Bahia FlorestalOportunidades de Negócios Sustentáveis
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Bahia Florestal
A Abaf
Fundada em 2004, a Associação Baiana das Empresas de Base
Florestal (Abaf) representa as empresas do setor de base florestal
atuantes no Estado e os principais fornecedores envolvidos na
produção. O foco das atividades está na motivação ao plantio e ao
uso racional das florestas, apoio a iniciativas para o crescimento e
ordenamento do setor florestal e defesa de políticas públicas para
o desenvolvimento sustentável.
A Associação atua na busca do desenvolvimento econômico do
setor — e consequentemente do Estado — aliado à preservação
do meio ambiente, promovendo a união dos atores envolvidos e
dedicados à indústria de base florestal bem como sua relação com
órgãos públicos, ONGs e sociedade civil organizada.
A Abaf divulga e estimula a pesquisa e o aperfeiçoamento da ati -
vidade e atua em prol da humanização das relações do trabalho e
da conservação dos recursos naturais, coletando e divulgando da -
dos e estatísticas que informem e construam
uma imagem positiva das atividades que en-
volvem o setor.
A Abaf e as empresas representadas desen-
volvem ações socioambientais que impulsionam
a sustentabilidade cotidiana. São estas práticas
que a Associação representa e são elas que
comprovam a qualidade dos produtos gerados
pelos nossos plantios.
3
Bahia Florestal
Economia verde
e competitiva
A Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (Abaf) repre-
senta um dos mais competitivos segmentos econômicos do nosso
Estado. Esta cadeia produtiva especializada, moderna e ambien-
talmente responsável vem se destacando no cenário econômico
local e estadual, trazendo desenvolvimento para regiões, até en -
tão, economicamente deprimidas. Este é o novo conceito que
queremos apresentar: a Bahia Florestal e suas oportunidades de
negócios. Uma Bahia Florestal que se multiplica no plantio de flo -
restas, na produção de papel, celulose e carvão vegetal legalizado,
na geração de energia, na produção de móveis, na madeira da
construção civil, no desenvolvimento de fármacos, na economia
climática e no sequestro de carbono.
O setor aposta e indica como tendência presente e futura o desen-
volvimento econômico baseado em ganhos sociais e ambientais. Há
muito por vir, com possibilidades de diversificação
dos investimentos por parte de empresas e
seus líderes. Futuramente, a economia global
terá base nas áreas verdes do nosso planeta, e
o que queremos é que a Bahia — que reúne
condições de solo e clima extremamente favo-
ráveis para o plantio de rápido crescimento —
esteja atenta e seja pioneira nesse processo.
Para a Abaf, os dados apresentados a seguir
atestam uma nova visão estratégica: a de que
estamos caminhando para um novo ciclo de
desenvolvimento no qual a chamada economia
verde não será mais uma projeto de futuro
mas sim realidade.
Leonardo Genofre
Presidente da abaf
4
Bahia Florestal
O Sindpacel
Um dos mais antigos sindicatos da Bahia, o Sindicato das Indústrias
do Papel, Celulose, Papelão, Pasta de Madeira para Papel e
Artefatos de Papel e Papelão no Estado da Bahia (Sindpacel) está
próximo de completar seis décadas de atuação. Nesse tempo,
suas lideranças estiveram à frente da evolução do setor de papel e
celulose com a chegada de novas tecnologias e a incorporação
das melhores práticas corporativas e ambientais.
Mais do que trazer novos conceitos para a produção industrial do
Estado, o setor de papel e celulose tornou-se referência para
outros segmentos ao aliar conceitos fundamentais nos dias de
hoje com o desenvolvimento social e econômico aliado à proteção
ambiental. O Sindpacel atua na defesa das indústrias de seu seg-
mento, trabalhando para que estes conceitos ocupem lugar de
destaque no dia a dia das indústrias — sejam elas pequenas, mé -
dias ou grandes.
A entidade também tem como desafio integrar
as indústrias de papel e celulose em suas rela-
ções com os trabalhadores, governos, órgãos
públicos e entidades da sociedade civil organi-
zada. Além disso, busca ser fonte de informa-
ções, análises e estatísticas que possam servir
de base para o melhor entendimento do setor.
O Sindpacel e, consequentemente, seus asso-
ciados estão cientes da sua importância para o
crescimento do Estado e imbuídos em contribuir
para que a Bahia se consolide como um dos
principais polos produtores do País.
5
Bahia Florestal
As indústrias de papel e celulose representam hoje um diferencial
econômico para a Bahia. O setor acumula resultados impressionantes,
como a geração de milhares de empregos diretos e indiretos no
Estado, a disputa saudável pela liderança no ranking de exportações
e um volume expressivo de investimentos em diversas áreas.
Nosso Estado abriga o maior parque industrial com matéria prima
proveniente de eucalipto do mundo, localizado no Extremo Sul — o
que nos orgulha e coloca a região em evidência mundial. Nossa pre-
sença, porém, está também em outras localidades, como na Região
Me tropolitana de Salvador, onde temos importantes indústrias.
