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Grupo de Comunicação e Marketing
CLIPPING 7 de junho de 2019
Parabéns: EE Santa Bárbara, Mogi Guaçu, Itirapina
(https://guiadeareasprotegidas.sp.gov.br/)
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SUMÁRIO
ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4
Técnicos do DAEE e da UniFAI vistoriam áreas degradadas às margens de córrego no Câmpus II ............ 4
SAAE São Carlos vai receber recursos do Fehidro .............................................................................. 6
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 8
Despoluição do Rio Pinheiros vai começar, mas comunidade desacredita .............................................. 8
Itatiba celebra Dia do Meio Ambiente na Praça da Bandeira .............................................................. 11
Primeira reunião do projeto Guardiões, realizada pela Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura .......... 12
SP +Bonito pode beneficiar região ................................................................................................. 13
Horto Florestal e Parque da Cantareira estão nas comemorações pelo Dia do Meio Ambiente ................ 14
São Paulo recebe Campeonato Mundial de Skate em setembro ......................................................... 15
Exposição imersiva 'Uma Fina Camada' promove reflexão sobre a atmosfera terrestre no Museu Catavento ................................................................................................................................................. 17
Prefeitura inicia projeto para incentivar a reciclagem de resíduos domiciliares ..................................... 20
Alunos e comunidade visitam Estação de Tratamento de Esgotos ...................................................... 21
VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 22
Poluir os oceanos é poluir a nossa vida' .......................................................................................... 22
Nestlé realiza ação global de conscientização para o Dia do Oceano ................................................... 24
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 26
Painel: Governadores racham e discordam da estratégia de pressionar o Congresso a mantê-los em reforma ...................................................................................................................................... 26
Mônica Bergamo: Ministério da Economia pretende limitar supersalários do funcionalismo público ......... 28
Eduardo Leite: Consensos para o desenvolvimento .......................................................................... 30
STF libera venda de subsidiárias de estatais sem aval do Legislativo .................................................. 31
Venda sem licitação é 'vitória para o Brasil', diz presidente da Petrobras ............................................ 33
Painel S.A.: Doria busca iniciativa privada para reformar 120 delegacias de SP ................................... 34
Senado aprova projeto que facilita entrada de empresa privada no saneamento.................................. 35
Vivemos com tablet na mão e esgoto no pé, diz autor de projeto de lei do saneamento ....................... 37
Ambev firma acordo de R$ 140 mi para construção de 31 usinas solares no Brasil ............................... 39
Nova fábrica da CSN vai abastecer indústria automotiva e linha branca .............................................. 40
Em 6 meses, 22% dos municípios registram desmatamento ............................................................. 41
ESTADÃO ................................................................................................................................... 43
Um ambiente sem trânsito ........................................................................................................... 43
Ex-prefeito de NY investe US$ 500 mi para reduzir dependência dos EUA dos combustíveis fósseis ....... 45
Os vestígios revelados em uma viagem à história da Mata Atlântica ................................................... 46
Santander Brasil diz que será 100% abastecido por energia renovável até 2025 ................................. 49
Extintas, araras-azuis mantidas em cativeiro na Alemanha virão para o Brasil .................................... 50
A Petrobrás, o Supremo e o jogo das corporações ........................................................................... 51
CSN fará investimento de R$ 1,5 bilhão em Polo Metal-Metalúrgico, diz governo de SP ........................ 53
Bolsonaro pede ‘casamento’ entre meio ambiente e progresso .......................................................... 54
Senado aprova projeto que facilita entrada de empresas privadas no setor de saneamento .................. 55
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 56
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Terras indígenas também são alvo de desmatamento, aponta novo sistema ....................................... 56
Um longo caminho para reduzir a conta de luz ................................................................................ 58
Negócio da Renova ainda depende da Aneel ................................................................................... 60
CSN anuncia linha de aço galvanizado de R$ 1,5 bi em SP ................................................................ 61
Governo prepara venda de cem ativos da Agricultura ....................................................................... 63
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ENTREVISTAS Data: 07/06/2019
Veículo: SIGA MAIS
Técnicos do DAEE e da UniFAI vistoriam
áreas degradadas às margens de córrego
no Câmpus II
Técnicos do DAEE visitaram Adamantina para
analisar os danos ambientais devido à erosão às
margens dos córregos Oriente e Esperança nas
áreas rural e urbana, incluindo a área interna do
Câmpus II da UniFAI; ideia é tratar o problema
por ordem de prioridade e por meio de ações em
conjunto
(Foto: Acervo Pessoal).
Técnicos do Departamento de Águas e
Energia Elétrica (DAEE), órgão gestor dos
recursos hídricos do Estado de São Paulo,
visitaram Adamantina na última quinta-feira, 30
de maio, para analisar a situação dos danos
ambientais devido à erosão às margens dos
córregos Oriente e Esperança nas áreas rural e
urbana, incluindo a área interna do Câmpus II do
Centro Universitário de Adamantina (UniFAI).
Em reunião, o geógrafo e pró-reitor de Pesquisa
e Pós-Graduação da UniFAI Prof. Dr. José
Aparecido dos Santos, do engenheiro ambiental
e docente da Instituição Prof. Me. Renan Pereira
Zambianqui e o geólogo do DAEE Emilio Carlos
Prandi, que participaram do diagnóstico,
concordaram em desenvolver ações que possam
sanar os problemas.
A ideia é tratar o problema por ordem de
prioridade, em três perspectivas de escala: as
bacias dos córregos da Esperança e Oriente que
drenam no sentido da estação de tratamento de
esgotos da Sabesp; do córrego Oriente, cujos
solos estão profundamente prejudicados pela
erosão; e na escala das instalações da UniFAI,
que necessitam de uma intervenção estrutural para controle de erosões que agora se
desenvolvem.
“Estamos fazendo um diagnóstico na bacia do
córrego Oriente, que tem parte da nascente na
área urbana e parte na área rural. Uma das
áreas-piloto que estamos levando em
consideração para estudo é referente a um
problema ambiental localizado no terreno da
UniFAI”, explicou o Prof. Me. Renan Zambianqui,
ao ressaltar a participação do aluno Anderson
Akira Hirata, do 9º termo do curso de
Engenharia Ambiental da Instituição, na
elaboração do diagnóstico. (Continua após a
publicidade...)
Entre as ações propostas está a apresentação
junto à câmara técnica do Comitê de Bacias
Hidrográficas dos Rios Aguapeí e Peixe (CBHAP),
para definição de ações de proteção dos recursos
hídricos das bacias com recuperação de mata
ciliar, revitalização de nascentes, controle de
erosão urbana e rural.
Outro ponto a ser definido são as áreas de risco
em função das erosões e as obras de drenagem
subdimensionadas no sistema viário da cidade,
inclusive com vistorias das galerias, tentando
verificar pontos de rompimento e obstrução.
“A UniFAI, através de seus cursos na área
ambiental (Agronomia, Biologia e Engenharia
Ambiental), pretende elaborar um estudo
detalhado da situação ambiental da área em
foco, e irá tomar as iniciativas para controle do
processo erosivo e preservação ambiental dentro
das suas dependências, objetivando a expansão
da intervenção em todo alto curso da bacia,
como projeto piloto para futuras ações técnicas
na região. Trata-se de um trabalho com forte
inversão financeira e que não basta intervir
somente em pontos precisos da bacia, é
necessário um trabalho integrado, tanto dentro
como fora das dependências da instituição, a fim
de preservar a dinâmica natural dos recursos
hídricos”, explicou o pró-reitor de Pesquisa e
Pós-Graduação, Prof. Dr. José Aparecido dos
Santos.
Encontro com o secretário de Meio Ambiente
Em março, o reitor da UniFAI Prof. Dr. Paulo
Sergio da Silva, acompanhado do prefeito Márcio
Cardim (DEM), protocolou na sede da Secretaria
de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado, na
capital paulista, um ofício com a síntese dos
danos ambientais nas áreas de nascente do
córrego Oriente, em território adamantinense, e
com a solicitação de uma reunião técnica para
esclarecimento da problemática junto ao órgão estadual.
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Segundo o documento, alguns danos ambientais
ocorrem nas áreas de nascentes localizadas nas
dependências da UniFAI. “Portanto, a Pró-
Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação está
tomando iniciativa para controle do processo
erosivo e recomposição da vegetação destas
áreas. Temos claro não ser pertinente intervir
em pontos específicos da área de contribuição da
microbacia hidrográfica, pois a intervenção se
torna ineficaz. Assim, demandaria um conjunto
de ações integradas na área, atuando dentro de
um todo”, explicou a Reitoria em ofício.
A ideia era solicitar o enquadramento dos danos
provocados por erosões em áreas de nascentes
em algum programa pertinente à Secretaria de
Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado para
estudo dessa proposta e análise da viabilidade
de enquadramento das propostas apresentadas
pela Instituição com suporte financeiro ou não.
O documento foi recebido pessoalmente pelo
secretário estadual de Infraestrutura e Meio
Ambiente, Marcos Penido, que solicitou
solução aos órgãos e corpo técnico da Secretaria.
https://www.sigamais.com/noticias/cidades/tecni
cos-do-daee-e-da-unifai-vistoriam-areas-
degradadas-as-margens-de-corrego-no-campus-
ii/
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Veículo: Jornal A Folha – São Carlos
Data: 06/06/2019
SAAE São Carlos vai receber recursos
do Fehidro
O contrato para que o Serviço Autônomo de
Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) receba
recursos provenientes do Fundo Estadual de
Recursos Hídricos (Fehidro) foi assinado na
última terça-feira (4/6), no Palácio dos
Bandeirantes, pelo governador João Doria e
pelos secretários de Infraestrutura e Meio
Ambiente, Marcos Penido, e de
Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi.
No total foram assinados 73 contratos com
municípios do interior e do litoral paulista para
investimentos em ações ambientais. O Fehidro
liberou R$ 35 milhões que foram distribuídos
entre 36 prefeituras e 25 instituições.
Os empreendimentos foram indicados pelos
Comitês de Bacias Hidrográficas e abrangem
projetos e obras de saneamento; como
controle de perdas nas redes, drenagem,
afastamento e tratamento de efluentes;
revisão de planos municipais de saneamento
básico; canalização de cursos-d'água; criação
de parque linear em área urbana; estudos e
obras para controle de erosão; projetos de
educação ambiental e ainda ações regionais
com foco no meio ambiente.
O SAAE São Carlos vai receber R$ 691.302,98
mil no total, sendo que R$ 338.330,23, com
contrapartida de R$ 37.592,25, para
substituição de interceptor de esgoto do
Córrego do Monjolinho, trecho compreendido
entre a SP-318 (Rodovia Engenheiro Thales de
Lorena Peixoto Júnior) e a Universidade
Federal de São Carlos (UFSCar) e R$
352.972,75, com contrapartida da autarquia
de R$ 39.510,80, para a substituição de redes
de ferro fundido e ferro galvanizado de
abastecimento de água pelo método
convencional na região do Jardim Centenário.
'São obras importantes para a cidade. A troca
do interceptor é uma questão ambiental que
precisamos resolver, por isso enviamos o
projeto para a Fehidro. Também projetamos a
troca da rede de água do Jardim Centenário,
já que a existente é antiga e apresenta
vazamentos. Em virtude dessa substituição
solicitamos a Secretaria de Obras Públicas
para que aguarde o SAAE terminar o serviço
para depois iniciar o recapeamento das vias no
bairro', explicou Benedito Marchezin, diretor
presidente do SAAE São Carlos, lembrando
que para fazer as duas obras é necessário
primeiro fazer a abertura de processo
licitatório.
Para acessar o apoio financeiro do Fehidro, os
interessados elaboraram um projeto
compatível com os programas e as prioridades
dos planos de recursos hídricos, além de
receber indicação dos Comitês de Bacias
Hidrográficas e aprovação técnica dos Agentes
Técnicos do Fehidro. No total, foram firmados
54 contratos com instituições municipais, 12
com sociedade civil e 2 com instituições
estaduais.
Todos os contratos foram assinados
digitalmente. A medida reduz custos
financeiros, agiliza processos administrativos e
também e também ajuda a mitigar impactos
ambientais.
Confira as cidades e instituições
contempladas:
Santos, Itanhaém, Itapetininga, Tapiratiba,
Birigui, Santo Anastácio, Bady Bassitt,
Reginópolis, Itapirapuã Paulista, Taquarivaí,
Terra Roxa, São Sebastião, Santa Cruz do Rio
Pardo, Itajobi, Salto Grande, Jardinópolis,
Nova Aliança, Matão, São Carlos, Miracatu,
Magda, Cesário Lange, Lavínia, Rubiácea,
Estiva Gerbi, Boraceia, Pederneiras, Piraju,
Pirangi, Dois Córregos, São Simão,
Jaguariúna, Araçoiaba da Serra, São Roque,
Ibitinga e Suzano.
ONGs, companhias e autarquias: Serviço
Autônomo de Água e Esgoto de Barra Bonita,
Fundação de Apoio à Pesquisa Agrícola,
Fundação Educacional de Ituverava,
Associação Cultural e Ecológica Pau Brasil,
Associação Quilombola do Sítio Bruno, Serviço
Autônomo de Água, Esgoto e Meio Ambiente
de Sertãozinho, Departamento de Águas e
Energia Elétrica, Instituto Pró-Terra,
Associação dos Produtores Agroindustriais de
Brotas, SOS Itupararanga, Serviço Autônomo
de Água e Esgoto de São Carlos, Serviço
Autônomo de Água e Esgoto de Barretos,
Fundo Brasileiro de Educação Ambiental,
Departamento Autônomo de Água e Esgoto de
Avanhandava, Fundação para Pesquisa e
Desenvolvimento da Administração,
Contabilidade e Economia, Companhia Ituana
de Saneamento, Associação Escola e Cultura
em Foco, Saneamento Ambiental de Águas de
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Lindoia, Serviço Autônomo de Água e Esgoto
de São Pedro, Serviço Autônomo de Água e
Esgoto de Capivari, Serviço Autônomo de
Água e Esgoto de Rio das Pedras, Serviço
Autônomo de Água e Esgoto de Indaiatuba,
Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Porto
Feliz, Serviço Autônomo de Água e Esgotos de
Lençóis Paulista e Sabesp.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24968280&e=577
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SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MEIO AMBIENTE Veículo: Gazeta de Pinheiros
Data: 07/06/2019
Despoluição do Rio Pinheiros vai
começar, mas comunidade desacredita
Uma das mais antigas reivindicações dos
moradores da zona oeste, a despoluição do
Rio Pinheiros pode começar a acontecer no
futuro próximo. O Governo do Estado estuda
um plano de ação para a iniciativa.
Segundo nota emitida pela Sabesp
(Companhia de Saneamento Básico do
Estado de São Paulo), a despoluição do
Pinheiros é uma das ações mais importantes
do Governo do Estado de São Paulo pelo
impacto na qualidade de vida da população e
do meio ambiente, pela importância do rio na
paisagem urbana da maior cidade do País e
pela excelência técnica que será necessária
para alcançar o objetivo. Sua despoluição vai
exigir não só expertise e inovação tecnológica
das diversas áreas do Governo envolvidas
como também grande mobilização e união da
sociedade.
Não há como despoluir um rio como o
Pinheiros sem ais 18.700 litros por segundo. A
Sabesp informa que haja participação de todos
no combate à chamada poluição difusa. Desde
a pes soa que joga bituca de cigarro na rua
até a destinação incorreta desse lixo,
passando pela ocupação irregular dos solos e
até indústrias que descarregam poluentes
diretamente em córregos, tem que haver
esforço conjunto.
O trabalho para universalizar coleta e
tratamento de esgotos já vem sendo feito com
muita responsabilidade pela Sabesp. O
Projeto Tietê, da Companhia, é o maior
programa de saneamento do Brasil e já
investiu US$ 2,9 bilhões em coleta e
tratamento de esgoto na Grande São Paulo
desde 1992. Nesse período, aumentou a coleta
de 70% para 87%, e o tratamento de 24%
para 70%. Ao longo desses anos de trabalho,
foram instalados aproximadamente 4.450 km
de coletores--tronco, interceptores e redes
coletoras. O volume de esgoto tratado saltou
de 4.000 litros por segundo para os atuais
18.700 litros por segundo.
A Sabesp informa que a despoluição do Rio
Pinheiros será uma ação integrada pela
Sabesp, EMAE, Cetesb e DAEE, com
coordena ção da Secretaria de
Infraestrutura e Meio Ambiente do
Estado. É um trabalho que combina gestão
(pela primeira vez essas empresas e
instituições estão sob o comando da mesma
secretaria), novas tecnologias e in tegração
com a população.
Luta
Nas últimas décadas, diversos projetos foram
apresentados pelo Governo do Estado para
limpar os rios Pinheiros e Tietê, que desde os
anos 60 se encontram com elevados níveis de
poluição. No entanto, os resultados efetivos
dessas medidas foram quase nulos e os gastos
com recursos públicos, exorbitantes, que
ultrapassam a cifra de R$ 8 bilhões.
O projeto mais polêmico envolvia o sistema de
flotação do Pinheiros, implantado em 2001. A
ideia consistia em eliminar boa parte dos
poluentes por meio da aglutinação de resíduos
sólidos, que ocorria pela formação de bolhas
de oxigênio e utilização de produtos químicos.
Posteriormente, o material acumulado era
recolhido.
A água tratada pelo sistema de flotação seria
conduzida para a represa Billings, a fim de
aumentar a produção na usina Henry Borden,
na cidade de Cubatão. No entanto, a iniciativa
foi contestada em 2008 por técnicos do
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Ministério Público Estadual. Em 2011, o
Governo do Estado desistiu do projeto após
constatar a ineficiência do sistema. Mais de R$
160 milhões foram gastos com o trabalho.
Porém, diante da crise hídrica de 2014, a
retomada da flotação foi considerada pela
gestão Geraldo Alckmin, já que a Billings seria
utilizada para reforçar o abastecimento da
população.
No ano passado, a despoluição do Rio
Pinheiros foi cogitada pela iniciativa privada. A
proposta partiu da Associação Brasileira da
Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib),
que pretendia reverter as águas à Represa
Billings de forma a ampliar o potencial da
Usina Hidrelétrica Henry Borden. O projeto
ainda não foi descartado. Se colocado em
prática, as águas do rio podem passar da
Classe 4, com alto nível de poluição, para a
Classe 2, categoria em que são consideradas
próprias para o abastecimento humano.
A Abdib estima que, com o programa de
despoluição, seja possível bombear em média
15 mil litros de água por segundo para a
Billings, volume suficiente para abastecer os
cerca de 15 milhões de moradores da Região
Metropolitana. Hoje, a Sabesp capta apenas 1
litro por segundo de um dos braços
despoluídos da represa.
Origem
Conhecido nos tempos coloniais como Rio
Jurubatuba, que significa 'lugar com muitas
palmeiras jerivás', o Pinheiros ganhou o nome
atual durante a ocupação jesuíta, por volta de
1560. Os religiosos escolheram essa
identificação em referência aos pinheiros da
espécie araucária, abundantes em toda a
região hoje ocupada pelo tradicional bairro de
Pinheiros.
O Rio Pinheiros se estende da confluência com
o Rio Tietê, no eixo viário do 'Cebolão', até a
zona sul, onde começa o seu traçado a partir
dos rios Guarapiranga e Grande, este último
com nascente na Serra do Mar, localizada nos
limites da capital com o município de Santo
André.
Hoje o Rio Pinheiros está cercado por centros
financeiros como o da Avenida Engenheiro Luís
Carlos Berrini e diversos shoppings. Ao longo
da urbanização da metrópole, ele foi isolado e
gradualmente retificado por conta da poluição.
Com a industrialização acelerada na segunda
metade do século 20, transformou-se em uma
espécie de ralo gigante.
Ecobarcos para coleta de lixo começaram
a circular no rio Pinheiros
A Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente, por meio da Empresa
Metropolitana de Águas e Energia
(EMAE), iniciou nesta quarta-feira (5), os
testes com dois ecobarcos coletores de
resíduos flutuantes, conhecidos como
'Ecoboats', para auxiliar na limpeza do rio
Pinheiros. As embarcações devem começar os
trabalhos nas proximidades da Usina de
Traição, perto da ponte Ary Torres.
No mesmo período, duas esculturas, uma em
formato de peixe e outra de capivara, feitas de
sucata e preenchidas com materiais retidos
nas ecobarreiras do rio Pinheiros, serão
expostas para lembrar à população sobre o
descarte correto de resíduos e de que alguns
materiais levam dezenas de anos para se
decompor.
As ecobarreiras foram implantadas pela
EMAE, em parceria com a Sabesp, e têm a
função de reter materiais flutuantes. De março
até o momento foram recolhidas 133
toneladas de detritos.
