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7/24/2019 Camus Por Murilo Mendes
1/15
A n o
3.
N.
13 3
LetramArtes
f:
tt-
O or t vnr j o ,
7-0-1919
Almprcaaao
Inesquecvel
da
l e i t ura
ha
m u i t o s
anos
at ras
est
liga-
da
l e m b r a n a
d e
m a d r u g a d a
de Inve rno
n u m a
Igreja
fran-
cea a ,
q u a n d o
o
p adre
a e
a p r o -
xln iou
d o
a l t a r
p a r a
c elebrar
a
p rime ira
missa
d o
d ia :
"In-
tro lbo
a d
a l tere
DeL..".
Aa -
sUt i ndo
aa
s a n t o
sacrifcio.
*.
quele
reci nt o
frio.
e s curo
o
quas e
vasio.
est vamos
fo r a
d o
m u n d o .
M as
depoi s
d o
"H e.
missa
e a t * "
er a
preci so sair
p a r a
r e c o m e a r
mais
um
d ia
de
uma
v id a
d i ferente,
lios-
Via
* este
meamo
o
"D rama
d r
J e a n
Barois " ( Li vrari a
d o
G l o -
h o ,
T r a d u o
d e
Vid a l
d e
O H-
vei ra) ,
que
J
foi
d e n u n c i a d o ,
ce rta
v e z ,
c o m o
"livro
subver-
e i v o * *
(um
ami go
cat l i co
c o n -
fessou-me
que
a
leitura
d a
bra
o
fei
p e rde r
a
f).
Jean
B a r o l s
t ambm
p e rde u
a f .
a t r a v s
d as
lutas
d a
p oca
d a
- A f f a l r e
Dreyfus"
p o c a
que
J
nos
p are ce
i m e n s a m e n -
te
re mota ,
assim
como
tu d o
o
qae
se
passou
ant es
d o
an o
si-
-nlstro
d e
1 9 1 4
q u a n d o
"n e
a p a g a r a m
p a r a
sempre
a s lu -
xcs
n a
Eur opa *.
Dos
a r g u m e n -
tos
c ient f i c os
(e
em
p a r t e
p s e u d o - d e n t f i e o s )
que
Jean
B arol s
e
o s
seus
ami gos
ale-
a m
c o n t r a
o
C r ed o ,
m u i t o s
3*
p e rde ram
a
val i dade.
E
q u a n t o
mais
f toUdame nte
Ro -
K e r
M a r t i n
D u
G ar d
funda-
m e n t o u
sua
obra,
e n c h e n d o -
de
d o c u m e n t o s
autnt ic os
(in-
clusive
o famoso
"J'accuse"
d e
Zol a) ,
t a n d
mais
a c h a r i a m
t ambm
leitores
descrent es ,
so-
c la l l s tas
por
exempl o,
que
a
nos s a
p oca ,
a g i t a d a
p o r
p r e o -
cupaes
mais
"reais"
d o
qu e
a
d a
d v i d a
religiosa,
n o
te m
n a d a
com
aque le
te mp o
ja
hi s t ri co
da
"not re
jeunesse"
i"?.d-*r
d
P^uy).
So,
d o s
dois
lados
d a
b a r r i c a d a ,
p o n -
w >
d e
viste
h i s t r i c o s .
M as
- J e a n
B arol s"
- c o n t i n u a
g r a n d e
livro
de
Roger
M a r -
tin
d u
G ar d ,
ta lvei
super ior
aos
p rp rios
"Th ibaul t"
pela
c o n c e n t r a o
d r a m t i c a .
C om
efeito,
r o m a n c e
d i a l o g a d o :
o
d r a m a
d a
c o n s c i n c i a
de
J e a n
Barols ,
r e p r e s e n t a d o
no
p a l c o
da
hi s t ri a
francesa.
Imps-se
ao
r o m a n c i s t a
a f orma
drama-x
c a ,
ap e s ar
d o
in tu i to
d e
a p r e -
sent ar
um
d o c u m e n t o
r ig oro-
sament e
hi s t ri co,
p orque
s
o
m o d o
ant i t t i c o ,
dramtica-
ment e
di al t i co ,
da
expresso
Permi t i ri a
re unir
e
c o n f r o n t a r
as
d u as
"exper inc ias
priml-
tivas"
(as
"Ur-er lc lmisse",
n o
dizer
d e
Goet he)
d a
alma d e
J e an
Barois
e de
Roger
M a r -
tin
Du
Gard:
o
"Int roi bo
a d
altare
Dei"
e
a
d v i d a
c a r -
t es i ana
que
o s
leVou
a o la ic fs-
m o
e
f
n o
dest i no
d e m o -
crt ico
e
soc ia l i s ta
da numa-
n i d a d e .
R e c o n h e c e m - s e
nessas
d u a s
exper inc ias
o s
pri nc pi os
ir -
rec onc l l iaveis
d e
Pascal
e
M o n -
talffne,
d e
B ossuet
e
D i d e r o t ,
J e
R e nan
e
Pguy:
das
" d u a s
ranas'*;
cujo
di l ogo
p e r m a -
ent e
cul mi nou
na
" a f f a l r e
d reyfus",
cenri o
em
que
se
desenrol a
o
d r a m a
e s p i r i t u a l
e
Jean
Barois.
O s
a c o n t e c i -
me ntos
d a
p oca
f o r n e c e r a m
a
oooumeut acs i o
d e p o s i t a d a
no
'***
i a r a i * * * . m.
&&
a^J
* "
] * ^ ^
1*a* i
V
m r
4 s m m
^s l b
Camil le
P i s s a r r o
N o
corao
d a Frana .
O
D R A M A
DE
J E A N
B A
RIS
O T T O
M AR I A
C A RP EA UX
r o m a n c e ,
e
at
mais
d o
que
Is-
s o .
"Jen
B aroi s" ,
alm d e
a p r e s e n t a r
vrios
p e r s o n a g e n s
hi s t ri cos ,
" r o m a n
c le f" .
O
pad r e
S c h e r t z ,
no
r o m a n c e ,
o P .
Mare e i
Hbert
( a o
q u a l
a
obr a
est
alis
d e d i c a d a ) ,
"dfroq ue"
q u e
foi
u m
d o s
chefes
d o
"moderni smo",
d o
m o v i m e n t o
d e
re f orma
d o u t r i -
nria
e
di sci pl i nar
d o
catoli-
cismo
r o m a n o
n o
sent i do
d e
u m a
rec onc i l iao
com
a cin-
cia
m o d e r n a ;
movi ment o
qu e
fez
sensa o
n a
i mprensa
d a
po c a .
A
re vis ta
"Le
semeur",
no r o m a n c e ,
so
o s
" C a h i e r s
de
Ia
Qui nz ai ne".
d e
P g uy,
em
q u e
Romai n
R olland
e o l a -
b o r av a .
Pguy
e
Rol l and:
a i
esto reuni dos
o s
nomes
qu e
r e p r e s e n t a r a m
mais
uma
v ez
aqueles
"dois
pri nc pi os". E
bas ta
c itar
esses
dois
n o m e s
p a r a
ressurgir
uma
po c a
In -
telra,
ta lve z
meio
e s que cida
p e-
I a s
novas
geraes
d e
h o j e .
mas
a i n d a
viva,
a po c a
d e
".notre
jeunesse".
A
lu ta
p r
e c o n t r a
Dreyfus,
c i n d i n d o
n o
meio
o
p a r l a m c n -
t o ,
o exrci t o ,
a soci edade ,
Pa-
ris
e
a
prov nci a ,
as
p r p r i a s
famlias,
a
F r a n a
i nt e i ra;
o s
r a d i c a i s
e
.os f r a n c o - m a o n s ,
s e p a r a n d o
o
E s t a d o
e a
I g r e j a ,
j
s a c u d i d a
pelas
discusses
dos
mod ernistas
com
a
auto-
r i d a d e
ec lesi st i c a ;
e x p u t s a n -
do-s e
d o
seu
pal ci o
o
a r c e -
bispo
d e
Paris,
m a n d a n d o - s e
i n f a n t a r i a
- * - \ r a
p rote ge r
o
mo -
n u m e n t o
u < s
R e n a n
em
T r -
guier
c o n t r a
o s
c amponeses
fa-
n t ic os
d a
B r e t a g n e ;
B a r r e s ,
d e f e n d e n d o
a
"grande
pit i
des
glises
d e
F r a n c e " .
e P e-
guy,
i n i c i a n d o
o
" r e n o u v e a u
c ath o l ique",
a b a n d o n a n d o se u
mestre soci al i s t a Jaurs;
J a u -
rs,
d esl ig and o-se
d o
" t r a i d o r "
B r i a n d
q u e
esmagou
a s
g reves
dos
ferrovi ri os ;
So r el ,
p r e g a n -
d o
n as
ruas
d o
Quart i er
Lat ln
o
sind ic a l i smo
r e v o l u c i o n r i o ;
nos
boul evards .
o s
gritos
d e
r e-
vol ue o
e
a s
exibies
d a
mo -
da
e da
l iber t inag em
e n o s
mesmos
b o u l e v a r d s
a
a m a r g a
p obre za
d e (
C harl es- Lous
Pin-
lippe.
Foi
uma
po c a
a g i t a d a .
E m
p a g i n a
J
famosa
T h i b a u -
d et
e s t r a n h o u
que
no
t e n h a
sido
escrito
r o m a n c e
digno
d a
srie
d r a m t i c a
dos
i n c i d e n -
tes
d a
"affa ire":
"...
p r o c s
Zo la ,
capt i vi t
d e
Picquart
f aux
He nry ,
t r a h i s o n
d e
C h a -
noine ,
mort
d e
Flix
F a u r e ,
j o u r n e d*AuteuiI,
j o u r n e d e
L o n g c h a m p ,
re tour
d e
Dreyfus,
consei i
d e
guerre
d e
R e n n c s "
N o
f o i
romance .
