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Como diminuir a Despesa Pública?
O modelo de financiamento do sistema de ensino
PSD-Paranhos, 8 março 2013 Pedro Cosme Costa Vieira
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Será preciso diminuir a Despesa Pública?
Antes de avançar na proposta de cortes na DP, temos que responder a esta questão.
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O PIB e o Bem-estarHá quem afirme que a meditação Zen é o principal fonte do seu bem-estar.
Mas é certo que, decorridos dois dias ou três sem acesso a bens e serviços, ninguém continua a afirmar isso.
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O PIB e o Bem-estarO mais grave é que as pessoas são insaciáveis.
Mesmo estando hoje satisfeitas, com o tempo, querem mais coisas.
Hoje gostamos do nosso carro mas, daqui a uns anos, achamos que está fora de moda.
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O PIB e o Bem-estarA única forma de mantermos a nossa qualidade de vida é o PIB (per capita) crescer.
No Império Romano o PIBpc cresceu cerca de 0.2%/ano.
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O PIB e o Bem-estarMas nós hoje exigimos taxas de crescimento muito superiores.
Entre 1991 e 2011, o PIBpc do Japão cresceu 0.58%/ano, 3x o crescimento o IR, e toda a gente diz que a sua economia está estagnada.
Entre 1970 e hoje, as principais economias cresceram 1.8%/ano
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O PIB e o bem estar
10000
20000
40000
1960 1970 1980 1990 2000 2010
Japão
USA
UK
Alem.
+1.8%/ano
Cresc. PIBpcDados. Banco Mundial
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O PIB e o Bem-estarE como tem evoluído o PIBpc português?
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O PIB e o Bem-estar
-10%
0%
10%
1960 1970 1980 1990 2000 2010
- 6.5pp
Cresc. do PIBpc portuguêsDados: Banco Mundial
- 0.12pp/ano
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Huston, we have a problemEntre 1960 e 1973 o PIBpc cresce 7.3%/anoEntre 1974 e 2013 o PIBpc cresce 1.6%/ano
Em 1974, a taxa de crescimento o PIBpc caiu de 10%/ano para 3.5%/ano
Entre 1/1/2000 (entrou o Euro) e finais de 2013, o crescimento acumulado é -5%.
E a tendência é cada vez mais negativa.
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O PIB e o Bem-estarAlguém se sente confortável com isto?
Se sim, então podemos continuar como estamos.
Continuar no ram ram dos últimos 40 anos.
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O PIB e o Bem-estarSe não nos sentimos confortáveis, então é preciso mudar de vida.
Temos que ver o que nos separa A) Dos anos 1960-1973 B) Dos países com maior crescimento
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O PIB e o Bem-estarSe não nos sentirmos confortáveis a termos um PIBpc a cair todos os anos,
Em certa medida,
Temos que voltar ao antes-do-25-de-abril.
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A Despesa PúblicaObserva-se que os países com menor despesa pública (em % do PIB) têm taxas de crescimento maiores.
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O PIB e a Despesa Pública
-5
0
5
10
15
0 10 20 30 40 50 60 70
-0,22
<- Portugal
Cresc PIBpc e Despesa públicaDados: Banco Mundial, Médias para 2000/10Ponderado pela população
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A Despesa PúblicaE nos tempos da “outra senhora”, a nossa DP era muito menor que agora
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O PIB e a Despesa Pública
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
55%
1955 1965 1975 1985 1995 2005
+0.5pp/ano
Despesa Pública portuguesaDados: séries Longas do BP (até 1995) e BM (corrigida a diferença de 9pp)
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O PIB e a Despesa Pública
Porque será que, no longo-prazo, existe uma relação negativa entre DP e crescimento do PIB?
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A) A queda da poupançaAs principais razões para haver poupança é o individuo “fazer face ao risco futuro” e à velhice.
Como grande parte da DP são apoios sociais (desemprego, pensões, saúde, calamidades).
As pessoas não têm necessidade de poupar.
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A queda da poupança
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A) A queda da poupançaSem poupança, não pode haver investimento
Investimento = Poupança + Endiv. Externo
Sem investimento, o crescimento económico fica prejudicado
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B) O Estado é ineficiente
Para haver eficiência na produção
A) Produzir o mesmo valor com menos recursos escassosB) Produzir mais valor com os mesmos recursos escassos
Os produtores têm que maximizar o lucro.Tem que haver concorrência.
