Download - Aula1 imuno clínica revisional
![Page 1: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/1.jpg)
Prof. Ms. Aline Helen Corrêa Garcia
![Page 2: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/2.jpg)
Células do Sistema Imune
Linfócitos NK Células Dendríticas Macrófagos e Monócitos Neutrófilos Eosinófilos Mastócitos Basófilos
![Page 3: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/3.jpg)
Linfócitos
São as únicas células com receptores específicos para antígenos Chaves da imunidade adaptável.
Morfologicamente semelhantes São heterogêneos em:
Linhagem Funcionamento Fenótipo Capacidade de respostas e atividades biológicas
complexas e atividades.
![Page 4: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/4.jpg)
![Page 5: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/5.jpg)
![Page 6: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/6.jpg)
Linfócitos B
São as únicas células capazes de produzir anticorpos Imunidade humoral.
Expressão de anticorpos Receptores que reconhecem antígenos
Antígenos solúveis e antígenos na superfície de micróbios e outras células
Ativação celular Resposta imune humoral.
![Page 7: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/7.jpg)
![Page 8: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/8.jpg)
Linfócito T
Imunidade Celular Receptores reconhecem fragmentos de peptídeos
de ag Ligados a major histocompatibility complex (MHC) ou
complexo de histocompatibilidade principal (MHC).
T CD4+ = helper ou auxiliares Ajudam B a produzir anticorpos Fagócitos a destruir micróbios fagocitados
T CD8+ = citotóxicos ou citolíticos Destroem células que abrigam micróbios intracelulares
![Page 9: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/9.jpg)
![Page 10: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/10.jpg)
Linfócitos NK
NK = Natural Killer ou assassina natural Mediadores de
imunidade inata Não expressam
receptores de antígeno como as células B ou células T.
Importante contra vírus e tumores
![Page 11: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/11.jpg)
Células Apresentadoras de Antígenos ouAntigen Presenting Cells -APCs Portas de entrada para micróbios
a pele, área gastrointestinal e área respiratória, Contêm células especializadas localizadas
abaixo do epitélio que captura Ag e os transporta para tecidos linfóides. Células dendríticas e macrófagos
![Page 12: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/12.jpg)
![Page 13: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/13.jpg)
![Page 14: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/14.jpg)
Células Dendríticas
A função de APC é melhor representada pelas células dendríticas Nome por causa dos processos dendríticos
longos. Capturam ag protéicos Exibem partes dos Ags para os linfócitos T
Pele: células de Langerhans
![Page 15: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/15.jpg)
Macrófago
![Page 16: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/16.jpg)
Macrófagos
Célula grande com vacúolos citoplasmáticos Apresenta diferentes nomes, de acordo com
o tecido Presente em tecidos saudáveis Fagocitose Apresentação de antígenos
![Page 17: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/17.jpg)
Macrófago + pseudopodes
![Page 18: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/18.jpg)
macrófago interagindo com vários linfócitos
![Page 19: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/19.jpg)
![Page 20: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/20.jpg)
![Page 21: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/21.jpg)
Leucócitos Polimorfonucleares ou granulócitos Possuem inúmeros grânulos no citoplasma Núcleo irregular
Neutrófilos Menor que o macrófago, não presente em tecidos
saudáveis Fagocitose
Eosinófilos Defesa contra parasitas e vermes
Mastócitos/Basófilos Alergias
![Page 22: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/22.jpg)
Núcleo bilobado/reniforme
Núcleo multilobulado
Núcleo em forma de ferradura
![Page 23: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/23.jpg)
![Page 24: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/24.jpg)
Leucócito PMN Neutrófilo
![Page 25: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/25.jpg)
![Page 26: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/26.jpg)
Hem
atop
oiese
![Page 27: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/27.jpg)
![Page 28: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/28.jpg)
![Page 29: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/29.jpg)
Órgãos Linfóides
Linfócitos
sangue
Tecidos especializados
![Page 30: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/30.jpg)
Órgãos Linfóides
Órgãos linfóides primários ou centrais Maturação de linfócitos (TCR e BCR)
Timo e medula óssea
Órgãos linfóides secundários ou periféricos Resposta imune
Baço, linfonodos, placas de Peyer. Amigdala, etc
![Page 31: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/31.jpg)
![Page 32: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/32.jpg)
Timo
Bilobulado Cada lobo se divide em múltiplos lóbulos, e
cada lóbulo é dividido em córtex e medula Mediastino anterior Maturação de linfócitos T
![Page 33: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/33.jpg)
![Page 34: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/34.jpg)
![Page 35: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/35.jpg)
Timo
Seleção tímica TCR CD4 ou CD8
Maturação de linfócitos T principalmente no período fetal e depois do nascimento
90-95 % dos timócitos entram em apoptose
Ausência de Timo: falta de células T
![Page 36: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/36.jpg)
Medula óssea e Bursa de Fabricius
![Page 37: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/37.jpg)
![Page 38: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/38.jpg)
Órgãos Linfóides Periféricos
Linfonodos, baço,placas de Peyer e os tecidos linfóides associados a mucosa (BALT, GALT) Onde os linfócitos encontram os antígenos e onde
se inicia a resposta imune Estes tecidos estão conectados através dos vasos
linfáticos - Linfa
![Page 39: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/39.jpg)
![Page 40: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/40.jpg)
Linfonodos
Agregados ovóides de tecido linfóide localizados ao longo de canais linfáticos no corpo. Transporta fluido chamado linfa dos epitélios,
tecidos conjuntivos e da maioria do órgãos parenquimatosos é escoado por vasos linfáticos dos tecidos para os linfonodos.
A linfa é uma mistura de substâncias que são absorvido nos epitélios e tecidos.
