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FISSURAS NA PAREDE DO RESIDENCIAL MUNDO PLAZA:
Estudo de caso
KARINA BACHI
Salvador2013
Notas de rodapé quando houver
KARINA BACHI
FISSURAS NA PAREDE DO RESIDENCIAL MUNDO PLAZA:
Estudo de caso
Artigo científico apresentado à, como Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, parte dos requisitos para obtenção do título Bacharel em Engenharia Civil.
Orientador: Prof. Nome do Orientador
Salvador2013
Notas de rodapé quando houver
1 INTRODUÇÃO
A construção de um edifício, segundo Cabral (2009) é resultante de um
planejamento, avaliação e conclusão, levando em conta fatores como capacidade,
durabilidade, terreno, finalidade entre outros.
Com o aumento da economia do país, o número de obras civil aumentou
demasiadamente e com elas, cresceram principalmente, os problemas relacionados as
estruturas.
Observa-se ainda em grandes centros urbanos, construções em péssimas condições
de conservação, inclusive porque as inspeções só estão feitas após estar em um nível de
risco alto para a sociedade, por esse motivo, profissionais e técnicos da área viram a
necessidade de saber como intervir nas patologias apresentadas, a fim de aumentar sua
vida útil.
É sabido que, os materiais utilizados em uma edificação estão propensos a
danificar-se ou deteriorar-se após um longo período de uso podendo ser necessário,
entretanto, empreender ações corretivas de reforço das estruturas enfraquecidas
(TEIXEIRA, 2006).
No entanto, alguns edifícios não atingem ao desempenho mínimo estabelecido por
seus usuários, por apresentarem problemas patológicos em sua estrutura.
Dentre as anomalias existentes, a fissura em edifícios, ocorre quando há uma
diminuição da estanqueidade das paredes e laje, levando a perda da funcionalidade,
durabilidade e aspecto visual. As fissuras possuem diversas causas e fatores como o
tempo, falta de manutenção, qualidade do material empregado, estão diretamente
relacionados.
Pode ainda ser causada por ações diretas; deformações impostas; devida à retração
e ao assentamento do concreto; à corrosão da armadura; ao congelamento da água e
decorrente de ação química. As fissuras em edifícios exigem um controle sistemático e
eficiente da qualidade dos materiais e dos serviços, uma perfeita harmonia entre os
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diversos projetos executivos, estocagem e manuseio corretos dos materiais e
componentes do canteiro de obras, utilização e manutenção correta do edifício.
Este estudo delimitou-se a abordar o tema fissuras em paredes de Edifícios,
delimitando-se ao estudo da análise de fissuras no edifício residencial Mundo Plaza, sito
a Av. Tancredo Neves, nº620 - Caminho das Árvores - CEP 41820-020, latitude:-
12.979742, Longitude: -38.457467, Salvador – BA.
Neste contexto, obteve como questionamento e a busca pela resposta sobre como
são diagnosticadas e tratadas as fissuras no edifício residencial Mundo Plaza, cidade de
Salvador - Bahia? A suposição é que as fissuras são provenientes de causas diversas em
geral de outras anomalias como rachaduras nas paredes e deslocamento, movimentações
higroscópicas e deformidades do concreto.
São frequentes em fachadas, apresentando formas, aberturas e direção diferentes de
acordo as causas e tensões envolvidas. Diante do exposto este estudo buscou analisar a
técnicas construtivas para avaliação e tratamento de fissuras em edifícios residências;
ainda assim revisar a bibliografia sobre patologias em edificações; analisar as causas de
fissuração em edifícios, bem como apresentar informações sobre o método de
diagnóstico e tratamento de fissurações.
Este estudo, consiste em uma pesquisa descritiva, qualiquantitativa na qual busca o
entendimento sobre determinado fato. Utilizou de forma secundaria a pesquisa
bibliográfica, com intuito de promover o embasamento teórico e enriquecimento textual
do estudo em questão. Teve como objetivo principal analisar a técnicas construtivas
para avaliação e tratamento de fissuras em edifícios, assim como revisar a bibliografia
sobre patologias em edificações; analisar as causas de fissuração em edifícios e
apresentar informações sobre o método de diagnóstico e tratamento de fissurações.
O interesse adveio do seu valor teórico da temática, o enriquecimento acadêmico
que a pesquisa com elementos concretos, através da investigação e comparação in loco
proporciona. O crescimento no número de unidades habitacionais, e especialmente
edifícios que exigem um preparo técnico e embasamento teórico para as ações do
engenheiro civil.
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As patologias em edificações é um assunto que merece especial atenção em virtude
da necessidade constante de reparos e das suas consequências. Espera com este estudo
apresentar os tipos de fissuras em reboco, sua incidência e diagnostico, bem como o
tratamento utilizado e resultados alcançados, permitindo assim, adequar o conhecimento
à realidade, empregando-o e apoderando-se das ideias e conceitos com maior
propriedade.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
O primeiro edifício construído no Brasil foi no ano de 1966, o condomínio Central
Parque Lapa, este possuía apenas quatro pavimentos, desde então, muitos outros prédios
vieram, e o setor da construção civil só tende a crescer.
