Catequese da Adolescência
10º Catecismo
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Catequese 6 - SOMOS A IGREJA DE CRISTO
DOCUMENTO 1
FRASES V F Assim-
assim
1. Quero lá saber da Igreja! A mim tanto me faz!
2. Da Igreja quanto mais longe melhor!
3. A partir de fora, podemos criticar a Igreja!
4. Progressivamente, vamos distanciando-nos e afastando-nos da Igreja!
5. Praticamente já não esperamos nada da Igreja!
6. A partir de dentro, podemos criticar a Igreja!
7. Dói-nos viver em Igreja!
8. Com outros cristãos vamos construindo a Igreja, pouco a
pouco!
9. A Igreja não tem conserto. É melhor acabar com ela!
10. Estamos impacientes e queremos uma Igreja diferente!
11. Temos que reformar a Igreja!
12. É necessário pertencer à Igreja!
13. É indiferente pertencer à Igreja!
14. Ninguém pode roubar-me o facto de me sentir Igreja!
15. Esta Igreja não é a Igreja querida por Jesus!
16. Não estamos nem dentro nem fora da Igreja e isso não
nos preocupa!
17. A Igreja está sempre do lado do poder!
18. Agrada-nos quando a Igreja defende os mais pobres!
19. A Igreja é um contra-sinal do evangelho de Jesus!
20. Apesar de tudo, amo a Igreja!
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Catequese 6 - SOMOS A IGREJA DE CRISTO
DOCUMENTO 2
Exemplo de um registo possível:
Jesus instituiu a Igreja Jesus pede para a Igreja
Jesus anuncia o Pai e os discípulos
acreditam n’Ele e separam-se do mundo (:
as pessoas) que não crêem n’Ele – A Igreja
nasce da fé na Palavra de Deus revelada
por Jesus.
Jo 17,
6-8
– Que o Pai guarda os discípulos, que
vivem no mundo incrédulo, na união
com Ele e com Jesus, seu Filho – A
Igreja alimenta a sua fé na Palavra de
Deus que Jesus deixou.
Jo 17,
9-11
Jesus mantém os discípulos na união com
Deus, para que vençam os ataques do
mundo incrédulo – A Igreja sobrevive da
Palavra de Deus que Jesus lhe deixou.
Jo 17,
12-14
– Que os discípulos, a viverem no
mundo incrédulo, se mantenham unidos
a Deus (santos), na relação de confiança
e verdade transmitida pela Palavra de
Deus – A Igreja encontra na Palavra de
Deus para viver.
Jo 17,
15-17
Jesus entrega-se a Deus (santifica-se)
pelos seus discípulos que, assim, são
enviados ao mundo como testemunhas de
Jesus – A Igreja tem a missão de anunciar
a verdade de Deus revelada por Jesus.
Jo 17,
18-19
– Que os cristãos, no seguimento de
Jesus, alcancem e manifestem a glória
do amor que Jesus obteve coma sua
morte na cruz – a Igreja caminha para a
consumação da sua total união com
Deus.
Jo 17,
20-21
O fundamento da união entre os cristãos
está no triunfo glorioso de Jesus através da
unidade e do amor entre os cristãos.
Jo 17,
22-23
– Que os cristãos que, ao longo dos
séculos, têm vindo a acreditar em Jesus,
vivam unidos uns aos outros – A Igreja
unida revela a unidade e o amor entre
Jesus e o Pai.
Jo 1, 24
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CATEQUESE 7 - SOMOS COMUNHÃO
CREDO DA COMUNICAÇÃO
CREIO EM UM SÓ DEUS, PAI E MÃE,
que, sendo todo-poderoso, na sua bondade se quis revelar aos homens
para os convidar à comunhão com Ele e à comunhão de uns com os outros.
CREIO EM JESUS CRISTO,
sua Palavra e porta-voz, nosso modelo de comunicação encarnada.
Pensado desde sempre pelo Pai e concebido por obra e graça do Espírito Santo,
que os une em comunhão trinitária,
nasceu da Virgem Santa Maria, transmissora de vida;
foi perseguido e condenado pelo poder absoluto; injustamente eliminado,
ficou no coração e na memória dos seus e viveu no compromisso e na aliança dos homens de boa
vontade;
subiu aos púlpitos e está nos meios de comunicação social;
daí há-de julgar os emissores e receptores, os evangelizadores e os ouvintes como Palavra definitiva e
universal.
