COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO JOSÉ REIS ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua Ernesto Dalla Costa, 356 - Jardim Belo Horizonte Fone/Fax (45) 3252-6337- [email protected] - Toledo - Paraná
PROJETO POLÍTICO – PEDAGÓGICO
"Todo jardim começa com um sonho de amor. Antes que qualquer árvore seja plantada, ou qualquer lago seja construído, é preciso que as árvores e os lagos tenham nascido dentro da alma. Quem não tem jardins por dentro, não planta jardins por fora. E nem passeia por ele..."
Rubem Alves
TOLEDO - PR
2012
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ .............5
1.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO .................................................... 7
2 HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO ................................................................... 8
2.1 PORQUE COLÉGIO ESTADUAL ANTÔNIO JOSÉ REIS ............................... 10
2.2 PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS ............................................................. 11
2.3 DIRETORES ................................................................................................... 11
3 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DO COLÉGIO ......................................... 12
3.1 MIDIATECA ..................................................................................................... 13
3.2 BIBLIOTECA ................................................................................................... 13
4 ORGANOGRAMA .................................................................................................. 14
5 O COLÉGIO E SEUS OBJETIVOS ........................................................................ 15
5.1 OBJETIVOS GERAIS ...................................................................................... 15
5.2 OBJETIVOS SOCIAIS ..................................................................................... 16
6 DIAGNÓSTICO ...................................................................................................... 17
6.1 ENSINO MÉDIO .............................................................................................. 18
6.2 ALUNOS .......................................................................................................... 19
6.3 NÚMERO DE TURMAS E DE ALUNOS POR TURNO .................................. 20
7 FUNDAMENTAÇÃO .............................................................................................. 24
7.1 CONCEPÇAO DE CURRICULO ..................................................................... 24
7.2 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS ..................................... 25
7.3 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE ..................................................................... 25
7.4 CONCEPÇÃO DE MUNDO ............................................................................. 26
7.5 CONCEPÇÃO DE HOMEM ............................................................................. 28
7.6 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ...................................................................... 29
7.7 CONCEPÇÃO DE ESCOLA ............................................................................ 29
7.8 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO ............................................................. 30
7.9 CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM ............................................... 32
7.10 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO .................................................................... 33
7.11 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA ..................................................................... 33
7.12 CONCEPÇÃO DE ADOLESCÊNCIA ............................................................ 34
7.13 CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA ........................................................................ 35
3
7.14 CONCEPÇÃO DE CULTURA ....................................................................... 35
7.15 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA ................................................................. 36
7.16 CONCEPÇÃO DE TRABALHO ..................................................................... 36
7.17 CONCEPÇÃO DE LETRAMENTO ................................................................ 37
8 FILOSOFIA DA ESCOLA ...................................................................................... 38
9 GESTÃO DEMOCRÁTICA E INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA ............ 39
9.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA .............................................................................. 40
9.1.1 Conceitos de Princípios de Igualdade .......................................................... 41
9.1.2 Conceitos de Princípios de Liberdade .......................................................... 42
9.1.3 Conceitos de Princípios de Autonomia ......................................................... 39
9.2 CONSELHO ESCOLAR .................................................................................. 42
9.3 CONSELHO DE CLASSE ............................................................................... 43
9.4 GRÊMIO ESTUDANTIL ................................................................................... 43
9.5 REPRESENTANTE DE TURMA ..................................................................... 44
9.6 PROFESSOR REGENTE DE TURMA ............................................................ 44
9.7 APMF .............................................................................................................. 44
9.8 FORMAÇÃO EM AÇÃO .................................................................................. 45
10 MATRIZ CURRICULAR ....................................................................................... 46
10.1 Matriz Curricular - Ensino Fundamental anos finais – período Manhã .......... 46
10.2 Matriz Curricular - Ensino Fundamental anos finais – período Tarde ............ 47
10.3 Matriz Curricular - Ensino Médio – período Manhã ....................................... 47
10.4 Matriz Curricular - Ensino Médio – período Noite .......................................... 48
11 AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 48
12 PROPOSIÇÃO DE AÇÕES .................................................................................. 50
12.1 OUTRAS ESPECIFICIDADES E PROJETOS ............................................... 50
12.1.1 Formação de Turmas ................................................................................. 50
12.1.2 Organização Interna da Escola .................................................................. 51
12.1.3 Sala de Apoio ............................................................................................. 52
12.1.4 Sala de Recursos ....................................................................................... 53
12.1.5 Plano de Ação da Direção e Direção Auxiliar ............................................. 54
12.1.6 Plano de Ação da Equipe Pedagógica ....................................................... 55
12.1.7 Proposta de Recuperação de Estudos ....................................................... 56
12.1.8 Inclusão do Estágio não-obrigatório de alunos do Ensino Médio ............... 56
12.2 PROJETOS PEDAGÓGICOS ........................................................................... 57
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12.2.1 Projeto Convivência em Sociedade através dos Valores ........................... 57
12.2.2 Projeto Gincana de Escolar ........................................................................ 58
12.2.3 Projeto Paisagem Urbana .......................................................................... 60
12.2.4 PPGA – Projeto de Gravidez na Adolescência ........................................... 63
12.2.5 Projeto Tênis de Mesa Ceajor – Educação & Esporte................................ 66
12.3 PROJETOS DA EQUIPE ADMINISTRATIVA ................................................... 68
12.3.2 Projeto de Incentivo à Leitura ..................................................................... 68
13 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................... 72
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1 INTRODUÇÃO
A Lei de Diretrizes e Bases Lei nº 9.394/96, estabelece no seu art. 12, Inciso
I, que os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu
sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta
pedagógica; no artigo 13 e 14 – Definem as incumbências docentes com relação ao
projeto pedagógico; no artigo 13 “l – participar da elaboração da proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino e no Artigo 14 l – participação dos
profissionais de educação na elaboração do projeto pedagógico da escola”.
O Projeto Político Pedagógico constitui-se na construção coletiva da
identidade da escola pública de qualidade que pressupõe um projeto de sociedade,
de educação, de cultura e de cidadania, fundamentado na democracia e na justiça
social. É a própria organização do trabalho pedagógico escolar como um todo, em
suas especificidades, níveis e modalidades, no nosso caso o ensino fundamental e
médio, que supõe a reflexão e discussão crítica sobre os problemas da sociedade e
da educação, para encontrar as possibilidades de intervenção na realidade; buscar a
transformação da realidade social, econômica, política; exige e articula a
participação de todos os sujeitos do processo educativo: professores, funcionários,
pais, alunos e outros, para construir-se uma visão global da realidade e dos
compromissos coletivos; alicerça o trabalho pedagógico escolar enquanto processo
de construção contínua: nunca é pronto e acabado; fundamenta as transformações
internas da organização escolar e explicita suas relações com as transformações
mais amplas (econômica, social, política, educacional e cultural);
O Projeto Político Pedagógico alicerça o trabalho pedagógico escolar
enquanto processo de construção contínua. É a reflexão crítica sobre os problemas
da sociedade e da educação para a busca de possibilidades de intervenção na
realidade. Exige e articula a participação de todos: professores, funcionários, pais,
alunos e outros para construir uma visão global da realidade e tem como
pressupostos norteadores: filosófico-sociológico, epistemológicos, didático-
metodológicos e políticos. Tem como princípios orientadores: a igualdade de
condições para o acesso e permanência no processo educativo, aprendizagem de
qualidade para todos; a gestão democrática que pressupõe participação de
representantes de todos os segmentos da escola nos processos de decisões,
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priorizando a solidariedade, eliminando a exploração e o individualismo; a liberdade
que implica na idéia da autonomia, experiência que é construída na vivência
coletiva, contemplando a idéia de regras, reconhecimento e intervenção recíproca;
de valorização dos trabalhadores em educação e implicação de formação inicial e
continuada, condições dignas de trabalho.
Porque Projeto Político Pedagógico?
- O projeto busca um direcionamento das ações a serem planejadas. É uma ação
intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente.
- Pedagógico porque busca identificação dos elementos culturais necessários à
constituição da humanidade em cada ser humano e a descoberta das formas
adequadas para atingir este objetivo. Assim como as formas de organização dos
elementos necessários à assimilação do saber. Obtendo-se a distinção entre o
fundamental e o acessório.
- Político porque pressupõe a opção e o compromisso com a formação do cidadão
para um determinado tipo de sociedade.
- Político e pedagógico por suas dimensões indissociáveis; propiciando a vivência
democrática e o exercício da cidadania.
“O P. P. P. constitui-se em processo democrático de decisões, pois
implementa uma forma de organização do trabalho pedagógico que supera conflitos,
elimina relações competitivas autoritárias, rompendo com a rotina do mando
impessoal e com a burocracia que permeia as relações no interior da escola;
diminuindo os efeitos fragmentários da divisão do trabalho que reforça as diferenças
e hierarquiza os poderes de decisão”.(VEIGA, 2005, p.13).
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1.1 IDENTIFICAÇÃO
Denominação: Colégio Estadual Antonio José Reis – Ensino Fundamental e Médio.
Código: 01710
Endereço: Rua Ernesto Dalla Costa, 356. Jardim Belo Horizonte. Cep: 85912-050.
Município: Toledo – PR.
Código: 2790
FONE/FAX: (45) 3252 – 6337
E-mail: [email protected]
Site da Escola: www.tooantonioreis.pr.gov.br
NRE: Toledo.
Código: 27.
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná.
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2 HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO
O início do relato da história da comunidade é feita a partir da década de 80,
onde o Jardim Panorama era pouco habitado. Em 1983, a comunidade possuía
poucas ruas, e as que existiam eram estreitas e quase intransitáveis pelo mato que
existia com sua beleza e exuberância em todos os locais. A principal Avenida
“Senador Atílio Fontana” (antiga Rua São João), ainda não era asfaltada. Os alunos
do bairro, de 5ª a 8ª série que os pais possuíam recursos e queriam, para
freqüentarem a escola, se dirigia para outras comunidades ou para o centro da
cidade. As crianças do Ensino Fundamental – 1ª a 4ª série, freqüentavam a Escola
Municipal Santa Inês, localizada no bairro hoje denominado Jardim Belo Horizonte.
Atualmente o espaço desta antiga escola é utilizado como sede da
Associação de Moradores do bairro. Nesta época não havia Igreja de nenhuma
denominação.
Em 1986, aumentou significativamente o número de habitantes e a
freqüência escolar, com isso, instalaram-se mercearias, bares, lojas e outros
estabelecimentos no bairro. Neste mesmo período, a população começou a contar
com os benefícios de água encanada e energia elétrica, e com a principal conquista
para a educação, que foi a construção do prédio escolar, na época com quatro salas
de aula, cozinha, banheiros e dependências administrativas. Surgiu então a parceria
entre o município de Toledo e o Estado do Paraná, para o funcionamento do Colégio
nas mesmas dependências da Escola Municipal Professor Henrique Brod. Outras
conquistas aconteceram nos anos seguintes, entre elas, construção do Posto de
Saúde, a ampliação do prédio escolar para onze salas de aula, sala da biblioteca, a
vinda das farmácias, mercados, lanchonetes, mecânicas, venda de materiais de
construção e outros.
Atualmente, o Bairro Jardim Panorama, cresce dia a dia, onde a população
pode contar com a Escola Municipal Profº. Henrique Brod (que é a maior escola do
município em número de alunos), com o Centro de Educação Infantil, com o Centro
Esportivo, com Associação de Moradores do Bairro, com Sindicato das Indústrias de
Alimentos, com Igrejas de várias denominações, com supermercados, metalúrgicas,
com lojas, com farmácias, limpeza pública, instalação de linhas telefônicas, asfalto e
com o comprometimento da escola no que diz respeito ao crescimento consciente
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das crianças, adolescentes, jovens e adultos, orientando-os na construção do seu
saber.
O Colégio Estadual Antonio José Reis – Ensino Fundamental e Médio,
iniciou suas atividades em fevereiro de 1987, autorizado pela Resolução nº5.098/86,
de 28 de novembro de 1986, na época com o nome de Escola Estadual Antonio
José Reis – Ensino de 1º Grau.
A Escola Estadual Antonio José Reis, contava na época com 02 turmas de
5ª Séries: 01 no período vespertino e 01 no período noturno, num total de 74 alunos.
O prédio escolar possuía quatro salas de aula, cozinha, banheiros, dependências
administrativas, cantina, área coberta e área de serviço.
A primeira Diretora da Escola Estadual foi a Professora Carmem Tereza
Costa Loch, que no momento também era Diretora da Escola Municipal que
funcionavam no mesmo prédio.
O Colégio foi reconhecido em 08 de maio de 1992, pela resolução nº
1.196/92.
Com o desenvolvimento do bairro e o crescimento da população, cresceu
também a necessidade de ampliar o Estabelecimento de Ensino, construindo mais
salas de aulas e aquisição de equipamentos para atender a demanda. Como o
bairro do Jardim Panorama continuou seu avanço, bem como o surgimento e
crescimento de outros bairros circunvizinhos, novamente surgiu à necessidade de
ampliar a Escola Municipal, foi então que o Governo de Estado iniciou em 1996 a
construção da nova unidade escolar, no Jardim Belo Horizonte. E, em fevereiro de
1998, o Colégio Estadual Antonio José Reis inicia o atendimento à sua comunidade
a partir da 5ª série, ocorrendo assim, o desmembramento com o prédio do
Município. O ato administrativo de aprovação de regimento escolar aconteceu em 1
fevereiro de 2005, com o nº 041/05. O porte do Colégio é 6 (seis).
Em 2011, o Colégio funciona com um total de 22 turmas, assim distribuído:
- 9 turmas no período matutino, com 273 alunos, sendo 05 turmas do Ensino
Fundamental – 6ª a 8ª série e 04 do Ensino Médio.
- 08 turmas no período vespertino, com 202 alunos do Ensino Fundamental.
- 05 turmas no período Noturno, com 147 Alunos do Ensino Médio.
- Alunos de 5ª a 8ª série do período vespertino que participam da sala de Apoio, nas
disciplinas de Português e Matemática no período matutino.
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- Atendimento aos alunos de todas as séries com muita dificuldade e índice de
reprovação em sala de Recurso, com acompanhamento de pedagoga.
Conforme a Instrução 008/2011 SUED/SEED a partir de 2012 será
implantada simultaneamente o Ensino Fundamental anos finais do 6º ao 9º ano.