Orgulha-nos saber que a cada quatro toneladas de celulose exportada
pelo País, uma é produzida na Bahia. Da mesma forma, alegra-nos
saber que as cidades nas quais estamos presentes, apresentam
evoluções substanciais em seus indicadores
sociais. E, não menos importante, todos estes
ganhos andam lado a lado com a proteção do
meio ambiente, já que 100% da matéria-prima
utilizada por nossas indústrias é proveniente de
reflorestamentos de eucalipto.
Somos um elo importante do que chamamos
de Bahia Florestal e queremos, com a divul-
gação dos dados adiante, reafirmar nossos
conceitos e compromissos e ainda reforçar
nossa pujança econômica. Porém, mais do
que mostrar nossa contribuição para o desen-
volvimento econômico do Estado, queremos
ressaltar que somos comprometidos com a
Bahia, seu povo e seu ambiente natural.
Jorge Cajazeira
Presidente do sindPaCeL
Papel e celulose como eixos
do desenvolvimento sustentável
A Bahia Florestal
MG 23,69%
SP 18,5%PR 13,0%BA 10,1%
SC 10,0%RS 6,8%MS 6,0%
Outros 12%
7
Bahia Florestal
A economia florestal constitui-se atualmente em uma das mais im-
portantes atividades econômicas do País, e a Bahia situa-se entre
os quatro principais estados de base florestal. O crescimento da
atividade e a ampliação dos investimentos tornam crescente a im-
portância dessa atividade para a economia baiana de tal maneira
que já se pode falar de uma Bahia Florestal, como uma referência
à cadeia produtiva de base florestal dividida em segmentos como
plantio de florestas, produção de papel e celulose, geração de
energia, economia climática, sequestro de carbono e produção de
móveis, madeira para construção civil, postes, compensados,
painéis e outros.
Quando se trata de economia florestal, a Bahia é um dos players na-
cionais. O Estado abriga empresas de porte, a exemplo da Fibria Ce-
lulose, da Suzano Papel e Celulose, BSC (Bahia Specialty Cellulose),
Ferbasa, Veracel Celulose e outras de menor
porte, todas com planos de ampliar as atividades
em médio prazo.
A Bahia aparece em quarto lugar no Paísem termos de localização de maciços florestais,
com 658 mil hectares plantados, segundo
dados da Associação Brasileira de Produtores
de Florestas Plantadas e considerando-se as
empresas associadas e não associadas à enti-
dade e as áreas de fomento e arrendamento
florestal. O total representa 10,1% da áreaplan tada com pinus e eucalipto no Brasil.
distribuição da área de plantios de eucalipto e pinus por estado (2010)
fonte: associadas individuais e coletivas da abraf (2011) e diversas fontes compiladas por Pöyry silviconsult (2011)
A Bahia Florestal: um setorque não para de crescer
MA151.403
PA148.656
AP49.384
RS441.997
SC647.992
MG1.536.310 ES
207.431
BA658.034
PI37.025
GO70.679
TO48.392
MT61.950
PR847.931
MS392.042
SP1.206.818
Total: 6.510.693 ha
Total: 6.510.693 ha
8
Bahia Florestal
fonte: abraf, com base nas associadas individuais e coletivas da entidade
Área e distribuiçãode plantios florestais(eucalipto e pinus)no brasil, 2010
MG 29,4%SP 22,0%
BA 13,3%MS 8,0%RS 5,7%
ES 4,3%PR 3,4%
Outros 13,9%
9
Bahia Florestal
O Estado especializou-se no plantio davariedade eucalipto, que correspondea 96% das florestas plantadas na Bahiae que encontra, em determinadas regiões,
condições ótimas de cultivo, que lhe permitem
alcançar o tamanho ideal de corte entre seis
e sete anos. Essa mesma variedade demora
21 anos para atingir a idade de corte na Aus-
trália, Suécia ou Finlândia.
distribuição da área de plantios de eucalipto por estado (2010)
fonte: bracelpa
O eucalipto corresponde a 96% das florestasplantadas na Bahia
10
Bahia Florestal
Produtividade das florestas de rápido crescimento (m3/ha/ano)
brasil(eucalipto)*
Uruguai(eucalipto)
indonésia(acácia)
Chile(eucalipto)
Potencial
atual
A produtividade média dos plantios de eucalipto no Bra silé de 44 m3/hectare/ano, mas as condições favoráveis de solo e
cli ma da Bahia permitem que os plantios flo restais apresentem a
maior produtividade brasileira e mundial, atingindo 65 m3 por hec-
tares/ano. Em geral, os estados de Minas Ge rais, São Paulo,
Bahia, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Es pírito Santo e
Paraná detêm 86,1% dos plantios do gênero Eucaliptus no Brasil.
70
44
35
30
25
20
30
25
fonte: Pöyry*bracelpa
11
Bahia Florestal
Embora possua o terceiro maior maciço florestal da varie-dade eucalipto do País, atrás apenas de Minas Gerais eSão Paulo, a Bahia ampliou o plantio em 2,3% entre osanos de 2009 e 2010. A área plantada deverá, no entanto, ex-
pandir-se nos próximos anos, com a entrada em operação da
nova planta da Veracel, que demandará novos plantios florestais.