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Grupo de Comunicação e Marketing
A ação faz parte de uma série de atividades
que a Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente, por meio da EMAE, Sabesp,
Cetesb, DAEE e institutos, vai realizar até
hoje (7), na 'Semana Nosso Ambiente',
visando sensibilizar a população quanto à
importância da preservação ambiental.
Coleta de Resíduos
De janeiro a abril deste ano, a EMAE retirou
mais de 1,6 mil toneladas de resíduos retidos
nas usinas de Pedreira e Traição, localizadas
no rio Pinheiros, a um custo de
aproximadamente R$ 2,5 milhões. Já no rio
Tietê, no mesmo período, foram recolhidas
580 toneladas de lixo nas usinas de Rasgão,
Porto Góes e PCH Pirapora, com um custo de
R$ 400 mil.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24968660&e=577
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Veículo: Jornal de Itatiba
Data: 07/06/2019
Itatiba celebra Dia do Meio Ambiente na
Praça da Bandeira
No último dia 5, Itatiba comemorou o Dia do
Meio Ambiente, promovendo ações na Praça
da Bandeira, uma delas, a distribuição de
mudas de árvores aos participantes. A
reportagem da Rádio CRN esteve presente no
evento e conversou com algumas autoridades
itatibenses, que comentaram a importância da
iniciativa. A secretária de Meio Ambiente e
Agricultura, Dorothea Monteiro, disse que o
município ocupa hoje o 14o lugar no ranking
do Programa Município Verde Azul e
destacou ações ambientais realizadas no
município, como os projetos desenvolvidos nas
escolas e no Cras, bem como as constantes
ações para preservação do Ribeirão Jacaré.
PÁGINA A6
A Praça da Bandeira foi o palco para a
comemoração do Dia do Meio Ambiente
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24968665&e=577
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12
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Jornal de Itatiba
Data: 07/06/2019
Primeira reunião do projeto Guardiões,
realizada pela Secretaria de Meio
Ambiente e Agricultura
Da Redação
No último dia 27, a Secretaria de Meio
Ambiente e Agricultura realizou a primeira
reunião do Guardiões da Biodiversidade.
Programa que, segundo a secretária de Meio
Ambiente e Agricultura, Dorothéa Monteiro, 'é
uma proposta contínua de EducaçãoAmbiental,
criada dentro do âmbito do Município Verde
Azul,do governo do Estado de São Paulo, que
servirá para conscientizar o cidadão comum
através da ação de Guardiões devidamente
capacitados contemplando as características
da biodiversidade de seu bairro'.
PROGRAMA
Representantes dos condomínios Chamonix,
Parque das Laranjeiras, Sítio da Moenda,
Parque da Fazenda e Residencial Beija-Flor,
estiveram no Centro de Educação Ambiental
de Itatiba (Ceai) para dar início à capacitação.
Nas próximas etapas, cada Guardião
participará de uma série de cursos sobre
biodiversidade para, a partir de setembro,
começar a desenvolver atividades relacionadas
ao tema em seu bairro.
As atividades que poderão ser promovidas no
futuro, vão desde identificação de árvores até
implantação de hortas urbanas, instalação de
placas de corredor de fauna, concursos
fotográficos e ações de promoção da
importância da biodiversidade e do meio
ambiente para a população itatibense.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24968666&e=577
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13
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Gazeta de Pinheiros
Data: 07/06/2019
SP +Bonito pode beneficiar região
A cidade de São Paulo é a primeira a receber o
programa 'SP +Bonito', do governo estadual.
A iniciativa, que tem o objetivo de incentivar a
revitalização de áreas verdes, mapeou 148
locais numa área total de aproximadamente
420 mil metros quadrados (o equivalente a 40
campos de futebol), que poderão fazer parte
da ação.
O programa está sendo viabilizado com o
apoio da iniciativa privada e várias empresas
já aderiram ao programa. Elas serão
responsáveis por serviços de zeladoria urbana
como limpeza, poda, manutenção, inclusão de
mobiliários, adubação de canteiros, rotatórias,
jardins e praças.
'É um programa voltado a contribuir com as
cidades com mais de 250 mil habitantes na
revitalização urbana, sobretudo focado em
parques, jardins e canteiros públicos. Esta
iniciativa não envolve dinheiro das prefeituras
e tão pouco do Governo do Estado. É um
investimento privado na recuperação e, na
sequência, de manutenção destas áreas, para
um período de dois anos, renovável por mais
dois anos', esclareceu o Governador João
Doria.
A meta na capital é alcançar a marca de 200
áreas verdes, incentivando o programa
municipal 'Adote uma Praça', que foi
aprimorado nesta gestão com o objetivo de
desburocratizar a adoção de áreas verdes na
cidade. Com a nova regra, basta o interessado
apresentar na subprefeitura responsável pela
área pretendida o nome, RG ou CNPJ e
endereço da residência ou empresa. A
solicitação deve ser analisada em um prazo
máximo de cinco dias úteis.
'Em 2017 nós reformulamos o programa
'Adote uma Praça', uma iniciativa que foi
lançada por Mario Covas na década de 80 e
que havia sido esquecida. Hoje temos mais de
mil praças e canteiros adotados na cidade, que
se somam a esta nova etapa', disse o prefeito
Bruno Covas.
O programa 'Adote uma Praça' requer que
empresas, por meio de Termos de
Cooperação, assumam o compromisso de
cuidar do espaço durante um ano. Em troca,
terão direito, se desejarem, a uma placa no
local com nome da empresa, instituição, nome
pessoal ou da família, de acordo com a Lei
Cidade Limpa.
Nesta nova etapa, a Sabesp (Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São
Paulo) é uma das empresas apoiadoras do
programa e adotará 70 áreas verdes da
capital. 'É muito importante termos entre nós
a cultura da manutenção e o quanto é
importante zelarmos pelos nossos espaços
públicos. Vamos cuidar, vamos embelezar o
nosso Estado', enfatizou Marcos Penido,
Secretário de Estado de Infraestrutura e
Meio ambiente.
Dentre as áreas já adotadas, destacam-se os
canteiros centrais das avenidas Eliseu de
Almeida e Pacaembu e as praças Adolfo Bloch
e Santos Coimbra.
'Hoje nós temos mais de mil praças e
canteiros adotados na cidade de São Paulo e
que agora se soma a esta nova etapa, ao São
Paulo +Bonita', informou Bruno Covas,
Prefeito de São Paulo.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24968668&e=577
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14
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Gazeta da Zona Norte
Data: 07/06/2019
Horto Florestal e Parque da Cantareira
estão nas comemorações pelo Dia do
Meio Ambiente
Em comemoração ao dia Internacional do Meio
Ambiente, lembrado oficialmente em 5 de
junho, a Secretaria de Infraestrutura e
Meio Ambiente do Estado vai liberar a
entrada, no próximo sábado (8) e domingo
(9), em todas as Unidades de Conservação da
Região Metropolitana de São Paulo (RMSP),
em celebração à “Semana Nosso Ambiente”.
A lista dos parques pode ser consultada na
internet, porém fazem parte parques urbanos
como Parque Estadual Alberto Löfgren
Horto Florestal e Cantareira, na Zona
Norte. A data, 5 de junho, foi determinada
pela Organização das Nações Unidas (ONU)
em 1972 com o objetivo de chamar a atenção
sobre a importância da preservação dos
recursos naturais para a manutenção da vida
no planeta. Durante toda a semana, a
Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente, por meio da Fundação Florestal,
promove uma programação voltada para a
Educação Ambiental em várias unidades de
conservação espalhadas pelo território
paulista.
Em todo o Estado, existem mais de 150 áreas
protegidas, divididas em Parques Estaduais,
Áreas de Proteção Ambiental, Estações
Ecológicas, Monumentos Naturais, Florestas
Estaduais, além de Parques Urbanos. Essas
áreas são muito importantes por sua
biodiversidade e são protegidas pelo Estado de
São Paulo.
Parque Estadual Alberto Löfgren Horto Florestal e Cantareira são muito importantes unidades de conservação do Estado
Ainda em comemoração à data, neste
domingo (9), às 9 horas, acontecerá mais uma
edição da Caminhada Histórica no Parque
Estadual Alberto Löfgren (Horto Florestal).
O evento acontece desde 2018. O trajeto
inclui pontos importantes da história do
Parque, como suas construções, atrativos e
personagens.
A atividade também trará informações sobre a
origem do Serviço Florestal, atual Instituto
Florestal (IF), e suas raízes na Comissão
Geográfica e Geológica da Província de São
Paulo, que além do IF, deu origem a outras
instituições, como o Instituto Geológico.
A área do Parque era o antigo Engenho Pedra
Branca, que foi desapropriado em 1896 para a
instalação de um horto botânico. Um dos
destaques do circuito será a visita ao Museu
Florestal Octávio Vecchi e a apresentação de
fotos antigas, que possibilitará ao público
comparar como o Parque era antigamente e
como é hoje.
Como estamos na semana do Meio Ambiente,
também terá destaque no Museu Florestal
da exposição de pinturas em tela 'Minha
Árvore Favorita'. Essas telas foram pintadas
por um grupo de terceira idade, cujos
participantes nunca haviam realizado esse tipo
de atividade. O objetivo da atividade foi
conscientizar o grupo da importância das
árvores para manter a qualidade de vida no
planeta. E essa atividade integra o projeto do
MICA - Movimento Infantojuvenil Crescendo
com Arte 'Sem Árvores não haverá Vida', que
também é desenvolvido por crianças e jovens
das comunidades do entorno do Horto
Florestal. A arte é uma forma prazerosa de
fixar conceitos, valores e princípios.
A caminhada terá duração aproximadamente
de duas horas e meia. A participação é
totalmente gratuita e não é necessária
inscrição prévia.
O Museu Florestal Octávio Vecchi está
localizado na Rua do Horto, 931 - Horto
Florestal. Para mais informações ligue: (11)
2231-8555 / Ramal 2053.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24978712&e=577
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15
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Portal do Governo SP
Veículo2: Portal Terra
Veículo3: UOL Notícias
Data: 06/06/2019
São Paulo recebe Campeonato Mundial de
Skate em setembro
| Governo do Estado de São Paulo
Competição servirá como classificatória para
Olimpíada de Tóquio-2020; parque Cândido
Portinari está cotado para receber o evento
Cerimônia de lançamento do World Skate Park Skateboarding World Championship 2019
Cerimônia de lançamento do World Skate Park Skateboarding World Championship 2019, realizada no Palácio dos Bandeirantes
O Governador João Doria, o Secretário de
Esportes, Aildo Ferreira, e o Prefeito de São
Paulo, Bruno Covas, participaram nesta
quinta-feira (6), no Palácio dos Bandeirantes,
do lançamento do World Skate Park
Skateboarding World Championship 2019,
campeonato mundial de skate na modalidade
park.
“O Campeonato Mundial de Skate mostra a
evolução do skate no Brasil, na capital de São
Paulo e no Estado de São Paulo. A estimativa
é de que nós temos 2,2 milhões de praticantes
de skate no Estado de São Paulo, de um total
de 9 milhões de skatistas no Brasil.
Provavelmente, uma das maiores
comunidades de skatistas do mundo está
aqui”, disse Doria.
O torneio será entre 10 e 15 de setembro, na
capital paulista, e reunirá cerca de 200 atletas
da elite do skate mundial nas categorias
feminina e masculina e garante a maior
somatória de pontos na seletiva para a
Olimpíada de Tóquio-2020. A competição dará
80 mil pontos ao vencedor, ou seja, a
pontuação máxima válida para a corrida
olímpica.
“É uma satisfação imensa receber em São
Paulo uma modalidade olímpica que reúne
manobras de diversas outras modalidades do
skate. Na Olimpíada, nós temos a chance de
obter, no mínimo, três ou até seis medalhas.
Vamos torcer para que, entre elas, venha o
ouro”, declarou Ferreira.
Parque Estadual
O Parque Estadual Cândido Portinari, do
Governo de São Paulo, está cotado para
receber o evento. O acesso ao público será
gratuito durante toda a competição, que ainda
contará com uma programação completa de
cultura urbana, incluindo música, arte, moda e
gastronomia.
Por meio de um convênio com a empresa
Vans, o parque inaugurou, em maio de 2018,
a pista Vans Skatepark São Paulo, a primeira
da América do Sul e a segunda do mundo
construída especialmente para a modalidade
park, com elementos e obstáculos de
diferentes vertentes do skate.
Por suas características está entre as mais
completas do mundo, com 830 metros
quadrados de área, um deep end de 2,9
metros, obstáculos para transfer e elementos
de street ao redor da pista.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) incluiu
novos esportes nas Olimpíadas do Japão. Um
deles é o skate (nas modalidades park e
street), com a finalidade de rejuvenescer a
audiência e o espírito dos Jogos Olímpicos.
16
Grupo de Comunicação e Marketing
A cerimônia contou com a presença de
Sabatino Aracu, Presidente da World Skate,
Eduardo Musa, Vice-Presidente da
Confederação Brasileira de Skate, Diogo
Castelão, Idealizador da STU (Skate Total
Urbe) e Bruno Cremona, Gerente de
Patrocínios da Oi, além dos skatistas Murilo
Peres, Yndiara Asp, Danilo Rosário, Rony
Gomes, Lucas Xaparral, Pedro Quintas e Felipe
Foguinho.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/sao
-paulo-recebe-campeonato-mundial-de-skate-
na-modalidade-park-2/
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17
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Secretaria da Cultura e
Economia Criativa
Veículo2: Dica de Teatro
Data: 06/06/2019
Exposição imersiva 'Uma Fina Camada'
promove reflexão sobre a atmosfera
terrestre no Museu Catavento
Uma experiência imersiva que acontecerá
entre os dias 29 de junho e 28 de julho em
São Paulo, no Museu Catavento, e a partir de
agosto circulará por cidades do interior
paulista
O Museu Catavento, equipamento da
Secretaria de Cultura e Economia Criativa do
Estado de São Paulo, recebe de 29 de junho a
28 de julho a exposição imersiva 'Uma fina
Camada'. A mostra, que traz uma reflexão
sobre a importância da preservação da
atmosfera, será patrocinada pela Air Liquide,
líder mundial em gases, tecnologias e serviços
para a indústria e a saúde, por meio de
recursos do Proac, Programa de Ação Cultural
da Secretaria estadual de Cultura.
A vida na Terra só é possível graças à
atmosfera, uma fina camada que envolve o
planeta - composta por diferentes gases - e
que controla a entrada de radiações nocivas,
regula o clima e permite a fotossíntese e a
respiração dos seres vivos. Apesar de
tamanha importância, ela é, contudo, muito
fina: possui cerca de 1 milésimo do diâmetro
da Terra. Ou seja, se a Terra tivesse 1 m de
diâmetro, essa camada teria apenas 1 mm de
espessura. Assim, pode-se imaginar a
fragilidade desta parte do planeta que a
humanidade vem, pouco a pouco, provocando
mudanças profundas.
'Uma fina camada' foi exibida a primeira vez
em 2015 e foi sucesso de público. Para a
edição de 2019 uma nova instalação traz duas
tendas em formato geodésico, interligadas. Na
primeira, será apresentada ao visitante uma
exposição de oito telas com fotografias em
movimento, produzidas por Mário Águas, que
se relacionam com a temática da preservação
ambiental. Na segunda tenda, de 15m de
diâmetro, será exibido um curta-metragem,
com efeitos especiais de projeção espelhada
panorâmica que envolve o espectador,
simulando a atmosfera. As duas estruturas
estão maiores: o auditório agora comporta até
60 pessoas sentadas e as telas de fotografias
são de 50 polegadas.
Ao lado das tendas que serão montadas na
área externa do Museu Catavento, está
instalada há vários anos uma cabine de
medição de qualidade do ar e de condições
meteorológicas, estrutura da CETESB
(Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo), que poderá ser visitada e os
monitores disponibilizarão informações no
atendimento ao público.
O catálogo da exposição também foi
reformulado, inspirado nas dinâmicas do
Museu Catavento, e tem cunho educativo com
objetivo provocar o visitante, trazendo
sugestões de atividades e curiosidades para
que as pessoas saiam do universo da
exposição e pesquisem para além dela.
A partir de agosto, através de parceria com o
Museu da Imagem e do Som de São Paulo
(MIS-SP), também da Secretaria Estadual de
Cultura, a exposição circula nos Pontos MIS de
algumas cidades do interior paulista a serem
definidas em conjunto com a administração de
cada Ponto MIS contemplado no Estado. Em
três destes municípios a exibição será
acompanhada de palestra ministrada pelo
biólogo, taxidermista e educador ambiental
Roan Leonardo Luca. Graduado em ciências
biológicas no CEUCLAR na cidade de Batatais,
atua desde 2007 na área da educação e em
projetos sociais com crianças, adolescentes e
adultos. Roan compôs a equipe de 'Melhores
Interlocutores do Estado de São Paulo' no
Projeto Município Verde Azul da Secretaria
de Meio Ambiente.
'Com algumas reformulações e novidades,
conseguimos qualificar a exposição para que
ela atinja um público maior e de maneira mais
democrática. A parceria com os Pontos MIS,
por exemplo, vai permitir que o documentário
seja exibido em formato de cinema para muito
mais pessoas. A experiência de 2015 teve um
êxito muito grande e, agora, estamos muito
felizes em apresentar Uma Fina Camada num
formato mais legal', afirma Gabriel Mayor,
diretor executivo.
O documentário
O curta-metragem, intitulado 'Uma Fina
Camada', tem roteiro de Sérgio Pompéia e
Jayme Serva, e traz imagens da natureza e do
espaço, animações que narram o surgimento
18
Grupo de Comunicação e Marketing
da atmosfera e sua importância para a vida no
planeta. A combinação entre as animações e
as imagens reais foi feita com software de
composição digital. Efeitos especiais foram
utilizados para simular nuvens, fogo, fumaça,
chuvas e raios. Foram usadas também
imagens das agências espaciais ESA, do Earth
Timelapse preparado pelo astronauta
Alexander Gerst, do projeto Goddard, da
NASA. Imagens de natureza foram captadas
na Reserva Betary, sede do IPBio (Instituto de
Pesquisas da Biodiversidade), em Iporanga-
SP.
'Nossa ideia é sensibilizar os visitantes para a
necessidade de conhecermos melhor o ar que
respiramos e podermos mudar atitudes e
comportamentos para que a atmosfera
mantenha a sua qualidade para todos os seres
vivos', afirma Pompéia.
Uma Fina Camada - Brasil, 2019, 17 min.
Direção e produção André Weissenbach
Roteiro: Sérgio Pompéia e Jayme Serva
Animação e efeitos especiais - Archimídia
Sonorização: Caco Faria
A experiência
Sucesso de público em 2015, a exposição
'Uma Fina Camada' foi instalada pela primeira
vez no Parque Villa Lobos, no mês de
novembro. Na ocasião, recebeu mais de 9 mil
visitantes e teve patrocínio da Air Liquide e
com apoio da Secretaria de Meio Ambiente do
Estado de São Paulo.
'Uma Fina Camada' visa despertar a
consciência de crianças e adultos sobre a
importância que o ar tem em nossas vidas. O
projeto realça e fortalece o recente anúncio de
todo o Grupo Air Liquide com a
sustentabilidade em reduzir em 30% suas
emissões de CO2 até 2025 (considerando,
como base, os seus níveis de emissão de
2015), atuando para uma indústria e uma
sociedade de baixo-carbono.', afirma o diretor-
geral da Air Liquide Brasil, Alexandre
Bassaneze.
SERVIÇO:
Exposição 'Uma fina camada'
Onde: Palácio das Indústrias - Praça Cívica
Ulisses Guimarães, s/no (Av. Mercúrio),
Parque Dom Pedro II, Centro - São Paulo/SP.
Telefone: (11) 3315-0051 - de segunda à
sexta das 10h às 16h.
Abertura para imprensa e convidados: 28 de
junho das 15h às 17h.
Abertura para o público: de 29 de junho a 28
de julho, de terça a domingo, das 9h às 17h -
20 sessões por dia.
Atividade na área externa do museu - gratuita
(senhas distribuídas no local)
Como chegar:
www.cataventocultural.org.br/mapas.asp
Infraestrutura: rampas de acesso, assento
reservado para cadeirantes e para obesos.
Capacidade: 60 lugares na tenda de projeção
e 70 lugares na tenda de fotografia
Ar condicionado: Sim
Estacionamento: R$ 15 até 4 horas (para
visitantes do museu). Adicional por hora: R$
5,00 (capacidade para 200 carros). Ã'nibus e
vans: R$30,00. Adicional por hora: R$ 10,00.
Sobre a Air Liquide
Líder mundial em gases, tecnologias e serviços
para a Indústria e Saúde, a Air Liquide está
presente em 80 países, com aproximadamente
66.000 empregados e atende mais de 3,6
milhões de clientes e pacientes*. Oxigênio,
Nitrogênio e Hidrogênio são moléculas
essenciais à vida, matéria e energia. Elas
incorporam o território científico da Air Liquide
e estão no centro de suas atividades desde a
fundação da empresa, em 1902.
