Geo-História de Goiás para Todos os Cargos do TJ GO
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Aula 00– Geo-História
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SUMÁRIO
SUMÁRIO 2
CENÁRIO BRASILEIRO I 3
PRINCIPAIS AUTORIDADES DA REPÚBLICA 3
GOVERNO TEMER – 37º PRESIDENTE DA REPÚBLICA (31 DE AGOSTO DE 2016 ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE
2018) 4
Volta à normalidade 4
Acertos na economia 5
Controle da inflação 5
Evolução do PIB 6
Taxa de desemprego 7
Teto dos gastos 7
REFORMAS 8
Reforma trabalhista 8
Reforma previdenciária 8
CASOS DE CORRUPÇÃO QUE ENVOLVEM MICHEL TEMER 9
Usina nuclear de Angra 3 e a empreiteira Engevix 9
Argeplan (empresa do Coronel Lima) e o TJSP 10
Lavagem de dinheiro no Porto de Santos 10
Fibria Celulose e Argeplan 10
Reforma da casa de Maristela Temer 10
Porto de Santos 11
Temer e Odebrecht 11
Quadrilhão do MDB 11
Temer e a J&F (Joesley Batista) 12
Denúncias contra Temer 12
PARCERIA EMBRAER E BOING 13
CRISE NOS ESTADOS 14
Pandemia piora crise dos estados 15
Ajuda bilionária 16
Quadro é heterogêneo 17
CRISE POLÍTICA E OPERAÇÃO LAVA JATO 19
OPERAÇÃO CARNE FRACA 24
O que foi a Operação Carne Fraca? 24
Operação Carne Fraca em 2019 25
ESCOLA SEM PARTIDO 26
LEI DE MIGRAÇÃO 27
Pacto de migração da ONU 27
ARTIGOS 29
ARTIGO 1: CAUSAS DA CRISE FISCAL DOS ESTADOS 29
ARTIGO 2: O FINAL MELANCÓLICO DO GOVERNO TEMER 30
QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR 31
LISTA DE QUESTÕES 46
GABARITO 56
RESUMO DIRECIONADO 57
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CENÁRIO BRASILEIRO I
PRINCIPAIS AUTORIDADES DA REPÚBLICA
Em 2020, o Brasil possui os seguintes presidentes de Poder:
Presidente da República (Executivo) – Jair Messias Bolsonaro;
Presidente do Supremo Tribunal Federal (Judiciário) – Dias Toffoli (até 10/09/2020) e Luiz Fux (de
10/09/2020 em diante);
Presidente do Senado Federal (que é também presidente do Congresso/Legislativo Federal) – Davi
Alcolumbre, eleito pelo DEM do Amapá;
Presidente da Câmara dos Deputados – Rodrigo Maia (segundo mandato seguido como eleito e terceiro
no total, já que ele assumiu a vaga pela primeira vez com a saída de Eduardo Cunha, que foi preso em outubro de
2016), eleito pelo DEM do Rio de Janeiro.
Observe que no Biênio 2019-2020, as duas Casas Legislativas do Congresso Nacional, a Câmara dos
Deputados e o Senado Federal, foram conduzidas por políticos do partido Democratas, o DEM.
No Executivo Federal, alguns ministros possuem papel destaque, como os seguintes:
• Economia – Paulo Guedes
• Casa Civil – Braga Netto
• Justiça e Segurança Pública – André Mendonça
• Gabinete de Segurança Institucional – Augusto Heleno
• Relações Exteriores – Ernesto Araújo
• Ciência e Tecnologia – Marcos Pontes
• Agricultura – Tereza Cristina
• Educação – Milton Ribeiro
• Infraestrutura – Tarcísio Gomes de Freitas
• Secretaria de Governo – Luiz Eduardo Ramos
• Cidadania – Onyx Lorenzoni
• Meio Ambiente – Ricardo Salles
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GOVERNO TEMER – 37º PRESIDENTE DA REPÚBLICA (31 de agosto de 2016
até 31 de dezembro de 2018)
O Governo Temer, em relação à titularidade do cargo de presidente, é dividido em duas partes:
• Presidente Interino: entre 12 de maio e 31 de agosto de 2016.
• Presidente Titular: entre 31 de agosto de 2016 até 31 de dezembro de 2018.
Sacramentado o afastamento da presidente Dilma Rousseff, Michel Temer deixou de exercer a
interinidade da Presidência da República e passou a ser o presidente titular.
Numa cerimônia curta, de apenas 12 minutos, ocorrida num Congresso Nacional presidido por Renan
Calheiros, Michel Temer assumiu o cargo de presidente do Brasil, em 31 de agosto de 2016.
Com a ameaça de ter a chapa cassada no TSE (o que não ocorreu), acusações em casos de corrupção e
sob forte questionamento popular, Michel Temer aprovou reforma importantes, como a trabalhista e a
educacional.
Em relação à popularidade, é bom ressaltar que em junho de 2018 Temer bateu um recorde negativo,
ao ser apontado em pesquisa Datafolha como o presidente mais impopular desde a redemocratização
brasileira, alcançando apenas 3% de aprovação popular (o recorde anterior era dele próprio). Em junho de 2018,
segundo o instituto de pesquisa Datafolha, 82% dos entrevistados consideraram o governo “ruim” ou “péssimo”.
O índice é pior que o registrado pelos dois ex-presidentes que sofreram impeachment, Dilma Rousseff (PT)
e Fernando Collor (PTC), que tiveram, respectivamente, 71% e 68% de reprovação nos seus piores momentos. O
presidente José Sarney (MDB), que foi muito criticado ao não conseguir combater à inflação nos anos 1980, teve
68% de reprovação popular.
Volta à normalidade
Em meio à impopularidade do governo e aos casos de corrupção de que era acusado, a máquina
administrativa, sob a presidência de Temer, voltou a ter um funcionamento minimamente normal. O governo
propôs uma agenda de reformas para o país e conseguiu agregar uma base de apoio parlamentar suficiente para
aprová-la parcialmente.
Assim, podemos dizer que, em dois anos, as principais medidas de Temer foram focadas nos seguintes
pontos:
• Recuperação da economia do país,
• Redução da taxa de juros,
• Queda da inflação e
• Equilíbrio das contas públicas.
Apesar da aprovação da reforma trabalhista de 2017, o governo não teve força política para aprovar a
reforma previdenciária, que ficou para o governo sucessor (Jair Bolsonaro).
O Governo Michel Temer perdeu força política principalmente após o empresário Joesley Batista vazar
áudio, em maio de 2017, em que o presidente Temer teria autorizado Joesley a comprar o silêncio do deputado
preso Eduardo Cunha. A conversa entre os dois aconteceu no Jaburu, casa oficial do vice-presidente da República,
fora da agenda oficial do presidente.
Em sua defesa, Temer afirma que só recebeu Joesley para tratar da Operação Carne Fraca. Mas a operação
da Polícia Federal que mirou a Friboi e outros frigoríficos só foi deflagrada dez dias após o encontro.
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Acertos na economia
Precisando lidar com uma grave crise nas contas públicas herdada do governo anterior, os maiores acertos
do governo Temer costumam ser apontados no campo econômico.
Temer conseguiu importantes avanços no controle da inflação e na baixa dos juros. A alta taxa de
desemprego e a falta de um crescimento expressivo do PIB, no entanto, foram pontos negativos do seu
governo.
Os acertos na economia foram reconhecidos inclusive pelos investidores externos. A empresa brasileira
PagSeguro, por exemplo, levantou 2,7 bilhões de dólares em janeiro de 2018, em sua oferta pública inicial de ações
em Nova York, justamente por conta do aumento do otimismo do investidor com a recuperação da economia
brasileira.
Controle da inflação
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), taxa de inflação calculada pelo IBGE, que havia fechado
o ano de 2015 em 10,67%, ficou em 2,95% ao fim de 2017 e 4,32% em 2018.
A queda na inflação em 2017, por ficar abaixo da meta do Banco Central, indicava um certo
desaquecimento da economia do país, o que começou a ser revertido em 2018.
Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
2015 - 10,67% - Governo Dilma Rousseff
2016 – 6,29% - Governo Dilma Rousseff (01/01 a 30/08) e Governo Temer (31/08 a 31/12)
2017 – 2,95% - Governo Temer
2018 – 4,32% - Governo Temer
Queda dos juros
Uma das formas mais comuns para controlar a inflação é utilizando taxas de juros altas. Com a inflação em
queda, o governo Temer conseguiu baixar os juros paulatinamente sem o risco de surtos inflacionários.
É sob este prisma que analisaremos a dinâmica da TAXA SELIC (Sistema Especial de Liquidação e
Custódia), que é a taxa básica de juros da economia no Brasil, utilizada no mercado interbancário (entre os bancos)
para financiamento de operações com duração diária, lastreadas em títulos públicos federais.
Quando Michel Temer tomou posse, a taxa de juros da Selic estava em 14,25%. Depois, teve repetidas
quedas, até que, na reunião do Copom de 06/12/2017, passou a ser de 7% ao ano, então a menor desde 1986. Para
os analistas do mercado financeiro, que trabalham com dados históricos mais antigos que os do BC, esta era a taxa
mais baixa dos últimos 60 anos.
Em fevereiro de 2018, pela 11ª vez seguida, o Banco Central (BC) baixou os juros básicos da economia, que
chegou a 6,75% ao ano. Abaixo de 7% pela primeira vez na história. Em março de 2018, a taxa chegou a 6,5%,
índice que foi mantido até o final do governo Temer, em dezembro de 2018.
Com estas seguidas quedas, o Brasil deixou de ostentar o título de país com a maior taxa de juros reais do
planeta, posto que passou a ser ocupado pela Argentina. De acordo com ranking elaborado pela Infinity Asset, o
Brasil encabeçava a lista dos países com a taxa de juros reais mais alta do mundo desde março de 2015.
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Antes do governo Temer, o recorde histórico de menor taxa Selic havia sido 7,25% ao ano, entre
outubro de 2012 e abril de 2013, sob o governo Dilma. Naquele momento, porém, a inflação estava em
trajetória de alta, o que contribuiu para o quadro de desarranjo econômico que seria visto em seguida.
Evolução do PIB
Diferentemente de 2015 e 2016, em que o país apresentou PIB com crescimento negativo, o país cresceu
1% em 2017.
Em 2018, o crescimento do PIB do PIB foi de 1,1%.
A seguir, apresento a evolução dos números do PIB brasileiro de 2009 a 2018. Note que os últimos anos do
governo Dilma Rousseff (2015 e 2016) foram de retração econômica, o que fortaleceu a sua impopularidade.
Fonte: https://infograficos.gazetadopovo.com.br/economia/pib-do-brasil/
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Taxa de desemprego
Um dos grandes gargalos durante toda a administração Temer foi a taxa de desemprego, que persistiu
elevada.
Apesar da inflação controlada, dos juros baixos e do crescimento do país começando a despontar, a taxa
de desemprego ainda é bem alta quando comparada com os períodos imediatamente anteriores. Em dezembro
de 2012, por exemplo, o país chegou a ter uma taxa de desemprego de apenas 4,6%, quando o país se aproximou
do quadro de pleno emprego (cenário em que todos aqueles que buscam emprego o encontram em pouco tempo
e com pouco esforço).
No primeiro trimestre de 2017, a taxa de desemprego subiu para 13,7% - a maior da série histórica iniciada
em 2012.
Conforme dados do IBGE, por meio da pesquisa PNAD contínua, em dezembro de 2018 a taxa estava em
queda, em 11,6%, afetando 12,2 milhões de pessoas.
A imagem a seguir demonstra como a taxa de desemprego manteve-se o tempo inteira alta durante o
governo Temer (agosto/2016 a dezembro/2018).
Teto dos gastos
Em dezembro de 2016, o governo conseguiu aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Teto
de Gastos. Com esta medida, por 20 anos, ficará limitado o crescimento das despesas dos três Poderes.
Assim, o governo federal, o Congresso Nacional e órgãos do Ministério Público e do Judiciário ficam
limitados a gastar em um ano o mesmo valor aplicado no ano anterior acrescido da correção pela inflação (o índice
usado para medir a inflação é o IPCA).
Não está incluída nessa obrigação a despesa com o pagamento de juros da dívida pública.
Se o limite for descumprido, o órgão fica proibido de aumentar salários, contratar pessoal, fazer
concursos e ter novas despesas até se adequar.
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REFORMAS
Talvez nenhuma palavra defina melhor o governo Temer do que esta: reformas. O foco desta
administração, mesmo fragilizado por conta de inúmeras acusações de corrupção, foi manter uma política
econômica bem-sucedida. Para isto, Temer insistiu junto ao Congresso Nacional para que fossem aprovadas,
principalmente, as reformas trabalhista e previdenciária.
Reforma trabalhista
A reforma trabalhista, aprovada pelo Congresso, visa principalmente à flexibilização das relações de
trabalho. Agora, os acordos coletivos, que são firmados diretamente entre patrões e empregados, passam a ter
força de lei. Direitos constitucionais, no entanto, como o 13.º salário, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FGTS) e salário mínimo, ficaram preservados e não serão passíveis de serem mitigados nos acordos coletivos.
A reforma ainda formalizou o trabalho intermitente, aquele em que não há jornada fixa, podendo o
empregado trabalhar apenas em alguns dias ou durante algumas horas. Numa flexibilização maior, entre emprego
e empregador, das jornadas de trabalho.
A reforma trabalhista também extinguiu a obrigatoriedade da contribuição sindical, o que a tornou
alvo de grandes manifestações de sindicalistas.
Outra mudança relevante é que o tempo de deslocamento no transporte oferecido pela empresa para ir e
voltar do trabalho, cujo local fosse de difícil acesso ou não fosse atendido por transporte público, deixou de ser
contabilizado como jornada de trabalho. Antes, era.
Com a reforma Trabalhista, no entanto, se o trabalhador se machucar no trajeto entre sua casa e o
trabalho, ou vice-versa, apesar de não contar mais como jornada de trabalho, ele continua com direito a auxílio-
doença acidentário, e com a consequente estabilidade de um ano após a volta ao trabalho.
Outro ponto polêmico relaciona-se com o trabalho de mulheres grávidas e no período da amamentação,
que passaram a poder trabalhar em locais considerados com insalubridade, exceto pelo caso de existência de
laudos médicos que recomendassem o afastamento.
Reforma previdenciária
A fim de tentar estancar o rombo crescente da previdência, o governo Temer tentou fazer, sem sucesso,
uma reforma no sistema previdenciário do país.
Esta reforma, no entanto, só seria aprovada durante a gestão de Jair Bolsonaro.
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CASOS DE CORRUPÇÃO QUE ENVOLVEM MICHEL TEMER
Dos então ministros de Michel Temer, vários são os que estão ou foram investigados pela operação Lava
Jato. A título de exemplo, podemos citar os seguintes: Eliseu Padilha (MDB), Moreira Franco (MDB), Gilberto
Kassab (PSD), Bruno Araújo (PSDB), Blairo Maggi (PP), Marcos Pereira (PRB) e Helder Barbalho (MDB).
Além disso, o próprio ex-presidente também está envolvido diretamente em alguns escândalos tratados
na esfera judicial.
Na verdade, creio que para boa parte dos alunos é até difícil entender em quantos casos de corrupção
Michel Temer está envolvido. O caso do Lula, por exemplo, é mais fácil, já que o ex-presidente petista é
basicamente lembrado pelos casos do sítio de Atibaia e do tríplex do Guarujá.
Em relação a Temer a confusão é um pouquinho maior. Pouca gente entende a relação do "quadrilhão do
PMDB" com o Porto de Santos. Ou ainda o que a reforma na casa da filha do ex-presidente Temer tem a ver com
a antiga Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência.
A confusão é compreensível, já que até meados de 2019 o emedebista era alvo de ao menos 11
procedimentos na Justiça, divididos entre Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Temer já foi denunciado pelo
Ministério Público seis vezes e tornou-se réu em seis ações penais - quatro delas iniciadas em abril de 2019.
O ex-presidente, como é de praxe entre os políticos, nega todas as acusações.
Em 2019, Temer foi preso duas vezes. A primeira, em 21 de março, sendo solto no 25 do mesmo mês, e a
segunda em 9 de maio, sendo solto na semana seguinte, no dia 14.
Usina nuclear de Angra 3 e a empreiteira Engevix
Este caso foi o responsável pela prisão de Michel Temer em 21 de março de 2019, quando o ex-presidente
passou quatro dias preso na Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro.