Nesse mesmo período, os estados que mais
ampliaram os plantios foram o Mato Grosso
e o Maranhão, que, consequentemente, au-
mentaram a participação no mercado. O mo-
vimento foi decorrente do aque cimento do
setor e dos níveis atuais de preços de terras
em mercados consolidados, como São Paulo,
Paraná e Santa Catarina, fatores que estão
incentivando a migração da atividade florestal
para áreas denominadas de “novas fronteiras
florestais”.
Crescimento da área plantada com eucalipto por estado (2009/2010)
7,7 7,310,26,4
1,5 1,00,5 0,7
0,3
-21,5
0,42,2 2,3
30,0
0
10
-10
-20
-30
-40
20
30
40
fonte: anuário abraf (2010), associadas individuais e coletivas da abraf (2011)e diversas fontes compiladas por Pöyry silviconsult (2011)
MG toMaPasP Goba Mtes aPrsPr sC Ms
12
Bahia Florestal
A produção total de pasta de celulose na
Bahia atingiu em 2009 um total de 2,3 milhões
de toneladas, representando cer ca de 17%
da produção nacional e colocando o Estado
em segundo lugar no ranking dos maiores
produtores brasileiros, atrás apenas do Estado
de São Paulo. Já a produção de papel foi da
ordem de 400 mil toneladas em 2009, repre-
sentando cerca de 4,5% da produção nacional.
distribuição nacional da produção total de pasta de celulose (t)
Pernambuco 0,2% 25.000
Pará 2,5% 332.520
rio Grande do sul 3,5% 470.797
santa Catarina 6,7% 888.728
Minas Gerais 9,5% 1.259.486
Paraná 10,4% 1.388.475
espírito santo 16,6% 2.205.000
bahia 16,9% 2.247.324
são Paulo 27,7% 3.690.821
Mato Grosso do sul 6,1% 806.722
fonte: bracelpa - dados de 2009
As estatísticas demonstram aimportância da Bahia Florestalpara a economia do Estado
13
Bahia Florestal
14
Bahia Florestal
As estatísticas demonstram claramente a importância da Bahia
Flo restal para a economia baiana. Tomando como base apenas o
faturamento das empresas do setor, estima-se em 2,5% a par-ticipação da cadeia florestal no PIB da Bahia. Já em relação
ao comércio exterior, pode-se verificar que as exportações baianas
de papel e celulose atingiram US$ 1,6 bilhão, respondendo por
18,5% do total das exportações estaduais em 2010 e ocupando o
segundo lugar no ranking de produtos da pauta de exportações do
Estado, atrás apenas dos produtos quí micos e petroquímicos que
participaram com 19,6%, segundo dados da SEI – Superintendência
de Estudos Econômicos e Sociais, órgão vinculado à Secretaria
do Planejamento do Estado da Bahia.
Em 2010, as exportações baianas de papel e
celulose apresentaram um crescimento de
30,4% em relação ao ano anterior, demons-
trando o dinamismo do setor.
Aliás, numa analogia histórica, é possível dizer
que o agronegócio florestal ocupa hoje na
eco nomia baiana a liderança que por muito
tempo esteve nas mãos do agronegócio do
cacau, que atualmente representa apenas
3,3% das vendas externas.
18,55%
6,14% 3,84%3,33%
Cacau
Química e petroquímica19,68%
Automóveis
Metalúrgicos7,22%
Soja e derivados10,44%
Minerais
Papel e celulose
Principais produtos das exportações baianas (2010)fonte: sei/seplan
15
Bahia Florestal
No que concerne à geração de postos de trabalho e impacto
sobre a renda estadual e municipal, o setor florestal emprega,
direta e indiretamente, cerca de 30 mil pessoas em todo o Estado.
O setor empregou em 2009, somente na área de papel e celulose,
2.500 trabalhadores diretos e outros 12.500 indiretos naBahia, gerando uma massa salarial de R$ 102 milhões e pagando
R$ 39,1 milhões em encargos sociais, segundo dados da Associação
Brasileira de Celulose e Papel — Bracelpa.
Mas os benefícios da Bahia Florestal não se limitam à elevação da
produção e à ampliação dos níveis de emprego e renda, estendendo-
se também à área social diretamente, por meio de projetos de respon-
sabilidade social, e indiretamente, por meio da geração de tributos.
As empresas de celulose sediadas na Bahia recolheram aoscofres estaduais impostos no montante de R$19,2 mi lhõesem 2009 e tributos municipais no mon tante de R$ 7,5 mi -lhões, situando-se em quarto lugar no País em termos de recolhimento
desses impostos. Em relação aos impostos federais, foi arrecadado,
em 2009, um montante de R$ 52,7 milhões, colocando a Bahia entre
os seis estados que mais ar recadam com o setor.
Os dados permitem mensurar a importância da atividade florestal
para a economia baiana. E essa importância deve se ampliar nos pró-
ximos anos com os investimentos já anunciados, a exemplo da am-
pliação da Veracel Celulose, um investimento de R$ 6 bilhões. O
projeto prevê também o aumento da base
florestal em 107 mil hectares, prevendo-se o
plantio da mesma quantidade de hectares em
áreas protegidas. Vale destacar que quantidade
semelhante de hectares será preservada e/ou
recuperada com vegetação nativa.