CREIO NO ESPÍRITO SANTO,
Senhor da Vida e da História,
fonte sempre nova de informação que nos conduz à Verdade total,
garante de toda a comunicação humana que move os comunicadores e destinatários à comunhão activa
de sentimentos.
CREIO NA IGREJA
una e plural, santa e em permanente escuta do Evangelho,
católica, local e doméstica,
apostólica e de corresponsabilidade na comunhão.
A ela foi confiada a Palavra, com a missão de a viver e levar à Terra inteira.
CREIO NO DIÁLOGO
sereno e construtivo, na comunhão de ideias,
no perdão das calúnias e boatos infundados,
na promoção dos valores nacionais e regionais
e na abertura à solidariedade internacional,
no respeito pela vida física e a dimensão espiritual do homem,
no triunfo da verdade profética sobre a cobardia
e na sintonia de todos os canais e fontes com a Boa Notícia do Reino
a construir e a esperar – em ordem a uma vida plena para todos e para sempre.
Ámen.
LOPES MORGADO, Ao encontro do sol – poemOrações. Lisboa, Paulinas, 1998, 182 págs.
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Catequese 8 - UM POVO CARISMÁTICO
DOCUMENTO 1 – Para distribuir aos catequizandos
O que existem
na paróquia
Ministério e Serviço
(Nome do ministério ou serviço concedido a cada
um para o bem de todos)
Identidade e Missão
(O que é e o que faz)
Presbítero (padre)
Diácono
Equipas de Acolhimento
Acólitos
Leitores
Ministros Extraordinários da Comunhão
Grupo Coral
Zeladores das igrejas
Director de assembleia
Catequistas
Animadores bíblicos
Grupo de Pastoral da Caridade
Grupo de Pastoral Vocacional
Grupo de Pastoral da Saúde
Conselho de Pastoral Paroquial
Conselho Económico Paroquial
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Catequese 8 - UM POVO CARISMÁTICO
DOCUMENTO 2
FICHA PARA O TRABALHO DE GRUPO
1ª Tarefa:
--- Olhai para a árvore. Imaginai que a ramagem corresponde à nossa comunidade cristã paroquial. Nela há
várias pessoas ou grupos com funções diferentes. Mas as suas actividades inserem-se em três serviços
diferentes: o da Palavra, o da Liturgia e o da caridade.
Recorta e cola / escreve na árvore, em cada serviço, as funções que lhe correspondem:
Presbítero
Leitor
Cantor
Salmistas /
cantores
Ministros extraordinários
da comunhão
Organista
Zeladores dos
altares
Director da assembleia
Catequistas
Animadores bíblicos
Grupo Pastoral da
caridade
Confrarias do Ssmo
Sacramento (ou outras) Grupo Pastoral
Vocacional
Grupo Pastoral da
Saúde
Diácono
Equipas de Acolhimento
Grupo de Jovens Conselho Económico
Paroquial
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Catequese 8 - UM POVO CARISMÁTICO
DOCUMENTO 2
2ª Tarefa:
--- Depois de colocadas as funções e actividades os carismas, dizei em que é que eles são importantes para a
comunidade, qual o seu contributo para a vida da Igreja. Para isso, preenchei os três quadrados:
--
Serviços da
PALAVRA
É importante porque: - - - Qual o seu contributo? - - -
É importante porque: - - - Qual o seu contributo?
-
É importante porque: - - - Qual o seu contributo? -
Serviços da
LITURGIA
Serviços da
CARIDADE
A árvore
do projecto de vida que Deus tem para a sua
Igreja!
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Catequese 8 - UM POVO CARISMÁTICO
DOCUMENTO 3
COMPROMISSO
A árvore
do projecto de vida que Deus tem para mim!
