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CDIGO DE NORMAS
DA
CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIA (Atualizado at o Provimento n. 174 15/01/2009)
Captulo 1 - Disposies Gerais
Captulo 2 - Ofcios de Justia em Geral
Captulo 3 - Ofcio do Distribuidor, Contador, Partidor, Depositrio Pblico e
Avaliador
Captulo 4 - Ofcio da Famlia, Registros Pblicos e Corregedoria do Foro
Extrajudicial
Captulo 5 - Ofcio Cvel
Captulo 6 - Ofcio Criminal
Captulo 7 - Execues Penais
Captulo 8 - Ofcio da Infncia e da Juventude
Captulo 9 - Oficial de Justia
Captulo 10 - Notrios e Registradores
Captulo 11 - Tabelionato de Notas
Captulo 12 - Tabelionato de Protesto
Captulo 13 - Registro de Ttulos e Documentos
Captulo 14 - Registro Civil de Pessoas Jurdicas
Captulo 15 - Registro Civil de Pessoas Naturais
Captulo 16 - Registro de Imveis
Captulo 17 - Juizados Especiais Cvel e Criminal
Captulo 18 - Juizado Especial Criminal (Revogado pelo Provimento n 109)
Captulo 19 - Disposies Finais
Captulo 1
DISPOSIES GERAIS
SUMRIO
Seo 1 As Normas e sua Utilizao
Seo 2 Funo Correicional
Seo 3 Roteiro de Inspeo Anual
Seo 4 Relatrio Semestral do CNJ e Boletim de Movimento Forense
Seo 5 Sindicncia
Seo 6 Direo do Frum
Seo 7 Uso do Fax
Seo 8 Gravao de Som e de Imagem
Seo 9 Servio de Protocolo Judicial
Seo 10 Eliminao de Autos
Seo 11 Transmisso Eletrnica de Dados em Tempo Real e Consulta
Processual
Seo 12 Planto Judicirio
Seo 13 Roteiro de Correio
Seo 14 Protocolo Judicial Integrado
Seo 15 Controle Patrimonial
Seo 16 Sistemas Informatizados
Seo 17 Monitoramento de Vagas
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Seo 18 Estrutura das Varas
Seo 19 Sistema de Aferio de Desempenho de Varas
Seo 20 Sistema de Aferio de Produtividade dos Magistrados de Primeiro
Grau de Jurisdio
Seo 21 Priorizao De Processos Conclusos Para Sentena H Mais De
Noventa (90) Dias
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AS NORMAS E SUA UTILIZAO
1.1.1 O Cdigo de Normas da Corregedoria-Geral da Justia, tambm denominado Cdigo de Normas ou CN, consolida as normas procedimentais j
existentes, constantes de diversos Provimentos e outros atos normativos.
1.1.2 O CN editado mediante provimento.
1.1.3 A norma especfica do Cdigo designada pela sigla CN, seguida de at cinco grupos de algarismos: o primeiro corresponde ao captulo; o segundo,
seo; o terceiro, norma propriamente dita; o quarto, subnorma; e o quinto, ao
subitem.
Redao alterada pelo Provimento n 141
1.1.4 Para atender s peculiaridades locais, o juiz titular da vara ou comarca poder baixar normas complementares, mediante portaria, com remessa de cpia
Corregedoria-Geral da Justia.
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FUNO CORREICIONAL
1.2.1 A funo correicional consiste na orientao, fiscalizao e inspeo permanente sobre todos os juzes, serventurios da justia, auxiliares da justia,
ofcios de justia, serventias do foro extrajudicial, secretarias, servios auxiliares e
unidades prisionais, sendo exercida em todo o Estado pelo Corregedor-Geral da
Justia e, nos limites das suas atribuies, pelos juzes.
1.2.2 No desempenho dessa funo podero ser baixadas instrues, emendados erros, punidas as faltas disciplinares e os abusos, com anotaes em ficha
funcional, aps regular processo administrativo disciplinar, sem prejuzo das
conseqncias civis e criminais.
1.2.3 A funo correicional ser exercida por meio de correies ordinrias ou extraordinrias, gerais ou parciais e inspees correicionais.
1.2.4 A correio ordinria consiste na fiscalizao normal, peridica e previamente anunciada.
1.2.5 A correio extraordinria consiste na fiscalizao excepcional, realizvel a qualquer momento, podendo ser geral ou parcial, conforme abranja ou no todos
os servios da comarca. Se em segredo de justia, far-se- sempre com a presena
do implicado, salvo escusa deste.
1.2.6 Sempre que houver indcios veementes de ocultao, remoo ilegal ou dificultao do cumprimento de ordem judicial de soltura ou de apresentao de
preso, especialmente em ao de habeas corpus, poder ser feita correio
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extraordinria ou inspeo em presdio ou cadeia pblica.
1.2.7 As correies ordinrias e extraordinrias nos ofcios de justia, serventias do foro extrajudicial e secretarias podero ser feitas por Juzes Auxiliares da
Corregedoria-Geral da Justia, desde que presididas pelo Corregedor-Geral da
Justia.
1.2.8 As inspees correicionais no dependem de prvio aviso e o Corregedor-Geral da Justia as far nos servios forenses de qualquer comarca, juzo, juizado
ou serventia de justia, podendo deleg-las a juiz auxiliar.
1.2.9 O resultado da correio ou inspeo constar de ata ou relatrio circunstanciado, com instrues, se for o caso, as quais sero imediatamente
encaminhadas ao juiz para o devido cumprimento.
1.2.10 A correio permanente nos servios notariais e de registro, secretarias e ofcios de justia caber aos juzes titulares das varas ou juizados a que estiverem
subordinados.
1.2.11 A inspeo permanente dos servios notariais e de registro, inclusive os distritais, do Foro Central da Comarca da Regio Metropolitana de Curitiba ser
exercida pelo juiz da vara de registros pblicos, que remeter ao Corregedor-Geral
da Justia relatrio trimestral de suas atividades.
1.2.12 A inspeo permanente do foro extrajudicial das comarcas do interior e dos Foros Regionais da Comarca da Regio Metropolitana de Curitiba ser exercida
pelo juiz corregedor respectivo.
1.2.13 O juiz corregedor poder determinar que livros e processos sejam transportados ao frum para serem examinados.
1.2.14 Ficaro disposio do Corregedor ou dos Juzes Auxiliares da Corregedoria-Geral da Justia, para o servio da correio ou inspeo, todos os
serventurios e funcionrios da justia da comarca, podendo ainda ser requisitada
fora policial, caso seja necessrio.
1.2.15 Todos os funcionrios e auxiliares da justia so obrigados a exibir, no incio das correies ou inspees, quando exigidos pelo juiz ou Corregedor, os seus
ttulos.
1.2.16 a seguinte a nomenclatura, com seus conceitos, dos atos emanados do Corregedor-Geral da Justia do Estado do Paran:
I - PROVIMENTO - Ato de carter normativo com a finalidade de esclarecer e
orientar a execuo dos servios judiciais e extrajudiciais em geral. Quando for
emanado para alterar o Cdigo de Normas, dever ser redigido de tal forma a
indicar expressamente a norma alterada, a fim de preservar a sistematizao e a
numerao existente;
II - PORTARIA - Ato de natureza geral objetivando aplicar, em casos
concretos, os dispositivos legais atinentes atividade funcional dos magistrados,
serventurios e funcionrios da justia;
III - INSTRUO - Ato de carter complementar, com o objetivo de orientar
a execuo de servio judicirio especfico;
IV - CIRCULAR - Instrumento em que se divulga matria normativa ou
administrativa, para conhecimento geral;
V - ORDEM DE SERVIO - Ato de providncia interna e circunscrita ao plano
administrativo da Corregedoria-Geral da Justia.
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1.2.16.1 Exceto as portarias concernentes a processos administrativos, bem como as ordens de servio referentes s inspees correicionais e quelas que
necessitam do indispensvel sigilo para a consecuo dos fins correicionais, os atos
acima descritos tornar-se-o pblicos mediante publicao no Dirio da Justia.
Ver art. 4, da Resoluo n 01, do Tribunal de Justia, datada de 22.02.2008.
1.2.16.2 dever dos servidores e serventurios a consulta diria das publicaes no Dirio da Justia eletrnico e nos stios do Tribunal de Justia, na
Corregedoria-Geral da Justia e no Conselho de Superviso dos Juizados Especiais
dos atos emanados, bem como a consulta ao Sistema Mensageiro, sempre que
houver expediente forense.
Ver art. 4, da Resoluo n 01, do Tribunal de Justia, datada de 22.02.2008.
Alterado pelo Provimento n 173 de 12/01/2009.
1.2.16.3 A diretoria da Corregedoria-Geral da Justia providenciar a publicao, na imprensa oficial, dos atos referidos no CN 1.2.16, bem como os disponibilizar
no site da Corregedoria-Geral da Justia (www.tj.pr.gov.br/cgj), para fins de
conhecimento e consulta.
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ROTEIRO DE INSPEO ANUAL
Redao alterada pelo Provimento n 154
1.3.1 O juiz inspecionar, no primeiro bimestre de cada ano, ou ainda quando reputar necessrio ou conveniente, as serventias que lhe forem subordinadas,
instruindo os respectivos auxiliares sobre seus deveres, dispensando-lhes elogios
ou adotando as providncias legais e regulamentares, conforme a situao.
Ver CN 1.2.10 e 1.2.12.
Ver Of. Circular n 59/99, n 69/02 e Acrdo n 9071-C.M., que trata da
movimentao na carreira da Magistratura.
1.3.1.1 Para os fins do item 1.3.1, o escrivo ou secretrio elaborar, na primeira quinzena do ms janeiro, a planilha de dados estatsticos correspondente
ao Anexo C de cada serventia, relativo ao perodo compreendido entre o primeiro
dia do ms janeiro e o dia trinta e um do ms dezembro do ano anterior, observado
o disposto no item 1.13.5.2.
Ver CN 1.13.5.1, 1.13.5.2, 1.13.6.1 e 1.13.6.2.
1.3.1.2 O resultado da inspeo constar de relatrio elaborado pelo juiz, informando as providncias tomadas, bem como o cumprimento das determinaes
pela escrivania e regularizao das falhas, e dever ser enviado Corregedoria-Geral
da Justia at o ltimo dia do ms maro, pelo sistema Mensageiro, para o endereo
Seo de Correies e Inspees, juntamente com os dados estatsticos. Ver CN 1.2.12.
1.3.1.3 Uma via do aludido relatrio dever ser arquivada na Direo do Frum, com os dados estatsticos e, se caso, com a certido de regularizao,
preferencialmente em mdia CD-ROM.
1.3.1.4 A inspeo poder ser dispensada se tiver sido realizada, a partir do ms de outubro, inclusive, do ano anterior, correio geral ordinria ou inspeo
correicional nas serventias.
1.3.1.5 - obrigatrio o encaminhamento da planilha de dados estatsticos do
Anexo C, independentemente de ser dispensada ou no se realizar a inspeo,
observando-se o prazo estabelecido no item 1.3.1.2.
