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BOLETIM INFORMATIVO - ASSESSORIA JURÍDICA
PLANTÃO JURÍDICO – ATENDIMENTO PESSOALIZADO
Assessoria Jurídica do SINDIJUFE-MT, sempre está à disposição dos
sindicalizados, para atendimento sobre as ações administrativas e judiciais da
Categoria. Confira, a seguir, os locais e horários do plantão:
- Das 8h30 às 9h30 no TRT, na Sala de Convivência;
- Das 10h às 11h no TRE, na Sala de Reunião da Biblioteca - na Casa da
Democracia;
- Das 13h30 às 14h30 na Justiça Federal, no saguão em frente do Auditório - no
subsolo.
AVANTE, SERVIDORES: COMPENSAÇÃO NÃO ! PARTICIPAÇÃO SIM !
Nada nos foi perguntado, nada nos foi facultado, não nos chamaram a decidir, tudo o que
nos oferecem é a discricionariedade de saberem o que fazem com a nossa vida, com o
nosso trabalho e com o nosso tempo.
Perguntaram a mãe onde irá deixar o filho quando for ter que compensar ? Facultaram
aos que não querem assistir aos jogos, a possibilidade do trabalho ? Chamaram à nós,
Servidores e Servidoras, para o diálogo sobre a compensação ?
Tudo o que querem é que assistamos a discricionariedade tomar a forma de uma gestão.
Primeiro, veio a compensação. Temos que nos importarmos, agora. Para que no amanhã:
não nos perguntarmos em que vamos perecer, mas sim o que vamos conquistar!
A autoridade do argumento não sucumbirá ao argumento da autoridade. A compensação
nos afeta, nos impõe uma obrigação por decisão que é só da Administração. A Lei nos
protege, assim como a Constituição. O que queremos é a mesma interpretação do PROAD
8898/2017. A Presidente, Desembargadora Eliney, esqueceu o que escreveu, quando
decidiu que ao Servidor, ao Sindicato é garantida a participação nos atos de gestão.
Avante, Servidores ! Força, Servidoras !
É preciso mobilização. É a luta que nos define, é a esperança que nos move, é a coragem
de participar que faz do TRT da 23ª: a minha, a sua, a nossa casa.
O momento é nosso, o sobrestamento do processo administrativo nos favoreceu. A
decisão no processo judicial é mais ampla. Temos a chance de chamarmos um número
maior ao plenário na próxima sessão. A nossa missão é mostramos ao colega de que quase
todos os Tribunais do País estarão em ponto facultativo ou não compensarão.
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É hora de construirmos a pressão da razão do coletivo. Juntos somos mais fortes. É hora
de dizermos em alto e bom tom: Compensação não ! Participação Sim!
SINDIJUFE RECORREU DA DECISÃO DE INDEFERIMENTO DA LIMINAR DO MS DA
COMPENSAÇÃO DOS JOGOS DA COPA DO MUNDO
A decisão da Desembargadora Maria Beatriz de indeferimento da liminar da nulidade da
obrigatoriedade de compensação dos horários dos jogos da Copa do Mundo será
questionada na essência através de Agravo Regimental a ser apresentado pelo
Sindijufe/MT.
O Sindicato impetrou Mandado de Segurança com pedido de liminar requerendo a
concessão da ordem in limine para tão somente sobrestar, provisoriamente até o
julgamento do presente processo, os efeitos do ato administrativo de determinação de
compensação de horário em razão dos jogos da Copa do Mundo, instituída pela Portaria
n.º 003/2018, até que seja julgado o presente mandamus pelo pleno do Tribunal Regional
do Trabalho da 23ª Região, com fulcro no inciso III do artigo 8º e ainda o artigo 3º da Lei
n.º 8.073/90, nos incisos I e III do artigo 3º, nos artigos 33, 35 e 38, todos da Lei de
Processo Administrativo Federal, na Convenção Relativa as relações de trabalho na
função pública, 1978, a de número 151, da ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO
– OIT. PARA TODOS OS SINDICALIZADOS, SEGUE ABAIXO O INTEIRO TEOR DA AÇÃO.
Ao ver da Desembargadora Maria Beatriz, Relatora do Processo, inexiste “previsão legal
para que o Sindicato seja instado a se manifestar previamente sobre decisões
administrativas de natureza eminentemente discricionária, tal qual a alteração do horário
de funcionamento do Tribunal.”
A Assessoria Jurídica, através do advogado Bruno Boaventua, ressalta que o cerne da
questão é “o descumprimento da Lei que determina que haja manifestação do servidor
quando for lhe imposta alguma obrigação. Para além do manequísmo que possa existir
em alguns posicionamentos, nosso propósito, foi, é e sempre será o de dispor que o
método de gestão em uma Democracia deve ser por princípio fundante a possibilidade da
participação.”
