APREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis
Soluções de futuro
Eficiência Energética Eficiência Energética e Energias Renováveise Energias Renováveis
UTAD 2 de Maio de 2006
A matriz energética portuguesa
Carvão13,1%
Gas Natural10,4%
Biomassa11,0%
Energia Eólica0,5%
Hidroelectricidade5,4%
Petróleo59,6%
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Electricidade
Combustíveis*
25% 75%
*Essencialmente para transportes e produção de calor
Consumo Final de Energia Fonte: Balanço Energético Português
As fontes fósseis dominam o balanço
A electricidade não é mais do que UMA das formas finais
da energia consumida
Energia Primária em 2003 (tep)
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• 85% de dependência externa
• 60% de petróleo na energia total
O desafio energético
• > 60% da electricidade é de origem fóssil, com perdas elevadas na transformação
• > 60% da electricidade é consumida nos edifícios, nem sempre de modo eficiente
60% DE ENERGIA É DESPERDÍCIO
ENERGI
A
ELECTR
ICIDAD
E
FORA DO SECTOR ELÉCTRICO, É DIFÍCIL SUBSTITUIR OS
COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
AS GRANDES QUESTÕES…
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Eficiência Energética: a resposta lógica
1850 1880 1920 1940 1970 1980 1990 2000 2002
Fonte: EIA Annual Energy Review 2003, Table 1.3
Os ganhos de Eficiência Energética constituem a maior e mais barata reserva energética para o futuro
Produzir e consumir energia mais eficientemente
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
O contributo das Energias Renováveis
A par de consumir mais eficientemente, é preciso escolher a fonte de energia mais adequada para cada uso.
As diversas fontes renováveis permitem responder de maneira significativa a todas as necessidades energéticas :
Electricidade
Calor
Transportes
• A hidroelectricidade já representa 30% da produção eléctrica nacional
• Nos últimos anos, a potência eólica tem duplicado todos os anos
• Centrais de cogeração produzem electricidade e calor com elevadíssima eficiência, por exemplo a partir de biomassa ou biogás
• Colectores solares térmicos permitem poupar combustíveis ou electricidade
• Biocombustíveis já são incorporados na gasolina, e poderão ter um papel de maior relevo nos transportes
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• RCM 154/2001 (E4)
• RCM 63/2003
• RCM 171/2004
• RCM 169/2005
A política energética portuguesa
1. Competitividade da economia (nomeadamente re-organização do sector energético)
?±
Desde 2001, Portugal elaborou uma política energética consistente, baseada na Eficiência Energética e nas Energias Endógenas
{O que é preciso não é mudar de rumo, mas sim
implementar na práctica as decisões já tomadas
Exemplo: RCM
169/2005 2. Eficiência Energética
3. Energias Renováveis
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O Protocolo de Quioto
PORTUGAL já está acima da meta
A falta de vontade política na implementação das medidas resulta no incumprimento do Protocolo de Quioto
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Evitar as falsas soluções
Emissões de CO2 do ciclo de vida (g CO2 / kWh)
0
20
40
60
80
wind Hydro nuclear
Se o funcionamento de uma central nuclear não emite CO2 na fase de exploração, a mineração e o enriquecimento do combustível nuclear são processos intensivos em:
A procura de uma verdadeira solução para minimizar as alterações climáticas implica considerar cada tecnologia do ponto de vista do seu ciclo completo de vida.
ENERGIA (~ 3000 TJ/kt, 10x mais que na mineração de ouro)
RESÍDUOS (40 Mt de rocha são moídas e tratadas para extrair as 200 t de urânio por ano necessários para 1 central)
EMISSÕES DE CO2 !
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Oil primary energy consumption per capita (2004)
0
0,5
1
1,5
2
2,5
EU
15
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eden U-K
toe
O problema dos transportes
Apostar na energia nuclear NÃO reduz a dependência ao petróleo
Construction Estimated Actual %Started Overnight Cost Overnight Cost OVER
1966-67 $ 560/kWe $1,170/kWe 209%1968-69 $ 679 $2,000 294%1970-71 $ 760 $2,650 348%1972-73 $1,117 $3,555 318%1974-75 $1,156 $4,410 381%1976-77 $1,493 $4,008 269%
Nuclear industry has a poor historical record on construction cost estimation, realization and time to build
Few recent plants built and limited information on recent actual construction cost experience
Nuclear industry has put forward very optimistic construction cost estimates but there is no experience to verify them
Nobody has ever underestimated the construction cost of a nuclear power plant at the pre-construction stage
Source: U.S. EIA
Custos: construção
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Custos não quantificados
Além dos custos de construção
DémantèlementDéchets et matières nucléairesContrôle de la sûreté et de la RadioprotectionAdéquation à la demande (back-up)Aménagement du territoire (site)RéseauEffet d ’éviction
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Subsidiação histórica e actual
Apesar de ter sido sempre a fonte mais subsidiada, a energia nuclear ainda não é competitiva.
Entre 1971 e 1991, os fundos comunitários de I&D para energia incluiram:
• 4 biliões de € para todas as energias renováveis
• 29 biliões de € só para a fissão nuclear
A central EPR actualmente em construção na Finlândia, apresentada como um projecto privado, não poderia ser competitiva sem:
• os 610 M€ de garantia da COFACE francesa
• os 100 M€ recebidos da SEK
• um financiamento com taxa de juro avalizada
• as cláusulas de responsabilidade limitada…
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Riscos
Acidentes: um risco inquantificável
?
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(…)
Armazenagem dos resíduos
Conclusões do relatório, p. 4:
Depois de 50 anos,
não está resolvido!
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A face oculta do problema
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As soluções reais
Prioridades de primeira ordem:
• Eficiência energética em todos os sectores
• Transportes
Prioridades de segunda ordem:
• Energias Renováveis
• Produção descentralizada de electricidade e calor
O PROJECTO NUCLEAR QUE ESTÁ A SER PROPOSTO NÃO RESOLVE NENHUMA DAS FRAGILIDADES DO NOSSO SISTEMA ENERGÉTICO E CRIARÁ RISCOS INCOMPORTÁVEIS PARA O PAÍS