2.1 PORQUE COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO JOSÉ REIS?
O nome do Colégio é uma homenagem ao Irmão Antonio José Reis, mais
conhecido como Irmão Albino Paulo, natural de Araçá, município de Santa Cruz do
Sul, estado do Rio Grande do Sul. Nascido em 17/06/1909, era o terceiro filho dos
13 filhos do casal: José Reis e Josephina Haas Reis.
Aos 15 anos, Antonio perdeu o braço esquerdo em uma serraria que havia
perto de sua casa, e isso muito preocupou seu pai, pois em que haveria de trabalhar
só com um braço? Na lavoura pouco poderia fazer. Foi então que veio em seu
socorro, o tio que também era padrinho e padre e afirmou: “Se o rapaz não pode
fazer trabalho braçal, que trabalhe com a cabeça”.
Padre Antonio levou o sobrinho para a capital e matriculou-o na Escola São
José dos Padres Jesuítas, mas a idéia de fazê-lo sacerdote foi deixada de lado, pois
como celebraria missa com um só braço? Decidiram então, que o jovem Antonio
seria um irmão Lassalista, já que seu tio já havia trabalhado no Instituto São José
em Canoas, este também era um desejo antigo de Antonio. Irmão Albino
apresentava espírito irrequieto, alegre e empreendedor. Pela maneira
empreendedora do Irmão Albino, se deve a fundação das seguintes comunidades
Lassalistas: Cerro Largo, Santo Cristo, no Rio Grande do Sul, Toledo – Paraná e
São Miguel do Oeste – Santa Catarina, cujo trabalho em prol da educação merece
referência. .
Desde janeiro de 1967, o irmão Albino desempenhou seu trabalho no
Instituto Agrícola La Salle de Brasília – DF, onde se dedicava com amor às suas
plantas frutíferas, dando às crianças pobres que lá estudavam, um exemplo de
dedicação.
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Com a idade avançada, Irmão Albino começou a sofrer do Mal de
Parkinson, e após, profunda e prolongada doença, veio a falecer aos 75 anos de
idade no dia 26 de Janeiro de 1984, em Porto Alegre.
2.2 PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS
A Escola Antonio José Reis quando iniciou suas atividades escolares,
contava com um quadro de treze professores e três funcionários (sendo estes
funcionários assim distribuídos: 01 auxiliar de secretaria e 02 serventes), mais a
diretora. Atualmente o Colégio conta com um quadro de 56 Professores, 30 são
QPM e 26 PSS, 4 Pedagogas, Direção e Direção auxiliar. Conta também com 17
Agentes Educacionais, sendo 9 Agentes Educacionais I, mas que estão atuando,
são 08, visto que 01 está afastada desde julho de 2004 por problema de saúde
depois de um acidente de trabalho, sofrido no colégio. Conta também com 08
Agentes Educacionais II.
O professor mais antigo no colégio é o professor Aparecido Pinheiro Lima
de Educação Física, que pelos registros de folha ponto, está no colégio desde 1988.
Dos funcionários, as mais antigas são: a merendeira Maria de Jesus Carvalho dos
Santos e a auxiliar de serviços gerais Pierina de Fátima Campos, que iniciaram suas
atividades em 1990 e, estão trabalhando até hoje. A hora atividade está organizada
por professor individualmente.
2.3 DIRETORES
As professoras que já responderam pela direção do Colégio Estadual Antonio
José Reis foram:
- 1987 a 1988: Carmen Tereza Costa Loch
- 1989 a 1992: Leila Maria Garcia Raffi
-1992 a 1995: Maria Célia da Silva Ormeneze e Denize Alves do Prado Carnielli
como vice.
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- 1996 a 2001: Denize Alves do Prado Carnielli e Braz João Inácio na vice-direção.
- 2002 a 2003: Selma Aparecida de Melo e Braz João Inácio como vice.
- 2004 a 2005: Maria Célia da Silva Ormeneze e Aldiva Druzian Daniel.
- 2006 a setembro de 2007: Maria Célia da Silva Ormeneze e Rozalia Naomi Iijima.
- 2007 a 2009: Rozalia Naomi Iijima e Cleonice Andrade de Oliveira Venzel.
- 2009 a 2011: Rozalia Naomi Iijima e Cleonice Andrade de Oliveira Venzel.
3 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DO COLÉGIO
Laboratório de Física, Química, Ciências e Biologia;
Biblioteca;
Secretaria;
Sala de Direção;
Sala da Equipe Técnico-Pedagógica;
Arquivo Inativo;
Almoxarifado
Saguão;
Quadra poli-esportiva;
Casa do Permissionário;
Instalação Sanitária Professores (Feminino);
Instalação Sanitária Professores (masculino);
Cozinha;
Sala dos Professores;
Laboratório de Informática;
Área Coberta;
Cantina;
11 Salas de Aula;
01 Sala de Recursos;
01 Sala de Apoio;
WC Funcionários Masc./Fem.;
Depósito Material;
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Área externa Coberta;
Área de Serviço;
W/C alunos deficientes Masc./Fem.
W/C Aluno – Masculino;
W/C Aluno – Feminino.
ÁREA TOTAL DO TERRENO = 5.857,53
ÁREA CONSTRUÍDA = 2.572,77
3.1 MIDIATECA
A Midiateca do Colégio Estadual Antonio José Reis – EFM, conta
aproximadamente com 500 mídias de documentários, filmes, programas educativos
e principalmente da programação vinculada pela TV ESCOLA.
As mídias são numeradas e dispostas em ordem crescente, em local
apropriado. Na medida em que são realizadas novas aquisições, são catalogadas e
colocadas à disposição para uso. Cada mídia retirada da midiateca é registrada e
estabelecida um prazo para devolução.
A programação da TV ESCOLA é exposta na sala dos professores para que
os mesmos tomem conhecimento da programação e solicitem gravação. A TV fica a
disposição dos professores para que os mesmos possam analisar e avaliar cada
programa a ser trabalhado com os alunos.
3.2 BIBLIOTECA
A Biblioteca do Colégio Estadual Antônio José Reis, possui
aproximadamente 6.500 (seis mil e quinhentas) obras destinadas a pesquisas e
leitura dos estudantes e toda a comunidade. Destas 5.450 (cinco mil quatrocentos e
cinqüenta) ficam disponíveis para empréstimos aos alunos, para que os mesmos
possam exercitar sua leitura, enriquecendo seu conhecimento em casa, e o restante
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deve ser usado apenas nas dependências da biblioteca em trabalhos, pesquisas, ou
esclarecimento de dúvidas e curiosidades.
Contamos também com assinaturas de revistas que ficam a disposição na
biblioteca. as revistas são Vida e Saúde e gibis da turma da Mônica, ambas de
assinatura mensal.
4 ORGANOGRAMA
CORPO DISCENTE
OU ALUNOS
CORPO DOCENTE
OU PROFESSORES
FUNCIONÁRIOS
EQUIPE
PEDAGÓGICA
DIREÇÃO E
DIREÇÃO AUXILIAR
GRÊMIO
ESTUDANTIL
APMF
CONSELHO
ESCOLAR
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5. O COLÉGIO E SEUS OBJETIVOS
5.1 OBJETIVOS GERAIS
“O principal objetivo da educação é desenvolver homens capazes de criar
coisas, não simplesmente se contentar com o que outras gerações fizeram –
homens que sejam criadores, inventivos, descobridores. O objetivo da educação é
formar mentes que possam ser analisadoras e não que aceitam tudo que se lhes dá”
Piaget.
- Promover desenvolvimentos humanos, educacionais, sociais e culturais no Colégio
Estadual Antonio José Reis (CEAJOR), com base legal na Lei de Diretrizes e Bases
da Educação (LDB) e nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental
e Médio.
- Resgatar os princípios, valores morais e culturais, religiosos, éticos do educando,
do educador e de toda comunidade escolar com superação do caráter fragmentado
das práticas em educação.
- Utilizar o conhecimento associado aos avanços tecnológicos, em busca de
esforços e recursos para atingirem os fins do processo educacional.
- Estabelecer ações motivadoras que sensibilizem a participação da família e da
comunidade escolar frente ao processo educativo.
- Estabelecer um vínculo de relações interpessoais entre a comunidade escolar,
educando, família, escola e aprendizagem, através de um processo de comunicação
objetiva, clara e coesa.
- Proporcionar meios para que a escola e o educando tenham maior participação na
comunidade geo-educacional em que se situam, procurando influenciar a
comunidade nas linhas das transformações e adaptações necessárias para um
maior e mais justo convívio social, expressos pelos problemas e desafios através
dos diversos setores sociais.
- Estabelecer um vínculo de relações interpessoais e de fortalecimento entre o grupo
de educadores e funcionários, direção e Equipe Pedagógica, para superação de
dificuldades, interação, solidariedade e parcerias.
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- Construir a cidadania num processo de novas relações e consciência, vivenciadas
por temática como a moral, a ética, a solidariedade, a democracia, os direitos
humanos e a ecologia.
- Assegurar à criança e ao adolescente seus direitos, preservando suas
características de faixa etária e atendimento às suas necessidades básicas;
- Favorecer o desenvolvimento integral da criança e do adolescente nos seus
aspectos biopsicossociais.
- Possibilitar atitudes que sejam a expressão de uma vivência de valores universais
com a prática dos princípios de vida democrática.
- Estimular a prática de atitudes positivas em relação às pessoas e a natureza,
favorecendo a vida, o conhecimento da arte e a vivência de padrões harmoniosos de
conduta.
- Estimular o desenvolvimento pleno das múltiplas capacidades da criança e do
adolescente, compreendendo suas limitações, incentivando seu crescimento
saudável e respeitando as suas dificuldades individuais com a prática de inclusão
social.
- Estabelecer critérios para a prática da autonomia Administrativa, Pedagógica,
Financeira e Jurídica como um processo de identidade de toda ação educativa
através de uma gestão democrática.
- Estabelecer um processo identificador e articulador de retroalimentação e
viabilização ética, política, e social de inovação proativa da ação educativa, para
cumprimento efetivo dos direitos e deveres educacionais.
5.2 OBJETIVOS SOCIAIS
- Proporcionar um desenvolvimento integral do educando nas áreas formativa, social
e pedagógica;
- Criar condições para o educando manter uma vivência plena em sociedade;
- Criar condições para o educando assumir responsabilidades;
- Criar condições ao educando de exercer seus direitos e deveres como indivíduo
participativo respeitando regras e normas da sociedade;
- Estimular no educando o espírito crítico;
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- Criar condições para o educando vivenciar os valores sociais;
- Criar condições para o educando viver em uma sociedade em constante mudança;
- Estimular a formação de bons hábitos e atitudes;
- Preparar o educando para tomar iniciativas e ser um agente transformador;
- Reconhecer o educando como indivíduo, respeitando seu ritmo de aprendizagem;
- Estimular no aluno o exercício consciente da cidadania;
- Preparar o educando para selecionar informações, estabelecer relações facilitando
a descoberta de aptidões;
- Respeitar e atender as diferenças individuais do educando;
- Dar autonomia e estimular o corpo docente para descobrir novas estratégias
pedagógicas;
- Proporcionar um bom ambiente de trabalho e de bem estar do corpo docente,
discente e de todos os funcionários;
- Participar de atividades promovidas pela comunidade onde o CEAJOR está
inserido permitindo uma maior integração entre família e escola.
- Propiciar condições de aprendizagem do aluno com intuito de reduzir a evasão e a
repetência.
6 DIAGNÓSTICO
O estudante brasileiro leva, em média, dois anos a mais do que o esperado
para concluir o ensino fundamental.
Em 2004, segundo a Síntese de Indicadores Sociais do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística), o tempo médio de conclusão dos oito anos do
ensino fundamental era de 9,9 anos. Ou seja, em vez de completar as oito séries em
oito anos, o aluno perde 1,9 anos por causa da repetência.
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6.1 ENSINO MÉDIO
O atraso no ensino fundamental reflete também no ensino médio, já que na
faixa etária de 15 a 17 anos, quando se espera que os estudantes já estejam
cursando o ensino médio, a maioria (56%) deles continuava retida no fundamental.
O Governo do Paraná, hoje, através da Secretaria de Estado da Educação
está reimplementando uma reestruturação, com a prática de uma político-
educacional concentrada nos direitos dos cidadãos, sobretudo naqueles que mais
precisam de atenção do poder público.
O Plano Estadual de Educação com a participação da sociedade civil, em
fase final de redação, representa o conjunto de propostas e ações importantes para
a melhoria da qualidade do ensino, destacando-se a elevação global no percentual
de investimento para a Educação de 25% para 30% do orçamento do Estado.
A formação continuada dos profissionais da educação tem se constituído na
grande preocupação, em consonância com adequação dos espaços físicos e
aquisição de equipamentos de infra-estrutura. Ela acontece nas semanas
pedagógicas ou quando os professores vão á simpósios, seminários, etc.
Sendo assim as ações pedagógicas assumem uma nova dimensão diante
dessas conquistas e a (re) construção do Projeto Político Pedagógico estabelece
uma retomada da discussão coletiva e (re) elaboração do Plano de Ação e Avaliação
das Diretrizes de Atuação para um processo de ensino-aprendizagem de qualidade.
Diante de tudo isso, o Colégio Antonio José Reis, cria sua própria
identidade, tem uma nova atitude de liderança e de reflexão de suas finalidades
sociais, políticas e culturais. Faz-se necessário à direção do estabelecimento de
ensino, qualificação e motivação, para integrar todos os setores, pois este
representa o elemento determinante da eficácia da ação educativa, assim como se
torna um agente do desenvolvimento comunitário. A educação proposta coloca-nos
o desafio da mudança e da transformação, quer na organização da escola, quer em
seu processo de trabalho pedagógico, como na sua gestão.
Considerando a comunidade escolar na qual estamos inseridos verifica-se
que os nossos educandos e o colegiado apresentam diferentes matrizes culturais,
oportunizando a criação de um perfil cultural vinculado aos diversos segmentos da
comunidade, oportunizando um processo de socialização associado à família e a
sociedade. Sendo assim a Escola tem a necessidade de discutir com seus
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educandos a sua realidade e relação com o trabalho, com a produção e a
elaboração do conhecimento, comprometendo-se e desafiando-se para a promoção
de uma educação de visão humana educacional, social e cultural.
