Download - Caderno Diário Filosofia 11º
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8/2/2019 Caderno Dirio Filosofia 11
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Lio n1 20.09.2011
Sumrio
Apresentao.
Apresentao do programa da disciplina.
Normas de trabalho aspetos prticos.
Testes
25 de outubro 29 de novembro 31 de janeiro 6 de maro 15 de maio Teste intermdio (data a definir)
Lio n2 22.09.2011Sumrio
O que a lgica? Lgica natural e lgica cientfica.
Definio de lgica e sua evoluo. Exerccios.
Escher (Holanda, sc. XX)Porque nopodemos brincar com a realidade?
Natural
Lgica
Cientfica
Exemplo de princpios lgicos
Princpio da identidade (Uma porta sempre uma porta) Princpio da no-contradio (Se uma porta sempre uma porta, ento uma porta no
pode ser uma borracha ou outra coisa qualquer)
Princpio do 3 excludo (Ou uma porta ou no uma porta, no existindo umaopo intermdia)
Paralogismos erros lgicos
Falcia raciocnio lgico que leva a uma concluso incorreta
Relao entre a lgica natural e cientficaPorque, embora no pressuposto de que h uma
lgica natural, imperturbvel, do esprito que nos faz raciocinar sempre corretamente, sem a
lgica cientfica no ser possvel conhecer as regras seguidas espontaneamente e menos
ainda o seu porqu. (Roger Verneaux)
Evoluo da lgica
Antiguidade clssica (sculos VI a.C. a IV a.C.)- Parmnides (Ser/No-Ser)
- Zeno de Eleia (aporias de Zeno, provas da no existncia do movimento)
- Plato (Relao pensamento/linguagem)
A ordem natural das coisas.
O sentido habitual da realidade e do pensamento.Cincia das leis necessrias do entendimento e da razo em geral, das
regras e princpios do raciocnio vlido.
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-Aristteles (criador da lgica enquanto disciplina das regras do pensamento formal-
Organon)
Idade Moderna (sculo XVII)- Leibniz (a lgica uma linguagem universal, simblica e altamente abstrata):
a) Separao entre lgica natural e lgica formal
b)Distino da lgica enquanto disciplina autnoma
Sculos XIX-XX- Boole
- Frege
- Hilibert
- Russell
So os criadores da lgica simblica ou lgica matemtica (a lgica formaliza-se
completamente, dando lugar a uma linguagem matemtica)
Lio n3 27.09.2011Sumrio
Os elementos da lgica: raciocnio, juzo, conceito, verdade e validade.
Elementos da lgica
1. Conceito e Termo o conceito a representao lgica e abstrata de um dado objeto,partindo das caratersticas que o definem, distinguindo-o de outro objeto: a ideia. O
termo a expresso verbal do conceito, a palavra que o diz. Embora indissociveis na
linguagem, distinguem-se concetualmente. Pode-se dizer que o termo a palavra e o
conceito a definio.
Rede concetual
O conceito possui uma dada compreenso e extenso:
Compreenso O conjunto das caratersticas que definem o conceito; a sua definio.(baleia: mamfero marinho)
Extenso A quantidade de indivduos abrangidos pelo conceito (todas as baleias)A compreenso e a extenso so inversamente proporcionais, isto , quanto maior a extenso
menor a compreenso e vice-versa.
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2. Juzo e Proposio operao mental pela qual se afirma ou se nega uma relaoentre conceitos, entre um sujeito e predicado. A expresso verbal do juzo a
proposio. O seu contedo suscetvel de ser verdadeiro ou falso, diferentemente da
simples frase gramatical. S so proposies das frases declarativas.
Existem proposies categricas (que se afirmam sem restries), hipotticas (as que
se afirmam sobre determinadas condies) e disjuntivas (as que se afirmam ou negam
em formas alternativas que se excluem uma outra)
O juzo e a proposio so dois conceitos diferentes, que na prtica no se distinguem.
Os juzos classificam-se quanto qualidade (afirmativo/negativo) e quanto
quantidade (universais, particulares ou singulares).
Existem 4 tipos de proposies:
A (Universal afirmativa). Ex: Todas as portas tm janelas. E (Universal negativa). Ex: Nenhuma porta tem janelas. I (Particular afirmativa). Ex: Algumas portas tm janelas. O (Particular negativa). Ex: Algumas portas no tm janelas.
As proposies podem estar na forma-padro ou na forma cannica. Ex: Joana vive.
(forma-padro) Joana vivente. (forma cannica)
Existem as seguintes relaes lgicas entre os 4 tipos de proposies:
TPC
Pgina 5, exerccios 4, 5 e 6. (caderno de atividades)
Pginas 21/224.
a. Ser
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b) No pode, no uma frase declarativa.c) Pode, uma frase declarativa.d) Pode, uma frase declarativa.e) No pode, no uma frase declarativa.f) Pode, uma frase declarativa.g) No pode, no uma frase declarativa.h) Pode, uma frase declarativa.
7. Tipo A: Todos os seres vivos usam energia. Todas as pessoas respiram. Todos os cesse chamam Bobi.Tipo E: Nenhum ser vivo usa energia. Nenhuma pessoa respira. Nenhum co se chama
Bobi.
Tipo I: Alguns seres vivos usam energia. Algumas pessoas respiram. Alguns ces
chamam-se Bobi.
Tipo O: Alguns seres vivos no usam energia. Algumas pessoas no respiram. Alguns
ces no se chamam Bobi.
8.a) Alguns comerciantes so desonestosb) Toda a virtude dignifica.c) Algumas coisas que existem no so belas.d) Todos os eletricistas so profissionais.e) Alguns advogados no so ricos.f) Todos os matemticos que o so gostam de nmeros.g) Algumas ruas so sombrias.h) Todos os homens cantam.i) Nenhum cavalo belo.
j) Todos os dias so chuvosos.l) Alguns dias no so chuvosos.
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4. Validade e Verdade a validade lgica consiste na coerncia de um raciocnio e na suaconceo formal. Num raciocnio vlido, a concluso deriva necessariamente das
premissas. A verdade refere-se apenas ao contedo das proposies (premissas) e ao
seu acordo com a realidade. As proposies dizem-se verdadeiras ou falsas e os
raciocnios dizem-se vlidos ou invlidos. (Validade coerncia. Verdade veracidade
das proposies)
5. Deduo e Induo deduzir raciocinar partindo de uma proposio geral ouuniversal (ex.: todas as aves voam) chegando a outra particular (ex.: a andorinha
uma ave). Induzir o raciocnio inverso (de uma ou mais proposies particulares,
chegar a outra geral ou universal).
TPC
Caderno de atividades, pginas 5 e 6, exerccios 7, 8, 12 e 13.
Pginas 5-6 (caderno de atividades)
7.a) Todas as plantas precisam de sol. Todos os alunos estudam. Todas as estradas so
autoestradas.
b) Algumas plantas precisam de sol. Alguns alunos estudam. Algumas estradas soautoestradas.
c) As plantas precisam de sol. Os alunos estudam. As estradas so autoestradas.d) As plantas no precisam de sol. Os alunos no estudam. As estradas no so
autoestradas.
e) As plantas precisam de sol. Os alunos precisam de estudar. Os carros precisam deestradas.
f) Ns vamos para a praia se estiver calor. A gua do mar est quente se estivercalor. Todos os alunos tm boas notas se estudarem.
g) Toda a gente bonita ou feia.8.
a) Todas as plantas precisam de sol. Todos os alunos estudam. Todas as estradas soautoestradas.
b) Nenhuma planta precisa de sol. Nenhum aluno estuda. Nenhuma estrada umaautoestrada.
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c) Algumas plantas precisam de sol. Alguns alunos estudam. Algumas estradas soautoestradas.
d) Algumas plantas no precisam de sol. Alguns alunos no estudam. Algumasestradas no so autoestradas.
12.a) No pode, pois no uma frase declarativa suscetvel de ser verdadeira ou falsa e
no afirma ou nega inequivocamente.
b) Pode, pois uma frase declarativa, suscetvel de ser verdadeira ou falsa e afirmaou nega inequivocamente.
c) No pode, pois no uma frase declarativa suscetvel de ser verdadeira ou falsa eno afirma ou nega inequivocamente.
d) Pode, pois uma frase declarativa, suscetvel de ser verdadeira ou falsa e afirmaou nega inequivocamente.
e) No pode, pois no uma frase declarativa suscetvel de ser verdadeira ou falsa eno afirma ou nega inequivocamente.
f) No pode, pois no uma frase declarativa suscetvel de ser verdadeira ou falsa eno afirma ou nega inequivocamente.
g) Pode, pois uma frase declarativa, suscetvel de ser verdadeira ou falsa e afirmaou nega inequivocamente.
h) Pode, pois uma frase declarativa, suscetvel de ser verdadeira ou falsa e afirmaou nega inequivocamente.
13.a) Alguns seres vivos no so inteligentes.b) Nenhum palhao maquinista.c) Todos os gatos so maldosos.d) Alguns futebolistas no so honestos.e) Alguns arquitetos so turcos.f) Todos os amantes so sofredores.
g) Alguns enfermeiros so ricos.