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1.3.2 Ao assumir a vara ou comarca, o juiz titular dever remeter Corregedoria-Geral da Justia, pelo Sistema Mensageiro, para o endereo
Seo do Fichrio Confidencial da Magistratura, no prazo de quinze (15) dias, histrico elaborado pelo escrivo, com os seguintes dados:
I - nmero de processos em andamento (distribudos e no sentenciados),
incluindo os feitos administrativos da Direo do Frum e Corregedoria do Foro
Extrajudicial;
II nmero de processos aguardando concluso para sentena e despacho, relacionando os feitos paralisados h mais de 90 dias, com a data do
ltimo ato praticado;
III a data da ltima audincia designada; e IV a relao de processos devolvidos de concluso anterior sem sentena
ou despacho, em decorrncia de promoo ou remoo, constando o nmero
dos autos, data de concluso e data da devoluo.
Redao alterada pelo Provimento n 174 de 15/01/2009
1.3.2.1 - Tratando-se de juzo nico ou vara com mais de um ofcio, o relatrio
dever ser individualizado por rea.
1.3.2.2 Os dados do Relatrio de Assuno sero cadastrados no sistema informatizado da Corregedoria-Geral da Justia, ficando a disposio do Corregedor-Geral da Justia e
dos Juzes Auxiliares da Corregedoria, exclusivamente, no constando na ficha funcional do magistrado.
Redao dada pelo Provimento n 174 de 15/01/2009
1.3.3 Aplicam-se subsidiariamente, no que couber, as normas contidas na seo 13, deste captulo.
Ver CN 1.13.5.1, 1.13.5.2, 1.13.6.1 e 1.13.6.2.
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RELATRIO SEMESTRAL DO CNJ
E BOLETIM MENSAL DE MOVIMENTO FORENSE
1.4.1 O Relatrio Semestral do Conselho Nacional de Justia, que objetiva a manuteno do Banco Nacional de Dados do Poder Judicirio, ser gerado no
mbito do Tribunal de Justia com base nos dados constantes dos Boletins Mensais
encaminhados na forma dos itens seguintes pelas escrivanias do foro judicial, nos
termos da Resoluo n 15, de 20 de abril de 2006, do CNJ, ficando as escrivanias
dispensadas da elaborao de Relatrio Trimestral do STF.
1.4.2 O Boletim Mensal de Movimento Forense deve ser preenchido pelo Escrivo ou Secretrio responsvel pela Serventia (mediante titularidade ou designao),
utilizando obrigatria e exclusivamente o sistema on-line disponibilizado na internet
pelo stio http://www.tj.pr.gov.br/cgj/boletim.
1.4.3 O sistema on-line dever ser utilizado por todas as Escrivanias e Secretarias do Foro Judicial (Criminal, Cvel, Famlia, Infncia e Juventude,
Registros Pblicos, Corregedoria do Foro Extrajudicial, Varas Especializadas e
Juizados Especiais Cvel e Criminal), excludos os Ofcios de Distribuidor, Contador,
Partidor, Avaliador e Depositrio Pblico.
1.4.3.1 A obrigatoriedade de utilizao do sistema on-line estende-se inclusive quelas Escrivanias e Secretarias em que foi implantado o sistema informatizado
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oficial do Tribunal de Justia (v.g. SICC, LEGIS e SIJEC).
1.4.3.2 O acesso ao sistema on-line restrito s pessoas autorizadas pela Corregedoria-Geral da Justia (Escrives, Secretrios, Juzes e membros da
Corregedoria), denominadas usurios, com nveis de acesso especficos, e ser
procedido mediante login (chave de acesso) e senha.
1.4.3.2.1 O login e a primeira senha sero distribudos pela Corregedoria-Geral da Justia. Quando do primeiro acesso, o sistema solicitar ao usurio que altere
sua senha padro para outra senha restrita a seu conhecimento.
1.4.3.2.2 A chave de acesso e a senha so pessoais e intransferveis, ficando cada usurio responsvel pela utilizao adequada.
1.4.3.2.3 O usurio responsvel pela veracidade dos dados que lanar ou alterar no sistema. O erro, a falha, a falta ou a falsidade dos dados sujeitaro o
responsvel a sanes de natureza administrativo-disciplinar, sem prejuzo de
eventual responsabilidade criminal.
1.4.4 O Boletim Mensal de Movimento Forense apresenta-se dividido em duas partes principais: uma referente aos dados da Escrivania (com separao de dados
por ofcios) e outra relativa aos Magistrados que nela atuaram no ms em
apurao, denominadas, respectivamente, Boletim Mensal de Movimento Forense Escrivania e Boletim Mensal de Movimento Forense JUIZ.
1.4.4.1 Os dados do Boletim Mensal de Movimento Forense JUIZ sero lanados individualmente em relao a cada um dos Juzes atuantes na escrivania
durante o ms em apurao.
1.4.5 O ms em apurao coincide com o critrio de ms utilizado no calendrio civil, abrangendo o perodo que vai do primeiro ao ltimo dia de cada ms.
1.4.5.1 O sistema somente permitir o preenchimento de boletins referentes a meses findos.
1.4.6 Encerrado o ms em apurao, o Escrivo ou Secretrio dever providenciar a entrada dos dados no sistema on-line entre os dias 1o (primeiro) e 5
(cinco) do ms imediatamente subseqente. O lanamento de dados fora desse
perodo (digitao de boletins atrasados) ser permitido, porm, considerado
extemporneo.
1.4.6.1 Aps o trmino da digitao ou alterao do formulrio, o Escrivo ou Secretrio optar por:
a) apenas salvar as informaes para eventuais conferncias e alteraes;
b) salvar e enviar ao Juiz; ou
c) somente reemitir cpia do boletim.
1.4.6.1.1 Optando por salvar e enviar ao Juiz, o sistema formatar o boletim e encaminhar automaticamente um e-mail aos Magistrados a que se refere,
comunicando a circunstncia.
1.4.6.1.2 Tratando-se do ltimo dia do prazo regular para lanamento do boletim - dia 5 de cada ms -, o Escrivo ou Secretrio dever obrigatoriamente salvar os
dados e enviar ao Magistrado (opo salvar e enviar ao Juiz).
1.4.7 Recebendo o Magistrado o comunicado de lanamento de boletim em seu nome, ter incio o perodo de conferncia e aprovao, encerrando-se no dia 10
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(dez).
1.4.7.1 O Juiz, ao acessar o sistema on-line, ter disponveis os boletins lanados em seu nome e, em relao aos que estiverem no perodo de conferncia e aprovao, possui a incumbncia de simplesmente aprov-los, ou alter-los e aprov-los.
1.4.7.2 Sero considerados validados pelo Magistrado os boletins que no forem objeto de aprovao expressa durante o perodo de conferncia e aprovao.
1.4.7.3 Constatada a ausncia de expressa aprovao do Boletim Mensal de Movimento Forense pelo Magistrado, a circunstncia ser certificada pelo Fichrio
Confidencial da Magistratura e submetida a anlise pelo Corregedor-Geral da
Justia.
Ver Art. 39 da LOMAN.
1.4.8 As alteraes nos dados lanados podero ser realizadas: a) pelo Escrivo ou Secretrio durante o perodo de lanamento (de 1o a 5),
desde que ainda no utilizada a opo salvar e enviar ao Juiz; e b) pelo Magistrado, durante o perodo de conferncia e aprovao (de 6 a 10),
limitadas as alteraes ao Boletim Mensal de Movimento Forense JUIZ.
1.4.8.1 Encerrados os prazos, as alteraes somente podero ser efetuadas pela Corregedoria-Geral da Justia, mediante solicitao escrita e fundamentada.
Tratando-se de solicitao formulada por Escrivo ou Secretrio, o requerimento
dever ser instrudo com a aposio da cincia do Magistrado que estiver
atendendo a respectiva Vara.
1.4.9 Aps o dia 10 (dez), encerrado o perodo de conferncia e aprovao, os dados estaro disponveis para a Corregedoria-Geral da Justia.
1.4.10 Os boletins que no mais sejam passveis de alterao pelo Escrivo/Secretrio ou Magistrado, para esses usurios, somente podero ser
objeto de consulta ou reemisso.
1.4.11 - Verificada a inexistncia do Boletim Mensal de Movimento Forense, o
Fichrio Confidencial da Magistratura certificar o ocorrido, autuar procedimento
para regularizao, que ser instrudo com cpia do ltimo boletim realizado, e
oficiar ao Escrivo ou Secretrio determinando que, no prazo de 10 (dez) dias,
providencie a elaborao do Boletim, bem como encaminhe Corregedoria-Geral
da Justia a justificativa para o no-cumprimento do prazo.
1.4.11.1 Recebida a justificativa e elaborado o boletim, ou decorrido o prazo para a adoo dessas providncias, os autos sero submetidos ao Corregedor-Geral
da Justia, para anlise.
1.4.12 A cada ms, cpia impressa do correspondente Boletim Mensal de Movimento Forense dever ser afixada no local de costume destinado publicidade
dos atos processuais do respectivo ofcio, inclusive no que se refere atuao dos
Juzes Substitutos e Juzes de Direito Substitutos.
1.4.13 Os dados do Boletim Mensal de Movimentao Forense serviro de base para compor os critrios de avaliao nas promoes, por merecimento, dos Juzes.
1.4.14 Constatada alguma irregularidade, bem como atraso na prolao de sentenas, decises interlocutrias e despachos por prazo superior a 90 (noventa)
dias, a relao ser autuada perante o Fichrio Confidencial da Magistratura para
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fins de anlise pelo Corregedor-Geral da Justia.
1.4.14.1 Por ocasio das correies, ser feita conferncia entre as relaes encaminhadas, o livro ou sistema de carga e os autos.
Redao dada pelo Provimento n 91.
1.4.14.2 - O procedimento previsto neste item tambm ser adotado sempre que
constatado atraso, por prazo superior a 90 (noventa) dias, nos recursos e
processos conclusos a Juiz de Direito Substituto de Segundo Grau, como Relator ou
Revisor. Para tanto, a Diviso de Apoio ao Conselho da Magistratura autuar
perante o Fichrio Confidencial da Magistratura a relao dos processos que se
encontrem nessa situao, obtida junto ao Departamento Judicirio, para fins de
anlise pelo Corregedor-Geral da Justia.
Redao dada pelo Provimento n 105.
1.4.15 Nos termos dos arts. 35, inc. I e 39 da LOMAN, cabe aos juzes de direito a fiscalizao pessoal do cumprimento da obrigao prevista nos itens acima.
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SINDICNCIA
Ver Regulamento de Penalidades Aplicveis aos Auxiliares da Justia
(Acrdo n 7556 CM) ANEXO F deste CN. Ver Lei n 8.935, de 18.11.94 (Lei dos Notrios e Registradores).
1.5.1 Todas as reclamaes contra ato de serventurios e funcionrios da justia e de agentes delegados do foro extrajudicial devero ser tomadas por termo
perante o juiz, salvo se apresentadas por escrito, com descrio pormenorizada do
fato.
1.5.1.1 Deve ser instaurada sindicncia, mediante portaria do Juiz competente, quando desconhecida a autoria do fato e/ou inexistir certeza de que este constitua
infrao disciplinar, assegurados a ampla defesa e o contraditrio.
