7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 1/48
CONTABILIDADEINTERNACIONAL
PROFESSOR FLÁVIO
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁFACULDADE DE ECONOMIA, ADMINSTRAÇÃO,
ATUÁRIAS E CONTABILIDADECURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 2/48
UNIDADE I – A CONTABILIDADE E A CONVERGÊNCIADAS NORMAS INTERNACIONAIS
2
1.1 Razões para Convergência1.2 Histórico da Convergência1.3 Harmonização/Convergência x
Padronização1.4 Órgãos Internacionais deContabilidade1.5 Entidades de Contabilidade doBrasil
1.6 Inserção Brasileira: CPC
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 3/48
PLANO DE ENSINO - ementa
3
Horário: Terça e Quinta (CD).1- EmentaEstudo de tópicos relacionados ao contexto das
normas internacionais de contabilidadeespecialmente IAS e IFRS emanadas pelo IASB,tais como apresentação das demonstraçõescontábeis; politicas contábeis, estimativas e erros;
eventos subsequentes ao balanço; divulgação departes relacionadas; combinação de negócios;provisões, passivos e ativos contingentes; e ativosintangíveis.
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 4/48
PLANO DE ENSINO - objetivos
4
2- ObjetivosDiscutir com os discentes a inserçãobrasileira no contexto de convergência de
normas internacionais de contabilidade demodo a instrumentalizá-los a tais alteraçõescom foco nas normas internacionaisemanadas pelo IAS inspiradora dospronunciamentos do Comitê dePronunciamentos Contábeis.
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 5/48
PLANO DE ENSINO - metodologia
5
3- Metodologia-Exposição de anotações de aula em quadroou em projeção de slides, discussão e
proposta de trabalhos;- Exercícios (cases propostos).
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 6/48
PLANO DE ENSINO - bibliografia
6
4- Bibliografia básicaI) ERNST ; YOUNG. FIPECAFI. Manual de normasinternacionais de contabilidade: IFRS versus normasbrasileiras. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010.II) IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade
societária: aplicável a todas as sociedades de acordocom as normas internacionais e do CPC. São Paulo:
Atlas, 2010.III) LEMES, Sirlei; CARVALHO, L. Nelson. Contabilidade
internacional para graduação. São Paulo: Atlas, 2010.IV) Pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê dePronunciamentos Contábeis – CPC disponíveis emhttp://www.cpc.org.br/pronunciamentosIndex.php
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 7/48
PLANO DE ENSINO - bibliografia
7
4- Bibliografia complementar I) PADOVEZE, Clóvis Luís; BENEDICTO, GideonCarvalho; LEITE, Joubert da Silva Jerônimo.Manual de Contabilidade Internacional. Gengage
Learning, 2013.
II) ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. IFRS na prática:perguntas e respostas com exemplos. São Paulo:
Atlas, 2012.
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 8/48
PLANO DE ENSINO – Frequencia
8
5- FrequênciaO aluno têm direito a faltar 25% das
aulas. Dever ter no mínimo 75% depresença.
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 9/48
PLANO DE ENSINO – Avaliações
9
Duas avaliações parciais e umafinal:09 de abril = 1ª AVALIAÇÃO
PARCIAL28 de maio = 2ª AVALIAÇÃO
PARCIAL A partir de 27 de junho =AVALIAÇÃO FINAL
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 10/48
PLANO DE ENSINO – Unidades
10
Unidade I –
A contabilidade e a convergênciadas normas internacionaisUnidade II – Apresentação das demonstraçõescontábeis
Unidade III – Políticas contábeis, estimativas eerrosUnidade IV – Eventos após o BalançoUnidade V – Divulgação de partes relacionadas
Unidade VI – Combinação de negóciosUnidade VII – Provisões, Passivos e AtivosContingentesUnidade VIII – Ativos Intangíveis
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 11/48
1.1 RAZÕES PARA CONVERGÊNCIA – p1
11
Apesar de que a Lei das S.As foi a maior
alavanca para a melhoria da contabilidadeno Brasil, com o decorrer do tempo passou aser uma camisa de força rumo às Normas
Internacionais de Contabilidade.O art. 177, 2º separou a contabilidade fiscalda contabilidade societária e criou o LALUR.
A CVM detinha poderes legais para introduzir novos padrões de contabilidade e o BCtambém emitiu normas que não raramenteconflitavam entre si.
