ESQUADRIASResumo da aula
Os vãos têm como funções a vedação e a comunicação dos ambientes internos e externos do edifício.
Ambos necessitam de obras e serviços, executadas com materiais, segundo determinadas técnicas e tecnologias para atender as condições de desempenho técnico-construtivo, a qualidade e a satisfação dos usuários.
Especificação das EsquadriasLocalização do edifício
• De acordo com a região em que se localiza um prédio, as características das esquadrias se alteram. A cada projeto, é necessário entender as condições climáticas e urbanas que a esquadria deverá atender.
• Essas condições variam de acordo com a latitude, a altitude, a longitude e a localização urbana do prédio.
Especificação das EsquadriasLocalização do edifício
• Dentro de cada região, a implantação - no topo de um morro, numa região elevada, com ventos predominantes, ou no fundo de um vale, por exemplo - também influencia nas condições das esquadrias.
• A norma NBR 10 821/2000, da ABNT, traz, entre outras coisas, um mapa com as regiões do país e as características dos caixilhos em desempenho e conforto ambiental (resistência ao vento, estanqueidade ao ar e à água, conforto termoacústico, entre outras).
Definição das Esquadrias -Portas
Principais critérios de dimensionamento e escolha de portas:
• Largura e altura de passagem;• Segurança;• Interferência com usos dos ambientes;• Custo e Manutenção.
Definição das Esquadrias -Janelas
Principais critérios de dimensionamento e escolha de janelas:
• Área a iluminar e a ventilar (exigências mínimas legais, cálculos de iluminação natural);
• Eficiência na renovação do ar;• Permeabilidade visual entre interior e
exterior;• Segurança;• Interferência com usos dos ambientes;• Custo e Manutenção
ANEXO I11 – COMPARTIMENTOS11.2 – ABERTURAS (PORTAS E JANELAS)As portas ou janelas terão sua abertura dimensionada na dependência da destinação do compartimento a que servirem, e deverão proporcionar resistência ao fogo, nos casos exigidos, isolamento térmico, isolamento e condicionamento acústicos, estabilidade e impermeabilidade.
CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES DESÃO PAULOLEI Nº 11.228
DE 25 DE JUNHO DE 1992
COE – SP Lei Nº 11.228
11.2.2 - As aberturas para aeração e insolação dos compartimentos poderão estar ou não em plano vertical e deverão, observado o mínimo de 0,60 m² (sessenta decímetros quadrados) ter dimensões proporcionais à área do compartimento de, no mínimo:a) 15% (quinze por cento) para insolação de compartimentos dos "GRUPOS A e B";b) 10% (dez por cento) para insolação de compartimentos do "GRUPO C“.
CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES DESÃO PAULOLEI Nº 11.228
DE 25 DE JUNHO DE 1992
COE – SP Lei Nº 11.228
11.2.2.1 - Metade da área necessária à insolação deverá ser destinada à aeração do compartimento.
CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES DESÃO PAULOLEI Nº 11.228
DE 25 DE JUNHO DE 1992
COE – SP Lei Nº 11.228
TIPOLOGIASDAS ESQUADRIAS
Tipologia de EsquadriasOs requisitos que devem ser observados quanto ao tipo de acionamento de abertura das esquadrias são os seguintes:
• Garantia da área mínima de ventilação;
• Facilidade de manuseio;
• Condições adequadas para limpeza e manutenção;
• Segurança;
• Estética do conjunto.
Categorias das Esquadrias
• Convencionais: empregados entre vãos.
• Especiais: do tipo cortina de vidro, utilizados geralmente em grandes edificações.
– Uso mais comum – maior disponibilidade, escala de produção e preço;
– Familiaridade da mão-de-obra com a colocação;
– Familiaridade do usuário com o uso;
– Pequena interferência com os ambientes (quando posicionada em cantos).
Comumente chamada “de abrir” (pivotante com dobradiças)
Portas
Portas
Pivotante (com eixo central, como na ilustração, ou excêntrico)
– Interferência em ambos os ambientes atendidos;– Largura de passagem reduzida pela posição do pivô.
PortasDe correr– Pequena interferência com ambientes;– Flexibilidade de posicionamento.
• Embutida
• Externa faceada com a parede
• Externa sobreposta à parede
Portas
– Menor interferência com ambientes atendidos;
– Flexibilidade na localização;
– Complexidade das ferragens (instalação e manutenção).