Por este caso Michel Temer é acusado de ter bancado politicamente a indicação do ex-presidente da
empresa estatal Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva. Com Othon Luiz na presidência, a Eletronuclear teria
aceitado o superfaturamento de obras contratadas com a empreiteira Engevix, e esta teria devolvido parte dos
valores a Temer por meio de seu amigo pessoal João Baptista Lima Filho, o Coronel Lima.
Temer e o Coronel Lima são amigos desde os anos 1980, quando o ex-presidente era secretário de
Segurança do governo estadual paulista.
Apesar de o inquérito ter sido aberto depois que Temer deixou a Presidência, a investigação se baseia em
informações coletadas em três fases da Lava Jato do Rio de Janeiro (Radioatividade, de 2015; Pripyat, de 2016; e
Irmandade, também de 2016); e também na delação premiada do dono da Engevix, José Antunes Sobrinho - aceita
pelo ministro do STF Luís Roberto Barroso em outubro de 2018.
Sobrinho afirma que pagou R$ 1.091.475,50 ao Coronel Lima, considerado pelos investigadores o operador
financeiro de Temer. O ex-ministro Moreira Franco acabou sendo preso pelo mesmo esquema, já que também
teria pedido dinheiro a Sobrinho.
O Ministério Público apresentou duas denúncias contra Temer neste caso. As duas denúncias foram
aceitas pelo juiz Marcelo Bretas, no dia 2 de abril - tornando Temer réu. Moreira Franco, Coronel Lima e outra
dezena de pessoas são investigadas neste caso.
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Argeplan (empresa do Coronel Lima) e o TJSP
Neste caso, investiga-se possível superfaturamento de obras da Argeplan, empresa da qual Coronel Lima
é um dos sócios, com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A investigação diz respeito a um edital de 2017.
O tribunal teria criado um edital que favoreceria o consórcio Argeplan/Concremat na disputa por um
contrato de R$ 260 milhões para a elaboração de projetos de arquitetura para 36 novos fóruns em várias cidades
do Estado de São Paulo, com o posterior acompanhamento das obras. Depois, o valor foi baixado para R$ 128
milhões.
Lavagem de dinheiro no Porto de Santos
Desdobramento da investigação original sobre o Porto de Santos, uma antiga área de influência política
de Temer.
Flávio Calazans de Freitas, em acordo de delação premiada, disse que seu escritório de advocacia foi usado
para dar aparência legal ("lavar") a dinheiro de subornos (R$ 375 mil) destinados ao MDB e a Michel Temer.
Os R$ 375 mil seriam oriundos da empresa Terminal Pérola, que é pertencente ao grupo Rodrimar, que, no
inquérito original dos portos, é acusada de pagar propina a Temer há anos, inclusive em troca da edição de um
decreto presidencial que a teria beneficiado.
O dinheiro que chegou a Calazans teria ido para as empresas de fachada Link Projetos e AP Energy, e
depois para políticos do MDB. Para justificar os pagamentos, a Pérola assinou contratos fictícios com o escritório
de advocacia.
Fibria Celulose e Argeplan
A Fibria Celulose, que tem como principais acionistas o grupo Votorantim e o BNDES, atua no Porto de
Santos desde 1997. Menções à Fibria aparecem num outro inquérito do STF (de número 3105) que investiga o ex-
presidente da Companhia das Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Marcelo de Azeredo. Ele foi indicado por
Michel Temer para o posto.
A PGR pediu a abertura do novo inquérito no dia 18 de dezembro de 2018, mas, dando poucos detalhes,
não diz quais são as possíveis irregularidades a serem investigadas.
Reforma da casa de Maristela Temer
Neste caso, investiga-se se uma reforma da casa de Maristela Temer, filha do ex-presidente, foi usada para
lavar dinheiro. A mulher do Coronel Lima, a arquiteta Maria Rita Fratezi, atuou na reforma do imóvel e teria pagado
por materiais usados na reforma com dinheiro vivo.
Temer afirma que Fratezi nunca foi contratada para atuar na obra e que ela simplesmente teria ajudado
Maristela Temer, a quem conhece desde pequena, a tocar a obra num período em que a filha do ex-presidente
morou fora de SP.
Maristela chegou a admitir que Fratezi realizou alguns pagamentos, mas sustenta que a obra teria sido
custeada por um empréstimo que foi tomado sem a participação do pai.
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Porto de Santos
Este inquérito deu origem à terceira denúncia contra Michel Temer, apresentada pela então procuradora-
geral da República, Raquel Dodge.
Suspeita-se de um possível esquema de corrupção envolvendo o ex-presidente no porto há muito tempo.
Em março de 2001, por exemplo, a revista Veja publicou uma reportagem que ligava o então deputado federal a
um esquema de cobranças de propina das empresas que atuavam no porto de Santos. A revista baseava a sua
denúncia num processo de divórcio litigioso, envolvendo o ex-presidente da Companhia das Docas do Estado de
São Paulo (Codesp), Marcelo de Azeredo.
A fim de conseguir um valor maior na divisão dos bens, a ex-mulher de Azeredo, Erika Santos, disse que "o
grosso da renda" do ex-marido vinha de pagamentos do esquema de corrupção no porto. Ela entregou também
planilhas que estariam ligadas ao caso – uma das quais mostra o nome de Temer e o do Coronel Lima, como
destinatários de valores.
À época, uma investigação chegou a ser aberta, mas foi arquivada pelo STF.
A investigação atual nasceu por acaso, após conversas gravadas por delatores da JBS mostrarem o ex-
deputado e ex-assessor de Temer, Rodrigo Rocha Loures, dar a entender que usaria empresários com atuação no
porto de Santos para lavar dinheiro de subornos.
Os investigadores passaram então a trabalhar com a hipótese de a Rodrimar – dona de uma concessão
para atuar no porto – ter pagado propina a Temer. A contrapartida seria um decreto assinado pelo ex-presidente,
em maio de 2017, que permitia às empresas renovar suas concessões no porto por até 70 anos.
Acredita-se ainda que outras empresas do Porto de Santos podem estar envolvidas, como o grupo Libra,
cujos sócios doaram R$ 1 milhão para o MDB, de forma oficial, nas eleições de 2014. Em 2015, a empresa obteve
um aditivo vantajoso em seu contrato de arrendamento, apesar da dívida de R$ 2 bilhões com a Codesp.
Temer e Odebrecht
O delator da Lava Jato Cláudio Melo Filho, ex executivo da Odebrecht, disse ter acertado um repasse de
R$ 10 milhões para o MDB, num jantar ocorrido no Palácio do Jaburu, em maio de 2014. À mesa estavam presentes
Temer, Padilha, Marcelo Odebrecht e o próprio Cláudio, que na época era uma espécie de chefe do lobby da
empresa em Brasília.
O ex-presidente confirma o jantar, mas diz que não tratou de valores.
Quadrilhão do MDB
Nesta investigação, relacionada com as denúncias da principal linha de investigação da Lava Jato, há duas
acusações contra o comando do MDB – uma para a ala do partido no Senado, e outra para a Câmara.
Ex-presidente da Câmara, Temer entrou na segunda, ao lado de Henrique Eduardo Alves, Eduardo Cunha,
Geddel Vieira Lima, Eliseu Padilha e Moreira Franco, Rocha Loures e os delatores Joesley Batista e Ricardo Saud
(da JBS).
Neste caso, Temer e os outros emedebistas são acusados de cometer vários crimes de corrupção a partir
de 2006, envolvendo vários órgãos e empresas públicas: Petrobras, Furnas, Caixa Econômica, Ministérios da
Agricultura e Integração Nacional, e a própria Câmara. Segundo a PGR, o grupo recebeu pelo menos R$ 587
milhões de propina, somando todos os casos.
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Temer e a J&F (Joesley Batista)
O mais famoso de todos os casos, foi este que colocou em dúvida se Temer permaneceria ou não no cargo.
Fazem parte desta investigação também as famosas imagens gravadas pela Polícia Federal de Rocha
Loures andando com uma mala contendo R$ 500 mil em dinheiro pelo centro de São Paulo, ao sair de uma pizzaria.
As imagens a seguir mostram o ex-deputado emedebista Rocha Loures entrando no estabelecimento sem a mala,
e depois saindo da pizzaria já em posse do dinheiro.
Foi também nesta delação que surgiu o áudio da conversa entre Temer e Joesley Batista, na qual o ex-
presidente diz ao empresário que "tem que manter isso, viu?", depois de Joesley afirmar que tinha uma "boa
relação" com Eduardo Cunha. Para os investigadores, Temer sinalizou que Joesley tinha de comprar o silêncio de
Eduardo Cunha.
O acordo de delação dos executivos da holding J&F (controladora do frigorífico JBS) indica que Michel
Temer teria cometido pelo menos dois crimes: recebimento de propina, por meio de Rocha Loures (corrupção
passiva) e tentativa de barrar as investigações da Lava Jato ao tentar comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo
Cunha (obstrução de Justiça).
O dia seguinte à divulgação do caso, 18 de abril, entrou para a história por vários motivos.
No começo da manhã, a Polícia Federal saiu às ruas com a operação Patmos, que foi autorizada pelo STF
e tinha como alvos o senador Aécio Neves (PSDB), além de diversas pessoas próximas a Temer, como o próprio
Rocha Loures.
À tarde, o ex-presidente reuniu jornalistas no Palácio do Planalto, quando anunciou que permaneceria no
cargo. "Não renunciarei! Repito: não renunciarei. Sei o que fiz, e sei da correção dos meus atos. Exijo investigação
plena e muito rápida".
Naquele dia houve o pior pregão da Bolsa de Valores de SP em anos: o Ibovespa (que mede a atividade do
mercado) caiu 8,8%, e o dólar disparou 8,15%.
Envolvido neste caso, Joesley Batista chegou a ser preso, mas foi solto em março de 2018, já que o juiz
federal Marcus Vinicius Reis Bastos, que determinou a revogação da prisão preventiva, entendeu que não havia
mais motivos para manter Joesley detido.
Denúncias contra Temer
Os casos citados resultaram em três denúncias contra Michel Temer.
Desta forma, Temer se tomou o primeiro presidente da República a ser denunciado criminalmente pelo
Ministério Público, só não tendo sido afastado de seu cargo em razão de decisão da Câmara dos Deputados, que
desautorizou a continuidade das denúncias.
Temer foi denunciado três vezes pela Procuradoria Geral da República, sendo que por duas vezes a Câmara
dos Deputados barrou o pedido de investigação feito pela PGR contra o presidente.
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PARCERIA EMBRAER E BOING
Em dezembro de 2018, a Embraer informou que aprovou junto à Boeing, fabricante norte-americana de
aeronaves, os termos da criação de uma nova empresa (joint venture) de aviação comercial no Brasil, a partir da
união das duas empresas.
O negócio foi batizado inicialmente de JV Aviação Comercial ou Nova Sociedade (NewCo). Depois, passou
a se chamar Boeing Brasil-Commercial.
O negócio era avaliado em US$ 5,26 bilhões, sendo que a Boeing seria a controladora da empresa, com
80% de participação. Os outros 20% seriam da fabricante brasileira, que poderia vender a sua parte para a norte-
americana a qualquer momento.
Em outubro de 2019, a Embraer anunciou a concessão de férias coletivas (6 a 20 janeiro de 2020) para
todos os trabalhadores que atuavam nas unidades instaladas no Brasil para realizar a transição do comando da
empresa para os norte-americanos da Boeing.
A medida impactou cerca de 15 mil trabalhadores, das unidades Faria Lima e Eugênio de Melo, em São
José dos Campos, Taubaté, Sorocaba, Gavião Peixoto e Botucatu, todas no estado de São Paulo.
Em outubro de 2019 houve ainda novo fato importante sobre a união das duas empresas, quando a
Comissão Europeia anunciou que abriu uma investigação sobre o acordo da parceria entre a Embraer e a Boeing,
devido a uma possível ameaça à competição nos preços e desenvolvimentos de produtos no setor da aviação.
Segundo a Comissão Europeia, o acordo poderia reduzir potencialmente o número de concorrentes num
mercado global já concentrado. Além disso, a transação poderia dificultar a entrada de novos participantes no
mercado.
Em abril de 2020, a Boeing informou, por meio de uma nota, que desistiu da parceria com a Embraer.
Segundo a empresa, a Embraer não cumpriu algumas obrigações contratuais previstas para terminar o negócio.
O anúncio foi feito na data limite para realizar a rescisão. Pelo acordo de parceria, a nova empresa seria composta
pelo negócio de aviação comercial da Embraer e também para desenvolver novos mercados para o avião cargueiro
KC-390, rebatizado de C-390 Millenium.
A nota diz ainda que as duas empresas irão manter o contrato vigente relativo à comercialização e
manutenção conjunta da aeronave militar C-390 Millenium assinado em 2012 e ampliado em 2016.
A Embraer diz que cumpriu todas as condições e levou a Boeing à arbitragem.
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CRISE NOS ESTADOS
Apenas no primeiro semestre de 2016, os 26 estados e o Distrito Federal somavam um rombo fiscal de R$
56 bilhões em suas contas. O número representa uma piora nas contas de 17 estados em relação ao resultado que
tinham no mesmo período de 2015, segundo levantamentos feitos a partir de dados do Tesouro Nacional.
Ademais, das 27 unidades da federação, 20 estão no vermelho. Esse resultado já impactava nos serviços básicos e
em projetos de muitos governos estaduais.
Se, além dos Estados, considerarmos também os municípios, teremos que estes, mergulhados em uma
crise financeira sem precedentes, devem R$ 120,6 bilhões aos bancos públicos. O passivo é resultado de uma
política que, nos últimos anos, irrigou esses governos com recursos federais. Os maiores beneficiários foram os
Estados, incluindo até mesmo aqueles que já estavam em péssimas condições financeiras e apresentavam maior
risco de calote. A injeção de recursos foi possível porque a União avalizou a maioria das operações, ou seja, deu
garantia de que pagaria a dívida em caso de inadimplência.
Em 2017, em 14 estados, os gastos com ativos e inativos superaram o limite da Lei de Responsabilidade
Fiscal, que é de 60% da receita corrente líquida.
Pressionados por estes números, que dão pouca ou nenhuma margem para investimentos, os Estados
solicitaram, dentre outras coisas, e desde o início do governo Jair Bolsonaro, flexibilização do Teto dos Gastos.
Se ainda fosse apenas caso de ineficiência...
Infelizmente, a crise nos Estados não foi produzida “apenas” por conta de ineficiência administrativa ou
mera má administração da coisa pública. Ela foi potencializada por atos ilícitos dos gestores públicos. No Rio de
Janeiro, por exemplo, quatro dos cinco governadores eleitos de 1998 e 2018 foram ou estão presos, bem como os
últimos três presidentes da Assembleia Legislativa. A exceção entre os governadores fica por conta de Benedita
da Silva (PT), que ocupou o Palácio da Guanabara entre 2002 e 2003, quando Garotinho se candidatou à
presidência.
O ex-governador Sérgio Cabral (que também foi presidente da Alerj entre 1995 e 2002), alvo da Operação
Calicute, foi preso sob a suspeita de receber milhões em propina para fechar contratos públicos. Apura-se desvios
em obras do governo estadual, como a Linha 4 do metrô e o PAC das favelas, que teriam dado um prejuízo
estimado em mais de centenas de milhões de reais. Somadas, o total das penas de Sérgio Cabral é superior a 170
anos de prisão.
Já Anthony Garotinho foi preso após ser alvo da Operação Chequinho, que apurava o uso do programa
social Cheque Cidadão para compra de votos na cidade de Campos de Goytacazes em 2016, onde Garotinho era
secretário municipal até a sua prisão. Garotinho, no entanto, foi libertado, em dezembro de 2017, após decisão do
ministro do STF Gilmar Mendes. Ressalte-se, no entanto, que esta não foi a única experiência do ex-governador
atrás das grades. No total, Garotinho já foi preso três vezes por compra de votos, extorsão e coação de
testemunhas.
Ainda sobre os ex-governadores do Rio de Janeiro presos, precisamos falar sobre Luiz Fernando Pezão,
que inicialmente quase perdeu o cargo por conta de decisão do TRE-RJ, que cassou o seu mandato em fevereiro
de 2017. Como cabia recurso da decisão, o então governador conseguiu manter o cargo na ocasião. Em novembro
de 2018, no entanto, Pezão foi preso, numa operação chamada Boca de Lobo, baseada na delação premiada de
Carlos Miranda, operador financeiro de Sérgio Cabral. Segundo a força-tarefa da Lava Jato, o governador poderia
dificultar ainda mais a recuperação dos valores e dissipar o patrimônio adquirido de maneira ilícita. Como estava
próximo de terminar o seu mandato, o MPF, que afirmou que o esquema de corrupção ainda estava ativo, temia
que Pezão pudesse destruir provas. Pezão foi o quarto governador do Rio a ser preso, sendo o primeiro no exercício
do mandato.