Ver art. 15 do Regulamento de Penalidades
Redao alterada pelo Provimento 136.
1.5.2 A sindicncia dever ser iniciada no prazo de trs (3) dias a contar da data da notcia do fato ao juiz e encerrada no prazo de sessenta (60) dias.
1.5.2.1 O sindicado ser intimado para se manifestar no prazo de quinze (15) dias, podendo indicar provas.
1.5.2.2 O juiz proceder a todas as diligncias que julgar necessrias para a elucidao dos fatos.
1.5.3 Concluindo pela inexistncia de falta funcional, o juiz far relatrio final e determinar o arquivamento da sindicncia, comunicando a Corregedoria-Geral da
Justia.
1.5.4 Se a concluso for no sentido da existncia de ilcito administrativo, em tese, o juiz instaurar processo administrativo, mediante portaria que conter a
descrio pormenorizada dos fatos imputados e das normas violadas, com envio de
comunicao Corregedoria-Geral da Justia.
Sobre processo administrativo, observar o art. 179 e seguintes do CODJ.
1.5.5 As penas de advertncia, censura e devoluo de custas em dobro podero
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ser aplicadas, em sindicncia, aos serventurios do foro judicial.
Ver art. 166 do CODJ.
1.5.6 As penas de repreenso e de multa podero ser aplicadas aos agentes delegados, em sindicncia.
Ver art. 32 da Lei n 8935/94.
Ver art. 200 do CODJ.
1.5.7 A aplicao de pena em sindicncia no pode ser feita sem a prvia delimitao do teor da acusao e das normas violadas, bem como sem a rigorosa
observncia dos princpios do contraditrio e da ampla defesa.
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DIREO DO FRUM
1.6.1 A secretaria da direo do frum manter os seguintes livros e arquivos: I - Registro Geral de Feitos (Adendo 1-A);
II - Registro de Sentenas (Adendo 5-A);
III - Registro de Atas (Adendo 2-A);
IV - Registro de Compromisso (Adendo 3-A);
V - ...
Revogado pelo Provimento n 173 de 12/01/2009
VI - Arquivo de Portarias (Adendo 6-A);
VII - Arquivo de Relatrio de Inspeo (Adendo 7-A).
VIII - Livros de controle dos bens permanentes.
Redao dada pelo Provimento n 51.
1.6.1.1 As secretarias podero abrir outros livros, alm dos obrigatrios, quando houver necessidade ou o movimento forense justificar.
1.6.1.2 ... Revogado pelo Provimento n 173 de 12/01/2009
1.6.2 Salvo determinao expressa, em contrrio, do juiz, a secretaria da direo do frum ser exercida pela escrivania da vara em que o magistrado desempenha
as suas funes.
1.6.2.1 - Os servios, entretanto, podero ser realizados por funcionrios prprios
da secretaria, onde houver.
1.6.3 Nas comarcas de juzo nico, os servios da secretaria da direo do frum podero ser realizados por qualquer dos titulares das escrivanias do foro judicial, a
critrio do juiz.
1.6.4 O livro Registro Geral de Feitos destinado ao registro de todos os feitos administrativos da comarca, tais como reclamaes contra serventurios, realizao
de concursos, dentre outros.
1.6.5 No livro de Registro de Sentenas devero ser lanadas as decises de natureza administrativa, como a homologatria de concurso, a aplicao de
penalidades contra auxiliares da justia, dentre outras medidas da competncia da
direo do frum.
1.6.5.1 A secretaria responsvel pela direo do frum deve efetuar os registros de sentenas em livro prprio da secretaria, sendo vedado o registro em livro da
prpria escrivania.
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1.6.6 Nas comarcas de menor movimento forense, autoriza-se a abertura de livros no padronizados, de cinqenta (50) ou cem (100) folhas.
1.6.7 Os livros de registros de sentenas devero ser encerrados ao completar 200 (duzentas) folhas, lavrando-se termo de encerramento e colhendo-se visto do
juiz de direito.
1.6.7.1 Os aludidos livros, todavia, obedecero aos mesmos critrios de escriturao dos livros-padro, conforme os adendos deste Cdigo de Normas.
1.6.8 No livro de atas sero registrados os atos solenes da comarca, inclusive a posse de magistrado e as visitas correicionais.
1.6.9 Os registros de termos de compromisso, por exemplo, dos conciliadores, juzes leigos, dentre outros, devero ser lavrados no livro prprio da direo do
frum.
1.6.9.1 No livro Registro de Compromisso ser lavrado tambm o termo de entrega de certificado de compromisso a quem for concedida a naturalizao,
devendo constar do referido termo que o naturalizado:
I - demonstrou conhecer a lngua portuguesa, segundo a sua condio, pela
leitura de trechos da Constituio;
II - declarou, expressamente, que renuncia nacionalidade anterior;
III - assumiu o compromisso de bem cumprir os deveres de brasileiro.
1.6.9.2 Ao naturalizado de nacionalidade portuguesa no se aplica o disposto no subitem 1.6.9.1, inciso I.
1.6.9.3 Sero anotadas no certificado a data em que o naturalizado prestou compromisso e a circunstncia de haver sido lavrado o respectivo termo.
1.6.9.4 O juiz comunicar ao Departamento Federal de Justia a data da entrega do certificado.
Ver Lei n 6.815, de 19.08.1980, e art. 128, 3 e 129 do Dec. n 86.715,
de 10.12.1981.
1.6.9.5 As portarias publicadas na comarca devero ser registradas no livro de Registro de Portarias da direo do frum, com encaminhamento de cpia
Corregedoria-Geral da Justia, para anlise e anotao.
Ver CN 1.1.4.
1.6.9.6 Faculta-se a abertura de livros prprios, nas comarcas com mais de uma secretaria destinada direo do frum, ou que estejam instaladas em prdio
autnomo.
1.6.10 Nas comarcas de entrncia final, a direo do frum ser exercida por um dos juzes titulares pelo mximo de dois (02) anos, sob indicao do rgo Especial
e designao do Presidente do Tribunal de Justia.
Art. 37 do CODJ.
1.6.10.1 Nas comarcas onde houver mais de um prdio destinado s dependncias do frum, o Presidente do Tribunal de Justia designar um juiz de
direito para, nos edifcios onde o diretor do frum no exercer suas atividades
judicantes, responder pelas atribuies previstas nos incisos III, IV, V, VI, X, XII,
XIII, XXVII e XXIX do item 1.6.13.
Ver art. 2, 2, do Acrdo 5.877.
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1.6.11 Nas demais comarcas do Estado, a direo do frum ser exercida por um dos juzes titulares, pelo prazo mximo de dois (02) anos, mediante sucesso
automtica e obedecendo-se ordem de antigidade na comarca.
Ver art. 37, 1, do CODJ.
1.6.12 O controle do rodzio na direo do frum ser exercido pela Corregedoria-Geral da Justia, devendo o juiz que a assumir comunicar o fato
Presidncia e Corregedoria.
Ver Of. Circular n 17/99 da CGJ.
1.6.13 As substituies eventuais do juiz de direito diretor do frum sero exercidas pelo magistrado mais antigo na comarca, independentemente de
designao.
Ver art. 39 do CODJ.
1.6.13.1 O juiz substituto responder pela direo de frum, independentemente de designao, sempre que na comarca no se encontrar em exerccio nenhum dos
juzes titulares.
Ver art. 40 do CODJ.
1.6.14 So atribuies do juiz diretor do frum: Ver art. 41 do CODJ.
Ver art. 4, do Acrdo 5.877 do CM.
I - representar o juzo em solenidades, podendo delegar essa atribuio a
outro juiz da comarca;
II - presidir as solenidades oficiais realizadas no frum;
III - ordenar o hasteamento das bandeiras Nacional e do Estado do Paran,
como dispe a lei;
Ver Dec. n 70.274, de 09.03.1972.
IV - manter a ordem nas dependncias do frum;
V - disciplinar o uso das dependncias do prdio do frum e zelar pela sua
conservao e limpeza;
VI - fiscalizar o horrio do expediente forense e autorizar o acesso s
dependncias do frum aps o seu encerramento;
VII - determinar o fechamento do frum e suas dependncias nas hipteses
previstas na Lei n 1.408, de 09.08.1951, nas datas em que se comemoram
oficialmente a instalao da comarca e a emancipao poltica do municpio, bem
como quando razes especiais o exigirem, encaminhando cpia da respectiva
portaria Corregedoria-Geral da Justia;
VIII - encaminhar mensalmente ao Presidente do Tribunal de Justia boletim
de freqncia dos titulares dos ofcios do foro judicial, remunerados pelo errio
pblico;
IX - encaminhar a cada dois meses ao Corregedor-Geral boletim de
freqncia dos titulares dos ofcios do foro judicial, no remunerados pelo errio
pblico;
Em razo do disposto na Lei n 8.935, de 18.11.1994, no h necessidade
de comunicao com relao aos notrios e registradores.
Redao dada pelo Provimento n 29.
X - requisitar policiamento ao Comando da Polcia Militar do Estado para
manter a segurana do edifcio do frum;
XI - solicitar ao Presidente do Tribunal de Justia autorizao para a colocao
de retratos, hermas, placas, medalhes e similares, no edifcio do frum e demais
dependncias, aps ouvidos os demais magistrados em exerccio na comarca;
XII - designar local apropriado no edifcio onde devam ser realizados as
arremataes, os leiles e outros atos judiciais da espcie;
XIII - fixar normas para o uso dos telefones oficiais do frum, vedando as
chamadas interurbanas de cunho particular;
-
XIV - exercer inspeo correicional peridica nos ofcios do distribuidor,
contador, partidor, depositrio pblico e avaliador judicial, encaminhando cpia do
relatrio ao Corregedor-Geral da Justia;
XV - requisitar da repartio competente as verbas destinadas diretoria do
frum;
XVI em caso de vacncia de ofcio, solicitar o provimento da vaga ao Presidente do Tribunal de Justia;
XVII baixar portaria, ad referendum do Conselho da Magistratura, designando substituto para responder, em carter provisrio, at o regular
provimento do ofcio, com envio de cpia do ato Corregedoria-Geral da Justia,
obedecidos os seguintes critrios:
a) em ofcios do foro judicial, um titular de outro ofcio do mesmo foro, salvo
se a escrivania contar com auxiliar de cartrio, remunerado pelo errio pblico,
caso em que esse auxiliar poder ser designado;
b) em servios do foro extrajudicial, um titular de outro servio do foro
extrajudicial da comarca;
XVIII - conceder licena, at trinta dias, aos serventurios do foro judicial e
funcionrios da justia; e afastamento dos agentes delegados, comunicando ao juiz
da vara;
XIX - encaminhar diretoria do Departamento Administrativo da Secretaria
do Tribunal de Justia, com antecedncia mnima de sessenta (60) dias, os
requerimentos de frias dos servidores da comarca, com a necessria manifestao
de aquiescncia do juiz da vara ;
XX - comunicar Corregedoria-Geral da Justia a concesso de frias e
licena aos servidores da justia, encaminhando cpia das portarias de concesso,
bem como de designao de substituto, para efeito de assentamento funcional;
XXI - designar substitutos, ouvido o juiz interessado, aos servidores da
Justia quando afastados por ato de autoridade hierarquicamente superior,
observando, no que couber, o disposto no item anterior;
XXII - proceder juramentao de empregados contratados pelos titulares
dos ofcios judiciais no remunerados pelos cofres pblicos, mediante proposta do
titular do ofcio;
Ver Modelo 7 deste CN.