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A evolução da eficiência
É o mesmo mecanismo da evolução das espécies de Darwing
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A evolução da eficiência
As empresas que não são eficientes:1) O seus donos vivem mal2) Não arranjam financiamento3) Vão à falência dando lugar a novas empresas mais eficientes
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O Estado é ineficienteAs produções do Estado:Os governantes ganham sempre o mesmo- O óptimo é “não fazer ondas” O financiamento está garantido-Porque o Estado usa-nos como garantia-Nunca vão à falência- Com subsídios evitam o aparecimento de empresas mais eficientes
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O Estado é ineficiente
Por detrás de “objectivos sociais” o Estado não é capaz de transmitir aos gestores quais as metas que têm que atingir
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O Estado é ineficiente
Vejamos a CP.Tem que transportar toda as pessoas?
- E quem não tiver dinheiro? - Os preços têm que ser baixo?Tem que criar postos de trabalho? - Mesmo que não sejam precisos? - Salários “dignos” ou de mercado?
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O Estado é ineficiente
Tem que ser o motor de desenvolvimento das terras? - Ter linhas em locais onde não há clientes que rentabilizem o serviço?
Como lidar com a concorrência? - Estabelecer um monopólio”natural”?
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Penso que os convenci que temos que cortar na Despesa Pública
Mas ainda há o problema do Curto-PrazoCortar na despesa pública tem
Um efeito recessivo Diminui o PIB e aumenta o desemprego
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O efeito recessivo
-5000
-2500
0
2500
5000
7500
10000
-5000 -2500 0 2500 5000 7500
Y = 1.16%PIB + 0.79X
Cresc. despesa real (M€)
Cresc. PIB real (M€)
Mult = 0.79
2009
Mult = 0.48Y = 1.23%PIB + 0.48X
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O efeito recessivo
Por cada euro que se corte na DP, o PIB contrai 0.8€ (e vice-versa).
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Efeito de curto-prazo
Cortar na despesa pública tem
Um impacto eleitoral negativo
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E para quanto e vai reduzir?
Se decidimos que cortar na DP aumenta o crescimento do PIBpc,
Quanto vamos cortar?
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Voltar à tendência de 1973?
Mantendo a tendência de crescimento de 1960-1973, hoje a DP seria de 36% do PIB
Relativamente a 2010, obriga a um corte de 30MM€.
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Voltar à tendência de 1973?
Mais de metade desse corte já foi feito
Em 2010 a DP foi de 88680M€Com a inflação, em 2013 seria 95408M€Está orçamentada 78084M€
Já houve um corte na DP de 17300M€
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Voltar à tendência de 1973?
Se apenas se acrescentarem os 4000M€, teremos uma redução da DP para 74000M€
43% do PIB.
Mas já é um corte total e 21MM€
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Os países de rápido crescimento
Os mais Pobres (Banco Mundial)
Bangladesh = 10% Índia = 15% Indonésia = 16% Paquistão = 17%Filipinas = 17% Camboja = 9%
Compara com 40% de Portugal
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Os países de rápido crescimento
Os intermédios (Banco Mundial)
China = 11% México = 16%Chile=19% Argentina = 19%Rússia = 24% Turquia = 24%Venezuela = 24% Brasil = 25%
Compara com 40% de Portugal
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Os países ricosJapão = 17% USA=23% Espanha = 28% Canadá = 18% Alemanha = 31% Austrália = 26%Suíça = 22% Suécia=33%
Compara com 40% de Portugal(Banco Mundial)
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Vamos à educaçãoSó se pode cortar substancialmente a DP nas parcelas da despesa que são substanciais
1. Segurança social2. Saúde3. Educação4. Défice das empresas públicas
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O peso do ensino na DP
O Estado gasta 6MM€/ano na Educação e 2MM€/ano na Ciência e Tecnologia.É 10% da DP, 2/3 do IRS.
Havendo 100000 alunos/ano que saem do sistema de ensino público, cada um custa, em média, 80000€ ao OE.
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Por o ensino ser SCUT,
As pessoas não escolhem a melhor relação preço/qualidade
Não há incentivos para que as escolas fiquem mais eficientes
Ao usar o impostos como fonte de financiamento, não existe proporção entre o uso e o pagamento.