A ambição da Air Liquide é ser líder em seu
segmento, com performance a longo prazo e
contribuir para a sustentabilidade. A estratégia
da empresa centrada no cliente visa o
crescimento rentável no longo prazo. Para
isso, baseia-se na excelência operacional,
investimentos seletivos, abertura à inovação e
uma organização conectada em todo o mundo.
Por meio do comprometimento e criatividade
de suas pessoas, a Air Liquide impulsiona a
transição energética e de meio ambiente, as
mudanças na saúde e digitalização, e entrega
soluções que agregam valor a todos os seus
públicos de interesse.
As receitas da Air Liquide somaram 21 bilhões
de euros em 2018 e suas soluções de proteção
à vida e ao meio ambiente representaram
mais de 40% das vendas. A Air Liquide está
19
Grupo de Comunicação e Marketing
listada na bolsa de valores Euronext de Paris
(seção A) e é membro dos índices CAC 40,
Euro Stoxx 50 e FTSE4Good.
Sobre o museu
O Museu Catavento foi inaugurado em março
de 2009 e tem mais de 250 instalações
divididas em quatro seções (Universo, Vida,
Engenho e Sociedade). Cada seção foi
elaborada com iluminação e sons diferentes,
que contribuem para criar atmosferas únicas e
envolventes. Atrações como borboletário, sala
de realidade virtual Dinos do Brasil,
simuladores, aquários de água salgada,
anêmonas e peixes carnívoros e venenosos,
uma maquete do sol e uma parede de
escaladas, onde é possível ouvir histórias de
personalidades da história, são apenas alguns
exemplos de como o visitante pode aprender e
se divertir ao mesmo tempo. Na área externa
também é possível conferir equipamentos
como a locomotiva Dübs (fabricada em 1888
na Inglaterra que pertenceu à Cia. Paulista de
Estradas de Ferro e foi usada brevemente para
o transporte de carga) e o avião DC-3 (1936),
que foi utilizado como cargueiro militar na
Segunda Guerra Mundial.
Saiba mais:
'Uma Fina Camada'
Facebook:
https://www.facebook.com/UmaFinaCamada
Instagram: @UmaFinaCamada
Museu Catavento
www.cataventocultural.org.br;
Facebook: /cataventocultural
Instagram: /museucatavento
Twitter: @MCatavento.
Secretaria de Cultura e Economia Criativa do
Estado de São Paulo
Facebook: /culturasp
Twitter: @culturasp
Instagram:/culturasp
Spotify: /culturas
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24964751&e=577
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20
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Grupo Rio Claro
Data: 06/06/2019
Prefeitura inicia projeto para incentivar a
reciclagem de resíduos domiciliares
Gabriel De Melo
Atualmente, 4,5% dos recicláveis são
separados corretamente pela população.
Conscientizar e estimular a população a
separar e destinar corretamente o material
reciclável para a coleta seletiva. Com esse
objetivo, a prefeitura de Rio Claro, por meio
da Secretaria Municipal do Meio Ambiente,
iniciou nesta semana o projeto 'Caminhos dos
Resíduos'. Trata-se de um passeio com
itinerário pelo mesmo trajeto pelo qual são
levados os resíduos recolhidos na coleta
seletiva, incluindo pontos de coleta, de
separação dos resíduos, ecopontos e aterro
municipal. Em todo o percurso são feitas
explicações sobre o processo de coleta,
ressaltando a importância de separar
corretamente o que é produzido em casa e no
trabalho.
'Somente 4,5% dos resíduos produzidos em
Rio Claro vai para a coleta seletiva', informa o
secretário municipal de Meio Ambiente,
Ricardo Gobbi. 'Esse passeio é uma iniciativa
para ajudar a mudar esse cenário e estimular
as pessoas a colocarem os recicláveis
corretamente para a coleta', acrescenta,
destacando que reciclar resíduos representa
enorme ganho ambiental e ajuda a elevar a
vida útil do aterro municipal.
Rio Claro produz em média quatro mil
toneladas de resíduos domiciliares (orgânicos
e recicláveis) por mês, que são depositadas no
aterro. Desse montante, apenas 4,5% são
separados pela população para a destinação
correta, totalizando 180 toneladas de material.
A primeira turma a participar do programa, na
quarta-feira (5), foi grupo organizado pelo
Núcleo de Orientação ao Idoso de Rio Claro.
Para participar é preciso fazer agendamento
pelo e-mail [email protected]. São
atendidos grupos de até 30 pessoas. Na
próxima semana, o passeio será feito com
alunos do projeto da Escola Municipal 'Profª.
Diva Marques Gouvêa'.
'Escolas do município interessadas podem
participar, com alunos do ensino fundamental
e médio', convida Willian de Oliveira, diretor
do departamento de Resíduos Sólidos, setor
responsável pela realização do programa
'Caminhos dos Resíduos'.
A atividade também é mais uma ação
desenvolvida pelo município de Rio Claro em
atenção às diretivas do 'Programa Município
Verde Azul', iniciativa do governo estadual
que pontua investimentos ambientais feitos
pelos municípios.
Coleta seletiva
A coleta seletiva é realizada na maioria das
regiões de Rio Claro das 8 às 16 horas. Na
região sul, centro e distritos de Assistência e
Batovi, a coleta é feita das 17 às 21 horas. Há
dias específicos de coleta para cada bairro. O
calendário está no site da prefeitura,
www.rioclaro.sp.gov.br, no link 'Serviços', na
parte superior da página.
Além da coleta seletiva, o município tem uma
série de outros serviços para garantir a
destinação correta de resíduos, como seis
ecopontos, serviço de cata bagulho e coleta de
resíduo domiciliar, que atende todos os
bairros. Mais informações no site
www.rioclaro.sp.gov.br.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24938203&e=577
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21
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Prefeitura Lençóis Paulista
Data: 06/06/2019
Alunos e comunidade visitam Estação de
Tratamento de Esgotos
Tendo em vista a promoção da educação
ambiental para 'tornar pública a existência e
funcionamento da Estação de Tratamento de
Esgotos (ETE) de Lençóis Paulista', neste mês
de junho a Secretaria de Agricultura e Meio
Ambiente (SAMA) e Serviço Autônomo de
Água e Esgotos (SAAE) promovem a visitação
ao Centro de Educação Ambiental da Estação
Elevatória de Esgotos (EEE) a alunos dos 6os
anos da rede municipal de ensino, para
aplicação da educação ambiental no âmbito
formal. Outros grupos comunitários,
principalmente de servidores públicos com
serviços ligados ao saneamento básico, como
agentes comunitários de saúde e servidores de
limpeza pública, também farão parte da
educação ambiental no âmbito não formal,
uma vez que podem multiplicar as
informações para as comunidades onde
atuam.
O primeiro grupo de alunos a visitar foi do 6º
ano A da EMEF 'Guiomar Fortunata Coneglian
Borcat' no dia 31 de maio. Nesta primeira
semana de junho, alunos do curso de química
da ETEC 'Cidade do Livro', também participam
de visita técnica na ETE. O público é
acompanhado pela bióloga do SAAE, Milena
Guirado Coneglian, e pelo educador ambiental
da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente,
Helton Damacena de Souza, que trabalham o
programa municipal de educação ambiental
'Água para a Vida Toda' e conceitos do
Programa Município Verde Azul - diretiva
'Esgoto Tratado'.
Até o final do ciclo 2019 todos os alunos dos
6os anos da rede municipal participam das
visitas, além de grupos comunitários, sendo
de fundamental importância a ampliação do
conhecimento sobre estrutura e importância
do tratamento de esgotos gerados no
município e noções gerais de saneamento
básico, como tratamento de água e esgotos,
drenagem de águas pluviais, gestão de
resíduos sólidos e outros serviços ligados ao
tema.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24943480&e=577
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Data: 07/06/2019
22
Grupo de Comunicação e Marketing
VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: A Tribuna Santos
Data: 07/06/2019
Poluir os oceanos é poluir a nossa
vida'
Da Redação
Limpo, saudável, previsível, seguro, produtivo,
acessível e explorado de forma sustentável.
Mais do que uma lista de desejos, essas são
as metas que as Nações Unidas traçaram para
a Década dos Oceanos, que entra em vigor a
partir de 2021. O nome, na verdade, é um
pouquinho maior: Década da Ciência
Oceanográfica para o Desenvolvimento
Sustentável. Ele exprime não só a
preocupação das nações (que aprovaram a
iniciativa) com a atual situação de
degradação, como também sinaliza o quanto
ainda desconhecemos sobre esse ambiente. 'O
oceano ainda é uma nova fronteira, que, se
por um lado cobre 71% do globo, ainda não
exploramos sequer 5% dele', explica o
professor Ronaldo Christofoletti, do campus
Baixada Santista da Universidade Federal de
São Paulo (Unifesp). Christofoletti é um dos
30 cientistas brasileiros, dentro de um total de
558 pesquisadores de dezenas de países,
responsável por elaborar o relatório sobre o
atual estado dos oceanos para a ONU. Aqui,
ele explica um pouco do trabalho que está
sendo feito, os desafios e as ações que
acontecerã o até o final ano, inclusive em
Santos, em prol dos oceanos e da qualidade
devida de todos.
O que já se sabe sobre a atual situação dos
mares?
Os oceanos são responsáveis pelos maiores
benefícios já obtidos pela sociedade humana.
A maioria dos produtos envolvidos no nosso
bem-estar vem dos mares, seja por meio de
substâncias da flora e da fauna que geram
revolucionários fármacos, sejam por
questõesculturais.
Do ponto vista da degradação, o que mais
preocupa?
O lixo e o uso exacerbado dos recursos
marinhos, que compromete a saúde de todos.
Esse éum conceito que precisa ser destacado.
Não existe a nossa saúde, a saúde dos
oceanos ou outras. Não são situações
separadas. Poluir os oceanos é poluir anossav
ida.
Nesse trabalho, o que mais chama a sua
atenção?
As oportunidades.
As oportunidades que o oceano pode nos
oferecer?
Também, mas nesse caso me refiro às
imensas oportunidades que temos para
construir um futuro diferente, para trabalhar
em rede, independentemente de qualquer
barreira.
Essa construção ainda está ao nosso alcance.
Dependedo quê?
O cidadão precisa se envolver mais e a Década
dos Oceanos é um convite a isso. No passado,
diante da imensidão oceânica, imaginava-se
que o que era jogado no mar, desaparecia.
Hoje, o que vemos é o lixo sendo descoberto
nas profundidades mais abissais e baleias, por
exemplo, com toneladas de plásticos no
estômago.
Nesse sentido, o que está programadoainda
para este ano no Brasil sobre o tema oceano?
Temos três grandes eventos, um deles aqui
em Santos. O primeiro, promovido pela
Fundação Grupo Boticário, acontece no Museu
do Amanhã, em 3/9, noRio de Janeiro,
envolvendo cientistas e jornalistas e, em
novembro, ainda no Rio, mas em data não
definida, a Unesco reúne cientistas para
discutir o Atlântico Sul. Dessa reunião
começarão a sair as metas a serem
perseguidas durante aDécadadosOceanos.
E o evento em Santos?
Data: 07/06/2019
23
Grupo de Comunicação e Marketing
Será em setembro, quando a cidade, em
parceria com a Unifesp e a Unesco, será a
sede do lançamento do Ocean Literacy, um
documento em formato de cartilha, sobre
como falar sobre os oceanos.
Qual a expectativa de todos os cientistas para
a Década dos Oceanos?
Temos a chance de construir algo diferente,
crucial para a nossa qualidade de vida. Mas
para isso é preciso mudar jáo nosso
comportamento. Não podemos, por exemplo,
apenas esperar pelo Poder Público. Depende
de cada um de nós. É uma grande chance de
ao invés de apontar as falhas nos outros,
somar esforços e todos juntos construir um
futuro que, neste momento, estás obameaç a.
ATIVIDADES
Comendo plástico
??? Usado e descartado incorretamente, o
plástico é hoje um enorme problema de saúde
pública. Estimase que 10 milhões de toneladas
acabem no mar todos os anos. O Brasil seria o
16º maior contribuinte entre 192 países com
território à beira-mar. Em Santos, estudo feito
pelos biólogos do Aquário concluiu mais de
50% das tartarugas tratadas no parque
ingerem plástico. Mais recentemente, um
estudo feito por cientistas canadenses afirma
que, por ano, cada ser humano ingere até 121
mil partículas plásticas, sendo que as crianças
ingerem até 81 mil pedacinhosao ano. Qual o
impacto disse na saúde humana? A ciência
ainda não sabe. O que se pode dizer é que os
micro plásticos, hoje encontrados em todo o
planeta, não vêm sozinhos: no mar, eles
atraem todos orte de poluentes e
microorganismos, que acabam entrando na
cadeia alimentar marinha e, desta, para os
sereshumanos.
INSUSTENTÁVEL
No passado, diante da imensidão oceânica,
imaginava-se que o que era jogado no mar,
desaparecia. Hoje, o que vemos é o lixo sendo
descoberto nas profundidades mais abissais e
baleias, por exemplo, com toneladas de
plásticos no estômago.
Amanhã é o Dia Mundial dos Oceanos e em
Santos, pelo terceiro ano consecutivo,
acontece o Festival Santos pelo Oceano, um
evento que reúne, no Aquário, das 9h às 14h,
várias atividades durante toda a manhã deste
sábado. No mar haverá uma quadra de polo
aquático e um circuito com 1.500 metros para
os praticantes de natação, standup, vela,
caiaques e canoas. E no jardim, na saída do
Aquário, atividades para toda a família: teatro
infantil, exibição de música com os jovens do
Arte no Dique, distribuição de sacolas
retornáveis e gibis educativos do Aquário,
orientações sobre compostagem com a equipe
do Jardim Botânico Chico Mendes e até uma
Casa Sustentável, um espaço com 50 metros
quadrados para exibição de diversas
tecnologias. Além disso, o público também
poderá conferir várias exposições nas tendas
de parceiros como o ICMBio, Instituto de
Pesca, Unisanta, Unisantos, Unifesp, Santos
Lixo Zero, Instituto Mar Azul, Oxigênio Criativo
e Laje Viva entre outros. O acesso é gratuito.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=24974129&e=577
Voltar ao Sumário
Data: 07/06/2019
24
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Nestlé
Data: 07/06/2019
Nestlé realiza ação global de
conscientização para o Dia do Oceano
Companhia realiza caminhada ecológica em
diversos países, incluindo o Brasil, além de
oficinas educativas para falar sobre a questão
do impacto do descarte do plástico no meio
ambiente.
Em linha com seu compromisso global de
sustentabilidade, em especial a questão da
redução do uso de plásticos nos produtos, a
Nestlé preparou uma série de ações para o Dia
do Oceano, comemorado no sábado, 08 de
junho.
São atividades que trazem como proposta
conectar pessoas e atividades para
conscientizá-las sobre a preservação do meio
ambiente.
No Brasil, a programação tem como destaque
a caminhada ecológica (plogging) simultânea
em 21 cidades onde há fábricas da Nestlé e
em São Paulo, sede administrativa.
"Será uma mobilização global da Nestlé,
incluindo o Brasil, como um ato simbólico do
compromisso da companhia com a questão do
plástico e a preservação do meio ambiente, no
sentido de revermos nossas atitudes no dia a
dia dentro da cidade.", comenta a gerente de
Criação de Valor Compartilhado da Nestlé
Brasil, Barbara Sapunar.
A ação faz parte da campanha
#JuntosPeloOceano, para conscientizar sobre
a importância da questão do lixo nas cidades e
seu impacto no mar após descarte incorreto.
Trata-se de uma iniciativa que envolve todas
as subsidiárias da companhia no mundo, com
o objetivo de convidar as pessoas a fazer
parte dessa transformação. Cabe ressaltar que
companhia assumiu o compromisso global de
tornar 100% de suas embalagens recicláveis
ou reutilizáveis até 2025.
Caminhada ecológica em São Paulo
A caminhada ecológica em São Paulo acontece
com o apoio da Secretaria do Meio
Ambiente, a partir das 8h, na praça General
Oliveira Álvares, no bairro de Pinheiros (Zona
Oeste da Capital).
A atividade acontecerá com largadas em
grupos, das 8h às 9h, sempre com rotas com
partida e chegada na praça. Os percursos
variam de 1,5 a 3,5 quilômetros na região de
Pinheiros e Vila Madalena. Cada uma das rotas
possui um "ponto de interesse" diferente,
onde será realizada uma parada estratégica
para compartilhamento de informações sobre
a atividade.
Os participantes deverão se dirigir a uma
tenda de credenciamento para receber as
instruções da atividade por uma equipe
especializada e o kit da atividade, com colete
de identificação, saco de lixo biodegradável e
par de luvas.
O material recolhido será administrado pela
Green Hub, empresa especializada na gestão
de resíduos sólidos.
No retorno da caminhada, os participantes
poderão conferir a Kick bucket, banda que
utiliza instrumentos musicais convencionais e
baldes para produzir um som diferente e
original, com repertório de jazz, rock, hip hop
soul e música eletrônica. O grupo realizará
dois shows, com início às 11h e 11h40.
Foodbikes estarão espalhadas pela praça,
oferecendo diversas opções gastronômicas ao
público.
Por fim, um espaço exclusivo da TetraPak,
parceira da Nestlé no projeto, ajudará o
público na disseminação de informação por
meio de oficinas de reciclagem e uso correto
do plástico, além de atividades que incluem
realidade virtual e uma bicicleta que gera
energia.
Rios de São Paulo
A região de Pinheiros é uma das mais
tradicionais da Capital paulista, nasceu ao
longo do rio Pinheiros, e possui diversos
córregos e rios soterrados, cenário que traduz
a intenção da Nestlé de mostrar às pessoas
que o lixo jogado nas ruas pode ir para os rios
submersos e contaminar os oceanos.
O Rio Verde (ou Córrego Verde), na região
escolhida para a atividade, faz parte de uma
história sobre como São Paulo foi tratando os
seus rios ao longo dos anos.
Data: 07/06/2019
25
Grupo de Comunicação e Marketing
Na região de Pinheiros e Vila Madalena o Rio
Verde foi "tampado" por obras públicas, mas
continua correndo embaixo dos carros e casas,
tendo como principais pontos de nascente
locais próximos da Estação Vila Madalena do
Metrô, a Rua Abergoária atravessando a Heitor
Penteado, a Heitor Penteado próximo a Oscar
Freire, estação Sumaré do Metrô e um
segundo braço do rio que passa por baixo da
Praça Benedito Calixto.
Como legado, o local será revitalizado com
intervenção artística de grafites e pinturas
com temática do oceano, feitas por artistas da
galeria Choque Cultural, uma das principais
referências globais em arte urbana e
contemporânea.
Outras ações da Nestlé
Por conta da complexidade do tema, a Nestlé
vem trabalhando em diversas frentes:
Parceria de Nescau com o Projeto Tamar –
um dos principais projetos socioambientais do
Brasil, por meio de apoio financeiro ao projeto
e a criação conjunta de campanhas de
conscientização sobre a preservação do meio
ambiente.?
Lançamento de dois packs de Nescau
Prontinho: com canudos de papel, e sem
nenhum canudo, com o objetivo de estimular
as pessoas a utilizar formas alternativas de
consumo do produto como, por exemplo, com
canudos reutilizáveis.
Apoio e estímulo à cadeia de reciclagem,
com a participação em iniciativas com o
Cempre (Compromisso Empresarial pela
Reciclagem) e o Reciclar pelo Brasil,
envolvendo a indústria na busca por soluções
ao tema.
Realização, em 2019, do primeiro desafio
brasileiro de inovação aberta em sua
plataforma global, chamada HENRi@Nestlé,
para buscar soluções para substituir os
canudos de plástico, convidando
empreendedores e startups a inscreverem
suas ideias.
Criação, em 2018, do Nestlé Institute of
Packaging Sciences, em Lausanne, na Suíça,
que atende a toda a Nestlé no mundo,
inclusive o Brasil. O Instituto tem o objetivo
de avaliar e desenvolver materiais de
embalagem sustentáveis e colaborar com
parceiros industriais para desenvolver novos
materiais e soluções de embalagem.
Fonte: Redação.
https://www.promoview.com.br/marketing-
social/nestle-realiza-acao-global-de-
conscientizacao-para-o-dia-do-oceano.html
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Data: 07/06/2019
26
Grupo de Comunicação e Marketing
FOLHA DE S. PAULO Painel: Governadores racham e discordam
da estratégia de pressionar o Congresso a
mantê-los em reforma
Em terra de cego A tentativa de pressionar a
Câmara a enquadrar estados e municípios na
reforma da Previdência rachou o grupo que reúne
os 27 governadores do país. Há divergências não
só em relação à essência do projeto mas também
ao estilo de atuação. Gestores do Nordeste têm
dito que, no afã de liderar, João Doria (SP) e
Ibaneis Rocha (DF) cometem erros “de
principiante”. Há queixas em relação a ataques
ao Congresso e avisos de que o ambiente “é de
maratona, não de corrida de 100 metros”.
