Download - Aula 2 - FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Aula 2 – FERRAMENTAS DA
QUALIDADE.
*Papel dos Métodos Estatísticos no
Gerenciamento de Ferramentas nos
Processos Produtivos e Serviços.
*Como obter dados.
*Brainstorming
*Folhas de verificação.
*Exercícios.
Classificação de dados
Seção 1.2
Níveis de medida - CONCEITOS Categorias, nomes, marcas ou qualidades.
Nenhuma operação matemática pode ser feita com esses
dados.
3
Os dados podem ser arranjados em ordem.
Você pode dizer que uma entrada de dados é superior a
outra.
1. Nominal:
Ex.: o modelo do seu carro, seu curso na
faculdade.
2. Ordinal:
Ex.: os programas de TV mais assistidos, a condição de
pacientes hospitalizados.
Níveis de medida
4
Os dados podem ser ordenados e a diferença entre duas entradas pode ser calculada. Não existe o zero inerente (um zero que significa ‘nenhum’).
Existe o zero inerente. Os dados podem ser ordenados, as diferenças podem ser calculadas, e uma razão pode ser formada, de modo que se possa expressar determinado valor como múltiplo de outro.
3. Intervalar:
4. Racional:
Ex.: altura, peso, idade.
Ex.: temperatura, ano de nascimento.
Níveis de mensuração de dados
Nível Sumário Exemplo
Nominal Categorias somente. Os dados não podem ser dispostos em um esquema ordenado.
10 gols
20 palios
40 astras
Ordinal As categorias são ordenadas,mas não podemos estabelecer diferenças, ou estas não têm sentido.
10 compactos
20 médios
40 grandes
Intervalar Podemos determinar diferenças entre os valores mas não há ponto de partida inerente. As razões não têm sentido.
15ºC
20ºC
30ºC
Razão Como intervalar, mas com um ponto de partida inerente. As razões têm sentido
50 kg
90 kg
100 kg
Natureza dos dados
Quantitativos: números que representam medidas
Qualitativos: distinguem-se por alguma característica não numérica
Discretos: conjunto finito de valores possíveis
Contínuos: número infinito de valores possíveis
O PAPEL DOS MÉTODOS ESTATÍSTICOS NO GERENCIAMENTO DAS FERRAMENTAS DE PROCESSOS PRODUTIVOS E SERVIÇOS
O QUE CAUSA PRODUTOS DEFEITUOSOS?
COMO COLETAR DADOS
1 - TENHA OBJETIVOS BEM DEFINIDOS
Dados são um guia para as nossas ações.
No controle da qualidade, os objetivos da coleta de dados são:
1. Controle e acompanhamento do processo de produção,
2. Análise de não-conformidades, e
3. Inspeção.
COMO COLETAR DADOS
2 - QUAL É O SEU PROPÓSITO?
Uma vez definido o objetivo da coleta de dados, os tipos de comparações a serem realizadas também são determinados e isto, por sua vez, identifica o tipo dos dados que devem ser coletados.
Dividir um grupo em vários subgrupos é a chamada
estratificação, desta forma facilita a análise dos dados.
COMO COLETAR DADOS
3 – AS MEDIÇÕES SÃO CONFIÁVEIS?
• Mesmo que as amostras tenham sido coletadas apropriadamente, será feito um julgamento errado se a própria medição não for confiável.
• Por exemplo, inspeções realizadas por um certo inspetor apontaram uma fração defeituosa muito diferente dados demais inspetores, e um cuidadoso exame posterior revelou que o equipamento de medição era inadequado.
COMO COLETAR DADOS
4 – ACHE MANEIRAS CORRETAS PARA REGISTRA OS DADOS?
• Após a coleta dos dados, vários métodos estatísticos são usados para analisá-los, de modo que eles se tornem uma fonte de informação. Ao coletar dados, é importante dispô-los de forma clara para facilitar o posterior tratamento.
• Em primeiro lugar, a sua origem precisa ser claramente registrada. Dados cuja origem não seja claramente conhecida, tornam-se inúteis.
• Em segundo lugar, os dados precisam ser registrados de tal modo que possam ser facilmente utilizados.
