UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO SOBRE
MEDICAMENTOS: UMA ESTRATÉGIA PARA A
PROMOÇÃO DO USO RACIONAL DE
MEDICAMENTOS
MONOGRAFIA
Isabel Cristina Reinheimer
Santa Maria, RS, Brasil
2011
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CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO SOBRE
MEDICAMENTOS: UMA ESTRATÉGIA PARA A
PROMOÇÃO DO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
Isabel Cristina Reinheimer
Monografia apresentada ao Curso de Graduação de Farmácia da
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), como requisito parcial
para a colação de grau em Farmácia.
Orientadora: Dra. Emília Vitória da Silva
Santa Maria, RS, Brasil
2011
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Universidade Federal de Santa Maria
Centro de Ciências da Saúde
Curso de Farmácia
A Comissão Examinadora, abaixo assinada,
aprova a Monografia de Conclusão de Curso
CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO SOBRE
MEDICAMENTOS: UMA ESTRATÉGIA PARA A PROMOÇÃO DO
USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
elaborada por
Isabel Cristina Reinheimer
Como requisito parcial para graduação do curso de Farmácia
COMISSÃO EXAMINADORA:
Dra. Emília Vitória da Silva (UnB)
(Presidenta/Orientadora)
Rogério Hoefler (CEBRIM/CFF)
Dra. Vânia Olivo (UFSM)
Santa Maria, 7 de dezembro de 2011.
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DEDICATÓRIA
Aos meus queridos pais Paulo e Rosa pela vida, amor e compreensão.
Mãe, esta conquista é tua!
Aos meus preciosos irmãos Cristiano e Daniel pelos incentivos e carinho;
A minha amada avó Maria Ione pelos ensinamentos e altruísmo;
As minhas abençoadas tias Ionara e Ana Régia pelo modelo de força,
determinação e perseverança.
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O aspecto mais triste da vida atual é que a ciência ganha em conhecimento mais
rapidamente que a sociedade em sabedoria.
(Isaac Asimov, 1920 – 1992)
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AGRADECIMENTOS
Agradeço, sobretudo, a Deus pelo seu amor e graça que estiveram comigo todos os dias da
minha vida. A Ele toda honra e toda glória!
Ao Conselho Federal de Farmácia, na pessoa do Dr. Jaldo de Souza Santos, seu presidente,
pela oportunidade concedida de estágio final de conclusão de curso e por todo apoio oferecido
na realização deste. Também a ajuda dos funcionários Jarbas, Luis Carlos, Aloisio, Analice,
Verônica, Kelli e Márcia.
A Emília Vitória da Silva pelos seus conhecimentos, orientação e confiança neste trabalho.
A minha família que sempre foi o pilar de sustentação e maior incentivadora dos meus
sonhos. Ao sobrinho Gabriel pelos desenhos que alegram meus dias, ao tio Paulo meu quase
pai.
Aos professores pelo conhecimento transmitido além do que consta no currículo. Em especial,
aqueles que nos momentos difíceis trouxeram uma palavra de conforto e um abraço
verdadeiro.
A Coordenação do Curso de Farmácia da Universidade Federal de Santa Maria pela confiança
e apoio. Em especial a Carmem por toda a atenção e carinho e ao professor José Edson por ser
um modelo de admiração.
As amigas Alessandra, Mirella, Flávia, Juliana, Lucieli e Rita pelas confidências, alegrias e
companheirismo que tornaram estes cinco anos de faculdade inesquecíveis.
Ao DCE da UFSM gestão 2009-2011 por comporem meus ideais e se empenharem na
construção de uma universidade pública, democrática e de qualidade. Em especial aos
queridos amigos Pedrinho, Suelen, Pitirini, Zasso, Thani, Rodrigo, Marcinha, Elis, Rafitcho,
Léo, Francieli e Lotário.
Ao Jonatas Moreth e sua mãe Dona Laci, em especial, pelo acolhimento em Brasília, carinho
e amizade. Sinto-me honrada de ter feito parte deste lar.
Ao Higor, Gabriel, Berg e Fátima por serem minha segunda família e me abençoarem com
sua alegria, carinho, compreensão e solidariedade. Amo vocês!
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AGRADECIMENTO ESPECIAL
Ao CEBRIM por ser uma inspiração à minha formação acadêmica.
Em especial ao Rogério Hoefler pela humildade que precede o exímio
profissional farmacêutico. E a Valnides Vianna abençoada serva do Senhor.
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EPÍGRAFE
Posso ter todas as técnicas do mundo e ainda assim usá-las insensatamente. É preciso
possuir, de antemão, a sabedoria em seu sentido ético para tirar o melhor proveito
possível da técnica. Desse modo, quando questionado a respeito do bem, o técnico tende
a responder de acordo com a opinião dominante, ou seja, de forma não crítica. Ele
facilmente se torna um servo da ideologia, não o guardião da mente livre.
William Desmond
Criar uma nova cultura não significa apenas fazer individualmente descobertas ‗originais‘;
significa também, e, sobretudo, difundir criticamente verdades já descobertas, ‗socializá-
las‘, por assim dizer; transformá-las, portanto, em base de ações vitais, em elemento de
coordenação e de ordem intelectual e moral. O fato de que a multidão de homens seja
conduzida a pensar coerentemente e de maneira unitária a realidade presente é um fato
‗filosófico‘ bem mais importante e ‗original‘ do que a descoberta, por parte de um ‗gênio
filosófico‘, de uma nova verdade que permaneça como patrimônio de pequenos grupos
intelectuais.
Antonio Gramsci
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RESUMO
Monografia de Conclusão de Curso
Curso de Farmácia
Universidade Federal de Santa Maria
CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS: UMA
ESTRATÉGIA PARA A PROMOÇÃO DO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
AUTORA: Isabel Cristina Reinheimer
ORIENTADORA: Dra. Emília Vitória da Silva
Data e Local da Defesa: Santa Maria, 7 de Dezembro de 2011.
O excesso de informação sobre medicamentos disponível, não corresponde,
necessariamente, a qualidade técnica-científica requerida para auxiliar os profissionais da
saúde na farmacoterapia racional. As consequências do uso inadequado dos medicamentos
geram impactos socioeconômicos que necessitam de ações efetivas e contínuas. Estes fatores
justificam a necessidade e importância dos Centros de Informação sobre Medicamentos
(CIM) no país. Esta atividade teve seu marco de implantação no Brasil em 1979. Contudo, a
expansão dos CIM pelo território nacional ocorreu após a implantação do Centro Brasileiro de
Informação sobre Medicamentos (CEBRIM) em 1992. O objetivo deste trabalho é descrever a
história do CEBRIM com ênfase nas ações para a promoção do uso racional de
medicamentos. Para tanto, realizou-se uma revisão da literatura disponível na Internet, na
biblioteca do Conselho Federal de Farmácia e arquivos do CEBRIM. Para a coleta e análise
dos dados referente a informação reativa, utilizou-se o banco de dados do CEBRIM com
auxílio do programa Epi-Info 6.0 4d. A média de solicitações no período analisado foi de
567,8 solicitações por ano. Em 2010, o profissional farmacêutico foi responsável por 84% das
solicitações, sendo, 35% delas provenientes de hospitais. O CEBRIM representa uma
vanguarda para a profissão farmacêutica no país ao oferecer informações clínicas sobre
medicamentos. Ele personifica as ambições e méritos de toda uma classe profissional quando
se insere na equipe multiprofissional de saúde ou oferece orientação de qualidade aos usuários
de medicamentos. Em ambos os casos, contribui para a promoção do uso racional de
medicamentos valorizando a qualidade de vida da população.
Palavras-chave: Medicamentos. Uso Racional. Centro Brasileiro de Informação Sobre
Medicamentos. CEBRIM. Famacoterapia Racional.
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ABSTRACT
The excess of drug information available does not necessarily correspond to the
scientific-technical quality required to assist health professionals in rational pharmacotherapy.
The consequences of inappropriate drugs usage generate socio-economic impacts that require
continuous and effective actions. Those factors justify the need and importance of Drug
Information Centers (CIM) in the country. This activity began in Brazil in 1979. However, the
CIM expansion within the national territory occurred after the implementation of the Brazilian
Center for Drug Information (CEBRIM) in 1992.
The objective of this paper is to describe the history of the CIM with an emphasis on actions
promoting the rational use of medicines. To this end, we carried out a review of the literature
available on the internet, in the library of the Federal Council of Pharmacy and CEBRIM
files. To collect and analyze data regarding reactive information, we used the database
CEBRIM with Epi-Info 6.0 4d.
The average numbers of requests, during the period studied, were 567.8 requests per year. In
2010, pharmacists were responsible for 84% of the requests, of which 35% of them were
made from hospitals.
The CEBRIM represents a vanguard for the pharmaceutical profession in the country by
providing clinical information on drugs. He embodies the ambitions and merits of an entire
professional class when inserting in a multidisciplinary health team and provides quality
guidance to users of medicines. In both cases, contributes to the promotion of rational use of
medicines enhancing the quality of life.
Keywords: Drugs Rational Use; Brazilian Center for Drugs Information; CEBRIM; Rational
Therapy Pharmacy.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO GERAL ............................................................................................13
1.1 Marco Conceitual ........................................................................................................13
1.2 DEFINIÇÕES...............................................................................................................18
1.2.1 Informação sobre medicamentos............................................................................18
1.2.2 Centro e Serviço de Informação sobre Medicamentos (CIM e SIM).....................20
1.3 Histórico dos Centros de Informação Sobre Medicamentos....................................22
1.3.1 Mundo.....................................................................................................................22
1.3.2 Brasil.......................................................................................................................23
2 JUSTIFICATIVA ..........................................................................................................27
3 OBJETIVOS....................................................................................................................28
3.1 Objetivo geral.................................................................................................................28
3.2 Objetivos específicos......................................................................................................28
4 METODOLOGIA..........................................................................................................29
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO...............................................................................30
5.1 Histórico do Centro Brasileiro de Informação Sobre Medicamentos
(CEBRIM)...............................................................................................................30
5.2 Sistema Brasileiro de Informação Sobre Medicamentos
(SISMED).........................................................................................................................37
5.3 CEBRIM – Estrutura Organizacional e Operacional ..........................47
5.3.1 Sistema de Informação Farmacoterapêutica (Sifar). .............................................51
5.3.1.1 Descrição do Sistema on line de Informação sobre Medicamentos...............52
5.3.1.2 Área restrita individual...................................................................................52
5.3.1.3 Visão geral das funcionalidades do Sifar........................................................52
5.3.1.4 Módulos do Sistema de Informação Farmacoterapêutica...............................53
5.3.1.4.1 Módulo administrativo...........................................................................53
5.3.1.4.2 Módulo gerência de usuários..................................................................54
5.3.1.5 Especificações de tecnologia de informação .................................................56
5.3.2 Sítio on line do CEBRIM.......................................................................................60
5.3.3 Detalhamento das etapas da informação reativa.....................................................62
5.3.3.1 Recebimento das solicitações.........................................................................63
5.3.3.1.1 Vias de recepção: telefone, pessoal, correio, fax e correio eletrônico....63
5.3.3.1.2 Via de recepção: Sistema de Informação Farmacoterapêutica (Sifar)....64
5.3.3.1.2.a Acesso as solicitações..........................................................................64
5.3.3.1.2.b Numeração das solicitações.................................................................66
5.3.3.1.2.c Classificação da solicitação.................................................................66
5.3.3.1.2.d Classificação dos medicamentos de acordo com a ATC.....................66
5.3.3.1.2.e Armazenamento das solicitações.........................................................67
5.3.3.1.2.f Compreensão das motivações que fundamentaram a solicitação da
informação..............................................................................................................67
5.3.3.1.2.g Pesquisa sistemática na literatura.........................................................68
5.3.3.1.2.h Elaboração da resposta.........................................................................73
5.3.3.1.2.i Acompanhamento.................................................................................81
5.3.3.1.3 Avaliação da satisfação do usuário.........................................................81
5.4 Memorial de Atividades do CEBRIM........................................................................84
5.4.1 Informação reativa..................................................................................................85
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5.4.1.1 Solicitações de informação.............................................................................85
5.4.2 Elaboração de pareceres técnicos...........................................................................97
5.4.3 Participação em congressos: apresentação de trabalhos e palestras.......................98
5.4.4 Participação em livros..........................................................................................101
5.4.5 Artigos publicados................................................................................................102
5.4.6 Dissertações de mestrado.....................................................................................103
5.4.7 Teses de doutorado..............................................................................................104
5.4.8 Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename)..................................104
5.4.9 Formulário Terapêutico Nacional (FTN).............................................................106
5.4.10 Denominações Comuns Brasileiras (DCB) – Projeto de Harmonização de
Nomenclatura de Fármacos...........................................................................................107
5.4.11 Boletim Farmacoterapêutica...............................................................................108
5.4.12 Boletim Evidência Farmacoterapêutica..............................................................112
5.4.13 Uso Racional de Medicamentos: Temas Selecionados (OPAS/OMS-MS).......114
5.4.14 Elaboração de notas técnicas..............................................................................114
5.4.15 Relatórios de Atividades....................................................................................115
5.4.16 Educação, estágio e treinamento de pessoal.......................................................115
5.4.16.1 Curso de treinamento de profissionais para planejamento e desenvolvimento
de Centros de Informação sobre Medicamentos.......................................................115
5.4.16.2 Concessão de treinamento para farmacêuticos in loco nas instalações do
CEBRIM...................................................................................................................116
5.4.16.3 Concessão de estágio supervisionado para estudantes de Farmácia...........117
5.4.16.4 Curso Exercício Profissional Face aos Desafios da Farmácia
Comunitária...............................................................................................................119
5.4.16.5 Curso Capacitação de Farmacêuticos Comunitários: Uma Estratégia para o
Uso Racional de Medicamentos................................................................................121
5.4.17 Projetos de parceria e pesquisa...........................................................................122
5.4.17.1 Buko Pharma-Kampagne/Health Action International………...................122
5.4.17.2 International Society of Drug Bulletins……………………………….….123
6. CONCLUSÃO……………………………………………………………………….124
7. REFERÊNCIAS………………………………………………………………...…..126
8. ANEXOS....................................................................................................................... 134
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13
1. INTRODUÇÃO GERAL
1.1 Marco Conceitual
Os progressos da terapêutica farmacológica têm sido notáveis, desde o aparecimento
dos primeiros anti-infecciosos nas décadas de 1930 e 1940, tendo a terapêutica farmacológica
influenciado fortemente a redução de morbidade e mortalidade ao longo do século XX.
Atualmente, a atividade farmacêutica tem contado com medicamentos cada vez mais
específicos, mais potentes e com novas formas de administração, convertendo-se em
ferramentas poderosas para mitigar o sofrimento humano. Produzem curas, prolongam a vida
e retardam o surgimento de complicações associadas a doenças, facilitando o convívio entre o
indivíduo e sua enfermidade. Além disso, é possível considerar o uso apropriado e inteligente
dos medicamentos como tecnologia altamente custo-efetiva, uma vez que pode influenciar, de
modo substancial, a utilização do restante do cuidado médico 1.
Com o êxito alcançado na investigação científica e tecnológica, surgiu a descoberta de
novos mecanismos fisiológicos, bioquímicos e farmacológicos. Também o desenvolvimento
de novos conhecimentos da farmacocinética, biodisponibilidade, interferências dos
medicamentos na homeostase, nos exames de laboratório, na ocorrência de reações adversas e
interações farmacológicas cada vez mais complexas 2. A consequência disto é a quantidade
(volume e frequência) e o grau de complexidade das publicações biomédicas que aumentam
de forma exponencial resultando, por exemplo, em 569.764 registros (incluindo periódicos,
artigos, monografias e teses) no banco de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em
Ciências da Saúde (LILACS) um importante e abrangente índice da literatura técnico-
científica 3. Considerando que, atualmente, os conhecimentos em farmacologia apresentam
uma vida útil média de três anos, é lícito concluir que a informação sobre medicamentos, além
de volumosa é extensa e rapidamente superável 4. Entretanto, a velocidade de divulgação e a
apropriação destes conhecimentos pela população têm sido deficientes.
Outro componente importante na crescente disseminação da informação é a Rede
Mundial de Computadores (Internet). Não se pode negar os benefícios trazidos pela
informática, mas cabe aqui uma reflexão crítica sobre seus aspectos negativos. Dentre estes,
destacam-se alguns, considerados de extrema importância na prática médica: 5
1.º- Poucas informações disponíveis na Internet provêm de pesquisa original;
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14
2.º- A maioria das informações não apresenta o mesmo rigor observado nas
publicações médicas;
3.º - Poucas revistas médicas permitem que seus artigos estejam disponíveis na rede.
Na maioria dos casos, a informação acessível pela Internet está associada aos
interesses das pessoas ou instituições interessadas em veiculá-la. Os usuários devem ser
cautelosos ao utilizá-las, buscando as informações corretas, baseadas em evidências 5.
Neste cenário, denominado ―explosão de informação‖, torna-se difícil para o médico,
o farmacêutico e para outros profissionais de saúde, conciliar uma extensa jornada de trabalho
à adequada assistência ao paciente diante da necessidade de estudar e avaliar as novas
informações sobre os medicamentos disponíveis 4. As consequências estão na utilização
inapropriada dos medicamentos que pode aumentar os custos da atenção à saúde ocasionando
a inacessibilidade ou levar à ocorrência de reações adversas a medicamentos. Dados da
Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que: 6
• 15% da população mundial consomem mais de 90% da produção farmacêutica;
• 25% a 70% do gasto em saúde nos países em desenvolvimento correspondem a
medicamentos; nos desenvolvidos, esse percentual é de 15%;
• 50% a 70% das consultas médicas geram prescrição de medicamentos;
• 50% de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou usados
inadequadamente;
• Somente 50 % dos pacientes, em média, tomam corretamente seus medicamentos;
• Os hospitais gastam de 15% a 20% de seus orçamentos para lidar com as
complicações causadas pelo mau uso de medicamentos;
• De todos os pacientes que dão entrada em prontos- socorros com intoxicação, 40%
são vítimas dos medicamentos 6.
Índices como estes são alvo das estratégias desenvolvidas pelo Programa de Ação de
Medicamentos da OMS criado em 1981. Sua missão é diminuir a morbidade e mortalidade
das doenças mais comuns, principalmente nos países em desenvolvimento. Para isso,
colaboram com a implementação tanto de políticas nacionais de medicamentos quanto de
programas que garantam equidade e acesso aos medicamentos essenciais assegurando sua
qualidade e uso racional 7. Uma das estratégias adotadas pelo Programa teve início em 1977
quando a OMS publicou a primeira Relação de Medicamentos Essenciais contendo uma lista
modelo que descrevia o uso desses medicamentos. Esta foi uma das contribuições mais
influentes da OMS nos últimos 34 anos. Desde então, a lista modelo foi revisada em inúmeras
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15
oportunidades e aproximadamente 156 países adotaram suas listas de medicamentos
essenciais 8.
O uso racional ocorre quando o paciente recebe o medicamento apropriado à sua
necessidade clínica, na dose e posologia correta, por um período de tempo adequado e ao
menor custo para si e para a comunidade 7. Dessa forma, o uso racional de medicamentos
inclui:
• escolha terapêutica adequada (é necessário o uso de terapêutica farmacológica);
• indicação apropriada, ou seja, a razão para prescrever está baseada em evidências
clínicas;
• medicamento apropriado, considerando eficácia, segurança, conveniência para o
paciente e custo;
• dose, via de administração e duração dos tratamentos apropriados;
• paciente apropriado, isto é, inexistência de contraindicação e mínima probabilidade
de reações adversas;
• dispensação correta, incluindo informação apropriada sobre os medicamentos
prescritos;
• adesão ao tratamento pelo paciente;
• seguimento dos efeitos desejados e de possíveis eventos adversos consequentes do
tratamento.
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) revelou que, nos últimos anos, as
medidas adotadas pelos governos dos países latino-americanos para ampliar a disponibilidade
e acessibilidade aos medicamentos têm seguido duas grandes tendências. A primeira é
caracterizada pela pressão econômica e apresenta estratégias com poucas considerações para a
saúde. Um exemplo deste fato é o processo de revisão e atualização da legislação sobre
medicamentos. Esse processo apresenta, em muitos casos, um componente de
desregulamentação, que reflete sobre a liberação dos preços dos medicamentos, a promoção
da importação mediante a eliminação de barreiras alfandegárias, o reconhecimento automático
do registro de medicamentos de outros países, as modificações estruturais nas agências
reguladoras, dirigidas à simplificação e reformulação do procedimento de registro e à
expansão da comercialização de medicamentos em estabelecimentos não farmacêuticos 9.
A segunda tendência é a adoção de medidas dirigidas à promoção do uso racional de
medicamentos e à melhora da qualidade da atenção farmacoterapêutica. A estratégia nesta
área tem incluído a definição de áreas prioritárias de atenção, a disponibilidade de programas
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16
para os setores socioeconômicos menos favorecidos, o fortalecimento dos serviços
farmacêuticos, o desenvolvimento da farmácia hospitalar, a criação de comissões de
farmacoterapia em hospitais e sistemas locais de saúde, a atualização da lista básica de
medicamentos e a promoção e o desenvolvimento de estudos de utilização de medicamentos 9.
Neste sentido, o Ministério da Saúde aprovou e homologou a Política Nacional de
Medicamentos do Brasil, por meio da Portaria no 3.916/1998, após ampla participação do
controle social. Essa política tem como base os princípios e diretrizes do Sistema Único de
Saúde (SUS) e seu propósito maior é o de garantir o acesso da população aos medicamentos
considerados essenciais, assim como a necessária qualidade, segurança, eficácia dos mesmos
e a promoção do seu uso racional 10
. Conforme as diretrizes da OMS, o primeiro passo para a
efetiva implementação de uma política de medicamentos essenciais é a seleção dos mesmos,
acompanhada da consequente elaboração de um Formulário Terapêutico, devendo ser
realizada nos níveis locais e atualizada periodicamente com assessoria da comunidade
científica 9.
No Brasil, observamos um número cada vez maior de especialidades farmacêuticas,
sem que isso se traduza em uma melhoria da terapêutica disponibilizada à população. Além
disso, essa prática mercadológica geralmente traz consigo um aumento nos preços desses
‗novos‘ medicamentos e, consequentemente, dos custos dos tratamentos. Nesse contexto,
torna-se fundamental uma seleção racional de medicamentos, de maneira a proporcionar
maior eficiência administrativa e uma adequada resolutividade terapêutica, além de contribuir
para a racionalidade na prescrição e utilização de fármacos. Para que o processo de seleção
possa efetivar-se completamente, deve-se elaborar o Formulário Terapêutico, contemplando
as informações técnico-científicas mais importantes e atualizadas sobre cada um dos
medicamentos selecionados. Acrescenta-se ainda a esse processo a necessária definição e
normalização dos critérios e mecanismos a serem empregados para inclusão e/ou exclusão de
medicamentos na Relação de Medicamentos Essenciais (RME), assim como para a aquisição
de itens não constantes da mesma, ou ainda para a prescrição e dispensação dos fármacos 9.
Além das questões técnica e econômica específicas, o trabalho de seleção de
medicamentos e elaboração do Formulário Terapêutico envolve questões políticas,
administrativas e gerenciais. Por ser multi e interdisciplinar, transcende as atividades isoladas
de cada categoria da equipe de saúde, demandando o intercâmbio entre diferentes
profissionais e áreas do conhecimento. A troca e o somatório de diferentes saberes, por sua
vez, exige muita habilidade, estratégias gerenciais e organizacionais na condução do referido
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17
processo. Cabe lembrar que, de forma coerente com o modelo atualmente proposto de
organização do SUS, que preconiza a descentralização e preserva a integralidade das ações, a
Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), as Relações Estaduais de
Medicamentos Essenciais (Resme) e o Formulário Terapêutico Nacional (FTN) devem ser os
documentos mestres deste processo.
―Os medicamentos selecionados devem ser aqueles com eficácia e segurança
comprovadas, ao menor custo possível, pois são imprescindíveis para o tratamento
das doenças prevalentes na população-alvo, no âmbito municipal, microrregional,
estadual ou nacional.‖
O objetivo da seleção é: proporcionar ganhos terapêuticos e econômicos. Os ganhos
terapêuticos referem-se à promoção do uso racional e à melhoria da resolutividade
terapêutica, acesso a medicamentos eficazes, seguros e voltados às doenças prevalentes. Os
ganhos econômicos referem-se à racionalização dos custos dos tratamentos e,
consequentemente, à otimização dos recursos humanos, materiais e financeiros disponíveis 9.
Em contramão a esta proposta, encontra-se o mercado farmacêutico que oferece
muitos medicamentos de eficácia e segurança duvidosa e as constantes campanhas
publicitárias destinadas ao público em geral que também podem influenciar o padrão de
consumo da população 1. Há mais de uma década a OMS estimou que mais de 70% do
mercado mundial de medicamentos estava constituído por substâncias não essenciais,
desnecessárias e até perigosas 11
. Em relação a este fato, o médico, escritor e educador
americano Martin Henry Fischer concluiu: ―Metade dos medicamentos modernos poderiam
ser jogados fora pela janela. O problema é que as aves poderiam comê-los‖. Esta situação tem
se agravado. Antigas e novas modalidades de promoção comercial de produtos farmacêuticos
ampliam indiscriminadamente o seu consumo, influindo sobre a prescrição, dispensação,
provisão e o uso de medicamentos 11
.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa), em 2002, existiam 15.831 medicamentos em comercialização no país, com volume
total de 1.277.336.635 unidades de medicamentos comercializados no mercado varejista 12
.
Lefévre (1991 apud LEITE, 2008, p.797) aponta que estes dados corroboram o conceito de
mercadoria simbólica para o medicamento. Na sociedade capitalista vive, hegemonicamente,
a ideia de que a única possibilidade de ter saúde é consumir saúde. Isto implica em consumir
medicamentos, o principal símbolo de saúde nesta sociedade. Analisando estatísticas sobre a
prevalência de consumo e de automedicação, pode-se inferir que o medicamento foi
incorporado na dinâmica da sociedade capitalista e, portanto, está sujeito às mesmas tensões,
interesses e dura competição de qualquer setor do mercado, afastando-se da pureza de sua
finalidade fundamental de prevenção, diagnóstico e tratamento de enfermidades 1.
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18
Levando em conta o grande número de medicamentos disponíveis no mercado
brasileiro, torna-se muito difícil agregar informações farmacológicas (dose, efeitos adversos,
interações medicamentosas) e econômicas (preço, relação custo-efetividade) sobre esses
produtos 13
. Neste sentido, os profissionais da saúde necessitam ter acesso a um serviço capaz
de fornecer-lhes informações clinicamente relevantes, objetivas, imparciais e atualizadas
sobre medicamentos para exercer suas funções habituais 4. Uma solução proposta para este
problema tem sido a formação de farmacêuticos clinicamente treinados para atuar em Centros
de Informação sobre Medicamentos (CIM) 14
. Estes diferem das bibliotecas e centros de
documentação que proporcionam apenas documentos ou referências bibliográficas e oferecem
informação devidamente processada e avaliada criticamente para solucionar problemas
específicos em relação aos medicamentos ou de uma terapêutica farmacológica 2.
1.2 - Definições
1.2.1- Informação sobre Medicamentos
A terapêutica farmacológica envolve riscos e benefícios. A utilização de
medicamentos de atividade e eficácia comprovadas constitui um valioso instrumento para a
prevenção e o tratamento de diversas doenças. Contudo, os medicamentos são produtos
potencialmente perigosos. Mas, é principalmente o modo de uso dos medicamentos e não
simplesmente a composição química destes que oferece perigos e riscos aos pacientes.
Qualquer um deles, inclusive aqueles que já foram usados exaustivamente, podem ocasionar
ou agravar enfermidades, especialmente, se empregados em condições inadequadas 15
.
Portanto, um medicamento deve ser acompanhado de informação apropriada, ou seja, um
medicamento é a soma do produto farmacêutico com a informação sobre o mesmo 16
. A
qualidade da informação a respeito deste é tão importante quanto a qualidade do seu princípio
ativo. A informação e a promoção de medicamentos podem influenciar em grande medida a
forma pela qual são utilizados 17
.
Existem diversos conceitos de ―Informação sobre Medicamentos‖, sendo que um não
invalida o outro, mas complementa o seu entendimento. A informação sobre medicamentos
pode ser definida como: ―a provisão de informação imparcial, bem referenciada e criticamente
analisada, sobre qualquer aspecto da prática farmacêutica‖. Molina e Alberola (1984, p. 5
apud SILVA, 2002, p. 9) descrevem a informação sobre medicamentos como um sistema de
conhecimentos e técnicas que permite a comunicação de dados e experiências sobre
medicamentos para promover o uso racional dos mesmos pela sociedade 4.
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19
Embora o acesso à informação de qualidade sobre medicamentos não garanta seu uso
apropriado, é um requisito imprescindível para o desenvolvimento dos instrumentos
essenciais à boa prescrição e ao uso racional, tais como, formulários e diretrizes terapêuticas,
guias padronizados de informação para os consumidores, etc. Sem informação técnico-
científica referenciada esses instrumentos não podem ser desenvolvidos. Em nosso país, a
informação, em geral, não está disponível, pelos altos custos envolvidos na aquisição,
manutenção da mesma e pela carência de material em língua Portuguesa 4. A qualidade da
informação sobre medicamentos pode variar de acordo com sua origem, atualização, processo
editorial de elaboração, interesses do provedor, entre outros, mas sempre exerce influência
sobre o uso dos medicamentos. O ideal seria que organizações que não recebem incentivos de
indústrias farmacêuticas produzissem informação de forma independente. Contudo, seja pela
escassez desses serviços ou pela sobreposição dos interesses econômicos, o que se observa,
normalmente, é que a informação sobre medicamentos disponível para o profissional que os
prescreve, dispensa, administra e ao paciente que os consome, é inadequada, destacando-se,
particularmente, aquela produzida pela indústria farmacêutica 18
.
Em estudo sobre a política econômica da produção e difusão do conhecimento
biomédico, Camargo Junior (2009) cunhou a expressão ―indústria do conhecimento‖ para
definir a configuração contemporânea dos processos de negociação da produção científica,
que envolve a construção do conhecimento médico e a produção de artigos científicos.19
A
articulação da indústria farmacêutica para com a indústria do conhecimento configura-se uma
poderosa engrenagem com estreita relação entre pesquisa e produção de evidências científicas
que alimenta a produção de artigos, difusão de conhecimento e venda de medicamentos.
Financiar programas de pesquisa na área de medicamentos, enviesando seus resultados,
engendrando doenças, e incentivando à produção e publicação de artigos científicos – de
acordo com seus interesses – passou a ser uma estratégia fundamental de marketing da
indústria farmacêutica direcionada aos médicos prescritores, que, para se manterem
atualizados precisam acompanhar a divulgação das mais recentes evidências científicas. Uma
vez que a intervenção médica é direcionada por esse conhecimento, é fundamental que tais
relatórios sejam isentos. Nesse sentido, pode-se dizer que a produção de conhecimento
médico sustentada pela pesquisa, assim como a divulgação de seus resultados, transformou-se
em mercadoria 19
.
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20
O conceito de assimetria de informações refere-se à existência de desigualdade de
informações disponíveis entre duas ou mais entidades, sobre determinadas características de
um bem ou serviço qualquer. A relação, anteriormente citada, entre o médico e os laboratórios
farmacêuticos, que detêm, em um primeiro momento, mais informação (clínico-farmacêuticas
e econômicas) a respeito do fármaco é um exemplo de assimetria de informação no campo da
saúde. Outro exemplo é a relação médico-paciente em que o médico prescreve um
medicamento a um paciente que, muitas vezes, ignora tudo a respeito desse produto e resolve
comprá-lo (quando for o caso) e consumí-lo. É neste sentido que os Centros de Informação
sobre Medicamentos têm um papel fundamental na minimização de assimetrias de
informações no campo da assistência farmacêutica, mas que até o momento, em alguns países,
como no Brasil, são pouco aproveitados pelas autoridades sanitárias 13
.
Diante de tudo isso, o grande desafio dos profissionais da saúde, incluindo o
farmacêutico, é avaliar criticamente a literatura, conhecer as fontes de informação
independentes sobre medicamentos e saber manejá-las, para melhor orientar seus pacientes e,
consequentemente, auxiliá-los no uso adequando dos medicamentos 18
. A classificação,
exemplos, locais de busca e forma de utilização das fontes de informação sobre medicamentos
serão detalhadas na Seção 5.3.3. desta monografia.
1.2.2- Centro e Serviço de Informação sobre Medicamentos (CIM e SIM)
Os Centros de Informação sobre Medicamentos (CIM) nasceram da necessidade de
equacionar a grande quantidade de informação disponível sobre medicamentos e a aplicação
desses conhecimentos à prática clínica, levando em conta o pouco tempo que os profissionais
da saúde dispõem para a atualização profissional, o alto custo dessa atualização e, quase
sempre, o pequeno impacto que esta nova informação provoca na prática diária e no cuidado
ao paciente 14
. É buscando apoiar a terapêutica farmacológica de um paciente específico que
os CIM oferecem informação atualizada sobre medicamentos, devidamente processada e
avaliada, de forma objetiva, aplicável e em tempo hábil. Para isso, utilizam informação
técnico-científica bem referenciada, atualizada, precisa, imune às pressões políticas e
econômicas. Portanto, um aspecto imprescindível dentro da concepção filosófica de um CIM
é sua independência. Como existe a possibilidade de que suas informações, fundamentadas
em evidências científicas, contrariem interesses comerciais, a sua previsão orçamentária deve
levar em conta de que não é aconselhável subsídios, diretos ou indiretos, de empresas
farmacêuticas 16
.
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21
São os especialistas em informação sobre medicamentos que têm a função de avaliar
as fontes de informação técnico-científicas, com o intuito de que sejam confiáveis, atualizadas
e independentes. Pela sua formação na área de medicamentos, o farmacêutico é o profissional
ideal para este trabalho e, portanto, a ele foi confiada a função de informador. O farmacêutico
como especialista em informação de medicamentos, além do conhecimento específico, deve
manejar técnicas pedagógicas e de comunicação que lhe permitam organizar e transmitir a
informação, levando em conta as características dos destinatários 15
. Esta é considerada uma
atividade inerente à profissão farmacêutica e torna-se imprescindível a formação de
farmacêuticos clinicamente treinados para desempenhar esta função 4. Sendo assim, a
estruturação de um Centro de Informação sobre Medicamentos deve apresentar duas
características essenciais:
1. Contar com, pelo menos, um farmacêutico especialista em informação sobre
medicamentos com treinamento e experiência clínica, com competência para realizar a
seleção, utilização e avaliação crítica da literatura e capacidade para participar das
Comissões de Farmácia e Terapêutica;
2. Ter bibliografia sobre medicamentos, reconhecida internacionalmente, e a mais
atualizada possível.
Contudo, a maturidade do Centro só poderá ser alcançada com o trabalho
multiprofissional efetivo e a execução de atividades de garantia de qualidade em benefício do
paciente 16
.
As atividades desenvolvidas por um CIM costumam ser divididas em dois grandes
grupos dependendo da forma que a informação é transmitida:
• Informação reativa (ou passiva): é aquela oferecida em resposta à pergunta do
solicitante. Neste caso, a comunicação é uma iniciativa do solicitante e o farmacêutico
informador espera passivamente que o interessado lhe faça a pergunta. Esta é considerada a
principal atividade de um CIM e representa a maior parte dos serviços prestados por ele.
• Informação ativa (ou proativa): a iniciativa da comunicação é do farmacêutico
informador. Ele analisa e detecta os temas sobre os quais existam maiores dificuldades e
dúvidas e elabora o tipo de informação mais adequado à satisfação das necessidades
percebidas. A informação ativa proporciona maior visibilidade ao centro e pode causar grande
impacto junto aos seus usuários. São exemplos destas atividades: cursos, treinamentos,
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22
boletins terapêuticos, notas técnicas, publicações científicas, material educativo/informativo,
etc.
Um CIM deve exercer tanto a atividade reativa quanto a ativa. Entretanto, não existe
Centro de Informação sobre Medicamentos sem a atividade reativa, ou seja, responder
perguntas formuladas pelos usuários 4.
Os termos Centro de Informação sobre Medicamentos e Serviço de Informação sobre
Medicamentos são às vezes usados como se fossem sinônimos embora existam diferenças. A
literatura sugere que o primeiro deve denotar o local físico, e o último, a atividade
desenvolvida neste local. Entretanto, para a finalidade estratégica de implantação da atividade
de informação sobre medicamentos, é estabelecida uma hierarquia onde os Centros têm uma
abrangência maior (por exemplo, um país, um estado, uma região), e os Serviços são
institucionais, atendendo à demanda de um hospital, por exemplo. Em verdade estes
conceitos, na tentativa de diferenciar, apenas confundem. Não importa o nome, mas a
atividade que é desenvolvida. Os Centros ou Serviços desenvolveram-se independentemente
destes conceitos, sendo possível encontrar Serviços maiores que Centros e vice-versa; e isso
em nada diminui a atividade. É preciso entender, neste caso, que existe uma diferença entre
definições e estratégias de implantação dos Centros ou Serviços 14
.
O público alvo do CIM depende de vários fatores, entre os quais, destacam-se:
localização, capacidade de atendimento, infraestrutura, horário de funcionamento, demanda,
divulgação etc., com prioridade para os profissionais da saúde, podendo expandir-se para os
usuários de medicamentos. É importante salientar: o CIM deve ser divulgado de acordo com a
capacidade de atendimento, ou seja, o início de atividades deve ter um público-alvo crescente,
mas a expansão deve ser gradativa, com auto-avaliações frequentes. Primeiro é preciso
desenvolver destreza para responder às questões que são formuladas ao CIM. A experiência e
a credibilidade somente se adquirem com o tempo e a dedicação à atividade. Tudo deve ser
feito dentro das possibilidades de cada Centro, pois, na medida em que o serviço requerido
não for atendido com agilidade e qualidade, caminha-se a passos largos para o descrédito do
mesmo e da instituição que o comporta 14
.
1.3 - Histórico dos Centros de Informação sobre Medicamentos
1.3.1- Mundo
O primeiro Centro de Informação sobre Medicamentos foi implantado, em 1962, na
Universidade de Kentucky - EUA, como um serviço integrado à farmácia do Centro Médico
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daquela Universidade, tornando-se um precursor da farmácia clínica no mundo. O propósito
daquele Centro era de organizar e tornar disponível a informação sobre medicamentos à todos
os profissionais interessados na promoção de uma farmacoterapia mais racional, de facilitar a
introdução de programas de treinamento nas escolas de medicina, odontologia e enfermagem,
além de estudar os padrões de utilização dos medicamentos dos pacientes tratados naquele
centro médico. O CIM também proporcionou aos farmacêuticos uma oportunidade de maior
envolvimento nos problemas relativos à farmacoterapia nas instituições de saúde. Pretendia,
ao mesmo tempo, desempenhar um papel ativo na formação profissional de médicos,
dentistas, farmacêuticos e enfermeiros. Outro objetivo estabelecido foi o de sensibilizar os
estudantes de farmácia para desenvolverem o papel de consultores em matéria de
medicamentos. O entusiasmo provocado pela atuação desse serviço influenciou a formação de
outros CIM, primeiramente nos Estados Unidos, e em seguida no Canadá e na Europa,
chegando até à América Latina, nos anos 80 4.
Na América Latina, o Programa Regional de Medicamentos Essenciais da OPAS –
PRIME – identificou graves problemas na promoção do uso racional de medicamentos. A
―informação sobre medicamentos‖ foi considerada uma atividade de apoio essencial à
promoção do uso racional dos medicamentos. Dentro desse contexto, em 1986, foi criado um
programa de cooperação técnica entre o Centro de Informação de Medicamentos
(CEDIMED), instalado na Universidade de Caracas, Venezuela, e a Organização Pan-
Americana da Saúde – OPAS. Como parte deste programa, foi oferecida a assessoria técnica e
o treinamento de pessoal dos países centro-americanos, da região sub-andina e de Cuba,
marcando o início das atividades de informação sobre medicamentos na Guatemala, El
Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Bolívia e Peru. Independentemente
deste programa, o Chile e a Argentina implantaram seus CIM. Hoje, quase 50 anos após a
criação do primeiro Centro de Informação sobre Medicamentos, a atividade de provisão de
informação através de um serviço desempenhado por farmacêutico está disseminada por todo
o mundo 4.
