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COLETÂNEA TEMÁTICA - SEQUÊNCIA DIDÁTICA TEMA Diversidade e trabalho no Brasil
Área/componentes Estudos da Sociedade e da Natureza, Língua Portuguesa e Matemática
Segmento Ensino Fundamental – Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos I e II
Duração
7 aulas
Habilidades:
ESN: Eixo 3 - H49; H50; H54; H61; H63
MAT: Eixo 1: H6, H9, H11 – Eixo 4: H 23, H27, H28 – Eixo 5: H30, H37, H38 - Eixo 6: H42, H46, H47, H48 LP: Eixo 1: H1, H2, H9 - Eixo 2: H10, H12, H13, H15 - Eixo 3: H18 - Eixo 4: H20, H22 Objetivo:
Estudar as profissões, sua importância e as relações de trabalho da sociedade. Refletir sobre problemas de saúde do trabalhador decorrentes de suas condições de
trabalho. Apresentar as novas tecnologias e processos de geração de empregos.
Conteúdos:
ESN: Profissões, conceito de trabalho, empregabilidade, direitos, trabalho formal e informal; Situação atual do mercado de trabalho no Brasil; Avanços tecnológicos e relações de trabalho no processo histórico; Orçamento mensal, salário-mínimo, alternativas de trabalho, geração de renda e relações familiares; Relações de gênero no trabalho e preconceito sexista; Desemprego e subemprego; Diferentes formas de organização do trabalho ao longo da história; Cooperativas de trabalhadores; Concentração da atividade industrial; Contrastes no campo: agroindústria e agricultura familiar, minifúndio e latifúndio; MAT: Cálculo mental, operações com técnicas operatórias envolvendo as quatro operações, gráficos de barras, números decimais; LP: Leitura, produção e revisão de textos. Mapa Curricular:
ESN: Eixo 3- Plano de Ensino-Aprendizagem do ALFA - p. 60 a 67 Exercício Online: Exercícios online - Modo de vida de grupos sociais Exercícios online - ALFA I – O mundo do trabalho Podcast: Roteiro/Atividade- Avanços tecnológicos e relações de trabalho Indicações:
Vídeo - Aquecimento global e o mercado de trabalho_ Os empregos que o aquecimento
global gera (Trabalho e Meio Ambiente)
Vídeo - Aquecimento global e o mercado de trabalho (Parte 2) (Trabalho e Meio Ambiente)
Vídeo -Aquecimento global e o mercado de trabalho (Parte 3) (Trabalho e Meio Ambiente)
Vídeo - Trabalho escravo - A Liga (Escravidão, Trabalho, História do Brasil)
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Livros - A sociedade em rede (Tecnologia da informação, seus efeitos e implicações na vida
urbana, na política global e na natureza do tempo, Trabalho)
Sites - Historianet (Períodos da História e da História do Brasil)
Sites - Museu da Pessoa (Memória, Fontes históricas)
Textos – Perguntas de um trabalhador que lê (História, Trabalho)
Artigo - Os efeitos da tecnologia no mercado de trabalho
Sites - Biblioteca Nacional - Escravidão no Brasil Materiais e recursos:
Coletânea Tecendo Saber: Módulos, Capítulos e páginas dos livros da Coletânea onde localizam-se a temática em discussão:
Módulos
Capítulos
Páginas Livro do Professor LP
Páginas livro de leitura e reflexão LLR
Páginas livro de atividades e criação LAC
Viver, Aprender- Alfabetização
Nosso trabalho 11- O que sabemos fazer. 12- Profissão e emprego. 13- De que se ocupam as pessoas? 14- Direito ao trabalho. 15- Rendimentos e despesas. 16- Condições de trabalho.
Livro do alfabetizador-
p. 90 a 105
-
Livro do aluno - Lição 11 a 16 – p. 64 a 104
Módulo 1 05- Experiências, expectativas e significados do trabalho.
p. 79 a 81 p. 43 a 47 p. 58 a 67
Módulo 2 03- Trabalho e relações de gênero. 07- Trabalho: contradições históricas e desafios atuais.
p. 63 a 76 p. 97 a 107
p. 31 a 41 p. 77 a 86
p. 31 a 40 p. 70 a 77
Módulo 3 02- A saúde do Trabalhador. 07- Desemprego e laços de solidariedade.
P. 49 a 54 p. 91 a 98
p. 25 a 33 p. 81 a 90
p. 18 a 29 p. 69 a 76
Módulo 4 09- O processo de industrialização no Brasil.
p. 119 a 126 p. 119 a 132
p. 96 a 104
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Vídeo: Coletânea Tecendo Saber
Módulos
Capítulos
Episódio
Serie Professor
06- Trabalho e lazer. 06
Módulo 1 DVD 1
05- Trabalho nosso de cada dia - Experiências e significados do trabalho.
05
Módulo 2 DVD 1
03- Procura-se uma babá - Trabalho e relações de gênero. 07- Vai uma bala? Trabalho, contradições históricas e desafios atuais.
03 07
Módulo 3 DVD 1
02- A cobra e o tijolo- A saúde do Trabalhador. 07- Uma mão lava a outra - Desemprego e laços de solidariedade.
02 07
Módulo 4 DVD 1
09- Brasil um país de futuro? -O processo de industrialização no Brasil.
09
Cópia das atividades propostas para resolução e cadernos de anotações.
Lápis, caderno ou folha sulfite. Computadores com acesso à internet.
Introdução: As relações de trabalho e a sociedade
O trabalho é a atividade por meio da qual o ser humano produz sua própria existência. Essa afirmação reforça a discussão sobre os diferentes tipos de trabalho que surgiram ao longo dos tempos que foi proposta pelo filosofo alemão Karl Marx, no século XIX. A ideia não é que o ser humano exista em função do trabalho, mas é por meio dele que produz os meios para manter-se vivo. Dito isso, o impacto do trabalho e do seu contexto exercem grande influência na construção do sujeito. Assim, existem áreas do conhecimento dedicadas apenas a estudar as diferentes formas em que se constituem as relações de trabalho e seus desdobramentos na vida de cada um de nós. Não seria difícil, então, de se imaginar que, quando as relações de trabalho alteram-se no fluxo de nossa história, as nossas estruturas sociais também são alteradas, principalmente a forma como se estruturavam nossas relações, posições na hierarquia social, formas de segregação e, em grande parte, aspectos culturais erguidos em torno das relações de trabalho.