![Page 41: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/41.jpg)
![Page 42: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/42.jpg)
A passagem da linfa no linfonodo Como as passagens de linfa por linfonodos
resulta: APCs podem capturar os antígenos de micróbios
que entraram pelos epitélios nos tecidos. Células dendríticas apanham antígenos de
micróbios do epitélios e transportam estes antígenos para linfonodos pela linfa.
O resultado líquido destes processos: captura, transporte e concentração dos Ags que
entram por epitélios ou tecidos colonizados que escoam para os linfonodos.
![Page 43: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/43.jpg)
Recirculação de linfócitos
Linfócitos circulam nos tecidos Linfócito virgem
Órgãos linfóides Linfócito efetor
Locais de infecção é melhor descrito melhor para T.
T citotóxico em qualquer local de infecção. B permanecem em órgãos linfóides não precisam migrar para locais de infecção. Secretam anticorpos Ac entram no sangue Micróbios de achado e toxinas microbianas na circulação ou
tecidos distantes.
![Page 44: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/44.jpg)
![Page 45: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/45.jpg)
O baço
Órgão abdominal É o principal local de produção de Ac Mesmo papel em respostas imunes para
antígeno sanguíneos Sangue que entra no baço por uma cadeia de
canais (sinusóides) forrada de fagócitos. Apanham antígenos e os concentra
células de dendríticas e macrófagos.
![Page 46: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/46.jpg)
O baço
Polpa branca Rica em linfócitos
Polpa vermelha Local onde hemácias são removidas
![Page 47: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/47.jpg)
![Page 48: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/48.jpg)
MALT e GALT
Sistemas linfóide debaixo dos epitélios da pele, do trato gastro-intestinal e áreas respiratórias Amígdalas e placas de Peyer são MALT
São locais de respostas imunes a antígenos que superam a barreira epitelial
![Page 49: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/49.jpg)
ANTÍGENOS e IMUNÓGENOS
![Page 50: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/50.jpg)
Definição
São substâncias químicas capazes de induzir resposta imune específica, pois são estranhas ao sistema imune, normalmente induzem a formação de anticorpos ou de resposta celular, ou ambas
![Page 51: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/51.jpg)
- Antígeno é toda a estrutura capaz de reagir com as células do sistema imune (fagócitos, linfócitos T e B). É qualquer molécula que possa ser
reconhecida pelos elementos do sistema ( ) imune inato inespecífico ou adaptativo
( ).específico
![Page 52: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/52.jpg)
Antígenos e Imunógenos
Antígenos ImunógenosAgente capaz de se ligar especificamenteà componentes da resposta Imunológica
Agente capaz de induzirresposta Imunológica
Funcional
![Page 53: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/53.jpg)
Características:
Imunogenicidadeé a capacidade de induzir resposta imune específica
Antigenicidadeé a capacidade de interagir com anticorpos (Ac) ou
linfócitos T (ly T) sensibilizados
Obs: imunógeno: substância que possuí epítopos estranhos ao organismo, são substâncias ativadoras
específicas) (depende de quanto a substância é estranha ao organismo)
![Page 54: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/54.jpg)
“TODO IMUNÓGENO é um ANTÍGENO. Nem TODO ANTÍGENO é IMUNÓGENO.”
![Page 55: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/55.jpg)
Determinante Antigênico ou Epítopo
- É a menor porção da molécula antigênica responsável pela propriedade de estimular a produção dos anticorpos, são responsáveis pela interação com o sítio combinatório de anticorpo ou do receptor de antígeno (TCR) de lyT
- Tamanho médio de 7x14x34u, correspondendo a 4-6 resíduos de aminoácidos
- Cada antígeno pode conter um ou mais epítopos, sendo iguais ou diferentes
- uma única molécula antigênica normalmente possui vários epítopos diferentes
![Page 56: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/56.jpg)
proteína
açúcar
bactéria
Epítopo é a menor porção de antígeno com potencial de gerar a resposta imune. É a área da molécula do antígeno que se liga aos receptores celulares e aos anticorpos.
![Page 57: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/57.jpg)
![Page 58: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/58.jpg)
Epítopos de linfócitos B
• ligam-se a moléculas de imunoglobulina
• não necessitam de processamento por APC´s
• estão localizados na superfície das proteínas
• 3 a 20 resíduos de aminoácidos ou carboidratos
![Page 59: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/59.jpg)
Epítopos lineares
• Formados por resíduos dispostos seqüencialmente de maneira linear em um antígeno protéico ou polissacarídico
• Não são afetados por nenhum tratamento que altere a estrutura tridimensional da substância
![Page 60: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/60.jpg)
Epítopos conformacionais
• Formados pelas estruturas secundária, terciária ou quaternária de uma proteína
• Formados pelo dobramento tridimensional normal de um polissacarídeo
• Eles perdem funções de epítopos se desnaturados
![Page 61: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/61.jpg)
Epítopos de linfócitos T
• Ligam-se ao TCR após processamento, quando ligados a moléculas de MHC (Complexo Principal de Histocompatibilidade) presentes nas APCs.
• Molécula imunogênica - pelo menos um epítopo de célula T.
• Resíduos imunodominantes
- presentes dentro de um epítopo
- interagem com maior afinidade de ligação
- podem induzir uma resposta mais forte.
![Page 62: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/62.jpg)
Antígenos T-independentes
• Possuem a capacidade de estimular células B a produzirem Ac, sem a necessidade da ativação do linfócito TH – co-estímulo
• São polímeros com numerosos determinantes antigênicos repetidos.
• não produzem memória imunológica
![Page 63: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/63.jpg)
Haptenos
• Composto de baixo peso molecular.