Sanfonada e pantográfica (“porta camarão”)
Porta pantográfica (“camarão”)
Porta sanfonada
Janelas
Fixa
– Área de ventilação zero;– Equacionar limpeza e
manutenção.
JanelasDe abrir (pivotante com dobradiça)
(a) folha dupla (b) folha simples
– 100% do vão de iluminaçãoútil para ventilação;
– Interferência do curso da bandeira com usos junto à esquadria.
(a) (b)
JanelasPivotante (com eixo horizontal (a) ou vertical (b), com eixo central (c) ou excêntrico)
(a) (b)
(c)
– Interferência com usos;– 100% do vão de iluminação
útil para ventilação;– Atenção ao equilíbrio da
peça.
JanelasDe correr – Área de ventilação = 50% da área de iluminação;– Pouca interferência com usos junto à esquadria;– Atenção ao detalhamento dos trilhos quanto a vedação e manuseio;– Janelas de 3 folhas
JanelasDe correr – Área de ventilação = 50% da área de iluminação;– Pouca interferência com usos junto à esquadria;– Atenção ao detalhamento dos trilhos quanto a vedação e manuseio;– Janela integrada.
Janelas
Sanfonada (“camarão”)– Pouca ou nenhuma
interferência com usos;– Quase 100% do vão de
iluminação útil para ventilação -eficiência na tiragem de ar quente e admissão de ar externo;
– Complexidade das ferragens (instalação e manutenção).
JanelasGuilhotina
– Com ou sem contrapeso;– Área de ventilação = 50% da área
de iluminação.
JanelasJanela de tombar
– Menor interferência com usos;– 100% do vão de iluminação
útil para ventilação - maior eficiência na tiragem de ar quente;
– Atenção ao peso da peça para manuseio.
Janelas
Oscilobatente– Menor interferência com usos– 100% do vão de iluminação
útil para ventilação– maior eficiência na tiragem de
ar quente– Atenção ao peso da peça para
manuseio
JanelasProjetante
– Interferência com usos na área externa;
– 100% do vão de iluminaçãoútil para ventilação – maior eficiência na entrada de ar fresco;
– Atenção ao peso da peça para manuseio.
JanelasProjetante deslizante
– Interferência com usos na área externa;
– 100% do vão de iluminaçãoútil para ventilação – maior eficiência na entrada de ar fresco;
– Atenção ao peso da peça para manuseio.
Janelas
Basculante– Pouca ou nenhuma
interferência com usos;– 100% do vão de iluminação
útil para ventilação - eficiência na tiragem de ar quente e admissão de ar externo;
– Segurança contra invasão;– Equilíbrio das peças facilita
operação (atenção para detalhamento de partes móveis).
NÍVEIS , REQUISITOS E CRITÉRIOS DE DESEMPENHO
PARA ESQUADRIAS
FONTE: NBR 10821-2: Esquadrias externas para edificações – Parte 2: Requisitos e classificação. Rio de Janeiro, 2011.
FONTE: NBR 10821-2: Esquadrias externas para edificações – Parte 3: Métodos de ensaio. Rio de Janeiro, 2011.
NÍVEL DE DESEMPENHO MÍNIMO (M)PERMEABILIDADE À ÁGUA
FONTE: NBR 10821-2: Esquadrias externas para edificações – Parte 3: Métodos de ensaio. Rio de Janeiro, 2011.
NÍVEL DE DESEMPENHO INTERMEDIÁRIO (I)PERMEABILIDADE À ÁGUA
FONTE: NBR 10821-2: Esquadrias externas para edificações – Parte 3: Métodos de ensaio. Rio de Janeiro, 2011.
NÍVEL DE DESEMPENHO SUPERIOR (S)PERMEABILIDADE À ÁGUA
FONTE: NBR 10821-2: Esquadrias externas para edificações – Parte 3: Métodos de ensaio. Rio de Janeiro, 2011.
NÍVEIS DE DESEMPENHOPERMEABILIDADE AO AR
M
I
S
INSTALAÇÃODAS ESQUADRIAS
VÃOS em ALVENARIA – VERGA E CONTRAVERGA
FONTE: Revista Techne Edição 196 - Julho2013.
VÃOS em ALVENARIA – VERGA E CONTRAVERGA
FONTE: Revista Techne Edição 196 - Julho2013.
VÃOS em ALVENARIA – VERGA E CONTRAVERGA
FONTE: Revista Techne Edição 196 - Julho2013.
