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Universidade Anhanguera - Uniderp
Centro de Educação a Distância
Curso: Administração
Disciplina: Direito Empresarial e Tributário
Semestre: 4º Ano: 2012
Alunos: Patriky Flores RA: 291746
Adelaine Apº Lopes Barbosa RA: 337277
Cleiton Aparecido de Oliveira RA: 340035
ATPS
Prof: Ma. Juliana Leite Kirchner
Pólo Bonito-MS
24/11/2012
O direito comercial (ou mercantil)
Etapa 1
É um ramo do direito que se encarrega da regulamentação das relações vinculadas às
pessoas, aos actos, aos locais e aos contratos do comércio.
A nível geral, pode-se dizer que é o ramo do direito que regula o exercício da
actividade comercial.
Pode-se fazer a distinção entre dois critérios dentro do direito comercial. O critério
objectivo é aquele que diz respeito aos actos de comércio em si mesmos. Em contrapartida, o
critério subjectivo relaciona-se com a pessoa que desempenha a função de comerciante.
Por fim, o direito comercial visa estruturar a organização empresarial moderna e
regular o estatuto jurídico do empresário, entendendo-se como tal a pessoa que realiza actos
de comércio. Por outro lado, os actos de comércio são aqueles que são levados a cabo com a
finalidade de obter lucro.
O direito empresarial
O Direito Empresarial passou por uma grande evolução, da qual temos três fases
distintas, são elas: a) período subjetivo corporativista: foi a época primitiva, quando surgiram
as primeiras corporações de mercadores; b)período objetivo: foi a época dos comerciantes e a
prática dos atos de comércio; e c) período subjetivo moderno: aquele em que deixamos a era
dos comerciantes e a prática dos atos de comércio e ingressamos no Direito Empresarial, onde
surge a figura da empresa, do empresário e a prática da atividade econômica.
Trata de uma atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens
ou de serviços. Como critério para caracterizar uma empresa tomaremos o nível de
complexidade da atividade exercida, se houver necessidade de uma real gestão dos meios de
produção haverá empresa, além da presença dos fatores risco e do objetivo de lucro.
Empresa
O Direito Empresarial passou por uma grande evolução, da qual temos três fases
distintas, são elas: a) período subjetivo corporativista: foi à época primitiva, quando surgiram
as primeiras corporações de mercadores; b)período objetivo: foi a época dos comerciantes e a
prática dos atos de comércio; e c) período subjetivo moderno: aquele em que deixamos a era
dos comerciantes e a prática dos atos de comércio e ingressamos no Direito Empresarial, onde
surge a figura da empresa, do empresário e a prática da atividade econômica.
Empresa significa empreendimento, é a atividade econômica organizada para a
produção ou circulação de bens ou serviços.
O Código Civil brasileiro, Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, não define a
empresa, mas sim o empresário em seu artigo 966, inspirando-se no artigo 2.082 do Código
Civil italiano, assim: “Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade
econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços".
No doutrina, encontramos um conceito econômico e um conceito jurídico sobre a
empresa. Iniciaremos com o conceito econômico, vindo da Economia Política, onde temos
como base a organização dos fatores da produção, ou seja, natureza, capital e trabalho.
Giuseppe Ferri diz que “a empresa em um conceito econômico, seria a combinação dos
elementos pessoais e reais, colocado em função de um resultado econômico, e realizado em
vista de um intento especulativo de uma pessoa, que se chama empresário” (REQUIÃO 2003,
p.50).
O conceito jurídico, ao contrário do econômico é mais abrangente e nasceu através do
Código de Comércio de 1807, quando definiu atos de comércio, em seu artigo 632 e incluiu
entre eles “todas as empresas de manufaturas, de comissão, de transporte por terra e água e
todas as empresas de fornecimento, de agência, escritórios de negócios, estabelecimento de
vendas em leilão, de espetáculos públicos”.
