Download - Aula 1 Anatomia Maxila
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Tcnicas de Posicionamento em
Odontologia II
Profa. Dra. Maria Helosa C. Rodrigues Pedro
Anatomia Radiogrfica
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rgo dentrio um dos elementos do aparelho mastigatrio e constitudo por esmalte, dentina, polpa e cemento. mantido em seu alvolo atravs dos tecidos periodontais, ou seja, ligamento periodontal, lmina dura e processo alveolar.
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ESTUDO RADIOGRFICO DO RGO DENTRIO
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COROA
RAZ
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As imagens radiogrficas do rgo dentrio monstram-se na seguinte escala decrescente em grau de radiopacidade:
1. Esmalte
2. Lmina Dura e Crista Alveolar
3. Dentina e Cemento
4. Osso Alveolar
5. Cmara Coronria e Condutos Radiculares
6. Espao Periodontal
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1. Esmalte
o mais radiopaco dos tecidos dentrios, reveste a dentina formando uma capa protetora e resistente de espessura varivel.
Prximo ao colo o esmalte muito delgado, tornando-se menos radiopaco, mostrando radiograficamente reas mais radiolcidas simulando cries de difcil diferenciao.
O seu aspecto homogneo e contnuo um dos sinais radiogrficos mais importantes para o diagnstico da crie dental e outras alteraes.
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ESMALTE
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2. Dentina
menos radiopaca que o esmalte constituindo a maior parte do dente.
um tecido mais duro que o osso alveolar e mais mole que o esmalte.
A dentina coronria est totalmente recoberta pelo esmalte e a dentina radicular, pelo cemento (radiograficamente sem diferenciao).
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DENTINA
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3. Cmara Coronria e Condutos Radiculares
Em funo de estarem preenchidos por tecidos moles, so totalmente permeveis aos raios X, apresentando-se, portanto como imagens radiolcidas.
A conformao e o tamanho da cmara coronria e dos condutos radiculares tendem a diminuir com a idade.
Na imagem radiogrfica, a polpa correnponde a uma rea radiolcida que se estende da poro coronria, onde acompanha o formato da coroa, adquirindo uma forma afilada nas razes, representada pelos condutos radiculares.
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CONDUTO RADICULAR
CMARA PULPAR
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POLPA
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POLPA
DENTINA
ESMALTE
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4. Cemento
Anatomicamente, o cemento recobre a dentina na poro radicular.
Radiograficamente, em condies normais, impossvel distingu-lo da dentina, por se apresentar com a mesma radiopacidade.
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5. Cortical Alveolar Lmina dura
Crista alveolar
Apresenta-se radiograficamente como uma linha radiopaca contnua, delgada e lisa, cobrindo o osso alveolar contido nas cristas e passando de um dente a outro, sem interrupo.
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A imagem radiogrfica da Lmina Dura varia em funo da anatomia da raz uma vez que acompanha sua arquitetura. Apresenta diferena de espessura, densidade e forma.
O aspecto radiogrfico tem papel importante e decisivo no diagnstico precoce da doena periodontal e das periapicopatias.
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6. Osso Alveolar de Suporte
O dente normal possui sua raiz ou razes completamente rodeadas pelo osso alveolar.
Aspecto Radiogrfico:
rede ou trama de linhas radiopacas (trabculas sseas)
espaos radiolcidos (espaos medulares)
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6. Osso Alveolar de Suporte
Mandbula
Trabculas sseas possuem disposio mais horizontal e os espaos medulares so mais amplos.
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6. Osso Alveolar de Suporte
Maxila Trabculas sseas so mais irregulares e os espaos medulares menores.
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importante conhecer os diferentes padres existentes bem como as variaes do aspecto normal que dependem da idade, da solicitao mastigatria local e das condies sistmicas.
6. Osso Alveolar de Suporte
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7. Espao Periodontal
O ligamento periodontal como um amortecedor entre o dente e o osso alveolar. Ele formado por milhares de fibras que fixam e suportam as tenses a que o dente submetido durante a mastigao. Radiograficamente: linha radiolcida contnua, que rodeia totalmente a raiz do dente.
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Esmalte
Dentina
Polpa
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Osso plano e irregular.
Forma quatro cavidades: o teto da cavidade
bucal, o assoalho e a parede lateral do nariz, o
assoalho da rbita e o seio maxilar.
Corpo e quatro processos.