Os meus dons são:
Na igreja posso ser:
Para receber a seiva do Espírito preciso de:
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Catequese 9 - UM POVO ORANTE DOCUMENTO 1
1º CONTO
Passos para o nosso trabalho de grupos: 1) ler com atenção e cuidado; 2) analisar o que o conto diz ou quer
dizer; 3) dialogar sobre o sentido do conto; 4) elaborar a “moral da história” do conto e, se possível, ilustrá-la
com uma experiência da oração feita ou conhecida.
Uma noite, o irmão Bruno viu a sua oração interrompida pelo cantar de uma rã. Mas, ao ver que todos os seus esforços por ignorar o som eram inúteis, aproximou-se da janela e gritou:
“Silêncio. Estou a rezar.” Como o irmão Bruno era um santo, a sua ordem foi obedecida de imediato: todo o ser vivo calou a sua voz, para
criar o silêncio que favorecesse a sua oração.
Porém, um outro ruído veio então perturbar o irmão Bruno: uma voz interior que dizia: “Talvez a Deus agrade tanto o cantar dessa rã como a recitação dos teus salmos…” “O que pode haver no cantar dessa rã que seja
agradável aos ouvidos de Deus”? Pergunta o irmão Bruno. A voz continuou: “Já te perguntaste o porquê de Deus ter inventado esse som?”
Bruno decidiu averiguar o porquê. Aproximou-se de novo da janela e ordenou: “Canta!”
E o cantar ritmado da rã voltou a encher o ar, com o acompanhamento de todas as outras rãs do lugar. E quando Bruno prestou atenção ao som, este deixou de o incomodar, porque descobriu que, se não lhe resistisse, o cantar
das rãs servia para enriquecer o silêncio da noite. Uma vez feita esta descoberta, o coração do irmão Bruno sentiu-se em harmonia com o universo e, pela primeira
vez na vida, compreendeu o que significa orar. Anthony de Mello - “La oración de la Rana”
Catequese 9 - UM POVO ORANTE DOCUMENTO 1
2º CONTO Passos para o nosso trabalho de grupos: 1) ler com atenção e cuidado; 2) analisar o que o conto diz ou quer
dizer; 3) dialogar sobre o sentido do conto; 4) elaborar a “moral da história” do conto e, se possível, ilustrá-la
com uma experiência da oração feita ou conhecida.
O padre duma paróquia era um santo ao qual recorriam as pessoas, quando se viam envolvidas em problemas.
Ele costumava retirar-se para um determinado local, onde recitava uma oração especial. Deus escutava sempre a sua oração, e as pessoas recebiam a ajuda desejada.
Morreu o padre e as pessoas, quando se viam em apuros, continuavam a recorrer ao padre que o sucedeu, que não era santo, mas conhecia o segredo do local no bosque e a oração especial. Então ia lá e dizia: “Senhor, eu não sou nenhum santo, mas tenho a certeza de que não vais fazer com que as pessoas paguem as consequências… por isso escuta a minha oração e vem em nossa ajuda”. Deus escutava a sua oração e as pessoas recebiam a ajuda desejada.
Também este segundo padre morreu e as pessoas, quando tinham problemas, continuavam a recorrer ao padre sucessor. Este conhecia a oração especial mas não o local do bosque. De maneira que dizia: “Que importância tem para ti, Senhor, um lugar ou outro? Escuta pois a minha oração e vem em nossa ajuda”. E Deus escutava a sua oração e as pessoas recebiam a ajuda desejada.
Mas também este padre morreu e as pessoas, quando tinham problemas, continuavam a recorrer ao seu
sucessor, que não conhecia a oração especial nem o lugar do bosque. Então dizia: “Senhor, sei que não são as fórmulas que Tu aprecias, mas sim o clamor de um coração sincero e angustiado. Por isso Te peço que escutes a minha oração e venhas em nossa ajuda”. E mais uma vez Deus escutava a sua oração e as pessoas recebiam a ajuda desejada. Anthony de Mello - “La oración de la Rana”
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Catequese 9 - UM POVO ORANTE DOCUMENTO 1
3º CONTO
Passos para o nosso trabalho de grupos: 1) ler com atenção e cuidado; 2) analisar o que o conto diz ou quer
dizer; 3) dialogar sobre o sentido do conto; 4) elaborar a “moral da história” do conto e, se possível, ilustrá-la
com uma experiência da oração feita ou conhecida.
