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Aula II Revolução Industrial
Textos:
Tamás Szmrecsányi, filósofo,
historiador e economista, professor do
DPCT
Harry Braverman, metalúrgico,
trabalhador em editora
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Objetivo
Apresentar a Segunda Revolução
Industrial e o período de
profissionalização da ciência
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Alguns conceitos
Monopólio Uma empresa domina a oferta de produto ou
serviço que não tem substituto
Monopsônio Estrutura de mercado na qual há apenas um
comprador de mercadoria
Monopólio naturalO tamanho ótimo de instalação e operação de
uma empresa é suficente para atender a todo o mercado, não havendo espaço para outra empresa. A hipótese de outra empresa entrar elevaria demasiadamente os custos para ambas
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Alguns conceitos
Oligopólio Situação na qual poucas empresas dominam um certo
mercado
Concentração econômica Market share de um certo mercado é dominado por poucas
empresas
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Concorrência
Concorrencial
Oligopólio
Oligopsônio
Monopólio
Alguns conceitos
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Alguns conceitos
Bens de capital Bens que servem para a produção de outros
bens, tais como máquinas, equipamentos, material de transporte etc
Bens Intermediários Bens manufaturados ou m.p. processadas que
são empregados para a produção de outros bens ou produtos finais: lingote de aço, energia
Bens de produção Capital + intermediários + matérias primas
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Alguns conceitos
Bens de consumo duráveis
Prestam serviços durante longo período de tempo; em geral têm maior valor agregado
Bens salário
Conjunto de bens que em cada país constitui cesta de consumo básico
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Alguns conceitos
Bens de consumo duráveis
Prestam serviços durante longo período de tempo; em geral têm maior valor agregado
Bens salário
Conjunto de bens que em cada país constitui cesta de consumo básico
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Posicionamento do tema
Período Local Forma de
organização da
produção
Modo de
produção
Principais
indústrias
1760 –
1810
1860 -
1920
EUA,
França,
alemanha
Japão
Bélgica
Grande
empresa
Capitalismo
monopolist
a
Química
Siderurgia
Automobilist
ica
Elétrica
Energia
comunicaçõ
es
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Como vamos analisar esses aspectos?
1. Contexto histórico, econômico e técnico-
científico;
2. Principais países;
3. Profissionalização da ciência;
4. Indústrias e atividades mais importantes.
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Fim de um ciclo início de outro
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Uma nova revolução industrial
Não se tratava mais de produzir bens deconsumo como têxteis, que se podiam venderem qquer lugar, mas sim tratava-se de bensde produção
e aí os países industrializados eram osmelhores clientes uns dos outros
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Uma nova ordem mundial
Nova onda protecionista de Estados e
empresas iniciam a era dos cartéis
Escala e homogeneidade levam a brutal
processo de concentração econômica e
controle de preços
Estabelece-se uma nova ordem mundial, que
Landes chamou da passagem de um
organismo unicelular a outro pluricelular; de
um sistema industrial nacional a outro
multinacional
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Crise no capitalismo inglês
Causas:
- Ampliação da concorrência internacional
- Elevados ganhos de produtividade na europa continental
- Produção de alimentos tb. tem novos concorrentes, caem preços
- A queda nos preços do século XIX: a consequência é o barômetro da industrialização européia
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Crise de hegemonia…
sistema educacional britânico em descompasso
com o novo mundo que se criava:
a) ensino primário defeituoso, só se tornou
obrigatório após 1880 (na Alemanha, em 1860,
todas as crianças na escola)
b) educação dirigida para reproduzir classes,
cristalizava a hierarquia social
c) ensino superior conservador, generalizante e
escolástico;
d) ensino técnico profissionalizante débil ou
inexistente;
e) resistência em ligar o conhecimento científico às
suas atribuições produtivas (engenharias,
sobretudo)
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Crise de hegemonia
Enquanto o mundo se preocupava com
uma nova industrialização, a Inglaterra
dava por suposto sua hegemonia
Sistema financeiro mais para empréstimo
que para produção
First comers x late comers
A Alemanha foi o país que melhor
incorporou a ciência ao modo de produção
capitalista os outros o fizeram depois
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Crise de hegemonia
Na virada do século, as 6 maiores
industrias químicas alemãs empregavam
cerca de 680 químicos e engenheiros,
enqto que a indústria do alcatrão inglesa
não empregava 30-40
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Ciência e indústria: a
profissionalização da pesquisa
Final do século xviii ao início do século xx época da
formação das ciências e da tecnologia modernas
ciências e técnicas como atividades sociais
autônomas e diferenciadas, com agentes
especializados – os cientistas e os engenheiros
ritmos e formas diferenciadas entre os países e as
áreas do conhecimento
cientistas e engenheiros deixaram de ser amadores
para se tornarem profissionais
A profissionalização foi precedida pela formalização
da formação universitária
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2. Principais países - EUA
profissionalização da pesquisa foi processo lento e descontínuo, pois
fraco desenvolvimento do ensino técnico e científico;
importação de profissionais técnicos da Europa e realização de
campanhas públicas para aumentar contingente de técnicos;
assim, fracos progressos quantitativos x grandes mudanças
qualitativas: introdução de cursos de pós graduação e
desenvolvimento de novos produtos e processos (novos materiais,
equipamentos elétricos, processos químicos, siderurgia e metalurgia)
laboratórios governamentais (os primeiros) investiram na pesquisa
agrícola grande aumento da produtividade
empresas americanas criaram seus próprios laboratórios de pesquisa
(GE, Kodak, GM, Westinghouse, Bell, entre outros)
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As tecnologias
Aço - rebaixamento de custos pelo aumento de
produtividade, enorme avanço da indústria
Energia elétrica - indústria nasce concentrada
nos EUA; inovação sistematizada
Química - viria a ser baseada na ciência com os
corantes, antes inorgânica, depois a orgânica,
commodities
Automobilística - inovação organizacional e
gerencial
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Science based industries
é aquela na qual se conduz pesquisa científica de
forma sistemática, com aplicação do conhecimento
científico gerado interna ou externamente
Science based industry surge somente quando a
indústria pesada alcançou um certo grau de
evolução
Primeiro patentes de produtos, depois de
processos e finalmente a necessidade de criação
e organização de sistemas de ensino e pesquisa
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Próxima sessão: Gerência
Científica