Download - Aula 03
-
1
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. - Administrativa (Pacote) Aula 03- Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
Aula 03
Ol pessoal, vamos seguindo? Uma dica para o dia da prova: v confiante, com cara de confiante. Menospreze ( no bom sentido) os concorrentes no local de prova. Chegue pensando que a vaga sua.
Sumrio Receita Pblica ................................................................................ 02 Questes .......................................................................................... 16 Vale a Pena Estudar de Novo ....................................................... 24 Mapas Mentais ................................................................................ 31 Bibliografia ...................................................................................... 31 Exerccios Trabalhados ............................................................... 34 Gabarito ......................................................................................... 41
www.pontodosconcursos.com.br I Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 1
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. Administrativa (Pacote) Aula 03 Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
www.pontodosconcursos.com.br | Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 2
Receita Pblica
Em seu sentido amplo, receita pblica qualquer ingresso nos cofres pblicos.
Sendo dividida em receita oramentria e ingresso/receita extraoramentria.
Receitas oramentrias so entradas de recursos nos cofres da Unio, que no
caracterizem operaes de compensao, gerando disponibilidade financeira
para o Governo.
Com exceo dos ingressos oramentrios, todas as receitas arrecadadas,
inclusive as provenientes de operaes de crdito, ainda que no previstas no
Oramento, sero classificadas como receita oramentria, sob as rubricas
prprias.
Ao contrrio das receitas oramentrias, as receitas extraoramentrias
caracterizam entradas compensatrias no patrimnio pblico do rgo pblico,
como por exemplo, Depsitos em Cauo, Fianas, Operaes de Crdito por
ARO (antecipao de receita oramentria - ARO), emisso de moeda,
Consignaes em Folha de Pessoal, Restos a Pagar e outras entradas
compensatrias no ativo e passivo financeiros.
As receitas extraoramentrias no esto previstas na lei oramentria anual e
sua arrecadao independe de lei especifica. Tambm geram disponibilidade
financeira para o Estado, contudo, tm em contrapartida um passvel exigvel
que ser resgatado quando da realizao da correspondente despesa
extraoramentria.
Esses ingressos extraoramentrios no acarretam impacto no patrimnio
pblico nem so objeto de programao oramentria, contudo, por
envolverem a entrada de recursos financeiros, mesmo que pertencendo a
terceiros, integram o fluxo financeiro das receitas pblicas.
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. - Administrativa (Pacote) Aula 03- Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
Em sentido estrito, apenas as receitas oramentrias so consideradas receitas, tanto que se costuma util izar, para as receitas extraoramentrias, o termo "ingresso" ao invs de receita.
1} (CESPE MPU 2015} Na execuo oramentria, as receitas devem ser contabilizadas nas rubricas correspondentes sua natureza, desde que estejam previstas em lei oramentria e que no sejam decorrentes de operaes de crdito As receitas oramentrias so contabil izadas como tal independentemente de previso no oramento. OP.eraes de crdito so desP.esas de caQital, iue veremos adiante. nica exceo so os ingressos extraoramentrios, que, como prprio nome j indica, no sero classificados como receitas oramentrias. Gabarito: E 2} (CESPE TRE-GO 2015} Os ingressos extraoramentrios, que integram o fluxo financeiro das receitas pblicas, no tm impacto no patrimnio lquido nem so objeto de programao oramentria. Realmente os ingressos extraoramentrios no acarretam impacto no patrimnio pblico nem so objeto de programao oramentria, contudo, por envolverem a entrada de recursos financeiros, mesmo que pertencendo a terceiros, integram o fluxo financeiro das receitas pblicas. Gabarito: e
www.pontodosconcursos.com.br I Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 3
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. - Administrativa (Pacote) Aula 03- Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
e Ia ss i fica o As receitas pblicas podem ser classificadas sob vrios aspectos. Quanto natureza da despesa, ao indicador de resultado primrio, fonte/destinao de recurso e esfera oramentria. Essas classificaes so obrigatrias para todos os Entes da Federao, podendo, no entanto, serem feitos detalhamentos pelo Ente, se necessrio.
Natureza da Receita Essa forma de classificao da receita busca identificar qual a origem do recurso de acordo com seu fato gerador. Formada por oito dgitos, a natureza da receita representa o menor nvel de detalhamento das informaes oramentrias sobre as receitas pblicas. Est dividida em seis categorias obrigatrias, conforme quadro retirado do Manual Tcnico de Oramento (MTO) 2016, sendo possvel ainda ao ente instituir facu ltativamente uma stima categoria:
1 1 1 2 04 J]. 10
~ Pessoos Fsicas l impostos sobre a Renda e Pro,entos de Qualquer Nature:a
Impostos sobre o Patrimnio e a Renda impostos
&ceita Tributria Receita Corrente
www.pontodosconcursos.com.br I Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 4
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. Administrativa (Pacote) Aula 03 Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
www.pontodosconcursos.com.br | Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 5
1 - Categoria Econmica
Receita Corrente (em regra afetam o Patrimnio Lquido): receitas
tributrias, de contribuies, patrimoniais, agropecurias, industriais, de
servios e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros
recebidos de outras pessoas de direito pblico ou privado, quando
destinadas a atender a despesas classificveis em Despesas Correntes.
Receita de Capital (em regra no afetam o Patrimnio Lquido): receitas
provenientes da realizao de recursos financeiros oriundos de
constituio de dvidas; da converso, em espcie, de bens e direitos; os
recursos recebidos de outras pessoas de direito pblico ou privado,
destinados a atender a despesas classificveis em Despesas de Capital e,
ainda, ao supervit do Oramento Corrente.
2 Origem
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. - Administrativa (Pacote) Aula 03- Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
Receitas Correntes :
Impostos, taxas e contribuies de melhoria.
Receitas Contribuies sociais, de interveno no domnio econmico e de interesse das categorias profissionais ou econmicas.
Receitas Patrimoniais Rendimentos provenientes da fru io de patrimnio pertencente ao ente pblico, tais como as decorrentes de compensaes financei ras/ royalt ies, concesses e permisses, entre outras.
Resultam da explorao econmica, por parte do ente pblico, de at ividades agropecurias, tais como a venda de produtos agrco las (gros, tecnologias, insumos etc.), pecurios (semens, tcnicas em inseminao, matrizes etc.), para reflorestamentos etc.
Receitas Industriais Receitas provenientes de atividades industriais exercidas pelo ente pblico, tais como : indstria de extrao mineral, de transformao, de construo, entre outras.
Receitas ~~ - os Prestao de servios por parte do ente pblico, ta is como comercio, transporte, comunicao, servios hospitalares, armazenagem, servios recreativos, cu lturais etc.
sferencias Correntes Recebimento de recursos financeiros de outras pessoas de direito pblico ou privado destinados a atender despesas correntes.
Outras Receitas Correntes Multas, juros de mora, indenizaes, restituies, receitas da dvida ativa, entre outras.
www.pontodosconcursos.com.br I Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 6
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. - Administrativa (Pacote) Aula 03- Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
Receitas de Capital:
[ Negociao de ttulos pblicos ou contratao de emprstimos.
Alienao de Bens Venda de bens mveis e imveis.
Amortizao de Emprstimos Recebimento do va lor principal de emprstimos concedidos.
Transferncias de Capital Recebimento de recursos financeiros de outras pessoas de direito pblico ou privado destinados a atender despesas de capita l.
Outras Receitas de Cap Resultado do Banco Central, Remunerao das Disponibi lidades do Tesouro Nacional, Integralizao do Capital Social, Supervit do Oramento Corrente, entre outras.