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MAXILA
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CORPO DA MAXILA
Forame Infra-Orbitrio: passagem para
os vasos e nervo infra-orbitais
Face Orbital: forma a maior parte do
assoalho da rbita
Seio Maxilar: grande cavidade piramidal
dentro do corpo da maxila
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PROCESSOS DA MAXILA
Frontal: forte lmina que parte do limite
lateral do nariz
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PROCESSOS DA MAXILA
Zigomtico: eminncia triangular e spera
localizada no ngulo de separao das faces
anterior, infratemporal e orbital
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PROCESSOS DA MAXILA
Alveolar: cavidades profundas para recepo
dos dentes
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PROCESSOS DA MAXILA
Palatino: horizontal e projeta-se
medialmente da face nasal do osso
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1. Sutura Intermaxilar 2. Fossas Nasais 3. Septo Nasal 4. Assoalho e Paredes das Fossas Nasais 5. Conchas Nasais Inferiores 6. Narinas e pice Nasal ou Cartilagem Nasal 7. Sutura Palatina Mediana 8. Forame Incisivo, Canais Incisivos e Aberturas Nasais dos Canais Incisivos 9. Fosseta Mirtiforme ou Fssulas Incisivas 10. Espinha Nasal Anterior
Exame Radiogrfico de IC, IL e C Superiores
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11. Seio Maxilar 12. Extenso dos Seios Maxilares 13. Canais Nutrientes dos Seios Maxilares 14. Processo Zigomtico da Maxila 15. Tber da Maxila 16. Hmulo Pterigoideo 17. Processo Coronide da Mandbula
Exame Radiogrfico de PM e M Superiores
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1. Sutura Intermaxilar
Corresponde a juno das maxilas, sendo
representada radiograficamente por uma linha
radiolcida, de contorno irregular, localizada
entre os IC superiores, muitas vezes sobreposta
ao forame incisivo.
melhor evidenciada em radiografias
periapicais de pacientes jovens.
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2. Fossas nasais So duas cavidades localizadas na regio
mediana da face, entre a cavidade craniana e a
cavidade bucal.
Por serem cavidades no osso, cheias de ar,
apresentam-se radiograficamente como duas
reas escuras simtricas, situadas um pouco
acima das imagens dos pices dos incisivos.
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3. Septo Nasal
composto por 3 estruturas anatmicas: osso vmer, osso etmide e cartilagem quadrangular.
Tem aspecto radiogrfico de uma faixa radiopaca, de largura e radiopacidade no muito uniformes.
Separa as fossas nasais e se estende do assoalho ao teto da cavidade nasal.
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4. Assoalho e Parede das Fossas Nasais
So observadas como linhas radiopacas,
contornando as reas radiolcidas
correspondentes as fossas nasais.
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5. Conchas Nasais Inferiores
As conchas nasais localizam-se na parede
lateral das fossas nasais, sendo que a concha nasal
inferior a mais volumosa e a que geralmente
atravessada pelo feixe de raios X, durante a tomada
radiogrfica da regio anterior da maxila.
Suas imagens so projetadas sobre as imagens
das fossas nasais, como reas ligeiramente
radiopacas.
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6. Narinas e pice Nasal ou Cartilagem Nasal
Equivale sobreposio da cartilagem nasal
sobre as imagens dos incisivos superiores,
provocando um aumento da radiopacidade nessa
regio.
Esse reparo anatmico melhor evidenciado
na radiografia periapical de pacientes desdentados.
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7. Sutura Palatina Mediana
Divide o spto nasal podendo ser observada como uma linha opaca em radiografias periapicais da regio dos incisivos.
Atravessa todo o palato, terminando na crista alveolar entre os ICs.
Seu aspecto bastante uniforme, variando de uma pessoa para outra. Com a idade tende a ficar mais estreita.
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8. Forame Incisivo, Canais Incisivos e
Aberturas Nasais dos Canais Incisivos
O forame incisivo encontrado radiograficamente entre as razes dos ICs, como uma imagem radiolcida de formato ovalado ou arredondado, podendo variar de tamanho e de radioluscncia e, muitas vezes de difcil identificao.
Esse forame representa a abertura do canal incisivo para a cavidade bucal.
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As aberturas superiores dos canais incisivos podem apresentar-se como pequenas reas radiolcidas prximas ao septo nasal.
Nas radiografias de incisivos, poucas vezes consegue-se visualizar as imagens dos canais incisivos devido superposio da imagem da espinha nasal.