• Pouca complexicidade.
• Sozinho não promovem resposta imune
• Ligação covalente a carregadores – indução de resposta.
• O complexo hapteno-carreador comporta-se como um epítopo de célula B.
• Não são imunógenos - quando acoplados a proteínas carreadoras tornam-se imunógenos, produzindo resposta imune, isto é, são capazes de combinar-se com a molécula de anticorpo, mas não são capazes de estimular resposta imune, a menos que estejam associados com uma molécula carreadora imunogênica
![Page 64: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/64.jpg)
Exemplos: a insulina, a penicilina, os lipídeos, os ácidos nucleícos, a anilina e o aminobenzeno.
![Page 65: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/65.jpg)
Antígenos Celulares Importantes
1) Antígenos de Histocompatibilidade As células T reconhecem como estranhos os peptídeos
ligados a proteínas de superfície, que provocam resposta imune se transferidas para outro indivíduo da mesma espécie (alogênico). Algumas dessas proteínas, muito imunógenas, são glicoproteínas e constituem o Principal Complexo de Histocompatibilidade (MHC – major histocompatibility complex ou sistema HLA – human leukocyte antigens) é um complexo de genes capaz de causar rejeição a enxertos.
![Page 66: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/66.jpg)
2) Antígenos Eritrocitários Herdados geneticamente, são antígenos
(oligossacarídeos) presentes na superfície das hemácias e de outros fluídos corpóreos.
Tem grande importância, pois relacionam-se as transfusões (Sistema ABO)
![Page 67: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/67.jpg)
![Page 68: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/68.jpg)
Resultado positivo
Resultado positivo
Ag eritrocitário
Ac Anti-eritrócito
Reagente de Coombs
![Page 69: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/69.jpg)
Natureza química dos Antígenos (Ag)
• Inorgânicos: não são imunógenos
• Proteínas: são fortes imunógenos
• Polissacarídeos: raramente são bons imunógenos
• *Lipídios: simplicidade estrutural - comuns
• *Carboidratos: pequenos, pouco imunógenos
• *Ácidos nucleicos: de relativa simplicidade e rápida degradação, não funcionam como imunógenos
*ligação com carreador melhora a imunogenicidade
![Page 70: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/70.jpg)
peptídeos, polímeros de aminoácidos
molécula quimicamente sintetizada
Sintético
iodo-proteínas, haptenos-proteínas
natural modificado quimicamente
Artificial
proteínas, toxinas, glicoproteinas
plantas, bactérias, vírus, fungos, animais
Natural
ExemploOrigemClasse
Classificação
![Page 71: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/71.jpg)
Fatores que influenciam imunogenicidade
1. Relação filogenética entre doador e receptor
• self x non-self :maior distância filogenética (relação biológica) = maior imunogenicidade
• Aloantígenos: substâncias que apresentam alguns determinantes antigênicos diferentes em indivíduos da mesma espécie. Ex:MHC e Ag Eritrocitários
2. Degradabilidade: substâncias instáveis e muito degradáveis não são bons imunógenos
![Page 72: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/72.jpg)
3. Complexidade molecular: complexa imunognicidade
4.Tamanho: tamanho número de epítopos - melhor resposta imune
5. Acessibilidade: exposição dos ag para linfócitos T ou B
6. Configuração espacial da molécula: depende da estrutura primária e determina especificidade imunológica
7. Via de Imunização e Dose do Antígeno: esquema de imunização
Vias de Inoculação: facilita o processo inflamatório e imune
![Page 73: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/73.jpg)
8. Hospedeiro respondedor
- herança genética (bons e maus respondedores)
- idade
- estado nutricional
- infecções concomitantes
- competência do sistema imune
![Page 74: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/74.jpg)
Adjuvantes
Adjuvantes são substâncias que podem aumentar a resposta a um imunógeno se for administrado junto a este. Isto pode ser feito prolongando a retenção do imunógeno, estimulando migração de células do sistema imunológico ou através da produção local de citocinas.
• Adjuvante de Freund: é o bacilo da tuberculose morto incorporado a uma emulsão de água e óleo
• Sulfato de Alumínio: precipita Ag e este precipitado quando inoculado, induz resposta imune
![Page 75: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/75.jpg)
Trabalho :
1) Diferencie antígeno e imunógeno, imunogenicidade e antigenicidade.
2) Discuta a frase: “Todo imunógeno é um antígeno. Nem todo antígeno é um imunógeno.”
3) O que são e quais são os Ag naturais? Qual a importância de seu estudo e caracterização?
4) Indique e explique os fatores que interferem na imunogenicidade de um antígeno.
5) O que são epítopos, quais os tipos existentes e qual a sua importância e forma de ação?
6) Caracterize a ação de haptenos ligados a carreadores e explique por que sozinhos não são imunogênicos.
7) Quais as vias de ação dos adjuvantes?
8) Para melhor memorização, faça um esquema mostrando a hematopoiese.
9) Quais as carcteristicas dos antígenos T –independentes?
10)O que são alógenos e qual a sua relação com MHC?
11)Cite os antígenos heritrocitários (ABO) relacionando-os com os grupos sanguíneos e as transfusões.
![Page 76: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/76.jpg)
Anticorpos
Imunoglobulinas (Ig) Moléculas de glicoproteína que são produzidas pelos plasmócitos em resposta a um imunógeno e que funcionam como anticorpos.
FUNÇÕES GERAIS DAS IMUNOGLOBULINAS A. Ligação a antígeno
Imunoglobulinas se ligam especificamente a um ou a alguns antígenos proximamente relacionados. Cada imunoglobulina na verdade liga-se a um determinante antigênico específico.
