Download - Atps Contabilidade Tributaria (1)
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
Centro de Educação a Distância
SÃO PAULO (SP) - BRIGADEIRO
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS - 5º SEMESTRE - TURMA “A”
DISCIPLINA: Contabilidade de Custos
TEMA: Projeto de Custos Diretos e Indiretos
INSTRUTOR: Professora Rachel Niza
Alunos:
Eduardo Vinha RA 6889434151
Gilson Carlos Zarebski RA 6376215519
São Paulo,24 de Maio de2015
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Alunos:
Eduardo Vinha RA 6889434151
Gilson Carlos Zarebski RA 6376215519
TÍTULO: Contabilidade de Custos
Trabalho apresentado como requisito
de avaliação final para obtenção de nota na
disciplina de Contabilidade de Custos do
Curso de Ciências Contábeis-5º Semestre da
Faculdade Anhanguera Educacional, sob a
orientação da Professora Rachel Niza
Aprovada em ______de____________2015.
EXAMINADOR (A)
______________________________________
Tutor a Distância: Professora Cristina Rizzatti Loiola
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
Centro de Educação a Distância
São Paulo, 24 de Maio de2015.
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RESUMO
4
ABSTRACT
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1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................6
2. DESENVOLVIMENTO............................................................................................7
Materiais diretos e indiretos...........................................................................................7
Critério de Rateio.........................................................................................................10
Custos Salariais no Cenário Corporativo Brasileiro....................................................12
Margem de Contribuição................................................Erro! Indicador não definido.3
Ponto de Equilíbrio - Contábil e Econômico.................Erro! Indicador não definido.6
Ponto de Equilíbrio Contábil - (PEC).............................Erro! Indicador não definido.6
Ponto de Equilíbrio Econômico – (PEE)........................Erro! Indicador não definido.7
Ponto de Equilíbrio Financeiro - (PEF)..........................Erro! Indicador não definido.7
3. CONCLUSÃO.........................................................................................................18
4. BIBIOGRÁFIA........................................................................................................19
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1. INTRODUÇÃO
7
ETAPA 1
Etapa 1 – Passo 1
O debate que se discuti na evolução e mudanças do sistema tributário brasileiro desde a
primeira Constituição republicana, são as relações e incentivos com o ambiente econômico
de cada época, as tendências para o federalismo fiscal e seus objetivos desejáveis de futuras
reformas tributárias. \entende-se que a evolução do sistema tributário brasileiro desde a
Proclamação da República até a meados dos anos 60, entende-se na análise da reforma
tributária daquela década e na evolução da tributação até 1988, quando, no processo de
elaboração da Constituição ora vigente, ocorreu nova reforma de monta. Esta reforma é
também analisada, assim como a evolução recente do sistema tributário. E discute três temas:
reformas versus "revolução" tributária como parte do processo de evolução do sistema;
aspectos do federalismo fiscal brasileiro; e c) objetivos desejáveis de futuras reformas
tributárias no Brasil, bem como dificuldades encontradas para atingi-los. A tese discutida
sobre o sistema tributário de atual é o fruto de um processo lento de evolução, cuja lógica não
admite descontinuidades. reflete-se também a forte resistência da sociedade a mudanças
radicais na tributação, que põem em risco o funcionamento do sistema econômico e a
sobrevivência do Estado. Resumindo, as "revoluções tributárias" são muito discutidos, por
isso a dificuldade em adaptar e mudar um sistema tributário engessado como é o noss.
Etapa passo 2
Mediante um retenção excessiva no imposto de renda, existes algumas compensações em
deduções nas informações que contituem a base de calculo;
Vejamos algumas;
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DEDUÇÕES PARA A FONTE PAGADORA
Para não sofrer retenção excessiva do imposto na fonte, apresente à fonte pagadora os
seguintes documentos e informações, que constituem-se deduções da base de cálculo:
Declaração de dependentes, por escrito.
O INSS retido deduz da base de cálculo, tanto para o autônomo quando para o
assalariado.
Contribuição de previdência privada, para os assalariados e dirigentes de empresa,
desde que o valor seja encargo da pessoa física, no limite de 12% da renda tributável
do contribuinte.
Pensão alimentícia judicial, quando a fonte pagadora tiver a obrigação de reter.
DEDUÇÃO DE DESPESAS PROFISSIONAIS
Para os profissionais liberais é admissível a dedução, no livro caixa, das despesas
decorrentes de tais atividades. Desta forma, o recolhimento do imposto mensal (carne-
leão ou mensalão) pode ser minimizado, pois a base de cálculo compreenderá as
receitas auferidas na atividade profissional menos as despesas escrituradas em livro
caixa (como água, luz, telefone, aluguel de consultório, salários e encargos pagos aos
empregados, etc.).
DEDUÇÕES ANUAIS
Ao longo do ano, vá guardando os recibos (ou cópias dos cheques nominais emitidos,
que também são comprovantes válidos) com despesas médicas, odontológicas e
pagamentos de seguro-saúde e planos médicos. Estes valores são dedutíveis na
apuração anual do imposto, desde que os mesmos tenham sido ônus da pessoa física
declarante.
Também podem ser deduzidos as despesas de educação, tanto do contribuinte quanto
de seus dependentes.