Do ponto de vista econômico, ensina Giuseppe Ferri que a empresa se assenta sobre
uma organização fundada em princípios técnicos, e leis econômicas. Partindo deste princípio,
o doutrinador italiano apresenta seu conceito jurídico da seguinte forma: “a) a empresa como
expressão da atividade da precisas, que subordinam o exercício da empresa a determinadas
condições ou pressupostos ou o titulam com particulares garantias. São as disposições legais
que se referem à empresa comercial, como o seu registro e condições de funcionamento; b) a
empresa como idéia criadora, a que a lei concede tutela. São as normas legais de repressão à
concorrência desleal, proteção à propriedade imaterial (nome comercial, marcas, patentes
etc.); c) como um complexo de bens, que forma o estabelecimento comercial, regulando a sua
proteção (ponto comercial), e a transferência de sua propriedade; d) as relações com os
dependentes, segundo princípios hierárquicos e disciplinares nas relações de emprego, matéria
que hoje se desvinculou do direito comercial para se integrar no direito do trabalho”
(REQUIÃO 2003, p. 51).Sobre o aspecto objetivo, a empresa apresenta-se como uma
combinação de elementos pessoais e reais, visando um resultado econômico(lucro) e realizada
em vista de um intento especulativo de uma pessoa(empresário) que a organiza, gere,
administra e dá impulso para seu eficiente funcionamento .Sob o aspecto jurídico, podemos
dizer que a empresa é motivo de preocupação dos juristas que tentam conceituá-la.( Revista
Virtual Direito Brasil – Volume 3 – nº 1 – 2009)Empresa é a atividade do empresário, que
objetiva o atendimento do mercado e a obtenção de lucro. Assevera Fábio Ulhoa Coelho que
“a empresa pode ser explorada por uma pessoa física ou jurídica. No primeiro caso, o
exercente da atividade econômica se chama empresário individual; no segundo, sociedade
empresária. Como é a pessoa jurídica que explora a atividade empresarial, não é correto
chamar de empresário o sócio da sociedade empresária” (COELHO 2007, p.64).( Revista
Virtual Direito Brasil – Volume 3 – nº 1 – 2009).
Empresário
Baseado no movimento universal que procurou ampliar o campo de incidência do
Direito Empresarial, para nele introduzir a prestação de serviços, o Código Civil brasileiro de
2002, que unificou em um só corpo de leias matérias civil e mercantil, define, em seu artigo
966, o que se entende por empresário, estabelecendo que: “Considera-se empresário quem
exerce ou de serviços”. Empresarial individualmente: será então um empresário individual...
Mais adiante, a empresa comercial pode, no entanto, revestir-se de formas societária: a
sociedade comercial exercita a atividade empresária. Ao exercício da empresa dessa forma se
tem chamado de empresa coletiva” (REQUIÃO 2003, p.78).Não se considera empresário as
pessoas naturais que exercem atividade civil profissional em caráter individual, sem uma
organização que
Suplante a sua atuação pessoal. O empresário é o sujeito que exercita a empresa,
assim, empresário comerciante é aquele que exercita a empresa individual comercial. Para
Marcelo M. Bertoldi:
“o empresário nada mais é senão o comerciante dos dias atuais, não existindo qualquer motivo para se fazer distinção entre essas duas figuras, que, na verdade, representam o sujeito com o qual se ocupa o direito comercial, ou, numa nomenclatura mais atualizada, o direito empresarial” (BERTOLDI 2006, p. 52).
Nome: Múltipla Educação Profissional Ltda.
Localização: Av. Frei Serafim, 2077, Centro Teresina-PI.
Porte/Tamanho: Empresa de Pequeno Porte
Missão: Tornar as pessoas conscientes de suas potencialidades e treiná-las para que
possam desenvolver por si mesmas, uma carreira de sucesso.
Valores: Confiança para agirmos com coerência e ética para manter relacionamentos
duradouros, cooperação para buscarmos formar parcerias para crescer com segurança,
qualidade para priorizarmos a experiência prática dos professores e consultores para garantir
elevado nível técnico dos serviços e flexibilidade para mantermos muita disposição para se
adaptar às necessidades de cada cliente.
Produtos Comercializados: Prestação de Serviço de Educação Superior- Graduação e
Pós-Graduação, Treinamento em desenvolvimento profissional e Gerencial, Educação
Profissional de nível técnico, Seleção e Agenciamento de mão- de- obra.
Público-alvo: Toda pessoa que busque qualificação educacional e profissional.
