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Comunicar
Boletim Informativo Trimestral
Numero 15
Março 2013
Anac-Norte Delegação do Porto da Anac
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Comunicar 15 / Março 2013 Anac Norte
Anac-Norte
Cinema às Quintas
Teve início em Fevereiro, o programa de “Sessões às Quintas”.
São sessões de bom cinema projectado no nosso mini es-túdio que têm entusiasmado os amantes da sétima arte. O nosso Colega Vítor Rocha tem orientado com critério cine-matográfico a actividade e os filmes exibidos.
2º Curso de Fotografia
A Secção de Fotografia da Anac Norte iniciou, em Março, sob a orientação do nosso Co-lega Vítor Rocha, um novo “Curso de Fotografia Digital”. Destina-se a iniciados em fo-tografia digital e terá uma par-te teórica e outra prática (no terreno!). As aulas teóricas decorrerão na pequena sala de formação da sede da Anac-Norte às terças, das 17 às 18 horas, e as práticas constarão de saídas fotográficas na Afu-
rada, Serralves e Ribeira (nocturna).
2º Concurso de Fotografia
A Secção de Fotografia da Anac Norte, realizou o 2.º Concurso de fotografia, subor-dinado ao tema "INVERNO". Participaram diversos Colegas e familiares com algumas de-zenas de excelentes trabalhos fotográficos. A entrega dos prémios aos vencedores de-
correu no dia 20 de Fevereiro, sendo o primeiro prémio atri-buído ao Colega Diamantino Santos pelo trabalho intitula-do “Nevoeiro II”. Os trabalhos fotográficos mais votados pelo júri, ficaram expostos no mini-estúdio da sede da Anac-Norte.
Torneio de Jogos de Salão
Está a decorrer a bom ritmo o Torneio de Jogos de Salão da Anac-Norte de 2012/2013.
Os jogos decorrem na sede da Anac-Norte e finalizarão com um almoço de confraterniza-ção e entrega de Troféus aos vencedores das várias modali-dades em disputa, na zona duriense, em S. Leonardo de Galafura…
Participam neste Torneiro cer-ca de 45 Colegas e Familiares, que em confraternização e são convívio disputam com entusi-asmo os primeiros lugares nos jogos.
Passeios no Porto
Iniciamos o Ciclo da Primavera dos passeios “à
Descoberta do Porto”, que se irá centrar na zona
oriental da cidade, no dia 23 de Março com o
seguinte itinerário: -Jardim de S. Lázaro, rua de
S. Vítor, largo Padre Baltazar Guedes, Cemitério
do Prado do
Repouso, rua
Gomes Freire,
alameda das
Fontaínhas, rua
das Fonta-ínhas,
Bairro Hercula-
no, rua Alexan-
dre Herculano,
praça da Bata-
lha e Igreja San-
to Ildefonso.
Participaram
neste passeio
cerca de 30 Co-
legas e Familiares que ficaram a conhecer um
pouco melhor uma zona da cidade pouco visitada
e algo esquecida pelos portuenses. Este progra-
ma foi conduzido e orientado pela nossa Colega e
Subdelegada Fernanda Vilarinho.
Os próximos passeios, que terão início pelas 10
horas, serão:
-Dia 6 de Abril,
com concentra-
ção no Campo 24
de Agosto;
-Dia 20 de Abril,
com concentra-
ção no Metro do
Estádio do Dra-
gão;
-Dia 4 de Maio,
com concentra-
ção na Praça da
Batalha.
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Visita Museu dos Chapéus Visitamos no dia 17 de Janeiro, com a partici-pação de cerca de 60 Colegas e Familiares, o Museu da Chapelaria e a Fábrica de Lápis Vi-arco, em S. João da Madeira. A visita termi-nou com um lanche nas instalações do Mu-seu da Chapelaria.
