Download - Aula-2 Qualidade de Combustiveis
A
QUALIDADE
DOS COMBUSTÍVEIS
NO BRASIL
Luiz Antonio d’Avila
Escola de Química/UFRJ
Gasolinas
São BLENDINGS especificados de hidrocarbonetos, na faixa de 35º a 220ºC, de acordo com Portaria ANP 197 (dez/99) e Regulamento Técnico ANP 006/99.
Óleo Diesel
Mistura de hidrocarbonetos na faixa de 100º a 400ºC, de acordo com Portaria DNC 032 (ago/97) e Regulamento Técnico DNC nº 02/99.
Gasolina Comum: mistura de 78% de gasolina A - Comum (Refinaria ou Central Petroquímica) e 22% de álcool anidro; Gasolina Aditivada: Gasolina Comum com aditivos;
Gasolina Premium: mistura de 78% de gasolina A - Premium (Refinaria) e 22% de álcool anidro.
Álcool Etílico
Álcool Etílico Anidro Combustível (AEAC) e Álcool Etílico Hidratado Combustível (AEHC), de acordo com a Portaria ANP Nº 45 (mar/2001) e Regulamento Técnico ANP nº 01/2001.
ESPECIFICAÇÃO
É a qualidade mínima necessária ao bom desempenho do produto, definida através de um conjunto de características
e seus respectivos limites.
QUALIDADE DE UM PRODUTO
Adequação ao uso
SUPERINTENDÊNCIA DE QUALIDADE DE PRODUTOS
Meio Ambiente• menor consumo• menos emissões
Desenvolvimento de motores• melhor desempenho• menor consumo
Capacidade de Produção do Refino(custo para o País)
Combustíveis
Especificações
SUPERINTENDÊNCIA DE QUALIDADE DE PRODUTOS
QUALIDADE DOS COMBUSTÍVEIS AUTOMOTIVOS
• APARÊNCIA• COMPOSIÇÃO
• VOLATILIDADE
• ESTABILIDADE• COMBUSTÃO• CORROSÃO• FLUIDEZ• OUTRAS
CARACTERÍSTICAS
Cor e aspectoEtanol, gasolina, S, Pb, Cu, Fe, Na, Cl- SO4
2-, água, sedimentos , benzenoCurva de destilação, pressão de vapor,
resíduo de evaporaçãoGoma, período de induçãoOctanagem, no de cetano, cinzasCorrosividade ao cobre
Densidade, massa específica acidez, pH, condutividade elétrica
Viscosidade, pto de entupimento
Portaria ANP nº 309, de 27 de dezembro de 2001.
Estabelece as especificações das gasolinas A e C.
Gasolina A (Refinarias, Centrais Petroquímicas,
Importadores e Formuladores)
+ 24% AEAC (Distribuidores)
Gasolina C (Postos Revendedores)
GASOLINA
SUPERINTENDÊNCIA DE QUALIDADE DE PRODUTOS
CARACTERÍSTICA UNIDADE TIPO C
Po
sto
Dis
tr
Pro
d
Aspecto e Cor (sem corante)Incolor a
amarelada X X
Teor de AEAC % volume 25 ± 1 X X
Destilação10% evaporado, máx.50% evaporado, máx.90% evaporado, máx.PFE, máx.Resíduo, máx.
ºCºCºCºC
% v/v
65,080,0190,0220,02,0
XXXX
XXXXX
MON, mín. - 82,0 X
IAD, mín. - 87,0 X
Pressão de Vapor a 37,8 ºC kPa 69,0 máx. X
Goma Atual Lavada, máx. mg/100 mL 5 X
Período de Indução a 100ºC, mín. min 360 X
Enxofre, máx. % massa 0,10 X
Benzeno, máx. % volume 1,0 X
Chumbo, máx. g / L 0,005 X
Massa específica a 20 °C kg/m³ Anotar X X X
Aromáticos, máx. % vol 45 X
Olefínicos, máx % vol. 30 X
SUPERINTENDÊNCIA DE QUALIDADE DE PRODUTOS
• PORTARIA ANP Nº 310, de 27 de Dezembro de 2001
Especificação dos Óleos Diesel Comercial Automotivo
Interior (B) e Metropolitano (D)
• PORTARIA DNC Nº 32, de 4 de Agosto de 1997
Especificação do Óleo Diesel Marítimo
ÓLEO DIESEL
SUPERINTENDÊNCIA DE QUALIDADE DE PRODUTOS
TIPOS Interior (B) Metropolitano(D) P
ost
o
Dis
tr.
