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AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIAEnfª. Res. Hirla Vanessa Araújo
PRONTO SOCORRO CARDIOLÓGICO DE PERNAMBUCO PROF° LUIZ TAVARES
PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇAO EM CARDIOLOGIAMODALIDADE RESIDÊNCIA
RECIFE – PE2014
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Objetivos
• Descrever os sinais e sintomas respiratórios durante a avaliação respiratória;
• Descrever o processo do exame físico;
• Discriminar entre os sons respiratórios normal e anormal;
• Descrever as avaliações laboratoriais e diagnósticas.
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História do paciente
• O motivo pelo qual o paciente está procurando os cuidados de saúde está frequentemente relacionado a um dos seguintes:▫ Dispnéia;▫ Dor;▫ Acúmulo de muco;▫ Sibilância;▫ Hemoptise;▫ Edema de tornozelos e pés;▫ Tosse;▫ Fadiga e fraqueza generalizadas.
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História do paciente
Quando começou o sintoma?
Quanto tempo ele durou?
Houve alívio em algum momento? Como foi
obtido esse alívio?
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Sinais e sintomas• Dispnéia:
▫ Deve ser determinada sua circunstância: Como o esforço deflagra a falta de ar? Há tosse associada? A dispnéia está associada a outros sintomas? O início da falta de ar foi súbito ou gradual? Em que momento do dia ou da noite ocorre a dispnéia? A falta de ar piora quando o paciente está deitado no leito? Ocorre em repouso? Com o exercício? A falta de ar piora quando caminha? Se +, qual a distancia? Com qual
velocidade?
• Platipnéia*• Ortopnéia*• Trepopnéia*
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Sinais e sintomas
•Tosse:▫Caráter da tosse;▫Horário da tosse;
•Produção de escarro:▫A produção de escarro é a reação dos pulmões a
qualquer irritante que reincida de forma constante; Infecção bacteriana/Infecção viral/Bronquite crônica ou
bronquiectasia/Tumor pulmonar/Abscesso pulmonar.
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Sinais e sintomas• Produção de escarro:
Infecção bacteriana Espesso,amarelado,esverdeado
Bronquite viral Fino e mucóide
Tumor pulmonar Mucóide tinto de rosa
Edema pulmonar Espumoso róseo
Abscesso pulmonarBronquiectasiaOdor fétidoInf. Por fusoespiroquetas
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Sinais e sintomas
•Dor torácica:▫Pode estar associada a doença pulmonar ou cardíaca
Pulmonar: nem sempre produz dor torácica: Aguda, penetrante ou intermitente; Maciça, contusa ou persistente.
•Sibilância:▫É um achado importante em um paciente com
broncoconstrição ou estreitamento da via aérea.
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Sinais e sintomas
• Banqueteamento dos dedos:▫ Condições hipóxicas crônicas;▫ Infecções pulmonares crônicas;▫ Malignidades do pulmão.
• Hemoptise:▫ Infecção pulmonar;▫ Carcinoma de pulmão;▫ Anormalidades do coração ou vasos sanguíneos;▫ anormalidades da artéria ou veia pulmonar;▫ Infarto e embolia pulmonar.
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Sinais e sintomas
•Cianose:▫É um indicador muito tardio de hipóxia;▫A sua presença ou ausência é determinada pela
quantidade de hemoglobina não-glicada;▫5g/dl de hemoglobina não-oxigenada;▫Cianose central e cianose periférica.
A cianose não é um sinal confiável de hipóxia!
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Exame físico• INSPEÇÃO
▫Estruturas respiratórias superiores: Nariz e seios paranasais; Faringe e boca; Traquéia (PALPAÇÃO).
▫Estruturas respiratórias inferiores: INSPEÇÃO ESTÁTICA: Tórax (configuração):
Em barril; Em funil; Em peito de pombo (Pectus Carinatum); Cifoescoliose; Abaulamentos e depressões.
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▫Estruturas respiratórias inferiores:
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Exame físico• INSPEÇÃO DINÂMICA:
▫Tipo respiratório;▫Ritmo e frequência da respiração:
Eupnéia; Suspirosa; Bradipnéia; Taquipnéia; Hiperpnéia; Apnéia; Hipoventilação; Hiperventilação (Respiração de kussmaul); Respiração de Cheyne-Stokes; Respiração de Biot.
FR
RN 40-45
LACTENTES 25-35
PRÉ-ESCOLAR 20-35
ESCOLAR 18-35
ADULTOS 16-20
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Exame físico
• INSPEÇÃO DINÂMICA▫Amplitude dos movimentos;
▫Presença ou ausência de tiragem intercostal;
▫Expansibilidade dos pulmões
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Exame físico• PALPAÇÃO TORÁCICA:
▫ Palpa-se o tórax para a hipersensibilidade, massas, lesões, excursão respiratória e frêmito vocal: Pontas dos dedos: lesões cutâneas e massas subcutâneas; Palma da mão: massas mais profundas ou dor na costela ou flanco
generalizada.