Foi
um
g r a n -
d e
d r a m a ,
q u e
se
c r i s t a l i z a r i a
de p ois
nas
pgi nas d r a m t i -
cas,
d i a l o g a d a s ,
d e
"J e an
Ba-
r is".
Ma s
n o
r o m a n c e ,
o s
aconte-
c imentos
a p e n a s
refletem
o
d r a m a
ntimo,
a
luta
d o s
" d o i s
pri nc pi os"
i r rec onc i l i veis
n a
alma.
E
no
p o d e r i a
ser
m e-
lh o r
d e f i n i d a
a
i m p o r t n c i a
f u n d a m e n t a l
desse
d r a m a
d o
c onsc inc ia
d o
que
pelas
p a l a *
v r as
d e
P m v
q U e
Ror,or
-\-far-
tin
Du
G ar d
c i ta
no
p r p r i o
rr-r
ja
m
r o m a n c e :
"Tout
1'appareil
d n
pul ssances .
Ia
r a iso n
irn.n,
les
pnlsuuuui
t emporel l cs ,
le s
p uls nance *
pollt lques,
les
auto-
rits
d e
tout
ordre.
I n t e l l e c -
tuelles,
menta les
mme.
n e
p e-
sent
pas
une
o n c e
d e v a m
u-i
mouvement
d e
Ia
c o n s c i e n c e
p r o p r e " .
R
d o
livro
"N otre
Jeunesse- '
esaa
ci t a o.
"Int roi bo
a d
ai-
tare
Del
q u l
lae t l f icat
jav*n-
tutem
rae am".
Que te mp o,
e -
t e ^
O
te mp o
d e
"notre
Jcmi en-
s e * " .
l"ma
po c a
n a
quil
d i s -
cusses
em
t o m o
d e
p r o b l e -
mas
teolgicos
forneceram" m a n c h e t t e s "
aos
v e s p e r t i n o
pr pr io
d o
e n v e l h e c i m e n t o
a c h a r
que
o s
te mp os
d a
" n o V -
sa
m o c id ad e**
eram
rclizcs.
A
f i gura
d e
Ch ar les-Lous
Philip-
P e .
grande
prol et ri o
da s
I r * ,
trs,
j
nos
lembrou
q u e
mi o
e ram
te mp os
mais
felizes
d o
que
o s
d e
hoje.
Ma is
feli-es,
no:
mas
melhores.
A s
p r e o -
cupaes
d a r u e l a
po c a
t * r ' n * - i
ido
menos
"reais"
d o
q u e
a i
d o
presenf?
Assim
p e n s a v a
t ambm
Jaurs.
o
g r a n d e
so -
elalista,
n e g a n d o
a
interven-
o
d o
seu
p art ido
n a
" a f f a i r e
Dreyfus"
q u e
se
lhe
a f i g u r a v a
como
luta
d c
interesses
mate-
riais
entre
d u as
alas
d a
bt i r-
guesia,
atrs
d e
grandes
c^ir-
taze s
Idcoljricos.
Mas
a
lgi-
c a
dos
a c o n t e c i m e n t o s obr ig ou-
o
a i nt ervi r
a o
lad o
dos
"d r c > -
^
fusard s":
r e c o n h e c e r a ,
a t r o s
dos
conf l i t os
> d e
ordem
mate-
rial,
a luta
dos
pri nc pi os
m -
rais
e
espirituais.
S
l u z
u.-s-
sa re s oluo
comp re cnde -s r*
q
resul t ado
p a r a d o x o
da
"aff. . t -
re":
o s
cat l i cos ,
qus
se 11 -
n h a m
alia-'o
i nj ust i a
d a
rais on
d' t at " ,
f oram
v e n c i -
dos;
mas
a ltima
c o n s e c u - m -
cia
d a
sua
d e r r o t a
f o i
o*"re-
n o u v e a u
c a th o l ique"
n a
F r a n *
a .
A
luz
dessa
c o m p r e e n s o
j
no
p are ce
to
"subversivo"
o r o m a n c e
d r a m t i c o
d e
" J e a n
B aroi s".
Antes
a j u d a
para
c o m p r e e n d e r ,
h
u
m i
1
de me nf
e
que
este
m u n d o ,
e mbora
ci l a*
m a n d o - s e
cristo,
no
cns-
to
e
p o r
isso n o
presta p a r a
t e a t r o
d e
t r i unfos
ext eri ores .
O
cri s t o
deste
te mp o
p e r t e n c e
"Eccl es i a
militans"
que
so -
ire
e
luta.
Ma s
o u
d e v e r i a
ser
uma
lu ta
em
nivel
e l e v a -
d o ,
espi ri t ual ,
e
s
n o
mesmo
nivel
e l e v a d o
p ode r
a
luta
dos
descrent es ,
manei ra
dl
J e an
Barois ,
le var
o
g nero
h u m a n o
a o
t r i unfo
cm
q u e
s
e n c o n t r a m
a
justia
social
e
a
l i b e r d a d e .
Esse
nivel
ideal
o
t e r r e n o ,
o nico
possvel,
em
que
t a m -
bm
se
e n c o n t r a r i a m
r e c o n r i -
l i ados ,
im
dia ,
o s
"dois
p r i n -
cpios"
i i rcconci l iave is
q u e
'u -
t a r a m
pela
alma
d e
J e an Bi-
ris.
Ni ngum
ve nce
sem
f ;
mas
t ambm
no
vale
muito
a
f
sem
luta.
Um
p ago
d a
an-
t i gui dade , p r e s e n c i a n d o
a
a-
post s i a
d e
Jean
Barois,
ter ia
dito:
"Int roi t e ,
nam
et
hic
d il
sunt".
N a
l i nguagem
d a Ig-e-
ja
d ir -se- ia
o
mesmo
com ou-
trs
p a l a v r a s :
"Int roi bo
a d
a l t a r e
dei.. ."
l embrando
a
'si
1
1
W m
w
r
j
t 8 a a B
sy
: ' ^ ' l - ' ' a v
Mi
fr ia
*-,.,
'i
e * n r u - * s *
*x -
-O.S.
-
7/24/2019 Camus Por Murilo Mendes
2/15
Ur ina
IETRAS
E
'ARTES
Do mi n g o ,
7
8 1949
v O
suplemento
d a
" F o l h a
d e
M i n a s "
SEMPRE
iamente
confesso
ini
rnviam
n u-
U H
lllrr.illus
e
i|ll-
li-lllm
K.llllin
a lgum,
cob re s
v r n i l r u d u
ao
ho-
iiirm
d u boteq uim,
p a r a
u
cm-
liiulliii d u
n a b o ,
uiii.i
p c m d r -
r a v r l
p or o
deles.
i'r las
mi-
* * . - > in.ins
j
p a s s a r a m
suplr-
lir llllis ll.ls
Rt.lllllfs
i.ipit.ns
e
fiass. il ,uu
la mbem
h u m i l d r s
ra-
ilimis l i t e r r i o*
d r
p e qu e n a* ,
nda i . i - s
do
Inter ior ,
K m Cauipi-
ias.
[ n u
exemplo,
que
e s p e ro
rm
1 >
n
o
g ct i g raf o
Josu
dc
Cai-
S ro
n o Mim-
em
Pernambuco,
'lia
rm
s u p l e m e n t o
d e respeito.
Ja
r "
j a ma is
d e i x a r
de
p e d i r ,
eme
ps
o sujeito
na m esa
pre-
mai
bn e?
c i n i
up
DJALMA
V I
A S
A
r i c a m e n t e
no i i i Nt an t e
rm
a u*
d r v u r a v a ,
r um
J org e
Cunha,
um a
ililltiiis.i
p rl xar i a
na F u r -
na
da O n a .
Desconfiado
como
um
c a b o c l o
de
m a l o c a ,
o
ml-
n r i r o
pr efer iu
beber
leite
r
fa-
lar
de
" J o r n a l
dr L etr a s",
a
r n t r a r
f l r mr
na
c a c h a a
prr-
n a n i h u r a i i a
qu r
s o b r a r a
da ade-
ga
do
r i d a d o
Ol i v i o
Montrnr-
gro.
C om
a
intimidade
qu r
*r
foi
c r i a n d o ,
p r r d r n d o
o
t i po
as
a r es ta s
da s
montanhas,
aimrl-
mr
a
p r r g u n t a r
r n t r r
nm
r
ou-
tro
golr
da
garapa:
-
Qur
h o u v e
r o m
o
suplr
m r n l o
d a
-Folha"?
O
t ipo
er gueu
os
olhos .
Ab-
s orve u
o
b i g o d r
r o m
os
lbios.
I n d a g o u ,
s e co
r isprro:
Que
"Folha"?
A
" F o l h a
dr M i n a s " ,
filho
ru
diss.
S u j e i t o
e n x u t o ,
o m in eir o .
Fl-
t h i
me
r o m o
um
In t ru s o ,
acrn-
dr u
o
c h a r u t o
r.
s d e p oi s
d r
muito
v a g a r ,
r e s p o n d e u
arras-
indo;
If,
m e t e r a m
o W al t e r
n a
-Folha"...
Do n o m e
p a r a
o
s o b r e n o m e
o
m i n e i r o
ga s tou
rstradas.
Cabra
seco,
a q uele .
Jo r ge
C u n h a
cn-
t r ou
na
sobr emesa
e u
repeti
o
p r a t o ,
Joo
C o n d e
f u m ou
trs
ciga r r os .
E o
tipo. seco.