A olho nu O impasse ficou explícito nesta quinta
(6), quando ao menos três versões de cartas
assinadas por governadores foram divulgadas. A
primeira era uma minuta e acabou rechaçada
pelos termos que usava; a segunda foi rejeitada
por ao menos quatro gestores que constavam
como signatários (os de PI, CE, SE e RN disseram
não ter assinado); e a última só representava o
Nordeste.
Você primeiro Os governadores do Nordeste
querem que o relator da reforma da Previdência,
Samuel Moreira (PSDB-SP), tire da proposta
temas polêmicos, como mudanças nas
aposentadorias rural e assistencial, o BPC, para
depois entrarem em campo.
Puxe a fila O recado foi repassado por Flávio
Dino (PC do B-MA) ao presidente da Câmara,
Rodrigo Maia (DEM-RJ). Segundo aliados, ele
disse que o democrata pode, sim, contar com a
responsabilidade dos governadores da oposição,
mas só depois de modificar os pontos mais
problemáticos.
Quem avisa… Doria tem repetido que lutará
“com todas as forças” para manter estados e
municípios na reforma, mas sua gana melindrou
alguns. Seu secretário Alexandre Baldy
(Transportes Metropolitanos) foi abordado em
Brasília na quarta (5) por deputados e senadores
que se ofenderam com a retórica do tucano.
…amigo é Segundo relatos, Baldy ouviu que o
governador de SP se porta “como Bolsonaro” ao
falar grosso com o Congresso como se quisesse
emparedá-lo e que “quem quer ser presidente
não pode seguir tal caminho”.
Água fervente A última briga entre Joice
Hasselmann (PSL-SP) e Major Olímpio (PSL-SP)
ampliou o descontentamento com a deputada,
que é líder do governo no Congresso.
Água fervente 2 Olímpio, que diz não confiar na
palavra dela, afirma que muitos líderes de
partidos pensam como ele. “Me senti traído. A
palavra empenhada não vale”, disse.
Dois para lá Oposição e partidos de centro-direita
devem exigir o cumprimento de uma série de
condições para aprovarem o crédito extra de R$
248 bilhões.
Dois para cá As lideranças pretendem pedir a
liberação de recursos bloqueados para o Minha
Casa, Minha Vida e para segurança hídrica do
Nordeste. Só no programa habitacional, são R$ 2
bilhões represados.
Limites Integrantes da comissão que analisa o
texto pregaram parcelar o valor, obrigando o
governo a recorrer ao Congresso por dinheiro
periodicamente. Isso levaria a queda de braço ao
limite e poderia inviabilizar o pagamento do 13º
a aposentados e pensionistas do INSS. O alerta é
do relator Hildo Rocha (MDB-MA).
VAR O debate da crise econômica em Brasília foi
suplantado, na quarta (5), pelas discussões do
caso Neymar. “Pela primeira vez as redes
entenderam o que é presunção de inocência”,
disse um integrante da cúpula da Câmara.
VAR 2 Equipes que monitoram as redes para
deputados apontaram que o tema alcançou 92
milhões de pessoas, que as menções ao nome do
jogador subiram 782% e que há forte divisão
entre os vereditos na internet: 58% o
defenderam; 42% o criticaram.
Air force 1 O presidente Jair Bolsonaro ficou
preso no elevador do hospital Home, em Brasília,
ao visitar o jogador que se contundiu durante
partida no Mané Garrincha. Quem viu a cena diz
que a pane durou “tempo considerável”.
Peso pesado Procurado, o hospital confirmou o
episódio e disse que o elevador travou porque a
comitiva presidencial superou a capacidade
máxima. “O equipamento demonstrou toda sua
tecnologia e segurança ao entender que a
situação de locomoção estaria comprometida
pelo excesso de pessoas”, justificou a entidade
em nota.
Data: 07/06/2019
27
Grupo de Comunicação e Marketing
TIROTEIO
O Atlas da Violência mostrou o que a maioria
dos brasileiros já sabe: liberar armas significa
promover mais mortes
De Ivan Marques, diretor executivo do Sou da
Paz, sobre a escalada dos assassinatos de
mulheres e de crimes no Norte e no Nordeste
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/06/07/
governadores-do-ne-dizem-que-doria-errou-o-
tom-em-reforma-e-abrem-dissidencia/
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Data: 07/06/2019
28
Grupo de Comunicação e Marketing
Mônica Bergamo: Ministério da Economia
pretende limitar supersalários do
funcionalismo público
A equipe técnica do Ministério da Economia
estuda uma proposta para limitar os
supersalários do funcionalismo público.
MÉDIA
O objetivo é limitar a remuneração, no máximo,
à média salarial de funcionários em função
semelhante no setor privado.
ABUSO
Em 2017, um estudo feito pelo Banco Mundial
apontou que os servidores públicos federais do
Brasil ganham 67% a mais do que um
empregado no setor privado em cargo
semelhante, com a mesma formação e
experiência profissional.
SUSTO
A Odebrecht recebeu com surpresa a notícia de
que o ex-presidente da petroquímica Braskem e
da produtora de etanol Atvos, José Carlos
Grubisich, recorreu à Justiça para cobrar R$ 28
milhões da empreiteira— referente às duas
últimas parcelas de um acerto que ele fez ao se
desligar do grupo.
COFRE
Grubisich, que trabalhou para a Odebrecht de
2001 a 2012, foi citado por pelo menos três
delatores da empresa e está no acordo celebrado
pelo doleiro Alberto Youssef como um dos que
liberavam valores de propina para o PP.
GRUPO
Na época que a Odebrecht costurava o acordo
com o Ministério Público Federal de Curitiba, o
executivo também foi procurado para saber se
queria integrar o grupo de mais de 70 delatores
da empreiteira. Grubisich negou.
UNIÃO
O PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, vai
lançar na terça (11) uma campanha em apoio à
reforma da Previdência. “A gente precisava fazer
alguma coisa pela aprovação dela”, disse Luciano
Bivar, presidente da legenda.
BORDÃO
A campanha faz referência ao ministro Paulo
Guedes, da Economia, e foi batizada de Pergunta
lá, em referência ao bordão usado por Bolsonaro.
Durante a campanha, o presidente dizia que o
atual ministro era seu “posto Ipiranga”.
CÂMERA E AÇÃO
O deputado Felício Laterça (PSL-RJ) será o
relator de um projeto que visa coibir a pirataria
de filmes. De autoria do deputado Felipe
Francischini (PSL-PR), o objetivo da lei é
aumentar a punição para pessoas que
compartilham vídeos gravados nos cinemas.
MICROFONE
Os cantores Chico César, Céu e Leticia Sabatella
se apresentaram no show “Demarcação
Urgente!”, na Casa Natura Musical, na quarta
(5). A cantora Marlui Miranda, a líder indígena
Sonia Guajajara e Xuxa Levy, que assina a
produção musical do espetáculo, passaram por
lá.
CALENDÁRIO
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa de
SP e o conselho estadual de cultura ligado ao
governador João Doria (PSDB) estão elaborando
um planejamento de atividades para o setor em
2020.
BOLSO
A ideia é criar estudos que mostrem o impacto da
cultura na economia e programas de formação de
público, entre outros. Para que isso seja viável,
também será apresentada uma proposta de
aumento do orçamento para a pasta no ano que
vem.
ENCONTRO
Esses temas serão debatidos e apresentados ao
governador e ao secretário da Fazenda, Henrique
Meirelles, na próxima reunião do conselho, em
agosto.
É DO BRASIL
Durante o Marché du Film de Cannes, braço
empresarial da mostra de cinema da cidade,
foram vendidos direitos de remake do filme “Até
que A Sorte nos Separe” para Alemanha e
México.
BRASIL 2
Data: 07/06/2019
29
Grupo de Comunicação e Marketing
Já o longa “Que Horas Ela Volta” teve os direitos
de remake vendidos para a Coreia do Sul.
ATRÁS DAS CORTINAS
A atriz Laura Cardoso vai falar sobre sua
preparação e rituais que realiza antes de subir
aos palcos em conversa aberta ao público no Itaú
Cultural, no dia 26 de junho. O evento, intitulado
“Camarim em Cena”, será mediado pelo crítico
de teatro José Cetra Filho.
TERRINHA
O pianista português Mário Laginha e o
bandolinista carioca Hamilton de Holanda se
apresentarão no dia 10 de junho, na Unibes
Cultural. O evento integra a 5ª edição do
Experimenta Portugal, que ocorre na cidade de
SP.
JOGO DE CENA
A atriz Lara Córdulla está no espetáculo
“Dolores”, que estreou na terça (4), no Instituto
Cultural Capobianco. O diretor da montagem,
Marcelo Varzea, e as atrizes Helena Ranaldi e
Ilana Kaplan compareceram.
CURTO-CIRCUITO
O livro “Movimento Logo Existo”, que conta a
trajetória de Hebert Mota, entrou em pré-venda.
A obra tem prefácio de Seu Jorge e depoimentos
de Mano Brown e Daniel Zukerman. O
lançamento está previsto para o dia 12.
A marca Neriage, de Rafaela Caniello, fará sua
primeira venda especial na sexta (7) e no sábado
(8). A partir das 10h, na rua Girasol, 157.
A cantora Illy faz show de de seu primeiro disco
“Voo Longe” na sexta (7). Às 21h, no MIS.
Ortinho lança o CD “Nas Esquinas do Coração”
em vinil. Na sexta (7), na Patuá Discos.
com Bruna Narcizo, Bruno B. Soraggi E Victoria
Azevedo
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/06/ministerio-da-economia-
pretende-limitar-supersalarios-do-funcionalismo-
publico.shtml
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Data: 07/06/2019
30
Grupo de Comunicação e Marketing
Eduardo Leite: Consensos para o
desenvolvimento
Em meio a um cenário político radicalizado, ter
capacidade de construir consensos é um ativo
valioso e determinante para romper a paralisia
do debate estritamente ideológico.
De um ponto de vista pragmático, a habilidade
de convergir não significa eliminar divergências e
oposições, mas ter a disposição de conviver com
todo tipo de interesse e ideia, em busca das
soluções mais razoáveis. No mundo da gestão
pública, quem ganha com esta postura aberta
são as nossas populações.
Este tem sido o espírito do Consórcio de
Integração Sul e Sudeste (Cosud), o grupo que
une governadores de sete estados e representa
cerca de 70% do PIB do país. Estamos unidos
justamente para convergir, somar capitais
políticos e dar respaldo institucional à realização
das reformas que impactam os Executivos
estaduais.
É mais do que uma aliança tática. Resolvemos
nos unir com objetivos estratégicos: compor uma
frente de gestores que enxerguem para além dos
atuais mandatos e encontrem soluções
consensuais e duradouras.
Óbvio que não concordamos, automaticamente,
em todos os pontos. Nossos desafios são tão
urgentes que não podemos nos apegar a
dogmas. Um exemplo está na posição do Cosud a
respeito da medida provisória 868, a MP do
Saneamento —que perdeu a validade, mas cujo
teor foi recuperado em projeto de lei aprovado
pelo Senado.
Em recente encontro do consórcio em Gramado
(RS), produzimos e assinamos carta em que
defendemos o alcance das medidas propostas no
novo marco regulatório do saneamento, ainda
que sem a concordância completa de alguns
colegas. Isso é saudável, é democrático: divergir
para construir.
Mesmo ponderando alguns aspectos, os
governadores sublinharam a concordância com a
maior participação do capital privado nos
investimentos necessários à universalização de
serviços como o de saneamento, indicando que
mesmo diante da impossibilidade de um apoio
completo é possível encontrar pontos de
entendimento. É assim que vamos conseguir
somar energias e avançar, criando um novo
ambiente para destravar o Brasil.
É base da aliança construída em torno do Cosud
a compreensão de que devemos ao país uma
convergência governo-sociedade-setor produtivo
que seja ampla, concentrada não apenas nas
circunstâncias atuais de uma recessão, mas que
seja capaz de dotar a nação de um projeto de
desenvolvimento que não se esgote no espaço
temporal dos nossos eventuais mandatos.
No caso das medidas previstas para o
saneamento, entendemos que elas oferecem
uma oportunidade nesta direção ao mudar o
cenário de infraestrutura básica, permitindo
novas modelagens financeiras.
Ao consolidar o modelo de blocos regionais para
a prestação de serviços, o novo marco
regulatório do setor também reforça a ideia de
colaboração na gestão pública, o que dá
segurança aos investimentos do setor privado.
Isso é consensual.
O modelo vigente, com empresas estatais, é
falho diante do esgotamento fiscal e dos entraves
da burocracia. Por outro lado, a iniciativa privada
tem apetite e opera com óbvios ganhos de
eficiência.
Mais recursos privados melhoram a vida das
pessoas e, no curto prazo, geram empregos. Esta
compreensão não depende de ideologia, mas
somente de alguma sensibilidade social.
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/06/
consensos-para-o-desenvolvimento.shtml
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Data: 07/06/2019
31
Grupo de Comunicação e Marketing
STF libera venda de subsidiárias de estatais
sem aval do Legislativo
Reynaldo Turollo Jr.
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, nesta
quinta-feira (6), que o governo pode vender
empresas subsidiárias de estatais sem
necessidade de lei específica e sem realização de
licitação.
Para a alienação do controle acionário de
empresas matrizes ou sociedades de economia
mista, diferentemente, é preciso autorização do
Legislativo e processo licitatório.
O advogado-geral da União, André Mendonça,
afirmou que o julgamento foi um dos mais
importantes deste e dos próximos quatro anos.
“O Supremo hoje parametrizou a formatação do
Estado brasileiro nos próximos anos, no sentido
de que houve reconhecimento que há muitas
empresas estatais sem necessidade. Não se
justifica uma empresa como a Petrobras ter mais
de uma centena de subsidiárias e de
controladas”, disse, ao final da sessão.
Segundo Mendonça, o atual modelo endividou as
estatais, que têm de desinvestir para que
“foquem naquilo que dá lucro”. “O país agradece
a decisão que hoje foi tomada”, afirmou.
O plenário derrubou, em parte, uma liminar
(decisão provisória) do ministro Ricardo
Lewandowski, concedida em junho de 2018, que
havia proibido o governo federal, estados e
municípios de vender o controle acionário de
estatais e de suas subsidiárias sem aval do
Legislativo e licitação prévia.
A ação principal foi ajuizada no STF pela Contraf
(Confederação Nacional dos Trabalhadores do
Ramo Financeiro).
Nela, uma ADI (ação direta de
inconstitucionalidade), as entidades
questionaram trechos da Lei das Estatais
(13.303/2016), sancionada no governo Michel
Temer (MDB).
Essa legislação regulamentou dispositivos da
Constituição e fez alterações na governança das
empresas públicas.
Embora a liminar de Lewandowski tratasse de
estatais, sociedades de economia mista e
subsidiárias, o debate no plenário se deu
principalmente em torno das subsidiárias e
controladas.
A decisão desta quinta não é final. O plenário do
Supremo vai voltar ao tema para julgar o mérito
das ADIs, o que não tem data para ocorrer.
Os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto
Barroso, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Luiz Fux,
Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello e
Dias Toffoli entenderam, com diferenças entre si,
que a venda de subsidiárias não exige lei
específica nem licitação, bastando que se garanta
a competitividade.
Já Lewandowski e Edson Fachin consideraram
que esses requisitos deveriam ser seguidos.
O resultado é importante para o governo Jair
Bolsonaro e seus planos de privatização e
desinvestimento.
O presidente da Petrobras, Roberto Castello
Branco, acompanhou do plenário do STF as três
sessões que trataram do tema, cuja análise
começou na semana passada.
Há duas semanas, com entendimento igual ao de
Lewandowski, o ministro Fachin suspendeu,
também em decisão liminar, a venda da TAG
(Transportadora Associada de Gás) pela
Petrobras, um negócio fechado em abril que
envolve cerca de R$ 33,1 bilhões.
O plenário do Supremo ainda não discutiu
especificamente o caso da TAG, mas a decisão de
derrubar a liminar de Lewandowski, que era
genérica e mais abrangente, indica como a
maioria da corte deve votar em relação à
transportadora de gás. Esse caso ficou para a
próxima quarta-feira (12).
Em seu voto no plenário, Lewandowski afirmou
que concedeu a liminar, no ano passado, porque
naquele momento estava havendo muitas vendas
de estatais e ele considerou apropriado colocar
“uma certa ordem” no assunto.
Segundo o ministro, sua decisão provisória, que
recebeu críticas do governo e do mercado, não
cerceou a realização de privatizações.
“Após minha liminar, que concedi em junho,
foram privatizadas várias centrais elétricas do
Nordeste e do Sul do país”, disse.
Data: 07/06/2019
32
Grupo de Comunicação e Marketing
Para Lewandowski, como a criação de uma
estatal depende de edição de lei autorizativa pelo
Legislativo, a venda também depende.
Na visão do ministro, a venda de estatais e
subsidiárias deve seguir a lei 9.941/1997, que
entrou em vigor no governo Fernando Henrique
Cardoso (PSDB) e disciplina as desestatizações.
“A Constituição não autorizaria a alienação direta
de controle acionário de empresas estatais, uma
vez que a lei [9.941/97], ainda vigente, exige
que a ‘alienação de participação societária,
inclusive de controle acionário, preferencialmente
mediante a pulverização de ações’ dar-se-á por
meio de licitação, a qual ‘poderá ser realizada na
modalidade de leilão’”, afirmou.
Moraes, que abriu a divergência para derrubar a
liminar, entendeu que somente a perda de
controle acionário da empresa-mãe necessita de
autorização do Legislativo. A venda das empresas
subsidiárias e controladas, não.
“Não me parece que seja exigível autorização
legislativa específica para que sejam vendidas
ações de subsidiárias. Obviamente, se
estivéssemos falando de perda de controle
acionário da empresa-mãe, isso é privatização. A
lei 13.303 não trata de privatização”, disse
Moraes.
Para ele, a venda de subsidiárias também não
requer a realização de licitação.
Barroso, que foi no mesmo sentido, afirmou que
a Constituição exige que o Legislativo edite lei
para criar subsidiárias, não para vendê-las.
Quanto à licitação, ela seria dispensável nos
moldes da Lei das Licitações (nº 8.666/1993), e
citou o caso da TAG como um exemplo bem-
sucedido de concorrência sem licitação.
De acordo com Barroso, apareceram 87
empresas interessadas na TAG, mais de 20
apresentaram propostas e, no final, três grandes
consórcios ofereceram proposta final.
“Eu considero que houve uma competição”,
afirmou.
“Acho que estamos travando um debate político
disfarçado de jurídico, que é [sobre] o papel do
Estado e quem deve deliberar sobre esse papel.
Acho que vamos ter de superar esse fetiche do
Estado como protagonista de tudo”, disse
Barroso ao final de seu voto.
A declaração causou mal-estar e foi rebatida.
Fachin, que estava no lado oposto no debate,
pediu a palavra para registrar que não teve
pretensão de fazer discussão política.
“Acho que nenhum de nós tem uma Constituição
para chamar de sua.”
Do mesmo modo, Cármen Lúcia disse que “não
estamos aqui fazendo escolhas políticas”.
Fux retomou a discussão política, dizendo que o
Judiciário não deve interferir nas escolhas dos
governantes.
“Neste momento, [privatização] é mais
importante que reformar a Previdência, porque
os valores reverterão mais celeremente para a
União. O republicanismo hoje está voltado para a
coisa pública, e é por esse amor à coisa pública
que se deve autorizar essas alienações que
reverterão em benefício para o país”, disse.
O que decidiu o STF
Ação apresentada por entidade de
trabalhadores questiona a Lei das Estatais
Decisão liminar de Lewandowski havia exigido
aval do Legislativo para vendas
Maioria do Supremo dispensa aval do
Legislativo e licitação para venda de subsidiárias
O que está em jogo
Processo de desestatização do governo
Plano de venda de ativos de estatais,
sobretudo a Petrobras
R$ 33 bilhões
é o valor do negócio que envolve a venda da TAG
(Transportadora Associada de Gás), que atende
parte do Sudeste, Norte e Nordeste
R$ 80 bilhões
é o quanto a Petrobras quer arrecadar com o
processo de venda de refinarias
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/06
/stf-libera-venda-de-subsidiarias-sem-aval-do-
legislativo-e-sem-licitacao.shtml
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Data: 07/06/2019
33
Grupo de Comunicação e Marketing
Venda sem licitação é 'vitória para o Brasil',
diz presidente da Petrobras
Nicola Pamplona
Nomeado para comandar a empresa pelo
presidente Jair Bolsonaro, o executivo vem
tentando imprimir um ritmo mais acelerado ao
programa de venda de ativos da estatal.