1.3.2 – Brasil
Desde a década de 80, vem aumentando o interesse de farmacêuticos e de grupos de
profissionais da saúde em desenvolver a atividade de informação sobre medicamentos,
mediante os procedimentos formais de um CIM. O primeiro CIM de que se tem referência no
Brasil é o do Serviço de Farmácia do Hospital Onofre Lopes, na Universidade Federal do Rio
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Grande do Norte (UFRN). Este centro funcionou de janeiro de 1979 a dezembro de 1986. Em
1987, foi criado o Serviço de Informação sobre Medicamentos do Hospital Universitário
Antônio Pedro, na Universidade Federal Fluminense, em Niterói-RJ. Este serviço tinha o
objetivo de fornecer informação sobre medicamentos aos profissionais de saúde do próprio
hospital, através de informação ativa e passiva 4.
No final da década de 80, o Conselho Federal de Farmácia – CFF, tendo como mentor
o Prof. José Aleixo Prates e Silva, passou a apoiar o desenvolvimento dessa atividade no país.
Em 1992, o CFF, por meio da parceria com a OPAS possibilitou o treinamento do
Farmacêutico Carlos Cézar Flores Vidotti no Centro de Informação de Medicamentos
(CEDIMED) de Caracas, que resultou num projeto para a criação de uma rede nacional de
CIM. O primeiro objetivo desse projeto materializou-se na criação do Centro Brasileiro de
Informação sobre Medicamentos (CEBRIM), que, mesmo implantado em 1992, começou,
efetivamente, a funcionar em junho de 1994, em um espaço reservado junto à nova sede do
CFF 4, seu histórico será descrito na Seção 5.1. desta monografia.
Este CIM surge com o objetivo de desempenhar atividades de provisão de informação
sobre medicamentos respondendo as perguntas dirigidas a ele, além de palestras, cursos,
boletins terapêuticos, artigos em revistas, etc. Como estratégia para a disseminação desta
atividade, a parceria CFF/ CEBRIM /OPAS possibilitou a realização de quatro cursos de
treinamento de farmacêuticos como ―Especialista em Centro de Informação sobre
Medicamentos‖, nos anos de 1994, 1995, 1996 e 1997. Com a realização destes cursos, foram
surgindo, gradativamente, novos CIM em diferentes estados brasileiros e a maioria destes se
articularam por meio de um ―Protocolo de Cooperação‖ – Ver Seção 5.2, constituindo o
Sistema Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (Sismed) 4
.
Liderado pelo CEBRIM, o
Sismed atuou por 10 anos e contribuiu muito para a promoção do Uso Racional de
Medicamentos no cenário nacional. Sua trajetória será detalhada na Seção 5.2 desta
monografia.
A ideia de formação de uma rede de CIM não é nova no contexto mundial. Algumas
das vantagens desta rede são:
Compartilhar recursos de informação;
Trocar experiências para solução de problemas comuns;
Apoiar a solução de problemas e de casos mais complexos;
Facilitar o desenvolvimento comum de produtos informativos;
Trocar e consolidar estatísticas;
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Identificar tendências em demanda de informação;
Promover o desenvolvimento de pesquisas e projetos em cooperação 14
.
Neste intuito, em Outubro de 2010, foi oficialmente fundada a Rede Brasileira de
Centros e Serviços de Informação sobre Medicamentos (REBRACIM), na cidade de Brasília
– DF, com Comitê Gestor pré-instituido (setembro de 2010), com representantes dos
seguintes centros e instituições parceiras: CIM/UFBA (Universidade Federal da Bahia) Ivelise
Costa; CIM/UFC (Universidade Federal do Ceará) Paulo Arrais; CRIM/UFF (Centro
Regional de Informação sobre Medicamentos Universidade Federal Fluminense) Selma
Castilho; CIM/UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) Alexandre Sartori;
CEIMES/ES (Centro de Informações sobre medicamentos do Espírito Santo) Elizoneth Sessa;
ABENFAR (Associação Brasileira de Ensino Farmacêutico) Maria Helena Braga; OPS/OMS
Luiz Costa e DAF/MS (Departamento de Assistência Farmacêutica/ Ministério da Saúde)
Marco Aurélio Pereira. O Comitê Gestor é renovado a cada 2 anos em 2/3 dos seus membros,
em Assembléia Geral. A Rede é uma iniciativa de âmbito nacional, de caráter técnico-
científico, com natureza e fins não lucrativos, de duração indeterminada, dedicada à promoção
do uso racional de medicamentos. A constituição da Rede é uma iniciativa do Ministério da
Saúde do Brasil (DAF/SCTIE/MS), da OPAS/BRA, da ABENFAR e dos CIM/SIM no marco
da cooperação técnica coordenada pela Unidade Técnica de Medicamentos, Tecnologias para
a Saúde e Pesquisa da OPAS/BRA 20
.
A REBRACIM tem como objetivo coordenar e executar serviços e atividades voltados
à produção e difusão de informação sobre medicamentos, visando o uso racional destas
tecnologias no âmbito do SUS. São membros efetivos da Rede os Centros e Serviços de
Informação sobre Medicamentos (CIM/SIM) em funcionamento no Brasil, vinculados a
Instituições públicas ou filantópicas e poderão ser membros colaboradores os CIM/SIM
vinculados a instituições da iniciativa privada não filantrópica, as Instituições de Ensino
Superior, os estabelecimentos de Saúde e congêneres, os Orgãos de Classe Profissional,
Órgãos de Governo e Organismos Internacionais da área da Saúde, Associações e Sociedades
e demais instituições dedicadas à promoção do uso racional de medicamentos 21
, ver Anexo
H.
A gestão da REBRACIM esteve inicialmente localizada na secretaria da ABENFAR,
localizada na Faculdade de Farmácia da Universidade Federal Fluminense, no Rio de Janeiro.
Atualmente, esta se encontra na cidade de Brasília-DF e seu Comitê Gestor é representado
por: CIM/UFBA (Ivelise Costa), CIM/UFC (Paulo Arrais), CRIM/UFF (Selma Castilho),
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CIM/UFRGS (Alexandre Sartori), CEIMES/ES (Elizoneth Sessa), ABENFAR (Maria Helena
Braga), OPAS/OMS (Luiz Henrique Costa), DAF/MS (Karen Sarmento Costa) 21
.
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27
2 JUSTIFICATIVA
O processo indutor ao uso irracional e desnecessário de medicamentos e o estímulo à
automedicação, presentes na sociedade brasileira, são fatores que promovem aumento na
demanda pelos medicamentos, requerendo, necessariamente, a promoção do seu uso racional
mediante a reorientação destas práticas e o desenvolvimento de um processo educativo tanto
para a equipe de saúde quanto para o usuário 22
.
A informação sobre medicamentos é uma das doze estratégias da Organização
Mundial da Saúde para promover o uso racional de medicamentos. No entanto, a qualidade,
confiabilidade e atualização das informações disponíveis aos profissionais da saúde e aos
usuários estão atreladas a interesses políticos e econômicos que prejudicam a tomada de
decisões terapêuticas.
O funcionamento dos Centros de Informações sobre Medicamentos constitui uma
intervenção positiva no sentido de reduzir a prevalência do uso indevido de medicamentos
através da informação clínica baseada em evidências.
Neste sentido, o Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos completará
duas décadas de atuação visando a promoção do uso racional de medicamentos no país.
Contudo, a maioria das atividades desenvolvidas pelo CEBRIM não foram reunidas em uma
publicação, até o presente momento, dificultando o seu conhecimento pela sociedade
brasileira. Acredita-se que o resgate histórico da trajetória e das contribuições do CEBRIM
para a promoção do uso racional de medicamentos possa ser útil para a discussão dos rumos
desta atividade no país.
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3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
Descrever a história do Centro Brasileiro de Informação sobre o Medicamento
(CEBRIM), com ênfase nas suas ações para a promoção do uso racional de medicamentos.
3.2 Objetivos Específicos
• Descrever a estrutura organizacional e operacional do CEBRIM;
• Relatar o processo de informação reativa;
• Analisar os dados relativos às solicitações de informação reativa do ano de 2010;
• Levantar as atividades técnicas realizadas pelo CEBRIM que visavam à promoção do
uso racional de medicamentos.
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4 METODOLOGIA
Realizou-se uma revisão da literatura a respeito de centro e serviço de informação
sobre medicamentos. A busca eletrônica utilizou as seguintes fontes: SciELO e LILACS por
meio da interface BVS (Biblioteca Virtual em Saúde). Procedeu-se a pesquisa via os
descritores MeSH (Medical Subject Heading Terms)/ DeCS (Terminologia em Saúde)
utilizando o termo: ―informação sobre medicamentos‖ como base para compor a equação de
busca. Foram selecionados 13 artigos nesta etapa.
Os critérios de seleção dos artigos incluíram aqueles que: (a) estavam disponíveis na
íntegra nas fontes pesquisadas; (b) no idioma português ou espanhol; (c) publicados até 21 de
setembro de 2011; (d) que abordassem os temas centro ou serviço de informação sobre
medicamentos; (e) informação técnico-científica e (f) uso racional de medicamentos. Os
critérios de exclusão foram: (a) relato de experiência de CIM fora do Brasil; (b) artigos no
formato de relato de caso ou carta.
Após leitura e revisão dos artigos pré-selecionados, foram incluídos nesta pesquisa 7
artigos que atendiam os critérios desta monografia, não referindo-se especificamente ao
CEBRIM, mas contribuindo na compreensão dos temas: centro/serviço de informação sobre
medicamentos e uso racional de medicamentos. Também se procedeu à verificação das
referências bibliográficas dos artigos e documentos incluídos na revisão.
Para completar a pesquisa eletrônica, foi feita uma busca manual de documentos na
Internet nos sites oficiais do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e Rede Brasileira de
Centros e Serviços de Informação sobre Medicamentos (REBRACIM).
Para obtenção e análise da quantidade de solicitações relativa ao período de 1995 a
2011, e os principais dados referente a informação reativa no ano de 2010, utilizou-se o banco
de dados do CEBRIM com auxílio de programa Epi-Info 6.0 4d.
Por fim, realizou-se um levantamento bibliográfico na Biblioteca do CFF e nos
arquivos do Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (CEBRIM).
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5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1- Histórico do Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos
(CEBRIM)
A ideia de implantação de um Centro de Informação sobre Medicamentos (CIM) no
Conselho Federal de Farmácia partiu do Dr. Aleixo Prates e Silva, em 1984, mas o projeto
não teve andamento naquele momento. Cinco anos depois, a proposta foi re-encaminhada ao
Conselho, agora para o Dr. Thiers Ferreira, então Presidente do CFF, que aceitou a missão e
desde então tentou implementar um CIM de âmbito nacional nesta instituição. Os grandes
ideais defendidos pelo Dr. Aleixo Prates com esta proposta eram de mudar os rumos da
profissão farmacêutica e do uso de medicamentos no Brasil; ambos distantes de sua direção
fundamental de atenção e segurança no cuidado à saúde 2.
No ano de 1991, houve a primeira tentativa de implantação do Centro de Informação
sobre Medicamento, contudo, sem uma visão clara do que realmente era esse tipo de serviço.
Foi então que em janeiro de 1992 o farmacêutico Carlos César Flores Vidotti, formado na
Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1990, foi contratado para trabalhar no CIM e
encontrou em andamento a execução de um banco de dados com monografias sobre
medicamentos que continuou por mais alguns meses. A carência de formação profissional
específica em informação técnico-científica e sem referenciais consistentes de um CIM em
funcionamento no país foram os grandes obstáculos que o projeto encontrou à sua
implantação 2.
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31
A Dra. Ileana Santich, Assessora de Serviços Farmacêuticos da Organização Pan-
Americana da Saúde (OPAS), chegou ao Brasil em julho de 1992 e sugeriu que o trabalho
fosse interrompido para o treinamento do farmacêutico Carlos Vidotti no "Centro de
Información de Medicamentos‖ - CEDIMED, localizado na Faculdade de Farmácia da
Universidade Central da Venezuela, em Caracas. Este era o Centro de referência da
OPAS/OMS para difusão da atividade de informação sobre medicamentos e CIM na América
Latina. O treinamento foi realizado em um mês envolvendo teoria, prática, discussão de casos
e redação de um projeto, tendo como preceptores a Dra. Vanessa Balleza de Paris e o Dr.
Edmundo Bond 2.
O resultado deste treinamento foi o ―Projeto para implantação de uma Rede Nacional
de Centros de Informação sobre Medicamentos‖, ver Anexo A, que propunha a criação de um
Centro de Informação sobre Medicamentos de caráter nacional e a promoção de cursos de
formação de profissionais visando a implantação dos centros regionais, além de estabelecer os
mecanismos de cooperação que permitiriam a criação de uma rede nacional de CIM 4. A
primeira etapa da realização deste projeto deu origem ao Centro Brasileiro de Informação
sobre Medicamentos (CEBRIM) que iniciou sua história em novembro de 1992 no 8º andar
do Edifício Seguradoras no Setor Bancário Sul na cidade de Brasília-DF, local sede do
Conselho Federal de Farmácia desde dezembro de 1983.
Em 22 de outubro de1992 foi aprovada na Reunião Plenária CLXXI do CFF a compra
de uma nova sede para o Conselho Federal de Farmácia que contemplaria uma área física
adequada para o desenvolvimento de todas as suas atribuições, inclusive para o Centro
Brasileiro de Informação sobre Medicamentos 42
. No ano seguinte foi lançado o Programa de
Notificação Voluntária sobre Medicamentos (PNVM). Durante todo o ano de 1993 foi feito a
divulgação do Programa, sem sucesso. As razões do fracasso são muitas. Entre elas destacam-
se a pouca experiência à época e a falta de coordenação e planejamento das ações. Nos anos
que seguiram, o farmacêutico Carlos Cézar Vidotti buscou treinamento/especialização em
Farmacovigilância, destacando-se sua participação, em 1994, no “Drug Monitoring Training
Course” no Monitoring Centre em Uppsala (Suécia), centro de referência mundial para
farmacovigilância, com bolsa da OMS. Este fato teve importante implicação no
desenvolvimento de Projetos e Estratégias que visaram o desenvolvimento da
Farmacovigilância no país, área que o farmacêutico ainda não contribui com todo o seu potencial
43.
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32
Em março de 1994 o CFF mudou-se para a nova sede, um prédio próprio na Asa Norte
SHCGN-CR 712/713 Bloco "G" Loja 30, Brasília-DF. A partir de então, o CEBRIM começou
a funcionar com espaço físico adequado de aproximadamente 60 m2, equipamento e
mobiliário necessários para o desenvolvimento das suas atividades o que não acontecia
anteriormente. Com o aumento da demanda dos serviços solicitados e desenvolvidos pelo
CEBRIM surgiu a necessidade da ampliação do seu quadro técnico. Foi, então, contratado no
dia 7 de dezembro de 1995, após processo seletivo, o farmacêutico Rogério Hoefler formado
em 1991 na Universidade Católica de Santos.
Na nova sede trabalhavam inúmeros profissionais que desempenhavam atividades
distintas surgindo a necessidade de organizar formalmente as atribuições de cada unidade
funcional. Neste sentido, em 22 de Março de 1996 foi assinada a Resolução nº 285, ver Anexo
B, que aprovou a Nova Estrutura Administrativa de Pessoal do Conselho Federal de
Farmácia. Através desta, o CFF passou a ser organizado pela seguinte estrutura geral:
Plenário; Diretoria; Gabinete da Presidência e Diretoria; Consultoria Jurídica; Assistência de
Imprensa; Auditoria; Gerência executiva; Gerência Administrativa (Seção de Pessoal e
Expediente, Seção de Material e Patrimônio, Seção de Serviços Gerais); Gerência de
Orçamento e Finanças e Gerência Técnica (Seção de Informação do Medicamento, Seção de
Processamento de Dados e Estatísticas, Setor de Biblioteca).
A Seção de Informação do Medicamento foi composta pelo CEBRIM e suas
atribuições eram:
I. Assessorar a Diretoria do CFF nos assuntos de ordem técnico-científica,
farmacêutica;
II. Planejar e executar todas as ações relativas ao serviço de informações sobre
medicamentos;
III. Fornecer aos profissionais de saúde informações técnico-científicas sobre
alterações relacionadas com o uso do medicamento;
IV. Elaborar informações técnica profissionais a serem prestadas e divulgadas pela
Diretoria –ver Anexo B.
No ano de 1996 o quadro de recursos humanos do CEBRIM dobrou seu número de
colaboradores com a contratação de uma secretária e uma farmacêutica. Valnides Ribeiro de
Oliveira Vianna ocupa o cargo de secretária do Centro Brasileiro de Informação sobre
Medicamentos desde o dia 09 de Janeiro de 1996. A primeira farmacêutica técnica do
CEBRIM foi Emília Vitória da Silva, formada em 1993 pela Faculdade de Farmácia da
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Universidade Federal de Goiás, contratada em 22 de agosto de 1996 após processo seletivo. O
grupo de trabalho formado pelos três farmacêuticos técnicos: Carlos Cézar Vidotti, Rogério
Hoefler, Emília Vitória da Silva e pela secretária Valnides Ribeiro de Oliveira Vianna
consolidou-se como a base do funcionamento do Centro Brasileiro de Informação sobre
Medicamentos e permaneceu unido por mais 14 anos.
Além dos profissionais supracitados, o CEBRIM é dirigido por um Conselheiro -
Coordenador designado pela Diretoria do Conselho Federal de Farmácia. Essencialmente, o
Coordenador desempenha o papel de interlocutor entre o CIM e a Direção do CFF não se
restringindo somente a isto. O primeiro Conselheiro – Coordenador do CEBRIM foi o Dr.
Garibaldi José de Carvalho Filho que iniciou seus trabalhos em 1997 e permaneceu no cargo
por dois anos 46
. O Dr. Garibaldi trabalhou ativamente na publicação do Boletim
Farmacoterapêutica sendo o Editor-Chefe das suas primeiras edições. Em 1999, a Diretoria do
CFF mudou por duas vezes a Coordenação do CEBRIM que começou o ano com o Dr.
Garibaldi José de Carvalho Filho sendo substituído pelo Dr. Arnaldo Zubioli. O Dr. Zubioli
permaneceu como Coordenador por, aproximadamente, oito meses sendo substituído no final
do ano pela Dra. Micheline Marie Milward de Azevedo Meiners 27
que dirigiu o CIM por três
anos 23
. O CEBRIM permaneceu, formalmente, sem Conselheiro - Coordenador de 2002 a
2003 foi então que em 2004 o Dr. Radif Domingos assumiu a direção do CIM 45
e permanece
na função até o presente momento.
Os estudantes também participaram da consolidação do Centro Brasileiro de
Informação sobre Medicamentos numa verdadeira relação de troca de saberes e benefício
mútuo. A primeira estagiária do CEBRIM foi a acadêmica do curso de Farmácia da
Universidade de Brasília (UnB) Lidiane Bueno de Moraes que, de forma voluntária, compôs o
quadro de recursos humanos do CIM no ano de 1998. A partir do ano 2000 o CEBRIM, por
meio do Centro de Integração Escola Empresa (CIEE), proporcionou estágio para 39
estudantes de Farmácia e três estudantes de Biblioteconomia – Ver Seção 5.4.16, contribuindo
para a formação acadêmica desses alunos. No ano de 2011, a autora desta monografia, por
meio do Termo de Compromisso de Estágio assinado por ela, pela Universidade Federal de
Santa Maria (UFSM) e pelo CFF, desenvolveu seu estágio final e trabalho de conclusão de
curso (TCC) no CEBRIM.
Com o passar do tempo, os trabalhos desenvolvidos pelo CEBRIM conquistavam
espaço, reconhecimento e destaque na sua atribuição fundamental: informação sobre
medicamentos. Neste momento surgiu a necessidade de criar uma logo marca que expressasse
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34
sua função e missão, um artifício visual que auxiliaria na divulgação e identificação do CIM.
A figura 1 identifica a logo marca do CEBRIM juntamente com o seu significado.
Figura 1: logo marca do CEBRIM.
A consolidação do CEBRIM quanto Centro de Informação sobre Medicamentos de
caráter nacional implicou em constantes transformações sendo que uma grande mudança na
sua história ocorreu no dia 1º de outubro de 1999 quando o CIM retornou ao antigo endereço
no 8º andar do Edifício Seguradoras no Setor Bancário Sul aonde permanece até os dias de
hoje. Também se instalaram neste endereço a Biblioteca, o Auditório, Cadastro e Acervo
Histórico Cultural do Conselho Federal de Farmácia. Ainda neste ano, foi apresentada ao
curso de Pós-Graduação em Farmacologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade
Estadual de Campinas a Dissertação de Mestrado “Centros de Informação sobre
Medicamentos no Brasil: passado, presente e perspectivas do Sistema Brasileiro de
Informação sobre Medicamentos” por Carlos Cézar Flores Vidotti que obteve, desta forma, o
título de Mestre em Farmacologia, linha de pesquisa em Farmacoepidemiologia. A
orientadora deste trabalho foi a Dra. Gun Birgitta Bergsten Mendes.35
Em 2002 foi apresentada a segunda dissertação de mestrado da equipe do CEBRIM,
“Centro de Informação sobre Medicamentos: Caracterização do Serviço e Investigação da
Opinião do Usuário” por Emília Vitória da Silva, ao Programa de Pós-Graduação da
Faculdade de Ciências da Saúde da UnB para obtenção do título de Mestre em Ciências da
Saúde, área de concentração Epidemiologia. A orientadora deste trabalho foi a Dra. Lia
Lusitana Cardozo de Castro. Estas duas Dissertações contribuíram para a divulgação e
aperfeiçoamento dos serviços desenvolvidos nos Centros de Informação sobre Medicamentos
servindo de fonte de consulta para inúmeros trabalhos técnico-científicos. Outros fatos
importantes que ocorreram neste ano foi a designação do farmacêutico Carlos Cézar Vidotti à
Gerente Técnico do CEBRIM por meio da Portaria PRES/EAP/CFF nº 06/2002, de
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35
10/04/2002, cargo que ele já vinha ocupando informalmente desde a fundação do CIM 23
. E a
inauguração do CIM – HUB (Hospital Universitário de Brasília) em 24/09/2002, que contou
com o auxílio do CEBRIM para sua implantação por meio do treinamento dos seus
farmacêuticos e pela doação de 18 livros.
Com doze anos de atuação, o grande volume de trabalhos técnico-científicos e
inúmeros projetos e possibilidades de atuação do Centro Brasileiro de Informação sobre o
Medicamentos excediam as atribuições a ele conferida na Resolução nº 285. Foi, então,
assinada a Resolução n° 442 em 24 de novembro de 2004, ver Anexo D, que reorganizou a
Seção de Informação sobre Medicamentos do Conselho Federal de Farmácia, formalizando o
CEBRIM. Este foi um marco na ampliação das atividades desempenhadas pelo CEBRIM e da
sua estrutura interna. A partir deste momento, o CIM passou a ser Coordenado pelo Dr. Radif
Domingos, anteriormente citado, e contou com o apoio técnico do Professor Tarcísio Palhano
da Universidade Federal do Rio Grande do Norte na discussão e implementação de alguns
projetos, dentre eles: Exercício Profissional Face aos Desafios da Farmácia Comunitária, ver
Seção 5.4.16.6, e Expansão do Acesso a Informação Independente sobre Medicamentos.
Seguindo o objetivo de constante atualização e aperfeiçoamento da formação
profissional e dos serviços oferecidos no CEBRIM, Carlos Cézar Flores Vidotti apresentou,
em 2007, sua Tese de Doutorado “Medicamentos novos e as necessidades do Sistema Único
de Saúde: políticas públicas para pesquisa e desenvolvimento de fármacos no Brasil” ao
Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da UnB, área de
concentração Farmacoepidemiologia. Dois anos depois, Emília Vitória da Silva também
recebeu o título de Doutora pela defesa da Tese ―Análise das informações sobre o tratamento
farmacológico da obesidade disponibilizadas em sítios da Internet, no Brasil ‖ ao mesmo
Programa de Pós-graduação acima referido.
A Estrutura Administrativa e de Pessoal do Conselho Federal de Farmácia foi
modificada em 31 de julho de 2008 pela Resolução 484, ver Anexo E, sua configuração está
representada no Organograma do CFF, ver Anexo F. Conforme a Resolução 484: ―a
Coordenação de Informação sobre Medicamentos adota a nomenclatura de Centro Brasileiro
de Informações sobre Medicamentos ou pela sigla CEBRIM, organizada por profissionais
farmacêuticos e divide-se em 3 Coordenações: I- Treinamento; II- Profissional e de Estágio;
III- Informações sobre Medicamentos‖. Conforme os artigos 76 e 77 ―o CEBRIM é
constituído por quadro de carreira com 10 profissionais farmacêuticos e 10 funções de livre
nomeação e exoneração com idêntica formação. Além do quadro superior específico, o
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quadro de carreira do CEBRIM contará com 20 empregados de apoio operacional com
formação de ensino médio‖. No Parágrafo Único é instituído ser facultativo a Diretoria
redimensionar as vagas do ―caput‖ deste artigo. As atribuições do CEBRIM – Ver Seção 5.3,
permaneceram as mesmas da Resolução 422 de 24 de novembro de 2004.
Em fevereiro de 2010, a Fundação Brasileira de Ciências Farmacêuticas implantou sua
sede no 8º andar do Edifício Seguradoras e desde então coordena o ―Curso de Especialização
Assistência Farmacêutica na Farmácia Comunitária‖ que anteriormente (na forma de curso de
aprimoramento) estava sob responsabilidade do CEBRIM – ver Seção 5.4.16. Neste mesmo
ano, o grupo de trabalho do CEBRIM começou a se modificar com a saída, em 31 de maio, do
Dr. Carlos Cézar F. Vidotti após 18 anos liderando o CIM. O Dr. Vidotti foi um grande
visionário, e, no meu entendimento, um dos maiores implementadores da Farmácia Clínica no
Brasil. O seu esforço, desempenho e competência, através do financiamento, estrutura física e
humana do Conselho Federal de Farmácia, contribuíram de forma grandiosa para a
consolidação de instrumentos e ações que visam o uso racional de medicamentos no país. Sem
dúvida, a mais importante é o Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos. Os
inúmeros farmacêuticos que foram treinados e capacitados e os acadêmicos de Farmácia que
receberam estágio supervisionado em CIM - ver Seção 5.4.16 - são alguns dos frutos do
treinamento do Dr. Carlos Cézar F. Vidotti no CEDIMED em 1992 e da sua atuação como
gerente técnico do CEBRIM.
Ainda neste ano, o Conselho Federal de Farmácia realizou no dia 13 de Junho um
concurso público organizado pelo Instituto Quadrix de Tecnologia e Responsabilidade Social
para o preenchimento de 224 vagas, sendo 30 para profissionais farmacêuticos. Esta ação
implicaria em uma importante renovação do quadro técnico do Conselho e também do
CEBRIM. Contudo, no dia 14 de fevereiro de 2011 foi indeferido o pedido de contratação
emergencial de pessoal pelo Regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). De acordo
com a decisão, ―as autarquias corporativas devem adotar o Regime Jurídico Único,
ressalvadas as situações consolidadas na vigência da legislação editada nos termos da Emenda
Constitucional nº 19/97‖. Em consequência desta decisão judicial foi atrasada a contratação
de novos farmacêuticos para o quadro técnico do CEBRIM prejudicando a ampliação e
desenvolvimento de alguns projetos do CIM.
No dia 15 de abril de 2011esta situação tornou-se mais delicada quando a Dra. Emília
Vitória da Silva deixou o quadro técnico do CEBRIM depois de 15 anos integrando a equipe.
No entanto, a Dra. Emília continua atuando na construção/resgate da história do CIM,
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principalmente, no papel de orientadora desta monografia. Do antigo grupo base de trabalho
do CEBRIM, permanecem, atualmente, no quadro efetivo o farmacêutico Rogério Hoefler e a
secretária Valnides Ribeiro de Oliveira Vianna. Desta forma, o ano de 2011 encerrou um ciclo
da história do Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos ao mesmo tempo em que
começa a escrever um novo capítulo consolidando importantes conquistas, principalmente
através de parcerias internacionais – ver Seção 5.4.18.
A estrutura organizacional e operacional bem como as inúmeras contribuições do
CEBRIM para o uso racional de medicamentos durante os seus quase 20 anos de trajetória
serão detalhados nas Seções 5.3 e 5.4, respectivamente.
5.2 Sistema Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (Sismed)
O Sistema Brasileiro de Informações sobre Medicamentos (Sismed) nasceu como uma
necessidade, dentro da política de saúde do país, de orientar a prática farmacêutica,
propiciando a incorporação efetiva do profissional farmacêutico nas equipes
multidisciplinares da área da saúde, assegurando a qualidade dos serviços, com o propósito de
promover o uso racional dos medicamentos e participar do sistema de saúde nos diferentes
níveis. Tratava-se de uma rede informal de CIM com os objetivos de difundir a atividade no
país e facilitar a implantação de novos centros, através de um esforço interinstitucional de
caráter técnico-científico, com o propósito de dar apoio adequado, por meio de informação
atualizada, imparcial, objetiva e oportuna, à equipe de profissionais da saúde, para otimizar os
recursos nesta área e educar o cidadão sobre o uso racional de medicamentos. Também
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buscou fornecer apoio para o desenvolvimento da farmacoepidemiologia no país, com
destaque para a farmacovigilância, que é uma das atividades dos CIM 14
.
Uma grande meta do Sismed era a implantação de CIM em hospitais a fim de
disponibilizar a informação sobre medicamentos no local onde ela é mais necessária. Assim
como a criação de CIM especializados em informação de áreas específicas como pediatria,
geriatria, saúde da mulher para atenderem à demanda institucional local, mas também
orientados à comunidade 32
. A estratégia para formação e desenvolvimento do Sismed previa a
realização tanto de treinamento de farmacêuticos pertencentes a instituições com vontade
política e capacidade técnica e financeira para implantar um Centro, como de reuniões entre
os CIM implantados para discutir diversos aspectos do seu funcionamento e desenvolvimento.
Foi a partir do CEBRIM que se iniciou a implementação do Sistema Brasileiro de Informação
sobre Medicamentos. O seu projeto de implantação foi apresentado ao Conselho Federal de
Farmácia em maio de 1993 na sua Reunião Plenária conjunta com a Reunião Geral dos
Conselhos Regionais de Farmácia 2.
Em agosto de 1994 o CEBRIM organizou o I Curso de Centros de Informação sobre
Medicamentos, que visava capacitar farmacêuticos para implantação de CIM nos diferentes
estados brasileiros. O curso contava com o apoio técnico e financeiro da OPAS, que trouxe o
Dr. Edmundo Bond como ministrante principal. Os cursos de CIM se repetiram nos anos de
1995, 1996 e 1997 2, com a duração média de oito dias úteis em período integral, abertos às
instituições de todo o país. Seu conteúdo programático era dividido em quatro módulos: aulas
teóricas, aulas práticas e discussão em grupo. Destacou-se, também, neste treinamento a
exigência de cada participante redigir um projeto para implantação de um CIM, adequado à
sua realidade, que deveria ser apresentado formalmente à instituição de origem. O Conselho
Federal de Farmácia concedeu bolsas para estes cursos, as quais foram voltadas
prioritariamente para os Conselhos Regionais de Farmácia. Outras instituições se
conveniaram aos Conselhos e enviaram farmacêuticos interessados em fazer o curso. A
atitude de concessão de bolsas parte do pressuposto que é uma atividade do farmacêutico
muito pouco desenvolvida no país e que precisa ser estimulada. Nesses quatro cursos foram
treinados 53 farmacêuticos provenientes de 20 estados, sendo 16 com bolsa e 37 sem bolsa.
Como resultados concretos desses treinamentos foram implantados 19 CIM em 17 estados
brasileiros 14
.
A partir daí, reuniões periódicas entre os CIM, chamadas de Encontros, foram
idealizadas para traçar metas, trocar experiências, uniformizar procedimentos, evidenciar
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estratégias de fortalecimento, buscar fontes de financiamento, identificar habilidades, realizar
programas de pesquisa, executar atividades de educação continuada, produzir publicações,
entre outras. Na primeira delas, intitulada I Encontro de Coordenadores de Centros de
Informação sobre Medicamentos do Brasil, promovido pelo Conselho Federal de Farmácia,
em junho de 1996 na cidade de Brasília – DF foi constituído informalmente o Sistema
Brasileiro de Informação sobre Medicamentos. O objetivo deste Encontro foi a consolidação
do Sismed através da aprovação do Protocolo de Cooperação, ver Anexo C, instrumento
proposto e delineado no ―Projeto para Implantação de uma Rede Nacional de Centros de
Informação sobre Medicamentos‖, em 1992, e apresentado no I Curso de Centro de
Informação sobre Medicamentos, em 1994 24
.
O Sismed foi integrado por CIM em caráter voluntário, não hierarquizado, onde cada
unidade era autônoma e cooperante com todo o Sistema, conforme figura 2, sendo articulados
pelo Protocolo de Cooperação que previa:
Manutenção dos princípios básicos de um CIM;
Normatização para a formação e serviços dos CIM;
Apoio técnico na criação e desenvolvimento de novos CIM;
Evolução racional e integrada do Sistema 14
.
Figura 2: Sismed - Estrutura descentralizada e não hierárquica.
Dando prosseguimento ao intercâmbio técnico-científico entre os CIM, foi realizada
uma reunião dos Centros de Informação sobre Medicamentos em 24 de setembro de 1997 na
cidade de Curitiba – PR, concomitante ao IV Congresso da Sociedade Brasileira de Vigilância
de Medicamentos. Estiveram reunidos, na ocasião, os coordenadores dos seguintes CIM:
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Carlos C. F. Vidotti – CEBRIM, Cilene Silveira – CIM/SOBRAVIME (Sociedade Brasileira
de Vigilância de Medicamentos), Cleber Domingos C. da Silva – CIM/UFCE (Universidade
Federal do Ceará), Ilton Oscar Willrich – CIM/Univale, Mara Rúbia Keller Sartori –
CIM/CRF/PR (Conselho Regional de Farmácia do Paraná), Márcia Maria Barros dos Passos –
CRIM/UFRJ (Centro Regional de Informação sobre Medicamentos da Universidade Federal
do Rio de Janeiro), Maria Lúcia – CIM/Albert Einstein/SP, Marineide Marinho Leal –
CIM/UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). Os principais objetivos da reunião foram
de promover a interação dos CIM com os Programas Regionais de Farmacovigilância e o
interesse dos profissionais de saúde a respeito da informação sobre medicamentos 25
.
No ano seguinte, ocorreu o II Encontro de Centros de Informação sobre Medicamentos
do Brasil realizado nos dias 15 e 16 de novembro na Faculdade de Farmácia da Universidade
Federal de Goiás (UFG) em Goiânia, momento no qual foi indicado o Comitê Gestor (CG) do
Sismed composto de 5 representantes eleitos em assembléia composta pelos representantes de
CIM, com mandato bianual. Entre as atribuições deste comitê, encontravam-se o
acompanhamento das atividades dos CIM integrantes do Sismed por meio da avaliação dos
relatórios anuais de atividades desempenhadas nestes Centros. Inúmeras propostas foram
sugeridas, no Encontro, para o melhor desenvolvimento do Sismed, entre as quais destacam-
se:
Reconhecimento e apoio das instituições onde estão inseridos;
Maior apoio dos órgãos governamentais e da Organização Pan-Americana de Saúde
(OPAS/Brasil);
Busca de fontes de financiamento para os CIM;
Harmonização das terminologias utilizadas na área 14
.
Neste Encontro estavam representados 11 dos 16 CIM do país; sendo eles o CIM da
Bahia, de Brasília, do Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grasso do Sul, Minas Gerais,
Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro (1 representante para cada um dos 2 CIM). Também estavam
presentes Dr. Keith Johnson, Vice–Presidente e Diretor de Desenvolvimento de Informação
da Farmacopeia dos Estados Unidos (USP-DI/EUA) na qualidade de consultor da OPAS e a
Dra. Janeth Montalvo do Centro de Información de Medicamentos y Tóxicos – CIMET/
Equador 24
.
Nesta ocasião, apresentou-se o trabalho realizado anteriormente, que mais tarde se
tornou livro: ―Análise Diagnóstica da Situação Atual dos Centros de Informação sobre
Medicamentos no Brasil‖, este foi realizado através da consolidação dos questionários
respondido por 16 CIM (13 pertencentes ao Sismed) englobando extensivamente diversos
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aspectos de cada um. Em resumo, foram abordados os seguintes temas: recursos humanos,
recursos materiais, infra-estrutura, financiamento, informação passiva, informação ativa,
avaliação e planejamento 24
. Além disso, os especialistas definiram os Centros de Informação
sobre Medicamentos como sendo: ―o local que reúne, analisa, avalia e fornece informação
sobre medicamentos, visando o seu uso racional‖ 4
.
Por fim, a divulgação do Sismed e de sua produção foi identificada, na oportunidade,
como uma das prioridades para a consolidação da atividade de informação sobre
medicamentos no Brasil 26
. No ano de 1998 o Sismed já contava com 16 Centros de
Informação sobre Medicamentos, sendo eles: CRIM-GO (Centro Regional de Informação
sobre Medicamentos de Goiás), CIM/UNIPAR (Universidade Paranaense), CIM-RS (Rio
Grande do Sul), CIMeSC (Santa Catarina), CIM-CRF-PR, (Conselho Regional de Farmácia
do Paraná) SOBRAVIME (Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos),
CEATRIM/UFF (Centro de Apoio à Terapia Racional pela Informação sobre Medicamentos –
Universidade Federal Fluminense), CRIM-UFRJ (Centro Regional de Informação sobre
Medicamentos Universidade Federal do Rio de Janeiro), CEIMES (Centro de Informação
sobre Medicamentos do Espírito Santo), CEMED (Centro de Estudos de Medicamentos -
Universidade Federal de Minas Gerais), CEBRIM, CIM-UFBA (Universidade Federal da
Bahia), CIM-UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), CIM/PB (Paraíba), GPUIM
(Grupo de Prevenção ao Uso Indevido de Medicamentos), CIM-BELÉM. A maioria destes
CIM estavam localizados em universidades o que reforçava o potencial de contribuição destes
serviços para apoio à educação de profissionais de saúde 26
.
Em concordância com as estratégias de expansão dos CIM no Brasil, foi realizado o
Encontro de Centros de Informação sobre Medicamentos da América Latina, no primeiro dia
do V Congresso da Federação Farmacêutica Sul-Americana (FEFAS), que ocorreu de 17 a 20
de novembro de 1998 em Goiânia. Ambos os eventos tiveram a cooperação financeira e
técnica do Conselho Federal de Farmácia, da Organização Pan-Americana da Saúde e da
Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Goiás 24
. O objetivo principal da reunião
era expandir os programas de cooperação dos CIM da América Latina promovendo o
intercâmbio de experiências regionais, discutindo estratégias para o fortalecimento e
propondo um Protocolo de intenções para a formação de um Sistema Latino-Americano de
Informações sobre Medicamentos. Compareceram a este Encontro, além dos Centros
brasileiros, uma representante da Bolívia - Dra. Marlene Glória Torrez Guzmán do
CENIMED (Centro de Investigacion Medica), uma de Cuba - Dra. Silvia Sentmanat Pina do
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CIEM (Centro de Información Especializado em Medicamentos) e uma do Equador - Dra
Janeth Montalvo Jaramilo do CIMET (Centro de Información de Medicamentos y Tóxicos) 25
.
O Comitê Gestor do Sismed realizou sua 1ª Reunião no Rio de Janeiro nos dias 3 e 4
de junho de 1999, durante o Congresso Riopharma, com a presença do Dr. Carlos C. Vidotti
(CEBRIM), Dr. Neudo Magnago Heleodoro (CEIMES), Drª Rosa Martins (CIM/BA), Dr.
Paulo Sérgio Dourado Arrais (CIM/CE) e Drª Janeth Montalvo Jaramilo representante do
CIMET que participou da reunião como convidada especial. Dentre as pautas da reunião
estavam: a elaboração do Regimento Interno do Comitê Gestor do Sismed, Manual de
Normas e Procedimentos, Garantia de Qualidade, envio dos relatórios anuais de atividades,
financiamento dos CIM e Protocolo de Cooperação do Sismed. A 2ª Reunião do Comitê foi
realizada em Salvador-BA nos dias 12 e 13 de agosto de 1999 com a presença dos
coordenadores acima citados e da Dra. Selma Rodrigues Castilho (CEATRIM/UFF). Antes do
início das discussões sobre os temas da pauta, por necessidade de organização do fluxo de
informação, procedeu-se uma eleição interna para atribuir cargos aos membros do Comitê
Gestor sendo eleitos: Presidente, Secretário Geral e Membros Efetivos. Após a votação, ficou
definido que Dr. Carlos C. Vidotti assumiria a Presidência e Dr. Neudo M. Heleodoro a
Secretaria Geral, sendo os demais representantes caracterizados como Membros Efetivos.