O trabalho no decorrer da história Tomemos como exemplo o rápido processo de mudança que atingiu a Europa no século XV, quando as relações agrárias foram substituídas pelas comerciais. Nesse momento, dado ao intenso comércio de especiarias, e a produção manufatureira, houve a necessidade de se unificar os reinos formando os países, de padronizar pesos e medidas e de criar uma moeda. Outra grande transformação, veio com a Primeira Revolução Industrial quando as relações de trabalho, anteriormente, eram constituídas dentro do âmbito familiar. Os ofícios dos pais eram geralmente passados aos filhos, o que garantia a construção de uma forte identidade
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ligada ao trabalho a que o sujeito se dedicava. Inicialmente, observamos que o indivíduo estava ligado à terra, de onde tirava seu sustento e o de sua família. A economia baseava-se na troca de serviços ou de produtos concretos, e não no valor fictício agregado a uma moeda. Da mesma forma, o trabalho também estava agregado à obtenção direta de bens de consumo, e não a um valor variável de um salário pago com uma moeda de valor igualmente variável. A estrutura social era rígida, com pouca ou nenhuma mobilidade para os sujeitos, ou seja, um camponês nascia e morria camponês da mesma forma que um nobre nascia e morria nobre. Mas as mudanças trazidas pelo surgimento da indústria alteraram profundamente o sentido estabelecido para o trabalho e para a relação do sujeito com ele. A impessoalidade nas linhas de montagem que a adoção do Fordismo trouxe, em que milhares de pessoas amontoavam-se diante de uma atividade repetitiva em uma linha de montagem, sem muitas vezes nem ver o resultado final de seu esforço, passou a ser a principal característica do trabalho industrial. O trabalho presente e futuro As transformações de nossas relações de trabalho não pararam na Revolução Industrial, pois ainda hoje o caráter de nossas atividades modifica-se. Contudo, as forças que motivam essas mudanças são outras. A globalização é um dos fenômenos mais significativos da história humana e, da mesma forma que modificou nossas relações sociais mais íntimas, modificou também nossas relações de trabalho. A possibilidade de estarmos interconectados a todo momento encurtou distâncias e alongou nosso período de trabalho. O trabalho formal remunerado, que antes estava recluso entre as paredes das fábricas e escritórios, hoje nos persegue até em casa e demanda parte de nosso tempo livre, haja vista a crescente competitividade inerente ao mercado de trabalho. A grande flexibilidade e a exigência por uma mão de obra cada vez mais especializada fazem com que o trabalhador dedique cada vez mais tempo de sua vida para o aperfeiçoamento profissional. Essa é uma das origens das grandes desigualdades sociais da sociedade contemporânea, uma vez que apenas aqueles que dispõem de tempo e dinheiro para dedicar-se ao processo de formação profissional, caro e exigente, conseguem subir na hierarquia social e econômica. A introdução da automação na produção de bens de consumo tornou, em grande parte, a mão de obra humana obsoleta, aumentando o tamanho do exército de trabalhadores e diminuindo o valor da força de trabalho nos países que dispõem de grande população, mas com baixa especialização. Como resultado, a situação do trabalho só piora, pois se preocupar com o bem-estar do empregado é algo caro e, na concepção que prioriza o lucro monetário, não é um investimento que garanta renda imediata.
Bibliografia Consultada RODRIGUES, Lucas De Oliveira. "As relações de trabalho e a sociedade"; Brasil Escola. Disponível em
<http://www.brasilescola.com/sociologia/o-trabalho-futuro.htm>. Acesso em 30 de setembro de 2015.
Desenvolvimento: A sequência de atividades a seguir poderá auxiliá-lo no aprofundamento e aprendizagem sobre a temática Trabalho (importância, atividade profissionais, experiência no mundo do
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trabalho, o trabalho da mulher, os direitos e saúde do trabalhador, renda) desencadeada nas Coletâneas “Viver, Aprender (Alfabetização)” e “Tecendo Saber”.
Educador: amplie as atividades, a leitura dos textos propostas nos módulos das Coletâneas “Viver, Aprender (Alfabetização)” e “Tecendo Saber”, livros e vídeos dos módulos 1,2 3 e 4. Utilize também os recursos do Portal EJ@ para mobilização, problematização e sistematização do tema Trabalho. Para maiores detalhes, observe as tabelas indicadas no campo “Materiais e recursos necessários”, desta sequência. A sequência a seguir não está programada por aulas, portanto você poderá planejá-la de acordo com o seu foco e necessidades dos seus alunos do ALFA I e II.
Apresentamos algumas sugestões: Explorando o tema, mobilizando e levantando conhecimentos prévios:
Para introduzir o tema trabalho e mobilizar seus alunos você pode iniciar pela atividade sugerida na Coletânea “Viver, Aprender” - O que sabemos Fazer.
Apresente alguns cartazes, que podem ser os da própria coletânea p. 64, ou novas imagens que ilustrem situações variadas de trabalho.
Questione os aluno sobre:
O que mostram as imagens;
Se conhecem pessoas que exercem algumas das profissões apresentadas na imagens;
O trabalho/ocupação de cada um. Elabore uma lista coletiva das profissões/ocupações exercidas pela turma. Aproveite
para explorar a leitura e escrita. Se considerar pertinente para o ALFA I, realize as atividades da p. 66 – Livro do estudante - Coletânea “Viver, Aprender”.
O trabalho e as relações de gêneros: Dialogue sobre as profissões exercidas por homens e mulheres da turma e peça que
reflitam sobre a possibilidade de um homem, nos dias atuais exercer uma profissão considerada feminina e vice versa. Dê um tempo para as reflexões e solicite exemplos de profissões que atualmente são exercidas por homens e mulheres as quais anteriormente eram desenvolvidas somente por homens. Ex.: motoristas de ônibus.