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Pandemia piora crise dos estados
A crise provocada pela pandemia de covid-19 vai deixar uma herança negativa para os governadores. Com
as finanças historicamente debilitadas, os estados interromperam o ajuste fiscal e passaram a lidar com uma dupla
pressão:
• De aumento de gastos e
• Queda de receitas.
A piora das contas públicas volta a ameaçar o salário dos servidores.
As finanças estaduais foram abaladas, principalmente, pela queda de arrecadação com o Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o tributo mais importante para os estados e bastante ligado ao ritmo
da economia.
Em abril de 2020, a arrecadação de todas as unidades federativas somou R$ 41,7 bilhões, valor 15% menor
que o apurado no mesmo mês de 2019, segundo dados do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
Foto: Economia G1
A queda na arrecadação em abril foi apenas o primeiro sinal da crise que assola o caixa dos estados em
2020. Isso porque o número reflete o desempenho da atividade em março, quando o isolamento social - necessário
para conter o avanço da doença - não vigorou o mês inteiro.
Ao mesmo tempo em que se arrecadou menos, do outro lado, o da despesa, houve a necessidade de
ampliar os gastos para conter os efeitos da pandemia e dar conta de manter os serviços públicos em
funcionamento, em especial os da área de saúde, num momento em que este tinha alta procura pela população.
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Ajuda bilionária
Para os governadores conseguirem mitigar os efeitos da queda de arrecadação, a ajuda do governo federal
passou a ser considerada essencial. Ao todo, segundo a Instituição Fiscal Independente (IFI), o socorro, que foi
efetivado pela União a fim de diminuir os danos causados às economias estaduais pela pandemia, somou R$ 86,14
bilhões.
O pacote de ajuda é composto, sobretudo, por R$ 37 bilhões em transferências, que serão feitas em quatro
parcelas, e R$ 32,6 bilhões de alívio na suspensão da dívida com a União até o fim de 2020.
Foto: Economia G1
A medida provisória que permite o repasse dos R$ 37 bilhões foi publicada pelo governo em junho de
20020, e a primeira parcela foi paga no mesmo mês.
Para receber a transferência e ter a dívida suspensa, os estados precisaram desistir de ações na Justiça
contra a União. A ajuda também proíbe que servidores estaduais tenham aumento salarial até 2021, o que,
segundo o governo, deve resultar numa economia de R$ 52,4 bilhões no período.
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Foto: Economia G1
A ajuda resolve uma crise de caixa enorme e evita um colapso dos serviços públicos em praticamente todos
os estados durante o ano de 2020, mas coloca um problema adicional de pressão nos gastos públicos para os anos
seguintes com a retomada do pagamento da dívida.
Segundo dados do Ministério da Economia, apenas a renegociação da dívida do governo paulista com a
União foi de R$ 12,3 bilhões.
O socorro do governo também inclui ajuda aos municípios, que devem receber R$ 23 bilhões em
transferências. Ao todo, portanto, elas somarão R$ 60 bilhões. O valor, bastante elevado, impacta fortemente as
contas da União, que em 2020 alcançou o seu sétimo ano de déficit primário.
Quadro é heterogêneo
Os estados brasileiros entraram na crise de forma bastante heterogênea. Uns foram pegos pela pandemia
com as finanças mais debilitadas, enquanto outros entraram de forma ajustada. Mas é certo que os impactos
financeiros da crise não serão diluídos no curto prazo e devem afetar todos os governos.
O carregamento da dívida, por exemplo, é apenas um dos problemas que serão herdados pelos
governadores. Com a expectativa de lenta retomada da economia, a arrecadação não deve voltar tão cedo ao
patamar observado antes da pandemia.
Pelo lado da despesa, ela deve seguir crescente, já que haverá uma demanda maior por serviços públicos,
não apenas do setor de saúde. Muitas famílias afetadas pela crise, por exemplo, devem trocar o ensino privado
pelo público.
Antes da pandemia, e com uma das piores situações financeiras do país, o Rio Grande do Sul já atrasava o
pagamento do salário dos servidores há quatro anos. Para contornar a situação, estado já tinha também aprovado
uma série de medidas de ajuste das contas públicas, como as reformas da Previdência e administrativa, e chegou
a reduzir o atraso nos pagamentos no início de 2020.
Em dois meses, no auge da pandemia, o Rio Grande do Sul perdeu R$ 1,2 bilhão em receita, o que
representa um mês de salário dos servidores.
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No Rio de Janeiro, os pagamentos não atrasaram, mas a queda de receita chegou a ameaçar a folha de
pagamento. Além da perda de receita provocada pela piora da atividade econômica, o estado perdeu recursos de
royalties do petróleo, com a cotação mais baixa da commodity. Em relação ao orçamento inicial de 2020, o estado
espera uma queda na arrecadação de R$ 14 bilhões.
Nos últimos anos, os estados do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro já tiveram um certo alívio de caixa por
não pagar a dívida com a União. O governo gaúcho porque conseguiu uma liminar no Supremo Tribunal Federal
(STF), e o fluminense por fazer parte do regime de recuperação fiscal aberto em 2017.
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CRISE POLÍTICA E OPERAÇÃO LAVA JATO
Durante e após o impeachment de Dilma Rousseff, um fator importante que concorreu para a
desestabilização política foi o avanço da operação Lava Jato. A operação foi assim batizada por ter se iniciado a
partir de uma investigação da Polícia Federal que monitorava uma rede de postos de combustíveis e lava a jato de
automóveis usados para movimentar recursos ilícitos.
O que é a operação Lava Jato
A operação Lava Jato é a maior investigação de corrupção e lavagem de dinheiro que o Brasil já teve.
Estima-se que o volume de recursos desviados apenas dos cofres da Petrobras, a maior estatal do país, esteja na
casa das dezenas dos bilhões de reais. Soma-se a isso a expressão econômica e política dos suspeitos de participar
do esquema de corrupção que envolve a companhia (presidente e ex-presidentes da república, senadores,
deputados, ministros, governadores de estado, donos de empreiteiras) e tem-se uma noção aproximada da
magnitude do alcance da operação e o seu ineditismo.
Os valores recuperados
Apenas da JBS, o Ministério Público conseguiu acertar, em maio de 2017, o pagamento de uma multa no
valor de 10,3 bilhões de reais a serem pagos ao longo de 25 anos. Trata-se do maior valor da história mundial em
acordos deste tipo, os acordos de leniência, que são uma espécie de delação premiada específica para empresas.
O recorde anterior também pertencia aos desdobramentos da Operação Lava Jato e era do Grupo Odebrecht, que
em novembro de 2016 havia concordado em pagar o equivalente a 6,8 bilhões de reais de multa para o Brasil,
Estados Unidos e a Suíça.
Outras empresas também fizeram acordo de leniência durante os desdobramentos da operação Lava Jato.
A Andrade Gutierrez, por exemplo, fechou um acordo no valor de 1 bilhão de reais e a Camargo Correa fechou
outro no valor de 700 milhões.
Até julho de 2018, a Lava Jato já tinha recuperado R$ 13,4 bilhões. Sendo que os acordos de colaboração
premiada renderam 2,6 bilhões de reais e os acordos de leniência renderam outros 10,8 bilhões de reais.
Depósito de 2,5 bilhões de reais da Petrobras
A Petrobras depositou, em janeiro de 2019, R$ 2.567.756.592,00 em conta vinculada à 13ª Vara Federal de
Curitiba, em cumprimento a acordo feito com os procuradores integrantes da força-tarefa da Lava Jato no Paraná
e homologado pela Justiça.
O acordo estabeleceu uma revisão periódica do programa de compliance da estatal e um depósito judicial
de US$ 682,5 milhões (R$ 2,5 bilhões). Esse valor corresponde a 80% das penalidades definidas no acordo
celebrado pela Petrobras com autoridades dos Estados Unidos, divulgado em setembro de 2018, e isenta a estatal
de pagar esse montante naquele país.
Metade do valor pago no Brasil será destinada a um fundo patrimonial (endowment), cuja gestão será feita
por uma fundação independente, ainda em fase de criação. Caberá a essa instituição definir a distribuição dos
rendimentos para projetos de combate à corrupção e promoção da cidadania. A outra metade do valor depositado
será utilizada para eventual ressarcimento de investidores nacionais e poderá ser acrescida ao fundo patrimonial,
caso não seja empregada integralmente.
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Início da Lava Jato
Desenvolvido a partir de março de 2014, perante a Justiça Federal em Curitiba, foram investigadas e
processadas quatro organizações criminosas lideradas por doleiros (operadores do mercado paralelo de câmbio).
Nesse esquema, que durava há pelo menos dez anos, grandes empreiteiras organizadas em cartel pagavam
propina para altos executivos da estatal e outros agentes públicos. O valor da propina variava de 1% a 5% do
montante total de contratos bilionários superfaturados. Esse suborno era distribuído por meio de operadores
financeiros do esquema, incluindo doleiros investigados.
O que acontecia por dentro da Petrobras
Enquanto o esquema de corrupção da Petrobras não fora descoberto e ainda estava em pleno vapor, as
empreiteiras se cartelizavam em um “clube” que pretendia substituir uma concorrência real. Os preços oferecidos
à Petrobras eram calculados e ajustados em reuniões secretas nas quais se definia quem ganharia o contrato e qual
seria o preço, majorado em benefício privado e em prejuízo dos cofres da estatal. O cartel tinha até um
regulamento, que simulava regras de um campeonato de futebol, para definir como as obras seriam distribuídas.
Para disfarçar o crime, o registro escrito da distribuição de obras era feito, por vezes, como se fosse a distribuição
de prêmios de um bingo.
Cooptação funcionários da Petrobras
Como as empresas precisavam garantir que apenas aquelas participantes do cartel fossem convidadas
para participar das licitações, era necessário que elas cooptassem agentes públicos que trabalhassem para este
fim. Cooptados, os funcionários não só se omitiam em relação ao cartel, do qual tinham conhecimento, mas o
favoreciam, restringindo convidados e incluindo a ganhadora dentre as participantes, em um jogo de cartas
marcadas que em tudo burlava os preceitos do direito administrativo inerentes ao instituto da licitação. Segundo
levantamentos da Petrobras, eram feitas negociações diretas injustificadas, celebravam-se aditivos
desnecessários e com preços excessivos, aceleravam-se contratações com supressão de etapas relevantes e
vazavam-se informações sigilosas, dentre outras irregularidades, tudo com o intuito de favorecer as empresas
pertencentes ao “clube”.
Operadores financeiros
Após as obras serem superfaturadas, os operadores financeiros eram responsáveis não só por intermediar
o pagamento da propina, mas, especialmente, por entregar a propina disfarçada de dinheiro limpo aos
beneficiários (ou seja, o dinheiro que saía do governo, dinheiro do contribuinte, voltava em forma de propina para
beneficiar interesses privados). Em um primeiro momento, o dinheiro ia das empreiteiras até o operador
financeiro. Isso acontecia em espécie, por movimentações no exterior e por meio de contratos simulados com
empresas de fachada. Num segundo momento, o dinheiro ia do operador financeiro até o beneficiário em espécie
(geralmente políticos), por transferência no exterior ou mediante pagamento de bens.
Agentes políticos
Iniciou-se, em março de 2015, outra linha de investigação da Lava Jato, quando o Procurador-Geral da
República apresentou ao Supremo Tribunal Federal petições para a abertura de inquéritos criminais destinados a
apurar fatos atribuídos a 55 pessoas, das quais 49 são titulares de “foro privilegiado”. Estas pessoas integram ou
estão relacionadas a partidos políticos responsáveis por indicar e manter os diretores da Petrobras. O nome destes
investigados surgiu a partir de citações das colaborações premiadas feitas na 1ª instância.
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Diretorias Petrobras x indicações políticas
Por meio das investigações, o aparelhamento da Petrobras ficou especialmente evidente nas seguintes
diretorias: de Abastecimento, ocupada por Paulo Roberto Costa entre 2004 e 2012, de indicação do PP, com
posterior apoio do PMDB; de Serviços, ocupada por Renato Duque entre 2003 e 2012, de indicação do PT; e
Internacional, ocupada por Nestor Cerveró entre 2003 e 2008, de indicação do PMDB. Para o Procurador Geral da
República, Rodrigo Janot, esses grupos políticos agiam em associação criminosa, de forma estável, com comunhão
de esforços e unidade de desígnios para praticar diversos crimes, dentre os quais corrupção passiva e lavagem de
dinheiro. Fernando Baiano e João Vacari Neto atuavam no esquema criminoso como operadores financeiros, em
nome de integrantes do PMDB e do PT.
Partidos políticos envolvidos no Petrolão
Dos políticos investigados, já foram identificados como beneficiários do esquema integrantes destes do
PT, PP, PMDB, PSDB, PTB e SOLIDARIEDADE. De maneira geral, quando se analisam as doações feitas
oficialmente por meio do sistema eleitoral, foram identificados que os seguintes partidos receberam doações de
empresas investigadas pela Lava Jato: PT, PSDB, PMDB, PSB, DEM, PP, PR, PSD, PDT, PTB, PCdoB, SD, PSC,
PRB, PRTB, PROS, PV, PEN, PPS, PTN, PTdoB, PMN, PSL, PTC, PHS, PRP, PPL, PSDC (estes partidos estão
dispostos por ordem decrescente em relação ao montante de doações eleitorais recebidas).
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Integração dos órgãos de investigação
Outro ponto interessante da operação Lava Jato é a integração de várias entidades da Administração
Pública a fim de abranger a complexidade dos atos ilícitos envolvidos, conforme pode ser observado a seguir
Principais empresas participantes do Petrolão
Odebrecht, Andrade Gutierrez, UTC, OAS e Camargo Côrrea são consideradas, quanto às empresas, as
grandes beneficiárias do Petrolão. Em menor grau, no entanto, também participaram e se beneficiaram do
esquema as seguintes empresas: Queiroz Galvão, Galvão Engenharia, Mendes Júnior, Engevix, Toyo Setal. Vale
ainda notar que a maioria dos presidentes e executivos das principais empresas envolvidas estão presos
preventivamente ou cumprem prisão domiciliar.
Delatores indicam Lula e Dilma coniventes com o esquema
Os delatores Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, e Leo Pinheiro, sócio da OAS, afirmam que Lula e
Dilma tinham completo conhecimento do esquema investigado pela Lava Jato.
Lista de Fachin
Em abril de 2017, o ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal,
autorizou a Procuradoria Geral da República (PGR) a investigar 8 ministros, 3 governadores, 24 senadores e 39
deputados – entre estes os presidentes das duas casas. O grupo faz parte do total de 108 alvos dos 83 inquéritos
que a Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) com base nas
delações dos 78 executivos e ex-executivos do Grupo Odebrecht, todos com foro privilegiado no STF. Os ex-
presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff não aparecem nesse conjunto porque não possuem mais
foro especial.
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Petrobras fechou acordo bilionário nos Estados Unidos
No dia 03 de janeiro de 2018, a Petrobras anunciou ao regulador do mercado de valores nos Estados Unidos
que, por meio de um acordo extrajudicial, irá indenizar os investidores prejudicados pelos escândalos de suborno
e corrupção da estatal. O acordo foi fechado em 2,95 bilhões de dólares (o equivalente a cerca de 9,6 bilhões de
reais na cotação da data do anúncio). O intuito do acordo é encerrar uma ação coletiva contra a empresa que já se
arrasta por três anos. Apesar do acordo bilionário, a empresa negou ter agido de má fé e explicou que preferiu
resolver a disputa fora dos tribunais a fim de evitar multas ainda maiores acaso perdesse no Judiciário. O
pagamento será feito em três parcelas: duas no valor de 983 milhões de dólares e uma de 984 milhões. O processo
teve início quando investidores passaram a acusar a petroleira de, por meio de seus antigos executivos, ter
aceitado mais de 2 bilhões em subornos ao longo de uma década, conforme revelou a Operação Lava Jato. Em sua
defesa, a Petrobras sempre afirmou que foi a maior vítima do escândalo. Poucos dias antes do anúncio do acordo,
o regulador do mercado de valores no Brasil havia acusado formalmente oito antigos executivos da estatal por
corrupção na contratação de três sondas de perfuração de poços petrolíferos. Os ex-presidentes da companhia
Sérgio Gabrielli e Graça Foster, além dos ex-diretores Almir Barbassa, Guilherme Estrella, Ildo Sauder, Nestor
Cerveró, Paulo Roberto da Costa e Renato Duque são os acusados.