As famílias que fazem parte da comunidade escolar são oriundas da classe
operária que na sua maioria são trabalhadores da SADIA, SPERAFICO, I-RIEDI,
FIASUL, CERVEJARIA COLONIA, comércio e alguns agricultores, que apresentam
em determinados momentos grande valorização de produção diante do mercado
existente e, em outros momentos, uma queda.
A Escola, em seu Currículo, considerando o meio no qual está inserida
utiliza-se dessa realidade, para debatê-la, discuti-la e conhecê-la de forma a
transformar esse processo numa ação de autoconstrução e intermediação entre a
escola x família x comunidade.
6.2 ALUNOS
A Escola Antonio José Reis, iniciou suas atividades em 1987, com apenas
02 turmas de 5ª série, e contava com apenas 74 alunos matriculados.
Atualmente contamos com:
- 22 turmas e 622 alunos matriculados no Ensino Regular;
- 02 turmas de Sala de Recursos, com 31 alunos;
Totalizando 653 alunos matriculados.
01) MODALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA: Anos finais do Ensino Fundamental e
Ensino Médio
02) TURNOS DE FUNCIONAMENTO: Matutino, Vespertino e Noturno.
03) REGIME DE FUNCIONAMENTO DO CURSO/CURRÍCULO: Seriado anual
04) CARGA HORÁRIA: Ensino Médio 3000 horas - Horas/aulas: 2500
Ensino Fundamental 3920 horas - Horas/aulas: 3332
05) EDUCAÇÃO ESPECIAL: Sala de recurso.
Atualmente o Colégio conta com um quadro de 56 Professores, 30 são QPM
e 26 PSS, 4 Pedagogas, Direção e Direção auxiliar. Conta também com 17 Agentes
Educacionais, sendo 9 Agentes Educacionais I, mas que estão atuando, são 08,
20
visto que 01 está afastada desde julho de 2004 por problema de saúde depois de
um acidente de trabalho, sofrido no colégio. Conta também com 08 Agentes
Educacionais II.
Os estudos sobre o Estado do Paraná estão inseridos nas disciplinas de
História e Geografia.
As disciplinas de Filosofia e Sociologia são ofertadas por disciplinas
específicas.
A Inclusão e Cultura Afro-brasileira e Africana são ofertados
interdisciplinarmente para os estudantes, e, para professores e funcionários é
trabalhado em encontros promovidos pela APP Sindicato, reuniões, cursos de
Grupos de Estudos oferecidos pela Secretária de Educação do Estado do Paraná
aos sábados, paradas pedagógicas, Seminários e Fóruns.
6.3 NÚMERO DE TURMAS E DE ALUNOS POR TURNO NO ANO DE 2011
PERÍODO SÉRIE TURMA
2011
TOTAL DE
ALUNOS
2011
MATUTINO
6ª 2 69 7ª 2 63 8ª 1 34 1ª 2 59 2ª 1 26 3ª 1 22
Sala de Recursos 1 18
VESPERTINO
5ª 2 36 6ª 2 69 7ª 2 43 8ª 2 54
Sala de Recursos 1 13
NOTURNO
1º 2 50 2º 2 60 3º 1 37
Total 24 653
21
O Colégio Estadual Antonio José Reis é um estabelecimento educacional
constituído de Ensino Fundamental e Médio, onde os alunos são oriundos do bairro
Panorama e adjacências – São Francisco, Bressan, César Parque, Panorama I e II,
Kromann I e II, Linha Mandarina, Fazenda Chaparral e Granjas da Sadia.
Para realizarmos uma análise sócio-econômico-cultural, utilizamos uma
Ficha de Pesquisa para consulta, pelo método de amostragem. Os dados recolhidos
foram tabulados e serão explicados a seguir.
As famílias atendidas são de baixa renda, no entanto o desemprego é
mínimo, pois a maioria é funcionários da SADIA, direta ou indiretamente. O gráfico a
seguir demonstra a situação econômica da comunidade escolar, onde, 37% das
famílias recebem até 1 salário mínimo, 38% recebem até 3 sal. Mínimo, 21%
recebem de 3 a 5 sal. Mínimo, e 4% recebem mais que cinco salários mínimos.
Em grande parte das famílias, há dois membros com emprego remunerado,
no entanto, no que se refere à regularização trabalhista, em sua maioria, apenas um
membro tem Carteira de Trabalho assinada. Os gráficos abaixo mostram esses
fenômenos.
Um outro dado que demonstra a renda familiar é o baixo grau aquisitivo.
Apenas 50% da Comunidade escolar possuem carro como meio de transporte, 15%
22
possuem moto. 95% possuem telefone fixo ou celular, e apenas 50% têm em casa
computador, desses, apenas alguns tem acesso a Internet.
O Quadro a seguir demonstra os dados em relação à moradia: 58% dos
alunos moram em casa própria, 36% moram em casa alugada, 4% moram em casa
cedida e 2% em casa financiada.
Número de pessoas que residem na casa
A religião praticada pela comunidade escolar pode ser verificada
observando o quadro a seguir, onde 80% são Católicos, 15% são da igreja
Evangélica, 2% são de outras religiões e 3% não possuem nenhuma religião.
Faz-se importante observar o grau de escolaridade dos pais dos estudantes,
que nos é apresentado em forma de gráfico, no qual podemos observar o baixo nível
de escolaridade das famílias da comunidade escolar.
23
Escolaridade da Mãe
Escolaridade do Pai
Participação em Projetos
Quanto à aprendizagem, em 2010, tivemos os seguintes resultados no
Ensino Fundamental: Aprovados 77,28% Reprovados 19,10%, Abandono 3,60%,
Total 100%. e no Ensino Médio Aprovados 65,53%, Reprovados 20% e Abandono
14,46 Total 100%.
Os dados comprovam a necessidade premente de se pensar uma escola
voltada para a classe trabalhadora, com objetivos claros diante da má distribuição de
renda e a falta de condições dignas de vida. É função da escola instrumentalizar os
alunos para que esses possam agir nessa comunidade, de tal maneira que possa
transformá-la.
24
A partir desta realidade o Colégio se baseia em alguns conceitos para
desenvolver o Processo Ensino-Aprendizagem.
7 FUNDAMENTAÇÃO
7.1CONCEPÇÃO DE CURRICULO Currículo é produto histórico, resultado de um conjunto de forças sociais,
políticas e
pedagógicas que expressam e organizam os saberes que circunstanciam as práticas
escolares
na formação dos sujeitos que, por sua vez, são também históricos e sociais. O
currículo se revela no Projeto Político-Pedagógico da escola, o qual envolve todas
as ações, aspirações e concepções sobre o ato educativo.
O currículo da escola é a seleção intencional de uma porção de cultura
(cultura por sua vez, refere-se a toda a produção humana que se constrói a partir
das inter-relações do ser humano com a natureza, com o outro e consigo mesmo).
Neste sentido, a escola cabe exigir seu papel fundamental na transmissão,
apropriação e socialização dos saberes culturais, numa base teleológica
(intencional) que pressuponha uma ação intencional é realizada a partir do trabalho,
através do qual o homem se humaniza a própria natureza.
Ao expressar a centralidade das políticas educacionais, o currículo está
também expressando as intenções sociais, políticas, ideológicas e até econômicas
que se manifestam sobre a escola e sobre as aspirações que se tem sobre ela.
Desta forma, o currículo acaba se manifestando nas tensões e contradições entre o
caminho que se almeja percorrer, a intenção deste caminho e o ponto de chegada
dele.
Portanto, o currículo é a expressão das concepções (de homem, de mundo,
de ensino e aprendizagem, de método e de educação), das aspirações sobre a
escola e seu papel social, das práticas pedagógicas e das relações nela vividas e,
como conseqüência disto, traz a seleção intencional de conteúdos, saberes e
conhecimentos, os quais devem ser democratizados para toda a população, uma
25
vez que são requisitos mínimos para a participação consciente em uma sociedade
cada vez mais excludente,seletiva e contraditória.
À escola cabe a capacidade de articular conhecimentos com o mercado de
trabalho, cujas características se expressam nas novas demandas organizacionais
e tecnológicas, dando novo significado ao arranjo e dinâmica produtiva e, portanto,
transferindo á sociedade e também á escola novas determinações e exigências.
7.2 DESAFIOS EDUCACIONAIS COMTEMPORÂNEOS
Entende-se por Desafios Educacionais Contemporâneos um novo olhar sobre
a realidade histórica do país frente as questões sociais, culturais, ambientais e
históricas que ao longo do tempo vem permeando a evolução da sociedade por
vezes frutos das contradições ou oriundos dos anseios dos movimentos sociais. É
pertinente e oportuno trabalhar essas questões uma vez que a escola não sendo
alheia aos acontecimentos que se apresentam, age diretamente com os sujeitos da
educação – o aluno.
A proposta para se trabalhar tais desafios parte da intencionalidade de
interação de tais fatos dados a sua relevância para a comunidade escolar devendo
ser trabalhados na disciplina as quais se contextualizam como condição de
compreensão do conhecimento em suas múltiplas manifestações.
Temos como Desafios Educacionais Contemporâneos a Educação Ambiental,
a Educação Fiscal, a Sexualidade, a Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, o
Enfrentamento á violência na Escola e, a História e Cultura Afro-brasileira, Africana e
Indígena.
7.3 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
A educação tem a intenção de contribuir na construção de uma sociedade
justa, socialmente equitativa e solidária, politicamente democrática, culturalmente
pluralista e religiosamente ecumênica, de diálogo inter-religioso, pautada pelo
26
princípio moral, ético, estético e político, onde todos sejam verdadeiramente
reconhecidos e respeitados em sua dignidade humana e em suas diferenças;
tenham a possibilidade de desenvolver as suas potencialidades; contribuam para
que a autoridade, o saber, os bens naturais e os produzidos pelo esforço comum
estejam a serviço do crescimento e sejam partilhados coletivamente; tenham a
liberdade e o direito de se associar; onde todos tenham a liberdade de pensamento,
de expressão e consciência; tenham acesso ao conhecimento científico (informação
e comunicação) e recursos tecnológicos.
A organização da sociedade deve estar estruturada na comunhão e
participação com garantias de cidadania para todos:
• em termos econômicos: a posse e o uso dos bens indispensáveis a uma
vida digna e livre para cada pessoa, cada família e de grupos comunitários;
• em termos sociais: o acesso aos bens comunitários mínimos, tais como:
alimentação, habitação, educação, lazer, saúde, transporte e segurança;
• em termos políticos: o pleno exercício dos direitos e deveres de cidadania,
do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática;
• em termos culturais: a possibilidade de reflexão, amadurecimento
intelectual, moral e afetivo, direito ao reconhecimento e ao exercício da criatividade e
respeito aos diferentes valores culturais e costumes dos vários grupos e etnias;
• em termos religiosos: a liberdade de opção religiosa e a manifestação
dessa crença, sempre pautada por valores morais e éticos, comprometida com os
crescimentos humanos, morais e sociais.
7.4 CONCEPÇÃO DE MUNDO
O mundo enquanto uma dimensão histórica - cultural e, portanto inacabado,
encontra-se em uma relação permanente com o ser humano, igualmente inacabado
que transformando e sendo transformado por esse mundo, sofre os efeitos de sua
própria transformação.
O que importa, portanto, à educação é a problematização do mundo do
trabalho, das obras, dos produtos, das idéias, das convicções, das aspirações, dos
mitos, da arte, da ciência, enfim o mundo da cultura e da história no meio em que
27
está inserido, resultado das relações entre ser humano e o mundo, desafiando o
próprio ser a rever suas ações sobre a realidade na perspectiva de humanizá-la.
É preciso desenvolver no educando uma postura de engajamento,
compromisso e participação que o sensibilize para a sua dimensão humana.
O ser humano é um ser de práxis, da ação e da reflexão, inacabado e único,
curioso em relação ao mundo. Contudo, sua plenitude ocorre na própria
intersubjetividade da comunicação entre os sujeitos a propósito do objeto a ser
conhecido.
Os seres humanos são corpos conscientes, capazes de conhecer a
realidade, interagindo entre si. Neste contexto, inteligência significa muito mais que
um ato solitário. Implica em cada um tornar-se melhor, contudo em nome de
propósitos cada vez mais solidários e criativos.
Vivemos numa sociedade em que os homens privilegiam alguns princípios e
ideias que nos desafiam a constantemente refletir e repensar o cotidiano.
Portanto, o processo de conscientização sempre se realiza em seres
humanos concretos, inseridos em estruturas sociais, políticas e econômicas.
Contudo, a escola tem uma efetiva participação na medida em que inclui,
em seus conteúdos curriculares a dimensão humanística, técnica científica e
político-social, colaborando também quando se preocupa em desenvolver no
educando uma liderança mais criativa e solidária, inserindo-o no mundo real e
complexo, fazendo-o compreender que as mudanças estruturais também
necessitam de sua participação.
A educação preconizada na escola quer ser coerente com as concepções
de homem, mundo e sociedades anteriormente anunciadas. Por isto, todo esforço no
sentido da manipulação do homem para que simplesmente saiba fazer determinada
função, sem reflexão deve ser combatido, pois saber fazer sem reflexão, sem o
resgate de valores e atitudes sugere a existência de uma realidade sem evolução, o
que significa subtrair do homem a sua possibilidade de ser criativo, inovador, com
direito de transformar o já existente para algo bem melhor, achando soluções para
eventuais problemas e saber tomar decisões frente às diversas situações que terão
que ser enfrentadas no mundo do trabalho.
É preciso definir ações educacionais inseridas neste contexto, pois
defendemos a idéia de que a escola não é o lugar para domesticar ninguém, mas é
28
um espaço especial para a construção do conhecimento necessário ao exercício
consciente da cidadania.
A cidadania não nos é dada, ela é construída e conquistada a partir da
nossa capacidade de organização, participação e intervenção social. Contudo, é
necessário que o cidadão participe, seja ativo e faça valer os seus direitos.
Construir cidadania também é construir novas relações e consciências. A
cidadania é algo que não se aprende só nos livros, mas com a convivência, na vida
social e pública. É no convívio do dia a dia que exercitamos a nossa cidadania,
através das relações que estabelecemos com os outros, com o espaço público e o
próprio meio ambiente. A cidadania deve ser vivenciada por temáticas como a moral,
a ética, a solidariedade, a democracia, os direitos humanos e a ecologia.
A cidadania é contínua, pois novos desafios na vida social surgem a cada
dia, com demandas para novas conquistas onde é preciso buscar permanentemente
a descoberta, a criatividade e a tomada de consciência ampla dos direitos e deveres,
tendo assim a cada dia a prática constante da mesma.