Afinal,
q u e b r a n d o
o mutismo
que
o
p o e t a
V incius
dc
M o r a i s
ainda
a d o r a
u o
c i n e m a ,
o suje i to
ex-
plieou
quem
era
o
Wa lter .
Mi-
n e i ro .
no
e ra .
M a s
er a como
se m i n e i ro
fosse.
Radicara-se
na
t er r a .
E . ap s
um
esfor o
de
p a r t u r i e n t e
que
a c a b a
na
cesa-
r i a n a
o u
dc
p oe t a
sem
inspira-
o.
d e c l a r o u
solenemente
que
o
W a l t e r
se
c h a m a v a
W a l t e r
Alva-
res.
Homem
d o
sul e
portanto
de
temperamento
arrebatado,
d v i d a s
n o
t i vr .
Levei
as
mos
ao
peito
do mineir o
e cxcla-
mel:
M a s
eu c o n h e o
o Walter
E
c o n h e o m e s m o,
no
d u r o .
B a c h a r e l
d e
b oa
t a r i m b a ,
crfa-
t ur a
e n t e n d i d a
n a s leis
t a n t o d e
Deus
q u a n t o
dos
h o m e n s ,
po-
d e ri a
e s p e rar
t u d o
menos
qu e
W a l t e r
Alva r es
h o u v e s s e
se
In-
t e g r a d o
na literatura.
Orientar,
p or
cima.
um
suplemento
Ilte-
r r i o .
Ma s n o
h a v i a
flutua-
es
e
ne m
s e r i a
mesmo
poss-
vcl
o f luxo
ou o
r ef luxo.
Na
ba-
t a t a .
W a l l c r
A l vare s
mandara
o s
cdigos
p a r a
o
i n f e r n o ,
far-
tar a-se
d o
estilo
que
seduzia
Stendbal
c
e s t a v a
a g o r a
c o m o
o n os s o
diplomata
Jorge
L a c e r d a
ou
o
n os s o
pacientssi-
mo
Ra ul
Limar
a
r e c r u t a r
co-
l a b o r a d o r e s
e
iiustradores.
No
me
s u r p r e e n d i a ,
p o r m .
Nos
t e m p o s
dantanho
(perde-me
esta
f lor
da
gramtica
pel o
m-
t o d o
c o n f u s o
que
c
o sr. Joo
L uso) ,
q u a n d o
W a l t e r
Alvares
a i n d a
n o
sc naturalizara
ml-
n e l ro
d c
q u a t r o
c o s t a d o s ,
mas
vivi
nos
c a r t r i o s
c a v a n d o
a
*
f r u j a
dr
c a u s d i c o ,
ja
rir
me
a p a r r e i a
r x l b i n d o
im
p o n t a s
tia
vocao.
Tr a clu/ i i i
mesmo
um
r o m a n c e .
r,
sr n o
mr
e s t r a g a
a
in.mo-
ria ,
um
r o m a n r r
dr Aldanor.
Reu
f or t e ,
p ore m ,
n o
r r a
o
dl-
rr i t o
d a s
gentes
ou
d o a
"na-
r lo n a is"
r o m o
d i r i a
a q ur lr
co-
munisla.
o
b a r b a d o ,
da
ABDE.
Seu
ambiente
n o
r r a
o
batrntr
dr
advogado.
M a s
as
lnguas,
v i vas
ou
mor ta s ,
m a s
as
lnguas
dr
Ba br l .
Estudante
a i n d a ,
J
f a l a v a
q u a t r o
pr osa s :
o
Ingls,
o a l e m o ,
o
f r a n c s
r o dialeto
d o s
patrcios.
Seu ingls,
qu e
p os s o
j u r a r
n o
veio
d o
"baslo
rnglish"
de
R l c h a r d s .
era
to
completo
que
a
um
s
t e m p o
se-
ria
c a p a x
dc
p a l e s t r a r
c o m
um
p e r s o n a g e m
d e
C a l d w c l l
ou
com
o
ma is
aristocrtico
dos
sditos
de
S u a
M a j e s t a d e ,
Jorge
VI.
Po l iglo ta ,
dis t r ibua
o
t e m p o
e
e n t o
os
g r a n d e s
d a s
l e t ras
se
ilustravam
no
usque
do
Ama-
r e l i n h o
l e n d o
Shakespeare
p a r a
escandalizar
o
juiz
citan-
do lago
ou
l e n d o
Coethr
p a r a
s u r p r e e n d e r
o
t r ibuna l
deela-
m a n d o
as
artimanhas
d o Fausto.
Desapareceu,
p orm ,
quando
c o m e c e i
a captar
e s t a
melodia
l i ter r ia
de
q ua se
t od os
os
do-
mlngos.
Ju lgu ei
m e s m o
qu r
h o u v r s s e
a r r i b a d o
p a r a
as Am-
r i cas
ou
que
se h o u v e s s e
refu-
g i a d o
em
um
moste ir o
para
aperfeioar
o
seu
l a t im.
E
no
me
viesse
J oo
C o n d e
c o m
o
m i n e i r o
dc
f a l a
cu rt a ,
e
n o
me
viesse
o m in eir o
d i zer
que
o
su-
plemento
l i ter r io
da
" F o l h a
de
M i n a s "
e s t a v a
e n t r e g u e
ao Wal-
ter
Alva r es ,
a ssegur o
que
do ad-
v o g a d o
poliglota
n o
t e r i a
a
m e n o r
idia .
Naturalmente,
c o m
um m in eir o
ao
l a d o ,
e
so-
b r e t u d o
d e p oi s
dr
u m a
peixa-
da esquentada
a
p i m e n t a
e a
cachaa,
a
conseqncia
direta
i
um
b at e
p a p o
sem
limites.
A o
m i n e i r o ,
pois.
t r a ce i
o relatrio.
E ,
p a r a
espanto
t a n t o
meu
q u a n t o
do
J oo
C o n d e
e
do
Jor-
ge
C u n h a ,
o
m i n e i r o
se
abriu.
V i r o u
u m a
p e c a
d e f a z e n d a
na
m o
de um
c a i x e i r o
da
Sea r s
a
sua
prospia.
Na
c a c h o e i r a ,
j
e n t o
falan-
do
pelos
c o t o v e l o s ,
o
m i n e i r o
me
i n f o r m o u
que
W a l t e r
Alva r es
f ora
b a t e r
c o m
as c o s t a s
em
B e l o
H o r i z o n t e
c o n d u z i d o
pela
" d o e n a
de
C a s i m i r o
e Castro
Alves"
(um
saudosista,
o minei-
ro ).
A c a b a r a
d e
c o n s e g u i r a
a l t a
d o s
esculpios.
Divertia-se,
no
s a n a t r i o ,
e s c r e v e n d o
em
a l e m o
comentrios
ao cdigo
civi l
da ustr ia .
N o fosse
Belo
H o r i z o n t e
a
c i d a d e
que
e
fa-
l ar i a
t a l v e z
em
d e g r e d o .
Quises-
se
o u
n o ,
t e r i a
que
r es idir
em
B e l o
H o r i z o n t e
p a r a
os restos
d o s
dia s .
Ra z es ,
n o
de
Estado
e om o
acontecera
a
Gonzaga,
mas
fsicas
r a z es
m e
se
per-'
( C o n c l u i
na
1 3 . "
pg.)
r A p e l o
d e
Jos
Osrio
d e
Olive ira
m
o
escritor
portugus
Jos
O s ri o de
Oliveira
acaba
de
dirigir,
em
carta-cn-.
pular
um apelo
aos
intelectuais
\brasileiros
seus amigos,
a
fim
j t l e
que
se
interessem
junto
aos
pws s os
poderes
pbl i cos
no
sen-
$i do
de
lhe
ser
facilitada
uma
fsititio
capaz
de
garantir-lhe
l i o
permanncia
no. Brasil.
Jos
jPsvrio
de
Oliveira
est
decidi-
po
a
transferir
residncia
para
>
n o s s o pais
e
explica
na carta-
Circular
os mot ivos
que
o levam
b
isso.
O
empenho
co m
que
se
Wepi
dedicando,
de
h
muito
) o
estudo
e
vulgarizao
da
mosm literatura
em
Portugal,
tobrepondo-o
at
ateno
que
me
merecem
os
problemas
lu-
%
o
contato
to
estreito
auc
tem
mantido
com
os
inteleo*
tuals
e
as co i sas
brasileiras,
ea
impossibilidade
de
encontrar
em
Portugal
um cargo
adequa-
do
a essa
apaixonante
tendn-
cia
do
seu
esprito,
acabam
por
convenc-lo
que
em
melhores
condies
poder
viver
e
tra-
balhar
no
Brasil.
De
falo,
o
permanente
inte-
resse
desse
escritor
pela
nossa
cultura
se
Impe
gratido
da
todos
o s brasileiros.
Pela im *
prensa,
pelo
livro,
pela
tribuna,
pelo
rdio,
desde
os
dezessete
anos,
constituiu-se
le
o
mai%
ardoro
o
propagandisla
das
nossas
letras.
Com
isso
tem
segundo
suas
prprias
palavras
. v i v i
to
a t
um
p o u c o
ma r'
aem da
vida
temporal
do
pais
a
que pertence.
Nada
mais
justo,
portanto,
do
que
o
apelo
que
hoj e
faz
ao *
intelectuais
brasileiros.
A
pre-
sena
de Jos
Osr io
de
Olivel*
ra
no Brasil
ser
mot ivo
de
enriquecimento
para
o
quadra
de nossa
atividade
cultural.
El e
lembra,
a
propsito,
que
aqui
poderia
ensinar
o
que
sempre
desejou
ensinar
em Portugal:
Histria Comparada
das
Life-
raturas
Portuguesa
e
Brasileira.