A presidente do Sindijufe, Jamila Abrão acredita que a decisão ao dispor sobre a
existência da discricionariedade não está a levar em consideração o planejamento da vida
dos servidores afetados, ou seja, os servidores efetivos sem função comissionada: “é justo
para com uma mãe de 2 filhos que não quer assistir os jogos da Copa do Mundo
compensar 9 horas e 30 minutos somente no mês de junho ? Sem poder ao menos opinar
a respeito? Acredito que atos como estes não poderiam ser praticados dentro da Casa que
se diz do Trabalhador.”
O Sindicato ainda presta esclarecimento de que a argumentação referente a Greve, foi tão
somente no sentido somente de alertar a Administração Pública com a finalidade de que
abusos dessa natureza possam levar a deflagração do movimento paredista, respeitando
para tanto as instâncias deliberativas do Sindicato. O inteiro teor do Mandado de
Segurança ressalta ainda o propósito da entidade em se manter leal ao dialogo, a
institucionalidade, mas, sobretudo, a democracia para bem da qualidade de vida de todos
os Servidores e Servidoras.
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SINDIJUFE/MT CONQUISTA NO PLENO DO TRT O REAJUSTE DOS AUXÍLIOS
ALIMENTAÇÃO E CRECHE
O Pleno do TRT23 acolheu parcialmente o pedido do SINDIJUFE no tocante à majoração
dos Auxílios Alimentação e Creche, cujo protocolo foi feito antes da Portaria Conjunta
n.01/2018 do CNJ e Ato do CSJT.GP.SG n. 148/2018, deferindo os benefícios a partir de
Junho/2018.
O que diferencia o filho do servidor do Supremo Tribunal Federal, por exemplo, do filho
do servidor da Justiça Eleitoral que está a se esforçar tanto no recadastramento da
biometria ?
O que estava em jogo não era apenas o valor do auxílio-creche, é a estruturação de uma
diferenciação de uma casta suprema de servidores, de uma carreira a ser concebida pela
Lei e pela Constituição como única. A dicotomia desproporcional representada pelo
exemplo da majoração seletiva do auxílio creche é uma concepção da burocratização da
desigualdade em que se tem a supervalorização de uns e a precarização extrema de outros.
O Sindijufe/MT, através da Presidente, Jamila Abrão novamente conseguiu efetivar a
razoabilidade de que ninguém pode ser tratado de forma diferente ante a inexistência da
diferença. Para tanto, administrativamente foram protocolados um requerimento em cada
Casa (TRE, TRT e TRF) solicitando a majoração do auxílio creche também aos servidores
da primeira e da segunda instância.
Ao comentar sobre o fato, a Presidente do Sindicato alerta: “Primeiro, a desigualdade era
nos valores do auxílio alimentação e creche, depois veio um plano de carreira próprio dos
servidores supremos. A luta do Sindijufe/MT foi, é e sempre será a da igualdade. O que
tenho esperança é na valorização do servidor e da servidora da base, o que faz acontecer
as eleições nos grandes centros aos mais afastados rincões de Mato Grosso, o que faz
perseverar a existência da Justiça do Trabalho nas menores comarcas à Cuiabá e que
combativamente está na Justiça Federal nas regiões de tráfico de drogas e arduamente na
Seção Judiciária se empenha nos processos de crimes de corrupção do colarinho branco.
Conclamo a todos e todas para que juntos possamos erguer essa bandeira: a de quem faz
o Poder Judiciário da União merece o respeito, a valorização e o compartilhamento do
orçamento.”
SINDIJUFE EXIGE SUSPENSÃO DO REZONEAMENTO JUNTO AO TRE / MT
A extinção da Justiça Eleitoral caminha o seu primeiro passo, alcunhada essa fase de
rezoneamento. A estratégia não é despercebida, mas aceita por alguns incompreendidos.
Aos que ainda não importam, a minimização da estrutura de combate a impunidade
eleitoral, logo os também atingirá. Todos navegam sob os efeitos de um
contingenciamento orçamentário que transformará a Estrutura do Poder Judiciário
Federal, do Estado Brasileiro.
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Não caberia aos homens e mulheres que são empossados como agentes do Estado
entenderem o contexto e passarem acreditar que vale a pena a defesa do Estado, do
trabalho e do papel social a que lhes cabe ?
Os cortes orçamentários poderiam ter uma outra solução possível, como a criação do
imposto de grandes fortunas, a revisão dos benefícios fiscais, a cobrança dos sonegadores,
o combate a corrupção, e ainda a auditoria da dívida pública.