Consequentemente, ocorreu um aumento na ocorrência de patologias nas
construções nos últimos anos. Um dos grandes fatores relacionados, conforme
Magalhaes (2004) é a carência de mão de obra qualificada que o setor enfrenta levando
ao uso inadequado de materiais; falta de cuidados na execução, além da prospecção
errônea ou falta de planejamento.
Dentre outros fatores que interferem na qualidade do produto da construção civil, é
possível destacar: no Planejamento, a definição dos níveis de desempenho desejados; no
projeto, a programação de todas as etapas da obra, os desenhos, as especificações e as
descrições das ações; nos materiais, a qualidade e a conformidade com as
especificações; na execução, a qualidade e a conformidade com as especificações; no
uso o tipo de utilização previsto para o ambiente construído aliado ao programa de
manutenção (PICHI, 2007).
Para Mesquita (s.d.) as grandes deformações de edifícios são de duas causas
principais os assentamentos diferenciais das fundações e as flechas excessivas de
pavimentos, segundo Olivari (2003) o processo de realização de uma edificação
compreende as fases de projeto, execução e utilização, quando ocorre falhas em
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algumas destas etapas, pode provocar defeitos que comprometem a durabilidade e a
segurança do empreendimento.
Oliveira (2012) manifestações patológicas “é a expressão resultante de um
mecanismo de degradação. Já a patologia, é uma ciência formada por um conjunto de
teorias que serve para explicar o mecanismo e a causa da ocorrência de determinada
manifestação patológica.”.
A falta de manutenção periódica através de técnicas e práticas também interfere no
desempenho estrutural a médio e longo prazo:
A utilização inadequada das estruturas acontece frequentemente em função de diversos fatores, tais como: acréscimos de sobrecarga em função da utilização para fins diferentes daqueles para os quais as estruturas foram projetadas; aumento das solicitações em função da ocorrência de cargas superiores às definidas, corretamente, no projeto original; alterações estruturais indevidas, em função de reformas; alterações, por ocasião das reformas, de materiais de revestimento; limpeza com utilização de produtos agressivos ao concreto armado; ausência de limpeza (depósitos de fuligem, fungos, empoçamentos d’água, derramamentos acidentais de produtos agressivos, etc.); não execução de operações de manutenção de conhecimento geral (pinturas e impermeabilizações); ausência de inspeções periódicas para a detecção de sintomas patológicos; e adiamento de operações de reparo, recuperação ou reforço.(FREIRE, 2010, p.13)
São manifestações patológicas das edificações: Fissuras, trincas e rachaduras, em
geral são causadas por tensões dos materiais.
Segundo Oliveira (2012) são encontradas nas alvenarias, vigas, pilares, lajes, pisos
entre outros, se os materiais forem solicitados com um esforço maior que sua resistência
acontece a falha provocando uma abertura.”
Conforme sua espessura será classificada como fissura, trinca, rachadura, fenda ou
brecha (VITÓRIO, 2003, pg 26):
Fissura é uma abertura em forma de linha que aparece nas superfícies de qualquer
material sólido, proveniente da ruptura sutil de parte de sua massa, com espessura de até
0,5mm.
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Trinca é uma abertura em forma de linha que aparece na superfície de qualquer
material sólido, proveniente de evidente ruptura de parte de sua massa, com espessura
de 0,5mm a 1,00mm.
Rachadura é uma abertura expressiva que aparece na superfície de qualquer
material sólido, proveniente de acentuada ruptura de sua massa, podendo-se “ver”
através dela e cuja espessura varia de 1,00mm até 1,5mm.
Fenda é uma abertura expressiva que aparece na superfície de qualquer material sólido, proveniente de acentuada ruptura de sua massa, com espessura superior a 1,5mm.
2.1 FISSURAS
Como consequências, entre as manifestações patológicas mais comuns, é possível
citar o surgimento de fissuras, penetração de agua em fachada, descolamento de
revestimento e formação de eflorescência, sendo as fissuras as mais frequentes. As
fissuras são fenômenos inadequados que surgem numa edificação.
Segundo Lordsleem (1997) fissura pode ser definida como o resultado de
solicitações internas ou externas, maiores do que aquelas que o edifício ou parte dele
pode suportar.
Para Verçoza (1991 apud Silva et al, 2006), na maior parte das ocasiões elas são
uma consequência de outros defeitos, tais como rachaduras nas paredes ou
deslocamentos.
Para Machado (2011) a fissura vem se tornando cada vez mais imponente nas obras
em geral, tendo sua origem desde os primórdios, ela vem se destacando pela suas mais
diversas formas, quantidades e frequência.