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h) Alguns sbios no so tolerantes.
Lio n5 06.10.2011
Sumrio
Silogismo categrico regular suas caratersticas e distribuio dos termos S e P.Verificao do TPC.
Silogismo categrico
- Premissa maior: contm o termo maior
- Premissa menor: contm o termo menor
- Concluso: faz a ligao entre os termos maior e menor
O termo maior (P) sempre o predicado da concluso.
O termo menor (S) sempre o sujeito da concluso.
O termo mdio aquele que serve de intermedirio entre as premissas. Este termo est
presente nas duas premissas e nunca pode estar na concluso.
Modo e figura do silogismo
Distribuio dos termos das proposies
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Validade do silogismo regras
O silogismo tem trs termos e s trs termos, o maior, o menor e o mdio. O termo mdio nunca pode entrar na concluso. O termo mdio deve ser tomado pelo menos uma vez em toda a sua extenso, isto
universalmente (deve estar distribudo pelo menos uma vez).
Nenhum termo pode ter maior extenso do que nas premissas. A concluso segue sempre a parte mais fraca (negativa e/ou particular) De duas premissas negativas nada se pode concluir De duas premissas particulares nada se pode concluir. De duas premissas afirmativas no se pode tirar uma concluso negativa.
Identifique a proposio e verifique a proposio de S e P.
1. Alguns alunos no estudam2. H pessoas que no tm computador.3. Ningum almoa noite.4. Certas escolas ainda tm, livro de ponto.5. Os rpteis so verdes.
Respostas:
1. Sujeito no distribudo, predicado distribudo.2. Sujeito no distribudo, predicado distribudo.3. Sujeito distribudo, predicado distribudo.4. Sujeito no distribudo, predicado no distribudo.5. Sujeito distribudo, predicado no distribudo.
Pgina 6 (caderno de atividades)
9. Significa que o termo est tomado em toda a sua extenso.10.
a) Alguns colegas no so bons.b) Algumas pessoas gostam de chocolate.c) Todos os portugueses so sbios.d) Alguns chineses so de Pequim.e) Nenhum lpis caneta.f) Toda a gente bebe gua.
11.11.1Tipo A.11.2O predicado est distribudo e o sujeito est distribudo, pois a extenso do
sujeito e do predicado universal.
Pgina 29
2.a) A lgica til.
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b) A pena de morte imoral.c) O altrusmo promove a felicidade.d) A discusso uma guerra.
Lio n6 06.10.2011
Sumrio
Silogismo categrico (concluso). Regras de validade e forma do silogismo.
Silogismo hipottico, disjuntivo e dilema.
Exerccios.
Pgina 40/41
1. a) Termo maior belga FiguraTermo menor africanos P - M
Termo mdio franceses M - S
Modo AAA S P
b) Termo maior homem FiguraTermo menor inteligentes P M
Termo mdio ricos M S
Modo OAO S P
c) Termo maior animal FiguraTermo menor rptil P M
Termo mdio voadores S M
Modo EAE S P
2.a) O termo maior tem maior extenso na concluso do que na premissa onde ocorre
(no est distribudo na premissa onde ocorre e est distribudo na concluso).
b) O termo menor tem maior extenso na concluso do que na premissa onde ocorre(no est distribudo na premissa onde ocorre e est distribudo na concluso).
c) O termo menor tem maior extenso na concluso do que na premissa onde ocorre(no est distribudo na premissa onde ocorre e est distribudo na concluso). A
concluso no segue a parte mais fraca. As duas premissas so particulares. O
termo mdio no est tomado universalmente (no est distribudo).
d) O termo mdio no est tomado universalmente (no est distribudo).
e) Existem quatro termos.
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TPC
Caderno de atividades, pgina 8, exerccios 3, 4 e 5, verificando tambm a validade aplicando
as regras.
Pgina 8 (caderno de atividades)
3.a) Termo maior mentiroso
Termo menor Joo
Termo mdio homem/homens
Silogismo vlido.
b) Termo maior vegetalTermo menor nenhuma r
Termo mdio verde
Silogismo vlido.
c) Termo maior existenteTermo menor divino
Termo mdio passageiro
Silogismo vlido.
4. O critrio que permite definir o modo do silogismo o tipo de proposies queconstituem o raciocnio.
5. A figura de um silogismo a indicao do local onde o termo mdio se encontra.6.
a) Modo III.4 figura.
b) Modo EIA.1 figura.
c) Modo IOA.3 figura.
d) Modo AEE.2 figura.
e) Modo EEE.3 figura.
Relatrio da aula n5 de Filosofia (06.10.2011)
Na penltima aula de filosofia (lio n5) a professora comeou, tal como habitualmente, porfazer a chamada e escrever o sumrio. Depois comeamos a falar sobre o silogismo categrico.
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Este silogismo, criado por Aristteles, consiste num raciocnio formado por trs proposies,
onde as duas primeiras, designadas por premissas levam imediatamente terceira, qual
chamamos concluso. De seguida a professora deu-nos a conhecer quais os termos maior,
menor e mdio num silogismo categrico, e como os identificar num raciocnio. Quase a
terminar demos algumas das caratersticas deste tipo de raciocnio, como a forma do silogismo
(modo e figura) e a distribuio dos termos nas proposies (distribudos ou no distribudos).
Por fim, aps a professora ter verificado e corrigido os trabalhos de casa (exerccios 7, 8, 12 e
13 das pginas 5 e 6 do caderno de atividades), realizamos exerccios do manual sobre os
contedos lecionados anteriormente.
Lio n7 11.10.2011
Sumrio
Concluso do sumrio anterior (silogismo hipottico, disjuntivo e dilema).
Verificao do TPC.
Falcias formais. Exerccios.
Silogismo
Dilema
Silogismo hipottico
Modo positivomodus ponensEx: Se A, ento B
A
logo B.
Modo negativomodus tollensEx: Se A, ento B
no B
logo no A.
Silogismo disjuntivo
Modo positivo-negativoponendo-tollensEx: A ou B
A
logo no B.
Modo negativo-positivotollendo-ponensEx: A ou B
no A
logo B.
Categrico (constitudo por proposies categricas)
Hipottico (constitudo por proposies hipotticas)
Disjuntivo (constitudo por proposies disjuntivas)
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Dilema
Regras do dilema:
1. A disjuno deve ser completa, para que o adversrio no encontre qualquer outrasada.
2. A refutao de cada uma das hipteses deve ser consistente e vlida. S assim serpossvel que o adversrio no negue as consequncias.
3. A concluso deve ser a nica possvel, a fim de que o dilema no seja refutvel.Ex: No fiz A
Ou B ou C
Logo D.
Falcias
Paralogismo (involuntria)Falcia
Sofismo (voluntria)
Principais falcias formais:
Falcias do silogismo categrico Falcia dos quatro termos quando o silogismo infringe a regra segundo a qual tem
trs termos e s trs termos.
Falcia do termo mdio no distribudo quando o silogismo infringe a regra segundoa qual o termo mdio deve ser tomado pelo menos uma vez em toda a sua extenso.
Falcia da ilcita maior quando, no silogismo, o termo maior se encontra distribudona concluso e no na premissa, infringindo a regra segundo a qual nenhum termo
pode ter maior extenso na concluso do que nas premissas.
Falcia da ilcita menor quando, no silogismo, o termo menor se encontra distribudona concluso e no na premissa, infringindo a regra segundo a qual nenhum termo
pode ter maior extenso na concluso do que nas premissas.
Falcias do silogismo hipottico Falcia da afirmao do consequente
Se A, ento B
Blogo A
Falcia da negao do antecedenteSe A, ento B
No A
Logo no B
TPC
Pgina 42,exerccios 4 e 5.
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Pgina 41
4.a) O Jos um norte-coreano
Os norte-coreanos no so livres
O Jos no livre
b) O conhecimento uma rvoreUma rvore uma representao
O conhecimento uma representao
c) A Filosofia uma disciplinaTodas as disciplinas so fundamentais
A Filosofia fundamental
5.a) Algumas jornalistas no so Rosas.
Nenhuma Rosa sonha.
Logo, alguns jornalistas no sonham.
Argumento invlido porque:
- O silogismo tem 4 termos, pois a palavra Rosa est utilizada em dois sentidos.
- As duas premissas so negativas, e de duas premissas negativas nada se pode
concluir.
b) Todos os deuses so imortais.Todos os homens so imortais.
Por conseguinte, nenhum homem deus.
Argumento invlido porque:
- O termo mdio no se encontra distribudo nenhuma vez.
- As duas premissas so afirmativas, e de duas premissas afirmativas no se pode
tirar uma concluso negativa.
c) Todas as almas so criadas por deus.Todas as almas so eternas.
Por conseguinte, algumas coisas criadas por deus no so eternas.
Argumento invlido porque:
- As duas premissas so afirmativas, e de duas premissas afirmativas no se pode
tirar uma concluso negativa.
O termo maior mais extenso na concluso do que na premissa onde ocorre.
d) Todos os sbios apreciam a beleza.Alguns jovens so sbios.