ALIENAÇÃO DE BENS E DIREITOS DE PEQUENO VALOR
A partir de 16.06.2005, fica isento do imposto de renda o ganho de capital auferido na
alienação de bens e direitos de pequeno valor, cujo preço unitário de alienação, no mês
em que esta se realizar, seja igual ou inferior a:
I - R$ 20.000,00 (vinte mil reais), no caso de alienação de ações negociadas no
mercado de balcão;
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II - R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), nos demais casos.
Base: Lei 9.250/1995, artigo 22, na redação dada pelo artigo 35 da MP
252/2005 (período de 16.06.2005 a 13.10.2005) e artigo 38 da Lei 11.196/2005 (a
partir de 14.10.2005).
ALIENAÇÃO DO ÚNICO IMÓVEL
Também é isento o ganho de capital auferido na alienação do único imóvel que o
titular possua, cujo valor de alienação seja de até R$ 440.000,00 (quatrocentos e
quarenta mil reais), desde que não tenha sido realizada qualquer outra alienação nos
últimos cinco anos (Lei 9.250/1995, artigo 23).
SIMPLES NACIONAL – DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS
Consideram-se isentos do imposto de renda, na fonte e na declaração de ajuste do
beneficiário, os valores efetivamente pagos ou distribuídos ao titular ou sócio da
microempresa ou empresa de pequeno optantes pelo Simples Nacional, salvo os que
corresponderem a pro labore, aluguéis ou serviços prestados.
Limite de Isenção
A isenção fica limitada ao valor resultante da aplicação dos percentuais de que trata o
artigo 15 da Lei 9.249/1995, sobre a receita bruta mensal, no caso de antecipação de
fonte, ou da receita bruta total anual, tratando-se de declaração de ajuste, subtraído do
valor devido na forma do Simples Nacional no período, relativo ao IRPJ.
Entretanto, conforme disposto no § 2º do artigo 14 da Lei Complementar 123/2006, a
mencionada limitação não se aplica na hipótese de a pessoa jurídica manter
escrituração contábil e evidenciar lucro superior ao limite.
Ou seja, provado através da contabilidade que o lucro apurado é superior ao
determinado pela regra geral de isenção, poderá este lucro ser distribuído com a
isenção do imposto de renda.
Base: § 1° do artigo 6º da Resolução CGSN 4/2007 (na redação dada pela Resolução
CGSN 14/2007).
VENDA DE IMÓVEIS RESIDENCIAIS
A PARTIR DE 14.10.2005
A partir de 14.10.2005, fica isento do imposto de renda o ganho auferido por pessoa
física residente no País na venda de imóveis residenciais, desde que o alienante, no
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prazo de 180 (cento e oitenta) dias contado da celebração do contrato, aplique o
produto da venda na aquisição de imóveis residenciais localizados no País.
No caso de venda de mais de 1 (um) imóvel, o prazo referido será contado a partir da
data de celebração do contrato relativo à 1a (primeira) operação.
A aplicação parcial do produto da venda implicará tributação do ganho
proporcionalmente ao valor da parcela não aplicada.
No caso de aquisição de mais de um imóvel, a isenção aplicar-se-á ao ganho de capital
correspondente apenas à parcela empregada na aquisição de imóveis residenciais.
O contribuinte somente poderá usufruir do benefício de que trata este artigo 1 (uma)
vez a cada 5 (cinco) anos.
Base: artigo 39 da Lei 11.196/2005.
Etapa 1 passo 3
O importante no caso a pessoa jurídica é fazer uma escolha do regime tributário de acordo
com seu volume de faturamento, ou de acordo com o seu numero de funcionários, porque isso
impacta diretamente na questão da carga tributária. Certa da opção anual, os empresários
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devem estar fazendo uma avaliação agora no final do ano, para que façam então essa escolha
do regime tributário logo no começo do ano que vem.
Existem as sistemáticas do simples nacional, lucro presumido ou lucro real. Então tem que ver
entre essas três opções no qual a melhor alternativa de enquadramento tributário. Neste caso
a opção deve ser feita já no final do ano.
As empresa podem encontrar a melhor forma de economizar ao prestaras contas nos tributos
a pagar, esses valores ociliam para cada empresa, para cada situação. Vai depender do seu
tipo de atividade, do faturamento, tem limites de faturamentos dependendo do tipo de
tributação. Então a empresa vai ter que na verdade fazer um analise em relação a sua
atividade, ao seu faturamento, para depois também fazer o enquadramento tributário.
A empresário deve buscar esse tipo de levantamento o fazendo uma pesquisa, um
comparativo, mas o ideal é que ele faça isso assessorado de um profissional contábil, para
principalmente esclarecer algumas dúvidas que certamente vão surgir nesse momento de
tomada de decisão.
As Pequenas empresas onseguem realizar o seu planejamento tributário verificando e
acompanhando os fundamentos da legislação, o que pode ser aplicado na sua empresa
No caso de pessoa física a opção é principalmente quando ela vai fazer a declaração do
imposto de renda, aquele ajuste anual na época de abril, ela opta ou pelo modelo simplificado
ou pelo modelo completo.
Para o contribuinte, quando ele olha no aspecto de recolhimento de IR, IPVA, IPTU, essas são
despesas, mas que não são dedutíveis na base de calculo do IR. Quando a gente fala de
economia tributaria do imposto de renda, esses impostos na verdade vão ser gastos que o
contribuinte vai ter que fazer os pagamentos para o ano que vem, mas ele não economiza
fiscalmente.