▫ EXCURSÃO RESPIRATÓRIA Consiste em uma estimativa da expansão torácica e pode revelar
informações significativas a respeito do movimento torácico durante a respiração:
Amplitude; Simetria.
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Exame físico
▫FRÊMITO TÁTIL É a detecção da vibração resultante na parede torácica
através do tato. Influenciado pelo(a):
Espessura da parede torácica; Obesidade; Homens x Mulheres;
Mais palpável na parte superior do tórax, anterior e posteriormente.
As vibrações são detectadas comas superfícies das mãos , ou com a face ulnar das mãos estendidas sobre o tórax.
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Exame físico
•PERCUSSÃO TORÁCICA▫Utiliza-se para determinar se os tecidos subjacentes
estão cheios de ar, líquido ou material sólido;
▫Estimar o tamanho e a localização de determinadas estruturas dentro do tórax (diafragma, coração).
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PERCUSSAO TORÁCICA
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Exame físico
•AUSCULTA TORÁCICA
▫Útil na avaliação do fluxo de ar através da árvore brônquica e na avaliação da presença de liquido ou obstrução sólida nas estruturas pulmonares: Sons respiratórios normais; Sons adventícios Sons vocais.
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Sons respiratóriosDURAÇAO INTENSIDADE TONALIDADE LOCALIZAÇOES
Vesicular Inspiratórios > Expiratórios
Macia Relativamente baixa
Todo o campo pulmonar, exceto sobre a parte posterior do esterno e entre as escápulas
Broncovesicular Aproximadamente iguais
Intermediária Intermediária Frequentemente no 1° e 2º EI, anteriormente, e entre as escápulas
Bronquico Expiratórios > Inspiratórios
Alta Relativamente alta
Sobre o manúbrio, quando ouvidos
Traqueal Aproximadamente iguais
Muito alta Relativamente alta
Sobre a traqueia do pescoço
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Sons adventíciosTIPO LOCALIZAÇAO PROBLEMAS
ASSOCIADOSCARACTERÍSTICAS
Atrito pleural
Superfícies pleurais
Pleurite Som de rangido, creptante ouvido geralmente entre a insp. e a exp.
Creptaçoes(Estertores)
Vias aéreas periféricas e alveólos
Atelectasia; Inflamaçao; Excesso de líquido ou muco
Sons discretos e descontínuos que resultam da reaberura tardia das vias aéreas
Roncos Vias aéreas calibrosas
Inflamaçao; Excesso de líquido ou muco
Sons grosseiros e graves e contínuos.
Sibilos Vias aéreas grandes ou pequenas
Broncoconstriçao por broncoespasmo
Som musical contínuo . Geralmente expiratório.
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Sons vocais
Broncofonia EgofoniaPectorilóquia afônica
ou fônica
Som mais alto que o normal quando auscultada a parede torácica, detectável durante o pronunciado “33”.
É uma modificação na qualidade do som da letra “i” para “e”com uma qualidade anasalada.
É um achado muito sutil ouvido apenas na presença de consolidação muito densa do pulmão.
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Volumes pulmonares Capacidades pulmonares
Volume corrente (VC)
500 ml ou 5-10 ml/kg
Capacidade vital
CV=VC+VRI+VRE
Volume de reserva inspiratório (VRI)
3.000 ml Capacidade inspiratória
CI=VC+VRI
Volume de reserva expiratório (VRE)
1.100 ml Capacidade residual funcional
CRF=VRE+VR
Volume residual (VR)
1.200 ml Capacidade pulmonar total
CPT=VC+VRI+VRE+VR
Exame físico da capacidade respiratória no paciente
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Avaliação diagnóstica
•Provas de função pulmonar (PFPs):▫Volumes pulmonares;▫Difusão;▫Troca gasosa.
Em geral, são realizadas por um técnico que emprega um espirômetro. Inúmeros testes são feitos, porque nenhuma medição isolada fornece um quadro completo da função pulmonar.
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Exames laboratoriais
•Gasometria;•Culturas;•Exames de escarro.
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Avaliação diagnóstica
•Exames de imageamento▫Radiografia de tórax;▫Tomografia computadorizada;▫Imageamento por ressonância magnética;
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Avaliação diagnóstica
•Exames fluoroscópicos;▫Angiografia pulmonar;▫Cintilografias pulmonares.
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Avaliação diagnóstica
•Procedimentos endoscópicos▫Broncoscopia;▫Toracoscopia
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Avaliação diagnóstica
•Toracocentese•Biópsia.
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Referências bibliográficas• Brunner & Suddarth, Tratado de enfermagem médico
cirúrgica/ [editores] Suzanne C. Smeltzer...[et al.]; [revisão técnica Isabel Cristina Fonseca da Cruz, Ivone Evangelista Cabral; tradução Fernando Diniz Mundim, José Eduardo Ferreira de Figueiredo]. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 4v: 11th ed.
• PORTO, Celmo Celeno. Semiologia Médica. 6.ed. Guanabara Koogan, 2009.