Passeio a Barcelos No dia 27 de Feve-reiro, visitamos a bonita cidade de Barcelos, tendo o Grupo Anac-Norte com cerca de 70 par-ticipantes sido rece-bido na Câmara Mu-nicipal, onde fizemos entrega ao respecti-vo Presidente, de uma placa comemo-rativa da nossa pre-sença naquela cidade. Do pas-seio constou a referida visita aos Paços do Concelho, a visi-ta guiada ao centro histórico de Barcelos, a visita guiada ao Convento de Vilar de Frades
(Beneditino), o almoço no restaurante Bogo-eira em Barcelos, a visita ao Atelier da Artesã Júlia Ramalho e por fim à Fábrica de Olaria Normand. O agrado e satisfação dos Colegas com este passeio foi geral.
Passeio a Cabeceiras de Basto No dia 20 de Março, visitamos Cabeceiras de Basto e Arco de Baúlhe. O Grupo Anac-Norte com cerca de 54 participantes foi recebido
pelo presidente da Câmara de Cabecei-ras, no salão nobre, a quem fizemos entre-ga de uma placa co-memorativa da pre-sença da Anac naque-la cidade.
Do passeio constou a visita aos Paços do Concelho e aos seus Claustros, ao Mostei-
ro de S. Miguel de Refojos e ao Núcleo de Arte Sacra, ao Museu da Lã em Bucos e ao Núcleo Ferro-viário de Arco de Baúlhe. O almoço decorreu no res-taurante “Nariz do Mundo” no interior da Serra da Cabreira.
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A resposta à rubrica “Quem é o Autor?” publicada no último boletim da Anac, é a seguinte: Alexandre O’Neil. Descendente de Irlandeses, foi um importante poeta do movimento surrealista. Autodidacta, a obra de O’Neil estende-se pela prosa, poesia, discos de poesia, traduções e antologias, tendo passado também pela publicidade (é da sua autoria o lema publicitário “Há mar e mar, há ir e voltar”. A resposta à rubrica deste número, deverá ser dirigida à Delegação da Anac-Norte e será divulgada no próximo número deste jornal.
www.peixotocostaneves.blogspot.com
Resposta à Rubrica “Quem é o Autor?”
QUEM É O AUTOR ?
Rua acima, Rua abaixo…
Carta para Josefa, minha Avó
Tens noventa anos. És velha, dolorida. Di-
zes-me que foste a mais bela rapariga do teu
tempo –e eu acredito. Não sabes ler. Tens as
mãos grossas e deformadas, os pés encorti-
çados. Carregaste à cabeça toneladas de res-
tolho e lenha, albufeiras de água. Viste nas-
cer o Sol todos os dias. De todo o pão que
amassaste se faria um banquete universal.
Criaste pessoas e gado, meteste os bácoros
na tua própria cama quando o frio ameaçava
gelá-los. Contaste-me histórias de aparições
e lobisomens, velhas questões de família,
um crime de morte. Trave da tua casa, lume
da tua lareira –sete vezes engravidaste, sete
vezes deste à luz.
Não sabes nada do mundo. Não entendes de
política, nem de economia, nem de literatu-
ra, nem de filosofia, nem de religião. Her-
daste umas centenas de palavras práticas, um
vocabulário elementar. Com isto viveste e
vais vivendo. És sensível às catástrofes e
também aos casos de rua, aos casamentos de
princesas e ao roubo dos coelhos da vizinha.
Tens grandes ódios por motivos de que já
perdeste lembrança, grandes dedicações que
assentam em coisa nenhuma. Vives. Para ti,
a palavra Vietnam é apenas um som bárbaro
que não condiz com o teu círculo de légua e
meia de raio. Da fome sabes alguma coisa:
já visto uma bandeira negra içada na torre da
Igreja. (Contaste-me tu, ou terei sonhado
que o contavas?...) Transportas contigo o teu
pequeno casulo de interesses. E, no entanto,
tens os teus olhos claros e és alegre. O teu
riso é como um foguete de cores. Como tu,
não vi rir ninguém.