A estratégia tem o respaldo do Ministério da
Economia, que defende a redução do peso estatal
sobre o setor de petróleo e gás. Mas enfrenta
resistências de sindicatos, da oposição, e não é
unanimidade dentro da própria empresa.
Além da malha de gasodutos das regiões Norte e
Nordeste, as principais operações impactadas
pela decisão do STF envolvem as refinarias e
nova oferta de ações da BR distribuidora —estas
duas últimas já aprovadas pelo conselho da
empresa mas ainda em estudos.
No valor de R$ 33 bilhões, a venda da TAG é a
maior operação já fechada do plano de
desinvestimentos da Petrobras.
A venda ficou em suspenso após liminar do
ministro Ricardo Lewandowski, que paralisou as
vendas de ativos até que o plenário do STF
analisasse o tema.
Na semana passada, o ministro Edson Fachin
havia suspendido o negócio.
Nesta quinta-feira (6), em evento no Rio antes
da decisão da corte, o presidente da Engie,
Maurício Bahr, disse que não desistiria de
adquirir TAG, empresa que opera as malhas
Norte e Nordeste de gasodutos, e que o “cheque
estava pronto” para concluir a operação assim
que o STF permitisse.
Também nesta quinta, Fachin revogou sua
própria decisão.
A Engie negociou a compra da TAG em parceria
com a canadense Caisse de Dépôt et Placement
du Quebec.
Com a liberação da operação, os compradores
ficarão com 90% da empresa —a Petrobras
permanece com os 10% restantes.
A Petrobras já havia vendido a consórcio liderado
pela Brookfield uma fatia de 90% da NTS,
empresa que opera a malha de gasodutos do
Sudeste, em operação que movimentou o
equivalente a cerca de R$ 16 bilhões, na cotação
atual.
Em maio, a companhia disse que estuda vender
os 10% restantes das duas empresas.
Na lista de vendas de ativos da Petrobras estão
também oito de suas 13 refinarias, negócio
estimado pela estatal em cerca de R$ 80 bilhões,
mantendo apenas as unidades localizaras no Rio
e em São Paulo.
As unidades à venda são responsáveis por
metade da capacidade de refino do país.
Para o governo, o fim do monopólio no refino é
parte de um plano para tentar atrair
investimentos privados ao setor de combustíveis
no país.
A ideia tem apoio tanto na área econômica
quanto em órgãos reguladores do setor de
petróleo e de defesa da concorrência.
A operação envolvendo a BR ainda não tem valor
estimado. A Petrobras já falou em reduzir sua
fatia para menos de 50% do capital da
subsidiária, mas não definiu qual seria o
percentual adequado.
Em 2017, a empresa transferiu 18,75% das
ações da subsidiária à iniciativa privada por R$ 5
bilhões.
Castello Branco defende a venda de ativos
alegando que a Petrobras precisa focar seus
esforços na exploração e produção do pré-sal,
negócio do qual seria “dono natural”, nas suas
palavras. Nesse sentido, a empresa deveria abrir
mão de segmentos em que é menos competitiva.
Sindicatos e oposição, porém, acusam a gestão
de praticar o desmonte da empresa, com
prejuízos a suas operações integradas e a
consumidores no país.
“A estatal está sendo desintegrada e destruída.
Com seus baixos custos de extração e de refino
de petróleo, a Petrobras é a única empresa que,
em razão de sua eficiente integração, pode
garantir o fornecimento de combustíveis a preços
justos para a sociedade brasileira”, escreveram
em manifesto sindicatos ligados à estatal.
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/06
/venda-sem-licitacao-e-vitoria-para-o-brasil-diz-
presidente-da-petrobras.shtml
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Data: 07/06/2019
34
Grupo de Comunicação e Marketing
Painel S.A.: Doria busca iniciativa privada
para reformar 120 delegacias de SP
Joana Cunha
Após muito se queixar do orçamento deixado
pela gestão anterior, o governador de São Paulo,
João Doria, vai anunciar nesta sexta-feira (7) que
conseguiu dinheiro da iniciativa privada para um
pacote de reforma de 120 delegacias no estado.
De acordo com o governo, serão investidos R$
480 milhões em obras que começam em julho e
devem terminar em janeiro. A iniciativa faz
lembrar a política de doações de empresas que
Doria implantou quando prefeito da capital
paulista.
Mistério Na prefeitura, as marcas doadoras
ganhavam visibilidade. Agora o movimento é
mais discreto. Questionado, o governo paulista
não especifica quais são os setores ou empresas
da “iniciativa privada” que vão viabilizar os
recursos para reformar as delegacias.
Agenda pública Porém, na quarta-feira (5), o
governador se reuniu com Glauco Humai, que é o
presidente da associação de shopping centers
Abrasce, e o secretário de segurança pública,
João Camilo de Campos, além de outros
membros da cúpula das polícias civil e militar.
No cofre No dia anterior, foi Marcelo Noronha,
vice-presidente do Bradesco, quem se encontrou
com Doria e os cabeças da segurança pública no
estado.
Cidadão Quando era prefeito, Doria dizia que as
empresas doavam para praticar cidadania.
Cyrela, Unilever, Fiat, Yamaha e Honda foram
algumas das doadoras. Agora, com a reforma das
delegacias, o que se busca é melhorar a
segurança mesmo.
De soja A alta procura por alimentos que imitam
a carne bovina esquenta a indústria de produtos
vegetarianos no Brasil. No próximo mês, a
Superbom começa a exportar salsicha, bife e
hambúrguer de soja para a Argentina.
De olho Uma associação de caminhoneiros de
São Paulo despertou o interesse do Ministério
Público paulista. Nada ligado a paralisações ou
tabelamento de frete, no entanto: o órgão
investiga a venda irregular de seguros pela Acasp
(Associação dos Caminhoneiros do Estado de São
Paulo).
Sem regulação O MP-SP instaurou um inquérito
no último dia 20 e afirma que a associação não
tem autorização da Susep (Superintendência de
Seguros Privados) para atuar como seguradora, o
que configuraria prática abusiva.
Consumidor Segundo o inquérito, o MP soube do
caso por meio da Fundação Procon. A Acasp não
foi encontrada para comentar.
Risco O Ministério Público de Jundiaí vai apurar
queixa de ONGs contra RaiaDrogasil, Drogaria
São Paulo, Coopercica e Carrefour por
publicidade irregular e venda de composto lácteo,
produto em pó com apenas 51% de leite, sem
advertência no rótulo.
Crianças A Ibfan, de direito à amamentação, e o
Idec, de defesa do consumidor, afirmam que as
embalagens dos compostos são quase idênticas
às de leite em pó infantil, o que configuraria risco
à saúde de crianças.
Estratégia As organizações já reclamaram à
Anvisa, mas dizem que não surtiu efeito. Para o
Idec, quem vende os produtos sem a
identificação adequada é corresponsável.
Outro lado A RaiaDrogasil diz que não foi
notificada. Ressalta que sua conduta é seguir a
legislação. Outras envolvidas não comentaram.
Quadruplicar... Guilherme Benchimol, presidente
da XP Investimentos, gravou um vídeo em seu
LinkedIn para anunciar que a corretora atingiu a
marca de R$ 250 bilhões em ativos sob gestão.
...para bater a meta Dá-lhe agente autônomo
para alcançar R$ 1 trilhão de recursos de clientes
sob administração até o fim de 2020. A corretora
inventou até um trilhômetro, um contador para
acompanhar a perseguição da meta.
Frustração Apenas 3% dos empresários de
infraestrutura dizem estar satisfeitos com a
promoção de investimentos nos últimos seis
meses, segundo a Abdib (associação do setor) e
a consultoria EY.
com Igor Utsumi e Paula Soprana, colaborou
Tássia Kastner
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/
2019/06/doria-busca-iniciativa-privada-para-
reformar-120-delegacias-de-sp.shtml
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Data: 07/06/2019
35
Grupo de Comunicação e Marketing
Senado aprova projeto que facilita entrada
de empresa privada no saneamento
Bruno Santos/Folhapress
O Senado aprovou nesta quinta-feira (6) projeto
de lei que estabelece novo marco regulatório do
saneamento básico, abrindo espaço para a
privatização de serviços estatais de água e
esgoto.
O texto, que vai à Câmara dos Deputados,
passou por votação simbólica (sem registro
individual dos votos) em sessão com 63 dos 81
senadores.
O projeto retoma Medida Provisória que caducou
na segunda-feira (3) por falta de acordo com
governadores, principalmente do Norte e do
Nordeste.
O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que havia
relatado a MP, apresentou então projeto com
mesmo teor. No fim de semana, os presidentes
da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do
Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), reuniram-se
para viabilizar a tramitação.
A ideia central da MP e do texto de Jereissati era
abrir o saneamento à maior exploração da
iniciativa privada ao acabar com os contratos de
programa --instrumento que garante
exclusividade das estaduais nos municípios.
Os contratos vigorariam até sua data de
expiração e, depois disso, só seria possível fazer
contratos de concessão. Os municípios abririam
licitação da qual empresas públicas e privadas
poderiam participar.
Na versão que havia saído da Comissão de
Infraestrutura na terça-feira (4), ficava
estabelecido um prazo de quatro anos para que
as empresas públicas procurassem o órgão
regulador para aprovar algum modelo de parceria
com a iniciativa privada.
Agora, pela redação aprovada, as empresas
estaduais não são obrigadas a fazer parceria. E
os municípios que quiserem prorrogar seus
contratos com as estatais poderão faze-lo, uma
vez, por até 30 anos.
"Em textos anteriores, prorrogar o contrato por
um prazo maior estava atrelado a obras feitas
por PPP [parceria público-privada]", explica o
advogado Wladimir Antonio Ribeiro.
O relator do projeto aprovado, senador Roberto
Rocha (PSDB-MA), disse que a versão é mais
autorizativa e "não obriga ninguém a fazer
nada".
“Quando vencer o contrato de programa, o
sistema pode ser licitado, com participação de
empresa pública e privadas”, afirmou.
Para a Abcon (que reúne empresas privadas de
saneamento), a novidade restringe a abertura
desse mercado.
"Houve um lobby de corporações. O texto
aprovado inibe a competição original e dá
sobrevida à reserva de mercado das empresas
estaduais", diz Percy Soares Neto, diretor-
executivo da associação. “Se é para fazer esforço
político de aprovar um novo marco, mas manter
o status quo, talvez valha a pena nem aprovar”.
A Aesbe (associação das empresas estaduais de
saneamento) só vai se pronunciar quando o texto
final do Senado for divulgado.
Na Câmara, o projeto é alvo de dúvidas. Líderes
partidários ouvidos pela Folha dizem que o texto
deve chegar ao plenário neste mês, mas não há
acordo sobre o mérito.
O relator, deputado Geninho Zuliani (DEM-SP),
afirmou que está estudando o texto do Senado e
espera votá-lo direto em plenário antes do
recesso parlamentar.
Apesar da flexibilização, o projeto aprovado
prevê que prestações do serviço que estiverem
sem contrato terão prazo de validade de cinco
anos.
Data: 07/06/2019
36
Grupo de Comunicação e Marketing
Para as licitações, os estados organizarão seus
municípios em blocos, mesclando áreas rentáveis
e não rentáveis. Os estados têm três anos para
estabelecer a legislação.
Pelo texto, fica autorizada ainda a assinatura de
contrato de concessão por dispensa de licitação
com empresas públicas ou companhias de
economia mista caso a licitação não tenha
interessados ou não haja viabilidade econômica
que justifique a sua privatização.
Os contratos de concessão e de programa
existentes na data de publicação da lei
permanecerão em vigor até o fim.
"Antes, se o investidor fosse comprar uma
estadual, todos os contratos de programa que ela
havia firmado deixariam de existir, ela perderia
fluxo de caixa", diz Rodrigo Bertoccelli, do
Felsberg Advogados.
A outra novidade do texto em relação à MP foi a
prorrogação, por um ano, no prazo para que
municípios troquem lixões por aterros sanitários.
Agora, o prazo máximo é 2024.
NOVAS REGRAS DO SANEAMENTO
Como é hoje
Municípios contratam empresas estaduais para
cuidar do saneamento
Novas regras
Empresas públicas e privadas poderão
disputar, através de licitação, contratos de
concessão para prestação de serviço de
saneamento básico
Estados têm três anos para aprovar a
formação de blocos, mesclando municípios
rentáveis e não rentáveis
Pelo texto aprovado, fica autorizada a
assinatura de contratos de concessão por
dispensa de licitação com empresas públicas ou
companhias de economia mista caso a licitação
não tenha interessados ou não haja viabilidade
econômica que justifique a sua privatização.
Os contratos de concessão e os contratos de
programa para prestação dos serviços de
saneamento atuais permanecerão em vigor até
fim
Contratos de programa poderão ser
convertidos em contratos de concessão, bem
como poderão ter seus prazos prorrogados, por
uma única vez
Qualquer interessado pode propor ao
prestador dos serviços projeto de parceria para
universalizar os serviços
Fim dos lixões
Capitais de estados e municípios das regiões
metropolitanas têm até 2 de agosto 2021 para
acabar com os lixões
Municípios com população superior a 100 mil
habitantes têm até 2 de agosto de 2022
Municípios com população entre 50 mil e 100
mil habitantes têm até 2 de agosto de 2023
Municípios com população inferior a 50 mil
habitantes têm 2 de agosto de 2024
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/06
/senado-aprova-projeto-com-novo-marco-
regulatorio-do-saneamento.shtml
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Data: 07/06/2019
37
Grupo de Comunicação e Marketing
Vivemos com tablet na mão e esgoto no pé,
diz autor de projeto de lei do saneamento
Thiago Resende
Autor do projeto de lei que facilita exploração
privada do saneamento, o senador Tasso
Jereissati (PSDB-CE) disse que esse setor é
monopolizado por companhias estaduais de água
e esgoto que, em geral, são ineficientes e que
não atendem regiões como periferias e cidades
de interior.
Com uma meta de expandir o saneamento básico
a 80% das residências do país, o plano, aprovado
pelo Senado nesta quinta-feira (6), abre esse
mercado para a iniciativa privada, que poderá
concorrer numa licitação pelo serviço de água e
esgoto contra as empresas estaduais.
Sem o capital privado e o estímulo à competição
no setor, Jereissati diz não acreditar que essa
meta será alcançada.
“São pessoas que, nesse aspecto, vivem na
Idade Média. Nós estamos vivendo com um
tablet na mão e com o pé no esgoto. Isso é uma
vergonha”, afirmou, em entrevista à Folha.
O projeto foi elogiado pelo vice-presidente
Hamilton Mourão. O texto segue agora para a
Câmara dos Deputados.
Qual são os principais pontos do projeto e qual a
importância dele?
Esse é um dos projetos mais importantes aqui no
Congresso Nacional. Estamos falando de cerca de
100 milhões de brasileiros que não têm
saneamento básico.
Quem não tem saneamento básico não tem
saúde, não tem produtividade. São pessoas que,
nesse aspecto, vivem na Idade Média.
Nós estamos vivendo com um tablet na mão e
com o pé no esgoto. Isso é uma vergonha. Hoje,
o telefone chega em todo lugar, mas o básico do
básico você não tem.
Qual o objetivo do projeto?
O objetivo não é ideológico; nem estatizar, nem
privatizar. O objetivo é alcançar pelo menos 80%
de cobertura em dez anos.
Para se chegar a isso, você precisaria de cerca de
R$ 550 bilhões de investimentos.
Nós estamos vivendo aqui, no Brasil, uma crise
fiscal. Nós temos de atrair a iniciativa privada
para juntar esforços e alcançar essa meta. Então
o projeto abre as portas, sem acabar com as
companhias estaduais.
Quais são os critérios para essa meta de 80% de
cobertura de saneamento em dez anos?
A cobertura atual é de aproximadamente 50%,
considerando água tratada chegando na
população, coleta de esgoto, porque alguns têm
coleta, mas não tem tratamento.
O objetivo é que essas pessoas tenham todo o
ciclo. A maioria dos municípios brasileiros tem
esgoto a céu aberto.
Por que o Brasil ainda está nessa situação,
senador?
Nós implantamos um sistema que é paralisador.
Um dos principais mecanismos desse sistema é o
chamado contrato de programa. Isso não é um
detalhe.
Esse contrato só pode ser feito entre duas
entidades públicas. Então não tem licitação nem
competição. É um monopólio exercido pelas
companhias estaduais de água e esgoto, salvo
poucas prefeituras que fizeram já a abertura [do
mercado].
As companhias estaduais de água e esgoto têm
uma ineficiência enorme hoje. A média do Brasil
de desperdício de água é cerca de 38%.
Qual a atual situação das empresas estaduais?
O Brasil, nesse setor, está praticamente parado,
o que é diferente do setor de telefonia,
eletricidade. Então o saneamento está
monopolizado por essas companhias que não
têm, em sua grande maioria, recursos para
investir.
Como boa parte da população brasileira de classe
média, classe média alta tem saneamento básico,
isso, por uma estranha razão, não é um
problema gravíssimo que estamos enfrentando.
Qual seria a consequência da abertura desse
mercado?
Data: 07/06/2019
38
Grupo de Comunicação e Marketing
O efeito esperado, com base nas tendências
mundiais, é tornar [o saneamento no Brasil]
atrativo para a iniciativa privada com agências
reguladoras que definem metas a alcançar,
períodos para chegar a essas metas e controle de
tarifas.
Sem a iniciativa privada, é possível chegar à
meta de 80% de cobertura de saneamento?
Não tem dinheiro para isso. E não tem eficiência
para isso.
Uma das críticas ao projeto é deixar para o
interesse privado um serviço básico.
É como ocorreu na telefonia. E hoje nós estamos
melhor em telefonia do que em saneamento. A
ideia é usar o interesse privado a favor do
serviço público. Nós queremos é que haja
competição.
O projeto não mata a empresa pública, e sim
abre para a competição. Aquele que oferecer à
população o melhor serviço e as melhores tarifas
é que vai ser ganhador; não interessa se é
privado ou público.
O que deve acontecer com as empresas públicas
se for permitida a entrada da iniciativa privada?
Melhorar a eficiência delas. E essa é a grande
resistência: é a insegurança dessas empresas
públicas em ter de competir, porque elas não são
eliminadas. E vai ser bom para elas, porque elas
vão ser estimuladas a ser competitivas. Elas têm
capacidade de ser até mais competitivas que a
iniciativa privada.
Na sua opinião, as companhias estaduais têm
atuado com base no interesse público, por
exemplo, em áreas periféricas, ou acabam
operando só nas regiões mais rentáveis?
Os grandes centros brasileiros, as regiões mais
centrais têm saneamento básico. As periferias
das cidades, os pequenos municípios não têm
saneamento básico. Então, elas não fizeram
investimentos, pelo retrato atual, nas áreas mais
pobres.
Essas regiões mais pobres podem ser rentáveis?
Podem ser, dependendo do nível de eficiência
que a empresa tiver. Mas o projeto permite que a
licitação seja feita em blocos. A operadora terá
de atuar em municípios mais rentáveis e em
áreas menos rentáveis.
Quem vencer a licitação terá de cumprir metas,
um plano. Todo o projeto é voltado para
melhorias no saneamento nessas regiões.
Por que há governadores contra o projeto? Há
interesse em manter o poder em uma companhia
estadual?
Não acho que é isso. Boa parte estava mal
informada sobre o projeto. Acho que é mais uma
insegurança em ter competição. As estaduais só
desaparecem se forem extremamente
ineficientes.
Como está o apoio na Câmara ao projeto?
O presidente [da Câmara], Rodrigo Maia (DEM-
RJ), leu o projeto e se interessou. Ele está muito
a favor. Chegando lá, ele coloca o texto em
tramitação. Não sei como a Câmara vê esse
projeto.
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/06
/ivemos-com-tablet-na-mao-e-esgoto-no-pe-diz-
autor-de-projeto-de-lei-do-saneamento.shtml
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Data: 07/06/2019
39
Grupo de Comunicação e Marketing
Ambev firma acordo de R$ 140 mi para
construção de 31 usinas solares no Brasil
A Ambev assinou contratos com quatro diferentes
parceiros para construção de 31 usinas solares
até março do ano que vem que abastecerão
todos os 94 centros de distribuição da cervejaria
no país.
O movimento faz parte de um esforço global da
matriz, Anheuser Busch InBev, de ter 100% da
eletricidade utilizada em todas as operações no
mundo proveniente de fontes limpas até 2025 e
sucede outras iniciativas do grupo na área.
Em agosto, a maior cervejaria da América Latina
se aliou à alemã Volkswagen Caminhões e
Ônibus para adicionar 1.600 caminhões elétricos
à frota de seus 20 operadores logísticos até
2023.