3 - Espcie Detalhamento da Origem. Ex: Receita Tributria (Origem) - Impostos, Taxas e Contribuio de Melhoria (Espcie). 4 - Rubrica Detalhamento da Espcie. Ex: Impostos, Taxas e Contribuio de Melhoria (Espcie) - Impostos sobre o Patrimnio e a Renda (Rubrica). 5 - Alnea Detalhamento da Rubrica. Ex: Impostos sobre o Patrimnio e a Renda (Rubrica) - Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (Alnea) . 6 - Subalnea Detalha a alnea. Nvel mais ana ltico da receita. Ex: Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (Alnea) - Pessoa fsica (Subalnea) .
www.pontodosconcursos.com.br I Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 7
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. - Administrativa (Pacote) Aula 03- Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
Indicador de Resultado Primrio Nessa classificao, as receitas podem ser classificadas em primrias, quando seus va lores so includos no c lculo do resu ltado primrio, e em financeiras, quando no so inclu das nesse clculo. As receitas primrias referem-se principalmente s receitas correntes. J as receitas financeiras so aquelas que criam uma obrigao ou extinguem um direito, ambos de natureza financeira, junto ao setor privado interno ou externo.
Fonte/Destinao de Recurso Outra classificao existente a destinao do recurso, que faz o vnculo entre a classificao da receita e da despesa. A definio das fontes de recurso deve estar definida j na lei oramentria , indicando de onde viro os recursos para real izar as despesas. A pergunta-chave da fonte de recursos : de onde viro os recursos para real izar a despesa? A classificao por fonte de recursos possibilita ao Poder Legislativo e aos rgos de controle fazer o acompanhamento da destinao dos recursos pblicos, seja com relao s vinculaes constitucionais e legais, como as despesas com manuteno e desenvolvimento do ensino, ou mesmo para os recursos sem vinculao prvia.
'
1~ DGITO (Grupo da Fonte) 2~ e 312 DGITOS (Especificao da Fonte) FONTE I 1-Recursos do Tesouro - Exerccio 12 -Recursos Destinados Manuteno e
112 Corrente Desenvolvimento do Ensino 2 -Recursos de Outras Fontes - Exerccio 93 -Produto da Aplicao dos Recursos Conta do 293 Corrente Salrio-Educ-ao 3 -Recursos do Te_souro - Exerccios 12 -Recursos Destinados Manuteno e 3U Anteriores Desenvolvimento do Ensino 6 -Recursos de Outras Fontes - Exerccios 93 -Produto da Aplicao dos Recursos Conta do 693 Anteriores Salrio-Educao 9 -Recursos Condicionados 00- Recursos Ordinrios 900
www.pontodosconcursos.com.br I Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 8
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. - Administrativa (Pacote) Aula 03- Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
Esfera Oramentria De acordo com essa classificao, possvel determinar se a receita faz parte do oramento fisca l, de seguridade socia l ou de investimento das empresas Estatais. A pergunta-chave aqui : em qual oramento? Os cdigos utilizados so os seguintes:
Cdigo Esfera Oramentria
10 Oramento Fiscal
20 Oramento da Seguridade Social
30 Oramento de Investimento
Outras Classificaes Quanto coercitividade/procedncia:
Originrias: so receitas derivadas do exerccio da atividade econmica do Estado, em p de igualdade com o particular. Nessas receitas, aplicam-se as regras do direito privado.
Derivadas: so as receitas derivadas de imposio legal, representadas pelos tributos (impostos esto includos aqui), sendo compulsrio ao particular o pagamento.
Quanto afetao patrimonial (assunto tratado pela Contabilidade Pblica): No efetiva: no modificam a situao patrimonial, caracterizando fatos
contbeis permutativos. Efetiva: modificam a situao patrimonial, causando um impacto positivo,
caracterizando um fato modificativo aumentativo.
importante ainda, acerca do assunto "receitas", conhecer o conceito de Receitas Intraoramentrias, que so receitas provenientes da prestao de servios de um rgo ou entidade pblica a outro .
www.pontodosconcursos.com.br I Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 9
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. - Administrativa (Pacote) Aula 03- Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
Essa espcie de classificao foi desenvolvida com o objetivo de evitar a dupla contagem das receitas e despesas oramentrias, pois conforme veremos ao estudarmos desJ!esa , se para quem presta o servio uma receita, para aquele que o recebe, tratar-se- de uma despesa, nesse caso, intraoramentria .
Rei:1111 Otvament*1M
CA TCC'..ORL!\ E-CON:\IICA:
!. CORRENTE
7. COR~E (]ntraOl'\'IDtlCntiuia)
2. CAPITAL 8. CAPIT Ai (lntrdoramenlaria)
ORIGEM:
1 . i ribltri; 2. Cntribuis; 3. PttilfiOrlil; 4. Agropecuria.; 5. Industrial; 6. ServiQOS; 7. iransferncis Crre-ntes; 9. Outras Receitas Ca-rentes.
1 . Oprs 1 Cr!ito; 2. AJienao de Bns: 3. Arnoruz.ao de Emprstimos; 4. frnsferncis d Capital; a 5. Outrs Flalitas d Capiltll
3} (CESPE MPU 2015} vedado classificar o ingresso de recursos provenientes da alienao de componentes do ativo permanente como receita patrimonial. Isso mesmo. A receita proveniente da alienao de componentes do ativo permanente deve ser classificada como receita de capita l e no como receita corrente patrimonia l.
www.pontodosconcursos.com.br I Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 10
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. Administrativa (Pacote) Aula 03 Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
www.pontodosconcursos.com.br | Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 11
Gabarito: C
4) (CESPE CGE-PI 2015) Sob a tica das atuais normas oramentrias,
so consideradas receitas de capital as receitas de compensao
financeira provenientes da fruio de recursos minerais, hdricos e
florestais para recompor financeiramente os prejuzos ou danos
causados pela atividade econmica na explorao desses bens.
As receitas apresentadas so classificadas como receitas correntes, no caso
receitas patrimoniais.
Gabarito: E
5) (CESPE TJ-CE 2014) Assinale a opo em que apresentada a
definio de receita derivada.
a) Ingressos provenientes da atividade industrial de extrao mineral,
de transformao, de construo e outras.
b) Ingressos provenientes de outras entidades pblicas, efetivados
mediante condies preestabelecidas ou mesmo sem nenhuma
exigncia.
c) Recursos cobrados pelos entes pblicos que tm como fato gerador
o exerccio regular do poder de polcia.
d) Recursos obtidos pelo Estado em funo de sua autoridade
coercitiva, mediante a arrecadao de tributos e multas.
e) Recursos provenientes de interveno no domnio econmico e de
interesse das categorias profissionais ou econmicas
A receita derivada, juntamente com a receita originaria, formam a classificao
da receita quanto coercitividade. No caso das receitas derivadas, essas se
originam do Poder Estatal de cobrar tributos, dessa forma, alternativa D a
correta.
Gabarito: D
6) (CESPE CADE 2014) A classificao da receita por identificador de
resultado divide as receitas pblicas entre aquelas relacionadas com o
resultado fiscal e as relacionadas com o resultado operacional.
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. - Administrativa (Pacote) Aula 03- Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
No isso !!! O identificador de resu ltado primrio separa as receitas entre aquelas que compem o c lculo do supervit primrio (receitas primrias) das que no compe (receitas financeiras) . Gabarito: E
Estgios/Etapas da Receita Podemos definir os estgios da receita em previso (planejamento), lanamento, arrecadao e recolhimento. Veja esse quadro retirado do MT0/2016:
Pre,iso ---->
(PLANEJAMENTO)
(.
Etapa. da Rtc.'eittJ O"i'mtntdtla
Lanamento Arrecadalo Recolhimento
(EXECUO)
Fique atento para o fato que no h total uniformidade sobre a utilizao dos termos estgios e etapas. Contudo, percebe-se a preferncia de utilizar o termo etapas quando se insere a fase anterior execuo (planejamento) e o termo estgios quando se refere apenas s fases de execuo da receita e despesa.