Era uma vez uma mulher muito devota, que costumava ir à igreja todas as manhãs e pelo caminho era interceptada por crianças e mendigos, mas ela ia tão absorvida nas suas devoções, que nem sequer os via.
Um dia, depois de percorrer o caminho habitual, chegou à igreja no preciso momento em que começava o culto. Empurrou a porta, mas esta não se abriu. Voltou a empurrar, desta vez com mais força, e verificou que a porta
estava fechada à chave.
Aflita por não poder assistir ao culto pela primeira vez em muitos anos, e não sabendo o que fazer, olhou para cima… Justamente aí, em frente aos seus olhos, viu uma anotação cravada na porta que dizia: “Estou aí fora!”
Anthony de Mello - “La oración de la Rana”
Catequese 9 - UM POVO ORANTE DOCUMENTO 1
4º CONTO
Passos para o nosso trabalho de grupos: 1) ler com atenção e cuidado; 2) analisar o que o conto diz ou quer
dizer; 3) dialogar sobre o sentido do conto; 4) elaborar a “moral da história” do conto e, se possível, ilustrá-la
com uma experiência da oração feita ou conhecida.
O imperador Aklon saiu um dia para o bosque para caçar. Quando chegou a hora da oração da tarde, estendeu uma esteira no solo e ajoelhou-se para rezar.
Mas, naquele momento, uma camponesa, inquieta pelo desaparecimento do seu marido, que tinha saído de casa
naquela manhã e não tinha regressado, passou por ali tão aflita, que não reparou na presença do imperador ajoelhado e tropeçou nele, rolando pelo solo, mas levantou-se e, sem pedir desculpas, continuou a correr na
direcção do bosque. Aklon sentiu-se irritado; mas, como era um bom muçulmano, cumpriu a regra de não falar com ninguém durante
o “namaaz”.
Mais tarde, justamente quando terminava a sua oração, voltou a passar por ali a mulher, desta vez alegre e já acompanhada do marido. Ao ver o imperador, ela ficou surpreendida e com medo.
Então Aklon deu largas à sua irritação e gritou-lhe: “Explica-me o teu comportamento de falta de respeito, se não queres que eu te castigue”.
A mulher, olhando-o fixamente, disse-lhe: “Majestade, ia tão absorvida a pensar no meu marido, que não o vi, nem sequer quando, como dizeis, tropecei em vós. Ora, se estáveis em pleno “namaaz”, deveríeis estar totalmente absorvido com Alguém infinitamente mais valioso do que eu. Como é que reparastes em mim?”
O imperador, envergonhado, ficou sem saber o que dizer. Mais tarde, comentou com os seus amigos que uma simples camponesa lhe tinha ensinado o que significa a oração.
Anthony de Mello - “La oración de la Rana”
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Catequese 9 - UM POVO ORANTE DOCUMENTO 1
5º CONTO
Passos para o nosso trabalho de grupos: 1) ler com atenção e cuidado; 2) analisar o que o conto diz ou quer
dizer; 3) dialogar sobre o sentido do conto; 4) elaborar a “moral da história” do conto e, se possível, ilustrá-la
com uma experiência da oração feita ou conhecida.
Um sapateiro recorreu ao rabino Isaac de Ger e disse-lhe: “Não sei como fazer a minha oração da manhã. Os
meus clientes são pessoas que só têm um par de sapatos. Se os recolho ao fim da tarde, passo a noite a
trabalhar e, ao amanhecer, ainda tenho trabalho para fazer, se quero que todos tenham os sapatos prontos para
ir trabalhar. O que devo fazer com a minha oração da manhã?”
“O que tens feito até agora?” Perguntou-lhe o rabino.
“Umas vezes faço a oração a correr, mas isso faz-me sentir mal. Outras vezes deixo passar a hora da oração e
fico com a sensação de ter falhado. Muitas vezes, enquanto trabalho, quase posso escutar como o meu coração
suspira e penso: “como sou desgraçado, pois não sou capaz de fazer a minha oração da manhã…!”.
Respondeu-lhe o rabino: “Se eu fosse Deus, apreciava mais esse suspiro do teu coração do que a oração”.