Com o mais recente acordo, que segue um
modelo conhecido no mercado como geração
distribuída, a Ambev pagará um total de R$ 140
milhões ao longo de um período de dez anos para
os quatro parceiros, que por sua vez terão
investido R$ 50 milhões na construção das 31
usinas solares.
"Funciona quase que como um aluguel e ao fim
do contrato de 10 anos todas as usinas solares
serão nossas", disse o diretor de sustentabilidade
e suprimentos da Ambev, Leonardo Coelho.
Ele acrescentou que o projeto total requer 50 mil
painéis solares, que juntos devem gerar 2.600
megawatts-hora (MWh) por mês, evitando a
emissão de 2.900 tonaladas de dióxido de
carbono anualmente. Alguns dos componentes
serão importados da China e outros montados
localmente, segundo o executivo.
"A geração é suficiente para abastecer as
residências de 15 mil famílias e claro que, na
média, a energia deve ser mais barata, mas o
benefício mais significativo disso tudo é o
ambiental, não o financeiro", comentou Coelho.
A Ambev citou pela primeira vez os planos de ter
seus centros de distribuição movidos a energia
limpa em dezembro, quando noticiou uma
parceria inicial com uma empresa de Curitiba
para construção de uma usina solar na cidade
mineira de Uberlândia.
"Goiás e Sergipe devem provavelmente ser os
próximos Estados em nosso cronograma de
implementação", contou o diretor, ressaltando
que a cervejaria tem centros de distribuição em
quase todos os Estados brasileiros.
A geração distribuída vem ganhando
popularidade no Brasil como uma alternativa
para fomentar fontes renováveis de energia. Mais
recentemente, a agência reguladora Aneel abriu
uma consulta pública sobre uma proposta
preliminar de alteração nas regras do modelo de
negócio a partir de 2020. A expectativa é de que
uma decisão seja tomada até o fim deste ano.
Mas Coelho afirmou que a decisão da Ambev de
acelerar a implementação das usinas solares em
sua cadeia de distribuição não está relacionada
às possíveis mudanças no front regulatório. Ele
ainda enfatizou que os esforços da companhia
para conduzir os negócios de maneira mais
sustentável não se limitam ao Brasil.
Na Argentina, 100% das cervejarias da empresa
utilizam energia eólica, enquanto no Chile as
operações são movidas a energia solar e eólica,
de acordo com o executivo. A Ambev, na qual a
matriz AB InBev detém uma participação de
61,9%, opera em 16 países nas Américas.
O investimento recente em usinas solares no
Brasil surge poucas semanas após a subsidiária
brasileira da rival Heineken anunciar
investimento de R$ 40 milhões em um parque
eólico em Acaraú, no Ceará, que produzirá
energia suficiente para abastecer cerca de 30%
do consumo das 15 cervejarias da marca no país.
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/06
/ambev-firma-acordo-de-r-140-mi-para-
construcao-de-31-usinas-solares-no-brasil.shtml
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Data: 07/06/2019
40
Grupo de Comunicação e Marketing
Nova fábrica da CSN vai abastecer indústria
automotiva e linha branca
Filipe Oliveira
A CSN anunciou nesta quinta-feira (6) que fará
um investimento de R$ 1,5 bilhão para a
construção de uma unidade de produção de aço
galvanizado no estado de São Paulo.
A fábrica deverá abastecer a indústria automotiva
e o setor de produção de eletrodomésticos da
linha branca.
A cidade em que a fábrica será instalada não foi
definida, mas a companhia estuda sua
implantação no Vale do Paraíba.
É o primeiro anúncio de investimento no estado
de São Paulo desde que o governo anunciou, em
maio, a criação de um programa para o
desenvolvimento de 11 polos econômicos,
incluindo iniciativas na área tributária,
capacitação de mão de obra e facilitação do
licenciamento.
A unidade da CSN ficará no polo metal-mecânico,
que também inclui cidades como Sorocaba,
Campinas e as do ABC Paulista.
Segundo Patrícia Ellen, secretária de
desenvolvimento econômico do estado, o apoio
que será dado pelo governo para a realização do
investimento da CSN ainda estão em discussão.
Durante anúncio do investimento para a
imprensa, o governador de São Paulo, João Doria
(PSDB) negou que a decisão da empresa seja
resultado de algum tipo de guerra fiscal, como
consequência de uma redução e imposto para
trazer para o estado companhias instaladas em
outras regiões. Segundo ele, esse não é o
interesse do governo.
“Estamos fazendo nosso papel, de investir no
desenvolvimento do estado, de gerar empregos.
Isso é obrigação de um governo que prometeu
gerar renda e desenvolvimento para realizar uma
política social vitalizada”, disse Doria.
A fábrica deve gerar 400 empregos diretos. O
investimento deve ser completo em três anos.
Benjamin Steinbruch, presidente da CSN,
explicou que o investimento faz parte de plano
da companhia de aplicar R$ 10 bilhões em quatro
anos.
Doria afirmou que notícias recentes, como a
decisão da GM de manter suas fábricas em São
Paulo (tendo como contrapartida incentivo fiscal
para montadoras), aportes de recursos da Scania
e a perspectiva de manutenção da fábrica da
linha de montagem da Ford no estado, após uma
provável aquisição, permitem o fortalecimento da
indústria no estado e o adensamento da cadeia
produtiva.
Segundo Steinbruch, a escolha por São Paulo
levou em conta a concentração de fábricas do
setor automotivo e da linha branca presentes no
estado, o que gera ganhos de custos para a
empresa.
“Na medida em que temos os polos e
proximidade de grandes e pequenos clientes da
cadeia de autopeças e montagem de geladeira,
fogão, melhor para nossa competitividade. Esses
polos devem fortalecer essas cadeias e trazer
investimentos.”
Segundo ele, a indústria automotiva sofreu
impacto com a crise argentina, mas já conseguiu
direcionar sua oferta para outros mercados.
Em sua avaliação, o crescimento brasileiro está
mais lento que o esperado, mas deve acelerar
após a aprovação da reforma da Previdência, o
que traria resultados melhores já no segundo
semestre e justificaria os investimentos.
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/06
/nova-fabrica-da-csn-vai-abastecer-industria-
automotiva-e-linha-branca.shtml
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Data: 07/06/2019
41
Grupo de Comunicação e Marketing
Em 6 meses, 22% dos municípios registram
desmatamento
Fabiano Maisonnave
Uma epidemia em todos os biomas e estados e
em 22% dos municípios. O diagnóstico, de um
período de apenas seis meses, é do MapBiomas
Alerta, sistema de alertas de desmatamento que
entra no ar nesta sexta (7). A meta é subsidiar
órgãos públicos no contra esse crime.
De outubro a março, o MapBiomas validou 4.577
alertas de desmatamento, uma perda de 89.741
hectares de vegetação nativa, área maior do que
a de Goiânia. Do total de avisos, 80% já foram
validados e refinados pelo sistema.
Todos esses alertas estarão disponíveis ao
público a partir de sexta-feira no site
http://alerta.mapbiomas.org/, incluindo imagens
de alta resolução que mostram áreas em alerta
antes e depois do desmate, entre outras
informações.
O lançamento oficial será em um evento no
Tribunal de Contas da União, em Brasília, com a
presença do ministro do Meio Ambiente, Ricardo
Salles, do coordenador do projeto, Tasso
Azevedo, e de Ricardo Galvão, diretor geral do
Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
"A ferramenta busca garantir que, não importa
quando alguém promoveu o desmatamento legal
ou ilegal, a gente vai enxergar e vai poder
reportar", afirmou Azevedo, em entrevista
coletiva via internet. "O que vai permitir o
estancamento do desmatamento é a garantia de
que, se isso for ilegal, haverá consequências."
O coordenador diz que o medo de ser punido por
desmate ilegal é baixo. Ele diz que só no ano
passado foram gerados 150 mil alertas nos três
principais sistemas de monitoramento, mas
apenas 1% resultou em ações efetivas.
O diferencial do Alerta MapBiomas é que os
órgãos fiscalizadores recebem um laudo pronto
para fazer a autuação. Para conseguir isso, o
sistema cruza bancos de dados, como o Deter-B
(Inpe), o CAR (Cadastro Ambiental Rural) e o
Sinaflor (Sistema Nacional de Controle da Origem
dos Produtos Florestais do Ibama).
Criado em 2015, o MapBiomas é uma iniciativa
que une ONGs, universidades e empresas de
tecnologia para mapear o uso da terra. O novo
projeto, gratuito para os órgãos públicos, tem um
custo de R$ 13,6 milhões por ano e é financiado
pelo governo norueguês, pela Fundação Moore
(EUA) e pelo Instituto Arapyaú, entre outros
doadores.
Data: 07/06/2019
42
Grupo de Comunicação e Marketing
A ferramenta é lançada em um momento em que
Salles negocia com uma empresa privada um
novo sistema de monitoramento. Para
especialistas, essa ação é desnecessária e cara, e
o foco deveria ser punir os desmates ilegais já
detectados pelo Deter-B e outros sistemas
disponíveis.
Mesmo com bastante experiência em monitorar
desmatamento, Azevedo disse que se
surpreendeu com o número de municípios com
registro de desmatamento, 1.211. Corumbá
(MS), no bioma Pantanal, foi o município com
maior perda, 1.741 hectares.
Outra surpresa negativa foi o desmatamento da
mata atlântica, o com 982 alertas e perda de
6.552 hectares, 7% do total.
A Amazônia aparece atrás do cerrado, mas o
motivo é que a maior parte dos 20% alertas não
validados está nesse bioma, por causa da alta
nebulosidade no período dos alertas. Além disso,
são os meses de menor desmatamento na
região, justamente por causa das chuvas mais
intensas.
Chamou a atenção que 40% dos alertas são de
áreas que não poderiam ser desmatadas, como
unidades de conservação e terras indígenas, e
áreas de preservação permanente, como mata
ciliar, reservas legais de propriedades privadas e
nascentes.
Entre as terras indígenas, as mais desmatadas
são as das etnias mundurucu (PA), caiapó (PA) e
ianomâmi (AM/RR), todas sofrendo com a
mineração ilegal de ouro.
https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0
6/em-6-meses-22-dos-municipios-registraram-
desmatamento.shtml
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Data: 07/06/2019
43
Grupo de Comunicação e Marketing
ESTADÃO Um ambiente sem trânsito
- Opinião - Estadão
O delírio é como o ar, está em todas as partes.
Ou, mais exatamente, é como a água: toma a
forma do recipiente e pode ter leito e rumo,
como num rio, ou dispersar-se como no chuveiro.
A característica do delírio é misturar a dimensão
das coisas, sem distinguir o pequeno do grande e
sem noção de urgência. Fantasia prioridades e,
assim, engana-se a si próprio, como hoje entre nós, no Brasil.
O presidente Jair Bolsonaro, por exemplo,
comporta-se e atua, agora, como inspetor-geral
de trânsito, e não como chefe do Poder
Executivo, sobre quem pesam responsabilidades
urgentes. Sua grande preocupação tem sido o
tráfego. Primeiro, o das balas, que quer
incrementar, levando o País a um torneio diário
em que revólveres, pistolas e fuzis disputam a
primazia de saber quem é mais certeiro na
pontaria e mata mais. Agora, o tráfego dos
automóveis, que, na vida moderna, se
transformou numa espécie de poder paralelo e
influi ou manda na vida em sociedade.
Era de esperar que quem recebeu votação
exuberante e inegável apoio popular (e tem
seguidores que lhe dão até o apelido de “mito”)
tivesse um plano salvacionista que nos tirasse do
impasse gerado pela politicalha. Em vez disso, o
presidente da República mostra-se mais
interessado em comandar miudezas. Bolsonaro
veio do chamado “baixo clero” da Câmara dos
Deputados, preocupado só com o insignificante, e
segue dando a impressão de que só sabe da pequena política de “dar a impressão”.
No Palácio do Planalto, já ao início, rebelou-se
contra o radar nas estradas, como se a alta
velocidade não exigisse controles. Ou como se os
acidentes de trânsito no Brasil não matassem
entre 35 mil e 45 mil pessoas por ano, ao longo
da última década, ferindo mais de 2 milhões.
Neste quadro, agora sugere medidas para
facilitar a balbúrdia que faz do trânsito um
violento exibicionismo de velocidade e bravatas.
Quer facilitar as facilidades (dito assim, num
pleonasmo esdrúxulo) e ser benevolente com os
tais “pontos” que punem o mau motorista. E,
sem qualquer sentido, quer abolir o que já é
sinônimo de zelo familiar – a “cadeirinha” nos
carros, que provadamente evita que as crianças tenham uma antecipada cadeira no céu...
A seguir nesta marcha, o presidente apelará ao
ministro das Relações Exteriores e ao da
Educação, mandando que descubram a possível
ingerência malévola do marxismo cultural nos
cintos de segurança dos automóveis. E, sem
piedade, irá abolir essa nefasta chaga vermelha.
Talvez até mande queimar os cintos existentes
em imensas fogueiras, como aquelas em que os
nazistas incineravam livros.
Tudo é possível quando se perde a dimensão da
realidade. Todas as hipóteses passam a viáveis –
até as inviáveis – quando as ideias fixas tornam-se impermeáveis e nos comandam.
Em plena semana do Dia Mundial do Meio
Ambiente, a 5 de junho, o presidente
desconheceu, de fato, a gravidade do momento
em que vive a humanidade (não só o Brasil) em
razão do aquecimento global. Dias atrás, em
reunião com ministros de Economia de diferentes
governos da Europa, África e América Latina, o
papa Francisco alertou sobre a acelerada
degradação do planeta e exigiu (sim, “exigiu”)
que respeitassem, de fato, o Acordo Climático de
Paris. O Brasil nem sequer se fez representar por nosso embaixador no Vaticano.
Mesmo com ternura, o papa foi incisivo: “Em
nosso tempo, lucros e perdas monetárias são
mais valorizados do que vidas e mortes e o
patrimônio líquido das empresas tem precedência
sobre o valor infinito da humanidade”, disse
Francisco, frisando que o aquecimento global
“leva o mundo ao desastre”. Lembrou que os
investimentos em energia limpa – como vento e
sol – diminuíram pelo segundo ano consecutivo
no mundo, embora os cientistas alertem para os
perigos dos combustíveis como carvão e
petróleo: “Continuamos a percorrer estradas
antigas, presos entre nossa má contabilidade e a
corrupção de interesses. Seguimos a contar como
lucro aquilo que ameaça nossa sobrevivência”, disse o papa.
Dias antes, em fins de maio, na reunião mundial
da organização R20 sobre mudanças climáticas, o
secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, já
advertira sobre “a destruição do planeta pelos
gases de efeito estufa gerados pelo carvão e
petróleo”. Os membros da R20, organizados pelo
Data: 07/06/2019
44
Grupo de Comunicação e Marketing
ex-governador da Califórnia Arnold
Schwarzenegger, reuniram especialistas
governamentais e cientistas de diferentes áreas e
tomaram uma decisão drástica que resume a
grande tragédia atual: rebaixaram de 30 para 12
anos o prazo máximo para substituir o carvão e o
petróleo por energias limpas e, assim, salvar o
planeta.
O diagnóstico gerou um alerta do secretário-geral
da ONU: “Financiar a poluição é crime. É preciso
terminar com os subsídios dos governos ao
carvão e petróleo. É urgente deixar de financiar a destruição do mundo”, lembrou Guterres.
Entre nós, porém, o fundamental não faz eco
entre os governantes e os políticos nem por eles
é assimilado ou percebido. Mais grave, ainda, é
constatar que este silêncio ou esta mudez passa
à população e nos faz cegos diante da grande ameaça.
As miudezas (algumas até importantes, mas
pequenas diante da hecatombe do planeta)
continuam a ocupar nosso dia a dia. Já não
observamos o essencial e, assim, o engano se
transforma em elemento perturbador e vira
crime. Sim, pois sem o engano o crime seria
quase um jogo, como o dos gladiadores no
Coliseu de Roma, na antiguidade – brutal e
desigual, mas com um perdedor condenado de
antemão.
Agora, nosso descaso ou displicência nos
transforma de perdedores em vítimas. Mentimos
a nós mesmos e – sem radar e com armas para
todos – construímos um ambiente sem trânsito
para o futuro.
* Flávio Tavares é jornalista e escritor, prêmio
Jabuti de literatura em 2000 e 2005, prêmio
APCA 2004; é professor aposentado da Universidade de Brasília
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/espaco-
aberto,um-ambiente-sem-transito,70002859685
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Data: 07/06/2019
45
Grupo de Comunicação e Marketing
Ex-prefeito de NY investe US$ 500 mi para
reduzir dependência dos EUA dos
combustíveis fósseis
- Sustentabilidade - Estadão
NOVA YORK, EUA - O bilionário e filantropo
americano Michael Bloomberg anunciou na
quinta-feira, 6, um investimento de US$ 500
milhões para ajudar seu país a reduzir a
dependência dos combustíveis fósseis e a
combater o aquecimento global.
Michael Bloomberg descreveu seu plano "Beyond
Carbon" como "a maior campanha coordenada
para combater o aquecimento global já
implementada nos EUA"
O dinheiro será utilizado para fechar quase 250
centrais de carvão nos Estados Unidos até 2030 e
"frear a corrida pela construção de novas centrais
de energia a gás", afirmou o ex-prefeito de Nova
York em um comunicado.
O bilionário de 77 anos descreveu seu plano
"Beyond Carbon" (Além do Carbono), que deve
ser lançado oficialmente nesta sexta-feira em um
discurso no Instituto de Tecnologia de
Massachusetts (MIT), como "a maior campanha
coordenada para combater o aquecimento global
já implementada nos EUA".
"Beyond Carbon" tem como objetivo alcançar
uma economia 100% de energia renovável,
apoiando iniciativas locais e estimulando
candidatos políticos que priorizam a questão
climática.
"Estamos em uma corrida contra o tempo com o
aquecimento global. E ainda não há praticamente
nenhuma esperança de uma ação federal forte
neste tema durante ao menos os próximos dois
anos", disse Bloomberg, em referência ao tempo
que resta até o fim do mandato do presidente
Donald Trump, cético sobre a mudança climática.
"A mãe natureza não está esperando o nosso
calendário político, e nós também não podemos",
completou.
Em 2011, Bloomberg lançou um plano de US$
500 milhões, "Beyond Coal" (Além do Carvão),
que conseguiu fechar de 289 centrais de carvão
nos EUA. / AFP
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/
geral,ex-prefeito-de-ny-investe-us-500-mi-para-
reduzir-dependencia-dos-eua-dos-combustiveis-
fosseis,70002860111
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Data: 07/06/2019
46
Grupo de Comunicação e Marketing
Os vestígios revelados em uma viagem à
história da Mata Atlântica
- Sustentabilidade - Estadão
Os monumentos revelados em uma viagem à
história da Mata Atlântica
O botânico e paisagista Ricardo Cardim Foto: Daniel
Teixeira/Estadão
“Como era a Mata Atlântica que nossos tataravós
viram? Qual o tamanho das árvores?” As
perguntas instigavam o botânico Ricardo Cardim,
que, desde a juventude, coleciona imagens da
floresta, ainda em preto e branco. Os retratos
antigos mostravam troncos enormes, capazes de
abrigar famílias inteiras. Pouco restou de toda
essa exuberância: só 12% da floresta original
está de pé. Mas o pesquisador queria ir além da
frieza dos números.
Com um fotógrafo e outro botânico, partiu em
uma expedição por seis Estados atrás de grandes
exemplares de árvores que teriam sobrevivido ao
tempo e à devastação. “Procuramos as florestas
mais bem preservadas que ainda conservassem
as árvores históricas, seculares.” Os achados
foram publicados no livro Remanescentes da
Mata Atlântica: as grandes árvores da floresta
original e seus vestígios, lançado no fim do ano
passado.
Jequitibá do Brejão
O jequitibá do Brejão, que pode ser considerada a mairo
árvores já documentada da Mata Atlântica, em cartão postal
impresso em Paris, provavelmente do final do século 19 Foto:
Acervo/Ricardo Cardim
O grupo se norteou por mapeamentos já
realizados e também tentou encontrar, na mata,
a trilha de volta até as antigas árvores que
apareciam em fotos dos séculos 19 e 20. No
percurso pela porção leste do País, encontrou
boas surpresas. Uma delas, um jequitibá-rosa
com 13,6 metros de circunferência no sul da
Bahia, virou assunto. “Terminando a trilha, vi a
árvore. Parecia uma pirâmide. O tamanho é
descomunal.”
Em Camacã, no sul da Bahia, expedição encontrou um
jequitibá-rosa, considerado a maior árvore da Mata Atlântica.