Dentre as pautas desta reunião estava a proposta de Regimento Interno para o Comitê Gestor
que deveria ser composto de 5 membros efetivos e um suplente, eleitos através de eleição
direta por maioria simples, em assembleia convocada pelo Presidente do Comitê. Teria direito
a voto os representantes oficiais de cada CIM participante do Sismed. O Comitê deveria
reunir-se ordinariamente a cada três meses 27
. A figura 3 ilustra a estrutura organizacional do
Sismed a partir da criação do Comitê Gestor.
Figura 3: Comitê Gestor do Sismed e Estrutura Organizacional do Sistema.
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Neste contexto de crescimento e consolidação dos CIM, foi realizado o III Encontro de
Centros de Informação sobre Medicamentos do Brasil nos dias 27 e 30 de outubro de 1999,
paralelo ao I Congresso de Farmácia e Análises Clínicas do Espírito Santo na cidade de
Vitória-ES. Estavam presentes no Encontro 21 representantes de 15 CIM do Brasil, destes 12
pertenciam ao Sismed representando (63%) do total de 19 Centros que assinaram o Protocolo
de Cooperação. Este evento teve como principais objetivos:
Buscar a inserção dos CIM do Sismed em ações governamentais: na Assistência
Farmacêutica/MS, na elaboração e implementação do Formulário Terapêutico
Nacional, no Programa de Farmacovigilância da Anvisa;
Propor um Manual de Normas e Procedimentos mínimos para os Centros;
Promover o intercâmbio de conhecimentos e experiências entre os representantes dos
CIM participantes 28
.
A 3ª Reunião do Comitê Gestor (CG) do Sismed foi realizada no dia 31 de outubro de
1999 logo após a III Reunião em Vitória - ES contando com todos os integrantes do Comitê,
além da participação como ouvinte do Rogério Hoefler (CEBRIM), Dra. Elizoneth Campos
Delorto Sessa (CEIMES) e Sra. Nadir Barbosa de Paula (secretária CEIMES). Na ocasião foi
apresentado o documento encaminhado ao MS/Anvisa sobre CIM/Farmacovigilância, cujo
conteúdo descrevia o Sismed, objetivos dos CIM e solicitava a inclusão dos CIM pertencentes
ao Sismed como potenciais colaboradores do desenvolvimento da farmacovigilância no país.
Diversas outras reuniões do CG do Sismed aconteceram periodicamente, contudo selecionou-
se as três primeiras a título ilustrativo, pois tratava-se de uma ferramenta essencial ao
funcionamento e avanço do Sistema 27
.
O IV Encontro dos Centros de Informação sobre Medicamentos do Brasil foi realizado
novamente na cidade de Vitória-ES nos dias 21 a 25 de novembro de 2000. Este evento teve a
coordenação do CEIMES, na pessoa do Dr. Neudo Magnago Heleodoro – Secretário Geral do
Comitê Gestor do Sismed 12
. Com a participação dos CIM nos Encontros e reuniões do
Sismed foram surgindo parcerias para realização de cursos e projetos. Entre eles, o I Curso
para Planejamento e Implementação de Serviços de Informação sobre Medicamentos em
Hospitais realizado de 17 a 26 de outubro de 2000 em Porto Alegre-RS com abrangência
nacional e participação de 14 profissionais. Este evento foi uma realização conjunta da
Faculdade de Farmácia da UFRGS, do CFF, Conselho Regional de Farmácia do RS (CRF-
RS), OPAS, OMS, Centro de Informações sobre Medicamentos do RS (CIM-RS), Sismed e
CEBRIM 30
. De forma semelhante, no ano seguinte, o Conselho Regional de Farmácia de São
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Paulo (CRF-SP) e a Secretaria Municipal de São Paulo estabeleceram parceria com o Sismed
para a viabilização do Curso de Formação na Área de Centros de Informação sobre
Medicamentos. O objetivo principal deste curso foi a capacitação de profissionais para a
implantação de CIM naquele estado, mais especificamente em instituições de ensino e na
própria Secretaria Municipal de Saúde. O curso foi estruturado pelo Comitê Gestor do
Sismed, sendo a Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos (SOBRAVIME),
membro do Sismed, responsável pela coordenação operacional do curso. O curso foi
realizado na Faculdade Oswaldo Cruz, no período de 18 a 27 de setembro de 2002, tendo
contado com 16 participantes selecionados pelo CRF-SP e pela SOBRAVIME. O curso
contou com 80 horas distribuídas em aulas expositivas, leitura de textos previamente
selecionados e simulações de casos reais de atendimento a solicitações de informação 44
.
Quando apresentado o projeto para a criação do Sistema Brasileiro de Informação
sobre Medicamentos estava previsto a realização de Encontros anuais dos CIM membros para
o fortalecimento das estratégias de manutenção e expansão do Sismed. No período de 1998 a
2000 esta pretensão foi atingida, contudo por dificuldades de obter apoio financeiro o V
Encontro foi realizado 2 anos após o pretendido. Desta forma, o V Encontro dos Centros de
Informação Sobre medicamentos do Brasil ocorreu concomitantemente com o I Simpósio de
Farmácia UNIVIX (Faculdade Brasileira Unidade Vitória) tendo como tema ―Farmacêutico:
um profissional a serviço da qualidade de vida‖. Os eventos ocorreram de 20 a 23 de fevereiro
de 2002 na cidade de Vitória - ES. O Sismed esteve à frente da organização do Encontro que
contou ainda com o envolvimento da OPAS, Anvisa, CFF, Organização de Farmacêuticos
Ibero Latinoamericanos (OFIL), Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (SBRAFH),
Núcleo de Assistência Farmacêutica (NAF), Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde
(GTAT/MS), SOBRAVIME e UNIVIX 31
. O Comitê Gestor do Sismed eleito no V Encontro
teve como Presidente o Dr. Neudo Magnago Heleodoro (CEIMES), Vice-presidente Dr. José
Gilberto Pereira (CIM/CRF-PR), Primeiro Secretário Dr. Rogério Hoefler (CEBRIM),
Tesoureira Dra. Maria Isabel Fischer (CIM-RS) e Segunda Secretária Dra. Selma Rodrigues
Castilho (CEATRIM/RJ), a Dra. Rosa Martins (CIM/UFBA) permaneceu como membro
suplente do CG 13
.
Desde sua concepção o Sismed teve clareza do seu objetivo enquanto rede de CIM:
promover o uso racional de medicamentos. Neste sentido, em 2003 apresentou o Projeto de
Revisão de Bulas à Anvisa, com o objetivo de revisar as bulas dos medicamentos no Brasil e
compará-las com a literatura de referência utilizada para a elaboração das mesmas.
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45
Tecnicamente, o trabalho consistia no envio eletrônico de lotes contendo cinquenta bulas da
Anvisa para os CIM que iriam revisá-las destacando os pontos incompletos ou inadequados
encontrados sem, contudo, alterar a bula inicial, estando tal função sob responsabilidade da
Anvisa. No entanto, este projeto não foi executado por conta de inviabilidade da Anvisa em
estabelecer contrato com os CIM 32
.
No ano de 2005 o Sismed era composto por 21 Centros de Informação sobre
Medicamentos sendo o CEBRIM de abrangência nacional e mais 20 Centros Regionais de
Informação sobre Medicamentos (CRIM), localizados em diversos estados do país e
instalados em faculdades de Farmácia, hospitais universitários ou conselhos regionais 33
. Em
geral, os CIM integrantes do Sismed foram aqueles implantados por meio do treinamento de
seus farmacêuticos nos cursos de capacitação organizados pelo CEBRIM/CFF/OPAS 4.
Passado quatro anos desde o último Encontro de CIM do Brasil, no ano de 2006, o
Comitê Gestor do Sismed solicitou à Anvisa, à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos do Ministério da Saúde, à OPAS e ao CFF apoio à realização do VI Encontro dos
Centros de Informação sobre Medicamentos do Brasil. Com o apoio destes órgãos, foi então
viabilizada a realização do evento que teve como tema: ―Uso Racional de Medicamentos: a
informação de medicamentos como estratégia‖ e ocorreu na cidade de Brasília, nos dias 24 e
25 de abril de 2006. Alguns meses antes do VI Encontro, representantes da OPAS, Anvisa,
MS e Sismed reuniram-se em Brasília para a formulação da proposta de criação da Rede
Brasileira de Centros e Serviços de Informação sobre Medicamentos. A proposta resultante,
composta de três documentos (i. Portaria de criação da Rede Brasileira de Centros e Serviços
de Informação sobre Medicamentos; ii. Regimento Interno da Rede; e iii. Termo de Adesão à
Rede), foi apresentada aos representantes dos CIM/SIM do Sismed, em Assembleia realizada
durante o Encontro. A Assembleia aprovou, de forma unânime, a idéia de criação da Rede,
nascendo, neste momento, em caráter informal, a REBRACIM. Na mesma ocasião, o
documento ―Portaria de criação da Rede Brasileira de Centros e Serviços de Informação sobre
Medicamentos‖ foi discutido detalhadamente. Houve ainda consenso de que o Comitê Gestor
da Rede, a ser formalmente criado pelo Ministério da Saúde, teria a incumbência de elaborar a
versão final da proposta. A Assembleia também propôs que fossem incluídos quatro
representantes dos CIM/SIM, três titulares e um suplente, na composição do Comitê Gestor
da Rede, que, segundo a proposta apresentada, também incluiu dois representantes, um titular
e um suplente da Anvisa, do Ministério da Saúde e da OPAS 36
.
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46
Além de discussões da esfera técnica, que englobaram temas sobre a rotina de um
CIM, dificuldades, experiências e qualidade dos serviços prestados, os Encontros dos
CIM/SIM foram ocasiões em que se realizou a eleição dos representantes dos CIM/SIM no
Comitê Gestor. Neste Encontro, ocorreu um novo processo eletivo para compor o Comitê
Gestor da Rede. Em conformidade com as regras adotadas em eleições anteriores o então
Comitê Gestor do Sismed apresentou os dois integrantes da gestão anterior que deveriam
permanecer no Comitê: José Gilberto Pereira e Rogério Hoefler, estes foram aprovados por
unanimidade. Por meio de voto secreto, foram eleitas Marselle Nobre de Carvalho e Maria
Isabel Fischer, como membros titular e suplente, respectivamente, do Comitê Gestor da Rede.
Participaram do VI Encontro 31 profissionais, representando 23 Centros e três Serviços de
Informação sobre Medicamentos. Os CIM/SIM representados no Evento estão
geograficamente distribuídos em 14 Unidades da Federação. O Encontro de Centros de
Informação sobre Medicamentos do Brasil foi um fórum riquíssimo de discussões técnicas e
sobre o gerenciamento desses serviços, reunindo esforços de diversas instituições que mantêm
interface com o tema e que, acertadamente, propuseram novos rumos para a atividade, por
meio da formação da REBRACIM, de âmbito nacional e caráter oficial 34
.
Há mais de dez anos, os Centros e Serviços de Informação sobre Medicamentos
tentam se firmar no Brasil como referências na provisão de informação sobre medicamentos.
Para isso, organizaram-se em uma rede de cooperação mútua, o Sistema Brasileiro de
Informação sobre Medicamentos (Sismed). Não obstante as limitações, esses serviços têm
estimulado e apoiado diversas iniciativas de abrangência local e nacional, relacionadas à
promoção do uso racional de medicamentos. Muito mais poderão contribuir se organizados
como uma rede funcional e efetiva que favoreça um melhor aproveitamento de seu potencial.
Pode-se dizer que o último passo dado pelo Sistema Brasileiro de Informação sobre
Medicamentos foi a sua fundamental colaboração na criação da Rede Brasileira de Centros e
Serviços de Informação sobre Medicamentos. Cabe ressaltar que, em virtude da natureza
essencialmente gratuita dos serviços prestados, o Sismed, na qualidade de uma rede informal
de CIM passou por várias dificuldades de manutenção e expansão em virtude da falta de apoio
financeiro condizente com a proporção das atividades realizadas por ele. Mesmo findando
suas atividades em 2006, as contribuições do Sismed permanecem atuais, principalmente em
questão a REBRACIM que foi oficialmente instituída em 2010 34
.
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47
5.3 CEBRIM - Estrutura organizacional e operacional
Segundo a Resolução n° 484 de 31 de julho de 2008 que reorganizou a Seção de
Informação sobre Medicamentos do Conselho Federal de Farmácia, formalizando o CEBRIM,
suas atribuições são:
I. Assessorar a Diretoria nos assuntos de ordem técnico científica específicas da
profissão farmacêutica ou de qualquer área do conhecimento e inerentes a produtos e
técnicas farmacêuticas e afins;
Elaboração de pareceres técnicos solicitados à diretoria do CFF (Poder Judiciário,
Secretaria Estadual de Saúde - SES, Ministério da Saúde - MS, Conselho Regional de
Farmácia - CRF, profissionais da saúde);
Apoio técnico à elaboração de Resoluções do CFF (ex.: prescrição farmacêutica);
Apoio técnico a projetos da diretoria do CFF (ex.: Sistema de Monitoramento de
Serviços Farmacêuticos – SMSF);
Publicação de notas técnicas.
II. Planejar e executar todas as ações relativas ao serviço de informações sobre fármacos
em todo o território nacional, no âmbito de sua área privativa de atuação.
O CEBRIM atende a solicitações de todas as Unidades Federativas do Brasil;
III. Fornecer às autoridades governamentais, profissionais de saúde e qualquer cidadão,
informações técnico-científicas sobre alterações relacionadas com o uso dos fármacos;
Resposta a perguntas e elaboração de pareceres técnicos.
IV. Elaborar informações técnicas profissionais a serem prestadas e divulgadas pela
Diretoria;
Publicação de notas técnicas;
Suporte técnico para entrevistas de diretores e conselheiros federais.
V. Reunir, analisar, avaliar e fornecer informações sobre fármacos, com fundamentos em
seu uso racional;
Resposta a perguntas de profissionais e elaboração de pareceres técnicos;
Elaboração dos boletins Farmacoterapêutica e Evidência Farmacoterapêutica;
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48
Elaboração de notas técnicas.
VI. Propor, planejar, coordenar e/ou executar, ações relacionadas à informação sobre
fármacos com o propósito de promover o seu uso racional;
Participação na Comissão Técnica Multidisciplinar de Atualização da Relação
Nacional de Medicamentos Essenciais (Comare) referente a Relação Nacional de
Medicamentos Essenciais (Rename) e Formulário Terapêutico Nacional (FTN).
Apoiar a implantação de Centros de Informações sobre fármacos junto aos Estados
Federados e Municípios em todo o Território Nacional.
Oferta de treinamentos.
Organização e participação de cursos e palestras em todo o Brasil;
Publicação de artigos em revistas técnico-científicas;
Publicação de capítulos de livros.
Encarte na revista Pharmacia Brasileira sobre CIM –ver Anexo E.
O público alvo do CEBRIM são os profissionais da saúde por serem, naturalmente,
multiplicadores de informação na área o que favorece a amplificação do processo educativo
para o uso racional de medicamentos. Adicionalmente, o CIM desempenha o papel de
instrumento atualizador da formação e informação destes profissionais, atividade
importantíssima uma vez que os cursos de especialização, atualização e capacitação são caros
e de difícil acesso. Para tanto, desde o início de suas atividades o CEBRIM vem prestando
atendimento as solicitações de informação sobre medicamentos, de Segunda a Sexta-feira, das
nove às dezoito horas 23
.
O CEBRIM é um centro de informação sobre medicamentos de abrangência nacional,
visto que atende solicitações de qualquer estado do país. A execução destes serviços é
realizada por farmacêuticos capacitados nessa atividade e fundamentada em informação
técnico-científica imparcial, atualizada e de qualidade, conforme o conceito de condutas
baseadas em evidências. Responder perguntas encaminhadas por profissionais da saúde
(informação reativa) é o serviço nuclear oferecido pelo CEBRIM, o qual é gratuito e
estritamente confidencial. Por meio dele o CIM pode apoiar a resolução de vários tipos de
problemas relacionados à utilização de medicamentos que, entre outros, incluem:
• Identificação de fármacos e medicamentos nacionais ou estrangeiros, sua
disponibilidade e/ou equivalência no mercado nacional e internacional;
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• Mecanismo de ação, usos clínicos, eficácia, reações adversas e toxicidade de
medicamentos;
• Posologia, duração e uso correto dos medicamentos em qualquer situação
clínica, em especial para pacientes pediátricos, idosos, diabéticos, cardiopatas,
nefropatas, grávidas e lactentes;
• Liberação, absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos fármacos;
• Possíveis interações de medicamentos com álcool, alimentos e outros
medicamentos;
• Interferência dos medicamentos com testes clínicos laboratoriais;
• Conservação dos medicamentos, principalmente quando se requer condições
especiais;
• Compatibilidade de misturas parenterais;
• Outras questões relacionadas à terapêutica 45
.
Por estar inserido no Conselho Federal de Farmácia, as principais formas de
divulgação dos serviços do CEBRIM são o site do CFF e a Revista Pharmacia Brasileira
(tiragem de 140.000 exemplares/bimestre) a qual veicula o Boletim Farmacoterapêutica, seu
principal instrumento de informação ativa – ver Seção 5.4.11 e 5.4.12 respectivamente.
Em relação a infra-estrutura, o CEBRIM é composto por uma recepção, reprografia e
duas salas interligadas totalizando cerca de 60m2 de área física. Além disso, utiliza, conforme
a necessidade, da Biblioteca e do Auditório do CFF. Dispõe dos seguintes recursos
operacionais:
• Sete computadores;
• Quatro telefones;
• Duas impressoras;
• Uma fotocopiadora;
• Um scanner;
• Um fax.
O acervo bibliográfico utilizado como fonte de informação terciária (o conceito será
esclarecido na Seção 5.3.3) pelo CEBRIM é composto por cerca de 115 exemplares de livros
nacionais e internacionais, dentre eles, os mais utilizados são, em ordem aleatória:
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50
1. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais: Rename – 7ed. – Brasil,
Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.
Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos, 2010;
2. Formulário Terapêutico Nacional – 2 ed. – Brasil, Ministério da Saúde.
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de
Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos, 2010;
3. BNF for Children – The essential resource for clinical use of medicines in
children, bnfc.org, 2011;
4. BNF 61 – Bristish National Formulary, bnf.org, 2011;
5. PDR- Physicians‘ Desk Reference, 63 ed., 2009;
6. Bristish Pharmacopoeia Volume I, 2002;
7. Harrison Medicina Interna, editor Anthony S. Fauci et al, 17 ed., MCGraw –
Hill Interamericana do Brasil, 2008;
8. AHFS, Drug Information 2011, American Society of Health – System
Pharmacists.
9. Goodman e Gilman: As bases farmacológicas da terapêutica, MCGraw – Hill
Interamericana do Brasil, 2006;
10. Drug Interactions, Ivan H. Stockley, Fifth edition, Pharmaceutical Press;
11. Drug Interaction Facts, David S. Tatro, Wolters Kluwer Health, Facts e
Comparisons, 2011;
12. Drug information HandBook, Charles F. Lacy, Lora L. Armstrong, Morton P.
Goldman, Leonard L. Lance, 19th edition, American Pharmacists Association, 2010-
2011;
13. Drug Information for the Health Care Professional, Thomson – Micromedex,
27th edition, USP Di, 2007;
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51
14. Handbook on Injectable Drugs, Lawrence A. Trissel, 15th edition, American
Society of Health – System Pharmacists; 2009;
15. USP 26 NF 21 – U.S. Pharmacopeia National Formulary – The official
Compendia of Standards, 2003;
16. Trissel‘s Stability of Compounded Formulations, Lawrence A. Trissel, 4th
edition;
17. Farmacologia Clínica: Fundamentos de Terapêutica Racional, Flávio Danni
Fuchs, Lenita Wannmacher, 4 ed., Guanabara Koogan, 2010;
18. Remington: A Ciência e a Prática da Farmácia, Alfonso R. Gennaro, 20ª
edição, Guanabara Koogan;
19. Drugs in Pregnancy and Lactation, Gerald G. Briggs, Roger K. Freeman,
Sumner J. Yaffe, ninth Edition; 2009;
20. Martindale – The Complete Drug Reference, thirty-sixth edition,
Pharmaceutical Press, 2009.
5.3.1 Sistema de Informação Farmacoterapêutica (Sifar)
O Sistema de Informação Farmacoterapêutica (Sifar) foi concebido para funcionar em
ambiente on line para acesso e processamento das perguntas enviadas ao CEBRIM e suas
respectivas respostas. A elaboração e implantação do Projeto Lógico foram realizadas por
técnicos do CFF e seu desenvolvimento executado externamente. O Sistema utiliza o banco
de dados do CEBRIM, desenvolvido a partir de 2001, em Microsoft Access®, e o
―Formulário de Solicitação de Informação‖ on-line no site do Conselho Federal de Farmácia,
utilizando as facilidades de hardware e software existentes no CPD-CFF. Este Sistema foi
implementado no marco da Carta Acordo entre o Conselho Federal de Farmácia e a
OPAS/OMS assinada em 2009.
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52
5.3.1.1 Descrição do Sistema on line de Informação sobre Medicamentos
O objetivo do Sistema de Informação Farmacoterapêutica (Sifar) é fornecer uma
plataforma de comunicação estruturada entre usuários do CEBRIM, sejam eles os solicitantes
de informação, os farmacêuticos que elaboram as respostas, bem como os estagiários ou os
profissionais que buscam por perguntas-respostas sobre o uso de medicamentos específicos.
Ao utilizar uma plataforma única, pretende-se que sejam eliminadas etapas repetitivas (p.ex.,
digitar dados estatísticos da solicitação para finalidades de controle) e a duplicação de
arquivos sobre a mesma questão. Adicionalmente, a plataforma única facilitará a busca de
perguntas-respostas parecidas e que, a julgamento do farmacêutico, poderá ser utilizada
novamente, total ou parcialmente, para responder uma nova questão. Com estas
funcionalidades, o trabalho será muito mais ágil com a organização e arquivamento das
informações desempenhado de forma mais efetiva 36
. O Sifar é um importante instrumento
destinado a fortalecer o relacionamento com os profissionais da área de saúde, consolidando
os canais de comunicação específicos e colaborando efetivamente com o aumento da
produtividade, otimização dos processos, redução dos custos e aumento dos resultados
positivos no CEBRIM 36
.
5.3.1.2 Área Restrita Individual
Login e senha: cada usuário do sistema tem um login e senha de entrada e uma tela
individual para controle de dados;
Informações pessoais do usuário e opção para atualização de cadastro;
Interações são realizadas via sistema e via e-mail 36
;
5.3.1.3 Visão Geral das Funcionalidades do Sifar
O Sifar facilita o gerenciamento de dados, com controle e independência, com as
seguintes características gerais:
• Autonomia para atualização dos dados do Sistema a qualquer momento;
• Controle de acesso para edição, revisão, aprovação e publicação por usuário, conforme
suas permissões;
• Facilidade de publicação e expiração das informações no Sistema;
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53
• Simplicidade no acesso à ferramenta de gerenciamento de conteúdo, podendo o
usuário estar em qualquer local onde exista um ponto de conexão à Internet 36
.
5.3.1.4 Módulos do Sistema de Informação Farmacoterapêutica
5.3.1.4.1 Módulo Administrativo
Possibilita ao CEBRIM a realização do processo completo de edição, revisão e
publicação do conteúdo, seja de dados, textos ou arquivos, com controle de aprovação
conforme a classificação hierárquica dos usuários no Sistema. Com isso, a comunicação
interna ou externa é mais ágil e eficiente 36
.
O Administrador deverá ter a máxima classificação hierárquica do Sistema, podendo,
entre outras, realizar o cadastro, alteração e exclusão de:
Usuários do sistema;
Profissões;
Especializações (dos profissionais);
Tipo de instituição (à qual pertence o solicitante);
Perguntas;
Data e hora da pergunta;
Respostas;
Data e hora da resposta;
Profissional responsável pela resposta;
Medicamentos;
Categoria ATC do medicamento;
Hipersensibilidades;
Temas solicitados (classificação da pergunta);
Bibliografias (cadastro, alteração e exclusão de um banco de dados geral, mas,
especificamente, alterações em cada solicitação. Essas alterações na questão
não devem alterar os dados do banco de dados geral);
Condições especiais;
Doenças;
Classificação Internacional de Doenças;
Via de recebimento da solicitação;
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54
Via de resposta da solicitação.
O Administrador tem a possibilidade de gerar RELATÓRIOS a partir dos tipos de
informações citadas anteriormente (14 tipos diferentes) e mais os seguintes relatórios:
Busca de solicitações por período; por palavra chave e pelo número;
Busca avançada (união de todas as outras buscas e outros parâmetros);
Estatística de questões por nível, os níveis são:
1) Máster; 2) Administrador; 3) Técnico do CEBRIM 4) Estagiário do CEBRIM; 5)
Outro CIM (etapa não concluída); 6) Profissionais (etapa não concluída); 7) Solicitante.
Envio de informativos por e-mail para todos os cadastrados 36
.
5.3.1.4.2 Módulo Gerência de Usuários
No Sifar usuários com permissões pré-definidas podem remeter perguntas sobre
medicamentos e consultar o conteúdo do Sistema. Aos técnicos do CEBRIM é permitido a
inserção de textos (documentos em Word e PDF), entre outras mídias. O Sifar permite a
interação de sete tipos de usuários diferentes:
1) Máster; 2) Administrador; 3) Farmacêutico do CEBRIM; 4) Estagiário do
CEBRIM; 5) Outro CIM (etapa não concluída); 6) Profissionais (etapa não concluída); 7)
Solicitante. Na tabela a seguir são especificadas as funcionalidades de cada nível de usuário
do Sifar 36
.
Tabela 1: Características de cada nível de usuário do Sistema de Informação
Farmacoterapêutica.
Título Descrição
1 Máster Nível desenvolvedor
2 Administrador Nível Administrador
3 Farmacêutico do
CEBRIM
Este nível é habilitado a incluir, excluir e alterar todas as informações relativas à
pergunta/resposta, incluindo informações relativas ao solicitante; elaborar todos os
relatórios possíveis relativos às solicitações (perguntas-respostas); fazer buscas; remeter
a resposta ao solicitante; postar documentos e mensagens no Sistema.
4 Estagiário do
CEBRIM
Este nível é habilitado a incluir, excluir e alterar todas as informações relativas à
pergunta/resposta; elaborar todos os relatórios possíveis relativos às solicitações
(perguntas-respostas) e fazer buscas.
5 Solicitante
Este nível possui acesso aos seus dados cadastrais e às perguntas e respostas que
fez/recebeu. Este nível é aberto a qualquer solicitante (mas não é necessária nenhuma
validação dessa condição).
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6 Profissionais
Este nível possui acesso às perguntas-respostas classificada, pelos farmacêuticos do
CEBRIM, como de interesse geral para profissionais. Este nível é restrito aos assinantes
do Sistema (etapa não concluída).
7 Outro CIM
1. Terá acesso às perguntas-respostas classificada, pelos farmacêuticos do CEBRIM,
como de interesse geral para profissionais (etapa não concluída).
2. Acesso e manipulação às suas perguntas-respostas com permissões semelhantes às dos
Farmacêuticos do CEBRIM (etapa não concluída).
Na tabela 2 estão dispostas as formas de classificação por níveis das perguntas-
respostas e suas funcionalidades.
Tabela 2: Classificação das perguntas-respostas do Sistema de Informação
Farmacoterapêutica.
Título Descrição
1 Máster
Acesso integral
2 Administrador
Acesso integral
3 Farmacêutico
do CEBRIM
Acesso integral. Possibilidade de postar informes.
4 Estagiário do
CEBRIM
Acesso integral
5 Solicitante
1) Possibilidade de cadastro, fazer perguntas e acesso às suas perguntas e perguntas-
respostas.
2) Possibilidade de submeter, on-line, pedido para assinar Sistema (etapa não concluída).
6 Profissionais
1) Nível restrito aos assinantes 1 do Sistema, com acesso às perguntas-respostas
classificadas, pelos farmacêuticos do CEBRIM, como de interesse geral para profissionais
(etapa não concluída).
2) Possibilidade de fazer perguntas.
7 Outro CIM
1) Acesso ao nível ―profissionais‖ e às suas perguntas e perguntas-respostas, podendo
manipulá-las, inclusive seus atributos (etapa não concluída).
2) Possibilidade de submeter informes ao nível ―Farmacêuticos do CEBRIM‖ para
disponibilização no Sistema. Neste caso, a autoria - o CIM específico- deve ser informada
(etapa não concluída).
(
1 ) O Sistema deve informar ao assinante e ao nível ―Farmacêuticos do CEBRIM‖ e, talvez, a um novo nível
―Gerência Administrativa‖, o vencimento da assinatura com 60 e 30 dias de antecedência, bem como uma
relação dos contratos vencidos.
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5.3.1.5 Especificações de tecnologia de informação
O Sistema de Informação Farmacoterapêutica foi desenvolvido nas linguagens php e
mySQL e ajax, de forma a permitir interação, segurança para o gerenciamento de informações
e crescimento. Com o uso dessas tecnologias, a robustez do Sifar é assegurada pelas seguintes
características:
Segurança: as informações devem ser protegidas na sua integralidade.
Confiabilidade: o Sistema deve estar operante o tempo todo.
Escalabilidade: a quantidade de processamento do Sistema pode ser aumentada sem a
necessidade de alterar a sua estrutura lógica 36
.
A figura 4 demonstra a interface inicial do Sistema de Informação Farmacoterapêutica
(Sifar), acessível no sítio do CEBRIM, através do link ―Serviços‖. Conforme figura abaixo, o
Formulário de Perguntas ao CEBRIM está diponível on line por meio desta interface.
Figura 4: Sifar – Interface Inicial
A figura 5 dispõe da ficha on line de cadastro para os usuários do Sifar. Como forma
de evitar duplicidade de usuário, este cadastro identifica os solicitantes por meio do número
do seu Cadastro de Pessoa Física (CPF).
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57
Figura 5: Sifar – Cadastramento de Usuários
Abaixo, foram transcritas as mensagens recebidas pelo usuário do Sifar após concluir
seu cadastro, finalizar uma solicitação de informação e receber a resposta à sua solicitação,
respectivamente.
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58
Via correio eletrônico:
Olá Sr(a). I.C.R,
Seu cadastro foi efetuado com sucesso em nosso Sistema e a partir de agora o (a) Sr (a).
poderá fazer a sua pergunta, entre outras funções. Seguem os dados para acesso ao SIFAR:
Endereço:http://www.cff.org.br/cebrim/
Email:[email protected]
Senha: xxxx
Atenciosamente,
Equipe CEBRIM
Na tela do Sifar:
Sua pergunta foi inserida com sucesso
Via correio eletrônico:
Olá Sr(a). I.C.R,
A sua pergunta acaba de ser cadastrada com sucesso em nosso Sistema e em breve a
responderemos. Você pode acompanhar o andamento da resposta através do endereço abaixo:
http://www.cff.org.br/cebrim/
Atenciosamente,
Equipe CEBRIM
Após a resposta pela equipe do CEBRIM
Via correio eletrônico:
Olá Sr(a). I.C.R,
A sua pergunta acaba de ser respondida por um dos integrantes de nossa equipe. Para
visualizá-la acesse o nosso Sistema através do endereço abaixo:
http://www.cff.org.br/cebrim/
Atenciosamente,
Equipe CEBRIM
A figura 6 demonstra o painel administrativo do Sifar onde o usuário irá registrar sua
solicitação de informação e fornecer os dados necessários para melhor compreensão da sua
dúvida e, consequentemente, maior especificidade à sua resposta.
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59
Figura 6: Painel Administrativo – cadastro de pergunta
5.3.2 Sítio on line do CEBRIM - http://www.cff.org.br
A Internet já constitui a via mais importante para obtenção de informações, inclusive
para a desejada atualização farmacoterapêutica, estimando-se que, em 2005, 88 milhões de
pessoas buscaram informações de teor médico na rede 37
. No entanto, cabe aqui uma reflexão
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60
crítica sobre os aspectos negativos da informação disponibilizada na rede mundial de
computadores, destacam-se alguns, considerados de extrema importância na prática médica:
1º - Poucas informações disponíveis na Internet provêm de uma pesquisa original;
2º - A maioria das informações não apresenta o mesmo rigor observado nas publicações
médicas;
3º - poucas revistas médicas permitem que seus artigos estejam disponíveis na rede 37
.
Na maioria dos casos, a qualidade da informação acessível pela Internet é produzida
pelas pessoas ou instituições interessadas em veiculá-las. Os usuários devem ser cautelosos ao
utilizá-las, buscando as informações corretas, baseadas em evidências. Em resposta a estes
preceitos, o sítio on line do Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos
disponibiliza, desde agosto de 1997, informação técnico-científica confiável e de grande
relevância.
No ano 2000 houve uma reformulação na home-page do CEBRIM devido à ampliação
dos serviços providos, mas também pela necessidade de melhorar a linguagem e a
apresentação do CIM levando em conta o grande avanço da Internet e as mudanças na área de
medicamentos e saúde 29
. Atualmente, encontramos neste espaço os ―Destaques do CEBRIM‖
(noticiais e atualizações) e as seguintes seções:
Serviços – Sistema de Informação Farmacoterapêutica (Sifar), descrito
anteriormente, e as Notas Técnicas - ver Seção 5.4.14;
Produção Técnico-científica - Artigos Publicados em Periódicos, Livros,
Dissertações, Teses, Resumos Apresentados em Congressos e Relatórios Anuais - ver Seções
5.4.5, 5.4.4, 5.4.6, 5.4.7, 5.4.3, 5.4.15 respectivamente;
Projetos - Sistematização do CEBRIM e Garantia de Qualidade;
Apoio ao Estado – Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename),
Formulário Terapêutico Nacional (FTN) e Denominação Comum Brasileira (DCB) - ver
Seções 5.4.8, 5.4.9, 5.4.10 respectivamente;
Boletim Farmacoterapêutica – organizadas ano a ano - ver Seção 5.4.11;
Outros CIM do Brasil – Relação de outros CIM. Nesta monografia é
apresentada uma versão mais atualizada proveniente de outra fonte no Anexo I.
A figura 7 demonstra os links referentes a serviços, produção técnica-científica,
projetos, apoio ao estado, boletim farmacoterapêutica e outros CIM do Brasil, encontrados no
sítio do CEBRIM na Internet.
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61
Figura 7: Site on line do CFF: Menu CEBRIM
A figura 8 especifica o link serviços referente ao Sistema de Informação
Farmacoterapêutica (Sifar) e as notas técnicas.
Figura 8: Site on line do CFF: Cebrim link Serviços
5.3.3 Detalhamento das Etapas da Informação Reativa
Responder as solicitações envolvendo medicamentos ou uma situação clínica em
especial é a maior atribuição de um Centro de Informação sobre Medicamentos. O
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62
procedimento de execução desta tarefa é essencialmente o mesmo em todos os CIM havendo
algumas variações decorrentes de programas on line de informação sobre medicamentos
específicos de cada instituição. O Fluxograma 1 demonstra as etapas envolvidas na provisão
de informação reativa.
Fluxograma 1: Procedimento de provisão de informação reativa.
Nesta Seção serão detalhadas as etapas referentes à provisão de informação reativa no
CEBRIM que utiliza o Sistema de Informação Farmacoterapêutica (Sifar), descrito na Seção
5.3.1.
5.3.3.1 Recebimento das solicitações
As solicitações podem ser efetuadas por telefone, Sistema de Informações
Farmacoterapêutica (Sifar), correio eletrônico, fax ou pessoalmente. Eventualmente, chegam
cartas com perguntas. Todas as informações são confidenciais e somente os farmacêuticos e
estagiários do CEBRIM têm acesso às mesmas. As solicitações de pessoas que não se
identificarem completamente não são atendidas.
São apresentados, a seguir, os procedimentos detalhados para o recebimento das
solicitações pelas diversas vias possíveis:
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5.3.3.1.1Vias de recepção: telefone, pessoal, correio, fax e correio eletrônico
1º Atende-se ao solicitante apresentando o serviço e se identificando;
2º Preenche-se a ficha de solicitação de informação (SI) com o objetivo de:
- Identificar corretamente o solicitante, com nome, formas de contato, cidade e estado,
profissão, especialização e local de trabalho;
- Registrar corretamente o questionamento (pergunta/problema) do solicitante;
- Verificar se foi consultada alguma fonte antes da formalização da questão;
- Anotar os dados que facilitem a busca;
- Verificar se a solicitação envolve algum paciente específico (caso envolva, coletar os
dados clínicos do mesmo, conforme discriminado na ficha de solicitação);
- Certificar-se da finalidade e urgência da resposta;
- Identificar a via pela qual o solicitante deseja receber a resposta, se por escrito ou
oral;
3º Confirmar o questionamento e identificar, na ficha de solicitação, quem recebeu a
solicitação e a via de recebimento.
4. Nos casos de Correio, Fax e Correio Eletrônico:
Transcreve-se a solicitação recebida para a ficha de SI. Caso não seja possível, com
os dados da correspondência, preencher toda a ficha de SI, telefonar ou enviar um fax
solicitando os dados pendentes. Identificar quem transcreveu a solicitação, a via de
recebimento e anexar a correspondência/solicitação recebida à ficha de SI.
Observações:
Em caso de correio eletrônico, imprimir uma cópia e anexar à SI;
Em caso de fax; tirar uma fotocópia e anexar à SI;
Em caso de carta, anexá-la à SI.
5.3.3.1.2 Via de recepção: Sistema de Informação Farmacoterapêutica (Sifar)
Para ter acesso às solicitações de informação disponibilizadas no Sifar, o farmacêutico
ou estagiário do CEBRIM deve estar cadastrado neste Sistema com os níveis ―Farmacêutico
do CEBRIM‖ ou ―Estagiário do CEBRIM‖, respectivamente, e possuir login e senha.
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5.3.3.1.2. a - Acesso as solicitações
Uma mensagem é enviada por e-mail aos operadores do Sifar notificando a chegada de
novas solicitações de informação. Entra-se na página do Sifar- http://www.cff.org.br/cebrim -
utilizando login e senha. A figura abaixo demonstra a interface que é visualizada após este
procedimento.
Figura 9: Painel Administrativo do Sifar – Tela Inicial.
Na tela inicial de interface do Sifar, à esquerda, clica-se na chave:
→ ―Perguntas e respostas‖
Em seguida, em:
→ ―Perguntas a responder‖
Nesta seção, as solicitações estão listadas por ordem de chegada, com priorização
daquelas que envolvem pacientes (ícone vermelho), conforme demonstrado na figura 10.
As solicitações que não envolvem paciente são caracterizadas pelo circulo seccionado
frente ao ícone, conforme figura abaixo:
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Figura 10: Solicitações envolvendo ou não um paciente listadas por ordem de
prioridade.
No campo referente à cada solicitação, clica-se em:
→ “Visualizar em PDF”;
Uma nova janela se abre com o arquivo em formato PDF contendo os dados do
solicitante (endereço eletrônico e telefone de contato) e a pergunta por ele encaminha ao
CEBRIM, conforme a figura abaixo.
Figura 11: Visualização em PDF: solicitação e dados do solicitante.
Caso tenha sido descrito, certificar-se da finalidade e urgência da resposta. Quando há
algum paciente envolvido, atenta-se para os dados do mesmo descritos em parte específica do
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Sifar. Se os dados da pergunta forem insuficientes para compreender as necessidades de
informação do solicitante, telefona-se ou envia-se uma mensagem por correio eletrônico
pedindo mais detalhamento. A pergunta ficará armazenada em local separado até que se
obtenha o retorno do solicitante.
5.3.3.1.2. b - Numeração das solicitações
Todas as solicitações de informação que chegam ao CEBRIM são numeradas de
acordo com a ordem de chegada. Esta numeração é feita de maneira eletrônica e condiciona a
nomeação da SI, que deve obedecer ao seguinte esquema:
1º SI[número][ano], por exemplo, SI0562010, SI3752009, etc.
2º No início de cada ano, a numeração é zerada.
5.3.3.1.2. c - Classificação da solicitação
Todas as solicitações de informação que chegam ao CEBRIM são classificadas se
envolvem, ou não, algum paciente específico. Em caso positivo, estas devem ser priorizadas.
Conforme demonstrado anteriormente na Figura 10.
5.3.3.1.2. d - Classificação dos medicamentos de acordo com a ATC
A classificação Anatomical Therapeutic Chemical (ATC) (em Português Anatômica-
Terapêutica-Química) foi desenvolvida com o intuito de uniformizar a categorização dos
fármacos em estudos de utilização de medicamentos e permitir a comparação ao longo do
tempo e com dados de outros estudos. Este sistema é preconizado pela OMS, por meio do
WHO Collaborating Center for Drug Statistics Methodology, o qual o atualiza regularmente e
disponibiliza para consulta no sítio http://www.whocc.no/atc_ddd_index/
A classificação ATC é alfanumérica em que cada letra ou número equivalem a um
nível de categorização, conforme demonstrado no esquema a seguir:
A furosemida recebe a classificação C03CA01, decodificada da seguinte forma:
C - Sistema cardiovascular (1o nível, grupo anatômico principal);
03 - Diurético (2o nível, grupo terapêutico principal);
C - Diuréticos de alça (3o nível, subgrupo terapêutico);
A - Sulfonamidas (4o nível, subgrupo químico-terapêutico);
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01 - Furosemida (5o nível, subgrupo da substância química).