Anthony de Mello - “La oración de la Rana”
Catequese 9 - UM POVO ORANTE DOCUMENTO 1
6º CONTO
Passos para o nosso trabalho de grupos: 1) ler com atenção e cuidado; 2) analisar o que o conto diz e quer dizer;
3) dialogar sobre o sentido do conto; 4) elaborar a “moral da história” do conto.
Quando o mestre convidou o governador para praticar meditação e este lhe disse que estava muito ocupado, a
resposta do mestre foi:
“Fazes-me lembrar um homem que caminhava na selva de olhos vendados… e estava demasiado ocupado para
tirar a venda dos olhos, ou o lenhador que esgotava o seu tempo e as suas energias a cortar madeira com uma
lâmina mal afiada, porque não tinha tempo, segundo ele, para parar e afiar a lâmina”.
Anthony de Mello - “La oración de la Rana”
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Catequese 9 - UM POVO ORANTE DOCUMENTO 2
QUE É A ORAÇÃO?
DEFINIÇÕES DE ORAÇÃO
O MEU COMENTÁRIO
“A oração é luz da alma, verdadeiro conhecimento de Deus,
mediadora entre Deus e os homens. Faz com que a alma se
eleve até ao céu e abrace a Deus como a criança que, chorando,
chama a sua mãe... O máximo bem está na oração e no diálogo
com Deus, porque equivale a uma íntima união com Ele”.
(S. João Crisóstomo)
“Orar é tratar de amizade, estando muitas vezes a sós com
quem sabemos que nos ama”.
(Santa Teresa de Ávila)
“Para mim, a oração é um anelo de coração, um simples olhar
para o Céu, um grito de reconhecimento e de amor, no meio da
provação como no meio da alegria”.
(Sta Teresa do Menino Jesus)
“A oração não é mais que uma conversa pela qual a alma se
entretém amorosamente com Deus”.
(S. Francisco de Sales)
“A oração é um repouso; muito simplesmente vimos ter com
Aquele que amamos… e deixamos falar o coração”.
(Isabel da Trindade)
“A verdadeira situação da oração não é quando Deus está a
ouvir o que lhe pedimos, mas quando o orante persevera na
oração até que seja ele a escutar o que Deus quer”.
(S. Kierkegaard)
“A oração tem lugar na profundidade. Mas nós temos medo da
profundidade. Preferimos ficar à superfície. Lá no fundo, as
coisas tornam-se muito sérias”.
(Romano Guardini)
“Muito mal suplica (a Deus) quem nega aos outros o que pede
para si”.
(S. Pedro Crisólogo)
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Catequese 10 - SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO
DOCUMENTO 1 CRISTO NÃO TEM MÃOS
1.Cristo não tem mãos 2.Cristo não tem pés tem só as nossas mãos, tem só os nossos pés para fazer o trabalho hoje para guiar os homens pelos seus caminhos 3.Cristo não tem lábios 4.Cristo não tem meios, só tem os nossos lábios tem a nossa ajuda para falar aos homens de hoje. para conduzir os homens para si. 5.Nós somos a verdadeira Bíblia que as pessoas ainda lêem! Somos a última mensagem de Deus escrita em obras e palavras.
Catequese 10 - SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO DOCUMENTO 2
POEMA SÓ DEUS PODE…. MAS TU…
Só Deus pode dar a fé,
Mas tu podes dar o teu testemunho.
Só Deus pode dar a esperança,
Mas tu podes infundir a esperança nos teus irmãos.
Só Deus pode dar o amor,
Mas tu podes ensinar o outro a amar.
Só Deus pode dar a paz,
Mas tu podes semear a união.
Só Deus pode dar a força,
Mas tu podes amparar um desanimado.
Só Deus é o caminho,
Mas tu podes indicá-lo aos outros.
Só Deus é a luz,
Mas tu podes fazê-la brilhar aos olhos de todos.
Só Deus pode fazer o que parece impossível,
Mas tu podes fazer o possível.
Deus basta-se a Si próprio,
Mas prefere contar contigo.
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Catequese 10 - SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO
DOCUMENTO 3
ESTUDO DE UM CASO
ORIENTAÇÕES PARA O TRABALHO DE GRUPO:
- Ler e atentamente o caso que se descreve no texto que se segue;
- Identificar o problema de que fala o texto;
- Verificar e classificar a postura e as razões de cada uma das personagens relativamente ao
problema;
- Apresentar a proposta de solução para a resolução do problema.