PREVISO (PLANEJAMENTO) A etapa do planejamento faz parte do processo de elaborao e aprovao da Lei Oramentria Anua l. o estgio da receita em que so feitos os estudos econmicos para ava liar qua l ser a previso da receita para o exerccio seguinte, que ir constar da LOA.
www.pontodosconcursos.com.br I Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 12
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. - Administrativa (Pacote) Aula 03- Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
Para sua determinao, a previso da receita dever considerar as alteraes legislativas, a variao dos ndices de preo e o crescimento econmico.
LANAMENTO O lanamento da receita o ato da repartio competente que verifica a procedncia do crdito fiscal e a pessoa que lhe devedora, inscrevendo o dbito desta. Pelo lanamento se d a constituio do crdito tributrio, por meio da verificao da ocorrncia do fato gerador do tributo e determinao da matria tributvel. O lanamento no obrigatrio na execuo de todas as receitas pblicas, contudo, indispensvel para a receita proveniente de obrigaes previstas em lei/contrato/regulamento e impostos diretos.
Impostos diretos so os impostos arrecadados diretamente dos cidados, sobre sua renda ou patrimnio. Ex: Imposto de renda, IPVA, IPTU, etc. Impostos indiretos so os impostos arrecadados indiretamente do cidado, ou seja, por meio do seu consumo. Ex: ICMS, ISS, !PI, etc.
"Lei 4.320/64 Art. 52. So objeto de lanamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.
"Lei 4.320/64 Art. 53. O lanamento da receita ato da repartio competente, que verifica a procedncia do crdito fiscal e a pessoa que lhe devedora e inscreve o dbito desta."
ARRECADAO O prximo estgio da receita oramentria a arrecadao, que representa a etapa em que o credor/contribuinte efetua junto aos agentes autorizados o
www.pontodosconcursos.com.br I Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 13
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. - Administrativa (Pacote) Aula 03- Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
pagamento do tributo. Esse pagamento feito normalmente nos bancos, por meio de GRUs (Guia de Recolhimento da Unio) ou DARFs. Os crditos da Fazenda Pblica, de natureza tributria ou no tributria, sero escriturados como receita do exerccio em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas oramentrias, ou seja, a receita quanto ao aspecto oramentrio obedece ao Regime de Caixa.
RECOLHIMENTO A lt ima fase de execuo o recolhimento, em que os agentes autorizados repassam os valores arrecadados aos cofres pblicos. Esse recolhimento deve ser feito estritamente para a Conta nica do Tesouro Nacional. Essa determinao caracteriza o princpio da unidade de tesouraria ou de caixa: "Lei n. 4.320/64 Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se- em estrita observncia ao princpio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentao para criao de caixas especiais."
(.
Nem todas as receitas pblicas iro passar por todos esses estgios. Alm do estgio de lanamento, que s obrigatrio em algumas espcies especficas de tributos, poder haver receitas arrecadadas que no foram previstas na LOA, como o caso de doaes em espcie recebidas pelos entes pblicos.
7} (CESPE CGE-PI 2015} A procedncia do crdito fiscal deve ser verificada no ato do lanamento da receita pblica. Correto . O lanamento da receita o ato da repartio competente que verifica a procedncia do crdito fiscal e a pessoa que lhe devedora, inscrevendo o dbito desta . Gabarito: e
www.pontodosconcursos.com.br I Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 14
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. Administrativa (Pacote) Aula 03 Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
www.pontodosconcursos.com.br | Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 15
8) (CESPE MPU 2015) Qualquer renda com vencimento determinado
em lei, regulamento ou contrato objeto de lanamento.
Exato. So objeto de lanamento os impostos diretos e quaisquer outras
rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.
Gabarito: C
9) (CESPE MJ 2013) O recolhimento, que o ltimo estgio da
execuo da receita oramentria, deve obedecer ao princpio da
unidade de caixa.
Perfeito. Recolhimento o ltimo estgio e deve respeitar o princpio da
unidade de caixa.
Gabarito: C
10) (CESPE MJ 2013) A previso, que o primeiro estgio da etapa de
execuo da receita oramentria, precede a fixao da despesa
A previso no faz parte da execuo da receita. Na verdade, a previso e
planejamento so termos utilizados para denominar a etapa anterior
execuo.
Gabarito: E
Dvida Ativa
A dvida ativa pode ser de dois tipos, tributria e no tributria. A dvida ativa
tributria refere-se a crditos provenientes de tributos no pagos e respectivos
adicionais e multas, j a dvida ativa no tributria refere-se a crditos no
tributrios, tais como os provenientes de foros, laudmios, aluguis etc.
Tanto a dvida ativa tributria quanto a no tributria da Unio sero cobradas
pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), por meio da emisso de
certido de dvida ativa da Fazenda Pblica da Unio. Essa certido tem
natureza de ttulo executivo, ou seja, carter lquido e certo.
O pagamento da dvida ativa se dar nas formas definidas em lei, podendo
ocorrer tanto em dinheiro como em bens. Como vimos, a receita do
recebimento da dvida ativa ser classificada como Outras Receitas Correntes,
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. - Administrativa (Pacote) Aula 03- Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
quanto Natureza da Receita. A receita da Dvida Ativa abrange o crdito origina l mais a respectiva atualizao monetria, mu ltas, juros de mora e encargos.
11} (CESPE Cmara dos Deputados 2014} A dvida ativa um crdito da fazenda pblica, de natureza tributria ou no, exigvel em virtude do transcurso do prazo de pagamento. Correto. H dois t ipos de dvida ativa: tributria e no tributria. Gabarito: e 12} (CESPE ANTAQ 2014} O valor de um imposto vencido e no pago no prazo legal, apuradas a sua liquidez e certeza, poder ser inscrito na dvida ativa. O mesmo no ocorrer com um aluguel devido a determinada entidade pblica, vencido e no pago no prazo legal. Pode sim!! A diferena que no primeiro caso a dvida ativa ser tributria e no segundo caso ser no tributria. Gabarito: E
Questes 13} (CESPE TRF - 1 REGIO 2015} Tendo em vista que as receitas pblicas podem ser classificadas em originrias e derivadas, assinale a opo correta. a} A receita patrimonial originria, uma vez que decorre da explorao do patrimnio pblico. b} A receita corrente originria, haja vista a sua tendncia de sempre se repetir. c} A receita de tributos cujo lanamento se opera de ofcio considerada originria, porque nasce a partir de ato da administrao pblica.
www.pontodosconcursos.com.br I Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 16
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. Administrativa (Pacote) Aula 03 Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
www.pontodosconcursos.com.br | Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 17
d) A receita de capital , por natureza, derivada, pois decorre da
aplicao do dinheiro pblico.
e) A receita de lucro de estatais derivada, pois provm de ente
privado para o poder pblico.
Vamos analisar as alternativas:
a) ok! A receita patrimonial advm da explorao do patrimnio pblico.
b) Nada disso, a receita tributria e de contribuies, espcies de receitas
correntes, no so classificadas como originrias.
c) O tributo se origina do poder coercitivo do Estado, receita derivada.
d) Derivada so tributos, no tem nada a ver com a classificao por natureza
da receita.
e) De novo. Conforme item anterior.
Gabarito: A
14) (CESPE Polcia Federal 2014) A classificao da receita quanto
natureza visa identificar a origem do recurso que ingressa nos cofres
pblicos segundo o fato gerador, servindo para anlise do impacto dos
investimentos governamentais na economia.
Correto. Por meio da classificao por natureza, possvel saber como o
Estado est financiando suas atividades.
Gabarito: C
15) (CESPE MDIC 2014) As etapas da receita seguem a ordem de
ocorrncia dos fenmenos econmicos, levando-se em considerao o
modelo de oramento existente no pas. Dessa forma, a ordem
sistemtica inicia-se com a etapa de previso e termina com a etapa
de arrecadao.