Nos Centros de Informação sobre Medicamentos, o uso da classificação ATC permite
observar quais os fármacos que geram mais solicitações de informação, por um determinado
período de tempo. Desta forma, se a solicitação recebida envolver algum fármaco, este deverá
ser classificado com o código ATC e sua indicação, se esta for citada na solicitação.
5.3.3.1.2. e - Armazenamento das solicitações
As SI devem ser armazenadas em pasta apropriada de acordo com a ordem de
chegada, priorizando aquelas que envolvem pacientes, e esta sequência deverá ser obedecida
para elaboração das respostas.
5.3.3.1.2. f - Compreensão das motivações que fundamentaram a solicitação da
informação
O responsável por elaborar a resposta deve ter a exata compreensão da necessidade de
informação do solicitante, quais as motivações que o levaram a fazer a solicitação, quais os
objetivos da mesma, em que contexto surgiu a dúvida e como a informação provida será
utilizada. Caso contrário, corre-se o risco de fornecer resposta que não atenda às necessidades
de informação do solicitante.
Informações relativas ao solicitante e à solicitação, como profissão, local de trabalho,
envolvimento de paciente e dados clínicos destes, respectivamente, podem ser muito úteis
neste processo. Contudo, uma análise subjetiva do contexto – a qual será melhor quanto mais
perspicaz e experiente for o profissional que trabalha em CIM – é muito importante na
compreensão da questão.
Os passos descritos a seguir podem ser úteis no processo de compreensão das
motivações que fundamentaram a solicitação:
Analisar os dados demográficos do solicitante, se profissional da saúde ou leigo, qual
sua formação, local de trabalho e especialização. Estas informações servem para
presumir a abordagem que será dada à resposta e o grau de complexidade da
linguagem da mesma. Por exemplo, se uma mulher grávida e um obstetra
perguntam sobre o risco do uso de um fármaco durante a gestação, a resposta para
cada caso, apesar de conter a mesma informação, possui vocabulário e
profundidade distintos.
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Observar se a solicitação envolve um paciente específico. Além da priorização na
elaboração da resposta, esta informação sinaliza que a busca na literatura deva ser
planejada para atender às necessidades específicas do paciente envolvido e que a
resposta elaborada seja conclusiva para resolver o caso clínico.
Se houver um paciente específico envolvido, o máximo de informações clínicas sobre
o mesmo deve ser obtida. Doenças, idade, peso e altura, medicamentos utilizados,
história de alergias e condições especiais (gestação, hipertensão, insuficiências
hepática, renal ou cardíaca, tabagismo, etc.) são fundamentais para a elaboração de
uma resposta mais específica e que atenda às necessidades do solicitante.
Procurar saber as fontes de informação previamente consultadas pelo solicitante.
Investigar a urgência da resposta.
5.3.3.1.2. g - Pesquisa na literatura
Antes de iniciar a busca na literatura é importante verificar se perguntas semelhantes
já foram respondidas anteriormente e estão registradas no banco de dados do Sifar. Para isto,
na tela inicial de interface do Sifar, à esquerda, clica-se na chave:
→ ―Perguntas e respostas‖
Em seguida, em:
→ ―Perguntas respondidas”
A figura 12 demonstra a interface que é visualizada após este procedimento.
Figura 12: Painel Administrativo do Sifar – Perguntas respondidas.
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Então, digitam-se os termos-chave da busca no campo ―Pergunta” ou no campo
“Resposta” e clica-se em “Buscar perguntas”. Então, clica-se em “[ver pergunta]”. Surge
uma caixa de texto demonstrando parte da pergunta, conforme a figura 13.
Figura 13: Busca e visualização de perguntas respondidas.
Se a pergunta atender o objetivo da busca, clica-se em “Visualizar PDF” e será
possível visualizar a pergunta na íntegra, a resposta formulada bem como os Anexos enviados
(quando houver) e as referências utilizadas. Atualiza-se a informação contida na resposta
anterior que servirá como subsídio para a elaboração da resposta à nova solicitação.
Uma vez certificado que não há resposta pronta para a pergunta, o próximo passo é
fazer busca na literatura. A estratégia de busca depende da natureza e complexidade da
pergunta, que determina também as fontes a serem consultadas. De modo geral, a ordem de
busca é a seguinte:
1º - Fontes terciárias: são aquelas que apresentam informação documentada no
formato condensado. São livros-texto (p.ex., Goodman e Gilman: As Bases Farmacológicas
da Terapêutica), livros de monografias (p.ex., o American Hospital Formulary Service –
AHFS Drug Information) e bases de dados compudadorizadas (p.ex., o
Drugdex®/Micromedex). Além destas, os artigos de revisão e meta-análise também são
considerados literatura terciária.
2º - Fontes secundárias: consistem em serviços de indexação e resumo da literatura
primária e servem como orientadores na busca destas últimas. O Medline (Index Medicus on-
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line) é um exemplo e é uma das fontes secundárias mais utilizadas em CIM. Pode ser
acessado, gratuitamente, por meio do sítio da Biblioteca Regional de Medicina (Bireme),
http://www.bireme.br. Outro exemplo é o Pubmed, que armazena e organiza mais de 20
milhões de citações biomédicas de, além do Medline, de revistas científicas e livros
eletrônicos; é desenvolvido e mantido pela Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA (U.S.
National Library of Medicine - NLM), e está disponível no URL http://www.pubmed.org.
3º - Fontes primárias: (ou literatura primária) - são constituídas por artigos científicos
que relatam, principalmente, ensaios clínicos randomizados, estudos de coorte, estudos de
caso-controle, entre outros, referente a pesquisas publicadas em revistas biomédicas, ou seja,
onde aparece pela primeira vez na literatura qualquer informação científica nova. Por isto, são
utilizadas para a fundamentação de outros tipos de fontes de informação sobre medicamentos.
Como exemplos, podemos citar os artigos científicos publicados no Journal of American
Medical Association (JAMA).
Pelas características do serviço, as respostas às perguntas dirigidas ao CEBRIM são
fornecidas com brevidade e objetividade. Desta forma, a grande maioria das perguntas são
respondidas com fontes terciárias, como o Drug Evaluations e Martindale, ambos disponíveis
no Micromedex®, o Drug Information, da AHFS, Farmacologia Clínica, de Fuchs e
Wannmacher, entre outros. A grande vantagem de se usar este tipo de fonte é que,
teoricamente, os dados já foram previamente analisados e, portanto, são de maior
confiabilidade e não requerem tanta habilidade em avaliação da literatura para sua leitura.
A escolha de uma destas fontes vai depender do tema da pergunta e do seu grau de
complexidade. Geralmente, uma pessoa com bastante experiência já faz uma busca dirigida
àqueles livros que têm a informação de modo mais apropriado.
Para os iniciantes – estagiários e farmacêuticos em treinamento – algumas sugestões
de fontes de acordo com o tema abordado, estão dispostas na tabela 3.
Tabela 3: Fontes de informação relacionadas a temas específicos.
Tema / tipo da pergunta Sugestão de fonte
Indicação de uso British National Formulary (BNF), Formulário Terapêutico
Nacional (FTN), Martindale, Drug Informacion (AHFS).
Posologia / dose / via e modo de
administração
Drug Informacion (AHFS), Drug Evaluation, Martindale, BNF,
FTN.
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Estabilidade e compatibilidade de
medicamentos injetáveis
Trissel – Injectable Drugs, Drug Informacion (AHFS), Drug
Evaluation.
Contra-indicações e precauções Drug Informacion (AHFS), Drug Evaluation, Martindale.
Reações adversas Drug Informacion (AHFS), Drug Evaluation, Meyler‘s Side
Effects, BNF, FTN.
Interações medicamentosas Drug Informacion (AHFS), Drug Evaluation, Stockley Drug
Interactions, Tatro Drug Interacton Facts.
Informações sobre doenças Harrison Medicina Interna, Manual Merck de Medicina.
Medicamentos na gravidez e lactação Drug in pregnancy and lactation, Drug Evaliation, Drug
Information AHFS.
Mecanismo de ação, farmacocinética Farmacologia Goodman e Gilman, Farmacologia Penildon.
Evidências clínicas sobre a eficácia de um
medicamento
Farmacologia clínica, Lenita e Flávio Fuchs, BMJ Clinical
Evidence, Biblioteca Cochrane.
Uma vez esgotada a pesquisa em todos os livros textos disponíveis no CEBRIM ou
quando o conteúdo da pergunta não é respondido por este tipo de literatura, passa-se a buscar
informações em artigos que descrevam revisões sistemáticas e meta-análises. A hierarquia da
qualidade das evidências segue uma ordem de acordo com grau de confiabilidade que os
resultados apresentados significam para a prática clínica, conforme ilustrado na figura 14.
Figura 14: Hierarquia da qualidade das evidências para a prática clínica.
Adaptado de Greenhalgh, 2008.
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As fontes que disponibilizam revisões sistemáticas e meta-análises que são acessíveis,
atualmente, pelo CEBRIM, estão apresentadas na tabela 4.
Tabela 4: Fontes revisões sistemáticas e meta-análises disponíveis no CEBRIM
Ordem de busca Base de dados Endereço URL
1ª BMJ - Clinical Evidence (*) http://www.clinicalevidence.com
2ª Biblioteca Cochrane http://cochrane.bvsalud.org
3ª Tripdatabase http://www.tripdatabase.com
4ª NHS Evidence http://www.evidence.nhs.uk
5ª IDIS (*) http://itsnt14.its.uiowa.edu
(*) Acesso pago: requer login e senha.
Cuidado especial deve-se dar a estratégia de busca. Em todas as situações de busca
nestas fontes, devem-se priorizar artigos ou documentos que descrevam revisões sistemáticas
e meta-análises, na ausência destes, estudos controlados aleatórios. Adicionalmente, escolher
termos de busca adequados e que retratem o tema que se quer pesquisar. Em caso de
dificuldade em determinar estes termos, os vocabulários estruturados de indexadores, como os
Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), http://decs.bvs.br, ou o Medical Subject Headings
(MeSH), http://www.nlm.nih.gov/mesh, devem ser consultados. Nomes de fármacos podem
ser consultados também pelas Denominações Comuns Brasileiras (DCB) e Denominações
Comuns Internacionais (DCI), esta última constante no Index Nominun do Micromedex ®.
A tabela 5 dispõe um exemplo de termos de busca envolvendo uma pergunta sobre evidências
do uso de indometacina em recém-nascidos para fechamento do ducto arterioso:
Tabela 5: Exemplo de termos de busca.
Termo em inglês Fonte Termo em português Fonte
Indometacin MeSH Indometacina DeCs, DCB
Ductus arteriosus MeSH Ductus arteriosus ou canal arterial DeCS
Treatment efficacy ou treatment
outcome
MeSH Eficácia do tratamento DeCS
No caso de não se encontrar informação suficiente para subsidiar a resposta à pergunta
apresentada, parte-se para a busca por artigos que descrevam estudos controlados aleatórios e
na ausência destes, estudos observacionais. É importante ressaltar que os artigos que
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descrevam estes tipos de estudo devem ser submetidos à análise criteriosa sobre a qualidade
da evidência, o que requer muita habilidade do leitor. Neste sentido, para o estagiário ou
treinando em CIM que queiram se iniciar na análise crítica da literatura recomenda-se como
leitura preliminar as três edições do boletim Farmacoterapêutica listadas a seguir que abordam
este tema, disponíveis em http://www.cff.org.br. Informações complementares podem ser
encontradas, ainda, nas referências citadas nestas publicações.
- Hoefler R, Salgues EJM. Condutas fundamentadas em evidências e a atuação do
farmacêutico. Farmacoterapêutica. Ano XV, Num. 2, 2010.
- Hoefler R. Análise crítica de artigos científicos: foco nos ensaios clínicos controlados
aleatórios. Farmacoterapêutica. Ano XV, Num. 3 e 4, 2010.
- Hoefler R, Domingues PHF. Praticando análise critica de ensaio clínico controlado
aleatório. Farmacoterapêutica. Ano XV, Num. 5, 2010.
5.3.3.1.2. h - Elaboração da resposta
Nenhuma solicitação encaminhada ao CEBRIM ficará sem resposta. Mesmo nos casos
em que não se encontre informação na literatura ou a pergunta não se inclui nos temas de
abrangência e do serviço ou fugir da competência dos técnicos do serviço, ao menos uma
explicação deve ser fornecida ao solicitante.
Dando início a elaboração da resposta, na tela inicial de interface do Sifar, à esquerda,
clica-se na chave:
→ ―Perguntas e respostas‖. Em seguida, em:
→ ―Perguntas a responder‖.
→ Então, clica-se em “Responder‖.
A figura 15 demonstra a interface que é visualizada após este procedimento.
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Figura 15: Painel Administrativo do Sifar – Responder a solicitação passo 1.
Aparecerá o seguinte aviso:
“ATENÇÃO! Caso esse procedimento seja iniciado essa pergunta ficará
bloqueada para que outros usuários não possam respondê-la, porém você poderá
acessá-la a qualquer momento. Deseja continuar?”
Clica-se em “OK” e abrirá uma nova tela conforme a figura 16.
Figura 16: Painel Administrativo do Sifar – Responder a solicitação passo 2.
Seleciona-se a via de resposta, no caso do Sifar a via utilizada é “Sistema”. A elaboração da
resposta é iniciada da seguinte maneira:
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Uma breve introdução sobre o(s) fármaco(s) envolvido(s) na pergunta e/ou a doença
quando mencionada;
Apresentam-se o conteúdo encontrado na literatura, os resultados dos estudos e
recomendações dos autores;
Na resposta, como toda a informação é fundamentada em referências, estas devem
ser, citadas, na ordem que aparecem no texto, na forma de números subescritos antes
das pontuações;
Na conclusão, fundamentada nos achados da literatura, finalizar a resposta com uma
recomendação ou orientação com foco na solicitação;
Acrescentar ao final da resposta o seguinte ―carimbo‖:
Caso necessite de informações adicionais contate-nos novamente.
Nota: Por gentileza, ajude-nos a aperfeiçoar os serviços prestados. Após leitura e
análise da resposta, solicitamos vossa gentileza em avaliar nosso atendimento,
marcando no campo AVALIAÇÃO de uma a cinco estrelas sendo uma estrela
para a pior avaliação e cinco estrelas para a melhor.
Por fim, revisa-se todo o texto.
Após a finalização da resposta, clica-se em “Salvar Alterações” no rodapé da página.
Observação: Quando a pergunta está sendo respondida, o campo referente a esta
solicitação encontra-se rosa demonstrando que tal solicitação está bloqueada para os demais
colaboradores do CEBRIM: Estagiário(s) e Farmacêutico(s) conforme a figura 17:
Figura 17: Pergunta bloqueada para mais de um operador.
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Se for necessária a intervenção de outro colaborador na elaboração da resposta, clica-
se em na chave “Desbloquear” no lado direito do painel.
Dando continuidade ao processo, deve-se preencher os seguintes itens do painel
administrativo do Sifar, que são utilizados nos relatórios estatísticos:
No campo “Medicamento + ATC” – opção “busque o medicamento” clica-se no
desenho da lupa para procurar o medicamento envolvido na solicitação, conforme a
figura 16.
Figura 16*: Painel Administrativo do Sifar – Responder a solicitação passo 2.
(* figura utilizada anteriormente, por esta razão foge a sequência numérica)
Surge uma nova janela onde deve-se digitar o nome do medicamento no campo
“Substância” ou então utilizar as Denominações Comuns Brasileiras (DCB) ou Chemical
Abstracts Service (CAS) digitando-as nos seus respectivos campos. Clicar em “Buscar
medicamento”. No campo “Ação” deve-se clicar na seta verde “Selecionar”, conforme a
figura 18.
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Figura 18: Busca da denominação do medicamento – Estatística.
No campo “Medicamento + ATC” – opção “busque o ATC” clica-se no desenho da
lupa para procurar a ATC do medicamento envolvido na solicitação conforme a figura
16.
Figura 16*: Painel Administrativo do Sifar – Responder a solicitação passo 2. (* figura utilizada anteriormente, por esta razão foge a sequência numérica).
Se for necessário cadastrar uma nova ATC, deve-se digitar o ―Nome em inglês‖ ou o
―Nome em português‖ nos seus respectivos campos, em seguida adicionar a ATC no campo
correspondente e por fim clicar em ―Cadastrar ATC‖. No campo “Buscar ATC” digita-se o
nome do medicamento em inglês ou a ATC do medicamento nos seus respectivos campos e
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clica-se em “Buscar ATC”. No campo “Ação” clica-se na seta verde “Selecionar” e após o
término da busca do medicamento e da sua ATC clica-se em “Adicionar”, conforme a figura
19.
Figura 19: Busca da ATC – Estatística.
No campo “Doença” - opção “busque a doença”, deve-se clicar no desenho
da lupa para procurar a doença envolvida na solicitação, quando esta for informada, conforme
a figura 16.
Figura 16*: Painel Administrativo do Sifar – Responder a solicitação passo 2.
(* figura utilizada anteriormente, por esta razão foge a sequência numérica).
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Digita-se o nome ou a Classificação Internacional de Doenças (CID) da doença nos
seus respectivos campos e clica-se em “Buscar doença”. No campo “Ação” clica-se na seta
verde “Selecionar” e após o término da busca da doença clica-se em “Adicionar”, conforme
a figura 20.
Figura 20: Busca da doença ou CID – Estatística.
No campo “Bibliografia”, deve-se preencher as referências utilizadas na
resposta utilizando o modelo do grupo de Vancouver adotado pelo CEBRIM.
No campo “Bibliografia para estatísticas”, seleciona-se as referências
utilizadas na resposta conforme a figura 21.
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Figura 21: Bibliografia utilizada – Estatística.
No campo “Temas” seleciona-se o(s) tema(s) envolvido(s) na solicitação.
Quando for necessário enviar material complementar de leitura, clica-se em
“Procurar” conforme a figura 22. Importante: deve-se clicar em “Salvar alterações”
durante a elaboração da resposta e preenchimento dos campos para evitar perda de
informação.
Figura 22: Tema(s) solicitado(s) – Estatística.
Para finalizar o procedimento de informação reativa, clica-se em “Enviar resposta”
no rodapé da página. Então aparecerá o seguinte aviso: “Deseja enviar a resposta para o
solicitante agora? Caso deseje apenas salvar e continuar respondendo depois, utilize o
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botão < Salvar alterações>! Clique em Cancelar caso não deseje continuar.” Clicar em
“OK”, conforme a figura 23.
Figura 23: Procedimento final – envio da resposta.
5.3.3.1.2. i - Acompanhamento
Em algumas circunstâncias, por exemplo, quando há um paciente envolvido onde a
resposta provida pelo serviço pode influenciar sua terapêutica e, consequentemente, o
resultado clínico, é feito o acompanhamento da SI. Após algum período, pré-determinado pelo
CIM, entra-se em contato com o solicitante para saber se a resposta provida foi aplicada no
contexto em que o paciente esteve envolvido e se houve mudanças em seu estado clínico.
Este procedimento permite medir o impacto do serviço do CEBRIM e sua contribuição
para o êxito da farmacoterapia. Recomenda-se acompanhar todas as SI com paciente
envolvido até resolução completa do caso. Contudo, atualmente, o CEBRIM não cumpre esta
etapa adequadamente. Espera-se que isto seja incorporado a sua rotina em breve. Nos casos
em que o solicitante requer informações complementares ou não compreende a resposta
provida, também é feito o acompanhamento.
5.3.3.1.3 Avaliação da satisfação do usuário
A avaliação da satisfação do usuário pode ser verificada de duas formas:
Envio de questionário por meio eletrônico - mais utilizado para fins de publicação e
controle da qualidade;
Avaliação por legenda de 1 a 5 estrelas (uma para a pior avaliação e 5 para a melhor)
através do Sifar conforme a figura 24.
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82
Figura 24: Avaliação da informação reativa.
Modelo de questionário de avaliação da satisfação do usuário.
A seguir é apresentado um modelo simples de questionário utilizado na avaliação da
satisfação dos usuários do CEBRIM.
1. A resposta provida pelo CEBRIM respondeu a sua dúvida?
( ) Não ( ) Sim
Caso tenha respondido ―Sim‖, avalie a resposta provida pelo CEBRIM quanto aos
aspectos a seguir, conforme a escala de avaliação.
2. Clareza da resposta ( )
3. Objetividade da resposta ( )
4. Adequação da resposta ao que foi questionado ( )
5. O tempo entre a pergunta e a resposta ( )
Escala de avaliação:
1 = Muito satisfeito
2 = Satisfeito
3 = Indiferente
4 = Insatisfeito
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5 = Muito insatisfeito
Por fim, o fluxograma 2 exemplifica os procedimentos operacionais para provisão de
informação reativa no CEBRIM.
Fluxograma 2: Procedimento de informação reativa do CEBRIM.
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84
5.4 Memorial de atividades do CEBRIM
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), os Centros de Informação sobre
Medicamentos (CIM) são formas úteis para disseminar informação independente e imparcial
sobre medicamentos e, portanto, promover o seu uso racional. Para atingir tal propósito, o
Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos, seção do Conselho Federal de
Farmácia, em funcionamento há quase 20 anos, desempenha diversas atividades, como
responder perguntas de solicitantes, publicação de boletins, participação de comissão de
farmácia e terapêutica e organização de cursos de educação continuada, dentre outras 38
.
O quadro 1 demonstra as 12 (doze) intervenções consideradas fundamentais para a
promoção do Uso Racional de Medicamentos (URM) pela OMS.
Quadro 1 - Intervenções fundamentais para promover o uso racional dos
medicamentos
1. Criação de um organismo nacional multidisciplinar autorizado que desempenhe o papel de
coordenação das políticas de uso dos medicamentos.
2. Estabelecimento de diretrizes clínicas.
3. Institucionalização de uma lista de medicamentos essenciais.
4. Criação de comitês para medicamentos e terapêutica em distritos e hospitais.
5. Cursos de farmacoterapia nos programas de estudos universitários, baseados em problemas
concretos.
6. Educação médica contínua como requisito para o bom desempenho dos profissionais.
7. Supervisão e auditoria permanentes.
8. Disponibilidade de informação independente sobre medicamentos.
9. Educação da população a respeito dos medicamentos.
10. Existência de regulamentação adequada e sua implementação.
11. Disponibilidade de recursos financeiros públicos suficientes para assegurar a assistência
farmacêutica, bem como a existência de pessoal em quantidade e qualidade.
12. Exclusão de incentivos financeiros, seja aos profissionais que prescrevem ou dispensam
medicamentos, seja aos pacientes (via reembolso).
Fonte: OMS, 2002b.
Das doze estratégias para promover o URM relacionadas no quadro acima, cinco delas
são desenvolvidas/executadas pelo CEBRIM:
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a) Lista de medicamentos essenciais - O CEBRIM participa desde 2001 da
elaboração da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) – ver Seção 5.4.8;
b) Comissão de Farmácia e Terapêutica – desde 2001 faz parte da Comissão
Técnica e Multidisciplinar de Atualização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais –
Comare, do DAF/SCTIE/Ministério da Saúde;
c) Informação independente sobre medicamentos – Referente às atribuições
típicas de um CIM - ver Seção 5.4;
d) Educação médica contínua como requisito para o bom desempenho dos
profissionais – referente a informação reativa e ativa dirigida aos profissionais da saúde;
e) Educação da população a respeito dos medicamentos - referente a informação
reativa e ativa dirigida aos usuários de medicamentos.
5.4.1 Informação Reativa
Esta seção está divida em duas outras, as quais envolvem o atendimento de
solicitações de informação - Seção 5.4.1.1 e a emissão de pareceres técnicos sobre
medicamentos - Seção 5.4.2.
5.4.1.1 Solicitações de Informação
Os dados sobre a informação reativa dispostas no gráfico abaixo, referem-se ao
período de 1 de janeiro de 1995 a 19 de outubro de 2011. Estes dados foram obtidos através
dos relatórios gerados pelo software Epi Info 6.0 4d.
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Gráfico 1 - Evolução da informação reativa do CEBRIM em 16 anos.
*
Número de Solicitações de informação reativa até 19/10/2011.
A compreensão do desempenho pode levar à melhora da qualidade e da quantidade
dos serviços providos, adequando-o às necessidades dos usuários. No período 1995 a 2011,
foram atendidas 8.999 solicitações. Quando analisamos o período de 1de janeiro de 1995 a 31
de dezembro de 2010, observamos uma média anual de 567,8 solicitações. Sendo o período de
1995 a 2001 responsável por um crescimento de 439% ao ano. Em 2001, registrou-se o maior
número de atendimentos com 896 solicitações respondidas.
A demanda decrescente, no período de 2002 a 2007, pode ser consequência de vários
aspectos, como a implantação e o desenvolvimento dos CIM regionais, a política de
direcionamento das solicitações ao CIM do Estado de origem do solicitante (quando houver),
a não incorporação da prática de consulta ao CIM pelos profissionais, o desconhecimento
desta possibilidade, o pouco desenvolvimento das atividades clínicas pelo farmacêutico, entre
outros fatores.
A retomada do crescimento do número de solicitações de informação reativa a partir
de 2007 pode ser resultado do Projeto ―Expansão do Acesso à Informação Independente sobre
Medicamentos‖, elaborado pelos técnicos do CEBRIM no ano 2004. Este projeto visava
aumentar a quantidade e qualidade dos serviços providos pelo Centro como forma de
aumentar a sua visibilidade. Entre as ações propostas para isto, estavam a execução do Projeto
Avaliação de Medicamentos Novos que culminou na publicação do Boletim Evidência
Farmacoterapêutica e revisão e atualização do sítio do CEBRIM na Internet. Outra estatégia
foi desenvolvida somente no ano de 2010 com a elaboração e alimentação de uma base de
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87
dados on-line de informação sobre medicamentos, conforme foi descrito na Seção 5.3.1. O
Sistema de Informação Farmacoterapêutica trouxe grandes mudanças operacionais que podem
ser visualizadas nas Tabelas 9: Meios de comunicação utilizados para receber as solicitações;
10: Meios de comunicação utilizados para responder as solicitações; 12: Tempo de resposta
total (com e sem paciente) e 13: Tempo de resposta com paciente (n = 120).
Levando em conta que esta monografia será finalizada antes do término do presente
ano, os gráficos e tabelas abaixo são referentes as solicitações de informação reativa do ano
de 2010 (dados mais recentes disponíveis até o presente momento). Estes dados foram
rotineiramente digitados no software Epi Info 6.0 4d, citado anteriormente.
O Gráfico 2 mostra a profissão ou ocupação das pessoas que solicitaram os serviços de
informação reativa do CEBRIM no ano de 2010. O farmacêutico foi o solicitante mais
freqüente, com 84% das consultas, seguido pelos estudantes de farmácia, com 6,0% das
iniciativas. Este dado pode refletir o fato do CIM estar inserido no Conselho Federal de
Farmácia e as principais formas de divulgação dos seus serviços serem a Revista Pharmacia
Brasileira, distribuída majoritariamente aos farmacêuticos, e o site on line do CFF. Em
relação aos estudantes de farmácia, o CEBRIM participa de congressos, ministra aulas aos
acadêmicos dentro e fora das suas instalações, além de disponibilizar estágios supervisionados
em Centro de Informação sobre Medicamentos.
Gráfico 2 – Profissão/ocupação do solicitante
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No que se refere à instituição ou ocupação do solicitante, conforme mostrado no
Gráfico 3, em 35,0% dos casos esses atuam profissionalmente em hospitais e 26,0% em
farmácias. Em 9,0% dos casos, os solicitantes atuam em órgãos de saúde federais, estaduais e
municipais.
Historicamente, nas solicitações de informação reativa atendida pelo CEBRIM, os
solicitantes provenientes de hospitais e de farmácias estiveram ocupando os dois primeiros
lugares, às vezes se alternando, refletindo a importância da informação sobre medicamentos
nestes locais.
Gráfico 3 – Instituição/ocupação do solicitante
Em 2010, o CEBRIM atendeu a questões provenientes de vários estados brasileiros. A
Tabela 6 mostra dados de 23 Estados e do Distrito Federal, sendo esta a principal origem dos
solicitantes, com 81 (17,2%), seguidos por São Paulo, com 61 (13,0%) e Tocantins, com 41
(8,7%). Como explanado anteriormente, a predominância de solicitações do DF deve-se, em
primeiro lugar, à própria localização geográfica do CEBRIM, mas, também, à política de
direcionamento de solicitações oriundas de outros Estados aos respectivos CIM, quando
existentes. Em 2010, não foi possível identificar a origem de vinte oito solicitações; por isso,
a diferença no número total de solicitações. Neste período, não foram atendidas solicitações
de outros países.
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Tabela 6 – Origem geográfica dos solicitantes
Origem N %
DF
SP
TO
MG
SE
RS
GO
PR
BA
AL
SC
RJ
ES
MT
PA
RO
AM
CE
RN
PB
MA
RR
MS
PE
Total
81
61
41
39
35
30
21
17
16
16
15
13
13
12
11
11
10
8
7
4
4
3
2
1
471
17,2
13,0
8,7
8,3
7,4
6,4
4,5
3,6
3,4
3,4
3,2
2,8
2,8
2,5
2,3
2,3
2,1
1,7
1,5
0,8
0,8
0,6
0,4
0,2
100
A Tabela 7 mostra a distribuição das questões de acordo com a classificação do tipo da
pergunta, aqui denominado de tema solicitado. Em 2010, a ―estabilidade‖ foi o principal tema
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90
solicitado, com 81 (11,6%) das solicitações; seguido por ―interações medicamentosas‖ com
62 (8,9%). O nível de complexidade das questões condiz com o fato da maioria dos
questionamentos serem provenientes do âmbito hospitalar (35%). Também reflete o
entendimento, por parte dos usuários, do tipo de serviço oferecido pelo CEBRIM. Indicações
de uso, administração/modo de uso, compatibilidade, reações adversas a medicamentos,
posologia/dose e legislação são os principais temas e estão de acordo com o perfil de questões
normalmente respondidas pelos CIM. Vale ressaltar que uma solicitação pode conter
diferentes temas, por isso o número de temas solicitados é maior que o número total de
solicitações (499 no ano de 2010).
Tabela 7 – Tema solicitado
Temas N %
Estabilidade 81 11.6
Interações medicamentosas 62 8,9
Indicação de uso 60 8,6
Administração/modo de uso 54 7,7
Compatibilidade 52 7,4
Farmacologia geral 51 7,3
Reações adversas 50 7,1
Posologia/dose 45 6,4
Legislação 40 5,7
Equivalência terapêutica 28 4,0
Farmacoterapia de eleição 23 3,3
Conservação 23 3,3
Bibliografia 22 3,1
Identificação 15 2,1
Contra-indicação 13 1,9
Intercambialidade 12 1,7
Disponibilidade 9 1,3
Teratogenicidade 9 1,3
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91
Farmacotécnica 6 0,9
Farmacodinâmica 5 0,7
Farmacocinética 5 0,7
Toxicologia 2 0,3
Outros 33 4,7
Total 700 100
A Tabela 8 mostra as fontes bibliográficas mais utilizadas pelo CEBRIM para
responder às solicitações, mostrando que a base de dados Drugdex (Micromedex) foi a
principal fonte consultada, em 273 (19,0%) das vezes, seguido por Martindale (16,2%) e Drug
Information (ASHP) (10,4%). Foi utilizada a freqüência n = 10 como ponto de corte. Estes
dados são úteis, também, para priorizar as aquisições de bibliografias no CIM. Podemos
observar que a maioria das referências utilizadas encontra-se na língua inglesa com exceção
do site da Anvisa, os livros Farmacologia Clínica: Fundamentos da terapêutica racional,
Goodman e Gilman: As Bases Farmacológicas da Terapêutica e Harrison: Medicina Interna,
além de outros sites da Internet. Cabe aqui uma importante observação, conforme descrito na
introdução e detalhado mais adiante nas Seções 5.4.8 e 5.4.9, o Formulário Terapêutico
Nacional (FTN) e a Relação Nacional dos Medicamentos Essenciais (Rename), não aparecem
nesta tabela, provavelmente porque ambos tiveram a sua última edição publicada no final de
2010. Tratam-se de duas ferramentas fundamentais para a promoção do uso racional de
medicamentos.
Tabela 8 – Bibliografia mais utilizada nas respostas
Bibliografia N %
Drugdex (Micromedex) 273 19,0
Martindale 232 16,2
Drug Information (ASHP) 149 10,4
British National Formulary (BNF) 75 5,2
Handbook of Injectables (Trissel) 68 4,7
Anvisa – Internet 40 2,8
Clinical Evidence 35 2,4
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Farmacologia Clínica (Lenita) 34 2,4
Cochrane Library 32 2,2
Drug Interactions Facts (Tatro) 31 2,2
Drug Interactions (Stockley) 30 2,1
HIS PROD (PRVS) 26 1,8
Internet – Outros 24 1,7
Iowa Drug Information System (IDIS) 19 1,3
Farmacologia (Goodman) 18 1,3
Medicina Interna (Harrison) 17 1,2
Side Effects of Drugs (Meyler‘s) 15 1,0
Drug Facts and Comparisons 10 0,7
Outros 308 21,4
Total 1436 100
As Tabelas 9 e 10 mostram a distribuição das vias de recepção e respostas utilizadas
no CEBRIM. Em 2010, o Sistema foi a principal via de recepção, utilizada em 79,8% das
solicitações e de resposta em 72,1% dos casos. Se somarmos as duas vias, sistema e correio
eletrônico, encontramos que são utilizados em 89,8% dos casos para receber as perguntas e
em 90,5% para responder.
Tabela 9 – Meios de comunicação utilizados para receber as solicitações.
Via de recepção N %
Sistema 398 79,8
Correio eletrônico 50 10,0
Telefone 48 9,6
Fax 1 0,2
Pessoalmente 1 0,2
Correio 1 0,2
Total 499 100
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Tabela 10 – Meios de comunicação utilizados para responder as solicitações.
Via de resposta N %
Sistema 360 72,1
Correio eletrônico 92 18,4
Telefone 44 8,8
Fax 1 0,2
Pessoalmente 1 0,2
Correio 1 0,2
Total 499 100
Por questões éticas, e devido às normas do serviço, é dada prioridade no atendimento
quando há um paciente envolvido nas solicitações. Desta maneira, é importante diferenciar as
solicitações em que há (ou não) um paciente envolvido. A Tabela 11 mostra esta
classificação, que interferirá em vários parâmetros do serviço, como o tempo de resposta.
Também é útil para possíveis estudos farmacoepidemiológicos como, por exemplo, os
medicamentos mais utilizados pelos pacientes envolvidos. A proporção de solicitações
envolvendo paciente foi de 24,1%, em 2010.
Tabela 11 - Solicitações com e sem paciente envolvido
Classificação N %
Sem paciente 379 75,9
Com paciente 120 24,1
Total 499 100
A Tabela 12 mostra que, no ano de 2010, 42,5% (percentual cumulativo) das questões
formuladas foram atendidas em menos de 24 horas; quantidade distante do sugerido pela
literatura, que é de 70%. A Tabela 13 mostra as questões que envolvem diretamente um
paciente, que têm prioridade no atendimento; neste caso, a proporção de questões atendidas
em 24 horas é de 50.8% (percentual cumulativo). Cabe aqui uma observação importante, o
tempo aqui analisado é referente as solicitações enviadas pelo Sifar que está disponível on
line em tempo integral. Por tanto é contabilizado o tempo transcorrido de resposta de todas as
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solicitações a partir do momento em que foram recebidas, independente do horário e dia da
semana. O CEBRIM matem seu horário de funcionamento de segunda a sexta-feira das 9:00
às 18:00 horas. Em relação a isto, no ano de 2010, 105 (21%) do total 499 solicitações foram
recebidas fora do horário de funcionamento do CEBRIM. Apesar de superestimar o tempo de
resposta às solicitações diminuindo os indicadores de eficiência do serviço, este método de
contagem foi instituído pelos técnicos do CEBRIM para avaliar o tempo de espera do
solicitante, procurando sempre melhorar o serviço em função dos seus usuários.
O número de solicitações em cada uma das tabelas é diferente: a Tabela 12 analisa o
tempo de resposta em todas as solicitações (com e sem paciente) e a Tabela 13, apenas as que
envolveram paciente.
Tabela 12- Tempo de resposta total (com e sem paciente)
Tempo Utilizado N %
0-5 minutos 6 1,2
6-30 minutos 36 7,2
31-59 minutos 15 3,0
1-5 horas 79 15,8
6-23 horas 76 15,3
1-3 dias 125 25,0
Mais de 3 dias 162 32,5
Total 499 100
Tabela 13- Tempo de resposta com paciente (n = 120)
Tempo Utilizado N %
0-5 minutos 1 0,8
6-30 minutos 10 8,3
31-59 minutos 3 2,5
1-5 horas 29 24,2
6-23 horas 18 15,0
1-3 dias 33 27,5
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Mais de 3 dias 26 21,7
Total 120 100
Um total de 625 medicamentos estiveram envolvidos nas solicitações e estão
distribuídos nas categorias mostradas na Tabela 14, de acordo com a classificação Anatômica
Terapêutica Química (ATC). O principal grupo é o Sistema Nervoso Central (N), cujos
medicamentos pertencentes a este grupo representaram 22,2% das questões, seguido pelo
Trato alimentar e metabolismo (A) 18,2% e Sistema cardiovascular (C) 16,2%.
Tabela 14 - Classes terapêuticas de fármacos envolvidos em questões
Classes terapêuticas – A T C N %
Sistema Nervoso Central (N) 139 22,2
Trato alimentar e metabolismo (A) 114 18,2
Sistema cardiovascular (C) 101 16,2
Antiinfecciosos gerais para uso sistêmico (J) 64 10,2
Sangue e órgãos hematopoiéticos (B) 40 6,4
Sistema músculo esquelético (M) 35 5,6
Sistema genito-urinário e hormônios sexuais (G) 34 5,4
Sistema respiratório (R) 29 4,6
Órgãos dos sentidos (S) 14 2,2
Dermatológicos (D) 13 2,1
Hormônios de uso sistêmico, excluindo os hormônios sexuais (H) 13 2,1
Antineoplásicos e agentes moduladores do sistema imunológico (L) 11 1,8
Produtos antiparasitários (P) 9 1,4
Vários(V) 9 1,4
Total 625 100
A Tabela 15 lista dos dez fármacos mais relacionados a perguntas recebidas em 2010,
de acordo com suas freqüências e porcentagens (o ponto de corte foi de 7 questões). Os cinco
fármacos mais freqüentes foram: Omeprazol, Diclofenaco, Insulinas, Ácido Acetilsalicílico e
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Cloridrato de Tramadol. Observa-se nesta tabela, que sete* dos dez medicamentos estão
contidos na Rename e FTN 2010, mas como dito anteriormente, ambos foram publicados no
final do referido ano. Espera-se que estas ferramentas sejam utilizadas no seu dia-a-dia dos
profissionais da saúde.
Tabela 15 – Fármacos mais freqüentes em 2010
Fármacos N %
Omeprazol* 17 2,5
Diclofenaco 13 1,9
Insulinas* 12 1,7
Ácido Acetilsalicílico (AAS)* 11 1,6
Cloridrato de Tramadol 8 1,2
Levonorgestrel* 8 1,2
Captopril* 7 1,0
Enalapril* 7 1,0
Sinvastatina* 7 1,0
Simeticona 7 1,0
Nas questões que envolveram pacientes (n = 120, ver Tabela 11), as principais
doenças relatadas estão descritas na Tabela 16 (ponto de corte foi n = 3), destacando
Hipertensão Arterial e Diabete Melito com 11,4% e 6,3%, respectivamente. Estes dados
corroboram com os fármacos mais solicitados (Tabela 15): insulinas (1,7%) e dois
medicamentos anti-hipertensivos (2,0% somatório).
Tabela 16 – Doenças mais relatadas nas solicitações onde havia um paciente envolvido
(n=120)
Doenças N %
Hipertensão Arterial 18 11,4
Diabete Melito 10 6,3
Depressão 5 3,2
Tuberculose 4 2,5
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Hipotireoidismo 4 2,5
Câncer 3 1,9
5.4.2 Elaboração de Pareceres Técnicos (desde 1995)
O parecer técnico é um documento emitido por um técnico contendo seu
pronunciamento e sua opinião acerca da questão/ situação técnica específica em relação a sua
área de atuação. O CEBRIM atende solicitações de autoridades jurídicas, sanitárias e diversas
instituições, entidades e órgãos para elaboração de pareceres técnicos envolvendo
medicamentos. A tabela 17 demonstra o número de pareceres técnicos solicitados ao
CEBRIM ano a ano.