O investimento vai gerar cerca de quatro mil
empregos diretos, com a previsão de plantio
de florestas em sete municípios da região.
Este investimento será responsável por um
novo ciclo de desenvolvimento regional, cons-
tituindo-se no maior investimento privado do
Mais de 30 mil empregosgerados na Bahia
16
Bahia Florestal
Estado no atual ciclo de desenvolvimento. A construção da nova
fábrica deve durar em torno de 24 meses, e as duas unidades da
Veracel juntas vão gerar um total de sete mil empregos.
A Suzano Papel e Celulose também programa investir, até 2018,
US$ 6,6 bilhões na construção de três novas fábricas, com capa-
cidade de produção de 1,3 milhão de toneladas/ano de celulose
cada, estando contemplada a expansão da capacidade de produção
da unidade de Mucuri, no Extremo Sul do Estado.
Além disso, merece destaque a Bahia Specialty Cellulose (BSC),
empresa do Grupo Sateri Internacional, com sede em Camaçari,
que é a única produtora de celulose solúvel
com alto teor de pureza da América Latina.
Os investimentos, ao longo dos últimos seis
anos, superam a marca de US$ 1 bilhão, in-
cluindo a ampliação da fábrica e da área flo-
restal. Sua produção destina-se, principal-
mente, ao mercado de viscose, para aplicação
na indústria têxtil, e também para especiali-
dades químicas dos setores alimentício, far-
macêutico, eletroeletrônico, entre outros.
17
Bahia Florestal
A Bahia Florestal é uma cadeia produtiva global e, além dos
efeitos positivos no âmbito econômico, gera uma série de outros
benefícios, especialmente na área de proteção ao meio ambiente.
O plantio florestal é uma atividade fortemente preservacionista, que
convive em harmonia com as matas nativas e fornece toda a maté-
ria-prima necessária ao beneficiamento industrial dos produtos de
origem florestal, reduzindo assim a pressão sobre os maciços nativos
remanescentes. Além disso, tem papel importante na recuperação
de áreas degradadas e na proteção da nascente dos rios, sendo
que, para cada árvore colhida, outra é plantada em seu lugar, de
modo que a área florestal preservada no Brasil é, atualmente,de 2,8 milhões de hectares, e na Bahia é da ordem de 280mil hec tares. Em termos de área protegida, que inclui as reservas
e áreas de preservação permanente e as Reserva particular do pa-
trimônio patural (RPPN), apenas as três grandes empresas do
setor, Suzano, Fibria e Veracel, já possuem uma área que se
aproxima dos 600 mil hectares.
Além do caráter preservacionista, a Bahia Florestal cumpre
importante papel no combate ao aquecimento do planeta, ao se-
questrar car bono da atmosfera com o plantio rápido, constante e
crescente de árvores. As florestas plantadas absorvem gáscarbônico (CO2) e se constituem numa maneira racional e eco-
nômica de reduzir os 28 bilhões de toneladas/ano de CO2 que são
jogados no ar do planeta, fruto da queima de
combustíveis.
Atualmente, o maciço de florestas plantadas
no Brasil absorve um bilhão de toneladas/ano
de CO2, e mais de 10% desse sequestro é
absorvido pelas florestas plantadas da Bahia.
Estima-se que o sequestro de carbono pelas
florestas baianas seja da ordem de 120 milhões
de toneladas/ano.
Na Europa, são necessários
21 anos para colher a madeira
No Brasil, cada ciclode eucalipto duraente 6 e 7 anos
18
Bahia Florestal
Além disso, essa característica da exploração de florestas plantadas
torna-se gradualmente um diferencial no âmbito econômico,
gerando recursos no mercado de carbono através da compra e da
venda de créditos de carbono entre os países industrializados
mais poluidores.
A Bahia Florestal constitui-se assim um dos mais competitivos
vetores de desenvolvimento da economia regional, com impactos
significativos sobre a formação do PIB baiano,
a geração de em prego e renda, o recolhimento
de tributos e a ampliação da base produtiva,
mas também apresenta papel fundamental
na recuperação e preservação da Mata Atlân-
tica, além de ge rar alterações benéficas no
ambiente socioeconômico.
Espacialmente, a Bahia Florestal dissemina-se
por 47 municípios no território baiano. As prin-cipais regiões produtoras estão no ExtremoSul, onde se encontram os maiores maci-ços, no Litoral Norte e na região Oeste. A
competitividade do complexo florestal na Bahia
é resultante das vantagens das regiões produ-
tivas, devido às excelentes condições edafocli -
máticas (clima, solo e boa rede hidrográfica),
pela utilização de tecnologia florestal avançada,
manejo florestal adequado e pelos plantios de
rápido crescimento, entre outros fatores.
bahia: localização de maciços florestais por empresa
Cadeia florestal está presente em 47cidades baianas
BA
19
Bahia Florestal
Florestas nativas e plantadascompartilham oespaço na paisagemdo Estado
20
Bahia Florestal
Esses fatores vêm determinando a ampliação das florestas plantadas
em várias regiões do Estado, cabendo ressaltar que os plantios
obedecem a um planejamento sustentável, de acordo com a legis-
lação, que limita em 20% a área municipal destinada a esse tipo
de atividade e mantendo rígidos padrões de preservação e de
convivência sustentável com o meio ambiente e as comunidades.