(IUDICIBUS et al, 2010, p. 14)
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 12/48
1.1 RAZÕES PARA CONVERGÊNCIA – p2
12
Muitas vezes, abandonou-se a melhor
contabilidade, para não ter que adiantar pagamento de tributos.Não havia uma interferência fiscal direta
obrigando as empresas a não utilizaremos critérios contábeis de melhor qualidade, mas havia uma influênciaindireta.
(IUDICIBUS et al, 2010, p. 14)
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 13/48
1.1 RAZÕES PARA CONVERGÊNCIA – CUSTOS
13
A não convergência têm trazido custos para os
elaboradores da informação contábil, tais como:1) Riscos para os tomadores de decisão:credores, investidores minoritários,controladores, etc.2) Custo aos estrangeiros investindo em nossopaís;3) Custo de nossas empresas investirem no
exterior;4) Custo de tomar empréstimo;5) Perda da qualidade de informação.
(IUDICIBUS et al, 2010, p. 14)
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 14/48
1.2 HISTÓRICO na EUROPA
14
A Comissão Européia decidiu em 2001,
adotar as normas internacionais decontabilidade (IAS) emitidas peloInternational Accounting Standards
Commitee (IASC). A Comunidade Européia estabeleceu em2005 adoção integral das NormasInternacionais de Relatórios Financeiros –
IFRS.Em 2010, 7.000 empresas da bolsa devalores européias adotaram o IFRS.
(ERNEST; YOUNG, 2010, p. xxi)
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 15/48
1.2 HISTÓRICO no Mundo
15
Em 2010, mais de 100 paísesadotaram o IFRS como padrãocontábil.
Hoje, mais de 110 países adotam oIFRS indicando que apenas 82países ainda não aderiram às
normas internacionais.
(ERNEST; YOUNG, 2010, p. xxi)
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 16/48
1.2 HISTÓRICO no Brasil – PL 3.741
16
Em 2000, o projeto de lei 3.741, propôs
modificações no capítulo XV da Lei dasSociedades por Ações, eliminando asbarreiras regulatórias existentes e tratando
de alinhar as normas e práticas contábeisbrasileiras às IFRS.
Ao final de 2007 o PL se transformou na Lei
11.638 de 28 de dezembro de 2007.O IFRS é aplicável aos exercícios iniciadosa partir de 1 de janeiro de 2008.
(ERNEST; YOUNG, 2010, p. xxii)
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 17/48
1.2 HISTÓRICO no Brasil – CVM
17
(ERNEST; YOUNG, 2010, p. xxii)
A CVM editou por meio de resoluções os
pronunciamento contabéis emitidos até 2006pelo IBRACON.Em 2007, a CVM passou a emitir
pronunciamentos em conjunto com o CPC.Em 2010, a CVM determinou por instruçãoque todas empresas abertas devem preparar
e divulgar as demonstrações financeirasconsolidadas conforme as IFRS.
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 18/48
1.2 HISTÓRICO no Brasil – BACEN
18
(ERNEST; YOUNG, 2010, p. xxii)
O Banco Central emitiu comunicado14.259 em 2006, estabelecendoque as instituições financeiras
deveriam preparar e divulgar asdemonstrações financeiras a partir de 2010.
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 19/48
1.2 HISTÓRICO no Brasil – SUSEP
19
(ERNEST; YOUNG, 2010, p. xxii)
A Superintendência de SegurosPrivados – SUSEP determinou queas entidades que ela regula deviam
preparar e divulgar asdemonstrações contábeis deacordo com o IFRS a partir de
2010.
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 20/48
1.3 HARMONIZAÇÃO/CONVERGÊNCIA XPADRONIZAÇÃO – p1
20
Se a empresa tiver de preparar suasdemonstrações contábeis de acordocom diferentes normas de distintos
países para se comunicar cominvestidores nos vários mercados decapitais em que opera, terá com isso
elevados custos e dificuldades noprocesso de comunicação.
(PADOVEZE et al, 2013, p. 9)
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 21/48
1.3 HARMONIZAÇÃO/CONVERGÊNCIA XPADRONIZAÇÃO – p2
21
Harmonização Contábil ou convergência é oprocesso no qual se tenta reduzir as diferençasnas práticas e normas contábeis entre ospaíses.