Tabela 17: Registro de Pareceres Técnicos do CEBRIM.
Ano Pareceres Técnicos
1995 3
1996 5
1997 5
1998 13
1999 3
2000 5
2001 3
2002 8
2003 5
2004 11
2005 4
2006 1
2007 5
2008 2
2009 4
2010 9
2011 3*
Total 89
(*) Até outubro de 2011
5.4.3 Participação em Congressos – apresentação de trabalhos e palestras
Alguns exemplos encontram-se abaixo:
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98
Community Pharmacists Training Course: Facing Challenges Towards
Pharmaceutical Care
Carlos C. F. Vidotti e Emília Vitória da Silva
66th International Congress of FIP; Salvador – Brasil, 2006.
Questions And Answers On-Line Drug Information System Accessible by Community
Pharmacists
Carlos C. F. Vidotti e Emília Vitória da Silva
66th International Congress of FIP; Salvador – Brasil, 2006.
New Drugs of 2005 and Public Health Needs
Carlos C. F. Vidotti, Lia L. C. Castro e Emília Vitória da Silva
66th International Congress of FIP; Salvador – Brasil, 2006.
Infodemiological study: evaluation of the presence of technical quality criteria in web
pages regarding hormonal replacement therapy
Emília V. Silva, Lia L.C. Castro, Carlos C.F. Vidotti e Rogério Hoefler
21st International Conference on Pharmacoepidemiology & Therapeutic Risk
Management; Nashville, 2005.
Guide to help community pharmacist in HIV/AIDS and STDs counseling
NAVES, Janeth de Oliveira; SILVA, Emilia V.; VIDOTTI, Carlos Cézar Flores;
CASTRO, Lia Lusitana Cardozo de
67th Congress of FIP, 2005, Cairo. World Congress of Pharmacy and Pharmaceutical
Sciences 2005,
Estudo das prescrições para obesidade em drogarias no Distrito Federal
SILVA, Emilia V. ; VIDOTTI, Carlos Cézar Flores ; SILVA, M. T. ; HOEFLER,
Rogério ; FERREIRA, A. A. ; CUNHA, M. H. M. ; MELO, Valdete A. ; LIMA, A. P.
P. ; CONTI, M. A. ; SILVA, C. V.
II Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária, 2004, Caldas Novas.
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99
Avaliação das propagandas de medicamentos distribuídas para a classe médica de
Brasília
SILVA, Emilia V. ; HOEFLER, Rogério
VI Congresso Médico de Brasília e Feira de Saúde de Brasília, 1999, Brasília-DF.
Trabalho agraciado com menção honrosa.
Avaliação de medicamentos novos no Brasil: primeiro ano do boletim Evidência
Farmacoterapêutica
SILVA, Emilia V.; VIDOTTI, Carlos Cézar Flores ; HOEFLER, Rogério ;
BENSENOR, I. J. M.; SCHLEICHER, C. C. M.; SILVEIRA, E. M.; PALHANO, T. J.
; LEITE, L. H.; SILVA, M. T.; CARVALHO, M. B
II Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária, 2004, Caldas Novas.
Avaliação da satisfação do usuário e utilização da informação provida por um CIM
SILVA, Emilia V.; CASTRO, Lia Lusitana Cardozo de ; NAVES, Janeth de Oliveira ;
ZAKIR, Camila ; CARDINALI, Rafael ; VIDOTTI, Carlos Cézar Flores
VI Congresso Brasileiro de Epidemiologia, 2004, Recife.
Registro de Medicamentos Novos no Brasil: Uma Avaliação entre 1998 a 2002
Carlos CF Vidotti & Marcus Tolentino
Congresso Brasileiro de Farmácia; São Paulo , 2003.
A importância de uma nomenclatura de fármacos atualizada: Um estudo das
Denominações Comuns Brasileiras de 1996
C. C. F. Vidotti, A. M. S. Rodrigues, J. R. Vasconcelos Júnior , L. B. Moraes
Congresso Brasileiro de Farmácia; São Paulo , 2003.
Impacto da Resolução Nº 276 sobre a nomenclatura genérica de fármacos no Brasil
Carlos C. F. Vidotti, Alice M. S. Rodrigues, J. Rossy V. J, Lidiane B. de Moraes
IV Congresso Brasileiro de Medicamentos Genéricos; Goiânia, 2003.
Influência da forma de resposta no tempo de provisão da informação por um Centro de
Informação sobre Medicamentos
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100
Silva, EV; Lima, APP, Vidotti, CCF; Hoefler, R; Silva, MT
3º Congresso de Ciências Farmacêuticas do Estado do Rio de Janeiro; rio de Janeiro,
2003.
New Drugs in Brazil in The Globalization Era: Comparison between The Brazilian
Market with The American and European from 1998 to 2002
Carlos CF Vidotti, Marcus Tolentino, Rogério Hoefler , Emília V Silva, Ana Paula P
Lima e Lia LC Castro
19th International Conference on Pharmacoepidemiology & 1st International
Conference on Therapeutic Risk Management; Pensilvânia, 2003.
Nomenclatura de Fármacos: Proposta de uma Ferramenta para Otimizar a sua Revisão
e Atualização
Vidotti CCF, Moura CS, Ribeiro AQ, Abreu TRA, Martins R, Morelo LT, Rodrigues
MAS, Vasconcelos JRJ, Pereira DMS, Marin N.
IV Congresso da Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar - SBRAFH e I
Congresso da Sociedade Brasileira de Farmacêuticos em Oncologia; Rio de Janeiro,
2002.
Brazilian Drug Information Center in 2000
Vidotti, CCF; Hoefler, R; Silva, E.V.; Moraes, L.B; Vaz, C.M.
The 2001 Annual Congress of Pharmacy and Pharmaceutical Sciences - FIP's 61st
World Congress; Singapura, 2001.
The Importance of the Drug Information Center as an Instrument of
Pharmacovigilance
Silva EV., Naves JOS., Castro LLC., Zakir C., Vidotti CCF., Cunha MHM., Hoefler R
20th International Conference on Pharmacoepidemiology & Therapeutic Risk
Management; Bordeaux, 2004.
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101
5.4.4 Participações em livros
Cap: Intoxicações agudas por medicamentos
In: Fuchs FD, Wannmacher L (Eds.). Farmacologia Clínica: Fundamentos da
terapêutica racional. 4ª. Edição. Editora Guanabara, 2010.
Aconselhamento, concordância e comunicação: educação inovadora para
farmacêuticos.
International Pharmaceutical Federation (FIP). International Pharmaceutical Students‘
Federation (IPSF). 2005.
Versão em Português traduzida em 2009.
Tradução
Cap: Informação de Medicamentos
In: Assistência Farmacêutica para gestores municipais
Nelly Marin; Vera Lucia Luiza; Cláudia G. Serpa Osorio-de-Castro; Silvio Machado-
dos-Santos (Org.). OPAS/OMS. Brasília, 2003.
Cap: Centro de Informação sobre Medicamentos e sua Importância para o Uso
Racional de Medicamentos
In: Ciências Farmacêuticas - Uma Abordagem em Farmácia Hospitalar
Maria José de Vasconcelos de Magalhães Gomes & Adriano Max Moreira Reis
Editora Atheneu São Paulo, 2000.
Centros de Informações sobre Medicamentos - Análise Diagnóstica do Brasil
Organizadores: Carlos Cézar Flores Vidotti; Neudo Magnano Heleodoro; Paulo Sérgio
Dourado Arrais; Rogério Hoefler; Rosa Martins e Selma Rodrigues de Castilho.
Publicação do Conselho Federal de Farmácia (CFF) em conjunto com a Organização
Pan-Americana da Saúde (OPAS) e o Sistema Brasileiro de Informação sobre
Medicamentos (Sismed) Brasília, 2000.
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102
5.4.5 Artigos publicados
Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos - Cebrim: Caracterização do
Serviço e Estudo da Opinião dos Usuários.
Silva, Emília V; Castro, LLC; Bevilaqua, LDP; Vidotti, CCF; Hoefler, R
Rev. O.F.I.L. 2003, 13;2:55-60.
Sistema Nacional de Farmacovigilância: propostas de contribuição do Sistema
Brasileiro de Informação sobre Medicamentos(SISMED)
Paulo Sérgio Dourado Arrais, Carlos C. F. Vidotti, Neudo Magnago Heleodoro, Rosa
Martins e Selma Rodrigues de Castilho. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, v.26, n. 61,
p. 210-218, maio/agosto de 2002.
Sistema Brasileiro de Informação sobre Medicamentos - SISMED
Carlos C. F. Vidotti, Rogério Hoefler , Emília Vitória Silva e Gum Bergsten-Mendes.
Cadernos de Saúde Pública, Vol. 16, nº. 4, página 1121-1126; out dez 2000.
Estudo de opinião dos usuários do Centro Brasileiro de Informação sobre
Medicamentos - Cebrim/CFF
Silva, EV; Castro, LLC; Bevilaqua, LDP; Vidotti, CCF; Hoelfer, R.
Revista Espaço para a Saúde, Londrina, v. 6, n. 2, p. 7-12, jun.2005.
Drug Information Centers in developing Countries
Vidotti CCF. Drug Information Centers in developing countriesthe promotion of
rational use of drugs: A viewpoint about challengesperspectives. International
Pharmacy Journal 2004; 18(1):21-23.
Infodemiologia uma abordagem epidemiológica da informação
Emília Vitória da Silva; Lia Lusitana Cardozo de Castro
Espaço para a Saúde (Online), 8(2): 39-43, jun 2007.
Informação sobre o tratamento farmacológico da obesidade em sítios da Internet:
avaliação da qualidade
Emília Vitória da Silva, Lia Lusitana Cardozo de Castro, Raquel Cymrot .
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Rev Tempus Actas Saúde Coletiva. v. 4, n. 3, dez 2010.
Fármacos novos e necessidades do Sistema Único de Saúde no Brasil
Carlos Cézar Flores Vidotti e Lia Lusitana Cardozo de Castro
Revista Espaço para a Saúde, v. 10, n. 2, jun 2009.
Tratamento farmacológico da obesidade em páginas da Internet brasileira: análise dos
Critérios Técnicos de Qualidade.
Emília Vitória da Silva, Lia Lusitana Cardozo de Castro e Raquel Cimrot.
Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, 2008, v. 29, n. 2, p. 161-7.
5.4.6 Dissertações de mestrado
Centro de Informação sobre Medicamentos: Caracterização do Serviço e Investigação
da Opinião do Usuário
Emília Vitória Silva
Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Ciências da Saúde, da Universidade de
Brasília, para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde , área de
concentração: epidemiologia.
Orientadora: Lia Lusitana Cardozo de Castro
Brasília, 2002.
Centros de Informação sobre Medicamentos no Brasil: passado, presente e
perspectivas do Sistema Brasileiro de Informação sobre Medicamentos
Carlos Cézar Flores Vidotti
Pós-Graduação em Farmacologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade
Estadual de Campinas, para obtenção do título de Mestre em Farmacologia, linha de
pesquisa em Farmacoepidemiologia.
Orientadora: Gun Birgitta Bergsten Mendes
Campinas, 1999.
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104
5.4.7 Teses de Doutorado
Medicamentos novos e as necessidades do Sistema Único de Saúde: políticas públicas
para pesquisa e desenvolviento de fármacos no Brasil.
Carlos Cézar Flores Vidotti.
Tese de Doutorado do Programa de Pósgraduação em Ciências da Saúde, da
Universidade de Brasília. Área de concentração: Farmacoepidemiologia.
Brasília, 2007.
Análise das informações sobre o tratamento farmacológico da obesidade
disponibilizadas em sítios da Internet, no Brasil.
Emília Vitória da Silva
Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pósgraduação em Ciências da
Saúde, da Faculdade de Ciências da Saúde, da Universidade de Brasília, par obtenção
do título de Doutor. Área de concentração: farmacoepidemiologia.
Brasília, 2009.
5.4.8 Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – Rename (desde 2001)
A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) é uma lista de
medicamentos que deve atender às necessidades de saúde prioritárias da população brasileira.
É um instrumento mestre para as ações de planejamento, seleção de medicamentos e de
organização da assistência farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS). Esta relação deve
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105
ser constantemente revisada e atualizada, sendo que o início desse processo começou com a
publicação da Portaria nº 131/GM, de 31/01/2001, onde o Conselho Federal de Farmácia foi
indicado como membro da, então, criada: Comissão Técnica e Multidisciplinar de Atualização
da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Comare).
O CFF indicou o farmacêutico Carlos Cézar Flores Vidotti como seu representante,
tendo como suplente Rogério Hoefler que também integrou os trabalhos da Comissão como
convidado. A Rename 2002 foi a primeira edição publicada que contou com a participação do
CEBRIM e nela consta a seguinte informação:
―Esta nova edição da Rename, também preocupou-se em facilitar a sua consulta e
uso, com a reclassificação dos grupos farmacológicos e forma de apresentação dos
medicamentos. Além disso, ao lado do nome de cada medicamento foi colocado o
seu código pelo Sistema Anatômico Químico (ATC, sua sigla em inglês) e sua Dose
Diária Definida (DDD), quando disponível. Essas informações permitirão
referenciar o medicamento em publicações internacionais e se constituem, sem
dúvida, em mais um importante instrumento de gerenciamento dos medicamentos e
de estudos farmacoepidemiológicos. Este processo contou com a colaboração do
Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (CEBRIM), Seção do
Conselho Federal de Farmácia 39
.‖
O CEBRIM participou, desde então, de todas as edições da Rename até o momento
(2002, 2006, 2008 e 2010). A sétima edição Rename, ano de 2010, contou com a participação
de 22 membros da Comare instituído pela Portaria GM nº 1.254/05, dentre eles o CEBRIM
representado por Emília Vitória da Silva e Rogério Hoefler. Nesta revisão, constam 343
fármacos, oito produtos correspondentes a fármacos, 33 imunoterápicos, em 372 DCB
distintas, contidas em 574 apresentações farmacêuticas 40
.
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5.4.9 Formulário Terapêutico Nacional – FTN (desde 2006)
Membros da Comare e integrantes de Centros de Informação sobre Medicamentos
(CIM) foram convidados a compor uma subcomissão da Comare responsável pela elaboração
do Formulário Terapêutico Nacional (SubE/FTN). O FTN contém informações científicas,
isentas de conflitos de interesse e com base em evidências, visando subsidiar profissionais da
saúde para a prescrição, dispensação e uso dos medicamentos indispensáveis à nosologia
prevalente. O primeiro FTN do Brasil foi publicado em 2008 e continha resumos de
informações farmacológicas orientadas para a clínica com vistas a promover o uso apropriado,
seguro e efetivo dos medicamentos da Rename 2006. O descompasso entre o ano de
publicação da Rename e do primeiro FTN foi corrigido no FTN 2010 que tem por base a
Rename vigente.
O CEBRIM participou das doze reuniões da SubE/FTN como membro representante
do CFF em 2010. Em vistas a publicação do FTN 2010, a equipe técnica do CEBRIM
elaborou:
- 1 (um) Capítulo Geral: Temas em Farmacoterapia - ―Interações de
Medicamentos‖ por Carlos Cézar Vidotti;
- 3 (três) Capítulos Introdutórios: ―Soluções intravenosas para reposição
hidreletrolítica e correção do equilíbrio ácido-básico‖, ―Agentes empregados em nutrição
parenteral‖ e ―Soluções para diálise‖, por Rogério Hoefler;
- Co-autoria em 1 (um) Capítulo Introdutório: ―Imunossupressores e
imunoterápicos‖ nas seções ―Vacinas e toxoides‖ e ―Soros e imunoglobulinas‖ de Rogério
Hoefler;
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- 46 (quarenta e seis) Monografias de Produtos por Rogério Hoefler;
- 4 (quatro) Apêndices com a co-autoria de Rogério Hoefler; sendo 1 (um) deles
também de co-autoria de Emília Vitória da Silva.
5.4.10 Denominações Comuns Brasileiras (DCB) - Projeto Harmonização de
Nomenclatura de Fármacos
Com o objetivo de equacionar os problemas com a uniformidade da nomenclatura de
fármacos no Brasil, a Anvisa/MS solicitou ao CEBRIM a elaboração do Projeto de
Harmonização de Nomenclatura de Fármacos e de Excipientes, doravante abreviado como
HNM. O ano de 2002 marcou o início da execução do Projeto aprovado pela Anvisa sendo
uma parceria entre esta, o Ministério da Saúde (incluindo também a Farmacopéia Brasileira),
CFF e OPAS/OMS, onde cada qual desempenha um papel diferente, cabendo ao CEBRIM, a
execução técnica do HNM 32
.
Entre os produtos resultantes desse projeto estão a Resolução RDC Nº 268, de 26 de
setembro de 2003, e suas atualizações, que contém a lista das Denominações Comuns
Brasileiras (DCB), publicada sete anos após a anterior. Uma importante etapa deste trabalho
constituiu a adoção de regras de nomenclatura e tradução para fármacos que possibilita a
constante atualização e adequação da DCB antecipando a solução das necessidades futuras de
adequação da lista 32
.
Os Objetivos específicos do Projeto HNM eram:
1. Estabelecer normas gerais e recomendações para a nomenclatura de nomes
comuns para fármacos;
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2. Estabelecer normas gerais e recomendações para a tradução de nomes comuns
para fármacos;
3. Elaborar banco de sinônimos para nomenclatura de fármacos;
4. Revisar e atualizar as Denominações Comuns Brasileiras (DCB);
5. Adequar o Banco de Dados de Nomenclatura de Fármacos da Anvisa;
6. Elaborar o Manual de Nomenclatura para Registro de Medicamentos (MNRM).
Merece destaque a contribuição do projeto de Harmonização de Nomenclatura de
Fármacos e de Excipientes em relação à Política de Medicamentos Genéricos no país, uma
vez que a DCB contribuiu para o comprimento da Lei 9.787, de 10 de fevereiro de 1999 (Lei
dos Genéricos).
5.4.11 Boletim Farmacoterapêutica (desde 1996)
As chances dos profissionais da saúde contarem com informação confiável,
filtrada e concisa se ampliam bastante com a disponibilização dos boletins
farmacológicos, especialmente na web 37
. Estes boletins podem ser uma valiosa fonte para
obtenção de informação atualizada sobre medicamentos. Sendo que aqueles produzidos
por organismos independentes e que não recebem incentivos financeiros da indústria
farmacêutica são os mais confiáveis, pois normalmente apresentam informação
independente e imparcial sobre medicamentos, além de recomendações práticas 41
. Para
isso, necessitam de um bom gerenciamento para garantir sua perenidade.
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A publicação de boletins independentes sobre medicamentos é uma importante
atividade dos Centros de Informações sobre Medicamentos. Os boletins podem apresentar-se
como uma intervenção bastante factível no nível local, desde que tomados alguns cuidados.
No que diz respeito à produção de boletins farmacoterapêuticos, a OMS recomenda que a
informação seja:
a) Precisa;
b) Técnica e cientificamente consistente;
c) Específica para o problema da população-alvo;
d) Independente da indústria farmacêutica;
e) Apresentada de forma atrativa;
f) Distribuída eficiente e periodicamente aos leitores.
A publicação do boletim Farmacoterapêutica é feita na forma encartada na Revista
Pharmacia Brasileira e disponível on line na seção ―Boletim Farmacoterapêutica‖ no sítio do
CEBRIM na Internet. A tabela 18 dispõe dos artigos de destaque e números de publicações
ano a ano do Boletim Farmacoterapêutica:
Tabela 18: Boletim Farmacoterapêutica – edições ano a ano.
Ano Nº Artigo Destaque
1996 1 Informação Básica Requerida para um Serviço Eficiente.
2 Interações Medicamentosas no Tratamento da SIDA.
1997
3 Uso de Medicamentos na Lactação.
4 Uso de Medicamentos em Pediatria.
5 Uso de Medicamentos em Geriatria.
6 Avaliação do CEBRIM.
7 CEBRIM – Informação Passiva 1997.
1998
8 Cartilagem de Tubarão.
9 Rename 98.
10 Uso de Gangliosídeos Cerebrais no Brasil.
11 Encontro de Centros de Informação sobre Medicamentos.
12 Anti-gripais injetáveis no Brasil: Uma breve análise crítica.
13 Centros de Informação sobre Medicamentos no Brasil e na América Latina: Panorama,
perspectivas e estratégias para o desenvolvimento.
1999 14 Medicamentos Genéricos: mitos e fatos.
15 Estabilidade dos medicamentos Injetáveis.
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16 Satisfação do Usuário: reincidência de consultas ao Centro Brasileiro de Informações
sobre Medicamentos no ano de 1998.
17 Avaliação das Propagandas de Medicamentos Distribuídas para a Classe Médica de
Brasília.
18 Centros de Informação sobre Medicamentos e a Sociedade.
19 Aconselhamento ao Paciente sobre Medicamentos: ênfase nas populações geriátrica e
pediátrica.
2000
20 Medicamentos Novos: eis a questão.
21 Cuidado com a Qualidade da Informação sobre Medicamentos no Brasil.
22 Centros de Informação sobre Medicamentos: Análise Diagnóstica no Brasil.
23 Erros de Uso de Medicamentos: Uma nova Abordagem Preventiva para um Problema
Frequente.
24 Farmacovigilância: Cisaprida foi retirada do mercado nos EUA e Canadá, mas continua no
Brasil.
25 Os Riscos do Uso da Fenilpropanolamina: As Bases Científicas para a Retirada do
Mercado.
2001
26 Leflunomida – Reações Hepáticas Sérias e Severas.
27 O Papel do Farmacêutico na Prevenção de Problemas Relacionados ao Uso de
Medicamentos. Resultados do Projeto Fleetwood.
28 Obesidade: Um Problema de Saúde Pública que deve ser tratado com Racionalidade.
29
Federação Internacional Farmacêutica (FIP). Declaração de Princípios da FIP.
Responsabilidade e Papel do Farmacêutico na Educação de Crianças e Adolescentes sobre
Medicamentos nos Cuidados da Saúde.
30 Medicamentos Injetáveis: seu uso simbólico e seus riscos.
31 Bulas em Mudança.
2002
32 CEBRIM: dez anos – Breve Histórico e Reflexões.
33 Informação em Saúde que Conduz ao Uso Racional dos Medicamentos.
34 Declaração da ISDB sobre o Avanço Terapêutico no Uso de Medicamentos.
35 Rename 2002 e o Ciclo Gerencial da Assistência Farmacêutica.
36 As Primeiras Regras Brasileiras para Nomenclatura de Fármacos.
2003
37 Promovendo o Uso Racional dos Medicamentos: Principais Componentes.
38 Sintomas da Menopausa – uma análise crítica dos tratamentos disponíveis.
39 Talidomida: um medicamento controverso.
40 Comissão de Farmácia e Terapêutica: instrumento para promover o uso racional do
medicamento.
2004
41 Os novos medicamentos são tão bons quanto declarados?
42 Quem Paga pelos Brindes?
43 Ácido Acetilsalicílico como Antiagregante Plaquetário: qual a conduta ideal?
44 Inibidores da COX-2 e Riscos Cardiovasculares.
45 Contracepção Hormonal de Emergência.
2005
46 Conferência Internacional sobre Melhoria no Uso dos Medicamentos – ICIUM 2004.
47 Atualizando a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais.
48 Estabilidade dos Medicamentos após Abertura.
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49 Diclofenaco Intramuscular: medicamento perigoso ou uso abusivo?
2006
50 Apoio à transformação do exercício profissional do farmacêutico na farmácia comunitária.
51 Sistema On-Line de Informação sobre Medicamentos.
52 Elementos para Apoiar a Prática Farmacêutica na Farmácia Comunitária.
53 Ações que estimulam o Uso Racional de Antimicrobianos.
54 Relação Nacional de Medicamentos Essenciais 2006: inovações e perspectivas.
2007
55 Do Factóide à Evidência: busca de informações para ajudar o paciente no Uso Racional
dos Medicamentos – Parte 1.
56 Do Factóide à Evidência: busca de informações para ajudar o paciente no Uso Racional
dos Medicamentos – Parte 2.
57 O Papel do Farmacêutico Comunitário na Cessação do Tabagismo.
58 Partição de Comprimidos: considerações sobre o uso apropriado.
59 Crianças e Medicamentos: os riscos que podem sobrepor os benefícios.
2008
60 Busca de Informação sobre Medicamentos: como separar o joio do trigo?
61 O Papel do Farmacêutico Comunitário no Aconselhamento ao Paciente.
62 Política de Medicamentos e as Necessidades de Saúde: Análise de fármacos novos no
Brasil.
2009
63 Segurança do Uso Contínuo de Inibidores da Bomba de Prótons.
64 Administração de Medicamentos por Sonda.
65 Distúrbio de Hiperatividade e Déficit de Atenção.
2010
66 Fibromialgia: Doença Obscura e Tratamentos Indefinidos.
67 Condutas Fundamentadas em Evidências e a Atuação do Farmacêutico.
68 Análise Crítica de Artigos Científicos: foco nos Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios.
69 Praticando Análise Crítica de Ensaio Clínico Controlado Aleatório.
70 Relação Nacional de Medicamentos Essenciais 2010 e Formulário Terapêutico Nacional
2010.
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5.4.12 Boletim Evidência Farmacoterapêutica (desde 2003)
Em muitas ocasiões, durante o processo de utilização de medicamentos, observam-se
equívocos técnicos na seleção, prescrição e administração de uma dada opção terapêutica. Isto
se deve, em parte, à carência de informação independente destinada àqueles que dela
necessitam para a tomada de decisões durante este processo. Uma das estratégias para
promover o Uso Racional de Medicamentos é a elaboração de instrumentos para suprir a
deficiência de informação, principalmente nestes casos, àquelas onde os novos medicamentos
sejam submetidos a uma avaliação baseada em evidências. Em consideração a isto, o Boletim
Evidência Farmacoterapêutica visa avaliar os medicamentos novos lançados no mercado
brasileiro, tendo como fundamento a medicina baseada em evidências e divulgar estas
avaliações para os profissionais da saúde envolvidos na seleção, prescrição e dispensação de
medicamentos.
As primeiras seis edições do Boletim Evidência Farmacoterapêutica foram publicadas
desvinculadas do Boletim Farmacoterapêutica na Revista Pharmacia Brasileira. A partir de
2005 a publicação de ambos ocorre em edição conjunta nesta revista. Apesar dos dois boletins
serem desenvolvidos pelo CEBRIM, existem diferenças metodológicas entre eles. O Boletim
Evidência Farmacoterapêutica apresenta revisão por pares, o que é recomendável para
garantir a qualidade técnica da publicação. Sua primeira edição em 2003 avaliou o
medicamento ―Etoricoxibe‖ e até o presente momento, já foram publicadas 23 edições,
conforme tabela abaixo.
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Tabela 19: Boletim Evidência Farmacoterapêutica – edições ano a ano.
Ano Nº Tema abordado
2003
1 Etoricoxibe
2 Levosimendana
3 Levosimendana (reedição)
2004
4 Butoconazol
5 Cilostazol
6 Tiotrópio
2005
7 Parecoxibe
8 Voriconazol
9 Pimecrolimo
10 Rosuvastatina
2006
11 Escitalopram
12 Olmesartana Medoxomila.
13 Dutasterida
2007
14 Ibandronato de Sódio em Osteosporose na Pós-Menopausa
15 Tartarato de Vareniclina.
16 Fosfato de Sitagliptina para Diabete Melito Tipo 2.
2008 17 Telbivudina
2009
18 Hemifumarato de Alisquireno para Hipertensão.
19 Paliperidona para Esquizofrenia.
20 Bromidrato de Darifenacina para tratamento de Síndrome de Bexiga Hiperativa.
2010
21 Exenatida no tratamento de pacientes com Diabetes Melito Tipo 2.
22 Dabigatrana para prevenção primária do Tromboembolismo após Artroplastia Eletiva de
joelho e quadril.
23 Levosulpirida para tratamento de pacientes com Dispepsia Funcional.
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5.4.13 Uso Racional de Medicamentos: Temas Selecionados (OPAS/OMS-MS) (desde
2003)
5.4.14 Elaboração de nota técnica (desde 2008)
A nota técnica é um instrumento de divulgação ao público que esclarece determinados
pontos duvidosos ou explicita novidades referentes a um produto ou situação. É utilizada para
tornar pública a opinião de uma instituição sobre determinado assunto. O CEBRIM elabora
notas técnicas baseadas em evidências farmacoterapêuticas visando atender os interesses dos
profissionais da saúde e da sociedade como um todo em vista a promover o uso racional de
medicamentos. Na tabela 20, estão dispostas as notas técnicas elaboradas pelo CEBRIM ano a
ano.
Tabela 20: Notas Técnicas elaboradas pelo CEBRIM.
Ano Nota Técnica Título da Nota
2008 01/2008 Uso de Metadoxil (R) por pessoas alcoolizadas.
2009
01/2009 Nota técnica do Conselho Federal de Farmácia sobre gripe suína.
02/2009 Prevenção e tratamento farmacológico da Gripe A H1N1 (Gripe suína).
03/2009 Uso racional de contracepção hormonal de emergência ("pílula do dia seguinte").
2010 01/2010 Risco do uso da sibutramina.
02/2010 Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase.
2011 01/2011 Liraglutida (Victoza®; Novo Nordisk) não é indicada para promover perda de peso.
02/2011 Esteróides Anabolizantes
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115
5.4.15 Relatórios de Atividades (desde 1997)
Os Relatórios de Atividades anuais do Centro Brasileiro de Informação sobre
Medicamentos apresentam os fatos e dados relativos ao desempenho de suas atribuições:
informação reativa e ativa, além da cooperação com órgãos governamentais, projetos de
pesquisa, grupo de trabalho (técnicos e estagiários) etc. Em síntese, nestes relatórios constam
toda produção técnico-científica e fatos relevantes ocorridos no período de 1 ano de atividades
do CEBRIM. Estas publicações são instrumentos importantíssimos de registro técnico e
histórico do CIM, também de avaliação e planejamento das ações para garantir a qualidade
dos serviços oferecidos. Os Relatórios de Atividades do CEBRIM estão disponíveis on line na
versão simplificada (não contendo seus Anexos) no sítio deste na Internet.
5.4.16 Educação, estágio e treinamento de pessoal.
5.4.16.1 Curso de Treinamento de profissionais para Planejamento e Desenvolvimento
de Centros de Informação sobre Medicamentos:
Por meio de uma parceria entre o Conselho Federal de Farmácia e a Organização Pan-
Americana da Saúde, realizaram-se, nos anos de 1994, 1995, 1996 e 1997, quatro edições do
curso Treinamento para Planejamento e Desenvolvimento de Centros de Informação sobre
Medicamentos. Os cursos eram realizados nas dependências do Centro Brasileiro de
Informação sobre Medicamentos (CEBRIM), na sede do Conselho Federal de Farmácia. O
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116
ministrante foi o Prof. Edmundo Bond da Universidade de Caracas, Venezuela. Ao todo,
foram treinados 53 farmacêuticos 14
.
5.4.16.2 Concessão de treinamento para farmacêuticos in loco nas instalações do
CEBRIM
Foram treinados 30 farmacêuticos no CEBRIM, sendo que 28 destes pertenciam a 16
Unidades da Federação e dois foram oriundos de outro país. O farmacêutico Ricardo Castro
Armas, treinado em 2000, representou Centro de Información Farmacéutica CINFA/CUBA e
a farmacêutica Zully Vera de Molinas, 2003, representava Universidad Nacional de Asunción
da Faculdad de Ciencias Quimicas do Paraguai. Esta relação está disposta na tabela 21.
Tabela 21: Farmacêuticos treinados in loco no CEBRIM.
Farmacêutico(a) Ano Instituição de origem
1 Rosa Martins 1997 Universidade Federal da Bahia - UFBA
2 Ana Beatriz de Caldas Fabrício
*
1997 Hospital Universitário Lauro Wanderley –
Universidade Federal da Paraíba
3 Ana Luiza Nunes de
Albuquerque*
1997 Hospital Universitário Lauro Wanderley –
Universidade Federal da Paraíba
4 Fernanda Bueno Morrone 1999
Hospital São Lucas / Pontifícia Universidade Católica
do Rio Grande do Sul – PUCRS
5 Clésia de Oliveira Pachú
2000
Centro de Informação sobre Medicamentos da
Universidade Potiguar CIM –UNP
6 Hélcia Chsystiane Corrêa Silva
2000 Hospital Universitário de Brasília - HUB
7 Maria de Fátima Faria
2000 Hospital Universitário de Brasília - HUB
8 José Gilberto Pereira
2000
Centro de Informação sobre Medicamentos Conselho
Regional de Farmácia /Paraná (CIM-CRF/PR)
9 Osório Paiva Filho
2000
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa
10 Omar Khayyam Duarte
Nascimento Moraes 2000
Conselho Regional de Farmácia do Maranhão –
CRFMA
11 Andréa Cristina de Carvalho
Dixo
2000 Conselho Regional de Farmácia dos Estados do
Amazonas e Roraima CRF AM/RR
12 Ricardo Castro Armas
2000
Centro de Información Farmacéutica CINFA/CUBA
13 Lúcia Maria Evangelista
2001 Hospital Universitário de Uberlândia
14 Maria Elaine Salzer
2001
Conselho Regional de Farmácia dos Estados do
Amazonas e Roraima CRF AM/RR
15 Marne Carvalho de Vasconcelos
2001
Conselho Regional de Farmácia dos Estados do
Amazonas e Roraima CRF AM/RR
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117
16 Fabrício Pires de Moura do
Amaral
2002 Conselho Regional de Farmácia do Piauí
CRF-PI
17 Liana Holanda Leite
2003 Hospital de Base de Brasília
18 Luana Morelo
2003 Hospital Universitário de Brasília - HUB
19 Zully Vera de Molinas
2003
Universidad Nacional de Asunción – Faculdad de
Ciencias Quimicas
20 Wagner Silva dos Santos
2004
Conselho Regional de Farmácia de Alagoas
CRF-AL
21 Emília Jacinto Trindade
2004
Centro Universitário Luterano de Palmas - TO
CEULP-ULBRA
22 Eliza Maria Novaes
2004
Hospital Regional do Mato Grosso do Sul
23 Manuela Cardoso de Oliveira
2005 Hospital das Forças Armadas
24 Rita de Cássia Dias Carreira
Bacoccini
2005
2006
Secretaria de Vigilância Sanitária de São Paulo
CVS/SES/SP
25 Maria Clara Lodd
2006 Hospital Universitário de Brasília - HUB
26 Helder Cássio de Oliveira
2008
Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Mato
Grosso
27 Anny Raquel dos Santos
2009 Hospital Santa Luzia - Brasília
28 Arlete Maria Rodrigues Lopes
2009
Hospital Universitário Onofre Lopes – Universidade
Federal do Rio Grande do Norte
29 Viviane do Nascimento e Silva
2009 Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
30 Alba Valéria Souto Melo
Moraes
2010 Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
* Ainda quanto acadêmicas de Farmácia.
5.4.16. 3 Concessão de estágio supervisionado para estudantes de farmácia
Desde o ano 2000, o CEBRIM oferece, formalmente, estágio em Centro de
Informação sobre Medicamentos para acadêmicos de farmácia, somando um total de 40
estudantes. Destes, 21 são da Universidade de Brasília (UnB), 3 da Universidade Paulista
(UNIP), 7 da Universidade Católica de Brasília (UCB), 7 do Centro de Ensino Superior
Unificado de Brasília- CESUBRA, 1 da Faculdade JK e 1 da Universidade Federal de Santa
Maria. Dos quarenta estágios supervisionados para estudantes de farmácia realizados no
CEBRIM, apenas um foi realizado na condição de Estágio Final de Conclusão de Curso, com
uma carga horária de 600 horas. Os dados relatados estão dispostos na tabela 22.
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Tabela 22: Acadêmicos de Farmácia que estagiaram no CEBRIM.
Estagiário(a) Instituição de Ensino Início do
Estágio
1 Lidiane Bueno de Moraes
Universidade de Brasília (UnB) 1998*
2 Cristina Menezes Vaz Universidade de Brasília (UnB) 09/03/2000
3 Liana da Luz Costa
Universidade de Brasília (UnB) 14/02/2001*
4 Fernanda Horne da Cruz
Universidade de Brasília (UnB) 03/10/2001
5 Orlando Machula Júnior
Centro de Ensino Superior Unificado de Brasília
(CESUBRA) 02/07/2001
6 Marcus Tolentino Silva
Centro de Ensino Superior Unificado de Brasília
(CESUBRA) 06/01/2001
7 Gláucia Boff
Centro de Ensino Superior Unificado de Brasília
(CESUBRA) 10/07/2002
8 Christiane Maria Costa Santos
Centro de Ensino Superior Unificado de Brasília
(CESUBRA) 06/08/2002
9 Lilian de Souza Barros
Universidade de Brasília (UnB) 19/05/2003
10 Ana Paula Paz de Lima
Centro de Ensino Superior Unificado de Brasília
(CESUBRA) 06/01/2003
11 Mariana Helena Mansur Cunha
Universidade de Brasília (UnB) 05/01/2004
12
Camila Coelho de Oliveira
Zakir
Universidade de Brasília (UnB) 15/01/2004
13 Rafael Cardinali Rodrigues
Universidade de Brasília (UnB) 02/02/2004
14 Marcela de Andrade Conti
Universidade de Brasília (UnB) 01/08/2004
15 Elisa Maria Silveira
Universidade de Brasília (UnB) 16/08/2004
16 Simone Saad Calil
Universidade de Brasília (UnB) 11/08/2004
17 Amanda Alves Ferreira
Centro de Ensino Superior Unificado de Brasília
(CESUBRA) 05/02/2004
18 Luciana Fonseca de Carvalho
Centro de Ensino Superior Unificado de Brasília
(CESUBRA) 05/01/2004
19 Rafael Henrique Leite e Souza
Universidade de Brasília (UnB) 05/08/2005
20 Elisa Silveira de Menezes
Universidade Paulista (UNIP) 05/08/2005
21 Suzan Pinheiro Soares
Universidade de Brasília (UnB) 06/02/2006
22 Sabina Bicalho Vasconcelos
Universidade de Brasília (UnB)
12/07/2006
23
Camila Carvalho Adelino
Universidade de Brasília (UnB)
14/06/2006
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24 Lucinda Braz Leite
Universidade Católica de Brasília (UCB) 14/09/2006
25 Paulo Fernando T. de Almeida
Universidade Paulista (UNIP) 26/06/2006
26 Luciana Alcântara Pinto Universidade Católica de Brasília (UCB) 12/03/2007
27 Juliana Penso da Silveira
Universidade Católica de Brasília (UCB) 23/07/2007
28 Daniele Bezerra Delábio Ferraz
Universidade Católica de Brasília (UCB) 23/07/2007
29 Aline Silveira Silva
Universidade de Brasília (UnB) 23/07/2007
30 Tatiane Soares Teixeira
Universidade Católica de Brasília (UCB) 21/01/2008
31 Julia Souza Vidal
Universidade Católica de Brasília (UCB) 21/07/2008
32 Vinicius Elord Zen Morita
Universidade de Brasília (UnB) 21/01/2008
33 Betânia Ferreira Leite
Faculdade JK 21/07/2008
34
Paula Vanessa Teixeira de
Almeida
Universidade Paulista (UNIP) 12/05/2008
35 Camila Diniz Dias
Universidade Católica de Brasília (UCB) 22/07/2008
36 Paulo Henrique F. Domingues
Universidade de Brasília (UnB) 18/01/2010
37 Noemi Moreno Mendes
Universidade de Brasília (UnB) 11/01/2010
38 Ana Cristhina Sampaio Maluf Universidade de Brasília (UnB)
01/06/2010
39 Elios Jayme Monteiro Salgues
Universidade de Brasília (UnB) 11/01/2010
40 Isabel Cristina Reinheimer **
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) 20/07/2011
* Datas Prováveis
** Estágio Final de Conclusão de Curso
Além dos estágios supervisionados para estudantes de Farmácia, o CEBRIM concedeu
estágio a três acadêmicas do curso de Biblioteconomia da Universidade de Brasília (UnB):
Luciana Salim Silveira, Ariadne Armani Tobias e Luciana Lima de Oliveira.
5.4.16. 4 Curso Exercício Profissional Face aos Desafios da Farmácia Comunitária
No Brasil, a atuação do profissional farmacêutico em atenção primária e na promoção
do uso correto de medicamentos segue a passos lentos, principalmente no âmbito das
farmácias comunitárias, local mais acessível à população para usufruir da atenção
farmacêutica. Como forma de fornecer subsídios necessários ao desenvolvimento de ações de
assistência farmacêutica na farmácia comunitária, o CEBRIM elaborou, coordenou e executou
o Projeto ―Exercício Profissional Face os Desafios da Farmácia Comunitária‖.