![Page 77: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/77.jpg)
B. Funções Efetoras Freqüentemente a ligação de um anticorpo a
um antígeno não tem efeito biológico direto. Ao invés disso, os efeitos biológicos significantes são uma conseqüência de “funções efetoras” secundárias de anticorpos.
1. Fixação ao complemento – Isso resulta na lise de células e liberação de moléculas biologicamente ativas .
![Page 78: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/78.jpg)
2. Ligação a vários tipos celulares – Células fagocitárias, linfócitos, plaquetas,
células master, e basófilos têm receptores que se ligam a imunoglobulinas. Essa ligação pode ativar as células que passam a realizar algumas funções.
- Algumas imunoglobulinas também se ligam a receptores em trofoblastos placentários
![Page 79: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/79.jpg)
Estrutura básica das imunoglobulinas
-cadeias leves e pesadas
- Pontes dissulfeto- Regiões Variáveis
(V) e Constantes (C)
- - Região da dobradiça
- - Domínios- Carboidratos
![Page 80: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/80.jpg)
FRAGMENTOS DE IMUNOGLOBULINA: RELAÇÕES ESTRUTURA/FUNÇÃO
Fragmentos de imunoglobulinas produzidos por digestão proteolítica têm-se mostrado úteis na elucidação das relações de estrutura e função em imunoglobulinas.
A. Fab Digestão com papaína quebra a molécula de imunoglobulina na região da dobradiça antes da ponte dissulfeto intercadeia Figura 4. Isso resulta na formação de dois fragmentos idênticos que contém a cadeia leve e os domínios VH e CH1 da cadeia pesada.
![Page 81: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/81.jpg)
B. Fc Digestão com papaína também produz um fragmento que contém o restante das duas cadeias pesadas, cada uma contendo um domínio CH2 e CH3. Esse fragmento foi chamado Fc porque é facilmente cristalizado.
![Page 82: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/82.jpg)
Fab
Ligação com o antígeno específico É constituído de uma cadeia leve e de
uma porção da cadeia pesada, ambas possuindo um domínio constante e outro variável
Funções dos fragmentos dos anticorpos (Fab e Fc)
• Fc
Promove a ação efetora do anticorpo, pois interage com outras células e/ou proteínas do sistema imunológico
![Page 83: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/83.jpg)
Isotipos / Alotipos / Idiotipos
• Isotipos São as diferentes classes de anticorpo ex: IgA, IgD, IgE,IgG e IgM
• Alotipos São os isotipos de indivíduos diferentes ou espécies diferentes, devido a alterações na cadeia constante
• Idiotipos São alterações nos domínios variáveis dos anticorpos de mesma classe (especificidade)
![Page 84: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/84.jpg)
Neutralização Microrganismo Toxinas
Opsonização
Citotoxidade celular dependente
de anticorpo (ADCC)
Ativação do complemento
Principais funções dos anticorpos
OBS: Para o desencadeamento dessas funções é necessário que os anticorpos estejam ligados a alguma superfície (exceto neutralização) e estejam em dupla pelo menos (exceto a IgM).
![Page 85: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/85.jpg)
Neutralização de microrganismos e toxinas
*Neutralização é a ligação dos aniticorpos aos microrganismos e/ou toxinas, impedindo a aderência e ação dos mesmos nas células do hospedeiro.
ANIMAÇÕES: http://student.ccbcmd.edu/courses/bio141/lecguide/unit5/humoral/abydefense/adherence/blockadhesan.htmlhttp://student.ccbcmd.edu/courses/bio141/lecguide/unit5/humoral/abydefense/neutexo/toxin_neut.html
![Page 86: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/86.jpg)
![Page 87: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/87.jpg)
Opsonização e fagocitose
* Opsonizar é auxiliar o processo de fagocitose pelas células fagocitárias para que os microrganismos sejam destruídos enzimaticamente.
ANIMAÇÃO: http://student.ccbcmd.edu/courses/bio141/lecguide/unit5/humoral/abydefense/opsonization/opson_capsule_sum.html
![Page 88: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/88.jpg)
ADCC (Citotoxidade celular dependente de anticorpos)
*Liberação de perforinas e granzimas que ativam a via das caspases e promovem apoptose da célula infectada.
ANIMAÇÃO: http://student.ccbcmd.edu/courses/bio141/lecguide/unit5/humoral/abydefense/adcc/adccanim.html
![Page 89: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/89.jpg)
Ativação do sistema complemento (via clássica)
Formação do poro na membrana do parasita…
ANIMAÇÃO: http://student.ccbcmd.edu/courses/bio141/lecguide/unit4/innate/cytogn.html
![Page 90: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/90.jpg)
Classe IgG
- -São os mais abundantes no soro (70-75%) - -São muito versáteis- -4 subclasses: IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4- -neutralizam toxinas (todos)- -Promovem ADCC- -fazem opsonização (IgG1 e IgG3)- -fixam a via clássica do complemento (IgG1, IgG2 e IgG3)- -são os únicos que podem atravessar a placenta (IgG2) em humanos -Ligação a células – Macrófagos, monócitos, PMN's e alguns linfócitos têm receptores para
a região Fc da IgG. Nem todas as subclasses se ligam com a mesma eficiência; IgG2 e IgG4 não se ligam a receptores de Fc. Uma consequência da ligação a receptores de Fc em PMN's, monócitos e macrófagos é que a célula pode então internalizar o antígeno melhor. O anticorpo preparou o antígeno para ser comido pelas células fagocitárias. O termo opsonina é usado para descrever substâncias que aumentam a fagocitose. IgG é uma boa opsonina. Ligação de IgG a receptores de Fc em outros tipos de células resulta na ativação de outras funções.