VÃOS em ALVENARIA – COORDENAÇÃO MODULAR
FONTE: LUCINI, 2001.
VÃOS em ALVENARIA – COORDENAÇÃO MODULAR
FONTE: LUCINI, 2001.
VÃOS em ALVENARIA – COORDENAÇÃO MODULAR
FONTE: LUCINI, 2001.
VãoModular
(cm)
Ajuste Modular
(cm)
Marco + Contramarco
(cm)
Vão IluminaçãoVentilação (cm)
% Ilum-Ventsobre Vão
(cm)
60 x 60 2,5 2,5 50 x 50 70%
120 x 120 2,5 2,5 110 x 110 84%
160 x 220 2,5 2,5 150 x 210 89%
VÃOS em ALVENARIA – COORDENAÇÃO MODULAR
INSTALAÇÃODE ESQUADRIAS PADRONIZADAS
COM GRAPAS
Vão com folga perimetral de 2cm na largura e 3cm na altura, segundo o fabricante da esquadria
INSTALAÇÃO DE ESQUADRIAS PADRONIZADAS COM GRAPAS
Espaço para alojar a grapa
Fonte: http://www.sasazaki.com.br/fotos_opcionais_acessorios/FOR-234%20JB%20Silenfort.pdf. Acesso em 30/08/11
INSTALAÇÃO DE ESQUADRIAS PADRONIZADAS COM GRAPAS
Grapa
INSTALAÇÃO DE ESQUADRIAS PADRONIZADAS COM GRAPAS
INSTALAÇÃO DE ESQUADRIA PADRONIZADA POR COM GRAPAS
FONTE: IIZUKA, T. P., 2001.
FONTE: IIZUKA, T. P., 2001.
INSTALAÇÃO DE ESQUADRIAS PADRONIZADAS COM GRAPAS
INSTALAÇÃODE ESQUADRIAS
COM CONTRAMARCO
Contramarco (1)Marco (2)(inferior, superior e lateral)
Folha (3)Remates (4)Vidros (5)Baquetes (6)
INSTALAÇÃO COM CONTRAMARCO
FONTE: REIS, M. N., 2006.
contramarcopaulistinha
contramarcocadeirinha
INSTALAÇÃO COM CONTRAMARCO
INSTALAÇÃO COM CONTRAMARCO
INSTALAÇÃODE ESQUADRIAS
SEM CONTRAMARCOCOM BUCHAS,PARAFUSOS
EESPUMA DE POLIURETANO
INSTALAÇÃO SEM CONTRAMARCO
PERFIL APROPRIADOPERFIL APROPRIADOENCAIXE
PARA A GUARNIÇÃO
EXTERNA
CÂMARA DE EXPANSÃO
DE ESPUMA
ARREMATE INTERNO
INTEGRADO AO MARCO
planta
PARAFUSO E BUCHA PARA FIXAÇÃO MECÂNICA
INSTALAÇÃO SEM CONTRAMARCO
FONTE: IIZUKA, T. P., 2001.
FONTE: IIZUKA, T. P., 2001.
INSTALAÇÃO COM BUCHAS, PARAFUSOS E ESPUMA DE POLIURETANO
INSTALAÇÃO SEM CONTRAMARCOGabarito para requadramento do vão
Exemplo de instalação de janela de PVC com
buchas, parafusos e com preenchimento do vão
com espuma de poliuretano em alvenaria
Dimensões esquadria: 657x1882 mmDimensões do vão: 665x1890 mmTolerância: 8 mm (junta perimetral 4 mm)
Vãos
Exemplo de instalação de janela de PVC com buchas, parafusos e com preenchimento do vão com espuma de poliuretano em estrutura de madeira
Fonte: TEAM BRASIL. Project Drawings. PD #7. Solar Decathlon Europe 2012.Informações gerais sobre o projeto disponíveis em :http://www.sdeurope.org/wp-content/pdf/BRA_PD_7.pdf
Medidas em mm
Fonte: Solar Decathlon Europe, 2012. http://www.flickr.com/photos/sdeurope/page8/. Acesso em 05/02/13
Janelas instaladas
INSTALAÇÃODE PORTAS
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t/13
1. Montante lateral2. Enchimento interno3. Enchimento interno4. Capa interna (e ~ 3 mm)5. Capa externa (e ~ 0,8 mm)
Porta semi-oca
Porta sólida
A Largura da folhaB Espessura da folhaC Ajuste lateral
C10 mm
B35
mm
A
Junta perimetral:1cm
Ex.: porta de 80x210 cm com batente de 4,5cm
Altura = 210 + 4,5 + 1 = 215,5 cmLargura = 1 + 4,5 + 80 + 4,5 + 1 = 91 cm
PORTAS
PORTAS x SISTEMAS LEVES LSF
FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE CHAPAS DE DRYWALL. Manual de Projeto de Sistemas Drywall –paredes, forros e revestimentos. São Paulo: Pini, 2006.