XXIII - designar oficial de justia para o exerccio das funes de
porteiro de auditrio, quando for o caso;
Ver art.146, inc. IV, do CODJ
XXIV - deferir compromisso e dar posse aos servidores da Justia;
XXV - organizar, no princpio de cada ano e ouvidos os juzes interessados, as
escalas de frias dos titulares de ofcio das escrivanias remuneradas pelos cofres
pblicos e dos funcionrios da justia, inclusive dos que estiverem disposio da
direo do frum, com comunicao ao Presidente do Tribunal de Justia e ao
Corregedor-Geral da Justia;
XXVI - autorizar os titulares das serventias a se ausentarem dos respectivos
ofcios, desde que presente motivo justo, ouvido o juiz a que estiverem diretamente
subordinados e comunicada a ocorrncia Corregedoria-Geral da Justia;
XXVII - requisitar ao departamento competente material de expediente e
limpeza necessrio comarca;
XXVIII - encaminhar todo e qualquer expediente administrativo oriundo dos
juzos e dos ofcios dos foros judicial e extrajudicial aos rgos competentes do
Tribunal de Justia, com exceo dos requerimentos de carter pessoal dos
magistrados, centralizando a remessa dos malotes de correspondncia na diretoria
do frum;
XXIX - regulamentar e fiscalizar o uso do estacionamento de veculos, na
rea privativa do frum, e disciplinar o uso das cantinas, baixando os atos
necessrios;
XXX - apreciar as declaraes de suspeio ou impedimento dos juzes de paz
e demais servidores da comarca, ressalvadas as argies feitas em processos,
-
nomeando substituto ad hoc, se for o caso;
XXXI - representar ao Corregedor-Geral da Justia o afastamento dos
servidores sujeitos a processo administrativo ou incursos em falta de natureza
grave;
XXXII - proceder instalao dos distritos judicirios, remetendo
Corregedoria-Geral da Justia cpia da portaria ou ata de instalao, a qual dever
especificar data e hora do fato, salvo quando ocorrer designao de outra
autoridade pelo Presidente do Tribunal de Justia;
XXXIII - proceder lotao dos oficiais de justia;
XXXIV - proceder, mediante delegao do Corregedor-Geral da Justia,
instruo de processo administrativo disciplinar instaurado contra serventurio da
justia ou agente delegado do foro extrajudicial;
XXXV - desempenhar outras funes administrativas que forem delegadas
pelo Presidente do Tribunal de Justia ou pelo Corregedor-Geral da Justia.
1.6.15 O juiz de direito diretor do frum poder juramentar, sob proposta do titular do respectivo ofcio, um ou mais empregados para subscrever os atos
especificados na portaria.
1.6.15.1 Para ser juramentado o empregado dever preencher os requisitos do art. 126, inc. I, II e III, do CODJ, bem como fazer prova do vnculo empregatcio.
1.6.15.2 A homologao da indicao de escreventes e substitutos por notrios e registradores observar o disposto no captulo 10, seo 4, deste CN.
1.6.15.3 Cpia da respectiva portaria dever ser encaminhada Corregedoria-Geral da Justia.
Ver CN 10.4.6.4.
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USO DO FAX
1.7.1 autorizado o uso do fax (fac-smile ou fax-message) para o encaminhamento de peties s escrivanias do foro judicial e de documentos do
foro extrajudicial.
1.7.2 Sob pena de ser desconsiderada a prtica do ato, devero ser observados os seguintes requisitos:
I - recebimento por mquina instalada no juzo destinatrio, cujo nmero
dever ser comunicado Corregedoria-Geral da Justia;
II - assinatura do advogado na petio;
III - encaminhamento da procurao a este outorgada pela parte, se ainda
no constante dos autos;
IV - apresentao do original da transmisso, no prazo de cinco (5) dias, ao
ofcio do juzo destinatrio, que o juntar aos autos.
1.7.3 As decises judiciais decorrentes de peties transmitidas por fax somente sero cumpridas aps o recebimento do respectivo original, salvo quando a espera
puder acarretar dano parte ou tornar ineficaz a providncia requerida, caso em
que o juiz determinar o imediato cumprimento. Cessar a eficcia da deciso se o
original da petio no for apresentado, no prazo de cinco (5) dias.
Ver CN 1.7.2, IV.
1.7.4 O relatrio e a autenticao pelo equipamento de fax constituem prova da transmisso e do recebimento pelo juzo.
-
1.7.5 Recebido, o fax ser juntado aos autos e, apresentado o original, se proceder substituio, evitando-se a renumerao de folhas e certificado o
ocorrido. No apresentado o original, no prazo de cinco (5) dias e se a petio ou
documento for relevante, ser fotocopiado o fax, efetuando a substituio nos
autos, sem renumerar as folhas, para preservar a integridade do documento.
1.7.6 Desde que se adote meio de segurana, como a imediata confirmao telefnica, os alvars de soltura podero ser remetidos, para cumprimento, vara
de execues penais ou aos juzes das comarcas do interior do Estado, por fax,
enviando-se em seguida o respectivo original.
1.7.7 autorizado o uso do fax para encaminhamento e recebimento de cartas precatrias, ofcios e outros expedientes do juzo, quando a urgncia do ato
recomendar, mediante autorizao do juiz, bem como para o envio de certides e
documentos, entre ofcios do foro judicial e extrajudicial, observando-se os incisos I
e IV do CN 1.7.2.
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GRAVAO DE SOM E DE IMAGEM
1.8.1 autorizado o uso de gravao fonogrfica ou digital de som e imagem como mtodo idneo para a documentao de audincias nos ofcios do Foro
Judicial, inclusive Juizados Especiais, cabendo ao Juzo competente prvia
divulgao acerca do procedimento, com imediata comunicao Corregedoria-
Geral da Justia.
Ver art. 170 e 417 do CPC.
1.8.2 A implantao do sistema no implicar acrscimo de custas processuais.
1.8.3 O juiz orientar as partes quanto segurana e confiabilidade do sistema adotado. Nos depoimentos, a partes e as testemunhas sero previamente
informadas sobre a gravao de som e imagem, para o fim nico e exclusivo de
documentao processual.
1.8.4 Dos atos gravados ser lavrado termo de audincia de que constaro, resumidamente, a identificao da mdia digital, informando respectiva marca e
nmero gravado pela fbrica, o nmero de srie da cpia de segurana, conforme
item 1.8.4.6, bem como o nmero dos autos, natureza da ao, data, nome das
partes, interrogatrios, declaraes e/ou depoimentos prestados e as deliberaes
do juiz.
Redao alterada pelo Provimento n 142
1.8.4.1 Um disco gravado ser destinado aos autos (CD-processo) e outro servir como cpia de segurana (CD-segurana ou DVD-segurana), o qual dever
ser mantido separado dos autos, em local seguro.
Redao alterada pelo Provimento n 142
1.8.4.2 As partes, terceiros intervenientes, Ministrio Pblico e assistente de acusao, conforme o caso, podero obter cpia do material gravado, cabendo ao
interessado apresentar serventia o CD gravvel.
1.8.4.3 - A parte ou seu advogado assinar termo de recebimento da cpia
gravada, em que se responsabilizar pelo material e seu uso exclusivo para fins
processuais.
-
1.8.4.4 No ser permitida a retirada do CD-segurana ou DVD-segurana da serventia, quando da carga dos autos aos procuradores das partes.
Redao alterada pelo Provimento n 142
1.8.4.5 No CD-segurana ou DVD-segurana, a critrio do juzo, podero ser gravados depoimentos de feitos distintos, unificando os arquivos armazenados na
escrivania. Os depoimentos de um mesmo processo devero ser reunidos em uma
nica pasta, gravada na mdia, identificada pelo tipo do feito, nmero do registro e,
sendo carta precatria, juzo deprecante.
Ex.: carta precatria n. 2008.001.0. Juzo deprecante = Curitiba.PR 1 Vara Criminal
Redao dada pelo Provimento n 142
1.8.4.6 Na mdia CD-processo ser afixada etiqueta de identificao, informando o nmero dos autos e o juzo respectivo, constando na capa do disco os mesmos
dados, consignados no anverso, com a relao discriminada dos atos realizados
anotada no verso (interrogatrio, depoimento, acareao etc.). Na etiqueta e na
capa dos discos de segurana ser anotado o juzo a que pertencem e um nmero
de srie (seqencial e no renovvel), com a denominao Audincias em Mdia, lanando-se no verso da capa a relao dos processos registrados.
Ver Modelos 35 a 40
Redao dada pelo Provimento n 142
1.8.4.7 A critrio do juiz, o uso das mdias de segurana poder ser separado por tipo de feito para facilitar as buscas (ex. processos, cartas precatrias, etc.).
Redao dada pelo Provimento n 142
1.8.4.8 Saturada a capacidade de armazenamento, a mdia de segurana ser encerrada, lanando-se, na etiqueta e na capa, a data e assinatura do juiz.
Redao dada pelo Provimento n 142
1.8.4.9 Optando pelo armazenamento conjunto de atos de diferentes processos em uma mesma mdia, a escrivania dever duplicar a cpia de segurana (com o
mesmo nmero de srie), diante da possibilidade de falha ou deteriorao da mdia.
Redao dada pelo Provimento n 142
1.8.5 Os atos processuais podero ser repetidos, de ofcio ou mediante impugnao da parte, quando houver falha ou deficincia na gravao, de modo a
impossibilitar seu entendimento.
1.8.6 Havendo necessidade de atualizao, como no caso de gravao de novos atos instrutrios, a parte far a apresentao do mesmo CD serventia.
1.8.7 Se houver recurso, o CD-processo acompanhar os autos quando da remessa ao Tribunal ou Turma Recursal, permanecendo na escrivania o CD-
segurana ou DVD-segurana.
Redao alterada pelo Provimento n 142
1.8.8 O juiz poder dispensar a gravao digital ou magntica nos casos em que se frustrar a realizao da audincia ou em qualquer outra hiptese em que a
adoo do sistema no resultar em proveito da celeridade processual.
1.8.8.1
Revogado pelo Provimento n 142
1.8.9 O juiz poder adotar outras providncias que entender convenientes em
-
razo do rito processual aplicvel e tambm para preservar a segurana do sistema
e os princpios da celeridade, do contraditrio e da ampla defesa.
1.8.10 No cumprimento de carta precatria livre a adoo do sistema de gravao digital, no havendo necessidade de degravao no juzo deprecado.
Redao dada pelo Provimento n 142
1.8.10.1 Na carta precatria no se far meno adoo ou no do sistema no juzo deprecante, ao qual competir dispensar a degravao ou determin-la, ao
crivo do respectivo juiz, providenciando-a por meio de seus servidores.