(Localização: plasma)
![Page 91: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/91.jpg)
Classe IgM
- Correspondem por cerca de 10% das Ig- SÃO OS PRIMEIROS A SEREM PRODUZIDOS NA FASE AGUDA DE
UMA INFECÇÃO - Funcionam como receptor de antígenos na superfície dos
linfócitos B virgens (naive) na forma monomérica- Neutralizam toxinas- Fixam a via clássica do complemento- IgM é a primeira Ig a ser feita pelo feto e a primeira Ig a ser feita
por uma célula B virgem quando é estimulada pelo antígeno.- IgM liga-se a algumas células via receptores de Fc.
(Localização: plasma, membrana das cél. B)
![Page 92: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/92.jpg)
- Correspondem por cerca de 15-20% das Ig do soro
- NEUTRALIZAM TOXINAS
- PROMOVEM A IMUNIDADE DAS MUCOSAS ATRAVÉS DO BLOQUEIO DA LIGAÇÃO DE ANTÍGENOS (MICRORGANISMOS)
a) IgA é a 2a Ig mais comum no soro. b) IGA É A PRINCIPAL CLASSE DE IG EM SECREÇÕES – LÁGRIMAS, SALIVA, COLOSTRO, MUCO.
UMA VEZ QUE É ENCONTRADA EM SECREÇÕES IGA SECRETORA É IMPORTANTE NA IMUNIDADE LOCAL (DE MUCOSA).
c) Normalmente IgA não fixa complemento, a menos que esteja agregada. d) IgA pode se ligar a algumas células - PMN's e alguns linfócitos.
Classe IgA(Localização: secreções )
![Page 93: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/93.jpg)
Classe IgD
- Correspondem por menos de 1% das Ig do soro
- Funcionam como receptor de antígenos na superfície dos linfócitos B virgens (naive) IgD liga complemento.
(Localização: plasma, membrana das cél. B)
![Page 94: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/94.jpg)
Classe IgE
BAIXA CONCENTRAÇÃO NO SORO ADCC ENVOLVENDO EOSINÓFILOS NA IMUNIDADE CONTRA HELMINTOS DEGRANULAÇÃO DE MASTÓCITOS OCASIONANDO ALERGIAS. ENVOLVIDA EM REAÇÕES ALÉRGICAS – Como consequência da sua ligação a
basófilos e mastócitos, IgE é envolvida em reações alérgicas. Ligação do alergeno à IGe nas células resulta na liberação de vários mediadores farmacológicos que resulta em sintomas alérgicos.
c) IgE também participa em doenças parasitárias por helmintos. Uma vez que os níveis sorológicos de IgE aumentam em doenças parasitárias, a quantificação dos níveis de IgE auxilia no diagnóstico de infecções parasitárias. Eosinófilos têm receptores de Fc para IgE e a ligação de eosinófilos a helmintos cobertos por IgE resulta na morte do parasita.
d) IgE não fixa complemento.
(Localização: membrana de mastócitos e basófilos )
![Page 95: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/95.jpg)
A primeira resposta contra um antígeno é fraca e formada principalmente por anticorpos da classe IgM, onde depois de algum tempo ocorre mudança de isotipo e memória imunológica. A resposta secundária é bem mais intensa e composta por anticorpos das classes IgG, IgA ou IgE.
A resposta primária e secundária
![Page 96: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/96.jpg)
![Page 97: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/97.jpg)
![Page 98: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/98.jpg)
![Page 99: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/99.jpg)
Molécula de Ac Sítio de ligação do Ag símbolo
Sítio de ligação do Ag antígeno Determinante antigênico (epítopo)
Cadeia leve
Cadeia pesada
Fab
Fc Região de dobradiça
![Page 100: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/100.jpg)
![Page 101: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/101.jpg)
![Page 102: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/102.jpg)
![Page 103: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/103.jpg)
![Page 104: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/104.jpg)
![Page 105: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/105.jpg)
![Page 106: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/106.jpg)
Natureza química da interação
- São forças fracas que se somam e formam complexos estáveis
- Não há ligações covalentes
- A interação é reversível
- A interação ocorre por complementariedade entre o sítio combinatório do anticorpo (Ac) e o determinante antigênico do antígeno (Ag)
![Page 107: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/107.jpg)
Afinidade dos Anticorpos pelo Antígeno
-Define a estabilidade do imunocomplexo Ag – Ac-Melhor complementariedade entre o sítio combinatório do Ac e o
determinante antigênico do Ag significa maior afinidade = maior número de interações
- Exprime a capacidade de ligação do sítio combinatório do Ac específico pelo determinante antigênico
- Quando a afinidade é baixa, o Ac pode interagir mais facilmente com sistemas antigênicos heterólogos (outros Ag)
![Page 108: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/108.jpg)
Anticorpos de alta afinidadeReconhecem uma grande porção da estrutura do determinante
antigênico específico.