Um aspecto importante a destacar é que o plantio de florestas não
conflita com a agricultura regional. No Sul da Bahia, porexemplo, o plantio de florestas vem ocupando preferen-cialmente áreas destinadas à pecuária, atividade que, em
termos de número de hectares por trabalhadores, emprega muito
menos que a atividade florestal.
As condições logísticas dessas regiões também se constituem em
vantagem importante. A região Sul da Bahia tem localização privilegiada
em termos de proximidade com o Centro-Sul do Brasil e também
pela articulação, através da BR-101, com a Região Metropolitana de
Salvador, o Nordeste do País e demais regiões do Estado. A região
abriga empresas de porte como a Veracel, a Suzano e a Fibria, que
têm grande percentual de área ocupado com plantios de eucalipto e
possuem planos de expansão que podem transformar a região na
mais importante área de produção florestal do País.
O Litoral Norte também apresenta condições
especiais de localização, por sua proximidade
com os principais distritos industriais do Es -
tado, o Porto de Aratu e o principal entronca-
mento rodoviário do Nordeste. A região Oeste,
por seu turno, começa a ampliar a pro du ção
florestal e também se apresenta como área
privilegiada de expansão da cultura.
Os municípios que detêm florestas plantadas e
unidades industriais se beneficiam, além da ge-
ração de renda, emprego e tributo, dos programas
sociais implantados pelas diversas empresas, e
esta é outra das importantes características da
Bahia Florestal.
Os programas de responsabilidade social são
desenvolvidos por todas as empresas envol-
vidas com a cadeia florestal. Destacam-se,
por exemplo, os investimentos socioambientais
da Suzano nos municípios do Extremo Sul da
Bahia, que atingiram um montante da ordem
de R$ 16 milhões em 2010. O programa Educar
e Formar, parceria com o Instituto Ayrton
Senna, que prevê ações para melhorar a qua-
lidade, da educação, beneficiou 11 cidades,
sete na Bahia e quatro no Espírito Santo, aten-
deu 92 mil alunos, e reciclou cinco mil educa-
dores, e reformou 120 escolas, num programa
que se estende até dezembro de 2011.
As indústrias geram rendae desenvolvimento socialnas cidades, beneficiandoa população local
21
Bahia Florestal
No caso da Veracel, cabe destacar o lançamento realizado na co-
memoração dos 20 anos da empresa, ocorrido no mês de julho de
2011, com a presença do governador Jaques Wagner, do Pacto
para o Desenvolvimento, da Costa do Descobrimento que, numa
parceria entre a empresa e o governo do Estado, prevê investimentos
de R$ 9 milhões nos dez municípios de atuação da empresa no
período de 2011 a 2015.
Em maior ou menor grau, todas as empresas da cadeiaflorestal têm realizado programas de responsabilidade socialbuscando melhorar a qualidade de vida da população dosmunicípios em que atuam, de modo a elevar o IDH – Índice de
Desenvolvimento Humano da região.
A Bahia Florestal vem se desenvolvendo com o apoio integral do
governo do Estado, que viabiliza parceria e apoia a implantação
de novos investimentos. Nesse sentido, vale destacar o programa
de implantação das câmaras setoriais pelo governo do Estado, em
especial a Câmara de Produtos Florestais, um importante avanço
no sentido de contribuir para o planejamento estratégico do setor
e para uma maior coesão nas políticas públicas.
As informações disponíveis permitem afirmar, portanto, que a
Bahia Florestal se consolidou como um dos principais segmentos
da economia baiana e tende a ampliar sua influência à medida que
eleva o nível de beneficiamento da produção no próprio Estado,
sendo indispensável, nesse sentido, o estabelecimento de políticas
públicas que possam estimular a produção de móveis, embalagens
e outros produtos no território estadual.
Torna-se indispensável também a ampliação dos investimentos públicos
federais e estaduais na melhoria da logística de produção e comerciali-
zação, especialmente no que se refere aos sis-
temas rodoviário e portuário.
Entre outras ações, cabe destacar a restaura-
ção, duplicação, triplicação e reforço das pon-
tes da BR-101, a restauração da malha rodo-
viária que serve ao complexo florestal, a ade-
quação do Porto de Ilhéus e alternativas para
utilização do Porto de Caravelas
Além disso, é fundamental modernizar e
ampliar o aparato relacionado com a liberação
de licenças e de controle ambiental do setor
de modo a agilizar o processo de atração de
empresas e de novos investimentos.
Não há dúvida, porém, que a Bahia Florestal
cresce a cada dia e se consolida como uma
das principais cadeias produtivas da Bahia,
gerando benefícios econômicos e sociais e
contribuindo para o desenvolvimento susten-
tável do Estado e para a melhoria da qualidade
de vida de sua população.
