Download - Aula preconceito e discriminação
Aula de Ciências Sociais. 7o
ano:
Preconceito e Discriminação.
“Imagens e Palavras que
separam”
Salão de jogo para negros, Memphis, Tennessee, 1938. http://es.wikipedia.org/wiki/Jim_Crow#mediaviewer/File:BilliardHallForColored.jpg
Ponto de ônibus para negros, Durham, Carolina do Norte, Maio de 1940. Fonte:
http://es.wikipedia.org/wiki/Jim_Crow#mediaviewer/File:JimCrowInDurhamNC.jpg
Jovem afro-americano perto de um bebedouro para negros, em um jardim do Palácio da Justiça, no estado de Carolina do Norte, 1938.
Porta de entrada em restaurante para negros e brancos, Carolina do Norte. Fonte:
http://es.wikipedia.org/wiki/Jim_Crow#mediaviewer/File:WhiteDoorColoredDoor.jpg
Estacionamento separado para brancos, negros e
mexicanos nos EUA. Fonte: http://letras-unip
culturasinglesa.blogspot.com.br/
PERDÃO PÓSTUMO
Inglaterra perdoa Alan Turing, pai da computação
26 de dezembro de 2013, 09:10
Por Aline Pinheiro
Fonte: : http://www.conjur.com.br/2013-dez-26/inglaterra-perdao-judicial-alan-turing
A Inglaterra anunciou no Natal o perdäo judicial do matemático Alan Turing,
considerado por muitos o pai da computaçäo. Turing foi condenado à castraçao
química em 1952 por manter relaçöes sexuais com outro homem, numa época
em que o homossexualismo ainda era crime no país. Ele acabou se suicidando
dois anos depois da condenaçao. É a primeira vez que o país perdoa alguém
que cometeu um crime previsto em lei.
O perdão póstumo ao matemático já é discutido há mais de um ano na
Inglaterra. Cientistas, entre eles Stephen Hawking, o físico inglês comparado a
Einstein e Isaac Newton, chegaram a iniciar um movimento nesse sentido. Um
projeto de lei foi apresentado ao Parlamento neste ano, mas o perdão acabou
pulando todas essas etapas e sendo anunciado pela rainha Elizabeth II.
Embora a contribuição de Turing para a computação e para a vitória dos aliados na
Segunda Guerra (Turing foi fundamental para que os ingleses decifrassem os códigos de
comunicação nazistas) seja inquestionável, o perdão judicial ao matemático foi classificado
como erro por uma parte da comunidade jurídica. De acordo com o ordenamento jurídico
britânico, a rainha tem prerrogativa de dar perdão judicial a pessoas condenadas
injustamente. No caso de Turing, o pedido foi feito pelo secretário de Justiça, Chris
Grayling, e atendido por Elizabeth II.
A peculiaridade é que Turing não foi considerado inocente nem injustiçado. Ele foi punido
por um crime que, na época, estava previsto em lei. O homossexualismo só deixou de ser
crime no final da década de 1960. Artigo publicado pelo jornal The Guardian dá conta de
que pelo menos outras 75 mil pessoas foram condenadas por se relacionar com alguém
do mesmo sexo. Muitas dessas estão vivas e não receberam nenhum perdão.
Alan Turing, em frente à casa onde viveu emWilmslow, Cheshire, Inglaterra: http://en.wikipedia.org/wiki/Alan_Turing#mediaviewer/File:Turing_Plaque.jpg
“Todos Negros”. Título da fotografia de Luiz Morier, repórter fotográfico, quando passava
pela estrada Grajaú-Jacarepaguá, Rio de Janeiro (1982), e deparou-se com uma blitz da
PM. Fonte: http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2011/03/07/racismo-no-brasil-a-historia-de-uma-foto/
Eleições e voto feminino no Brasil (Fonte:http://www.camaraempauta.com.br/portal/artigo/ver/id/3452/nome/Eleicoes_e_voto_feminino_no_Brasil/termo/Partido/page/8)
Rosane Santana - Dos mais de 140 milhões de eleitores aptos a votar nas
eleições municipais brasileiras, este ano, 51,92% são mulheres, isto é, 73.030.460. Entretanto, apesar da eleição de Dilma Rousseff para a presidência da República, a participação feminina em cargos públicos, nos poderes Legislativo e Executivo, ainda é baixa e os partidos encontram dificuldades para cumprir a Lei 9.504, que obriga a reservar, para candidaturas de cada sexo, o mínimo de 30% e o máximo de 70% das vagas.
