Biossegurança nas ações de enfermagem
Conceito;
Divisão da Microbiologia;
Histórico;
Tipos de Microrganismos;
Dimensão.
MICROBIOLOGIA
É a c i ê n c i a q u e e s t u d a o s s e r e s v i v o s microscópicos (microrganismos, micróbios, germes etc.), somente através do microscópio.
Conceito de Microbiologia
Divisão da Microbiologia
Bacteriologia;Virologia;Micologia.
O estudo dos micróbios só foi possível depois da intervenção do microscópio. A partir do séc. XIX o microscópio foi usado de forma rotineira pelos biólogos. Louis Pasteur, químico francês, deu uma contribuição decisiva para a compreensão da vida dos microrganismos. A partir de suas descobertas, observou-se que os micróbios fermentavam certas substâncias (suco de uva, leite, etc.) e que também causavam doenças.
Histórico
In ic iou o estudo da bacter iologia provando a existência dos microrganismos em meios poluídos. Um cirurgião inglês, Joseph Lister, havia l ido trabalhos de Pasteur e relacionou muitos casos de m o r t e p o r i n f e c ç ã o a p ó s c i r u r g i a s , c o m o s microrganismos. Instituiu medidas de anti-sepsia para todas as cirurgias.
Tipos de Microrganismos
Patogênicos: responsáveis pelas doenças.Não patogênicos: Saprófitas: existem normalmente no tubo digestivo, flora intestinal, pele, etc.C o m e n s a l i s m o : a p e n a s u m s e beneficia.Simbiose: mútua ajuda.
Tipos de Microrganismos
São denominados por um binômio derivado do latim que representa o gênero e a espécie. Ex: Stafilococus aureus gênero espécie
Dimensão
São extremamente pequenos. Usam-se duas medidas para os microrganismos: micrômetro (milésima parte do milímetro) que pode ser visto ao microscópio óptico e ângstron (um décimo do milésimo do micrômetro) que só pode ser visto ao microscópio eletrônico
Infecção
Fonte de infecção
Agente infeccioso
Patogenicidade
DEFINIÇÕES FUNDAMENTAIS
Virulência
Hospedeiro
Portador
Modo de transmissão
Fases do processo infeccioso
Comunicante
Resposta inflamatória local
Imunidade
É a penetração e a multiplicação de um microrganismo no hospedeiro
Infecção
S e r a n i m a d o o u i n a n i m a d o q u e p o s s u i a capacidade de transferir o microrganismo alojado em si.
Fonte de infecção
Agente infeccioso
É o microrganismo patogênico que provoca a infecção no hospedeiro.
Patogenicidade
Capacidade que o MO tem de infectar e causar a doença.
Virulência
Capacidade do MO em produzir a doença com maior ou menor gravidade.
Termo utilizado em parasitologia para designar aquele que abriga em si o parasita. Pode ser:
a) Hospedeiro intermediário: abriga o parasita em forma larvar. b) Hospedeiro definitivo: abriga o parasita na forma adulta.
Hospedeiro
Portador
É o mesmo que hospedeiro. Termo usado em microbiologia para designar aquele que alberga em si o MO. Pode ser:a)Portador assintomático: não apresenta sinais clínicos, mas tem a possibilidade de transmitir a doença.b)Portador crônico: já teve a doença, não manifesta os sinais clínicos, nem sintomas, mas abriga o MO em si. Ex. hepatite, malária, sífilis etc. (não podem doar sangue).
a) Direto: Meio que dispensa veículo. Pode ser: Imediato: contato físico (relações sexuais, beijo etc) Mediato: através de secreções.
b) Indireto: Através de: Vetores: seres animados (geralmente insetos) Fômites: seres inanimados (poeira)
Modo de transmissão
a) Período de incubação: desde a entrada do MO até o aparecimento dos primeiros sintomas.
b) Período de transmissão: é o período em que o MO pode ser transmitido a outro.
c) Período prodrômico: período precursor à doença propriamente dita.
d) Período de estado: sinais clínicos bem definidos eu caracterizam a doença.
e) Período de convalescença: período em que o organismo vai se restabelecendo (recuperação).
Fases do processo infeccioso
È aquele que mantém ou manteve contato com o doente. Ex: família do paciente de tuberculose.
Comunicante
Resposta inflamatória local
Agente infeccioso porta de entrada penetração do agente
aumento da vascularização local para trazer células de defesa
liberação de histamina
reação inflamatória local: edema, rubor, calor, dor
cura complicação disseminação doença morte
pode ser: a)Imunidade ativa: é duradoura Natural: pela doença Artificial: através de vacina b)Imunidade passiva: é transitória Natural: pela placenta e colostro Artificial: através de imunoglobulinas - soro
Imunidade
Características: a) São agentes infecciosos de menor dimensão; b) São parasitas intracelulares , ou seja, não se
multiplicam fora das células vivas; c) São dotados de capacidade de infectar quase
todos os seres vivos (desde bactérias até o homem); d) São considerados partículas; e) Não possuem estrutura celular
VÍRUS
Estrutura: a) Genoma ou núcleo – constitui sua parte central, onde se
encontra o RNA e DNA (ácido nucléico), responsável pelas suas características genéticas.
b) Cápsula – concha feita de proteínas que engloba o núcleo.
c) Envelope – podem ser constituídos de lipídios, polissacarídeos e proteínas. O envoltório participa do mecanismo de aderência dos vírus à membrana das células.
Reação aos agentes químicos e físicos: a) Temperatura – são geralmente inativados quando
submetidos à temperatura de 60 C durante 30 minutos e resistem à temperaturas inferiores a 0 C.
b) pH – quase todos os vírus são estáveis em pH entre 5 e 9.
c) Éter – alguns são éter resistentes e outros são inativados pelo éter ( herpes vírus).
d) Radiações – são inativados por raios ultravioletas, raios-X, variando a sensibilidade de acordo com o tempo e a intensidade da exposição.
e) Desinfetantes – são em geral, resistentes aos desinfetantes usuais.
Formas de transmissão:
Podem ser transmitidos através de secreções n a s o f a r í n g e a s , f ô m i t e s , á g u a , a l i m e n t o s contaminados, mordeduras de animais, transfusão de sangue ou hemoderivados e pela via congênita e perinatal.
Portas de entrada: a) Trato respiratório – vírus da influenza, caxumba,
rubéola, sarampo, varicela, etc. b) Trato digestivo – enterovírus, rotavírus, etc. c) Conjuntiva – adenovírus. d) Contato sexual – AIDS, condiloma, hepatite B, herpes,
etc. e) Injeções parenterais – AIDS, hepatite B,C e D. f) Transfusões de sangue, plasma e derivados – AIDS,
hepatite (B, C e D), citomegalovirose, mononucleose, Epstein Barr, etc.
g) Mordeduras de animais – vírus da raiva. h) Transmissão vertical (congênita ou perinatal) –
rubéola, citomegalovirose, hepatite B
Controle das viroses:
a) imunização ativa – vacinação. b ) I m u n i z a ç ã o p a s s i v a ( s o r o s ) –
imunoglobulinas. c) Medicamentos ant iv i ra is – ac ic lov i r ,
vidarabina, ribavirina, AZT, etc.
Características: a) São seres simples quanto à organização e não
apresentam um núcleo diferenciado, faltando a membrana nuclear.
b) São encontradas livremente no ar, na terra, na água em materiais de decomposição ou associados a outros seres.
c) São organismos muito pequenos cuja estrutura celular só pode ser estudada em microscópio eletrônico ou de forma grosseira, no microscópio óptico.