Entendemos que há muita dificuldade da realização da da reforma tributária é que as empresas
arcam muito com tributos e não podemos de analisar os encargos trabalhistas que são muito
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altos, O custo acaba ficando muito alto para o empresariado.
Existem diversas arrecadações e para efeito de administração fiscal, os empresários,
contabilistas, é um desafio gerenciar toda essa arrecadação.
Existe uma grande expectativa com a imformatização dos dados, o governo deve avaliar a
adoção de alíquotas fixas sobre operações de venda e diminuir seus gastos públicos. É dessa
forma que eu vejo que poderá se economizar ou reduzir a questão de arrecadação e a carga
tributaria brasileira.
Etapa 2 passo 1
Partindo de um conceito amplo, o tributo é uma prestação pecuniária compulsória
(pagamento em dinheiro ou valor equivalente), que não constitui sanção de ato ilícito,
instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada (Art. 3º
do CTN). Segundo o artigo 5º do CTN divide os tributos em imposto, taxas e contribuições de
melhoria, não contemplando os empréstimos compulsórios e as contribuições sociais, também
chamadas especiais ou parafiscais. Desta forma, pode-se dizer que os tributos dividem-se em
4 (quatro) grandes categorias: imposto, taxas, empréstimos compulsórios e as
contribuições, sendo estas últimas subdivididas em contribuição de melhoria e contribuições
sociais.
IMPOSTOS, de acordo com o art. 16 do Código Tributário Nacional, "imposto é o tributo
cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal
específica, relativa ao contribuinte". O imposto é um tributo de caráter genérico que
independe de qualquer atividade ou serviço do poder público em relação ao contribuinte. O
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imposto é simplesmente exigido, sem contra-prestação e sem indicação prévia de sua
destinação. A aplicação posterior será para o custeio da administração e para serviços em
benefício de toda a comunidade em geral.
TAXA - É um tributo relacionado com a prestação de algum serviço público para um
beneficiário identificado ou identificável. O serviço pode ser efetivo ou potencial,
considerando-se como potencial o serviço posto à disposição, ainda que não utilizado. O
consumo mínimo de água tratada seria um exemplo de serviço potencial cobrado mesmo sem
a utilização efetiva. A taxa também pode estar relacionada com atividade estatal de polícia
(poder de polícia), que abrange licenciamentos e fiscalizações em geral.
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO - É um imposto qualificado pela promessa de restituição,
como ocorreu com o empréstimo compulsório sobre combustíveis e veículos.
CONTRIBUIÇÕES
Contribuições Sociais - São tributos destinados à coleta de recursos para certas áreas de
interesse do poder público, na administração direta ou indireta, ou na atividade de órgãos que
colaboram com a administração. A contribuição social tem destinação certa, sendo recolhida
com uma finalidade já estabelecida, indicada na lei que a instituiu. São exemplos de
contribuições sociais, a COFINS, o INSS, a CSLL, as contribuições para os órgãos de classe:
OAB, CRC, etc. Usualmente, são chamadas de Contribuições Parafiscais as contribuições
cobradas por autarquia, órgãos paraestatais, profissionais ou sociais, para custear seu
financiamento autônomo. Exemplo: CRC, CREA, OAB, etc.
Contribuição de Melhoria - A contribuição de melhoria é cobrada pela União, Estados,
Distrito Federal ou Municípios para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra
valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o
acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado (Art. 81 do CTN).
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Etapa 2 passo 2
#1. Simples nacional
O Simples nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e
fiscalização de tributos aplicável às microempresas e empresas de pequeno porte, previsto na
Lei Complementar nº 123 de 2006.
Esse regime traz duas grandes vantagens desejadas por empresários: as alíquotas
tendem a ser menores e a administração da agenda tributária é mais simples.
Ideal para micro e pequenos empreendedores, o imposto é apurado com base na receita
bruta. A alíquota de imposto varia em função do segmento e o valor médio do recolhimento
varia entre 4% e 17,42%. Além disso, o pagamento é único, englobando a maior parte dos
impostos (estão englobados os impostos: IRPJ, CSLL, Pis/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e
Contribuição para a Seguridade Social). Para se enquadrar no Simples nacional é preciso
preencher requisitos como atividade da empresa, faturamento anual, quadro de sócios, entre
outros. Vale conhecer na íntegra a Lei do Simples Nacional.
Mas cuidado! Nem tudo são flores. Se a sua empresa tiver poucos ou nenhum
funcionário, é recomendado comparar o regime do Simples com o Lucro Presumido.
O perfil das empresas optantes pelo regime de tributação Simples Nacional é:
Margens de lucro médias ou altas.
Custos operacionais baixos.
Folha salarial média ou grande.
Mercadorias não contempladas por benefícios do ICMS na modalidade geral.
Mercadorias não submetidas ao regime de substituição tributária.
Ter como cliente o consumidor final..
#2. Lucro real
De acordo com o artigo 247 do RIR/1999, lucro real é o lucro líquido do período de
apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela
legislação fiscal.
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A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido de cada
período de apuração com observância das leis comerciais. O lucro real é recomendado para
empresas com lucro inferior a 32% da receita bruta, é calculado no resultado da receita,
menos as despesas dedutíveis. Dessa forma é obtido o lucro real onde são calculados os
impostos e contribuições federais (IRPJ, CSLL, impostos estaduais e municipais, como ICMS
e ISS). Esse regime é normalmente adotado por empresas de maior porte, pois carregam
grandes despesas ou são obrigadas a adotar esse regime por força de Lei.