Métodos inovadores na construção sem testes necessários, projetos deficientes,
baixa qualidade da mão de obra, aumento da velocidade das obras sem preocupar com a
qualidade tem contribuído para que as patologias se tornassem presentes nas
edificações, nos fazendo buscar e adotar certas medidas preventivas. (MAGALHÃES,
2004)
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“Variações de temperatura também podem provocar o aparecimento de fissuras nos
revestimentos, devidas às movimentações diferenciais que ocorrem entre esses e as
bases.” (THOMAZ, 1988).
As fissuras, segundo Lordsleem (1997) ocorrem em geral nos primeiros e últimos
andares do edifício, pela falta de especificação de juntas de movimentação e detalhes
construtivos adequados
Segundo Medeiros e Franco (1999) a inclusão de elementos no projeto de
revestimento e o uso das argamassas bem dosadas ou colantes podem evitar o
aparecimento de fissuras.
O Centre Scientifique et Technique de la Construction - CSTC define fissura como:
“Manifestação patológica do alívio das tensões que se desenvolvem internamente na
parede.
2.2 CLASSIFICAÇÃO DAS FISSURAS
São classificadas conforme o tamanho em microfissuras ou macrofissuras,
observando a espessura da fissura. Já as fissuras em revestimento de fachada podem ser
classificadas segundo diferentes critérios: a abertura; a atividade; a forma; as causas; a
direção; as tenções envolvidas; o tipo, entre outras.
Dentre as principais causas de fissuras podem ser destacadas: por retração; devido a
aberturas de vãos (janelas e portas); por recalque; devido à movimentação higroscópica;
devido à movimentação térmica; agressividade do meio ambiente; variação de
temperatura; carregamento; erros de concepção; mal detalhamento do projeto; erros de
execução; recalques dos apoios; e acidentes.
Sua classificação permite identificar as causas, definindo assim um diagnóstico. “A
localização das fissuras, sua abertura, percurso e espaçamento, além de outros dados
informativos podem servir como elementos para determinação da causa ou causas que
as produziram.” (BAUER 1993).
De acordo com a movimentação as fissuras podem ser classificadas, em ativas ou
inativas, Tomé (2010):
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Ativas - aquelas fissuras que se movimentam, abrindo e fechando, são “produzidas
por ações de magnitude variáveis que provocam deformações também variáveis no
concreto. Exemplo: fissuras de origem térmica e das de flexão provocadas por ações
dinâmicas.” (VITÓRIO, 2003). Estas podem ser subdivididas em:
A) Cíclicas - quando os movimentos de abrir e fechar se repetem;
B) Sazonais - quando os movimentos ocorrem em determinados períodos de tempo;
C) Progressivas - quando os movimentos se estendem indefinidamente
2) Inativas - aquelas fissuras que não apresentam movimentação. Estas, segundo
Vitório (2003) tendem a se estabilizar quando atingem sua máxima amplitude, em
decorrência do cessamento das causas que as geraram, como é o caso das fissuras de
retração hidráulica ou das provocadas por um recalque diferencial de fundação que
esteja estabilizado.
Segundo a sua abertura as fissuras seguem a classificação abaixo:
TIPO ESPESSURAFinas Menos de 1,5mm de espessuraMédias Entre 1,5mm e 10mm de espessuraLargas Superiores a 10mm
Fonte: Magalhaes (2004)
Conforme Oliveira (2012) As patologias podem ainda ser classificadas segundo as
causas em: movimentação térmica, movimentação higroscópica, por atuação de
sobrecargas, por deformação excessiva de estruturas, por recalque de fundações ou até
por alterações químicas.
As alvenarias, em função sobretudo da natureza dos seus componentes (materiais
pétreos), apresentam bom comportamento às solicitações de compressão, o mesmo não
ocorrendo em relação às solicitações de tração, flexão e cisalhamento. As tensões de
tração e de cisalhamento, portanto, são as responsáveis pela quase totalidade dos casos
de fissuração das alvenarias, sejam elas estruturais ou não.
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Outro fator que influi na fissuração é a heterogeneidade, resultante da utilização
conjugada de materiais diferentes (componentes de alvenaria e argamassa de
assentamento), com propriedades diferenciadas (resistência mecânica, módulo de
deformação longitudinal, coeficiente de Poisson etc.). Além das propriedades referidas,
influenciam o comportamento mecânico das paredes diversos outros fatores, tais como:
A geometria, rugosidade superficial e porosidade do componente de alvenaria;
O índice de retração, poder de aderência e poder de retenção de água da argamassa
de assentamento;
A esbeltez, eventual presença de armaduras (alvenarias armadas e parcialmente
armadas), número e disposição das paredes contraventantes;
As amarrações, cintamentos, disposição e tamanho dos vãos de portas e janelas;
O enfraquecimento provocado pelo embutimento de tubulações, rigidez dos
elementos de fundação, geometria do edifício etc.