Todas as pessoas que apreciam a beleza so jovens.
Argumento invlido porque:- O termo menor mais extenso na concluso do que na premissa onde ocorre.
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- A concluso no segue a parte mais fraca.
e) Alguns poetas no valorizam a rima.Nenhuma pessoa que procura exprimir com clareza as suas ideias valoriza a rima.
Por isso, alguns poetas procuram exprimir com clareza as suas ideias.
Argumento invlido porque:
- A concluso no segue a parte mais fraca.
- As duas premissas so negativas, e de duas premissas negativas nada se pode
concluir.
Lio n8 13.10.2011
Sumrio
Exerccios de consolidao da lgica silogstica.
Verificao do TPC.
Ficha formativa.
TPC
- Pgina 9 (caderno de atividades), exerccio 8.
- Pgina 11 (caderno de atividades), exerccios 16, 17 e 18.
Pgina 8 (caderno de atividades)
7.a) Vlido.b) Invlido. De duas premissas particulares nada se pode concluir. A concluso no
segue a parte mais fraca. O silogismo tem quatro termos (bebs, sossegados,
brincar, aqueles).
c) Vlido.d) Invlido. O termo menor (portugueses) est tomado em maior extenso na
concluso do que na premissa onde ocorre. A concluso no segue a parte mais
fraca.
e) Invlido. De duas premissas positivas no se pode tirar uma concluso negativa. Otermo mdio no est tomado nenhuma vez universalmente.
f) Invlido. O silogismo tem quatro termos (portugus, portugueses, canadianos,justos).
g) Invlido. No existe termo mdio. O silogismo tem quatro termos, pois altssimotem duas acees no silogismo.
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h) Invlido. De duas premissas particulares nada se pode concluir. O termo maior(jornais) est tomado em maior extenso na concluso do que na premissa onde
ocorre.
Pgina 10 (caderno de atividades)15.
a) Se penso ento vivo Se penso ento vivoPenso No penso
Logo vivo Logo no vivo
b) Se o rio corre, tu no despertas Se o rio corre, tu no despertasO rio corre O rio no corre
Logo tu no despertas Logo tu despertas
c) Se a vida passa, deus eterno Se a vida passa, deus eternoA vida passa A vida no passa
Logo deus eterno Logo deus no eterno
d) Se no domingo, vamos ao cinema Se no domingo, vamos ao cinemaNo domingo domingo
Logo vamos ao cinema Logo no vamos ao cinema
e) Se a chuva cai, leio um livro Se a chuva cai, leio um livroA chuva cai A chuva no caiLogo leio um livro Logo no leio um livro
Pgina 9 (caderno de atividades)
8.a) Todo o ser pensante existente
Todo o existente sonhador
Nenhum sonhador um ser pensante
Invlido. De duas proposies positivas no se pode tirar uma concluso negativa.
O termo menor (sonhador) est tomado em maior extenso na concluso do que
na premissa onde ocorre.
b) Todos os asiticos so crentesTodos os asiticos so corajosos.
Todos os crentes so corajosos.
Invlido. O termo menor (crentes) est tomado em maior extenso na concluso
do que na premissa onde ocorre.
c) Algumas barracas so casas
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Nenhuma rvore casa
Algumas barracas no so rvores
Vlido.
d) Tudo aquilo que vive sagradoNenhuma pedra vive
Nenhuma pedra sagrada
Invlido. O termo maior (sagrado/a) est tomado em maior extenso na concluso
do que na premissa onde ocorre.
e) Todas as pessoas que recordam vivemTodas as pessoas que esquecem vivem
Todas as pessoas que esquecem recordam
Invlido. O termo mdio (vivem) no est tomado nenhuma vez universalmente.
f) Alguns artistas no buscam a verdadeTodos os artistas so inteligentes
Todos os homens inteligentes buscam a verdade
Invlido. A concluso no segue a parte mais fraca. O termo menor (inteligentes)
est tomado em maior extenso na concluso do que na premissa onde ocorre.
g) Algumas mulheres so MargaridasTodas as margaridas so flores
Algumas mulheres so floresInvlido. O silogismo tem quatro termos, pois a palavra margarida est tomada
em duas acees (como nome prprio e como nome de uma flor).
Pgina 11 (caderno de atividades)
16.a) Ou fujo ou prendem-me Ou fujo ou prendem-me
Fujo No fujo
Logo, no me prendem Logo, prendem-me
b) Ou sou mdico ou advogado ou professorSou mdico
Logo no sou nem advogado nem professor
Ou sou mdico ou advogado ou professor
No sou mdico
Logo sou advogado ou professor
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c) Ou tu no cantas ou encantas Ou tu no cantas ou encantasTu no cantas Tu cantas
Logo encantas Logo no encantas
d) Ou o gato esquivo ou manso Ou o gato esquivo ou mansoO gato esquivo O gato no esquivo
Logo no manso Logo manso
e) Ou a Lua gira em redor da Terra, ou gira em redor de MarteA Lua gira em redor da Terra
Logo, no gira em redor de Marte
Ou a Lua gira em redor da Terra, ou gira em redor de Marte
A Lua no gira em redor da Terra
Logo gira em redor de Marte
17.Um dilema uma situao em que, apesar de haver duas alternativas decorrentesdessa situao, ambas levam mesma concluso.
18.As regras do dilema esto aplicadas corretamente.Lio n9 18.10.2011
Sumrio
Verificao do TPC.
Ficha formativa e sua correo.
Lio n10 20.10.2011
Sumrio
Exerccios de revises da lgica aristotlica. Revises.
Ficha formativa (correo)
1. Modo AII.Invlido, porque o termo mdio no se encontra distribudo. Falcia do termo mdio
no distribudo.
2. Modo IEE.Invlido, porque tem apenas 2 termos; a concluso no segue a parte mais fraca; o P
da concluso tem maior extenso do que na premissa maior. Falcia da ilcita maior.
3. Modo AEE.Invlido, porque o P da concluso tem maior extenso do que na premissa maior.
Falcia da ilcita maior.
4. Modo EEI.Invlido, porque tem 2 premissas negativas; a concluso no segue a parte mais fraca.
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5. Modo EAA.Invlido, porque a concluso no segue a parte mais fraca.
6. Modo AIE.Invlido, porque a concluso no segue a parte mais fraca; o S e o P da concluso tm
maior extenso do que nas premissas maior e menor; tem 2 premissas afirmativas e
concluso negativa. Falcia da ilcita maior e menor.
7. Modo EIA.Invlido, porque a concluso no segue a parte mais fraca.
8. Modo AAA.Vlido.
Pgina 9 (caderno de atividades)
a) Todos os seres vivos so animais.Alguns ces so seres vivos.
Alguns ces so animais.
b) Nenhum animal ser vivo.Nenhum co ser vivo.
Nenhum co animal.
c) Alguns seres vivos so animais.Alguns seres vivos so ces.
Alguns ces so animais.
d) Nenhum animal ser vivo.Alguns seres vivos no so ces.
Todos os ces so animais.
e) Todos os seres vivos so animais.Todos os ces so seres vivos.
Nenhum co animal.
f) Nenhum animal ser vivo.Alguns ces no so seres vivos.
Todos os ces so animais.
g) Alguns seres vivos so animais.Nenhum ser vivo co.
Nenhum animal co.
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h) Todos os animais so seres vivos.Alguns seres vivos no so ces.
Alguns ces no so animais.
Pginas 15-18 (caderno de atividades)
1. A.2. C.3. D.4. B.5. A.6. C.7. A.8. D.9. B.10.D.Argumentao silogstica1. C.2. A.3. C.4. A.
Lio n11 25.10.2011
Sumrio
Teste de avaliao sumativo.
Lio n12 27.10.2011
Sumrio
Argumentao e retrica.
Argumentao e comunicao: elementos e fatores da argumentao.
Argumenta-se sempre que se comunica? No.
Argumentao
Formal
(lgica)
Informal
(retrica)
A mensagem transmitida
deve obedecer ao sentido
lgico.
A mensagem deve obedecer s
regras da boa organizao do
discurso, clareza de ideias e
comunicabilidade daquilo quese diz
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Argumentar apresentar conjuntos de razes de tal modo que os interlocutores as aceitem.
Para tal necessrio que:
Se combatam os argumentos do adversrio (refutao) Se apresentem razes convincente e persuasivas (persuaso)
Aplicaes da argumentao:
No discurso ideolgico (poltico o religioso): tcnicas de retrica para persuadir oauditrio. Contm teses que se destinam a ser aceites.
No discurso publicitrio: tcnicas de retrica para vender determinado produto eincentivar o consumo. A argumentao subtil e de carter eminentemente
emocional.
Nos tribunais: o advogado apresentar razes a favor da inocncia/culpa do arguido. Na vida prtica: tcnicas de retrica usadas no quotidiano para defender uma ideia.
O homem argumenta porque tem crenas, valores e opinies.