Educador: para complementar/aprofundar o assunto você pode utilizar o capítulo 03- Trabalho e relações de gênero, do módulo 2 – Tecendo Saber, bem como o vídeo 03- Procura-se uma babá -Trabalho e relações de gênero do Módulo 2 - DVD 1. Veja, também, o texto complementar no anexo 1: MULHER E O MERCADO DE TRABALHO Os alunos poderão realizar as atividades do livro de atividade e criação – Módulo 2 –
Trabalho e relações de gêneros, p. 31 a 40, para a sistematização do assunto. Registre no quadro informações significativas para serem retomadas, ampliadas ou
resgatadas posteriormente. Informe que nas demais aulas complementarão os registros.
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Em seguida trabalhe as diferenças entre: profissão, emprego, trabalho e ocupação. Como suporte às reflexões, utilize a Coletânea, p.70 a 71 e 75 a 77 - Livro do aluno Viver Aprender.
Questione os alunos sobre as suas profissões/ocupações listadas anteriormente. Registre no quadro de giz as principais profissões/ocupações da turma. Ex.:
Alunos Profissão Ocupação Empregado Desempregado Trabalho Temporário
1-
2-
3-
4-
5-
Educador: Ocupação é aquilo que a gente faz de verdade no dia a dia. Profissão é aquilo que estudo (me formo naquela área). Trabalho é o exercício material ou intelectual para fazer ou conseguir alguma coisa; Esforço, labutação, lida, luta. Aplicação da atividade humana a qualquer exercício de caráter físico ou intelectual. Emprego é a situação ou funções de
quem faz serviço em repartição pública ou estabelecimento particular; cargo. Bibliografia Consultada: <http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-
portugues&palavra=emprego>. Acesso em: 29 set 2015. 13h54min.
Para complementar apresente o vídeo “Tecendo Saber” -05- Trabalho nosso de cada
dia - Experiências e significados do trabalho. Faça uma reflexão sobre o tema e elabore um registro síntese com os alunos, no
quadro, solicitando que o anotem no caderno.
Entrevistando, pesquisando e ampliando os conhecimentos sobre Trabalho
Entrevista:
Explore verbalmente com os alunos o que deve conter uma entrevista. Explore o gênero textual.
Educador: a entrevista é o instrumento básico da investigação jornalística: busca coletar informações e transmiti-las aos leitores, ouvintes ou telespectadores. Ela pode ser publicada em forma de perfil ou de pingue-pongue. Podem ser realizadas pessoalmente, televisamente, por rádio, telefone, e-mail, chat, etc. Ela parece uma conversa, porém tem suas particularidades. A conversa é dirigida pelo entrevistador. Ele faz as perguntas e o entrevistado responde. O entrevistador deve planejar suas perguntas e pesquisar informações sobre o entrevistado ou o assunto que será publicado. Existem basicamente dois tipos de entrevista. O primeiro é a entrevista que se concentra na pessoa do entrevistado. Foca o que a pessoa pensa, do que ela gosta, como é a sua vida. Normalmente, esse tipo é feito com políticos, artistas, celebridades. O segundo tipo se concentra em um assunto, em um conteúdo específico que o entrevistado domina. Entrevistas longas costumam trazer uma introdução que apresenta a “personagem” ao público leitor, explicando quem ela é, o que faz e por que razão está sendo entrevistada. Entrevistas no formato pingue-pongue (pergunta/resposta) são usadas quando se quer valorizar cada palavra do entrevistado e sua relação diante de cada pergunta do repórter. Em
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formato perfil, o jornalista relata com suas próprias palavras o que o entrevistado falou, adaptando essas palavras sem alterar seu sentido. As declarações do entrevistado dignas de registro e destaque são destacadas entre aspas (“ “). A entrevista deve ser registrada de alguma maneira: anotar o que diz o entrevistado, gravar, filmar, fotografar, etc. e o material deve sempre ser verificado se está em funcionamento antes da entrevista. Se você utilizar algum equipamento eletrônico, avise o entrevistado que a conversa será gravada ou filmada. As perguntas podem ser organizadas por temas: infância, trabalho, visões de mudo, etc. A seleção do que será transcrito é essencial para o resultado final da entrevista. O jornalista deve organizar todo o material coletado, consultar as anotações e selecionar os melhores trechos da entrevista para depois, finalmente, escrevê-la. É preciso pontuar adequadamente o texto para que ele faça sentido. Risos, gestos e silêncio podem ser inseridos no texto com o uso de parentes: (Risos.), (Silêncio!). Lembre-se que durante a entrevista, o entrevistador deve ser ducado e usar formas de tratamento adequadas para com o entrevistado; se o entrevistado não entender a pergunta, cite-a novamente e explique o que você deseja com aquela pergunta; no final, agradeça o entrevistado
Jociane Araujo Peres da Luz Gênero textual entrevista. Disponivel em: <http://pt.slideshare.net/jociluz/slide-gnero-textual-entrevista>.
Acesso em: 01 de outubro de 2015. 14h54min.
Apresente o roteiro de uma entrevista (anexo 2). Se necessário, peça que o
reformulem para atender às especificidades do grupo: Proponha que entrevistem um profissional da família sobre a profissão que este
exerce. O aluno poderá gravar ou registrar as repostas no caderno. Questione os alunos:
Quais as atividades ou profissões que apareceram nas entrevistas.
Vocês concordam que toda profissão é importante para a sociedade? Por quê? Anote no quadro as profissões dos entrevistados: provavelmente vão aparecer
profissões repetidas. Registre a quantidade de vezes que cada profissão foi citada pelos alunos. Registre, também, a quantidade de pessoas entrevistadas que estão desempregadas e empregadas para elaboração de um gráfico.
Organizando gráficos
A partir das informações proponha aos alunos a construção de gráficos de barras, representam a quantidade de profissionais de cada área citada. Auxilie-os nesse processo retomando os procedimentos para a construção de gráficos. Ex.:
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(Adaptado Paint)
Educador: os alunos poderão criar os gráficos no caderno ou você poderá imprimir a tabela e eles colorirem de acordo com a quantidade, ou seja, com os dados obtidos.