7.5 CONCEPÇÃO DE HOMEM
O homem por sua própria natureza é um ser que está constantemente
buscando a transformação de suas próprias ações. Está plenamente envolvido na
sociedade, buscando sempre algo para completá-lo, recriando seu futuro e suas
razões de existência. Isto depende só dele: fazer e fazendo-se sob pena de recair na
cega inércia das coisas.
O homem como um ser inacabado, busca sempre novas possibilidades de
sobrevivência, pois é responsável por seu próprio futuro. Portanto, como escola,
estaremos buscando desenvolver o senso crítico do aluno para que ele possa
interagir com autonomia na sociedade transformando-a.
29
7.6 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
Educar é construir, é libertar o homem do determinismo, passando a
reconhecer o papel da História e onde a questão da identidade cultural, tanto em sua
dimensão individual, como em relação à classe dos educandos, é essencial à prática
pedagógica proposta. Sem respeitar essa identidade, sem autonomia, sem levar em
conta as experiências vivenciadas pelos educandos antes de chegar à escola, o
processo será inoperante, somente meras palavras despidas de significação real.
A educação é um fenômeno próprio dos seres humanos e é uma prática que
deve ser apropriada e ampliada pelos educadores por ser base da construção social
e o processo histórico da criação humana.
A educação perante a sociedade é vista como uma prática democrática e
cabe aos educadores serem mediadores para que a mesma se concretize.
A educação visa atingir três objetivos básicos para formar o ser humano:
- Prática individual e social: que são instrumentos que o levam a refletir sobre sua
própria vida.
- Conhecimento científico, político e cultural: são conhecimentos acumulados ao
longo da história, que lhe garante satisfação e realização em suas necessidades.
- Avaliação crítica: reciclar suas ações, apresentando novos conhecimentos.
A educação possui finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem,
na sua construção e na transformação da sociedade.
Segundo Toffler, 1977, “aceitar a ideia da educação orientada para o futuro
é ingressar nas fileiras dos que creem que a educação deva ser um agente da
mudança cultural”.
7.7 CONCEPÇÃO DE ESCOLA
Aquilo que mais difere na Escola atual em relação à de outros tempos é a
forma de olhar para a criança e integrar aquilo que lhe deve transmitir. Ao conceito
de Escola que apenas deposita conhecimentos opõe-se, o conceito de Escola que
ensina o que fazer com tais conhecimentos.
30
Este aspecto é extremamente importante no sentido de preparar os
educandos para o seu futuro como cidadãos portadores do saber e da capacidade
de agir, o que em última instância se traduz por um processo de ensinar a viver em
comunidade. Um cidadão capaz de viver em comunidade significa necessariamente
que também tenha competências para pensar sobre a sociedade em que está
inserido e intervir nela de forma a transformar os índices da sua qualidade de vida.
Sendo assim, este processo de aprendizagem constitui-se nada mais, nada menos,
do que aquilo a que recentemente passou-se a designar "educação para a
cidadania".
A Educação passa assim pela integração dos conceitos essenciais para a
sociabilização do ser humano, tais como: justiça, igualdade e solidariedade, para
além de uma sólida formação ao nível do desenvolvimento da moral com a
assimilação dos valores fundamentais da vida em sociedade como, por exemplo, o
respeito pelos outros e pelos seus direitos, a compreensão e o entendimento das
diferenças e o assumir das responsabilidades.
7.8 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
É o efeito de conhecer a partir das idéias e práticas da vida, sendo
construído através das relações sociais, em suprimento das necessidades
individuais, pensadas coletivamente, e revestidas de intencionalidade. Com o saber
é possível ter discernimento e reagir ativamente ao mundo.
Sendo o conhecimento resultado de um processo humano, histórico,
contínuo, de busca, de compreensão, de organização, de transformação do mundo
vivido, tendo origem na prática do homem e nos processos de transformação da
natureza. É, também, uma ação humana atrelada ao desejo de saber. Só o homem,
por ser pensante, pode ser sujeito: somente ele pode desejar a mudança.
Nesse processo de aprendizagem devem ser envolvidos simultaneamente
um sujeito que conhece, um objeto a ser conhecido, um modo particular de
abordagem do sujeito em relação ao objeto e uma transformação, tanto do sujeito,
quanto do objeto. É necessário, aqui, entender o objeto como realidade socialmente
construída e compartilhada.
31
Respeitar a caminhada de cada sujeito de um determinado grupo, constitui-
se em uma aprendizagem necessária e fundamental numa vivência dentro de uma
perspectiva interdisciplinar, sendo necessário eliminar as barreiras criadas entre as
pessoas para o estabelecimento de uma relação dialógica.
A opção da organização curricular, partindo de uma concepção de
conhecimento interdisciplinar, possibilita uma relação significativa entre
conhecimento e realidade, desfazendo uma abordagem curricular burocraticamente
pré-estabelecida, envolvendo o educador na prática de construir o currículo;
determinando uma relação dialética entre a realidade local e o contexto mais amplo.
Uma atitude interdisciplinar estabelece uma nova relação entre currículo,
conteúdos e realidade. Os conteúdos necessitam ser selecionados e desenvolvidos
numa concepção na qual pressupõe-se que currículo e realidade interagem,
influenciando-se mutuamente. Os conteúdos escolares passam a ter significação,
uma vez que estes têm a ver com os sujeitos envolvidos e com o meio no qual estão
inseridos, sendo selecionados e desenvolvidos pelo educador com maior
apropriação.
O que se pretende em uma atitude interdisciplinar não é anular a
contribuição de cada ciência, em detrimento de outras igualmente importantes.
Convém ressaltar que as contribuições e trocas que vão além de interação dos
conteúdos das diferentes áreas de conhecimento implicam, assim, na necessidade
de uma reorganização curricular.
Através da interdisciplinaridade viabiliza-se uma relação de reciprocidade,
de mutualidade que possibilita o diálogo entre os interessados, proporcionando
trocas generalizadas de informações e de criticas contribuindo para uma
reorganização do meio científico e institucional, a serviço da sociedade e do homem.
A qualificação, a formação e ampliação dos conhecimentos e informações
envolvidos nesse processo, ao tratar do conhecimento de uma maneira unificada,
criam a possibilidade de um entendimento melhor da realidade, contribuindo para a
desalienação dos envolvidos, provocando, desta forma, a interação entre os sujeitos
e, ao mesmo tempo, sendo condição necessária para sua própria efetivação.
32
7.9 CONCEPÇÃO DE ENSINO - APRENDIZAGEM
O processo de ensino - aprendizagem pode ser definido de forma sintética
como o modo como os seres adquirem novos conhecimentos, desenvolvem
competências e mudam o comportamento. Contudo, a complexidade desse
processo dificilmente pode ser explicada apenas através de recortes do todo. Por
outro lado, qualquer definição está, invariavelmente, impregnada de pressupostos
politico-ideológicos, relacionados com a visão de homem, sociedade e saber.
Segundo alguns estudiosos, a aprendizagem é o processo de alteração de
conduta de um indivíduo, seja por Condicionamento operante, experiência ou
ambos, de uma forma razoavelmente permanente. As informações podem ser
absorvidas através de técnicas de ensino ou até pela simples aquisição de hábitos.
A aprendizagem humana difere do adestramento dos demais animais. O ato ou
vontade de aprender é uma característica essencial do psiquismo humano, pois
somente este possui o caráter intencional, ou a intenção de aprender; dinâmico, por
estar sempre em mutação e procurar informações para a aprendizagem; criador, por
buscar novos métodos visando à melhora da própria aprendizagem, por exemplo,
pela tentativa e erro. Um outro conceito de aprendizagem é uma mudança
relativamente durável do comportamento, de uma forma mais ou menos sistemática,
ou não, adquirida pela experiência, pela observação e pela prática motivada. Na
verdade a motivação tem um papel fundamental na aprendizagem. Ninguém
aprende se não estiver motivado, se não desejar aprender.
Segundo outros autores, a aprendizagem é definida como o processo de
apreensão pelo indivíduo do conteúdo da experiência humana de forma interativa
com seu meio. Esta interação acontece tanto com outros seres humanos, como com
o ambiente. No caso de crianças pequenas, por exemplo, com adultos e com
crianças mais experientes, e com o ambiente que a cerca. Na verdade o ser humano
nasce potencialmente inclinado a aprender, necessitando de estímulos externos e
internos (motivação, necessidade) para o aprendizado.
Há aprendizados que podem ser considerados natos, como o ato de
aprender a falar, a andar, necessitando que ele passe pelo processo de maturação
física, psicológica e social. Mas a maioria da aprendizagem se dá no meio social e
33
temporal em que o indivíduo convive; sua conduta muda, normalmente, por esses
fatores, e naturalmente, pela herança genética.
7.10 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A Avaliação é um termo geral que diz respeito a um conjunto de ações
voltadas para o estudo sistemático de um fenômeno, uma situação, um processo,
um evento, uma pessoa, visando a emitir um juízo valorativo. É uma reflexão sobre
o nível de qualidade do trabalho escolar tanto do professor como dos alunos, sendo
ela diagnóstica.
De acordo com Libâneo, 2004, “a avaliação acadêmica ou científica visa à
produção de informações sobre os resultados da aprendizagem escolar em função
do acompanhamento e revisão das políticas educacionais, do sistema escolar e das
escolas, tendo em vista formular indicadores de qualidade dos resultados do
ensino”.
7.11 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA
A cidadania define a pertença a um Estado. Ela dá ao indivíduo um estatuto
jurídico, ao qual se ligam direitos e deveres. Esse estatuto depende das leis
próprias de cada Estado, e pode afirmar-se que há quantos tipos de cidadãos
quantos tipos de Estados. Nesta perspectiva, a cidadania não confere valor ou
dignidade suplementar ao indivíduo, apenas sanciona uma situação de fato: a de
que, ao nascer, se herda uma nacionalidade.
Ressalta-se então a idéia de que a educação para a cidadania é um bem
necessário e indispensável como estimuladora da capacidade individual de análise e
intervenção em função dos valores fundamentais da comunidade em que se está
inserido e da organização estatal que lhe subjaz.
34
Educar para a cidadania é um processo contrário à rotina, que exige da
escola uma atitude Indissociável desmistificadora do que é política, do que é
governo.
A educação para a cidadania é, pois, diferenciada e indissociável do processo
de formação pessoal e social. O ideal seria, para alguns, um programa que
sistematizasse apenas a ter utilidade na terra de ninguém. Julgo ser uma proposta
correta de alguns autores a da inclusão de conteúdos que permitam pôr em prática
noções de respeito mútuo e cooperação, através de atitudes que favoreçam a
maturidade social e rejeitem a endoutrinação.
7.12 CONCEPÇÃO DE ADOLESCÊNCIA
O termo adolescência – do latim adolescere que quer dizer crescer
desenvolver-se - designa aquele período da vida humana que faz a transição entre
a infância e a vida adulta. A entrada nesta nova fase é marcado pelo fenômeno
fisiológico que é a puberdade. Com efeito, a adolescência como etapa do
desenvolvimento do ser humano é um fenômeno físico e psicológico ao mesmo
tempo.
Esta nova maturidade sexual vai corresponder, para o adolescente, a
necessidade de conquistar a autonomia em relação aos seus pais ou de preparar-se
para isto. Esta nova autonomia é muitas vezes parcial e progressiva, em nossos
dias representa uma mudança psicológica, importante e depende decisivamente do
contexto social e cultural em que o adolescente está inserido. Hoje a adolescência
já não pode mais ser comparada ao que era nos séculos passados, ela não
acontece do mesmo do mesmo modo nos países ocidentais, nos países de culturas
diferentes e ou nas sociedade primitivas. Este fenômeno pubertário é um processo
sempre mais ou menos idêntico. O que muda é a forma social e individual sob a
qual vão manifestar-se essas modificações.
Sendo assim a adolescência é ao mesmo tempo um fenômeno físico, a
puberdade e um fenômeno psicossocial, ou seja a expressão que cada cultura
particular da as mudanças fisiológicas que a puberdade traz a cada indivíduo.
35
7.13 CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA
A concepção de infância dos dias atuais é bem diferente de alguns séculos
atrás. É importante salientar que a visão que se tem da criança é algo
historicamente construído, por isso é que se pode perceber os grandes contrastes
em relação ao sentimento de infância no decorrer dos tempos. O que hoje pode
parecer uma aberração, como a indiferença destinada à criança pequena, há
séculos atrás era algo absolutamente normal. Por maior estranheza que se cause a
humanidade nem sempre viu a criança como um ser em particular, e por muito
tempo a tratou como um adulto em miniatura. De um ser sem importância, quase
imperceptível, a criança num processo secular ocupa um maior destaque na
sociedade, e a humanidade lhe lança um novo olhar.
Hoje, a criança é vista como um sujeito de direitos, situado históricamente e que
precisa ter as suas necessidades físicas, cognitivas, psicológicas, emocionais e
sociais supridas, caracterizando um atendimento integral e integrado a criança. Ela
deve ter todas as dimensões respeitadas. Segundo Zabalza ao citar Fraboni
A etapa histórica que estamos vivendo marcada pela “transformação” tecnológica – cientifica e pela mudança ético-social, cumpre todos os requisitos para tornar efetiva a conquista do salto na educação da criança, legitimando-a finalmente como figura social como sujeito de direitos enquanto sujeito social.”(1998:68)
Assim, a concepção da criança como um ser particular, com características
bem diferentes das dos adultos, e contemporaneamente como portador de direitos
enquanto cidadão, é que vai gerar as maiores mudanças na Educação Infantil
tornando o atendimento às crianças de 0 à 6 anos ainda mais específico exigido do
educador uma postura consciente de como deve ser realizado o trabalho com as
crianças pequenas, quais as su7as necessidades enquanto cidadão.
7.14 CONCEPÇÃO DE CULTURA
O que nos distingue do animal é a capacidade humana de fazer cultura. O
ser humano abandona a harmoni9a com a natureza, para construir historicamente
36
não só o mundo em que vive, mas também a si próprio é o desenvolvimento
intelectual do ser humano.
Existe uma multiplicidade de interpretações e usos do termo cultura.
Uma das concepções se caracteriza pelos modos de vida que caracterizam uma
coletividade onde a cultura é definida como um sistema de signos e significados
criados pelos grupos sociais. Ela se produz através da interação social dos
indivíduos, que elaboram seus modos de pensar e sentir, constroem seus valores,
manejam suas identidades, diferenças e estabelecem suas rotinas.