Estou diante de ti, e não entendo. Sou da tua
carne e do teu sangue, mas não entendo. Vi-
este a este mundo e não curaste nunca de
saber o que é o mundo. Chegas ao fim da
vida, e o mundo ainda é, para ti, o que era
quando nasceste: uma interrogação, um mis-
tério inacessível, uma coisa que não fazia
parte da tua herança: quinhentas palavras,
um quintal a que em cinco minutos se dá a
volta, uma casa de telha vã e chão de terra
batida. Aperto a tua mão calosa, passo a mi-
nha mão pela tua face enrugada e pelos teus
cabelos brancos, partidos pelo peso dos car-
regos –e continuo a não entender. Foste bela,
dizes, e bem vejo que és inteligente. Porque
foi então que te roubaram o mundo? Quem
to roubou? Mas disto entendo eu, e dir-te-ia
o como, o porquê e o quando se soubesse
escolher das minhas inumeráveis palavras as
que tu pudesses compreender. Já não vale a
pena,. O mundo continuará sem ti –e sem
mim. Não teremos dito um ao outro o que
mais importava.
Não teremos, realmente? Eu não te terei da-
do, porque as minhas palavras não são as
tuas, o mundo que te era devido. Fico com
esta culpa de que me não acusas –e isso ain-
da é pior. Mas porquê, avó, porque te sentas
tu na soleira da tua porta, aberta para a noite
estrelada e imensa, para o céu de que nada
sabes e por onde nunca viajarás, para o si-
lêncio dos campos e das árvores assombra-
das, e dizes, com a tranquila serenidade dos
teus noventa anos e o fogo da tua adolescên-
cia nunca perdida: “O mundo é tão bonito, e
eu tenho tanta pena de morrer!”
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MUITA GENTE - POUCA GENTE (Gazetilha)
Há muita gente que vende, Há pouca gente que compra, Mas quem se vende e entende É quem mais lucra, na sombra.
Há muita gente que ignora, Com sua máscara, a virtude, Mas há mais gente que explora O negócio da saúde.
Há muita gente que vive De mãos dadas com os perigos, Mas há mais gente que sobrevive Com migalhas dos amigos.
Se o socialista com aspa Tirasse a aspa do seu nome, Pouca gente havia à rasca E muita gente sem fome.
Ao ver folgar muita gente, Há pouca gente a pensar Que há muita gente que mente Mas mais gente a acreditar.
Há montes de gente esperta E muita gente inocente, Mas pouca gente desperta P’rà realidade presente.
HÁ MUITA GENTE QUE VAI E POUCA GENTE QUE VEM; HÁ MUITA GENTE QUE SAI DA PÁTRIA QUE JÁ NÃO TEM.
Costa Neves Sócio nº 20-1
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Soalhães e o Crime de 1933 - Um processo histórico (ou os malefícios dos rituais do ocultismo e da ignorância)
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la É frequente, as pessoas referirem-se a Soalhães, freguesia do Concelho de Marco de Ca-
naveses, como a “terra do mata e queima…”
Porquê um titulo tão sinistro? Que se passou para tal acontecer?
Peço aos colegas que me acompanhem numa viagem ao Portugal de 1933.
Há 80 anos os jornais noticiavam uma tragédia ocorrida na noite de 25 (sábado) para 26 de Fevereiro (Domingo), naquela pacata freguesia, que já fora sede de Concelho, no sécu-lo XIX.
No lugar de Oliveira, daquela freguesia, num quadro humano digno da idade média, uma “bruxa”, que residia em Baião, foi chamada para exorcizar duma posse demoníaca uma mulher, residente naquele lugar. O que ela fez, rezando o livro negro de São Cipriano e, depois de a benzer, foi dizendo: «O demo anda cá pela freguesia e está metido no corpo de J…»(1)
Pouco depois, a “doente” tratada pela “bruxa”, vendo entrar a dita J…, diz que, sendo ela causa do mal, deveria ser morta e queimada, porquanto depois ressuscitaria livre do mali-gno, segundo o dito livro de S. Cipriano. Livro esse que o abade da freguesia, sabendo que alguns paroquianos o liam “à socapa”, um deles, que já fora repreendido pelo dito abade, mas relapso às advertências do abade, pois era o principal “crente” naquele livro negro (2), quando a doente que fora objecto do “exorcismo” dizia, referindo-se a “J…” – “matem-na, matem-na para o demónio sair que ela ressuscita” o dito relapso afirmava que “era verda-de”, pois “estava no livro”, e, portanto, deviam fazer como lá estava escrito.
