Download - Conteudos de lingua portuguesa
LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
Na disciplina de Língua Portuguesa o objeto do estudo são os Gêneros
Textuais.
O ensino de Língua Portuguesa passou a fazer parte dos currículos
escolares brasileiros no final do século XIX, era considerada como a
“expressão do pensamento”. Na década de 1970 com a promulgação da Lei
5.692/71 dispondo que o ensino deveria ser voltado a qualificação para o
trabalho, foi constituída a Pedagogia tecnicista.
A disciplina de Língua Portuguesa passou a denominação de
Comunicação e Expressão.
Nesse momento histórico o grande desafio da educação brasileira é
modificar o quadro relativo ao domínio da língua escrita, a ideia do Letramento
ou níveis de alfabetização o que trouxe uma mudança conceitual que colocou a
humanidadeà distinção entre alfabetizados, letrados e analfabetos.
O contexto histórico e social impôs ao cidadão a necessidade de ir
além da mera capacidade de codificar e decodificar, é necessário atingir as
capacidades linguísticas que lhe permitam exercer as práticas de leitura e
escrita dos diferentes gêneros textuais que circulam no meio social,
associando-as ou dissociando-as das práticas sociais de oralidade.
Assumir essa perspectiva teórica implica em termos de ensino de
língua, um novo fazer pedagógico. Especificamente em relação aos momentos
iniciais do aprendizado da modalidade escrita da língua, as atividades de
repetições mecânicas, devem dar lugar às atividades que possibilitem o
aprendiz participar ativamente na construção do objeto de aprendizagem, tanto
no que se refere ao conhecimento sobre o sistema gráfico (alfabetização),
quanto aos usos sociais dessa modalidade linguística (letramento).
Pesquisas apontam que o contato intenso e íntimo com os múltiplos
gêneros textuais é o modo mais produtivo para que os alunos aprendam a
reconhecer as convenções exigidas em cada situação sócio- interativa.
Na pratica frequente e diversificada de uso e reflexão sobre os fatos
linguísticos, gradativamente os alunos vão se tornando usuários mais
competentes da língua, ampliam o vocabulário, se apropriam tanto das regras
gramaticais como das que especificam o que se deve fazer para organizar um
texto oral ou escrito, além de incorporarem as normas sociais de uso de
linguagem para um comportamento linguístico adequado a cada situação
sócio- discursiva.
1º ANO
OBJETIVOS
Utilizar a linguagem oral para conversar, comunicar-se, relatar
suas vivências, expressar desejos, vontades e necessidades de
sentimentos e de interação.
Observar e manusear materiais expressos como livros infantis,
revistas, histórias em quadrinhos, etc.
Brincar de faz de conta, discriminando diferentes expressões
fisionômicas.
Explorar a oralidade através de músicas, historinhas, etc.
Estabelecer relações entre a oralidade e a escrita.
Ler intuitivamente textos e livros já conhecidos pela criança,
escrita dentro e fora de sala.
Produzir textos orais a partir da narração de histórias, desenhos
e outras formas de representação.
Perceber que o todo é formado por partes e que as partes
reunidas formam novamente o todo.
Identificar palavra-chave e o nome.
Discriminar auditivamente as palavras que comecem e terminam
com o mesmo som da vogal em estudo.
Observar e traçar corretamente as vogais.
Observar os diversos tipos de letras.
Identificar e escrever consoantes.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ORALIDADE (LINGUAGEM ORAL)
Narração, e expressar-se com clareza;
Descrição de personagem;
Relatos, transmitir avisos, recados e informações.;
Reconto de histórias;
Reprodução de jogos verbais trava línguas, parlendas,
adivinhas, quadrinhas, poemas e canções;
Participação em situações que as crianças leiam, ainda que não
o façam de maneira convencional;
Reconhecimento do próprio nome dentro do conjunto de nomes
do grupo nas situações em que isso se fizer necessário;
Reconhecer o alfabeto e as vogais;
Fazer leitura incidental de rótulos e cartazes;
Desenhar e ilustrar histórias narradas;
Fazer tentativas livre de escrita;
Reconhecer diversos tipos de letras.
ORALIDADE
Ampliação do vocabulário;
Conversas informais;
Relatos de experiências pessoais;
Imitações, usando a linguagem onomatopeica;
Narração de viagens, histórias, passeios e outras situações de
vida;
Descrição de gravuras, quadros, cenas, pessoas, objetos...
Dramatização,
Canções infantis, poesias;
Criação de histórias;
Transmissão de avisos e recados;
Interpretação oral de histórias ouvidas.