Nesta toada de luta e tentativa de diálogo, o Sindijufe tomou conhecimento da decisão do
Corregedor Geral da Justiça Eleitoral no processo número 0600309-36.2018.6.00.0000
intentado pelo Sisejufe:
Por essa razão, o Sindijufe/MT requereu junto ao próprio TRE/MT a suspensão do
cumprimento da Resolução nº 2.063/2017 datada de 17.08.17 do TRE/MT, haja vista a
impossibilidade de cumprimento do cronograma estabelecido sem recair em risco
significativo para a organização das Eleições do ano de 2018 nos Municípios abrangidos,
comprometendo-se possivelmente também a totalização dos votos, com fulcro no artigo
10 da Resolução n.º 23. 520/17, no artigo 12 também da Resolução n.º 23. 520/17, bem
como no precedente específico: Criação de Zona Eleitoral ou Remanejamento nº 47270,
Acórdão, Relator(a) MIN. MARIA THEREZA ROCHA DE ASSIS MOURA, Publicação: DJE -
Diário de justiça eletrônico, Tomo 121, Data 24/06/2016, Página 61 – TRIBUNAL
SUPERIOR ELEITORAL.
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Em que pese o louvável esforço de todos os magistrados e servidores, o remanejamento
das zonas eleitorais não teve a efetivação em tempo hábil para tanto, inclusive, está a
descumprir com os prazos estabelecidos em Resoluções do TSE. Por essa razão,
demonstrado os riscos envolvidos, requer-se a suspensão da aplicação da Resolução nº
2.063/2017 datada de 17.08.17 até a diplomação dos eleitos.
Deve imediatamente se perquirir se todas as providências serão devidamente tomadas a
contento, e avaliar todas as informações constante em cada um dos PAe´S. Ainda sim se
concluir que existe um risco, mínimo que seja, que a efetividade das providências
avançará no tempo e cada dia mais próximo das eleições mais se arriscará a organização
do pleito de 2018.
Para todos os efeitos, as Resoluções a seguir mencionadas possuem caráter normativo, e
como tal, possuem o efeito cogente de serem obrigatoriamente cumpridas, sob pena dos
atos serem nulos e a conduta administrativa se tornar matéria do âmbito correcional
sujeita a Reclamação junto ao CORREGEDOR ELEITORAL GERAL tal como previsto no
inciso I do artigo 2º da Resolução n.º 7.651/65 e decido pelo próprio TRIBUNAL SUPERIOR
ELEITORAL.
Em que pese o desejo de efetivar o “rezoneamento”, o próprio TRIBUNAL SUPERIOR
ELEITORAL estabeleceu um parâmetro temporal para que isso acontecesse, qual seja: 60
dias após a homologação do “rezoneamento” apresentado pelo Regional, conforme o
artigo 10 da Resolução n.º 23. 520/17.
A limitação temporal para efetivação do remanejamento das zonas estipulada pelo TSE
deve ser interpretada com base nos parâmetros legais, quais sejam: o inciso VI do artigo
2º da Lei do Processo Administrativo Federal que prescreve a adequação entre meios e
fins. A referida adequação entre meios e fins sem que haja restrição em medida
estritamente necessária ao atendimento do interesse público releva que não se poderia
colocar em risco por alguma falha previsível a própria eleição em razão de ausência de
um planejamento e respectiva execução do remanejamento das zonas eleitorais.
O artigo 12 também da Resolução n.º 23. 520/17 bem claramente dispõe que não será
realizada extinção ou remanejamento em período que compreenda os preparativos das
eleições, mas sim que tal medida somente poderá ser realizada após a diplomação dos
eleitos, vejamos:
A intenção ao se estabelecer pelos dispositivos que o remanejamento e extinção das zonas
aconteçam em um prazo estabelecido não é outra, é exatamente a de prevenir que qualquer
risco de comprometimento com a eleição seja minimizado.
A Resolução TSE nº 23.422/2014, ao tratar das normas para criação e instalação de zonas
eleitorais instituiu que a instalação não pode acontecer em ano eleitoral.
O que acertadamente já se decidiu é de que instalação descrita na Resolução compreende
também a redistribuição e o remanejamento, conforme jurisprudência neste sentido do
TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL.
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INTERIORIZAÇÃO DO SINDIJUFE-MT ALCANÇA: BARRA DO GARÇAS, CÁCERES,
RONDONÓPOLIS E TANGARÁ DA SERRA
Barra do Garças.
Cáceres.
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Tangará da Serra
Rondonópolis.
