Download - Casos Especiais FUNDAMENTAÇÃO
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Casos EspeciaisFUNDAMENTAÇÃO
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A realidade do mundo à luz dos documentos da Igreja
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• Apresentar os grandes problemas do mundo de hoje;
• Os principais problemas sociais; • As discriminações, as injustiças, a violência, o
ódio, a falta de amor, a falta de fé, o desrespeito à dignidade da pessoa humana;
• Ênfase aos dados concretos sobre a situação sócio-político-econômico-cultural do Brasil, à luz dos documentos do Magistério da Igreja.
ObjetivoS
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• É o conjunto de ensinamentos contidos no Magistério da Igreja Católica constante de numerosas Encíclicas e pronunciamentos dos papas inseridos na tradiçao multissecular e que tem origens nos promórdios do Cristianismo.
• Tem por finalidade fixar princípios, critérios e diretrizes gerais a respeito da organização social e política dos povos e naçoes. É um convite a ação.
• A finalidade da Doutrina Social da Igreja é “levar os homens a corresponderem, com o auxílio também da reflexão racional e das ciências humanas, à sua vocação de construtores responsáveis da sociedade terrena”
DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA
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Princípios da D.S.I
1. A dignidade da pessoa humana: “Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, homem e mulher os criou”. (Gn 1,26-27).
2. A Destinação universal dos Bens: Deus destinou os bens criados para todos os homens seguindo a regra da justiça e da caridade. Toda a criação é obra de Deus.
Ao Senhor pertence a terra e tudo o que ela contém (Sl 23,11)
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6
O desígnio divino é que não haja privilégio para alguns e exclusão para dos meios para a grande maioria. A criatura humana não pode apropriar-se das coisas
como se fossem dela, porque tudo o que temos provém do criador.
3. O princípio da subsidiariedade: A promoção da pessoa não acontece sem o cuidado com a família, grupos, associações. Assim as sociedades de ordem
superior devem ajudar e apoiar as que são inferiores. Cada ser humano deve dar ao outro ajuda e àqueles que mais nessecitam. Quem tem mais meios deve
servir aqueles que mais precisam.
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Princípios da D.S.I
4. O princípio da solidariedade: É a determinação firme de se empenhar pelo bem comum, porque somos responsáveis por todos.
5. O princípio da participação: Os cristãos não estão alheios à vida social, mas devem fazer o mundo melhor do que as pessoas o concebem e encontram pela sua convivência.
A participação deve levar as pessoas à construção de uma vida digna para todos e de um governo democrático, de modo que a democracia seja participativa.
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FAMÍLIA
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OLHANDO REALIDADE
• Passagem de uma sociedade rural para uma sociedade urbana;• O rápido crescimento demográfico;• O progresso da socialização;• Baixíssimo índice de nupcialidade;• Alta porcentagem de nascimentos de uniões ocasionais;• Crescente e alto índice de desagragação familiar, pelo divórcio, pelo
abandono do lar, pelas desordens sexuais;• Acentuação do hedonisno e do erotismo;• Sérios problemas de moradia• Má distribuição dos bens de consumo;• Prática de 2,5 milhões de aborto por ano (Brasil)
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FAMÍLIA -
• “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança” (Gn 1,26)• “O homem se voltará para o se criador”(Is 17,7)
• “O homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá a sua mulher e os dois serão uma só carne”.(Mt 19,5)
• “O que Deus uniu o homem não deve separar”. (Mt 19,6)• “Cada um de voces ame a sua mulher como a sí mesmo, e a mulher
respeite o seu marido”(Ef 5,33)• “Filhos obedeçam a seus pais no Senhor…”(Ef 6,1)
• “Pais não dêem aos filhos motivo de revolta contra voces” (Ef 6,4)• “Não mate (Ex 20,13)
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FAMÍLIA - ATUAR
• Evangelizar (testemunho, diálogo, serviço)• Ajudar os jovens a discernir os caminhos de Deus• Proteger a família dos pseudo-valores (falsos)• Fortalecer o vínculo da igreja doméstica com comunidade eclesial• Acompanhar os casais jovens;• Educar para a maternidade e paternidade responsáveis;• Pomover as crianças e os adolescentes;• Valorizar a vida em sua plenitude;• Denunciar a prática generalizada dos abortos em nosso país• Valorizar o tema da castidade nas campanhas publicitárias
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Compromisso concreto da IGREJA
• É atender os pedidos do Papa João Paulo II que trate a família como um dos pilares da primeira evangelização e da transmissão contínua
da fé em terra brasileira (DPF 10).