Fissuras causadas por movimentações higrotérmicas- os elementos e componentes
de uma construção estão sujeitos a variações de temperatura, sazonais e diárias, que
repercutem em variações dimensionais dos materiais de construção (dilatação ou
contração); os movimentos de dilatação e contração são restringidos pelos diversos
vínculos que envolvem os elementos e componentes, desenvolvendo-se nos materiais,
por este motivo, tensões que poderão provocar o aparecimento de fissuras.
As movimentações térmicas de um material estão relacionadas com as suas
propriedades físicas e com a intensidade da variação da temperatura; a magnitude das
tensões desenvolvidas é função da intensidade da movimentação, do grau de restrição
imposta pelos vínculos a esta movimentação e das propriedades elásticas do material.
As fissuras de origem térmica podem também surgir por movimentações
diferenciadas entre elementos de um componente, entre componentes de um sistema e
entre regiões distintas de um mesmo material.
No caso das movimentações térmicas diferenciadas é importante considerar não só
a amplitude da movimentação como também a rapidez com que ocorre. Se a
movimentação for gradual e lenta, os materiais terão maior facilidade em assimilá-la. As
temperaturas de serviço dos materiais serão influenciadas pela localização geográfica da
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obra (latitude e longitude), zona climática etc. Em função da posição e da cor do
componente, pode ser verificada a temperatura de serviço desses componentes (.
As Fissuras causadas pela atuação de sobrecargas ocorrem nas alvenarias
constituídas por tijolos maciços, sob ação de cargas verticais, a argamassa de
assentamento, apresentando deformações transversais mais acentuadas que os tijolos,
introduz nestes um estado triaxial de tensões: compressão vertical e tração nas duas
direções do plano horizontal; nessas condições, a argamassa fica portanto submetida a
um estado triaxial de tensões de compressão. Ultrapassada a resistência à tração dos
tijolos, começam a manifestar-se fissuras verticais no corpo da parede.
No caso de alvenarias constituídas por blocos vazados, outras tensões importantes
juntam-se às já citadas. Para blocos com furos retangulares dispostos horizontalmente, a
argamassa de assentamento apresentará deformações axiais mais acentuadas sob as
nervuras verticais do bloco, introduzindo como conseqüência solicitações de fle-xão em
suas nervuras horizontais, o que poderá inclusive conduzir à ruptura do bloco.
Além da forma geométrica do componente de alvenaria, outros fatores intervêm na
fissuração e na resistência final de uma parede a esforços axiais de compressão, tais
como: resistência mecânica dos componentes de alvenaria e da argamassa de
assentamento; módulos de deformação longitudinal e transversal dos componentes de
alvenaria e da argamassa; rugosidade superficial e porosidade dos componentes de
alvenaria; poder de aderência, retenção de água, elasticidade e retração da argamassa;
espessura, regularidade e tipo de junta de assentamento e, finalmente, esbeltez da parede
produzida.
Resumidamente, segundo diversos pesquisadores, chega-se às seguintes conclusões
mais importantes sobre o comportamento das alvenarias:
a) a resistência da alvenaria é inversamente proporcional à quantidade de juntas de
assentamento;
b) componentes assentados com juntas em amarração produzem alvenarias com
resistência significativamente superior àquelas em que os componentes são assentados
com juntas verticais aprumadas;
c) a espessura ideal da junta de assentamento situa-se em torno de l0 mm;
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d) a resistência da parede não varia linearmente com a resistência do componente
de alvenaria nem com a resistência da argamassa de assentamento.
O principal fator que influi na resistência à compressão da parede é a resistência à
compressão do bloco ou do tijolo; a influência da resistência da argamassa de
assentamento é, ao contrário do que se poderia intuir, bastante menos significativa.
Pesquisas desenvolvidas no B.R.E, tomando como referência a resistência à compressão
de uma argamassa 1:3 (cimento e areia, em volume), evidenciam este fato
Considerando o coeficiente de segurança gg = 5, normalmente adotado pelas
diversas normas para determinação da tensão admissível da alvenaria submetida à
compressão axial, a tendência internacional é estimar a resistência das alvenarias
armadas e não armadas a partir da resistência à compressão de prismas, através da
seguinte fórmula:
Símbolo Significadoh = Altura da paredet = Espessura da parede fm = Tensão admissível à compressãof'm = Resistência média de prismas constituídos por 2 blocos (mínimo 5 ensaios),
multiplicada pelo coeficiente c, função da altura (h) e da largura do bloco (d
A introdução de uma taxa mínima de armadura na alvenaria (0,2% por exemplo)
não chega a aumentar significativamente a resistência à compressão da parede;
entretanto, tal armadura melhora substancialmente o comportamento da alvenaria
quanto à fissuração, normalmente provocada por atuação de cargas excêntricas,
ocorrência de recalques diferenciados ou concentração de tensões.