E, todos convencidos da eficácia de tal exorcismo, o mesmo relapso e mais três, batiam desalmadamente na pobre J…, quebrando-lhe os ossos e depois, quando esta deitada, a gritar com dores e pedindo que a não matassem, pois tinha dois filhinhos pequenos, os algozes, com os cabos das enxadas, continuaram a bater-lhe, dizendo: “Hás-de ressusci-tar…”
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E depois foram buscar caruma, deitaram em cima a J… e deitaram-lhe o fogo, apesar de a vítima já ter os ossos quebrados, com o pau das sacholas. A infeliz, quase sem forças, pe-dia que a não queimassem, para terem dó, pois tinha dois filhos pequenos. Tudo inútil.
E assim morreu queimada.
Naturalmente, perante esta barbaridade, alertado pelo regedor, em 26, que, com dois ca-bos de polícia, capturara e prendera os autores do crime, foi dado conhecimento à autori-dade judicial. Logo no dia 27, pelas 14:00, o Juiz de Direito da Comarca, com o Delegado de Procurador da Republica, o escrivão e os médicos legistas, porque se tratava dum cri-me de homicídio voluntário, procederam ao “auto de exame de cadáver e autópsia(3)”, estando o cadáver completamente carbonizado, com queimaduras de segundo e terceiro grau, cabeça e face completamente queimadas, evidenciando varias fracturas.
Acusados pelo crime de homicídio voluntário os arguidos defenderam-se em Tribunal ten-tando dizer que fora um homicídio involuntário, confessado, e que resultara da sua “grande estupidez” e da “sugestão supersticiosa”, invocando mais atenuantes.
No dia em que foram presos, um deles, disse: «Olha a grande coisa, matar uma mulher! Ela há-de ressuscitar!».
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Como dizia o jornalista do “Jornal de Noticias” em 28/02/1933, em preâmbulo dos factos que narrou: «A pacata vila do Marco de Canaveses, no passado último, foi palco onde se desenrolou uma tremenda tragédia.»
«Se o nosso espírito voar e nos transportar às longínquas épocas da Idade Média, não en-contra uma cena tão selvagem e revestida de tanta perversidade como naquela que va-mos narrar. O nosso espírito não concebe que seres humanos pudessem ter coragem de praticar um crime tão hediondo (…)».
Em 30 de Maio de 1934, estes criminosos são julgados e condenados na pena de prisão maior de seis anos, seguida de degredo por dez anos, ou, em alternativa fixa, de degredo por 10 anos(4), além duma indemnização de 6.000$00 aos menores, órfãos de mãe. O Tri-bunal da Relação do Porto, por acórdão de 13 de Maio de 1934, em recurso dos réus, con-firmou, no essencial, a decisão da 1ª Instância.
Transcrevemos, da peça de teatro e autor em nota(5), parte da notícia d’ «O Primeiro de Janeiro» de 24/05/1934:
«Marco de Canaveses, 23 – Hoje, como ontem, o acontecimento do dia nesta região é o julgamento que se está realizando, em Tribunal Colectivo, dos autores do hediondo crime da queimada-viva de Soalhães (…)».
A instigadora do crime, considerada inimputável pelos peritos psiquiatras do conselho médico-legal do Hospital Magalhães Lemos, Porto e, portanto, sendo criminalmente irres-ponsável, foi posta em liberdade.
Os algozes foram soltos após 13 anos e meio de prisão, em 16/10/1946.
E assim terminou este triste caso.
Agora, passemos ao reflexo na cultura de então, pois este caso que impressionou a opini-ão pública, teve os seus efeitos.
Recordemos:
No Teatro a peça que referimos em nota V, do escritor Bernardo Santareno.