Base do tronco tem 13,6 metros de circunferência e a copa
abriga verdadeira floresta suspensa Foto: Luciano Zandoná
Data: 07/06/2019
47
Grupo de Comunicação e Marketing
A emoção também tomava conta dos colegas de
aventura. “Tinha uma árvore bem difícil de ir.
Ficamos o dia inteiro andando na mata fechada
até chegar. E, então, foi surpreendente”, lembra
o fotógrafo Cássio Vasconcellos, sobre uma
grande figueira, localizada no interior paulista.
“Uma árvore desse porte passa a sensação de
um ser especial, dá vontade de agradecer e
reverenciar.”
A equipe encontrou ainda a segunda maior
árvore de São Paulo, um jequitibá-rosa, em
Santa Rita do Passa Quatro. De tão altas, as
árvores deram trabalho ao fotógrafo, responsável
pelos registros do livro. “No meio da floresta, não
tinha ângulo e, às vezes, nem luz.” O grupo usou
até drone para as fotos. De cima, minúsculos
pontos coloridos em meio ao verde traduzem a
insignificância dos expedicionários dentro da
mata.
Imagem de drone mostra Mata Atlântica vista de cima;
expedicionários aparecem pequenos diante das árvores Foto:
Luciano Zandoná/Ricardo Cardim/Cássio Vasconcellos
Apesar da beleza dos achados, a principal
conclusão do trabalho de campo foi melancólica,
diz Cardim. “Talvez tenhamos perdido as grandes
árvores. O que ficou é uma amostra.” O grupo
percorreu 12,5 mil quilômetros sem jamais
encontrar um exemplar tão grande quanto os que
aparecem em velhos álbuns. “Em uma época em
que pouco se fotografava, conseguiram registrar
árvores gigantes. Quantas outras não existiam,
talvez até maiores?”
Destruição
A explicação para o paradeiro desses
monumentos também aparece no livro de
Cardim, em forma de fotografias. Homens sobre
troncos partidos exibiam, orgulhosos,
ferramentas de destruição da mata, em uma
época em que a floresta era vista como
empecilho à modernização. Balsas cobriam os
rios com madeira para exportação e, nas páginas
do jornal, anúncios convocavam “turmas de
serradores” para explorar matas virgens.
Imigrantes exibem árvore derrubada, provavelmente na
primeira metade do século 20 Foto: Acervo do Museu
Histórico da Imigração Japonesa no Brasil
“Localizamos museus, arquivos e colecionadores
em busca de testemunho material e visual do
processo de extração de madeira e destruição da
Mata Atlântica no fim do século 19 e início do
20”, diz Giancarlo Latorraca, diretor técnico do
Museu da Casa Brasileira, instituição que apoiou
o projeto e abriga hoje exposição com as
imagens históricas.
Para Cardim, a fragmentação da floresta ao longo
do tempo - os remanescentes estão pouco
conectados e há menos circulação de animais e
insetos - ajuda a explicar por que a mata não se
desenvolve como antes.
Data: 07/06/2019
48
Grupo de Comunicação e Marketing
“As árvores são monumentos vivos, atravessam
gerações e testemunham uma floresta que hoje
não existe mais.”
Ricardo Cardim, Botânico
O passado e o presente da Mata Atlântica traz,
ainda, pistas sobre o futuro. “O que fizemos com
a Mata Atlântica estamos fazendo hoje com
Amazônia”, diz Cardim. “Se antes foi a ferro e
fogo, hoje a derrubada é com equipamentos de
altíssima capacidade de destruição”, lamenta
Mario Mantovani, da Fundação SOS Mata
Atlântica.
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/
geral,os-vestigios-revelados-em-uma-viagem-a-
historia-da-mata-atlantica,70002859792
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Data: 07/06/2019
49
Grupo de Comunicação e Marketing
Santander Brasil diz que será 100%
abastecido por energia renovável até 2025
- Sustentabilidade - Estadão
SÃO PAULO - O Santander Brasil anunciou nesta
quinta-feira, 7, que assumiu o compromisso de
usar energias renováveis em 100% de suas
operações até o ano de 2025.
A meta, anunciada na Semana Nacional do Meio
Ambiente, deverá ser cumprida nas 2.286
unidades de atendimento, em todo o país, até o
fim de 2021. Até 2025, o banco será renovável
em todas as suas operações, o que inclui os
prédios administrativos e o centro de
processamento de dados Data Center, em
Campinas (SP).
Santander Brasil diz que será 100% abastecido por energia renovável até 2025 Foto: REUTERS/Sergio Moraes
"Isso é parte de uma agenda de responsabilidade
socioambiental ainda maior, que passa pela
adoção de boas práticas em todas as nossas
operações e relações com funcionários, clientes,
fornecedores e a sociedade", afirmou o
presidente do Santander Brasil, Sérgio Rial."Mais
do que números, estamos comprometidos com
princípios, que são inegociáveis, de atuar de
forma sustentável", acrescentou.
Ainda neste ano, 30% das agências serão
abastecidas por energia limpa, e o percentual
será elevado para 70% já em 2020. O índice já
chega a 100% na rede de atendimento de Minas
Gerais; no Rio de Janeiro, é gira em torno de
70%. Atualmente, apenas 17% deste consumo é
suprido por fontes alternativas, como solar,
eólica, pequenas hidrelétricas e biogás de aterros
sanitários.
O Santander também informou ter reduzido
desde 2015 o seu consumo de energia (25%) e
de água (79%), o que já colaborou para uma
redução de 33% no volume de emissões de
gases de efeito estufa da atividade. / EFE
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/
geral,santander-brasil-diz-que-sera-100-
abastecido-por-energia-renovavel-ate-
2025,70002859883
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Data: 07/06/2019
50
Grupo de Comunicação e Marketing
Extintas, araras-azuis mantidas em cativeiro
na Alemanha virão para o Brasil
- Sustentabilidade - Estadão
André Borges, O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA – O Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade (ICMBio) fechou
um acordo com a organização alemã Association
for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP)
para trazer de volta ao Brasil 50 ararinhas-azuis
mantidas em cativeiro, na Alemanha.
A ararinha-azul é considerada extinta na
natureza desde o ano 2000. Originária da
Caatinga, na região de Curaçá (BA), ela foi alvo
de caçadores e do tráfico ilegal de aves, o que
ocasionou o fim da espécie em ambiente natural.
Ararinha-azul, extinta na natureza há 19 anos, voltará a uma unidade de conservação no Brasil Foto: Werther Santana
O acordo de cooperação técnica para repatriar as
aves será assinado nesta sexta-feira, 7. Segundo
informações do ICMBio, as aves serão enviadas
para o “Refúgio de Vida Silvestre da Ararinha-
Azul”, em Curaçá (BA). A unidade de
conservação foi criada no ano passado,
especialmente para receber as aves.
Atualmente, existem no mundo apenas 163
exemplares da ave, todos mantidos em cativeiro,
em criadouros de países que participam do
Programa de Reintrodução da Ararinha-Azul. A
maioria fica na Alemanha.
No Brasil, segundo o ICMBio, há apenas 13 aves
alojadas em criadouro em Minas Gerais. Duas
delas são filhotes e nasceram na semana
passada.
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/
geral,extintas-araras-azuis-mantidas-em-
cativeiro-na-alemanha-virao-para-o-
brasil,70002859572
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Data: 07/06/2019
51
Grupo de Comunicação e Marketing
A Petrobrás, o Supremo e o jogo das
corporações
- Economia - Estadão
Celso Ming, O Estado de S.Paulo
Nesta quinta-feira, o colegiado do Supremo
Tribunal Federal corrigiu uma distorção
pretendida por algumas das corporações que
atuam no País. Definiu que uma empresa estatal
pode vender subsidiárias sem ter de submeter
sua decisão à autorização prévia do Poder
Legislativo.
A questão específica da Petrobrás começou no
final de maio, quando, depois de longo processo
de licitação interna orientado pelo Tribunal de
Contas da União, a direção decidiu vender uma
de suas redes de gasodutos, a Transportadora
Associada de Gás, a TAG, para a francesa Engie e
para o fundo canadense Caisse de Dépôt et
Placement du Québec, a CDPQ, por US$ 8,6
bilhões.
Sessão do STF
Supremo Tribunal Federal (STF) favoreceu a Petrobrás ao permitir que empresas possam vender subsidiárias sem ter de submeter sua decisão ao aval do Poder Legistativo Foto: ERNESTO RODRIGUES/ESTADÃO-6/12/2018
Os sindicatos dos petroleiros e de operadores de
refinarias recorreram ao Supremo para
suspender essa venda. Baseavam-se num
despacho assinado em caráter liminar pelo
ministro Ricardo Lewandowski, em junho de
2018, que deu provimento a um recurso de
funcionários e sindicalistas da Caixa Econômica
Federal. Essa liminar determinava que toda a
venda de empresa estatal tinha de passar por
autorização prévia do Legislativo.
Os petroleiros que pretendem sustar a venda da
TAG foram atendidos dia 26 de maio por nova
liminar, desta vez assinada pelo ministro do
Supremo Edson Fachin. Essa decisão foi a que
passou a ser examinada nesta semana pelo
colegiado do Supremo.
A questão principal em jogo não é a de que a
Petrobrás, que foi esmerilhada pela corrupção,
pela má administração e pelo inchaço do seu
quadro de funcionários, precisa ser saneada e
reduzir sua dívida asfixiante e, portanto, precisa
de certa autonomia para vender seus ativos.
Há duas questões a considerar mais importantes
do que essa. A primeira é a de que a
administração do patrimônio público não pode
ser emperrada por questões puramente
ideológicas ou por interesses de funcionários que
não querem perder as benesses de que
desfrutam apenas por pertencerem aos quadros
de uma empresa estatal.
A outra questão é a de que a economia e os
investidores precisam de chão firme onde pisar,
precisam de previsibilidade. Não podem tomar
decisões importantes e despejar recursos
vultosos em projetos ou em empresas já
constituídas diante de um quadro persistente de
incerteza jurídica.
A argumentação de fundo também tem seu peso
e foi sintetizada no voto do ministro Luís Roberto
Barroso, o terceiro a se manifestar. Não se pode
exigir autorização do Legislativo para a venda de
uma subsidiária de uma empresa-mãe, se para
sua criação não foi necessária essa licença. Por
outra argumentação, a Constituição, cuja defesa
é a principal razão de ser do Supremo, não pode
respaldar o agigantamento do Estado nem
tampouco o interesse de certas corporações que
claramente contrariam o interesse público.
A decisão do Supremo favorável à Petrobrás foi
tomada com algumas diferenças pontuais
expostas por alguns ministros, que não
prejudicam o principal. Do ponto de vista das
estatais, elimina a pinimba corporativista de que
tudo tem de passar por processos políticos bem
mais complicados e, muitas vezes, enviesados,
que, na prática emperram o processo.
CONFIRA
» Risco Brasil
Data: 07/06/2019
52
Grupo de Comunicação e Marketing
O gráfico ao lado mostra a evolução do mais
expressivo indicador de risco do Brasil. Trata-se
do Credit Default Swap (CDS-5), o índice que
define o adicional sobre os juros de referência
que o investidor internacional vem cobrando para
ficar com o título-padrão do Brasil, o Título do
Tesouro de 5 anos. A queda do CDS-5 nas
últimas semanas sugere que, apesar do alto grau
de incertezas que permeiam a vida econômica e
política do Brasil, o investidor internacional
continua disposto a assumir o risco Brasil.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,a
-petrobras-o-supremo-e-o-jogo-das-
corporacoes,70002859487
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Data: 07/06/2019
53
Grupo de Comunicação e Marketing
CSN fará investimento de R$ 1,5 bilhão em
Polo Metal-Metalúrgico, diz governo de SP
- Economia - Estadão
Beth Moreira, O Estado de S.Paulo
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) fará
investimentos de R$ 1,5 bilhão para integrar o
Polo Metal-Metalúrgico de Máquinas e
Equipamentos em São Paulo, informou nesta
quinta-feira, 6, o governo do Estado. A
estimativa é de que o aporte gere 400 novos
empregos diretos e mil indiretos.
Sem dar detalhes, o governo estadual diz em
nota que o estudo do local mais adequado para o
investimento da CSN será feito pela Invest SP.
CSN
O estudo do local mais adequado para o investimento da CSN será feito pela Invest SP Foto: Marcos Arcoverde/Estadão
Conforme o governo, o polo engloba as regiões
de Campinas, Ribeirão Preto, região
metropolitana de São Paulo, São Carlos, São José
do Rio Preto, Sorocaba e Vale do Paraíba.
"É um investimento substantivo, que atende a
perspectiva do Polo Metal-Metalúrgico. É a
primeira conquista já desse programa dos polos",
destaca na nota o governador João Doria.
Também em nota, o presidente da CSN,
Benjamim Steinbruch, informou que para
perpetuar a indústria é vital a integração aos
polos setoriais. "Os polos têm a convergência,
não só dos grandes clientes, como daqueles que
fazem parte da cadeia. Quanto mais próximo
tiver, melhor", disse.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,c
sn-fara-investimento-de-r-1-5-bilhao-em-polo-
metal-metalurgico-diz-governo-de-
sp,70002859063
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Data: 07/06/2019
54
Grupo de Comunicação e Marketing
Bolsonaro pede ‘casamento’ entre meio ambiente e progresso - Política - Estadão
Em transmissão no Facebook nesta quinta-feira,
6, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que é
necessário “fazer um casamento de meio
ambiente e progresso”. Segundo ele, Estados
como Roraima, Acre e Amapá estão “quase
inviabilizados” em razão, por exemplo, de
demarcações de reservas indígenas e
quilombolas.
Ministros que o acompanharam na “live”– Tereza
Cristina (Agricultura) e Paulo Guedes (Economia)
– concordaram. Segundo Guedes, muitas vezes
as leis atrapalham o crescimento. “É
perfeitamente possível explorar economicamente
preservando recursos naturais.”
Também participante, o ministro de Minas e
Energia, Bento Albuquerque, disse esperar que a
licença para instalação do linhão do Tucuruí, em
Roraima, saia no fim de julho e as obras
comecem em agosto.
No Senado, Salles é chamado de ‘fujão’
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi
vaiado no Senado durante sessão para celebrar o
Dia Mundial do Meio Ambiente. Em discurso, ele
negou que a pasta esteja promovendo um
“desmonte” em órgãos como o Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade
(ICMBio).
“A frase que tem sido dita, do desmonte, é
absolutamente inverídica. Ao contrário, o
desmonte foi herdado”, declarou o ministro,
sendo vaiado por algumas pessoas que estavam
no plenário. “Pode se manifestar à vontade”,
reagiu Salles.
O ministro deixou o local antes do término da
sessão para viajar ao Rio, onde faria uma
palestra no Clube Militar. O líder da Rede no
Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou
que era uma “pena” que Salles estivesse saindo
sem debater com ele. A plateia, enquanto Salles
deixava o plenário, começou a soltar gritos de
“fica!” e “fujão”. “A democracia é assim, cada um
pode ter a reação que quiser”, declarou o
ministro, na saída.
Bárbara Nascimento e Daniel Weterman
https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,bol
sonaro-pede-casamento-entre-meio-ambiente-e-
progresso,70002859643
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Data: 07/06/2019
55
Grupo de Comunicação e Marketing
Senado aprova projeto que facilita entrada
de empresas privadas no setor de
saneamento
- Economia - Estadão
Daniel Weterman, O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - O Senado aprovou, nesta quinta-
feira, 6, um novo marco legal para o saneamento
no País. A proposta facilita a abertura do setor
para a iniciativa privada e a intenção de alguns
Estados de privatizar ou capitalizar companhias
estatais. Após apelos de governadores, no
entanto, as regras para pequenos municípios e
para Estados preocupados com a inviabilidade de
estatais foram flexibilizadas em relação ao texto
inicial do projeto, apresentado pelo senador
Tasso Jereissati (PSDB-CE). O texto ainda
passará pela Câmara dos Deputados.
De forma geral, o projeto acaba com os
chamados contratos de programa, firmados entre
municípios e Estados e que permitem a operação
do sistema apenas por empresas públicas. Pelo
texto, os serviços passam a ser prestados por
meio de contratos de concessão, que podem ser
disputados pela iniciativa privada. Durante a
discussão da medida provisória, um grupo de
governadores se manifestou contra o item
alegando que as alterações inviabilizam as
empresas estaduais de saneamento.
Para atender o apelo dos governadores, algumas
alterações foram feitas pelo relator do projeto no
Senado, Roberto Rocha (PSDB-MA). Os contratos
de municípios com empresas estaduais
atualmente em vigor permanecerão válidos até o
fim do prazo e ainda poderão ser prorrogados por
uma única vez para garantir a amortização dos
investimentos necessários à universalização dos
serviços. As prefeituras poderão propor uma
parceria privada para facilitar esse processo.
O projeto também permite que municípios
possam assinar contratos de concessão com
empresas públicas ou de economia mista sem
licitação caso essas cidades não sejam atrativas
para a iniciativa privada ou "não haja viabilidade
econômica que justifique sua privatização". Essa
emenda foi sugerida pelo líder do MDB no
Senado, Eduardo Braga (AM), para atender a
região amazônica e o Nordeste. "O Amazonas, os
Estados da Amazônia e do Nordeste têm todos
eles municípios que estão enquadrados nessa
característica que estavam em um limbo (no
projeto)", comentou o parlamentar.
Os serviços de saneamento feitos por empresa
pública ou sociedade de economia mista sem
contrato com os municípios, como ocorre em
algumas regiões, serão reconhecidos e
formalizados como contratos de programa em
até cinco anos, de acordo com o projeto do
Senado. O prazo para duração dos contratos
poderá ser fixado em até 30 anos.
Um dos argumentos de parlamentares contrários
à Medida Provisória sobre o mesmo tema
assinada pelo ex-presidente Michel Temer, e que
perdeu a validade, era que a iniciativa privada se
interessaria apenas por municípios de grande
porte, chamados de "filé", deixando sob
responsabilidade das empresas estaduais apenas
cidades sem retorno financeiro. Jereissati colocou
no projeto a previsão de os Estados formarem
blocos de municípios colocando na mesma
licitação cidades grandes e menores. Roberto
Rocha, por sua vez, deixou claro no relatório que
os blocos serão estabelecidos por leis estaduais
para gerar "ganhos de escala e garantir a
universalização e a viabilidade técnica e
econômico-financeira dos serviços."
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,s
enado-comeca-a-discutir-pl-do-saneamento-e-
avalia-alteracoes,70002858565
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Data: 07/06/2019
56
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VALOR ECONÔMICO Terras indígenas também são alvo de
desmatamento, aponta novo sistema
Por Daniela Chiaretti | De São Paulo
De outubro a março, quatro dos principais
sistemas que monitoram a cobertura vegetal no
Brasil emitiram 4.577 alertas de desmatamento
nos seis biomas. O dado impressionante é que
pelo menos 312 alertas aconteceram em 94
Unidades de Conservação e 101 alertas foram
registrados em Terras Indígenas.
Do total de alertas de alteração na cobertura
vegetal, mais de 95% ocorreram sem autorização
dos órgãos competentes. Unidades de
Conservação, Terras Indígenas e áreas sem
destinação (áreas devolutas) foram as mais
pressionadas.
Os dados fazem parte de um sistema de alertas
das mudanças do uso do solo no território
brasileiro que será lançado hoje, em Brasília. O
MapBiomas Alerta é um esforço conjunto de 15
instituições entre universidades, institutos de
pesquisa e ONGs. Entre elas, estão a Fundação
SOS Mata Atlântica, o Google, a Universidade
Federal do Rio Grande do Sul e o Instituto
Tecnológico Vale.
O MapBiomas Alerta é um novo projeto do
MapBiomas, que mapeou todas as alterações da
cobertura vegetal no Brasil nos últimos 35 anos.
"Aprendemos com o passado para poder olhar
para o futuro e propor políticas públicas", diz o
engenheiro florestal Tasso Azevedo, coordenador
do MapBiomas. "Nos perguntamos: por que não
usar esta rede de dados para influenciar o
presente?", diz ele, explicando a origem do
MapBiomas Alerta.
Em 2018 foram produzidos mais de 150 mil
alertas de desmatamento em apenas três
sistemas, o Deter (que alerta alterações na
cobertura florestal da Amazônia e é feito pelo
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Inpe),
o SAD (Sistema de Alerta de Desmatamento
desenvolvido pelo Instituto Homem e Meio
Ambiente da Amazônia, Imazon) e o Glad
(plataforma de monitoramento de florestas on-
line desenvolvido pela Universidade de
Maryland).
"Mas apenas 1% do total de alertas se converteu
em laudos de desmatamento", diz ele. "Quisemos
facilitar a análise dos alertas para que os órgãos
responsáveis possam tomar decisões", continua.
A ideia do MapBiomas Alerta era juntar
informações dos 11 sistemas de monitoramento
de desmatamento que existem no Brasil e cruzar
com dados de autorização de supressão de
vegetação ou do Cadastro Ambiental Rural (CAR)
feito pelos produtores rurais.