Anticorpos de baixa afinidadeReconhecem pequena parte da estrutura, podendo estes anticorpos
reagir com moléculas que tenham estruturas semelhantes, porém com menor afinidade, ocorrendo reação
cruzada
![Page 109: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/109.jpg)
Valência e Avidez
Figura 2: Avidez e Valência na Interação Antígeno-Anticorpo
![Page 110: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/110.jpg)
Deve-se considerar que:
- Cada clone de plasmócitos produz sempre moléculas de Ac com uma especficidade, mas com dois sítios combinatórios semelhantes ou idênticos (Ac é bivalente)
- A complexidade da maioria dos antígenos pressupõe múltiplos determinantes antigênicos (epítopos)
- Para cada epítopo há Ac específico (às vezes de várias classes)
![Page 111: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/111.jpg)
Reação Cruzada
- É a interação de um anticorpo com um antígeno (heterólogo) que não tenha sido aquele que induziu a sua formação (homólogo)- Essa interação ocorre porque alguns dos determinantes: Antigênicos são semelhantes ou pelo fato de dois antígenos
diferentes apresentarem o mesmo determinante antigênico Quanto maior a similaridade maior a intensidade da interação
![Page 112: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/112.jpg)
Reação Inespecífica- Ocorrem em qualquer amostra, inclusive de indivíduos sadios- Pode ser devido a anticorpos naturais ou a substâncias metabólicas circulantes - Os anticorpos inespecíficos são chamados de “anticorpos naturais”
e são considerados na padronização dos testes imunológicos através da utilização de amostras-controle obtidas de indivíduos supostamente sadios
![Page 113: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/113.jpg)
![Page 114: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/114.jpg)
Anticorpos Policlonais
Os anticorpos que surge num animal em resposta a único antígeno complexo são heterogêneos . São formados vários
clones diferentes de células B que diferenciam-se em plasmócitos, cada um deles expressando e secretando,
respectivamente, um tipo de anticorpo, capaz de reagir com um diferente epítopo no antígeno complexo.
Estes anticorpos são denominados policlonais.
![Page 115: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/115.jpg)
Anticorpos Monoclonais
Os anticorpos que surgem a partir de um único clone de células, como, por exemplo, num tumor de plasmócitos
(mieloma) são homogêneos, isto é, são iguais entre si.
São ditos anticorpos monoclonais.
![Page 116: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/116.jpg)
Método de Produção de Anticorpo Monoclonal
O método envolve fusão celular (ou hibridização de células somáticas), entre um linfócitos B
normal produtor de anticorpo e uma linhagem de mieloma, seguindo-se subsequentemente a
seleção de células fusionadas que secretem anticorpo da especificidade desejada, derivada
do linfócito B normal.
Tais linhagens celulares imortalizadas, produtoras de anticorpos e derivadas de fusões, são
chamadas hibridomas. Os anticorpos que elas produzem são anticorpos monoclonais.
![Page 117: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/117.jpg)
Método de Produção de Anticorpo Monoclonal
http://highered.mcgraw-hill.com/olcweb/cgi/pluginpop.cgi?it=swf::535::535::/sites/dl/free/0072437316/120110/micro43.swf::Monoclonal%20Antibody%20Production
Clique
![Page 118: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/118.jpg)
A hibridização de linfócitos é o melhor método para produzir um anticorpo monoclonal contra um determinante
antigênico conhecido. Este anticorpo pode ser usado para identificar antígenos
desconhecidos presentes numa mistura, porque cada anticorpo é específico para
apenas um determinante antigênico.
Anticorpos Monoclonais
![Page 119: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/119.jpg)
1) Identificação de marcadores fenotípicos únicos para os tipos celulares individuais. A base para a classificação moderna de linfócitos e fagócitos mononucleares é a ligação de anticorpos monoclonais população específicos. Estes têm sido usado para definir moléculas típicas de cada célula.
Anticorpos Monoclonais - Aplicações
![Page 120: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/120.jpg)
2) Imunodiagnóstico: o diagnóstico de muitas doenças infecciosas e degenerativas, depende da detecção de antígenos e/ou anticorpos específicos na circulação ou nos tecidos, usando anticorpos monoclonais em imunoensaios.
Anticorpos Monoclonais - Aplicações
Para a imunodosagem de hormônios, marcadores
tumorais e de outras proteínas séricas, sempre se
usa Ac. monoclonais
![Page 121: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/121.jpg)
3) Diagnóstico e terapia de tumores: Anticorpos monoclonais específicospara tumores são usados para a detecção de tumores por técnicas de imagens e para a imunoterapia.
Anticorpos Monoclonais - Aplicações
![Page 122: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/122.jpg)
4) Análise funcional de moléculas da superfície celular e secretadas: na pesquisa imunológica, os anticorpos monoclonais que se ligam a moléculas da superfície celular e estimulam ou inibem funções celulares, são instrumentos inestimáveis para definir a função das moléculas de superfície, incluindo os receptores para antígenos. Anticorpo que neutralizam citocinas são usados para detectar a presença e os papéis funcionais destes compostos protéicos in vitro e in vivo.
Anticorpos Monoclonais - Aplicações
![Page 123: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/123.jpg)
Técnicas de engenharia genética são usadas para expandir a utilidade dos anticorpos monoclonais, produzindo: Anticorpos humanizados; Produção de anticorpos monoclonais sem a
necessidade de hibridomas;
Anticorpos Monoclonais - Perspectivas
![Page 124: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/124.jpg)
Sistema complemento
![Page 125: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/125.jpg)
Amostras utilizadas em Imunoensaios
![Page 126: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/126.jpg)
INTRODUÇÃO
- A validação dos imunoensaios é feita com base nos parâmetros de sensibilidade, especificidade, repetitividade, reprodutibilidade e estabilidade
- Problemas no imunoensaio = nova amostra = problema desaparece- Os imunoensaios são objeto de padronização e normatização- Controle de Qualidade – pré analítico
![Page 127: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/127.jpg)
PREPARO E INSTRUÇÕES AO PACIENTE
FATORES INERENTES AO PACIENTE:
Idade
Sexo
Etnia
Gravidez
Período de Ciclo Menstrual
Uso de medicamentos (anticoncepcional, vitaminas, etc)
![Page 128: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/128.jpg)
JEJUM
Não tem muita importância para Imunoensaios.
No entanto, concentração excessiva de lipídios pode interferir em teste
de imunoprecipitação e aglutinação.