Pro
d.
APARÊNCIA Aspecto Cor ASTM máx.
límpido, isentode impurezas
3,0
límpido, isentode impurezas
3,0XX
XX
XX
COMPOSIÇÃO Enxofre total, máx. % massa 0,35 0,20 X VOLATILIDADE Destilação: 50% recuperados 85% recuperados, máx. Massa específica a 20°C Ponto de fulgor
º C 245,0 - 310,0370,0
820-88038,0
245,0 - 310,0360,0
820-865 38,0
X XX
XXXX
FLUIDEZ Viscosidade a 40ºC cSt 2,5 a 5,5 2,5 a 5,5 X Ponto de entupimento de filtro a frio, máx º C variável variável X COMBUSTÃO Número de Cetano, mín. Índice de Cetano, mín. Ramsbottom no resíduo %massa
42,045,00,25
42,045,00,25
XXX
CONTAMINANTE Água e Sedimentos, máx. % vol. 0,05 0,05 X
SUPERINTENDÊNCIA DE QUALIDADE DE PRODUTOS
PORTARIA ANP Nº 2, DE 16 de Janeiro de 2002
Estabelece especificações para o Álcool Etílico Anidro Combustível
(AEAC) e Álcool Etílico Hidratado Carburante (AEHC).
ÁLCOOL COMBUSTÍVEL
SUPERINTENDÊNCIA DE QUALIDADE DE PRODUTOS
ÁLCOOL HIDRATADO - AEHC
CARACTERÍSTICAS UNIDADES AEHC Posto Distrib. Prod.
Aspecto límp.e isento impur. X X XCor incolor a lev. amarelo X X XAcidez total (ácido acético), máx mg/L 30 XCondutividade elétrica, máx. S/m 500 X XÍon Cloreto, máx. mg/kg 1 XÍon Sulfato, máx. mg/kg 4 XMassa específica a 20ºC kg/m³ 807,6 a 811,0(1) X X XResíduo por evaporação, máx. mg/100mL 5 XMetais: Ferro Sódio, máx. mg/kg 5, 2 XTeor alcoólico ºINPM 92,6 a 93,8 (2) X X XTeor de hidrocarbonetos, máx. %vol. 3 XpH 6,0 a 8,0 X X
(1) 805,0 a 811,0 na distribuição e importação (2) 92,6 a 94,7 na distribuição e importação (contaminação por hidrocarbonetos)
SUPERINTENDÊNCIA DE QUALIDADE DE PRODUTOS
CONFORME CONFORMENÃO ADULTERADO
OK
NÃO ADULTERADONÃO-CONFORME NÃO-CONFORME
ADULTERADO
ADULTERADO
Evasão fiscal Concorrência desleal
Evasão fiscal Concorrência desleal Dano veículo/meio ambiente
Dano veículo/meio ambiente
Adulteração e não-conformidade
SUPERINTENDÊNCIA DE QUALIDADE DE PRODUTOS
Instituições Contratadas: • Universidades• Centros de Pesquisas
Objetivos:
• Avaliar permanentemente a qualidade dos combustíveis comercializados no país
• Mapear problemas de não-conformidade para direcionar as ações de fiscalização da ANP
Custo: • R$ 18 milhões anuais
SUPERINTENDÊNCIA DE QUALIDADE DE PRODUTOS
Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis
Não é FISCALIZAÇÃO!
UFN. de
postosInstituição
Amostraspor ano
SC 1.503 IPT/SC 7.200DF,GO, TO 1.428 CEPAT 7.440
3.527 IPT/SP 17.2801.670 UNICAMP 8.1601.340 UNESP 6.960
SP
1.340 UFSCar 6.960BA 1.200 UNIFACS 5.760SE 178 UNIFACS 872RJ 1.900 UFRJ 9.360CE 712 UFC 4.080
1.800 CETEC 8.640MG1.785 UFMG 8.640
RS 2.179 UFRGS 11.520PR 2.469 UFPR 12.240RN, PB 815 UFRN 4.080PE 874 UFPE 4.560AL 285 UFPE 1.920PI 300 UFPI 1.680MA 362 UFMA 2.160ES 530 PUC-RJ 2.880
TOTAL 26.197 132.392
SUPERINTENDÊNCIA DE QUALIDADE DE PRODUTOS
Mais de 90% dos postos!