Verdadeiro verosmil
Retrica Deriva do termo rethos (orador). Surgiu na Grcia antiga, no sculo V a.c. com os
sofistas. a arte de utilizar a linguagem com o objetivo de influenciar os outros, persuadindo-
os ou convencendo-os. Pode significar arte da eloquncia, tcnica de manipulao do
auditrio, ou tcnica do discurso dirigido a um recetor levando-o a aderir a uma dada tese.Esteve desde sempre ligada Filosofia, embora para Plato fossem opostas: a retrica apenas
procura convencer, desprezando a verdade. Com Ccero (Roma, sc. II) elas reconciliam-se.
Na idade mdia faz parte do currculo das universidades europeias.
No sculo XX reabilitada, sobretudo com Perelman, que considera que a filosofia
essencialmente argumentao. Fundou a nova retrica.
Elementos da argumentao:
Um orador ou retrico (emissor) Um auditrio (recetor) Uma tese, acompanhada por argumentos (mensagem)
Fatores da argumentao:
A opinio do orador (tese) O orador O argumento O auditrio O contexto de receo
TPC- Pgina 65, exerccio 2.
-
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Pgina 65
2. Os argumentos que suportam a tese so os seguintes:- No saber argumentar uma das grandes fontes de desigualdade cultural.
- A desigualdade cultura refora as desigualdades sociais e econmicas.
- No saber usar a palavra para convencer (no saber argumentar) uma das fontes de
excluso.
- Uma sociedade que no oferece a todos o direito argumentao no
verdadeiramente democrtica.
Lio n13 03.11.2011
Sumrio
Verificao do TPC.
Argumentao e demonstrao: a procura da adeso do auditrio.
Argumentao e demonstraoArgumentao (retrica) Demonstrao (lgica)
- Esforo de convico, procurando-sepersuadir aquele a quem se dirige;
- Convico garantida pelo carter nico dasrespostas formais;
- Raciocnio no formal, no constringente,aberto ao desacordo;
- Raciocnio formal e de necessidade rigorosa;
- A questo levantada permanece em abertoe passvel de contradio;
- A questo levantada leva sua conclusolgica, sem alternativas;
- Inferncias flexveis e incompletas, quetendem a continuar o problema.
- Inferncias inflexveis e fechadas queencerram respostas especficas para questesespecficas, que tendem a resolver o
problema, eliminando-o.
Pgina 68
1. Num domnio demonstrativo, uma vez que algo do domnio das cincias exatas e que possvel demonstrar utilizando argumentos irrefutveis.
A demonstrao realizada aceite por todos os seres humanos, uma vez que lgica e
todos os seres humanos so dotados de capacidade lgica natural.
Verdadeiro Verosmil
Filosofia e cincias Argumentao e retrica
[conhecimento] [persuaso]
Verdade Persuaso
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2. A argumentao tem de ser necessariamente situada, uma vez que o contexto dereceo (relao orador-pblico) um dos fatores da argumentao.
O contexto de receo altera completamente a validade/invalidade dos argumentos
apresentados ao auditrio. Por exemplo se um orador pertencente ao partido W, de
esquerda, estiver a discursar para um auditrio composto por pessoas pertencentes ao
partido X, de direita, ser muito mais difcil persuadir o auditrio, uma vez que este ir
sempre refutar os argumentos apresentados pelo orador.
TPC
- Aponte um tema polmico e apresente sobre ele dois argumentos contrrios.
Tema: Oramento de Estado de 2012
Este tema est na ordem do dia (e da carteira) da maioria dos portugueses, e atualmente, mais
polmico no h. Uns defendem-no outros criticam-no Ficam aqui dois argumentos, um
contra e um favor do OE2012.Argumento a favor: Os esforos exigidos aos portugueses so necessrios, de modo a Portugal
reduzir o seu dfice, tal como foi imposto pela Unio Europeia, pelo Banco Central Europeu e
pelo Fundo Monetrio Internacional. Apenas cortando os dois subsdios, de frias e de natal
aos trabalhadores da funo pblica, aumentando o IVA em setores essenciais para a
economia, como a restaurao e a hotelaria e aumentando o horrio de trabalho ser possvel
reduzir o dfice de modo a cumprir os objetivos.
Argumento contra: As medidas propostas no Oramento de Estado 2012 eram evitveis, mas
uma vez que a sede de poder do atual primeiro-ministro o levou a por em causa o interesse
nacional, um mal necessrio Apesar de ser um mal necessrio possvel distribuir o esforo
de outra forma, no cortando os dois subsdios mas apenas um, no aumentando o IVA emsetores essenciais para a economia. Existindo esse aumento do IVA d-se uma estrangulao
da economia, e incentiva-se a fuga aos impostos. Podero ser realizados mais cortes na
despesa do estado, e poder ser criada uma taxa temporria sobre as grandes fortunas, de
modo a que o esforo a fazer por todos os portugueses seja menor, com a ajuda das classes
altas. Pode-se ainda referir que o corte de subsdios quer nos trabalhadores atuais, quer nos
pensionistas inconstitucional, pois no contrato de trabalho que os trabalhadores assinaram
estava referido o direito a este mesmo subsdio. Os atuais reformados descontaram 14 meses
de trabalho ao longo dos anos de servio para a sua reforma, devendo por isso receber 14
meses de reforma, tal como estava estipulado no seu contrato de trabalho.
Lio n14 08.11.2011
Sumrio
Verificao do TPC.
Ethos, pathos e logos: a procura da adeso do auditrio. Visionamento e anlise de um
discurso poltico (de Uma verdade inconveniente de Al Gore)
Ethos Carcter do orador
Pathos Reaes do auditrio
Logos Discurso e argumentos do orador
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Lio n15 10.11.2011
Sumrio
Estrutura e organizao do discurso argumentativo.
Tipos de argumentos.
Lio n16 15.11.2011
Sumrio
Entrega e correo dos testes sumativos.
Tipos de argumentao e falcias informais (concluso).
Correo do teste
1. Argumento o conjunto de proposies relacionadas entre si de tal modo que umasdo razes para a aceitao das outras; contm o raciocnio, a operao mental na
qual se extrai uma concluso a partir de premissas dadas.
A verdade e a validade so aspetos distintos na lgica, proposies que constituem oraciocnio e a validade dizem respeito sua correta estrutura formal. Num raciocnio
vlido, se as premissas forem verdadeiras a concluso tambm o sero.
2.a) Verdadeira.b) Falsa. O juzo a operao mental na qual se afirma ou nega um predicado de um
sujeito.
c) Falsa. O conceito est para o termo assim como o juzo est para a proposio.d) Verdadeira.
3. Bach, msico alemo, msico europeu, europeu, msico.4. Particular afirmativa E
Universal afirmativa A
Universal negativa E
Particular afirmativa I
Particular negativa O
5.a) Estudar essencial para obter bons resultados escolares.
Roberto no estuda.
Logo, Roberto no obtm bons resultados escolares.
b) Francisca no gosta de sair sozinha.Ontem, os amigos de Francisca estavam todos na festa da Paula.
Logo, ontem Francisca no foi ao cinema.
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6.6.1Alguns norte-americanos no so europeus.
Todos os canadianos so norte-americanos.
Nenhum europeu canadiano.
6.2Termo maior: canadianoTermo menor: europeu
Termo mdio: norte-americano
Premissa maior: Todos os canadianos so norte-americanos.
Premissa menor: Alguns norte-americanos no so europeus.
6.3Modo OAE; 1figura; proposio O: S no distribudo e P distribudo; proposio A:S distribudo e P no distribudo; proposio E: S e P distribudos.
6.4A concluso no segue a parte mais fraca; o termo mdio nunca est distribudo:falcia do termo mdio no distribudo.6.5Trata-se de um silogismo.6.6O silogismo invlido, cometendo-se a falcia da negao do antecedente. Em vez
de se negar o consequente na premissa menor, nega-se o antecendente.
7. Nenhum animal mineral.Alguns seres vivos so minerais.
Logo, alguns seres vivos no so animais.
8. Ver dicionrio de conceitos do manual.Organizao do discurso argumentativo clssico
Exrdio momento em que se tenta captar a ateno do auditrio.
Apresentao dos factos momento em que se expe a tese.
Discusso momento em que se fornecem argumentos a favor da tese considerando objees
possveis.
Perorao momento em que se termina com uma frmula sinttica.
Regras do Discurso Argumentativo
1. Distinguir premissas da concluso;2. Apresentar ideias segundo uma ordem natural (premissas e s depois concluso)3. Usar premissas fidedignas e verosmeis4. Usar uma linguagem especfica e clara
Lio n17 13.11.2011
Sumrio
Concluso do sumrio anterior.Dia internacional da Filosofia: visionamento e discusso em torno dos trabalhos dos alunos.
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Tipos de argumentos
1. Dedutivo ou entimema: um silogismo no qual se oculta uma das premissas (dispensvel explicitar a outra).
2. Indutivo:a) De generalizao
Parte de casos particulares representativos Exclui conta-exemplos
b) De previso Anteviso de casos no observados
3. Por analogia: partindo de casos semelhantes, encontrar novas semelhanas, parareforar a ideia/tese a defender. um raciocnio espontneo e eficaz, pois permite
simplificar e sublinhar a tese.