A harmonização visa uma redução dasdiferenças nas práticas contábeis, mas não suaeliminação. Isto se deve ao fato de que cada
país deve manter uma contabilidade que atendaa suas necessidades específicas.Já a padronização ou uniformização defendea eliminação destas diferenças. (MELLO; CIA, 2007, p. 2)
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 22/48
1.3 HARMONIZAÇÃO/CONVERGÊNCIA XPADRONIZAÇÃO – p3
22
A harmonização com as normas contábeisinternacionais é necessário para:1) Melhorar e aumentar a transparência, acompreensão e a comparabilidade das
informações dos mercados financeiros;2) Reduzir custos, de elaboração, de divulgação eauditoria das demonstrações financeiras;3) Eliminar as diferenças em resultados gerados;
4) Viabilizar os investimentos diretos estrangeiros;5) Melhorar a comunicação da empresa com seusinvestidores nacionais e estrangeiros.
(PADOVEZE et al, 2013, p. 9)
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 23/48
1.4 ÓRGÃOS INTERNACIONAIS DECONTABILIDADE
23
São órgãos internacionais decontabilidade:
(PADOVEZE et al, 2013, p. 1)
International Accounting StandardsCommittee ( IASC )
Standing Interpretation Committee ( SIC )
International Financial Reporting
Interpretations Commitee (IFRIC)International Accounting Standards Board ( IASB ) –
Junta de Normas Internacionais de Contabilidade
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 24/48
1.4 IASC
24
International Accounting Standards
Commitee foi criado em 1973. Sediado emLondres, o IASC foi o órgão normatizador daContabilidade Internacional até 2001. Emitia
as Ias – International Accounting Standards. A partir de abril de 2001, surge o IASB -International Accounting Standards Board,
órgão sucessor do IASC e passou a emitir asInternational Financial Reporting Standards –IFRS.
(PADOVEZE et al, 2013, p. 39)
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 25/48
1.4 SIC
25
Comitê Permanente de Interpretação, criado em
1997 pela necessidade de considerar questõescontábeis que possam representar questõesdivergentes ou inaceitáveis, devido à falta deconhecimento ou orientação oficial no local.O SIC interpreta questões que se referem àsexceções, ou seja, assuntos relacionados à: Pronunciamentos já emitidos (áreas nas quais a
prática contábil é insatisfatória em relação àsnormas internacionais); Pronunciamentos nãoemitidos (tópicos novos, que não existiam quandoa norma foi desenvolvida)
(PADOVEZE et al, 2013, p. 41)
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 26/48
1.4 IFRIC
26
Criado pelos trustees da Fundação doIASC, como sucessor da SIC, interpretaa aplicação dos padrões do IASC no
contexto do seu referencial teórico (frameworks ). O IFRIC é composto por 12 membros que são designados pelos
trustees por um mandato de três anos.
(PADOVEZE et al, 2013, p. 63)
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 27/48
1.4 IASB
27
Desde sua criação passou a dedicar-se aos
projetos do antigo IASC e com uma lista de novosprojetos, na sua primeira reunião em 2001 foramlistados 42 tópicos indicados pelos própriosmembros do IASB, sendo que em 2002 o IASB
publicou um ED ( exposure draft ) sobre projetosde melhoria de 12 dos 34 padrões de contabilidadeem vigor, onde seu objetivo é a melhoria e dar consistência aos relatórios financeiros comutilização de provenientes no mundo todo,eliminado os tratamentos alternativos permitidospelos atuais IAS.
(PADOVEZE et al, 2013, p. 63)
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 28/48
1.4.1 O IFRS
28
As normas contábeis internacionaisestão dividas em:1) International Accounting Standards
– até 2001;2) International Financial ReportingStandards – a partir de 2001.
Atualmente, existem 13 IFRS e 41normas internacionais de contabilidadeIAs.