Compartilhe os gráficos elaborados no mural da sala. Para sistematização dos assuntos até então desenvolvidos, peça que os alunos
realizem o Exercícios online - O mundo do trabalho.
Imagens passado e pressente – Avanços das tecnologias
Apresente a seguir imagens, aos alunos, como as do exemplo a seguir:
Disponível em: <http://carrosantigos.wordpress.com/2008/07/25/100-anos-do-ford-modelo-t/>. Acesso em 28
ago. 2015. 10h59min.
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Disponível em: < http://blogs.abril.com.br/blogdocarro?pageno=5>. Acesso em 29 set 2015. 11h01min.
Peça que observem e relatem as características das duas imagens. Questione:
Se elas são da mesma época?
O que elas representam?
Que trabalho está sendo feito na primeira imagem?
O que está acontecendo na segunda?
Que diferenças pode-se observar entre as duas imagens?
Por que na segunda imagem não aparecem pessoas?
As máquinas mudaram a vida das pessoas e modo de trabalhar? De que maneira isso ocorreu? Dê alguns exemplos.
Educador para complementar as discussões leia com os alunos o texto Tecnologia e Trabalho disponível no Livro de Leitura e Reflexão, p. 46 - Módulo 1– “Tecendo Saber”. Para subsidiar seu trabalho, leia o artigo: Os efeitos da tecnologia no mercado de trabalho disponível no Portal EJ@.
Proponha que façam, em duplas, uma pesquisa sobre imagens que também mostrem
mudanças ocorridas pelo do uso de tecnologias. Disponibilize os seguintes recursos: computadores, Internet, jornais, revistas.
Abra espaço para que os alunos apresentem as imagens pesquisadas e façam um debate sobre o avanço tecnológico e mercado de trabalho. Elabore um painel coletivo no mural da sala com as imagens e o registro-síntese com as descobertas.
Prossiga mediando a produção de novos conhecimentos dos estudantes. Questione:
Quais são as vantagens que o desenvolvimento tecnológico proporcionou nos processos de produção, nos setores primário, secundário e terciário? - Quais são as desvantagens que o desenvolvimento tecnológico proporcionou nos processos de produção, nos setores primário, secundário e terciário?
Peça que ouçam Podcast “Avanços tecnológicos e relações de trabalho” e realizem as atividades propostas para sistematizar o assunto.
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O trabalho ao longo da história:
Mobilize os alunos para o assunto utilizando o vídeo nº 7- Vai uma bala? - Trabalho e contradições históricas e desafios atuais - Módulo 2 “Tecendo Saber”, DVD 1. Instigue a discussão enfatizando as principais formas de trabalho que apareceram ao longo da nossa história desde a colonização até a atualidade.
Faça a leitura compartilhada do texto anexo 3: O trabalho ao longo da história da humanidade, elaborado pelo coordenador Marcelo Perassolo.
Converse com os alunos sobre o texto e registre no quadro a divisão dos quatro períodos históricos nele apresentados: Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea.
Educador: cada período histórico é marcado por uma organização social, política e econômica e cultural. Temos motivos para crer que esse o século XX é o início de um período de transição, de onde passaremos da Idade Contemporânea para uma Idade Pós-Contemporânea. As mudanças que vêm ocorrendo graças à tecnologia, principalmente a da computação-telecomunicação, estão modificando as relações econômicas entre empresas, empregados, governos, países, línguas, culturas e sociedades. Essas mudanças parecem estar caminhando para uma situação tão diferente da existente ao final da Segunda Guerra Mundial, que podemos dizer que um novo período da História está se esboçando.
Elabore uma linha do tempo (painel) coletivamente. Utilize papel kraft/manilha e imagens para registrar as formas de trabalho ao longo dos tempos. Mantenha o painel exposto no mural da classe e complemente as informações ao longo do estudo se necessário. Ex.:
(Adaptado Paint)
Proponha a leitura compartilhada em grupo do Capítulo 7 “Trabalho: contradições históricas e desafios atuais p. 77 a 82 - Livro de Leitura e Reflexão – módulo 2.
Proponha um diálogo com a turma sobre as informações relevantes do texto. Questione-os como seria o trabalho deles em outras épocas e lugares.
Peça que façam as atividades do livro de atividades e criação - módulo 2 – p. 70 a 77. Educador: aprofunde bem os estudos do material “Tecendo Saber” e “Viver, Aprender (Alfabetização)” ao planejar suas aulas e estabelecer a conexão entre as propostas dos livros e as sugestões apresentadas na sequência didática. Os textos e atividades das coletâneas podem ser utilizados para a sistematização dos conhecimentos ou mesmo como disparadores/mobilizadores para o assunto que será tratado na aula. O Site Historianet (Períodos da História e da História do Brasil) poderá favorecer os estudos sobre o assunto. Trabalho e desemprego: Problematize: pergunte aos alunos se eles conhecem alguém que esteja
desempregado? Por quanto tempo está sem trabalhar? Qual o nível de escolaridade
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dessa pessoa? - Em qual setor da economia (primário, secundário ou terciário) elas atuavam? Vale perguntar se há alguém na turma também desempregado.
Oriente o grupo a fazer uma pesquisa com dez pessoas desempregadas (cada aluno poderá entrevistar uma pessoa). Eles deverão investigar, dentre outros aspectos, o tempo de desemprego, o motivo da demissão, o setor da economia em que atuam e o nível de escolaridade das mesmas.
Agende uma data para compartilhar os dados das pesquisas e elaborar um diagnóstico coletivo sobre as principais causas do desemprego observadas, bem como refletir sobre os demais dados.
Elabore um painel coletivo para o mural com as principais causas do desemprego. Esse será retomado posteriormente.
Educador: aprofunde as reflexões evidencie que todas essas mudanças no mundo do trabalho caracterizam-se, essencialmente, por: - diminuição dos ciclos de produção; - mudança na divisão do trabalho dentro das empresas; - consolidação das tecnologias da informática; - polivalência e treinamento dos trabalhadores diante dos requisitos essenciais aos novos processos produtivos. Após os alunos expressarem suas opiniões, ressalte que todas essas mudanças foram provocadas, especialmente, pelo desenvolvimento tecnológico. O objetivo era o aumento da produtividade (com otimização de tempo e de matéria-prima). Vale lembrar que o desenvolvimento tecnológico dificulta a inserção ou permanência no emprego de trabalhadores com menor grau de instrução.