A indústria de papel e
celulose na cadeia florestal
23
Bahia Florestal
Papel e celulose garantem
bons resultados para a Bahia
O setor de papel e celulose é um segmento líder da economia
florestal e, portanto, tem papel fundamental na cadeia produtiva da
Bahia Florestal. O Brasil é o 4º maior produtor mundial de ce-lulose, com 13,3 milhões de toneladas/ano produzidas em 2009, e a
Bahia participa com cerca de 17% desse montante.
No Brasil, existem cerca de 220 empresas operando no segmento de
papel e celulose, e na Bahia existe quase uma dezena delas. O País,
em âmbito mundial, é líder na produção de celulose de fibra curta (Eu--
calyptus) e na Bahia essa variedade predomina
nos maciços florestais plantados, com mais
de 95% do total.
Do total de 659 mil hectares de florestas plan-
tadas na Bahia, cerca de 80% são desti-nada à indústria de papel e celulose,cor respondendo a 527 mil hectares.
ranking de celulose
País Produção1.000 t
20091. EUA .......................48.3292. China .....................20.8133. Canadá..................17.0794. Brasil .....................13.3155. Suécia ...................11.4636. Finlândia ..................9.0037. Japão ......................8.5068. Rússia......................7.2359. Indonésia.................5.97110. Chile ........................5.000
Produção mundial total: 178 milhões/toneladas
outros 345
florestas plantadas destinadas a produçãode celulose por estado (1.000 ha)
Pa 140
aP 6419%
Pr 50% 85431%
sP 50% 1,19735%
MG 50% 1,44016%
sC 50% 65126%
ba 50% 65980%
rs 50% 44346%
Ms 30850%
es 20982%
35%
12%
fonte: abraf/bracelpa
fonte: bracelpa
Celulose
floresta Plantada
24
Bahia Florestal
A Bahia detém a terceira maior área de florestas plantadascom eucalipto, representando 13,3% do total do País, e, en -
quanto a variedade Pinnus vem reduzindo sua participação no maciço
florestal, esta variedade vem tendo o plantio ampliado para novas áreas.
Há 10 anos, a indústria de celulose cresce em média 5,9% ao ano no
Brasil. Em 2010, a produção nacional de celulose totalizou 14,1 milhões
de toneladas, crescimento de quase 6% em relação a 2009. No mesmo
período, o consumo interno atingiu 6,1 milhões de toneladas, 8,9%
superior ao registrado em 2009. A Bahia vem crescendo em ritmo seme-
lhante e já se posiciona entre os três maiores estados produtores.
Histórico da produção e consumo de celuloseno brasil (2000/2010 - milhões/toneladas)
7,5
4,9
7,4
4,55,0 4,9 5,1 5,2 5,3
5,8 6,0 5,6 6,1
8,09,1
9,610,4
11,212,0
12,713,5
14,1
fontes: abipa, abimci, bracelpa (2010/2011)
2000 2001 2002 2003 2004 2005
Consumo
Produção
2006 2007 2008 2009 2010
25
Bahia Florestal
Na área de produção de papel, o Brasil aparece como o 9º maior
produtor, com 9,4 milhões de toneladas/ano, e a Bahia responde
por cerca de 5% desse total.
A produção brasileira de papel retomou, em 2010, o crescimento
observado no período pré-crise econômica de 2009, ao registrar
uma elevação de 5,4% em relação a 2009. O consumo superouem 9,5% o patamar alcançado em 2009, totalizando 9,2 mi-lhões de toneladas, reflexo da melhoria do mercado internoe da retomada das importações pelo mercado asiático.
As dimensões continentais do Brasil favore-
ceram o desenvolvimento do parque industrial
ao longo de todo o seu território. Entretanto,
as empresas tendem a se concentrar em re-
giões onde aspectos logísticos favorecem a
geração de economias de escala, como no
caso da Bahia.
Histórico da produção e consumo de papelno brasil (2000/2010 - milhões/toneladas)
6,8
7,2 7,4 7,8 7,98,5 8,6 8,7 9,0
9,4 9,3 9,8
6,7 6,9 6,7 7,1 7,3 7,78,1
8,88,4
9,2
fontes: abipa, abimci, bracelpa (2010/2011)
2000 2001 2002 2003 2004 2005
Consumo
Produção
2006 2007 2008 2009 2010
ranking de papel
País Produção1.000 t
20091. China .....................86.3912. EUA .......................71.6133. Japão ....................26.2794. Alemanha ..............20.9025. Canadá..................12.8576. Suécia ...................10.9337. Finlândia ................10.6028. Coreia do Sul.........10.4819. Brasil .......................9.42810. Indonésia.................9.363Produção mundial total: 371 milhões/t
fonte: bracelpa
26
Bahia Florestal
A Bahia é o segundoestado que mais produz celulose no Brasil
27
Bahia Florestal
Celulose
Siderurgia a Carvão Vegetal
Sólidos
Energia Biomassa
Multiprodutos
Painéis de Madeira Industrializada
A Bahia possui atualmente nove indústrias, algumasespecializadas na produção de celulose, como a
Veracel, outras integradas, produzindo celulose e papel,
como a Suzano, outras dedicadas exclusiva-
mente à produção de papel, a exemplo da
Fofex, Penha, OL, Santex, Sapelb e outras
especializadas, como a Bahia Specialty Cel-
lulose (BSC), que atua no ramo da produção
de celulose solúvel.