Para optar por essa modalidade é importante ter uma rigorosa escrituração contábil,
pois somente as despesas comprovadas poderão ser consideradas para fins de dedução ou
compensação.
O perfil das empresas optantes pelo regime de tributação Lucro Real é:
Folha salarial baixa.
Margens de lucro baixa.
Custos operacionais altos (aluguéis, fretes, energia elétrica e etc.).
Mercadorias contempladas por benefícios do ICMS na modalidade geral.
Mercadorias submetidas ao regime da substituição tributária.
Independente do cliente comprador.
#3. Lucro presumido
O lucro presumido é uma forma de tributação simplificada para determinação da
base de cálculo do imposto de renda e da CSLL das pessoas jurídicas que não estiverem
obrigadas à apuração do lucro real.
Esse regime pode ser vantajoso para empresas cujo lucro seja superior a 32% do
faturamento bruto. Isso porque, para maior parte das empresas a base de cálculo dos impostos
é 32% sobre o faturamento bruto (essa é a base presumida). Depois de obtido o valor do lucro
presumido são calculados os impostos e contribuições federais (IRPJ, CSLL, impostos
estaduais e municipais, como ICMS e ISS).
O perfil das empresas optantes pelo lucro presumido é:
Folha salarial baixa.
Margens de lucro reduzidas.
Custos operacionais baixos (prédio próprio, compras sem frete, etc.).
Mercadorias contempladas por benefícios do ICMS na modalidade geral.
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Mercadorias submetidas ao regime da substituição tributária.
Independente do cliente comprador.
Entendemos que as modalidades tributarias podem refletir sobre a empresa e é preciso
analisar com muita cautela. Havendo dúvida sobre qual modalidade a melhor modalidade,
realizar as simulações antes de qualquer decisão.
A consulta um contador ou profissional qualificado certamente é muito impostante
para demais esclarecimentos e orientações
Etapa 2 passo 3
Podemos classificar os tributos de três funções definidas;
1ª) Função Fiscal, é quando o objetivo principal é a arrecadação de recursos financeiros para o
Estado;
2ª) Função Extrafiscal, é quando o objetivo principal é a interferência no domínio econômico,
buscando um efeito diverso da simples arrecadação de recursos financeiros;
3ª) Função Parafiscal, é quando o objetivo é a arrecadação de recursos para o custeio de
atividades que, em princípio, não integram funções próprias do Estado, mas que este as
desenvolve através de entidades específicas.
A título de exemplo, pode-se citar o imposto de renda exercendo função fiscal; as alterações
do IPI, como função extrafiscal e por fim, as contribuições anuais pagas pelos profissionais à
órgãos como OAB, CREA, CFC etc.
O artigo 5º do CTN menciona como espécies de tributos: impostos taxas e contribuições de
melhoria.
No entanto, sob a inteligência dos artigos 148 e 149 do Sistema Tributário Nacional,
consubstanciado na Constituição Federal, evidencia-se que há mais duas espécies tributárias, a
saber: o empréstimo compulsório e as contribuições especiais.
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Os impostos podem ser Federais, Estaduais e Municipais.
Impostos Federais:
Imposto sobre a exportação de produtos nacionais ou nacionalizados – IE;
Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros – II;
Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores
Mobiliários – IOF;
Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI;
Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza – IR;
Imposto Territorial Rural – ITR.
Impostos Estaduais
Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação – ICMS;
Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores – IPVA;
Imposto sobre Transmissões Causa Mortis e Doações de Qualquer Bem ou Direito – ITCMD;
Impostos Municipais
Imposto sobre a Propriedade predial e Territorial Urbana - IPTU;
Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS;
Imposto sobre Transmissão inter vivos de Bens e Imóveis e de direitos reais a eles relativos –
ITBI.
Há também o Imposto sobre Grandes Fortunas - IGF que, apesar de previsto na Constituição,
está ocioso, aguardando lei complementar que o regule.
Taxas
O artigo 77 do CTN preconiza que “as taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato
gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de
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serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição”.
Este ditame tem consonância com o 145, II da CF.
A título de exemplo, podemos citar as seguintes taxas:
Taxa de Fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários - CVM (Lei 7.940/89);
Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar - TAFIC (MP 233/04, art. 12);
Taxa de Licenciamento Anual de Veículo;
Taxa de Utilização do MERCANTE - decreto 5.324/04;
Taxa de Utilização do SISCOMEX;
Taxa Processual Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE (Lei 9.718/98);
Taxas do Registro do Comércio - Juntas Comerciais.
Contribuição de Melhoria
"A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de
obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa
realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel
beneficiado". (Art. 81)
O notável Professor Geraldo Ataliba define a contribuição de melhoria como "instrumento
puro e simples de realização do princípio constitucional e legal que atribui ao poder público a
valorização imobiliária causada por obra pública”.
Em tese, a contribuição de melhoria, é uma instituição que favorece a justiça social. Além
disso, cria recursos impreteríveis ao desenvolvimento da infraestrutura, proporcionando
melhora na qualidade de vida aos contribuintes.
Contribuições especiais
As diretrizes das contribuições especiais estão na Constituição Federal. O artigo 149 da Carta
Magna dispõe:
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"Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio
econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de
sua atuação nas respectivas áreas" (...).
