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7/31/2019 Cabine Prim_ria Aula 2
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CABINE PRIMRIA
A cabine primria uma subestao eltrica, de propriedade do consumidor,que faz a transformao da energia sem utilizar a infraestrutura daconcessionria. Esse sistema indicado para empresas cuja potncia instalada alta ou possui um elevado consumo ativo.
A cabine primria formada genericamente por:
sala de medio; cubculo do disjuntor; cubculo do transformador; painel de equipamentos especficos.
Ainda podem ser:
Blindadas ; Alvenaria.
Dados mnimos de projeto
TensoCorrente
Freqncia
Corrente de curto circuito- um dado muito importante pois ir influenciar nosesforos mecnicos, no aquecimento dos equipamentos e capacidadePotncia
Ento como forma de aprendizado devemos saber reconhecer os tipos deequipamentos que constam em uma cabine primria , bem como saberinterpretar os diagramas unifilares que so parte integrante e devem estarvisveis na cabine, assim como um roteiro para a eventual manobra na cabine,e dispondo claro de todos os EPI necessrios a essa manobra.
Para verificao , em nosso curso apresentaremos a partir de agora um projetoconstante de normas tcnicas de concessionria , para as condies mnimasda execuo da cabine (ou cabina) e que o aluno dever saber interpretar parauma operao segura.
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Projeto da Cabine
Essa uma cabine primria , com as condies mnimas para norma tcnica
do grupo rede .
Diagrama unifilar:
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Medio: a medio a seguir no o da cabine anterior, porm nos d uma amostra de comodevem ser executados , esto a amostra dos TCs e TPs
Muflas : podem ser de porcelana ou enfitadas
Seccionadoras
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A seguir temos uma chave seccionadora da marca Beghim
Disjuntores a pequeno volume de leo (PVO)
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5/8TRANSFORMADORES
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A figura um transformador da :ROMAGNOLE PRODUTOS ELTRICOS S.A.
Da manuteno :
a) A cada 12 meses, dever ser realizada uma inspeo visual externa, com otransformador ligado a rede da concessionria, limitando-se, a uma observao, distncia,do estado do equipamento, constando dessa verificao, as observaes:
De existncia de fissuras, lascas ou sujeiras excedeis nas buchas e danos ao tanque e aosacessrios (arranhes e amassados);
Do estado dos terminais e ligaes do transformador; De possveis vazamentos pelas buchas, bujes e soldas; De indcios de corroso em qualquer parte do tanque; Da existncia de rudos anormais, de origem mecnica ou eltrica; Da fixao do transformador; Do aterramento e equipamentos de proteo; Do nvel do lquido isolante, quando o indicador for externo;
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b) A cada 5 anos, devem ser realizados os seguintes ensaios, com o transformador desligadode qualquer fonte de energia: Resistncia do isolamento; Ensaios de leo isolante, que no mnimo devem ser: rigidez dieltrica, fator de potncia do
isolamento, tenso interfacial, ndice de neutralizao e teor de gua.
Acessrios Equipamentos AuxiliaresOs transformadores de maior potncia (igual ou maior que 500 kVA), geralmente so
equipados com equipamentos auxiliares, conforme especificao do cliente e NBRs.
Desumidificador de Ar (Slica-Gel)Finalidade: Secagem do ar aspirado e que flui dentro do transformador.Utilizao: Antes da colocao do transformador em operao, necessria a
instalao do desumidificador, conforme procedimento descrito na figura 02.Nota: A slica-gel possui cor azul escuro ou laranja no seu estado normal, porm com
a absoro de umidade, a sua cor vai se tornando rsea ou transparente e necessria a trocaou recuperao da mesma atravs de aquecimento entre 120C e 150C por 2 a 4 horas earmazenando em recipiente hermeticamente fechados, para a prxima troca.
Para a troca da slica-gel, basta retirar o desumidificador do tanque de expanso edesrosquear a porca central da base do desumidificador de ar, conforme figura 03.
Rel de Gs (Tipo Buchholz)Finalidade: Deteco de gases, provocados por descargas internas, isolaes
defeituosas dos enrolamentos, atuando em tempo hbil, a fim de evitar danos maiores aotransformador. provido de dois contatos eltricos, sendo um para alarme e outro paradesligamento.
Quando o problema acontece com pouca intensidade, a formao de gs ser lenta eacionar o contato.
O problema ocorrendo com maior intensidade, implicar na formao sbita evolumosa de gases aumentando consideravelmente a presso na parte interna do tanque dotransformador (parte ativa), desse modo forando o leo isolante a deslocar-se com maior
velocidade para o interior do conservador de leo, acionando assim o contato dedesligamento.
Utilizao: Antes da colocao do transformador em operao, necessrio:a) Que seja destravada as bias do alarme e do desligamento, retirando o tarugo de
ferro redondo que est localizado no pino que se encontra na parte superior do rel, conformefiguras 4.a e 4.b.
B) Que o visor de leo do rel esteja preenchido de leo e caso no esteja,desrosquear a vlvula de desaerao, at que todo o ar saia e o rel seja preenchidototalmente de leo, rosqueando novamente essa vlvula de desaerao. A vlvula dedesaerao est localizada na parte superior do rel, conforme figura 4.B.
Indicador de Temperatura do leo:Finalidade: um dispositivo para a identificao da temperatura do leo isolante dotransformador e tambm atua como proteo, atravs de temperaturas pr-determinadas, quepor contatos eltricos, acionaro o sistema de proteo, tais como o alarme e o desligamentodo transformador em operao.
Indicador Magntico do Nvel de leoFinalidade: Indicar o nvel do leo do transformador, bem como, realizar a proteo quandoo nvel do leo estiver no mnimo ou no mximo.O indicador possui trs marcaes, conforme a seguir:
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a) Mnimo: - Indicao de nvel mnimo sendo que abaixo desse nvel otransformador no deve operar.
b) 25C: - Indicao no nvel que o leo deve estar quando a temperatura ambienteestiver a 25C.
c) Mximo: - Indicao de nvel mximo sendo que, acima desse nvel otransformador no deve operar.