ENUNCIADO DO CASO
“Numa Paróquia duma grande cidade, o Pedro e a Joana, um jovem casal do grupo de apoio aos mais
desfavorecidos descobriu que muitos dos sem-abrigo que passam a noite na rua, vivem horas e horas sem se alimentar. Fizeram esta descoberta porque a Joana trabalha no hospital e verificou que todas as noites lá chegam
vários sem abrigo em coma, por falta de alimentação. Decidiram apresentar o problema ao pároco, que ficou sensibilizado para o mesmo e os motivou a elaborar um
plano de apoio e a convidar algumas pessoas dos diversos grupos paroquiais. O Pedro e a Joana ficaram muito
felizes com o apoio do pároco, elaboraram o plano a desenvolver, apresentaram-no e discutiram-no com o pároco, e passaram à fase do convite das pessoas. Não queriam constituir um grupo muito grande, mas queriam
pessoas sensíveis aos problemas sociais e ao serviço comunitário em favor dos mais pobres. Convidaram o Raul, um jovem que não desempenhava qualquer serviço na comunidade paroquial, mas
participava dominicalmente na Eucaristia. O Raul aceitou e ficou muito feliz por ser convidado. Havia já bastante tempo que pensava comprometer-se com uma causa social.
Falaram também com a Mónica e a Raquel, duas jovens colegas catequistas do grupo de adolescentes. Elas
acharam a ideia bastante interessante, mas disseram que não podiam disponibilizar de mais nenhum do seu tempo em favor da paróquia. Além disso, já lidavam com muitos adolescentes problemáticos dos bairros sociais,
no seu grupo de catequese. Abordaram também a D. Glória e o Sr. Joaquim do grupo de leitores. Ficaram muito espantados e não queriam
acreditar que o pároco tivesse concordado com um projecto tão estranho. O Sr. Joaquim disse mesmo que a
Igreja não devia meter-se nessas coisas. Isso era assunto para os políticos. Os políticos que resolvessem esses assuntos. A D. Glória disse que a Igreja devia preocupar-se era em fazer a caridade e deixar-se dessas
modernices. Finalmente, apresentaram o plano de apoio ao seu grupo de catequese, constituído por 21 adolescentes. No
grupo, as opiniões foram variadas: uns disseram que alinhavam e até acharam a ideia bastante radical; outros
disseram que era melhor organizar uma festa, para recolher fundos a entregar a uma instituição que fizesse esse trabalho; outros, ainda, disseram que esse era trabalho para pessoas especializadas e não tinham capacidade
nem competência para tal. O Pedro e a Joana informaram que começariam as visitas nocturnas aos sem-abrigo na próxima sexta-feira;
pediram a todos que pensassem melhor no assunto e que quem quisesse aparecesse. No dia e hora marcados, estavam o Pedro e a Joana, o Raul, seis adolescentes do grupo de catequese e o
pároco, que também quis estar presente no primeiro dia deste projecto.
Na paróquia, há quem apoie e estimule este projecto, dando alimentos e outros bens, mas há também quem critique e não lhe veja qualquer utilidade.
Um ano depois, o projecto continua, agora com 9 pessoas. De quando em vez, o pároco fala do projecto na Igreja e nas diversas reuniões da paróquia e convida insistentemente para o compromisso com estas causas.
Aparentemente em vão”.
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Catequese 10 - SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO
DOCUMENTO 4
O EXERCÍCIO DA CARIDADE CRISTÃ
(Obras de Misericórdia)
A COLABORAÇÃO
COM A COMUNIDADE HUMANA
- Dar de comer a quem tem fome - Promoção da dignidade do matrimónio e da
família
- Dar de beber a quem tem sede - Promoção do progresso cultural
- Vestir os nus - Contributo positivo no desenvolvimento
económico e social
- Dar pousada aos peregrinos - O compromisso na política
- Assistir os enfermos - A promoção da paz
- Visitar os presos - Trabalhar pela justiça
- Enterrar os mortos - Promover a igualdade