No tocante a este último fator, especial atenção deverá ser dada à presença na
alvenaria de aberturas de portas e janelas, em cujos vértices ocorre acentuada
concentração de tensões pela perturbação no andamento das isostáticas (4. Fissuras
causadas por deformabilidade excessiva de estruturas de concreto armado
Com a evolução da tecnologia do concreto armado, representada pela fabricação de
aços com grande limite de elasticidade, produção de cimentos de melhor qualidade e
desenvolvimento de métodos refinados de cálculo, as estruturas foram se tornando cada
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vez mais flexíveis, o que exige a análise mais cuidadosa das suas deformações e de suas
respectivas consequências.
Não se têm observado, em geral, problemas graves decorrentes de deformações
promovidas por solicitações de compressão (pilares), cisalhamento ou torção; a
ocorrência de flechas em componentes fletidos tem causado, entretanto, repetidos e
graves transtornos aos edifícios, verificando-se, em função das flechas desenvolvidas
em componentes estruturais, frequentes problemas de compressão de caixilhos,
empoçamento de água em lajes de cobertura, destacamento de pisos cerâmicos e
ocorrência de fissuras em paredes.
Vigas e lajes deformam-se naturalmente sob ação do peso próprio, das demais
cargas permanentes e acidentais e mesmo sob efeito da retração e deformação lenta do
concreto. Os componentes estruturais admitem flechas que podem não comprometer em
nada sua própria estética, a estabilidade e a resistência da construção; tais flechas,
entretanto, podem ser incompatíveis com a capacidade de deformação de paredes ou
outros componentes que integram os edifícios.
Os códigos para projeto e execução de obras de concreto armado normalmente
estipulam as flechas admissíveis de vigas e lajes em torno de:
a) "as flechas medidas a partir do plano que contém os apoios, quando atuarem
todas as ações, não ultrapassarão 1/300 do vão teórico, exceto no caso de balanços para
os quais não ultrapassarão 1/150 do seu comprimento teórico";
b) "o deslocamento causado pelas cargas acidentais não será superior a 1/500 do
vão teórico e 1/250 do comprimento teórico dos balanços".
As alvenarias são os componentes da obra mais suscetíveis à ocorrência de fissuras
pela deformação do suporte, tendo-se verificado diversos casos de fissuração mesmo
com grandezas de flechas inferiores aos valores acima indicados. Deve-se frisar que o
desenvolvimento das fissuras será função não só da grandeza da flecha, mas também de
diversas características da alvenaria: dimensões dos blocos, tipo de junta, características
do material de assentamento, dimensões e localização dos vãos inseridos na parede etc.
Não existe um consenso sobre os valores admissíveis das flechas, quer para vigas ou
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lajes onde serão apoiadas alvenarias, quer para lajes sobre as quais serão executados
pisos cerâmicos (a flexão da laje pode provocar o destacamento das placas cerâmicas).
Por sua vez, o cálculo exato das flechas que ocorrerão nos componentes estruturais
é tarefa praticamente impossível de ser realizada devido aos inúmeros fatores
intervenientes, tais como a posição exata da linha neutra após a fissuração do concreto e
a variação do módulo de deformação do concreto com o passar do tempo. Na previsão
da flecha de um componente fletido, é essencial contudo considerar as parcelas das
flechas instantâneas (antes e após fissuração) e flechas provenientes da deformação
lenta do concreto
Fissuras causadas por recalques das fundações - até passado recente, as fundações
dos edifícios eram dimensionadas pelo critério de ruptura do solo, apresentando as
construções cargas que geralmente não excediam a 500 Tf; ao mesmo tempo que as
estruturas iam ganhando esbeltez, conforme enfocado no item anterior, os edifícios
ganhavam maior altura, chegando em nossos dias a obras cuja carga total sobre o solo já
chegou a atingir 20.000 Tf. Dentro desse quadro, é imprescindível uma mudança de
atitude para o cálculo e dimensionamento das fundações dos edifícios; particularmente
no caso das argilas de alta plasticidade, os recalques podem ser muito acentuados,
passando em geral a ser condicionante o critério de recalques admissíveis.
A capacidade de carga e a deformabilidade dos solos não são constantes, sendo
função dos seguintes fatores mais importantes:
O tipo e estado do solo (areia nos vários estados de compacidade ou argilas nos
vários estados de consistência);
A disposição do lençol freático;
A intensidade da carga, tipo de fundação (direta ou profunda) e cota de apoio da
fundação;
As dimensões, rigidez e formato da placa carregada (placas quadradas,
retangulares, circulares);
A interferência de fundações vizinhas;
A interferência de obras vizinhas (estradas, metroviário etc.).