E'
uma
idia
que
encaramos
mente,
n o
deixaro
de
aten-
c o m
muita
simpatia
e
sugeri-
mos
ao
Ministro
da
Educao.
E
os nossos
intelectuais,
igual-
der
ao apelo
desse
confrade
lu-
so-brasileiro,
hipotecando-lhe
o
s e u
apo i o .
UM
FILOSOFO
FALA
\
"LETRAS
E
ARTES"
( C o n c l u s o
da 4
p g. )
r ucter oiugi i i
'
o
s e n h o r
deve
c o n h e c e r .
De m an e i ra ,
geral,
p a r e o que
n i n g u m
e s c a p a
influncia
d a
fenoinenologia,
d o
e x i s t e n e J a U s m o ,
sob
u m a
de
sua s
for ma s.
C e r t o s
problemas
clssicos
d n
filosofia
t em
sido
ultimamente
eclipsados,
pois
nesse
t e r r e n o
h a
t a m b m
a
ti-
r a n l a
da
m o d a . D e v o
ci t a r
ain-
d a
R n y m o n d
A ron ,
S ou rl cn u ,
Da lblez ,
c u j a
r c p u t n o
JA
est
fe i t a .
O
C o l g i o
de
Sociologln
p r o c u r n
reconstituir-se.
M a s
a
filosofia
francesa
f i cou
tam-
bem
desfalcada
d c m u l t a s
fi-
gur a s
de mr i to ,
c o m o
Cavai-
l ls ,
H a l w n c h s ,
Po l i tu er ,
Lan-
dsber g , d u r a n t e
a
guer r a .
No
d e s c u b r o
va lor es
J ove n s ;
o
cer-
to, entretanto,
que
j
sc
l
e
j se
f a l a
em
filsofos
multo
moos ,
c o m o
B e l a
va i
e
Ville-
ain.
V M A H I S T O R I A
DO
EXItTENCIALISMO
Quais
s u as
o c u p a e s ,
seus
trabalhos
atuais?
Publiquei
recentemente
v r i o s
l ivr os :
um
t r a t a d o
d e
filosofia
em
Ingls,
escr i to
dl-
retamente
n e s s a
l ngua ;
uma
p e q u e n a
his tr ia
do
existncia-
l i smo;
um e s t u d o
s ob re
La-
quls.
M e u s
p o e m a s
aparece-
r a m
d u r a n t e
a
guer r a ,
m as
te-
n h o a i n d a
p o e m a s
em Ingls,
inditos,
e
public-los-ei,
sem
d v i d a ,
a lgum d i a .
Trabalho
n u m a
g r a n d e
histeria
do exls-
tencialismo,
que
me
ocupar,
certamente,
m u i t o s
a n o s
ainda.
F o r a
disso,
t e n h o
os
cur sos
e
os
e x a m e s na
S o r b o n n e ;
os
ca-
d e r n o s de filosofia
que
dir i jo e
se tliamiiin
Doucalinn",
e f|.
nalmente,
o colgio
d o m , ) M , .
f ia
que
f u n d e i ,
no
qu a l
o o s t U -
m n m
fa la r
filsofos,
escritores,
artistas,
m d i c o s
e
h o m e n s
d u
cincia
d c
t o d o s
os
pui.scs
cr edos .
Q u a l q u e r
co i s a
assim
c o m o
na
I d a d e
M d i a .
Serve
ele
p a r a
a p r o x i m a r
o s
pensa-
dores.
Incentivar
o
Intercam*
blo
c
manter
um
pensamento
vivo.
O
c o l g i o
publ ica
um-
bm
cadernos,
p o r
mim
dlrl-
g l d os
c
nos
q un l s
c o l n b o r o ,
com
f r e q u n c i a . De vo ,
d e n t r o
a in
p o u c o ,
estampar
um
lmportan-
te
a r t i g o
na
r evis ta
dc
fenome-
n o l o g l a
frnnco-nmericnnn
di *
r l g l d n
p or
M a r v l n
Faber.
Aqui
terminaram
n s
minhas
p e rg u n t as - ,
s
qu ai s
o
profes-
sor
W u h l
r e s p o n d e u
c o m
a
m a i o r
gentileza.
A
converso
pr o ssegu iu
a i n d n
p o r
alguns
momentos.
Vim
a sa bo r
qu o
Hcdegerr
f o r a
o u t r o r a
mar-
xis ta
e
p or
u m a
cur iosa
revi-
r a v o l t a
manifestara
vag as
ten-
ci ncia s
nacional-soci
alistas
n os
lt im o s
t empos .
J e an
Walil
d iz-m e
a i n d a
que
s u as
relaes
c o m
a N.
R. F.,
as
m a i s
cor-
dia is
a n t e s
d a
g u e rra ,
torna-
ram-se
as
p i ore s
atualmente,
p or
c a u s a
do
g os t o
d o
paradoxo
manifestado
e
c u l t i v a d o
po r
J e a n Paulban.
Interroga-me,
afinal,
s ob re
o Br a s i l ,
o n d e
el o
iria
de
bo m
g r a d o
l e c i o n a r e
o n d e
c o n t a
b on s
a migos ,
ao-
tadamente
o
prof.
M i c h e l Si-
m on ,
tambm
meu
excelente
a m i g o
e antigo
mestre.
E
a
n o s s a
palestra
encerra-se
com
o
ma is
c o r d i a l
a p e r t o
de mo.
JLelras
eAries
O R I E N T A Q
DE
O R G E
L A C E R D A
C O L A B O R A D O R E S :
A d o n i a s
Fi lho ,
A f r n i o
C o u t i n h o ,
Alcntara
S i l v e i r a , A l c e u
A m o r o s o
Lima,
A l m e i d a
F i s c h e r ,
A l m e i d a
S a l e s ,
Alphonsus
Guimaraens
Pi lho ,
l v a r o
Gonalves,
A n i b a l M a c h a d o , A n o r
But ler
M a c i e l ,
A n t n i o
R a n g e l
Bandeira,
A s c e n d i n o
Leite
Augusto
F r e d e r i c o
Schmidt,
A u g u s t o
M e y e r
Batista
d a C o s t a .
B r e n o
A ci o l i ,
Br i to
B r o c a ,
C a r l o s
Drummond
de A n d r a d e ,
C a s s i a n o
R i c a r d o ,
C e c l i a
M eir e les ,
Christiano
M a r t i n s ,
C i r o
d o s
Anjos ,
Cla r isse
L ispector ,
C l u d i o
T. B a r b o s a ,
Dalton
Trevsan,Dmaso
R o c h a ,
Dantas
M o t a ,
Dinah
S.
d e
Q u e i r o z .
E u g n i o
Gomes ,
E u r y a l o
C a n a b r a v a ,
Fernando
F e r r e i r a
d e
iS S&
* F r a n k L i n
de
O l i v e i r a ,
Geraldo
F e r r a z ,
Gabriel
M u n h o z
d a
R o c h a ,
G u e r r e i r o
R a m o s ,
Gustavo
B a r r o s o ,
Gil-
Kv*ra
HerberTt
Parentes
For tes ,
H e r m a n
Lima, Jayme
A d o u r
da C m a r a ,
J oo
C o n d e ,
J o a q u i m
Ribeir o ,
J .
P.
M o -
p
r r
Jh/TnsC^
Jo?
Lins
d0
^5-
J or ee
d e
U m a ,
Jos
c^trn d?,f Serfl^
Vi e i ra '
Jos
simea
Leal.
J osu
d e
t
t
v i
J U
M o n t e l l o ,
Le on y
de
O l i v e i r a
M a c h a d o . L e d o
n
'nS
tafundes
Teles,
Lop e s
de
A n d r a d e ,
Lci o
C a r d o -
SU, 11
J ard i n l -
Manuelito
de
O r n e l a s ,
M a n u e l
Ban-
d e u
a ,
M a r c o s
K o n d e r
Reis,
M a r i o
da
S i l v a
B ri t o , M a r i o
Quintana,
M a r q u e s
R e b e l o ,
M u r i l o
M e n d e s ,
Nove l l l
J n i o r ,
Sra^U?'
2favi0
de
F a r i a ,
O l m p i o
M o u r o
F i l h o , O H-
T n n L
t
a'.Ott0
M a r i a
C a r p e a u x ,
P a u l o
R o n a i , Peregrino
iJSiw M a t S ,
AlmeicJa,
R e n z o
Massarani,
Ribeiro C o u t o .
R o d r i g o
M .
F.
de
A n d r a d e ,
Roger
Bastlde,
Rogr io C o r a o ,
R o l a n d
Cor bis ier ,
Rosr io
F u s co ,
Rubem
B i a f o r a .
Santa
K os a ,
S r g i o M i l l ie t , S e r v u l o
de
M el o ,
Si lv io
El i a ,
Sylvio
d a
*,}?'
as s o
d a
silveira.
Temistoeles
L i n h a r e s , Thiers
M a r t i n s
M o r e i r a ,
mberto
P e r e g r i n o ,
V i c e n t e
Fer r e ir a
d a
S i l v a ,
Wilson
Figueir edo.
Xavier Placert
ILUSTRDORES
:
A l f r e d o
Ceschiattl,
A r m a n d o
Pacheco,
A t h o s
B u l c o ,
Mar-
cier,
F a y g a
O s t r o w e r ,
l ib er e
C a m a r g o ,
Luiz
J a r d i m ,
Noemia,
O s w a l d o
Goeldi ,
P a u l o
O .
Flor es ,
Pa ulq
V l n c e n t ,
Renina
K a t z ,
Per cy
D e a n e ,
S a n t a
R os a ,
V a n
Rogger
e
Y U e n Kerr.