As visitas fazem parte dos esforços da atual gestão de promover uma política de
aproximação do Sindicato com os sindicalizados do interior de Mato Grosso através das
ações de interiorização, que começou por Rondonópolis e em breve deverá alcançar
também outras cidades do Estado.
A Assessoria Jurídica, através do advogado Bruno Boaventura, ressalta a importância da
atual gestão em promover essa aproximação: "é conhecendo a realidade concreta dos
Sindicalizados e das Sindicalizadas que podemos, juntos, encontrar as estratégias para
luta de uma melhora na condição de trabalho. A cada visita, vejo nos olhos destes
servidores e servidoras a fundamental importância da interiorização do Sindijufe/MT."
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SINDIJUFE/MT PONTUA QUESTÕES A SEREM DEBATIDAS QUANTO AO TELETRABALHO:
METAS; PROTEÇÃO INDIVIDUAL DA SAÚDE; RESSARCIMENTO DOS GASTOS; E
PARTICIPAÇÃO DO SINDICATO.
Atualmente tramitando duas propostas de regulamentação do teletrabalho, tanto no
âmbito do Tribunal Regional Eleitoral como no Tribunal Regional do Trabalho.
O Sindijufe/MT se manifestou em ambos os processos, apontou que é necessário que no
modelo de regulamentação legal/administrativa sobre o teletrabalho, satisfatoriamente
compreenda os seguintes pontos de maneira benéfica aos servidores do Poder Judiciário
Federal: I) metas; II) proteção individual da saúde; III) ressarcimento dos gastos; e IV)
participação do Sindicato.
O método desta compilação é simples: a partir de uma rápida definição, contextualizar
a representação da questão social envolta.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) define o Teletrabalho como “o trabalho
efetuado distante dos escritórios centrais ou das oficinas de produção, porém os
trabalhadores mantêm-se conectados com alguns de seus colegas por meio das novas
tecnologias”1.
No II Seminário Nacional da Fenajufe sobre Saúde do Servidor e PJe, o painelista Rogério
Dornelles, médico, pós-graduado em medicina do trabalho e assessor do Fórum de Saúde
do Trabalhador e pesquisador em colaboração com o Laboratório de Psicodinâmica do
Trabalho, apresentou uma pesquisa realizada durante implementação do processo
eletrônico, de acordo com os dados apresentados por Dornelles, o PJe está intimamente
ligado às doenças que os servidores vem apresentando, como aquelas decorrentes da
exposição excessiva dos olhos à luz do computador (dor e ardência, ressecamento e
cansaço da vista, além de mbaralhamento e desfoque), deficiências osteomusculares
(problemas no pescoço, costas, ombros, braços e pernas) além de sofrimentos de ordem
mental, que os levam a recorrerem a antidepressivos, ansiolíticos, remédios para dormir,
fisioterapia e outros tipos de tratamentos. Onde está implementado o processo eletrônico,
o chefe passou a cobrar mais veementemente o cumprimento das metas, aumentando a
frequência de assédio moral. As soluções propostas foram:
• Proteção individual da saúde.
• Melhora da ambiência, hardware e software.
• Implementação das pausas.
• Debate com a sociedade sobre a Reforma do Judiciário e seu papel na democracia.
• Aprofundar o debate sobre a organização do trabalho, inclusive suas formas de
premiação e remuneração.
• Redução da jornada de trabalho.
1 JARDIM, Carla Carrara da Silva. O teletrabalho e suas atuais modalidades. São Paulo: LTr/ Biblioteca LTr Digital 2.0, 2004, p.
11.
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• Intransigente defesa da saúde dos servidores2.
O contexto nos desvela que a representação da questão social envolta sobre o teletrabalho
a partir dos debates já promovidos pela Fenajufe deve ser feito a partir das Metas;
Proteção individual da saúde; Ressarcimento dos gastos e Participação do Sindicato.
AÇÃO DOS OFICIAIS “AD HOC” AVANÇA PARA O 1.767º DA PAUTA
Atualmente, o processo está na seguinte na posição 1.767º da pauta:
Antes estava na 2.475º posição para ser julgado. O processo pode ser consultado na
ordem cronológica de julgamento do Desembargador Relator FRANCISCO NEVES
DA CUNHA : http://portal.trf1.jus.br/portaltrf1/processual/relatorios-ncpc-arts-12-e-
153/ordem-cronologica-para-julgamento-ncpc-art-12/ordem-cronologica-para-
julgamento-ncpc-art-12.htm
DA INEXIGIBILIDADE DA CONTEMPORANEIDADE DOS SINTOMAS PARA EFEITO DA
ISENÇÃO DO IRRF
Vejamos os critérios de enquadramento especificados no Manual de Perícia Oficial em
Saúde do Servidor Público Federal:
2 Disponível em: http://www.fenajufe.org.br/index.php/imprensa/ultimas-noticias/fenajufe/2496-estabelecimento-de-metas-absurdas-
e-pje-impulsionam-assedio-moral-e-adoecimento-de-servidores
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“Critérios de Enquadramento
A pericia fara o enquadramento da invalidez permanente por neoplasia
maligna dos servidores quando for constatada incapacidade para o trabalho
em consequência de:
1. Neoplasias com mau prognostico em curto prazo;
2. Neoplasias incuráveis;
3. Sequelas do tratamento, mesmo quando erradicada a neoplasia
maligna;” (Grifo nosso).
