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Siderurgia Processo de obtenção de aço
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Minério de ferro No Brasil as reservas de minério de ferro podem ser divididas em dois
sistemas:
- Sistema Norte – Minérios de alto teor
Esse sistema é composto pelo Complexo Minerador da Serra dos Carajás,
no Pará, e pelo Terminal Marítimo de Ponta da Madeira (TMPM), no
Maranhão.
A essas atividades está integrado o transporte de minério através da EFC
(Estrada de Ferro Carajás), atualmente no âmbito da área de negócio da
Logística.
Sistema Sul – baixo teor (precisam de concentração)
O Sistema Sul é composto por quatro complexos mineradores: Itabira,
Mariana, Minas Centrais e Minas do Oeste.
Esses complexos englobam mais de 15 minas, localizadas no Quadrilátero
Ferrífero, em Minas Gerais.
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Planta Usina integrada
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Ferro Primário
Fontes de Ferro
5mm<Pelotas<18mm 5mm<Sinter<50mm 6mm< Minério <40mm granulado
Em detalhe
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Processo de Pelotização
É o processo de aglomeração dos finos do minério
na forma de pelotas esférica).
Após a pelotização, estas sofrem um processo por
endurecimento a frio ou a quente.
Os aditivos geralmente utilizados são:
-Fundentes (calcário, dolomita);
- Aglomerantes (bentonita, cal hidratada); e
- Combustível sólido (antracito)
Existem basicamente dois tipos de pelotas:
PAF: Pelotas para Alto Forno
PRD: Pelotas para Redução Direta
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Processo de Pelotização
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Processo de Pelotização
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8
Processo de Sinterização
É outra forma de aglomerar os finos de minério na forma irregular e/ou
esponjosa.
A sinterização ocorre por meio de uma combustão forçada de um
combustível previamente adicionado à mistura.
A mistura é composta:
- Finos minério de ferro;
- Fundentes – calcário, areia;
- Combustível – finos de coque; e
- Aditivos – corretivo de características para aproveitamento de resíduos
de recirculação.
Tecnologia criada com o objetivo de aproveitar minérios finos
(quantidade crescente no mundo) e resíduos industriais.
A sinterização atual visa basicamente elaborar uma carga de altíssima
qualidade para o AF.
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Forno de ignição Alimentador
Chaminé
Exaustor Caixa de Despoeiramento
Tambor de mistura
A B C D E F
Silos de armazenagem
INSUMOS Finos de retorno Finos de minério Coque Calcário Pó de alto forno
Fragmentação do bolo de sinter
Peneiramento a quente
Sinter
Peneiramento a frio Finos de retorno
Resfriador
rotativo
Processo de Sinterização
Máquina de sinterização
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Processo de Sinterização
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Mistura úmida
Camada de
Forramento
Gás
Forno de
ignição
Succção
Sinter
Zona de
Combustão
Mistura Seca e
Calcinada
Ar
Gás
Succção
Antes da queima Durante a queima
Forno de
ignição
Ar
Antes da queima Durante a queima
Processo de Sinterização – cont.
Forno de ignição e evolução do processo
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Coqueria
O coque é o produto sólido da destilação de uma
mistura de carvões realizada a em torno de
1100oC em fornos chamados coquerias.
A destilação dá origem aos produtos carbo-
químicos (gases, vapores condensáveis, benzol,
alcatrão, etc) que são comercializados pelas
siderúrgicas.
O gás de coqueria é um importante insumo para a
própria usina.
O processo de coqueificação consiste no
aquecimento do carvão mineral na ausência da ar.
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Fornecer o calor necessário às necessidades
térmicas do processo;
Produzir e "regenerar" os gases redutores;
Carburar o ferro gusa;
Fornecer o meio permeável nas regiões inferiores
do forno onde o restante da carga está fundida ou
em fusão.
A função do Coque no Alto Forno
Coqueria
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Seqüência de operação
Coqueria
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Detalhes do processo
Típica Bateria de coqueificação
Coque incandescente
pronto para ser descarregado
Coqueria
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ALTO FORNO é um processo de redução em forno de cuba para a produção de metal líquido (gusa) a partir de pelotas, sinter, minério granulado e coque.
COREX® é um processo de redução em forno de cuba para produção de metal líquido a partir de pelotas, minério granulado e carvão não coqueificável.
FINMET® é um processo de redução direta em leito fluidizado utilizando finos de minério de ferro e gás natural, gerando um produto com 92% de metalização.
MIDREX® e HyL são processos de redução em forno de cuba utilizando gás redutor rico em CO para a produção de ferro esponja a partir de pelotas e minérios granulado.
Produção de ferro primário
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Alto Forno
O alto forno é um forno de cuba que operado em regime de contra
corrente.
No topo do forno o coque, calcário, e o material portador de ferro
(sinter, pelotas e minério granulado) são carregado em diferentes
camadas.
A carga sólida, alimentada pelo topo, desce por gravidade reagindo
com o gás que sobe.
Na parte inferior do forno o ar quente (vindo dos regeneradores) é
injetado através das ventaneiras.