Por exemplo, dados envolvendo 100 peças, obtidos através da realiza-ção de 4 medições por dia (às 9h, llh, 14h e 16h) durante 25 dias, de-veriam naturalmente ser registrados numa folha de dados
Distorções em Dados
• É preciso tomar cuidado com alguns erros que podem ser cometidos utilizando estatística:
Pequenas amostras
Números imprecisos
Estimativas por Suposição
Porcentagens distorcidas
Cifras Parciais
Distorções deliberadas
Perguntas tendenciosas
Gráficos enganosos
Pictográficos
Pressão do pesquisador
Más amostras
Distorções nos dados 1. Pequenas Amostras
Não são necessariamente más
Podem ser usadas para obter resultados “mentirosos”
Ex: a preferência de apenas 10 dentistas por determinado creme dental não deve servir de base para uma afirmação generalizada como “O creme dental X é recomendado por 7 em cada 10 dentistas”
Distorções nos dados • 2. Números precisos
Podem ser enganosos
Ex: salário anual de R$ 37.735,29 pode parecer muito preciso, introduzindo alto grau de confiança. Já a cifra R$ 37.700,00 não infunde o mesmo senso de precisão
3. Estimativa por suposição
Envolve “palpites”
Ex: quando o Papa visitou Miami, as fontes oficiais estimaram a multidão em 250 mil pessoas, mas, utilizando fotos aéreas e grades, chegou-se a uma cifra mais precisa de apenas 150 mil
Distorções nos dados • 4. Porcentagens distorcidas
• Ex: uma empresa de avião anuncia que “no tocante ao caso de bagagens extraviadas, já melhorou 100% nos últimos 6 meses” . Interpretando corretamente, a melhora de 100% significa que agora não se extravia qualquer bagagem, o que não foi alcançado pela companhia aérea
• 5. Cifras parciais
Resultados incompletos
Ex: Um certo fabricante anunciou que “Noventa por cento dos seus carros vendidos nos EUA nos últimos 10 anos ainda estão rodando”
Impressão: os carros devem ser muito bem construídos para durarem tanto. O que o fabricante não mencionou foi que 90% dos carros por ele vendidos, o foram nos últimos 3 anos. A alegação é tecnicamente correta embora enganosa por não apresentar os resultados completos
Distorções nos dados
• 6. Distorções deliberadas
• Ex: uma revista publicou dados mostrando que, entre as companhias locadoras de carros, a Avis foi a vencedora em uma pesquisa junto aos locatários. Quando a Hertz solicitou informações detalhadas sobre a pesquisa, as respostas desapareceram e o coordenador da pesquisa se demitiu.
Distorções nos dados
• 7. Perguntas tendenciosas
Perguntas que “sugerem uma resposta”
Ex1: “O presidente deve ter o poder de vetar decisões do Congresso?” – 97% sim
“O presidente deve ter o poder, ou não, de vetar decisões do Congresso?” – 57% sim
Ex2: “O leitor diria que o tráfego contribui em maior ou menor grau do que a indústria para a poluição atmosférica? – 45% tráfego, 32% indústria
“O leitor diria que a indústria contribui em maior ou menor grau do que o tráfego para a poluição atmosférica? – 24% tráfego, 57% indústria
Distorções nos dados
9. Pictográficos
Desenhos: saco de dinheiro, pilhas de moedas, tanques do exército (para despesas militares), vacas (para produ- ção de laticínios), barris (para produção de petróleo), ca- sas (para construção), etc
Ex: se os impostos dobram a cada década
1 ano: um saco de dinheiro
10 anos depois: um saco 2 x mais alto, 2 x mais largo e 2 x ma- is fundo
Ao invés de aparecer duplicado, aparece aumentado 8 vezes
O desenho distorce a realidade
Distorções nos dados
• 8. Gráficos enganosos
Homens Mulheres
Ganho semanal
mediano em reais
0
250
500
750
754
520
Homens Mulheres
Ganho semanal
mediano em reais
500
700
600
750
754
520
O segundo gráfico exagera a diferença. Não parte do zero!!!