LEITURA
Listas;
Rótulos de embalagens;
Anúncios de manchetes e jornais;
Títulos de livros;
Uso do alfabeto móvel;
Percepção da direcionalidade da escrita;
Representar graficamente as letras do alfabeto;
Reconhecer e escrever o próprio nome graficamente e os nomes
dos colegas;
Identificar o nome de colegas e professores;
Escuta diária de leitura de textos diversos;
Leitura de símbolos;
Ler e escrever pequenas palavras.
LINGUAGEM ESCRITA
Diversidade de textos;
Leitura de textos e histórias;
Representação gráfica da sequência de uma história;
Reconhecimento e traçado das letras do alfabeto e das vogais;
Junção das vogais;
Reconhecimento e identificação de letras ou palavras em
qualquer material escrito;
Atividades com o alfabeto móvel;
Tentativa livre de escrita;
Jogos que levam ao reconhecimento das letras do alfabeto;
Revisão e reescrita coletiva e individual de palavras;
Trabalho com rimas, poesias, letras de músicas, adivinhas;
Expressão de ideias através de desenhos
Produção coletiva de textos, mediada pela participação e
registro do professor.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Na nossa visão de linguagem, optamos por um ensino contextualizado
onde as regras de sala de aula se fazem necessáriasatravés de um contrato
didático,pauta do dia, varal literário, aulas expositivas, interrogativas e
dialogadas.
É importante trazer para a sala de aula a exposição de ideias e todo
tipo de narração de fatos, histórias, etc. Sendo esse com sequência lógica.
Uma criança nos momentos iniciais de escolarização evidentemente
terá dificuldades em compreender o que lê, por isso faz-se necessário o uso de
crachás, cartões contendo palavras – chave, músicas, adivinhações, rimas,
quadrinhos, leitura de histórias e atividades diferenciadas.
AVALIAÇÃO
A avaliação em sala de aula dos conteúdos trabalhados será realizada
de forma contínua, diagnóstica e formativa, para visar a aprendizagem do aluno
e fazer intervenções necessárias.
2º ANO
OBJETIVOS
O ensino da Língua Portuguesa deverá organizar-se de modo que os
alunos sejam capazes de:
Narrar histórias conhecidas e relatos de acontecimentos;
Demonstrar compreensão do sentido global de textos ouvidos
por meio de interpretação oral;
Transmitir recados e avisos;
Explorar poesias, trava-línguas, parlendas, quadrinhas, poéticas,
charadas, músicas;
Fazer leitura incidental de rótulos e cartazes;
Reconhecer o próprio nome e o nome dos colegas;
Identificar o nome dos objetos da sala;
Ler palavras e frases de sílabas apresentadas;
Ler palavras, frases e pequenos textos;
Desenhar ou ilustrar histórias narradas;
Explorar a escrita testando o lugar das letras;
Identificar e reconhecer o uso das letras maiúsculas e
minúsculas;
Realizar tentativas livre de escrita;
Produzir frases;
Interpretar pequenos textos;
Escrever textos coletivos;
Produzir pequenos textos;
Diferenciar desenho e escrita;
Conhecer o alfabeto em diferentes formas gráficas;
Distinguir as letras dos outros sinais usados na escrita
(acentuação e pontuação);
Conhecer o princípio acrofônico: relação entre o nome da letra e
o som que ela apresenta;
Conhecer a ortografia das palavras e compreender que ela não
atua de modo idêntico na leitura e escrita.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
LÍNGUA ORAL
Transmissão de relatos orais, avisos e recados;
Relatos de história de sua vida e família, de acontecimentos
sociais, de informações, entre outros.
Domínio progressivo da linguagem padrão;
Exposição de ideias;
Exploração de poesias, trava-línguas, parlendas, charadas,
músicas, etc.;
Reprodução oral de histórias, poesias (memorização de
quadrinhas);
Emissão de opinião sobre determinado acontecimento ou
assunto lido;
Transmissão oralde recados, avisos, informações, etc.;
Exploração de ritmos e rimas das palavras;
Relatos de histórias, desenho;
Declamação de poesia.
LEITURA
Doprofessor para o aluno:
Literatura Infantil; textos informativos, poesias, lendas ( Folclore,
Indígenas, etc.), Fábulas, mensagens e avisos, Bulas, receitas,
etc.