Organizando gráficos
A partir das informações sobre “empregados e desempregados” proponha aos alunos a construção de gráficos de barras, que representem a quantidade de pessoas existentes nessas condições, bem como a quantidade de profissionais de cada área apresentada. Auxilie-os nesse processo retomando os procedimentos para a construção de gráficos. Ex.:
(Adaptado Paint)
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Apresente a manchete a seguir:
19/07/2015 07h34 - Atualizado em 19/07/2015 12h22
Crise leva geração Y a enfrentar
desemprego pela primeira vez Desemprego bateu à porta dos brasileiros com mais intensidade este ano.
Jovens consideram que as condições de trabalho pioraram bastante.
Disponível em http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2015/07/crise-leva-geracao-y-enfrentar-desemprego-pela-primeira-vez.html. Acesso em 02 outubro 2015. 13h49min.
Divida os alunos em grupo e traga para sala de aula jornais e revistas. Peça que
pesquisem em grupos outras reportagens sobre o desemprego. Peça que cada grupo comente uma notícia. Elabore uma mural na sala com as notícias.
Proponha que elaborem uma manchete sobre o tema: Desemprego no bairro. Retome/trabalhe as características do gênero notícias. Elabore uma pauta coletiva de
revisão do texto. Proponha a autorrevisão e, em seguida, a troca de textos (em dupla) para a correção. Para ampliar os conhecimentos solicite que leiam em grupos, o capítulo 7 -
Desemprego e laços de solidariedade - do módulo 3 – Livro de Leitura e Reflexão, p. 81 a 86. Esse assunto pode ser abordado em maior profundidade com ALFA II.
Faça uma reflexão com a turma de como a solidariedade e a criatividade podem colaborar em momentos de crise e desemprego. Peça que os alunos citem exemplos de situações da comunidade que favorecem a solidariedade e a valorização da criatividade.
Para sistematizar o assunto, peça que realizem as atividades do livro de atividades e
criação - módulo 3 - p. 69 a 73.
A saúde do trabalhador:
Mobilize os alunos utilizando o vídeo - 02- A cobra e o tijolo- A saúde do Trabalhador, “Tecendo Saber”, Módulo 3 -DVD 1.
Educador: para complementar as informações do vídeo leia de forma compartilhada o texto do anexo 4 - 10 principais problemas de saúde desenvolvidos no trabalho. Proponha uma reflexão sobre o que pode ser feito para evitar doenças desenvolvidas
por meio do trabalho. Para apoio às reflexões peça que leiam individualmente o texto da Coletânea “Tecendo Saber” – módulo 3 – Livro de Leitura e reflexão- Capítulo 2 – p. 25 a 28.
Para sistematização, peça que façam as atividades do Livro de atividades e criação – “Tecendo Saber”, p. 18 a 22.
O processo de industrialização no Brasil
Observe as orientações do livro do Professor – módulo 4 – “Tecendo Saber” aplicando os procedimentos e sugestões das atividades das p. 120 a 121.
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Educador: partindo do uso de imagens, das questões problematizadoras e do vídeo 09 - DVD 1- módulo 4 - Brasil um país de futuro? - O processo de industrialização no Brasil, encaminhe as discussões de como se deu o processo de desenvolvimento econômico do nosso país ao longo dos tempos, a distribuição desigual de riquezas, a política industrial, as diferenças regionais, o modelo de desenvolvimento, bem como o descompasso entre o desenvolvimento econômico e social.
Complemente as reflexões com apoio dos textos do livro de Leitura e reflexão – Módulo 4- Capítulo 9 - O processo de industrialização do Brasil, p. 119 a 126.
Realize as atividades propostas no Livro de Atividades e Criação, p. 96 a 99. Proponha um debate final relacionando o processo de industrialização no Brasil com
a questão da empregabilidade e desemprego. Retome o painel com as hipóteses dos alunos sobre as principais causas do
desemprego no nosso País, discutidas na aula “trabalho e desemprego”. Se necessário, complemente o painel. Peça que os alunos façam o registro no caderno.
Algumas sugestões de atividades para sistematização: Observe as imagens a seguir:
Disponível em: <http://vilaclub.vilamulher.com.br/blog/outros/imagens-coloridas-painel-das-profissoes-9-9925998-325827-pfi-aisesantos.html>. Acesso em: 29 set 2015. 14h23min. 14h24min.
Analisando as profissões, acima, responda: De que forma cada um desses profissionais participa de sua vida?
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Você conhece alguém que trabalha em alguma dessas profissões? Quem? ____________________________________________________________________
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Quais desses profissionais você costuma ver na rua onde mora ou na vizinhança? ____________________________________________________________________
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Leia o poema a seguir:
AS PROFISSÕES
— Sou lavrador — cavo a terra Para depois semear.
— Eu, pescador, passo a vida Na canoa sobre o mar. — Mitigo as dores da vida Sou solícita enfermeira. — Eu sou mecânico perito, Não sei de melhor carreira. — Operário, desde cedo, Que começa o meu labor. — Nos incêndios, o bombeiro, Revela o grande valor. — Eu sou médico excelente, Tenho curas assombrosas. — Na cozinha, ao fogo ardente, Faço comidas gostosas. — Comerciante zeloso, Não me afasto do balcão. — Eu sou modista afamada, Pois coso com perfeição. — Sacerdote caridoso, Eu trabalho pela cruz. — Aprendiz de carpinteiro, Eu sou o que foi Jesus. Toda profissão é nobre
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Exercida com carinho, Só o homem preguiçoso Acha o trabalho mesquinho.
Nelson Costa Nelson Nunes da Costa (RJ 1899 – 1976) Jornalista, professor, Membro da Academia Carioca de Letras. Estudioso da Historiografia carioca foi diretor do departamento de História e Documentação do Município do Rio de Janeiro. Cronista, jornalista, professor, contista e escritor.