O ltimo estgio da receita o recolhimento, logo, a sistemtica da receita vai
da previso ao recolhimento. Enunciado incorreto!
Gabarito: E
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. Administrativa (Pacote) Aula 03 Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
www.pontodosconcursos.com.br | Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 18
16) (CESPE ICMBIO 2014) A respeito das receitas e despesas pblicas,
julgue os itens a seguir. Algumas receitas oramentrias podem no
passar, antes do seu recolhimento, pela etapa de lanamento.
Isso mesmo!! O lanamento no obrigatrio na execuo de todas as
receitas pblicas, contudo, indispensvel para a receita proveniente de
obrigaes contratuais e impostos diretos.
Gabarito: C
17) (CESPE SUFRAMA 2014) O estgio da receita pblica durante o
qual o agente pblico deve determinar a matria tributvel
denominado lanamento.
Correto. De acordo com o Cdigo Tributrio Nacional (CTN), o lanamento o
procedimento administrativo que constitui o credito tributrio, em que se
verifica a ocorrncia do fato gerador, a matria tributvel, o montante do
tributo e o sujeito passivo (contribuinte) da obrigao tributria.
CTN Art. 142. Compete privativamente autoridade administrativa constituir
o crdito tributrio pelo lanamento, assim entendido o procedimento
administrativo tendente a verificar a ocorrncia do fato gerador da obrigao
correspondente, determinar a matria tributvel, calcular o montante do
tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicao
da penalidade cabvel.
Gabarito: C
18) (CESPE TC-DF 2014) A autorizao oramentria deve preceder a
realizao financeira da despesa, mas a realizao financeira de
determinada receita pode preceder sua autorizao oramentria
A validade desse enunciado reside no fato de que as receitas so meramente
estimadas no oramento, ou seja, podem ser efetivadas sem qualquer
autorizao prvia, ao contrrio das despesas, que so fixadas na LOA.
Gabarito: C
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. Administrativa (Pacote) Aula 03 Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
www.pontodosconcursos.com.br | Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 19
19) (CESPE ANTAQ 2014) Lanamento um estgio da receita pblica
que, embora previsto em lei, somente executado em casos de
receitas especficas.
Correto! O estgio do lanamento obrigatrio no caso especfico de impostos
diretos e outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou
contrato.
Gabarito: C
20) (CESPE MTE 2014) Todas as receitas correntes e ingressos de
recursos registrados na execuo do oramento passam pelos estgios
de lanamento, arrecadao e recolhimento.
Errado! H algumas formas de receitas que no passam pelo estgio do
lanamento!
Gabarito: E
21) (CESPE TC-DF 2014) O resultado decorrente do balanceamento
entre receitas e despesas correntes reconhecido como item de
receita oramentria.
Quando o examinador fala do balanceamento entre receitas e despesas
correntes, est querendo falar do supervit do oramento corrente, que como
vimos, apesar de ser classificado como uma despesa de capital, no um item
da receita oramentria.
Gabarito: E
22) (CESPE Cmara dos Deputados 2014) As concesses e permisses
e as compensaes financeiras so registradas como receitas de
contribuio.
Nada disso, so receitas patrimoniais.
Gabarito: E
23) (CESPE ANTAQ 2014) As classificaes de receitas correntes
intraoramentrias e de receitas de capital intraoramentrias tm
objetivos distintos da classificao da receita por categoria econmica.
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. Administrativa (Pacote) Aula 03 Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
www.pontodosconcursos.com.br | Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 20
A classificao em intraoramentria busca evitar a dupla contagem, enquanto
a classificao por categoria econmica tem objetivos mais voltados para a
forma como o Estado gerencia o pas.
Gabarito: C
24) (CESPE Cmara dos Deputados 2014) As emisses de papel-moeda
esto entre as receitas compreendidas na lei de oramento.
Emisso de papel-moeda espcie de ingresso extraoramentrio, assim, no
est compreendido na lei oramentria.
Gabarito: E
25) (CESPE TRF - 1 REGIO 2015) Entre as receitas includas na lei
oramentria anual esto as operaes de crdito por antecipao de
receita.
As operaes de crdito por antecipao de receita so ingressos
extraoramentrios. Alm disso, lembrem que de acordo com o princpio da
exclusividade, possvel incluir na lei oramentria a AUTORIZAO para
abertura de crditos suplementares e operaes de crdito, inclusive por
antecipao da receita.
Gabarito: E
26) (CESPE ICMBIO 2014) Receitas de capital so aquelas que
provocam efeito no patrimnio lquido do governo.
Em regra no, portanto est errada a questo. Esse assunto melhor visto na
contabilidade pblica, aqui basta saber que receitas de capital no afetam o
patrimnio lquido e receitas correntes afetam.
Gabarito: E
27) (CESPE TC-DF 2014) A codificao econmica da receita pblica
dividida em sete nveis, seis de utilizao obrigatria e um de
utilizao facultativa.
Beleza. Seis nveis obrigatrios e um facultativo. Quais so os obrigatrios
mesmo? Categoria econmica, origem, espcie, rubrica, alnea, subalnea.
Gabarito: C
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. Administrativa (Pacote) Aula 03 Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
www.pontodosconcursos.com.br | Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 21
28) (CESPE MJ 2013) Os estgios da receita oramentria
compreendem uma sequncia de atividades desenvolvidas pelos
rgos pblicos, consubstanciadas em cota, repasse e sub-repasse.
Essa no d pra errar! Cota, repasse e sub-repasse se referem
descentralizao de recursos financeiros.
Gabarito: E
29) (CESPE SEGER-ES 2013) Em relao lei de oramentos, que deve
compreender todas as receitas, inclusive as de operaes de crdito
autorizadas em lei, assinale a opo correta.
a) Classificam-se como derivadas as receitas pblicas arrecadadas por
meio da explorao de atividades econmicas pela administrao
pblica.
b) As receitas de capital arrecadadas em um exerccio, medida que
aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, causam efeito
positivo sobre o patrimnio lquido, financiando os objetivos definidos
nos programas e aes das polticas pblicas.
c) A contribuio para financiamento da seguridade social classifica-se
como receita tributria, conforme a legislao oramentria em vigor
no pas.
d) A arrecadao, um dos estgios da receita pblica, caracteriza- se
pela transferncia ou pelo depsito das obrigaes dos contribuintes
em favor do Tesouro Nacional.
e) As receitas pblicas correspondem aos ingressos de recursos
financeiros nos cofres do Estado, ao passo que as receitas
oramentrias representam entradas compensatrias sujeitas
autorizao legislativa.
Vamos analisar as alternativas:
a) Pelo contrrio, essas so as receitas originrias.
b) Em regra no afetam o patrimnio lquido.
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. Administrativa (Pacote) Aula 03 Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
www.pontodosconcursos.com.br | Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 22
c) Apesar de serem tributos, as receitas para seguridade social se classificam
como receitas de contribuio.
d) OK! Arrecadao o momento em que o contribuinte paga na rede
credenciada o dbito em favor do Tesouro.
e) So ingressos extraoramentrios que representam entradas
compensatrias.
Gabarito: D
30) (CESPE CNJ 2013) A dvida ativa composta por crditos a favor
da fazenda pblica, os quais no foram efetivamente recebidos nas
datas aprazadas e cuja certeza e liquidez foram apuradas. Constitui,
portanto, fonte certa de recursos.
Realmente a dvida ativa representa um ttulo cuja certeza e liquidez foram
apuradas. Contudo, receber outra histria. Sempre depender da boa
vontade do devedor.
Gabarito: E
31) (CESPE UNIPAMPA 2013) A receita tributria engloba as
contribuies sociais e econmicas.
Nada disso. Receita tributria engloba impostos, taxas e contribuies de
melhoria. Contribuies sociais e econmicas so receitas de contribuio.