Em frente as ventaneiras o O2, presente no ar, reage com o coque
formando monóxido de carbono (CO) que ascende no forno reduzindo
o óxido de ferro presente na carga que desce em contra corrente.
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Alto Forno
John A. Ricketts, Ispat Inland, Inc.
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A matéria prima requer de 6 a 8 horas para alcançar o fundo do forno
(cadinho) na forma do produto final de metal fundido (gusa) e escória
líquida (mistura de óxidos não reduzidos). Estes produtos líquidos
são vazados em intervalos regulares de tempo.
Os produtos do alto forno são:
- Gusa líquido;
- Escória (matéria-prima para a indústria de cimento), e
- Gases de topo e material particulado.
Uma vez iniciada a campanha de um alto forno ele será operado
continuamente de 4 a 10 anos com paradas curtas para
manutenções planejadas.
Alto Forno
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Alto Forno
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Processo Temperatura (°C) H (kJ/Kmol) Evaporação da umidade 100 + 6,490 Remoção da água de hidratação 120 - 300 + 7,955
Remoção do CO2: 3 MnCO3 Mn3O4+CO2+CO 3 FeCO3 Fe3O4+CO2+CO FeCO3 FeO+CO2
> 525 380 - 570
> 570
+ 363,791 + 236,973 + 112,206
Redução do Fe2O3 a Fe3O4: 3Fe2O3+CO Fe3O4+CO2 400 - 550 - 52,854 Remoção do CO2: MgCO3 MgO+CO2 MgCO3
.CaCO3 MgO
.CaO+CO2
400 - 500 400 - 750
+ 114,718 + 304,380
Decomposição do CO: 2CO CO2+C 450 - 600 - 172,467 Redução do Fe3O4 a FeO: Fe3O4+CO 3FeO+CO2 570 - 800 + 36,463 Remoção do CO2: CaCO3 CaO+CO2 850 - 950 + 177,939 Redução do FeO a Fe: FeO+CO Fe+CO2 650 - Ts - 17,128 Reação de Boudouard: CO2+C 2CO > 900 + 172,467 Fusão da escória primária 1100 + 921,1 (kg slag) Dissolução do CaO na escória primária 1250 + 1046,7 (kg Fe) Combustão do Ccoque: Ccoque+O2 CO 2Ccoque+CO2 2CO Ccoque+0.5O2 CO
1800 - 2000 2000 - 1450
1550
- 406,120 + 172,467
- 116,83
Alto Forno
Reações químicas típicas do Alto Forno
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Alto Forno
Minério
Coque
Zona
Granular
Zona
de Amolecimento
e Fusão
Zona
de Coque Ativa
Camada
em Amolecimento
e Fusão
Zona
de Combustão
Cadinho
Zona de
Gotejamento
Zona
de Coque
Estagnado
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COQUE MINÉRIO
Fe2O3 MnO2 P2O5 K2O SiO2 CaO Al2O3
ESCÓRIA
GUSA
Fe3O4
FeO
FeO
Fe (99%) Si (10%)
SiO2 CaO Al2O3 P2O5
P (95%)
GÁ
S
K2O
GÁ
S
C
C (12%)
GÁ
S
Mn (70%)
MnO
GÁ
S
Mn3O4
MnO
As condições termodinâmicas existentes no interior do reator
promovem a incorporação de algumas impurezas ao gusa líquido
e separa outras na fase escória e gás.
Alto Forno
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Pré-tratamento do gusa
Hot Metal Pretreatment
De forma a maximizar a produtividade do Conversor
LD ou Forno a Arco Elétrico (EAF) e minimizar os
custos de refino é importante executar um pré-
tratamento do gusa antes da fase de refino.
O pré-tratamento do gusa inclui:
- remoção de enxofre
- remoção de silício
- remoção de fósforo
- processos para redução do teor de V, Cr, Ti e Mn
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Planta de dessulfuração
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Produção do Aço Líquido
A produção do aço líquido se dá através da oxidação
controlada das impurezas presentes no gusa líquido
e na sucata.
Este processo é denominado refino do aço e é
realizado em uma instalação conhecida como
aciaria.
O refino do aço normalmente é realizado em
batelada pelos seguintes processos:
- Aciaria a oxigênio – Conversor LD (carga
predominantemente líquida).
- Aciaria elétrica – Forno elétrico a arco – FEA
(carga predominantemente sólida).
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Conversor LD
Responsável por cerca 60% (540 milhões ton/ano)
da produção de aço líquido mundial, a tecnologia
continua a ser a mais importante rota para a
produção de aço, particularmente, chapas de aço de
alta qualidade.
Processo industrial teve início em 1952, quando o
oxigênio tornou-se industrialmente barato. A partir
daí o crescimento foi explosivo.
Permite elaborar uma enorme gama de de tipos de
aços, desde o baixo carbono aos média-liga.
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Conversor LD
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Conversor LD
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Aciaria Elétrica
Processo industrial começou no início do século XX.
Inicialmente, o forno elétrico era considerado
sobretudo como um aparelho para a fabricação de
aços especiais, inoxidáveis e de alta liga.
