Download - Catalogo O Voo da Estirpe
CATÁLOGO
MODO Editora
ADRIANA VARGAS DE AGUIAR
Adriana Vargas de Aguiar passou a
escrever contos infantis desde que aprendeu a ler.
Recebeu incentivo dos pais à leitura e sua infância
se deu entre enciclopédias infantis ilustradas
enquanto as crianças brincavam no quintal.
Aos treze anos escreveu seu primeiro
romance. Imaginava estórias que nunca havia
vivido e passava sua imaginação para o papel.
Esses escritos eram escondidos debaixo do
colchão.
No ano de 2000, entrou para a academia
de Direito pela Universidade UCDB, uma das
alunas mais aplicadas do curso. Apaixonada por
leitura filosófica, as obras que mais lhe chamaram
a atenção foram de Platão, Hanna Arend e
Friedrich Nietzsche.
Com participação e menções honrosas em
vários concursos literários, acredita neste
caminho para a escalada dificultosa em um país o
qual a leitura é um desafio.
Fundadora e coordenadora do movimento
– Clube dos Novos Autores. Luta arduamente ao
lado de 30 novos autores pelo espaço de seus
livros nas estantes brasileiras.
DADOS DA OBRA
Esta obra foi escrita dedicada aos amantes
da liberdade ou a quem ainda não a conhece e
sonha em alcançar um voo. Não há uma
dedicatória em especial, mas somente quem se
compatibiliza com o amor, poderá se identificar
com a obra.
A trama foi escrita em 2004, mas devido a
vários percursos e obstáculos pelos quais,
passaram a autora, ela apenas foi concluída no
ano de 2011.
Tratá-se de um romance contemporâneo,
dramático, ofegante, escrito através do método
intuitivo e narrado em primeira pessoa,
direcionado ao público jovem adulto e torna-se
livre dentro do inconsciente de quem a lê.
Possui algumas nuances de aventura,
suspense, intrigas, intimidades e a busca pelo
amor na mais profunda acepção da palavra.
As orientações contidas no O voo da
estirpe é a transformação do ser através da
insatisfação com a solidão. Clarice se abre de um
modo intenso, sem clichês e meias palavras,
expondo aos leitores, o que ela faz quando
ninguém vê; o que ela sente, quando ninguém
consegue admitir nem para si mesmo.
É um livro que fala da vida como é, do ser
humano por dentro e por fora, da hipocrisia que
cega e mente e do amor em sua extensa acepção.
A maior mensagem deste livro é a forma
sagrada como o verdadeiro amor tem o dom de
modificar, não somente tudo o que há por
dentro, mas o mundo a seu redor.
É um livro de cunho romântico.
Uma apologia à realidade. O leitor se
identificará a todo tempo com Clarice e voará
com os sonhos desta personagem.
O aprendizado com a obra é a abstenção
do preconceito e a entrega incondicional ao amor.
CARACTERÍSTICAS DOS PERSONAGENS
Clarice – protagonista da obra, uma mulher
solitária que através do amor por um estranho,
descobre a cura para a carência e solidão cultivada
há anos.
Clarice é impulsiva, com o comportamento
guiado entre o ser racional e sonhador. Ingênua e
destemida, mostra ao leitor que é “dona de seu
nariz”, ao fazer tudo e tão somente o que quer.
Alguns a chamariam de ousada, outros de
desvairada, o julgamento de cada um varia de
acordo com visão que tem do mundo. Na
verdade, Clarice é uma romântica não assumida,
até que o amor lhe doma o cavalo selvagem que
traz no peito.
Klaus – o homem misterioso dos sapatos de
verniz e paletó marrom que persegue nossa
protagonista em todos os lugares. Ele ensinou
Clarice a amar, enquanto ela acreditava piamente
que estava cuidando de Klaus, portador de uma
doença terminal, era ele quem a cuidava,
deixando muitas lições de vida frente à luta
contra a doença. Inteligente, carismático,
brincalhão e otimista, ele passará aos leitores,
uma força interior desmedida. Guarda um
segredo que será revelado a Clarice. Continuará
ao lado dela, mesmo após a sua morte, em todos
os lugares onde ela estive - a história dos dois não
se acaba após a morte.
Estela – uma prostituta que surge no enredo com
a missão de definir os sentimentos de Clarice por
Klaus, sabendo-se que nossa protagonista, ao
descobrir a doença de Klaus, rompe o
relacionamento por medo de não saber lidar com
a dor do luto e se o que sentia era algo capaz de
vencer todos os obstáculos que ela poderia
enfrentar, inclusive, o preconceito. Estela surge
de modo intrigante, pondo todos, inclusive o
leitor, em dúvidas, quanto ao seu papel na vida de
Klaus.
O livro foi baseado em fatos retalhados da vida
real. Os personagens foram inspirados em
pessoas reais, dada à riqueza de comportamentos
que foram observados durante um bom tempo
antes de se iniciar a obra.
RESENHAS DA OBRA
Resenha 1:
O voo da Estirpe é um livro rico em detalhes e de
reflexões da vida humana.