*
-
7/24/2019 Camus Por Murilo Mendes
3/15
Domingo.
7-8-1949
K
T
W A
S
F .
Airr
k . ?
Figmj
3
not ic ir io
(
Vi
C
9
Th o m a s
M a n n
e m
II'ei
m ar
Thomas
M a n n .
que
se
a c h a v a
J o r a
d a
A l e m a n h a ,
de s de
o
ud -
v en to
das
naz i s t as ,
ac ab a
de
l a z e r
i
p rime ira visita
a o
s e u paia
de- o i s
d a
guerra.
Che gou He,
d o m i n -
i o ,
a
Welmar.
v a
z ona
russa,
p a r a
tvbrr
o
prmio
Qoet he ,
que
lhe
W
c o n c e d i d o
p e l a
L i g a
C u U u r a i
? 2 - 5 f f w r f i r # i ? e , l t o
D e m o c r t i c o
da
Al emanha.
D i s c u r s a n d o
p o r
essa
rr
*
I
ocas io ,
o
r o m a n c i s t a
d e
A
M o r t -
1
-
fonha
M g i c a
disse,
e ntre
o u t r a s
-
, \
coisas,
o
seguinte:
g r a n d e
a
i mpot nci a
d n
h u m a n i d a d e
C a m a
po d er
c i a
nir d as
at uai s
d i f i c u l d a d e s
FolZa< e c o -
n o r n lc as
c in telec tua is ,
sem
cont l . t o ,
serntt\\%
Confesso
que
sc
no
t ivesse
o
refgio
d a
imaSo
tu no
s abe ria
cor no
viver."'
* "
* * " n a g m a a o
A
co n fern c i a
d o
coronel
Leony
d e O U-
veira
M a c ha do
n a
Academia
Brasileira
.*t
despertando
grande
Interesso
a
conferncia
que,
sob
o
patrocnio de L E T R A S
E
ARTES
o coro
nel
Leony
de
Oliveira
M a c h a d o
v a i
profer ir n,
Act
demla
Brasileira
de
Letras,
n o
dia
23
d o
cirr
te s
I.
horas,
sobre
o
tema
"Os
amo.e.s
d e
Oo
ti.e"
A
sesso
se-
nrcsld ida
nclo
sr.
Gustavo
Barro'
s o .
presidente
da
Academia.
**vo
arro-
"Fbula
Serena*9
,J ? T nL V u ma S r ; n o '
,,,,p
rstr, ,ou
v i o r i o s a ni r - nt o
rom
um
lente
l ivro
de
p o e m a s ,
esteve
h a
p o u c o ns
iTirnh?
o n d e
p e r m a n e c e u c e r c a
dc
um
a n o .
c o m
t
hX
ae
s t a d o s
na
U n i v e r s i d a d e
C e nt r a l
d e
M a d r l d
, '
a sPccl?
bacioem
llnsua
e
l i teral
ura
e s p a n h o l a s
S r
,
primem
ivro
Po e ma s "
a p a r e c i d o
em
d e ze m br o
dr
j
,
precivel
a c o l h i d a
por
p a r t e
d a c r i t i c a .
r
nele
desci
br.u
um
t a le n t o
r ico
e
o r ig in a l .
Volta
a f o r a
Darcy
d
a s r r n o
com
o u t r o l ivro
de
p o e ma s
-
- F b u la
Sereni"
edio
Orfeu.
a sair
a i n d a
esta s e m a na ,
num. ,
odieSlde
luxo .
com
I lu s t ra e s
de
Ladjine.
O
j o v e m
p o e t a
da
nova
gerao
d i v u l g a
20
p o e m a s ,
a l g u ns
dos
quais
compostos
d u r a n t e
s u a
e s t a d a
na
Entropa iosios
O
livro
d e
u m
reprter
O
reprter
A r m a n d o
Pacheco
acaba
d c
reunir
em
livro
suas
mais
recentes
entrevistas
polticas,
subordi-
n a n d o - a s
a o
titulo
geral
de
"Gctul io
me
disse"
Kes-
salvadas
a s
tendncias
do
entrevistado,
o livro
d e
Ar-
m a n d o
Pacheco
provoca
interesse,
pela
oportunidade
U o
assunto
c
pela
tcnica
m o v im e n ta d a
com
que
ani-
mou
a s
suai
reportagens-
T 2 ^ 2 ^ ^
* r
O
que
nos
chega
dos
listados
" H a n d o " ,
de
N a t a l .
Rio
G r a n d e
d o Norte,
visiu-nos
cm
e
K S
IV
1
C 0 ?
a s p e c t 0
rAfiC0
c a d
vez
melhor
e
interessantes
colaboraes.
.,, ,^aiaca
avista
de
cu l t u ra
d e
Belo
Ho r i zo nt e ,
em
Alin
i . nu m e r o >
correspondente
a
j u n h o
d e s t e
ano.
.
V, ; l Und a nt t '
c o l a b o r a o ,
h
um registro
clrcuas*
i " .
V , a V
r c c e u t e
v,s ita
d o ' P o e t a
O l e g a r i o
M a r i a n o
aque-
N u me r o
7-8
da
excelente
revis ta
cu l t u ra l
"Kritcrlon".
ed t a d a
pela
F a c u l d a d e
d e
F i l o s o f i a
e
Letras
da
Universl-
naue
de Almas.
Es t u d o s
interessantes
e
p r o f u n d o s
s o b re
SH
>
Pelais,
in c lu s iv e
um
i
r
o
v ,
..
de
E d u a r d
< *
"Sobre
a
c o n f u s o
en-
suplemento
*"*
n S
p crm lt im o s r e p r o d u z i r
h o j e
neste
O s
que
viajam
vv^L
y?li\
da
Bahia'
a o n d c
f o i
Participar
d o
Con-
R i o r? e e f
et0rS
d
ens ino
secnd"o.
Passou
pelo
F?i .
e S S O r
Artur
Versia"
Veloso,
autor
d o
livro
ficos*
S C U
Estud0"
c
d e
ou-rs
ensaios
f i los-
hiiViaj0U
-Para
SuI
d 0
pas
escritor
Marques
Re-
e
PortoVeJe0edemorar-se
alSuns
dias
em
Florianpolis
ferrt( lert
C*m"s'
depois
d e
ter
P r o n u n c ia d o
sua
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d o r
CmS-
Paul0'
scffuiu
Para
Montevidu,
d e
on-
n , r . B .rnara
a
esta
*P>t*l
"a
segunda
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do
is
e m
curso.
BnnnCaAba
de
chesar
a esta
capital,
procedente
de
ruSS
L, fes' _ , a
escritoi-a
Lidia
tfesouchefc,
esposa
do
osso
colaborador
Newton
de Freitas.
O
professor
Lucicn
Febvre
n o
Brasil
O o W f S * \ Pebvre-
Professor
d e
Histria Moderna
no
nnw
Fran(?a'
e
Q u e
atualmente
se encontra
em
rS
p a i s , '
feallsiQ
no
dia 2
d o
corrente uma confe-
r i s
d P^fcrl
da
Educao
sobre
o
tema:
"Pa-
Mrlnni
Prancafl.
presid ida
pelo
ministro
Clemente
de
Piinl' r
dia
4'
in ic iu
le
na Faculdade
Nacional
tein'1.l
um
curso
d e
c o n f e r n c ia
subord inado
ao
' 'ealidPrip
'Eurona
histria
d e
um
mito
e
d e uma
0 .
l"^
Vou?
ss"
^ue
dever
prosseguir
nos
dias
X >
m
e
26
d o
corrente,
sempre
a s
1 6
horas.
L E T R A S
li
A R T E S
n a
S u a
d a
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H f ^ n S
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e l i a m X . s e
ijStraii V il\J**' d V 3 l m m t *
U o m , n " '
lllPrirl , i , mIVii
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Ires
l t im o s
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p o d e - s e
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L E T R A S
K
A R T E S
fl
sempre
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e s p e lh o
da
v i d a
cultural
do
g r a n d e
pais; seuT
Orienta
JuSSi ^""i*'
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t am b m
merece
a
g r a t i d o
dos
e s cr i t o re s
e
p o e t a s
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do mestre
Ke
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T r : B * n e n t o
de
J a c o b
iiurckhardt
sobre
Histria
Uni v e r s a l ,
e n s a io s
de
T h o m a s
M a n n
ou
J o t c p h
C o n r a d ,
u m a
c r n i c a
de
Rubem
l l r a c a
ou
de
lijal-
UIii. .
.
.
" rev , i ,a
scrv,#
bcm
ao
v l v o intercmbio
cultural
e nt r e
o s
continentes.
Grandes
prmios
comemorativos
d o
Centenrio
d c
Nabuco
O
Congre s s o
N a c i o n a l
a c a b a
d e
votar
uma
lei.
s a n c i o n a d a
pelo
Pres i dent e
d a
Rep bl i ca,
destinan-
d o
dois
milhes
d e
cruz ei ros p a r a
a t e n d e r
s
despesas
das
c o m e r n o -
raes
d o
c e n t e n r i o
d e
J o a q u i m
N abuco.
Entre
a s
h o m e n a g e n s ,
a
serem
p r e s t a d a s memri a
d o
g r a n d e
brasileiro,
f igura
a
instl-
tuiqo
d e
prmios
n o
v a lo r
t o t a l
d c
ce nto
e
c i n q e n t a
mil
c r u z e i -
r o s
a
serem
c o n c e d i d o s
aos
t rs
mel hores
ensai os
ori gi nai s
sobre
n
r
personalidade,
a
vida
e
a
obr a
d e
Joaq ui m
N abuco ,
e
a
publ i ca o
e m
e dio
p o p u l a i
ae
selees
dos
di scursos
e escritos
d e
Joaq ui m
N a -
ouo,
c o n s i d e r a d o s
d e
maior
i nt eresse
social
e
p o p u -
ar
s e ndo
par a
isso
reservados
t rez ent os
e
c i n q e n t a
mil
cruze iros .