BACTÉRIA
Estrutura: a ) Nucleóid e – á r ea n u c lea r d es p r o v i d a d e
membrana. b) Citoplasma – área onde estão localizadas as
organelas. c) Membrana celular – ou membrana citoplasmática
é dotada de permeabilidade seletiva, discriminando as moléculas que devem entrar e sair no citoplasma.
d) Mesossomos – são invaginações da membrana e participam do processo de divisão celular.
e) Parede celular – é o envoltório externo que todas as bactérias possuem. É responsável pela forma e proteção desses microrganismos.
f) Cápsula – relacionada com a proteção mecânica e/ou à resistência pela fagocitose.
g) Flagelo – relacionado à locomoção das bactérias. h ) F í m b r i a s – p a r a a f i x a ç ã o d a b a c t é r i a e
reprodução i) Esporos – são formas bacterianas de grande
r e s i s t ê n c i a a a g e n t e s q u í m i c o s , a o c a l o r , à dessecação, à radiação e à atividade de outros agentes físicos. Têm forma ovóide ou esférica.
a) Quanto à forma as bactérias podem ser: Cocos – têm forma esférica, podem ser agrupadas
(diplococos, estafilococos, estreptococos); Bacilos – têm forma de bastonete ou bastão; Vibriões – têm formas curvas semelhantes à vírgulas; Espirilos – têm formato em espiral.
Morfologia
e) Parede celular – é o envoltório externo que todas as bactérias possuem. É responsável pela forma e proteção desses microrganismos.
f) Cápsula – relacionada com a proteção mecânica e/ou à resistência pela fagocitose.
g) Flagelo – relacionado à locomoção das bactérias. h) Fímbrias – para a fixação da bactéria e reprodução i) Esporos – são formas bacterianas de grande
resistência a agentes químicos, ao calor, à dessecação, à radiação e à atividade de outros agentes físicos. Têm forma ovóide ou esférica.
b) Quanto à coloração: A principal reação de coloração das bactérias é o
método de GRAM, que consiste em tratá-las pela violeta de genciana e iodo.
Gram negativas – perdem a coloração roxa; Gram positivas – mantém a cor roxa inicial. São
bactérias sensíveis às sulfas e penicilinas.
Nutrição: a) Autótrofas – fabricam seus próprios alimentos. b) Heterótrofas – não fabricam seus próprios
alimentos: - Heterótrofas parasitas: vivem à custa de outros
seres vivos prejudicando-os; - Heterótrofas saprófitas: vivem em material morto,
ajudando na sua decomposição
Respiração: As bactérias quanto à respiração podem ser: a) Aeróbias – são aquelas que crescem somente na
presença de oxigênio livre. b) Anaeróbias – podem ser do tipo estritas ou
facultativas: - Estr itas – são aquelas que só crescem na
ausência de oxigênio livre. Ex: bacilo do tétano. - Facultativas – são aquelas que crescem tanto na
presença como na ausência de oxigênio livre. Ex: bacilo da difteria.
Ação benéfica e maléfica: a) na indústria – para a fabricação de vinagre,
coalhada, queijos e outros alimentos fermentados. b) Na agricultura – nitrificação do solo, fixação de
nitrogênio, putrefação e denitrificação ( ciclo do nitrogênio na natureza).
c) Na genética e biologia molecular – pela sua relativa simplicidade metabólica, que tem facilitado as pesquisas.
d) Em medicina – pelo grande número de espécies que causam graves doenças no homem e nos animais.
As bactérias patogênicas causam infecções, com graves lesões nos organismos animais. Elas fabricam toxinas que provocam doenças.
Exemplos de bactérias patogênicas: Vibrio cholerae – cólera Salmonella typhi – febre tifóide Treponema pallidum – sífilis Clostriduim tetani – tétano Escherichia coli – diarréia Stafilococus aureus – pneumonias, etc.
Características:São organismos conhecidos popularmente como bolores, cogumelos, orelhas de pau, “champignons” e lêvedos. São considerados vegetais inferiores, de estrutura rudimentar, que apresentam somente talos e não possuem clorofila, por isso não conseguem sintetizar seu próprio alimento. Sendo assim, eles parasitam organismos vivos, de onde retiram hidratos de carbono, necessários à sua sobrevivência. Escola de Enfermagem Dr. Gualter Nunes Eles são encontrados comumente na água e na terra. No ar, existem sob a forma de microscópicos esporos de fácil dispersão.
FUNGOS
Nutrição: Podem ser: a) Saprófitas – fungos que desenvolvem-se bem em
restos de vegetais em apodrecimento, animais mortos e até em fezes.
c) Parasitas – que atacam vegetais, animais e o homem causando as conhecidas micoses.
Ação benéfica e maléfica:
Benéfica: a) Na indústria – são utilizados na produção de
queijos e bebidas alcoólicas, como a cerveja. São usados como fermento na preparação de massa de pão. O champignons servem como alimento.
b) Na farmacologia servem como matéria prima para extração de várias drogas de interesse médico como: penicilina, ergotamina (LSD), etc.
c) Em genética – constituindo um ótimo material para estudos genéticos.
Maléfica: a) Em agricultura – grande número de fungos causa
prejuízo em culturas atacando folhas, frutos e sementes. b) Em medicina – as doenças causadas por fungos são
chamadas de micoses. Das 100.000 espécies de fungos, não mais que 100 são patogênicas para o homem.
As micoses humanas são classificadas em superficiais e profundas:
- Superficiais: limitam-se à pele, às mucosas, às unhas e aos pêlos. Ex: Candida.
- Profundas: podem acometer vários órgãos e tecidos. Ex. Cryptococcus neoformans
Exemplos de fungos patogênicos: Tricophyton – ocasiona lesões na pele, pêlos e unhas
( Tinhas) Microssporum – ocasiona lesões nos pêlos e pele
(Tinhas) Epidermophyton – atinge a pele e unhas (Tinhas) Candida albicans – sapinho e corrimentos Actinomyces israelii – actinomicose (Micetomas) Paracoccidioides brasiliensis – blastomicose sul amer
Características:São animais de uma única célula, geralmente microscópicos. A palavra protozoário significa “primeiros animais” ou “animais primitivos”.Na sua maioria são aquáticos, vivem nos mares, rios, tanques, aquários, poças, lodo e terra úmida. Muitas espécies, no entanto, vivem no interior de outros animais, às vezes como parasitas, o u t r a s v ez e s n u m a r e l a ç ã o d e m u t u a l i s m o . E s c o l a d e Enfermagem Dr. Gualter NunesNão fazem parte da microbiologia geral, mas serão estudados neste capítulo porque são organismos unicelulares visíveis só em microscópio.
PROTOZOÁRIOS
Estrutura:As células dos protozoários podem ser consideradas pouco especializadas, já que realizam sozinhas todas as funções vitais dos organismos mais complexos, tais como: locomoção, obtenção de alimentos, digestão, excreção, reprodução, respiração, etc.
Classificação quanto à locomoção:
a) Rizópode - eles se locomovem e capturam seus próprios alimentos através de pseudópodes (falsos pés).Ex. Ameba
B) Flagelados – classe que possui um ou mais flagelos. São causadores de importantes doenças no homem. EX. Giárdia, Trypanosoma (doença de ChagasTricomonas), Trichomonas, etc.