Nº de Funcionários: 19 funcionários
Nome: Rosilane Maria de Deus Silva
Cargo: Caixa
Nos dizeres de Fábio Ulhoa Coelho, a empresa é a “atividade econômica organizada
de produção ou circulação de bens ou serviços”. Dentro da mesma linha, Giuseppe Valeri dá
uma ênfase maior para a organização ao definir a empresa como “a organização de uma
atividade econômica com o fim de produção de bens ou serviços, exercida
profissionalmente”. Podemos concluir que a empresa é a atividade econômica organizada para
a produção ou circulação de bens ou serviços para o mercado.
1. Atividade trata-se do conjunto de atos destinados a uma finalidade comum, que organiza
os fatores da produção, para produzir ou fazer circular bens ou serviços.
2.1. Economicidade exige que a mesma seja capaz de criar novas utilidades, novas riquezas,
afastando-se as atividades de mero gozo.
2.2. Organização é a colocação dos meios necessários, coordenados entre si, para a realização
de determinado fim.
2.3. Finalidade, a empresa deve abranger a produção ou circulação de bens ou serviços para o
mercado.
2.4. Dirigida ao mercado, por fim, só se deve falar em empresa quando a organização for
dirigida ao mercado, e não para o uso pessoal, isto é, deve ser destinada à satisfação de
necessidades alheias, sob pena de não configurar empresa.
A empresa é uma atividade e, como tal, deve ter um sujeito que a exerça, o
titular da atividade (o empresário). Este é quem exerce profissionalmente atividade econômica
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Elementos característicos
da condição de empresários: a economicidade, a organização, a profissionalidade, a assunção
do risco e o direcionamento ao mercado.
Por derradeiro, é essencial na caracterização de um empresário que sua
atividade seja voltada à satisfação de necessidades alheias. O empresário deve desenvolver
atividade de produção ou circulação de bens ou serviços para o mercado, e não para si
próprio.
Etapa 2
A FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA
Para se entender a função social de empresa se faz, antes, considerações sobre a
função social da propriedade.
A função social da propriedade está inserida no artigo 5º, XXI, da Constituição
Federal de 1988, e, ainda, no artigo 182 inciso 2º e também da C.F.
O estatuto da Cidade (lei nº 10.257/2001) também trata da função social da
propriedade.
Temos sentido, a cada dia, uma preocupação maior com a função social da empresa.
Assim, se a lei nº 6.404/76 se mostrava pioneira na preocupação com a função social
da empresa, outras que seguiram, também têm acentuada tendência para tal objetivo, como,
por exemplo, a Lei nº 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor) que veio juntar-se ao
regime civilista e ao comercialista, numa terceira modalidade de trato nas relações privadas.
Assim, não causa espanto, na atualidade, manifestações de grandes empresários, como
Emílio Odebrecht, presidente do Conselho de Administração da Odebrecht S.A, holding da
Organização Odebrecht: O grande capital não tem servido à produção, que promove o
crescimento e gera trabalho; tem se realimentado em uma ciranda especulativa sem fim.
Esta declaração de importante empresário mostra a preocupação do setor em relação
ao emprego e o desenvolvimento e permanência da empresa todos dependentes da função
social.
Na verdade, por muito tempo se achou tratar-se de uma contradição a função social de
empresa. Tanto é verdade que Fábio Konder Comparato ensina: É imperioso reconhecer, por
conseguinte, a incongruência em se falar numa função social das empresas. No regime
capitalista, o que se espera e exige delas é apenas a eficácia lucrativa, admitindo-se que, em
busca do lucro, o sistema empresarial como um todo exerça a tarefa necessária de produzir ou
distribuir bens e de prestar serviços no espaço de um mercado concorrencial, livre de todo
controle dos Poderes Públicos, suprirá naturalmente as carências sociais e evitará os abusos:
em suma, promoverá a justiça social.
Em última análise, falar-se de Função Social da Empresa é falar-se de reservas.
Interesse social não quer significar da maioria, mas da própria empresa, órgão estabilizador de
emprego e de circulação de bens e serviços.
A matéria-prima em si mesma pouco representa e muito diz se a ela se aplica a mão de
obra básica para o emprego e a riqueza de um país.
Uma empresa geradora de riqueza e de emprego atende à sua função social, acima de
distribuir dividendos para os acionistas, como se pensava antigamente.
O lucro é importante para o empresário, mas as reservas são importantes para o
trabalho e para a organização em si mesma.