Evitar coletar amostras até 2h após refeição (almoço, janta) – pós-
prandial.
Recomendável jejum padrão de 8h se for realizar também outros
exames.
Jejum de 4h, se somente for realizar exames de imunoensaios.
Beber água não invalida o jejum.
Evitar álcool, fumo (afeta os hormônios)
![Page 129: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/129.jpg)
GRAVIDEZ
Geralmente ocorre resultados
falso-positivos devido mudanças hormonais e protéicos como aumento
de hCG, lactogênio, cortisol e hormônios tireoidianos.
Perguntar a data da última menstruação e a semana gestacional,
principalmente na determinação de hormônios.
![Page 130: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/130.jpg)
EXERCÍCIO
Exercícios com perda de água e suor alteram a
concentração de parâmetros bioquímicos e
hormônios.
Fazer 30 minutos de repouso no laboratório
antes da coleta.
![Page 131: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/131.jpg)
IDADE
Importante na determinação de hormônios, proteínas e substâncias do
metabolismo bioquímico.
![Page 132: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/132.jpg)
CICLO MENSTRUAL E RITMO CIRCADIANO
Deve conter no laudo o dia do ciclo menstrual.
Cortisol é o parâmetro mais afetado ao longo do
dia. Preconiza-se coletar entre 7:00 e 9:00h da
manhã.
![Page 133: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/133.jpg)
Laboratório de Análises Clínicas
Finalidades:Verificar estágios da condição biológica humanaVerificar ausência de patologias, como parte de algoritmos médicosex.: Diabetes Mellitus (adulto)Estabelecer diagnósticosFornecer informações para diagnóstico e acompanhamento de
patologias agudas e crônicas
![Page 134: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/134.jpg)
COLETA DE SANGUE
O tipo de amostra para cada analito é definido por protocolos
internacionais.
Evitar hemoconcetração: não deixar o torniquete por mais de
1minuto.
Evitar hemólise: ruptura de hemácias.
Coleta em tubo seco ou gel, e anticoagulantes (citrato, heparina, EDTA
e inibidor de glicose).
![Page 135: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/135.jpg)
AMOSTRAS
COLETA -É o primeiro passo para TODAS as análises efetuadas no Laboratório Clínico
-Todas as etapas seguintes dependem da coleta do material
- É importante que o procedimento apropriado (indicado) seja seguido = para obtenção de resultados exatos
- Utilizar material completamente limpo para evitar falsos resultados
![Page 136: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/136.jpg)
OBTENÇÃO DE SORO OU PLASMA
É necessário certo tempo para formação do coágulo e retração ideal.
Não é aconselhável refrigerar a amostra.
Após centrifugação, obtêm o soro ou plasma.
![Page 137: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/137.jpg)
OUTROS ESPÉCIMES BIOLÓGICOS USADOS NOS IMUNOENSAIOS
URINA Determinação hormonal ou de drogas
Líquido Cefalorraquidiano (LCR) Pesquisa de antígenos bacterianos, virais e parasitários Pesquisa de Ac
LÍQUIDO AMNIÓTICO Amniocentese procedimento para obtenção de líquido após 16ª. Semana de gestação. Não deve conter sangue. Pesquisar presença de patógenos.
![Page 138: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/138.jpg)
OUTROS ESPÉCIMES BIOLÓGICOS USADOS NOS IMUNOENSAIOS
FEZES Pesquisar a presença de antígenos
SALIVA Determinação de hormônios livres: cortisol, progesterona, estradiol e testosterona; e as drogas teofilina, digoxina e diazepam.
SÊMEN Pesquisa de anticorpos antiespermatozóides. Manter 3 dias de abstinência sexual. Após ejaculação aguardar 30 min, e usar o material em até 2h
![Page 139: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/139.jpg)
Especificidade Especificidade se refere à habilidade de um sítio de combinação de anticorpo em particular de reagir com apenas um antígeno. Em geral, há um elevado grau de especificidade nas reações antígeno-anticorpo. Anticorpos podem distinguir diferenças em 1) estrutura primária de um antígeno, 2) formas isoméricas de um antígeno, e 3) estrutura secundária e terciária de um antígeno.
![Page 140: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/140.jpg)
PROPRIEDADES DE UM TESTE DIAGNÓSTICO
ESPECIFICIDADE (E) É A CAPACIDADE DE UM TESTE DE DETECTAR OS NEGATIVOS ENTRE OS NÃO DOENTES TESTES DE BAIXA ESPECIFICIDADE RESULTAM EM MAIOR NÚMERO DE FALSOS POSITIVOS
![Page 141: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/141.jpg)
Sensibilidade é a
![Page 142: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/142.jpg)
PROPRIEDADES DE UM TESTE DIAGNÓSTICO
SENSIBILIDADE (S):
É A CAPACIDADE DE UM TESTE DE DETECTAR OS POSITIVOS ENTRE OS DOENTES EXAMINADOS TESTES DE BAIXA SENSIBILIDADE RESULTAM EM MAIOR NÚMERO DE FALSOS NEGATIVOS.
![Page 143: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/143.jpg)
Reatividade cruzada Reatividade cruzada se refere à habilidade de um sítio de combinação de anticorpo em particular de reagir com mais de um determinante antigênico ou a habilidade de uma população de moléculas de anticorpos de reagir com mais de um antígeno. A Figura 5 ilustra como reações cruzadas podem ocorrer. Reações cruzadas aparecem porque o antígeno envolvido na reação cruzada compartilha um mesmo epitopo com o antígeno imunizador ou porque ele tem um epitopo que é estruturalmente semelhante ao epitopo no antígeno imunizante (multi-especificidade).