Gabarito: E
32) (CESPE CNJ 2013) Em relao categoria econmica, a receita
pode ser corrente ou de capital.
Fcil, no?! Certinho!
Gabarito: C
33) (CESPE CNJ 2013) Se, ao desativar algumas unidades de
determinado rgo, o governo deixar de utilizar alguns imveis, sendo
esses imveis posteriormente alugados para a iniciativa privada, ento
as receitas desses aluguis devero ser classificadas como receitas
correntes.
Exato, sero receitas correntes patrimoniais.
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. Administrativa (Pacote) Aula 03 Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
www.pontodosconcursos.com.br | Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 23
Gabarito: C
34) (CESPE CNJ 2013) A receita tributria, em relao procedncia,
classificada como derivada.
Quanto procedncia ou coercitividade, as receitas so classificadas em
derivadas e originrias.
Gabarito: C
35) (CESPE INPI 2013) A receita patrimonial auferida de locao do
patrimnio pblico iniciativa privada classificada como receita de
capital.
Questo tranquila. Trata-se de receita corrente!
Gabarito: E
36) (CESPE TRT - 17 Regio 2013) Receitas provenientes da dvida
ativa da Unio devem ser classificadas como outras receitas correntes.
So classificadas como outras receitas corrente: multas, juros de mora,
indenizaes, restituies, receitas da dvida ativa, entre outras.
Gabarito: C
37) (CESPE TRT - 17 Regio 2013) Receitas intraoramentrias so
ingressos provenientes de operao entre rgos, fundos e entidades
integrantes dos oramentos fiscal e da seguridade social e devem ser
excludas da consolidao das contas pblicas
Correto. O principal objetivo dessa classificao evitar a dupla contagem.
Gabarito: C
38) (CESPE INPI 2013) A inscrio de contribuinte na dvida ativa
devido ao no pagamento de obrigaes tributrias no prazo
estabelecido caracteriza apenas ato permutativo de contas dentro do
prprio ativo, pois exclui a cobrana de juros ou a atualizao
monetria.
Errado. A receita da Dvida Ativa abrange o crdito original mais a respectiva
atualizao monetria, multas, juros de mora e encargos.
Gabarito: E
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. - Administrativa (Pacote) Aula 03- Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
vale a pena estudar de novo -
39} {CESPE TCU 2015} O projeto de lei oramentria anual deve contemplar reserva de contingncia destinada a honrar passivos contingentes, bem como outros riscos e eventos fiscais no previstos pelo ente federativo. O montante dessa reserva deve ser definido com base na receita corrente lquida do referido ente. Como v isto na aula 1, a LRF determinou que o projeto de lei oramentria anual, compatvel com o PPA/LDO/LRF, dever conter Reserva de Contingncia, cuja forma de utilizao e montante, com base na receita corrente lquida, sero estabelecidos na LDO. Gabarito: c 40} {CESPE TRF - 1 REGIO 2015} Conforme recente emenda constitucional, o limite das emendas individuais ao projeto de lei oramentria calculado com base na a} receita corrente lquida definida pelo Congresso Nacional para o exerccio a que se destine a proposta. b} receita corrente lquida prevista para o ano em que esteja sendo encaminhada a proposta. c} receita corrente lquida realizada no exerccio anterior. d} mdia das receitas correntes lquidas realizadas nos dois exerccios anteriores proposta. e} receita corrente lquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo. Complementando o que vimos na aula demonstrativa, as emendas imposit ivas sero fixadas no limite de 1,2/o da receita corrente lquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentua l ser destinada a aes e servios pbl icos de sade.
www.pontodosconcursos.com.br I Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 24
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. Administrativa (Pacote) Aula 03 Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
www.pontodosconcursos.com.br | Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 25
Acrescento ainda que, na execuo, a regra muda, pois obrigatria a
execuo oramentria e financeira das emendas parlamentares individuais
correspondentes a 1,2% da receita corrente lquida realizada no exerccio
anterior.
Gabarito: E
41) (CESPE INMETRO 2010) Em relao aos oramentos pblicos,
assinale a opo correta.
a) O plano plurianual (PPA) composto do oramento fiscal, de
investimentos e da seguridade social.
b) Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na
Constituio Federal de 1988 (CF) so elaborados em consonncia com
a lei de diretrizes oramentrias e apreciados pelo Congresso Nacional.
c) Os princpios oramentrios so premissas bsicas de ao a serem
observadas na elaborao da proposta oramentria. Assim, sendo
possvel prever que haver excesso de arrecadao, poder a receita
prevista ser superior despesa fixada.
d) A lei que instituir o plano plurianual deve estabelecer, em mbito
nacional, as diretrizes, objetivos e metas da administrao pblica
federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para
as relativas aos programas de durao continuada.
e) No podem ser aplicadas aos projetos de leis oramentrias todas
as normas relativas ao processo legislativo previsto na CF para a
elaborao de leis ordinrias.
Vejamos as alternativas.
a) Essa a LOA.
Conforme CF/88, Art. 165:
5 - A lei oramentria anual compreender:
I - o oramento fiscal referente aos Poderes da Unio, seus fundos, rgos e
entidades da administrao direta e indireta, inclusive fundaes institudas e
mantidas pelo Poder Pblico;
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. Administrativa (Pacote) Aula 03 Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
www.pontodosconcursos.com.br | Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 26
II - o oramento de investimento das empresas em que a Unio, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III - o oramento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e
rgos a ela vinculados, da administrao direta ou indireta, bem como os
fundos e fundaes institudos e mantidos pelo Poder Pblico.
b) Em consonncia com o PPA.
O Plano Plurianual (PPA) representa a pea mxima do planejamento do
Estado, sendo sua elaborao, competncia exclusiva do Chefe do Poder
Executivo. A Lei de Diretrizes Oramentrias e Lei Oramentria Anual devero
ser compatveis com suas diretrizes, bem como os planos e programas
nacionais, regionais e setoriais previstos na Constituio.
c) preciso respeitar o princpio do equilbrio, prevendo o mesmo a receita no
mesmo montante das despesas fixadas.
EQUILBRIO: possui duas vertentes, a formal e a material. A formal
indica que o total de despesas deve ser igual ao total das receitas na Lei
Oramentria, ou seja, a despesa autorizada deve ser equivalente a
receita estimada. J a material mais especfica e significa a busca do
equilbrio na execuo do oramento, como por exemplo, a utilizao de
receitas de capital para o financiamento de despesas desse mesmo gnero e
no para pagamento de despesas de custeio.
Esse princpio do equilbrio, ao estabelecer compatibilizao entre receitas e
despesas, fundamental no controle dos gastos pblicos, evitando a
ocorrncia de dficits nas contas pblicas, tanto na sua concepo formal
quanto material.
Voc deve estar acompanhando as contas pblicas no Brasil nos ltimos anos.
O controle dos gastos no vem sendo bem feito e o dficit a consequncia.
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. - Administrativa (Pacote)
Formal
Total de Despesas
Total de Receitas
1
Material
Equilbrio na execuo do J oramento
Receitas e Capital-->
Despesas de J
Aula 03- Receita Pblica Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
d) No em mbito nacional, de forma regionalizada. Veja: O PPA estabelecer de forma regionalizada as diretrizes, metas e objetivos da Administrao Pblica com re lao s despesas de capital e outras delas decorrentes, bem como para as relativas aos programas de durao continuada. e) Essa a nossa resposta. O oramento possui processo legislativo diferenciado. Formalmente o oramento uma lei, mas, conforme vimos, em vrios casos ela no obriga o Poder Pblico, que pode, por exemplo, deixar de real izar uma despesa autorizada pelo legislativo. Dizemos assim que o oramento uma lei apenas formal, pois diversas vezes deixa de possuir uma caracterstica essencial das leis: a coercibi lidade Gabarito: E 42} (CESPE DETRAN-ES 2010} A legislao federal sobre oramento aplica-se obrigatoriamente aos estados, ao Distrito Federal e aos municpios. Nada disso. Legislao federal aplica-se somente Unio. LOA, LDO e PPA aplicam-se somente a Unio. Cada ente deve ter seu PPA, sua LOA e sua LDO.
www.pontodosconcursos.com.br I Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 27
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. Administrativa (Pacote) Aula 03 Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
www.pontodosconcursos.com.br | Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 28
Agora, legislao nacional aplica-se a todos os entes. Algum exemplo,
professor? Sim. A LRF uma Lei Nacional.