METODOLOGIA - AMOSTRAGEM
Para cada instituição:
• UNIVERSO: totalidade dos postos revendedores da área contratada.
• DIVISÃO EM REGIÕES: em geral, uma região contém 1/10 do universo.
• SIGILO: a origem das amostras é mantida em sigilo (não é Fiscalização).
• AMOSTRAGEM: aleatória (sorteio da região e dos postos revendedores).
• MENSALMENTE: 20% do universo são monitorados.
• COLETA: diretamente da bomba medidora.
SUPERINTENDÊNCIA DE QUALIDADE DE PRODUTOS
Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis
FISCALIZAÇÃO“DIRECIONADA”
MARCAÇÃO DESOLVENTES
MARCAÇÃO DEÓLEO DIESEL
(INTERIOR)
ACOMPANHAMENTO(USINAS) DO ÁLCOOL
COMBUSTÍVEL
SUPERINTENDÊNCIA DE QUALIDADE DE PRODUTOS
Outras Ações - Programa de Marcação de Solventes
Portaria ANP n.º 274 - 01/11/2001
Objetivos:
• Evitar a evasão fiscal
• Preservar a qualidade dos combustíveis
• Eliminar a adição de solventes à gasolina
• Fornecer à ANP uma forma eficaz de restringir as fraudes
Todas as correntes produzidas em refinarias, unidades petroquímicas ou importadas, e comercializadas como solventes,
são marcadas.
Modelo
Exportação
Importação
Marcação
Produtores
Instituiçõescontratadas
Comercializaçãoilegal
Importação
Programa de Marcação de Solventes
Distribuidores de solventes
Solv. 30/40
Solv. 40/90
Solv. 100/130
Solv. 30/70
Solv. 80/115
Solv. 90/100
Solv. 110/140
Hexano (60/70)
Rafinado (60/110)
Solv. Borracha
(52/128)
Rafinado (60/160)
Aguarrás (150/210)
Solv. Médio (160/270)
Solv. 170/240
Solv. 190/270
Solv. 220/280
Solv. 230/310
SOLV.
AROMÁTICOS
Tolueno 108/112
Xileno 137/142
C-9 155/174
C-9 Aromático
185/215
0,62
3
0,66
9
0,71
9
0,64
9
0,71
3
0,71
3
0,73
6
0,66
6
0,70
2
0,70
9
0,72
0
-
-
0,78
3
0,80
1
0,82
0
0,82
3
30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300
310
NAFTAS
LEVES
GASOLINAS QUEROSENE DIESEL
SOLV. ALIFÁTICOS
DENSIDADE
Faixas de Destilação (ºC)
DISTRIBUIÇÃO
Fonte: ANP, conforme a Portaria CNP n.º 221, de 25/06/81. 1Inclui a Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga (CBPI) e a Distribuidora de Produtos de Petróleo Ipiranga (DPPI). 1Inclui 152 Distribuidoras
Vendas de Gasolina Automotiva por
Distribuidora (2000)
BR
19%Petrosul
3%
Ipiranga1
14%Agip
2%Esso
12%
Shell
11%
Texaco
9%
Outras2
26%
Acelub
4%
Volume Total das Vendas
2000: 22.383.000 m3
QUALIDADE DOS COMBUSTÍVEIS AUTOMOTIVOS
• APARÊNCIA• COMPOSIÇÃO
• VOLATILIDADE
• ESTABILIDADE• COMBUSTÃO• CORROSÃO• FLUIDEZ• OUTRAS
CARACTERÍSTICAS
Cor e aspectoEtanol, gasolina, S, Pb, Cu, Fe, Na, Cl- SO4
2-, água, sedimentos , benzenoCurva de destilação, pressão de vapor,
resíduo de evaporaçãoGoma, período de induçãoOctanagem, no de cetano, cinzasCorrosividade ao cobre
Densidade, massa específica acidez, pH, condutividade elétrica
Viscosidade, pto de entupimento
Cor e AspectoCor e Aspecto
Objetivo:Objetivo:Ensaio mais elementar para a detecção de possíveis contaminações perceptíveis visualmente.Instrumento:Instrumento: Proveta 1000mL não graduada.
Teor de álcoolTeor de álcool
Objetivo:Objetivo:Indica o percentual em volume de AEAC presente na gasolina. Contribui para a elevação da octanagem, melhora a combustão, diminuindo as emissões.Deve ser obedecido o percentual na mistura determinada por lei.Instrumento:Instrumento: Proveta 100mL com rolha esmerilhada.