Notas de rodapé quando houver
Os solos são constituídos basicamente por partículas sólidas, entremeadas por água,
ar e não raras vezes material orgânico; sob efeito de cargas externas, todos os solos, em
maior ou menor proporção, se deformam. No caso em que estas deformações sejam
diferenciadas ao longo do plano das fundações de uma obra, tensões de grande
intensidade serão introduzidas na estrutura, podendo gerar o aparecimento de fissuras.
Se o solo for uma argila dura ou uma areia compacta, os recalques decorrem
essencialmente de deformações por mudança de forma, função da carga atuante e do
módulo de deformação do solo; no caso de solos fofos e moles, os recalques provêm
basicamente da sua redução de volume, pois a água presente no bulbo de tensões das
fundações tenderá a percolar para regiões sujeitas a pressões menores.
Denomina-se "consolidação" ao fenômeno de mudança de volume do solo por
percolação da água presente entre seus poros. Para os solos altamente permeáveis, como
as areias, a consolidação e, portanto, os recalques acontecem em períodos de tempo
relativamente curtos, após serem solicitados; para solos menos permeáveis, como as
argilas, a consolidação é lenta, ao longo de vários anos.
Para as fundações diretas, a intensidade dos recalques dependerá não só do tipo de
solo, mas também das dimensões do componente da fundação Para fundações diretas, a
presença de vegetação nas proximidades da obra (retirada ou deposição de água no solo)
também poderá exercer importante influência sobre os recalques.
Fissuras causadas por retração de produtos à base de cimento ocorre quando a
hidratação do cimento consiste na transformação de compostos anidros mais solúveis
em compostos hidratados menos solúveis, ocorrendo na hidratação a formação de uma
camada de gel em torno dos grãos dos compostos anidros. Para que ocorra a reação
química completa (estequeométrica) entre a água e os compostos anidros, é necessário
cerca de 22% a 32% de água, em relação à massa do cimento; uma quantidade adicional
em torno de 15% a 25% é necessária para a constituição do gel. Em média, uma relação
água/cimento (a/c) de aproximadamente 0,40 é suficiente para que o cimento se hidrate
completamente.
Em função da trabalhabilidade necessária, os concretos e argamassas normalmente
são preparados com água em excesso, o que vem a acentuar a retração de secagem; a
Notas de rodapé quando houver
retração plástica (adensamento das juntas de argamassa de uma alvenaria recém-
construída) também pode provocar a ocorrência de fissuras e destacamentos nas
paredes.
Inúmeros fatores intervêm na retração de um produto à base de cimento, sendo os
principais: tipo e composição química do cimento, natureza e granulometria dos
agregados, condições de cura etc. Dos fatores intervenientes, a relação a/c é sem dúvida
o que mais influencia a retração de um produto constituído por cimento, sobrepujando
inclusive a própria importância do consumo de cimento
Os danos às paredes podem ocorrer por retração da argamassa de assentamento, da
alvenaria como um todo ou da retração de componentes da estrutura, conforme figuras
seguintes.
3 DESENVOLVIMENTO
Trata de um estudo de caso realizado no edifício residencial Mundo Plaza, sito a Av. Tancredo Neves, nº620 - Caminho das Árvores - CEP 41820-020, latitude:-12.979742, Longitude: -38.457467, Salvador – BA, o material utilizado é, reboco, em fachadas e na parte interna, abaixo é possível caracterizar o edifício já comum à paisagem de Salvador.
Figura 1 – Vista Edifício Mundo Plaza – Maket. Fonte: www.mundo.plaza.com.br
Fissuras, trincas, rachaduras e fendas são aberturas em forma de linha, classificadas
de acordo com a espessura, e não quanto ao comprimento:
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• Fissura: abertura de até 0,5 milímetro.
• Trinca: de 0,5 mm a 1 mm.
• Rachadura: de 1 a 1,5 mm.
• Fenda: superior a 1,5 mm
Apenas o diagnóstico preciso pode levar à correta solução de reparo. Pela
quantidade de pequenos componentes e as interações com outras partes da edificação, a
alvenaria é bastante suscetível a problemas. As manifestações aparecem na forma de
fissuras e destacamentos. Daí a importância de um projeto específico para alvenaria, que
deve considerar interface com fundações, estrutura, caixilhos e instalação.
O prédio Mundo Plaza Residencial, possui um tempo de 4 anos, é um
empreendimento relativamente novo, sendo construído pela empresa Odebrecht
Realizações Imobiliárias, possui 02 torres, e constitui um empreendimento de alto
padrão, localizado em uma área nobre de Salvador.