A cultura também é entendida como fator de desenvolvimento humano onde
ressalta o papel que ela pode assumir como um fator de desenvolvimento social em
que todos os indivíduos são produtores de cultura.
7.15 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA
Por tecnologia pode-se definir o conjunto complexo de técnicas, artes e
ofícios capazes de modificar/ transformar o ambiente natural, social e humano
(cognitivo), em novas realidades construídas artificialmente. Onde as mesmas vem
para facilitar o dia a dia do ser humano, uma vez que oferece comodidade e
conforto, possibilitando explorar mais o campo visual e motor do educando.
7.16 CONCEPÇÃO DE TRABALHO
A invenção da máquina e sua aplicação à indústria iriam provocar a revolução
nos métodos de trabalho e, consequentemente, mudanças nas relações entre
patrões e trabalhadores.
O Direito Social do Trabalho inicia-se com o surgimento da Revolução, que
teve como principal causa econômica o aparecimento da máquina a vapor como
fonte energética, substituindo a força humana. Houve, portanto, a substituição do
trabalho manual pelo trabalho com uso de máquinas.
O contratualismo alcançava a esfera do trabalho e colocava o trabalhador e o
empresário, um ante o outro, para que discutissem, como seres livres, com direitos
37
abstratamente iguais, as condições do serviço, consubstanciadas nas cláusulas do
contrato de trabalho.
No entanto o que sempre disse a respeito do significado do trabalho, como
atividade humana, ou seja, de que ele representava um esforço, um cansaço, uma
pena e, até um castigo. Sociologicamente foi, efetivamente assim, sabendo-se que
o trabalho era “coisa” de escravos, os quais, no fundo, pagavam seu sustento com o
“suor de seus rostos”. Escravos e servos, historicamente sucedidos eram os que
podiam dedicar-se ao trabalho que, nas origens, eram sempre pesados. A produção
de bens, por mais simples e, por vezes, ainda o são, é atividade do homem
chamada trabalho que evoluiu da escravidão ao contrato de trabalho (FERRARI,
1998)
7.17 CONCEPÇÃO DE LETRAMENTO
A palavra letramento é nova em nossa língua e surgiu com a autora Mary
Kato em 1986 em seu livro “No mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística”,
sendo em seguida usada em diversos livros, muitos de educação.
O termo letramento surgiu porque apareceu um fato novo para o qual
precisávamos de um nome, um fenômeno que não existia antes. Fomos buscar a
palavra letramento na palavra inglesa literacy que significa condição de ser letrado.
Essa palavra é do mesmo campo semântico que a palavra inglesa literare, que
significa pessoa que domina a leitura e a escrita. Pessoa letrada é aquela que
aprende a ler e escrever e que passa a fazer uso da leitura e da escrita, a envolver-
se em práticas sociais de leitura e escrita. A pessoa letrada passa a ter uma outra
condição social e cultural, muda o seu lugar social, seu modo de viver, sua inserção
na cultura e consequentemente uma forma de pensar diferente. Tornar-se letrado
traz consequências linguísticas, cognitivas.
Letramento é o resultado da ação de ensinar e aprender as práticas sociais
de leitura e de escrita. É o estado ou a condição que adquire um grupo social, ou
indivíduo, como consequência de ter se apropriado da escrita e de suas práticas
sociais. Apropriar-se da escrita é torná-la própria, ou seja, assumi-la como
propriedade. Um indivíduo alfabetizado, não é necessariamente um indivíduo
38
letrado, pois ser letrado implica em usar socialmente a leitura e a escrita a responder
demandas sociais de leitura e de escrita.
Nesse contexto, faz-se necessário alfabetizar letrando, ou seja, ensinar a ler e
a escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, de modo que o
indivíduo se torne, ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado.
8 FILOSOFIA DA ESCOLA
Nossa missão consiste em estimular o educando no desenvolvimento das
suas potencialidades, tornando-o capaz de pensar e agir de acordo com seus
próprios pensamentos e responsabilizando-o pelos seus atos, instrumentalizando-o
para enfrentar os desafios da vida com alegria e sabedoria.
Acredita-se que a aprendizagem deve incentivar novos conhecimentos num
processo contínuo, através de práticas e vivências, promovendo a concretização do
desenvolvimento da competência pessoal e social, entendendo a educação como
possibilidade efetiva de mudar o amanhã.
Busca-se na formação do educando, pelo exercício da cidadania e o
desenvolvimento de conhecimentos, assegurar-lhe os meios de progredir nos
estudos e na preparação para o mundo do trabalho, e participação ativa na
sociedade.
Acredita-se que a aprendizagem é um dos mecanismos internos, pessoais e
parte da ação das crianças, e estas se enriquecem nas trocas e nas relações
pessoais, favorecendo-as em todos os sentidos.
No contexto ao qual estamos inseridos, necessita-se de uma filosofia de
educação que articule produto e processo, pois é a partir do entendimento das ideias
que a reflexão crítica e atividade criadora, desenvolvem nos educandos, a
possibilidade de intervir no meio em que vivem comprometidos com seus
semelhantes, na construção de uma sociedade mais justa. Dentro desta perspectiva,
a escola propõe - se a delinear uma forma de construir o fazer educativo,
desenvolvendo o senso crítico reflexivo e libertador, na medida em que suas bases
antropológicas concebem o homem como ser integral.
39
Nossa filosofia requer oportunizar ao educando condições para que se
tornem cidadãos organizados, conscientes, participativos e críticos na formação da
sociedade, levando o mesmo a aprofundar seus conhecimentos e buscar bases
sólidas, a fim de torná-lo sujeito comprometido e consciente.
Segundo preceitos legais, é assegurado a todos o direito de igualdade de
acesso e permanência na escola, sendo respeitada a diversidade cultural, a
diferença de gênero, orientação sexual, etnia, os alunos portadores de necessidades
educacionais especiais, entre outros.
A qualidade no ensino é primor em todos os segmentos da escola,
buscando levar os educandos ao desenvolvimento integral e ao pleno
desenvolvimento de suas potencialidades.
9 GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA
9.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA
Educação é algo muito sério e deve ser levado a sério no seu planejamento,
execução e investimento.
A Gestão Democrática da Escola não pode ser vista como terceirização do
Serviço Público e muito menos com interesses globalizantes.
FREIRE (2001) cita: “... O mundo não é. O mundo está sendo. (...) Não sou
apenas objeto da História, mas seu sujeito igualmente. (...) caminho para a inserção,
que implica decisão, escolha, intervenção na realidade...”, portanto, ele retrata a
razão emancipatória que possibilita a visão da totalidade.
A consciência e a prática democrática precisa ser exercida dentro da
Escola, a fim de que toda sociedade possa saber colocar em prática sua cidadania
de forma consciente, intervindo na realidade em que vivemos, e assim transformá-la.
A eleição direta de direção, a organização democrática da comunidade
escolar, a dinamização da APMF, do conselho escolar e do grêmio estudantil, são
elementos indispensáveis ao bom exercício da cidadania e democracia na escola.
40
9.1.1 Conceitos de Princípios de Igualdade
Reza o princípio constitucional que todos são iguais perante a lei. Esse é
um princípio que reconhece a todos os cidadãos com capacidade para todos os
direitos.
Para a Logosofia: “a igualdade é uma lei inexorável, e há de se entender
que, como tal, não pode violar outras leis, pois todas se completam fazendo possível
o equilíbrio do Universo”.
Dento de uma política de Igualdade teremos como ponto de partida o
reconhecimento dos direitos humanos e o exercício dos direitos e deveres de
cidadania, como fundamento da preparação do educando para a vida civil.
Para termos uma sociedade harmônica e justa, é necessária a busca da
equidade no acesso a educação, ao emprego, à saúde, ao meio ambiente saudável
e outros benefícios sociais e no combate a todas as formas de preconceito e
discriminação por motivo de raça, sexo, religião, cultura, condição econômica,
aparência ou condição física.
A escola deve desenvolver no educando o ideal de igualdade para o âmbito
das relações pessoais, na família e no trabalho, igualdade entre homens e mulheres,
direito das crianças, a eliminação da violência, passam a ser decisiva para uma
convivência integradora. Faz-se necessário fundamentar a Igualdade no âmbito da
Estética da Sensibilidade, denunciando os estereótipos que alimentam as
discriminações e quando, reconhecendo a diversidade, afirma que oportunidades
iguais são necessárias, mas não suficiente para oportunizar tratamento diferenciado
visando promover igualdade entre desiguais.
A Política da Igualdade, inspiradora do ensino de todos os conteúdos
curriculares é ela mesmo, um conteúdo de ensino, sempre que nas ciências, nas
artes, na linguagem estiverem presentes os temas dos direitos da pessoa humana,
do respeito, da responsabilidade e da solidariedade, sempre que os significados dos
conteúdos curriculares se contextualizarem nas relações pessoais e práticas sociais
convocatórias da igualdade.
Acima de tudo, a política da igualdade deve ser praticada na garantia de
igualdade, de oportunidades e de diversidade de tratamento dos alunos, professores
e funcionários para aprender e aprender a ensinar conteúdos curriculares.
41
9.1.2 Conceitos de Princípios de Liberdade
“Liberdade, essa palavra. Que o sonho humano alimenta que não há
ninguém que explique. E ninguém que não entenda”. (Cecília Meireles)
Liberdade não implica em falta de educação, ninguém precisa ser
inconveniente ao meio para conseguir ser livre, mas deve impedir que o meio seja
inconveniente a si para roubar-lhe a liberdade.
Para Sartre o homem é a sua liberdade e está condenado a ser livre.
Condenado porque não criou a si mesmo, e como, no entanto é livre, uma vez que
foi lançada no mundo é responsável por tudo que faz. Segundo Jaspers, só nos
momentos em que exercemos nossa liberdade é que somos plenamente nós
mesmos. Assim será os indivíduos autênticos, autônomos, autodeterminado. Ser e
fazer implicam em liberdade. A condição primordial da ação é a liberdade.
O homem sempre se fez prisioneiro de angústias, medos, culpas, solidão,
impossibilidade de agir, padrões pré-determinados, doutrinas, normas, dogmas etc.
Pode então se libertar buscando o autoconhecimento e se realizando. Tornando-se
responsável por suas escolhas, sem colocá-las na mão do outro.
Na concepção de Steiner, além do autoconhecimento, liberdade também
demanda o desenvolvimento de nossos sentidos e de nossa forma de sentir para
que possamos perceber e apreciar as pequenas coisas do mundo à nossa volta;
demanda autocontrole, disciplina e força de vontade para que possamos fazer o que
precisa ser feito, e bem feito, para atingirmos nossos objetivos; demanda equilíbrio
emocional para que não nos deixemos levar por sentimentos rancorosos e ondas de
pensamentos desregrados e negativos; demanda raciocínio lógico, conhecimentos,
habilidades e competências para atingirmos nossas metas; demanda um corpo e
hábitos saudáveis; e finalmente, demanda também um certo grau de “capacidade
intuitiva”.
Baseado no que foi dito acima, a concepção de liberdade demanda o
desenvolvimento pleno de nosso ser, de nossas capacidades cognitivas,
emocionais, físicas, sociais, espirituais e estéticas, para ser nós mesmos e não
meros instrumentos nas mãos de outros e/ou da ideologia dominante.
42
Segundo as Escrituras: “Sou livre para fazer o que quero, mas nem tudo me
convêm; sou livre para fazer o que quero, mas nem tudo me edifica; sou livre para
fazer o que quero mas não me deixo dominar por nada”.
9.1.3 Conceitos de Princípios de Autonomia
Autonomia sem liberdade não existe. E liberdade com limites, não é
liberdade. E educação sem autonomia, não é educação. Por que a Educação implica
na possibilidade de reflexão, e não dá para refletir sem autonomia, por que a
reflexão é livre e sem limites. E quando tem limites no pensar, logo no agir, como se
formar seres autônomos?
Para Kant, ser livre é ser autônomo, isto é, dar a si mesmo as regras a
serem seguidas racionalmente. Todos entendem, mas nenhum homem sabe
explicar.
Para Piaget (1977), a constituição do princípio de autonomia se desenvolve
juntamente com o processo de desenvolvimento da autoconsciência.
Na autonomia, as leis e as regras são opções que o sujeito faz na sua
convivência social pela autodeterminação. Para Piaget, não é possível uma
autonomia intelectual sem uma autonomia moral, pois ambas se sustentam no
respeito mútuo, o qual, por sua vez, se sustenta no respeito a si próprio e
reconhecimento do outro como ele mesmo.
O Princípio da Autonomia não pode ser entendido apenas como sendo a
autodeterminação de um indivíduo, a inclusão do outro na questão da autonomia
trouxe, desde o pensamento de Kant, uma nova perspectiva que alia a ação
individual com o componente social. Desta perspectiva que surge a responsabilidade
pelo respeito à pessoa, que talvez seja a melhor denominação para este princípio.
9.2 CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um dos órgãos colegiados, representativos da
Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva avaliativa e fiscalizadora,
sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da
43
instituição escolares em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da
SEED, observando a constituição, a LDB, a ECA, o Projeto Político Pedagógico e o
Regimento da Escola, para o cumprimento da função social e específica da escola.
9.3 CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe representa a contextualização da avaliação escolar,
constituindo-se assim numa instancia privilegiada de reflexão coletiva na
organização do trabalho escolar. O Conselho de Classe deve ser um processo de
avaliação, de coerência, de reconstrução e de possibilidades de avanço da prática
pedagógica.
9.4 GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil é o órgão encarregado de promover a integração entre
os estudantes do Estabelecimento de Ensino, tem também um papel importante na
formação e no desenvolvimento educacional, cultural e esportivo, organizando
debates, apresentações teatrais, festivais de música, torneios esportivos e outras
festividades. As atividades dos grêmios estudantis representam para muitos jovens
os primeiros passos na vida social, cultural e política.
44
9.5 REPRESENTANTE DE TURMA
É o aluno escolhido pela turma para representar os mesmos nas demais
instâncias do colégio, em ocasiões especiais ou na defesa dos interesses dos
alunos.
9.6 PROFESSOR REGENTE DE TURMA
Cada turma escolhe um professor e as turmas formandas dois professores
que ficarão responsáveis para direcionar o bom andamento daquela turma.