Disponível em: <https://peregrinacultural.wordpress.com/2008/07/16/as-profissoes-poema-infantil-de-nelson-
nunes-da-costa/>. Acesso em: 20 set. 2015. 14h44min.
Após a leitura do texto responda: O texto lido trata de:
( ) história literária ( ) poema ( ) anúncio O poema fala sobre o tema:
( ) esportes ( ) profissões ( ) amizade
De acordo com o poema, o lavrador: ( ) constrói casas ( ) semeia a terra Para você o significado da palavra COSO é:
( ) costuro ( ) cozinho O poema retrata os profissionais abaixo, exceto:
( ) pescador ( ) lavrador ( ) enfermeira ( ) cozinheira ( ) sacerdote ( ) modista ( ) médico ( ) professor Procure no dicionário e escreva a seguir, o significado da palavra MITIGO.
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Avaliação:
Nos debates durante as análises, na produção e nas apresentações em forma de painéis e exposições, verifique se cada aluno compreendeu e utilizou adequadamente os conceitos abordados e soube analisar as informações levantadas. Atenção à participação individual e coletiva! Avalie a postura de cada aluno e destaque os aspectos que necessitam ser melhorados para uma ação efetivamente colaborativa no grupo. Por meio de representações (desenhos, painéis, dentre outras) verifique as dificuldades de cada estudante em relação à assimilação dos conceitos estudados. Proponha a criação de um blog coletivo com a finalidade de divulgar os conhecimentos adquiridos durante cada atividade de pesquisa.
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Materiais e recursos: Coletânea Tecendo Saber: Módulos 1, 2, 3 e 4, Capítulos e páginas dos livros da
Coletânea onde localizam-se a temática em discussão:
Módulos
Capítulos
Páginas Livro do Professor LP
Páginas livro de leitura e reflexão LLR
Páginas livro de atividades e criação LAC
Viver, Aprender- Alfabetização
Nosso trabalho. 11- O que sabemos fazer? 12- Profissão e emprego. 13- De que se ocupam as pessoas? 14- Direito ao trabalho. 15- Rendimentos e despesas. 16- Condições de trabalho.
Livro do alfabetizador-
p. 90 a 105
-
Livro do aluno -
Lição 11 a 16 – p. 64 a 104
Módulo 1 05- Experiências, expectativas e significados do trabalho.
p. 79 a 81 p. 43 a 47 p. 58 a 67
Módulo 2 03- Trabalho e relações de gênero. 07- Trabalho: contradições históricas e desafios atuais.
p. 63 a 76 p. 97 a 107
p. 31 a 41 p. 77 a 86
p. 31 a 40 p. 70 a 77
Módulo 3 02- A saúde do Trabalhador 07- Desemprego e laços de solidariedade.
P. 49 a 54 p. 91 a 98
p. 25 a 33 p. 81 a 90
p. 18 a 29 p. 69 a 76
Módulo 4 09- O processo de industrialização no Brasil.
p. 119 a 126 p. 119 a 132
p. 96 a 104
Vídeo: Coletânea Tecendo Saber
Módulos
Capítulos
Episódio
Série Professor
06- Trabalho e lazer 06
Módulo 1 DVD 1
05- Trabalho nosso de cada dia - Experiências e significados do trabalho.
05
Módulo 2 03- Procura-se uma babá - Trabalho e relações de gênero 03
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DVD 1 07- Vai uma bala? Trabalho e contradições históricas e desafios atuais.
07
Módulo 3 DVD 1
02- A cobra e o tijolo- A saúde do Trabalhador. 07- Uma mão lava a outra - Desemprego e laços de solidariedade.
02 07
Módulo 4 DVD 1
09- Brasil um país de futuro? -O processo de industrialização no Brasil.
09
Exercícios Online: Exercícios online - Modo de vida de grupos sociais Exercícios online - ALFA I – O mundo do trabalho Podcast: Roteiro/Atividade- Avanços tecnológicos e relações de trabalho Bibliografia consultada:
CARMO, Paulo Sérgio. O trabalho na economia Global. São Paulo: Ed. Moderna. 1998. DE MASI, Domenico. O futuro do trabalho: fadiga e ócio na sociedade pós industrial.
Trad. De Yadyr A. Figueiredo, 6ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2004. KUPSTAS. Marcia (org). Trabalho em debate. São Paulo: Ed. Moderna, 1998. PASTORE, José. A evolução do trabalho humano. São Paulo: LTr, 2001. Brasil, trabalho e cidadania FUNDAÇÃO BRADESCO. Ciências Humanas: História e
Geografia. Ensino Fundamental. Setor de Educação de Jovens e adultos, 2008.
Sites de apoio: http://portaldoprofessor.mec.gov.br http://www.historianet.com.br (Períodos da História e da História do Brasil) Portal EJ@ Portal Corporativo
Anexos 1, 2, 3 e 4 – Textos
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Anexo 1 - MULHER E O MERCADO DE TRABALHO
São diversas as desigualdades existentes na sociedade brasileira. Uma das mais evidentes refere-se às relações de gênero, menos relacionada à questão econômica e mais ao ponto de vista cultural e social, constituindo, a partir daí, as representações sociais sobre a participação da mulher dentro de espaços variados, seja na família, na escola, igreja, nos movimentos sociais, enfim, na vida em sociedade.
Nas últimas décadas do século XX, presenciamos um dos fatos mais marcantes na sociedade brasileira, que foi a inserção, cada vez mais crescente, da mulher no campo do trabalho, fato este explicado pela combinação de fatores econômicos, culturais e sociais.
Em razão do avanço e crescimento da industrialização no Brasil, ocorreram a transformação da estrutura produtiva, o contínuo processo de urbanização e a redução das taxas de fecundidade nas famílias, proporcionando a inclusão das mulheres no mercado de trabalho.