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Este Projeto foi executado por meio de duas estratégias: 1. realização do Curso de
Aprimoramento ―Exercício Profissional Diante dos Desafios da Farmácia Comunitária:
Fisiopatologia, terapêutica e informação sobre medicamentos‖ e 2. elaboração do Sistema on-
line de Informação sobre Medicamentos.
O objetivo do curso foi de prover conhecimentos e informações sobre fisiopatologia e
terapêutica de doenças, selecionadas pela sua importância para o exercício profissional do
farmacêutico, de modo a respaldar técnica e eticamente a implementação de atividades de
promoção da saúde, no âmbito da farmácia comunitária. A concepção do programa lidou com
a necessidade de uniformizar a linguagem e conceitos de alunos de diversas formações,
tempos diferentes de exercício profissional, vivências distintas na farmácia comunitária e a
introdução de conceitos novos.
As primeiras edições do Curso foram executadas em 2005 nas cidades de Brasília e
Goiânia contendo 10 módulos de 12 horas cada, totalizando 120 horas que eram ministradas
às sextas-feiras à noite e aos sábados em período integral. Ainda neste ano, a demanda por
aumento de conteúdo levou ao acréscimo de um módulo de Cuidados Farmacêuticos em
Problemas Digestórios com 12 horas. Por tanto, o curso passou a ter carga horária de 132
horas até o ano de 2009. Na tabela 23, estão dispostos os farmacêuticos que participaram do
aprimoramento até o segundo semestre de 2009.
Tabela 23: Farmacêuticos regressos no curso Exercício Profissional Face aos Desafios
da Farmácia Comunitária.
Ano Cidades Farmacêuticos Inscritos
2005
Brasília 42
Brasília 32
Goiânia 62
2006
Cuiabá 36
Fortaleza 32
Maceió 47
São Luís 49
2007
Belém 45
Manaus 70
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Natal 40
Vitória 42
2008
Aracajú 42
João Pessoa 33
Palmas 52
Goiânia 43
Recife 38
Rio de Janeiro 58
2009
Manaus 29
Rio de Janeiro 58
Belo Horizonte 43
Total 16 cidades 893
Em fevereiro de 2010 a Fundação Brasileira de Ciências Farmacêuticas passou a
coordenar o curso, agora sobre a classificação e denominação de: ―Curso de Especialização
Assistência Farmacêutica na Farmácia Comunitária‖ que contêm 36 módulos totalizando 543
horas. O CEBRIM passou a contribuir com a ministração de Módulos do Curso e Oficinas
Pedagógicas para a coordenação e professores do Curso.
5.4.16. 5 Curso Capacitação de Farmacêuticos Comunitários: Uma estratégia para o
uso Racional de Medicamentos
O Conselho Federal de Farmácia, em parceria com o Conselho Regional de Farmácia
do Estado do Rio de Janeiro (CRF-RJ), realizou o curso ―Capacitação de Farmacêuticos
Comunitários: Uma estratégia para o uso Racional de Medicamentos‖, na cidade do Rio de
Janeiro, no período de maio de 2008 a 16 de maio de 2009. Foram inscritos 69 alunos para o
curso que conteve 13 módulos, totalizando 160 horas aula. Este curso foi organizado e
financiado pelo CFF em parceria com o CRF-RJ e com a Universidade Unigranrio. Os três
últimos módulos que totalizaram 40 horas aula, foram financiados pelo Departamento de
Assistência Farmacêutica/MS, por meio da Carta-Acordo OPAS/OMS-CFF. Esta Carta-
Acordo tornou possível o desenvolvimento do Sistema de Informação Farmacoterapêutica
(Sifar) descrito na Seção 5.3.1, além da ministração do Curso supracitado e
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desenvolvimento/distribuição aos seus participantes de um CD-ROM com publicações
técnico-científicas e apresentação do Sifar.
5.4.17 Projetos de parceria e pesquisa
5.4.17.1 BUKO Pharma-Kampagne / Health Action International
http://www.bukopharma.de/
A BUKO Pharma-Kampagne / Health Action International é uma organização alemã
fundada com o objetivo de investigar as atividades da indústria farmacêutica alemã nos países
em desenvolvimento. Atualmente, a BUKO Pharma-Kampagne está interligada com mais de
200 ações no mundo inteiro relacionadas a este objetivo. Aqui no Brasil, através da parceria
com o CEBRIM e a Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília está
desenvolvendo o Projeto: ―Comportamento empresarial: o que fazem as companhias
farmacêuticas alemãs Baxter, Bayer e Boehringer sediadas no Brasil para favorecerem
acesso e disponibilidade de seus medicamentos essenciais?‖
O trabalho tem como objetivos responder os seguintes questionamentos:
• Quais medicamentos das companhias estudadas estão no mercado brasileiro?
• Pessoas em condições socioeconômicas vulneráveis têm acesso aos
medicamentos essenciais e às inovações dessas companhias no Brasil?
• Quais são as áreas de pesquisa conduzidas no Brasil pelas companhias?
• Qual é o comportamento empresarial geral dessas companhias no Brasil?
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A pesquisa iniciou em janeiro de 2011 e sua conclusão está prevista para dezembro de
2012 sendo conduzida pelo Farmacêutico Rogério Hoefler e o Professor Dr. Rafael Mota
Pinheiro.
5.4.17.2 International Society of Drug Bulletins
http://www.isdbweb.org/
Em setembro de 2011, duas visitas técnicas realizadas pelo Farmacêutico Rogério
Hoefler trouxeram importantes perspectivas para o CEBRIM. A primeira foi ao comitê
editorial do Boletim Drug and Therapeutics Bulletin (DTB), membro da International Society
of Drug Bulletins, ligado ao British Medical Journal, British Medical Association, Londres.
Neste sentido, foram abertas portas para o Projeto: Re-estruturação do Boletim
Farmacoterapêutica, visando melhorias metodológicas e inovações ao boletim. A segunda
visita técnica foi ao comitê editorial do British National Formulary (BNF), Royal
Pharmaceutical Society, British Medical Association no intuito da viabilização do Projeto:
Formulário Terapêutico Brasileiro (FTB). Esta configura-se a mais importante das futuras
realizações, pois trata-se de uma adaptação à realidade brasileira do British National
Formulary (BNF), publicação internacionalmente reconhecida.
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6. CONCLUSÃO
No Brasil, pequena parcela da população tem acesso aos medicamentos o que
contribui para o aumento dos índices de morbidade e mortalidade. Diante da inacessibilidade
aos medicamentos no país, usá-los de forma racional torna-se um imperativo para que se
ampliem as expectativas de equidade ao acesso. Dados da Organização Mundial da Saúde
(OMS) apontam que 25% a 70% dos gastos em saúde nos países em desenvolvimento
correspondem a medicamentos 39
. Neste sentido, percebe-se o potencial impacto
socioeconômico que o Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos possui quanto
serviço de informação que atua a quase duas décadas visando a promoção do uso racional de
medicamentos. Este efeito torna-se maior quando consideramos que o CEBRIM foi
responsável pelo treinamento de 53 farmacêuticos para estruturação e implantação de Centros
de Informação sobre Medicamentos no país que resultaram na criação de 19 CIM em 17
estados brasileiros 14
.
A descrição da trajetória e das contribuições do Centro Brasileiro de Informação sobre
Medicamentos pode ser útil para a reflexão sobre o futuro da atividade de informação e uso
racional de medicamentos no país. Espera-se que o grande potencial técnico-científico deste
CIM seja cada vez mais utilizado pelos órgãos governamentais em benefício da sociedade
brasileira. Pode-se destacar três exemplos que ocorreram neste sentido. O primeiro é o Projeto
Harmonização de Nomenclatura de Fármacos que resultou na atualização das Denominações
Comuns Brasileiras (DCB), fundamentais para a consolidação da Lei dos Genéricos (Lei
9.787, de 10 de fevereiro de 1999). O segundo e o terceiro são as contribuições para a Relação
Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) e Formulário Terapêutico Nacional (FTN)
ambos ferramentas primordiais para promover o acesso e o uso racional de medicamentos
essenciais no Brasil. Estas ações trouxeram grandes benefícios à sociedade brasileira
auxiliando na consolidação da Política Nacional de Medicamentos.
Em relação a informação reativa, atribuição fundamental do CEBRIM, sua
importância consiste no fato de ser um serviço gratuito altamente especializado que resulta na
atualização dos profissionais da saúde e dá suporte na tomada de decisões clínicas. Este é
preferencialmente dirigido aos profissionais da saúde por serem multiplicadores de
informação na área e pelo entendimento que o uso racional de medicamentos deve existir em
toda a cadeia da assistência farmacêutica, o que só poderá ser alcançado por meio de esforços
multiprofissionais.
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A informação ativa desenvolvida pelo CEBRIM possui grande visibilidade junto aos
seus usuários podendo ser destacado, neste sentido, o Boletim Farmacoterapêutica, com 70
exemplares publicados, disponível em versão on line no site do Conselho Federal de Farmácia
e veiculado na Revista Pharmacia Brasileira (tiragem de 140.000 exemplares/bimestre). Além
do grande alcance numérico desta publicação, a informação sobre medicamentos
disponibilizada de forma isenta e imune a pressões políticas e econômicas configura-se uma
das doze estratégias da OMS para a promoção do uso racional de medicamentos.
Não obstante, o CEBRIM está buscando ampliar as fontes nacionais de informação
técnico-científica sobre medicamentos consolidando importantes parcerias internacionais, em
especial, com o comitê editorial do British National Formulary (BNF), a fim de desenvolver
um formulário terapêutico que contemple os medicamentos em comercialização no país.
Percebemos a importância de uma publicação como esta quando avaliamos que a informação
bem referenciada e oportuna é escassa com exceções como o FTN que contempla apenas os
medicamentos contidos na Rename, que em 2010, totalizaram 574 apresentações
farmacêuticas 40
. Espera-se que a efetivação desta publicação sirva como instrumento
promotor do uso racional de medicamentos à sociedade e conscientizador da quantidade
absurda de medicamentos desnecessários, ineficazes e até perigosos em comercialização no
país frente as informações baseadas em evidências.
O Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos representa uma vanguarda na
profissão farmacêutica no país por oferecer informações clínicas sobre medicamentos que
representam a mudança do foco de atenção do produto para o paciente. Ele personifica as
ambições e méritos de toda uma classe profissional quando se insere na equipe
multiprofissional de saúde ou oferece orientação de qualidade a um usuário de medicamento.
Em ambos os casos, contribui para a promoção do uso racional de medicamentos valorizando
a qualidade de vida da população. Por tudo isso, faça-se juízo a contribuição do Conselho
Federal de Farmácia na idealização e manutenção do CEBRIM e consequentemente de todas
as ações descritas nesta monografia.
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126
7. REFERÊNCIAS
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medicamentos/ Carlos Cezar Flores Vidotti, Campinas SP: [s.n],1999.
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de novembro de 2011 às 11:52.
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Sismed. Documento. [S.l]: [s.n], 1998.
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29. CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS.
Relatório de Atividades 2000. Conselho Federal de Farmácia, Centro Brasileiro de
Informação sobre Medicamentos. Brasília-DF: [s.n], 2000.
30. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL/SISTEMA
BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS/CENTRO DE
INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS RIO GRANDE DO SUL. Relatório
das Atividades do "I Curso para Planejamento e Implementação de Serviços de
Informação sobre medicamentos em Hospitais". [S.l]: [s.n], 2000.
31. COMITÊ GESTOR DO SISMED 2001. V Encontro de Centros de
Informação sobre Medicamentos do Brasil - Farmacêutico: um profissional a
serviço da qualidade de vida. Brasília, Julho de 2001.
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32. CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS.
Relatório de Atividades 2003. Conselho Federal de Farmácia, Centro Brasileiro de
Informação sobre Medicamentos. Brasília-DF: [s.n], 2003.
33. INFORMAÇÃO sem contra-indicações. Farmácia Revista/CRFMG - Nº 2.
[s.l]: [s.n], Dezembro 2005.
34. SISTEMA BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS.
Relatório Final do VI Encontro dos Centros de Informação sobre Medicamentos
do Brasil Uso Racional de Medicamentos: a Informação de Medicamentos como
Estratégia. Brasília-DF: [s.n], 2006.
35. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Site oficial. Disponível em:
http://www.cff.org.br/ acessado em 05/09/2011 às 10:26.
36. CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS.
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Federal de Farmácia, Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos.
Documento.Brasília-DF: [s.n], [2003?].
37. BARROS. J.A.C. Políticas farmacêuticas: a serviço dos interesses da
saúde?/ José Augusto Cabral de Barros. Brasília: UNESCO, 2004.
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38. SILVA, E.V.; MORENO N.M.; SALGUES E.J.M.; DOMINGUES, P.H.F. A
contribuição do Cebrim/CFF para a promoção do uso Racional de
Medicamentos. Brasília-DF: [s.n], 2010.
39. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento
de Atenção Básica. Gerência Técnica de Assistência Farmacêutica. Relação Nacional
de Medicamentos Essenciais RENAME. Secretaria de Políticas de Saúde,
Departamento de Atenção Básica, Gerência Técnica de Assistência Farmacêutica. – 3.
ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
40. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos.
Relação Nacional de Medicamentos Essenciais: Rename/ Ministério da Saúde,
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de
Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. – 7ed. – Brasília: Ministério da
Saúde, 2010.
41. SILVA, E.V; VIDOTTI, C.C.F. Do factoide à evidência: busca de
informações para ajudar o paciente no uso racional dos mdicamentos - parte 2.
Boletim Farmacoterapêutica Ano XII - Número 02 mar-abr/2007.
42. ATA Nº 171/92. Sessão Única da CLXXI Reunião Plenária do Conselho
Federal de Farmácia. Brasília/DF: [s.n], 1992.
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133
43. CEBRIM: dez anos – Breve histórico e reflexões. Boletim
Farmacoterapêutica Ano VII – Número 01 Jan/Fev/Mar 2002.
44. HELEODORO, N.M.; CASTILHO, S.R.; MARTINS, R.; PEREIRA, J.G.;
FISCHER, M.I.; HOEFLER, R.; Curso de Formação na Área de Centros de
Informação sobre Medicamentos: Avaliação de uma Experiência. [S.l]: [s.n],
2002.
45. CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS.
Relatório de Atividades 2004. Conselho Federal de Farmácia, Centro Brasileiro de
Informação sobre Medicamentos. Brasília-DF: [s.n], 2004.
46. CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS.
Relatório de Atividades 1997. Conselho Federal de Farmácia, Centro Brasileiro de
Informação sobre Medicamentos. Brasília-DF: [s.n], 1997.
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134
8. ANEXOS
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Anexo A - Projeto para Implantação de Uma Rede Nacional de Centros
de Informação de Medicamentos
Justificativa
O grande êxito alcançado na área de investigação científica e os altos níveis alcançados
pela tecnologia produzem diariamente, há várias décadas, um acúmulo crescente de experiências,
uma vasta informação divulgada e, principalmente, conseqüências diretas no melhoramento da
qualidade de vida da população (1,2). Entretanto, este conhecimento não têm sido aproveitado de
modo eficiente, não sendo divulgado à sociedade com a velocidade necessária e na forma
adequada para atingir todas as camadas da população.
Saindo deste contexto para os que dizem respeito ao nosso campo de ação, dispomos de
medicamentos cada vez mais específicos, mais potentes e de manejo mais delicado; o
descobrimento de novos mecanismos fisiológicos, bioquímicos e farmacológicos; o êxito da
Biofarmácia como ciência nova; o desenvolvimento dos conhecimentos sobre formulação e sua
relação com a atividade terapêutica dos princípios ativos; novos conceitos sobre farmacocinética
e biodisponibilidade; a aparição de reações adversas e interações medicamentosas cada vez mais
complexas (1), as interfêrencias dos medicamentos na homeostase, nos exames de laboratório
etc.
Como resultado do aumento das pesquisas, da identifição e disponibilidade de novos
medicamentos, temos mudancas na legislação de medicamentos (3,4,5), sanitária (6,7,8), de
direitos do cidadão (9) e de defesa do consumidor (10) e mudanças no cuidado médico e
farmacêutico (2).
Esta diversidade de novos conhecimentos sobre o medicamento têm gerado por sua vez
uma fatia imensa da literatura médica e farmacêutica, cujo volume e freqüência está em cerca de
150.000 a 200.000 publicações biomédicas anuais (11). A partir desta "esplosão de informação"
surge o complexo problema de comunição da última informação em medicamentos e o seu uso
pelos profissionais de saúde (2). É praticamente inviável para o clínico compatibilizar a
assistência diária ao paciente e recordar, estudar e avaliar toda a informação que se publica sobre
aspectos farmacológicos, terapêuticos, reações adversas, incompatibilidades e outros aspectos da
utilização dos medicamentos. Este vazío apresentou-se como conseqüência do importante
desenvolvimento da ciência, tecnologia e da moderna indústria farmacêutica, o que se traduz na
necessidade de ordenar, racionalizar, recuperar e difundir a informação que, a um ritmo elevado,
se produz sobre medicamentos (12).
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Estas conclusões se coadunam com McCarron, que descreveu (13) cinco fatores
causadores de problemas de terapia em um hospital:
1) Sistemas deficientes de distribuição e de administração de medicamentos.
2) Aplição inadequada da informação do produto no que se refere a sua preparação e
administração.
3) Informação inadequada do médico prescritor.
4) Falta de conhecimento sobre as características farmacocinéticas dos medicamentos.
5) Falta de interesse e preocupação no que se refere ao conhecimento e notifição de
reações adversas aos medicamentos.
Destes fatores, quatro devem-se fundamentalmente a falta de conhecimento e informação
sobre os medicamentos. O problema que se apresenta não é a disponibilidade de informação,
mas, mais precisamente, o acesso à informação. Em nosso país, o problema é mais grave já que
pelos altos custos que envolvem a aquisição e manutenção da informação, esta não está
disponível. O Centro de Informação de Medicamentos (CIM) é uma alternativa de baixo custo
para facilitar a acessibilidade e disponibilidade (19).
A necessidade de serviços de informação de medicamentos se faz mais evidente, se se
considera que a documentação que frequentemente está ao alcance dos profissionais da saúde e a
proporcionada pela indústria farmacêutica e, portanto, o enfoque da informação tem um alto
componente publicitário e comercial. Além disso, a entrega de amostras grátis para os médicos,
que geralmente acompanha a publicidade dos medicamentos, influe de forma quase compulsiva
na prescrição médica, evitando a análise objetiva e científica que se requer na consideração das
alternativas de tratamento (14).
Na farmácia comunitária, a importância de um centro de informação de medicamentos
para a melhoria da qualidade da dispensação foi demonstrada (15); visto que dispensar um
medicamento também implica o assessoramento, conselho ao paciente para que este cumpra com
as indicações do médico, ou seja, uma comunição farmacêutico-paciente que conduza a uma
correta utilização do medicamento e aumente a adesão ao tratamento. Se o paciente cumpre com
as instruções do médico e posteriormente a orientação do farmacêutico, é muito provável que o
regime terapêutico seja eficaz. Mas se usa mal os medicamentos, por ignorância ou porque não
está bem informado, o tratamento pode ser nocivo ou ineficaz. Portanto, o farmacêutico como
provedor de um serviço assistencial tem a obrigação moral e legal de proporcionar aos pacientes
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uma informação integral, adequada e compreensível sobre os medicamentos que se administram
para melhorar ao máximo o resultado do tratamento e prevenir problemas durante o mesmo.
Como o farmacêutico está capacitado para falar do medicamento com o doente e ser ao
mesmo tempo um agente sanitário de acesso fácil e cotidiano de uma população da qual conhece
a psicologia, encontra-se em condições profissionais, ao dispensar as receitas médicas ou ao
orientar a automedição (posto que é impossível evitá-la), de fornecer toda uma informação e
assessoramento a respeito do uso correto do medicamento, como também de uma adequada
alimentação que assegure a eficácia do tratamento. Por tudo isto e de nenhuma maneira as
funções do farmacêutico se limitam somente à dispensação de medicamentos, mas é um ato
profissional muito mais amplo, no qual deve por em jogo todo seu atualizado conhecimento (15).
Uma solução deste problema têm sido a formação de farmacêuticos clinicamente
treinados como uma fonte de informação de medicamentos. Tradicionalmente, o farmacêutico
comunitário e hospitalar tem fornecido informação aos profissionais de saúde como atividade
informal de informação sobre medicamentos (2). Entretanto, em 1962 na Universidade de
Kentucky (EUA), estas atividades foram formalizadas em um serviço pela organização e
centralização de fontes de informação disponíveis e a utilização de pessoal experiente e bem
qualificado para disseminar a complexa informação sobre medicamentos (16). Os CIM,
diferentemente das bibliotecas e centros de documentação, não proporcionam documentos ou
referências bibliográficas e sim, soluções para problemas concretos sobre medicamento e/ou uma
situação clínica de um paciente.
Os CIM caracterizam-se por fornecerem informação farmacológica, terapêutica e
toxicológica atualizada, objetiva, oportuna e isenta de pressões políticas, econômicas e
comerciais.
Esta prática foi imitada por outros hospitais americanos (17), rapidamente estendida à
Europa (18); há duas décadas foi implantado na Espanha (12) e em 1981 na Venezuela (1). Em
1986 foi estabelecido o programa de cooperação técnica entre o CENTRO DE INFORMAÇÃO
DE MEDICAMENTOS - CEDIMED (Venezuela) e a Organização Panamericana de Saúde -
OPS (19), dentro do Programa Regional de Medicamentos Essenciais (PRME). Como parte do
programa de cooperação, foi fornecido assessoria técnica e treinamento de pessoal aos países
centro-americanos (1986), da sub-região andina e Republica Dominicana (1987) e Cuba (1990).
Como resultado deste programa foram iniciadas atividades de informação de medicamentos na
Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Bolívia e Peru. Estão por
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iniciar na Colômbia, Equador e Cuba. Independente do programa da OPS, em 1987 a Argentina
implanta seu CIM (15).
A disseminação e fortalecimento destes CIM demonstra que a informação de
medicamentos é uma necessidade real; atividade esta que se coaduna com a política de extensão
do Conselho Federal de Farmácia (CFF), dentro da promoção de uma assistência farmacêutica
socialmente digna e de uma farmacoterapia racional, levando à implantação do CIM no CFF e de
uma rede nacional de CIM, haja visto também, que o Brasil não conta com os serviços de
nenhum Centro aberto ao público.
Políticas
A Rede Nacional de Centros de Informação de Medicamentos nasce como uma
necessidade, dentro da política de serviço e extensão do CFF de orientar a nossa prática
farmacêutica, permitindo a incorporação efetiva do profissional farmacêutico nas equipes
multidisciplinares da área da saúde, com o propósito de obter o uso racional dos medicamentos.
Esta Rede deverá ser o resultado de um esforço interinstitu-cional (CFF, CRFs,
OPS/OMS) de caráter técnico-científico, com o propósito de dar apoio adequado, através de
informação atualizada, objetiva e oportuna, à equipe de profissionais relacionados com a saúde,
para otimizar os recursos nesta área e educar o cidadão sobre o uso adequado dos medicamentos.
Seu desenvolvimento deverá inserir-se dentro dos planos de ação do CFF e dos CRFs,
orientados a promover uma política nacional de medicamentos através do fortalecimento da
prática farmacêutica, de acordo com as necessidades do país e a promoção do uso racional de
medicamentos. Esta atividade deve ter alcance nacional e requer, para isso, o estabelecimento de
serviços desta natureza a nível regional, de acordo com as estratégias de descentralização
planejada pelo Estado, sob a coordenação dos CRFs e com apoio do CIM-CFF.
Para levar adiante esta proposta é necessário a criação do CIM do CFF, com caráter
nacional; promover a implantação dos regionais e estabelecer os mecanismos de coordenação
que permitam a criação de uma Rede Nacional de CIM.
CENTRO DE INFORMAÇÃO DE MEDICAMENTOS DO CONSELHO FEDERAL DE
FARMÁCIA
Objetivos
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O objetivo do Conselho Federal de Farmácia é a implantação de um Centro de
Informação de Medicamentos, cujas atividades estarão divididas basicamente em quatro áreas:
I. INFORMAÇÃO E ASSESSORAMENTO
Proporcionar informação e assessoramento baseados em documentação atualizada e
objetiva aos profissionais da saúde, ao Conselho Federal de Farmácia, aos organismos do Estado
e às instituições que solicitarem, sobre assuntos relacionados com os medicamentos.
Proporcionar informaçao ao paciente, orientando e promovendo o uso adequado dos
medicamentos e o cumprimento da terapia.
II. DOCÊNCIA
Participar das atividades docentes planejadas dentro dos cursos de graduação e
pós-graduação nas Faculdades de Farmácia, que sejam de competência do Centro. Participação
que poderia extender-se a outras Faculdades da área da saúde.
III. EXTENSÃO
Participar da edução continuada aos profissionais da saúde e aos pacientes, objetivando o
uso racional de medicamentos e participando da execução de campanhas sanitárias.
IV. INVESTIGAÇÃO
Participar ou cooperar com programas de investigação aplicados na área de
medicamentos e tóxicos, com ênfase especial na área de farmacoepidemiologia.
Atividades
Para cumprir os objetivos propostos, o CIM do CFF realizará as seguintes atividades:
I - INFORMAÇÃO E ASSESSORAMENTO
1. Fornecer aos profissionais da saúde uma informação técnico-científica atualizada,
objetiva e oportuna, sobre problemas relacionados com o uso de medicamentos em um paciente
em particular.
2. Fornecer informação aos Farmacêuticos Comunitários a fim de apoiar a prática
profissional e cooperar com o processo de incorporação do farmacêutico nas farmácias
comunitárias.
3. Fornecer informação e assessoramento ao CFF e às suas Comissões técnico-científicas.
4. Fornecer informação através de informes técnicos ou suporte documental a organismos
do Estado, quando solicitado, para a tomada de decisões sobre medicamentos.
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5. Fornecer informação e assessoramento sobre medicamentos às instituições que
solicitarem.
6. Fornecer informação ao paciente sobre aspectos específicos relacionados com sua
terapia.
II – DOCÊNCIA
1. Planejar e executar atividades docentes destinadas a treinamento de estudantes de
farmácia e farmacêuticos na prática profissional de informação de medicamentos.
2. Participar ou cooperar com os cursos de farmacoterapêutica planejados pelas
Faculdades de Farmácia ou outras faculdades da area da saúde.
III – EXTENSÃO
1. Cooperar com a Comissão de Ensino do CFF no planejamento, organização e
execução de cursos, seminários e palestras de atualização profissional relacionados com
medicamentos.
2. Cooperar com a Revista INFARMA, editada pelo CFF, através de uma secção sobre
informação de medicamentos.
3. Participar na execução de atividades educativas sobre uso adequado de medicamentos
dirigidas à comunidade.
IV – INVESTIGAÇÃO
1. Cooperar com o Programa de Notifição Voluntária sobre Medicamentos do CFF, na
análise e avaliação das notificações recebidas.
2. Participar em programas de investigação relacionados com consumo e utilização de
medicamentos que se desenvolvam no pais.
3. Usar as estatísticas do CIM e dos programas de vigilância para fazer alertas aos
profissionais da saúde, à população e às instituições.
Organização
O Centro de Informação de Medicamentos está diretamente vinculado à Diretoria do
Conselho Federal de Farmácia (ver proposta de Organograma I no Anexo 1). A multiplicidade
de ações e projetos que maneja, assim como o nível de responsabilidade que envolve a
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informação de medicamentos, exige uma direção e coordenação eficiente e, portanto, uma
estrutura organizativa adequada.
A estrutura organizativa do CIM requer o estabelecimento de unidades, com objetivos
específicos, assim como o estabelecimento de pessoal responsável para cumprir as atividades.
Finalmente, devem definir-se as relações entre as pessoas que desenvolvem estas tarefas,
indicando os canais de comunição.
Para isto, propõe-se a seguinte organização
1. COORDENAÇÃO
1.1. Objetivo
Planejar, administrar, coordenar, controlar e manter o funcionamento do CIM e seus
serviços.
1.2. Atividades
- Supervisionar o fornecimento de informação
- Manter atualizada as fontes de informação
- Revisar e avaliar constantemente o material bibliográfico
- Planejar e supervisionar as atividades de docência e extensão
- Participar na elaboração de boletins de difusão de informação
- Promover e dar seguimento à informação proporcionada
- Elaborar informes mensais do centro
- Promover a notificação de reações adversas aos medicamentos e interações
medicamentosas
- Supervisionar o trabalho do pessoal subordinado
- Estabelecer mecanismos orientados à garantia da qualidade do serviço prestado
1.3. Organização
Para cumprir com seus objetivos, a Coordenação do CIM conta com as seguintes
unidades (ver proposta de Organograma II no Anexo I):
Unidade de Informação de Medicamentos
Unidade de Apoio Secretarial
Unidade de Sistemas e Estatísticas
Unidade de Docência e Extensão
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Biblioteca
1.4. Nível de posição
A Coordenação do CIM se reportará diretamente à Diretoria do CFF.
1.5. Pessoal
Um farmacêutico coordenador
1.5.1. Qualificações
- Facilidade de tratamento com o público
- Capacidade de comunição verbal e escrita
- Treinamento clínico
- Treinamento em serviços de informação sobre medicamentos e tóxicos
- Experiência na utilização de fontes de informação
- Experiência na avaliação de literatura científica
- Experiência no fornecimento de informação
2. UNIDADE DE INFORMAÇÃO DE MEDICAMENTOS
2.1. Objetivo
- Processar e fornecer a informação solicitada
- Revisar as fontes bibliográficas
- Participar nas atividades de docência e extensão
2.2. Atividades
- Fornecer a informação solicitada sobre medicamentos e farmacoterapêutica
- Processar a informação fornecida:
- arquivamento das planilhas
- preenchimento de formulários estatísticos
- fichamento e indexação através de palavras chaves
- Revisar e enumerar as publicações periódicas recebidas e reportar as falhas à
Coordenação
- Participar na organização e elaboração dos programas de docência e extensão
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2.3. Pessoal
Farmacêutico
2.3.1. Qualificações
- Treinamento na provisão de informação de medicamentos
- Facilidade de tratamento com o público
- Treinamento em avaliação da literatura científica
- Treinamento no manejo de fontes de referência bibliográfica
- Capacidade organizativa
9. UNIDADE DE APOIO SECRETARIAL
3.1. Objetivos
Fornecer suporte adequado na área de recepção, arquivamento e correspondências, assim
como todas as atividades que requeiram a edição de boletins e informes técnicos e científicos do
CIM e suas unidades.
3.2. Atividades
- Datilografar minutas
- Receber e despachar correspondências
- Manter os arquivos de correspondências
- Atender chamadas telefônicas
- Datilografar as respostas fornecidas pelo CIM
3.3. Pessoal
Suprido pela Secretaria do CFF
10. UNIDADE DE SISTEMAS E ESTATÍSTICAS
4.1. Objetivos
Assessorar a Coordenação no que se refere a sistemas de informação computadorizados
para uso do CIM.
4.2. Atividades
- Desenvolver os sistemas delineados pela Coordenação
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- Preparar, coordenar e assistir o treinamento de pessoal referente ao uso dos sistemas
desenvolvidos
- Fornecer toda a documentação referente aos sistemas (programas fonte e manuais)
- Assessorar a Coordenação na avaliação periódica dos sistemas
- Informatização das consultas e respostas do CIM, com a respectiva emissão de
relatórios e estatísticas
4.3. Pessoal
Suprido pelo CFF.
11. UNIDADE DE DOCÊNCIA E EXTENSÃO
5.1. Objetivos
Coordenar as atividades de ensino e extensão do CIM.
5.2. Atividades
- Capacitar pessoal para coordenar CIM
- Treinamento de profissionais na atividade de fornecer informação de medicamentos
- Treinamento de estudantes na atividade de fornecer informação de medicamentos
- Cooperar com atividades de edução continuada a profissionais de saúde e edução ao
paciente
- Participar da organização de cursos, palestras etc.
5.3. Pessoal
Nas atividades docentes e de extensão participará todo o pessoal profissional do CIM e
qualquer outro profissional qualificado que a Coordenação considere pertinente.
5.3.1. Qualificações
Pessoal da área da saúde, com reconhecida experiência profissional na área específica
onde desempenhará as atividades docentes ou de extensão.
12. BIBLIOTECA
6.1. Objetivos
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Fazer o correto arquivamento das fontes de informação, permitindo o fácil acesso às
mesmas.
6.2. Atividades
- Arquivamento das fontes de informação
- Controle do acervo
- Divulgação das aquisições
- Serviços inter-bibliotecas
- Levantamentos bibliográficos
- Avaliar as necessidades de informação dos usuários
- Realizar estatísticas de utilização das fontes de infomação disponíveis
6.3. Pessoal
Bibliotecário
6.4. Qualificações
- Experiência em serviços de arquivamento e recuperação de informação
- Capacidade organizativa
- Facilidade de tratamento com o público
NORMAS DO CENTRO DE INFORMAÇÃO DE MEDICAMENTOS
O CIM estará orientado basicamente a fornecer informação e assessoramento científico e
técnico sobre medicamentos a todos os profissionais da área da saúde e em particular a casos
relacionados com pacientes.
Este último aspecto é um campo delicado no qual se vê implicado o paciente e, por isso,
deverá ser considerada a importância que tem este tipo de informação e a necessidade de que
sejam profissionais os encarregados de administrá-la (recebimento, processamento, resposta e
acompanhamento).
Por este motivo, é importante estabelecer normas de funcionamento que garantam um
serviço ótimo do CIM.
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1. NORMAS DO SERVIÇO DE INFORMAÇÃO DE MEDICAMENTOS
- Dar-se-á prioridade às consultas relacionadas com um paciente específico.
- As consultas de informação geral (onde não esteja envolvido um paciente) serão
atendidas em ordem de chegada, dando a atenção prioritária àqueles casos que estejam
vinculados a investigações ou trabalhos priorizados.
- Somente o pessoal treinado estará autorizado a fornecer informação.
- Todos os estudantes ou profissionais em treinamento deverão solicitar revisão de sua
resposta à pessoa responsável pelo serviço, antes de fornecer a informação.
- Toda informação deve ser fornecida por telefone e/ou por escrito.
- Quando a informação é fornecida por telefone deve registrar-se em forma adequada na
planilha. Ver no ítem 3 as normas para o preenchimento das planilhas.
- Se a informação é fornecida por escrito, uma cópia deve ficar nos arquivos do CIM.
- Em todos os casos de consultas relacionadas com pacientes será dado
acompanhamento até sua resolução completa.
- As consultas de informação geral serão acompanhadas, a fim de determinar se a
resposta satisfaz as necessidades do solicitante ou se requer ajuda posterior.
- A informação será proporcionada somente àquelas pessoas que se identifiquem
adequadamente.
- As consultas sobre tratamentos específicos e medidas terapêuticas só serão fornecidas
aos profissionais de saúde.
- A informação sobre medicamentos e tóxicos solicitada por qualquer pessoa que não seja
profissional da área da saúde deve ser atendida e respondida com caráter educativo e orientador.
Em nenhum caso serão recomendados medicamentos nem se suspenderá tratamentos indicados
pelo médico responsável sem sua autorização.
- O pessoal do CIM não pode sugerir o emprego de uma droga ou medicamento para um
propósito que não haja sido aprovado pelo Ministério da Saúde. Entretanto, no caso de se
solicitar informação sobre certos usos de uma droga que se tenha publicado na literatura, mas
que não está aprovada, esta pode ser fornecida, enfatizando que a indicação não está aprovada e
indicando a referência onde foi publicada.
- O pessoal do CIM só deve informar a dose oficial (fornecida pelo fabricante e aprovada
pelo Ministério da Saúde). Se a pessoa que faz a consulta solicita informação sobre um padrão de
dosificação que tem aparecido na literatura, mas que difere das recomendações oficiais do
fabricante, a informação pode ser fornecida, indicando a referência exata onde aparece a mesma.
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- Não se deve recomendar uma terapia específica ou um padrão de dosificação para um
paciente em particular se não se conhece com precisão o estado do paciente ou não se tem
suficiente informação para fazer uma análise adequada do caso. Esta é uma área muito
complexa e requer um alto grau de cautela.
- No caso de receber uma solicitação de informação sobre um problema que não foi
manejado anteriormente ou frente ao qual o profissional não se sente seguro, o caso deverá ser
consultado com um especialista.
- Não se deve utilizar em nenhum caso, informação de literatura referida a estudos em
animais.
- A informação relacionada com as reações adversas aos medica-mentos, deverá ser dada
somente como uma consideração diagnóstica ou como uma informação com relação a um
produto em particular. O diagnóstico definitivo é responsabilidade do médico do paciente.
- A informação fornecida sobre regimes terapêuticos, relacionados com um paciente
particular, deve ser considerada como uma recomendação; a decisão final de sua aplicação ao
paciente é responsabilidade do médico, já que só ele está legalmente autorizado para indicar um
tratamento específico a um paciente.
- Em nenhum caso deve ser proporcionada informação que não esteja devidamente
documentada.
- As fontes de onde se extrai a informação devem ser registradas na parte correspondente
da planilha.
2. NORMAS PARA O RECEBIMENTO DE SOLICITAÇÕES
- As consultas serão feitas pelo solicitante ao CIM de forma pessoal, por telefone ou por
escrito.
- As consultas sobre medicamentos, de acordo com as circunstâncias que as motivem,
podem ser de dois tipos:
I. informação sobre medicamentos sobre a qual está direta ou indiretamente envolvido
um paciente em particular e, em cujo caso, a urgência da resposta está diretamente sujeita à
natureza da consulta e à prioridade que o profissional do CIM estabeleça com o solicitante.
II. informação sobre medicamento sobre a qual de nenhuma forma esteja envolvido um
paciente, de forma que a resposta nem sempre é requerida de forma imediata.
- Qualquer outra consulta sobre medicamentos, cujas características não se ajustem ao
descrito, será atendida segundo o critério do farmacêutico que a receba.
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- Uma vez categorizada a consulta, será registrada em forma adequada na planilha para
seu posterior processamento. Para tal, existe a planilha "CIM Solicitação de Informação" (ver no
ítem 3).
- Uma vez recebida a consulta e registrada na planilha, colocar-se-á na pasta
correspondente a consultas pendentes, para logo ser processada, tal como o estabelecido nos
procedimentos respectivos (descritos à frente).
- Todas as consultas serão processadas de acordo com os procedimentos específicos para
cada caso.
3. NORMAS PARA O PREENCHIMENTO DAS PLANILHAS (ver modelo nas
próximas páginas)
Numerar sequencialmente as planilhas.
- O profissional que recebe a consulta anotará nos campos correspondentes o nome
completo do solicitante, seu telefone, a data e a hora na qual recebe a consulta.
- Indicará a profissão ou ocupação do solicitante, considerando as alternativas contidas na
planilha para este fim (farmacêutico, médico, enfermeira, paciente, outros).
- Se a profissão ou ocupação do solicitante for diferente das estabelecidas na planilha,
anotar-se-á a correspondente no campo "OUTROS".
- Na coluna "INSTITUIÇÃO" anotar-se-á o tipo e o nome da instituição à qual pertence o
solicitante, de acordo com as opções disponíveis.
- Se o solicitante pertence a uma instituição, empresa ou organismo distinto dos
indicados, anotar-se-á a qual pertence no campo "OUTROS", indicando, ademais, o endereço
completo, assim como o número de telefone.
- Se o solicitante não pertence a uma instituição definida e a consulta não tem relação
com seu ofício ou ocupação e sim que corresponda a um interesse estritamente pessoal, será
anotado como "particular" no campo "OUTROS".
- Se procede a registrar a consulta na parte identificada como "PERGUNTA",
estabelecendo com o solicitante as circunstâncias exatas que motivam seu requerimento.
- Na parte "DADOS DO PACIENTE" serão anotados os dados correspondentes a sua
idade, peso, sexo e altura.
- Igualmente serão anotados na parte "HISTÓRIA MEDICAMEN-TOSA/ALERGIAS" a
informação que corresponda, naqueles casos em que seja procedente.
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- Serão indicados os antecedentes clínicos do paciente, se houver, nas partes
correspondentes e de acordo com as alternativas contidas na planilha para esse fim, nos casos em
que seja procedente.
- Se existir alguma patologia que não esteja compreendida dentro das alternativas
propostas na planilha, será anotada a opção "OUTROS" e escrito o nome da patologia no campo
"ESPECIFICAÇÃO"
- Na parte "NATUREZA DA INFORMAÇÃO SOLICITADA" (no verso da planilha) se
indicará o opção que corresponda, considerando as circunstâncias que motivam a consulta.
- Se a natureza da consulta não se ajusta às alternativas propostas na planilha, será
anotada a que corresponda no campo "OUTROS" da mesma parte.