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A questão constitucional
A CP diz que incumbe ao Estado “assegurar o ensino básico universal, obrigatório e gratuito” (art. 74.º)
Mas o ensino não pode ser gratuito porque os professores têm direito ao salário (art. 59.º-1-a da CP)
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A questão constitucional
Como alguém tem que pagar os salários dos professores, o art. 74.º não pode ser lido como gratuitidade mas apenas que no momento do acesso ao ensino, ninguém pode ser individualmente obrigado a pagar esse custo.
Mas depois, terá que o pagar nos impostos
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A minha proposta É muito simples.
É apenas retirar o custo do ensino do OE e colocá-lo num fundo.
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A minha proposta Cada escola apura o custo por aluno.
Esse custo será o preço pelo qual o aluno se responsabiliza.
Na conta de cada aluno será averbado o preço de frequentar a escola.
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A minha proposta Se o aluno frequentar uma escola mais barata e durante menos anos,
Se os país do aluno acharem conveniente, pagam o custo do ensino (ou parte),
a divida ficará menor.
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A minha proposta Agora a parte do pagamento.
A escolaridade aumenta o salário médio (dados do INE)
Escolaridade SMN até 6 6 a 9 9 a 12 Licenc MédiaSalário (2006) 386 € 588 € 691 € 862 € 1.625 € 805 €Relativo ao SMN 100% 152% 179% 223% 421% 209%
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A minha proposta É justo que uma parte do salário seja descontada para amortizar a dívida escolar.
Para não penalizar exageradamente o aluno, 1- O pagamento será uma percentagem do seu rendimento acima do SMN.2 - A taxa de juro será próxima da taxa de inflação.
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A minha proposta Por exemplo, O custo de licenciatura é de 100000€ A taxa de juro de 2.1%/ano A amortização é em 45 anos (x14 meses) A mensalidade, será
163€/mês(será crescente 2%/ano, a inflação)
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A minha proposta Para um salário de 1650€/mês, terá que haver um pagamento de 15% do valor acima do SMN
Seria uma parcela cobrada juntamente com a TSU ou com o IRS (mas individualizada).
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A minha proposta Esta mensalidade iria reduzir os impostos exactamente na mesma medida
Mas então fica tudo igual?
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A minha proposta Não porque
A) Quando a pessoa amortizar a sua dívida, esta parcela deixa de ser descontada.
B) Passa a haver uma responsabilização da pessoa pela sua decisão quanto à escola
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A minha proposta Não porque
C) O aluno não ficaria com a ideia que não contribuiu em nada para a dívida pública pois ela estaria contabilizada na sua conta pessoal
D) Quem emigrar lembra-se que tem uma factura para pagar ao país.
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A minha proposta Melhora a eficiência das escolas
Uma escola pública que não consiga captar alunos, tem que melhorar a relação custo/benefício e, no caso limite, encerrar.
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A minha proposta Será igual ao “cheque escola”?
Não directamente porque o dinheiro só é entregue a escolas públicas.
É-o indirectamente porque quem frequentar (e pagar) uma escola privada, não terá que, mais tarde, pagar a dívida escolar.
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A minha proposta E nos períodos em que a pessoa ganha menos, está desempregada ou doente?
Não haverá amortização.
A divida fica lá e vai sendo capitalizada para, um dia, quando as coisas melhorarem, a pessoa recomeçar a amortização.
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A minha proposta E se a pessoa morrer sem pagar a sua dívida?A) Será cobrada uma percentagem sobre a herança B) O Estado assume o saldo final (negativo).Funcionará como um seguro de último recurso do fundo
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A minha proposta O spread da taxa de juro é normalmente calculado para equilibrar o fundo.
Neste caso, o Estado assume os incobráveis que serão apenas uma pequena percentagem da despesa actual.
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A minha proposta Quem vai gerir o fundo de educação?
Há várias hipóteses - As finanças e a SS em ligação com o IGCP - A CGD - Bancos e seguradoras privados
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A minha proposta
Conta finais, na educação a Despesa Pública poderia diminuir 6MM€ (75% do valor actual) sem haver qualquer impacto negativo.
E com isso ainda se melhorava a eficiência do sistema.
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A minha proposta O indivíduo teria mais cuidado na selecção da escola e do curso
A escola teria que captar alunos melhorando a qualidade e baixando os custos
O indiiduo responsabilizava-se com a dívida pública pois ela estaria contabilizada na sua conta pessoal
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Obrigado