O compromisso é de zelar, promover e santificar a família, pois “a Igreja e o Estado se sustentam na família”. ( João Paulo II)
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Missão da IGREJA no MUNDO de Hoje
• A Igreja, a todo momento, tem o dever de perscrutar os sinais dos tempos e interpretá-los
à luz do Evangelho de tal modo que possa responder, de maneira adaptada a cada
geração, as interrogações eternas sobre os significado da vida presente e futura e de suas
relações mútuas.
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Missão da IGREJA no MUNDO de Hoje
É necessário, conhecer e entender o mundo no qual vivemos, suas esperanças, suas
aspirações e sua índole frequentemente dramática
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Antes de começar...
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O que atrapalha?
• Compreensão do trabalho
• Material à disposição• Aceitação das
situações• Falta do apoio social
• Espelhamento negativo de mim
Etc
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Referências documentais
“Um empenho pastoral ainda mais generoso, inteligente e prudente,
na linha do exemplo do Bom Pastor, é pedido para aquelas
famílias que - muitas vezes independentemente da própria vontade ou pressionadas por outras exigências de natureza
diversa - se encontram em situações objetivamente difíceis.”
(nº 77)
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Referências documentais
“São fatos hoje facilmente constatáveis a revolução comportamental e as dificuldades
que os casados enfrentam para viver e perseverar no matrimônio, sobretudo no que tange às finalidades e às propriedades
da união conjugal. Principalmente a fidelidade, a abertura à vida e à fecundidade e a dedicação à educação dos filhos. Nesse contexto, a Pastoral Familiar é chamada a dar, com frequência, uma atenção especial às diferentes situações de conflito que, no matrimônio e na família, constituem desafios habitualmente presentes em nosso tempo.”
(nº 379)
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Referências documentais
Para tutelar e apoiar a família, a pastoral familiar pode estimular, entre outras, as seguintes ações:
f. Estimular centros paroquiais e diocesanos com uma pastoral de atenção integral à família, especialmente aquelas que estão em situações difíceis: mães adolescentes e solteiras,viúvas e viúvos, pessoas da terceira idade, crianças abandonadas etc.
h. Estudar as causas das crises familiares para encará-las em todos os seus fatores.
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Referências documentais
j. Acompanhar com cuidado, prudência e amor compassivo, seguindo as orientações do Magistério, os casais que vivem em situação irregular, tendo presente que aos divorciados e novamente casados não lhes é permitido comungar.Requerem-se mediações para que a mensagem de salvação chegue a todos. É urgente estimular ações eclesiais, com trabalho interdisciplinar de teologia e ciências humanas, que ilumine a pastoral e a preparação de agentes especializados para o acompanhamento desses irmãos.
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Referências documentais
k. Diante das petições de nulidade matrimonial, há de se procurar que os Tribunais eclesiásticos sejam acessíveis e tenham atuação correta e rápida.
l. Ajudar a criar possibilidades para que os meninos e meninas órfãos e abandonados consigam, pela caridade cristã, condições de acolhida e adoção e possam viver em família.
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Referências documentais
m) Organizar casas de acolhida e um acompanhamento específico para socorrer com compaixão e solidariedade às meninas e adolescentes grávidas, às mães solteiras”, aos lares incompletos.
n) Ter presente que a Palavra de Deus, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, nos pede atenção especial para com as viúvas. Procurar a maneira de receberem elas uma pastoral que as ajude a enfrentar tal situação, muitas vezes de desamparo e solidão.