TripanosomaGiardia
Triconomas
C) Ciliados – são de organização mais complexa. Normalmente de vida livre, incluem raras espécies p a r a s i t a s d o i n t e s t i n o d e m a m í f e r o s . E x . Balantidium, Paramecium, etc.
d) Esporozoários – são parasitas intracelulares desprovidos de organelas de locomoção. Ex. Plasmodium ( malária ),etc.
Nutrição: São heterótrofos e nutrem-se de detr i tos
orgânicos, bactérias e outros microrganismos existentes no meio.
Exemplos de protozoários patogênicos: Plasmodium - causador da malária; Entamoeba histolytica - causadora da disenteria; Trypanosoma cruzi - causador da doença de Chagas; Giardia lamblia - causadora da giardíase; Leischmania brasiliensis - causadora da leishmaniose
cutâneo-mucosa.
È um conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.
BIOSSEGURANÇA
para proteger o paciente;
o profissional de saúde da proliferação e transmissão de microorganismos causadores de infecção;
diminuindo assim os erros para a melhoria substancial da assistência a saúde.
Para que serve
Enfermagem é uma ciência e uma arte que fundamenta suas ações na prevenção das doenças, no alívio do sofrimento e na proteção, na promoção e na recuperação da saúde de indivíduos, de famílias, de comunidades e de populações.
ENFERMAGEM PARA SEGURANÇA DO PACIENTE
Pontos relevantes sobre a prática de enfermagem que afetam a segurança do paciente.
Em todos os países a enfermagem fornece a maioria dos cuidados à saúde, com mais de 80% das ações em saúde em alguns deles.
Há crise por falta de profissionais de enfermagem na maioria dos países.
Deficiência e falta de qualidade na formação de profissionais de enfermagem.
Condições inadequadas de trabalho que afetam a saúde física e psicológica de profissionais de enfermagem por causarem estresse relacionado a longas jornadas de trabalho, baixo valor social e baixa remuneração.
Profissionais de trabalho estressados têm desavenças com outros profissionais, realizam atividades de modo incorreto e demonstram conhecimentos e habilidades insuficientes.
Ambientes positivos de prática afetam não apenas a enfermagem, mas outros profissionais da saúde, e permitem que se alcance excelência na prática, melhorando os resultados do cuidado ao paciente.
As precauções padrão (PP) constituem estratégias efetivas para a prevenção e controle das infecções, em Serviços de Assistência à Saúde.
PRECAUÇÕES PADRÃO
Higienização das mãos; História; Aspectos microbiológicos da pele; Microbiotas transitória e residente; Produtos utilizados na higienização das mãos; Indicações para a lavagem das mãos; Equipamentos e insumos necessários para a
higienização das mãos
Podemos citar
Finalidades da Higienização das Mãos; Técnica; Uso de Luvas; Uso de Máscaras, Óculos de Proteção ou Escudo
Facial; Protetor respiratório (respiradores; Uso de Avental ; Uso de Gorro; U.so de Calçados
Dentre eles podemos citar;
Coletor de material pérfuro-cortante
uso de caixas apropriadas para descarte de material pérfuro-cortante.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
Recomendações específicas para realização dos procedimentos que envolvam manupulação;
•Máxima atenção durante a realização dos procedimentos;
•Jamais utilizar os dedos como anteparo durante a realização de procedimentos que envolvam materiais pérfuro-cortantes;
•As agulhas não devem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou retiradas da seringa com as mãos;
Recomendações específicas para realização dos procedimentos que envolvam manipulação;
•Não utilizar agulhas para fixar papéis; •Todo material pérfuro-cortante (agulhas, scalp,
lâminas de bisturi, vidrarias, entre outros), mesmo que estéril, deve ser desprezado em recipientes resistentes à perfuração e com tampa;
• Os recipientes específicos para descarte de material não devem ser preenchidos acima do limite de 2/3 de sua capacidade total e devem ser colocados sempre próximos do local onde é realizado o procedimento.
Podemos citar;
Artigos;
Artigos críticos ; esterilizamos Artigos semicríticos ; desinfecção Artigos não críticos ; limpeza
MANUSEIO DE ARTIGOS HOSPITALARES
Compreendem instrumentos de naturezas diversas utilizados na assistência médico hospitalar, compreendendo materiais ou instrumentais cirúrgicos, utensílios de refeição, acessórios de equipamentos, materiais de assistência respiratória e outros.
Artigos
São artigos envolvidos em alto r isco de aquisição de infecção. Estes objetos penetram os tecidos estéreis ou sistema vascular, devendo ser esterilizados para uso. Exemplo: agulha, instrumental cirúrgico, caracteres vasculares.
Artigos críticos
S ã o o s q u e e n t r a m e m c o n t a t o c o m membranas mucosas integras ou pele não intacta. Devem estar l ivres de todos os m i c r o r g a n i s m o s e x c e t o p a r a e s p o r o s . Exemplo endoscópio, espéculo vaginal e otoscópio.
Artigos semicríticos
São art igos que entram em contato em contato apenas com pele integra e podem sofrer desinfecção de nível intermediário ou apenas limpeza. Exemplos: termômetros, escova, lixa, estetoscópio, etc.
Artigos não críticos
Devem ser real izados segundo normas e s t a b e l e c i d a s e p o r p e s s o a l t r e i n a d o , incluindo a descontaminação, l impeza, secagem, preparo, embalagem, identificação e estocagem temporária. Os profissionais que manipulam materiais contaminados devem estar cientes do risco ocupacional relacionado a esta função, necessitam dos equipamentos de proteção individual e coletivo disponíveis para garantir sua segurança.
Como devem ser realizados os procedimentos
Os artigos devem ser recolhidos pela equipe do Centro de Material, imediatamente após o uso, na unidade que os utilizaram.
A separação deve ser feita através de cestos vazados, que facilitará o processo de descontaminação e limpeza.
O transporte dos artigos contaminados, vindos do Centro Cirúrgico, deve ser feito em carros ou containeres fechados. Isto reduz as possibilidades de acidentes, derramamento de fluidos e contaminação ambiental. Os artigos vindos das unidades de internação devem ser transportados ao Centro de Material embalados em saco plástico.
Recebimento e separação dos artigos
A descontaminação pode ser realizada por métodos físicos ou métodos químicos, a opção deve considerar o tipo de material, praticidade, custo e eficácia do método. Destinar a descontaminação apenas para artigos que ofereçam risco de acidentes, em geral, são os métodos de aço cirúrgico e os vidros.
Descontaminação e Limpeza dos artigos
Lavadoras-desinfectadoras: realizam descontaminação por ação térmica e tem
como vantagem fazer a lavagem automatizada dos artigos.
• Água em ebulição: imergir o material em água em ebulição por 30
minutos.
Métodos físicos de descontaminação
É a imersão do artigo em produto químico apropriado
Métodos químicos de descontaminação
Solução de fenóis sintéticos: imergir por 30 minutos. Age sobre bactérias e
principais fungos e vírus. •Solução de glutaraldeido; a 2% - imergir o material por 30 minutos. Age sobre
todos os microrganismos de forma vegetativa. Observação: os métodos químicos são indicados
apenas os materiais passiveis de imersão. Os métodos físicos são indicados apenas os materiais (artigos) termo-resistentes.
É o procedimento utilizado para a remoção de sujidade presente em qualquer superfície do artigo, utilizando-se de ação MANUAL ou MECANICA.