O capital e trabalho têm que se completar e não gerar conflito, portanto a empresa vale
cada vez mais pela imagem de sua marca e os consumidores, no ato da compra, analisam
preço,
A FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA E O NOVO CÓDIGO CIVIL
O Novo Código Civil (lei nº 10.406/2002) em vigor a partir de 11.01.2003 é um texto
que se preocupa fundamentalmente com a pessoa humana e o caráter social.
Como se observa, trata-se o Novo Código Civil de um texto que abandona a excessivo
rigorismo formal, o espírito dogmático-formalista, o caráter nitidamente
individualista/patrimonial, contemporâneo de uma sociedade agropatriarcal, características do
Código vigente, para assumir uma plenitude ético-jurídica de ordenamento, pós-positivista,
capaz de ditar novas concepções afeitas ao direito compreensivo que emana do princípio da
sociedade, já mencionada, tendo como fulcro fundamental o valor da pessoa humana, repleto
de dispositivos que cogitam pela justiça do caso concreto, com emprego de equidade, na
prevalência de valores éticos.
É um código para as futuras gerações.
O Novo Código Civil, analisando, no que tange ao Direito de Empresa (Livro II),
adotou na forma dos “perfis” de Asquini, o perfil subjetivo, do empresário.
Assim, de acordo com o art. 966, do N.C.C., empresário é a pessoa natural que exerce
profissionalmente, atividade econômica para produzir bens ou serviços.
É evidente que a Função Social da Empresa dará mais ênfase à sua própria
sobrevivência, mas não se esquecerá do lucro, porque uma posição não exclui a outra. O lucro
é importante, mas a sobrevivência ou o social de empresa é mais importante, no sentido de vir
antes, visando a expansão, da própria empresa e de sua sobrevida.
A função social da empresa reside justamente nas reservas, que são prioritárias em
relação aos dividendos.
a- Empresa registrada como Empresário enquadrada no simples nacional.
b- VIGILÂNCIA SANITÁRIA: A Agência Nacional de Vigilância Sanitária
estabelece regras específicas para empresa que produzem e/ou manipulam
alimentos (Resolução RDC Nº 216, de 15/09/04; Portarias Nº 1.428/MS, Nº 326 -
SVS/MS de 30/07/97 e CVS-6/99).
Destacamos:
1 - Controle de Saúde dos Funcionários: existem dois tipos de controle de saúde que devem
ser realizados para os funcionários dos estabelecimentos que produzem e/ou manipulam
alimentos.
a) O do Ministério do Trabalho, através da NR-7, determina a realização do Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, cujo objetivo é avaliar e prevenir as
doenças adquiridas no exercício de cada profissão;
b) O controle de saúde clínico exigido pela Vigilância Sanitária, que objetiva a saúde do
trabalhador e a sua condição para estar apto para o trabalho, não podendo ser portador de
doença infecciosas ou parasitárias.
2 - Uso de água potável. Controle de água para consumo - obrigatório a existência de
reservatório de água;
3 - Controle integrado de vetores e pragas urbanas;
4 - Higiene pessoal e uniformização dos funcionários;
5 - Higiene operacional dos funcionários (hábitos);
6 - Higiene Ambiental (periodicidade de limpeza das instalações, utensílios, estoque e
reservatório de água);
7 - Elaboração de Manual de Boas Práticas de Produção, Manipulação e de Prestação de
Serviços na Área de Alimentos;
8 - Implantar o Procedimento Operacional Padronizado - POP, a ser adotado pelo
estabelecimento.
Preste muita atenção: Há muitas legislações que regulamentam as empresas que
produzem e/ou manipulam alimentos (como é o caso das SORVETERIAS), que você deverá
atender. Não deixe de consultar a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, o Centro de
Vigilância Sanitária e Agência Nacional de Saúde. Não economize esforços, colha todas as
informações possíveis, faça seu plano de negócios e Comece Certo. Veja os endereços úteis
no final deste manual.
c) Simples nacional, alvará, inss.
f) CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR: As empresas que fornecem serviços e
produtos no mercado de consumo devem observar as regras de proteção ao consumidor,
estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). O CDC foi instituído pela Lei nº
8.078, em 11 de setembro de 1990, com o objetivo de regular a relação de consumo em todo o
território brasileiro, na busca do reequilíbrio na relação entre consumidor e fornecedor, seja
reforçando a posição do primeiro, seja limitando certas práticas abusivas impostas pelo
segundo.