O único fato da presente questão a que se caracteriza como ponto controvertido a partir
da leitura da Contestação é: a) se há necessidade ou não da demonstração da
contemporaneidade dos sintomas ou a comprovação de recidiva da enfermidade
sintomática da doença portadora para a concessão do pedido, vejamos os posicionamentos
administrativos e jurisprudenciais a respeito.
A PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA NACIONAL estabelece que a questão relativa a
exigibilidade da contemporaneidade está superada, já que homologou para todos os
efeitos o posicionamento de que é possível a isenção do IRRF mesmo que o Servidor
esteja assintomático:
O MINISTÉRIO DA FAZENDA também já decidiu de que não é exigível a contemporaneidade
dos sintomas, vejamos tal posicionamento:
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Aproveita-se ainda para afirmar a jurisprudência do SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA no
sentido de que o direito ao benefício decorrente de neoplasia maligna não exige a
chamada “CONTEMPORANEIDADE DOS SINTOMAS”, conforme os seguintes
acórdãos: AGRESP - AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL – 1403771
– Relator: MINISTRO OG FERNANDES - DJE DATA:10/12/20143; AGARESP - AGRAVO
3 EMEN: TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. IMPOSTO DE
RENDA. NEOPLASIA MALIGNA. ISENÇÃO. CONTEMPORANEIDADE DOS SINTOMAS. DESNECESSIDADE. 1. Hipótese em que agrava o Ministério Público Federal de decisão que deu provimento ao recurso especial para reconhecer indevida a incidência
do imposto de renda sobre os proventos de aposentadoria auferidos pelo autor. 2. A par de ser admitida a valoração da prova em sede
especial, a jurisprudência desta Corte Superior não exige a demonstração de contemporaneidade dos sintomas ou a comprovação de recidiva da enfermidade para a manutenção da regra isencional. 3. "Há entendimento jurisprudencial desta Primeira Seção no sentido
de que, após a concessão da isenção do Imposto de Renda sobre os proventos de aposentadoria ou reforma percebidos por portadores
de moléstias graves, nos termos art. 6º, inciso XIV, da Lei 7.713/88, o fato de a Junta Médica constatar a ausência de sintomas da doença pela provável cura não justifica a revogação do benefício isencional, tendo em vista que a finalidade desse benefício é diminuir
o sacrifícios dos aposentados, aliviando-os dos encargos financeiros" (MS 15.261/DF, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques,
Primeira Seção, DJe 5/10/2010). 4. Agravo regimental a que se nega provimento. ..EMEN:
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REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL – 371436 – Relator
MINISTRO SÉRGIO KUKINA - DJE DATA:11/04/20144; EDRESP - EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL – 1202820 – Relator MINISTRO MAURO
CAMPBELL MARQUES - DJE DATA:02/12/2010.5
Seguindo o mesmo entendimento adotado pelo SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, o
entendimento hermenêutico do Tribunal Federal da 1ª Região e demais Tribunais
Regionais Federais conforme os seguintes acórdãos: AC 0063348-84.2015.4.01.3400 -
RELATOR: DESA. FEDERAL ÂNGELA CATÃO, E-DJF1: 17/11/20176; AC 0075070-
86.2013.4.01.3400 - RELATOR: DES. FEDERAL NOVÉLY VILANOVA - E-DJF1:
4 EMEN: TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. ISENÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA. REVISÃO DO BENEFÍCIO. PORTADOR DE NEOPLASIA MALIGNA. CONTEMPORANEIDADE DOS SINTOMAS. DESNECESSIDADE. LAUDO
PERICIAL. SERVIÇO MÉDICO OFICIAL. PRESCINDIBILIDADE. LIVRE CONVICÇÃO MOTIVADA DO MAGISTRADO. 1.