Segundo a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) realizada pelo IBGE em 2007, a população brasileira chega a quase 190 milhões de brasileiros, com a estimativa de 51% de mulheres. Segundo dados do IBGE de 2000, a PEA (População Economicamente Ativa) brasileira, em 2001, tinha uma média de escolaridade de 6,1 anos, sendo que a escolaridade média das mulheres era de 7,3 anos e a dos homens de 6,3 anos.
Uma constatação recorrente é a de que, independente do gênero, a pessoa com maior nível de escolaridade tem mais chances e oportunidades de inclusão no mercado de trabalho. Conforme estudos recentes, verifica-se, mesmo que de forma tímida, que a mulher tem tido uma inserção maior no mercado de trabalho. Constata-se, também, uma significativa melhora entre as diferenças salariais quando comparadas ao sexo masculino. Contudo, ainda não foram superadas as recorrentes dificuldades encontradas pelas trabalhadoras no acesso a cargos de chefia e de equiparação salarial com homens que ocupam os mesmos cargos/ocupações.
Ainda nos dias de hoje é recorrente a concentração de ocupações das mulheres no mercado de trabalho, sendo que 80% delas são professoras, cabeleireiras, manicures, funcionárias públicas ou trabalham em serviços de saúde. Mas o contingente das mulheres trabalhadoras mais importantes está concentrado no serviço doméstico remunerado; no geral, são mulheres negras, com baixo nível de escolaridade e com os menores rendimentos na sociedade brasileira.
Segundo o Seade – Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados, do governo do Estado de São Paulo – quanto ao “comportamento do desemprego feminino na Região Metropolitana de São Paulo, observa-se que, em 1985, essa taxa era de 15,5% para as mulheres e de 10,1% para os homens, aumentando, em 2000, para 20,9% e 15,0%, respectivamente. Isso significa que na RMSP [Região Metropolitana de São Paulo], em 2000, uma em cada cinco mulheres que integravam a População Economicamente Ativa, encontrava-se na condição de desempregada.”
O total das mulheres no trabalho precário e informal é de 61%, sendo 13% superior à presença dos homens (54%). A mulher negra tem uma taxa 71% superior à dos homens brancos e 23% delas são empregadas domésticas. Necessariamente, a análise da situação da presença feminina no mundo do trabalho passa por uma revisão das funções sociais da mulher, pela crítica ao entendimento convencional do que seja o trabalho e as formas de mensuração deste, que são efetivadas no mercado.
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O trabalho não remunerado da mulher, especialmente o realizado no âmbito familiar, não é contabilizado por nosso sistema estatístico e não possui valorização social - nem pelas próprias mulheres - embora contribuam significativamente com a renda familiar e venha crescendo. O que se conclui com os estudos sobre a situação da mulher no mercado de trabalho é que ocorre uma dificuldade em separar a vida familiar da vida laboral ou vida pública da vida privada, mesmo em se tratando da participação no mercado de trabalho, na população economicamente ativa.
Orson Camargo Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
Disponível em: <http://www.brasilescola.com/sociologia/a-mulher-mercado-trabalho.htm>. Acesso em: 30 set 2015.10h02min.
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Anexo 2- Entrevista
Entreviste um profissional de sua família sobre a profissão que exerce. Você poderá gravar ou registrar as repostas em seu caderno.
Roteiro de entrevista
Qual é o seu nome?
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Qual é a sua idade?
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Qual é o seu grau de parentesco com o entrevistador?
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Qual é a sua profissão?
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Há quanto tempo você trabalha nessa profissão?
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Por que escolheu esse trabalho?
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O que fez para ter essa profissão?
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Do que você mais gosta no seu trabalho?
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O que é mais difícil em seu trabalho?
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Qual a importância do seu trabalho?
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Como é o seu local de trabalho?
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Necessita de algum instrumento para realizar seu trabalho? Qual?
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Como você resolve as dificuldades do dia a dia?
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Para a sua vida profissional, seria importante continuar estudando? Por quê?
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Você faz algum outro trabalho? Qual?
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O que você gosta de fazer nas horas de lazer?
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Anexo 3- A história do trabalho ao longo do tempo
Os seres humanos são os únicos animais que têm consciência das suas atividades
produtivas e, por isso, as denominam de trabalho. O trabalho pode aparecer de duas formas
diferentes: braçal e intelectual.
No decorrer da história, o trabalho intelectual sempre foi melhor remunerado que o
trabalho braçal e nas Idades Antiga e Média o ato de “não trabalhar” era considerado um
privilégio. Nas grandes civilizações desses períodos históricos, as classes privilegiadas, como
filósofos e políticos gregos, generais que comandavam o Império Romano, senhores feudais e
seus cavaleiros, além de reis e dos nobres das cortes, orgulhavam-se, todos, de não precisarem
trabalhar.
Dessa forma, foi apenas na Idade Moderna, com o nascimento do capitalismo e o
advento das reformas protestantes (sobretudo do Calvinismo), que o trabalho passou a ser visto
como algo capaz de transformar o homem em um ser digno perante Deus. Desse modo, o ato
de “não trabalhar” passou a ser visto como negativo, ou seja, o que antes era um privilégio
passou a ser algo ruim (coisa de vagabundo). Em síntese, podemos dizer que a cultura do capital,
que também marcou a Idade Contemporânea, passou a valorizar o trabalho como uma atividade
a ser exaltada como qualidade, diante disso, as novas elites se orgulhavam quando eram
consideradas trabalhadoras, justificando que toda a riqueza que possuíam vinham da sua
dedicação ao trabalho. Mas, não se esqueça: para alguém enriquecer, outros precisam ser
explorados.
A exploração da mão de obra também foi um fato que modificou no decorrer da
evolução histórica. Na Europa, por exemplo, o trabalho existiu de três formas:
Escravo - é aquele cuja mão de obra é explorada (sem remuneração), de forma
compulsória, ou seja, obrigatória. No geral, esse indivíduo é reduzido à condição de
mercadoria, isto é, uma propriedade de outra pessoa.
Servil - não é remunerado, apesar de, em geral, ser compulsório e coletivo. O
trabalhador fica apenas com uma pequena parte da produção, mas permanece como
um homem livre.
Assalariado – aquele que vende suas habilidades, que desempenha uma tarefa em troca
de uma remuneração. Nesse caso, o trabalhador é considerado livre, mas a necessidade
pode submetê-lo a severas condições de exploração.