9.7 APMF
A APMF representa o elo entre a família e a escola, onde os pais, os
educadores e os segmentos da escola devem desempenhar um papel integrador e
de interação social com o objetivo de executar ações que contribuam para um
processo de inter-relação e de vida associativa.
Redescobrir, discutir e construir uma nova prática pedagógica exige a
efetiva participação de todos os segmentos da escola, tendo cada um sua atribuição
específica e responsabilidade integradora para o exercício de uma gestão
participativa e democrática.
A APMF tem um papel muito importante na vida da escola, pois é ela que
luta, trabalha e busca recursos para atender as necessidades imediatas da
comunidade escolar.
45
9.8 FORMAÇÃO EM AÇÂO
Nenhum profissional, hoje em dia, pode considerar-se "formado" ao sair da
Universidade. Não será abordado aqui a problemática da falta de flexibilidade e
atualização dos currículos universitários, que muitas vezes impede que os cursos
acompanhem a velocidade vertiginosa com que vem caminhando o nosso mundo.
Entretanto, mesmo supondo que a capacitação na Graduação fosse totalmente
adequada, quando alguém interrompe na "formatura" a sua formação em pouco
tempo estará totalmente desatualizado. Em algumas áreas de atuação isso é mais
crítico e entre elas se inclui, sem dúvida, a do professor: como ser formador de
pessoas que estarão entrando no campo profissional em poucos anos, quando ele
próprio está desatualizado há anos? Essa questão gera uma dupla
responsabilidade: a do profissional, que não pode acomodar-se e estacionar no
tempo e a da mantenedora, que precisa ampliar o seu campo de ação e encarar
como missão que lhe é própria formação em ação, gerando mecanismos que
facilitem a capacitação de profissionais em atividade. Ainda não estamos totalmente
preparados para isso, mas certamente temos dado passos importantes. O uso das
novas tecnologias nesta atividade é extremamente promissor.
As organizações, governamentais ou não, devem se propor a atuar nessa
formação. E, porque não dizer, as próprias escolas, que devem sempre facilitar e
investir na formação dos seus professores.
O Colégio Estadual Antonio José Reis – Ensino Fundamental e Médio,
entende que uma das funções primordiais de uma escola é qualificar não apenas os
que nela estudam, mas também os que nela ensinam. Aperfeiçoamento constante,
estudo e reflexão, não é só tarefa dos alunos, mas de todos aqueles que ensinam.
Portando a formação continuada de professores e funcionários ocorrem de uma
forma sistematizada através da formação em ação visando à qualificação
pedagógica, através de reuniões, conversas nas horas atividades, encontros com
colegas da mesma disciplina e de outros Colégios para trocas de experiências. A
formação continuada do professor é atualmente uma necessidade cada vez mais
premente, visto que vivemos transformações aceleradas em todos os âmbitos:
político, econômico, tecnológico, cultural e social. Além disso, a carga horária de
trabalho excessiva do professor torna sua formação continuada difícil, o que muitas
46
vezes o leva a uma fatal desatualização. A formação continuada do professor é
necessária em vários campos, a começar pelo próprio domínio de conteúdo, muitas
vezes insatisfatório. No campo pedagógico, por não ter contato com a literatura
especializada, o professor tem pouca oportunidade de conhecer novas abordagens
que possam embasar metodologias apropriadas que facilitem a aprendizagem,
mesmo quando a escola possui recursos tecnológicos.
A formação do professor é um dos elementos fundamentais do sucesso do
processo de ensino aprendizagem. Sancho (1988) assinala que a formação do
professor traz uma mudança importante no papel do professor e que, portanto, é
necessária uma formação específica nesse sentido, sendo este um ponto fraco
atualmente.
10 MATRIZ CURRICULAR
10.1 MATRIZ CURRICULAR - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS – PERÍODO
MANHÃ
47
10.2 MATRIZ CURRICULAR - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS – PERÍODO
TARDE
10.3 MATRIZ CURRICULAR - ENSINO MÉDIO – PERÍODO MANHÃ
48
10.4 MATRIZ CURRICULAR - ENSINO MÉDIO – PERÍODO NOITE
11 AVALIAÇÃO.
Quanto à avaliação do ensino-aprendizagem, a escola, vendo o trabalho do
Professor com seriedade, ética, adota como critério a avaliação somativa. Os
Professores se utilizam de diversos recursos didáticos pedagógicos avaliativos
como: testes, trabalhos, apresentações orais e escritas, registros de atividades,
tarefas propostas realizadas em sala de aula ou para casa, participação efetiva,
pontualidade, assiduidade, relacionamento e respeito consigo próprio, com os
49
colegas, professores e funcionários, para realizar uma avaliação justa e verdadeira
para com todos, sem discriminação ou acepção de pessoas.
Para a avaliação serão utilizados procedimentos que assegurem o
acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação
dos alunos entre si.
As formas de registros avaliativos são a partir de notas e a periodicidade
dos registros é feita bimestralmente. A recuperação acontece paralelamente em
relação à aprendizagem dos alunos e com os mesmos critérios da avaliação
bimestral, prevalecendo a maior nota entre a avaliação bimestral e a recuperação
paralela.
A forma de comunicação dos resultados é feita bimestralmente. Os alunos
que tiverem todas as notas superiores ou iguais a média 6,0 recebem o seu próprio
resultado. Para os demais, os pais ou responsáveis são convocados para uma
reunião.
O processo de avaliação institucional e o acompanhamento das ações pelo
coletivo da escola são feitos semestralmente e as instâncias envolvidas são
Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil e Professores.
A proposta de trabalho do Colégio para articulação com a família e a
comunidade é a partir de reuniões bimestrais, palestras e festividades.
O Projeto Político Pedagógico terá sua avaliação e/ou seus
encaminhamentos feitos sempre que se fizer necessário ou oportuno, pois sendo um
documento que está em constante construção, deverá ser visto e revisto a todo o
instante.
O sistema de Avaliação Bimestral será composto pela somatória da nota 2,0
(dois vírgula zero) referente a atividades diversificadas; mais a nota 8,0 (oito vírgula
zero) resultante de no mínimo 02 avaliações, totalizando nota final de 10,0 (dez
vírgula zero).
A promoção e o aproveitamento escolar do aluno serão resultantes das quatro notas
atribuídas bimestralmente, através da síntese;
MF= 1ºB+2ºB+3ºB+4ºB = 6,0
4
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que
apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual
50
igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados
aprovados ao final do ano letivo.
Poderão ser promovidos por Conselho de Classe os alunos que
demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que demonstrem
condições de dar continuidade de estudos nas séries seguintes.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão
considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
I. Frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar;
II. Frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis
vírgula zero) em cada disciplina.
A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do
aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo são devidamente
inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de
documentação escolar.
12 PROPOSIÇÃO DE AÇÕES
12.1 OUTRAS ESPECIFICIDADES PROJETOS E EVENTOS.
12.1.1 Formação de Turmas
Para formar as turmas se utiliza o seguinte critério: se houver duas ou mais
turmas da mesma série, separa os masculinos numa pilha e as femininas em outra
pilha, em seguida se monta à turma de 35 alunos se for do Ensino Fundamental, ou
40 alunos se for do Ensino Médio, tendo o cuidado para não formar turma somente
masculino ou só feminino. Na medida do possível, e desde que não infrinja a lei,
atendendo a solicitação dos pais e até de alunos maiores de idade.
51
12.1.2 Organização Interna da Escola
A Direção, Equipe Pedagógica, Equipe Administrativa, Professores e
Funcionários possuem suas atribuições e funções específicas de cada setor, bem
como, seus planos de ação e projetos para o bom funcionamento da escola e para
efetivar o seu principal objetivo que a aprendizagem dos alunos.
- Direção e Direção - Auxiliar – Compete a gestão democrática, no sentido de
garantir o alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino através
da participação dos colegiados na tomada de decisões, deve ser também o
articulador de todos os setores do estabelecimento e exercer atividades
administrativas e pedagógicas.
- Equipe Pedagógica - é o órgão responsável pela coordenação, implantação e
implementação, no Estabelecimento de Ensino, das diretrizes pedagógicas
emanadas da Secretaria de Estado da Educação e ainda as demais atribuições e
funções definidas no Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino
- Professores – elaborar o Plano de Trabalho Docente da disciplina de Ensino, em
consonância com as diretrizes curriculares da Secretaria de Estado da Educação.
- Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do
conhecimento pelo aluno;
- Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e
crítica do conhecimento filosófico-científico pelo aluno;
- Promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos,
seminários e outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento
profissional;
- Participar da elaboração dos planos de recuperação paralela de conteúdos
a serem proporcionados aos alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem
abaixo dos desejados.
- Cumprir as demais atribuições e funções definidas no Regimento Escolar
deste Estabelecimento de Ensino.
- Equipe Administrativa - serve de suporte ao funcionamento de todos os setores
do estabelecimento de Ensino, é composta por Secretaria, Agentes Educacionais I e
II.
52
- A Secretaria é o setor que tem a seu cargo todo o serviço de escrituração
escolar e correspondência do Estabelecimento.
- Os Agentes Educacionais I têm como encargo o serviço de Manutenção,
preservação, segurança e merenda escolar do Estabelecimento de Ensino.
- Devem cumprir ainda as demais atribuições e funções definidas no
Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino
- Biblioteca - constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo está à
disposição de toda a Comunidade Escolar. Ela está a cargo de profissionais
qualificados, de acordo com a legislação em vigor, tem regulamento próprio, onde
estão explicitados sua organização, funcionamento e atribuições do responsável.
- Assistente de Execução - Trabalhar no Laboratório de Física, Química e Biologia.
12.1.3 Sala de Apoio
Conforme resolução 2772/2011 – GS/SEED compete a Sala de Apoio
atender alunos do 6º ao 9º ano com dificuldades de aprendizagem na leitura, na
escrita e nos cálculos essenciais, (adição, subtração, multiplicação e divisão).
Os alunos deverão ser encaminhados pelos professores regentes de
Línguas Portuguesas e Matemáticas, vindos estes participarem no contraturno,
devidamente estabelecido horário e os dias respectivamente da Escola. Tendo uma
carga horária de 4 horas semanais por cada disciplina.
A Sala de Apoio comportará no máximo um número de vinte alunos. Todas
as atividades deverão ser registradas em fichas individuais pelo professor de Língua
Portuguesa e Matemática.
Os alunos serão dispensados da Sala de Apoio perante os avanços obtidos
no decorrer do atendimento e substituído por outro aluno (lista de espera).
O acompanhamento pedagógico dos alunos deverá ser registrado em
relatório anual com formulário próprio.
12.1.4 Sala de Recursos
53
Conforme deliberação 02/03 – CEE e a Instrução 05/04 – DEE, compete a
Sala de Recursos alunos do 6º ao 9º ano com deficiência mental, distúrbios de
aprendizagem e atraso acadêmico significativo.
O encaminhamento dos alunos para Sala de Recurso se dá a partir de uma
avaliação pedagógica, realizada no contexto escolar pelos professores, professor
especializado e equipe técnico-pedagógica.
O atendimento deverá ser feito no contraturno com professor especializado
em Educação Especial. A Sala de Recursos comportará no máximo de trinta alunos,
com atendimento por cronograma.
A programação a ser desenvolvida deverá contemplar as áreas do
desenvolvimento (cognitiva, motora, sócio afetivo-emocional) e conteúdos defasados
das séries iniciais.
O acompanhamento pedagógico do aluno deverá ser registrado em relatório
semestral (formulário próprio).
12.1.5 Plano de Ação da Direção e Direção Auxiliar
- Coletivamente organizar e promover campanhas educativas a respeito de: Valores,
Campanha da Fraternidade, Aquecimento Global;
- Viabilizar/Implantar o Laboratório de Informática (junto com SEED);
- Implantar o Projeto Global de leitura, escrita e oralidade (Varal de Poesias, Jornal
Estudantil, Rádio, Rádio Recreio, Projeto Correspondência);
- Trabalhar pedagogicamente e humanamente a questão da Diversidade Cultural,
Racial ou Religiosa, enfocando o Afro-descendente, os portadores de necessidades
especiais;
- Administrar a Escola com entusiasmo, alegria e sabedoria, sem subestimar e sem
oprimir a comunidade escolar;
- Promover Gincanas de Habilidades e Conhecimentos Culturais e Esportivas;
- Organizar Sessões Cívicas;
- Agilizar junto aos órgãos competentes a liberação de verbas para o projeto de
pintura interna, externa e telhado do Colégio;
54
- Solicitar junto aos órgãos competentes a construção de um abrigo (cobertura, no
outro lado da rua);
- Continuar a ampliação do acervo bibliográfico;
- Adquirir a mesa de som, computador de última geração com conexão tv 29´, som e
gravador de DVD.
- Preparar atividades extraclasse buscando ideias e sugestões junto ao Grêmio
Estudantil, Professores, Equipe Pedagógica, Bibliotecárias, para atender os alunos.
12.1.6 Plano de Ação da Equipe Pedagógica
- Proporcionar momento para planejamento e estudo;
- Recepção diária dos professores e funcionários;
- Promover reuniões com os pais de alunos das 5ª séries; Trabalhar as normas da
escola, limites, disciplina, aprendizagem, etc.
- Desenvolver atitudes favoráveis à efetiva participação dos pais na tarefa educativa;
- Orientar os alunos de acordo com a filosofia da escola e os valores familiares;
- Acompanhar professores e alunos no processo ensino aprendizagem;
- Auxiliar na organização das promoções do colégio;
- Acompanhar as 8ª séries e 3º anos nas atividades e promoções para a formatura;
- Dar subsídios e assistência aos professores para amenizar os problemas de
indisciplina;
- Juntamente com professores detectar as necessidades especiais dos alunos e se
necessário encaminhá-los para Sala de Apoio, Sala de Recurso, especialistas
(psicólogos, psicopedagogos, etc.);
- Palestras para pais, alunos professores e funcionários sobre temas que se fizerem
necessário para o bom andamento da escola;
- Auxiliar na escolha de Professores representantes de turma líderes e vice-líderes.
OBJETIVOS:
55
Assistir o educando individualmente ou em grupo, no âmbito do Ensino
Fundamental e Médio, visando o desenvolvimento integral e harmonioso da
personalidade, ordenando e integrando os elementos que exercem influência em
sua formação.
Colaborar com a direção na realização do processo educativo visando o
desenvolvimento integral do educando.