É importante que você saiba que o CDC somente se aplica às operações comerciais em
que estiver presente a relação de consumo, isto é, nos casos em que uma pessoa (física ou
jurídica) adquire produtos ou serviços como destinatário final. Melhor dizendo, é necessário
que em uma negociação estejam presentes o fornecedor e consumidor, e que o produto ou
serviço adquirido satisfaça as necessidades próprias do consumidor, na condição de
destinatário final. Portanto, operações não caracterizadas como relação de consumo não estão
sob a proteção do CDC, como ocorre, por exemplo, nas compras de mercadorias para serem
revendidas por sua empresa. Observe que nestas operações, as mercadorias adquiridas se
destinam à revenda e não ao consumo de sua empresa. Tais negociações se regulam pelo
Código Civil brasileiro e legislações comerciais específicas, e não pelo CDC.
A fim de cumprir as metas definidas pelo CDC, você deverá conhecer bem algumas regras
que sua empresa deverá atender, tais como: forma adequada de oferta e exposição dos
produtos destinados à venda, fornecimento de orçamento prévio dos serviços a serem
prestados, evitar cláusulas contratuais consideradas abusivas, a responsabilidade dos defeitos
ou vícios dos produtos e serviços, os prazos mínimos de garantia, prazo de validade dos
produtos, cautelas ao fazer cobranças de dívidas.
Portanto, fique atento ao CDC. Ele estabelece uma série de direitos e obrigações ao
fornecedor e ao consumidor. O Sebrae-SP dispõe de informativos e palestras que tratam do
assunto, orientando-o na adoção de práticas preventivas que visam evitar que sua empresa
tenha problemas com clientes.
A função Social da Empresa: Geraração de empregos e riquesas.
CONCLUSÃO
A função social da empresa é tema de suma importância e nossos textos legais como a
Constituição Federal de 1988, a Lei nº 6.404/76 (Lei de SA), a Lei nº 10.257/2001 (Estatuto
da Cidade), Lei nº 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor) e o Novo Código Civil (Lei
nº 10.406/2002) tratam do assunto de forma explicita ou por analogia.
No Código de Defesa do Consumidor onde há dois principais personagens: o
fornecedor e o consumidor, o conceito do primeiro está compreendido no de empresário como
assinala Fábio Ulhoa Coelho.
O conceito de empresário, núcleo do moderno direito comercial, está compreendido no
de fornecedor. Desse modo, os deveres e responsabilidades previstos pelo CDC para os
fornecedores são também pertinentes aos empresários nas suas relações com os consumidores.
O CDC é, claramente um texto legal de proteção ao consumidor que força as empresas
a elaboração correta dos produtos visando a proteção da sociedade num topo o que, de certa
forma favorece ao recrudescimento da função social da empresa.
Na verdade o que se vê hoje é uma atitude responsável das empresas em relação aos
seus empregados, clientes, fornecedores e comunidade.
Uma obra recentemente publicada, de autoria de David Grayson e Adrian Hodges,
denominada “compromisso Social e Gestão Empresarial”, defende a ideia de que uma
empresa socialmente irresponsável é economicamente inviável.
Segundo os autores, a empresa vale cada vez mais pela imagem de sua marca e os
consumidores demonstram analisarem, no ato da compra, além do preço e da qualidade, o
jeito como as empresas tratam o ambiente, cuidam de seus funcionários ou valorizam a
comunidade.
Nesse sentido, para a empresa moderna é contraproducente associar-se ao trabalho
infantil, desrespeitando às minorias, poluição de ambiente, etc.
O acesso às informações seja pelos meios de telecomunicações tradicionais: TVs,
jornal, aliados à moderna Internet e o poder das ONGs determinou o aumento da fiscalização,
em qualquer parte do mundo, sobre o que fazem as empresas no seu interior ou fora dele.
Na sua opinião quais as consequências geradas em razão da elevada carga
tributária exigida no Brasil?
Os efeitos podem ser vistos em todos os aspectos como os tributos estão casados
pagamos impostos em tudo o que compramos, na minha opinião a elevada carga tributaria é o
principal motivo pelo qual o Brasil, não consegue se desenvolver.