Redao dada pelo Provimento n 142
1.8.10.2 O juzo deprecado devolver os autos de carta precatria acompanhados do CD-processo, contendo os atos registrados, competindo ao juzo
deprecante providenciar cpia do disco (CD-segurana ou DVD-segurana).
Redao dada pelo Provimento n 142
1.8.10.3 No juzo deprecado ser mantido pelo prazo de seis meses, contados da baixa da precatria, arquivo digital dos atos realizados, em CD ou DVD, no qual
podero ser coligidos atos de diferentes cartas precatrias, dispensada a duplicao
a que se refere o item 1.8.4.9.
Ver CN 1.8.4.5 e 1.8.4.7
Redao dada pelo Provimento n 142
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SERVIO DE PROTOCOLO
1.9.1 - O Servio de Protocolo destinado ao recebimento de papis endereados
aos juzes de direito e escrives de todas as varas do Foro Central da Comarca da
Regio Metropolitana de Curitiba, inclusive Auditoria Militar.
1.9.2 - O expediente para o atendimento ao pblico ser das 8h30min s 11 horas
e das 13 s 17 horas, de segunda a sexta-feira, nos termos do art. 198 da Lei
Estadual n 7.297, de 08.01.1980, at que o rgo Especial do Tribunal de Justia
delibere de outra forma.
Ver art. 213 do CODJ.
1.9.3 - A utilizao do servio facultativa aos interessados.
1.9.4 - O Servio de Protocolo utilizar protocolador mecnico, que conter a data
e horrio do recebimento de forma bem legvel, cujo modelo dever ser aprovado
pela Corregedoria-Geral da Justia.
1.9.5 - O Servio de Protocolo fornecer aos interessados recibos-comprovantes
dos expedientes protocolizados, mencionando dia, ms, hora, ano, nmero de
controle, nmero dos autos, natureza do feito, quantidade de anexos, nmero de
cpias, assunto, nome das partes e juzo ao qual devero ser encaminhados.
1.9.6 - Os recibos podero ser dados em livro prprio apresentado pelo interessado
ou nas cpias dos protocolados se estas, no ato da entrega, vierem com os
originais.
1.9.7 - Os livros referidos no item anterior devero conter as especificaes
mencionadas no item 1.9.5, bem como estar em condies de receber o recibo
-
individual do protocolador automtico.
1.9.8 - Os papis sero entregues pelo Servio de Protocolo aos juzos e
escrivanias em relaes prprias, que sero carimbadas e assinadas pelo chefe do
servio ou respectivo substituto.
1.9.9 - Os papis de natureza urgente tero, em caracteres visveis, a palavra
URGENTE, aposta pelas partes, devendo ser entregues imediatamente, pelo
servio, aos destinatrios.
1.9.10 - O servio no receber autos, volumes ou quaisquer objetos que no
venham em forma de petio, nem as peties que:
I - devam obrigatoriamente ser entregues em dependncias administrativas;
II - no estejam endereadas a juzos certos e determinados;
III - dependam de preparo, distribuio e outras providncias preliminares,
na forma da legislao vigente;
IV - envolvam pedidos de natureza urgente e por isso devam merecer
apreciao judicial imediata, sob pena de prejuzo processual insupervel, como por
exemplo, as peties de pedidos de adiamento de audincias e de suspenso de
praa ou leilo;
V - se apresentem incompletas, faltando alguma de suas folhas;
VI - objetivem depsito judicial e venham acompanhadas de cheque ou
importncia em dinheiro.
1.9.11 - A presidncia e fiscalizao dos trabalhos do servio ficaro sob a
responsabilidade dos juzes de direito diretores do frum cvel e criminal,
respectivamente.
1.9.12 O Servio de Protocolo poder ser institudo em outras comarcas, obedecendo aos critrios desta seo, desde que autorizado pela Corregedoria-
Geral da Justia.
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ELIMINAO DE AUTOS
1.10.1 vedada a eliminao, por qualquer meio, de autos de processos cveis, criminais e da infncia e juventude, tendo em vista o estatudo na Lei n 6.246, de
07.10.75, e as decises do Superior Tribunal de Justia (Recurso Ordinrio em
Mandado de Segurana n 11.824/SP) e do Supremo Tribunal Federal (ADIn n
1919-8/SP).
1.10.2 O juiz poder, no entanto, oficiar por carta, com AR, direo do Departamento Estadual de Arquivo Pblico, a universidades, faculdades e
bibliotecas pblicas localizadas na regio ou no Estado, assim como s Secretarias
de Educao e Cultura Municipais e Estadual, consultando sobre o interesse destas
entidades na guarda dos autos de processos, para preservao de valores
histricos, no prazo de trinta (30) dias.
Departamento Estadual de Arquivo Pblico - Rua dos Funcionrios, 1796
CEP 80.035-050 Curitiba - Paran.
1.10.2.1 Se ocorrer interesse de algumas dessas entidades, aps comunicar Corregedoria a quantidade de processos e documentos e ser por esta autorizada, o
juiz poder fazer a entrega mediante termo de guarda.
1.10.2.2 Ficam excludos desta possibilidade os documentos e processos que
-
tenham sido processados em segredo de justia.
1.10.3 Os autos sero relacionados, pela ordem do mais antigo ao mais recente, ficando a relao arquivada na escrivania da vara de origem do feito. A relao
conter:
I - o nmero dos autos ou inqurito;
II - o nome das partes, rus ou indiciados;
III - a indicao do nmero do artigo e da lei em que os rus ou indiciados
foram incursos, na rea criminal;
IV - a data e o nmero do registro da sentena ou do arquivamento;
V - a data do trnsito em julgado da sentena ou do arquivamento do
inqurito.
1.10.4 Na rea cvel autoriza-se a entrega, sob guarda, decorridos cinco (05) anos do arquivamento, aps o respectivo trnsito em julgado da sentena ou
deciso, dos seguintes processos:
I - qualquer feito em que ocorreu a extino por sentena sem julgamento do
mrito, nas hipteses do art. 267, inc. I, II, III e VIII, do CPC;
II - execues de ttulo extrajudicial, de ttulo judicial, execues fiscais, bem
como as antigas aes executivas e embargos execuo ou do devedor;
III - aes de despejo;
IV - aes de busca e apreenso e aes de depsito, referentes alienao
fiduciria;
V - notificaes, interpelaes e protestos;
VI - tutelas, desde que o tutelado tenha atingido a maioridade e inexista
especializao de hipoteca;
VII - suprimentos de consentimento;
VIII - alvars para levantamentos de importncias;
IX - agravos de instrumento;
X - ao revisional de aluguel;
XI - pedidos de assistncia judiciria gratuita;
XII - aes de reparao de danos materiais por acidente de veculos;
XIII - aes ordinrias e sumrias de cobrana;
XIV - impugnaes ao valor da causa;
XV - reclamaes trabalhistas.
XVI - excees de impedimento ou suspeio e de incompetncia;
XVII - aes cautelares.
1.10.5 Na rea criminal, autoriza-se a entrega, sob guarda, dos autos de processo em que todos os rus tenham sido absolvidos, daqueles em que ocorreu
prescrio antes de sentena condenatria, bem como dos habeas corpus julgados
prejudicados e dos inquritos policiais arquivados, desde que decorridos cinco (05)
anos do arquivamento.
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TRANSMISSO ELETRNICA DE DADOS EM TEMPO REAL E CONSULTA
PROCESSUAL
Regulamentado pelo Dec. n 46/2001 - Presidncia do Tribunal de Justia do Estado
do Paran (Anexo S deste CN)
Ver Lei n 9.800, de 26.05.1999.
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-
PLANTO JUDICIRIO
Ver Resoluo n 06/2005 do rgo Especial do Tribunal de Justia.
Ver art. 93, inciso XII, da CF/1988.
Ver art. 114, 2, do CODJ.
1.12.1 - O Planto Judicirio funcionar ininterruptamente nos perodos
compreendidos entre o trmino do expediente do dia corrente e o incio do
expediente do dia seguinte, bem assim nos dias em que no houver expediente
forense.
1.12.1.1 Em primeiro grau, compete ao magistrado de planto:
a) em matria cvel, de famlia e da infncia e juventude: decidir pedidos de
cautelares, liminares e outras providncias urgentes destinadas a evitar o
perecimento de direito, cuja deduo em Juzo no horrio normal de expediente
tenha se revelado objetivamente invivel; apreciar comunicao de apreenso em
flagrante e decidir pedidos de internao provisria de adolescente infrator ou de
medidas de proteo a criana ou adolescente em carter de urgncia.
b) em matria criminal: apreciar comunicao de priso em flagrante; decidir
pedidos de habeas corpus, liberdade provisria, arbitramento de fiana, decretao
e revogao de priso temporria ou preventiva, busca e apreenso, cremao de
cadver e outras medidas urgentes, desde que a competncia no esteja afeta, por
preveno, a qualquer Vara Criminal, especializada ou no; ordenar o cumprimento
de alvars de soltura.
1.12.1.2 Em segundo grau, compete ao magistrado de planto conhecer de medidas de carter urgente em matria cvel e criminal, atribudas por lei ou pelo
Regimento Interno ao Presidente do Tribunal, ressalvadas as da competncia
privativa deste, ou ao Relator, quando a providncia objetivar evitar o perecimento
de direito e tiver se revelado objetivamente invivel a deduo do requerimento
respectivo no horrio de expediente.
1.12.1.3 - Consideram-se medidas de carter urgente as que, sob pena de dano
irreparvel ou de difcil reparao, tiverem de ser apreciadas, inadiavelmente, fora
do horrio de expediente forense.
1.12.1.4 - O juiz de planto analisar se esto presentes as circunstncias que
autorizam a formulao de pedido no Planto Judicirio, remetendo os autos
distribuio normal ou ao rgo competente caso repute ausente o carter de
urgncia ou o receio de prejuzo, ou ainda quando a apreciao do pedido revelar-
se invivel por estar inadequadamente instrudo.
1.12.1.5 - A propositura de qualquer medida no Planto Judicirio no dispensa o
preparo, quando exigvel, nem isenta o interessado da demonstrao do
preenchimento de seus requisitos formais de admissibilidade.
1.12.1.6 - O requerente declarar, sob as penas da lei, que semelhante pedido no
foi anteriormente formulado.
1.12.1.7 - Ser reputada litigncia de m-f a reiterao de requerimentos j
apreciados.
1.12.2 - No Foro Central da Comarca da Regio Metropolitana de Curitiba, o
Planto Judicirio em primeiro grau funcionar anexo Vara de Inquritos Policiais.
1.12.2.1 - O atendimento em todas as reas ser efetuado por um dos juzes de
-
direito substitutos da comarca, escalado para funcionar no perodo compreendido
entre o encerramento do expediente de segunda-feira e o mesmo horrio da
segunda-feira da semana seguinte, sem prejuzo de suas demais atribuies.
1.12.2.2 - A escalao ser feita pela Corregedoria-Geral da Justia e alterada
sempre que houver necessidade, observando-se a ordem de antiguidade dos juzes,
do menos ao mais antigo na entrncia. No participaro do revezamento os juzes
auxiliares do Presidente do Tribunal de Justia, dos Vice-Presidentes, do
Corregedor-Geral e do Corregedor Adjunto.