Limpeza dos artigos
Qual sua finalidade;
• Garantir a eficácia do processo de desinfecção e esterilização;
• Garantir o reuso do artigo não critico; • Preservação do material; • Prevenção de deteriorização; • Restaurar a aparência; • Remoção e redução da carga microbiana
presente;.
Limpeza dos artigos
• Limpeza Manual ;
• Limpeza Mecânica;
• Lavadora ultrassônica ;
• Lavadora descontaminadora de descarga ;
• Lavadora termo desinfectadoras ;
• Lavadora esterilizadora
Tipos de limpeza
É o procedimento realizado manualmente para a remoção de sujidade por meio de ação física (fricção) aplicada sobre a superfície do material, utilizando detergente, escova e água. Os artigos devem ser lavados um a um; dando especial atenção as ranhuras, dobradiças e artigos com luz interna. A utilização de detergentes enzimáticos (insumos) facilita o processo de l impeza manual, removendo rapidamente a matéria orgânica através de um conjunto de enzimas.
Limpeza Manual
È o procedimento automatizado para a remoção de sujidade por meio de lavadoras com ação física e química. Para o desempenho deste processo temos:
Limpeza Mecânica
Lavadora ultrassônica
Realiza a limpeza por meio de jatos de água associados ao detergente, com ação de braços rotativos e bicos direcionados sob pressão.
Lavadora descontaminadora de descarga
L i m p a p e l a f o r ç a d e j a t o s d e á g u a e t u r b i l h a m e n t o , a s s o c i a d o s a a ç ã o d e detergentes para remoção da sujidade.
Lavadora termo desinfectadoras
Opera com ciclo de pré limpeza, limpeza com detergente, enxágüe e esterilização.
Lavadora esterilizadora
O preparo dos artigos para a esterilização envolve montagem dos pacotes e caixas, embalagem e identificação.
A montagem dos pacotes e caixas deve ser realizada de forma racional.
Preparo dos artigos
D e v e s e r a d e q u a d a s e g u n d o o m é t o d o d e esterilização a que será submetido;
• Deve facilitar a penetração do agente esterilizante;
• Deve facilitar o cumprimento da técnica asséptica;
• Deve apresentar o material já em posição de uso.
Preparo dos artigos
A embalagem e um requisito fundamental para a manutenção da esterilização efetuada. N o p r o c e s s o d e e s c o l h a e c o m p r a d a embalagem.
Embalagens
•Ser compatível ao tipo de esterilização. •Possibilitar vedação adequada. •Ser barreira microbiana efetiva. •Resistir as condições físicas do processo de
esterilização. •Permitir remoção do ar. •Permitir penetração do agente esterilizante. •Ser resistente a rasgos e perfurações. •Possibilitar abertura com técnica asséptica
Algumas características primordiais
Reutilizáveis ;
Descartáveis;
Principais embalagens utilizadas em nosso meio são
•TECIDO DE ALGODÃO – Algodão cru – 100%, Algodão 33% e poliéster 67%, Algodão 50% e poliéster 50%;
•ESTOJO METÁLICO – Liga de alumínio ou aço inox;
•VIDRO REFRATÁRIO -Diversos tamanhos e capacidades;
•CONTAINER RÍGIDO – liga de alumínio ou aço inox
Reutilizáveis
•Permitir a esterilização do artigo;
•Assegurar a esterilidade e integridade dos artigos até o momento do uso;
•Favorecer a transferência do conteúdo esterilizado com técnica asséptica.
Finalidades das embalagens para esterilização
•Nome do artigo;
•Data da esterilização;
•Identificação do aparelho;
•Nome do funcionário que preparou o pacote ou caixa.
Informações que o pacote e caixa devem conter
A estocagem do material já preparado deve ser feita em armários ou prateleiras, em área distinta da área de materiais esterilizados, para evitar trocas acidentais. Evitar ter e s t o c a g e m e x a g e r a d a d e m a t e r i a i s , p r e p a r a n d o - o s d e f o r m a p r o g r a m a d a , segundo a demanda do hospital.
A estocagem
As técnicas de higienização das mãos podem variar, dependendo do objetivo ao qual se destinam. Podem ser divididas em:
• Higienização simples das mãos. • Higienização anti-séptica das mãos. • Fricção de anti-séptico nas mãos. • Anti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório
das mãos
Técnica de Lavagem das Mãos
A eficácia da higienização das mãos depende da duração e da técnica empregada. Antes de iniciar qualquer uma dessas técnicas, é necessário retirar jóias (anéis, pulseiras, relógio), pois sob tais objetos podem acumular microrganismo.
• Higienização Simples das Mãos
- Finalidade Remover os microrganismos que colonizam as
camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à proliferação de microrganismos.
- Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.
Uso de Luvas Uso de Máscaras, Óculos de Proteção ou Escudo Protetor respiratório (respiradores)facial Uso de Avental Uso de Gorro Uso de Calçados
MÉTODOS FÍSICOS;
ESTERILIZAÇÃO POR VAPOR SATURADO/ Autoclaves;
MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO
A esterilização por métodos físicos pode ser realizada pelos seguintes processos em estabelecimentos de saúde.
MÉTODOS FÍSICOS
•Gravitacional;
•Alto vácuo;
•Ciclo Flash
ESTERILIZAÇÃO POR VAPOR SATURADO/ Autoclaves
A ester i l ização a vapor é rea l izada em autoclaves, cujo processo possui fases de remoção do ar , penetração do vapor e secagem. A remoção do ar diferencia os tipos de autoclaves.
Os ciclos de esterilização são orientados de acordo com as especificações do fabricante.
Um ciclo de esterilização do tipo "Flash" pode ser realizado em autoclave com qualquer tipo de remoção do ar.
GRAVITACIONAL;
ALTO VÁCUO
As autoclaves podem ser divididas em
O vapor é injetado forçando a saída do ar. A fase de secagem é limitada uma vez que não possui capacidade para completa remoção do vapor.
Desvantagem: pode apresentar umidade ao final pela dificuldade de remoção do ar.
As autoclaves verticais são mais indicadas para laboratórios.
Venturi - O ar é removido através de uma bomba. A fase de secagem é limitada uma vez que não possui capacidade para completa remoção do vapor.
Desvantagem: pode apresentar umidade pelas próprias limitações do equipamento de remoção do ar.
GRAVITACIONAL
Introduz vapor na câmara interna sob alta pressão com ambiente em vácuo. É mais seguro que o gravitacional devido a alta capacidade de sucção do ar realizada pela bomba de vácuo.
Vácuo único; O ar é removido de uma única vez em pequeno espaço de tempo.
Desvantagem: pode haver formação de bolsas de ar. Vácuo fracionado(por pulso ou escalonado);Remoção
do ar em per íodos intermitentes, com in jeção simultânea de vapor. Também funciona por gravidade
A formação de bolsas de ar é menos provável.
ALTO VÁCUO
Tipo de autoclave /Temperatura;
Gravitacional; 121º a 127ºC /132º a 135º.C;
Pré vácuo; 132º a 135º.C/ 141 a 144º.C;
Vácuo fracionado; 121 a 127º.C/132 a 135º.C/141 a 144º.C;
EXEMPLOS DE PARÂMETROS PARA ESTERILIZAÇÃO A VAPOR
Tempo de exposição/ Temperatura/ Tempo do ciclo; depende da orientação do fabricante; 121 a 127º.C/132 a
135º.C; 15 a 30 min,10 a 25 min;
132 a 135º.C / 3 a 4 min ;
121 a 127º.C/132 a 135º.C/20min 3 a 4 min.