Gabarito: E
43) (CESPE DETRAN-ES 2010) Caso a LOA no estipule o percentual
mximo para cancelamento ou acrscimo de despesas por meio de
crditos suplementares, aplica-se o limite de 10% de cada dotao
cancelada ou acrescida.
No existe isso. preciso de autorizao legislativa para isso, que vem por
meio da LOA. Veja a LOA 2015:
Art. 4o Fica autorizada a abertura de crditos suplementares,
restritos aos valores constantes desta Lei, excludas as alteraes
decorrentes de crditos adicionais, desde que as alteraes
promovidas na programao oramentria sejam compatveis com
a obteno da meta de resultado primrio estabelecida para o
exerccio de 2015 e sejam observados o disposto no pargrafo
nico do art. 8o da LRF e os limites e as condies estabelecidos
neste artigo, vedado o cancelamento de valores includos ou
acrescidos em decorrncia da aprovao de emendas individuais,
para o atendimento de despesas:
I - em cada subttulo, at o limite de 20% (vinte por cento) do
respectivo valor...
Tem que estipular em Lei. Veja a razo na Constituio:
Art. 167. So vedados:
V - a abertura de crdito suplementar ou especial sem prvia
autorizao legislativa e sem indicao dos recursos
correspondente
Gabarito: E
44) (CESPE DETRAN-ES 2010) A previso constitucional de elaborao
do plano plurianual, cuja vigncia de quatro anos, constitui uma
exceo ao princpio oramentrio da anualidade.
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. Administrativa (Pacote) Aula 03 Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
www.pontodosconcursos.com.br | Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 29
Na verdade, o princpio da anualidade aplica-se ao oramento (LOA).
ANUALIDADE/PERIODICIDADE: o oramento deve abranger um
perodo definido no tempo. No Brasil, o oramento coincide com o ano civil,
perodo de um ano. Assim, as autorizaes para gastos tero validade apenas
para o exerccio financeiro da sua autorizao, salvo algumas excees, como
os crditos especiais e extraordinrios.
Lei 4.320/64 - Art. 34. O exerccio financeiro coincidir com o ano civil.
Gabarito: E
45) (CESPE DETRAN-ES 2010) A obrigao de elaborar leis de
diretrizes oramentrias foi instituda pela Lei de Responsabilidade
Fiscal.
Essa obrigao surge com a Constituio. A LRF apenas incrementa o
contedo da LDO.
Gabarito: E
46) (CESPE DETRAN-ES 2010) Uma das funes do oramento fiscal e
do oramento da seguridade social reduzir desigualdades inter-
regionais, segundo o critrio populacional.
Examinador trocou os oramentos.
A Constituio determina que os Oramentos Fiscal e de Investimento das
Estatais devero buscar a reduo das desigualdades inter-regionais.
CF/88, Art. 165, 7 - Os oramentos previstos no 5, I e II, deste artigo,
compatibilizados com o plano plurianual, tero entre suas funes a de reduzir
desigualdades inter-regionais, segundo critrio populacional.
Mas e o oramento da seguridade social?
Bem, nesse caso no deve ser buscada essa reduo das desigualdades.
Pegadinha recorrente em provas, mas de fcil possibilidade de voc se lembrar
dela. Basta entender que o oramento de seguridade possui um objetivo muito
especifico, que financiar a sade, previdncia e assistncia social. Dessa
forma, no se alinha a esses objetivos a reduo das desigualdades inter-
regionais.
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. Administrativa (Pacote) Aula 03 Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
www.pontodosconcursos.com.br | Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 30
Gabarito: E
47) (CESPE DETRAN-ES 2010) A receita patrimonial decorre de fato
permutativo e est includa entre os itens de receitas de capital.
Receita patrimonial receita corrente!!!
Gabarito: E
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. - Administrativa (Pacote) Aula 03- Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
Mapas Mentais
CLASSIFICAO DA RECEITA
RECEITA PBLICA
Em seu sentido amplo, receita pblica qualquer ingresso nos p cofres pblicos. Sendo dividida em receita oramentria e ingresso/receita extraoramentria.
Receitas oramentrias so entradas de recursos nos cofres da Unio, que no caracterizem operaes de compensao, gerando disponibilidade financeira para o Governo. Essas recei tas so classificadas como oramentrias independentemente da previso na Lei Oramentria Anual (sentido estrito). Receitas/Ingressos extraoramentrias so entradas compensatrias no patrimnio pblico do rgo pblico, como por exemplo, Depsitos em cauo, Fianas, Operaes de Crdito por ARO, emisso de moeda e outras entradas compensatrias no ativo e passivo financeiros.
O Primrias: quando seus valores so includos no Indicador de clculo do resultado primrio. Resultado Primrio F' d 1 'd 'I I
O inance1ras: quan o nao sao 1nc u1 as no ca cu o do resultado primrio.
Mecanismo integrador Fonte/Destinao entre a receita e a Garantir que receitas vinculadas sejam de Recurso aplicadas em sua destinao legal. despesa Esfera Identifica se a receita pertence ao Oramento Fiscal, da Oramentria Seguridade Social ou de Investimento das Empresas
Estatais.
'
Recei tas/Despesas Intraoramentrias: tratam de operaes de um rgo ou entidade pblica a outro. Essa espcie de classificao foi
desenvolvida com o objetivo de evitar a dupla contagem das receitas e despesas oramentrias.
www.pontodosconcursos.com.br I Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 31
-
CLASSIFICAO DA RECEITA
Natureza da } Receita
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. - Administrativa (Pacote) Aula 03- Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
RECEITA PBLICA
r-lo Receitas Tributrias Impostos, taxas e contribuies I de melhoria. Contribuies sociais, de interveno no domnio ~ Receitas de . ~
O Contribuies econmico e de interesse das categorias profissionais ou econmicas.
Rendimentos auferidos pelo patrimnio H O Receitas Patrimoniais f- pertencente ao ente pblico. compensaes financeiras/royalties, concesses e permisses,
entre outras i Receita 1
f O Corrente ~ Receitas Explorao econmica, por parte do ente pblico, de O Agropecurias atividades agropecurias.
H o Receitas de Servios Prestao de servios por parte do ente I pblico. Recebimento de recursos financeiros de outras
~O Transferncias ~ pessoas de direito pblico ou privado destinados a i Categoria ~ Correntes atender despesas correntes. Econmica Multas, juros de mora, indenizaes, restituies, ~ 0 Outras Receitas ~ receitas da dvida ativa, entre outras. Correntes
1 O Operaes de Crdito Negociao de tftulos pblicos ou I contratao de emprstimos.
10 Alienao de Bens I i Amortizao de
Emprstimos Recebimento do valor principal de I emprstimos concedidos. i O Receita de f Recebimento de recursos financeiros de outras pessoas Capital i Transferncias de ~ de direito pblico ou privado destinados a atender Capital despesas de capital.
Resultado do Banco Central, Remunerao das i O Outras Receitas de~ Disponibilidades do Tesouro Nacional, Integralizao do Capital ' Capital Social, Supervit do Oramento Corrente, entre I -'"
outras. r
1o Origem l Detalhamento da Origem. Ex: Receita
1o Espcie f- Tributaria (Origem) Impostos, Taxas e Contribuio de Melhoria (Espcie).