O caso Aécio e a crise entre os Poderes
Em setembro de 2017, o Supremo Tribunal Federal afastou Aécio Neves do seu mandato de senador, após
um pedido da Procuradoria-Geral da República que o acusa de corrupção passiva e obstrução da justiça. Assim, o
senador ficou impedido de participar das atividades do Senado. Ademais, o STF ainda ordenou que ele não saísse
de casa à noite, não viajasse e não entrasse em contato com outros investigados relacionados ao seu caso. No mês
seguinte, porém, o próprio Supremo decidiu que o Senado Federal teria a palavra final sobre o caso. Assim, no
mesmo mês, o plenário desta Casa decidiu não acatar a decisão da Primeira Turma do Supremo que havia
determinado o afastamento do parlamentar mineiro. Foram 26 votos favoráveis e 44 contrários à medida imposta
pelo STF. De acordo com a Procuradoria Geral da República, Aécio pediu e recebeu R$ 2 milhões da JBS, em forma
de propina.
No nosso resumo direcionado, apresento os números divulgados pelo MPF em relação à operação Lava
Jato no Paraná, no Rio de Janeiro e no STF.
É bom também o candidato conhecer os personagens principais, agora do lado da Justiça, do Ministério
Público e Polícia Federal que contribuíram para o desenvolvimento da Operação:
• Sérgio Moro – Ex-Juiz Federal, era titular da 13ª de Curitiba e o responsável pelo julgamento dos
processos da Operação Lava Jato no Paraná.
• Marcelo Bretas - Juiz Federal responsável pelo julgamento dos processos da Operação Lava Jato no
Rio de Janeiro.
• Deltan Dallagnol - Procurador da República, envolvido no processo de investigação da Operação
Lava Jato.
• Carlos Fernando dos Santos Lima- Procurador da República, envolvido no processo de investigação
da Operação Lava Jato.
• Igor Romário de Paula – Então Delegado da Polícia Federal regional, era chefe da unidade de
combate ao crime organizado da Polícia Federal no Paraná.
• Teori Zavascki, ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), foi relator da Operação Lava Jato. O
então ministro morreu após a queda de uma aeronave, em 2017, aos 68 anos de idade, em Paraty,
litoral do Rio de Janeiro.
• Luiz Edson Fachin, atual relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.
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OPERAÇÃO CARNE FRACA
Um dos maiores responsáveis pelo desmatamento em nosso país, a pecuária, sofreu um grave golpe em
2017: a Operação Carne Fraca da Polícia Federal, deflagrada no dia 17 de março.
O que foi a Operação Carne Fraca?
A Operação Carne Fraca teve como objetivo apurar o envolvimento de fiscais do Ministério da Agricultura
Pecuária e Abastecimento (Mapa) em um esquema de liberação de licenças e fiscalização irregular de frigoríficos.
Segundo investigações da Polícia Federal, dentre outras irregularidades, verificou-se que eram usados produtos
químicos para maquiar carne vencida e água era injetada nos produtos para aumentar o peso (no frango, por
exemplo, a legislação permite que apenas até 8% do peso da ave seja água). Após adulteradas, as carnes eram
vendidas tanto no Brasil quanto no exterior. Além disso, foram ainda encontrados indícios de que haveria casos de
papelão em lotes de frango e carne de cabeça de porco em linguiças, o que é proibido pela nossa legislação – a
carne de cabeça de porco, no entanto, é permitida para a fabricação de mortadela e salsicha.
Empresas investigadas
No total, 21 empresas foram investigadas na Operação Carne Fraca, sendo que, das mais conhecidas,
constam as gigantes JBS e BRF – controladoras, dentre outras, das marcas Seara, Perdigão, Swift, Vigor e Friboi.
Dos frigoríficos menores, foram também investigadas, dentre outras, as empresas Master Carnes, Souza Ramos e
Peccin.
Reações
Tendo em vista a importante fatia que a pecuária ocupa na economia brasileira, foi até natural imaginar
que o governo não demoraria a sair em defesa do setor. Segundo o Planalto, o escândalo poderia causar um grande
impacto negativo na indústria nacional e na economia como um todo – este temor, diga-se de passagem, não era
sem justificativa. Apenas em 17 de março, as ações da JBS e da BRF na BM&FBovespa fecharam, respectivamente,
com quedas de 11% e 8%. A perda de valor de mercado dessas duas empresas, apenas neste dia, foi de R$ 3,456
bilhões para a JBS e de R$ 2,31 bilhões para a BRF.
Suspensão de importação de carne brasileira
Ao menos 14 países e a União Europeia suspenderam a importação de carne brasileira no auge da crise
causada no setor pela Operação Carne Fraca. Por conta dos 150 países para os quais o país exportava carne
regularmente, o país embarcava para o exterior, diariamente, uma média de US$ 63 milhões. Quatro dias após a
notícia da suspeita de que ao menos 21 frigoríficos poderiam ter colocado à venda carne adulterada, o total
embarcado no dia 21 de março, uma terça-feira, caiu para apenas US$ 74 mil.
Ações do governo ajudaram na retomada da exportação de carne
O governo, preocupado com as possíveis consequências da Operação Carne Fraca na economia, tratou as
irregularidades apontadas pela Polícia Federal como casos pontuais, sem que fossem práticas de mercado. Com
intensa conversa com embaixadores (com direito a um jantar de Temer com representantes de vários países numa
churrascaria em Brasília), no fim do mês de março de 2017, no mesmo mês em que a operação foi deflagrada, as
exportações de carne brasileira já tinham voltado aos índices normais de antes da deflagração da operação.
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Operação Carne Fraca em 2019
Em outubro de 2019 a Polícia Federal deflagrou a 4ª fase da Operação Carne Fraca. A nova fase da
operação investiga o pagamento de vantagens pela BRF a auditores fiscais agropecuários de nove estados para
que estes atuassem em benefício da companhia.
As investigações contaram com a colaboração espontânea da BRF, que prestou informações sobre o
pagamento das vantagens aos servidores públicos e apontou quais eram os auditores favorecidos.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), 57 servidores eram pagos pela empresa.
Cerca de R$ 19 milhões teriam sido destinados a pagamentos indevidos. Os valores eram pagos em
espécie, por meio do custeio de planos de saúde e por contratos fictícios firmados com pessoas jurídicas que
beneficiavam os fiscais.
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ESCOLA SEM PARTIDO
Em 2018, com a tramitação do projeto Escola sem Partido (PL 7180/2014) na comissão especial que
analisou a proposta na Câmara dos Deputados, houve um extenso debate sobre o conteúdo ensinado aos
estudantes nas salas de aula. Em dezembro de 2018, a proposta foi arquivada, mas voltou a ser discutida com a
nova legislatura.
Para alguns deputados, professores que manifestam posicionamento político, ideológico e de gênero em
sala de aula fazem "doutrinação".
O movimento Escola Sem Partido foi criado em 2004, pelo advogado Miguel Nagib. Em 2014, o
então deputado estadual do Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro (PSC-RJ) pediu ao Miguel Nagib um
projeto de lei sobre o tema, intitulado Programa Escola Sem Partido. Ele foi o primeiro parlamentar
a apresentar um projeto desses no Rio de Janeiro, em maio de 2014.
Depois, foram apresentados projetos do Escola Sem Partido em mais de uma dezena de estados
brasileiros e no Distrito Federal. Em Alagoas, o projeto virou lei e recebeu o nome “Escola Livre”.
Ao projeto 7.180/2014 foram apensados outros projetos que tramitam em conjunto. Todos partem de uma
base comum, que é abordar o artigo 12 da Convenção Interamericana de Direitos Humanos, onde estabelece que
a educação religiosa e moral deve ser de acordo com as convicções dos pais.
Os críticos do movimento, no entanto, afirmam que se trata de censura, já que o “Escola sem partido” teria
a intenção de impedir que profissionais da Educação se manifestem sobre determinados temas.
Em setembro de 2019, a discussão do projeto sofreu um duro golpe, quando a Procuradoria-Geral da
República (PGR) ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF) ação contra medidas que possam limitar a liberdade
de professores. O “escola sem partido” é o foco principal da medida.
A então Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, disse que o projeto Escola sem Partido “fere a
autonomia dos professores, a autonomia de cátedra” e “fortalece um tipo de instrução baseado num pensamento
único”. Na ação, o Ministério Público argumenta que esse projeto fere os “princípios constitucionais caros à
educação, como o preparo para o exercício da cidadania (art. 205), a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e
divulgar o pensamento, a pluralidade de ideias e de concepções pedagógicas, e a gestão democrática do ensino
público (art. 206, II, III e VI)”, pois favorece a implantação de práticas de cunho persecutório, de censura e delação
em sala de aula.
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LEI DE MIGRAÇÃO
Em maio de 2017, foi sancionada a nova Lei de Migração, de autoria do então senador Aloysio Nunes
Ferreira.
A Lei dispõe sobre os direitos e os deveres do migrante e do visitante, além de regular a sua entrada e
estada no País e estabelecer princípios e diretrizes para as políticas públicas para o emigrante.
A nova lei substitui o antigo Estatuto do Estrangeiro, de 1980, publicada em pleno regime militar. Neste
contexto, a antiga norma encarava o tema como uma questão de segurança nacional e de criminalização do
estrangeiro. A nova Lei de Migração, por outro lado, trata o movimento migratório como um direito humano,
combatendo a xenofobia e a discriminação contra o migrante. Por esse viés, ela é considerada progressista e
defensora dos Direitos Humanos.
A nova lei facilitou a obtenção de documentos para legalizar a permanência do imigrante no Brasil e o
acesso ao mercado de trabalho regular e aos serviços públicos.
Com esta lei, os imigrantes não podem mais ser presos por estarem de modo irregular no país e permite
que estes se manifestem politicamente, associando-se a reuniões políticas e sindicatos.
A nova lei repudia expressamente a discriminação e a xenofobia.
Houve ainda a instituição da política de vistos humanitários.
A Lei de Migração coloca o país na contramão do que tem ocorrido em alguns países europeus e os Estados
Unidos, que passam por um processo de fechamento de suas fronteiras e aumentam restrições à imigração.
A nova lei de migração brasileira é vista com bons olhos por organizações internacionais, que colocam o
Brasil em posição de vanguarda em relação aos direitos do migrante.
Apesar disso, o Brasil é o único país da América do Sul que ainda não garante direitos políticos (votar e ser
votado) aos imigrantes em nenhum nível. No Brasil, no entanto, tal mudança só poderia ocorrer por meio de
Proposta de Emenda Constitucional.
Pacto de migração da ONU
Se por um lado o Brasil apresenta-se como vanguardista na questão migratória, por outro o país recuou na
sua participação do Pacto Mundial para Migração da ONU, que foi assinado por 164 países e que pretende reforçar
a cooperação internacional para a questão migratória. O pacto tem por objetivo reforçar a cooperação
internacional para uma migração segura, ordenada e regular.
O Pacto foi assinado em Marrakech, no Marrocos, em novembro de 2018, e pretende melhor gerenciar a
migração internacional, enfrentar seus desafios e fortalecer os direitos dos migrantes, contribuindo para o
desenvolvimento sustentável.
Os Estados Unidos não assinaram o pacto e se retiraram da elaboração do texto ainda 2017. Segundo o
presidente americano Donald Trump, o acordo vai contra a política migratória do país.
O pacto foi assinado pelo governo de Michel Temer, mas assim que assumiu a presidência do país Jair
Bolsonaro optou por sair do acordo. Em janeiro de 2019, o Ministério das Relações Exteriores pediu que diplomatas
brasileiros em Nova York, nos Estados Unidos, e em Genebra, na Suíça, comunicassem à ONU e à Organização
Internacional de Migração que o Brasil “não é mais signatário do pacto global para migração segura, ordenada e
regular”.
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Para ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, o acordo é “instrumento inadequado para lidar com
o problema”, já que a “imigração não deve ser tratada como questão global, mas sim de acordo com a realidade e
a soberania de cada país”.
O Acordo, segundo Antonio Guterres, Secretário-Geral da ONU, não é vinculativo: “Além disso, não é
juridicamente vinculativo. É uma estrutura para a cooperação internacional, enraizada em um processo
intergovernamental de negociação de boa fé”. Assim, por não ser vinculativo, o Pacto não permite que a ONU
imponha políticas de migração aos Estados Membros, tampouco, segundo Guterres, é um tratado formal.
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ARTIGOS
Artigo 1: Causas da crise fiscal dos Estados
Por Darcy Francisco Carvalho*
Acessado em 17 de julho de 2017
Recentemente, concluí estudo que identificou quatro causas que levaram os Estados a esta crise fiscal sem
precedentes, sendo duas estruturais e duas conjunturais. Nas primeiras, está a menor arrecadação do ICMS nos
principais Estados e o crescimento excessivo da despesa previdenciária. As causas conjunturais são o aumento
excessivo das despesas correntes, especialmente com pessoal, no período 2011-2014, e a recessão econômica.
No tocante ao ICMS, verificamos que, nos últimos 14 anos, a taxa média de crescimento dos Estados mais
desenvolvidos foi bem menor do que a dos Estados menos desenvolvidos. Foram 3,7% no RS, 2,1% em SP e 1,5%
no RJ, e 6,6% na média de seis Estados menores do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Nesses Estados, parte
decorreu do maior crescimento do PIB, mas parte, da mudança estrutural das economias dos Estados maiores.
Outro problema estrutural foi o crescimento da despesa previdenciária, num ritmo superior a quase duas
vezes o crescimento da receita, em média. Isso conduz a uma situação, impercebível no início, mas marcante no
longo prazo. É como caminhar sobre a grama. Nos primeiros passos fica apenas uma leve marca, mas, com o
passar dos anos, produz uma vala.
A primeira causa conjuntural foi a gastança generalizada no período 2011-2014, em que, dos 10 Estados de
maior receita, em nove deles o aumento da folha de pagamento e outras despesas correntes (exceto juros) foi
muito superior ao do crescimento da receita corrente líquida, que deveria ser o limite. O campeão foi o Estado do
RJ, que, mesmo a receita decrescendo 5%, aumentou os gastos em 12%. Após, foi nosso Estado, cujo crescimento
real da despesa corrente foi três vezes o da receita.
Por fim, mas não menos importante, foi a recessão econômica, com enormes reflexos sobre a arrecadação.
Tomando-se os Estados como um todo, a receita corrente líquida de 2016 foi mais de 4% menor do que a apurada
em 2013, três anos antes.
Se os Estados não atentarem para essas mudanças estruturais e para a responsabilidade fiscal, o simples
crescimento da economia não os tirará da crise.
Fonte: Carvalho, Darcy Francisco. Causas da crise fiscal dos Estados. Zero Hora. Disponível em <
http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/noticia/2017/05/darcy-francisco-carvalho-dos-santos-causas-da-crise-fiscal-dos-estados-
9785010.html>.
* Darcy Francisco Carvalho é Economista.
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Artigo 2: O final melancólico do governo Temer
Por Marco Antônio Villa*
Acessado em 17 de julho de 2017
O governo Temer acabou na noite de 17 de maio quando o Brasil tomou conhecimento da delação
premiada dos irmãos Batistas e dos cinco diretores da J&S. Desde então vem tentando de todas as formas se
manter no poder. Tem usado nesses dois meses as armas tradicionais dos governos acuados: libera emendas
parlamentares, coage deputados rebeldes às determinações do Palácio do Planalto, nomeia funcionários apoiados
por políticos para importantes funções no aparelho de Estado — em suma, usa e abusa dos instrumentos de mando
para a Constituição sem nenhum pudor. Os partidários do projeto criminoso de poder, parte dois, tentam
demonstrar que sem Temer na Presidência as reformas não serão aprovadas e que o País, nessa hipótese, ficará
ingovernável e a economia – que apresenta leves sinais de melhora – voltará ao vermelho. Os mais exaltados
chegam a apontar um cenário de guerra civil, como se Temer fosse o homem escolhido pela Providência Divina
para conduzir o Brasil à Terra Prometida.
Há também aqueles que insistem em retirar do baú da história recente do nosso País os fantasmas do PT
e mais especialmente o de Lula. Nesse caso, o perigo representado pela queda de Temer seria o retorno do PT ao
poder, como se isso fosse algo imediato e eleitoralmente inevitável. É a velha falácia, tantos anos utilizada pelo
PSDB: como não queria lutar, transformava Lula e o PT em adversários invencíveis. Assim justificava a falta de
combatividade e o desinteresse por enfrentar o partido mais criminoso da história do Brasil – e não faltam
exemplos para justificar tal afirmação. Nada indica que o PT tenha a força eleitoral apresentada nas últimas
eleições presidenciais – basta recordar a fragorosa derrota no pleito municipal de outubro do ano passado nos
principais colégios eleitorais.