fonte: bracelpa
Localização atual dos principais centros industriais do País
28
Bahia Florestal
As exportações brasileiras deprodutos derivados das florestasplantadas alcançaram, em 2010,o montante de US$ 7,5 bilhões
29
Bahia Florestal
A produção baiana de celulose alcançou 2,32 milhões detoneladas em 2010, enquanto a produção de papel chegou às
450 mil to neladas. Esse desempenho propiciou ao setor um fatu-
ramento de R$3,4 bilhões, que representou 10% do faturamento
nacional deste segmento.
As exportações brasileiras de produtos deri-
vados das florestas plantadas alcançaram,
em 2010, o montante de US$ 7,5 bilhões.
Des se total, quase 90% são vendas externas
de papel e celulose, sendo que as exportações
de celulose representaram 63,2%, e as de
papel, 26,7%.
Participação da bahia florestal na economia florestal brasileira - 2010
brasil bahia Part.Nº de Empresas 222 9 4%
Nº de Municípios* 539 47 9%
Produção (mil t)
Celulose 14.064 2.150 15%
Papel 9.792 450 5%
Faturamento (R$ milhões) 32.000 3.200 10%
Impostos (R$ milhões) 2.180 95 4%
Mão de obra 114.800 2.500 2%
Exportação (US$ milhões) 6.770 1.675 25%fonte: bracelpa* inclui a área de florestas
30
Bahia Florestal
Celulose
10005000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000
2009
1238
1675
0
200
400
800
600
1.200
1.000
1.600
1.800
Us$
1.400
2010
Papel
Madeira serrada
Painéis
Compensados
outros
fonte: secex/MidC
fonte: sei/seplan
exportação brasileira de produtos de florestasplantadas (Us$ milhões)
exportações baianas de papel e celulose
As exportações baianas de papel e celulose
alcançaram o patamar de US$ 1,67 bilhão,
elevando-se em 30,8%, em relação a 2009,
e represen tando cerca de 23% das expor-
tações brasileiras no setor. A Bahia exportou
2,6 milhões de toneladas de papel e celulose
em 2010, um crescimento de 1,9% em re-
lação ao volume exportado em 2009. Com
esse desempenho, as exportações de papel
e celulose assumiram a 2ª posição noranking dos principais produtos dapauta de exportação da Bahia.
31
Bahia Florestal
China4%
Europa18%
América doNorte 10%
África5%
América Latina57%
Europa46%
América Latina1%
Ásia/Oceania
11%África0%
China24%
Américado Norte18%
Ásia/Oceania6%
O setor tende a assumir a liderança no ranking da pauta de exportações
baianas e, no período janeiro a maio de 2011, superou as exportaçõesde produtos petroquímicos com um volume exportado deUS$ 910 milhões, sendo o principal produto de exportação do
Estado, com 19,6% do total. Esse bom desempenho vem sendo
obtido porque o mercado externo vem ampliando sua demanda e,
consequentemente, elevando os preços das commodities.
A balança comercial do setor é nitidamente favorável, apresentando
em 2010 um superávit de US$ 1,65 bilhão. Em termos de volume,
foram exportados 2,9 milhões de toneladas destes produtos.
A China assumiu o primeiro lugar na aquisição da celulose brasileira,
com 34% do valor das vendas no primeiro quadrimestre de 2010.
Nesse mesmo ano, o Brasil respondeu por metade das importações
chinesas do produto.
balança comercial do setor no estado da bahia
fluxo 2010Us$ milhões toneladas
fob
Exportação 1.674.800 2.963.465
Importação 16.925 20.009
Saldo 1.657.875 2.943.456
fonte: sei/seplan
exportações brasileiras por destino (2010)
Us$ 4,8 bilhões Us$ 2,0 bilhões
PapelCelulosefonte: bracelpa
32
Bahia Florestal
As exportações baianas de papel e celulose
também encontram na China seu maior mer-
cado. Em 2010, as vendas externas para esse
país atingiram o montante de US$ 534 milhões,
representando um crescimento de 13,6% em
relação a 2009.
Para os Estados Unidos, as vendas de papel
e celulose alcançaram a cifra de US$ 300 mi-
lhões, um crescimento de 87% em relação a
2009, demonstrando que o mercado americano
começa a se recuperar da crise.
A China é, portanto, o maior mercadopara as exportações baianas de papele celulose, representando cerca de 32% do
total. Em seguida estão os Estados Unidos,
com 17,5%, e Itália, Bélgica e Holanda reve-
zando-se no terceiro lugar, com cerca de 10%
das vendas externas.
exportações de papel e celulose por paísoriginadas da bahia/2011 (Us$ milhões)
China
eUa
itália
bélgica
Holanda
alemanha
frança
Coreia
indonésia
taiwan
1000 200 600500400300
fonte: sei/seplan
33
Bahia Florestal
A produção industrial do setor tende a se expandir na Bahia, e já
estão sendo anunciados investimentos da ordem de R$8 bilhões para o período 2011-2015. Além disso, estão pre-
vistos investimentos em novos plantios florestais, para fazer
frente à demanda.