EXEMPLOS DE TEMPOS MAIS COMUNS DE EXPOSIÇÃO
•O ciclo é pré-programado para um tempo e temperatura específicos baseado no tipo de autoclave e no tipo de carga (para outros ciclos se assume que a carga contém materiais porosos).
•De forma geral o ciclo é dividido em duas fases: remoção do ar e esterilização. Embora possa ser programada uma fase de secagem esta fase não está incluída no ciclo "flash".
•Os materiais em geral são esterilizados sem invólucros a menos que as instruções do fabricante permitam. Se assume que sempre estarão úmidos após o processo de esterilização. Devem, portanto, ser utilizados imediatamente após o processamento, sem ser armazenados.
•Este ciclo não deve ser utilizado como primeira opção em hospitais. Indicadores químicos, físicos e biológicos (B. stearothermophillus).
Esterilização rápida (“Flash”)
Tipo de autoclave; GRAVITACIONAL
Tipo de carga; Metais, ítens não porosos, sem lumes. Metais com lumes, ítens porosos (plásticos, borrachas)
Temperatura; 132º.C
Tempo do ciclo; 3 min a 10 mim
Exemplos de tempos mínimos de exposição em esterilização tipo "flash"
Tipo de autoclave; PRÉ VACUO
Tipo de carga; Metais, ítens não porosos, sem lumes. Metais com lumes, itens porosos (plásticos, borrachas)
Temperatura; 132o.C
Tempo do ciclo; 3 min a 4 min
Tipo de autoclave; VÁCUO FRACIONADO
Tipo de carga; Metais, itens não porosos, sem lumes. Metais com lumes, itens porosos (plásticos, borrachas)
Temperatura; 132º.C a 135º.C /141ºC a 144ºC
Tempo do ciclo; 3 min a 4 min
A remoção do ar da câmara é absolutamente c r í t i c a p a r a o c o m p l e t o p r o c e s s o d e autoclavação.
O a r p o d e s e r r e m o v i d o a t i v a o u passivamente.
E s t e s d o i s t i p o s d e r e m o ç ã o d o a r c a r a c t e r i z a m o s d o i s t i p o s b á s i c o s d e esterilizadoras de vapor saturado.
COMO MONTAR UMA CARGA NA AUTOCLAVE
Remoção de ar por gravidade;
Remoção do ar dinâmica
Podemos citar
Neste tipo de equipamento a entrada do vapor "força" o ar para fora. Como o ar é mais pesado que o vapor e não se mistura bem com o vapor este último formará uma camada acima que à medida de sua entrada irá forçando o ar para fora. O tempo de remoção do ar dependerá do tipo e densidade da carga.
Remoção de ar por gravidade
A d i f e r e n ç a d o p r é - v á c u o e d o p u l s o gravitacional é que o segundo tipo não utiliza ejetores ou "pumps" de vácuo para acelerar a remoção de ar/vapor no final de cada pulso. O pré - vácuo é mais eficiente e rápido. No entanto o pulso gravitacional é mais eficiente do que o tipo puramente gravitacional.
Remoção do ar dinâmica
Materiais articulados e com dobradiças devem ser colocados em suportes apropriados de forma a permanecerem abertos;
Materiais com lumens podem permanecer com ar dentro(por exemplo, endoscópios). Para evitar este problema devem ser umedecidos com água destilada imediatamente antes da esterilização. O resíduo de ar se transformará em vapor;
Preparando os artigos e carregando a autoclave
M a t e r i a i s c ô n c a v o s , c o m o b a c i a s d e v e m s e r posicionados de forma que qualquer condensado que se forme flua em direção ao dreno, por gravidade;
Materiais encaixados um no outro (cubas, por exemplo) devem ser separados por mater ia l absorvente de forma a que o vapor possa passar entre eles. Lembrar que o encaixe sempre dificultará a passagem do vapor. Material cirúrgico não deve ser acondicionado encaixado ou empilhado;
Caixas ("containers") de instrumentais devem ser colocados longitudinalmente na cesta da autoclave, sem empilhar;
Têxteis devem ser colocados de forma a que os ângulos estejam direcionados aos ângulos da cesta ou estante da autoclave para permitir melhor passagem do vapor;
Os tipos de embalagens deverão ser escolhidos de acordo com a capacidade da autoclave. O período de validade de cada embalagem para cada tipo de material é definido por testes pela própria instituição;
Alguns não tecidos assim como embalagens de algodão são absorventes e permitem que o condensado se espalhe por uma área maior para revaporização e secagem;
Coberturas feitas de materiais não absorventes como polipropileno ou não tecidos de 100% de poliéster não espalham a umidade. Quando usados para bandejas ou bacias deve ser assegurado que a disposição do material na autoclave permitirá a drenagem do condensado. Se houver materiais pesados em bandejas, devem envoltos em material absorvente antes de serem colocados nas bandejas;
Preparando os artigos e carregando a autoclave
C a i x a s ( " c o n t a i n e r s " ) m e t á l i c a s a g e m c o m o retentores do calor auxil iando na secagem do material. No entanto produzem mais condensado quando não embalados apropriadamente e não auxiliam na revaporização final;
Caixas ("containers")plásticos agem como isoladores e resfriam rapidamente. O contato com superfícies ou a m b i e n t e s m a i s f r i o s p r o v o c a c o n d e n s a d o rapidamente;
Obs: tanto caixas metálicas quanto plásticas não devem ser esterilizadas em autoclaves de gravidade. Deve ser preferido a esterilização por pré vácuo ou pulso gravitacional. O ar é difícil de ser removido d es t es " c o n t a i n er s " e a a d i ç ã o d e t e m p o d e exposição não irá auxiliar na remoção do ar.
Os artigos após a esterilização não devem ser tocados ou movidos após 30 a 60 minutos em temperatura ambiente. Durante este tempo eles devem ser deixados na máquina se não houver prateleira ou cesto removível ou no próprio cesto em local onde não haja correntes de ar. Se um material úmido ou morno for colocado em um lugar mais frio, como recipientes plásticos o vapor ainda existente poderá condensar em água e molhar o pacote;
Obs: Não há benefício em fechar novamente a autoclave após a abertura para "secar" melhor. Isto apenas aumentará o tempo necessário para o resfriamento natural;
Alguns "containers" rígidos e não tecidos secam melhor quando um papel absorvente é colocado na base para absorver a umidade. Antes de comprar embalagens, teste o material com ela;
Pode ser necessária a colocação de um absorvente na prateleira da máquina;
Esterilizar têxteis e materiais rígidos em cargas diferentes. Não sendo prático, coloque têxteis acima com materiais rígidos abaixo, não o contrário;
Os materiais e embalagens não devem tocar as paredes da câmara para evitar condensação;
Não preencha com carga mais do que 70% do interior da câmara;
Sempre ter em mente ao preparar uma carga a necessidade de remoção do ar, da penetração do vapor e a saída do vapor e reevaporação da umidade do material.