1.12.2.3 - O juiz escalado para o planto em determinado perodo ser
automaticamente substitudo, em suas faltas ou impedimentos, sucessivamente,
pelos juzes escalados para os perodos subseqentes.
1.12.2.4 A alterao da escalao poder ser revista se requerida justificadamente ao Corregedor-Geral da Justia antes da remessa para a
publicao a que alude o item 1.12.6.
1.12.2.5 Cabe ao juiz escalado para o planto em primeiro grau entrar em contato com o Setor de Plantes da Vara de Inquritos Policiais para informar o
meio de comunicao pelo qual poder ser encontrado nos horrios a que alude o
item 1.12.1 deste Cdigo, perodo durante o qual permanecer de sobreaviso.
1.12.2.6 - A escalao dos escrives cveis ser feita pela ASSEJEPAR Associao dos Serventurios da Justia do Estado do Paran, que encaminhar
Corregedoria-Geral da Justia a relao dos escalados e dos perodos em que
atuaro, para deliberao e publicao nos termos do item 1.12.6 deste Cdigo.
Ver Provimento n 29 da Corregedoria-Geral da Justia.
1.12.2.7 - O oficial de justia escalado atuar em matria cvel e criminal.
1.12.2.8 Os procedimentos urgentes mencionados na letra b do subitem 1.12.1.1, iniciados em horrio de expediente forense, quando no puderem ser
concludos na Vara de Inquritos Policiais, tero continuidade perante o juiz de
planto, a quem os autos sero remetidos.
1.12.2.9 O cumprimento de alvars de soltura apresentados Vara da Corregedoria dos Presdios no horrio de expediente no se suspender pelo
encerramento deste, cabendo ao escrivo remet-lo ao juiz de planto com as
peas que o instruem, caso no possa ser apreciado no mesmo dia.
1.12.2.10 - Nos perodos a que alude o item 1.12.1, os alvars de soltura devero
ser apresentados diretamente ao juiz de planto, para cumprimento, observado o
disposto nos itens 7.6.7 e seguintes deste Cdigo. No mbito do Planto Judicirio,
as certides a que alude o subitem 7.6.7.1 podero ser substitudas por
informaes extradas do Sistema Orculo (itens 6.14.4 e seguintes).
Redao alterada pelo Provimento 137.
1.12.2.11 - Os alvars de soltura expedidos no Planto Judicirio ou nele
apresentados sero cumpridos pelo oficial de justia de planto, se no constar do
sistema integrado das varas de execues penais mandado de priso expedido
contra o preso.
1.12.2.12 - Os mandados de busca e apreenso em matria criminal, expedidos no
Planto Judicirio, sero imediatamente encaminhados, por ofcio, s autoridades
policiais encarregadas de cumpri-los.
-
1.12.2.13 O escrivo de planto, previamente concluso dos autos ao juiz de planto, certificar a existncia de feitos semelhante em que o requerente seja
parte, aps consulta ao banco de dados da distribuio, vedada a utilizao deste
para qualquer outra finalidade.
1.12.2.14 Os materiais de expediente para o funcionamento do Planto Judicirio cvel sero fornecidos pela ASSEJEPAR Associao dos Serventurios da Justia do Estado do Paran.
Ver Provimento n 29 da Corregedoria-Geral da Justia.
1.12.3 - Nos Foros Regionais da Comarca da Regio Metropolitana de Curitiba, nas
demais comarcas de entrncia final e nas comarcas de entrncia intermediria, o
atendimento no Planto Judicirio ser efetuado, em todas as reas, por um dos
magistrados do foro ou comarca, entre titulares e substitutos, sem prejuzo de suas
demais atribuies.
1.12.3.1 - O revezamento, por perodos correspondentes ao mencionado no
subitem 1.12.2.1, ocorrer conforme escala organizada pelo Juiz Diretor do Frum
nos termos do subitem 1.12.2.2, ouvidos os demais magistrados, para intervalo de
tempo equivalente ao nmero de semanas correspondente ao nmero total de
juzes de direito, juzes de direito substitutos e juzes substitutos na comarca (p.
ex., sendo 7 os juzes, a escalao ser feita para 7 semanas), devendo ser
reajustada na forma dos subitens 1.12.3.3 e 1.12.3.4 sempre que houver
necessidade.
1.12.3.2 - Participaro do planto os juzes em atividade na comarca, titulares ou
substitutos.
1.12.3.3 Os afastamentos em decorrncia de frias, j programadas por ocasio da elaborao da escala, licenas e concesses sero compatibilizados com o
planto mediante escalao do magistrado afastado para o perodo imediatamente
seguinte ao retorno s atividades, observando-se, na redistribuio dos perodos
aos demais magistrados, o contido no subitem 1.12.2.3.
1.12.3.4 O reajuste na escalao ser tambm efetuado em caso de promoo ou remoo. O juiz promovido ou removido para a comarca ser escalado para o
primeiro perodo do ms subseqente ao da assuno do cargo, redistribuindo-se
os perodos seguintes aos magistrados anteriormente escalados para completar o
intervalo mencionado no item 1.12.3.1, aps o que se far nova escalao.
1.12.3.5 Ser admitida a troca de perodos de planto entre os juzes escalados, desde que comunicadas ao Juiz Diretor do Frum antes do incio de cada perodo,
para os fins indicados no subitem 1.12.6.2.
1.12.3.6 Havendo divergncia entre os magistrados, o Juiz Diretor do Frum suscitar dvida ao Corregedor-Geral da Justia.
1.12.3.7 A escalao, a cada intervalo de tempo mencionado no subitem 1.12.3.1, ser comunicada Corregedoria-Geral da Justia e arquivada na Direo
do Frum, nela sendo averbados todos os ajustes.
1.12.3.8 - Funcionar junto ao juiz de planto o escrivo da vara de que for titular
ou seu auxiliar juramentado. Tratando-se de juiz de direito substituto, juiz
substituto ou juiz supervisor de juizado especial, um dos escrives das varas do
foro ou comarca ou seus auxiliares juramentados, mediante revezamento.
-
Ver deliberao do Conselho de Superviso dos Juizados Especiais, tomada
na sesso do dia 06.12.2004, relativamente aos protocolos n122400/2003
e 205269/2004.
Ver art. 274, pargrafo nico, do CODJ.
1.12.3.9 O oficial de justia escalado atuar em matria cvel e criminal.
1.12.4 - Nas comarcas de entrncia inicial, as medidas urgentes de que trata o
subitem 1.12.1.1 sero apreciadas pelo juiz de direito ou pelo juiz substituto, este
quando no exerccio de substituio ou nas ausncias eventuais daquele.
1.12.5 - O Planto Judicirio em segundo grau funcionar anexo Vara de
Inquritos Policiais do Foro Central da Comarca da Regio Metropolitana de
Curitiba, utilizando a mesma estrutura do Planto Judicirio criminal em primeiro
grau.
1.12.5.1 - O atendimento ser efetuado por juiz de direito substituto em segundo
grau, escalado para funcionar no perodo compreendido entre o encerramento do
expediente de segunda-feira e o mesmo horrio da segunda-feira da semana
seguinte, sem prejuzo de suas demais atribuies.
1.12.5.2 - A escalao ser feita pela Corregedoria-Geral da Justia segundo a
ordem de antiguidade, do menos ao mais antigo na substituio em segundo grau,
no participando do revezamento os juzes auxiliares do Presidente do Tribunal de
Justia, dos Vice-Presidentes, do Corregedor-Geral e do Corregedor Adjunto.
1.12.5.3 - O juiz escalado para o planto em determinado perodo ser
automaticamente substitudo, em suas faltas ou impedimentos, sucessivamente,
pelos juzes escalados para os perodos subseqentes.
1.12.5.4 A alterao da escalao para determinado perodo poder ser revista se requerida justificadamente ao Corregedor-Geral da Justia antes da remessa
para a publicao a que alude o item 1.12.6.
1.12.5.5 Cabe ao juiz escalado para o planto em segundo grau entrar em contato com o Setor de Plantes da Vara de Inquritos Policiais para informar o
meio de comunicao pelo qual poder ser encontrado nos horrios a que alude o
item 1.12.1 deste Cdigo, perodo durante o qual permanecer de sobreaviso.
1.12.5.6 - Atuar como secretrio o funcionrio da Vara de Inquritos Policiais
escalado para o planto criminal em primeiro grau, limitando-se sua atuao a:
recebimento do pedido, registro em livro prprio, autuao provisria, informao,
concluso ao juiz, expedio de documentos e remessa ao rgo competente.
1.12.5.7 - O funcionrio/secretrio de planto, previamente concluso dos autos
ao juiz, certificar nos autos sobre a existncia em segundo grau de feito em que
figure como parte o requerente ou o requerido, aps consulta ao sistema
informatizado do Tribunal de Justia, vedada sua utilizao para qualquer outra
finalidade.
1.12.5.8 - As diligncias externas eventualmente necessrias sero requisitadas ao
juiz de planto em primeiro grau e cumpridas pelo oficial de justia.
1.12.6 Sero publicados no Dirio da Justia e em jornais de grande circulao local os nomes dos juzes, do escrivo e do oficial de justia escalados para o
planto em primeiro e segundo graus no Foro Central da Comarca da Regio
Metropolitana de Curitiba, bem como o endereo da Vara de Inquritos Policiais.
-
1.12.6.2 - Nos Foros Regionais da Comarca da Regio Metropolitana de Curitiba e
nas demais comarcas, o Juiz Diretor do Frum velar pela afixao, em local visvel
e de fcil acesso da entrada do Frum, de informaes a respeito do Planto
Judicirio e do modo de acion-lo, observadas as peculiaridades locais.
1.12.7 Todos os requerimentos deduzidos no Planto Judicirio recebero autuao provisria. O preparo dos feitos ser realizado ao escrivo ou secretrio
escalado para o atendimento, que lanar certido nos autos e fornecer recibo s
partes. Os valores recebidos sero repassados, no primeiro dia til seguinte, aos
beneficirios.
1.12.7.1 Igual procedimento ser adotado em relao a numerrio depositado em decorrncia de pretenso deduzida no planto judicirio.
1.12.7.2 As verbas destinadas ao FUNREJUS, relativas a expedientes ingressados no planto de segundo grau, sero recolhidas pelo funcionrio plantonista da Vara
de Inquritos Policiais, mediante guia prpria que ser juntada aos autos,
previamente remessa destes ao Protocolo do Tribunal de Justia, o que ocorrer
at as 13 horas do primeiro dia til seguinte.
1.12.7.3 As custas sero pagas de acordo com as tabelas vigentes e, relativamente ao oficial de justia, conforme a Instruo n 09/99 da Corregedoria-
Geral da Justia.
1.12.8 No Setor de Plantes da Vara de Inquritos Policiais do Foro Central da Comarca de Curitiba sero mantidos os seguintes livros obrigatrios:
a) Para o planto cvel (primeiro grau):
I - Registro Geral de Feitos;
II - Registro de Depsitos;
III - Protocolo de Remessa.
b) Para o planto segundo grau (cvel e criminal):
I Registro Geral de Feitos - 2 Grau; II Registro de Depsitos 2 Grau; II Protocolo de Remessa ao Tribunal.