- Posteriormente, se processará a consulta de acordo com os procedimentos estabelecidos
e se anotará o resultado na parte "RESPOSTA", utilizando folhas anexas se necessário.
- Finalmente, anota-se nos campos correspondentes, o nome do profissional que recebeu
a consulta; o nome de quem a respondeu; sua rubrica; a data; a hora; o tempo requerido para
responder a consulta e as referências ou fontes de informação empregadas para sua resolução.
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150
MODELO DE PLANILHA (FRENTE)
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA
CENTRO DE INFORMAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Solicitação de informação nº ....../...
Nome:............................................................
Telefone: (...)...-...... Data: .../.../.... Hora:.....:........
Solicitante: ...... Especialização:..............................
1-Farmacêutico, 2-Médico, 3-Enfermeira, 4-Paciente, 5-Outros
Instituição: ...... Nome:.......................................
1-Hospital, 2-Farmácia, 3-Clínica, 4-Universidade, 5-Outros
PERGUNTA
----------------------------------------------------------------
DADOS DO PACIENTE: Idade:_____ Sexo:____ Peso: _____ Altura:_____
HISTÓRIA MEDICAMENTOSA/ALERGIAS
----------------------------------------------------------------
PATOLOGIA(s):..............ESPECIFICAÇÃO:.....................
1-Cardiovascular,2-Gastrointestinal,3-Hepático,4-Endócrino,
5-Renal,6-Outros
MODELO DE PLANILHA (VERSO)
NATUREZA DA INFORMAÇÃO SOLICITADA: ......
1-Reações adversas 2-Interação medicamentosa 3-Identificação
4-Farmacologia 5-Posologia 6-Farmacoterapia de eleição
7-Farmacocinética 8-Outros(especificar):.........................
RESPOSTA
------------------------------------------------------------
Recebido por:___________ Respondido por:__________Rubrica:_______
Data:__/__/__ Hora:____________ Tempo: _______________
PROCEDIMENTOS DO CENTRO DE INFORMAÇÃO DE MEDICAMENTOS
- Registrar na planilha do CIM, o nome do solicitante, entidade, telefone, data e hora em
que se recebe a consulta.
- Obter a informação pertinente, em torno da questão proposta pelo solicitante, a fim de
dar uma resposta efetiva e precisa.
- Se a informação requerida se refere a um paciente específico, deve ser exígido do
solicitante um relato das características do paciente:
a. Dados do paciente:
- idade
- sexo
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- peso
- altura
b. Resumo da história médica:
- diagnóstico
- outros problemas médicos
- cardíacos
- renais
- hepáticos
- gastrointestinais
- respiratórios
- alergias
- dados do paciente
- hepático
- renal
- sangüíneo
- outros dados
c. Resumo da história medicamentosa:
- medicamentos que está tomando
- nome do produto (patenteado ou genérico)
- posologia
- via de administração
- duração da terapia e indicações
- medicamentos não prescritos que o paciente tomou ou está tomando
- reações alérgicas ou adversas aos medicamentos que o paciente já apresentou:
- nome do medicamento
- dose administrada
- via de administração
- indicações do medicamento
- descrição da reação
- data e duração da reação
- tratamento da reação
Para cada problema específico que se consulte, requer-se informação adicional, ademais
das características do paciente:
d. Reações adversas aos medicamentos:
- natureza da reação
- história de reações similares
- início e duração da reação
e. Posologia
- situação para a qual está sendo prescrito
- problemas de administração do medicamento por uma via determinada
f. Interação de medicamentos
- características dos medicamentos dos quais se suspeita uma interação:
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- nome do produto e do princípio ativo
- posologia
- duração da terapia
- sintomas clínicos ou manifestações da possível interação
- seqüência temporal das manifestaçoes e da administração dos medicamentos
- como o problema foi manejado até este momento
g. Farmacoterapia de eleição
h. Problemas médicos pelos quais solicita-se a informação
i. Identificação de medicamentos:
- país de origem
- nome do produto
- nome genérico e químico do príncipio ativo
- uso do produto
- forma de dosificação
- fabricante
- informação do recipiente
- Elaborar um resumo completo das características do paciente na planilha. Indicar de
forma clara a informação solicitada.
- Classificar a solicitação de acordo com os critérios estabelecidos:
- reações adversas aos medicamentos
- posologia
- interação de medicamentos
- droga de eleição/eficácia terapêutica
- identificação farmacêutica/disponibilidade
- farmacocinética
- Conduzir uma investigação sistemática da literatura na seguinte ordem:
- referências terciári
- referências secundárias
- referências primárias
- Avaliar a validade da informação.
- Formular a resposta baseada na literatura disponível e/ou em alguma experiência
passada e de acordo com as necessidades do paciente.
- Preparar a resposta segundo o caso e de acordo com as seguintes pautas:
a) Reações adversas aos medicamentos
- descrição da reação adversa, sinais, sintomas, início e duração
- mecanismos de ação: alergia, toxicidade etc
- significado clínico: incidência, severidade, magnitude
- recomendações para o manejo: tratamento ou terapia alternativa
- referências bibliográficas
b) Interação de medicamentos
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- mecanismo
- significado clínico
- recomendações para o manejo
- referências bibliográficas
c) Farmacoterapia de eleição
- breve discussão da fisiopatologia e os fatores do estado da enfermidade que afetam ou
determinam a eleição de um medicamento
- fatores envolvidos na eleição do medicamento, incluindo os parâmetros
farmacocinéticos pertinentes
- posologia e via de administração
- duração da terapia
- referências bibliográficas
d) Posologia
- breve discussão da fisiopatologia e o estado de enfermidade do paciente
-- considerações sobre farmacodinâmica, biodisponibilidade e metabolismo do fármaco
- recomendações sobre a dose e a posologia
- referências bibliográficas
e) Identificação de medicamentos
- descrição do produto estrangeiro
- descrição do produto equivalente: nome, princípio ativo, dose, posologia, formas de
apresentação, contra-indicações, indicaçoes especiais para seu uso etc.
- Em todos os casos, incluir na resposta:
-- introdução
-- achados sobre o problema na literatura
-- tabelas e gráficos que sejam necessários
-- conclusão
-- referências bibliográficas
- Discutir a resposta com a pessoa responsável do CIM (só aplicável ao pessoal em
treinamento).
- Comunicar verbalmente a resposta ao solicitante o mais rápido possível.
- Entregar a resposta escrita à pessoa responsável do CIM (só aplicável ao pessoal
em treinamento), que a verificará.
- Enviar o original da resposta ao solicitante.
- Inscrever a consulta no fichário de recuperação de informação por palavra chave.
- Colocar a cópia no arquivo de solicitações atendidas.
NECESSIDADES
1. INFRA-ESTRUTURA
1.1. ESPAÇO FÍSICO REQUERIDO PARA:
- escritório para o pessoal de informação
- biblioteca
- sala de leitura
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Estimativa de espaço mínimo requerido para todas as atividades: 100 m2. Ver proposta de
planta no Anexo 2.
1.2. MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS
- 03 mesas
- 03 cadeiras
- 01 estante para livros
- 02 arquivos de quatro gavetas
- 02 fichários
- 01 computador tipo IBM-PC, com disco rígido de 80 Mbytes
- 01 impressora
- acesso a serviço de fotocópias
- 01 leitora/copiadora de microfichas
- 01 unidade de leitura de disco compacto (CD-ROM)
- 01 unidade de comunicação remota (MODEM)
- SOFTWARE para funcionamento dos sistemas:
- 01 sistema operacional
- 01 linguagem de programação
- 01 processador de texto
- 01 DRIVER para CD-ROM
- 01 programa emulador de terminal
2. MATERIAL BIBLIOGRÁFICO
2.1. Referências terciárias
Ver bibliografia no Anexo nº 3
2.2. Referências secundárias
É indispensável a aquisição de, pelo menos, os cinco últimos anos do IOWA DRUG
INFORMATION SERVICE (IDIS). Ver no Anexo 4 a explicação deste serviço.
2.3. Referências primárias
De acordo com o perfil utilizado em CIM e com as necessidades dos usuários.
PESSOAL
1 Farmacêutico (Coordenador)
1 Farmacêutico (Adjunto)
Obs.: 1. A contratação de um farmacêutico adjunto é indispensável para garantir a
disponibilidade permanente do pessoal profissional no serviço para atender as consultas.
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3. O pessoal suprido pelo CFF não está incluso. Os serviços que devem ser supridos
são: secretaria, sistemas e biblioteca (já descritos na ORGANIZAÇÃO).
4. RECURSOS FINANCEIROS
4.1. INFRA-ESTRUTURA
- Mobiliário
- Leitora/copiadora de microficha
- Leitora de CD-ROM
- Software
4.2. MATERIAL BIBLIOGRÁFICO
- Referências terciárias
- Referência secundária (IDIS - 5 anos).
4.3. ASSESSORIA TÉCNICA PARA AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES
A assessoria técnica para avaliação das atividades e treinamento de pessoal para
implantação dos Centros Locais de Informação de Medicamentos, prevista para julho de 1993,
será fornecida através do assessoramento (10 dias) da Dra. Vanessa Balleza de Paris,
Coordenadora do CEDIMED (CIM-VENEZUELA). Valor estimado: US$ 1.000,00.
4.4. CONTRATAÇÃO DE PESSOAL
01 Farmacêutico (Coordenador)
01 Farmacêutico (Adjunto)
Obs.: na contratação de pessoal, não foi levado em consideração aqueles serviços
supridos pelo CFF.
4.5. CUSTO DE MANUTENÇÃO
Além dos gastos com pessoal, estima-se um gasto anual de US$ 5.000,00 com a
aquisição de material bibliográfico (IDIS, livros editados anualmente, assinatura de revistas,
sistema MICROMEDEX etc) e gastos com manutenção.
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156
CENTROS LOCAIS DE INFORMAÇÃO DE MEDICAMENTOS
O alcance nacional da informação de medicamentos no Brasil requer a estruturação e
desenvolvimento dos Centros Locais de Informação de Medicamentos (CLIMs). O
desenvolvimento destes serviços poderia eventualmente realizar-se de acordo com a proposta
que está sendo executada nos países da Sub-região Andina (Equador, Peru, Bolívia, Colômbia e
Venezuela) como parte do Projeto de Avaliação e Acompanhamento dos CIM proposto pelo
CEDIMED (veja Anexo 5).
Esta proposta estabelece as linhas gerais para o desenvolvimento dos Serviços de
Informação de Medicamentos a nível de instituiçoes hospitalares, sob a coordenação dos CIM
nacionais. Cada país deve adequá-la a suas necessidades e realidade particular.
Sob este aspecto, o CFF e os CRFs deverão estudar uma estratégia e elaborar uma
proposta para o desenvolvimento dos CLIMs, na qual deverá considerar a conveniência de
estabelecer estes Centros a nível de Conselhos Regionais ou em instituições hospitalares da
região.
A localização dos CLIMs dos CRFs em instituições hospitalares oferece muitas
vantagens, entre as quais destacamos:
1. O CLIM estará localizado em um lugar onde existe necessidade constante de
informação de medicamentos e, portanto, o impacto do serviço pode ser medido em curto prazo;
2. Melhora da prestação dos serviços farmacêuticos institucionais através da
promoção do uso racional de medicamentos na instituição;
3. Melhora da imagem profissional do Farmacêutico a nível institucional.
*Os “Cronogramas do Plano de Trabalho” foram retirados deste anexo pela autora desta
monografia.
BIBLIOGRAFIA
1) PARIS, V. B. de, La Informacion sobre Medicamentos y Toxicos: Manual de
Instruccion y Modelo Operativo para el Funcionamento de un Servicio
Integral, 224 p., Caracas, 1987.
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157
2) WATANABE, A.S., CONNER, C.S., Principles of Drug Information Services.
A syllabus of systematic concepts, Drug Intelligence Publications, Hamilton,
USA, 1978.
3) BRASIL. Portaria nº 65, de 28 de dezembro de 1985, da Secretaria Nacional de
Vigilância Sanitária, Ministério da Saúde. Institui roteiro para texto de bula de
medicamentos (modelo padrão de bula).
4) BRASIL. Portaria nº 27, de 24 de outubro de 1986, da Secretaria Nacional
de Vigilância, Ministério da Saúde. Baixa instruções sobre a produção,
comercialização, importação, exportação, prescrição e uso de drogas e
especialidades capazes de produzir modificações nas funções nervosas
superiores ou por exigirem efetiva orientação médica continuada devido à
possibilidade de induzirem efeitos colaterais indesejáveis.
5) BRASIL. Portaria nº 28, de 13 de novembro de 1986, da Secretaria Nacional de
Vigilancia Sanitária, Ministério da Saúde. Baixa instruções com vistas a
normatizar os procedimentos referentes ao controle de atividades correlacionadas
com substâncias e/ou produtos entorpecentesou que determinem dependência
física ou psíquica.
6) BRASIL. Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973. Dispõe sobre o controle
sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e
correlatos, e dá outras providências.
7) BRASIL. Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976. Dispõe sobre vigilância
sanitária a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos
farmacêuticos e correlatos, cosméticos, saneantes e outros produtos, e dá
outras providências.
8) BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições
para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o
funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. (LEI
ORGÂNICA DE SAÚDE).
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9) BRASIL. CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 1988.
10) BRASIL. Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe sobre a proteção do
consumidor e dá outras providências. (CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR).
11) SEWELL, W., Guide to Drug Information, Drug Intelligence Publications,
Hamilton, USA, 1976.
12) FONT NOGUERA, I. et. al., Informacion de medicamentos en un hospital
general, A.E.F.H. IX, 2:57-64 (1985).
13) McCARRON, M.M., Inpatient Drug Monitoring, Drug Intell. Clin. Pharm.
9:80- 85 (1975).
14) OPS/OMS, Desarollo y Fortalecimento de los Sistemas Locales de Salud en
la Tranformacion de los Sistemas Nacionales de Salud, Los Medicamentos
Esenciales. Washington, 1990.
15) Documento aprovado na Oficina de Trabalho Regional sobre os
Medicamentos nos Sistemas de Saude, realizada em Quito, Equador, de 23 a 28
de julho de 1989, com a participação de especialistas de 13 paises
latinoamericanos.
16) LUCINI, M.I., Calidad en la Dispensacion. Importancia de un Centro de
Informacion de Medicamentos, Actas del IV Congresso Argentino del
Medicamento, Argentina, 1989.
17) BURKHOLDER, D.F., Some experiences in the establishmente and
operation of drug information center, Am. J. Hosp. Pharm., 20:
506-13, 1963.
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159
18) CARDONI, A.A. and THOMPSON, T. J., Impact of drug information
services on patient care, Am. J. Hosp. Pharm., 35:1233-7, 1978.
19) ROGERS, M.L. and BARRET, C.W., Drug Information Services. In:
Textbook of Hospital Pharmacy. Ed. Alwood, M.C. and Fell, J.T. 1st ed.
Blackwell Sc. Publ. Oxford, 1980 (pgs.435-65).
20) OMS/OPS, Centros de Informacion de Medicamentos, CEDIMED,
Subregion Andina, Plan Operativo 1992-1993, Caracas, 1992.
** O “Material Bibliográfico Classificado Segundo Prioridades para os CIM da Região” foi retirado deste
anexo pela autora desta monografia.
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Anexo B - Resolução 285 de 22 de Março de 1996
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Anexo C - Protocolo de Cooperação do Sistema Brasileiro de Informação
sobre Medicamentos (Sismed)
(Aprovado no II Encontro de Centros de Informação sobre Medicamentos do Brasil, 15 e 16
de novembro de 1998).
POLÍTICAS
O Sistema Brasileiro de Informações sobre Medicamentos (Sismed) nasceu como
necessidade, no âmbito da política de saúde do país, de orientar a prática farmacêutica,
propiciando a efetiva incorporação do farmacêutico nas equipes multidisciplinares da área da
saúde, para assegurar a qualidade dos serviços ao promover o uso racional dos medicamentos
nos diferentes níveis do sistema de saúde.
O Sismed é resultado de um esforço interinstitucional de caráter técnico-científico,
com o propósito de dar apoio adequado, mediante informação imparcial, atualizada, objetiva e
oportuna, à equipe de profissionais relacionados com a saúde, para empregar melhor os
recursos nesta área e assim desenvolver atividades com vistas no uso adequado de
medicamentos.
Esta atividade deve ter alcance nacional e requer para isso não só a efetivação de
serviços desta natureza nas diversas regiões do país, mas garantir a manutenção dos serviços
instituídos.
Para levar adiante esta proposta fez-se necessário:
—Criar o Centro Brasileiro de Informações sobre Medicamentos (Cebrim), como
centro gerador e gerenciador do Sistema, que possa conduzir o processo de fortalecimento do
Sismed;
—Promover a implantação, manutenção e apoio aos Centros de Informação sobre
Medicamentos (CIM) regionais, assegurando a qualidade dos serviços;
—Estabelecer os mecanismos de coordenação que permitam o desenvolvimento do
Sismed.
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167
OBJETIVOS
O objetivos do Protocolo de Cooperação compreendem: o estabelecimento de
diretrizes quanto às atribuições dos CIM e do Sismed; a organização do Sismed de modo a
permitir um funcionamento harmonioso; a padronização de um modelo de formulário; o
desenvolvimento mútuo por meio de cooperação, de atividades, normas, critérios, garantia da
qualidade e avaliação da repercussão social dos serviços prestados.
ATRIBUIÇÕES
Para cumprir com os objetivos propostos, os CIM e o Sismed terão as seguintes
atribuições:
I. Informação e assessoramento
1. Fornecer aos profissionais da saúde informação técnico-científica imparcial,
atualizada, objetiva e oportuna sobre medicamentos;
2. Apoiar a prática profissional e cooperar com o processo de incorporação do
farmacêutico na equipe de saúde;
3. Fornecer informação e assessoramento para a instituição à qual estiver vinculado e
às suas comissões técnico-científicas;
4. Fornecer informação mediante informes técnicos, pareceres ou suporte documental
a órgãos do Estado, quando solicitado, para se fundamentar decisões a respeito de
medicamentos;
5. Fornecer informação e assessoramento sobre medicamentos às instituições que
solicitarem;
6. Fornecer informação de caráter orientador e educativo ao paciente sobre aspectos
específicos relacionados com sua terapia.
II. Docência
1. Planejar e executar atividades docentes destinadas a estágios de estudantes de
Farmácia e treinamento de farmacêuticos na prática profissional de informação sobre
medicamentos;
2. Participar ou cooperar com cursos de farmacoterapêutica planejados pelas
Faculdades de Farmácia, outras faculdades da área da saúde, conselhos de ética profissional,
associações e entidades diversas;
III. Extensão
1. Cooperar no planejamento, organização e execução de cursos, seminários e
palestras de atualização profissional relacionados com medicamentos;
2. Cooperar com as publicações existentes por meio de uma seção sobre informação de
medicamentos e, ou publicar um boletim ou revista;
3. Participar na execução de atividades educativas sobre uso adequado de
medicamentos dirigidas à comunidade.
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IV. Pesquisa
1. Executar, participar ou cooperar com programas de pesquisa de
farmacoepidemiologia, em especial os programas de farmacovigilância;
2. Participar em programas de investigação relacionados com consumo e utilização de
medicamentos que se desenvolvam no país;
3. Usar as estatísticas do CIM e dos programas de vigilância para fazer alertas aos
profissionais de saúde, à população, às instituições em geral e ao Ministério da Saúde.
ORGANIZAÇÃO
Para o funcionamento do Sismed é necessário estabelecer os mecanismos de
coordenação para formação de um sistema descentralizado, em que cada unidade forma um
subsistema autônomo, fortalecido mediante mecanismos de cooperação mútua com todo o
sistema e subsistemas.
Os mecanismos de coordenação se expressam pelas atividades dos CIM e
compreendem:
1. Uniformização de normas e procedimentos;
2. Padronização de modelo mínimo de formulário de solicitação de informação;
3. Elaboração e remessa de dados estatísticos e relatórios semestrais;
4. Critérios para acesso à base de dados do Conselho Federal de Farmácia/Cebrim e
criação da base de dados do Sismed;
5. Critérios para cobrança dos serviços;
6. Critérios para exclusão do Sismed;
7. Critérios para alterações do Protocolo de Cooperação.
ATIVIDADES DO CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS
O CIM estará orientado basicamente a fornecer informação e assessoramento
científico e técnico sobre medicamentos a todos os interessados e, em particular, aos
profissionais da área da saúde.
Por este motivo, é importante estabelecer normas de funcionamento que garantam o
aperfeiçoamento dos serviços prestados.
NORMAS DO SERVIÇO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS
—Dar-se-á prioridade às consultas relacionadas com paciente específico;
—As consultas de informação geral (em que não esteja envolvido um paciente) serão
atendidas pela ordem de chegada, dando a atenção em primeiro lugar aos casos que estejam
vinculados a investigações ou trabalhos que já tenham prioridade definida;
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—Somente o pessoal treinado em atividades de CIM estará autorizado a fornecer
informação;
—Todas as atividades, sobretudo as respostas às solicitações, realizados por estudantes
ou profissionais em treinamento, deverão ser supervisionadas pelo farmacêutico responsável
pelo serviço antes do fornecimento de informação;
—As informações fornecidas por telefone deverão registrar-se, sob forma adequada,
em formulário específico;
—O CIM manterá um arquivo dos formulários com todas as consultas respondidas;
—As consultas de informação geral serão acompanhadas, com o fim de determinar se
a resposta satisfez as necessidades do solicitante ou se ainda requer ajuda adicional. O CIM
deve estar empenhado no acompanhamento de consultas relacionadas com pacientes até a
completa resolução, sempre que possível;
—A informação sobre medicamentos e tóxicos solicitada por qualquer pessoa que não
seja profissional da área da saúde deve ser atendida e respondida com caráter educativo e
orientador. Não serão recomendados medicamentos nem se indicará a suspensão de
tratamentos indicados pelo médico responsável sem sua autorização, salvo em casos de risco
iminente à saúde. O paciente sempre deve ser orientado a procurar um médico.
—O pessoal do CIM não pode informar o emprego de uma droga ou medicamento
para um propósito que não tenha apoio seja na literatura oficial ou recomendada por fontes
internacionalmente reconhecidas.
Entretanto, no caso de se solicitar informação a respeito de uso de uma droga o qual
tenha sido publicado na literatura, mas que não tenha aprovação para aquela utilização, a
informação pode ser fornecida, dando-se ênfase ao fato de que a indicação de uso procurada
não está aprovada e mencionando-se a referência publicada.
Em caso de medicamentos aprovados pelo Ministério da Saúde, mas que a literatura
não forneça dados suficientes deve ser recomendado cautela para a utilização e se afirmar que
não há comprovação científica satisfatória;
—Se o profissional que faz a consulta solicita informação quanto a dosificação que
tenha aparecido na literatura, mas que difere das recomendações oficiais do fabricante, a
informação pode ser fornecida, indicando a referência com exatidão;
—Não se deve recomendar ao profissional da área de saúde uma terapia específica ou
até mesmo dosificação para um paciente em particular se não se conhece com precisão o
estado do paciente ou não se tem suficiente informação para fazer uma análise adequada
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170
do caso. Esta é uma área muito complexa e requer elevado grau de cautela;
—No caso de receber uma solicitação de informação sobre um problema que não foi
anteriormente examinado ou diante do qual o profissional não se sente seguro, o caso deverá
ser encaminhado à avaliação de um especialista;
—A informação de literatura referente a estudos procedidos em animais deve ser feita
com cautela para profissionais da saúde, e em caso excepcional para não profissionais; —Em
caso de suspeita de reação adversa medicamentosa deve-se orientar o paciente sobre esta
possibilidade e recomendar seu retorno ao médico prescritor;
—A informação fornecida sobre regimes terapêuticos, relacionados com um paciente
em particular, deve ser considerada como recomendação; a decisão final de sua aplicação ao
paciente é responsabilidade do médico, uma vez que só ele está legalmente autorizado para
indicar tratamento específico a um paciente;
—Em nenhum caso deve ser proporcionada informação que não esteja devidamente
documentada; registradas na parte correspondente do formulário.
MODELO DO FORMULÁRIO
O modelo Anexo é considerado como mínimo, o que significa dizer que informações
podem ser adicionadas. O layout do formulário fica a critério de cada CIM.
ELABORAÇÃO E REMESSA DE DADOS ESTATÍSTICOS
O CIM deverá elaborar mensalmente um levantamento estatístico de consultas
recebidas. As informações mínimas necessárias são:
1. Número de consultas no mês;
2. Classificação do tipo de solicitante (em números absolutos e em porcentagem);
3. Classificação do tipo de instituição (idem);
4. Classificação do tipo de via de recepção (idem);
5. Classificação da natureza da informação solicitada (idem);
6. Classificação Anatomical Therapeutic Chemical (ATC) dos
medicamentos consultados (idem);
7. Classificação do tipo de via de resposta (idem)
8. O tempo de resposta deve incluir os números relativos para cada uma das categorias
abaixo:
0 - 5 minutos
6 - 30 minutos
31 - 59 minutos
1 - 5 horas
6 - 23 horas
1 - 3 dias
mais de 3 dias
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9. Acompanhamento
— mudança de tratamento;
— interrupção de tratamento;
— melhora do paciente.
O CIM deverá remeter os dados estatísticos semestrais ao Cebrim até 31 de julho, para
o período de janeiro a junho. Em 31 de janeiro, para o período de julho a dezembro.
CRITÉRIOS PARA ACESSO ÀS BASES DE DADOS DO CFF/CEBRIM
— Ser signatário do Protocolo de Cooperação e cumpri-lo integralmente;
— Solicitar conta e senha de acesso ao Conselho Federal de Farmácia e não fazer uso
inadequado deste acesso, que é pessoal e intransferível.
CRITÉRIOS PARA COBRANÇA DOS SERVIÇOS
— Os serviços prestados pelo CIM são gratuitos;
— Admite-se cobranças de fotocópias, de levantamentos bibliográficos, e de trabalhos
realizados para a indústria farmacêutica.
CRITÉRIOS PARA EXCLUSÃO DO SISTEMA
— Descumprir quaisquer itens do Protocolo de Cooperação;
— Não atender solicitação de qualquer dos CIM integrantes do sistema;
— Encerramento de atividades do CIM;
— Fazer uso inadequado do nome do Sismed e de qualquer dos CIM integrantes.
CRITÉRIOS PARA ALTERAÇÕES DO PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO
O Protocolo de Cooperação não é um modelo definitivo; com o tempo podem vir a ser
necessárias mudanças que, para serem efetivadas, devem ser aprovadas nos Encontros de
Centros de Informação sobre Medicamentos do Sismed ou cumprir os seguintes passos:
1. Encaminhamento da solicitação ao Cebrim;
2. Eventuais esclarecimentos do Cebrim ao solicitante;
3. Manutenção do pedido por parte do solicitante;
4. Encaminhamento da proposta aos CIM participantes do Sismed (feito pelo Cebrim);
5. Resposta ao Cebrim;
6. Sistematização e elaboração de proposta final;
7. Remessa aos CIM do Sismed;
8. Aprovação mediante correspondências ao Cebrim; e
9. Remessa do novo Protocolo de Cooperação aos CIM do Sismed.
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SISTEMA BRASILEIRO DE INFORMAÇÕES SOBRE MEDICAMENTOS SISMED
DECLARAÇÃO DE ADESÃO AO PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO
Declaro ter lido e estar cientificado do completo teor do Protocolo de Cooperação
integrante do Sistema Brasileiro de Informações Sobre Medicamentos – Sismed,
comprometendo-me ao seu cumprimento e a fazer cumprir. Entendo que ser signatário deste
Protocolo de Cooperação traz vantagens tais como: acesso gratuito às bases de dados do
Centro Brasileiro de Informações sobre Medicamentos do Conselho Federal de Farmácia;
fortalecimento institucional por meio de cooperativismo, o que representa possibilidades de
intercâmbio de informação entre os diversos Centros de Informação sobre Medicamentos,
bem como diminuição de custos de instalação e manutenção, além de maior apoio a projetos
apresentados a instituições financiadoras.
_________________________, ____ de __________ de ______.
Dr. Nomenome
Presidente do Conselho Federal de Farmácia
Dr. Nomenome
Presidente do Conselho Regional de Farmácia – (UF)
Dr. Nomenome
Coordenador do Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (Cebrim)
Dr. Nomenome
Coordenador do Centro de Informação sobre Medicamentos – (UF)
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Formulário de Solicitação sobre Medicamentos
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Anexo D - Resolução 422 de 24 de Novembro de 2004.
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Anexo E - Resolução 484 de 31 de julho de 2008.
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Anexo F - Organograma: Estrutura Administrativa e de Pessoal do
Conselho Federal de Farmácia
Legenda
1. Sub-coordenação de Orçamento
2. Sub-coordenação de Finanças
3. Setor de Passagens Aéreas
4. Seção de Material Institucional Divulgação
5. Setor de Compras e Licitações e Contratos
6. Setor de Produção de Documento
7. Seção de Patrimônio
8. Sub-coordenação de Material e Patrimônio
9. Sub-coordenação Acervo Bibliográfico
10. Sub-coordenação de Serviços Gerais
11. Sub-coord Protocolo e Expediente e Cadastro
12. Setor de Almoxarifado
13. Setor de Transporte
14. Setor de Limpeza
15. Setor de Manutenção
16. Sub-coordenação de Pessoal
17. Sub-coord de Educação e Desenvolvimento
18. Seção de Registros Funcionais
19. Seção de Freqüência e Afastamento
20. Seção de Concursos e Seleção
21. Seção de Treinamento e Capacitação
22. Seção de Lotação e Gestão de Desenpen.
23. Seção de Desenvolvimento Organizacional
24. Sub-coord de Análises Técnicas e Pagamento
25. Seção de Pagamento de Pessoal
26. Seção de Controle de Aposentadoria e Pens.
27. Seção de Informações Processuais
28. Sub-coordenação de Assistência ao Servidor
29. Seção de Assistência Médica Odontológica
30. Seção de Gestão de Auxílios Benefícios
31. Seção de Apoio Administrativo
32. Sub-coordenação de Infra-estrutura
33. Sub-coordenação de Suporte aos Usuários
34. Sub-coordenação de Projetos de TI
35. Setor de Desenvolvimento de Sistemas
36. Assessoria de Eventos
37. Assessoria Farmacêutica
38. Assessoria Especializada
39. CEBRIM
40. Sub-coordenação de Treinamento
41. Sub-coordenação Profissional e de Estágio
42. Sub-coordenação de Informação de
Medicamentos
43. Sub-coordenação de Produção e Divulgação
44. Sub-coordenação de Televisão
45. Sub-coordenação de Rádio
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Anexo G – FOTOGRAFIAS DO CENTRO BRASILEIRO DE
INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS
1) Treinamento, Cursos, Encontros e Congressos.
Foto 1: Treinamento de Carlos Cézar Flores Vidotti no CEDIMED em Caracas - Dezembro 1992.
À direita Dr. Carlos Cézar Flores Vidotti e à esquerda Dr. Edmundo Bond.
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184
Foto 2: I Curso sobre Centro de Informações sobre Medicamentos – 1994.
Participantes do Curso.
Foto 3: III Curso sobre Centro de Informações sobre Medicamentos – 1996.
Participantes do Curso.
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185
Foto 4: IV Curso sobre Centro de Informações sobre Medicamentos – 1997.
Participantes do Curso.
Foto 5: II Encontro de Centros de Informação sobre Medicamentos do Brasil – 1998, Goiânia.
Participantes do Encontro.
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186
Foto 6: III Encontro dos Centros de Informação sobre Medicamentos do Brasil – 1999, Vitória/ES.
Participantes do Encontro.
Foto 7: IV Encontro dos Centros de Informação sobre Medicamentos do Brasil – 2000, Vitória/ES.
Participantes do Encontro.
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187
Foto 8: VI Congresso Médico de Brasília, VI Feira de Saúde de Brasília – 1999, Brasília.
Á direita: Carlos Cézar F. Vidotti, Emília Vitória da Silva e Rogério Hoefler.
Foto 9: Estande do CEBRIM no VI Congresso Médico de Brasília.
À esquerda: Valnides R. O. Vianna (secretária do CEBRIM).
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188
2) Colaboradores e estrutura física.
Foto 10: O Mentor e o Implentador do CEBRIM.
Á direita: Dr. Aleixo Prates e Silva.
Foto 11: Farmacêuticos do CEBRIM – 1999.
Farmacêuticos Técnicos.
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189
Foto 12: Instalações do CEBRIM na sede do Conselho Federal de Farmácia na Asa Norte – 1996, Brasília.
Dr. Carlos Cézar F. Vidotti.
Foto 13: Instalações do CEBRIM na sede do Conselho Federal de Farmácia na Asa Norte.
Dr. Carlos Cézar F. Vidotti.
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190
Foto 14: Estágios no CEBRIM – 1997.
Dr. Carlos Cézar F. Vidotti e Estagiárias do CEBRIM.
Foto 15: Treinamento de Farmacêutica no CEBRIM – 1999.
Farmacêutica em treinamento.
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191
Foto 16: Recepção do CEBRIM no 8º Andar do Edifício Seguradoras na Asa Sul – 2011, Brasília.
Valnides R.O. Vianna (secretária).
Foto 17: Acesso ao CEBRIM.
Isabel Cristina Reinheimer (estagiária do CEBRIM).
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192
Foto 18: CEBRIM sala operacional.
Isabel Cristina Reinheimer e Rogério Hoefler.
Foto 19: Atendimento a solicitação de informação sobre medicamentos.
Isabel Cristina Reinheimer e Rogério Hoefler.
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193
Foto 20: Referências Bibliográficas utilizadas no CEBRIM.
Isabel Cristina Reinheimer.
Foto 21: Farmacêutico e Estagiária do CEBRIM – 2º semestre 2011.
Isabel Cristina Reinheimer e Rogério Hoefler.
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194
Anexo H - Carta de princípios da Rede Brasileira de Centros e Serviços
de Informação sobre Medicamentos (REBRACIM)
TÍTULO I
DA CONSTIUÇÃO DA REBRACIM
CAPÍTULO I
Da denominação e sede
ART. 1º - A REDE BRASILEIRA DE CENTROS E SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO
SOBRE MEDICAMENTOS - REBRACIM, fundada na cidade de Brasília – DF, é
uma iniciativa de âmbito nacional, de caráter técnico-científico, com natureza e fins
não lucrativos, de duração indeterminada, dedicada à promoção do uso racional de
medicamentos.
CAPÍTULO II
DA COMPOSIÇÃO
ART. 2º - A REBRACIM será constituída pelos Centros e Serviços de Informação sobre
Medicamentos em funcionamento no Brasil, vinculados a Instituições públicas ou
filantópicas.
PARÁGRAFO ÚNICO – A filiação dos Centros e Serviços à rede ficará condicionada a
aprovação pelo Comitê Gestor da Rede.
Art. 3º - A REBRACIM terá um Comitê Gestor, renovado a cada 2 anos em 2/3 dos seus
membros, em Assembléia Geral da rede.
A gestão da rede será localizada na secretaria da Associação Brasileira de Ensino –
ABENFAR, localizada na Faculdade de Farmácia da Universidade Federal
Fluminense, Rua Mário Vianna, 523 – Santa Rosa – Niterói – Rio de Janeiro.
TÍTULO II
DOS OBJETIVOS E PRERROGATIVAS
CAPÍTULO I
DO OBJETO SOCIAL
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ART. 4º - A Rede tem como objetivo coordenar e executar serviços e atividades voltados à
produção e difusão de informação sobre medicamentos, visando o uso racional destas
tecnologias no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS.
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS
ART. 5º - São objetivos da REBRACIM:
I. Articular parcerias junto às autoridades constituídas nas três esferas de governo e
organismos internacionais;
II. Estabelecer medidas para a efetiva promoção, reconhecimento e valorização das
atividades de informação sobre medicamentos;
III. Promover e facilitar, através de apoio técnico e formação de recursos humanos, a
implantação de novos Centros e Serviços de Informação sobre Medicamentos no país;
IV. Criar e implementar programas de garantia de qualidade dos serviços prestados pelos
Centros e Serviços de Informação sobre Medicamentos que compõem a rede;
V. Articular e fortalecer processos de sistematização e disseminação de informação sobre
medicamentos aos profissionais de saúde e usuários de medicamentos, bem como
aquela dirigida a subsidiar o controle social do Sistema Único de Saúde;
VI. Atender à demanda por informação sobre medicamentos visando instruir processos no
Ministério Público, setor judiciário ou legislativo;
VII. Contribuir para a implementação da Política de Assistência Farmacêutica e de
Medicamentos, com observância dos princípios e diretrizes do Sistema Único de
Saúde;
VIII. Contribuir para o Plano Nacional de Capacitação de Profissionais de Saúde para o Uso
Racional de Medicamentos;
IX. Participar da criação e implementação de mecanismos de avaliação e monitorização do
uso de medicamentos no Brasil;
X. Subsidiar, com base em evidências cientificas, as instâncias decisórias quanto à
incorporação, manutenção e exclusão de tecnologias no Sistema Único de Saúde, em
especial os medicamentos;
XI. Promover medidas que visem à modernização e ao aperfeiçoamento da capacidade
gerencial e operacional dos Centros e Serviços de Informação sobre Medicamentos;
XII. Buscar fontes de recursos para o custeio das atividades e serviços prestados pelos
Centros e Serviços de Informação sobre Medicamentos ao Sistema Único de Saúde;
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196
XIII. Concorrer aos editais de fomento à pesquisa e desenvolvimento tecnológico,
relacionados com a promoção do uso racional de medicamentos;
XIV. Estabelecer interfaces no âmbito dos acordos internacionais adotados pelo Brasil,
relacionados com a pesquisa, desenvolvimento tecnológico e uso racional de
medicamentos;
XV. Promover reuniões, cursos, simpósios, seminários, congressos, estudos e pesquisas de
interesse dos cooperados.
TÍTULO III
CAPÍTULO I
DOS MEMBROS INTEGRANTES DA REBRACIM
ART. 7º - Podem ser membros efetivos da REBRACIM, os Centros e Serviços de Informação
sobre Medicamentos funcionamento no Brasil, vinculados a Instituições públicas ou
filantrópicas.
ART. 7º - Podem ser membros colaboradores da REBRACIM, os Centros e Serviços de
Informação vinculados a instituições da iniciativa privada não filantrópicas, as
Instituições de Ensino Superior, os Estabelecimentos de Saúde e congêneres, os
Órgãos de Classe Profissional, Órgãos de Governo e Organismos Internacionais da
área da Saúde, Associações e Sociedades e demais instituições dedicadas à promoção
do uso racional de medicamentos.
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS E DEVERES
ART. 8º - Dos direitos e deveres dos associados da REBRACIM:
I. Membros efetivos
É assegurado ao membro efetivo: indicar representante para compor o comitê gestor
da REBRACIM; votar e ser votado para os cargos eletivos; discutir e votar nas Assembléias
Gerais; usufruir dos direitos comuns dos membros; participar das reuniões científicas e de
comissões específicas, instituídas pela REBRACIM, quando designado pelo Comitê Gestor;
ter acesso às publicações básicas da REBRACIM; obter descontos em taxas de inscrição em
grandes eventos promovidos pela Rede, participar de projetos que envolvam financiamento
público.
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Compete ao membro efetivo: participar da Assembléia da REBRACIM; auxiliar a
REBRACIM na consecução do seu escopo e objetivos; elaborar pareceres técnicos quando
solicitado; divulgar as ações da REBRACIM e suas recomendações; zelar pelos princípios
que norteiam a REBRACIM;
I. Membros Colaboradores
É assegurado ao membro Colaborador: designar um representante legalmente
constituído para atuar junto a REBRACIM; participar, sem direito a voto, nas Assembléias
Gerais; participar das reuniões científicas e de comissões específicas, instituídas pela
REBRACIM, quando designado pelo Conselho Gestor; requerer ao Comitê Gestor da
REBRACIM, atuar na prestação de serviços compatíveis com os objetivos dispostos no
presente documento; prover doações que corroborem com as melhorias estruturais da
REBRACIM; receber as publicações básicas da REBRACIM.
§ 1º - O membro será admitido e classificado mediante solicitação dirigida ao Comitê Gestor.
§ 2º - A admissão do membro pressupõe o inteiro conhecimento e aceitação destes princípios.
§ 4º - É intransferível o exercício dos direitos do membro.
§ 5º - O associado da REBRACIM será excluído da rede a pedido próprio ou por denúncia e
constatação de conduta incompatível com as finalidades e objetivos da REBRACIM contidas
nestes princípios, tendo oportunidade de defesa perante o Comitê Gestor.
CAPÍTULO III
DA ASSEMBLÉIA GERAL
ART. 9º - A Assembléia Geral, órgão máximo de deliberação da REBRACIM, será composta
por todos os associados em pleno exercício de seus direitos.