Desenvolver ação integrada com o corpo docente e discente visando à
melhoria do processo ensino-aprendizagem.
12.1.7 Proposta de Recuperação de Estudos
A recuperação, na educação escolar, já estava prevista na Lei 5692/71, no
art. 14: “O aluno de aproveitamento insuficiente poderá obter aprovação mediante
estudos de recuperação proporcionados obrigatoriamente pelo estabelecimento”.
A nova LDB – Lei 9394/96 – recoloca o assunto na letra “e” do inciso V do
art. 24 – “obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao
período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados
pelas instituições de ensino em seus regimentos”.
O conhecimento é o resultado de um complexo processo de modificação, de
reorganização e de construção realizado pelo aluno, a partir de propostas e
intervenções pedagógicas adequadas. Nesse sentido, a recuperação, para ser
eficiente, deve estar inserida no trabalho pedagógico, realizado no dia a dia escolar.
Devem fazer parte da seqüência didática do planejamento de todos os professores.
O compromisso da Escola não é somente com o ensino, mas principalmente com a
aprendizagem. O trabalho só termina quando todos os recursos forem usados para
que todos os alunos aprendam. A recuperação deve ser entendida como uma das
partes de todo o processo de ensino-aprendizagem de uma Escola que respeite a
diversidade de características e de necessidades de todos os alunos.
Levando em conta o que se entende por educação escolar e respeitando-se
as diferenças de aprendizagem dos alunos, fica difícil prever, com precisão, no
calendário escolar, os períodos de recuperação; além disso, garantir um período fixo
pode levar muitos alunos a deixar para estudar só nesta época. Dentro de um
56
projeto pedagógico consistente, a recuperação deve ser organizada para atender
aos problemas específicos de aprendizagem que alguns alunos apresentam, e isso
não ocorre em igual quantidade em todas as matérias nem em épocas pré-
determinadas do ano letivo.
Por isso, propomos que a recuperação da aprendizagem do CEAJOR deve:
- dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e
aprendizagem.
- a recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados. Na proposta de recuperação
de estudos está indicada a área de estudos e os conteúdos da disciplina.
- ser dirigida às dificuldades específicas do aluno;
- abranger não só os conceitos, mas também as habilidades, procedimentos e
atitudes.
- este estabelecimento de ensino proporcionará a recuperação de estudos
concomitante aos conteúdos desenvolvidos no bimestre, sendo obrigatória sua
anotação no Livro Registro de Classe.
Além da recuperação imediata ou contínua, propomos também a
recuperação paralela, a intensiva no final de cada bimestre, feita preferencialmente
pelo professor porque foi ele que viveu com o aluno aquele momento único de
construção do conhecimento. A recuperação paralela, no final dos bimestres, tem o
mérito de não deixar os problemas se acumularem ao longo do ano letivo.
12.1.8 Inclusão do Estágio não-obrigatório de alunos Do Ensino Médio
A inserção do estágio não obrigatório no Projeto Político-Pedagógico da
escola faz-se necessária em conformidade com a Lei n° 11788 / 2008, conforme
anexo 3. A função social da escola vai para além do aprendizado de competências
próprias da atividade profissional e, nesta perspectiva, vai para além da formação
articulada às necessidades do mercado de trabalho.
Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer subsídios, a
partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais,
as quais se explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer
57
instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações de produção, de
dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do
trabalho.
Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos
conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de
possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma
conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que
secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de
produção em sua totalidade.
Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta
dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador
atuar no mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.
Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno
estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua
participação nela, de forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos
teóricos que as sustentam.
Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações
desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,
relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a
partir das relações de trabalho.
12.2 PROJETOS PEDAGÓGICOS
12.2.1 Projeto Convivência em Sociedade através dos Valores Humanos
PROJETO CONVIVÊNCIA EM SOCIEDADE
ATRAVÉS DOS VALORES HUMANOS
RESPONSÁVEIS: DIREÇÃO E EQUIPE PEDAGÓGICA
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APRESENTAÇÃO
O Projeto “Convivência em Sociedade através dos Valores Humanos”, foi
introduzido na comunidade escolar do Colégio Antonio Jose Reis, com a finalidade
de trazer aos nossos educandos uma conscientização maior do seu papel na
sociedade, visando melhorar o relacionamento entre alunos e professores, alunos x
alunos e a comunidade escolar em geral.
PÚBLICO ALVO
O Projeto visa o atendimento a todos os alunos do Ensino Fundamental .
JUSTIFICATIVA
Com a observação de fatores como a violência dentro do ambiente escolar
e também a indisciplina dentro das salas de aula, viu-se a necessidade de propor
aos educandos uma atividade onde se priorizasse a forma adequada de
relacionamento e conduta entre as pessoas do meio escolar e a sociedade posta.
OBJETIVOS
Na forma de explicitar os objetivos do projeto, espera-se que o mesmo
venha a melhorar os relacionamentos entre as pessoas que convivem no ambiente
escolar e na sociedade.
METODOLOGIA
Os recursos metodológicos utilizados para o desenvolvimento do projeto
serão: exposição e troca de experiência entre os alunos, dinâmica em grupo,
palestras, visitas a entidades.
REFERÊNCIAS
SERRÃO, Margarida; BALEEIRO, Maria Clarice. Aprendendo a Ser e a Conviver.
2ª ed. São Paulo: ed. FTD, 1999.
REVISTA MUNDO JOVEM. Abril/2007. p. 15.
59
TALCOTT, Parsons. Sociedades: Perspectivas Evolutivas e Comparativas. São
Paulo: ed. Pioneira, 1969.
TALCOTT, Parsons. O Sistema das Sociedades Modernas. São Paulo: ed.
Pioneira, 1974.
12.2.2 Projeto Gincana Escolar
PROJETO GINCANA ESCOLAR
RESPONSÁVElS: PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO
Gincana composta de atividades predeterminadas, a serem cumpridas por
todas as turmas. A gincana terá um tema único a ser explorado, mas com o enfoque
definido por cada turma, sob a forma de:
- Canto: composição, interpretação, imitação ou plagio.
- Dramatização; teatro, mímica, etc.
- Danças e lutas nos seus mais variados tipos e estilos.
- Mini-projetos: cada aluno desenvolverá um projeto abordando o problema e as
possíveis alternativas e ou soluções encontradas pelos alunos.
- Prática esportiva: participação dos alunos no torneio entre salas.
PÚBLICO ALVO
O público alvo deste projeto serão todos os alunos do Ensino Fundamental
e do Ensino Médio.
JUSTIFICATIVA
O projeto se justifica pelas inúmeras possibilidades de aprendizagem e
riqueza das vivências possíveis, uma vez que permitem a exploração das mais
variadas formas de movimento, expressões e emoções – expressões da linguagem
60
corporal - que permitem não somente a auto expressão, mas uma nova leitura, uma
análise das mensagens simbólicas e dos significados implícitos nestas
manifestações. Todos esses dados e informações contribuirão para a reelaborarão
do próprio conhecimento e uma melhor compreensão da realidade social na qual
está inserido, tornando-os capazes de interagir nesta realidade de forma crítica e
consciente.
OBJETIVOS
- Mostrar que todos têm habilidades diversas que nos diferenciam e ao mesmo
tempo nos aproximam das outras pessoas. Além de nos mostrar que existem
diversas formas de comunicação e expressão corporal que podem e devem ser
exploradas.
- Possibilitar o confronto de idéias e sua superação, pelo diálogo e participação no
trabalho em grupo.
- Possibilitar experiências com danças, dramatizações, lutas e toda a superação e
recompensa que estas atividades proporcionam.
- Melhorar a auto-estima pelo fortalecimento da imagem interna individual, pela
descoberta da possibilidade da auto-expressão, criatividade e prazer encontrado.
METODOLOGIA
Esta gincana será desenvolvida através de projeto interdisciplinar, onde
todos os professores explorarão o mesmo tema, mas na forma que melhor se
adapte ao conteúdo programático da sua disciplina. Na disciplina de Educação
Física caberá ao aluno a participação em pelo menos uma das atividades, exceto no
torneio; cuja participação e opcional.
A cada turma caberá a participação em todas as provas para a obtenção de
pontuação específica característica das gincanas.
As categorias de disputas: ensino médio, fundamental, 6ºe7º , etc, e a
pontuação específica de cada prova serão definidas a parte e divulgadas através de
regulamento.
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Como é um projeto interdisciplinar cada professor atribuirá valores
diferentes, ou se decidido em reunião todos às disciplinas atribuirão a mesma nota e
o projeto valerá como uma das avaliações desenvolvidas no bimestre.
Todas as provas específicas da gincana serão pontuadas de 0,0 a 10, com
variação de 0,5 pontos.
12.2.3 Projeto Paisagem Urbana
PROJETO PAISAGEM URBANA
RESPONSÁVEIS: PROFª. VERA LÚCIA SCHOFFEN
APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA
O estudo da paisagem em um trabalho de campo, fora da sala de aula,
desenvolve a capacidade de compreensão de características locais, regionais,
nacionais e mundiais.
Todo o lugar tem características próprias que lhes dão significado e forma,
por isso se distingue de outros lugares. As características físicas e humanas dos
lugares, estudadas em conjunto, oferecem guias para auxiliar os alunos a entender a
natureza dos lugares na terra.
Questionando o meio na necessidade de compreender, de saber como os
elementos estão relacionados uns com os outros, é possível entender e pensar um
passado e um espaço mais distante, e ao mesmo tempo, obter indicações das
tendências para o futuro.
O meio em que cada um vive é a concretização das forças que regem o
mundo atual. É a partir do meio que se pode perceber a obra dos homens no tempo
e no espaço e também como sujeito.
A definição do que pesquisar dentro do tema deve ocorrer em um trabalho
conjunto com os alunos. O tema gerador proposto pelo projeto indica que o
conteúdo programático deve ser procurado na realidade. Sua proposta é trazer uma
62
situação concreta de existência como um problema que desafia e exige respostas,
não apenas intelectuais, mas de ação.
PÚBLICO ALVO
Todos os alunos do Ensino Fundamental, de 5ª à 8ª série(s).
OBJETIVOS
- Mostrar que todos têm habilidades diversas que nos diferenciam e ao mesmo
tempo nos aproximam das outras pessoas. Além de nos mostrar que existem
diversas formas de comunicação e expressão corporal que podem e devem ser
exploradas.
- Possibilitar o confronto de idéias e sua superação, pelo diálogo e participação no
trabalho em grupo.
- Possibilitar experiências com danças, dramatizações, lutas e toda a superação e
recompensa que estas atividades proporcionam.
- Melhorar a auto-estima pelo fortalecimento da imagem interna individual, pela
descoberta da possibilidade da auto-expressão, criatividade e prazer encontrado.
METODOLOGIA
Antes da visita:
1 - Escolha com os alunos o assunto e o local a ser estudado;
2 - Discussão do tema para ver o que já conhecem;
3 - Organização com os alunos, um roteiro de perguntas para ser aplicado a alguém;
4 - Escolha do local de parada para fotografar;
5 - Orientações para observarem, registrarem, as informações (anotações,
fotografias, croquis), no local;
6 - Avisos (horários de saída e chegada, custos, material, roteiro e lanche).
Após a visita:
1 - Estruturar com os alunos as informações essenciais, selecionadas por eles.
Essas serão representadas no croqui de forma livre;
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2 - Os croquis serão apresentados ao lado das fotos tiradas do mesmo ângulo. O
que facilitara uma analise posterior;
3 - Discussão com os alunos o que foi observado, analisado e estudado;
4 - Organizar, em sala de aula, textos sobre o tema;
5 - Organizar com os alunos, mapas, maquetes e croquis com legenda.
O Projeto PAISAGEM URBANA - Estudo Do Meio, pela professora da
disciplina de Geografia e da disciplina de História do Colégio Estadual Antonio José
Reis, com parceria dos alunos, seus pais e apoio da direção, equipe Administrativa e
pedagógica do Colégio sem os quais o projeto não seria tão completo. Este projeto
abrange especificamente os alunos de 5ª à 8ª séries.
A cada passeio os alunos serão orientados, ficando o professor responsável
pelo aproveitamento dos alunos durante os estudos do meio.
Os alunos das séries, nos seu horário de aula, percorrerão os roteiros
conhecendo os bairros onde visualizarão o perímetro urbano, observando e
comparando a ação do homem no meio ambiente durante todo o percurso, tirando
fotos, mapeando a área visitada e registrando informações e curiosidades.
- O horário previsto de saída do Colégio: matutino: 7:40h. vespertino: 13:20h.
- O horário provável de retorno no Colégio: matutino: 11:50h. vespertino: 17:30h.
- Na cidade há rodovias perimetrais coletoras e estruturantes
Roteiro. Saída do Colégio ANTONIO JOSÉ REIS ultimo loteamento com
vista parcial da cidade. Trevo Vila Panorama. Rua Atílio Fontana – ou Rua São
João. Colégio. São Francisco. Colégio. PR para São Pedro do Iguaçu. Avenida das
Industrias Egidio Munaretto.loteamento Avenida. Vila Pioneira. Loteamento
Maracanã. CAIC. Colégio. Rua 1º de Maio. Semáforo rua dos Pioneiros. Trevo rua
Maripa. Lago Dos Pioneiros. Parada para o lanche. Vila Operária. Rua Maripa. Lot.
Boa Esperança ou Poso Frio. Lot. Sta. Clara 4. Jard. Europa América. Trevo BR
para Cascavel. Bairro das industrias. Pinheirinho. Trevo-Jard. Indepencia. Av.
parigot de Sousa. Av. J. J. Muraro. Jard. Concórdia. PR. OT. Jard. Porto Alegre. Lot.
Modelo. Centro de Eventos Ismael Esperafico. Av. Nossa Sra de Fátima. Assermuto
Lot. Pasquali vista da PR.Avenida Borges de Medeiros – Avenida Barão Do Rio
Branco – mercado Almayer- Bairro Vila Industrial, loteamento Planalto- Avenida
Cirne Lima- Bairro Coopagro, Loteamento Jardim Universitário- Colégio- Avenida
cirne Lima- Bairro Tocantins - concentração das industrias (Prati dona.....fiasul....).
FASUL, rádio... Jard. Sta Maria, saída para Xaxim. Vila Beker, jard. La Salle. Trevo
64
saído para Ouro Verde BR. loteamento Filadélfia, cemitério Municipal. Fundos Jard.