Do aluno para si ou para os colegas:
Leitura do nome, dos objetos da sala;
Palavras que vão sendo apresentadas, frases, pequenos textos;
Cartazes, rótulos, placas, outdoors, avisos, nome dos colegas,
bilhetes, avisos, quadrinhas, parlendas, adivinhações, leitura de
músicas;
Textos produzidos coletivamente.
Prática de leitura verbal (letras, palavras, etc).;
Prática de leitura não verbal (placas, cartazes, desenhos,
gravuras, etc).
DESCRIÇÃO
De desenhos;
De paisagem.
CRIAÇÃO
De palavras;
De frases;
De pequenos textos.
LINGUAGEM ESCRITA
Identificação das letras do alfabeto como sinais convencionais
para a escrita;
Registro do alfabeto;
Comparação de escritas com os tipos de letras (imprensa,
maiúscula, script e cursiva);
Reconhecimento e escrita do seu nome, dos colegas, do
professor, etc.;
Exploração de escritas, estabelecendo relações diversas na
palavra, através da troca, acréscimo ou supressão de letras e/ou
sílabas;
Representação pelo desenho de textos produzidos, histórias
lidas e situações vividas na escola ou fora dela;
Tentativas livres de escrita (produção de palavras, frases,
textos);
Ditado de palavras e frases;
Autoditado;
Pesquisa de palavras;
Progressão na apresentação de novas sílabas;
Interpretação de textos;
Produção de textos;
Identificação e compreensão do uso da letra maiúscula e
minúscula;
Escrita de textos com superação progressiva do fluxo contínuo
da oralidade.
ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA
Interpretação de textos orais e escritos.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Na Oralidade, as estratégias específicas da oralidade e as da escrita
compõe a tarefa de ensinar os alunos a se sentirem bem para expressar suas
ideias com segurança e fluência.
A Leitura compreende uma ampla variedade de práticas sociais que
leva o aluno a perceber o sujeito presente nos textos como notícias, crônicas,
piadas, poemas, artigos científicos, ensaios, reportagens, propagandas,
romances, contos, entre tantos outros que povoam o seu cotidiano.
Na Prática da escrita, requer ter em mente que tanto o professor
quanto o aluno necessitam, primeiramente, planejar o que será produzido; em
seguida, escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada e então
revisar, reestruturar e reescrever o texto. O professor deverá ajudar seus
alunos a ampliarem seu domínio de uso das linguagens verbais e não verbais
pelo contato direto com textos de variados gêneros orais e escritos.
Transmissão de aviso e recados orais para: pais, amigos secretarias,
biblioteca, brincadeiras.
Relatos de um fato acontecido:
Na cidade;
Na família;
Numa notícia de TV ou rádio;
Declamação de poesias em datas comemorativas.
Leitura coletiva e individual, silenciosa e oral:
Do alfabeto;
De seu nome e de seus colegas;
Das famílias silábicas;
Do nome dos familiares;
De rótulos;
Placas e cartazes;
De histórias ilustradas;
De desenhos e paisagens;
De frases;
Textos diversos do livro didático;
De literatura infantil.
Refletir nas leituras:
Quem diz?
Para quem diz?
O que diz?
Descrição de si mesmo:
Do colega e das paisagens;
Jogos didáticos;
Recorte e colagem;
Dominó de palavras;
Construção do nome.
Traçado do alfabeto nas diversas formas:
Impressa, cursiva, maiúscula e minúscula;
Junção de letras formando novas palavras.
Elaboração de palavras através de gravuras, carimbos e objetos:
Elaboração de frases;
Produção de pequenos textos através de gravuras, sequência
de cartazes, vídeo, passeios.
Questionamento oral, escrito, desenho, gravuras, vídeos:
Reestruturação de texto abordando: ortografia, pontuação,
sequência e margens;
Abordagem dentro do texto de: singular e plural, masculino e
feminino, aumentativo e diminutivo, acentuação, separação de
silabas ao final da linha.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ser diagnóstica, contínua e cumulativa.
Na oralidade, deve-se avaliar a troca informal de ideias, numa
entrevista, num relato de história, as exigências de adequação
da fala são diferentes e isso deve ser considerado numa análise
de produção oral.
Na leitura, devem-se considerar as estratégias que os
estudantes empregaram em seu decorrer. O professor pode
propor questões abertas, discussões, debates e outras
atividades que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a
partir do texto.
Na escrita, é preciso ver o texto do aluno com uma fase do
processo de produção, nunca como um produto final. O que
determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de
sua produção e o resultado dessa ação. Com o uso da
linguagem oral e escrita em práticas sociais os alunos são
avaliados continuamente, pois efetuam operações com a
linguagem e refletem sobre as diferentes possibilidades de uso
da língua, o que lhe permite, de modo gradativo, chegar à
almejada proficiência em leitura e escrita, ao letramento.