4. De autoridade: apoia-se na opinio de um especialista na matria de argumento ou deuma figura pblica de prestgio.
O especialista deve ser um perito no tema em questo. Deve haver consenso acerca do tema em questo. O especialista no pode ter interesses pessoais no tema tratado. O argumento no pode ser mais fraco do que outro argumento contrrio
Resumindo:
TPC
- Estudar as falcias informais (pg. 86)
- Ex. 1, pg.89.
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Lio n18 22.11.2011
Sumrio
Verificao do TPC.
Visionamento e anlise do discurso de Brutus e Marco Antnio em Jlio Csar de
Shakespeare, a propsito da retrica.
Falcias Informais
Lio n19 24.11.2011
SumrioRevises da unidade 2. Exerccios.
Lio n20 29.11.2011
Sumrio
2 teste sumativo.
Lio n21 06.12.2011
Sumrio
Argumentao e filosofia. Filosofia retrica e democracia.
Argumentao
Democracia Atenas, sc. V a.c.
Filsofos:
- Scrates
- Plato - Sofistas (mestres do saber enciclopdico e de retrica)- Aristteles
Lgica (formal)
Retrica
FilosofiaInformal
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ScratesConhece-te a ti mesmo
Sofistas Professores da antiga Grcia que eram dotados de habilidade lingustica persuasiva
Os sofistas introduzem na filosofia um relativismo gnosiolgico: o conhecimento deixa de estar
centrado no mundo externo, nas coisas, para passar a ser definido pelo sujeito que conhece.
As coisas so para um o que lhe parece e para outro o que lhe parece. No vale o
conhecimento, mas a opinio. O relativismo significa que a verdade relativa, depende da
opinio de cada um.
Relativismo (tudo relativo)/Ceticismo (no sei)
Grgias: a retrica uma arte (o poder de persuadir pelo discurso diferentes auditrios: juzes
no tribunal, os senadores no conselho, o povo na assembleia do povo).
Scrates: a retrica uma simples atividade emprica e no uma arte. No implicaconhecimento, mas uma tcnica de persuaso, uma forma de adulao e uma coisa vil, que
no melhora as almas dos cidados. A retrica despreza a verdade.
A tarefa do filsofo dever ser:
Dimenso gnosiolgica a busca da verdade e do conhecimento Dimenso tica a busca da verdade e do Bem Dimenso ontolgica a busca do ser
Sofistas (sophos) Scrates (philosophos)
Saber enciclopdico Saber introspetivo Retrica (tcnicas destinadas ao
debate pblico) Dilogo vivo com o interlocutor
Discurso para o poder O saber autoconhecimento No h verdade (verosmil) H verdade e deve ser procurada Eu sei tudo S sei que nada sei
Lio n22 13.12.2011
Sumrio
Entrega e correo dos testes sumativos.
Argumentao e retrica: uma situao de sala de aula (A Turma, um filme de Laurent Canter)
Lio n23 15.12.2011
Sumrio
Retrica e filosofia: persuaso e manipulao os dois usos da retrica.
(sofistas)
Retrica persuadir (opinio)
Filosofia ensinar, transmitir conhecimento (verdade)
(Scrates)
-
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Persuaso e Manipulao
Retrica Manipulao
Persuaso
Persuaso (retrica branca):
Atos de comunicao livres entre orador e auditrio. A argumentao persuasiva deve permitir
a posio da mensagem, e no a sua imposio.
Finalidade livre adeso do auditrio tese do orador
Manipulao (retrica negra):
Controlo de juzos e opinies do auditrio ou interlocutor, fazendo com que estes fiquem
recetivos contedos impostos pelo orador.
Finalidade: obrigar o recetor a aderir a uma dada mensagem.
A manipulao afetiva ou cognitiva.- Afetiva se existir seduo pessoal demaggica ou pelo estilo, esteticizao da mensagem,
falcias de apelo fora, repetio e ritmo da mensagem (soundbytes), contacto fsico.
- Cognitiva se existir enquadramento de camuflagem da verdade, reenquadramento abusivo e
desinformao, confuso de contedos ou ideias.
Manipulao dos afetos Manipulao cognitiva
Seduo pela pessoa ou seduodemaggica:Seduo pelo recurso a
comportamentos e atitudes (falsas)que possam impressionar o pblico.Ex: O discurso demaggico tpico aquele que altera a sua mensagemconsoante o pblico que tem pelafrente.
Seduo pelo estilo:Recurso s figuras de estilo para fugirao contedo ao discurso eimpressionar pela forma.Ex: Hoje predomina a ideia de que se
deve ser claro, transparente econciso. Esta ideia apangio dosmass media, mesmo que por vezes osdiscursos sejam to concisos quedesvirtuem a informao. oexemplo de estilo da clareza como
forma de seduo.
Esteticizao da mensagem:Recurso arte (figuras artsticas) porforma a seduzir.Ex: frequente, por exemplo, na
publicidade, o recurso a figuraspblicas, artistas de cinema, de
Enquadramento mentirosoMente-se acerca dos factos ouapresentam-se os factos de uma
forma que induz distoro dosmesmos, tomando-se o falso porverdadeiro e vice-versa.Ex: Mentir aos soldados, em tempode guerra, dizendo que no seregistaram baixas na batalhaanterior.
Reenquadramentos abusivo:Orientam-se os factos por forma adeformar a realidade, induzindo iluso.
Ex: Certo anncio publicitrio diz-nosCerta lixvia lava mais branco, masmais branco do que o qu?
Enquadramento coercivoDissimulam-se alguns factos, cria-seuma situao de aceitao de umaprimeira mensagem, que no maisdo que uma armadilha para impor aorecetor a real mensagem em relao qual se pretende a adeso.Ex: Algumas empresas recorreram
promoo dos seus produtos atravsda atribuio de prmios aos seus
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televiso, etc.
Recurso ao medo:Cria-se uma situao de medo pelouso abusivo da autoridade, que acabapor funcionar por condicionadora.
Ex: A manipulao das crianas , aeste propsito, um exemplocaraterstico.
Repetio da mensagem:Repetem-se palavras, ideias, sons ouimagens para que aquilo queinicialmente parecia inaceitvel deixede o parecer.Ex: frequente o recurso desta formade manipulao na publicidade, porexemplo, que se contem as vezes que
certos anncios aparecem s numanoite.
Hipnose e sincronizao:Tem por base as leis docondicionamento clssico, estudospsicanalticos, e sobretudo, aprogramao neurolingustica.Constri-se uma relao com oauditrio a partir da sincronizao degestos, do ritmo respiratrio, tom eritmo de voz, para, depois atingir o
vocabulrio, ideias e conceitos. Acerta altura, a pessoa (quase)hipnotizada torna-se incapaz deresistir entrada da mensagem noseu esprito.
Recurso ao tatoO contacto fsico ou a sua sugestopodem ser utilizados com intuito deaumentar a adeso mensagem.Ex: Em tempo de campanha usual oaperto de mo aos eleitores e
beijinhos s crianas.
potenciais clientes. Telefonam-lhesprimeiro a comunicar a sua sorte,depois indicam-lhes que devemlevantar o prmio na loja e s maistarde, na loja, apresentam as
contrapartidas do negcio. Amlgama
Mistura da mensagem comelementos exteriores, sugerindo-seum nexo entre ambos (sem que seapresente qualquer fundamento)Ex: Na campanha publicitria daMarlboro (no final dos anos 50) seuproduto aparece associado afigurantes homens de aspeto vril eocupados em trabalho duros
(marinheiros, vaqueiro). Legendautilizada: sabor masculino.
Cabe retrica branca um papel normalizador e tico: ela deve preparamo-nos para uma
verdadeira competncia retorico-argumentativa dando-nos a conscincia da manipulao e
anulando-a. Para tal o bom uso da retrica ser um exerccio de liberdade argumentativa.
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As duas utilizaes possvel da persuaso (Scrates)
Pelo saber e pela cincia Pela crena
(cincias e filosofia) (retrica)
O ensino visa o bem e a virtude A retrica no uma arte, nas
orientando o processo educativo artes uma atividade emprica
dos cidados destinada a agradar e seduzir
Techn (arte) Empeiria (habilade prtica)
Lio n24 05.01.2012Sumrio
Argumentao, verdade e ser. Argumentao e filosofia.
Teste de dia 31 de janeiro: pginas 82-127
Argumentao, verdade e ser:
- Argumentao: que interesse para a filosofia?
- Verdade: descrio fiel do ser. O que corresponde ao ser, realidade.
- Ser: o que existe, a realidade, os seres, os objetos, o mundo, a vida, etc
Sabemos que uma descrio verdadeira:
Pela comprovao emprica Pelo consenso (senso comum) Pela obedincia lgica
A verdade algo de absoluto que a filosofia tem a finalidade de descobrir atravs do mtodo
filosfico (crtica, reflexo e estudo da lgica).
A verdade o que se sabe ser certo a respeito da realidade.