Etapa 3
RELATÓRIO FINAL
O NOVO DIREITO EMPRESARIALO, COM ÊNFASE NA FUNÇÃO SOCIAL
E NA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA, É COERENTE E ADQUADO Á
ATUALIDA?
Inicialmente havia idéia de que os indivíduos deveriam contribuir na medida SOS
benefícios que recebiam do estado. Agora, é aceito o entendimento de que os indivíduos
devem contribuir não por sua vontade mais por imposição do estado, que sendo gestor do
interesse publico, subordinando-os.
A importância na determinação de um critério para realização dessas discriminações
que e realizada por parte do legislador no momento de definir quem comporá a relação
jurídica com o estado é de suma importância. O legislador tem o dever de oferecer aos
cidadãos condições para uma vida digna, sendo que muitos dos direitos fundamentais são
oferecidos através dos serviços públicos, para qual o estado necessita de recursos para
disponibilizá-lo, a forma para arrecadar tais recursos é a cobrança de tributos ocorre que esse
poder de tributar do estado encontra limites, limites estes previstos na própria constituição.
Na constituição brasileira, o legislador nos apresenta de forma explicita como será
apurado a possibilidade do cidadão, ou seja, como que será determinado se este terá ou não
capacidade para suportar o seu quinhão na divisão dos tributos.
O texto constitucional nos apresenta que os tributos serão graduados segundo a
capacidade econômica do contribuinte, estando aqui explícito o chamado princípio da
capacidade contributiva, previsão esta diversas nas constituições brasileiras que antecederam
a atual, pois este princípio ora estava expresso, ora era suprimido.
Atualmente o princípio da capacidade contributiva esta expresso na constituição
federal o qual determina que sempre possível os impostos terão caráter pessoal e serão
graduados segundo ma capacidade econômica do contribuinte. Apesar de constar a expressão
capacidade econômica esta se referindo á capacidade contributiva.
O Brasil é um estado democrático de direito, que possui como fundamentos a
dignidade da pessoa humana, a busca por uma justiça fiscal consiste num grande passo a ser
dado para solução de problemas grave no país como a desigualdade social e a concentração de
renda.
A constituição federal, no seu artigo 3º inciso I, nos indica aonde devemos chegar, ou
seja, qual o objetivo dessa nação que é uma construção de uma sociedade livre, justa e
solidaria, e também nos mostra o caminho a ser seguido através de sua normas, se ainda não
chegamos lá, nos resta ver se ao menos estamos no caminho certo ou se não estamos nos
desviando. Essa verificação no cabe ao direito tributário pode ser feito através da constatação
do respeito e aplicabilidade pelo legislador e pelo judiciário de importantes princípios
constitucionais, entre os quais estão os princípios da igualdade e capacidade contributiva.
Apesar de existirem outros princípios que também representam direitos e garantias do
contribuinte, o estudo do principio da capacidade contributiva é relevante em razão de que na
determinação de todas as normas tributaria o legislador deverá utilizar um critério para
realizar escolhas, ou seja, para que a tributação incida sobre determinado fato ou pessoa
deverá realizar alguma forma de discriminação. Se todo são iguais perante a lei, como que a
tributação poder recair somente sobre parte da sociedade sem que o valor superior da
igualdade e da justiça não sejam feridos.
A constituição brasileira é classificada como uma constituição rígida, ou seja, as
normas constitucionais legitimam toda ordem jurídica, com isso qualquer norma somente será
valida se respeitar os mandamentos constitucionais, é ela a lei fundamental do estado.
No preâmbulo da constituição brasileira temos os valores supremos da preservação
dos direitos sociais e individuais, a liberdade e da segurança, do bem estar do
desenvolvimento, da igualdade e da justiça, estabelecendo assim, os direitos fundamentais,
direitos estes dos quais são definidos os princípios estruturantes, tanto nos princípios formais
quanto os materiais.
Em razão do Brasil ser um estado de direito a preocupação não é apenas a não
intervenção estatal, mais sim alcançar uma sociedade livre,justa e solidaria. É nesta busca por
uma sociedade livre justa e solidaria a constituição regula minuciosamente a matéria
financeira, pois apresenta a criação do sistema tributário nacional, determina os limites ao
puder de tributar, a apresenta o princípios financeiros básicos, executa a partilha dos tributos e
da arrecadações tributária e ainda disciplina a fiscalização e execução do orçamento publico.