Atualmente, ele tem sido cada vez mais utilizado na
fabricação de aço carbono.
Processo reciclador de sucata por excelência; não
há restrição para proporção de sucata na carga.
A participação do aço elétrico no mundo vem crescendo substancialmente nas últimas décadas.
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Aciaria Elétrica
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Metalurgia de Panela
Após o refino, o aço ainda não se encontra em
condições de ser lingotado. O tratamento a ser feito
visa os acertos finais na composição química e na
temperatura. Portanto, situa-se entre o refino e o
lingotamento contínuo na cadeia de produção de
aço carbono.
Desta forma o FEA ou o conversor LD pode ser
liberado, maximizando a produção de aço.
- Forno de panela
- Desgaseificação
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As seguintes operações podem ser executadas:
- Homogeneização do calor;
- Ajuste da composição;
- Ajuste da temperatura do aço;
- Desoxidação – remoção do oxigênio residual do aço
e cria condições termodinâmicas para a adição de
elementos de liga (os desoxidantes mais comuns são
ferro-ligas, escolhidos em função do aço a ser
fabricado (FeMn, FeSiMn) e Alumínio.
- Desulfuração com escória sintética ou injeção de pós;
- Desfoforação
Forno de Panela
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37
Forno de Panela
Forno na metalurgia de panela
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38
É uma operação que tem como objetivo a remoção
de gases residuais do aço (hidrogênio, nitrogênio e
oxigênio) e secundariamente auxilia na remoção
de inclusões.
Na siderurgia, a desgaseificação é processada de
duas maneiras:
- Desgaseificação à vacuo
- Desgaseificação com sopro de argônio
Desgaseificação
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Desgaseficação a vácuo
Desgaseificação
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40
Toda a etapa de refino do aço se dá no estado
líquido. É necessário, pois, solidificá-lo de forma
adequada em função da sua utilização posterior.
O lingotamento do aço pode ser realizado de três
maneiras distintas:
- DIRETO: o aço é vazado diretamente na lingoteira;
- INDIRETO: o aço é vazado num conduto vertical
penetrando na lingoteira pela sua base;
- CONTÍNUO: o aço é vazado continuamente para
um molde de cobre refrigerado à água.
Lingotamento
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Lingotamento Contínuo
![Page 42: Aula 7 Siderurgia](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081420/577c79b31a28abe05493b7ef/html5/thumbnails/42.jpg)
42
O lingotamento contínuo é um processo pelo qual o
aço fundido é solidificado em um produto semi-
acabado, tarugo, perfis ou placas para subseqüente
laminação.
Antes da introdução do lingotamento contínuo, nos
anos 50, o aço era vazado em moldes estacionário
(lingoteiras).
Lingotamento Contínuo
Seções possíveis
no lingotamento
contínuo (mm)
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43
Conformação
A grande importância dos metais na tecnologia
moderna deve-se, em grande parte, à facilidade com
que eles podem ser produzidos nas mais variadas
formas, para atender a diferentes usos.
Os processos de fabricação de peças a partir dos
metais no estado sólido podem ser classificados em:
- Conformação Mecânica: volume e massa são
conservados;
- Remoção Metálica ou Usinagem: retira-se material
para se obter a forma desejada;
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44
Os processos de conformação mecânica podem ser
classificados de acordo com o tipo de força aplicada
ao material:
- Compressão direta: Forjamento, Laminação;
- Compressão indireta: Trefilação, Extrusão,
Embutimento;
- Trativo: Estiramento;
- Dobramento: Dobramento;
- Cisalhamento: Corte.
Conformação
![Page 45: Aula 7 Siderurgia](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081420/577c79b31a28abe05493b7ef/html5/thumbnails/45.jpg)
45
Extrusão: Processo no qual um bloco de metal tem
reduzida sua seção transversal pela aplicação de
pressões elevadas, forçando-o a escoar através do
orifício de uma matriz.
Trefilação: Processo que consiste em puxar o metal
através de uma matriz, por meio de uma força de
tração a ele aplicada na saída dessa mesma matriz.
Tipos de Conformação
![Page 46: Aula 7 Siderurgia](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081420/577c79b31a28abe05493b7ef/html5/thumbnails/46.jpg)
46
Forjamento: Processo de transformação de metais por
prensagem ou martelamento (é a mais antiga forma de
conformação existente).
Laminação: Processo de deformação plástica no qual
o metal tem sua forma alterada ao passar entre rolos e
rotação. É o de maior uso em função de sua alta
produtividade e precisão dimensional. Pode ser a quente
ou a frio.
Tipos de Conformação
![Page 47: Aula 7 Siderurgia](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022081420/577c79b31a28abe05493b7ef/html5/thumbnails/47.jpg)
47
Dobramento
Forjamento
Laminação
Trefilação
Embutimento
Profundo Estiramento
Matriz
Cisalhamento
ExtrusãoExtrusão
Tipos de Conformação
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48
Lingotamento e Laminação
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49
Nomenclatura para Aços