Segundo Roque Antonio Carrazza "Com a só leitura deste artigo já percebemos que a
Constituição Federal prevê três modalidades de ‘contribuições’: as interventivas, as
corporativas e as sociais. Todas elas têm natureza nitidamente tributária, mesmo porque, com
a expressa alusão aos ‘arts. 146, III e 150, I e III’, ambos da Constituição Federal, fica óbvio
que deverão obedecer ao regime jurídico tributário, isto é, aos princípios que informam a
tributação no Brasil. Tal, diga-se de passagem, a jurisprudências do Pretório Excelso".
Como exemplo, as contribuições infra transcritas:
PIS (Programa de Integração Social) PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do
Servidor Público);
Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS;
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL.
Contribuição ao Seguro Acidente de Trabalho - SAT;
Contribuição ao Serviço Brasileiro de Apoio a Pequena Empresa - Sebrae -( Lei 8.029/90);
Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Comercial - SENAC - Decreto (Lei
8.621/46);
Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Industrial - SENAI (Lei 4.048/42);
Contribuição ao Serviço Social da Indústria - SESI (Lei 9.403/46);
Contribuição ao Serviço Social do Comércio - SESC (Lei 9.853/46 );
Contribuição ao Serviço Social do Cooperativismo - SESCOOP (MP 1.715-2/98);
Contribuição ao Serviço Social dos Transportes - SEST (Lei 8.706/93);
Contribuição Confederativa Laboral - dos empregados;
Contribuição Confederativa Patronal - das empresas;
Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE Combustíveis (Lei 10.336/01);
Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE Remessas Exterior (Lei
10.168/00).Instituto
Empréstimos Compulsórios
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Por fim, prevê o artigo 15 do CTN que somente a União, excepcionalmente, pode instituir
empréstimos compulsórios. São os casos de: guerra externa, ou sua iminência; calamidade
pública que exija auxílio federal impossível de atender com os recursos orçamentários
disponíveis; conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo.
Etapa 3 passo 1
As principais obrigações das empresas optantes pelo Simples Nacional:
Obrigações Acessórias Obrigações Trabalhistas
O recolhimento dos impostos é
feito mensalmente por declaração única,
nesta inclui-se impostos como IRPJ,
CSLL, IPI, COFINS, PIS, INSS, ICMS e
ISS
Anotações na carteira de trabalho e
previdência social
Emitir documento fiscal de venda
ou prestação de serviços, de acordo com
as instruções do Comitê Gestor.
Arquivamento dos documentos
comprobatórios de cumprimento das obrigações
trabalhistas e previdenciárias, enquanto não
haja prescrição das mesmas
Manter os registros do livro-caixa
em que será escriturada sua
movimentação bancária e financeira
Apresentação da Guia de Recolhimento
do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e
Informações à Previdência Social (GFIP)
Entregar declaração eletrônica
contendo os dados referentes aos serviços
prestados ou tomados de terceiros,
conforme disposto pelo Comitê Gestor.
Apresentação das Relações Anuais de
Empregados e da Relação Anual de
Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados
(CAGED).
Livro Registro de Inventário, onde
deve conter registros dos estoques no
termino de cada ano-calendário, quando
contribuinte do ICMS; Livro Registro de
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Entradas, modelo 1 ou 1-A, destinado a
escrituração dos documentos fiscais de
entrada de mercadorias ou de bens e as
aquisições de serviços de transportes de
comunicação efetuadas a qualquer título
pelo estabelecimento, quando contribuinte
do ICMS; Livro Registro de Serviços
Prestados, refere-se ao registro dos
documentos fiscais de serviços prestados
sujeitos ao ISS, quando contribuinte do
mesmo; Livro Registro de Serviços
Tomados, refere-se ao registro dos
documentos fiscais relativos a serviços
tomados sujeitos ao ISS; Livro de
Registro de Entrada e Saída de Selo de
Controle, quando exigível pela legislação
do IPI, porém, os livros discriminados
poderão ser dispensados, no todo ou em
parte, pelo ente tributante da circulação
fiscal do estabelecimento do contribuinte,
respeitando os limites de suas respectivas
competências.
Livros Adicionais: Livro Registro
de Impressão de Documentos Fiscais, pelo
estabelecimento gráfico para registro dos
impressos que confeccionar para terceiros
ou para uso próprio; Livros Específicos
Pelos Contribuintes que Comercializam
Combustíveis; Livro Registro de
Veículos, por todas as pessoas que
interfiram habitualmente no processo de
intermediação de veículos, inclusive como
depositários ou expositores.