Observação de seu desempenho em relação a:
Coerência;
Coesão;
Respeitando o momento de falar e ouvir.
Participar das leituras propostas pelo professor, desenvolvimento da
realidade com compreensão.
Observação de semelhança entre fala oral e de um texto escrito e de
seu desenvolvimento nas atividades.
Estabelecimento de relações entre escrita e a leitura e o
desenvolvimento da oralidade com compreensão.
Constatação do desenvolvimento do educando através de instrumentos
avaliativos diversificados.
3º ANO
OBJETIVOS
Narrar histórias conhecidas e relatos de acontecimentos;
Contar fatos do seu dia a dia;
Demonstrar compreensão do sentido global de textos lidos,
ouvidos, por meio de interpretação oral;
Transmitir recados, avisos e informações;
Explorar poesias, trava-línguas, parlendas, quadrinhas poéticas,
charadas, músicas;
Emitir opinião sobre determinado acontecimento ou assunto lido;
Explorar a rima das palavras;
Reconhecer as intenções e objetivos na fala do outro;
Utilizar a leitura para alcançar diferentes objetivos: ler para
estudar, ler para revisar, ler para compreender, ler para
escrever;
Ler de forma independente, textos cujos conteúdos e forma são
familiares;
Reconhecer o alfabeto;
Reconhecer o próprio nome, o nome dos colegas;
Fazer leitura coletiva de palavras e frases;
Ler palavras, frases e pequenos textos oralmente;
Fazer leitura silenciosa;
Compreender o que lê;
Ler com ritmo e entonação;
Reconhecer as intenções e objetivos na fala do outro;
Desenhar ou ilustrarhistórias narradas;
Reconhecer e escrever as letras do alfabeto;
Reconhecer e escrever o próprio nome, dos colegas, e
professores;
Explorar a escrita testando o lugar das letras;
Identificar e reconhecer o uso das letras maiúsculas e
minúsculas;
Fazer tentativas livre de escrita;
Produzir frases;
Entender o que lê e escreve;
Interpretar pequenos textos;
Escrever textos coletivos;
Utilizar o dicionário;
Produzir textos com conteúdos, coerência e sequência lógica;
Escrever textos próximos do convencional utilizando parágrafos
e pontuação;
Fazer pesquisas de palavras para melhorar seu vocabulário;
Reproduzir histórias lidas ou ouvidas;
Colaborar na reestruturação de textos;
Utilizar alguns sinais de pontuação;
Recapitular as dificuldades ortográficas para progressão;
Utilizar artigos adequadamente;
Identificar substantivos próprio e comum;
Reconhecer os adjetivos;
Flexionar os substantivos em gênero, número e grau.
Transmitir oralmente, com desenvoltura as informações e
mensagens tornando a comunicação mais compreensível;
Ler com clareza e compreender os diferentes tipos de textos;
Reproduzir textos lidos, ouvidos ou assistidos manifestando
sentimentos, experiências, ideias e opiniões;
Produzir textos com clareza de ideias, coerência e coesão
dentro da linguagem padrão, compartilhando opiniões, ideias e
preferências sobre leitura realizadas;
Conhecer a ortografia das palavras e compreender que ela não
atua de modo idêntico na leitura e na escrita, percebendo a
segmentação das palavras.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ORALIDADE
Relatos orais:
Domínio progressivo da linguagem padrão;
Exposição de ideias;
Entrevista;
Exploração de poesia, trava-língua, parlendas, músicas, etc.;
Reprodução oral de histórias e poesias (memorização de
quadrinhas);
Relatos de “causos” e invenção de histórias;
Emissão de opinião sobre determinado acontecimento ou
assunto lido;
Transmissão oral de recados, avisos, informações, etc.;
Exploração de ritmo e rima das palavras;
Relato de histórias, seu desenho e seu cotidiano.
LEITURA
Prática de leitura:
Do professor para o aluno:
1. Literatura Infantil;
2. Textos informativos;
3. Poesias;
4. Lendas ( folclore, indígenas, etc);
5. Fábulas;
6. Cartas, mensagens e avisos;
7. Bulas, receitas, etc.
Do aluno para si ou para os colegas:
1. Literatura Infantil;
2. Textos informativos, narrativos;
3. Lendas;
4. Fábulas;
5. Cartazes, rótulos, placas, outdoors, avisos, etc.;
6. Textos reproduzidos por colegas (reestruturados);
7. Textos produzidos pelo professor;
8. Nome dos colegas;
9. Textos produzidos coletivamente;
10. Quadrinhas, parlendas, adivinhações, letras de músicas.
PRÁTICA DE PRODUÇÕES DE TEXTOS.