No Cinema, sob o título da peça teatral, que foi o guião, o filme de Manuel Guimarães, p.b., de 1964, em que foram interpretes das várias figuras, os nossos artistas: Miguel Fran-co, Barbara Laage, Maria Ouguim, Rogério Paulo.(6)
Porto, Fevereiro de 2013
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Bibliografia, além da indicada em notas:
“O Crime da Queimada –Viva de Soalhães” pelos Dr.s A. Pereira Coutinho e Guilherme Pinto, edição dos autores, apoiada pela CM, sem data.
Conselheiro Jubilado Dr. Pereira da Graça, “in” Historia da Relação do Porto.
Direito Criminal, do Professor Dr. Eduardo Correia (Almedina, 1971) p.114/115
Notas:
1. Para não perturbar os descendentes dos intervenientes, usaremos os nomes dos personagens, pela inicial,
da peça de teatro que referiremos adiante, em v.
2. Este livro de S. Cipriano, com base no qual oravam no exorcismo, para esconjuro, havia sido comprado,
pouco tempo antes, na feira de Penafiel, por 17$00, como diziam, dezassete mil reis.
3. Processo-crime então denominado de querela, onde foram arguidos os 4 autores do crime de homicídio,
pendeu sob o nº 41/33, na Comarca de Marco de Canaveses.
4. A pena de degredo fora proibida por Despacho do então Ministro das Colónias, de 24/12/1931, daí o
cumprimento em regime de prisão maior e celular, como se dizia.
5. «O Crime de Aldeia Velha», Peça em Três Actos, de Bernardo Santareno, Caminho, 2ª edição, I volu-
me, p. 283.
6. Este filme foi recentemente transmitido na RTP-2.
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REALIZADOS Em 17 de Janeiro -Passeio ao Museu da Cha-pelaria e Fábrica de Lápis Viarco, em S. João da Madeira, com 54 participantes. Em 27 de Fevereiro -Passeio à Cidade de Barcelos, com visita ao Centro Histórico, ao Convento de Vilar de Frades e ao Artesanato Barcelense, com cerca de 70 participantes. Em 20 de Março -Passeio a Cabeceiras de Basto, com visita ao Mosteiro de S. Miguel de Refojos e ao Núcleo Ferroviários de Arco de Baúlhe, com 54 participantes.
A REALIZAR Em 17 Abril 2013 -Passeio à Cidade de Seia, com visita aos Museus da Electricidade, do Brinquedo e do Pão e ao Centro de Interpre-tação da Serra da Estrela. De 25 a 26 de Maio -Viagem ao Fundão, à Festa da Cereja, com passagem por Sabugal, Sortelha, Castelo Novo e Serra da Estrela. De 06 a 09 de Junho -Viagem a Madrid, Se-góvia e Toledo. Viagem à Capital de Espanha e cidades nos seus arredores. Em 29 de Junho -Passeio da Entrega de Tro-féus aos vencedores dos Jogos de Salão da Anac-Norte, com almoço em S. Leonardo de Galafura e visita à Quinta Seara d’Ordens, no Douro. De 09 a 15 Julho –Rússia. Viagem às duas mais ricas e importantes cidades da grande nação Russa… S. Petersburgo, a cidade im-perial (o Palácio de Verão, o Hermitage e os seus imensos palácios). A “verdadeira jóia dos Czares”. Moscovo, a cidade do Pós-Revolução. A praça Vermelha, o Kremlin, edifícios estalinistas definem a carácter da capital Russa.
De 03 a 06 Agosto -Londres. Viagem a uma das capitais mais fantásticas da Europa. Cheia de história, realeza, riquezas, museus, palácios maravilhosos!
Férias em Isdabe de 07 a 19 Setembro. Com um dia em Sevilha e espectáculo de dança, a viagem a Isdabe, em pleno coração da Costa do Sol, será mais completa e mais descansa-da para todos os participantes.
De 10 a 13 de Outubro –Viagem à Madeira. Além do luxuoso azul do céu e do mar e da imponência dos vales e das montanhas on-de a flora é diversa e abundante a Madeira tem uma variedade de raras atrações.