A história do voto feminino no mundo é bastante recente. Antes da Primeira Guerra Mundial, as mulheres só tinham direito de votar na Finlândia, Noruega, Austrália e Nova Zelândia. No Brasil, tem exatos 78 anos. Curiosamente, mais tempo do que na Suíça, por exemplo, onde as mulheres só adquiriram esse direito em 1974. As mulheres adquiriram o direito de votar, em nível nacional, no Brasil, a partir de 1932, com o Código Eleitoral Provisório, aprovado por Getúlio Vargas no bojo das transformações sociais e políticas que marcaram a década de 30 do século passado, um divisor de águas na história do país.
A primeira mulher a votar e a se eleger deputada federal foi a médica paulista
Carlota Pereira de Queiroz, constituinte em 1934.Conservadora, Carlota
assumiu o mandato com discurso em que agradecia aos homens sua chegada
ao Parlamento. Antes disso, em 1927, o Rio Grande do Norte se tornaria o
primeiro estado a permitir o alistamento eleitoral de mulheres, sendo a
professora Celina Guimarães a primeira a alistar-se.
Surpreendentemente, foi também do Rio Grande do Norte a primeira mulher -
Alzira Soriano - a eleger-se para o cargo de prefeita, em 1928, no município de
Lages, cujo mandato foi cassado pelo Senado, num país de tradição patriarcal,
onde os coronéis das velhas oligarquias estaduais reconheciam, como espaço
feminino, apenas, o universo privado das famílias.
O direito de voto feminino instituído em 1932, o foi sob a tutela dos maridos, a
quem cabia autorizar as mulheres a votarem. O voto também era permitido às
viúvas e solteiras com renda própria. Tais restrições foram eliminadas pela
Constituinte de 1934. Mas o voto era facultativo para mulheres, até então, e sua
obrigatoriedade aconteceu a partir de 1946, considerado o período mais
democrático da história da República, antes a Revolução de 1964.
No livro, “O Segundo Sexo”, publicado em 1949 e que logo se tornaria uma
referência para o movimento feminista em todo o mundo, a francesa Simone de
Beauvoir escreveu: “A sociedade sempre foi masculina e o poder político
sempre esteve nas mãos dos homens”.
No Brasil, a história do voto feminino e da participação da mulher na política,
apesar dos avanços, ainda hoje, quando uma mulher ocupa pela primeira vez a
presidência da República, parece reforçar a constatação feita pela filósofa
existencialista há mais de meio século, especialmente nos pequenos e médios
municípios, que representam a maioria entre os mais de cinco mil existentes.
Rosane Santana é jornalista e professora universitária. Tem mestrado em História Social pela Universidade Federal da Bahia(UFBA). Colaborou
com a revista eletrônica Terra Magazine, de Boston e Nova Iorque,EUA, onde residiu entre 2007 e 2009. Integrou a equipe de coordenação
editorial da cobertura nacional das eleições presidenciais 2010 pelo Portal Terra, São Paulo. Atuou em todos os jornais de Salvador-Bahia, nos
anos 80 e 90.
Protesto no Zimbabwe contra o apartheid (1971).Fonte: http://www.korubo.com/erling.htm
Hospitais para europeus e não-europeus durante o sistema do apartheid na África do
Sul.Fonte: : http://sabemais.wordpress.com/2010/08/18/apartheid-2/
Áreas de banho (praia) reservadas para negros e brancos, Durban, África do Sul (1989).Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Apartheid
Manifestação de preconceito contra brasileiros em Portugal (Anos 2000).Fonte: http://brasiliano.wordpress.com/2008/06/10/brasileiras-em-portugal-sofrem-com-a-discriminacao/
Prisioneiros ciganos em fila para inspeção pelos nazistas no campo de concentração de
Dachau. Alemanha. Dia 20 de junho de 1938.Fonte: http://www.ushmm.org/wlc/ptbr/article.php?ModuleId=10005219