Importante: analisar as informações contidas em um gráfico
Distorções nos dados
10.Pressão do pesquisador
O entrevistado geralmente dá a resposta favo-rável à sua auto imagem
Ex: em uma pesquisa telefônica, 94% dos que responderam disseram que lavam suas mãos após usar um banheiro. As observações mostraram que o percentual efetivo é de apenas 68%
Distorções nos dados
11. Más amostras
Métodos inadequados de coleta de dados
Ex: 186 mil telespectadores pagaram 50 centavos para dis- car um número de telefone dando sua opinião sobre se a se-de da ONU deve permanecer nos EUA
67% foram favoráveis que a sede da ONU saísse dos EUA
Como os próprios espectadores decidiram se seriam ou não incluídos na pesquisa
pesquisa auto-selecionada
Distorções nos dados • Conseqüência da pesquisa auto-selecionada: participam apenas
aqueles que têm opinião firmada
• Amostra dos que responderam não é representativa da opinião como um todo
• Na pesquisa com 186 mil pesquisados, nada podemos concluir sobre a população em geral
• Uma outra pesquisa, com 500 pessoas selecionadas aleatoriamente, revelou que 72% delas desejavam que a sede da ONU permanecesse nos EUA. Este resultado tende muito mais a refletir a verdadeira opinião da população em geral.
Exercícios 1. Uma pessoa foi encarregada de pesquisar o
reconhecimento da marca Nike, devendo conectar por telefone 1500 consumidores. Por que é incorreta a utilização de listas telefônicas como população para fornecer a amostra?
2. 72% dos americanos espremem o tubo de pasta de dente a partir da parte superior Esses resultados se baseiam em 7000 respostas a 25000 questionários enviados pelo correio. O que está errado nessa pesquisa?
Exercícios • 3. Um relatório patrocinado pela Florida Citrus Commission
concluiu que os níveis de colesterol podem ser reduzidos mediante ingestão de produtos cítricos. Por que razão a conclusão poderia ser suspeita?
• 4. A revista Glamour publicou o seguinte resultado de uma pesquisa: “Setenta e nove por cento dos que responderam à nossa pesquisa de agosto afirmaram crer que os americanos se tornaram demasiadamente propensos a apelar para a justiça em casos corriqueiros.” A questão foi publicada na revista e os leitores podiam responder pelo correio, fax ou e-mail. Até que ponto é válido o resultado de 79%?
Planejamento de experimentos
Seção 1.3
27
Amostra aleatória: Cada membro da população tem a mesma chance de ser selecionado.
Amostra aleatória simples: Todas as amostras de mesmo tamanho são igualmente prováveis.
Atribua um número a cada membro da população. Números aleatórios podem ser gerados por uma tabela apropriada, por um software ou ainda por uma calculadora. Os dados dos membros da população que correspondam a tais números passarão a ser os membros da amostra.
Amostra aleatória estratificada
Divida a população em grupos (estratos) e selecione uma amostra aleatória de cada grupo. Os estratos podem ser faixas etárias, gêneros ou graus de escolaridade, por exemplo.
28
Amostra por agrupamento
29
Divida a população em unidades individuais ou grupos. Em seguida, selecione aleatoriamente uma ou mais unidades. A amostra consistirá em todos os membros da(s) unidade(s) selecionada(s).
Amostra sistemática
30
Selecione aleatoriamente um valor inicial. Depois, escolha os membros da amostra a intervalos regulares.
Digamos que vamos selecionar cada kº membro. Nesse caso, k = 5. Logo, cada 5o membro da população será selecionado.
Outras amostras
31
Amostra de conveniência: Para formar sua amostra, escolha os membros disponíveis da população.
Coleta de dados
32
Contagem ou medição de parte da população.
Experimento:
Aplica-se determinado tratamento a uma parte do grupo.
Simulação:
Usa-se um modelo matemático (em geral no computador) para reproduzir certa condição.
Censo: Contagem ou medição de toda uma população.
Amostragem:
2 tipos de problemas 2 tipos de ferramentas
33
As ferramentas
da gestão e da
qualidade As ferramen-
tas de base da
qualidade
OS PROBLEMAS ESTRATÉGICOS
OS PROBLEMAS OPERACIONAIS
Objetivos gerais
• Facilitar a todos os membros da empresa, meios simples para a resolução de problemas
• Podem ser utilizadas pela totalidade do pessoal da
empresa. • Estão adaptadas ao trabalho em grupo uma vez
que são visualizadas e consensualmente aceites.