1.12.8.1 O livro de Registro Geral de Feitos destina-se ao registro de todos os feitos ajuizados perante o planto cvel em primeiro grau.
1.12.8.2 O livro de Registro de Depsitos destina-se ao registro das custas e outros valores recebidos pelo escrivo de planto. Nele devem ser colhidos os
recibos do distribuidor competente e do escrivo da vara a que o feito for
distribudo.
1.12.8.3 No livro de Protocolo de Remessa, o escrivo de planto colher o visto do distribuidor por ocasio do encaminhamento dos feitos ajuizados durante o
planto de primeiro grau.
1.12.8.4 No livro de Registro Geral de Feitos - 2 Grau sero registrados os feitos protocolados no planto de segundo grau.
1.12.8.5 No livro de Protocolo de Remessa ao Tribunal o plantonista/secretrio colher o visto do funcionrio do servio de protocolo do Tribunal de Justia, por
ocasio do encaminhamento dos feitos ajuizados durante o planto.
1.12.8.6 O livro Registro de Depsitos 2 Grau destina-se ao lanamento de valores recebidos pelo plantonista/secretrio, referentes a verbas destinadas ao
-
FUNREJUS, que sero recolhidas mediante guia prpria no primeiro dia til
subseqente, nos termos do subitem 1.12.7.2.
1.12.8.7 Os feitos que ingressarem no planto criminal de primeiro grau sero anotados nos livros pertinentes da Vara de Inquritos Policiais.
1.12.9 Nos foros e comarcas a que alude o item 1.12.3, sero tambm mantidos pela Secretaria da Direo do Frum os seguintes livros obrigatrios:
I - Registro de Feitos do Planto Judicirio;
II - Protocolo de Remessa;
III - Registro de Depsitos;
IV Arquivo de Escalaes; V Arquivo de Termos de Recebimento e Entrega.
1.12.9.1 O livro de Registro de Feitos do Planto Judicirio destina-se ao registro de todos os feitos ajuizados perante o planto judicirio.
1.12.9.2 No livro de Protocolo de Remessa, o escrivo de planto colher o visto do distribuidor, por ocasio do encaminhamento dos feitos ajuizados durante o
planto.
1.12.9.3 O livro de Registro de Depsitos destina-se ao registro das custas e outros valores recebidos pelo escrivo de planto. Nele devem ser colhidos os
recibos do distribuidor competente e do escrivo da vara a que o feito for
distribudo.
1.12.9.4 No Arquivo de Escalaes sero arquivadas as relaes de juzes, escrives e oficiais de justia escalados para o planto a cada intervalo de tempo
mencionado no subitem 1.12.3.1, nelas devendo ser averbados todos os ajustes
efetuados, nos termos do subitem 1.12.3.7.
1.12.9.5 O Juiz Diretor do Frum alocar local para o Setor de Plantes, subordinado Direo do Frum, onde sero mantidos os materiais de expediente
do Planto Judicirio e os livros mencionados nos incisos I, II e III do item 1.12.9.
1.12.9.6 O escrivo designado para o planto, por ocasio do encerramento do expediente de segunda-feira, firmar termo de recebimento dos livros mencionados
no subitem anterior e das chaves do Setor de Plantes, que ser baixado pelo
Secretrio da Direo do Frum no incio da segunda-feira seguinte e arquivado na
pasta a que alude o inciso V do item 1.12.9.
Redao dada pelo Provimento n 66 DJ n 6872 de 19/05/2005.
SEO 13
ROTEIRO DE CORREIO
1.13.1 A Corregedoria-Geral da Justia far publicar, no Dirio da Justia, ordem de servio com a relao das comarcas a serem correicionadas, designando:
I - a data da correio;
II - o perodo a que corresponde a correio.
1.13.1.1 O Departamento da Corregedoria-Geral da Justia far expedir ofcio Superintendncia do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS),
Superintendncia do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatsticas (IBGE),
Delegacia da Receita Federal e Instituto de Identificao do Estado do Paran,
encaminhando-lhes relao das comarcas que sero visitadas em correio, para
-
conhecimento, bem como solicitando informaes quanto regular comunicao
dos atos praticados pelos notrios e registradores.
1.13.2 Na data ou perodo da correio, em princpio no devero ser designadas audincias. Entretanto, devero ser realizadas as anteriormente designadas e as de
carter urgente.
1.13.3 O juiz de direito diretor do frum dever providenciar: I - o comparecimento de todos os funcionrios da Justia em atividade na
comarca, s 8h30min, no frum local;
II - divulgar a data da realizao da Correio Geral Ordinria aos
jurisdicionados, afixando avisos e oficiando Subseo da OAB;
III - determinar a devoluo de todos os autos em poder das partes,
procuradores e peritos, at o dia til imediatamente anterior correio ou
inspeo, sob pena de cobrana, salvo daqueles cujo prazo ainda esteja em curso;
IV - colocar disposio e agendar reunio, se necessrio, com o chefe do
Poder Executivo e membros do Poder Legislativo local, com os advogados militantes
na comarca, com os serventurios do foro judicial e extrajudicial, bem como com os
demais jurisdicionados.
1.13.4 O juiz de direito corregedor do foro extrajudicial dever providenciar: I - o comparecimento de todos os agentes delegados em atividade na
comarca, s 8h30min, no frum local;
II a apresentao do relatrio do Anexo C-10, de todos os livros registrados na corregedoria do foro extrajudicial, mencionando nmero de ordem e data do
registro.
1.13.4.1 O escrivo ou designado responsvel pela corregedoria do foro extrajudicial dever efetuar o correto preenchimento do Anexo C-10 deste CN.
1.13.5 Os escrives, notrios, registradores, distribuidores, secretrios dos juizados especiais, titulares ou designados, devero preencher o quadro estatstico
previstos nos itens 1.13.4.1, 1.13.8.1, 1.13.12, 1.13.16, 1.13.20, 1.13.24, 1.13.28,
1.13.30.1, 1.13.32, 1.13.37.V e 1.13.37.VI deste Cdigo de Normas,
correspondente rea de atuao da serventia, escrivania ou vara, referente ao
perodo correicionado, o qual determinado na ordem de servio.
Ver anexo C deste CN.
1.13.5.1 O escrivo ou secretrio dever copiar a planilha de dados estatsticos correspondente competncia do(s) ofcio(s) judicial(is), da pgina da
Corregedoria-Geral da Justia Servios Cdigo de Normas Anexos C Dados Estatsticos de Correio - e preencher de acordo com as orientaes constantes
do Anexo C.
Redao dada pelo Provimento n 154
1.13.5.2 Aps o preenchimento, a planilha dever ser salva em formato Excel, constando como nome do arquivo: a Comarca; a designao da Vara ou
Secretaria; e o ano de referncia (ex. Comarca de Curitiba Primeira Vara Cvel 2008.xls). Os dados devero ser individualizados por ofcio, no se admitindo
unificaes.
Redao dada pelo Provimento n 154
1.13.6 Os dados estatsticos devero ser remetidos pelo magistrado Corregedoria-Geral da Justia pelo Sistema Mensageiro, para o endereo Seo de Correies e Inspees, com antecedncia de quinze (15) dias, em relao data da correio. A planilha dever ser apresentada no dia da correio,
-
gravada em mdia CD-ROM, juntamente com os demais relatrios e certides
exigidas.
Ver CN 1.13.10, 1.13.15, 1.13.19, 1.13.23, 1.13.27, 1.13.29 e 1.13.31.
Ver CN 1.13.66 e seg.
Redao alterada pelo Provimento n 154
1.13.6.1 O preenchimento dos dados estatsticos responsabilidade de quem estiver desempenhando as funes de oficial da serventia e ser acompanhado
pelo magistrado, que fiscalizar a observncia do prazo e conferir os dados
inseridos na planilha.
Ver CN 1.13.46.
Redao dada pelo Provimento n 154
1.13.6.2 O preenchimento incorreto, a falta de dados ou a no apresentao dentro do prazo determinado, salvo justificativa aceita pelo rgo censor, sero
objeto de apurao disciplinar.
Redao dada pelo Provimento n 154
1.13.7 Na data da correio, os escrives, secretrios dos juizados, titulares ou designados dos ofcios de justia devero comparecer ao incio dos trabalhos,
levando, cada um, o seguinte:
I - ttulo de nomeao;
II - cpias dos Boletins Mensais de Movimentao Forense;
III - cpias dos relatrios trimestrais do STF;
IV - comprovantes de recolhimento do CONPREVI e das taxas das associaes
e das receitas devidas ao FUNREJUS;
V - apresentao dos livros obrigatrios utilizados desde a ltima correio ou
inspeo realizada pela Corregedoria-Geral da Justia. Os livros devero ser
colocados na ordem do Cdigo de Normas, conforme a escrivania, observado o
disposto nos captulos 4, 5, 6, 7, 8, 17, 18 e 19 deste CN, assinalados com tarja de
papel no local onde foi correicionado o ltimo ato; e
VI - relatrio quantitativo de todos os atos referentes aos recolhimentos da
receitas do FUNREJUS por ano, na forma do Modelo 24.
1.13.8 O titular ou designado responsvel pelo ofcio do distribuidor e anexos na comarca dever apresentar:
I - relatrio cadastral e quantitativo dos feitos distribudos ao foro judicial, por
rea (cvel, criminal, famlia, infncia e juventude, juizados especiais e registros
pblicos), por escrivania e por ano;
Ver anexo C-11 deste CN.
II - relao dos autos em poder da serventia para elaborao de conta ou
clculo, esboo de partilha ou sobrepartilha e avaliao (mandado ou autos)
mencionando a data da respectiva carga;
III - os livros obrigatrios, que devero ser colocados na ordem deste CN,
conforme a escrivania, observado o disposto no captulo 3, assinalados com tarja
de papel no local onde foi correicionado ou inspecionado o ltimo ato;
IV - relatrio quantitativo de todos os atos lavrados referentes distribuio
do foro extrajudicial (ttulos e documentos, escrituras e ttulos levados a protesto),
a partir da ltima correio ou inspeo, por ofcio, inclusive distritos judicirios e
por ano;
Ver anexo C-11 deste CN.
V - relao de bens sob sua guarda e dos bens em mos de depositrios
particulares.
VI - guias de recolhimento do CONPREVI, desde a ltima correio;
VII - arquivo das taxas judicirias e de ocupao recolhidas em favor do
FUNREJUS; e
-
VIII - relatrio quantitativo de todos os atos referentes aos recolhimentos da
receitas do FUNREJUS por ano, na forma do Modelo 24.
1.13.8.1 O titular ou designado responsvel pelo ofcio distribuidor dever efetuar o correto preenchimento do Anexo C-11 deste CN.
1.13.9 O escrivo ou designado responsvel pela vara ou escrivania cvel dever providenciar que todos os autos estejam na serventia, cobrando a devoluo
daqueles com carga aos advogados, peritos etc., at o dia til imediatamente
anterior correio, salvo se o prazo ainda estiver em curso.