São processos que são realizados com baixas t e m p e r a t u r a s . A e s t e r i l i z a ç ã o a b a i x a temperatura é requerida para materiais termo sensíveis e/ou sensíveis à umidade. O método ideal não existe e todas as tecnologias têm limitações. Dentre ele podemos citar;
MÉTODOS FÍSICO- QUÍMICOS
Óxido de etileno;
Plasma de Peróxido de Hidrogênio;
Ácido Peracético líquido;
Plasma de Ácido peracético
Alta eficácia; deve ser viruscida, bactericida, tuberculicida, fungida e esporicida. Ação rápida; esterilizar rápidamente. Grande penetração; penetrar pacotes de materiais comuns e penetrar
lumens . Compatibilidade com materiais; as alterações devem ser imperceptíveis tanto na
aparência quanto na função dos materiais, mesmo após repetidas esterilizações.
Características de um esterilizante ideal para baixa temperatura
Não tóxico; não devem apresentar riscos à saúde do operador, do
paciente e não poluir o ambiente. Resistente à matéria orgânica; deve ter eficácia na presença de quantidade razoável
de matéria orgânica. Adaptabilidade; deve ser adequada para grandes ou pequenos locais
de instalação e ponto de uso. Capacidade de monitorização; deve ser monitorado de forma fácil e acurada com
indicadores físicos, químicos e biológicos. Custo-efetivo; deve ter custo razoável de instalação e de operação.
O Óxido de Etileno é um gás inodoro, sem cor, inflamável e explosivo. A adição de estabilizantes , Dióxido de Cloro ou ou Clorofluorocarbonado reduz o risco de explosão e de fogo.
Como foi dito os clorofluorocarbonados são usados como estabilizadores em combinação com o Óxido de E t i l e n o e a A g ê n c i a d e P r o t e ç ã o A m b i e n t a l A m e r i c a n a b a n i u a p r o d u ç ã o d o s clorofluorocarbonados.
ÓXIDO DE ETILENO
As alternativas menos prejudiciais ao ambiente são:
8,5% de Óxido de Etileno e 91,% de Dióxido de Carbono Mistura de Óxido de Etileno com hidroclorofluorocarbonados;
100% de Óxido de Etileno .
Ação: alquilação protéica, DNA e RNA prevenindo o m e t a b o l i s m o c e l u l a r n o r m a l e a r e p l i c a ç ã o microbiana;
Fatores a serem considerados: concentração, temperatura, umidade e tempo de exposição;
Limites operacionais ;450 a 1200mg/ L, 29o.C a 65o.C, 45% a 80% e 2 a 5 horas respectivamente. Dentro de certas limitações o aumento da concentração do gás podem reduzir o tempo necessário para esterilizar os materiais.
Indicador biológico: B. subtillis;
Vantagens- podem ser esterilizados materiais sem danificá-los;
Desvantagens: alto custo, toxicidade, e tempo longo do ciclo;
Ciclo: 5 estágios, incluindo preparo e umidificação, introdução do gás, exposição, evacuação do gás e injeções de ar, que requerem aproximadamente duas horas e meia excluindo o período de aeração.
Aeração mecânica: 8 a 12 horas a 50o.C a 60o.C; Aeração ambiental:7 dias a 20o.C; M o n i t o r a ç ã o : n o m í n i m o s e m a n a l o u a p ó s
manutenção;
Testes biológicos, no mínimo semanal, com Bacillus Subtillis, sempre na primeira carga e ao término de todas manutenções preventivas e corretivas;
Indicador químico: identificação dos pacotes por fitas
com indicador químico.
É um processo indicado para ester i l ização de superfícies.
Embalagem: devem ser uti l izadas embalagens compatíveis com o processo do tipo polipropileno, poliolefina. Não deve ser utilizada embalagem de celulose pela alta absorção do peróxido por este tipo de material comprometento o término do ciclo.
Não recomendado para os seguintes materiais pois podem ficar quebradiços e terem problemas de absorção (a esterilização é eficaz mas o material degrada com o tempo):
bisphenol e epoxy ou componentes feitos de polisulfonas ou poliuretano.
PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO
nylon e celulose; Polymethyl-metacrylato, policarbonato e vinilacetato; Contra indicação : celulose, pós e líquidos e materiais
de fundo cego; Indicação: pode ser utilizado para artigos
termossensíveis principalmente, bem como outros materiais inclusive;
Cateteres com no mínimo 1 mm de diâmetro interno até 2 metros;
Artigos metálicos e de corte; Equipamentos elétricos e de força( com motor); Endoscópios Rígidos; Equipamentos Pneumáticos ;
Aparelhos endoscópicos: requerem maiores estudos, principalmente pela sua estrutura;
Matéria orgânica: em estudo citado por KYI e colaboradores sobre a eficácia do equipamento comparado à Óxido de Etileno , na presença de sangue de ovelha o gás plasma foi mais sensível que o Óxido de etileno. No entanto, em média não houve diferença entre os dois sistemas. No entanto, não apenas pelas regras básicas de esterilização, mas pelas características da aparelhagem devem ser seguidas as recomendações de uso;
Recomendações de uso: por se tratar de um aparelho extremamente sensível é fundamental seguir os seguintes passos para evitar abortamento do ciclo;
Limpeza com remoção completa de res íduos orgânicos ;
Secagem ; - Embalagem e selagem adequadas; Temperatura de funcionamento do equipamento: em
torno de 45º; Duração do ciclo de esterilização: aproximadamente
70 minutos; Toxicidade: não requer aeração pois não deixa
resíduos tóxicos. É seguro para o ambiente e profissionais;
Indicadores: químicos, mecânicos e biológicos;
O fabricante recomenda indicador químico em todas as embalagens em todas as esterilizações.
Fitas colantes químicas em todos os pacotes Indicador biológico: Bacillus subtillis Teste no mínimo
uma vez por semana e em todas as manutenções preventivas e corretivas. Nome comercial: STERRAD ®
Apresentação
São dois os agentes ativos. O primeiro é o Ácido peracético (5%) com Peróxido de Hidrogênio (22%) e o segundo é o ácido peracético com uma mistura de gás argônio com O2 e H2 do qual irá ser formado o plasma. As fases de plasma são alternadas com fases de vapor.
ÁCIDO PERACÉTICO PLASMA
A partir de 35% de ácido peracético ocorre diluição em água filtrada para 2%;
Indicação: materiais termosensíveis. Temperatura: 50º.C Tempo do ciclo: 4 a 6 horas
Aeração: não é necessária. Limitações: não processa líquidos, limitado a uso de
materiais de aço. Embalagens: preferir polipropileno e poliolefinas.
Definição
Consiste na utilização de substancia química para a esterilização de artigos termo-sensíveis.
O s a r t i g o s d e v e m e s t a r l i m p o s e s e c o s p a r a submersão em produto químico esterilizante
ESTERILIZAÇÃO QUÍMICA
É o processo de esterilização realizado através da imersão dos artigos em solução de glutaraldeído a 2%.
O G l u t a r a l d e í d o é u m a g e n t e d e s i n f e t a n t e bactericida que apresenta rápida e efetiva ação contra bactérias gram-positivas e gram-negativas. É eficaz contra Mycobacterium tuberculosis, alguns fungos e vírus, incluindo os da hepatite B e HIV. É lentamente efetivo contra esporos. Uma solução apresenta atividade ótima em pH entre 7,5 e 8,5, sendo quimicamente estáveis por 14 dias. Soluções com valores de pH menores são mais estáveis.
GLUTARALDEIDODefinição
A solução a 2%, em pH 8 (glutaraldeído a t i v a d o / a l c a l i n o ) é u t i l i z a d o p a r a a desinfecção e esterilização de instrumentos, c o m o e n d o s c ó p i o s , i n s t r u m e n t o s odontológicos, equipamentos de borracha ou p l á s t i c o e o u t r o s q u e n ã o p o d e m s e r submetidos ao calor.