O
Mi ni s t ri o
d a
E d u c a o
e n c a r r e g a r -
sc- a
d e
o r g a n i z a r
a s
bases
desses
dois
e m p r e e n d i -
m e n t o s .
U m
mi l h o
e
q u i n h e n t o s
mil
cruze iros
sero
reser-
vados
p a r a
a
cri a o
e
o in ic io
d o
f u n c i o n a m e n t o
d o
inst i tuto
Joaq ui m
N abuc o' .
na
c i d a d e
d e
Recife .
Ex p o s i o
d e
Bros
Marl i m
Gonal ves
N o
prximo
dia
1 0
d o
corrente,
s 1 7 , 3 0
horas,
no
salo
do
Instituto
de
Arquitetos
do
Brasil
(altos
da
^SaT%51).'
pin tor
e
cenografo
EROS
MARTIM
G O N A L V E S
inaugurar
a
sua
expos io
de
dese-
nnos ,
com
trabalhos
executados
em P e r n a m b uco
du-
rante
a sua
permanncia
naquele
Estado
nordestino.
r^mmk
m
_AwmwR-'."E&9
"O
Cacto
Vermelho",
d e
Lxyia
Fagundes
Telles
Em
c o n e x o
c o m
o
C i r c u l o
Litera-
rio
d o
Brasi l ,
a
E d i t o r a
.Mr i to
S A.
a c a b a
dc
l a n a r
" O
C a c t o
Vermelho",
l ivro
de
c o nt o s
de
Lygia
Fagundes
lei
les.
Esse
v o l u m e
conquistara
h
pouco
J Pr mi o
"A f o ns o
A r i n o s " ,
d a A e a r i e -
mia
B r a s i l e i r a
d c
Letras,
e
o seu
apa-
re c im e n t o
em
v o lu m e
constitui,
sem
d u v i d a ,
uma
excelente
oportunidade
p a r a
que
o
g r a n d e
p bl i c o
conhea
a o r a ,
na
plenitude
d e
sua
vocao
ar t s t i ca ,
u m a
d a s
mais
e x p re s s iv as
e
f irmes
f iguras
r i a
n o v a
g e r a o
de
es-
c r i t o r e s .
Com
a sua
sensibilidade
fe-
m in in a
e
seu d o m n i o
d a
t c n i c a
lite-
rr ia,
Lygia
F a g u n d e s
Telles
escreveu
u ma srie
de
c o n t o s
que
se
definem
n.i
,.
...
pc,a
sua
l)reciSi"lo,
pela
sua
atmosfe-
V
1 \ ,
d e ,v , ' d a
e
Ba.
e
principalmente
pelo
seu
incon-
fundivel
estilo A l g u ns
dos
c o n t o s
deste
l ivro
se
situam
e nt r e
o s
m e lh o re s
ja
e s cr i t o s
e nt r e
ns
nos
ltimos
anos,
e
a b r e m
p a r a
a a u t o r a
de
" O
C a c t o
Ve r m e l h o "
um lugar
de
destaque
e nt r e
os mais
exigentes
cu l t o re s
do
gnero.
Qui nt a
edio
d e
"Escolhi
a
Liberdade"
Esta
semana,
a
Editora
A Noite
lanou
a
quinta
edio
de um
livro
que
j
se
tornou
clssico
a o
mo-
ymento
livreiro
d o
pais:
o
"Escolhi
a
Liberdade"
de
Victor
Kravchenko
que,
desta
forma,
assume
um
?^SFa??*cle
maior
relevo
entre
todos
o s
"best-
sellers"
j
lanados
entre
ns.
.
D o m i n g o s
Carvalho
d a
Silva
n o Rio
P a s s o u
a lg u n s
d i a s
e nt r e
ns.
t e n d o
v is i t ad o
If iT RAS
E
arpes,
c
c o n h e c i d o
p o e t a
p au l i s t a
Domingos
C a r v a l h o
da
Si l v a ,
a u t o r
de
"R o s a
extinta".
Em
l ige ira
p a l e s t r a conosco,
D o m in g o s
C a r v a l h o
da
S i l v a
n o s
in-
f o r mo u
que
seu
p r x i m o
l ivro,
" Praia
O c u l t a " ,
est
no
prelo
d a
Editora
Bras t l i e n s e .
A "R e v i s t a B r a s i l e i r a d e
Poesia",
da
qual
um dos
diretores,
vai
l a n a r
brevemente
um n o v o
nu-
mero,
e o
Clube
de
Poesia
reiniciou
suas
atividades,
p u b l i c a n d o
"A ng u l o
n
Face",
dc
A n d r
C a r ne i r o ,
o
l der
d o
grupo
Jovem da
r e v i s t a
"Tentativa"
de
A t l b i a .
Finalizando,
o no s s o
en-
t r e v i s t a d o
acentuou
que
prosseguem
far-Anom* - ,,
ro'n
xlto
na
ca*^
pa"1'.^-.
as cn-
leroneias
p r o m o v i d a s
pe'o
Clube
r ' e
P o e s i a
soh a
r i t r n p n n
d o
g r a n d e
p o e t a
C a s s l a u o
Rcardo.
a
lrtca
N o
prximo
nmero ,
publicaremos
a
co n f e r n c i a
d e
Camus
s o br e
C h a m f o r t
Si1
n o t i ^ o
P*r a
o s
nossos
l ei tores:
.
OUc ar er n o i
n o
p rximo
nme ro
a
c o n f e r n c i a
auuindf
or
,?""
Camilt.
o
I t a m a a u
s\.
ginda-fena
ultima,
sbre
C h a m f o r t .
gentilmen-
TR S
Tahts1"91''
M C r " r
^
"
LK '
D
j
M ^ m
g\
, * i ^
J
cciso
d o
concurso
para
o
m o n u m e n t o
a Rui
A
respeito
d o
c o n c u r s o
pa r a
a
e s tutua
d e
Rui
Barbos a
e s t a m o s
i n f o r m a d o s
d c
que
a
de cis o
da
C omi ss o
J u l g a d o r a
foi
a
d e
n o
se
c o n c e d e r
p rmio
a
c a n d i d a t o
algum.
V e n c e d o r a
esta
p r e l i m i n a r
1 > o r
trs
votos
a
dois,
houve
um
voto
v e n c i d o
d o
d r .
Rodri go
M e l o
t r a n c o
d e
A n d r a d e ,
c o n t r r i o
a
tal
c o n c l u s o
e i n d i c a n d o ,
como
dig-
n o
d e
premi ac o.
o
proj et o
assina.
d o
Rio.
Tal
voto
foi
subscri t o
pelo
s r .
Amrico
J a c o b i n a
L a c o m b e .
^ V
o
r
n
a
l
d e
Letra
s"
salrA^manhA^T
brn',i in,t l-"l'
que
assinalou
nu*
estrala,
sara
a m a nh A .
o
secundo
numero
do
"J o r na l
de
etras
O
s u m a r i o
d e s * ,
publicao
de
a r t e
e
cul'
^que
se
Imps
C O m O
um d o s
mais srie*
co tedStS
do
j o r n a l t e m o l i t e r r i o
br a s i l e i r o ,
o
mais
u t n
en
c
,
->T
Bivel
e
c o n f i r m a
perfeitamente
o
objetivo
d a
rTviu
Se
o
de
apresentar-te
c o mo
e s p e lh o
fiei
d o
no s s o
m
"i-
ddo
n r;,0?"10
rP(?a'
G ilb e rt o
Freyre.
Antnio
(
.n-
ldo .
D
C a v a l c a n t i .
Eu r i t o
N o g u e i r a
F r a n c a
M o n i z
Via
m
yro
Plmntel.
H e l e n a
silveira.
P a u l o
Rnai
Lucto
V
nl
gel.
A c c l o l y
Netto .
G u s t av o
Dorla
c
O t t o
M a r i a
C pe
F i g u r a m
a i n d a
no t e x t o
u ma
entrevista
de
A P
iro
tS&Jfiaftl
a
L d 0
I V o '
umu
nov,la
completa
d
G a s p a r l n o
D a m a t a .
u m a
minuciosa
re p o rt ag e m ,
na
q
,al
se faz
o
Ju lg am e n t o
l i t e r r i o
de
C o e l h o
N e t t o
u ma
".
n-
" '01"
u
n o v s s im a
gera&o,
a l m
de I n m e r a s
e
.a-
teressantes
sees
especializadas.
O
prximo
livro
d e
Brcno
Acioli
Aparecer
dentro
em
p o u c o
o
novo
livro
de
cornos
d e
Breno
Acioli.
"Cogumelos*,
apresentado
pela
EU-
tora
A
Noite.
O
autor,
j
laureado
pela
Acaden.ia.
coogi
* n C S S a
a
^ a c u id a d c
d e
sua
anaI^
ps?
-
7/24/2019 Camus Por Murilo Mendes
4/15
Pagint
LBTR43
*
'ART*:*
PAUI,
(ullio
~
puno*
* "
m i
borboiuie,
autor
d e
numerosa*
obras
de
foiHrcussao,
no
s
na
Fran-
u,
como
na
Europa
e
em
ou -
troH
continentes .
Jean With l
deve
ser
mui
Justamento
o o n -
* i d umiicu*,.
Nu m a
srie
d e
entrevistas
co m
fil*ofcw.
c o m o Heldegeir.
Bar-
tre
Jti.|H*rs,
procurarei
dar no v
-eitores
de
" L E T R A S
E
Arv
TE;?"
uma
deia
da situao
da fUusofui
europeu
na
hora
pre
ente.