Cor e Aspecto ( gasolinas, álcool e óleo Diesel)Cor e Aspecto ( gasolinas, álcool e óleo Diesel)
Instrumento:Instrumento: Visual
Colorímetro Automático Saybolt (óleo Diesel)
APARÊNCIA
COMPOSIÇÃO
Teor de álcool na gasolina, de gasolina no álcoolTeor de álcool na gasolina, de gasolina no álcool
Instrumento:Instrumento: Proveta 100mL com rolha esmerilhada, APG por infra vermelho
BenzenoBenzeno Instrumentos:Instrumentos: Cromatógrafo gasoso; Aparelho Portátil para Gasolina (APG) por infra vermelho
Densidade a 20º/4ºCDensidade a 20º/4ºC
Objetivo:Objetivo:É a relação entre a massa específica da gasolina a 20ºC e a massa específica da água a 4ºC. Está relacionada com seu potencial energético total. Quanto maior a densidade, maior será a massa de combustível que estará sendo injetada no motor.Variações na densidade impossibilitam uma mistura ar/combustível balanceada.Instrumentos:Instrumentos: Densímetro; Proveta de 1000mL; Termômetro 0 a 40ºC.
BenzenoBenzeno
Objetivo:Objetivo: Indica o teor de benzeno presente na gasolina. Apresenta alto poder carcinogênico e é fotoquimicamente reativo. Instrumentos:Instrumentos: Cromatógrafo gasoso; APG.
Destilação 10%Destilação 10%
Objetivo:Objetivo:A destilação tem como objetivo avaliar as características de volatilidade. O controle dos 10% evaporados visa garantir a quantidade mínima de frações leves que se vaporizam e queimam com facilidade, garantindo o início do funcionamento do veículo - partida a frio. Instrumentos:Instrumentos: Destilador manual; Destilador automático.
Destilação 50%Destilação 50%
Objetivo:Objetivo:Está associada ao tempo de aquecimento do motor, permitindo condições de operação uniforme. Instrumentos:Instrumentos: Destilador manual; Destilador automático.
Destilação 90%Destilação 90%
Objetivo :Objetivo :A limitação desta temperatura visa minimizar a formação de depósitos na câmara de combustão e nas velas de ignição.O limite da especificação deve ser exigido a fim de evitar que as frações pesadas não queimadas possam vazar para o cárter do motor, podendo contaminar o óleo lubrificante.Com relação às emissões de poluentes, os hidrocarbonetos mais pesados exigem maior temperatura para queima. Instrumentos :Instrumentos : Destilador manual; Destilador automático.
Ponto Final de EbuliçãoPonto Final de Ebulição
Objetivo:Objetivo:O PFE é a mais alta temperatura verificada durante a destilação da gasolina. Temperaturas acima do especificado, podem ser indicativo de contaminação por óleo diesel, querosene e óleo lubrificante.Instrumentos:Instrumentos: Destilador manual; Destilador automático.
ResíduoResíduo Objetivo:Objetivo: É a parte da gasolina que sobra após ter-se alcançado o PFE. Um alto valor de resíduo indica alto teor de frações pesadas advindas da produção ou contaminação posterior; pode provocar carbonização das velas de ignição e formação de depósitos no motor. Instrumentos:Instrumentos: Destilador manual; Destilador automático.
OctanagemOctanagem
Objetivo:Objetivo: Indica a resistência da gasolina à detonação. A avaliação da octanagem é importante para garantir que o produto atenda às exigências dos motores nos tempos de compressão e expansão sem entrar em auto-ignição. Boas características anti-detonantes proporcionam um máximo de potência com um mínimo de consumo.Instrumentos:Instrumentos: Motor CFR; APG por infravermelho.
VOLATILIDADE
Destilação 10%, 50%, 90% Evaporados, Destilação 10%, 50%, 90% Evaporados, Ponto Final de Ebulição, Resíduo (gasolina)Ponto Final de Ebulição, Resíduo (gasolina)
Instrumentos:Instrumentos: Destilador manual; Destilador automático, APG por infra vermelho
Destilação 50% e 85% Recuperados (óleo Diesel)Destilação 50% e 85% Recuperados (óleo Diesel)
Pressão de Vapor ( gasolina)Pressão de Vapor ( gasolina)Instrumentos:Instrumentos:Minivap – aparelho portátil; Banho a 37,8ºC.