As empresas que compõem a Bahia Florestal, representadas pelos
diversos segmentos e pelas associações que representam o setor,
como a Associação Baiana de Empresas de Base Florestal (Abaf) e o
Sindicato das Indústrias do Pa pel, Celulose,
Papelão, Pasta de Madeira de Papel e Artefatos
de Papel e Papelão no Estado da Bahia (Sind-
pacel), vão continuar investindo e trabalhando
em prol do desenvolvimento socioeconômico
do Estado da Bahia.
ProdutosMadeireiros
ProdutosNãoMadeireiros
Primário SecundárioProcessamento
Cadeia produtiva dos produtos madeireiros e não madeireiros
Terciário
Cavaco
Vigas
Outros Usos
Outros Usos
Uso Naval
Construção Civil
Construção Civil
Embalagens
Móveis/Partes p/Móveis
Móveis/Partes p/MóveisTábuas
Pranchas
Ripas
Outros
Sarrafos
Celulose
Papel
Painéis deMadeiraReconstituida
Móveis/Partes p/Móveis
Outros Usos
Papéis Especiais
Outros Usos
Ferro GusaAço
Tubos/Chapas
OutrosFerro Lisas
PMVA 2
Insumos
Sementes e mudas
Máquinas eEquipamentos
Fertilizantes
Agroquímicos
1
• MDF
• MDP
• Chapa de Fibra
• OSB
Borracha
Gomas
Ceras
Outros
Fibras Tanantes
AromáticosMedicinais eCorantes
Indústria QuímicaFarmacêutica,Automobilística,Alimentícia, etc.
Compensado1
Carvão Vegetal
Energia
Resíduos Industriaisde Madeira
Consumo Industrial
Ind. Base Florestal
Agroindústria
Urbano
Cerâmicas
Outros
ProduçãoFlorestal
Madeira Serrada
Tora Energia
Tora Celulose
Resíduos Industriaisde Madeira
Usos Diversos
Fonte: Anuário Abraf 2011: STCP 2010, baseado em VIEIRA, L. Setor Florestal em Minas Gerais: caracterização e dimensionamento. Belo Horizonte - Universidade Federal de Minas Gerais, 2004.1 PMS (Produtos de Madeira Sólida) - madeira serrada, compensado, lâminas, PMVA.2 PMVA (Produtos de Maior Valor Agregado) – portas, janelas, molduras, pisos, desks, dormentes, outros.
Resíduos Industriaisde Madeira
Madeira Imunizada
Tora Laminação
Lâmina de Madeira1
1
Tora Serraria
Mercados internoe externo
34
Bahia Florestal
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Bahia Florestal
Associação Baiana das Empresas de Base Florestal — Abaf
Av. Professor Magalhães Neto, 1.725 Ed. Lena Empresarial,sala 207 - Pituba - 41810-012 Salvador - Bahia71 3342.6922/6102www.abaf.org.br
Diretoria
PRESIDENTE
Leonardo Genofre
VICE-PRESIDENTE
Silas Zen
VICE-PRESIDENTE
Leonardo Bertola de Abreu
VICE-PRESIDENTE
Sérgio Curvelo Dória
VICE-PRESIDENTE
Adelino Nogueira Netto
DIRETOR-ExECUTIVO
Wilson G. Andrade
1º CONSELHO FISCAL
João Comério
2º CONSELHO FISCAL
Luiz Fernando Horta
2º CONSELHO FISCAL - SUPLENTE
Paulo Rosa GonçalvesNós apoiamosessa iniciativa
Associados
Sindicato das Indústrias doPapel, Celulose, Papelão,Pasta de Madeira para Papel e Artefatos de Papele Papelão no Estado da Bahia — Sindpacel
Av. Tancredo Neves, 274 bloco B sala 831 Caminho das árvores - 41820-020Salvador - Bahia 71 3450.1126
Diretoria
PRESIDENTE
Jorge Cajazeira
1º VICE-PRESIDENTE
Leonardo Genofre
2º VICE-PRESIDENTE
Adelino Netto
DIRETORA-SECRETáRIA
Mariana Nogueira Lisboa
DIRETOR-TESOUREIRO
Marcio Augusto S. Gonçalves
Conselho Fiscal
Ivan Alves Sebastião da Cruz AndradeRosane Oliveira de Deus
36
Bahia Florestal
Expediente
Bahia Florestal: Oportunidades de Negócios Sustentáveis
COORDENAçãO
Comitê de Comunicação da Abaf
ASSESSORIA DE COMUNICAçãO
ABAF/SINDPACEL
Yes Assessoria e Comunicação
PROJETO GRáFICO
Débora Nascimento
FOTOS
Arquivo Abaf e Empresas Associadas
TExTO
Armando Avena
REVISãO
Cristiane Sampaio
Salvador, julho de 2011.
Associados