![Page 144: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/144.jpg)
RESULTADOS DOS TESTES DIAGNÓSTICOS
VERDADEIRO POSITIVO RESULTADO POSITIVO NA PRESENÇA DA DOENÇA
FALSO POSITIVO RESULTADO POSITIVO NA AUSÊNCIA DA DOENÇA
VERDADEIRO NEGATIVO RESULTADO NEGATIVO NA AUSÊNCIA DA DOENÇA
FALSO NEGATIVO RESULTADO NEGATIVO NA PRESENÇA DA DOENÇA
![Page 145: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/145.jpg)
IMPORTÂNCIA DOS TESTES SOROLÓGICOS NA PATOLOGIA CLÍNICA
![Page 146: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/146.jpg)
Importância dos Testes Sorológicos na Patologia Clínica
- Grande desenvolvimento dos testes sorológicos
- Diagnóstico de certeza- Demonstração do patógeno- Identificação dos seus produtos nos tecidos ou fluidos do hospedeiro
Problemas relacionados (encontrados)- Nem sempre é possível- Ausência do agente- Falta de sensibilidade dos métodos empregados = direto ou indireto- Longos períodos de análises
![Page 147: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/147.jpg)
Métodos imunológicos
- São amplamente empregados- Suprem as falhas dos métodos parasitológicos ou microbiológicos- Pesquisam antígenos, anticorpos ou imunocomplexos- Rápidos, simples execução, possibilidade de automação, baixo custo operacional
Aplicação dos Testes Sorológicos e Interpretação dos resultados- Auxilia os clínicos, patologistas- Orientação- Diagnóstico correto- Associar à investigações clínicas e epidemiológicas
![Page 148: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/148.jpg)
Importância da Pesquisa de Anticorpos no Diagnóstico Individual
(a) Elucidar processos patológicos com sintomas e sinais clínicos confundíveis – pesquisa de anticorpos específicos com testes padronizadosEx: toxoplasmose x mononucleose; toxoplasmose x rubéola
(b) Diferenciar a fase da doença – detecção das diferentes classes de anticorpos, acompanhamento do surgimento das imunoglobulinas Ex: doenças congênitas (toxoxplasmose, sífilis)
(c) Diagnosticar doença congênitaIgM – não atravessa a placenta x IgG – atravessa a placentaIgM – fase aguda da doença – pesquisa no sangue do cordão umbilicalAcompanhamento do recém-nascido
![Page 149: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/149.jpg)
(d) Selecionar doadores de sangueTriagem sorológico para a prevenção da doença transfusional – Chagas, HIV, HTLV I e II*, Sífilis, hepatites B e CSelecionar doadores e receptores de órgãos para transplantes
(e) Pesquisa de anticorpos altamente específicos – antígenos do complexo principal de histocompatibilidadeTipagem dos antígenos de CPH
(f) Avaliar o prognóstico da doença Pesquisa de anticorpos contra determinados componentes antigênicos – marcadores imunológicos para a avaliação do prognóstico de uma doençaEx: na hepatite B – pesquisa de antígeno HBeAg = componente de infectividade e a contagiosidade do vírus.* Os vírus T-linfotrópicos humanos, tipo 1 (HTLV-I) e tipo 2 (HTLV-II), foram os primeiros retrovírus humanos descobertos (1,2), pertencem à subfamília Oncornavirus dos Retrovirus e podem transformar linfócitos humanos que podem ser auto-sustentar "in vitro". Eles são distantemente relacionados aos vírus
![Page 150: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/150.jpg)
(g) Avaliar a eficácia terapêutica e a suspensão da terapêuticaAcompanhar a queda de anticorpos na circulação do pacienteEficácia e suspensão da terapêuticaEx: sífilis – acompanhar os títulos no teste de VDRL
(h) Avaliar a imunidade específica naturalmente adquirida ou artificialmente induzidaIgG – marcador de imunidade específicaAnticorpos protetoresComplexa constituição do patógenoTestes sensíveis
(i) Verificar o agravamento da patologiaPresença de auto-anticorpos, imunocomplexos
![Page 151: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/151.jpg)
Importância da Pesquisa de Anticorpos em Inquéritos Soroepidemiológicos
(a) Estabelecer prevalência da doençaPesquisa de anticorpos IgG x prevalência da doença
(b) Verificar a erradicação da doençaInvestigação da presença da doença - erradicação da doença Ausência de anticorpos em crianças nascidas em local suspeito – erradicação
(c) Verificar a reintrodução de novos casos em áreas consolidadasPresença de anticorpos IgM ou o aumento de anticorpos IgG – reintrodução do patógenoMonitoramento sorológico
![Page 152: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/152.jpg)
Importância dos Testes Sorológicos na Pesquisa de Antígenos
(a) Como critério de curaAusência do patógeno ou de seus produtos após processo infeccioso
(b) Definição da etiologia da doençaEncontro do patógeno no hospedeiro define o processo infecciosoEmprego da PCR e métodos imunológicos
(c) Na seleção de doadores de sangueSelecionar doadores de sangue pela pesquisa do agente etiológicoEx: hepatite B – pesquisa do HBsAg
(d) Em inquéritos epidemiológicosRestritaMapeamento das regiões
![Page 153: Aula1 imuno clínica revisional](https://reader037.vdocuments.pub/reader037/viewer/2022102610/54559e82af79595d048b54f7/html5/thumbnails/153.jpg)
Variações
-Resposta imune do hospedeiro: -falso positivo (reações cruzadas), -falso negativo
-Todos os fatores devem ser analisados para definir o quadro patológico mais próximo possível do estado clínico do paciente
Importancia da triagem e Entrevista