ComposiçãoComposição
AromáticosAromáticosObjetivo:Objetivo: Estes compostos conferem à gasolina uma boa resistência à detonação.Os aromáticos possuem tendência de gerar mais fumaça e depósitos de carbono durante a queima no motor.
SaturadosSaturadosObjetivo:Objetivo: Componentes da gasolina encontrados em percentuais variados, dependendo do tipo de petróleo e do processo de produção.
OlefinasOlefinasObjetivo:Objetivo: Hidrocarbonetos componentes da gasolina gerados principalmente a partir do processo de craqueamento.Altos teores de olefinas são responsáveis pela instabilidade da gasolina. Geram formação de goma, alteram a cor do produto e elevam o nível de emissões de óxido de nitrogênio. São reativas à formação de ozônio.
Instrumento:Instrumento: Cromatógrafo gasoso.
Cloreto ( ClCloreto ( Cl --), Sulfato ( SO), Sulfato ( SO44 -2-2 ) )
Instrumento:Instrumento: Cromatógrafo de íons; Potenciômetro; Titulador.
Chumbo ( Pb ), Sódio ( Na )Chumbo ( Pb ), Sódio ( Na ), Cobre ( Cu ) e Ferro ( Fe )Cobre ( Cu ) e Ferro ( Fe ).
Instrumento:Instrumento: Espectrofotômetro de absorção atômica.
Enxofre ( gasolina e óleo Diesel)Enxofre ( gasolina e óleo Diesel)
Instrumento:Instrumento:Analisador de enxofre por Raio-X.
COMBUSTÃO
Octanagem (gasolina)Octanagem (gasolina)
Instrumentos:Instrumentos: Motor CFR; APG por infravermelho.
Número de Cetano (óleo Diesel)Número de Cetano (óleo Diesel)
Instrumento:Instrumento:Motor CFR; APOD por nfravermelho.
Pressão de VaporPressão de Vapor
Objetivo:Objetivo: Avalia a tendência de evaporação da gasolina. Esse ensaio indica as exigências que devem ser satisfeitas para o transporte e armazenamento do produto, de modo a evitar acidentes e minimizar as perdas por evaporação. Quando elevada induz ao tamponamento (vapor lock).Instrumentos:Instrumentos:Minivap – aparelho portátil; Banho a 37,8ºC.
GomaGoma
Objetivo:Objetivo:É a quantidade de goma presente na gasolina. Sua formação ocorre quando os compostos olefínicos presentes na gasolina sofrem reação de oxidação. O excesso de goma pode ocasionar depósitos, obstruções e impedir o funcionamento do motor.Instrumento:Instrumento:Equipamento para determinação de goma.
Período de InduçãoPeríodo de Indução
Objetivo:Objetivo:Visa avaliar a estabilidade da gasolina à estocagem. Cada 60 minutos decorridos no ensaio permitem prever a estabilidade do produto a um mês de estocagem.Instrumento:Instrumento:Analisador de período de indução.
Corrosividade ao CobreCorrosividade ao Cobre
Objetivo:Objetivo:É uma avaliação da corrosividade do produto. Esse teste fornece uma indicação do potencial de corrosividade da gasolina no que diz respeito as peças e ligas de cobre e outros metais.Instrumento:Instrumento:Equipamento para ensaio de corrosão (banho termostático a 50ºC e lâmina de cobre).
Teor de EnxofreTeor de Enxofre
Objetivo:Objetivo: Indica a concentração total dos compostos sulfurosos presentes na gasolina. O enxofre, além de sua ação corrosiva, provoca formação de gases tóxicos durante a combustão do produto.Instrumento:Instrumento:Analisador de enxofre por Raio- X.
ESTABILIDADE
Goma ( gasolina)Goma ( gasolina)
Instrumento:Instrumento:Equipamento para determinação de goma.
Período de Indução ( gasolina)Período de Indução ( gasolina)
Instrumento:Instrumento:Analisador de período de indução.
CORROSÃO
Corrosividade ao CobreCorrosividade ao Cobre (gasolina e óleo Diesel)(gasolina e óleo Diesel)
Instrumento:Instrumento:Equipamento para ensaio de corrosão (banho termostático a 50ºC e lâmina de cobre).
Ponto de EntupimentoPonto de Entupimento
Instrumento:Instrumento:Equipamento automático para determinação de ponto de entupimento.