34
35
Levantamento de dados e Análise de Dados
(Folha de registro)
36
Folhas de Levantamento de dados de Dados, de registro ou de Verificação
Objetivo
Obter informação necessária para respostas do tipo:
”quando ocorre?”
”quantas vezes ocorre?”
”quais os valores obtidos?”
Folhas de Levantamento de dados, de registro ou de Verificação
Tipo de circuito :X22C64 Data: 12 Jan 2006
Nº de Lote: 22602 Secção: B12
Tamanho da amostra:1025 Controlador: Pedro Reis
Tipo de defeitos
Teste visual 8
Teste funcional 22
Defeito de soldadura 6
Outros 5
TOTAL 41
37
Exemplo de folha de registro utilizada no teste final de circuitos eletrônicos para inspecionar tipos de defeito.
Risco: falsificação de dados (fabricação de resultados)
Folhas de Levantamento de dados, de registro ou de Verificação
Amostra 1 2 3 4 5 6 7 8
Tamanho da amostra (n) 100 100 100 100 100 100 100 100
Produtos não conformes 2 1 1 3 2 5 4 1
Proporção de não conf. 2% 1% 1% 3% 2% 5% 4% 1%
38
Exemplo de folha de registro utilizada para registrar a proporção de produtos não conformes
Tipo de Produto :X22C64 Data: 12 Jan 2006
Nº de Lote: 22602 Secção: B12
Tamanho da amostra:100 Controlador:Pedro Reis
Folhas de Levantamento de dados, de registro ou de Verificação
Dimensão/amostra 1 2 3 4 5 6 7 8
Menos de 10,05 1 2 0 0 2 1 0 1
De 10,05 a 10,055 2 3 3 3 2 5 4 1
De 10,055 a 10,06 20 15 10 12 25 20 15 10
De 10,06 a 10,065 65 70 77 76 55 60 70 80
De 10,065 a 10,07 10 8 10 5 14 13 8 7
De 10,07 a 10,075 2 2 2 3 2 1 2 1
10.075 ou mais 0 0 1 1 0 0 1 0
39
Exemplo de folha de registro utilizada para estudar a distribuição da dimensão de uma peça
Tipo de Produto :X22C64 Data: 12 Jan 2006
Nº de Lote: 22602 Secção: B12
Tamanho da amostra:100 Controlador: Pedro Reis
Folhas de Levantamento de dados, de registro ou de Verificação
Amostra 1 2 3 4 5 6 7 8
X1 10 11 10 12 9 11 12 10
X2 12 11 12 9 10 11 10 12
X3 11 11 11 12 9 11 10 10
X4 10 12 11 11 10 10 10 9
X5 9 10 10 9 12 11 11 11
MÉDIA 10.4 10.4 10.8 10.6 10 10.8 10.6 10.4
AMPLITUDE 3 2 2 3 3 1 2 3 40
Exemplo de folha de registro utilizada para controlar um processo de fabricação
Tipo de Produto :X22C64 Data: 12 Jan 2006
Nº de Lote: 22602 Secção: B12
Tamanho da amostra:5 Controlador: Pedro Reis
41
ESTRATIFICAÇÃO Processo de dividir o todo heterogeneo em sub grupos homogeneos
Técnica útil para obter rapidamente informações sobre a situação
atual e os requisitos dos usuários.
É baseada em sessões de dinâmica de grupo na qual os
representantes dos usuários envolvidos no processo de coleta de
informações participam de uma discussão em grupo sobre um tema
específico definido anteriormente, conduzido por um mediador.
A sessão de brainstorm é dividida em duas etapas:
Etapa 1) DIVERGÊNCIA: produção de idéias sobre o tema
definido.
- estímulo da criatividade e registro das idéias.
Etapa 2) CONVERGÊNCIA: revisão e análise das idéias
sugeridas.
- neste ponto é ativado o lado crítico e analítico do grupo.
BRAINSTORMING – TEMPESTADE DE IDÉIAS
Definição de Brainstorming
Brainstorming é uma dinâmica de grupo em
que as pessoas, de forma organizada e com
oportunidades iguais, fazem um grande
esforço mental para opinar sobre determinado
assunto e principalmente para o levantamento
de dados qualitativos.