Não faltam também argumentos que buscam um contorcionismo ético no campo da propina. Para alguns
uma mala recheada de reais é irrelevante frente ao petrolão. Eu já ouvi a afirmação: “O que é uma mala frente ao
superfaturamento de um navio-sonda? Um Loures é insignificante perto de um Barusco.” É insustentável no
campo democrático e constitucional a permanência de Michel Temer no Palácio do Planalto. Mantê-lo a qualquer
preço desmoraliza ainda mais a frágil democracia tupiniquim. Quanto mais rápido sair, melhor para o Brasil.
É insustentável no campo democrático e constitucional a permanência de Michel Temer no Palácio do
Planalto. Mantê-lo a qualquer preço desmoraliza ainda mais a frágil democracia tupiniquim
Fonte: Villa, Marco Antônio. O final melancólico do governo Temer. Isto É. Disponível em < http://istoe.com.br/o-final-
melancolico-do-governo-temer/ >.
* Marco Antônio Villa é historiador, escritor e comentarista da Jovem Pan e TV Cultura.
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QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR
1. (UFRR - UFRR - 2018)
A Operação Lava Jato desenvolvida no Brasil a partir de 2014 tem o objetivo?
a) Investigar um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo doleiros, empresários e agentes
políticos com recursos desviados dos cofres da Petrobras.
b) Investigar um esquema de benefícios a favor dos agentes políticos em votações das Reformas da Previdência e
Trabalhista realizadas no Congresso Nacional.
c) Investigar um esquema de corrupção entre empresários, doleiros e políticos na Telebrás, com a anuência prévia
do Presidente da República.
d) Investigar um esquema de lavagem de dinheiro nos frigoríficos nacionais e agentes políticos na Companhia
Vale do Rio Doce.
e) Investigar um esquema de corrupção entre empresários internacionais e banqueiros, sempre em articulação
com os agentes políticos da Embraer.
RESOLUÇÃO:
Deflagrada em 2014 pela Polícia Federal, a Operação Lava Jato investiga um esquema de lavagem e desvio de
dinheiro, especialmente da Petrobras.
O escândalo envolve a participação de doleiros, empresários e agentes políticos, que se organizavam com o intuito
de assaltar os cofres públicos.
Resposta: A
2. (INAZ do Pará - CORE/MS - 2018)
A Operação Lava Jato é a maior investigação de corrupção que já ocorreu no Brasil. O nome Lava Jato decorre de
uma especificidade que foi verificada nesta investigação. Qual a resposta que determina essa especificidade?
a) As ações de corrupção eram imediatas e rápidas.
b) Era usado um lava jato para movimentação do dinheiro ilícito.
c) O maior chefe das organizações era dono de um lava jato.
d) Uma empresa fantasma foi usada nas licitações.
RESOLUÇÃO:
A operação Lava Jato foi assim batizada porque era um nome que fazia referência a uma rede de postos de
combustíveis e lava a jato de veículos, em Brasília, que era usada para movimentação de dinheiro ilícito de uma de
organização criminosa investigada pela Polícia Federal.
Essa investigação inicial descobriu a existência de um vasto esquema de corrupção na Petrobras, envolvendo
políticos de vários partidos e algumas das maiores empresas públicas e privadas do país, principalmente
empreiteiras.
Os desdobramentos não ficaram restritos à estatal e às construtoras.
Resposta: B
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3. (VUNESP - PC/SP - 2018)
No dia 7 de setembro de 2017, aconteceu a estreia oficial nos cinemas brasileiros do filme “Polícia Federal – a lei é
para todos”, dirigido por Marcelo Antunes. Deve ser a primeira parte de uma trilogia que conta a história da
Operação Lava Jato. A maioria dos personagens foi inspirada em personalidades reais da operação e da política
do Brasil. A narrativa do filme é feita do ponto de vista do personagem vivido por Antonio Calloni que faz o papel
de Ivan Romano, um dos coordenadores de equipe da Polícia Federal envolvida nas investigações. Ivan Romano é
o nome fictício de personagem inspirado em
a) Marcelo Bretas.
b) Deltan Dallagnol.
c) Carlos Fernando dos Santos Lima.
d) Igor Romário de Paula.
e) Sérgio Moro.
RESOLUÇÃO:
Apesar de toda a contextualização, a questão espera do candidato apenas o conhecimento das principais figuras
envolvidas nas investigações e julgamentos dos processos da Operação Lava Jato.
Das alternativas apresentadas, apenas Igor Romário de Paula (Igor de Paula), delegado da Polícia Federal, era um
membro da PF, como a questão solicita.
Marcelo Bretas é juiz federal.
Deltan Dallagnol é procurador federal.
Carlos Fernando dos Santos Lima era procurador federal (atualmente está aposentado).
Sérgio Moro era juiz federal.
Resposta: D
4. (VUNESP - Câmara Municipal de São José dos Campos/SP - 2018)
Ao divulgar seu balanço, a Embraer fez curta menção às discussões com a empresa americana para combinação
de negócios, sem dar mais detalhes sobre as alternativas que estão sendo analisadas. A empresa afirma que “as
negociações continuam em andamento e uma eventual estrutura estará sujeita à aprovação do governo brasileiro,
dos órgãos reguladores nacionais e internacionais e das duas companhias. Não há garantia de que a referida
combinação de negócios venha a ser concretizada”.
(Valor, 08.03.2018. Disponível em: <https://goo.gl/GhNfim>. Adaptado)
A notícia faz referência às negociações entre a Embraer e a
a) British Airways.
b) Airbus.
c) American Airlines.
d) Bombardier.
e) Boeing.
RESOLUÇÃO:
A negociação citada, que envolve governo, acionistas e agências reguladoras, relaciona-se com o acordo da
criação de uma nova empresa com participação da fabricante brasileira Embraer e a norte-americana Boeing.
Em 2020, a Boeing anunciou a desistência do negócio, alegando que a Embraer não cumprira algumas obrigações
contratuais previstas para terminar o negócio.
Resposta: E
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5. (IESES - TJ/AM - 2018)
Em março de 2017, a Polícia Federal deflagrou sua maior operação da história — ao todo, foram expedidos 27
mandados judiciais de prisão preventiva, 11 de prisão temporária, 77 de condução coercitiva e 194 de busca e
apreensão. Além disso, o Ministério da Agricultura afastou 33 fiscais de suas atividades. O alvo foram 21 frigoríficos
suspeitos de burlar normas de segurança alimentar, inclusive alguns das maiores empresas de carne do país, como
BRF. Isso fez com que vários países suspendessem temporariamente a importação de carne brasileira. O nome
dado a essa megaoperação foi:
a) Carne Fraca.
b) Carne Presa.
c) Navalha na Carne.
d) Frio Boi.
RESOLUÇÃO:
A Operação Carne Fraca teve como objetivo apurar o envolvimento de fiscais do Ministério da Agricultura Pecuária
e Abastecimento (Mapa) em um esquema de liberação de licenças e fiscalização irregular de frigoríficos.
Segundo investigações da Polícia Federal, dentre outras irregularidades, verificou-se que eram usados produtos
químicos para maquiar carne vencida e água era injetada nos produtos para aumentar o peso (no frango, por
exemplo, a legislação permite que apenas até 8% do peso da ave seja água).
Após adulteradas, as carnes eram vendidas tanto no Brasil quanto no exterior. Além disso, foram ainda
encontrados indícios de que haveria casos de papelão em lotes de frango e carne de cabeça de porco em linguiças,
o que é proibido pela nossa legislação – a carne de cabeça de porco, no entanto, é permitida para a fabricação de
mortadela e salsicha.
Resposta: A
6. (UERR - SETRABES - 2018)
O presidente do Banco Central, o economista Ilan Goldfajn, refuta a ideia de obrigar os bancos a baixar os juros na
mesma proporção da taxa Selic e diz que, a depender do desempenho da economia, há espaço para nova redução.
(Revista Veja, edição 2574 de 21 de março de 2018, p. 13).
Em relação à definição de taxa Selic, assinale abaixo a alternativa correta.
a) Sistema Especial de Liquidação e Custódia, taxa básica de juros da economia no Brasil, utilizada no mercado
interbancário para financiamento de operações com duração diária, lastreadas em títulos públicos federais.
b) Sistema Especial de Liquidação e Custódia, representa a remuneração das instituições financeiras e de pessoas
físicas nas operações de juros correspondentes à poupança e com títulos públicos, ela é comumente utilizada
como um índice pelo qual as taxas de juros no Brasil se balizam.
c) Serviço Especial de Liquidação e Custódia, além de servir como um parâmetro para as demais taxas da
economia, o aumento e diminuição da Selic não possui influência direta na economia do Brasil.
d) Serviço Especial de Liquidação e Custódia, criada através do Comitê de Política Monetária, responsável pela
definição das altas taxas de juros da economia sem estabelecer as regras da quantidade de dinheiro em
circulação no país.
e) Sistema Econômico de Liquidação e Consumo, é um grande incentivador para as pessoas consumirem sem
preocupação. Isso porque os investimentos de renda fixa ficam menos atrevidos, fazendo com que as pessoas
prefiram investir seu dinheiro com aquisição de produtos pessoais, como bens móveis e imóveis.
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RESOLUÇÃO:
Taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) é a taxa básica de juros da economia no Brasil, utilizada no
mercado interbancário (entre os bancos) para financiamento de operações com duração diária, lastreadas em
títulos públicos federais.
Resposta: A
7. (UERR - SETRABES - 2018)
No dia 11 de novembro de 2017 entrou em vigor a reforma trabalhista, lei 13.467/2017, cujo projeto de lei havia
sido sancionado em julho pelo presidente Michel Temer.
A esse respeito, assinale a opção incorreta.
a) Anteriormente a jornada de trabalho era no máximo de 8 horas por dia, 44 horas por semana e 220 horas
mensais. Pela nova lei é permitido horas extras até o limite de 48 horas semanais (contada a jornada regular) e
jornada de até 12 horas, desde que o seguida por 36 horas de descanso.
b) Anteriormente o trabalho intermitente não era previsto em lei (a carga horária mínima era de 25 horas
semanais). Pela nova lei o trabalho intermitente é permitido.
c) Anteriormente a remuneração por produtividade não poderia ser inferior à diária correspondente ao piso da
categoria ou salário mínimo. Pela nova lei o pagamento do piso ou salário mínimo não será obrigatório na
remuneração por produção.
d) Anteriormente as férias eram de 30 dias por ano, divididas em até duas vezes, com menor período de 10 dias.
Pela nova lei, 30 dias por ano, divididas em até 3 vezes. Menor período de 5 dias.
e) Anteriormente grávidas e lactantes podiam trabalhar em locais que apresentam graus médio e leve de
insalubridade. Pela nova lei, mulheres nesta condição continuam com o direito de trabalhar da mesma forma.
RESOLUÇÃO:
Esse é o meu tipo de questão favorita, a que pede o item incorreto, pois o aluno acaba aprendendo bastante com
as alternativas certas.
A única incorreta é a E, já que anteriormente as grávidas e lactantes NÃO podiam trabalhar em locais que
apresentam graus médio e leve de insalubridade. Esta situação passou a ser permitida apenas com a nova lei.
Resposta: E
8. (UERR - SETRABES - 2018)
“Laranja-pera, laranja-baia, laranja-seleta... laranja lima. Aquilo que todo hortifruticultor sempre soube, lima é um
tipo de laranja, terá que ser posto à prova no âmbito político. Com seu sigilo quebrado, o coronel João Baptista
Lima Filho, amigo de longa data do presidente, está um bagaço com a decisão do STF. O ministro Luís Roberto
Barroso está disposto a espremer todos os que cercam Temer até que saia algum caldo. Há quem aposte que,
apesar de o presidente fingir que está tudo sempre doce, o que vai sair de tudo isso será bem azedo.”
(Revista Veja, edição 2557 de 21 de março de 2018, p. 31).
Qual o motivo da prisão do coronel João Baptista Lima Filho?
a) Formação de quadrilha, juntamente com, Temer na Operação Lava Jato.
b) Coordenador do cartel das empreiteiras e pagamento de propina a dezenas de políticos.
c) Com base na delação da JBS, é um dos intermediários de propina que supostamente seria paga ao presidente
Michel Temer no caso do decreto de portos. Lima é o dono da empresa de engenharia e arquitetura Argeplan.
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d) Dono da Argeplan é acusado por ter financiado a campanha do ex-presidente Lula e a campanha do atual
presidente Michel Temer com dinheiro de propina recebido da JBS.
e) Corrupção e formação de quadrilha no processo da Petrobrás.
RESOLUÇÃO:
O ex-coronel da Polícia Militar João Baptista Lima Filho é apontado pela Procuradoria Geral da República (PGR),
com base na delação da JBS, como um dos intermediários de propina que supostamente seria paga ao presidente
no caso do decreto de portos. Lima é dono da empresa de engenharia e arquitetura Argeplan.
Resposta: C
9. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - CODEMIG - 2018)
Em 2017, o presidente da República do Brasil, Michel Temer, viajou oficialmente à China, onde se reuniu com
dirigentes desse país e empresários e também participou da cúpula do BRICS. É conhecido pela sigla BRICS o grupo
de países considerados grandes mercados emergentes, entre os quais o Brasil.
Os demais países componentes do BRICS são:
a) Argentina, África do Sul, México e Índia.
b) Canadá, Singapura, China e Índia.
c) Rússia, China, Índia e África do Sul.
d) Rússia, China, Israel e Síria.
RESOLUÇÃO:
Questão bem simples e que coloquei aqui para ampliarmos um pouco o horizonte da aula. BRICS é a sigla utilizada
para designar o grupo de países considerados grandes mercados emergentes. Este grupo é composto por Rússia,
China, Índia e África do Sul.
Resposta: C
10. (MPE/GO - MPE/GO - 2019)
Fazendo parte dos chamados BRICS, esse país é bastante temido e respeitado pelo seu poder bélico, derivado dos
períodos de guerra. Está em desenvolvimento econômico e exporta combustíveis fósseis. O país em questão é?
a) Brasil
b) Venezuela
c) Índia
d) África do Sul
e) Rússia
RESOLUÇÃO:
BRICS é a sigla utilizada para designar o grupo de países considerados grandes mercados emergentes. Este grupo
é composto por Rússia, China, Índia e África do Sul.
A questão, no entanto, não se limita a querer saber o que significa esta sigla, mas quer saber também a qual
membro do grupo as características citadas se referem.
O aluno pode até se confundir quando se fala em exportação de combustíveis fosseis, o que pode levar a marcar a
B. A Venezuela, no entanto, não é membro do BRICS.
Ademais, o país que tem o poder bélico citado é a Rússia, alternativa E.
Resposta: E
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11. (MPE/GO - MPE/GO - 2019)
Nos anos de 2016 e 2017 vários acontecimentos políticos relevantes ocorreram no Brasil. Sobre esses
acontecimentos, assinale a alternativa correta:
a) No ano de 2016, a presidente da República Dilma Rousseff sofreu impeachment por decisão do Supremo
Tribunal Federal;
b) Nos anos de 2016 e 2017, em razão da grave crise econômica e política que vive o Brasil, pode ser notado certo
protagonismo do Poder Judiciário sobre os demais poderes da República, fato que culminou no afastamento
de um dos ministros do Supremo Tribunal Federal por indícios de corrupção:
c) O presidente Michel Temer se tomou o primeiro presidente da República a ser denunciado criminalmente pelo
Ministério Público, só não tendo sido afastado de seu cargo em razão de decisão da Câmara dos Deputados,
que desautorizou a continuidade da denúncia:
d) A operação Lava-Jato tomou-se a maior investigação criminal do Brasil e ganhou contornos internacionais,
culminando, inclusive, em investigações criminais sobre presidentes de outros países ao redor do mundo, a
exemplo de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos:
e) Em 2017 entraram em vigor as reformas da previdência e trabalhista defendidas pelo governo federal.
RESOLUÇÃO:
a) A Câmara dos Deputados aceitou o pedido de Impeachment de Dilma Rousseff e este foi julgado pelo
Senado, sob a presidência do presidente do Supremo, quando o Impeachment de Dilma foi aprovado. ITEM
INCORRETO.
b) O fato não corresponde à realidade. ITEM INCORRETO.
c) ITEM CORRETO.
d) Donald Trump não está sendo investigado por conta do desenvolvimento da operação Lava Jato. ITEM
INCORRETO.
e) A reforma trabalhista, sim. A reforma previdenciária, no entanto, não foi aprovada durante o governo
Temer. ITEM INCORRETO
Resposta: C
12. (FCC - AFAP - 2019)
Observe o gráfico abaixo para responder à questão.