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Passo 02
Apuração Simples Nacional 2011
MesesReceita
Bruta
Do Mês AcumuladaPercentual a Ser
Aplicado
Valor a Ser
Recolhido
Janeiro 25.000,00 25.000,00 3,00% 750,00
Fevereiro 32.000,00 57.000,00 3,00% 960,00
Março 41.000,00 98.000,00 5,00% 2.050,00
Abril 44.000,00 142.000,00 5,40% 2.376,00
Maio 36.000,00 178.000,00 5,40% 1.944,00
Junho 52.000,00 230.000,00 5,40% 2.808,00
Julho 45.000,00 275.000,00 5,80% 2.610,00
Agosto 28.000,00 303.000,00 5,80% 1.624,00
Setembro 35.000,00 338.000,00 5,80% 2.030,00
Outubro 32.000,00 370.000,00 6,20% 1.984,00
Novembro 44.000,00 414.000,00 6,20% 2.728,00
Dezembro 36.000,00 450.000,00 6,20% 2.232,00
Totais 450.000,00 24.096,00
Custo Efetivo 2011
Simples 24.096,00 = 5,35% 450.000,00
Apuração Simples Nacional 2012
MesesReceita
Bruta
Do Mês AcumuladaPercentual a Ser
Aplicado
Valor a Ser
Recolhido
Janeiro 67.000,00 450.000,00 6,84% 4.582,80
Fevereiro 85.000,00 492.000,00 6,84% 5.814,00
Março 110.000,00 545.000,00 7,54% 8.294,00
Abril 120.000,00 614.000,00 7,54% 9.048,00
Maio 10.000,00 690.000,00 7,54% 754,00
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Junho 140.000,00 664.000,00 7,54% 10.556,00
Julho 120.000,00 752.000,00 7,60% 9.120,00
Agosto 85.000,00 827.000,00 7,60% 6.460,00
Setembro 101.000,00 884.000,00 7,60% 7.676,00
Outubro 105.000,00 950.000,00 8,28% 8.694,00
Novembro 120.000,00 1.023.000,00 8,28% 9.936,00
Dezembro 137.000,00 1.099.000,00 8,36% 11.453,00
Totais 1.200.000,00 92.388,00
Custo Efetivo 2012
Simples 92.388,00 =7,70% 1.200.000,00
DRE 2011 DRE 2012
Faturamento 450.000,00 Faturamento 1.200.00,00
(-) CMV -157.500,00 (-) CMV -400.000,00
(-) Desp. Gerais -45.000,00 (-) Desp. Gerais -120.000,00
(-) Desp. Salários -67.500,00 (-) Desp. Salários -250.000,00
LAIR 180.000,00 LAIR -430.000,00
(-) Simples -24.096,00 (-) Simples -92.388,00
Lucro Liquido 155.904,00 Lucro Liquido 337.612,00
Passo 03
Apuração Lucro Presumido
DRE 2011 DRE 2012
Faturamento 450.000,00 Faturamento 1.200.00,00
(-) CMV -157.500,00 (-) CMV -400.000,00
(-) Desp. Gerais -45.000,00 (-) Desp. Gerais -120.000,00
(-) Desp. Salários -67.500,00 (-) Desp. Salários -250.000,00
LAIR 180.000,00 LAIR -430.000,00
COFINS 3,0% -13.500,00 COFINS 3,0% -36.000,00
PIS 0,65% -2.925,00 PIS 0,65% -7.800,00
Calculo IRPJ 8,0% 36.000,00 Calculo IRPJ 8,0% 96.000,00
IRPJ 15,0% -5.400,00 IRPJ 15,0% -14.400,00
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Cálculo CSLL 12,0% 54.000,00 Cálculo CSLL 12,0% 144.000,00
CSLL 9,0% -4.860,00 CSLL 9,0% -12.960,00
Lucro Liquido 153.315,00 Lucro Liquido 358.840,00
Apuração Lucro Real
DRE 2011 DRE 2012
Faturamento 450.000,00 Faturamento 1.200.00,00
(-) CMV -157.500,00 (-) CMV -400.000,00
(-) Desp. Gerais -45.000,00 (-) Desp. Gerais -120.000,00
(-) Desp. Salários -67.500,00 (-) Desp. Salários -250.000,00
LAIR 180.000,00 LAIR -430.000,00
COFINS 2,8% 12.600,00 COFINS 2,8% 33.600,00
PIS 0,5% 2.250,0 PIS 0,5% 6.000,00
IRPJ 15,0% 27.000,00 IRPJ 15,0% 64.000,00
IRPJ Adicional 10,0% IRPJ Adicional 10,0%
CSLL 9,0% 16.200,00 CSLL 9,0% 38.700,00
Lucro Liquido 121.00,00 Lucro Liquido 287.200,00
Percentual do lucro obtido 2011
Simples = 155.904,00 x100 = 34,65%
450.000,00
Lucro Presumido = 153.315,00 x 100 = 34,07%
450.000,00
Lucro Real = 121.950,00 x 100 = 27,10%
450.000,00
Percentual do lucro obtido 2012
25
Simples = 337.612,00 x 100 = 28,13%
1.200.000,00
Lucro Presumido = 358.840,00 x 100 = 29,90%
1.200.000,00
Lucro Real = 287.200,00 x 100 = 23,93%
1.200.000,00
3 Passo 04
Mediante os cálculos dos valores tributados recolhidos em 2011 e 2012, analisamos
que no ano de 2011 a melhor forma de tributação seria pelo Simples Nacional, pois a empresa
obteria de lucro 34,65% com relação ao faturamento bruto. Em 2012 Concluirmos que a
melhor forma de tributação seria pelo lucro presumido, onde a empresa conseguiue obter de
lucro 29,90% com relação ao faturamento bruto.
A diferença deve-se o fato do aumento do faturamento, quando ocorre isso a
empresaque está optante pelo Simples Nacional, aumenta o faturamento acumulado as
alíquotas também vão aumentando os valores recolhidos dos tributos
Etapa 04
Na intenção de viabilizar o processo de convergência das Normas Contábeis
Brasileiras para os padrões internacionais de contabilidade, criado em 2005, o Conselho
Federal de Contabilidade, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC. De acordo com o
art. 3º. Da Resolução CFC n°. 1.055/2005, o CPC tem como principal objetivo o estudo,
preparo e a emissão de pronunciamentos técnicos sobre procedimentos de contabilidade e a
divulgação de informações dessa natureza, considerando sempre o referido processo de
convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais.