A partir daí, a intenção era criar uma plataforma
de informações públicas, ágil e gratuita,
compreendendo um sistema de alertas de
desmate para todos os biomas do Brasil. Os
alertas teriam que ser validados com imagens de
alta resolução e as informações, customizadas de
acordo com as necessidades dos usuários, sejam
eles técnicos do Ibama, sejam procuradores do
Ministério Público.
Na análise dos dados do primeiro trimestre
chama a atenção o fato de 36 terras indígenas
terem registrado alertas de desmatamento. As
terras indígenas Munduruku (com 17 alertas), a
TI Kayapó (16 alertas) e a TI Yanomami (com
oito) foram as mais pressionadas.
A maior parte dos alertas de desmatamento dos
4.577 registrados pelo MapBiomas Alerta ocorreu
no primeiro trimestre do ano. A maior parte da
área desmatada, de 89.741 hectares, foi
registrada no Cerrado (53%) e na Amazônia
(30%). "Isso aconteceu, possivelmente, porque é
o período chuvoso na Amazônia, com mais
nuvens", diz Azevedo.
No registro de alertas, Mato Grosso foi o
campeão. Ali se registrou maior área desmatada
(23,6%) seguido de Tocantins (11,9%) e da
Bahia (9,4%).
O município de Corumbá, e, Mato Grosso do Sul,
ocupou o primeiro lugar no ranking, em área, dos
alertas, seguido por Marcelândia, em Mato
Grosso, e Balsas, no Maranhão.
O MapBiomas Alerta consegue produzir laudos de
desmatamento em minutos para equipes de
fiscalização. É um processo mais ágil e acurado
do atual, que costuma levar, no mínimo, seis
horas, indica Azevedo. Os laudos podem vir com
a data da derrubada, o tamanho do desmate,
Data: 07/06/2019
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onde fica e quem é o dono da propriedade. O
sistema, que teve entre os principais
financiadores o Instituto Arapyaú, consegue
identificar até o que é corte autorizado de
eucaliptos ou desmate criminoso na Mata
Atlântica.
O projeto, pré-lançado há um mês em evento na
Universidade de Harvard, nos Estados Unidos,
será lançado hoje, na sede do Tribunal de Contas
União, em Brasília.
https://www.valor.com.br/brasil/6296395/terras-
indigenas-tambem-sao-alvo-de-desmatamento-
aponta-novo-sistema
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Data: 07/06/2019
58
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Um longo caminho para reduzir a conta de
luz
Por Claudio Sales e Eduardo Monteiro
Quase metade da tarifa de eletricidade é
composta por tributos e encargos setoriais,
sendo que boa parte dos encargos se deve aos
chamados "subsídios cruzados", aquele tipo de
recurso que beneficia alguns poucos (benefícios
concentrados), mas prejudica a maioria que nem
sabe que está pagando a conta (custos
dispersos).
De forma mais precisa, 47,7% da receita obtida
em 2017 pelas empresas que representam cerca
de 70% do mercado de geração, transmissão e
distribuição de eletricidade se deve a tributos
federais (IRPJ, PIS, Cofins e CSLL), tributos
estaduais (ICMS) e encargos setoriais (inúmeras
rubricas como CDE, CFURH, TFSEE, ESS etc).
Esse percentual foi revelado por um estudo -
fruto de parceria da PwC com o Instituto Acende
Brasil - sobre Tributos, Encargos e Subsídios do
Setor Elétrico e pode ser acessado em
www.acendebrasil.com.br/estudos.
O percentual de 47,7% é impressionante, mas o
valor absoluto não fica atrás: as empresas da
amostra destinaram R$ 83,8 bilhões para
tributos, encargos e subsídios. Se a proporção de
tributos e encargos se mantiver para as demais
empresas que perfazem os 30% restantes do
mercado, esse valor ultrapassará os R$ 100
bilhões, o equivalente a mais que o triplo do
orçamento do Bolsa Família para 2019, que é de
R$ 30 bilhões e beneficia mais de 14 milhões de
famílias.
Na prática, além de ter que incluir os valores
necessários para a "atividade-fim" (operar,
manter e expandir os ativos de geração,
transmissão e distribuição de eletricidade), a
tarifa acabou se tornando alvo predileto de fiscos
- que veem na conta de luz um veículo ultra
eficiente de arrecadação de impostos - e de
grupos de pressão que buscam inúmeras formas
para subsidiar o custo de seu consumo de
energia, empurrando a conta para os demais
consumidores, que não são tão organizados nos
corredores de Brasília nem têm suas "bancadas"
de representantes.
Com os olhos nessa distorção, o governo federal
tem comunicado que pretende reduzir subsídios
embutidos na conta de luz e anunciou como uma
das primeiras medidas nesse sentido a redução
de subsídios a agricultores, irrigantes e empresas
de saneamento. Segundo cálculos da Aneel, a
redução de 20% ao ano dos subsídios a esses
segmentos renderia uma economia de R$ 4,2
bilhões em cinco anos e uma redução tarifária
média de 2,5% para todos os consumidores.
Mas as reações das bancadas e representantes
em Brasília foi imediata e sob a invariável
alegação de que esses setores são muito
importantes para a economia brasileira e,
portanto, merecem receber o subsídio. O
corolário lógico desse argumento é que os
demais consumidores, além de não merecerem o
subsídio, devem ser penalizados com o
pagamento do subsídio...
47,7% da receita obtida pelas empresas do setor
elétrico é composta de tributos federais e
encargos setoriais
Já chegou a hora de dar um basta nesta
situação. Nossos senadores e deputados
precisam defender a população geral e acabar
com subsídios cruzados em vez de continuar a
propor projetos de lei que criam novos
privilégios, usualmente cobertos pelo encargo
CDE (Conta de Desenvolvimento Energético).
Além dos grupos já citados acima, há projetos de
lei que propõem o desconto de 50% para energia
consumida em universidades, isenção de tarifa
de transmissão para quem mora próximo a
hidrelétricas ou em cidades com até 60 mil
habitantes, desconto ou isenção de tarifa de
energia para ONGs e entidades filantrópicas e,
para ser mais atual, isenção de tarifa de
eletricidade para atingidos por acidentes de
barragem.
Vistos isoladamente, é fácil defender os subsídios
acima. Afinal, quem não tem simpatia, por
exemplo, por entidades filantrópicas ou atingidos
Data: 07/06/2019
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por acidentes de barragens? Mas se o governo
realmente quer caminhar para reduzir a conta de
luz para todos, sem ficar escolhendo privilégios
para grupos bem organizados ou para segmentos
que rendem votos em currais eleitorais, há vários
caminhos, sendo que três deles podem ter alto
impacto.
Em primeiro lugar, como o ICMS responde por
44% da carga de tributos e encargos (21,1% dos
47,7%), não haverá redução dramática da conta
de luz sem a redução gradual das alíquotas de
ICMS, o que dependerá da cooperação dos
governos estaduais, com a desejável - e talvez
inevitável - liderança e persuasão do governo
federal com apoio do Confaz (Conselho Nacional
de Política Fazendária, que congrega os
secretários das Fazendas estaduais). O
argumento deverá ser centrado sobre os efeitos
benéficos de longo prazo advindos da redução do
peso-morto tributário. E seria ótimo que a
liderança do governo federal fosse legitimada
pelo bom exemplo, com a definição de uma
trajetória de redução das alíquotas de Pis/Cofins
e CSLL (tributos federais) sobre a eletricidade.
Em segundo lugar, e buscando a redução dos
encargos atuais, é preciso continuar o esforço de
divulgação, revisão e contestação de encargos e
subsídios, mas sempre respeitando contratos já
firmados. O aumento do grau de escrutínio já foi
louvavelmente iniciado pela Aneel com a abertura
da audiência pública 052/2018 para examinar o
encargo CDE, que responde pela maior parte dos
subsídios setoriais e consumirá R$ 20,2 bilhões
em 2019. Esta audiência foi encerrada em
dezembro de 2018 e teve 103 contribuições de
diversos agentes, sendo 40% delas parcial ou
totalmente aceitas pelo regulador. Segundo o
Diretor Geral da Aneel, a agência defende a
discussão junto à sociedade sobre os subsídios
embutidos na CDE.
Em terceiro lugar, o Congresso precisa promover
um projeto de lei que bloqueie a criação de novos
encargos ou a elevação de encargos existentes
por meio de exigência de Análises de Impacto
Tarifário calculadas pela Aneel, dando
consequência prática aos custos tarifários dos
subsídios que serão impostos aos consumidores.
Além disso, dependendo do tipo de política
pública que se pretende implantar, o ideal seria
que os recursos para o seu custeio venham dos
contribuintes (verbas do Tesouro Nacional), e
não dos consumidores de eletricidade (tarifa).
O caminho para reduzir a conta de luz passa pelo
fim da voracidade tributária, pelo respeito aos
princípios de transparência e pelo extermínio do
populismo tarifário.
Claudio J. D. Sales e Eduardo Müller Monteiro são
presidente e Diretor Executivo do Instituto
Acende Brasil (www.acendebrasil.com.br)
https://www.valor.com.br/opiniao/6296237/um-
longo-caminho-para-reduzir-conta-de-luz
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Data: 07/06/2019
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Negócio da Renova ainda depende da Aneel
Por Camila Maia | De São Paulo
A conclusão da venda da fase A do complexo
eólico Alto Sertão III pela Renova à AES Tietê
ainda depende da Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel). No fim de dezembro, a área
técnica do regulador recomendou o cancelamento
dos contratos do projeto, que tem 87% das obras
concluídas e dívida bilionária com o BNDES e
fornecedores de equipamentos. O processo ainda
não foi votado pela diretoria da agência.
O possível cancelamento do contrato é visto com
temor pelos envolvidos, apurou o Valor. Além de
inviabilizar o pagamento das dívidas e prejudicar
os fornecedores - que já entregaram
equipamentos e serviços -, o cancelamento do
projeto iria impedir a reestruturação financeira
da Renova, o que teria custos bilionários à Cemig
e Light, suas controladoras.
Na época em que a nota técnica foi publicada, a
AES Tietê já negociava a aquisição do ativo, mas
ainda não tinha formalizado uma proposta. A
primeira oferta, feita no fim de dezembro, foi
rejeitada no início de janeiro pelo conselho de
administração da Renova. Foi apenas em março
que o colegiado aceitou as condições de venda do
parque eólico.
Quando concluída, a fase A do complexo eólico
terá 437,4 megawatts (MW) de capacidade
instalada. A dívida total do empreendimento
soma R$ 1,4 bilhão, sendo R$ 960 milhões com o
BNDES, com vencimento em 15 de julho, e cerca
de R$ 300 milhões com fornecedores. Como as
obras estão avançadas, a companhia defende a
transferência do contrato para a AES Tietê, que
propôs pagar R$ 350 milhões pelo ativo, além de
assumir as dívidas.
A transação incluiria a fase B do
empreendimento, de 305 MW a serem instalados,
mas a autorização para sua construção foi
revogada na terça-feira pela Aneel, que não
considerou o plano de transferência para a AES
Tietê convincente para manter o
empreendimento. O relator do processo foi o
diretor Efraim Pereira da Cruz, o mesmo
responsável pela discussão dos contratos da fase
A do empreendimento. Agora, Renova e AES
Tietê precisam se apressar para submeter um
plano de transferência novo que convença o
regulador a manter a autorização do complexo
eólico.
Segundo fontes, as companhias estão também
revendo as condições do negócio fechado em
março, já que na época a AES Tietê tinha
oferecido R$ 90 milhões pela fase B de Alto
Sertão III, mais até R$ 76 milhões pela compra
de até 1,1 GW em projetos eólicos
desenvolvidos. Também podem ser ajustadas as
condições da reestruturação da Renova, que
depende da venda do complexo eólico.
Procurada, a Renova não se manifestou. A AES
Tietê disse que segue trabalhando no
cumprimento das condições prévias para
fechamento da operação, sendo a aprovação pela
Aneel uma delas.
https://www.valor.com.br/empresas/6296335/ne
gocio-da-renova-ainda-depende-da-aneel
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Data: 07/06/2019
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CSN anuncia linha de aço galvanizado de R$
1,5 bi em SP
Por Ana Paula Machado | De São Paulo
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) vai
investir R$ 1,5 bilhão na instalação de uma
laminadora de aço galvanizado no Estado de São
Paulo. Os recursos fazem parte do plano de
investimentos de R$ 10 bilhões que a companhia
deve fazer até 2022, segundo Benjamin
Steinbruch, presidente e principal acionista da
empresa.
A nova laminadora da CSN terá capacidade de
produção de 350 mil toneladas de aço laminado
por ano e vai atender basicamente os mercados
automotivo e de linha branca. A previsão é de
gerar 400 empregos diretos e a nova unidade
deverá entrar em operação em três anos.
Atualmente, a companhia opera quatro usinas
deste tipo, sendo duas no Rio de Janeiro - em
Volta Redonda e Porto Real -, uma em Araucária,
no Paraná e uma em Portugal, a Lusosider, que
se encontra em processo de venda.
Segundo Steinbruch, o município ainda não está
definido, mas deverá ser no Vale do Paraíba
próximo a Rio de Janeiro e São Paulo para
atender os setores automobilístico e de linha
branca. "Indústria automobilística sofreu um
Impacto forte por causa da Argentina, mas
conseguiu superar esse trauma e a expectativa é
de crescimento. Ainda acreditamos que a
economia ritmo mais forte, principalmente com a
aprovação da reforma da Previdência. Se for
agora, no primeiro semestre, podemos ter uma
surpresa positiva no desempenho econômico no
segundo semestre", disse Steinbruch.
O empresário informou que o investimento em
São Paulo se justifica porque fica mais próximo
da indústria automobilística do país e também do
polo metal-metalúrgico que será desenvolvido no
Estado de São Paulo.
Steinbruch confirmou assinatura com Glencore
na próxima semana e novo acordo de streaming
neste mês
O governador de São Paulo, João Doria, ressaltou
que a CSN se enquadrou no programa de
desenvolvimento de polos industriais e não há
novo benefício fiscal para atrair a companhia.
"Esse investimento não estabelece nenhuma
guerra fiscal no país, não é a proposta desse
governo em diminuir os investimentos em outros
estados. Mas, oferecemos condições que já
existem no estado."
Segundo Steinbruch, a CSN tem um plano de
investimento de R$ 10 bilhões em quatro anos,
sem comprometer sua alavancagem financeira
comprometida com os investidores para este
ano. Nesse plano, ainda estão a expansão da
área de mineração em Minas Gerais e de
produção de aço em Volta Redonda.
O executivo disse, ainda, que a empresa deve
assinar na próxima semana um novo acordo com
a companhia suíça Glencore, de venda
antecipada de minério de ferro. Esse novo
contrato será de US$ 250 milhões. Em fevereiro
deste ano, a empresa já havia acertado com a
Glencore contrato de US$ 500 milhões.
O empresário também informou que até o final
do mês pretende assinar uma operação de venda
antecipada de minério de ferro com tradings
internacionais, conhecida como "streaming". O
Valor publicou recentemente que a empresa
negocia operação de US$ 500 milhões, numa
primeira etapa, com as tradings chinesas Citco e
China Minmetals. Os recursos dessa venda serão
usados no plano de desalavancagem financeira
da siderúrgica.
"Vão ser US$ 500 milhões, já está tudo
encaminhado", afirmou o empresário. "Estamos
comprometidos com o mercado em reduzir a
nossa alavancagem e chegar a uma relação
dívida líquida sobre Ebitda [lucro antes de juros,
impostos, depreciação e amortização] de 3
vezes. Acreditamos que com essas operações e o
preço do minério se mantendo nesse patamar,
Data: 07/06/2019
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vamos conseguir atingir o objetivo", acrescentou
Steinbruch.
Quanto à venda do ativo de aço na Alemanha -
uma siderúrgica de aços longos, a SWT -, o
executivo afirmou que o negócio está próximo de
fechar e que as discussões estão relacionadas ao
preço da siderúrgica. "Existe uma busca de
convergência de preço no caso da Alemanha.
Queremos que seja justo. Para se ter uma ideia,
a diferença de valor, entre o que queremos e o
que eles querem é de 10%. Mas, a qualquer
momento, o negócio pode sair", informou o
empresário.
https://www.valor.com.br/empresas/6296345/cs
n-anuncia-linha-de-aco-galvanizado-de-r-15-bi-
em-sp
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Data: 07/06/2019
63
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Governo prepara venda de cem ativos da
Agricultura
Por Cristiano Zaia | De Brasília
O governo decidiu se desfazer de mais de cem
ativos do Ministério da Agricultura, incluindo a
venda do terreno da Ceagesp - maior central de
abastecimento da América Latina -, de fazendas
da Embrapa, armazéns da Conab e diversos
prédios do órgão espalhados pelo país.
A maioria dos imóveis será privatizada ou
concedida, mas o levantamento, que acaba de
ser concluído, deve envolver ainda a doação de
alguns que estão muito degradados, cujo elevado
custo de manutenção ultrapassa o valor de
mercado. É o caso de prédios do ministério que
estão fechados, porém consomem gastos com
luz, água e vigilância, a exemplo de 17 terminais
pesqueiros que consomem um orçamento de R$
10 milhões por ano para manter essas despesas.
Sonho antigo dos últimos ministros da pasta da
Agricultura, a negociação imobiliária está sendo
assumida pelo Ministério da Economia, numa das
primeiras ações de Salim Mattar à frente da
Secretaria de Desestatização e Desinvestimento.
Na última terça-feira, Mattar e a ministra da
Agricultura, Tereza Cristina, que já tiveram
diversas reuniões, estiveram com o presidente
Jair Bolsonaro para tratar do assunto. Apesar de
Mattar já ter declarado que Petrobras, Banco do
Brasil e Ca i xa seriam as únicas estatais imunes
às privatizações, ao menos a Embrapa, empresa
vinculada à Agricultura, ficará de fora do plano,
ainda que deva passar por reestruturação para
ganhar mais eficiência.
Ao Valor Tereza disse que o inventário dos bens
do ministério que podem ser alienados pode
trazer um importante retorno financeiro aos
cofres da União, ainda mais num cenário de crise
fiscal. Os valores do potencial de arrecadação
com a venda de ativos da Agricultura ainda estão
sendo calculados. Por lei, a arrecadação obtida
pelo governo com leilões ou concessões de ativos
públicos retorna ao Tesouro. "Mas estamos
fazendo um acordo com a Economia para que
pelo menos 40% da venda desses imóveis volte
para o caixa da Agricultura", afirmou. Essa
engenharia financeira, contudo, deve depender
de aval do Congresso.
O maior desafio em discussão em Brasília é
providenciar a venda do imóvel onde está
localizado a Ceagesp, uma área de 700 mil m2
inaugurada em 1966 na zona oeste da capital
paulista. Para isso, será preciso marcar uma data
definitiva para desativar a central de
abastecimento - que mudará de local e passará a
ser administrada pelo governo estadual de São
Paulo - e bater o martelo sobre qual modelo
jurídico é mais adequado para negociar o
terreno, seja concessão ou privatização. A
mudança de espaço vem sendo negociada desde
a gestão do ex-prefeito de São Paulo Fernando
Haddad.
O governador João Doria e o presidente Jair
Bolsonaro inclusive já acertaram que a gestão do
negócio ficará com São Paulo, que pretende
construir Centro Internacional de Tecnologia e
Inovação no local. Já a gestão sobre o patrimônio
da Ceagesp segue com o governo federal.
O fechamento das operações da Ceagesp no
atual endereço, no entanto - que não é simples e
vem se arrastando por anos -, envolve enorme
burocracia e cancelamento de contratos com
fornecedores e permissionários, que também
atuam nos 11 entrepostos da central de
abastecimento distribuídos pelo interior de São
Paulo. Além do mais, privatizar ou fazer uma
Parceria Público Privada para exploração do novo
espaço também ajudaria o Estado a se
desvencilhar de indicações políticas, não raro
associadas a denúncias de corrupção envolvendo
a gestão do Ceagesp.
Mas além da Ceagesp, há prédios do Ministério
da Agricultura obsoletos ou com pouca função
atualmente. Há casos até de imóveis no Rio,
herdados do período anterior a 1960, quando a
cidade ainda era a capital do Brasil - esse
Data: 07/06/2019
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ministério é um dos mais antigos da República,
tendo sido criado em 1861.
Há quatro anos, na gestão da de Kátia Abreu
(PDT), o Ministério da Agricultura chegou a fazer
um planejamento para devolver à União 106
imóveis, avaliados à época em R$ 1,4 bilhão - e
que já estavam mal conservados.
https://www.valor.com.br/brasil/6296407/govern
o-prepara-venda-de-cem-ativos-da-agricultura
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