As duas torres (residencial e comercial) foram construídas em concreto armado. A
comercial tem lajes do tipo cubeta. As caixas dos elevadores e escadas fazem parte do
sistema principal de absorção dos esforços de vento e os pilares foram projetados com
resistência característica de 60 MPa. A residencial, com pavimento de transição devido
à mudança do posicionamento dos pilares dos pavimentos de garagem para os tipos,
utiliza vigas com 100 cm de largura e 200 cm de altura para este fim. 1
O Mundo Plaza possui um pavimento de shopping tipo street mall, uma torre
empresarial com 34 andares de salas e uma torre residencial com 28 andares de
apartamento do tipo quarto-e-sala, dois quartos-e-sala, loft e um upper deck:
Estrutura Mundo PlazaApartamentos de 44,52 m2 a 107,60 m²Empresarial de 29,45 m2 a 834,40 m²Street Mall com 59 lojas e 7 quiosquesEstacionamento com 2.029 vagas
É um empreendimento moderno e inovador que agrega comodidade par as pessoas
que gostam da região, ou que possuem pontos comerciais no local, a região é de fácil
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acesso e pode ser considerado um centro comercial da cidade, a maior parte dos
serviços ofertados nesta região é de consultórios médicos ou de saúde e escritórios de
advocacia.
Dentro disso, alguns parâmetros gerais podem ser levados em conta: a resistência
da alvenaria é inversamente proporcional à quantidade de juntas de assentamento, juntas
de amarração resultam em conjuntos mais resistentes do que quando usadas juntas
verticais aprumadas e a resistência da parede não tem ligação direta com a resistência
dos blocos, nem com a da argamassa de assentamento. A espessura do assentamento
também é importante: as juntas devem ter cerca de 10 mm, vide figura 2 abaixo:
Figura 2 – Processo de Construção Edf. Mundo Plaza. Fonte: www.geomec.com.br
_____
1 Fonte: PINI WEB. Conheça os finalistas do 9º Prêmio Talento Engenharia Estrutural. Disponível em: http://piniweb.pini.com.br/construcao/tecnologia-materiais/conheca-os-finalistas-do-9o-premio-talento-engenharia-estrutural-238967-1.aspx
O uso de armaduras, principalmente no entorno de portas e janelas, é sempre
recomendável. "A técnica não aumenta a resistência à compressão da parede, mas
melhora o poder de absorção das movimentações da estrutura", explica o pesquisador do
IPT Ercio Thomaz.
No último Andar a principal causa de fissuras nas paredes de blocos é a pouca
resistência à tração e ao cisalhamento, mas a heterogeneidade dos materiais também tem
forte influência (ver quadro). Há, ainda, um caso especial, o de alvenarias do último
Notas de rodapé quando houver
pavimento. Pela elevada movimentação térmica da laje de cobertura, essas paredes são
mais exigidas.
De acordo com Latta, a temperatura superficial da face externa de lajes e de
paredes, expressa em graus Farenheit, pode ser estimada em função da temperatura do
ar (tA) e do coeficiente de absorção solar (a), de acordo com seguinte formulação
indicada na tabela abaixo.
Quanto ao coeficiente de absorção solar, Latta sugere:
Materiais não metálicos Materiais metálicos
Superfície de cor preta: a = 0,95 Cobre oxidado: a = 0,80
Superfície cinza-escuro: a = 0,80 Cobre polido: a = 0,65
Superfície cinza-claro: a = 0,65 Alumínio: a = 0,60
Superfície de cor branca: a = 0,45 Ferro galvanizado: a = 0,90
Quanto à umidade, deve-se inicialmente ressaltar que as mudanças higroscópicas
provocam variações dimensionais nos materiais porosos que integram os elementos e
componentes da construção; o aumento do teor de umidade produz em geral uma
expansão do material, enquanto a diminuição do teor provoca contração; caso haja
vínculos que impeçam ou restrinjam essas movimentações, poderão ocorrer fissuras nos
elementos e componentes do sistema construtivo.
A umidade pode ter acesso aos materiais de construção através de:
Materiais de Construção que aumentam a umidade
A produção de componentes à base de ligantes hidráulicos
A umidade proveniente da execução da obra
A umidade do ar ou proveniente de fenômenos meteorológicos
A umidade do solo
A umidade decorrente da utilização do edifício
Notas de rodapé quando houver
A quantidade de água absorvida por um material de construção depende
fundamentalmente de sua porosidade: um dos mecanismos importantes que regem a
variação do teor de umidade dos materiais é a capilaridade; na secagem de materiais
porosos, a capilaridade provoca o aparecimento de forças de sucção, responsáveis pela
condução da água até a superfície do componente, onde ela será posteriormente
evaporada. Se um material poroso é exposto por tempo suficiente a condições
constantes de umidade e temperatura, graças ao fenômeno da difusão, seu teor de
umidade acabará estabilizando-se; atinge-se então a umidade higroscópica de equilíbrio
do material.
Com a absorção ou evaporação de umidade, os materiais apresentam
respectivamente expansões e contrações, as chamadas movimentações reversíveis.