Um livro adulto, intenso e leve ao mesmo tempo.
Confesso, que sorri, chorei, senti raiva, provei o
sentimento de perda e também o renascimento. A
história mexe com o interior do leitor e é
impossível você não se envolver com todo o
enredo, e querer entrar no livro e fazer algo para
participar da estória.
Já na primeira página do livro, o leitor já entende
a complexidade de sentimentos, que serão
retratadas por todo o texto:
"O assassino se preparava para a minha rendição.
Encurralada, e com duas alternativas a escolher,
saltei do penhasco com o coração cheio de vida e
medo".
Clarice tem 28 anos, uma mulher que vive e sofre
com dramas internos. É uma personagem
fascinante pela riqueza de sentimentos, e nesse
enlace, aparece o homem misterioso, de sapatos
pretos e paletó marrom. O nome dele é Klaus,
um homem que ama, respira e vivencia a vida em
toda a sua plenitude e além de ensinar essa leveza
e liberdade para a Clarice, faz com que ela viva
um sentimento, puro, feliz e contagiante.
"A felicidade jamais virá de outra pessoa, e sim,
através do que tenho feito para contribuir com
que isso aconteça".
Torci muito pelos dois personagens, fiquei
cativada pela riqueza de sensações, e pelo
antagonismo dos dois, ela totalmente racional,
com uma fera emotiva; ele um ser iluminado, que
apesar das adversidades, ajudava o próximo e
conseguiu plantar a semente do amor, em uma
mulher que se encontrava confusa e perdida.
Impossível não ser comovida com a beleza de O
vôo da Estirpe. Para você sentir a fluência de
sentimentos, este trecho demonstra bem o que eu
senti ao ler esse livro:
"Uma parte de sua alma, está conectada a minha".
Não sei se consegui expressar fielmente todos os
sentimentos que tive, com este livro. É um
romance, com alusão psicológica, e mais do que
isso, é um romance que faz você detalhar, sentir,
participar, expressar e vivenciar o amor, de uma
forma linda e única!
Agradeço imensamente a Adriana pela
oportunidade em fazer a resenha desse livro tão
especial, que conseguiu ultrapassar todas as
minhas barreiras, e de forma sutil, alcançou uma
leitora, fã e torcedora, para que ele seja publicado
e conhecido por milhares de fãs, que precisam
vivenciar e reaprender o que é o amor!
Fernanda Araújo - Caçadora de Livros
® Ingresse nessa aventura e encontre o seu
tesouro! http://www.cacadoradelivros.com
Email: [email protected]
Resenha 2:
Narrado em primeira pessoa, O Voo da Estirpe é
um livro muito mágico e arrebatador. Nele somos
apresentados a Clarice, uma jovem mulher que
escreve para um jornal local de sua cidade. Somos
apresentados também a todas as confusões
sentimentais e existenciais que a personagem
sofre. Solitária como só ela, Clarice tenta vencer
todos os seus conflitos, até que como um jogo do
destino tudo ao seu redor se transforma. Ao
perceber a constante e incomoda presença de
um homem de paletó marrom em todos os
lugares em que estava ela começa a notar que sua
rotina e vida já não eram mais as mesmas. Isso
tudo muda com um simples e explosivo encontro
dos dois em um banheiro de um restaurante.
Nesse ponto da estória, o enigmático homem de
paletó começa a aparecer e mudar todo o enredo
do livro. Klaus é um jovem solitário que vê em
Clarice a chance de aproveitar cada segundo de
sua vida. Descontroladamente apaixonado, Klaus
tenta de todas as formas se unir ao seu amor. A
cada novo encontro, a cada beijo, a cada conversa
jogada fora eles percebem que todo esse
sentimento é algo mais forte que eles previam.
Até então, o livro parece um romance como
outro qualquer, mas o que o diferencia é que
Klaus possui uma doença em estágio terminal.
Clarice mesmo com esse grande sentimento por
Klaus ver-se em um mar de conflitos pessoais e
em um oceano de dúvidas. Será que vale mesmo
enfrentar tudo pelo amor? Ou será que fugir,
dessa forma acabar não vivendo esse amor, é a
melhor solução? Para Klaus, o amor dos dois é
maior que qualquer outra coisa e pode ultrapassar
tudo. O que ele quer é apenas ser feliz, mas a sua
felicidade é Clarice e vice-versa. A única coisa que
pode separá-los é o tempo, que nesse caso é o
maior inimigo do casal.
[...] A sua loucura toda misturada com a minha,
resultava uma química inexplicável. Éramos dois
loucos descobrindo que viver era algo fascinante.
A vida hoje era uma aventura insólita. Página 69.
O Voo da Estirpe é um livro encantador de todas
as formas e vertentes. Com uma mistura de
poesia, prosa, autoconhecimento e
descobrimento, o livro é um exemplo de romance
que deixa o leitor querendo mais e mais. Acho
que o livro mostra de forma clara o quão simples
e complexo o amor pode ser. Amar e ser amado é
algo forte e esse lado é bem explorado no livro.