Reprodução de textos: lidos, ouvidos e/ou assistidos
(informativos, narrativos, poéticos, literários e publicitários).
LÍNGUA ESCRITA
Identificação das letras, alfabeto como sinais convencionais para
a escrita;
Comparação de escritas com os tipos de letras (imprensa,
maiúscula, script e cursiva);
Reconhecimento e escrita do seu nome, dos colegas, do
professor, etc.;
Exploração de escritas, estabelecendo relações diversas na
palavra, através de troca, acréscimo ou supressão de letras e/ou
sílabas;
Representação pelo desenho de textos produzidos, histórias
lidas e situações vividas na escola ou fora dela;
Uso do dicionário;
Tentativas livres de escrita (produção de palavras, frases,
textos);
Interpretação de textos;
Produção de textos;
Identificação e compreensão do uso da letra maiúscula e
minúscula;
Escrita de textos com superação progressiva do fluxo contínuo
da oralidade;
Produção de textos em pequenos grupos ou individuais de:
acontecimentos do cotidiano, relatos orais, reprodução de
histórias, etc., pesquisa e escrita de palavras, reestruturação do
texto em sala de aula.
Reestruturação de texto em vista de:
1. Sinais de pontuação, ponto final, vírgula, ponto de exclamação,
ponto de interrogação, dois pontos, travessão (como forma de marcar na
escrita as expressões de oralidade). Sequencia logica dos fatos.
Produção de textos fictícios ou reais;
Organização do texto (margem, título, espaço, parágrafo, etc.);
Ortografia: s,ss,c,nh,ch,lh,as,na,al,am,rr,l e r intercalado, etc.
Gramática: artigo, adjetivos, substantivo próprio comum e
comum, flexão do substantivo em gênero, número e grau;
Narrativos (lenda, fábula, contos poéticos e informativos);
Descritivos.
REESTRUTURAÇÃO DE TEXTO
Interpretação de textos;
Aspectos gramaticais.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Portanto através de transmissão de recados e avisos o aluno
desenvolve a sua linguagem oral e verbal, tendo fluência na leitura de vários
gêneros textuais.
Através da leitura o aluno amplia seu conhecimento e seu vocabulário,
onde isso fará a diferença em sua vida escolar.
O desenvolvimento da escrita está relacionado com a leitura, pois
quanto mais o aluno lê, melhor será seu desempenho em seu conhecimento.
A reescrita deve ser prática frequente, pois, por meio dessa atividade, o
aluno formula e reformula hipóteses para progredir.
Sendo assim, desde o início da escolarização o aluno precisa ouvir
leituras, tentar ler e escrever coisas significativas.
Dominar a escrita, saber escolher o gênero textual mais apropriado,
selecionar informações suficientes e ordená-las de modo coeso, avaliar o grau
de formalidade da linguagem, aplicar as regras de concordância e de regência,
respeitar a ortografia e as normas gramaticais.
AVALIAÇÃO
A observação e o registro são as principais estratégias de que o
professor pode se valer para acompanhar o desenvolvimento linguístico da
criança, considerando-se de antemão que os avanços e retrocessos fazem
parte desse processo.
Deve-se avaliar a trajetória que o aluno percorreu durante todo o
processo, condição que pressupõe uma avaliação contínua e cumulativa. Isso
proporciona ao aluno a consciência de seu desenvolvimento e, por outro lado,
subsidia o próprio professor no sentido de acompanhar a eficácia do seu
encaminhamento pedagógico e diagnosticar a necessidade ou não de
redirecioná-lo.
A avaliação na área de ensino de língua deve focar os gêneros textuais
trabalhados orais e escritos, permitindo ao docente acompanhar o
desenvolvimento de cada aluno na apreensão gradativa das competências
propostas, no âmbito da oralidade, da leitura e escrita.
4º ANO
OBJETIVOS
Identificar o sentido de mensagens orais, manifestando o
interesse por ouvir, expressando sentimentos, ideias e opiniões
em aula expositiva.