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A leitura do gráfico e os conhecimentos sobre a economia brasileira permitem afirmar que o PIB
a) em 2017 começou a se recuperar da queda dos anos anteriores devido ao forte impulso do agronegócio e ao
início da retomada do consumo das famílias, que esteve em baixa nos anos anteriores.
b) dos anos de 2015 e 2016 foi resultado de uma conjunção de fatores, como as crises geopolíticas internacionais
e os problemas ambientais que provocaram quebras recordes na agropecuária, principal elemento do PIB.
c) em 2016 mostrou o início de um período de recessão econômica que teve impacto sobre o setor de comércio e
de serviços, mas não chegou a gerar crise nos setores da indústria e da administração pública.
d) em 2017 e 2018 apresentou crescimento robusto e possibilitou ao governo brasileiro honrar os compromissos
financeiros assumidos com o Fundo Monetário Internacional (FMI) nos anos anteriores.
e) dos anos de 2014 a 2016 foram reflexos das baixas taxas de juros estabelecidas pelo Banco Central e que
somente passaram a ser corrigidas a partir de meados do ano de 2017.
RESOLUÇÃO:
a) ITEM CORRETO.
b) O resultado negativo do PIB nestes anos não se deu por conta de crise internacional, mas foi decorrente dos
nossos próprios problemas, principalmente no campo político e econômico. ITEM INCORRETO.
c) A crise economia do nosso país afetou todos os setores da nossa economia. ITEM INCORRETO.
d) Desde a explosão da nossa crise, o Brasil não apresentou mais um crescimento robusto de sua economia.
ITEM INCORRETO.
e) A fragilidade do nosso PIB foi decorrente das crises política e econômica pelas quais o país passou. ITEM
INCORRETO.
Resposta: A
13. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - Prefeitura de Lagoa Santa/MG - 2019)
Leia o fragmento a seguir.
“A concentração econômica nos municípios caiu um pouco na passagem de 2002 para 2016, conforme o Produto
Interno Bruto (PIB) dos Municípios de 2016, pesquisa divulgada ontem (14/12/2018) pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2016 apenas seis cidades concentravam um quarto do PIB nacional [...].
Apesar da elevada concentração, o quadro é melhor que o de 2002 (quando) apenas quatro municípios
concentravam quase um quarto da atividade econômica nacional [...]”
O TEMPO. “Seis municípios concentravam 25% do PIB em 2016”. 15 dez. 2018. p. 12.
De acordo com esse trecho da reportagem, é correto afirmar sobre o PIB dos municípios no país:
a) Houve um incremento de 50% no número de municípios brasileiros que detinham cerca de 25% da atividade
econômica nacional entre os anos de 2002 e 2016.
b) No intervalo de 2002 a 2016, com um número maior de municípios participando do PIB nacional, verificou-se
um processo de desconcentração da renda.
c) O expressivo crescimento do PIB dos municípios entre 2002 a 2016 revela uma maior intensificação da atividade
econômica e de sua descentralização espacial no país.
d) Os dados do IBGE identificaram forte concentração da atividade industrial no país em apenas seis municípios,
entre 2002 e 2016, uma vez que o PIB resulta do setor industrial.
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RESOLUÇÃO:
Questão muito boa por exigir a capacidade de interpretação textual do candidato.
a) Como, em 2002, eram apenas quatro os municípios que concentravam 25% da atividade econômica
nacional, e como o número de municípios nestas circunstâncias subiu para seis em 2016, houve um
incremento de 50% no número de cidades que passaram a responder por esta porcentagem do PIB. ITEM
CORRETO.
b) Com maior ou menor relevância, todos os municípios brasileiros, sem exceção, participam do PIB nacional.
ITEM INCORRETO.
c) Não há como tirarmos esta conclusão. Pode ter ocorrido, por exemplo, que os quatro municípios mais ricos
em 2002 podem ter empobrecido, relativamente, em relação aos demais municípios brasileiros. ITEM
INCORRETO.
d) Todos os setores da economia (primário, secundário e terciário) compõem o PIB nacional. ITEM
INCORRETO.
Resposta: A
14. (CETREDE - Prefeitura de Pacujá/CE - 2019)
Davi Alcolumbre (DEM-AP) é eleito presidente do Senado.
Davi Alcolumbre é senador eleito pelo Estado do(a)
a) Bahia.
b) Distrito Federal.
c) Amapá.
d) Acre.
e) São Paulo.
RESOLUÇÃO:
O Presidente do Senado para o biênio 2019-2020 é Davi Alcolumbre, que foi eleito pelo estado do Amapá (AM).
Note que a própria questão afirma que ele é do DEM-AP, ou seja, DEM do estado do Amapá (AM).
Resposta: C
15. (UFRR - UFRR - 2018)
A “Escola sem Partido” tem provocado exaltados debates desde o Congresso Nacional, passando pelas casas
representativas nas esferas estaduais e municipais até nas redes sociais. Nos últimos anos, diversos projetos de lei
se espalharam país afora, sob a alegação de restringir o "processo de doutrinação política" dentro da sala de aula.
Na Câmara dos Deputados, quem foi o autor do Projeto de Lei que inclui, entre as diretrizes e base da educação
nacional, o “Programa Escola sem Partido”?
a) Senador Cristovam Buarque
b) Deputado Jean Wyllys
c) Deputado Marco Feliciano
d) Senador Romero Jucá
e) Deputado Izalci Lucas
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RESOLUÇÃO:
O movimento da Escola Sem Partido foi criado pelo advogado Miguel Nagib, em 2004.
Na Câmera dos Deputados, o projeto era tratado em 2018 por meio do PL 867/2015, de autoria do deputado Izalci
Lucas (PSDB).
Também já foram apresentados projetos do Escola Sem Partido em vários estados brasileiros e no Distrito Federal.
Resposta: E
16. (VUNESP - PC/SP - 2018)
Entra em vigor nesta terça-feira (21.nov.2017) a nova Lei de Migração, em substituição ao Estatuto do Estrangeiro,
legislação oriunda do regime militar.
(Folha S.Paulo – http://folha.com/no1936866. Acesso em 12.abr.2018)
A nova Lei de Migração
a) elege o novo ministério da Segurança Pública como normatizador dos direitos e deveres.
b) estabelece a cobrança de taxas para emissão de documentos do imigrante.
c) aborda a migração do ponto de vista da segurança nacional.
d) burocratiza a expedição de documentos para o emprego legalizado do imigrante.
e) é considerada progressista e preocupada com os direitos humanos.
RESOLUÇÃO:
A Lei dispõe sobre os direitos e os deveres do migrante e do visitante, além de regular a sua entrada e estada no
País e estabelecer princípios e diretrizes para as políticas públicas para o emigrante.
A nova lei substitui o antigo Estatuto do Estrangeiro, de 1980, publicada em pleno regime militar. Neste contexto,
a antiga norma encarava o tema como uma questão de segurança nacional e de criminalização do estrangeiro. A
nova Lei de Migração, por outro lado, trata o movimento migratório como um direito humano, combatendo a
xenofobia e a discriminação contra o migrante. Por esse viés, ela é considerada progressista e defensora dos
Direitos Humanos.
Resposta: E
17. (MPE/GO - MPE/GO - 2019)
“O Pacto Mundial para a Migração da ONU é aprovado em conferência no Marrocos (...) Representantes de quase
160 países aprovaram formalmente o Pacto Mundial para migração das Nações Unidas nesta segunda-feira (10),
em Marrakech, no Marrocos”
(disponível em https://g1.globo.com/mundo/noticia/2018/12/10/pacto-mundial-para-a-migracao-da-onu-adotado-
oficialmente.ghtml).
Acerca de tal pacto global é incorreto afirmar:
a) O pacto tem por objetivo reforçar a cooperação internacional para uma migração segura, ordenada e regular.
b) O pacto proíbe as detenções arbitrárias e apenas autoriza as prisões como medida de último recurso.
c) O Brasil, ainda representado pelo governo Michel Temer e pelo então ministro das Relações Exteriores, Aloysio
Nunes, assinou o acordo.
d) Os Estados Unidos se retiraram da elaboração do texto em dezembro de 2017 por considerá-lo contrário à
política migratória do presidente americano, Donald Trump.
e) O pacto é vinculante e destaca princípios (defesa dos direitos humanos, das crianças, reconhecimento da
soberania nacional), mas não enumera propostas para ajudar os países a enfrentar as migrações.
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RESOLUÇÃO:
Todos os itens estão corretos, com exceção da alternativa E, a nossa resposta.
O Acordo, segundo Antonio Guterres, Secretário-Geral da ONU, não é vinculativo: “Além disso, não é
juridicamente vinculativo. É uma estrutura para a cooperação internacional, enraizada em um processo
intergovernamental de negociação de boa fé”. Assim, por não ser vinculativo, o Pacto não permite que a ONU
imponha políticas de migração aos Estados Membros, tampouco, segundo Guterres, é um tratado formal.
Resposta: E
18. (IDCAP - SAAE de Linhares/ES - 2019)
Com base na notícia abaixo e utilizando seus conhecimentos sobre o assunto, analise o trecho e assinale a
alternativa que completa corretamente a lacuna:
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, anunciou (11/06/2019) que o ministro da Justiça, Sergio Moro, vai
comparecer à Comissão de Constituição e Justiça da Casa para falar sobre o vazamento de mensagens trocadas entre
ele e o coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, procurador ___________.
(Fonte adaptada: <https://g1.globo.com/>acesso em 11 de junho de 2019)
a) Edson Fachin.
b) Dias Toffoli.
c) Eduardo Cunha.
d) Gilmar Mendes.
e) Deltan Dallagnol.
RESOLUÇÃO:
O coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato é o Procurador da República Deltan Dallagnol.
Resposta: E
19. (VUNESP - Prefeitura de Itapevi/SP - 2019)
O governo brasileiro confirmou nesta terça-feira (08.jan) a saída do Brasil do Pacto Global para Migração da
Organização das Nações Unidas (ONU), instrumento assinado por mais de 160 países e que inclui diretrizes sobre
a gestão de fluxos migratórios.
(Terra. https://bit.ly/2sYU3sg. Acesso em 28.01.2019. Adaptado)
Uma das justificativas dadas para a saída do Pacto destaca que
a) a imigração não deve ser tratada como questão global, mas sim de acordo com a realidade e a soberania de
cada país.
b) o Brasil é um país autônomo que sempre combateu a xenofobia e, portanto, não precisa defender pactos
globais.
c) o país deve se alinhar com as grandes potências econômicas mundiais que também se retiraram do pacto.
d) o Brasil não é um país com forte atração de imigrantes e, portanto, não há motivos para apoiar um pacto global.
e) a atual situação financeira retirou o país do grupo de nações com capacidade econômica de receber imigrantes.
RESOLUÇÃO:
O Pacto Global para Migração foi assinado pelo governo de Michel Temer, mas assim que assumiu a presidência
do país Jair Bolsonaro optou por sair do acordo. Em janeiro de 2019, o Ministério das Relações Exteriores pediu
que diplomatas brasileiros em Nova York, nos Estados Unidos, e em Genebra, na Suíça, comunicassem à ONU e à
Organização Internacional de Migração que o Brasil “não é mais signatário do pacto global para migração segura,
ordenada e regular”.
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Para ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, o acordo é “instrumento inadequado para lidar com o
problema”, já que a “imigração não deve ser tratada como questão global, mas sim de acordo com a realidade e a
soberania de cada país”.
Resposta: A
20. (PROAM - Prefeitura de Macedônia/SP - 2019)
A Ministra da Agricultura iniciou no dia 6 de maio uma viagem ao Japão, China, Vietnã e Indonésia. A Ministra vai
se reunir com autoridades dos governos, empresários e acadêmicos para discutir exportação de produtos
brasileiros e investimentos em infraestrutura.
(Fonte adaptada: <https://g1.globo.com/>acesso em 09 de maio de 2019)
Atualmente, quem exerce o cargo de Ministra da Agricultura é:
a) Rosa Weber.
b) Cármen Lúcia.
c) Tereza Cristina.
d) Damares Alves.
RESOLUÇÃO:
a) Rosa Weber é ministra do Supremo Tribunal Federal. ITEM INCORRETO.
b) Cármen Lúcia é ministra do Supremo Tribunal Federal. ITEM INCORRETO.
c) Tereza Cristina é a atual ministra da Agricultura. ITEM CORRETO.
d) Damares Alves é a atual ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. ITEM INCORRETO.
Resposta: C
21. (FADESP - UEPA - 2020)
A Procuradoria-Geral da República (PGR), em setembro de 2019, ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF) ação
contra medidas que possam limitar a liberdade de professores, incluindo o movimento conhecido como “escola
sem partido”. Em coletiva realizada, a ex-Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, disse que o projeto
Escola sem Partido “fere a autonomia dos professores, a autonomia de cátedra” e “fortalece um tipo de instrução
baseado num pensamento único”
(https://www.palmasaqui.com.br/destaque/pgr-ajuiza-acao-no-stf-contra-censura-a-docentes-naabordagem-plural-nas-
escolas/).
Na sua ação, o Ministério Público argumenta que esse projeto fere os “princípios constitucionais caros à educação,
como o preparo para o exercício da cidadania (art. 205), a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o
pensamento, a pluralidade de ideias e de concepções pedagógicas, e a gestão democrática do ensino público (art.
206, II, III e VI)”, pois:
a) incita a “doutrinação” política e ideológica e a emissão de opiniões político-partidárias, religiosas ou filosóficas
de professores em sala de aula.
b) favorece a implantação de práticas de cunho persecutório, de censura e delação em sala de aula.
c) promove a livre manifestação de convicções morais, religiosas ou ideológicas eventualmente contrárias às de
estudantes, pais ou responsáveis por parte de docentes.
d) autoriza abordagens de questões relacionadas a gênero e sexualidade por parte dos docentes.
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RESOLUÇÃO:
Em 2018, com a tramitação do projeto Escola sem Partido (PL 7180/2014) na comissão especial que analisou a
proposta na Câmara dos Deputados, houve um extenso debate sobre o conteúdo ensinado aos estudantes nas
salas de aula. Em dezembro de 2018, a proposta foi arquivada, mas voltou a ser discutida com a nova legislatura.
Para alguns deputados, professores que manifestam posicionamento político, ideológico e de gênero em sala de
aula fazem "doutrinação".
Os críticos do movimento, no entanto, afirmam que se trata de censura, já que o “Escola sem partido” teria a
intenção de impedir que profissionais da Educação se manifestem sobre determinados temas.
Em setembro de 2019, a discussão do projeto sofreu um duro golpe, quando a Procuradoria-Geral da República
(PGR) ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF) ação contra medidas que possam limitar a liberdade de
professores. O “escola sem partido” é o foco principal da medida.
A então Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, disse que o projeto Escola sem Partido “fere a autonomia
dos professores, a autonomia de cátedra” e “fortalece um tipo de instrução baseado num pensamento único”. Na
ação, o Ministério Público argumenta que esse projeto fere os “princípios constitucionais caros à educação, como
o preparo para o exercício da cidadania (art. 205), a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o
pensamento, a pluralidade de ideias e de concepções pedagógicas, e a gestão democrática do ensino público (art.
206, II, III e VI)”, pois favorece a implantação de práticas de cunho persecutório, de censura e delação em sala de
aula.
Resposta: B
22. (Avança SP - Prefeitura de Pereiras/SP - 2019)
No Brasil temos presenciado o crescimento de um movimento que pretende impedir que profissionais da
Educação se manifestem sobre determinados temas, respeitando, dessa forma, a liberdade de consciência de cada
aluno. Assinale a alternativa que apresenta corretamente o nome de tal projeto.
a) Escola sem Preconceito.
b) Escola Livre.
c) Escola da Família.
d) Escola da Paz.
e) Escola sem Partido.
RESOLUÇÃO:
Em 2018, com a tramitação do projeto Escola sem Partido (PL 7180/2014) na comissão especial que analisou a
proposta na Câmara dos Deputados, houve um extenso debate sobre o conteúdo ensinado aos estudantes nas
salas de aula. Em dezembro de 2018, a proposta foi arquivada, mas voltou a ser discutida com a nova legislatura.
Para alguns deputados, professores que manifestam posicionamento político, ideológico e de gênero em sala de
aula fazem "doutrinação".