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OS PRINCIPAIS CASOS
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Casos relacionados no DPF
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Situação especial Momento Diretório nºs1. Uniões de fato Pré e Pós-formação da família 380 a 3822. Separação mantendo a fidelidade ao vínculo conjugal Pós-formação da família 383 a 388
3. Matrimônio precedido por um divórcio civil Pós-formação da família 3894. Casados na Igreja, divorciados civilmente e novamente unidos pelo casamento civil
Pós-formação da família 390 a 399
5. Casais unidos apenas no civil Pré e Pós-formação da família 400 a 4046. Crianças em situação de risco pessoal e social Pré formação da família 405 a 4137. Famílias em situação de risco pessoal e social Pós-formação da família 414 a 4158. Crianças e adolescentes desprotegidos, abandonados ou em perigo
Pré-formação da famíliaPós-formação da família
416 a 420421 a 426
9. Atenção aos idosos Pós-formação da família 427 a 43310. Famílias de migrantes Instabilidade conjugal (por parte do homem pode haver
abandono da família primária e formação de uma secundária em outro lugar)
Abandono dos filhos Dificuldades de moradia e adaptação
Pós-formação da famíliaPré-formação da famíliaPós-formação da família
434 a 443
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Casos não relacionados no DPF
1. Viúvas e viúvos – Pós-formação da família
2. Mães solteiras sem formação da família monoparental – Pré-formação da família
3. Avós que acolhem os netos como filhos – Pós-formação da família
4. Mães (ou pais) solteiras(os) que formam família monoparental – Pré e Pós-formação da família
5. Adolescentes grávidas (é uma fase adiante das citadas acima nos itens 6 e 8) – Pré-formação da família
6. Homossexualismo – Pré-formação da família (vamos realmente abordar?)
7. União homoafetiva – Pós-formação da família (vamos realmente abordar?)
8. Casais de namorados que tem vida sexual ativa e regular antes do casamento (namoridos), sem o vínculo de moradia ou qualquer outro critério social que os defina como em união estável (ex.: coabitação) – Pré-formação da família
9. Adolescentes e jovens que têm vida sexual ativa com parceiros diversos – Pré-formação da família
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1. Uniões de fato
“Existem católicos que só se unem pelo contrato civil. Contudo, no âmbito da Igreja, essa união é nula, porque não foi contraída de acordo com a forma estabelecida pelo Direito Canônico, exigida como
requisito da validade.”
Atitudes:
“Aqui, a grande tarefa consiste em fazer as pessoas compreenderem a incoerência da sua situação com a
fé que professam. É conveniente que possam se integrar numa comunidade, pois o cristianismo é
essencialmente eclesial,como observamos.”DPF 380-382
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2. Separação mantendo a fidelidade ao vínculo conjugal
O casal separa-se por não haver mais condições de coabitação, que se torna insustentável, quando há, principalmente desrespeito à
dignidade moral e ameaça à integridade física das pessoas. A separação física é o mal menor.
Atitudes:- Apoio da comunidade
- Estimulá-los a participação ativa na Igreja (catequese, liturgia, caridade, etc.)
DPF 383 – 388
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3. Matrimônio precedido por um divórcio civil
“Cada vez são mais frequentes os matrimônios sacramentais entre batizados, nos quais um dos
cônjuges ou ambos desfizeram uma união anterior, meramente civil”.
Atitudes:1. A legitimação de uma nova união pode provocar um impacto, às
vezes forte, no cônjuge abandonado e nos filhos da união anterior. É preciso, por caridade e com empatia, solucionar esse problema.
2. Nem todos estão em condições de entender as razões teológicas e jurídicas desse novo matrimônio perante a Igreja. Muito menos os que são diretamente prejudicados pela separação. É recomendável oferecer os esclarecimentos necessários e adequados.
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3. Matrimônio precedido por um divórcio civil
Atitudes:3. Necessidade da licença do Ordinário do lugar para
“assistir a este matrimônio”, cf nº 3 do Cânon 1071.
4. Examinar com muita prudência, as circunstâncias que envolvem a nova união. Cada caso deve ser analisado:
– Matrimônios com filhos ou sem filhos de uma união anterior; – A idade dos filhos e sua opinião sobre o novo matrimônio– A opinião do cônjuge prejudicado; – A idade dos noivos; – A situação econômica em que se encontra a família anterior– E outros aspectos que possam ser ocasião de escândalo
DPF 389
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4. Casados na Igreja, divorciados civilmente e novamente unidos pelo casamento civil
São os que nós atualmente chamamos “Casais em Segunda União” (casais em vivência não
sacramental do casamento)
Devido a fatores diversos, esses casos aumentam em nosso meio.