O brainstorming é uma técnica utilizada na fase de Planejamento, estando embutida na Análise do Processo, que é exatamente a etapa em que são determinadas as causas mais significativas que influenciam o problema e apontadas dentre elas as causas mais importantes.
O grupo deve ser formado de pessoas que tenham vivência no assunto, as mais experientes.
O brainstorming é um excelente mecanismo de educação e treinamento. A sua condução possibilita o envolvimento pleno das pessoas, procurando entender o problema e as suas causas.
BRAINSTORMING
CRITÉRIOS PARA A REUNIÃO
Durante o desenvolvimento da reunião devem ser tomados alguns cuidados para que os melhores resultados sejam alcançados.
• Nenhum julgamento
• Idéias devem ser imaginativas
• Marcar o tempo
• Escrever em um quadro as idéias
• Nenhum membro da equipe deverá ter tratamento especial
Características
- capacidade de auto-expressão
- liberação da criatividade
- capacidade de aceitar e conviver com diferenças
- ausência de julgamento prévio
- registro de idéias
- capacidade de síntese
- delimitação de tempo
- ausência de hierarquia durante o processo
QUANDO UTILIZAR
O Brainstorming é uma técnica muito flexível em termos de possibilidades de aplicação.
Os resultados positivos dependerão, principalmente, da habilidade de conduzir e “empolgar” a equipe, tornando-a comprometida com o sucesso da organização.
. Dentre as muitas situações nas quais pode ser aplicado, citamos:
• Desenvolvimento de novos produtos
- identificação das características do produto
• Implantação do Sistema da Qualidade
- listagem das atividades a serem desenvolvidas pela equipe;
- identificação das resistências à mudança na organização.
• Solucionando problemas - causas prováveis do problema;
- possíveis soluções
APLICAÇÃO
Fases para condução de uma sessão
1º Escolha do Coordenador
Poderá ser uma pessoa (interna ou externa) indicada pela direção da empresa ou escolhido pelos membros do grupo entre seus próprios componentes.
Funções do Coordenador:
– Esclarecer sobre o tema e os objetivos da sessão;
– Conduzir as atividades, fazendo que o grupo se sinta à vontade;
– Estimular a imaginação e a criatividade dos participantes a exporem os problemas vivenciados na empresa e as possíveis soluções;
– Orienta os participantes no sentido de que não poderá haver críticas das idéias apresentadas durante a sessão;
– Ser o moderador e controlar o tempo de exposição de cada indivíduo.
50
Fases para condução de uma sessão 2º Anotar as idéias apresentadas
Escrever todos os problemas de acordo com o ponto de vista de cada participante, colocar as idéias em um local visível para todos, de forma que na segunda etapa eles possam selecioná-las e priorizá-las.
3º Priorização dos Problemas
Utilizar o sistema brainstorming para a priorização em grupo.
4º Sessão de Sugestões
Deverá ser promovido uma nova sessão, com o objetivo de oferecer sugestões para os problemas priorizados.
5º Relatório de Resultados
Emitir relatório descrevendo os problemas identificados e a proposta de solução para cada um deles à direção da empresa.
51
Ferramentas da Qualidade Brainswriting
O Brainswriting é um modelo semelhante ao Brainstorming, cujas diferenças essenciais são: as idéias são apresentadas por escrito e as contribuições são mais bem elaboradas, porque existe mais tempo para refletir sobre elas.
52
Brainswriting Fases para condução de uma sessão
Basicamente as mesmas fases do brainstorming, acrescentando:
– Esclarecimentos iniciais, distribuição do material (lápis, folha de papel, etc). Solicitar a todos que escrevam de forma legível, façam silêncio e escrevam os problemas e/ou solução conforme o caso.
53
Brainswriting Fases para condução de uma sessão
– Após todos anotarem suas opiniões, solicita-se aos presentes que passem suas folhas para o colega ao lado, orientando para que a folha recebida seja analisada, podendo ser ampliada e enriquecida, sem, contudo, ser criticada. Processem rodadas até que a folha retorne a origem.
– Ao receber, a “origem” analisa as opiniões emitidas em relação às suas ideias, consolida-as e entrega-as ao Coordenador, que deverá elaborar um relatório a ser encaminhado à direção da empresa.
54