E tal
srie
no
po -
dia ler
melhor
in icio
do
qu e
com
Jean
Wuhl,
que
l e c io n a
na S o r b o n n e
as
filosofias
con-
Umporaneos
e,
principalmente.
existcncial l smo.
Jean
W u h l .
c o m o
se
sabe.
j
escreveu
nu-
morosos
estudos:
sobre
o
"Par-
milde.s",
de
Plato;
sobre
Descartes; sobre
o
"Pensa-
m o n to e
a
Percepo";
sobre
ft
'Histria
da Filosofia
Rran-
cosa**, e
notadamente
sobro
K i
rkeKnard.
Seus
estudos
"ki-
orkcgaard ianosM
so
conside-
nulos
a
obra
mais
profunda
ate
agora
escrita sobre
o
grnn-
dc
pensador
escand inavo.
Fu i
alu
1 0
d e Jean
Wuhl.
e no
paso
deixar
de confessar
s
em
> & o
com
que
o
procurei n o
B e u
apartamento
do
boulevurd
R n
nt
Germain .
Jean
W a h l
um
homem
pequeno,
d e
tabe-
los
grisalhos
embaraados.
Gi
mde
pensador ,
no
p o d e
aer
considerado,
entretanto.
bo
i
orador.
Na
Sorbonne,
c o s -
tu
'a
dar
as aulas
d c
p ,
para
qu
toda
a sala
possa
v-lo,
ler.
Io
sempre
as
prelees.
A
au
A c i a
de seu
pensamento
c o :
strangida,
na
expressfio,
por
uma
certa
timidez.
M as
logi
que
comea a
falar,
len-
lai
ente,
uma I r rad iao
pa-
* e *"
nneta dl,ernv
d c
p r o -
t a & J SM l SP I V l
D E
-ho .
?^niN.
ESPANo^
d c
im
;
S *
t m m -
"
nsIH.0tr
"
E * T a n c U , n
e n t r e
**
V l abi odent al
a l g u m a s
p e -aoas
d e m a s i a d o
i n f l u d a s
por
preconeel i os
ort ogrf i cos
ou
par t ic u larmente
propensas
a
IItW Se"
e mbargo ,
o s
es -
p a n h o i s
d e
origem
v a l e n c i a n a
o n
n w i o r q u h i a
e
o s
d e
a l g u m a s
P*r teo
d o
Sul
da
C a t a l u n h a
p r o n u n c i a m
o
V l a b i o d e n t a l
fa -
t a n d o
e s p a n h o l ,
no
p o r
nfa-
sojiiem
p o r
cultisrao.
sen o
po t
s p o n t n e a
i nf l uenci a
f o n t i c a
d e
sua
l ngua
r e g i o n a l " .
#-5.
*
* * K U r '
d h
sratade
f o n c t b t a
e s p a n h o l :
" O
di s t i ngui r
o
V
d o
B n a o
t d e
n e n h u m
m o d o
u m
req ui s i -
Io reroment l vel
n a
p r o n u n c i a -
o
e s p a n h o l a .
A
t radi o
lo-
A
VOZ
E M
ERGASTULo
A
P O E S I A
no
e l o q u n -
cia ,
eis
uma
a i i r m a a o
j
h o je
comum
nos
c o -
meiur ios
dos
cr t i cos .
D e s d e
o s
simbolistas
se
vem
p e n -
s a n d o
assim,
e dia
a
dia
m a i s .
Porm,
d e
q u a n d o
em
q u a n d o ,
ouvem- se
vozes
d e
p r o t e s t o s
c o n t r a
esse
de s p re zo
pela
e l o -
q unci a.
H
tempos,
C h a r l e s
B a u d o w i n
a l e r t a v a
o s
p o e t a s
e
o s
a d v e r t i a
d o
perigo
d e
um a
at i t ude
que
n o
f undo
t a l v e s
escondesse
a
impotnc ia
d e
sentir
for temente
o u
o
m e d o
ae
m a l o g r a r
na
c o m u n i c a o
dos
sent imentos.
A
g r a n d e
poesia
n u n c a
d e s d e n h o u
a
e lo-
que ncia ,
d iz ia .
El oq ent e
a
Bblia ,
el oq ent e
S h a k e s p e a r e ,
e
D ant e ,
e
Came s ,
e o s
c lssi-
cos
d o
sculo
XVII
francs...
O
h o r r o r
a el oq nci a
p r o -
vem
d o
abuso
que
d ela
f ize-
r am
o s
rom nt i cos
e o s
p o e t a s
opor tunistas ,
o s
d e m a g o g o s ,
o s
que
a n d a r a m
a
c a t a
d e
efeitos
fceis
e
d e
t i rag en
grandes . Q u a n d o
tudo
d e s m e n -
te
tudo,
a
todo
i ns t ant e ,
e
no a
fere
d e
tal
m o d o
que
somos
f o r a d o s
a
criar
uma
c o u r a a
d e
cet i c i smo
par a
a
defesa
d o
p rp rio
e u ,
a
el oq nci a
se
t o r -
na r id cula ,
a
me nos
que
um a
g r a n d e
f
a sustente.
Despre-
zamos
a el oq nci a
po r qu e
a
el oq nci a
hoje
simples
d e-
magogl a.
Ma s
q u a n d o
surg e
um
p oe ta
s ince ro ,
p os s udo
d e
u m a
convi c o
e
que
tr az
em
si
a
u r g n c i a
d e ^
jogar
anate
mas c o n t r a
o
m u n d o
ou
d e
profet i z ar
novos
tempos,
a c o n -
tece
sermos
e n v o l v i d o s
pel a
sua
el oq nci a.
Acont ece
a c e i -
tarmos
a f rma
a n t i g a
d o
p o e -
ma
e
nos
c o m o v e r m o s .
Jos
T a v a r e s
d e
M i r a n d a
um
desses
p oe tas
e l o q e n t e s
que
tm
uma
mensagem
a
c o-
m u n i c a r
e
conseguem
q u e b r a r
o
gelo
d a
d e s c o n f i a n a
c om
que
ac o lh emos
a s
p a l a v r a s
d e
seus
pares.
E m
"Voz
n o
er -
gstulo"
(Jos Olmp io ,
ed .
Rio,
1 9 4 8 )
le
d i z
com
e l o q u n -
c i a
a ang st i a
d o
homem
o j a e
S I S R C I O
MILLIET^
acei t a
o seu
dest i no
e s t i c a -
mente,
d esprend e-se
dos
v n -
culos
que
o
a m a r r a v a m
ao
p r o -
c o n c e i t o
d a
l i berdade ,
e n o j a -
se
d i a n t e
d a
i nj ust i a
d o
m u n -
d o ,
e
foge
par a
a g u a r d a r
c s
d ias
"mais felizes
o u
de &gra-
ados
que
vi r o" ,
file
diz
co m
el oq nci a
e no
s o r r i m o s .
Seu
d r a m a
assume
a c e n t o s
pat t i cos e
t raduz - se
por
v -
zes
e m
s e ve ras
cr t i cas
soc ia is ,
e n t r e m e a d a s
d e
profeci as .
O
tom
,
em
v e r d a d e ,
o
da
p o e -
sia
proft i ca , e
o ritmo
a d o t a d o
o
d o
s e rmo,
obedi ent e
s
in.
tenes
express i vas ,
e
por
isso
mesmo
n a d a
m o n t o n o ,
n a d a
c o n v e n c i o n a l .
Alguns
m o t i v o s ,
i magens
d e
seu
p e n s a m e n t o
fi-
losfico,
d e s d o b r a m - s e
em
mo -
dul aes
v a r i a d a s ,
v o l t a n d o
c o -
mo
estribilhos
pa r a
reforar
a
c o m u n i c a o
n e c e s s r i a .
A
idia
pri nci pal a
d e
qu e
somos
prisione iros.
Pri s i onei ros ,
pri s i onei ros d o
[Deus
e
d o
m u n d o ,
a a lm a
e ntre
fogos
e a b i s -
[mos.
o
n ao
ser
l ivre
nem
p a r a
o n o
ser .
O
po eta
tem
a c o n v i c o
d e
que
o
h o m e m
obe de ce
a
um
d eterminismo
e
que
n o
lh e
possvel
l ibertar-se,
nem
m e s -
mo
d e
uma
f orma
negativa.
E n G o n t r & ^ e _ a s s i m
c o m S a r t r e
q u a n d o
este
escreve
que
a
re -
c u sa
em
p a r t i c u l a r
a f i n a l
uma m a n e i r a
d e
p a r t i c i p a r .
O
espet cul o
d o
mundo
n o
po d e
de ixar
d e
ser
visto.
B
esse
espet cul o
caus a
n o | o ,
p r i n c i p a l m e n t e
po r qu e
p e r c e b o -
mos
a
"e ros o
das
almas".
"Pobres
s f t o o s
frutos
d o
t r a -
(ba lbo
e
mais
pobre
e
mais
tr iste
a
l ass i d o
d o
homem,...
Pouco
Imp orta .
Cor r *
* * * % n y
Oj-jo eta
p e ns a q u e ,
d ev e
ser
1 * 3 -
v a d a
a t
o fim
a
"noble
ei
r u d e
tache":
homens ,
corde iros
o u
lobo* ,
sem
temor
d o
q u e
j
d i t o ,
sem temer
o
que
j
feito
sem
t e m o r
n o v a m e n t e
i ns i s t i ndo
na
a u-
[ r o r a .
M as
par a
Insistir
nessa
a u-
r or a
preciso
largar
tu d o ,
p a r -
r.
Partir
o
no v o l tar ,
q u e b r a n .