O sistema constitucional tributário possui característica que outros sistemas de países
ocidentais não possuem, pois o sistema tributário de tais países apresenta um numero reduzido
de normas tributaria apresentando para o legislador infraconstitucional a missão de modelar o
sistema enquanto que no sistema brasileiro a matéria tributaria é amplamente tratada, restado
pouca mobilidade para o legislador ordinário.
É necessário que a lei tenha anteriormente discriminado essa conduta ou situação, ou
seja, a função da lei consiste em dispensar tratamentos desiguais. Essa discriminação é
necessária e valida, mis por outro lado, deve se analisar quais são as discriminações que não
são cabíveis juridicamente ou quando é vedado a lei estabelecer discriminações. A lei não
deve ser fonte de privilegio ou perseguições, mais instrumento regulador da vida social que
necessita tratar equitativamente todos os cidadãos.
Percebe que estas preocupações em evitar que normas tributárias representem
privilégios a poucos tem fundamento. É proibida a concessões de vantagens tributárias
fundadas em privilégios de pessoas ou categorias de pessoas. Deveras com o advento da
republica, foi se o tempo entre nós, em que as normas tributárias podiam ser editadas em
proveitos das classes dominantes, até porque, nela, extintos os títulos mobiliárquicos, os
privilégios de nascimentos e os foros de nobreza, “todos são iguais perante a lei”.
O que é necessário é analise dos critérios utilizados para esta diferenciação, pois
somente poderá ser dado tratamento diferenciado para contribuintes que se encontrem em
situação equivalente quando esta discriminação estiver baseada em critérios que justifique tal
discriminação, o principio da igualdade tributaria não esta em proibir diferenciação entre os
contribuintes, e nem tão pouco, ter a simples preocupação em tratar os iguais como iguais e os
desiguais como desiguais.
A capacidade contributiva corresponde a critério de concretização do principio da
igualdade, não possuindo função de orientação da graduação do ônus tributário, mais indica
qual critério para aplicação do principio da isonomia tributaria aos impostos.
O principio da contributiva representa a evolução do principio da igualdade e
generalidade que são mais genéricos. A capacidade contributiva permite verificar se a
imposição tributaria sofrida pelo contribuinte é legitima, mais deverá este possuir
disponibilidade para tal fato.
Portanto essa tributação imposta a sociedade afeta vários setores da economia, bem
como os indivíduos e empresas. Os governos arrecadam muito e distribui mal, e isso emperra
o crescimento da economia brasileira. As empresas que são tributadas com uma carga
pesadíssima ficam inviabilizadas de poupar e investir, dificultando assim seu crescimento e a
capacidade de competição no mercado globalizado
Direito Comercial: Direito Comercial é o ramo do direito privado que trata do estudo
das normas que regulam os atos necessários às atividades dos comerciantes no exercício de
sua profissão, bem como os atos pela lei considerados mercantis, mesmo praticados por não
comerciantes. O direito comercial é o direito dos comerciantes e dos atos de comércio.
O Empresário: Conceito que ainda está em elaboração. No Projeto do Código Civil de
1975 é empresário quem exerce atividade econômica organizada para a produção ou a
circulação de bens ou se serviços. Existe uma tendência do Direito Comercial de identificar o
conceito de empresário com o de comerciante individual. Assim, o empresário pode ser uma
Pessoa Física, correspondente ao comerciante individual ou uma Pessoa Jurídica (sociedade
comercial).
Empresa: O conceito de empresa, por sua complexidade e importância mereceu artigo
autônomo, portanto aqui somente iremos relembrar que se trata de uma atividade econômica
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Como critério para
caracterizar uma empresa tomaremos o nível de complexidade da atividade exercida, se
houver necessidade de uma real gestão dos meio de produção haverá empresa, além da
presença dos fatores risco e do objetivo de lucro.
Direito empresarial: É o conjunto de normas jurídicas (direito privado) que
disciplinam as atividades das empresas e dos empresários comerciais (atividade econômica
daqueles que atuam na circulação ou produção de bens e a prestação de serviços), bem como
os atos considerados comerciais, ainda que não diretamente relacionados às atividades das
empresas, conforme MAMEDE 2007.