Os críticos do movimento, no entanto, afirmam que se trata de censura, já que o “Escola sem partido” teria a
intenção de impedir que profissionais da Educação se manifestem sobre determinados temas.
Resposta: E
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23. (Instituto Consulplan - CODESG/SP - 2019)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, mostrou toda a sua indignação e irritação contra
a força-tarefa da Lava Jato durante uma entrevista ao jornal Correio Braziliense. “As críticas ocorreram após
mensagens vazadas mostrarem que, supostamente, o procurador _________________, coordenador da Lava Jato
no Paraná, e outros integrantes do Ministério Público Federal conversaram sobre uma investigação contra ele (...).”
Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.
a) Dias Toffoli
b) Sérgio Moro
c) Roberto Barroso
d) Deltan Dallagnol
RESOLUÇÃO:
Apesar de toda a contextualização, a questão espera do candidato apenas o conhecimento das principais figuras
envolvidas nas investigações e julgamentos dos processos da Operação Lava Jato.
Das alternativas apresentadas, apenas Deltan Dallagnol é um procurador. Ele é também o coordenador da Lava
Jato no Paraná.
Dias Toffoli e Roberto Barroso são ministros do Supremo Tribunal Federal.
Sérgio Moro é ex-juiz federal.
Resposta: D
24. (Instituto Consulplan - CODESG/SP - 2019)
Marcos Pontes foi o primeiro astronauta brasileiro a participar de uma missão espacial. Há seis anos, ele decolou
a bordo da espaçonave russa Soyuz TMA-8 rumo à Estação Espacial Internacional, retornando à Terra, no dia 9 de
abril de 2006. Tendo realizado o sonho de quase todas as crianças do mundo, Marcos Pontes se destaca como o
primeiro astronauta profissional do Hemisfério Sul do Planeta, formado pela NASA, a viajar pelo espaço com a
bandeira de seu país. O Tenente-coronel Marcos Pontes é, atualmente, o:
a) Ministro do Meio Ambiente.
b) Ministro das Minas e Energias.
c) Ministro da Ciência e Tecnologia.
d) Integrante da Equipe de Pesquisas da NASA.
RESOLUÇÃO:
Marcos Pontes, que foi o primeiro astronauta brasileiro a participar de uma missão espacial, é o atual Ministro da
Ciência e Tecnologia.
Resposta: C
25. (VUNESP - Prefeitura de Francisco Morato/SP - 2019)
“Nova ministra já se manifestou sobre temas que estarão sob seus cuidados na pasta.”
(Veja. https://bit.ly/2Yyonat. Publicado em 03/01/2019)
O início do novo governo no começo de 2019 incluiu a posse de novos ministros, como Damares Alves, responsável
pelo Ministério
a) da Cidadania.
b) da Educação.
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c) da Saúde.
d) da Diversidade Étnico-Racial.
e) da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
RESOLUÇÃO:
Damares Alves, pastora e uma das figuras mais importantes para o governo de Bolsonaro, é a atual Ministra da
Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
Resposta: E
26. (IPEFAE- Prefeitura de São João da Boa Vista/SP - 2019)
Operação Lava Jato é um conjunto de investigações em andamento pela Polícia Federal do Brasil, que cumpriu
mais de mil mandados de busca e apreensão, de prisão temporária, de prisão preventiva e de condução coercitiva,
visando apurar um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou bilhões de reais em propina. Como surgiu
este nome LAVA JATO?
a) Nomeou - se LAVA JATO a operação policial tendo em vista que os acusados utilizaram uma rede de lavanderias
e postos de combustíveis para movimentar os valores de origem ilícita.
b) O nome LAVA JATO é para ilustrar a necessidade de proceder a uma limpeza geral em toda sociedade, como
quando se lava um carro sujo numa instalação de posto de gasolina.
c) O nome LAVA JATO é para ilustrar a velocidade que deve - se empregar para erradicar a sujeira da corrupção
em toda sociedade.
d) O nome LAVA JATO foi imaginado tendo em vista que a água é o meio universal mais rápido quando se deseja
enxaguar algo que já foi higienizado previamente.
RESOLUÇÃO:
A operação Lava Jato foi assim batizada por ter se iniciado a partir de uma investigação da Polícia Federal que
monitorava uma rede de postos de combustíveis e lava a jato de automóveis usados para movimentar recursos
ilícitos.
Resposta: A
27. (CIEE - TRT/10ª REGIÃO (DF e TO) - 2019)
A Ministra alemã do Meio Ambiente, Svenja Schulze, defendeu (...) que seu país continue apoiando a preservação
da Amazônia, mas que não deve “ficar dando dinheiro” se os índices mostram um aumento no desmate. O atual
Ministro do Meio Ambiente do Brasil é:
a) Blairo Maggi.
b) Ricardo Salles.
c) Ricardo Galvão.
d) Augusto Heleno.
RESOLUÇÃO:
Ricardo Salles é o atual Ministro do Meio Ambiente do Brasil.
Resposta: B
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28. (MS CONCURSOS - Prefeitura de Sonora/MS - 2019)
Leia o trecho a seguir da notícia publicada pelo G1 em 11 de agosto de 2019.
Chavistas recolhem assinaturas para protestar na ONU contra sanções americanas
Venezuelanos que dão apoio a Nicolás Maduro fazem passeata e assinam documento contra as sanções
econômicas impostas pelos Estados Unidos.
Venezuelanos aguardam para assinar um documento contra as sanções dos norte-americanos — Foto: Federico Parra/AFP
Seguidores do chavismo atenderam no sábado (10) a um chamado do presidente Nicolás Maduro e assinaram um
manifesto de protesto contra o bloqueio dos Estados Unidos ao governo da Venezuela, que será enviado à ONU.
A coleta foi realizada em praças centrais de várias cidades, entre elas a capital, Caracas, onde centenas de
militantes fizeram fila para assinar o documento.
"Antes de vender minha pátria, prefiro assinar", disse à AFP o estudante Eduardo Arias, 18. [...]
(Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/08/11/chavistas-recolhem-assinaturas-para-protestar-na-onu-contra-
sancoes-americanas.ghtml, acesso em 11/08/2019.)
A versão completa da notícia ainda informa que o texto (do manifesto) será enviado a Antonio Guterres, que é o:
a) Secretário-geral da ONU.
b) Presidente da ONU.
c) Assessor do Parlamento Americano.
d) Vice-presidente dos Estados Unidos.
RESOLUÇÃO:
O português Antonio Guterres é o atual Secretário-geral da ONU.
Resposta: A
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LISTA DE QUESTÕES
1. (UFRR - UFRR - 2018)
A Operação Lava Jato desenvolvida no Brasil a partir de 2014 tem o objetivo?
a) Investigar um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo doleiros, empresários e agentes
políticos com recursos desviados dos cofres da Petrobras.
b) Investigar um esquema de benefícios a favor dos agentes políticos em votações das Reformas da
Previdência e Trabalhista realizadas no Congresso Nacional.
c) Investigar um esquema de corrupção entre empresários, doleiros e políticos na Telebrás, com a anuência
prévia do Presidente da República.
d) Investigar um esquema de lavagem de dinheiro nos frigoríficos nacionais e agentes políticos na Companhia
Vale do Rio Doce.
e) Investigar um esquema de corrupção entre empresários internacionais e banqueiros, sempre em articulação
com os agentes políticos da Embraer.
2. (INAZ do Pará - CORE/MS - 2018)
A Operação Lava Jato é a maior investigação de corrupção que já ocorreu no Brasil. O nome Lava Jato decorre de
uma especificidade que foi verificada nesta investigação. Qual a resposta que determina essa especificidade?
a) As ações de corrupção eram imediatas e rápidas.
b) Era usado um lava jato para movimentação do dinheiro ilícito.
c) O maior chefe das organizações era dono de um lava jato.
d) Uma empresa fantasma foi usada nas licitações.
3. (VUNESP - PC/SP - 2018)
No dia 7 de setembro de 2017, aconteceu a estreia oficial nos cinemas brasileiros do filme “Polícia Federal – a lei é
para todos”, dirigido por Marcelo Antunes. Deve ser a primeira parte de uma trilogia que conta a história da
Operação Lava Jato. A maioria dos personagens foi inspirada em personalidades reais da operação e da política
do Brasil. A narrativa do filme é feita do ponto de vista do personagem vivido por Antonio Calloni que faz o papel
de Ivan Romano, um dos coordenadores de equipe da Polícia Federal envolvida nas investigações. Ivan Romano é
o nome fictício de personagem inspirado em
a) Marcelo Bretas.
b) Deltan Dallagnol.
c) Carlos Fernando dos Santos Lima.
d) Igor Romário de Paula.
e) Sérgio Moro.
4. (VUNESP - Câmara Municipal de São José dos Campos/SP - 2018)
Ao divulgar seu balanço, a Embraer fez curta menção às discussões com a empresa americana para combinação
de negócios, sem dar mais detalhes sobre as alternativas que estão sendo analisadas. A empresa afirma que “as
negociações continuam em andamento e uma eventual estrutura estará sujeita à aprovação do governo brasileiro,
dos órgãos reguladores nacionais e internacionais e das duas companhias. Não há garantia de que a referida
combinação de negócios venha a ser concretizada”.
(Valor, 08.03.2018. Disponível em: <https://goo.gl/GhNfim>. Adaptado)
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A notícia faz referência às negociações entre a Embraer e a
a) British Airways.
b) Airbus.
c) American Airlines.
d) Bombardier.
e) Boeing.
5. (IESES - TJ/AM - 2018)
Em março de 2017, a Polícia Federal deflagrou sua maior operação da história — ao todo, foram expedidos 27
mandados judiciais de prisão preventiva, 11 de prisão temporária, 77 de condução coercitiva e 194 de busca e
apreensão. Além disso, o Ministério da Agricultura afastou 33 fiscais de suas atividades. O alvo foram 21 frigoríficos
suspeitos de burlar normas de segurança alimentar, inclusive alguns das maiores empresas de carne do país, como
BRF. Isso fez com que vários países suspendessem temporariamente a importação de carne brasileira. O nome
dado a essa megaoperação foi:
a) Carne Fraca.
b) Carne Presa.
c) Navalha na Carne.
d) Frio Boi.
6. (UERR - SETRABES - 2018)
O presidente do Banco Central, o economista Ilan Goldfajn, refuta a ideia de obrigar os bancos a baixar os juros na
mesma proporção da taxa Selic e diz que, a depender do desempenho da economia, há espaço para nova redução.
(Revista Veja, edição 2574 de 21 de março de 2018, p. 13).
Em relação à definição de taxa Selic, assinale abaixo a alternativa correta.
a) Sistema Especial de Liquidação e Custódia, taxa básica de juros da economia no Brasil, utilizada no mercado
interbancário para financiamento de operações com duração diária, lastreadas em títulos públicos federais.
b) Sistema Especial de Liquidação e Custódia, representa a remuneração das instituições financeiras e de
pessoas físicas nas operações de juros correspondentes à poupança e com títulos públicos, ela é comumente
utilizada como um índice pelo qual as taxas de juros no Brasil se balizam.
c) Serviço Especial de Liquidação e Custódia, além de servir como um parâmetro para as demais taxas da
economia, o aumento e diminuição da Selic não possui influência direta na economia do Brasil.
d) Serviço Especial de Liquidação e Custódia, criada através do Comitê de Política Monetária, responsável pela
definição das altas taxas de juros da economia sem estabelecer as regras da quantidade de dinheiro em
circulação no país.
e) Sistema Econômico de Liquidação e Consumo, é um grande incentivador para as pessoas consumirem sem
preocupação. Isso porque os investimentos de renda fixa ficam menos atrevidos, fazendo com que as
pessoas prefiram investir seu dinheiro com aquisição de produtos pessoais, como bens móveis e imóveis.
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7. (UERR - SETRABES - 2018)
No dia 11 de novembro de 2017 entrou em vigor a reforma trabalhista, lei 13.467/2017, cujo projeto de lei havia
sido sancionado em julho pelo presidente Michel Temer.
A esse respeito, assinale a opção incorreta.
a) Anteriormente a jornada de trabalho era no máximo de 8 horas por dia, 44 horas por semana e 220 horas
mensais. Pela nova lei é permitido horas extras até o limite de 48 horas semanais (contada a jornada regular)
e jornada de até 12 horas, desde que o seguida por 36 horas de descanso.
b) Anteriormente o trabalho intermitente não era previsto em lei (a carga horária mínima era de 25 horas
semanais). Pela nova lei o trabalho intermitente é permitido.
c) Anteriormente a remuneração por produtividade não poderia ser inferior à diária correspondente ao piso da
categoria ou salário mínimo. Pela nova lei o pagamento do piso ou salário mínimo não será obrigatório na
remuneração por produção.
d) Anteriormente as férias eram de 30 dias por ano, divididas em até duas vezes, com menor período de 10
dias. Pela nova lei, 30 dias por ano, divididas em até 3 vezes. Menor período de 5 dias.
e) Anteriormente grávidas e lactantes podiam trabalhar em locais que apresentam graus médio e leve de
insalubridade. Pela nova lei, mulheres nesta condição continuam com o direito de trabalhar da mesma
forma.
8. (UERR - SETRABES - 2018)
“Laranja-pera, laranja-baia, laranja-seleta... laranja lima. Aquilo que todo hortifruticultor sempre soube, lima é um
tipo de laranja, terá que ser posto à prova no âmbito político. Com seu sigilo quebrado, o coronel João Baptista
Lima Filho, amigo de longa data do presidente, está um bagaço com a decisão do STF. O ministro Luís Roberto
Barroso está disposto a espremer todos os que cercam Temer até que saia algum caldo. Há quem aposte que,
apesar de o presidente fingir que está tudo sempre doce, o que vai sair de tudo isso será bem azedo.”
(Revista Veja, edição 2557 de 21 de março de 2018, p. 31).
Qual o motivo da prisão do coronel João Baptista Lima Filho?
a) Formação de quadrilha, juntamente com, Temer na Operação Lava Jato.
b) Coordenador do cartel das empreiteiras e pagamento de propina a dezenas de políticos.
c) Com base na delação da JBS, é um dos intermediários de propina que supostamente seria paga ao
presidente Michel Temer no caso do decreto de portos. Lima é o dono da empresa de engenharia e
arquitetura Argeplan.
d) Dono da Argeplan é acusado por ter financiado a campanha do ex-presidente Lula e a campanha do atual
presidente Michel Temer com dinheiro de propina recebido da JBS.
e) Corrupção e formação de quadrilha no processo da Petrobrás.
9. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - CODEMIG - 2018)
Em 2017, o presidente da República do Brasil, Michel Temer, viajou oficialmente à China, onde se reuniu com
dirigentes desse país e empresários e também participou da cúpula do BRICS. É conhecido pela sigla BRICS o grupo
de países considerados grandes mercados emergentes, entre os quais o Brasil.
Os demais países componentes do BRICS são:
a) Argentina, África do Sul, México e Índia.
b) Canadá, Singapura, China e Índia.
c) Rússia, China, Índia e África do Sul.
d) Rússia, China, Israel e Síria.
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10. (MPE/GO - MPE/GO - 2019)
Fazendo parte dos chamados BRICS, esse país é bastante temido e respeitado pelo seu poder bélico, derivado dos
períodos de guerra. Está em desenvolvimento econômico e exporta combustíveis fósseis. O país em questão é?
a) Brasil
b) Venezuela
c) Índia
d) África do Sul
e) Rússia
11. (MPE/GO - MPE/GO - 2019)
Nos anos de 2016 e 2017 vários acontecimentos políticos relevantes ocorreram no Brasil. Sobre esses
acontecimentos, assinale a alternativa correta:
a) No ano de 2016, a presidente da República Dilma Rousseff sofreu impeachment por decisão do Supremo
Tribunal Federal;
b) Nos anos de 2016 e 2017, em razão da grave crise econômica e política que vive o Brasil, pode ser notado
certo protagonismo do Poder Judiciário sobre os demais poderes da República, fato que culminou no
afastamento de um dos ministros do Supremo Tribunal Federal por indícios de corrupção:
c) O presidente Michel Temer se tomou o primeiro presidente da República a ser denunciado criminalmente
pelo Ministério Público, só não tendo sido afastado de seu cargo em razão de decisão da Câmara dos
Deputados, que desautorizou a continuidade da denúncia:
d) A operação Lava-Jato tomou-se a maior investigação criminal do Brasil e ganhou contornos internacionais,
culminando, inclusive, em investigações criminais sobre presidentes de outros países ao redor do mundo, a
exemplo de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos:
e) Em 2017 entraram em vigor as reformas da previdência e trabalhista defendidas pelo governo federal.