Em 9 de Novembro -Passeio de S. Martinho. Programa a divulgar oportunamente.
Em 14 de Dezembro –Almoço/passeio de Natal. Programa a divulgar oportunamente.
CLIQUE NAS DATAS PARA VER PROGRAMAS!
Anac-Norte
PASSEIOS E VIAGENS REALIZADOS E A REALIZAR EM 2013
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COLABORAÇÕES
A colaboração dos Colegas nas actividades da
Anac-Norte é cada vez mais importante para a
dinamização da nossa Associação. Precisamos de
novas ideias e novas realizações. Apareça na
Anac-Norte e ponha os seus conhecimentos e ap-
tidões ao serviço da nossa Comunidade. É no ser-
viço que podemos prestar que a realização pesso-
al pode atingir o seu expoente máximo.
A SUA PARTICIPAÇÃO É IMPORTANTE!
Atividades na Anac-Norte Responsáveis
Grupo Cantares: Manuel Costa / Francisco Ferreira
G Aposentado : José Amaral; José Coimbra; Francelina Sá Paula
Projeções: José Coimbra, Vítor Rocha
Fotografia: Vítor Rocha
Informática: João Taborda, José Coimbra
Passeios Porto: Fernanda Vilarinho
Passeio Cultural: António Coelho Lemos
Torneios: José Amaral
Boletim: Costa Neves, Costa Andrade,
Delegação do Porto da Anac Rua Gonçalo Cristóvão,297 - 4000-270 Porto -TelMov: 912 163 542 - Tel.222060300
Mail: [email protected] - Blog: http://anaccaixaporto.blogspot.com
Publicação Anac-Norte (Delegação do Porto da Anac) com a colaboração de Costa Neves, Fernando Mizarela e José Coimbra
Visite o Blog da Anac-Norte
Os prospectos das Viagens e Passeios e fichas de inscrição
são publicados na Internet. Visite os nossos Blogs!
As inscrições para os programas podem ser efectuadas por
correio, mail, ou directamente na Sede da Anac-Norte.
VISITE O NOSSO BLOG INFORMATIVO! CLIQUE AQUI!
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Anac-Norte
GRUPO DE CANTARES
O Grupo de Cantares continua os
seus ensaios com entusiasmo, Estes
ensaios decorrem todas as segun-
das feiras entre as 15 e as 16,30
horas. Apareça e junte a sua voz às
vozes de todos os Colegas do nosso
Grupo de Cantares. A informalidade
e a boa disposição são factores que
caracterizam todos os elementos do
Grupo.
Junte a sua à nossa voz!
NOTA FINAL
Este pequeno jornal da Anac-Norte, que tem como finalidade a informa-ção e comunicação com os Sócios, está aberto a todos aqueles que quiserem participar e colaborar, de norte a sul, sem qualquer restrição ou impedimento.
Na nossa Associação contamos com muita gente com imenso valor que, se quisesse colaborar, daria um in-cremento muito grande em quali-dade e diversidade a este simples Jornal Trimestral.
Felizmente, já temos alguns colabo-radores que, com a sua qualidade literária, transmitem ao jornal da Zona Norte a dignidade e qualidade com que nos apresentamos trimes-tralmente aos Sócios da Anac.
A Anac conta com Todos!
CURSO DE INFORMÁTICA
Proximamente iremos informar do início de um novo curso de infor-mática. Estes pequenos cursos de informá-tica, com a duração de cerca de 5 semanas, destinam-se aos Colegas que se iniciam na informática e também ao aprofundamento de temas ligados à Internet.
CURSO DE FOTOGRAFIA
Estão abertas as inscrições para o Curso de Fotografia da Anac-Norte, orientado pelo nosso Colega Vítor Ro-cha.
As primeiras aulas já come-çaram no fim de Março.
Mas os interessados poderão ainda entrar neste Curso, inscrevendo-se na sede da Anac-Norte.
A fotografia é arte e diversão!
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