Plato: verdadeiro o que pensamos como racional, apoiado em ideias. Aristteles: verdadeira uma proposio que diz que o que , . Descartes: verdadeiro o que posso considerar como evidente, claro e distinto. Hegel: a verdade filosfica corresponde a uma verdade absoluta, que est para alm
do concreto. verdade o que racional.
Porque so importantes os conceitos de verdade e de ser?
a) Para os clssicos:Diferentes dos retricos, os filsofos quiseram estabelecer um pensamento unvoco e
absoluto acerca do mundo.
-
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O ser tudo o que existe e independente do modo como o dizemos ou como o
conhecemos. A verdade apenas uma e corresponde ao conhecimento absoluto da
realidade.
b) Para os contemporneos:Abandona-se a conceo clssica de verdade e de ser, em benefcio de uma nova
racionalidade, onde a argumentao ganha de novo valor, mas agora ao servio de
uma compreenso alargada e multifacetada de uma realidade cada vez mais
diversificada.
O ser plural e pode ser dito e conhecido atravs de muitas formas. A verdade
variada, discutvel e sempre enriquecida com o debate de ideias entre os filsofos e os
cientistas.
Pgina 113
1. a) A racionalidade da verdade a aspirao de termos a verdade em que o filsofocr, admitida pelas outras pessoas e, eventualmente, por todos.
b) Biodegrabilidade da verdade o facto de todas as verdades serem temporrias, eirem desaparecendo (ou serem substitudas por outras) ao longo do tempo.
TPC
- Dividir o texto 15.
Lio n25 10.01.2012
SumrioVerificao do TPC.
Descrio da atividade cognoscitiva: o conhecimento como problema.
possvel conciliar argumentao e reflexo?
(texto 15, p. 111)
a) A racionalidade deve ser compreendida como discurso (aquilo que se diz ou escreve)que se dirige a um auditrio.
b) A razo um auditrio universal, constitudo por todos os Homens.c) No existe uma razo universal e igualitria para todos, mas quando se argumenta em
filosofia h o esforo de por ideias em comum obtendo-se o acordo de todos os
Homens.
d) Toda a argumentao racional deve ser universalmente reconhecida.e) O reconhecimento do que se argumenta no necessariamente evidente, nem
imposto, mas resulta da adeso s teses que o discurso apresenta.
f) As teses do discurso so universais apenas na medida em que melhor explicam arealidade da situao.
g) A adeso depende do auditrio que situado e dependente de um espao e de umtempo.
h) O auditrio universal plural e constitudo por todos os Homens (toda a comunidadepensante).
-
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O conhecimento uma atividade porque estabelece uma relao entre um sujeito e um
objeto.
Conhecimento (verdade) Realidade (ser)
TPC
- Ler texto 3 e fazer questo da ficha.
Relao entre 3/4 da ficha e l. 1-5 texto.
R:
Estes dois textos no so compatveis entre si, pois num dito que o conhecimento
essencialmente a interpretao e fenmenos e noutro dito que a realidade no objeto do
conhecimento. Num dito que sem a interpretao destes fenmenos do dia-a-dia no era
possvel termos vida, e noutro dito que o Homem, atravs da representao das coisas e da
elaborao de noes fixa a realidade.
Lio n26 12.01.2012
Sumrio
Concluso do sumrio anterior.
Anlise fenomenolgica do conhecimento.
O que o conhecimento?
1. Ato do pensamento que pe legitimamente um objeto enquanto objeto; Definio doobjeto do seu conhecimento. O conhecimento perfeito de uma coisa aquele que no
deixa nada de obsceno ou confuso na coisa conhecida. Ter presente no esprito umcerto objeto de pensamento verdadeiro ou real, no apenas enquanto dado, mas
enquanto bem captado na sua natureza e nas suas propriedades. (Vocabulrio da
Filosofia)
2. A palavra conhecimento provm do latim cognitio (cum+gnosco) significandocaptao conjunta. Genericamente diz-se da relao intencional do sujeito que
conhece (cognoscente) com um objeto conhecido, relao essa que visa a
representao mental de algo. a atividade por meio da qual o Homem, a mente,
toma conscincia do mundo, do objeto. Conhecer , assim, tornar presente um objeto
(externo ou interno) de modo discerni-lo ou formar uma representao dele.
(Dicionrio de Filosofia, 11ano)
Fenmeno (o que acontece, o que aparece)
Kant fenmenos (o cognoscvel) /nmenos (o incognoscvel)
Fenmenos coisas para ns (acessveis ao nosso modo de conhecer)
Nmenos coisas em si
Hussel autor da fenomenologia como mtodo filosfico
-
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Anlise fenomenolgica a descrio das cosias como elas so naquele momento, ignorando
os conhecimentos prvios sobre a situao.
Anlise fenomenolgica do conhecimento:
Analisar o conhecer no seu processo, que se estabelece entre o sujeito (aquilo que conhece) e
um objeto (aquilo que conhecido).
A anlise fenomenolgica visa encarar o mundo como um conjunto de dados (fenmenos) no
seu estado puro, que ns (sujeitos) captamos de maneira objetiva.
Anlise fenomenolgica do ato de pedir a conta:
O indivduo que estava apoiado, utilizando o cccix, sobre um objeto de 4 pernas, que por sua
vez estava apoiado sobre o cho, emitiu um som para outro indivduo que se estava a deslocar
de um lado para o outro sobre o cho, fazendo com que este interrompesse o que estava a
fazer e se deslocasse para perto de um prisma retangular que abria e fechava. Este mesmo
indivduo fez com que sasse um escrito, ligeiramente enrolado, e levou esse mesmo escrito aoindivduo que emitiu o som. Quando este recebeu o escrito ligeiramente enrolado tirou de um
pedao de tecido, que estava localizado nos membros inferiores, um objeto que tambm
continha escritos, mas estes eram brilhantes e em formato retangular. O sujeito que emitiu o
som entregou estes ltimos escritos ao outro indivduo, emitiu novamente um som (diferente
do emitido anteriormente) e deslocou-se para o exterior. O indivduo que recebeu os ltimos
escritos colocou-os dentro do mesmo prisma retangular de onde tinha sado o escrito
enrolado.
Relatrio da aula:
Na aula de 5 feira passada, dia 12 de janeiro, aps termos sumariado o que iriamos realizar aolongo da aula, a professora comeou a aula verificando quem tinha realizado o TPC.
Posteriormente os alunos que se auto propuseram, ou que foram solicitados para tal, leram a
sua resposta, que j havia sido preparada em casa, questo da ficha distribuda pela
professora na aula anterior.
Aps a leitura de algumas respostas, definimos conhecimento. Primeiramente debatemos o
que seria o conhecimento, e posteriormente a professora projetou duas definies que foram
passadas para o caderno pelos alunos.
A seguir vimos o que uma anlise fenomenolgica, e realizmos a anlise fenomenolgica do
conhecimento.
A ltima tarefa realizada na aula foi a anlise fenomenolgica de uma situao escolha,
tarefa essa que foi realizada a pares. Alguns alunos leram o seu trabalho, e terminmos a aula,
no tendo sido marcado TPC.
Lio n28 17.01.2012
Sumrio
Visita de estudo.
Lio n29 19.01.2012
SumrioAnlise fenomenolgica do conhecer (concluso).
-
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Descrio
Anlise fenomenolgica do conhecer
Apreende o Objeto
Imagem de O O
Imagem de O Imanente a S.
O Transcendente a S.
TPC
- Pgina 121, exerccio 4.
Pgina 121
4.4.1Segundo o texto, o sujeito modificado pelo objeto, pois o sujeito apreende o
objeto, sendo deste modo modificado, uma vez que est diferente, pois agora tem
um conhecimento sobre o objeto.
4.2O critrio o facto de o sujeito representar o objeto. Quando o sujeito representao objeto este tem um conhecimento verdadeiro (que pode ou no ser parcial)
sobre o objeto.
Lio n30 24.01.2012
Sumrio
Verificao do TPC.
A alegoria da caverna: o conhecimento como aprendizagem. Tarefa em grupo.
Critrio de verdade a correta correspondncia entre a representao de O e O.
Ficha Alegoria da Caverna
1. 1Parte l.1-l.16: introduo da situao (descrio do cenrio)2Parte l.17-l.46: explicao da situao
3Parte l.47-l.126: mudana de ambiente
4Parte l.127-l.161: concluses a tirar
Gentica Histria da origem e desenvolvimento do objeto
Fenomenolgica pura, e sem interveno de conceitos ou pressupostos
Objeto
(o conhecimento)
Sujeito
(o cognoscente)
-
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2. Suponhamos, ver, imagina, observou, pensa, julgariam, realidade, verdadeiros,imagens, compreenderiam, iluses, cognoscvel, justo e belo.
3. O que caracteriza essa caminhada a passagem da ignorncia para a sabedoria (avisualizao de novos objetos e a atribuio de imagens a esses objetos, que todos
juntos formam a sabedoria de um sujeito).
4. O texto mostra que difcil aceitar a realidade quando estamos habituados a umacoisa diferente. Para os Homens tambm difcil aceitar a realidade que os filsofos
descrevem, pois essa realidade diferente da realidade que eles consideram ser real
e qual esto habituados e conhecem. Isto dificulta bastante a tarefa da filosofia.