Não faltam medidas preventivas: a pintura da laje em cor clara, o sombreamento da
área, o isolamento térmico e até a ventilação do ático são algumas. Nas paredes, podem
ser colocados apoios deslizantes, inseridas juntas provisórias na moldagem da laje,
armaduras nas últimas fiadas e rejuntamento flexível entre a alvenaria e a estrutura,
entre outras soluções.
A recuperação não deve ser apenas corretiva. É importante diagnosticar-se a origem
das patologias. As soluções dependem desse estudo. Deve-se lembrar que as fissuras
têm o papel de juntas, concentrando as movimentações da parede. Assim, boa parte das
técnicas recomendadas para a recuperação requer uso de telas ou materiais deformáveis.
As deformabilidade excessiva de estruturas surgem, em geral, ocorrem pelo
aparecimento de flechas nas peças estruturais. Mesmo estruturas com flechas pequenas
estão suscetíveis a patologias, pois fatores como dimensões dos blocos, tipo de junta e
características do material de assentamento influem.
Para tal, é preciso adotar medidas preventivas para limitar a deformabilidade e
adotar soluções como juntas flexíveis ou deformáveis ou até pequenas taxas de
armadura nas paredes. Alongar o tempo entre a execução da estrutura e a da alvenaria
pode diminuir os efeitos.
A Compressão vertical e tensões tangenciais podem provocar fissuras horizontais
ou, mais comumente, fissuras verticais na alvenaria. Fatores como a forma geométrica
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do bloco, a rugosidade superficial e a porosidade dos componentes, a retenção de água e
até a espessura da parede influem. É necessário nestes casos limitar a esbeltez da
parede, evitar atuação de cargas concentradas e reforçar com armaduras.
Já os casos de retração de produtos à base de cimento surgem quando a argamassas
com elevada relação água-cimento tendem a se contrair mais durante a secagem,
podendo trincar alvenarias. A própria retração de lajes pode induzir fissuras e
destacamentos. Para prevenção deverá o assentamento com argamassas mistas, com
cimento e cal hidratada, reduzindo-se o módulo de deformação da alvenaria. Adoção de
juntas, armaduras e outros detalhes construtivos.
As movimentações higrotérmicas aparecem principalmente em função das
diferentes propriedades higrotérmicas dos materiais utilizados em conjunto. Há casos
ainda de fissuras entre partes de um mesmo componente. A orientação da parede e as
cores da superfície devem ser consideradas, pois têm relação direta com a exposição ao
calor. Deve-se evitar o uso de materiais com elevada retração, e proteger da chuva os
blocos estocados e paredes recém-executadas. Assentamento com juntas em amarração,
criação de juntas.
Os recalques de fundações surgem por tensões introduzidas nas alvenarias pela
acomodação diferenciada ao longo das fundações. A composição do solo, eventual
rebaixamento do lençol freático, consolidação distinta de aterro e interferências de
bulbos de tensão são as principais causas.
Para prevenir é necessário que os projetos devem se basear, além dos critérios de
resistência, também em critérios de deformabilidade dos solos. Na alvenaria, podem ser
colocadas juntas entre as partes da edificação com recalques diferentes.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo em questão propôs a analisar a técnicas construtivas para avaliação e
tratamento de fissuras em edifícios, para tala foi realizada uma revisão sistemática da
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bibliografia sobre patologias em edificações causas de fissuração em edifícios e
informações sobre o método de diagnóstico e tratamento de fissurações.
Os dados apresentados permitiram concluir que as fissuras, são patologias em
edificações que podem ocorrer devido a diversos fatores e somente o conhecimento
adequado sobre a origem, causas, consequências, tipos e tratamentos podem direcionar à
melhor resposta.
A manutenção constante é algo essencial, uma vez que os edifícios que passam pelo
processo periódico de revisão poderão minimizar os efeitos e tratar as fissuras, evitando
aquele aspecto desagradável de uma unidade mal cuidada.
O estudo de caso mostrou-se valido, uma vez que corrobora a informação de que a
origem das fissuras em sua maioria possui origem estrutural, advém do processo
construtivo e pode ocorrer decorrente de falhas em diversas etapas, desde a formação do
projeto ao trabalho final.
Espera que este estudo possa ser utilizado em pesquisa posteriores, em especial,
para aprofundar o conhecimento acerca desta patologia.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13755: Revestimentos de Paredes Externas com Placas Cerâmicas e com Utilização de Argamassa Colante.
CARRASCO, EDGAR V. M., “Apostila: Estruturas Usuais de Madeiras”, Dpto de Estruturas,UFMG, 2009.
TOMÉ, Alexsander. Investigação das manifestações patológicas encontradas nas edificações pré-fabricadas da Unochapecó, Campus Chapecó. 2010. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Engenharia Civil) – Curso de Engenharia Civil, UNOCHAPECÓ, Chapecó, 2010.
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