A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que "após a concessão da isenção do Imposto de Renda sobre os proventos
de aposentadoria ou reforma percebidos por portadores de moléstias graves, nos termos art. 6º, inciso XIV, da Lei 7.713/88, o fato
de a Junta Médica constatar a ausência de sintomas da doença não justifica a revogação do benefício isencional, tendo em vista que a
finalidade desse benefício é diminuir o sacrifícios dos aposentados, aliviando-os dos encargos financeiros." (REsp 1.202.820/RS, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 15/10/2010). No mesmo sentido: MS 15.261/DF, Rel. Ministro Mauro
Campbell Marques, Primeira Seção, DJe 05/10/2010, REsp 1.088.379/DF, Rel. Ministro Francisco Falcão, Primeira Turma, DJe
29/10/2008. 2. O magistrado não está vinculado aos laudos médicos oficiais, podendo decidir o feito de acordo com outras provas juntadas aos autos, sendo livre seu convencimento. Precedentes: AgRg no AREsp 276.420/SE, Rel. Ministro Arnaldo Esteves Lima,
Primeira Turma, DJe 15/04/2013; AgRg no AREsp 263.157/PE, Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, DJe 14/08/2013. 3.
No caso, ficou consignado que a parte agravada é portadora de neoplasia maligna, que, muito embora tenha existido cirurgia que extirpou lesões decorrentes da enfermidade, ainda necessita de acompanhamento contínuo, em razão da existência de outras áreas
afetadas pela doença. 4. Agravo regimental a que se nega provimento.
5 ..EMEN: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DECLARATÓRIOS NO RECURSO ESPECIAL. ISENÇÃO DO IMPOSTO DE
RENDA SOBRE PROVENTOS DEAPOSENTADORIA. NEOPLASIA MALIGNA. DEMONSTRAÇÃO DA
CONTEMPORANEIDADE DOS SINTOMAS. DESNECESSIDADE. INEXISTÊNCIA DE CONTRADIÇÃO, OMISSÃO OU
ERRO MATERIAL. REJEIÇÃO DOS EMBARGOS. 1. No acórdão embargado, não se verifica nenhum dos erros sanáveis através
de embargos declaratórios. Inexiste omissão a ser suprida, pois, diante do provimento dado ao recurso especial do autor, esta Turma
acabou por afastar, de maneira implícita, a questão preliminar suscitada pela Procuradoria da Fazenda Nacional nas contrarrazões ao
mencionado recurso, referente à pretendida aplicação da Súmula 7/STJ. A Primeira Turma, ao julgar o REsp 734.541/SP (Rel. Min.
Luiz Fux, DJ 20.2.2006, p. 227), enfrentou situação semelhante à dos presentes autos, ocasião em que também decidiu pela
desnecessidade de prova da contemporaneidade dos sintomas da neoplasia maligna, para fins de gozo da isenção prevista no art. 6º,
XIV, da Lei 7.713/88. No referido julgamento, ao afastar a Súmula 7/STJ, aquela Turma deixou consignado que "a revaloração da
prova delineada no próprio decisório recorrido, suficiente para a solução do caso, é, ao contrário do reexame, permitida no recurso
especial". 2. É certo que a Primeira Seção, ao julgar o REsp 1.116.620/BA, sob a relatoria do Ministro Luiz Fux e mediante a
sistemática de recursos repetitivos prevista no art. 543-C do CPC, decidiu ser incabível a extensão da norma de isenção contida no
art. 6º, XIV, da Lei n. 7.713/88, a situação que não se enquadre no texto expresso da lei, em conformidade com o disposto no art. 111,
II, do CTN (DJe 25.8.2010). A neoplasia maligna, no entanto, encontra-se relacionada no rol taxativo do art. 6º, XIV, da Lei n.
7.713/88. 3. A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que os arts. 6º, XIV, da Lei n. 7.713/88, e 30 da Lei n. 9.250/95,
não podem limitar a liberdade que o Código de Processo Civil confere ao magistrado na apreciação e valoração jurídica das provas
constantes dos autos, razão pela qual o benefício de isenção do imposto de renda pode ser confirmado quando a neoplasia maligna
for comprovada, independentemente da contemporaneidade dos sintomas da doença. 4. Não há falar em contrariedade ao art. 97 da
Constituição da República, tampouco em violação da Súmula Vinculante n. 10/STF, uma vez que esta Corte não declarou a
inconstitucionalidade dos arts. 6º, XIV, da Lei n. 7.713/88, e 30 da Lei n. 9.250/95 5. Embargos declaratórios rejeitados. ..EMEN:
6 APELAÇÃO CÍVEL. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA. ISENÇÃO. MOLÉSTIA GRAVE. ENFERMIDADE
COMPROVADA POR LAUDO MÉDICO. 2 1. Devidamente comprovado nos autos que a parte autora é portadora de neoplasia maligna, deve ser afastada a tributação pelo IRPF dos rendimentos da parte autora. 2. O colendo Superior Tribunal de Justiça já
consolidou o entendimento de que não se exige a demonstração da contemporaneidade dos sintomas da enfermidade, nem a
indicação de validade do laudo pericial, ou a comprovação de recidiva da moléstia grave, para que o contribuinte faça jus à
isenção do imposto de renda nos termos do art. 6º, XIV, da Lei 7.713/88, uma vez que o objetivo da isenção é aliviar os encargos
financeiros relativos ao tratamento médico. 3. A isenção engloba os "rendimentos salariais" do portador de moléstia grave e não só os "proventos de aposentadoria", pelo seu caráter alimentar que foi o que justificou a norma. Na espécie, a parte autora está aposentada.