1o Rubrica Detalharnento da Espcie. Ex:Impostos sobre I ,o Patrimnio e a Renda.
10 Alnea Detalhamento da Rubrica. Ex:lmposto sobre a Renda e I Proventos de Qualquer Natureza. Detalha a anlnea. Ex: Recolhimento de 10 Subalnea IR de pessoa fsica.
www.pontodosconcursos.com.br I Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 32
-
PREVISO (Planejamento)
LANAMENTO
ARRECADAO
RECOLHIMENTO
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. - Administrativa (Pacote) Aula 03- Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
RECEITA PBLICA
Elaborao e aprovao da Lei Oramentria Anual o estgio em que so feitos os estudos econmicos para avaliar qual ser a previso da receita para o exerccio seguinte
Verificao da procedncia do crdito fiscal e da pessoa que lhe devedora, inscrevendo o dbito desta Constituio do crdito tributrio, por meio da verificao da ocorrncia do fato gerador do tributo e determinao da matria tributvel.
No obrigatrio na execuo de todas as receitas pblicas, contudo, indispensvel para a receita proveniente de obrigaes previstas em lei/contrato/regulamento e impostos diretos.
Etapa em que o credor/contribuinte efetua junto aos agentes autorizados o pagamento do tributo os agentes
~ GRU ~ DARF
Impostos diretos so os impostos arrecadados O diretamente dos cidados, sobre sua renda ou patrimnio. Ex: Imposto de renda, IPVA, IPTU,
etc.
Impostos indiretos so os impostos O arrecadados indiretamente do cidado, ou seja, por meio do seu consumo. Ex : ICM5, 155, IPI,
etc.
autorizados Conta nica do repassam os valores I Tesouro Nacional arrecadados aos '--- -----cofres pblicos
Obs.: Nem todas as receitas pblicas iro passar por todos esses estgios. Alm do estgio de lanamento, que s obrigatrio em algumas espcies especficas de tributos,
p poder haver receitas arrecadadas que no foram previstas na LOA, como o caso de doaes em espcie recebidas pelos entes pblicos
www.pontodosconcursos.com.br I Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 33
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. - Administrativa (Pacote) Aula 03- Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
Bibliografia Livro/Texto Autor MT0/2016 SOF Gesto de finanas pblicas Albuquerque, Medeiros e
Feij Oramento Pblico Giacomoni
Exerccios Trabalhados 1) (CESPE MPU 2015) Na execuo oramentria, as receitas devem ser contabi lizadas nas rubricas correspondentes sua natureza, desde que estejam previstas em lei oramentria e que no sejam decorrentes de operaes de crdito 2) (CESPE TRE-GO 2015) Os ingressos extraoramentrios, que integram o fluxo financeiro das receitas pblicas, no tm impacto no patrimnio lquido nem so objeto de programao oramentria. 3) (CESPE MPU 2015) vedado classificar o ingresso de recursos provenientes da al ienao de componentes do ativo permanente como receita patrimonial. 4) (CESPE CGE-PI 2015) Sob a tica das atuais normas oramentrias, so consideradas receitas de capital as receitas de compensao financeira provenientes da fru io de recursos minerais, hdricos e florestais para recompor financeiramente os prejuzos ou danos causados pela atividade econmica na explorao desses bens. 5) (CESPE TJ-CE 2014) Assinale a opo em que apresentada a definio de receita derivada. a) Ingressos provenientes da atividade industrial de extrao mineral, de transformao, de construo e outras. b) Ingressos provenientes de outras entidades pblicas, efetivados mediante condies preestabelecidas ou mesmo sem nenhuma exigncia .
www.pontodosconcursos.com.br I Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 34
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. Administrativa (Pacote) Aula 03 Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
www.pontodosconcursos.com.br | Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 35
c) Recursos cobrados pelos entes pblicos que tm como fato gerador o
exerccio regular do poder de polcia.
d) Recursos obtidos pelo Estado em funo de sua autoridade coercitiva,
mediante a arrecadao de tributos e multas.
e) Recursos provenientes de interveno no domnio econmico e de interesse
das categorias profissionais ou econmicas
6) (CESPE CADE 2014) A classificao da receita por identificador de resultado
divide as receitas pblicas entre aquelas relacionadas com o resultado fiscal e
as relacionadas com o resultado operacional.
7) (CESPE CGE-PI 2015) A procedncia do crdito fiscal deve ser verificada no
ato do lanamento da receita pblica.
8) (CESPE MPU 2015) Qualquer renda com vencimento determinado em lei,
regulamento ou contrato objeto de lanamento.
9) (CESPE MJ 2013) O recolhimento, que o ltimo estgio da execuo da
receita oramentria, deve obedecer ao princpio da unidade de caixa.
10) (CESPE MJ 2013) A previso, que o primeiro estgio da etapa de
execuo da receita oramentria, precede a fixao da despesa
11) (CESPE Cmara dos Deputados 2014) A dvida ativa um crdito da
fazenda pblica, de natureza tributria ou no, exigvel em virtude do
transcurso do prazo de pagamento.
12) (CESPE ANTAQ 2014) O valor de um imposto vencido e no pago no prazo
legal, apuradas a sua liquidez e certeza, poder ser inscrito na dvida ativa. O
mesmo no ocorrer com um aluguel devido a determinada entidade pblica,
vencido e no pago no prazo legal.
13) (CESPE TRF - 1 REGIO 2015) Tendo em vista que as receitas pblicas
podem ser classificadas em originrias e derivadas, assinale a opo correta.
a) A receita patrimonial originria, uma vez que decorre da explorao do
patrimnio pblico.
b) A receita corrente originria, haja vista a sua tendncia de sempre se
repetir.
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. Administrativa (Pacote) Aula 03 Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
www.pontodosconcursos.com.br | Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 36
c) A receita de tributos cujo lanamento se opera de ofcio considerada
originria, porque nasce a partir de ato da administrao pblica.
d) A receita de capital , por natureza, derivada, pois decorre da aplicao do
dinheiro pblico.
e) A receita de lucro de estatais derivada, pois provm de ente privado para
o poder pblico.
14) (CESPE Polcia Federal 2014) A classificao da receita quanto natureza
visa identificar a origem do recurso que ingressa nos cofres pblicos segundo o
fato gerador, servindo para anlise do impacto dos investimentos
governamentais na economia.
15) (CESPE MDIC 2014) As etapas da receita seguem a ordem de ocorrncia
dos fenmenos econmicos, levando-se em considerao o modelo de
oramento existente no pas. Dessa forma, a ordem sistemtica inicia-se com a
etapa de previso e termina com a etapa de arrecadao.
16) (CESPE ICMBIO 2014) A respeito das receitas e despesas pblicas, julgue
os itens a seguir. Algumas receitas oramentrias podem no passar, antes do
seu recolhimento, pela etapa de lanamento.
17) (CESPE SUFRAMA 2014) O estgio da receita pblica durante o qual o
agente pblico deve determinar a matria tributvel denominado
lanamento.
18) (CESPE TC-DF 2014) A autorizao oramentria deve preceder a
realizao financeira da despesa, mas a realizao financeira de determinada
receita pode preceder sua autorizao oramentria
19) (CESPE ANTAQ 2014) Lanamento um estgio da receita pblica que,
embora previsto em lei, somente executado em casos de receitas especficas.
20) (CESPE MTE 2014) Todas as receitas correntes e ingressos de recursos
registrados na execuo do oramento passam pelos estgios de lanamento,
arrecadao e recolhimento.
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. Administrativa (Pacote) Aula 03 Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
www.pontodosconcursos.com.br | Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 37
21) (CESPE TC-DF 2014) O resultado decorrente do balanceamento entre
receitas e despesas correntes reconhecido como item de receita
oramentria.
