É essencial para o terapeuta aprender a conceituar as dificuldades do paciente em termos cognitivos, a fim de determinar como proceder na terapia:
. quando trabalhar sobre uma meta específica . pensamento automático . crença ou comportamento
. que técnicas escolher e
. como melhorar o relacionamento terapêutico.
As perguntas básicas que o terapeuta faz a si mesmo são:
• Como esse paciente veio parar aqui?
• Que vulnerabilidades e eventos de vida (traumas, experiências, interações) foram importantes?
• Como o paciente enfrentou sua vulnerabilidade?
• Quais são seus pensamentos automáticos e de que crenças eles brotaram?
É importante para o terapeuta colocar-se no lugar do paciente para desenvolver empatia pelo que o paciente está passando, entender como ele está se sentindo e perceber o mundo através dos seus olhos.
Dessa maneira, de acordo com a sua história e conjunto de crenças, suas percepções, pensamentos, emoções e comportamentos deveriam fazer sentido.
Uma conceituação cognitiva fornece a estrutura para o entendimento de um paciente pelo terapeuta, que faz a si mesmo
as seguintes perguntas:
• Qual é o diagnóstico do paciente?
• Quais são seus problemas atuais, como esses problemas se desenvolveram e como eles são mantidos?
• Que pensamentos e crenças disfuncionais estão associados aos problemas?
• Quais reações (emocionais, fisiológicas e comportamentais) estão associadas ao seu pensamento?
Então o terapeuta levanta hipóteses sobre como o paciente desenvolveu essa desordem psicológica particular, fazendo a si mesmo as seguintes perguntas:
Que aprendizagens e experiências antigas (e talvez predisposições genéticas) contribuem para seus problemas hoje?
Quais são suas crenças subjacentes (incluindo atitudes, expectativas e regras) e pensamentos?
Como ele enfrentou suas crenças disfuncionais?
Que mecanismos cognitivos, afetivos e comportamentais, positivos e negativos, ele desenvolveu para enfrentar suas crenças disfuncionais?
Como ele via (e vê) a si mesmo, aos outros, seu mundo pessoal, seu futuro?
Que estressores contribuíram para seus problemas psicológicos ou interferiram em sua habilidade para resolver esses problemas?
Dessa maneira o terapeuta começa a construir uma conceituação cognitiva durante seu primeiro contato com um paciente e continua a refinar sua conceituação até a última sessão.
Conceitualização CognitivaAnálise Vertical
• Pensamentos Automáticos e Distorções Cognitivas típicas
• Crenças Centrais, Crenças Subjacentes e Estilos de Enfrentamento
• Tríade Cognitiva (Visão de si, dos outros, do mundo e do futuro)
• Organização da Personalidade (autônoma X sociotrópica)
• Metas e expectativas de vida
Traço de Personalidade
Sociotrópica vs. Autonômica
[____________________________________]Sociotrópica AutônomaVoltado ao social Voltado a si
Ideal:Equilibrar-se entre os dois extremos
Desenvolver as duas áreas
Conceitualização CognitivaAnálise Longitudinal
• Fatos relevantes de desenvolvimento e ou impedimentos psicológicos ou físicos que predispuseram a problemas
• Autoconceito e autoestima
• Conceito sobre os outros significativos
• Estilos de Enfrentamento e Estratégias Compensatórias
• Formulação da Hipótese de Vulnerabilidade Cognitiva• Interação entre eventos de vida e vulnerabilidade cognitiva (temas frequentes e episódios passados)
• Distúrbio atual:- Problemas internos que mantém o estado disfuncional - Problemas externos que mantém o estado disfuncional - Problemas causados pelo distúrbio
- Problemas residuais após a solução do distúrbio atual
Objetivos da TCC• Flexibilidade Cognitiva:Modificando primeiramente os erros cognitivosModulando as emoções Procurando interpretações mais adaptativas
• Reestruturação Cognitiva:Aprofundando a terapia em busca de tornar o sistema de
esquemas e crenças mais funcional
• Resolução de Problemas:Pragmatismo