Lio n31 26.01.2012
Sumrio
Verificao do TPC.Revises da matria lecionada.
A estudar:
- Argumentos
- Falcias
- Retrica e Scrates
- Persuaso e Manipulao (retrica branca e retrica negra)
- Argumentao, verdade e ser
- Conhecimento e realidade; Fenmenos e numenos
- Anlise fenomenolgica do conhecimento
Lio n32 31.01.2012
Sumrio
Teste sumativo.
Lio n33 02.02.2012
Sumrio
Concluso do visionamento do filme Good Bye Lenine, de W. Becker.
Lio n34 07.02.2012
Sumrio
Atividade em grupos acerca do filme visionado: o conhecimento como problema.
1. Sim vemos, por exemplo:Em relao me
O problema de no ter noo da realidade, e viver numa realidade que no aatual.
O problema de no querer acreditar na realidade atual quando a descobriu.Em relao ao filho
-
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O problema de no querer ver que a me est mesmo mal, e quando seapercebe (sai da caverna) j tarde de mais
2. No, porque apesar do estado frgil da me ela tem o direito de saber o que se passa sua volta, no ficando ignorante sociedade em que se insere (ficar fechada dentro da
caverna).
3. As pessoas foram confrontadas com uma realidade completamente diferente,sentindo-se enganadas e tradas, pois num lado do muro, existia uma realidade mais
extremista do que a realidade do outro lado.
4. Exemplos: Pensar que conhecemos algum a 100% e passado algum tempo concluirmos
que no sabemos nada sobre essa pessoa, e que tudo aquilo que j tnhamos
vivido junto tinha sido uma mentira. Conviver com pais num mundo onde tudo era cor-de-rosa e vir mais tarde a
perceber que afinal o mundo era cinzento.
Toda a infncia acreditar que o Doraemon existia, e vir a descobrir que afinal oNobita autista e ele no existe.
Lio n35 09.02.2012
Sumrio
Teste intermdio de Matemtica A.
Lio n36 14.02.2012
Sumrio
Tipos e condies do conhecimento.
Plato e a definio de conhecimento verdadeiro (definio tradicional).
Tipos de conhecimento
Saber fazer saber prtico, tcnico, utilitrio Saber que saber terico e abstrato Conhecimento por contacto retirado diretamente da experincia vivida
Como se relacionam entre si estes trs tipos de conhecimento?Saber fazer e Saber que esto ligados (o saber terico pode-se aplicar prtica, originando
um saber fazer com base na teoria justificao)
Saber por contacto um tipo de conhecimento distinto, independente de uma tcnica ou de
uma teoria.
Plato: Que condies para o conhecimento verdadeiro (episteme)?
Entende-se por cincia aquele tipo de conhecimento que no opinio (doxa).
Cincia no simplesmente opinio verdadeira, como julga Teeteto, mas sim opinio
verdadeira acompanhada de justificao (definio tradicional).
-
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Condies para o conhecimento verdadeiro:
Crena: acredito em P Verdade: P verdadeiro Justificao: provo que P verdadeiro
Deste modo, o conhecimento verdadeiro a certeza (oposta simples opinio): sei que P
verdade e posso prov-lo (crena, verdade e justificao)
Conhecimento Verdadeiro:
Filosofia
(cincia)
Episteme
Doxa
(opinio)Retrica
Pgina 136
1. Saber fazer saber prtico, tcnico e utilitrioSaber que saber terico e abstrato
Conhecimento por contacto retirado diretamente da experincia vivida
2. As crenas podem ser verdadeiras ou falsas, dependem de algo exterior prpriacrena. Uma crena falsa no corresponde a qualquer conhecimento, ainda que aquele
que o possui julgue deter o conhecimento, ou seja, esta condio no se podeconsiderar como uma condio suficiente.
3. O argumento usado por Scrates o facto de os modelos de sabedoria, como osadvogados e oradores, produzem a convico, no ensinando, mas surgem-lhes as
opinies que lhe agradam ou lhes dizem respeito.
4. O principal aspeto da crtica de Gettier definio de conhecimento o facto de havercondies necessrias, mas estas so insuficientes para que a crena seja verdadeira e
justificada.
Lio n37 16.02.2012
Sumrio
Concluso do sumrio anterior.
Crticas definio tradicional de conhecimento.
Crticas definio tradicional:
- possvel termos uma crena verdadeira justificada sem que seja conhecimento.
- A relao da justificao com a crena verdadeira pode no ser adequada (pode ser o
resultado de uma coincidncia).
-
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Concluso:
As condies de crena, verdade e justificao so necessrias mas no suficientes para que
tenhamos um conhecimento verdadeiro, logo existem outras condies para que o
conhecimento possa ser considerado verdadeiro, de modo inequvoco (as suas condies
suficientes, as que explicam completamente e o conhecimento).
Condies necessrias Condies suficientes
As condies suficientes complementam as necessrias.
Pgina 137
5.5.1Os elementos verdadeiros que correspondem crena de Henry so o facto de a
televiso estar a transmitir a final de tnis de Wimbledon, e de Mc Enroe ter
ganho. A justificao da crena feita pelo facto de Henry ter visto o jogo com os
seus olhos.
5.2Pode-se afirmar que Henry tem as condies necessrias ao conhecimento(crena, verdade e justificao), mas essas condies no so suficientes, uma vezque a televiso estava a passar a gravao da final do ano anterior. Conhecer esse
facto uma condio suficiente que Henry no conhecia, sendo essa a razo pela
qual o seu conhecimento falso.
Num conhecimento verdadeiro a crena no falsa, ou falha a verdade ou falha a justificao,
ou os dois.
TPC
- Pgina 136, exerccios 3 e 4.
Lio n38 23.02.2012
Sumrio
Entrega e correo dos testes.
Verificao do TPC.
Conhecimento a priorie a posteriori - juzos analticos e sintticos.
Matria para o TI: P.0 P.172
Matria para o prximo teste: P.30 P.38; P.117 P.144; fichas
Condies que so precisas
para que haja algo
(ex: sucesso na escola)
Condies que so precisas
para que haja algo, de facto
(ex: sucesso na escola)
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a priori racional, anterior experincia
Conhecimento
a posteriori sensvel e emprico, posterior experincia
Lio n39 28.02.2012
Sumrio
Concluso do sumrio anterior.
Possibilidade e validade do conhecimento.
P - Predicado
S - Sujeito
Conhecimento a priori
(antes da experincia)
Experincia Sensorial Conhecimento a posteriori
(depois da experincia)
Razo (o racional) Sentidos (o emprico)
Juzos analticos
(enunciado no qual P faz
parte de S)O todo maior do que
as suas partes
Ou
O tringulo um
polgono de 3 lados
Juzos sintticos
(enunciado no qual Pno faz parte de S)
O sol aquele
Ou
O tringulo verde
Verdadeiro, necessrioe universal
Contingente e Particular
-
8/2/2019 Caderno Dirio Filosofia 11
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Origem do conhecimento:
Racionalismo Descartes Empirismo Hume
Pgina 140
1. Juzo a priori um juzo com base na razo, formulado antes da experincia sensorial.Juzo a posteriori um juzo formulado depois da experincia.
2. Conhecimento a priori um conhecimento antes da experincia sensorial,conhecimento a posteriori um conhecimento depois da experincia. Um exemplo de
conhecimento a priori sabermos que a frmula para o clculo de uma fora igual
massa do corpo onde a fora atua, vezes a acelerao a que o corpo est sujeito. Este
conhecimento advm da razo e no da experincia sensorial. Um exemplo de
conhecimento a posteriori o facto de esta caneta escrever a azul. Este conhecimento
advm da experincia sensorial, nomeadamente da viso.
3.3.1Juzo analtico aquele onde o predicado faz parte da identidade do sujeito (o
predicado explica o sujeito). Juzo sinttico aquele onde o predicado no faz
parte da identidade do sujeito (o predicado uma extenso do sujeito).
3.2Juzos sintticos a prioriso juzos onde o predicado no faz parte da identidadedo sujeito, e no necessria a experincia sensorial para obter o juzo. Um
exemplo 2+2=4.
A ler as partes I, II e IV do discurso do mtodo de Descartes at 16 de maro.
TPC
- Pgina 144, exerccios 1.1 e 1.2.
Pgina 144
1.1.1Dogmatismo possvel ter um conhecimento verdadeiro, objetivo e absoluto das
coisas em geral. Dogmatismo ingnuo - ?
1.2Dogmatismo a perspetiva filosfica que afirma que possvel ter umconhecimento verdadeiro, objetivo e absoluto das coisas em geral, isto , afirma
que efetivamente possvel conhecermos alguma coisa.
Lio n40 01.03.2012
Sumrio
Concluso do sumrio anterior.
Revises.
Verificao do TPC.
-
8/2/2019 Caderno Dirio Filosofia 11
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Possibilidade do Conhecimento
1. Dogmatismo/ Realismo Ingnuo:O conhecimento um espelho fiel da realidade e o sujeito conhece a realidade com
total verdade.