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O objetivo do Pronunciamento Técnico é tratar e prescrever contabilmente os tributos sobre o
lucro.
Entendemos que no Pronunciamento o termo tributo sobre o lucro, incidi em todos os
impostos(nacionais/estrangeiros)que são baseados em lucros tributáveis. O termo tributo
sobre o lucro inclui também impostos como os retidos na fonte, que são devidos da própria
entidade, por uma controlada, coligada ou empreendimento conjunto nas quais participe.
O reconhecimento de um ativo ou passivo que a organização aguarda é a recuperação
ou liquidação dos valores contábeís daquele ativo ou passivo. Provável a recuperação ou a
liquidação desses valores contábieis, tornará futuros pagamentos de tributos maiores ou
menoresdo que eles seriam se tal recuperação ou liquidação não tivessem consequências
fiscais, o Pronunciamento exige que a organização reconheça um passivo fiscal diferido
(ativo fiscal diferido), com determinadas exceções limitadas. Também é exigido que a
organização contabilizeas consequências fiscais das transações e de outros eventos da mesma
maneira que ela contabiliza as próprias transações e outros eventos.
O Pronunciamento trata também do reconhecimento de ativos fiscais diferidos
advindos de prejuízos fiscais não usados ou créditos fiscais não usados, da apresentação dos
tributos sobre o lucro nas demonstrações contábeis e da divulgação das informações
relacionadas aos tributos sobre o lucro.
Definições
- Resultado contábil é o lucro ou prejuízo para um período antes da dedução
dos tributos sobre o lucro.
- Lucro tributável (prejuízo fiscal) é o lucro (prejuízo) para um período,
determinado de acordo com as regras estabelecidas pelas autoridades
tributárias, sobre o qual os tributos sobre o lucro são devidos (recuperáveis).
- Despesa tributária (receita tributária) é o valor total incluído na determinação
do lucro ou prejuízo para o período relacionado com o tributo sobre o lucro
corrente ou diferido.
- Tributo corrente é o valor do tributo sobre o lucro devido (recuperável) com
relação ao lucro tributável (prejuízo fiscal) do período.
- Passivos fiscais diferidos são os valores dos tributos sobre o lucro devidos em
período futuros com relação às diferenças temporárias tributáveis.
- Diferenças temporárias: diferenças entre o valor contábil de um ativo ou
passivo e sua base fiscal.
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- Diferenças temporárias tributáveis: diferenças temporárias que resultarão em
valores tributáveis no futuro quando o valor contábil de um ativo ou passivo é
recuperado ou liquidado.
- Diferenças temporárias dedutíveis: diferenças temporárias que resultarão em
valores dedutíveis para determinar o lucro tributável (prejuízo fiscal) de futuros
períodos quando o valor contábil do ativo ou passivo é recuperado ou
liquidado.
Tributos correntes
Os tributos correntes relativos a períodos correntes e anteriores devem, na medida em
que não estejam pagos, ser reconhecidos como passivos. Se o valor já pago com relação aos
períodos atual e anterior exceder o valor devido para aqueles períodos, o excesso será
reconhecido como ativo.
O benefício referente a um prejuízo fiscal que pode ser compensado para recuperar o
tributo corrente de um período anterior deve ser reconhecido como um ativo.
Passivos (ativos) de tributos correntes para os períodos corrente e anterior serão medidos pelo
valor esperado a ser pago para (recuperado de) as autoridades tributárias, usando as alíquotas
de tributos (e legislação fiscal) que tenham sido aprovadas ou substantivamente aprovadas no
final do período que está sendo reportado.
Reconhecimento de passivos fiscais diferidos
Passivo fiscal diferido é o valor do tributo sobre o lucro devido em período futuro
relacionado às diferenças temporárias tributáveis.
Um passivo fiscal diferido será reconhecido para todas as diferenças temporárias
tributáveis, exceto quando o passivo fiscal diferido advenha de: reconhecimento inicial de
ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill); ou reconhecimento inicial de
ativo ou passivo em uma transação que: não é uma combinação de negócios; e no momento
da transação, não afeta nem o lucro contábil nem o lucro tributável (prejuízo fiscal).
Passivos fiscais diferidos por diferenças temporárias tributáveis relacionadas ao ágio
derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) são, entretanto, reconhecidos na
medida em que eles não surjam do reconhecimento inicial do derivado da expectativa de
rentabilidade futura.
Reconhecimento de ativos fiscais diferidos
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Um ativo fiscal diferido será reconhecido para todas as diferenças temporárias
dedutíveis na medida em que seja provável a existência de lucro tributável contra o qual a
diferença temporária dedutível possa ser utilizada, a não ser que o ativo fiscal diferido surja
do reconhecimento inicial de ativo ou passivo em uma transação que:
Não é uma combinação de negócios (CPC 15);
No momento da transação, não afeta nem o lucro contábil nem o lucro
tributável (prejuízo fiscal). Uma entidade reconhecerá um ativo fiscal diferido para todas as
diferenças temporárias dedutíveis advindas dos investimentos em subsidiárias, filiais e
associadas e interesses em empreendimentos conjuntos, na medida em que, e somente na
medida em que, seja provável que a diferença temporária será revertida no futuro previsível; e
estará disponível lucro tributável contra o qual a diferença temporária possa ser utilizada.