Utilizar a esterilização por glutaraldeído a 2% apenas para artigos termossensíveis e nas situações em que os demais métodos de esterilização não estejam disponíveis;
Após a limpeza e secagem, imergir os artigos completamente por 8 a 10 horas no agente químico, de acordo com a recomendação do fabricante, e 30 minutos para desinfecção;
Enxaguar abundantemente com água esterilizada e secar assepticamente;
Utilizar EPI; Utilizar recipientes de vidro ou plástico com tampa;
Recomendações
Não misturar artigos de metais diferentes, pela possibilidade de corrosão eletrolítica;
Imergir totalmente o material, evitando a formação de bolhas de ar;
Manter o recipiente fechado; Enxaguar abundantemente o material, inclusive o
interior de tubos e cateteres, com água corrente na descontaminação ou desinfecção e com água destilada ou soro fisiológico estéreis na esterilização, para eliminar os resíduos tóxicos da solução;
Observar a validade da solução em relação á data de ativação, de 14 dias, com exceção do tipo long life, que poderá agir por 28 dias;
Renovar a solução quando houver alteração da coloração ou presença.
Apresentação: líquida. Modo de uso: por submersão. Indicação: para uso em endoscópios, instrumentos de
diagnóstico e outros materiais submersíveis. Concentração: 35%, estabilizada que será diluída ( a
0,2%) automaticamente em água estéril. Disponível também já diluído a 0,2% (STERILIFE) para uso através de imersão.
Tempo de processamento: 12 minutos a 50 a 56º.C ( em máquina apropriada - STERIS SYSTEM 20 ®) ou 10 minutos para desinfecção e 20 para esterilização se o processo for imersão.
Alternativa no país: 0,2% Sterilife ® e CIDEX PA ® com tempo de contato aproximado de uma hora.
ÁCIDO PERACÉTIDO LÍQUIDO
Os indicadores que demonstram a eficácia dos m é t o d o s d e e s t e r i l i z a ç ã o p o d e m s e r mecânicos, químicos e b io lógicos. São utilizados mais frequentemente para métodos automatizados.
INDICADORES
Indicadores mecânicos: monitores de tempo, temperatura, pressão, relatórios impressos computadorizados;
Indicadores químicos: existem diversos tipo de indicadores químicos;
Indicadores biológicos: indicam que a esterilização foi efetiva através da inativação de indicadores com contagem prévia de esporos viáveis conhecida.
Controles químicos;
Externos Indicam que o vapor entrou em contato com a
superfície exposta. Devem ser colocadas em todos os pacotes em todos os processos.
Podemos citar;
Indicadores químicos
Fitas ou etiquetas adesivas- impregnadas com substância química termossensível específica ao vapor que ao ser retirada da autoclave deverá apresentar mudança de coloração;
Impresso - tinta indicativa termossensível impressa diretamente na embalagem que ao ser retirada da autoclave deverá apresentar mudança de coloração.
Interno; Indicam que o vapor penetrou o interior da
embalagem. Podemos citar; Tiras de papel - impregnadas com tinta em
concentração graduada com substâncias químicas termossensíveis específicas ao vapor. Ao serem retiradas da autoclave deverão apresentar coloração de marrom a preto.
Controles químicos
Integrador químico - reagente químico liberado gradativamente a medida e que ocorre a combinação dos parâmetros de temperatura, umidade e tempo de exposição. Indicada a colocação em pacotes de difícil acesso do vapor.
Bowie Dick - pode ser elaborado com diversas fitas teste sobrepostas cruzadas ou em forma de papel já industrializado, permeável ao vapor com impressão de um desenho característico concêntrico. Sua utilidade é detectar ar residual em autoclaves a vácuo (não se aplica a autoclaves gravitacionais).
São testes util izados para monitorizar o processo de esterilização, consistindo em uma população padronizada de microorganismos viáveis (usualmente esporulados) conhecidos como resistentes ao modo de esterilização a ser monitorizado.
Indicadores Biológicos
Tiras de papel- envelopes contendo tiras de papel impregnada com esporos dos bacilos;
Autocontido ou completo- ampolas contendo os bacilos e meio cultura líquido;
Frequência dos testes biológicos, as recomendações diferem de acordo com diferentes instituições ( APIC, AAMI, AORN etc) no que se refere à frequência. Pode ser diariamente, na primeira carga do dia, semanalmente ou com frequência testada e definida pela política da instituição.
Podemos citar
É consenso sua utilização na validação e ao término de todas as manutenções realizadas , sejam elas preventivas ou corretivas.
É aconselhável o uso sempre que houver na carga próteses ou materiais implantáveis.
Tipos de bacilos utilizados: os mais utilizados são os B. subtillis para esterilização a baixa temperatura e B. stearothermophillus para esterilização a vapor.
São produtos agem de maneira diversificada na destru ição dos microorganismos e tem ação antimicrobiana diferente diante dos mesmos. Todos têm algum grau de toxicidade e podem agir de forma deletéria sobre materiais, exigindo precauções no uso.
Podemos citar;
DESINFECÇÃO
Álcoois;
Biguanita (clorohexidina);
Halogênios (hipocloritos e lodóforos);
Fenólicos
Mecanismo de ação: o álcool induz à desnaturação de proteínas;
Espectro de ação e atividade microbicida: os álcoois são
bactericidas, tuberculocidas, fungicidas e virucidas, entretanto, não são esporicidas;
Vantagens e desvantagens: o álcool não é recomendado
para esterilização devido sua incapacidade de eliminar esporos. Apresentam facilidade de aplicação, ação rápida e compat ib i l idade com art igos metál icos. Não tem penetração em matéria orgânica. Apresenta desvantagem de opacificar acrílico e ressecar plásticos. É inflamável;
Álcool (etílico e isopropílico)
Indicações de uso: desinfecção de superfícies de imobi l iár ios e equipamentos, desinfecção de termômetros, diafragmas e olivas de estetoscópios;
Concentrações de uso: o álcool absoluto tem alto
poder desidratante. Como as proteínas são mais rapidamente desnaturadas em presença de água, m i s t u r a s d e á l c o o l e á g u a , t e m m a i o r p o d e r des infetante do que o absoluto. Possui ação germicida entre 60 a 90%, com ação ótima a 70%.
Desinfetantes a base de cloro são geralmente disponíveis em forma líquida (hipoclorito de sódio) ou sólida (hipoclorito de cálcio, dicloroisocianurato de sódio);
Mecanismo de ação: a ação germicida é atribuída ao
ácido hipocloroso. O mecanismo exato de atividade germicida não foi devidamente esclarecido, acredita-se que seja pela inibição de reação enzimática básica da célula, desnaturação de proteína e inativação de ácidos nucléicos;
Cloro e Compostos Clorados
Espectro de ação: possuem ação viruscida, fungicida, bactericida, micobactericida e esporicida para grande número de esporos;
Vantagens e Desvantagens: possuem ação rápida e
baixa custo, baixa toxicidade, fácil manuseio, propriedade de desodorização e não são inflamáveis. Seu uso é limitado pela atividade corrosiva em artigos e superfícies metálicos. Sofrem interferência significativa em presença de matéria orgânica. Entre as desvantagens incluem-se as irritações de mucosas, forte odor em concentrações maiores e potencial formação de produtos tóxicos quando combinado com outros agentes químicos;
Concentrações de uso: a concentração mínima necessária para eliminar microbactérias é de 1000 ppm (0,1%). Isto deve ser levado em conta quando se realiza a desinfecção de artigos como circuitos ventilatórios e inaladores. Recomenda para desinfecção de artigos semi-críticos concentrações de 10.000 ppm (1%) por 30 minutos ou 200 ppm (0,02%) por 60 minutos. Bicos de mamadeiras e chupetas devem ser desinfetadas utilizando concentração de 0,015% (150 ppm) por 60 minutos. Entretanto, pode-se uti l izar a concentração de 0,5% (5000 ppm) para desinfecção de artigos semi-críticos, desde que a diluição seja para uso imediato. Isto porque é pouco conhecida a curva de degradação do hipoclorito em concentrações de 0,5% em nosso ambiente. A concentração de 1% pode ser mais segura do ponto de vista de degradação, mas oferece a desvantagem do forte odor e requer enxágüe abundante para evitar irr itação química devido a eventuais resíduos.