Em alguns casos, no entanto, os canais incisivos podem ser observados como duas faixas radiolcidas lateralmente linha mediana.
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9. Fosseta Mirtiforme ou Fssulas Incisivas
Trata-se de uma depresso ssea existente ao nvel dos pices dos ILs.
Corresponde a uma imagem discretamente radiolcida, situada entre o IL e o Cs, apresentando-se de forma alongada onde ocorre a insero do msculo depressor do septo (msculo mirtiforme).
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10. Espinha Nasal Anterior
Este reparo anatmico, corresponde a uma salincia ssea localizada na regio mediana da borda inferior da cavidade nasal.
Poder ser observada nas radiografias periapicais de ICs acima dos pices dentrios, na regio da linha mdia, como uma imagem radiopaca em forma de V ou triangular.
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11. Seio Maxilar
O seio maxilar a mais ampla das cavidades paranasais, ocupando a parte central da maxila.
Os seios maxilares so cavidades ou compartimentos sseos localizados dentro da maxila, acima dos pr-molares e molares superiores, podendo se estender mais anteriormente at a regio dos caninos.
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Sua forma se assemelha a uma pirmide triangular cuja base est orientada para a parede lateral da cavidade nasal e o pice corresponde ao processo zigomtico da maxila.
Na radiografia periapical o seio maxilar aparece como uma rea radiolcida localizada acima dos pr-molares e molares superiores. O assoalho do seio maxilar composto por uma cortical ssea densa e aparece como uma linha radiopaca.
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As imagens dos seios maxilares muitas vezes podem aparecer divididas por linhas radiopacas de direo e altura variveis, os denominados septos sseos do interior do seio maxilar.
Na radiografia periapical o septo aparece, no freqentemente, como uma linha radiopaca no interior do seio maxilar. A presena e o nmero de septos no interior do seio maxilar podem variar dependendo da anatomia individual.
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Fonte: LACIRO
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Fonte: LACIRO
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Fonte: LACIRO
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Fonte: LACIRO
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12. Extenses dos Seios Maxilares
Os seios maxilares podem apresentar, radiograficamente, algumas extenses, consideradas variaes da normalidade.
Extenso Anterior: caracteriza-se pela projeo dos seios maxilares para a regio de Cs e ILs.
Extenso Alveolar: ocorre quando o seio maxilar se estende para o interior do processo alveolar da maxila, insinuando-se entre as razes dos elementos dentrios.
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Extenso para o Tber: esta a extenso mais comumente encontrada, podendo ocupar toda a regio do tber da maxila, tornando a regio ainda mais frgil, elevando o risco de fraturas quando da extrao dos terceiros molares.
Extenso Palatina: caracteriza-se pela imagem do seio maxilar se estendendo em direo ao assoalho da cavidade nasal (rx oclusal).
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13. Canais Nutritivos dos Seios Maxilares
Os canais nutrientes so finos caminhos localizados no interior do tecido sseo que contm vasos sangneos e nervos que irrigam e inervam os dentes e as regies interdentais maxilares.
Na radiografia periapical os canais nutrientes aparecem como uma estreita faixa radiolcida limitadas por linhas radiopacas.
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Fonte: LACIRO
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14. Processo Zigomtico da Maxila
Pode aparecer na radiografia periapical de M sup, dependendo da incidncia aplicada quando da execuo da tcnica radiogrfica.
Quando presente, apresenta-se como uma espessa linha radiopaca em forma de U ou V, sobreposta regio dos Ms.
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15. Tber da Maxila
Corresponde regio mais posterior do processo alveolar da maxila, de frgil resistncia, que pode ser ocupada pelo seio maxilar.
Radiograficamente, apresenta-se como um osso normal menos denso e com menor radiopacidade.
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16. Hmulo do Pteriogoideo
Esta estrutura observada em radiografias da regio de terceiros molares superiores.
Apresenta-se como uma imagem radiopaca em forma de gancho, atrs do tber da maxila.
Sua imagem apresenta variaes de comprimento, largura, forma e radiopacidade.
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17. Processo Coronide da Mandbula
Esta estrutura anatmica visualizada na regio de terceiros molares superiores, apresentando-se como uma rea de pequena radiopacidade e de forma triangular.
A projeo deste processo sobre o tber ocorre quando o paciente abre muito a boca.
Este o nico reparo anatmico da mandbula que aparece em radiografias periapicais da maxila.
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FIM