ViscosidadeViscosidade
Instrumento:Instrumento:Viscosímetro manual; Viscosímetro automático.
FLUIDEZ
OUTRAS
Densidade a 20º/4ºCDensidade a 20º/4ºCInstrumentos:Instrumentos: Densímetro; Proveta de 1000mL; Termômetro 0 a 40ºC, Densímetro digital
pH (álccol)pH (álccol)Instrumento:Instrumento:pHmetro.
Condutividade Elétrica (álcool)Condutividade Elétrica (álcool)Instrumento:Instrumento:Condutivímetro.
Acidez Total (álcool) Acidez Total (álcool) Instrumento:Instrumento:Titulador.
Massa Específica ( álcool)Massa Específica ( álcool)
Teor AlcoólicoTeor Alcoólico ( álcool)( álcool)
GASOLINATeor de Álcool
No mundo:
• começou a ser utilizado para reduzir monóxido de carbono (CO) e hidrocarbonetos
• utilizado até 10% em motores calibrados para gasolina pura
• eletrônica embarcada pode dispensar utilização de oxigenados
No Brasil:
• Lei nº 10203/2001- Portaria nº 589/2001- 20 a 24%
• aumenta octanagem e dilui contaminantes
SUPERINTENDÊNCIA DE QUALIDADE DE PRODUTOS
GASOLINA
Benzeno
• tóxico e cancerígeno
• não adicionado, presente nas correntes do “pool”
• naturalmente diminuto na gasolina brasileira
• 1% máximo, similar às mais severas especificações mundiais
SUPERINTENDÊNCIA DE QUALIDADE DE PRODUTOS
GASOLINATeor de Álcool
No mundo:
• começou a ser utilizado para reduzir monóxido de carbono (CO) e hidrocarbonetos
• utilizado até 10% em motores calibrados para gasolina pura
• eletrônica embarcada pode dispensar utilização de oxigenados
No Brasil:
• Lei nº 10203/2001- Portaria nº 589/2001- 20 a 24%
• aumenta octanagem e dilui contaminantes
SUPERINTENDÊNCIA DE QUALIDADE DE PRODUTOS
GASOLINA
Benzeno
• tóxico e cancerígeno
• não adicionado, presente nas correntes do “pool”
• naturalmente diminuto na gasolina brasileira
• 1% máximo, similar às mais severas especificações mundiais
SUPERINTENDÊNCIA DE QUALIDADE DE PRODUTOS
GASOLINA
Chumbo
• tóxico e cancerígeno
• desativa os sistemas de catalisadores de escapamento dos automóveis
• no Brasil eliminado em janeiro de 1992 (2º no mundo)
• contribuição do álcool para prover octanagem
SUPERINTENDÊNCIA DE QUALIDADE DE PRODUTOS
Qualidade de combustíveis: tendências
GASOLINA:
• Reduzir o teor de enxofre
• Limitar o teor máximo de hidrocarbonetos
aromáticos
• Limitar o teor máximo de hidrocarbonetos
olefínicos
• Aumentar a estabilidade à oxidação
• Reduzir T90 and PFE
• Especificar o teor de goma
Panorama do Diesel Brasileiro
• combustível de maior consumo
• uso em transportes coletivos ou de cargas
• na maioria dos países a produção oscila entre 20 e 30% do volume do petróleo
• no Brasil situa-se em 35%
• distorção na produção pela incorporação de frações mais leves e mais pesadas
• cerca de 16% são importados
• aprimoramento das especificações tende a reduzir capacidade de produção
ÓLEO DIESEL
SUPERINTENDÊNCIA DE QUALIDADE DE PRODUTOS
ÓLEO DIESEL
Cetano
• qualidade de ignição (número ou índice)
• especificação inferior à maioria dos países
• proibição para veículos leves
SUPERINTENDÊNCIA DE QUALIDADE DE PRODUTOS
ÓLEO DIESEL
Teor de Enxofre
• emissão de material particulado
• desativa sistema de pós-tratamento
• 2 tipos: Interior (3500ppm) e Metropolitano (2000ppm)
• novos limites a partir de 2005 e 2009
SUPERINTENDÊNCIA DE QUALIDADE DE PRODUTOS
ÓLEO DIESEL:• Aumentar o número de cetano
• Aumentar o ponto de fulgor
• Especificar o ponto T95% da curva de destilação
• Reduzir a densidade máxima
• Reduzir o teor de enxofre
• Reduzir contaminantes
Qualidade de combustíveis: tendências