Adriana Vargas, a autora do livro, conduziu
muito bem toda a narrativa. O desfecho foi de
tirar o fôlego e muito cativante. Fazia tempo que
eu não ria, chorava, suspirava, torcia e odiava
alguns personagens -tudo isso no mesmo livro-
em uma leitura. Não sou o melhor especialista
em romance, mas posso afirmar que o livro é
emocionante e por isso entrou no meu Top 5 dos
melhores livros em 2011.
Igor Gouveia
Blog Untitled
http://25conto.blogspot.com/
FRASES DA OBRA:
“Se tiver que chorar, será com lágrimas de
verdade, não apenas no banheiro ou embaixo do
cobertor, mas em qualquer lugar que caiba a
minha dor.”
“Quando eu amar através das escolhas feitas pelo
coração, talvez tenha tempo de sorrir...”
“A vigilância pública deveria me impedir de sair
pela noite do jeito que me encontro: bêbada de
sentimentos - saio à caça de emoções.”
“Desconsertada e embaraçada, peguei o botão de
rosa vermelha e fiquei parada no meio da rua
imaginando como poderia esse estranho estar em
toda parte.”
“Não me prendo a estigmas pré-conceituados.
Quero sentir o que não tem limites; quero viver o
que não possui manual de instrução.”
“Segui em frente rumo ao banheiro. Entrei na ala
masculina, sai à caça dos sapatos pretos de verniz
que poderiam surgir a qualquer momento por
debaixo de alguma porta... Lá estavam eles...
Virados de frente para o vaso sanitário...”
“Estava prestes a cometer um crime de manchete
nos jornais; estava preparada impetuosamente
para fazê-lo de pronto. Encostei-me na porta e
ela se abriu como se estivesse me esperando.
Nada mudou, continuo a mesma que chora no
tapete da sala e escuta country romântico,
dançando com a taça de água tônica.”
“Fui arrastada para as partículas do estranho
como uma tempestade espantando novamente o
sol, nada mais existia... Nem o desejo de me
apaixonar, pois, se sentir coisas que não se
explicam, já é estar apaixonada, então foi isso o
que aconteceu...”
“— Devo encarar a morte como um processo
natural. Ajuda-me a fazê-lo?”
“—Seja feliz, nem que seja por um dia, saiba que
morrer também vale à pena...”
Trechos do Livro
O quarto estava sombrio.
A escuridão chegava a fazer sons em meu
ouvido. Em poucos segundos fui tragada
completamente para um lugar desconhecido.
Demorei a identificar o que estaria acontecendo.
Com dificuldades de respirar, algo me impedia de
mexer o rosto e causava mal estar. Percebi-me
sendo sufocada pelo travesseiro. Alguém entrou
em meu quarto e tentava me matar.
Retorci o tórax e, com as mãos livres,
debatia-me na cama quase desfalecendo,
engolindo o próprio sangue que descia pela
garganta. Por um ato de misericórdia, o meu
assassino soltou o travesseiro. Tive medo de
encarar o tirano e ser surpreendida por novas
tentativas de tortura. Em um ímpeto de
sobrevivência, levantei da cama e passei a correr;
saindo pelas calçadas escuras. Escutava seus
passos atrás de mim. A distância entre nós era
curta, estava quase me alcançando. Tropecei
algumas vezes, levantando-me pela vontade de
conseguir escapar. Sem perceber o rumo tomado,
fui parar em frente ao penhasco paradisíaco da
cidade, logo atrás de mim, o assassino misterioso
querendo me matar.
De longe um clarão, alguém havia
escutado meu grito e veio me socorrer. Ao se
aproximar, por mais que tentasse, algo o impedia
como se estivesse subindo em uma escada rolante
que corria para a descida. Olhei-o pela última vez,
era um moço alto que usava um paletó marrom.
Seus olhos transpareciam impotência. Ele gritava
algo que eu não ouvia.
LANÇAMENTO
O voo da Estipe, volume I está em processo de
publicação pela MODO Editora Tradicional, sito
blog http://modoeditora.blogspot.com, e será
lançado no mês de Abril na Odisseia Fantástica
de Literatura em Porto Alegre.
Aguardem!
Sinopse do Voo da Estirpe II
O túnel do tempo
Até onde se chega em nome do amor?
Clarice acorda num hospital após um ano de
coma profundo.
Todas as lembranças a atormenta, pois não sabe
se são reais, ou decorrência da perda total de
consciência durante o coma.
Ela procura pelos lugares e pessoas que acredita
um dia ter feito parte de sua vida e não é
reconhecida por ninguém, exceto por Enzo.
Um túnel do tempo e tantos outros mistérios e
reencontros, trarão grandes revelações que não
foram apresentados no O voo da Estirpe I e
mudarão completamente a trajetória desta saga
que continuará o amor de Clarice e Klaus muito
mais envolvente em O Voo da Estirpe II, O túnel
do tempo.