(PADOVEZE et al, 2013, p. 40)
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 29/48
1.4.2 PROCESSO DE EMISSÃO DE UMA NORMAIFRS – p1
29(LEMES;CARVALHO, 2010, p. 3)
IASB aceitasugestões detema paraIncluir na
Agenda Ativa
Técnicosbuscamsoluções ao
redor do mundo
Minuta dediscussão paraaudiência pública
mundialD i s c u s s i o n
Paper
Staff do IASBanalisa
comentários aoDiscussion
Paper
Audiênciaspúblicas com o
Board
Minuta dePronunciamento
para audiênciapública
E x p o s u r e D r a ft
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 30/48
1.4.2 PROCESSO DE EMISSÃO DE UMA NORMAIFRS – p2
30(LEMES;CARVALHO, 2010, p. 3)
Críticas ecomentários aoredor do mundo
e sessõespúblicas
Voto majoritáriodo Boardcomposto de 16
membros
NORMA DEIFRS FINAL E
OFICIAL
Minuta dePronunciamentopara audiência
públicaExposure Draft
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 31/48
1.4.4 ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DACONTABILIDADE INTERNACIONAL
31
O IASB mantém um prefácio das normasinternacionais de Contabilidade chamadoFramework for the Preparation and Presentation of
Financial Statement onde são apresentados os
conceitos que lastreiam a preparação eapresentação das demonstrações contábeisdestinadas a usuários externos.È um guia de elaboração de novas normas
internacionais e entendimento das demonstraçõescontábeis elaboradas e divulgadas segundo oIFRS.
(PADOVEZE et al, 2013, p. 46)
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 32/48
1.4.4 ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DACONTABILIDADE INTERNACIONAL - TEMAS
32
Estes conceitos estão relacionados com osseguintes temas:• usuários e suas necessidades deinformação;• objetivos das demonstrações contábeis;• regime de competência e continuidade;• reconhecimento e avaliação dos elementos
das demonstrações contábeis;• conceitos e manutenção de capital.
(PADOVEZE et al, 2013, p. 46)
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 33/48
1.4.4 ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DACONTABILIDADE INTERNACIONAL - OBJETIVOS
33
Os objetivos da estrutura conceitual básica são:• Estabelecer os conceitos que lastream aelaboração e a apresentação das demonstraçõescontábeis a serem divulgadas a usuários externos;
• Ajudar os auditores na formação de uma opiniãosobre a conformidade das demonst. contábeis;• Ajudar o IASB no desenvolvimento e revisão dasnormas internacionais de Contabilidade;
• Auxiliar os usuários na interpretação dasinformações divulgadas segundo as IFRS.• Auxiliar as entidades normativas nacionais naelaboração de normas locais. (PADOVEZE et al, 2013, p. 47)
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 34/48
1.4.4 ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA –
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA INF CONT
34(PADOVEZE et al, 2013, p. 48)
Relevância
Comparabilidade
Compreensibilidade
Confiabilidade
IASB
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 35/48
1.4.4 ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DA CONTINTERN –RELEVANCIA – CPC 00 (R1) item QC6
35
Informação contábil-financeirarelevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser
tomadas pelos usuários. A informaçãopode ser capaz de fazer diferença emuma decisão mesmo no caso de alguns
usuários decidirem não a levar emconsideração, ou já tiver tomado ciênciade sua existência por outras fontes.
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 36/48
1.4.4 ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DA CONTINTERN – CONFIABILIDADE – CPC 00 item 4.41
36
Quando, não puder ser feita estimativa razoável, oitem não deve ser reconhecido no balançopatrimonial ou na demonstração do resultado. Por exemplo, o valor que se espera receber de uma
ação judicial pode enquadrar-se nas definiçõestanto de ativo quanto de receita, assim como noscritérios probabilísticos exigidos parareconhecimento. Se não é possível mensurar com
confiabilidade o montante que será recebido, elenão deve ser reconhecido como ativo ou receita. Aexistência da reclamação deve ser, divulgada nasnotas explicativas ou nos quadros suplementares.
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 37/48
1.4.4 ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DA CONTINTERN – COMPARABILIDADE – CPC 00 QC21
37
Comparabilidade é a característicaqualitativa que permite que os usuáriosidentifiquem e compreendam
similaridades dos itens e diferenças entreeles. Diferentemente de outrascaracterísticas qualitativas, acomparabilidade não está relacionada comum único item. A comparação requer nomínimo dois itens.
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 38/48
1.4.4 ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DA CONTINTERN – COMPREENSIBILIDADE – CPC 00 QC30
38
Classificar, caracterizar e apresentar ainformação com clareza e concisão torna-acompreensível.Certos fenômenos são complexos e não
podem ser facilmente compreendidos. Aexclusão de informações sobre essesfenômenos dos relatórios contábil-financeiros
pode tornar a informação mais facilmentecompreendida. Contudo, referidos relatóriosseriam considerados incompletos e
potencialmente distorcidos.
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 39/48
1.4.4 ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DA CONTINTERN – LIMITAÇÕES DA RELEVANCIA
39
Há algumas limitações para a plenaaplicação da relevância econfiabilidade:
1) Tempestividade;2) Equilíbrio entre custo e benefício;3) Equilíbrio entre as características
qualitativas da informação.