Pancera. Parizotto. Jard. Brssam. Loteamento César Parque. Bairro industrial Sadia.
REFERÊNCIAS
CARVALHO, Márcia Siqueira. Cinco temas em Geografia. In. (Org.). Para Quem
Ensina Geografia. Londrina: Ed. UEL, 1998.
SIMIELLI, Maria Elena R. Cartografia No Ensino Fundamental E Médio. In.: A
geografia em sala de aula. São Paulo; Contexto, 1999.
CONHECENDO TOLEDO. SMED TOLEDO. Geografia e História. 3ª série. Toledo -
Paraná
12.2.4 PPGA – Projeto de Gravidez na Adolescência
PPGA – PROJETO DE GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
RESPONSÁVEL: Professores de Ciências
APRESENTAÇÃO
A sexualidade humana vai além da reprodução, envolve sentimentos e
emoções, começa a se manifestar num momento de intensas mudanças para o
jovem, onde ele precisa conviver com um corpo em transformação, passa a sentir
novos desejos, e enfrenta novas escolhas.
A adolescência é uma fase onde os adolescentes buscam uma identidade
própria, questionam os modelos de comportamento adotados pela sociedade e
querem construir um mundo melhor, quando se deparam com dificuldades e
frustrações muitas vezes prejudicando seu desenvolvimento psico-social.
Visando isso o PPGA procura discutir e conscientizar os adolescentes e
jovens sobre vários temas nos quais estão diretamente envolvidos tais como:
gravidez na adolescência, DST, AIDS, qualidade de vida, auto estima,
relacionamento familiar, namoro, protagonismo juvenil, drogas e outros.
Atualmente o projeto é coordenado a nível regional pela professora Maria
Zancanaro do Núcleo Regional de Educação de Toledo, a qual também conta com
65
apoio de Secretaria Municipal da Saúde, Vigilância Sanitária, escolas da rede
estadual e particular, bem como os coordenadores de cada escola.
Nesta escola –Colégio Estadual Antonio José Reis – Ensino Fundamental e
Médio – a professora Dalva V. Stoffel coordena o projeto a três anos, e neste ano
conta com a colaboração da professora Onice e com o apoio da Direção e equipe
pedagógica do Colégio.
PÚBLICO ALVO
O Projeto acontece nos três períodos (matutino, vespertino e noturno) e
atinge alunos a partir da 6ª, 7ª e 8ª série do Ensino Fundamental e alunos do Ensino
Médio.
JUSTIFICATIVA
O desenvolvimento do projeto é muito relevante, uma vez que aborda temas
importantes para a formação do adolescente, levando o mesmo a refletir suas
atitudes perante seus amigos, professores e familiares.
OBJETIVOS
-Discutir os temas do projeto com clareza e objetividade com os estudantes.
-Conscientizar os envolvidos no projeto para tomarem atitudes sérias e seguras com
relação a métodos contraceptivos, prevenção da AIDS, uso de drogas, etc.
- Esclarecer dúvidas com relação a temas como: sexualidade, drogas.
- Levar o aluno a refletir seus atos, como está agindo em casa, na escola, na
sociedade.
- Trabalhar os valores (amor, respeito, coletividade) para ajudar o jovem nos
conflitos que enfrentam.
METODOLOGIA
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Inicialmente, aproximadamente 12 alunos participam de uma palestra sobre
protagonismo juvenil juntamente com adolescentes de outras escolas do Núcleo
Regional de Educação de Toledo, bem como oficinas organizadas e coordenado
pelo ECO Clube de Toledo, com os temas do projeto.
Estes jovens protagonistas reúnem-se na escola com os protagonistas e
participantes ativos do projeto da escola e coordenadora do projeto para planejar as
atividades anuais que serão desenvolvidas durante o ano letivo com os alunos das
turmas envolvidas como:
Painéis.
Murais.
Cartazes.
Palestras.
Oficinas.
Teatro.
Dança.
Dramatização.
Música.
No término do ano, os protagonistas do projeto, apresentam um relatório
das atividades desenvolvidas para as demais escolas do Núcleo Regional de
Educação, envolvidas no projeto.
REFERÊNCIAS
Gewandsznajder, Fernando. Sexo e Reprodução. Editora Ática – 1992.
12.2.5 Projeto Tênis de Mesa Ceajor – (Educação & Esporte)
PROJETO TÊNIS DE MESA CEAJOR
(EDUCAÇÃO & ESPORTE)
,
RESPONSÁVEL: Onice Aparecida Escher (Professorade Educação Física)
67
APRESENTAÇÃO
O Tênis de Mesa é praticado em 191 países, com mais de 100 milhões de
adeptos em todo mundo, possui prestígio principalmente na Ásia e Europa, áreas
extremamente desenvolvidas e com ótima qualidade de vida. Além disso, é umas
atividades educacionais barata, viáveis e de fácil aprendizado, que propicia ao
aluno/atleta uns melhores condicionamentos físicos, mentais e motor,
desenvolvendo sua criatividade, raciocínio, saúde, ou seja, o bem-estar físico e
mental.
Sendo assim, a longo do tempo, começou-se a se desenvolver em nossa
Escola diversos jogos e eventos relacionados a esse esporte. Foi onde se sentiu o
grande interesse e vontade dos alunos, que se identificam muito com essa
modalidade.
Por isso elaborou-se o Projeto Tênis de Mesa Ceajor Educação & Esporte,
com a intenção de desenvolver o aluno de uma forma agradável, despertando a
vontade e o prazer de participar, de integrar-se, de competir e de vencer. Assim,
pretende-se fazer treinamentos dinâmicos, procurando-se apresentar este esporte
da melhor forma e com a maior probabilidade de assimilação, para que nas
possíveis competições a serem disputadas, para que consigam o máximo de
aprendizado e de bons resultados no contexto geral.
Dessa forma, nota-se que é uma excelente ocupação de lazer e formação,
capaz de promover a solidariedade, a união, além de adquirir experiência e uma
organização necessária pra o crescimento humano.
PÚBLICO ALVO
Alunos do Ensino Fundamental e do 1º e 2º ano(s) do Ensino Médio,
matriculados e que estejam freqüentando ativamente às aulas, com bom
desempenho escolar, de acordo com sua faixa etária, podendo estes ter a
oportunidade de disputar competições e conhecer novos lugares, através do
esporte.
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JUSTIFICATIVA
O Projeto será efetuado e desenvolvido devido o grande interesse
demonstrado pelos alunos nos jogos e nos eventos organizados pela Escola, em
que os mesmos participaram, mostrando-nos a necessidade de desenvolvê-los e
dar-lhes um maior suporte para que consigam melhorar seu rendimento na
modalidade, através de treinamentos e posteriormente com a disputa de
campeonatos, organizando-se uma boa equipe para que consigamos atingir os
resultados esperados, difundindo com isso o nome do Colégio.
OBJETIVOS
Proporcionar o desenvolvimento do aluno, unindo esporte e educação como
instrumento de auxílio no desenvolvimento de algumas características importantes,
como: a memorização, raciocínio lógico, indução, espírito de equipe, integração e o
bem-estar comum através da prática do Tênis de Mesa.
Sendo assim, objetiva-se também promover e divulgar o ensino e a prática
do esporte, desenvolvendo a interatividade e autonomia e experiências novas que
propiciem ocupar o tempo ocioso dos jovens com uma atividade saudável.
Além disso, uma das metas é difundir o nome e as características da
Instituição, interagindo-a com outras, nas possíveis competições que serão
disputadas ao longo do desenvolvimento do projeto, buscando-se com isso destacar
e revelar novos atletas com a prática deste esporte.
METODOLOGIA
O projeto será constituído por treinamentos de prática e técnica, em contra
turno escolar, num período que não prejudique o aluno, conseguindo-se um melhor
aproveitamento, desenvolvendo o seu rendimento, que poderá variar de acordo com
o aluno, com sua assimilação e com seu posterior rendimento, tanto o da prática
esportiva como o da prática escolar.
Através disso, aqueles que mais se destacarem serão selecionados para
participar de competições, de nível municipal, regional e estadual.
69
12.3 PROJETOS DA EQUIPE ADMINISTRATIVA
12.3.1 Projeto Incentivo a Leitura
PROJETO INCENTIVO A LEITURA
BIBLIOTECÁRIAS RESPONSÁVEIS: Jussara da Cruz;
Ana Maria Scherer.
APRESENTAÇÃO
O projeto é focado na capacitação do leitor, para que entenda o que lê e
seja capaz de apropriar-se dos conceitos aprendidos. Para que os estudantes
tornem-se leitores críticos e capazes de aprimorarem-se nos estudos e no seu papel
como cidadão, pois sendo que a leitura é base para o desenvolvimento de qualquer
habilidade intelectual.
A construção do conhecimento, segundo entendimento de alguns autores
como elemento principal, se efetivará pelo hábito da leitura, uma vez inserida e
enfatizada no contexto escolar.
É principalmente através da leitura que os alunos poderão encontrar
respostas aos seus questionamentos, dúvidas e indagações.
Convém dizer que não se pode associar o ato de ler somente em livro de
leitura, alienado e alheio à realidade dos alunos, mas também a textos cotidianos
como gibis, crônicas, músicas, poesias, charges, que estabelecem uma estreita
relação com o leitor através do repertório comum, e de uma linguagem coloquial,
transformando-se numa leitura prazerosa e natural, além de levá-los a refletir sobre
as intenções subentendidas de cada palavra.
O sujeito que produz uma leitura a partir de sua posição interpreta. O
sujeito-leitor que se relaciona criticamente com sua posição, que a problematiza,
explicitando as condições de produção da sua leitura, compreende.
70
PÚBLICO ALVO
Com o projeto pretendemos atingir como público alvo os estudantes do
Ensino Fundamental e Ensino Médio.
JUSTIFICATIVA
Com a presença massiva da informática e da televisão os jovens sentem-se
cada vez menos atraídos por manusear, conhecer e ler livros.
Diante desta reflexão, julgamos de extrema importância à realização do
projeto incentivo a leitura, para despertar neles o hábito da leitura.
OBJETIVO GERAL
Despertar no estudante o valor e a necessidade da leitura para sua vida,
estimulando o interesse e o prazer pela mesma.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Contribuir para formar uma geração de leitores, mais capaz e crítica;
- Propiciar dinamização da leitura diversificada e criativa para que percebam que a
mesma é algo prazeroso;
- Desenvolver o trabalho em equipe, salientando a importância do trabalho coletivo;
- Incentivar a leitura de contos, fábulas e literatura;
- Estimular a criatividade, o espírito inventivo e a curiosidade dos estudantes;
- Tornar a biblioteca um espaço atrativo e dinâmico, um centro de pesquisa e
promotora da leitura.
CONTEÚDOS
Leitura compartilhada;
Leitura de escolha pessoal;
Contos, fábulas e literatura;
Oficinas lúdicas;
Dramatização;
71
Gibiteca.
METODOLOGIA
- Em grupos realizar leitura compartilhada e reescrever mudando o final do conto;
- Realização da leitura pessoal que é livre escolha, o aluno seleciona o que quer ler,
realiza e, depois apresenta para os demais colegas. Sendo uma leitura que
possibilita a construção de critérios de seleção e de apreciação estética pessoal;
- Distribuir para os alunos listas de bons livros que possui em nossa biblioteca;
- Confecção de cartazes, fantoches e dobraduras;
- Dramatização dos contos e histórias lidas;
- Realizar uma campanha de arrecadação de gibis para montar a gibiteca.
AVALIAÇÃO
Durante a realização das atividades previstas, verificar se as expectativas
de aprendizagem se cumpriram, mediante auto-avaliação, avaliação coletiva e
avaliação do professor.
CRONOGRAMA
Início: Fevereiro de 2007
Realização: Em parceria com as aulas de Português
Término: Novembro de 2007
REFERÊNCIAS
NOVA ESCOLA – Revista, exemplar agosto de 2006. Editora Abril – São Paulo.
INTERNET -www.google.com.br – acesso em: 14/02/2007
72
13 BIBLIOGRAFIA
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competências para o atendimento às necessidades educacionais de alunos surdos.
SEESP/MEC. Brasília: 2005. p. 95-97;
AZEVEDO, J. E GARCIA, R. A orientação educacional e o currículo. In Cadernos de
pesquisa. (48) São Paulo, 1984;
BRASIL, Constituição Federal, 1988;
BRASIL, Secretaria da Educação Fundamental. Paramêtros Curriculares Nacionais -
Brasilia Mec - 1998
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BUFFA, Ester. Educação e cidadania. 6ª Ed. Editora Cortez - 1996;
Diretrizes Curriculares nacionais do Ensino Fundamental - Parecer nº 022/98 - CEB
Diretrizes Curriculares nacionais do Ensino Médio - Parecer nº 015/98 - CEB
ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, DF, 1990;
FREIRE. Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação – uma introdução ao
pensamento de Paulo Freire, 3ª edição. São Paulo:Centauro, 2001;
JEAMET, Phlippe - Respostas a 100 questões sobre a adolescência – Petrópolis Ed. Vozes
– 2007
GENTILE, Paola. As Diversas Faces da Escola: in Revista Nova Escola. São Paulo:
Editora Abril, Setembro de 2003. Ed. 165;
LDB, Lei de Diretrizes e Bases, Lei 9394/96, MEC;
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia:
Alternativa, 2004;
_________. Didática. São Paulo: Cortez, 1994;
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MAZZOTA, M. J. S. Educação Especial no Brasil: histórias e políticas públicas. 2ª ed. São
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MEDINA, Antonia da Silva. Supervisão escolar: da ação exercida à ação repensada. Porto
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MIZUKAMI, Maria da Graça - Ensino: as abordagens do processo - SP - ed. Epu – 1986;
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para Escola Pública do
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PIMENTA, Selma Garrido. O Pedagogo na escola pública. São Paulo, Loyola,1988;
Plano Municipal de Educação: Educação Especial. Toledo: 2004;
74
RODRIGUES, Alberto Tosi - Sociologia da Educação - Rio de Janeiro - Ed. Op&A- 2002 -
3ª edição.
Soares, Magda (2003) Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica.
Resenha elaborada por Michelle Brugnera Cruz
TOFFLER, Alvin. Aprendendo para o futuro. São Paulo: Artenova, 1977;
VEIGA, Ilma Passos - Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção coletiva
- Campinas, Ed. Papiros – 1995.
WWW.CULT.UFBA.BR/ENECULT 2009/19353.PDG