Duas pessoas unem-se pelo sacramento do matrimônio celebrado de maneira válida e depois
separam-se e, por outros motivos também diversos, estabelece uma nova união com outra
pessoa, solteira ou não.
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4. Casados na Igreja, divorciados civilmente e novamente unidos pelo casamento civil
1. Aqueles que sinceramente se esforçaram para salvar seu matrimônio, mas foram abandonados injustamente, e contraíram novas núpcias por não suportar a solidão;
2. Os que contraíram nova união porque estavam convencidos de que sua união anterior não tinha sido válida;
3. Os que compreendem que contraíram um matrimônio válido, mas não perseveraram e formaram uma nova família;
4. os que contraíram nova união buscando um benefício para terceiros, como, por exemplo, a educação dos filhos que ficaram a seu cargo.
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4. Casados na Igreja, divorciados civilmente e novamente unidos pelo casamento civil
“A Igreja, que foi instituída para a salvação de todos, não pode abandonar aqueles que,
unidos pelo vínculo matrimonial sacramental,contraíram no civil novas núpcias.”
Atitudes:1. Acolher os casais que procuram retornar à Mãe Igreja;
2. Desenvolver trabalhos pastorais que os ajudem a superar suas dores e problemas e ajudá-los na educação de seus filhos;
DPF 390 – 399
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5. Casais unidos apenas no civil
“Esses casais demonstram com tal comportamento
falha na formação religiosa, uma vez que não
percebem a importância da graça sacramental
para a realização do matrimônio como projeto
de vida e missão.”
Atitudes:1. Fazer as pessoas compreenderem a incoerência da sua situação com
a fé que professam;
2. Levá-los à regularização de sua união.
3. Em casos bastante particulares o Bispo Diocesano pode utilizar a Sanatio in Radice que dispensa um novo consentimento desde que perdure o “consentimento naturalmente suficiente”:
DPF 400 – 404
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7. Famílias em situação de risco pessoal e social
“Milhões de famílias brasileiras vivem entregues à própria sorte, frustradas pela incapacidade de
cumprir sua missão e de satisfazer suas necessidades básicas. Estão numa condição de
risco pessoal e social, com gravíssimas repercussões para si mesmas e para a sociedade,
dando espaço à violência e ao abandono de inúmeras crianças e adolescentes.”
Atitudes:1. Atender e encaminhar estas famílias para o atendimento
social e programas sociais já existentes.
DPF 414 – 415
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9. Atenção aos idosos
A quantidade de pessoas que chegam à terceira idade e sobrevivem à média estatística dos 72
anos cresce ano após ano, devido a vários fatores (melhora saneamento básico, mais
recursos de saúde, tecnologia, etc)
Atitudes:1. Amparar os idosos, principalmente os que não têm
recursos econômicos suficientes para sustentar-se.
2. Criar espaço na Igreja para a participação ativa dos idosos, fazendo-os entender que são importantes
DPF 427 – 433
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10. Famílias de migrantes
No caso de pessoas que se deslocam por motivos diversos (profissão, subsistência, necessidades
diversas, etc.) deixando seu cônjuge e sua família, com intenção ou não de trazê-los consigo após
algum tempo, e que acaba gerando uma desestrutura familiar por diversas situações
(divórcio, adultério, convivência polígama, etc).
Há também o caso das família que migram juntas e que pela perda do vínculo com a cultura, a terra de
origem, o amparo dos parentes, etc. acabam passando por problemas.
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10. Famílias de migrantes
Atitudes:1. Acolher, amparar e criar condições sociais para que
as pessoas que chegam oriundas das migrações possam integrar-se à comunidade local.
2. Exigir políticas familiares eficientes para acolher essas famílias.
DPF 434 – 443
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Casos não relacionados no DPF
1. Viúvas e viúvos
2. Avós que acolhem os netos como filhos
3. Mães (ou pais) solteiras(os) que formam família monoparental
4. União homoafetiva – Pós-formação da família
6. Casais de namorados que tem vida sexual ativa e regular antes do casamento (namoridos), sem o vínculo de moradia ou qualquer outro critério social que os defina como em união estável (ex.: coabitação) – Pré-formação da família
7. Adolescentes e jovens que têm vida sexual ativa com parceiros diversos – Pré-formação da família
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