Abrange a teoria geral da empresa; sociedades empresariais; títulos de crédito;
contratos mercantis; propriedade intelectual; relação jurídica de consumo; relação
concorrencial; locação empresarial; falência e recuperação de empresas.
Portanto, o Direito de Empresa passa a ser regulado pela codificação civil na Parte
Especial do Livro II (arts. 966 a 1.195). Este livro, por sua vez, é assim dividido: Título I - Do
empresário; Título II - Da Sociedade; Título III - Do Estabelecimento; e Título IV - Dos
Institutos Complementares.
Este é o período correspondente ao Direito Empresarial contemplado no Código Civil.
Leva em conta a organização e efetivo desenvolvimento de atividade econômica organizada.
Função Social Juridicamente, podemos entender a função como um conjunto de
incumbências, direito e deveres, que gravam a atividade a que estão atrelados, como por
exemplo o exercício da propriedade, de cargo público, o contrato, a empresa, entre outros, e
impõem um poder-dever ao exercente da referida atividade, o proprietário ou possuidor, o
servidor público, os contratantes e o empresário.
Entretanto, como bem lembra Fabio Konder Comparato, não se deve entender esse
poder-dever "no sentido negativo, de respeito a certos limites estabelecidos em lei para o
exercício da atividade, mas na acepção positiva, de algo que deve ser feito" [94].
É nesse contexto que se insere o instituto da Função Social, caracterizando-se como o
poder-dever do titular da atividade, de exercê-la de acordo com os interesses e necessidades
da sociedade, visando a uma sociedade livre, justa e solidária.
Com relação à Função Social, a Constituição da República Federativa do Brasil
expressamente reconheceu o Princípio da Função Social da Propriedade, trouxe também, uma
nova visão com relação aos contratos, devendo eles atenderem aos Princípios Gerais da
Atividade econômica, assim implicitamente reconhecendo a existência do Princípio da
Função Social dos Contratos.
Muito se discute a respeito do significado da expressão função social da empresa
havendo, na doutrina, tanto quem sustente que os benefícios particulares da atividade
empresarial ficam sempre subordinados ao atendimento dos interesses da coletividade quanto,
em sentido diametralmente oposto, aqueles que argumentam com a inexistência de função
social da empresa com este sentido de distribuição coletiva das vantagens obtidas. De nossa
parte, cremos que a tão propagandeada função social da empresa somente será promovida
ante uma compreensão harmônica dos princípios constitucionais da livre iniciativa, pleno
emprego e função social da propriedade de modo a assegurar liberdade aos particulares na
exploração da atividade empresarial que promova o bem estar dos cidadãos.
A expressão função social da empresa tem merecido toda sorte de análises e
interpretações carregadas de conteúdo ideológico. Pinçada do texto legal no qual veiculada e
às vezes deslocada do contexto essencialmente empresarial no qual se insere, a função social
da empresa cada vez mais se distancia da realidade concreta das empresas podendo ser
entendida inclusive como “válvula de escape psicossocial”[i]que se presta mais à
manutenção da atual situação de extremo poderio empresarial incontrolado que à efetiva
atuação da empresa no alcance do bem estar coletivo.
Certamente ninguém ousaria negar a existência e a importância da função social da
empresa ou mesmo a necessidade de controle sobre a atividade empresarial e o indispensável
dirigismo da atividade econômica para a promoção de algo além do lucro da própria empresa,
para o alcance de benefícios coletivos e não puramente restritos àqueles indivíduos
diretamente ligados à atividade empresarial. Infelizmente, no entanto, a função social da
empresa, quando mal compreendida, tem sido utilizada com a pretensão de criar uma fantasia
ideológica infinitamente distante da realidade.
É necessário voltar os olhos aos fatos... trabalhar com os acontecimentos concretos e
adotar objetivos desejáveis mas minimamente atingíveis sem ceder à ingenuidade das utopias.
O Direito trabalha com uma hierarquia de valores na qual o maior destaque é para o ser
humano e o bem estar coletivo, mas certamente não será com o atropelo da realidade que tais
valores serão promovidos e respeitados.
Referencias:
http://jus.com.br/revista/texto/6967/funcao-social-da-empresa
http://jus.com.br/revista/texto/13999/principio-da-capacidade-
contributiva
PLT- DIREITO EMPRESARIAL.