4. "A isenção, vicejando só em prol dos "inativos portadores de moléstias graves", está descompromissada com a realidade sócio-
fático-jurídica; a finalidade (sistemática) da isenção, na evolução temporal desde sua edição em 1988; os princípios da isonomia e da dignidade humana e, ainda, com o vetor da manutenção do mínimo vital" (EIAC 0009540-86.2009.4.01.3300 / BA, Rel.
DESEMBARGADOR FEDERAL LUCIANO TOLENTINO AMARAL, QUARTA SEÇÃO, e-DJF1 p.1023 de 08/02/2013). 5.
Nesse sentido, precedente desta Turma, ao julgar, nos termos do art. 942 do CPC/2015 e do art. 2º, § 8º, inc. II, da Resolução PRESI 11/2016, em Sessão Extraordinária, a Ap 0072367-54.2010.4.01.3800/MG. 6. Apelação e remessa oficial não providas. (AC
0063348-84.2015.4.01.3400 / DF, Rel. DESEMBARGADORA FEDERAL ÂNGELA CATÃO, Rel.Conv. JUIZ FEDERAL
CLODOMIR SEBASTIÃO REIS (CONV.), SÉTIMA TURMA, e-DJF1 de 17/11/2017)
Edição 7 – julho - 2018.
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10/11/20177; AC 0091994-05.2014.4.01.3800 – RELATOR: DESEMBARGADOR
FEDERAL HERCULES FAJOSES - E-DJF1:16/06/20178.
Assim também o entendimento adotado pelos demais Tribunais Regionais Federais,
conforme os seguintes acórdãos; AC 5021224-77.2012.404.7100 – Relator: Carlos
Eduardo Thompson Flores Lenz, e-DJF4: 08/11/20129; REENEC:
00048619020164036000 - Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL ANTONIO
CEDENHO, DJE: 18/10/2017, e-DJF3:27/10/201710.
7 TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA. NEOPLASIA MALIGNA. ISENÇÃO. DESNECESSIDADE DE PROVA DA
CONTEMPORANEIDADE DOS SINTOMAS. 1. Conforme atestados médicos juntados aos autos, o autor é portador de neoplasia maligna, tendo, assim, direito subjetivo à isenção do imposto de renda sobre seus proventos, nos termos do art. 6º/XIV da Lei
7.713/1988 2. Não se exigiria que o paciente/autor demonstrasse a persistência dos sintomas ou a recidiva da enfermidade
para manter a isenção do imposto de renda sobre os proventos. Precedentes do STJ e deste Tribunal. Contudo, no caso, há
prova da recidiva da doença. 3. Apelação da União/ré desprovida. (AC 0075070-86.2013.4.01.3400 / DF, Rel. DESEMBARGADOR
FEDERAL NOVÉLY VILANOVA, Rel.Conv. JUÍZA FEDERAL CRISTIANE PEDERZOLLI RENTZSCH (CONV.), OITAVA
TURMA, e-DJF1 de 10/11/2017)
8 TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA. ISENÇÃO. NEOPLASIA MALIGNA. ART. 6º, XIV, LEI Nº 7.713/88. LAUDO OFICIAL. INEXIGIBILIDADE. CONTEMPORANEIDADE DOS SINTOMAS. DESNECESSIDADE. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. 1. "Conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, é desnecessária a apresentação de laudo
médico oficial, ou a comprovação da recidiva da enfermidade, para a isenção do imposto de renda em caso de neoplasia
maligna" (AC 0022676-83.2005.4.01.3400/DF, Rel. Desembargadora Federal Ângela Catão, Sétima Turma, e-DJF1 p.4581 de
10/07/2015). 2. Comprovada a enfermidade constante no rol do inciso XIV do art. 6º da Lei nº 7.713/88, deve ser afastada a tributação,
pelo Imposto de Renda Pessoa Física, sobre os proventos de aposentadoria do apelado. 3. "O fato de a Junta Médica constatar a ausência de sintomas da doença pela provável cura não justifica a revogação do benefício isencional, tendo em vista que a finalidade
desse benefício é diminuir os sacrifícios dos aposentados, aliviando-os dos encargos financeiros. (MS 15.261/DF, Primeira Seção,
Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 22/09/2010, DJe 05/10/2010)." (AC 0035095-23.2014.4.01.3400/DF, Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL MARCOS AUGUSTO DE SOUSA, OITAVA TURMA, e-DJF1 de 01/07/2016). 4. No que tange
aos honorários de sucumbência, tal verba tem característica complementar aos honorários contratuais, haja vista sua natureza
remuneratória. 5. Ademais, a responsabilidade do advogado não tem relação direta com o valor atribuído à causa, vez que o denodo na prestação dos serviços há de ser o mesmo para quaisquer casos. 6. Assim, a fixação dos honorários advocatícios levada a efeito
pelo magistrado "a quo" guarda observância aos princípios da razoabilidade e da equidade, razão pela qual deve ser mantida. 7.