12. (FCC - AFAP - 2019)
Observe o gráfico abaixo para responder à questão.
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A leitura do gráfico e os conhecimentos sobre a economia brasileira permitem afirmar que o PIB
a) em 2017 começou a se recuperar da queda dos anos anteriores devido ao forte impulso do agronegócio e ao
início da retomada do consumo das famílias, que esteve em baixa nos anos anteriores.
b) dos anos de 2015 e 2016 foi resultado de uma conjunção de fatores, como as crises geopolíticas
internacionais e os problemas ambientais que provocaram quebras recordes na agropecuária, principal
elemento do PIB.
c) em 2016 mostrou o início de um período de recessão econômica que teve impacto sobre o setor de comércio
e de serviços, mas não chegou a gerar crise nos setores da indústria e da administração pública.
d) em 2017 e 2018 apresentou crescimento robusto e possibilitou ao governo brasileiro honrar os
compromissos financeiros assumidos com o Fundo Monetário Internacional (FMI) nos anos anteriores.
e) dos anos de 2014 a 2016 foram reflexos das baixas taxas de juros estabelecidas pelo Banco Central e que
somente passaram a ser corrigidas a partir de meados do ano de 2017.
13. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - Prefeitura de Lagoa Santa/MG - 2019)
Leia o fragmento a seguir.
“A concentração econômica nos municípios caiu um pouco na passagem de 2002 para 2016, conforme o Produto
Interno Bruto (PIB) dos Municípios de 2016, pesquisa divulgada ontem (14/12/2018) pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2016 apenas seis cidades concentravam um quarto do PIB nacional [...].
Apesar da elevada concentração, o quadro é melhor que o de 2002 (quando) apenas quatro municípios
concentravam quase um quarto da atividade econômica nacional [...]”
O TEMPO. “Seis municípios concentravam 25% do PIB em 2016”. 15 dez. 2018. p. 12.
De acordo com esse trecho da reportagem, é correto afirmar sobre o PIB dos municípios no país:
a) Houve um incremento de 50% no número de municípios brasileiros que detinham cerca de 25% da atividade
econômica nacional entre os anos de 2002 e 2016.
b) No intervalo de 2002 a 2016, com um número maior de municípios participando do PIB nacional, verificou-
se um processo de desconcentração da renda.
c) O expressivo crescimento do PIB dos municípios entre 2002 a 2016 revela uma maior intensificação da
atividade econômica e de sua descentralização espacial no país.
d) Os dados do IBGE identificaram forte concentração da atividade industrial no país em apenas seis
municípios, entre 2002 e 2016, uma vez que o PIB resulta do setor industrial.
14. (CETREDE - Prefeitura de Pacujá-CE - 2019)
Davi Alcolumbre (DEM-AP) é eleito presidente do Senado.
Davi Alcolumbre é senador eleito pelo Estado do(a)
a) Bahia.
b) Distrito Federal.
c) Amapá.
d) Acre.
e) São Paulo.
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15. (UFRR - UFRR - 2018)
A “Escola sem Partido” tem provocado exaltados debates desde o Congresso Nacional, passando pelas casas
representativas nas esferas estaduais e municipais até nas redes sociais. Nos últimos anos, diversos projetos de lei
se espalharam país afora, sob a alegação de restringir o "processo de doutrinação política" dentro da sala de aula.
Na Câmara dos Deputados, quem foi o autor do Projeto de Lei que inclui, entre as diretrizes e base da educação
nacional, o “Programa Escola sem Partido”?
a) Senador Cristovam Buarque
b) Deputado Jean Wyllys
c) Deputado Marco Feliciano
d) Senador Romero Jucá
e) Deputado Izalci Lucas
16. (VUNESP - PC/SP - 2018)
Entra em vigor nesta terça-feira (21.nov.2017) a nova Lei de Migração, em substituição ao Estatuto do Estrangeiro,
legislação oriunda do regime militar.
(Folha S.Paulo – http://folha.com/no1936866. Acesso em 12.abr.2018)
A nova Lei de Migração
a) elege o novo ministério da Segurança Pública como normatizador dos direitos e deveres.
b) estabelece a cobrança de taxas para emissão de documentos do imigrante.
c) aborda a migração do ponto de vista da segurança nacional.
d) burocratiza a expedição de documentos para o emprego legalizado do imigrante.
e) é considerada progressista e preocupada com os direitos humanos.
17. (MPE/GO - MPE/GO - 2019)
“O Pacto Mundial para a Migração da ONU é aprovado em conferência no Marrocos (...) Representantes de quase
160 países aprovaram formalmente o Pacto Mundial para migração das Nações Unidas nesta segunda-feira (10),
em Marrakech, no Marrocos”
(disponível em https://g1.globo.com/mundo/noticia/2018/12/10/pacto-mundial-para-a-migracao-da-onu-adotado-
oficialmente.ghtml).
Acerca de tal pacto global é incorreto afirmar:
a) O pacto tem por objetivo reforçar a cooperação internacional para uma migração segura, ordenada e
regular.
b) O pacto proíbe as detenções arbitrárias e apenas autoriza as prisões como medida de último recurso.
c) O Brasil, ainda representado pelo governo Michel Temer e pelo então ministro das Relações Exteriores,
Aloysio Nunes, assinou o acordo.
d) Os Estados Unidos se retiraram da elaboração do texto em dezembro de 2017 por considerá-lo contrário à
política migratória do presidente americano, Donald Trump.
e) O pacto é vinculante e destaca princípios (defesa dos direitos humanos, das crianças, reconhecimento da
soberania nacional), mas não enumera propostas para ajudar os países a enfrentar as migrações.
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18. (IDCAP - SAAE de Linhares/ES - 2019)
Com base na notícia abaixo e utilizando seus conhecimentos sobre o assunto, analise o trecho e assinale a
alternativa que completa corretamente a lacuna:
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, anunciou (11/06/2019) que o ministro da Justiça, Sergio Moro, vai
comparecer à Comissão de Constituição e Justiça da Casa para falar sobre o vazamento de mensagens trocadas entre
ele e o coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, procurador ___________.
(Fonte adaptada: <https://g1.globo.com/>acesso em 11 de junho de 2019)
a) Edson Fachin.
b) Dias Toffoli.
c) Eduardo Cunha.
d) Gilmar Mendes.
e) Deltan Dallagnol.
19. (VUNESP - Prefeitura de Itapevi/SP - 2019)
O governo brasileiro confirmou nesta terça-feira (08.jan) a saída do Brasil do Pacto Global para Migração da
Organização das Nações Unidas (ONU), instrumento assinado por mais de 160 países e que inclui diretrizes sobre
a gestão de fluxos migratórios.
(Terra. https://bit.ly/2sYU3sg. Acesso em 28.01.2019. Adaptado)
Uma das justificativas dadas para a saída do Pacto destaca que
a) a imigração não deve ser tratada como questão global, mas sim de acordo com a realidade e a soberania de
cada país.
b) o Brasil é um país autônomo que sempre combateu a xenofobia e, portanto, não precisa defender pactos
globais.
c) o país deve se alinhar com as grandes potências econômicas mundiais que também se retiraram do pacto.
d) o Brasil não é um país com forte atração de imigrantes e, portanto, não há motivos para apoiar um pacto
global.
e) a atual situação financeira retirou o país do grupo de nações com capacidade econômica de receber
imigrantes.
20. (PROAM - Prefeitura de Macedônia/SP - 2019)
A Ministra da Agricultura iniciou no dia 6 de maio uma viagem ao Japão, China, Vietnã e Indonésia. A Ministra vai
se reunir com autoridades dos governos, empresários e acadêmicos para discutir exportação de produtos
brasileiros e investimentos em infraestrutura.
(Fonte adaptada: <https://g1.globo.com/>acesso em 09 de maio de 2019)
Atualmente, quem exerce o cargo de Ministra da Agricultura é:
a) Rosa Weber.
b) Cármen Lúcia.
c) Tereza Cristina.
d) Damares Alves.
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21. (FADESP - UEPA - 2020)
A Procuradoria-Geral da República (PGR), em setembro de 2019, ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF) ação
contra medidas que possam limitar a liberdade de professores, incluindo o movimento conhecido como “escola
sem partido”. Em coletiva realizada, a ex-Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, disse que o projeto
Escola sem Partido “fere a autonomia dos professores, a autonomia de cátedra” e “fortalece um tipo de instrução
baseado num pensamento único”
(https://www.palmasaqui.com.br/destaque/pgr-ajuiza-acao-no-stf-contra-censura-a-docentes-naabordagem-plural-nas-
escolas/).
Na sua ação, o Ministério Público argumenta que esse projeto fere os “princípios constitucionais caros à educação,
como o preparo para o exercício da cidadania (art. 205), a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o
pensamento, a pluralidade de ideias e de concepções pedagógicas, e a gestão democrática do ensino público (art.
206, II, III e VI)”, pois:
a) incita a “doutrinação” política e ideológica e a emissão de opiniões político-partidárias, religiosas ou
filosóficas de professores em sala de aula.
b) favorece a implantação de práticas de cunho persecutório, de censura e delação em sala de aula.
c) promove a livre manifestação de convicções morais, religiosas ou ideológicas eventualmente contrárias às
de estudantes, pais ou responsáveis por parte de docentes.
d) autoriza abordagens de questões relacionadas a gênero e sexualidade por parte dos docentes.
22. (Avança SP - Prefeitura de Pereiras/SP - 2019)
No Brasil temos presenciado o crescimento de um movimento que pretende impedir que profissionais da
Educação se manifestem sobre determinados temas, respeitando, dessa forma, a liberdade de consciência de cada
aluno. Assinale a alternativa que apresenta corretamente o nome de tal projeto.
a) Escola sem Preconceito.
b) Escola Livre.
c) Escola da Família.
d) Escola da Paz.
e) Escola sem Partido.
23. (Instituto Consulplan - CODESG/SP - 2019)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, mostrou toda a sua indignação e irritação contra
a força-tarefa da Lava Jato durante uma entrevista ao jornal Correio Braziliense. “As críticas ocorreram após
mensagens vazadas mostrarem que, supostamente, o procurador _________________, coordenador da Lava Jato
no Paraná, e outros integrantes do Ministério Público Federal conversaram sobre uma investigação contra ele (...).”
Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.
a) Dias Toffoli
b) Sérgio Moro
c) Roberto Barroso
d) Deltan Dallagnol
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24. (Instituto Consulplan - CODESG/SP - 2019)
Marcos Pontes foi o primeiro astronauta brasileiro a participar de uma missão espacial. Há seis anos, ele decolou
a bordo da espaçonave russa Soyuz TMA-8 rumo à Estação Espacial Internacional, retornando à Terra, no dia 9 de
abril de 2006. Tendo realizado o sonho de quase todas as crianças do mundo, Marcos Pontes se destaca como o
primeiro astronauta profissional do Hemisfério Sul do Planeta, formado pela NASA, a viajar pelo espaço com a
bandeira de seu país. O Tenente-coronel Marcos Pontes é, atualmente, o:
a) Ministro do Meio Ambiente.
b) Ministro das Minas e Energias.
c) Ministro da Ciência e Tecnologia.
d) Integrante da Equipe de Pesquisas da NASA.
25. (VUNESP - Prefeitura de Francisco Morato/SP - 2019)
“Nova ministra já se manifestou sobre temas que estarão sob seus cuidados na pasta.”
(Veja. https://bit.ly/2Yyonat. Publicado em 03/01/2019)
O início do novo governo no começo de 2019 incluiu a posse de novos ministros, como Damares Alves, responsável
pelo Ministério
a) da Cidadania.
b) da Educação.
c) da Saúde.
d) da Diversidade Étnico-Racial.
e) da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
26. (IPEFAE- Prefeitura de São João da Boa Vista/SP - 2019)
Operação Lava Jato é um conjunto de investigações em andamento pela Polícia Federal do Brasil, que cumpriu
mais de mil mandados de busca e apreensão, de prisão temporária, de prisão preventiva e de condução coercitiva,
visando apurar um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou bilhões de reais em propina. Como surgiu
este nome LAVA JATO?
a) Nomeou - se LAVA JATO a operação policial tendo em vista que os acusados utilizaram uma rede de
lavanderias e postos de combustíveis para movimentar os valores de origem ilícita.
b) O nome LAVA JATO é para ilustrar a necessidade de proceder a uma limpeza geral em toda sociedade, como
quando se lava um carro sujo numa instalação de posto de gasolina.
c) O nome LAVA JATO é para ilustrar a velocidade que deve - se empregar para erradicar a sujeira da corrupção
em toda sociedade.
d) O nome LAVA JATO foi imaginado tendo em vista que a água é o meio universal mais rápido quando se
deseja enxaguar algo que já foi higienizado previamente.
27. (CIEE - TRT/10ª REGIÃO (DF e TO) - 2019)
A Ministra alemã do Meio Ambiente, Svenja Schulze, defendeu (...) que seu país continue apoiando a preservação
da Amazônia, mas que não deve “ficar dando dinheiro” se os índices mostram um aumento no desmate. O atual
Ministro do Meio Ambiente do Brasil é:
a) Blairo Maggi.
b) Ricardo Salles.
c) Ricardo Galvão.
d) Augusto Heleno.
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28. (MS CONCURSOS - Prefeitura de Sonora/MS - 2019)
Leia o trecho a seguir da notícia publicada pelo G1 em 11 de agosto de 2019.
Chavistas recolhem assinaturas para protestar na ONU contra sanções americanas
Venezuelanos que dão apoio a Nicolás Maduro fazem passeata e assinam documento contra as sanções
econômicas impostas pelos Estados Unidos.
Venezuelanos aguardam para assinar um documento contra as sanções dos norte-americanos — Foto: Federico Parra/AFP
Seguidores do chavismo atenderam no sábado (10) a um chamado do presidente Nicolás Maduro e assinaram um
manifesto de protesto contra o bloqueio dos Estados Unidos ao governo da Venezuela, que será enviado à ONU.
A coleta foi realizada em praças centrais de várias cidades, entre elas a capital, Caracas, onde centenas de
militantes fizeram fila para assinar o documento.
"Antes de vender minha pátria, prefiro assinar", disse à AFP o estudante Eduardo Arias, 18. [...]
(Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/08/11/chavistas-recolhem-assinaturas-para-protestar-na-onu-contra-
sancoes-americanas.ghtml, acesso em 11/08/2019.)
A versão completa da notícia ainda informa que o texto (do manifesto) será enviado a Antonio Guterres, que é o:
a) Secretário-geral da ONU.
b) Presidente da ONU.
c) Assessor do Parlamento Americano.
d) Vice-presidente dos Estados Unidos.
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GABARITO
1. A 11. C 21. B
2. B 12. A 22. E
3. D 13. A 23. D
4. E 14. C 24. C
5. A 15. E 25. E
6. A 16. E 26. A
7. E 17. E 27. B
8. C 18. E 28. A
9. C 19. A
10. E 20. C
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RESUMO DIRECIONADO
Presidentes de Poderes em 2019:
Presidente da República (Executivo) – Jair Messias Bolsonaro;
Presidente do Supremo Tribunal Federal (Judiciário) – Dias Toffoli;
Presidente do Senado Federal (que é também presidente do Congresso/Legislativo Federal) –
Davi Alcolumbre;
Presidente da Câmara dos Deputados – Rodrigo Maia (segundo mandato seguido como eleito
e terceiro no total, já que ele assumiu a vaga pela primeira vez com a saída de Eduardo Cunha).
Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
2015 - 10,67%
2016 – 6,29%
2017 – 2,95%
2018 – 4,32%
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Divisão política na Petrobras - Petrolão
A divisão política mais evidente estava nas seguintes diretorias:
- De Abastecimento, ocupada por Paulo Roberto Costa entre 2004 e 2012, de indicação do
PP, com posterior apoio do PMDB;
- De Serviços, ocupada por Renato Duque entre 2003 e 2012, de indicação do PT;
- Internacional, ocupada por Nestor Cerveró entre 2003 e 2008, de indicação do PMDB.
Obs.: Fernando Baiano e João Vacari Neto atuavam no esquema criminoso como operadores
financeiros, em nome de integrantes do PMDB e do PT.
FLUXO DE INVESTIGAÇÃO NA LAVAJATO
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Números da Lava Jato divulgados pelo MPF
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Fonte: http://www.mpf.mp.br/grandes-casos/caso-lava-jato/atuacao-no-stj-e-no-stf/resultados-stf/a-lava-jato-em-numeros-stf