22) (CESPE Cmara dos Deputados 2014) As concesses e permisses e as
compensaes financeiras so registradas como receitas de contribuio.
23) (CESPE ANTAQ 2014) As classificaes de receitas correntes
intraoramentrias e de receitas de capital intraoramentrias tm objetivos
distintos da classificao da receita por categoria econmica.
24) (CESPE Cmara dos Deputados 2014) As emisses de papel-moeda esto
entre as receitas compreendidas na lei de oramento.
25) (CESPE TRF - 1 REGIO 2015) Entre as receitas includas na lei
oramentria anual esto as operaes de crdito por antecipao de receita.
26) (CESPE ICMBIO 2014) Receitas de capital so aquelas que provocam efeito
no patrimnio lquido do governo.
27) (CESPE TC-DF 2014) A codificao econmica da receita pblica dividida
em sete nveis, seis de utilizao obrigatria e um de utilizao facultativa.
28) (CESPE MJ 2013) Os estgios da receita oramentria compreendem uma
sequncia de atividades desenvolvidas pelos rgos pblicos, consubstanciadas
em cota, repasse e sub-repasse.
29) (CESPE SEGER-ES 2013) Em relao lei de oramentos, que deve
compreender todas as receitas, inclusive as de operaes de crdito
autorizadas em lei, assinale a opo correta.
a) Classificam-se como derivadas as receitas pblicas arrecadadas por meio da
explorao de atividades econmicas pela administrao pblica.
b) As receitas de capital arrecadadas em um exerccio, medida que
aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, causam efeito positivo
sobre o patrimnio lquido, financiando os objetivos definidos nos programas e
aes das polticas pblicas.
c) A contribuio para financiamento da seguridade social classifica-se como
receita tributria, conforme a legislao oramentria em vigor no pas.
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. Administrativa (Pacote) Aula 03 Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
www.pontodosconcursos.com.br | Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 38
d) A arrecadao, um dos estgios da receita pblica, caracteriza- se pela
transferncia ou pelo depsito das obrigaes dos contribuintes em favor do
Tesouro Nacional.
e) As receitas pblicas correspondem aos ingressos de recursos financeiros nos
cofres do Estado, ao passo que as receitas oramentrias representam
entradas compensatrias sujeitas autorizao legislativa.
30) (CESPE CNJ 2013) A dvida ativa composta por crditos a favor da
fazenda pblica, os quais no foram efetivamente recebidos nas datas
aprazadas e cuja certeza e liquidez foram apuradas. Constitui, portanto, fonte
certa de recursos.
31) (CESPE UNIPAMPA 2013) A receita tributria engloba as contribuies
sociais e econmicas.
32) (CESPE CNJ 2013) Em relao categoria econmica, a receita pode ser
corrente ou de capital.
33) (CESPE CNJ 2013) Se, ao desativar algumas unidades de determinado
rgo, o governo deixar de utilizar alguns imveis, sendo esses imveis
posteriormente alugados para a iniciativa privada, ento as receitas desses
aluguis devero ser classificadas como receitas correntes.
34) (CESPE CNJ 2013) A receita tributria, em relao procedncia,
classificada como derivada.
35) (CESPE INPI 2013) A receita patrimonial auferida de locao do patrimnio
pblico iniciativa privada classificada como receita de capital.
36) (CESPE TRT - 17 Regio 2013) Receitas provenientes da dvida ativa da
Unio devem ser classificadas como outras receitas correntes.
37) (CESPE TRT - 17 Regio 2013) Receitas intraoramentrias so ingressos
provenientes de operao entre rgos, fundos e entidades integrantes dos
oramentos fiscal e da seguridade social e devem ser excludas da
consolidao das contas pblicas
38) (CESPE INPI 2013) A inscrio de contribuinte na dvida ativa devido ao
no pagamento de obrigaes tributrias no prazo estabelecido caracteriza
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. Administrativa (Pacote) Aula 03 Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
www.pontodosconcursos.com.br | Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 39
apenas ato permutativo de contas dentro do prprio ativo, pois exclui a
cobrana de juros ou a atualizao monetria.
39) (CESPE TCU 2015) O projeto de lei oramentria anual deve contemplar
reserva de contingncia destinada a honrar passivos contingentes, bem como
outros riscos e eventos fiscais no previstos pelo ente federativo. O montante
dessa reserva deve ser definido com base na receita corrente lquida do
referido ente.
40) (CESPE TRF - 1 REGIO 2015) Conforme recente emenda constitucional,
o limite das emendas individuais ao projeto de lei oramentria calculado
com base na
a) receita corrente lquida definida pelo Congresso Nacional para o exerccio a
que se destine a proposta.
b) receita corrente lquida prevista para o ano em que esteja sendo
encaminhada a proposta.
c) receita corrente lquida realizada no exerccio anterior.
d) mdia das receitas correntes lquidas realizadas nos dois exerccios
anteriores proposta.
e) receita corrente lquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder
Executivo.
41) (CESPE INMETRO 2010) Em relao aos oramentos pblicos, assinale a
opo correta.
a) O plano plurianual (PPA) composto do oramento fiscal, de investimentos
e da seguridade social.
b) Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na
Constituio Federal de 1988 (CF) so elaborados em consonncia com a lei de
diretrizes oramentrias e apreciados pelo Congresso Nacional.
c) Os princpios oramentrios so premissas bsicas de ao a serem
observadas na elaborao da proposta oramentria. Assim, sendo possvel
prever que haver excesso de arrecadao, poder a receita prevista ser
superior despesa fixada.
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. Administrativa (Pacote) Aula 03 Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
www.pontodosconcursos.com.br | Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 40
d) A lei que instituir o plano plurianual deve estabelecer, em mbito nacional,
as diretrizes, objetivos e metas da administrao pblica federal para as
despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de durao continuada.
e) No podem ser aplicadas aos projetos de leis oramentrias todas as
normas relativas ao processo legislativo previsto na CF para a elaborao de
leis ordinrias.
42) (CESPE DETRAN-ES 2010) A legislao federal sobre oramento aplica-se
obrigatoriamente aos estados, ao Distrito Federal e aos municpios.
43) (CESPE DETRAN-ES 2010) Caso a LOA no estipule o percentual mximo
para cancelamento ou acrscimo de despesas por meio de crditos
suplementares, aplica-se o limite de 10% de cada dotao cancelada ou
acrescida.
44) (CESPE DETRAN-ES 2010) A previso constitucional de elaborao do
plano plurianual, cuja vigncia de quatro anos, constitui uma exceo ao
princpio oramentrio da anualidade.
45) (CESPE DETRAN-ES 2010) A obrigao de elaborar leis de diretrizes
oramentrias foi instituda pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
46) (CESPE DETRAN-ES 2010) Uma das funes do oramento fiscal e do
oramento da seguridade social reduzir desigualdades inter-regionais,
segundo o critrio populacional.
47) (CESPE DETRAN-ES 2010) A receita patrimonial decorre de fato
permutativo e est includa entre os itens de receitas de capital.
-
Curso de AFO (STJ) Tcnico Jud. - Administrativa (Pacote) Aula 03- Receita Pblica
Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes
Gabarito: 1) E 2) e 3) e 4) E 5) D 6) E 7) e 8) e 9) e 10) E 11) e 12) E 13) A 14) e
15) E 16) e 17) e 18) e 19) e 20) E 21) E 22) E 23) e 24) E 25) E 26) E 27) e 28) E 29) D 30) E 31) E 32) e 33) e 34) e 35) E 36) e 37) e 38) E 39) e 40) E 41) E 42) E 43) E 44) E 45) E 46) E 47) E
Abraos e bons estudos!!
www.pontodosconcursos.com.br I Profs. Vinicius Ribeiro e Allan Mendes 41