Apelação e remessa oficial não providas. (AC 0091994-05.2014.4.01.3800 / MG, Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL HERCULES FAJOSES, SÉTIMA TURMA, e-DJF1 de 16/06/2017)
9 EMENTA: ADMINISTRATIVO. CUMULAÇÃO DE PEDIDOS. COMPETÊNCIA DETERMINADA COM BASE NO
PEDIDO PRINCIPAL. RESTABALECIMENTO DA APOSENTADORIA INTEGRAL, DA ISENÇÃO DO IMPOSTO DE
RENDA E DA REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA (ART. 40, §
21 DA CONSTITUIÇÃO). SERVIDOR PÚBLICO. MOLÉSTIA GRAVE. NEOPLASIA MALIGNA.
CONTEMPORANEIDADE DOS SINTOMAS COMO CRITÉRIO PARA MANUTENÇÃO DOS BENEFÍCIOS.
DESNECESSIDADE. 1. No âmbito dessa Corte, as ações que versam sobre pedido de aposentadoria por invalidez de servidor
público e de militar cumulada com isenção do imposto de renda são submetidas à apreciação junto às turmas administrativas. É
que nos casos de cumulação de pedidos, a competência é fixada com base no pedido principal . Considerando que, no caso
dos autos, o restabelecimento da aposentadoria integral em favor de servidor público federal configura o pedido principal, a
competência para processar e julgar ação não é das varas e das turmas especializadas em direito tributário. 2. O fato de o paciente
ter se submetido à cirurgia com a remoção do tumor e de não haver sinais de recidiva da doença, ou seja, de seu reaparecimento
após um período de cura, não justifica a conversão da aposentadoria integral em proporcional, nem a revogação da isenção e a
ampliação da base de cálculo da contribuição previdenciária. 3. O STJ possui entendimento consolidado no sentido de que não é
necessária 'a contemporaneidade dos sintomas de neoplasia maligna' nem a comprovação de recidiva da enfermidade para que que
parte faça jus à manutenção da isenção do imposto de renda. 4. Ainda que o caso tratado pelo STJ tenha enfrentado a questão
referente à isenção do imposto de renda, as razões que justificam a manutenção da benesse fiscal também fundamentam a
preservação da aposentadoria na integralidade e a redução da base de cálculo da contribuição previdenciária. 5. Provimento da
apelação. (TRF4, AC 5021224-77.2012.404.7100, Terceira Turma, Relator p/ Acórdão Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz,
D.E. 08/11/2012) (grifei)
10 PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. APELAÇÃO. EM MANDADO DE SEGURANÇA IMPOSTO DE RENDA. ISENÇÃO.
NEOPLASIA MALIGNA. ARTIGO 6º, INCISO XIV, DA LEI Nº 7.713/88. 1. A Lei nº 7.713/88, estabeleceu, em seu artigo 6º,
inciso XIV, isenção do imposto de renda sobre os proventos de aposentadoria ou reforma recebidos por portador de neoplasia maligna.
2. A jurisprudência pátria consolidou o entendimento no sentido da desnecessidade de demonstração da contemporaneidade dos
sintomas, indicação de validade do laudo pericial, ou a comprovação de recidiva da doença, para que o contribuinte faça jus à isenção
de imposto de renda, vez que objetivo da norma é diminuir o sacrifício do aposentado, aliviando os encargos financeiros relativos ao
acompanhamento médico e medicações ministradas. 3. Remessa oficial a que se nega provimento. (TRF-3 - REENEC:
00048619020164036000 MS, Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL ANTONIO CEDENHO, Data de Julgamento: 18/10/2017,
TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: e-DJF3 Judicial 1 DATA:27/10/2017)