1.13.9.1 Os autos com carga aos representantes do Ministrio Pblico sero solicitados durante os trabalhos correicionais, se necessrio.
1.13.10 O escrivo ou designado responsvel pela vara ou escrivania cvel dever apresentar relao:
I - de todos os processos em andamento, por ano de registro, mencionando o
nmero dos autos, a natureza da ao, a fase em que se encontram e a data do
ltimo ato praticado;
II - dos autos em poder do juiz, conclusos para sentena e para despacho,
mencionando a finalidade e a data da respectiva carga;
III - dos autos que se encontram aguardando concluso ao juiz, para
sentenas e despachos, com os respectivos totais, mencionando a finalidade
respectiva e a data do ltimo ato praticado;
IV - dos autos em andamento, com mais de cinco (05) anos de autuao,
mencionando o nmero dos autos, a natureza e a fase em que se encontram;
V - dos mandados em poder dos oficiais de justia, mencionando o nmero
dos autos, a data da carga, o prazo concedido para cumprimento e a finalidade;
VI - das audincias designadas, mencionando o nmero e a data, a partir da
ltima realizada;
VII - das cartas precatrias recebidas e ainda no devolvidas ao respectivo
juzo deprecante, mencionando o nmero da autuao, data do recebimento,
finalidade da deprecao e a fase que se encontram;
VIII - dos depsitos no levantados, mencionando o nmero dos autos,
natureza do processo e data do depsito;
IX - dos autos arquivados no perodo correicionado;
X - dos livros em uso na escrivania.
1.13.11 Nas relaes dos incisos II e III supra, devero constar somente o nmero dos autos e a natureza da ao;
1.13.12 O escrivo ou designado pela escrivania ou vara cvel dever efetuar o correto preenchimento do Anexo C-1 deste CN.
1.13.13 O escrivo ou designado deve apresentar as carteiras de trabalho dos funcionrios sob regime da CLT.
1.13.14 O escrivo ou designado responsvel pela vara ou escrivania criminal dever providenciar que todos os autos estejam na serventia, cobrando a
devoluo daqueles com carga aos advogados, delegacia de polcia etc., at o dia
til imediatamente anterior correio, salvo se o prazo ainda estiver em curso.
1.13.14.1 Os autos com carga aos representantes do Ministrio Pblico sero solicitados durante os trabalhos correicionais, se necessrio.
1.13.15 O escrivo ou designado responsvel pela vara ou escrivania criminal dever apresentar relao:
-
I - de todos os processos em andamento, excludos os pronunciados e os
relativos a rus presos provisoriamente, por ano de registro, mencionando o
nmero de autos, o nome do ru, a natureza da infrao, a data do recebimento da
denncia, a fase em que se encontram e a data do ltimo ato praticado;
II - dos processos pronunciados, ainda no julgados, paralisados (aguardando
intimao pessoal ou priso), por ano de registro, mencionando o nmero de autos,
o nome do ru, a natureza da infrao, a data do recebimento da denncia, a data
da pronncia e a data do ltimo ato praticado;
III - dos processos relativos a rus presos provisoriamente (flagrante,
preventiva, priso temporria ou pronncia), mencionando o nmero dos autos,
nome do ru, a natureza da infrao, a data do recebimento da denncia, a data da
priso e o local onde est preso, a fase em que se encontram e a data do ltimo
ato praticado;
IV - dos processos em andamento, mesmo que j constem da relao
mencionada no inciso I, de ru afianado, mencionando o nmero dos autos, o
nome do ru, a natureza da infrao, o valor da fiana e o local onde est
depositada;
V - dos processos findos, com depsito de fiana no levantadas,
mencionando nmero dos autos e a data do trnsito em julgado da deciso;
VI - dos autos em poder do juiz, conclusos para sentena e para despacho,
mencionando a finalidade e a data da respectiva carga;
VII - dos autos que se encontram aguardando concluso ao juiz, para
sentenas e despachos, com os respectivos totais, mencionando a finalidade
respectiva e a data do ltimo ato praticado;
VIII - dos autos em andamento, com mais de cinco (05) anos de autuao,
mencionando o nmero dos autos, a natureza da infrao e a fase em que se
encontram;
IX - dos mandados em poder dos oficiais de justia, mencionando o nmero
dos autos, a data da carga, o prazo concedido para cumprimento e a finalidade;
X - dos autos que se encontram fora da escrivania, para outros fins,
mencionando o nome do destinatrio, o nmero dos autos, a data da respectiva
carga e a finalidade;
XI - dos processos suspensos pela citao do ru por edital;
XII - das armas fora da escrivania, mencionando o nmero dos autos, o nome
do depositrio e a data da carga;
XIII - dos processos de execuo de pena privativa de liberdade em regime
fechado, mencionando o nome do condenado, a espcie e quantidade da pena
imposta, a data do incio, o estabelecimento de cumprimento de pena, o valor da
multa, a data do trnsito em julgado da sentena, os prazos de pagamento integral
ou em parcelas;
XIV - das audincias designadas, mencionando o nmero e a data, a partir da
ltima realizada;
XV - das cartas precatrias recebidas e ainda no devolvidas, mencionando o
nmero da autuao, a data do recebimento, o juzo deprecante, a finalidade e a
fase em que se encontram;
XVI - dos inquritos policiais em andamento, mencionando o nmero dos
autos, a data e natureza da infrao e o ltimo ato praticado;
XVII - dos autos arquivados no perodo correicionado;
XVIII - dos livros em uso na escrivania.
1.13.16 O escrivo ou designado responsvel pela escrivania ou vara criminal dever, tambm, efetuar o correto preenchimento do Anexo C-2 deste CN.
1.13.17 O escrivo ou designado deve apresentar as carteiras de trabalho dos funcionrios sob regime da CLT.
1.13.18 O escrivo ou designado responsvel pela vara ou escrivania da famlia
-
dever providenciar que todos os autos estejam na serventia, cobrando a
devoluo daqueles com carga aos advogados, peritos etc., at o dia til
imediatamente anterior correio, salvo se o prazo ainda estiver em curso.
1.13.18.1 Os autos com carga aos representantes do Ministrio Pblico sero solicitados durante os trabalhos correicionais, se necessrio.
1.13.19 O escrivo ou designado responsvel pela vara ou escrivania da famlia dever apresentar relao:
I - de todos os processos em andamento, por ano de registro, mencionando o
nmero dos autos, a natureza da ao, a fase em que se encontram e a data do
ltimo ato praticado;
II - dos autos em poder do juiz, conclusos para sentena e para despacho,
mencionando a finalidade e a data da respectiva carga;
III - dos autos que se encontram aguardando concluso ao juiz, para
sentenas e despachos, com os respectivos totais, mencionando a finalidade
respectiva e a data do ltimo ato praticado;
IV - dos mandados em poder dos oficiais de justia, mencionando o nmero
dos autos, a data da carga, o prazo concedido para cumprimento e a finalidade;
V - das audincias designadas, mencionando o nmero e a data, a partir da
ltima realizada;
VI - das cartas precatrias recebidas e ainda no devolvidas ao respectivo
juzo deprecante, mencionando o seu nmero de autuao, data do recebimento,
finalidade de deprecao e o estado em que se encontram;
VII - mencionando os depsitos no levantados, com o nmero dos autos,
natureza do processo e data do depsito;
VIII - dos autos arquivados no perodo correicionado;
IX - dos livros em uso na serventia.
1.13.20 O escrivo ou designado responsvel pela escrivania ou vara da famlia dever, tambm, efetuar o correto preenchimento do Anexo C-3 deste CN.
1.13.21 O escrivo ou designado deve apresentar as carteiras de trabalho dos funcionrios sob regime da CLT.
1.13.22 O escrivo ou designado responsvel pela vara ou escrivania da infncia e juventude dever providenciar que todos os autos estejam na serventia, cobrando
a devoluo daqueles com carga aos advogados, peritos etc., at o dia til
imediatamente anterior correio, salvo o prazo ainda estiver em curso.
1.13.22.1 Os autos com carga aos representantes do Ministrio Pblico sero solicitados durante os trabalhos correicionais, se necessrio.
1.13.23 O escrivo ou designado responsvel pela vara ou escrivania da infncia e juventude dever apresentar relao:
I - de todos os processos em andamento, por ano de registro, mencionando o
nmero dos autos, a natureza da ao, a fase em que se encontram e a data do
ltimo ato praticado;
II - dos autos em poder do juiz de direito, conclusos para sentena e para
despacho, mencionando a finalidade e a data da respectiva carga;
III - dos autos que se encontram aguardando concluso ao juiz, para
sentenas e despachos, com os respectivos totais, mencionando a finalidade
respectiva e a data do ltimo ato praticado;
IV - dos mandados em poder dos oficiais de justia, mencionando o nmero
dos autos, a data da carga, o prazo concedido para cumprimento e a finalidade;
V - das audincias designadas, mencionando o nmero e a data, a partir da
ltima realizada;
-
VI - relao das armas fora da escrivania, mencionando o nmero dos autos e
o nome do depositrio;
VII - das cartas precatrias recebidas e ainda no devolvidas ao respectivo
juzo deprecante, mencionando o seu nmero de autuao, data do recebimento,
finalidade da deprecao e a fase em que se encontram;
VIII - relao mencionando os depsitos no levantados, mencionando o
nmero dos autos, natureza do processo e data do depsito;
IX - dos autos arquivados no perodo correicionado;
X - os livros em uso na escrivania.
1.13.23.1 Nas relaes dos incisos II e III supra, devero constar o nmero dos autos, a natureza da ao, a data da respectiva carga e o nome do destinatrio;
1.13.24 O escrivo ou designado responsvel pela escrivania ou vara da infncia e juventude dever, tambm, efetuar o correto preenchimento do Anexo C-4 deste
CN.
1.13.25 O escrivo ou designado deve apresentar as carteiras de trabalho dos funcionrios sob regime da CLT.
1.13.26 O escrivo ou designado responsvel pela vara ou escrivania de registros pblicos dever providenciar que todos os autos estejam na serventia,
cobrando a devoluo daqueles com carga aos advogados, peritos etc., at o dia
til imediatamente anterior correio, salvo se o prazo ainda estiver em curso.
1.13.26.1 Os autos com carga aos representantes do Ministrio Pblico sero solicitados durante os trabalhos correicionais, se necessrio.
1.13.27 O escrivo ou designado responsvel pela vara ou escrivania de registros pblicos dever apresentar relao:
I - de todos os processos em andamento, por ano de registro, mencionando o
nmero dos autos, a natureza da ao, a fase em que se encontram e a data do
ltimo ato praticado;
II - dos autos em poder do juiz, conclusos para sentena e para despacho,
mencionando a finalidade e a data da respectiva carga;
III - dos autos que se encontram aguardando concluso ao juiz, para
sentenas e despachos, com os respectivos totais, mencionando a finalidade
respectiva e a data do ltimo ato praticado;
IV - dos mandados em poder dos oficiais de justia, mencionando o nmero
dos autos, a data da carga, o prazo concedido para cumprimento e a finalidade;
V - das audincias designadas, mencionando o nmero e a data, a partir da
ltima realizada;
VI - das cartas precatrias recebidas e ainda