2. Realismo CrticoA perceo da realidade sempre uma construo/interpretao das coisas. O
conhecimento no uma reproduo exata do real, isto , no conhecemos as coisas
tal como elas so em si mesmas (Kant).
Kant: o conhecimento possvel?
Vale a pena questionar algo,
mesmo se concluirmos pela sua verdade
Sentidos do dogmatismo: Uma forma de realismo ingnuo Confiana absoluta na razo como rgo do conhecimento Submisso sem crtica a princpios ou autoridade que os impe3. Ceticismo
a) Radical ou pirronismoo sujeito no pode apreender o objeto, o conhecimento impossvel (Pisson)
b) Moderado ou mitigadonoexiste conhecimento rigoroso, todo o saber apenas provvel (Arcesilau,
Carnades)
c) Metafsico impossvel ultrapassar o conhecimento emprico (Empirismo: Locke e Hume)
2.2.2O ceticismo absoluto, ou radical, e o ceticismo mitigado anulam-se a si mesmos
uma vez que no veem o objeto, e sem o objeto no possvel a existncia de
conhecimento, pois o sujeito formula um conhecimento sobre um objeto e se
estes dois ceticismos no veem o objeto, ento no possvel explicarem o
conhecimento.
3. A postura ctica importante na medida em que nos permite resolver um problemacom mais calma, levando melhor resoluo do mesmo.
Lio n41 06.03.2012
Sumrio
Teste sumativo.
-
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Lio n42 08.03.2012
Sumrio
Caractersticas fundamentais do empirismo e racionalismo dos sculos XVII e XVIII.
Descartes e o projeto de reforma das cincias.
Origem do conhecimento:
Racionalismo Inatista (Descartes)- A razo suas ideias inatas
Empirismo (Hume)- A experincia sensorial e suas impresses
Escolstica: sistema de ensino medieval baseando-se na bblia e nos textos de Aristteles.
um ensino livresco.
Racionalismo Empirismo
A origem do conhecimento a razo,atravs das suas leis e ideias inatas
A experincia sensorial fonte deenganos e iluses
O princpio fundamental da razo Eu existo (cogito). S a partir deste
princpio o conhecimento seguro possvel
O modo cientfico a Matemtica O conhecimento essencialmente
formal e dedutivo O racionalismo uma forma de
dogmatismo
A origem do conhecimento aexperincia sensvel
A razo, por si s, insuficiente parase atingir a verdade
A causalidade simplesmente acrena, gerada pelo hbito dasucesso entre certos factos
O modelo cientfico as CinciasNaturais
O conhecimento essencialmentesensorial e indutivo
O empirismo uma forma deceticismo
Descartes abandonou os estudos, pois no queria conhecer as coisas sua volta, queria
conhecer-se a si mesmo. Assim sendo abandonou a escola e auto educou-se, aprendendo
aquilo que achava ser melhor para ele.
Lio n43 13.03.2012
SumrioVerificao do TPC.
Descartes: o mtodo e a dvida.
Regras do mtodo de Descartes:
1) Evidncia (clareza e distino)2) Anlise (ou diviso)3) Sntese (ou ordenao)4) Enumerao (ou reviso)
Objetivo: orientas a deduo e a induo
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Dvida Mtodo para encontrar a verdade
Ceticismo metdicoQuero conhecer, e por isso duvido
Ceticismo sistemticoNo posso conhecer
A dvida leva formao do cogito: penso logo existo
Pgina 160
1.1.1O mtodo exige o exerccio da dvida na medida em que a dvida a nica
maneira de encontrar a verdade (caminho para o conhecimento verdadeiro)
Lio n44 15.03.2012
SumrioDescartes (concluso): o cogito, a existncia de deus e as trs substncias.
Lio n45 20.03.2012
Sumrio
Leitura de relatrios de aulas.
Entrega e correo dos testes sumativos.
Autoavaliao dos alunos.
Lio n46 22.03.2012
SumrioA turma encontra-se numa palestra de Biologia.
Lio n47 10.04.2012
Sumrio
Teorias explicativas do conhecimento: empirismo de Hume.
Racionalismo Inatista:
A razo e o pensamento so a principal fonte de conhecimento verdadeiro, o qualpossui fatores inatos. O racionalismo inatista defende que existe um elemento
essencial anterior a qualquer experincia sensorial. Por isso, s atravs da razo se
pode encontrar um conhecimento seguro, isto , logicamente necessrio e
universalmente vlido.
Discurso do Mtodo Para bem conduzir a razo e encontrar a verdade nas cincias
1Parte:
A razo igual em todos os Homens, embora alguns a conduzam mal; No colgio de La Flche estudou vrias disciplinas muito interessantes (humanidades,
filosofia e matemtica), embora sem grandes frutos para si;
Descartes procurava um conhecimento claro e seguro acerca de tudo o que til vida;
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Decidiu ir viajar com o intuito de observar o mundo; Decidiu, acima de tudo, procurar a verdade unicamente em si mesmo e no seu prprio
pensamento (solipismo);
2Parte:
O seu primeiro dever era renunciar completamente a todas as opinies que at entotinha ouvido e que, segundo ele, eram errneas;
Inicia um projeto de reforma das cincias que ter por base apenas o seu prpriopensamento;
Anuncia a dificuldade de tal projeto, decide exp-lo e considera-o difcil de imitar; De todas as disciplinas que aprendeu apenas considera importantes a lgica, a lgebra
e a anlise geomtrica;
A partir delas extrai um conjunto de regras, que sero as regras do seu mtodofilosfico;
Evidncia: nunca admitir algo como verdadeiro sem o conhecer evidentemente comotal;
Diviso: dividir cada um dos problemas que examine em tantas partes quantas asnecessrias para melhor o resolver;
Ordenao: conduzir por ordem os seus pensamentos, progredindo do mais simplesat ao mais complexo;
Enumerao: fazer enumeraes complexas e revises gerais, para ter a certeza denada omitir;
4Parte:
Descartes decide duvidar de tudo a fim de obter conhecimentos claros e distintos; Se duvido porque pensa, e se pensa, ento necessariamente existe como ser
pensante (penso logo existo): este o primeiro princpio da sua filosofia;
Examinando o que ele prprio e, Descartes conclui que a sua existncia , sobretudo,pensamento: trata-se de um pensamento distinto do corpo;
Penso logo existo uma verdade clara e distinta e assim que todas as ideiasverdadeiras devero ser;
Existncia de deus: o ato do pensamento no qual aprendo a minha existncia advida: ora dado que duvidar uma imperfeio, somos imperfeitos;
No entanto possumos a ideia de perfeio A causa desta ideia s pode ser um serperfeito (deus);
A certeza das demonstraes geomtricas assenta no facto de as concebermos demaneira evidente e isso outro sinal da existncia de deus;
Deus, cuja existncia se provou, perfeito e verdico: as nossas ideias claras e distintasso fonte de verdade a menos que deus nos engane;
3 Substncias (Como composta a realidade?)
Substncia Extensa realidade fsica e corprea Substncia Pensante ideias e razo Substncia Divina deus
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Empirismo:
Doutrina filosfica que nega a existncia de enunciados enquanto princpioslogicamente distintos da experincia. Do ponto de vista psicolgico o empirismo ope-
se ao racionalismo inatista. Do ponto de vista gnosiolgico o empirismo no admite
que o esprito tenha leis prprias, buscando o conhecimento verdadeiro apenas sobre
a experincia, fora da qual apenas admite definies ou hipteses arbitrrias.
Caratersticas:- A nica fonte de conhecimento a experincia, no existindo qualquer patrimnio a
priorida razo;
- O facto concreto a nica fonte de conhecimento verdadeiro;
- Constitui uma forma de ceticismo metafsico: descrena na possibilidade de
superao do conhecimento emprico, ou seja, no possvel qualquer conhecimento
que pretenda ultrapassar a contradio dos factos;
Elementos do conhecimento:- Impresses: sensaes, emoes e sentimentos
- Ideias: representaes das emoes
Tipos de conhecimento:
- Relaes de ideias (conhecimento das relaes entre as ideias)
- Questes de facto (conhecimento de factos)
No h ideias abstratas no empirismo (todas tm base sensorial)
Teoria da Causalidade (como se estabelece uma relao de causa/efeito?)
Causa Efeito
Conexo Necessria
A relao causa/efeito no um dogma. Sabemos que uma determinada causa d um
determinado efeito pela experincia (no existem dogmas, isto , conhecimento a priori)
O que carateriza a causalidade em Hume a negao da noo de condio necessria, dado
que no temos nenhuma impresso desta conexo.
O conhecimento acerca dos factos futuros simplesmente uma crena de que as coisas
acontecero de determinada maneira, a partir do hbito e do costume.
A causalidade uma simples associao de dois factos que habitualmente se sucedem, e no
uma conexo necessria entre uma causa e um efeito.
Princpios de associao de ideias:
a) A semelhanab) A contiguidade no tempo e no espaoc) A causalidade
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