[do
par a
s e m p r e
o s
grilhes
em
p le na
t r e v a
N u n c a
mais
vol t ar.
P a r a
[sempre
ade us
a
in fnc ia ,
j u v e n t u d e
e
s
[ h o r a s difce is
Viro
o s
dias
mais
fe l izes,
Just i f i c ar-se-
o
sacri f c i o
d s -
se
r o m p i m e n t o ?
Na
d u v i d a
es -
t
a ang st i a ,
o
d r a m a
c a n t a d o
pelo
poet a.
A
v o z
em
e r g s t u -
Io.. .
Ma s
a
simples
reso luo
t o m a d a
tr az
o
repouso,
p o r -
q u a n t o
com
ela
um
dest i no
se
e s colhe ,
um
a lvo
se
ace ita ,
um a
r azo
d e
ser
se
c r i a .
Er a
possvel
expri mi r
d c
o u tr a
m a n e i r a
essa
f i losofia
(digo
fi losofia
po r qu e
Jos
Ta-
vares
d e
M i r a n d a
um
p o e t a
d e
p e n s a m e n t o
e
d o
pensa-
me nto
que
nas ce
sua
e m o -
o).
Outros
p oe tas
o
f i z e r a m
m e r g u l h a n d o
n a
alma
e
t r a -
z e n d o
to n a
i magens
mais
ou
me nos
h erm t ic as
d e
sua v i d a
i nt eri or.
Jos
T a v a r e s
d e
M l-
r a n d a
p re f e r iu
a
e l o q n c i a .
O u
me lhor ,
sua
express o
na-
tural
a eloqnc ia .
R i t m o s
e
p a l a v r a s
c onjug am-se
nele
pa r a
a f o r m a o
d a
frase
elo-
q uent e .
E '
um
e x t r o v e r t i d o ,
u m
pl et ri co,
mas
a ra
d e
seus
sent imentos
e
d e
s u a s
id ias
est
e x a t a m e n t e
nessa
e x t r o v e r s o
e
nessa
p l e t o r a .
So
elas
que
lhe
p e r m i t e m
comp or
a
s ihf c ih ia
par a grau-
. (Conclui
na
1 0 * .
pg.)
n t t r a
dest a
h n g u a ,
o
e x e m p l e
d o *
bons
aut ores
e
o r a d o r e s
c
a
u-o
geral
so
c o n t r r i o *
d i t o
d ist ino ,
a maioria
das
p e s -
a oa s
culta* ,
t a n t o
em
(a*ida
como
nas
demai s
regies
auu,
longe
d e est i mar
a
pr u im n
..
do
V
l abiod enta l
como
u r a s
Plausvel
perfeio.
.
cons.de-
ram
c o m o
uma
m er a
p r e o c u p a -
danie**?01*''
d esnec ess r ia
e
Je-
T?
farc i i R A M A
"t
A
CAS.
# H- 1.ANA
d r
Ju an
M o n e v s
v
Fuyol.
C
ol ecci n
Labor,
lS i
Sli ,
sobre
a
e s cr ita
V :
" S e u s
funemas
c o r r e l a t i v o s
d e v e r i a m
d e n t a ? '
X
V I *
V O *
>
SC
mo
fi iologico
c a s t e l h a n a
sao
- * < V
B E ,
BI,
B O ,
BU".
fiiiil"**5
* m
lo d o
d o m n i a
B i ol gi co
c astelh ano ,
po r qu e
o
mem0
se
d
n a
Amrica
E s p a -
n h o l a .
Num
e ns aio
sbre
a
ale-
taco
c
a
n a t u r a l i d a d e
n a
lin-
guagen,
(3).
observou
o
m e n c i u -
n a d o
rilologo
Angrl
K o s e n b l a t
que
e m
Bue nos
Aires
se
ouve
s
vezes
VIVIR
com
dois
V
l b i o -
lenta}*
ta lve z
porque,
alem
ia
presso escolar,
uma
g r a n d e
Parte d a
p o p u l a o
procerie
d e
regioe*
o n d e
s*e
som
diste
efet ivamente
n o
s i s p a r t i r u l a r
Le mbrava
Rosenhl al
n o a l u d i d u
n s a i o
q u e
S a r t e m a
l ingui- . t ico .
A
i nf l uenci a
i t al i ana
se
faz
sen-
t i r
neste
miento.
e m
1 8 4 3 .
ie-
v a n t a n d o - s e
c o n t r a
a d o u t r i n a
d a
Real
A c a d e m i a
E s p a n h o l a
o
d o
a u t o r i z a d o
gramt i co
An-
dres
Bello,
s u s t e n t a v a
q u e
er a
necessri o
suprimir
o
V d o
sis-
tem a
ort ogrf i co
po r qu e
nin-
guem o
p r o n u n c i a v a .
S u p u n h a
t ra tar-se
d e
uma
p e c u l i a r i d a d e
p ros odica
h i s p a n o - a m e r i c a n a
S o
algum
te mp o
depois,
n u m a
viage m
q u e
fz
E s p a n h a ,
ve-
rifcou
q u e
LOS
B U E N O S
G O -
DOS.
c o m o
t r a t a v a
i r n i c a m e n -
te
o s
peni nsul ares ,
tambm
n o
o
p r o n u n c i a v a m ,
e
Isso
q u a n t o
gente
culta ,
pois
com
relao
a
i ncul t a
n u n c a
t ive ra
d v i d a s .
o
v , E m . E L
B R L A D O R
D E
SE-
?
ili.a.
d e
Tirso
d e
M o l i n a ,
a c h a - s e
u m
jo go
d e
p a l a v r a s
humor s t i co ,
sugeri do
ao
a u t o r
pelo
adj et i vo
portugus
V E L H A ,
que,
p r o n u n c i a d o
p o r
quem
t r o -
9Lv
Pr
B
soa
o
mesmo qu o
HELLA
a o
ouvido
castelhano
E *
n a
c en a
V .
a to
I I ,
q u a n d o
o i o t a
escarnece
d e
uma
d a m a
que
e n v e l h e c e u :
E S
L A S T I M A
VELLA
L A M P I N A
DE
F R E N T E
T
wiM
CEJA
LLAMALA
E L
P O R T U G U S
~
.,..
VIEJA
*
ELLA
I M A G I N A
O U E
[B ELLA.:
E
d i z
Don
J u a n :
S I ,
QUE
BELLA,
E N
P O R
.Im TXJGUS
S U E N A
VI EJA
E N
C A S T L L -
[ L A N O .
O
e s p a n h o l
escreve
V ACA
e
d i z
BACA-
. M a s
isso
j amai s
ser
vr,o^paia
que
,he
c h a m e m
vukro,
como
n a
a n e d o t a
d o
port ugus
que
corrige
o u t r o
p o r t u g u s .
(
( 1 : 1
K p M r > , i R m o
d
u
l e t r a ,
ir
Revista
Nacional
dc
C u ltu r a"
C a r a c a s
(Venezuela),
N .
6 6
A n o '
I X .
p.
38.
(2 )
'E'
curioso
q u e
a
A c ad em ia
a e
c o m o
norma
p a r a
a
b o a
pr o -
n u n c lao .
em
primeiro
l u g a r ,
o
u s o
d o s
estrangeiros:
l o g o ,
o
d o u
valenclanoa.
catales
e
malorqut-
n o s
(que
aplicam
ao
c astelh an o
ca
hbitos
de s u a
lngua
regional),
ti
em
ultimo
termo
o
u s o
d e
"alguns
cas te lhanos
cultos".
N a
edio
d a
Gramtica
de
1 8 8 3
d i z :
"Sendo,
n a
maior
p a r t e de Espa nha ,
igual
a i n d a
q u e
n o
devera,
a
p r o n u n -
clao
d o
b
e
d o
v..."
( p ,
3 5 3 )
E s s e
"ainda
q u e
n o
d e v e r a "
n a o
desaparece
a t
edio
de
1 9 1 1
q u e
f i x a
o critrio
atual:
"Se ndo
a
m a i o r
p a r t e
de
Espa nha
igual
a
pr o n u n c iao
d o b
e
d o v..."
A
Academia
d - a e
p o r
vencida ,
a i n d a
q u e
u m
p o u c o
a
c o n
tra-gosto.
Res-
ta
e s s e
" n a
maior
p a r t e
d e
E s p a -
n h a ' (
(deveria dizer
" e m
es->nnhol
o u " e m
cas te lhano) ,
ressaibo
d a
velha
d o u tr in a .
Durante
quase 2
sculos
a
Academia
esteve
est i .au-
l a ndo
u m a
falsa
pr o n u n c iao
H
a inda ,
depois
de
a t e r
a b a n d o n a d o ,
a
m
d o u tr in a
persiste.
E
c o m o
alsa,
ascende
c o m
requneUi
a a
tablado
d o s
teatros.''
(Angel
Ro -
senblat,
lugar
citado,
p.
40-41)
(3) La N a c i o r i ,
Buenos
A i r e s ,
2
d e
outubro
( i e
1939.
-
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i
-
7/24/2019 Camus Por Murilo Mendes
8/15
FLASH
J O S E '
CERALDO
V I E I RA
E
J O O
CON DE'
NOME:
J O S E '
G EP-U D O
M A N O E L
G E R M A N O
C ORRE I A VIEIRA
M A C H A D O
DA
C O S T A
D R U M M O N D
F ORT U NA .
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FI C OU C O M
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JOS E'
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VIZINHOS
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CAUSA DE
SUAS
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DE E ME RSO
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C H U V E I R O
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LARANJADA
DE TE STA
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D E T E R
P A I X O
PELO
JOGO,
N U N C A
J OGOU
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BICHO
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CA RT A S R A R A M E N T E
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