PORTAS x VEDAÇÕES EM GESSO ACARTONADO
FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE CHAPAS DE DRYWALL. Manual de Projeto de Sistemas Drywall –paredes, forros e revestimentos. São Paulo: Pini, 2006.
PORTAS x VEDAÇÕES EM GESSO ACARTONADO
FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE CHAPAS DE DRYWALL. Manual de Projeto de Sistemas Drywall –paredes, forros e revestimentos. São Paulo: Pini, 2006.
PORTAS x VEDAÇÕES EM GESSO ACARTONADO
FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE CHAPAS DE DRYWALL. Manual de Projeto de Sistemas Drywall –paredes, forros e revestimentos. São Paulo: Pini, 2006.
PORTAS x VEDAÇÕES EM GESSO ACARTONADO
NORMAS - ESQUADRIAS EXTERNAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.NBR 10821-1: esquadrias externas para edificações.Parte 1 – Terminologia. Rio de Janeiro, 2011.
______ NBR 10821-2: esquadrias externas paraedificações. Parte 2 - Requisitos e classificação. Rio deJaneiro, 2011.
______ NBR 10821-3: esquadrias externas paraedificações. Parte 3 - Métodos de ensaio. Rio de Janeiro,2011.
BIBLIOGRAFIA
NORMAS - PORTAS
______. NBR 15930-1: Portas de madeira para edificações– Parte 1: Terminologia e simbologia. Rio de Janeiro, 2011.
______. NBR 15930-2: Portas de madeira para edificações– Parte 2: Requisitos. Rio de Janeiro, 2011.
BIBLIOGRAFIA
NORMAS - DESEMPENHO DE EDIFÍCIOS
______. NBR 15575-1: Edificações Habitacionais –Desempenho – Parte 1: Requisitos gerais. Rio de Janeiro,2013.
______. NBR 15575-4: Edificações Habitacionais –Desempenho – Parte 4: Requisitos para os sistemas devedações verticais internas e externas. Rio de Janeiro,2013.
BIBLIOGRAFIA
NORMAS - VIDROS
______. NBR 7199: Projeto, execução e aplicações devidros na construção civil. Rio de Janeiro, 1989.
______. NBR NM 293: Terminologia de vidros planos e doscomponentes acessórios a sua aplicação. Rio de Janeiro,2004.
BIBLIOGRAFIA
NORMAS - PRESSÕES DE VENTO
______. NBR 6123: forças devidas ao vento em edificações.Rio de Janeiro, 1988.
BIBLIOGRAFIA
MANUAIS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO ALUMÍNIO - ABAL. Manualde portas e janelas de alumínio. Disponível em:<http://www.abal.org.br/servicos/manuais/portasejanelas/Manual.htm>. Acesso em: 23 set. 2013.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA CONSTRUÇÃOINDUSTRIALIZADA - ABCI. Manual Técnico de Caixilhos -Janelas. CIP – Câmara Brasileira do Livro. Editora Pini, SãoPaulo, 1991.
BIBLIOGRAFIA
MANUAIS
LUCINI, Hugo C. Manual Técnico de modulação de vãosde esquadrias. São Paulo: Pini, 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DECHAPAS DE DRYWALL. Manual de Projeto de SistemasDrywall – paredes, forros e revestimentos. São Paulo: Pini,2006.
BIBLIOGRAFIA
DISSERTAÇÕESREIS, M. N. dos. Processo de produção e uso do alumíniona construção civil: contribuição à especificação técnicadas esquadrias de alumínio. Dissertação (Mestrado).Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Universidade de SãoPaulo. FAUUSP: São Paulo. 2006, 342 p.(http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-29112010-101045/pt-br.php)
IIZUKA, M. T. Instalação de esquadrias de alumínio: práticae inovação. (Mestrado). Instituto de Pesquisas Tecnológicasdo Estado de São Paulo. IPT: São Paulo. 2001. 127 p.( http://www.ipt.br/mestrados_profissionais/dissertacoes)
BIBLIOGRAFIA