(PADOVEZE et al, 2013, p. 49)
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 40/48
1.5 ENTIDADES DE CONTABILIDADE DOBRASIL
40
São quatro as principais entidades que sepronunciam sobre as normas eprocedimentos contábeis no Brasil:
(PADOVEZE et al, 2013, p. 63)
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE
Instituto Brasileiro de Contadores - IBRACON
Comissão de Valores Mobiliários
Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 41/48
1.5.1 CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE
41
Até 2007, o CFC era o principalresponsável pela edição de normascontábeis e de auditoria, bem como
suas interpretações, válidas para todasas empresas do território nacional,indepentemente de sua constituição
jurpidica e de acordo com as leisbrasileiras.
(PADOVEZE et al, 2013, p. 63)
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 42/48
1.5.2 COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS -CVM
42
A CVM é um órgão regulador efiscalizador do mercado de capitaisbrasileiro.
Desempenha um papel fundamental nagarantia de proteção aos acionistas eao mercado em geral.
È um regulamentador do mercado deações.
(PADOVEZE et al, 2013, p. 563)
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 43/48
1.5.2 COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS –
CVM - FUNÇÕES
43
Suas funções são:-Assegurar o funcionamento eficiente e regular dosmercados de bolsa e de balcão;-Proteger os titulares de valores mobiliários contra
emissões irregulares e atos ilegais deadministradores de valores mobiliários;-Assegurar o acesso público a informações sobrevalores mobiliários emitidos;
-Evitar ou coibir modalidades de fraude destinadasa criar condições artificiais de demanda, oferta oupreço de valores mobiliários.
(PADOVEZE et al, 2013, p. 563)
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 44/48
1.5.3 IBRACON
44
È o antigo Instituto Brasileiro deContadores. Atualmente é o Insituto dos Auditores
Independentes do Brasil.Emitia regulamentações relativas àauditorias independentes que as vezes
divergiam com as da CVM.
(PADOVEZE et al, 2013, p. 63)
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 45/48
1.6 CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis
45
O CPC foi criado pela Resol. 1055/2005do CFC (ERNST;YOUNG, 2010, xii),para ser o único emissor depronunciamentos contábeis no Brasil.DISCUSSÃO
PORENTIDADES
ENVOLVIDAS
AUDIÊNCIAPÚBLICA
EMISSÃOCPC
CVMBACENSUSEP
CFC
EMITEMPRÓPRIA
RESOLUÇÃO
(IUDICIBUS et al, 2010, p. 15)
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 46/48
1.6 CPC – RAZÕES DE SURGIMENTO
46
O CPC surgiu em função dasnecessidades de:a) Convergência internacional das
normas contábeis;b) Centralização na emissão de
normas contábeis;c) Representação das instituições
nacionais interessadas em eventosinternacionais.
(PADOVEZE et al, 2013, p. 63)
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 47/48
1.6 CPC – REVISÃO DAS NORMAS CONTÁBEIS
47
Com o objetivo de que todos os documentos
emitidos pelo CPC estejam convergentes àsnormas internacionais de contabilidade emitidaspelo IASB, o CPC dará conhecimento público dainclusão de aprimoramentos e de correções em
documentos já editados.Os documentos revisados serão identificados pelasigla do documento a que se refere, seguido daletra R, numeração sequencial, seguido de hífen edenominação, por exemplo, CPC 01 (R1) –“Denominação”. A letra R identifica que aqueleCPC foi revisado e o número 1 identifica que foi
realizada uma primeira revisão.
(CPC - REGIMENTO, 2010, art.18 )
7/23/2019 Contab Internacional Unid 1 - Contab e Converg Normas Internacionais
http://slidepdf.com/reader/full/contab-internacional-unid-1-contab-e-converg-normas-internacionais 48/48
1.7 ESTRUTURA CONCEITUAL DACONTABILIDADE BRASILEIRA
48
A estrutura conceitual para elaboração e
apresentação das demonstrações contábeis doBrasil é semelhante à estrutura conceitualinternacional.Envolve os conceitos:
1) Objetivos e pressupostos básicos dasdemonstrações contábeis;
2) Características qualitativas da informaçãocontábil;
3) Reconhecimento, avaliação e mensuração doselementos das demonstrações contábeis;
4) Capital e manutenção de capital.(PADOVEZE et al, 2013, p. 69)