A servidão foi o meio de exploração do trabalho mais comum na Idade Média, enquanto
a escravidão foi a mais severa marca da exploração nas Idades Antiga e Moderna. O trabalho
livre e assalariado, surgiu com bastante força apenas com o advento do Capitalismo Comercial
e Industrial, ou seja, ele predominou durante as Idades Moderna e Contemporânea, épocas em
que até mesmo a exploração da mão de obra feminina e infantil condenava os operários a
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condições desumanas de exploração pois não havia leis que regulamentassem essa forma de
trabalho.
Observe a seguir o esquema que representa uma linha do tempo sobre o trabalho aos longo do
tempo:
Idade Antiga Idade Média Idade Moderna Idade Contemporânea
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Deste modo, foi com muitas lutas e mobilizações que os trabalhadores conseguiram
algumas garantias trabalhistas, que visam minimizar a exploração e garantir as condições
mínimas de dignidade. No caso do Brasil, essas leis chegaram com a CLT (Consolidação das Leis
do Trabalho) aprovada durante a Ditadura do Estado Novo (1937-1945) do Presidente Getúlio
Vargas.
Atualmente, apesar de existirem leis que regulam o trabalho no Brasil, a falta de
oportunidades ainda leva muitos cidadãos a se dedicar ao trabalho informal. Estes trabalham
por conta própria e recebem apenas pela sua produção, sem quaisquer direitos garantidos no
trabalho formal.
Colaboração
Coordenador de Ciências Humanas – Prof. Marcelo Lopes Perassolo
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Anexo 4 - 10 principais problemas de saúde desenvolvidos no trabalho
Data: 10/02/2014 / Fonte: iBahia
Ao contrário de uma dor de cabeça ou gripe que surge após um período intenso de trabalho, alguns problemas de saúde podem estar relacionados ao desempenho da atividade profissional que dão ao trabalhador, do ponto de vista legal, os mesmos direitos de um acidente de trabalho. De acordo com Eduardo Jesuíno, Médico do Trabalho, para que um problema de saúde seja considerado uma doença ocupacional, o trabalho deve ter o vínculo nexo causal, ou seja, causa e efeito específico na situação. O médico alerta que certas doenças ocupacionais aparecem de forma silenciosa. "Algumas doenças só aparecem após 10 ou 15 anos de trabalho e acabam fazendo tamanho estrago que, muitas vezes, a pessoa não tem condições de voltar para o trabalho, seja pelas limitações decorrentes da própria doença ou por ser o único local que o trabalhador consiga desenvolver atividades e isso [retornar para este único local] acabaria agravando a doença", disse. Ele informou que pessoas que sofreram alguma doença no trabalho e tiveram que ser afastadas têm o direito de receber até 40% do salário base durante o período de afastamento. Para esse benefício, deve-se comprovar a ligação que a doença tem com o trabalho através de perícia no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e ter, no mínimo, 12 anos de contribuição previdenciária. Em entrevista ao iBahia, o médico listou as 10 principais doenças que podem ser desenvolvidas no trabalho. Confira abaixo e fique atento a possíveis alterações em sua saúde: LER/DORT (Lesão por Esforços Repetitivos/ Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho). Provocada por movimentos repetitivos ou por posturas inadequadas, chamadas de posturas anti-ergonômicas. Deve-se ter cuidado no diagnóstico, pois muitas pessoas confundem a LER com uma simples torção ou mal posicionamento em algum movimento.
Antracose Lesão pulmonar ocasionada por diferentes agentes que são adquiridos nas áreas de carvoarias. A doença pode ser o ponto de partida para outros problemas ainda mais graves e afeta, principalmente, os trabalhadores que têm contato direto com a fumaça do carvão.
Bissinose Doença causada pela poeira das fibras de algodão, que afeta principalmente as pessoas que trabalham na indústria algodoeira.
Surdez temporária ou definitiva Quando o trabalhador está exposto em uma área a ruídos constantes, ele começa a perder a sensibilidade auditiva e isso pode se tornar irreversível. A perda auditiva se torna definitiva de forma lenta, silenciosa e prolongada. É mais comum entre operários de obras de construção que utilizam equipamentos que emitem ruídos e operadores de telemarketing.
Dermatose ocupacional Pessoas que trabalham com graxa ou óleo mecânico podem desenvolver reações alérgicas crônicas, de forma que a pele cria placas.
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Câncer de pele Pessoas que trabalham, por exemplo, em lavouras, têm grandes chances de desenvolver o câncer de pele devido à excessiva exposição ao sol. A doença é bastante comum no Brasil, mas só pode ser considerada ocupacional se estiver relacionada à atividade profissional desenvolvida. Uma pessoa que trabalha em um escritório, sem se expor ao sol, por exemplo, pode ter câncer de pele por outros motivos e não terá assistência do INSS.
Siderose Pessoas que trabalham nas minas de ferro acabam inalando partículas microscópicas de ferro. Estas partículas acabam se alojando nos bronquíolos, provocando falta de ar constante.
Catarata Quem trabalha em lugares de altas temperaturas pode desenvolver a perda do cristalino, ocasionando a cegueira. Assim como o câncer de pele, a doença atinge uma parcela significativa da população brasileira, principalmente os idosos, e precisa ter relação direta com o trabalho para ser considerada ocupacional.
Doenças por função Pessoas que trabalham com alimentos, por exemplo, podem se contaminar pelos produtos orgânicos que são utilizados.
Doenças psicossociais Problemas como depressão, ou de outra ordem emocional, muitas vezes estão associados a carga horária excessiva, a pressão no trabalho, ou algum desentendimento na área de trabalho. Elas podem acabar desenvolvendo no trabalhador um desânimo prolongado no convívio de trabalho, ocasionando uma tristeza profunda.
Disponível em:
<http://www.protecao.com.br/noticias/doencas_ocupacionais/10_principais_problemas_de_saude_desenvolvidos
_no_trabalho/AAyAAJji/8648>. Acesso em: 05 de out. 2015. 14h45min.