É bactericida, fungicida e viruscida, somente para o vírus lipofílicos, na concentração mínima de 0,3%, durante 30 minutos. Tem ação exclusivamente desinfetante;
Aplicação: Na descontaminação prévia de artigos metálicos e
desinfecção de artigos semi-criticos;
Fenólicos
Cuidados no uso:
Não devem ser utilizados em alimentos ou em superfícies que entram em contato com os mesmos;
Usar luvas para evitar o contato com a pele; Em caso de contato com os olhos, lavá-los
abundantemente com água e encaminhar ao médico; Em caso de contato com a pele, lava-la
abundantemente com água e sabão. O recipiente deve permanecer fechado durante o
processo.
Os compostos mais utilizados em unidades hospitalares são os cloretos de alquil-dimetil. Os novos quaternários de amônio possuem cadeia dupla ou dialquil-quaternários (por ex. cloreto de didecil-dimetil-amonio), possuindo p r o p r i e d a d e d e p e r m a n e c e r a t i v o e m presença de água dura e de tolerar resíduos aniônicos.
Compostos de Quaternários de Amônio
Mecanismo de ação: sua ação é devida a inativação de enzimas produtoras de energia, desnaturação de proteínas celulares essenciais e ruptura de membrana celular:
Espectro de ação: são fungicidas, bactericidas e
virucidas contra vírus lipofílicos. Não são esporicidas, tuberculocidas, nem apresentam ação sobre vírus hidrofílicos;
Indicações de uso: devido a sua baixa toxicidade,
podem ser utilizados para desinfecção de superfícies em berçários e unidades de manuseio de alimentos.
Processo para eliminar, reduzir e também prevenir o crescimento de microorganismos em tecidos vivos (pele, mucosa ou ferimentos);
Método: Utilizar solução química e instrumento adequado,
conforme o procedimento.
ANTISSEPSIA
Soluções alcoólicas;
Soluções iodadas;
Iodóforos;
Clorohexidina;
Solução aquosa de permanganato de potássio;
Formulação a base de sais de prata.
Soluções recomendadas (segundo Portaria 930 MS-27/08/92)
PRODUTO; Álcool etílico a 70%; MODO DE AÇAO; Desnaturação das proteínas da bactéria; UTILIZAÇAO; Antissepsia em procedimentos de médico e baixo
risco. Antissepsia de coto umbilical. Entre procedimentos e/ou cuidados em pacientes
(com emoliente).
Antissépticos padronizados e suas indicações
PRODUTO; Solução de PVPI 10% com 1% de iodo ativo (veículo
aquoso); Solução detergente de PVPI 10% com 1% de iodo ativo; Solução de PVPI 10% com 1% de iodo ativo (veiculo
alcoólico) em campo cirúrgico pele integra;
MODO DE AÇAO; Oxidação e substituição de componentes microbianos
com iodo livre.
UTILIZAÇAO; Antissepsia de campo operatório; A n t i s s e p s i a d e p e l e e m u c o s a s a n t e s d e
procedimentos invasivos; Antissepsia de feridas, inserção cateteres vasculares
centrais, etc; Pré-operatório: degermação das mãos da equipe
cirúrgica, descontaminação do campo operatório, banho nos pacientes;
lavagem das mãos dos profissionais que trabalham em áreas de risco
Antissepsia do campo operatório; Antissepsia de pele antes de procedimentos invasivos;
PRODUTO; Solução degermante de Clorhexidine a 4%; Solução de Clorhexidine a 0,5% (veiculo alcoólico);
MODO DE AÇAO; Ruptura de membrana de célula microbiana e
precipitação do conteúdo celular.
UTILIZAÇAO; Pré-operatório: degermação das mãos da equipe
cirúrgica, descontaminação do campo operatório, banhos dos pacientes;
Lavagem das mãos dos profissionais que trabalham em áreas de risco;
Antissepsia do campo operatório;
Antissepsia de pele antes de procedimentos invasivos.
PRODUTO; Compostos á base de sais de prata;
MODO DE AÇAO; Destruição da membrana celular das bactérias;
UTILIZAÇAO; Nitrato de Ag: profilaxia de conjuntivite gonocócica
do Rn; Sulfadiazina de Ag: queimaduras, úlceras varicosas e
feridas cirúrgicas infectadas
PRODUTO; Permanganato de Potássio;
MODO DE AÇAO; Oxidação;
UTILIZAÇAO; Antissepsia e desodorização de áreas ulceradas e
necrosadas.
Seu objetivo é prevenir os acidentes e o adoecimento causado pelo trabalho nos profissionais da saúde, eliminando ou controlando as condições de risco presentes nos Serviços de Saúde.
Ela recomenda para cada situação de risco a adoção de medi das preven t i v a s e a c a p a c i t a ç ã o d o s trabalhadores para o trabalho seguro.
SEGURANÇA NO TRABALHONORMA REGULAMENTADORA ( NR 32)
Antissepsia;
Assepsia;
Desinfecção;
Limpeza;
Descontaminação;
Esterilização
CONCEITOS BÁSICOS
È o p r o c e s s o d e e l i m i n a ç ã o o u i n i b i ç ã o d o crescimento dos microrganismos na pele e mucosa. É r e a l i z a d a a t r a v é s d e a n t i - s é p t i c o s q u e s ã o formulações hipoalergênicas e de baixa causticidade, utilizados no preparo pré-operatório da pele, preparo pré-operatório das mãos; e lavagem das mãos dos profissionais da saúde.
Antissepsia
É o estado de completa ausência de microrganismos, característica dos artigos estéreis. Deste conceito, partem as normas técnicas assépticas que consistem em impedir a penetração de microrganismos em procedimentos onde há necessidade de ser mantido meio asséptico.
Assepsia
È o processo aplicado a artigos, que elimina microrganismos na forma vegetativa, exceto os esporos bacterianos. A desinfecção pode realizar através de processos químicos ou físicos.
Desinfecção
È a remoção mecânica de sujidade. E realizada pela aplicação de energia mecânica (fricção), química ( s o l u ç õ e s d e t e r g e n t e s , d e s i n c r o s t a n t e s o u enzimáticas) ou térmicas.
Limpeza
È o processo químico ou físico, que remove microorganismos patogênicos dos objetos, tornando os seguros ao manuseio. Conhecido como processo de desinfecção.
Descontaminação
È o processo utilizado para completa destruição de todos os microrganismos presentes em artigos médico-hospitalares. Este processo pode ser realizado por métodos físico, químico ou físico-químico.
Esterilização