ART. 10º - A Assembléia Geral reunir-se-á ordinariamente a cada dois anos e,
extraordinariamente sempre que os interesses da REBRACIM assim o exigirem.
PARÁGRAFO ÚNICO - A Assembléia Geral será convocada pelo Comitê Gestor ou
solicitação de maioria simples de seus membros, respeitando-se um prazo mínimo de
45 (quarenta e cinco) dias úteis entre a data da convenção e a realização da mesma. A
convocação será feita por escrito e solicitada a confirmação do recebimento, também
por escrito.
ART. 11º - À Assembléia Geral compete:
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I. Aprovar os princípios e suas modificações, relatórios de atividades, balanços e demais
demonstrativos econômico-financeiros da REBRACIM;
II. Eleger os membros do Comitê Gestor por votação direta;
PARÁGRAFO ÚNICO – Na Assembléia Geral, cada Centro ou Serviço terá direito a um
voto, devendo identificar previamente o integrante que exercerá este direito. A
Assembléia Geral, por quorum qualificado de 2/3 de seus membros poderá dissolver o
Comitê Gestor.
§ 2º - As resoluções da Assembléia Geral serão tomadas pela maioria simples dos
votos, excetuando-se o definido no PARÁGRAFO ÚNICO do Art. 14º e em 2ª
convocação com qualquer número de associados.
CAPÍTULO IV
DO COMITÊ GESTOR
ART. 12º - O Comitê Gestor Nacional será constituído por 5 representantes dos CIM do
Brasil, eleitos em assembléia, e por um representante de cada uma das instituições
colaboradoras do processo de criação da Rede, a saber: Departamento de Assistência
Farmacêutica do Ministério da Saúde, Unidade de Medicamentos e Tecnologia da
OPAS/OMS, Associação Brasileira de Ensino Farmacêutico – Abenfar;
PARÁGRAFO ÚNICO – O primeiro Comitê Gestor será constituído pelos farmacêuticos
Selma Rodrigues de Castilho (CEATRIM/UFF), Paulo Sérgio Dourado
Arrae(GPUM/UFC), Alexandre Augusto de Toni Sartori (CIM RS/UFRGS), Ivelise
Costa de Sousa (CIM UFBA); Elizoneth Campos Delorto Sessa (CEIMES/ES),
representantes dos CIM; Karen Sarmento, representante do DAF/MS, Luiz Henrique
Costa – representante da Unidade de Medicamentos e Tecnologia da OPAS/OMS e
Maria Helena Braga – presidente da ABENFAR.
Art 13º - -Na Assembléia Geral, cada Centro ou Serviço terá direito a um voto, devendo
identificar previamente o integrante que exercerá este direito. A Assembléia Geral,
por quorum qualificado de 2/3 de seus membros poderá dissolver o Comitê Gestor.
ART. 14º - As deliberações do Comitê Gestor dar-se-ão por maioria simples de seus
membros.
ART. 15º - Ao Comitê Gestor compete:
I. Elaborar e propor as diretrizes básicas de ação da REBRACIM, a serem homologadas
pela Assembléia Geral;
II. Aprovar as propostas de admissão de novos associados;
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III. Deliberar sobre os casos omissos desta carta de princípios "ad referendum" da
Assembléia Geral;
IV. Exercer atribuições deliberadas pela Assembléia Geral;
V. Firmar convênios, contratos, termos de parceria e de cooperação com órgãos ou
entidades públicas e privadas, nacionais ou estrangeiras.
ART. 16º - O Comitê Gestor, sempre que necessário, no interesse da consecução dos
objetivos da rede, poderá constituir Comissões permanentes ou provisórias para
execução de tarefas específicas. Poderão ser convidados a fazer parte quaisquer
associados.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
ART. 17º - Os casos omissos nesta carta serão decididos por Assembléia Geral convocada
para tal fim.
ART. 44º - Os membros do Comitê Gestor bem como das Comissões, não serão remunerados.
ART. 18º - Perderá a filiação à rede o Centro, Serviço ou membro colaborador que atuar
contra os princípios desta carta
§ 1º - A Comissão de Ética será composta por 3 membros efetivos da rede, indicados pelo
Comitê Gestor e aprovados pela Assembléia.
ART. 19º - O primeiro Comitê Gestor terá um mandato de um ano a partir da aprovação da
presente carta. Os mandatos posteriores serão bianuais.
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200
Anexo I - Cadastro dos Centros e Serviços de Informação
sobre Medicamentos do Brasil pertencentes a REBRACIM
CENTRO DE INFORMAÇÃO DE MEDICAMENTOS DA PARAÍBA (CIM-PA)
Atendimento das demandas do SUS
1. Apresenta farmacêutico especialista, capacitado no manuseio de fontes de informação,
com treinamento e experiência clínica que presta informação (profissional) avaliada
para o público e para outros profissionais de saúde;
2. O especialista em informação sobre medicamentos é preceptor de estudantes de
farmácia e da Residência Integrada Multiprofissional em Saúde Hospitalar, fornecendo
uma experiência educacional estruturada e balanceada;
3. O CIM/PB apresenta um acervo documental de fontes de informação objetiva,
imparcial e imune a pressões políticas e econômicas que facilita a tomada de decisões
terapêuticas baseando-se em informação científica atualizada, dirigida e avaliada;
4. Permite atender e satisfazer necessidades individuais de informação sobre
medicamentos em tempo mínimo, de ampla cobertura e baixo custo;
5. Presta informações aos seus solicitantes com vistas ao uso racional de medicamentos
que incluem: escolha terapêutica adequada; indicação apropriada; medicamento
apropriado (considerando eficácia, segurança, conveniência para paciente e custo);
dose, administração e duração do tratamento apropriados; paciente apropriado
(inexistência de contraindicação e mínima probabilidade de reações adversas);
dispensação correta, incluindo informação apropriada sobre os medicamentos
prescritos; análise de interações medicamentosas (incluindo com aquelas com
alimentos e as incompatibilidades medicamentosas); adesão ao tratamento pelo
paciente; seguimento dos efeitos desejados e de possíveis eventos adversos
conseqüentes do tratamento;
6. Aos itens acima poderia ser acrescida a capacidade de discutir casos clínicos e auxiliar
na escolha terapêutica;
7. Identifica e canaliza situações problemas relacionadas com os medicamentos que
necessitam de intervenção de diversas instituições e organismos;
8. Planeja e/ou participa do planejamento e execução de estudos de
Farmacoepidemiologia envolvendo os Estudos de Utilização de Medicamentos
(principalmente em se tratando de estudos de consumo, estudos de prescrição-
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201
indicação, estudos indicação-prescrição, estudos sobre o esquema terapêutico, estudos
de intervenção), Farmacovigilância (principalmente no que se refere ao
monitoramento e notificação de reações adversas a medicamentos) e
Farmacoeconomia (avaliação do consumo médio mensal e anual de medicamentos
segundo setor requisitante e custo agregado) que contribuem para a diminuição dos
custos dos serviços de saúde atribuíveis ao tratamento terapêutico, tanto no setor
público como no privado;
9. Promove a formação de especialistas em informação sobre medicamentos e promove o
hábito da necessidade de informação independente e baseada em evidências
científicas;
10. Tem capacidade para auxiliar na implementação da estratégia de formação e
desenvolvimento de um SIM ou CIM, através da realização tanto de treinamento de
farmacêuticos pertencentes a instituições com vontade política e capacidade técnica e
financeira para implantar um Centro, assim como na promoção, realização e
articulação de reuniões entre os SIMs/CIM implantados para discutir diversos aspectos
de funcionamento e desenvolvimento;
11. Desenvolvimento e efetivação de programas (e campanhas) educacionais e
informativas para promover o uso racional de medicamentos destinadas a população
em geral com fins a elevar o nível de conhecimento sobre medicamentos dos
pacientes, grupos de alto risco e do público em geral, favorecendo o cumprimento da
terapia e o sentido de auto-responsabilidade no cuidado da saúde, utilizando
linguagem e conteúdo simples e de fácil compreensão;
12. Contribui para a definição de políticas de medicamentos no âmbito institucional ou
local, principalmente na elaboração de listas básicas, formulários terapêuticos e
determinação de esquemas terapêuticos;
13. Formação profissional que habilita seus membros a participarem de Comissões de
Farmácia e Terapêutica e de Farmacovigilância;
14. Seus membros são capacitados para fundamentar o controle da propaganda dos
medicamentos e análise do perfil da mesma.
Contribuição para a formação de profissionais de saúde
1. Promoção da educação continuada dos profissionais de saúde sobre farmacologia e
terapêutica aplicada e outros aspectos envolvidos no uso racional de medicamentos,
bem como disseminação de informações objetivas e atualizadas;
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202
2. Capacitar farmacêuticos e demais profissionais de saúde para a busca ativa nas
diversas fontes técnico-científicas que trazem informações pertinentes sobre o uso dos
medicamentos, incluindo apresentações, indicações, contra-indicações, precauções,
reações adversas esperadas, interações medicamentosas, posologia, farmacocinética,
modo de ação, compatibilidade, estabilidade e protocolos terapêuticos específicos.
Estes profissionais poderão atuar como multiplicadores da informação na área e
serviços em que atuam;
3. Atuar na capacitação para integrar a informação sobre eficácia, segurança, situação de
padronização, custo, preparação e entrega de uma terapia medicamentosa em
particular;
4. Fomentar a organização de programas de treinamento, simpósios e palestras para
vários grupos da área de saúde com temas da farmacologia em geral e terapêutica;
5. Estimular a formação de farmacêuticos clínicos para facilitar a integração destes aos
demais membros da equipe de saúde que assistem ao paciente, apoiando a atuação do
farmacêutico independentemente de sua área de desempenho profissional, ampliando
seu papel com profissional de saúde;
6. Atuar na qualificação profissional de farmacêuticos para uma melhoria da qualidade
da dispensação de medicamentos visto que dispensar um medicamento também
implica em orientação ao paciente para que este cumpra com as indicações do médico,
ou seja, implica em uma comunicação farmacêutico-paciente que conduza ao uso
correto do medicamento e a maior adesão ao tratamento;
7. Colaborar com os profissionais farmacêuticos no que diz respeito no planejamento,
organização e avaliação de atividades clínicas, administrativas e de distribuição de
medicamentos exercidas pelos farmacêuticos;
8. Promover e/ou colaborar na organização e execução de cursos de capacitação
envolvendo a Farmácia Hospitalar, Assistência e Atenção Farmacêutica;
9. Desenvolvimento e efetivação de programas educacionais e informativos para
promover o uso e prescrição racional de medicamentos;
10. Fomentar a utilização de estratégias educacionais e instituição de grupos de leitura,
seminários, estudo de casos, entre outros, para a troca de saberes multiprofissionais.
CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS E PLANTAS
MEDICINAIS (CIMPLAM – UnP)
Atendimento das demandas do SUS
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203
1. Auxiliar na correta orientação sobre uso racional de medicamentos, bem como na
utilização bastante comum na região de terapias utilizando plantas medicinais (como
conservar, formas de utilização, importância de acompanhamento médico-
farmacêutico, etc);
Contribuição para a formação de profissionais de saúde
1. Como o CIMPLAM – UnP é um órgão pertencente ao curso de Farmácia da
instituição, contribui de forma prática na formação do profissional farmacêutico,
possuindo participação ativa de alunos do curso de farmácia (selecionados anualmente
para atuar no CIMPLAM) em sua atividade diária.
CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ (CIM-UFC)
Atendimento das demandas do SUS
1. Atendimento de solicitações sobre medicamentos provenientes dos profissionais da
rede pública de saúde.
2. Treinamento de Agentes Comunitários de Saúde no tocante a informações sobre o uso
correto dos medicamentos.
Contribuição para a formação de profissionais de saúde
1. Elaboração de oficinas e cursos sobre temas relacionados ao Uso Racional de
Medicamentos;
2. Treinamento de profissionais de saúde
CENTRO DE INFORMAÇÕES SOBRE MEDICAMENTOS DE SANTA CATARINA
(CIMeSC)
Atendimento das demandas do SUS
1. Suporte técnico às Comissões de Farmácia e Terapêutica locais, municipais e
estaduais, auxiliando a tomada de decisão na seleção de medicamentos e
estabelecimento de protocolos clínicos;
2. Apoio técnico ao Poder Judiciário e/ou às esferas de gestão do SUS nas ações
judiciais, visando o uso racional de medicamentos.
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204
Contribuição para a formação de profissionais de saúde
1. Instrumentalização dos acadêmicos da área da saúde quanto à utilização de bases de
dados e referências sobre medicamentos.
2. Vivências e exercícios em busca, análise e interpretação de evidências científicas.
CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS DO ESPÍRITO SANTO -
CEIMES
Atendimento das demandas do SUS
1. Informação passiva aos usuários e profissionais de saúde.
2. Informação ativa em forma de boletins trimestrais com foco usuários e profissionais
de saúde do SUS com ênfase no uso racional.
3. Suporte técnico-científico para as atividades desenvolvidas pela CEFT.
4. Apoio técnico científico para a elaboração das REMUMES.
5. Oferecer suporte as ações de farmacovigilância como centro notificador.
6. Apoio técnico científico para a elaboração dos protocolos clínicos e diretrizes
terapêuticas.
7. Capacitação para os profissionais de saúde do SUS.
8. Participar das campanhas educativas do SUS.
Contribuição para a formação de profissionais de saúde
1. Oferta de estágio.
2. Oferta de cursos/treinamento com ênfase no URM e condutas baseadas em evidências
científicas para acadêmicos da área da saúde como atividades complementares.
CENTRO DE INFORMAÇÕES SOBRE MEDICAMENTOS DO HOSPITAL DAS
CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE
Atendimento das demandas do SUS
1. CIM-HCPA: atendimentos internos dos profissionais da instituição. Não realiza
atendimentos externos ou de pacientes
Contribuição para a formação de profissionais de saúde
1. Estágios curriculares e extracurriculares;
2. Desenvolvimento de indicadores assistenciais (produtividade, qualidade, impacto) e de
controle de qualidade;
3. Através dos Boletins, divulgar informações sobre o uso racional de medicamentos na
instituição.
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205
SERVIÇO DE INFORMAÇÕES DE MEDICAMENTOS DA AMAZÔNIA
Atendimento das demandas do SUS
O Serviço de Informações de medicamentos da Amazônia possui potencial para atender as
seguintes demandas do SUS:
1. - Fornecimento de informação técnico-científica imparcial, atualizada e objetiva sobre
medicamentos, aos profissionais de saúde e usuários do SUS;
2. -Fornecimento de informação e assessoramento sobre medicamentos para comissões
técnico-científicas (CFT, CCIH, grupos de estudos em atenção Farmacêutica, entre
outros) de instituições públicas de saúde;
3. -Colaboração para elaboração de parecer-técnico científico sobre os medicamentos
solicitados via demanda judicial contra os entes da esfera municipal, estadual e
federal.
Contribuição para a formação de profissionais de saúde
1. -Participar, desenvolver e/ou realizar capacitações sobre estudos de utilização de
medicamentos;
2. -Participar, desenvolver e/ou realizar capacitações sobre farmacovigilância;
3. -Participar e desenvolver material informativo e atualização terapêutica sobre
medicamentos.
CENTRO DE INFORMAÇÕES SOBRE MEDICAMENTOS DO HOSPITAL ALBERT
EINSTEIN (HIAE)
Atendimento das demandas do SUS
1. Atendemos a consultas externas
Contribuição para a formaçãode profissionais de saúde
1. Treinamentos e aulas para farmacêuticos, técnicos de farmácia, equipes de
enfermagem e médicos
CENTRO DE INFORMAÇÕES SOBRE MEDICAMENTOS DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DA BAHIA (CIM-UFBA)
Atendimento das demandas do SUS
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206
1. Avaliação de Tecnologia em Saúde através de Pareceres e Informes Técnicos.
Contribuição para a formação de profissionais de saúde
1. Treinamento de profissionais e estudantes em estratégias de busca da informação.
2. Introdução dos conceitos da Saúde Baseada em Evidência aos graduandos em
Farmácia.
3. Capacitação dos graduandos em Farmácia quanto à análise crítica de artigos
científicos.
4. Capacitação de graduandos em farmácia na emissão de Pareceres Técnicos.
CENTRO REGIONAL DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS UFRJ
(CRIM-UFRJ)
Atendimento das demandas do SUS
1. Por meio do Projeto: CRIM vai a escola realiza palestras educativas nas Escolas
públicas das comunidades próximas à UFRJ alertando estudantes e professores sobre
os perigos da automedicação e do uso irracional dos medicamentos.
2. Participa de eventos científicos com apresentação de trabalhos que demonstram a
importância do uso racional de medicamentos e a relevância das atividades dos CIM
neste sentido.
Contribuição para a formação de profissionais de saúde
1. O CRIM colabora com o programa de capacitação e treinamento dos funcionários e
estagiários da Farmácia Escola da UFRJ ministrando aulas e palestras, e também
oferece estágio aos alunos da Faculdade de Farmácia da UFRJ interessados na área de
informação de medicamentos.
2. Participa do Programa de farmacovigilância de detecção precocemente das Reações
Adversas aos medicamentos.
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207
NOME DO CENTRO/SERVIÇO CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
INSTITUIÇÃO (VÍNCULO) UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
VÍNCULO COM SUS Nenhum
EQUIPE/CARGO 01 farmacêutico técnico
01 coordenador: docente da UFC,
04 estagiários (01 bolsista de extensão)
PÁGINA WEB www.gpuim.ufc.br
ENDEREÇO RUA CAPITÃO FRANCISCO PEDRO, 1210, BAIRRO: RODOLFO
TEÓFILO
E-MAIL [email protected]
TELEFONE (85) 3366-8293 (85) 3366-8293
RELATO BREVE DAS
ATIVIDADES
DESEMPENHADAS/
SERVIÇOS
OFERTADOS//ENSINO-
PESQUISA-EXTENSÃO
O Centro de Informação Sobre Medicamentos da Universidade Federal do
Ceará (CIM/UFC) iniciou as suas atividades em dezembro de 1994,
atendendo por telefone, fax e correio eletrônico a solicitações de
informação provenientes da comunidade, incluindo profissionais da saúde,
particularmente farmacêutico e público em geral.
As atividades principais desenvolvidas pelo CIM/UFC são: Informação
passiva – que inclui o atendimento aos solicitantes, bem como a análise
das perguntas, a pesquisa em fontes de informação, avaliação das
informações obtidas, e elaboração da resposta conforme a necessidade e
possibilidade. Durante o atendimento da solicitação, é preenchida uma
ficha técnica com indagações importantes para a compreensão do caso e
elaboração da resposta. Esta ficha contém dados os quais são
posteriormente inseridos em um banco de dados. O banco de dados assim
constituído é analisado periodicamente para elaboração de boletins, artigos
científicos, relatórios, dissertações, etc.
Já a Informação ativa consiste na elaboração e divulgação do boletim
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208
semanal CIM/UFC FAX, artigos científicos, matérias para jornal, etc.,
entrevistas em rádio, televisão e jornais seja por iniciativa destes ou do
CIM/UFC; participação em promoção de cursos de extensão e oficinas;
participação em cursos de graduação e pós-graduação na área da saúde.
Na área acadêmica, o CIM/UFC tem colaborado de forma sistemática, em
disciplinas como Farmacoepidemiologia e Farmacovigilância e Introdução
à Prática Farmacêutica do Curso de Farmácia da UFC
NOME DO
CENTRO/SERVIÇO
CENTRO DE INFORMAÇÃO DE MEDICAMENTOS DA PARAÍBA
(CIM/PB)
INSTITUIÇÃO (VÍNCULO) Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) – Universidade Federal da
Paraíba (UFPB)
VÍNCULO COM SUS Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW)
EQUIPE/CARGO Solange Alves Canavieiras (Coordenadora – Farmacêutica)
PÁGINA WEB ---------------------------------------------------
ENDEREÇO Centro de Informação de Medicamentos da Paraíba – Hospital Universitário
Lauro Wanderley – Universidade Federal da Paraíba – Campus I – S/N –
Cidade Universitária – CEP.: 58090-900
E-MAIL [email protected] e [email protected]
TELEFONE (83) 3216-7007 (83) 3216-7007
RELATO BREVE DAS
ATIVIDADES
DESEMPENHADAS/
SERVIÇOS
OFERTADOS//ENSINO-
PESQUISA-EXTENSÃO
Sistematiza e disponibilizam, a todo o corpo de profissionais, informações
sobre medicamentos de modo a promover o uso racional, colabora com os
programas de ensino na universidade nos cursos de Graduação da área de saúde
e com o programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde
Hospitalar (com destaque na atuação com os residentes de farmácia), e
promove estudos quanto a padrões de utilização de medicamentos em pacientes
tratados, especialmente no âmbito do HULW. Quanto aos solicitantes
pacientes, o CIM/PB fornece informações de caráter orientador e educativo
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209
sobre aspectos relacionados com sua terapia. O CIM também planeja e executa
atividades docentes destinadas a estágios dos acadêmicos do curso de Farmácia
e/ou treinamentos de farmacêuticos na prática profissional de informação sobre
medicamentos, assim como coopera com programas de pesquisas de
farmacoepidemiologia, em especial os programas de Estudos de Utilização de
Medicamentos, Farmacovigilância e Farmacoeconomia. Adicionalmente,
participa de campanhas educativas destinadas aos usuários de medicamentos
abordando a importância da adesão ao tratamento, dos riscos da
automedicação, etc.
NOME DO CENTRO/SERVIÇO CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS E
PLANTAS MEDICINAIS - CIMPLAM – UNP –
INSTITUIÇÃO (VÍNCULO) Universidade Potiguar – UnP - Laureate International Universities
VÍNCULO COM SUS Não
EQUIPE/CARGO Coordenador: Prof. Dr. Cypriano Galvão da Trindade Neto
Farmacêuticos: Profa.: Cláudia Cecília Daher e Prof. Luiz Humberto
Fagundes Júnior
Estudantes do curso de Farmácia da UnP:
Maria de Lourdes de Queiroz
Ayane Cristine Alves Sarmento
Rebeca Cunha Araújo
Ryanne Caroline Barbosa de Souza
Patricia Suely da Silva
Thales Hiego de Oliveira Nobre
Antonio Rafael Nobrega Barbosa
Giani Maia
Adna Dayane Custódio da Silva
PÁGINA WEB No momento não dispomos de página da web própria.
ENDEREÇO Universidade Potiguar – UnP
Curso de Farmácia – CIMPLAM - UnP
Av. Salgado Filho, 1610 – LAGOA NOVA –
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210
59056-000 Natal-RN
E-MAIL [email protected]
TELEFONE (84) 3215-1262
(84) 3215-1262 (segundas a sextas-feiras, das 8:00 h as 12:00 h)
RELATO BREVE DAS
ATIVIDADES
DESEMPENHADAS/
SERVIÇOS
OFERTADOS//ENSINO-
PESQUISA-EXTENSÃO
Fornece ao aluno do curso de farmácia capacitação técnica e vivência em
atividades de atenção farmacêutica;
Auxiliar na formação do conhecimento através do uso de bibliografias
específicas para realização das atividades de informação sobre
medicamentos e plantas medicinais (Modo de utilizar, Indicações, Contra-
Indicações, Interações Medicamentosas, Intoxicações, etc.), atendendo
desde o público que procura informações sobre medicamentos e plantas
medicinais na própria Pharmácia Universitária da UnP, bem como os
demais profissionais e estudantes da área de saúde (médicos, enfermeiros,
etc.).
NOME DO CENTRO/SERVIÇO CIMeSC - CENTRO DE INFORMAÇÕES SOBRE
MEDICAMENTOS DE SANTA CATARINA
INSTITUIÇÃO (VÍNCULO) UNIVALI – Universidade do Vale do Itajaí
VÍNCULO COM SUS -
EQUIPE/CARGO Ana Paula Veber – farmacêutica, docente
Isadora Chaussard – acadêmica, bolsista
Mayara Campos – acadêmica, bolsista
PÁGINA WEB www.univali.br/farmacia
ENDEREÇO Rua Uruguai, 458 bloco 17 sala 416
Itajai/ SC 88402-202
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211
E-MAIL [email protected]
TELEFONE (47) 3341 7600 (47) 3341 7600
RELATO BREVE DAS
ATIVIDADES
DESEMPENHADAS/
SERVIÇOS
OFERTADOS//ENSINO-
PESQUISA-EXTENSÃO
- informação passiva, como resposta a perguntas sobre medicamentos
enviadas diretamente ao CIM;
- suporte técnico à Justiça Federal de Santa Catarina (4ª vara), em
audiências de conciliação em saúde;
- membro da CFT do Estado de Santa Catarina;
- membro da CFT do Município de Itajaí/SC.
NOME DO
CENTRO/SERVIÇO
CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS DO
ESPÍRITO SANTO – CEIMES
INSTITUIÇÃO (VÍNCULO) Secretaria de Saúde do Estado do Espírito Santo
VÍNCULO COM SUS Inserido na Gerência Estadual de Assistência Farmacêutica (GEAF), no
Núcleo de Medicamentos Excepcionais e Básicos (NUMEB)
EQUIPE/CARGO Farmacêuticos: Elizoneth Campos Delorto Sessa e Mônica Mesquita.
PÁGINA WEB http://200.165.59.196/farmaciacidada/index.php?id=/ceimes/index.php.
ENDEREÇO Av. Marechal Mascarenha de Moraes, 2025 – Bento Ferreira. CEP: 29.052-121
E-MAIL [email protected]
TELEFONE Fone: (27) 3382-5074/ 3382-5073
Fax: (27) 3137-2426
RELATO BREVE DAS
ATIVIDADES
DESEMPENHADAS/
SERVIÇOS
O objetivo fundamental do CEIMES é promover o uso racional de
medicamentos, através do fornecimento de informações técnico-científicas de
forma atualizada e objetiva (informação passiva). O serviço esclarece dúvidas
sobre medicamentos ao público em geral (usuários ou profissionais de saúde),
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212
OFERTADOS//ENSINO-
PESQUISA-EXTENSÃO
como por exemplo: efeitos colaterais, modo de usar, nome genérico, se poderá
ser usado com outros medicamentos, se existe riscos em usá-los durante a
gravidez, amamentação dentre outras informações.
Como informação ativa o CEIMES já elaborou artigos e boletins para a
revista do CRF-ES, concedeu entrevistas a rádio, televisão e jornais, promoveu
e ministrou cursos de capacitação solicitados pela Assistência Farmacêutica
Estadual, participou de campanhas educativas para o uso racional de
medicamentos, e desde 2007 com a criação da Comissão Estadual de
Farmacologia e Terapêutica (CEFT) e início dos trabalhos de elaboração da
Relação Estadual de Medicamentos Essenciais e Medicamentos Excepcionais
(REMEME), o CEIMES oferece suporte técnico-científico para as atividades
desenvolvidas pela CEFT.
Na área acadêmica, o CEIMES disponibiliza duas vagas de estágio
remunerado e vagas voluntárias para acadêmicos de farmácia.
NOME DO CENTRO/SERVIÇO CENTRO DE INFORMAÇÕES SOBRE MEDICAMENTOS DO
RIO GRANDE DO SUL – CIM-RS
INSTITUIÇÃO (VÍNCULO) Convênio entre a Universidade Federal do Rio Grande do Sul –
UFRGS – e o Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul –
CRF/RS
VÍNCULO COM SUS Não tem
EQUIPE/CARGO Coordenadora: Profª Drª Isabela Heineck, Farmacêutico: Alexandre
Augusto de Toni Sartori, Colaborador: Farm. Msc Maria Isabel
Fischer
PÁGINA WEB http://www.ufrgs.br/boletimcimrs; http://cimrs.blospot.com
ENDEREÇO Av Ipiranga, 2752, sala 203 – Porto Alegre – RS – CEP: 90610-000
E-MAIL [email protected]
TELEFONE (51) 3308-5281 (51) 3308-5281
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213
RELATO BREVE DAS
ATIVIDADES
DESEMPENHADAS/
SERVIÇOS OFERTADOS//ENSINO-
PESQUISA-EXTENSÃO
1. Extensão - informação e assessoramento:
Fornecer aos profissionais da saúde de nível superior
informação técnico-científica imparcial, atualizada e objetiva
sobre medicamentos;
Apoiar a prática profissional e cooperar com o processo de
incorporação do farmacêutico na equipe de saúde;
Fornecer informação e assessoramento para as instituições às
quais o farmacêutico estiver vinculado e as suas comissões
técnico-científicas;
Elaborar informes técnicos, fornecer suporte documental
e/ou disponibilizar as estatísticas do CIM-RS a órgãos do
Estado do RS, quando solicitado, para tomada de decisões
sobre medicamentos;
Cooperar no planejamento, organização e execução de
cursos, seminários e palestras de atualização profissional
relacionados com medicamentos;
Apoiar a divulgação de informação sobre medicamentos e/ou
publicar boletim e/ou revista;
Participar de atividades educativas dirigidas à comunidade
sobre o uso adequado de medicamentos.
2. Docência:
Apoiar atividades docentes destinadas a estágios de
estudantes de Farmácia e treinamento de farmacêuticos na
informação sobre medicamentos;
Participar ou cooperar na realização de cursos de
farmacoterapêutica e outras iniciativas planejadas pela
Faculdade de Farmácia da UFRGS, CRF-RS, outros
conselhos, associações e organizações da área da saúde.
3. Pesquisa:
Participar, desenvolver e/ou realizar estudos de utilização de
medicamentos;
Participar, desenvolver e/ou realizar estudos relacionados à
farmacovigilância e farmacoeconomia;
Participar e desenvolver estudos sobre a análise de material
informativo e/ou educacional;
Participar em programas e/ou projetos de desenvolvimento
de sistemas de informação sobre medicamentos.
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PÚBLICO ALVO:
Informação passiva: profissionais da área da saúde de nível superior
atuantes preferentemente no Rio Grande do Sul.
LIMITANTES:
Para qualificar o atendimento ao usuário do Centro e considerando
seu objetivo principal, que é o atendimento de questões pontuais que
envolvam a utilização de medicamentos pelos profissionais de saúde,
algumas atividades não são realizadas pelo CIM-RS.
Elas foram estabelecidas em função da infra-estrutura disponível, do
enfoque dado à realização do trabalho e para orientar o usuário nas
solicitações a serem feitas:
Responder questões para o público leigo;
Responder questões que envolvam litígio;
Fazer pesquisa de mercado: p.ex. listar os novos
antidepressivos no mercado brasileiro;
Preparar revisões, apresentações ou monografias;
Responder perguntas confusas, amplas, ou com insuficiência
de dados que não apresentem claramente o objetivo da
questão;
Responder a questões que não tenham relação com situações
específicas de utilização de medicamentos;
Responder questões relacionadas com o desenvolvimento de
produtos;
Fornecer informações gerais sobre vários medicamentos,
simultaneamente, caracterizando uma ampla revisão bibliográfica.
NOME DO CENTRO/SERVIÇO CENTRO DE INFORMAÇÕES SOBRE MEDICAMENTOS DO
HCPA
INSTITUIÇÃO (VÍNCULO) Hospital de Clínicas de Porto Alegre
VÍNCULO COM SUS Sim
EQUIPE/CARGO 2 farmacêuticos (não exclusivos)
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215
PÁGINA WEB Não
ENDEREÇO Rua Ramiro Barcelos, 2350 CEP 90035-903
E-MAIL [email protected]
TELEFONE (51) 3359 8016
RELATO BREVE DAS
ATIVIDADES
DESEMPENHADAS/
SERVIÇOS
OFERTADOS//ENSINO-
PESQUISA-EXTENSÃO
Atendimento de solicitações dos profissionais da instituição,
via telefone ou eletronicamente. Atendimento interno;
Desenvolvimento do Boletim do CIM com periodicidade
trimestral;
Divulgação de alertas sobre medicamentos;
Desenvolvimento de artigos para publicação;
Estágio para estudantes de farmácia;
Participação na Farmacovigilância;
Participação das reuniões da Comissão de Farmácia e
Terapêutica da instituição
NOME DO CENTRO/SERVIÇO SERVIÇO DE INFORMAÇÕES DE MEDICAMENTOS DA
AMAZÔNIA
INSTITUIÇÃO (VÍNCULO) Centro Universitário do Pará (CESUPA)
VÍNCULO COM SUS Estamos aguardando finalização do termo de cooperação da secretaria
estadual e municipal de saúde com a qual estamos vinculados.
EQUIPE/CARGO 01 farmacêutico docente da instituição (coordenação) e 05 estagiários
voluntários (03 do 6º período do curso de farmácia e 02 do 6º período
do curso de enfermagem).
PÁGINA WEB www.geraweb.net/simamazonia
ENDEREÇO Avenida Nazaré, entre Rui Barbosa e Quintino Bocaiúva Nº 630.
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216
Bairro Nazaré. CEP:66.635-170. Belém-Pará.
E-MAIL [email protected]
TELEFONE 4009-2110
RELATO BREVE DAS
ATIVIDADES
DESEMPENHADAS/
SERVIÇOS
OFERTADOS//ENSINO-
PESQUISA-EXTENSÃO
-Fornecimento de informação técnico-científica imparcial, atualizada e
objetiva sobre medicamentos, aos profissionais de saúde e população
leiga.
-Fornecimento de informação e assessoramento sobre medicamentos
para comissões técnico-científicas de instituições públicas de saúde
(SESMA e SESPA);
-Cooperação no planejamento, organização e execução de cursos,
seminários e palestras de atualização profissional relacionados a
medicamentos;
-Apoio à divulgação de informações atualizadas e idôneas sobre
medicamentos através da publicação de boletim informativo;
-Realização de atividades educativas dirigidas à comunidade sobre o
uso adequado de medicamentos.
- Colaboração com disciplinas e estágios da matriz curricular dos
cursos da área de ciências biológicas e da saúde do Centro
Universitário do Pará (CESUPA);
NOME DO CENTRO/SERVIÇO CENTRO DE INFORMAÇÕES SOBRE MEDICAMENTOS -
HIAE
INSTITUIÇÃO (VÍNCULO) Hospital Albert Einstein
VÍNCULO COM SUS
EQUIPE/CARGO 1 farmacêutico e 2 estagiários
PÁGINA WEB ----------------
ENDEREÇO Av. Albert Einstein 627 Bloco E 2º. andar
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217
E-MAIL [email protected]
TELEFONE (11) 2151 2249 (11) 2151 2249 (11) 2151 2221
(11) 2151 2221
RELATO BREVE DAS
ATIVIDADES
DESEMPENHADAS/
SERVIÇOS
OFERTADOS//ENSINO-
PESQUISA-EXTENSÃO
Atendimento a solicitações de pesquisa e questionamentos
internos e externos ao Hospital Albert Einstein
Suporte e elaboração de laudos a busca ativa e notificação
espontânea a suspeitas de reação adversa a medicamentos
Suporte a Comissão de farmácia e Terapêutica – CFT
Cadastro e exclusão de medicamentos no sistema logístico do
Hospital Albert Einstein
Elaboração do Manual Farmacêutico do Hospital Albert
Einstein
Suporte técnico a farmácia hospitalar e clínica do Hospital
Albert Einstein
Elaboração de protocolos
Visitas técnicas a fornecedores de medicamentos
Busca de alternativas de medicamentos no mercado
Verificação e repasse de alertas sobre medicamentos pela
ANVISA, FDA, EMEA
Treinamentos e aulas para farmacêuticos, técnicos de
farmácia, equipe de enfermagem e médicos.
Elaboração e escrita de trabalhos para revistas científicas da
área.
NOME DO CENTRO/SERVIÇO CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS
(UFBA)
INSTITUIÇÃO (VÍNCULO) Universidade Federal da Bahia
VÍNCULO COM SUS
EQUIPE/CARGO Coordenadora – Profª Lúcia Noblat
Farmacêutica – Drª Ivellise Sousa
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218
PÁGINA WEB
ENDEREÇO Complexo Hospitalar Profº Edgar Santos – 1º Subsolo – Serviço de
Farmácia
Rua Augusto Vianna, S/N – Canela
CEP – 40110-060
E-MAIL [email protected]
TELEFONE (71) 3283-8088 (71) 3283-8088
RELATO BREVE DAS
ATIVIDADES
DESEMPENHADAS/
SERVIÇOS
OFERTADOS//ENSINO-
PESQUISA-EXTENSÃO
O CIM-UFBA tem como objetivo prestar informação técnica e
científica, avaliadas criticamente para todos os profissionais da área de
saúde e comunidade, dessa forma promovendo o uso racional de
medicamentos. Possui parceria com a Secretaria de Saúde do Estado da
Bahia, a qual dá subsídios para a tomada de decisão através da
Avaliação de Tecnologia em Saúde (produção de Pareceres Técnicos).
Além disso, desenvolve um Módulo de CIM junto à Disciplina Estágio
Supervisionado Farmacêutico da UFBA, no qual treina os futuros
farmacêuticos quanto às estratégias de busca da informação e os
capacita na emissão de Pareceres Técnicos.
NOME DO CENTRO/SERVIÇO CENTRO REGIONAL DE INFORMAÇÃO SOBRE
MEDICAMENTOS
INSTITUIÇÃO (VÍNCULO) UFRJ - Faculdade de Farmácia - Departamento de Medicamentos-
Farmácia Universitária
VÍNCULO COM SUS Órgão Público Federal
EQUIPE/CARGO Coordenadora: Profª. Márcia Maria Barros dos Passos.
(Farmacêutica)
Vice-coordenadora: Drª. Náira Villas Boas V. de Oliveira.
(Farmacêutica)
Farmacêutica: Iolanda Szabo
Colaboradores: Profª. Rita de Cássia A. Barros.
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219
Bolsista: Thais Sardella
PÁGINA WEB http://www.farmaciauniversitaria.ufrj.br/crim.html
ENDEREÇO Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Centro de Ciências da Saúde - CCS
Bloco K- Sala 050 - Ilha do Fundão - Cidade Universitária - Rio de
Janeiro - RJ
55 21-2562-6444 55 21-2562-6444
E-MAIL [email protected]
TELEFONE 55 021 25626619 55 021 25626619
RELATO BREVE DAS
ATIVIDADES
DESEMPENHADAS/
SERVIÇOS
OFERTADOS//ENSINO-
PESQUISA-EXTENSÃO
Publicação de Boletins, elaboração e distribuição de Informativos para
usuários de medicamentos, treinamento dos profissionais da farmácia
escola, preceptoria de estagiários da Farmácia Escola, colaboração nos
programas de atenção farmacêutica – seguimento farmacoterapêutico)
Até o momento atendeu a 1236 solicitações de informação sobre
medicamentos.
NOME DO CENTRO/SERVIÇO CENTRO DE APOIO À TERAPIA RACIONA LPELA
INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS
INSTITUIÇÃO (VÍNCULO) UFF - Faculdade de Farmácia - Departamento de Farmácia e
Administração Farmacêutica - Farmácia Universitária
VÍNCULO COM SUS Órgão Público Federal
EQUIPE/CARGO Coordenadora: Profª. Selma Rodrigues de Castilho (Farmacêutica)
Colaboradores: Profª. Débora Omena Futuro.
Prof. José Raphael Bokehi
PÁGINA WEB -----------
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220
ENDEREÇO Faculdade de Farmácia da Universidade Federal Fluminense
Rua Mário Vianna, 523 – Santa Rosa – Niterói – RJ CEP 24320570
55-21-26299600 55-21-26299600
Farmácia Universitária da UFF
Rua Marquês do Paraná, 303 – Centro – Niterói – RJ
Tel.: 26299451
E-MAIL [email protected]
TELEFONE 55 021 2629 9600 55 021 2629 9600
55 021 2629 9451 55 021 2629 9451
RELATO BREVE DAS
ATIVIDADES
DESEMPENHADAS/
SERVIÇOS
OFERTADOS//ENSINO-
PESQUISA-EXTENSÃO
Elaboração e distribuição de Informativos para usuários de
medicamentos, treinamento dos profissionais da farmácia escola,
preceptoria de estagiários da Farmácia Escola, colaboração nos
programas de atenção farmacêutica – seguimento farmacoterapêutico
do HUAP, Responsável pela disciplina de Informação sobre
Medicamentos da disciplina de graduação em farmácia, participação
em disciplinas de cursos de especialização da Faculdade de Farmácia,
colaborou no Projeto de Monitoração de Propaganda de Produtos
Sujeitos a Vigilância Sanitária da ANVISA nas fases III e IV.
Atendimento a solicitação de informação de pacientes e profissionais
de saúde.
Elaboração de Pesquisas envolvendo Farmacovigilância e Estudos de
Utilização de Medicamentos.
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221
Anexo J – Ficha de Solicitação de Informação sobre Medicamentos
CFF/ SISMED/ CEBRIM
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222
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223
Anexo L – Folders CEBRIM / SISMED
Folder 1 – Programa de Sistematização do CEBRIM.
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224
Folder 2 – Dúvidas sobre medicamentos - I
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