Mensuração de ativos e passivos fiscais diferidos
Os ativos e passivos fiscais diferidos devem ser mensurados pelas alíquotas que se
espera que sejam aplicáveis no período quando realizado o ativo ou liquidado o passivo, com
base nas alíquotas (e legislação fiscal) que tenham sido aprovadas ou substantivamente
aprovadas ao final do período que está sendo reportado. A mensuração dos passivos fiscais
diferidos e ativos fiscais diferidos deve refletir os efeitos fiscais que se seguem à maneira pela
qual a entidade espera ao final do período que está sendo reportado, recuperar ou liquidar o
valor contábil de seus ativos e passivos.
Reconhecimento de despesa ou receita tributária
Os tributos correntes e diferidos dever ser reconhecidos como receita ou despesa e
incluídos no resultado do período, exceto quando o tributo provenha de:
Transação ou evento que é reconhecido, no mesmo período ou em um
diferente, fora do resultado, em outros lucros abrangentes ou diretamente no patrimônio; ou
b) Uma combinação de negócios.
Tributo atual ou tributo diferido serão reconhecidos fora do resultado se o tributo se referir a
itens que são reconhecidos no mesmo período ou em período diferente, fora do resultado.
Portanto, o tributo atual e diferido que se relacionam a itens que são reconhecidos no mesmo
ou em um período diferente: em outros lucros abrangentes, serão reconhecidos em outros
lucros abrangentes, diretamente no patrimônio líquido, serão reconhecidos diretamente no
patrimônio líquido.
Consequências Tributárias dos Dividendos
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Uma Entidade deve divulgar a natureza dos potenciais efeitos do tributo sobre o lucro
que resultariam do pagamento de dividendos aos seus acionistas. Além disso, a entidade deve
divulgar os valores dos efeitos potenciais do tributo sobre o lucro facilmente determinável e
se existem quaisquer efeitos potenciais do tributo sobre o lucro que não seja facilmente
determinável.
Uma entidade deve compensar os ativos e os passivos fiscais diferidos somente se a
entidade tem direito legalmente executável de compensá-los, os ativos fiscais e os passivos
fiscais diferidos se relacionam com tributos sobre o lucro lançados pela mesma autoridade
tributária para a mesma entidade ou entidades diferentes que pretendem liquidar os passivos e
os ativos fiscais correntes em bases líquidas, ou realizar simultaneamente o recebimento dos
ativos e a liquidação dos passivos.
Evidenciação
Os principais componentes da despesa (receita) tributária devem ser divulgados
separadamente.
Os componentes da despesa (receita) tributária podem incluir:
despesa (receita) tributária corrente;
ajustes reconhecidos no período para o tributo corrente de períodos anteriores;
o valor da despesa (receita) com tributo diferido relacionado com a origem e
reversão de diferenças temporárias;
o valor da despesa (receita) com tributo diferido relacionado com as mudanças
nas alíquotas do tributo ou com a imposição de novos tributos;
o valor dos benefícios que surgem de um prejuízo fiscal não reconhecido
previamente, crédito fiscal ou diferença temporária de um período anterior que
é usado para reduzir a despesa tributária corrente;
o valor do benefício de um prejuízo fiscal, crédito fiscal ou diferença
temporária não reconhecida previamente de um período anterior que é usado
para reduzir a despesa com tributo diferido;
a despesa com tributo diferido advinda da baixa, ou reversão de uma baixa
anterior, de um ativo fiscal diferido de acordo com o item 58; e
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h) o valor da despesa (receita) tributária relacionado àquelas mudanças nas políticas e
erros contábeis que estão incluídas em lucros ou prejuízos.
6.9 Passo 03
Após a realização dos cálculos verificamos que seguindo as normas da
internacionalização da contabilidade brasileira, facilita para que os usuários possam fazer uma
melhor análise e comparação dos dados da empresa. Também é importante para os
investidores que através das informações obtidas com base nas normas pode-se ter uma
redução do nível de incerteza mediante informações adequadas e confiáveis ao analisar uma
empresa.
6 CONCLUSÃO
Concluímos e analisamos neste trabalho, a origem dos impostos e sua história no
Brasil, identificamos que no decorrer do tempo a carga tributário foi aumentando.
a existência dos impostos são para que o Estado possa suprir as necessidades básicas da
sociedade, exemplo : saúde, educação e outros.
Em dias atuais atuais o que verificamos é que são vários os tributos que pagamos, e
assim ainda sim o governo não consegue direcionar e administrar sua arrecadação parafins de
serviços de qualidade a sociedade.
As empresas podem ter opções para optar pela tributação, mesmo assim a importância
de um estudo bem detalhado para que haja a melhor opção na sua tributação.
Neste analisamos as vantagens e desvantagens das distintas opções tributárias
existentes no Brasil, por meio destas e de estudos realizadas como também da realização de
cálculos dos valores dos tributos de uma empresa pelas três opções de tributação: Simples
Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.
Finalizando o trabalho, vimos a origem, história e a evolução dos tributos, também
verificamos as possibilidades de analisar e identificar a melhor opção para enquadrar a
empresa nos regimes tritários existe no brasil.
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