Dominar a leitura, escrita e as diversas linguagens utilizadas
pelo homem;
Ler textos com fluência, compreensão sanando as dificuldades
de pronúncias, entonação, respeitando a pontuação adequada;
Buscar a qualidade com relação às produções de escritas
próprias no que se refere tanto aos aspectos textuais como a
apresentação gráfica.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ORALIDADE (LINGUAGEM ORAL)
Relatos (experiências pessoais, históricas, acontecimentos);
Filmes;
Programas de televisão;
Debates (noticiários, anúncios, esporte, programas diversos);
Dramatização (peças teatrais, músicas);
Interpretação e expressão de vivências por meio de gestos,
expressões, movimentos, sons, etc.;
Textos lidos (literários, informativos e outros gêneros);
Criação de histórias, quadrinhas, piadas, charadas,
adivinhações, entre outros.
PRÁTICA DE LEITURA
Oral e silenciosa;
Conhecimento de textos de vários gêneros;
Leitura informativa (conhecimento de textos jornalísticos,
científicos, mapas, tabelas, gráficos, legendas e outros);
Leitura formativa (formação de opinião, conhecimento,
confrontar e argumentar ideias);
Leitura literária (gênero literário, fluência, entonação, ritmo,
sonoridade);
Identificar ideias básicas de um texto;
Reconhecer os diferentes de texto;
Confrontar e argumentar as ideias contidas num texto;
Ler com fluência, entonação e ritmo.
PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE TEXTOS E ANÁLISE LINGUÍSTICA
Relatos de experiências pessoais, filmes, gravuras, programas
de televisão;
Reprodução de textos; Produção de textos;
Descrição (cartazes, ambientes, personagens);
Narração (lendas, fábulas, contos poéticos e informativos);
Reestruturação de texto (escrito pelo aluno, colega ou
professor);
Interpretação de texto;
Aspectos gramaticais;
Pontuação;
Escrita de textos considerando o leitor e os gêneros textuais.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Vivemos numa sociedade letrada. Quando saímos à rua, estão
espalhadas por toda parte marcas que tem significados para nós: letreiros no
ônibus e lojas, placas de rua, jornais e revistas expostas em bancas, cartazes e
propaganda. Os supermercados estão abarrotados de produtos cujos rótulos
nos informam sobre seu conteúdo, organizando gôndolas com placas
indicativas.
Na perspectiva para uma nova prática, a visão de uma
linguagem que estamos defendendo tem como objeto de
preocupação a interação verbal;
Portanto devemos incentivar a técnica de debate, explicando
como deve ser realizado, separando a turma favorável e
contrario a ideia;
Dramatização relâmpago de textos estudados, livros lidos,
histórias contadas.
QUESTÕES ORAIS E ESCRITAS
Sequência lógica dos fatos, uso adequado da concordância
nominal, verbal, gráfica;
Unidade temática cultural, utilização adequada dos elementos
coesivos, informações básicas;
Sequência lógica dos fatos: introdução, desenvolvimento e
conclusão;
Apresentação: título, letra maiúscula, parágrafo, legibilidade;
Uso do discurso direto e indireto;
Uso da língua padrão;
Uso adequado da forma gráfica: ortografia, pontuação,
acentuação;
Abordagem no texto dos aspectos gramaticais;
Flexão do substantivo: gênero, número, grau, substantivo
próprio e comum;
Classificação quanto ao número de silabas: monossílaba,
dissílaba, trissílaba, polissílaba, oxítona, paroxítona,
proparoxítona;
Sinônimos e antônimos;
Frases interrogativas, negativas e afirmativas;
Substantivo coletivo;
Verbos e pronomes.
AVALIAÇÃO
Ao longo dos tempos o papel da avaliação tem se modificado, por
influência das tendências de valorização que se acentuam em cada época.
Portanto ela é centrada no seu objeto de estudo: o texto, considerando
os seus três aspectos: oralidade, leitura e escrita.
Participação nas atividades propostas, executando as
compreensões;
Uso da leitura para alcance de diferentes objetivos:
Ler para estudar;
Ler de forma autônoma, histórias conhecidas, relatos e
acontecimentos, mantendo a ordem temporal dos fatos;
Ler para compreender;
Compreender o texto de maneira global e não fragmentada;
Ler para revisar;
Ler de forma independente, resgatando o significado e utilizando
as estratégias de leitura nos diferentes gêneros textuais;
Ler para escrever;
Escrever textos que demonstre o uso adequado da ortografia
convencional tanto em palavras, como em frases e textos;
Esses elementos devem ser avaliados levando em conta o rendimento
do aluno, com base nos critérios de avaliação do professor.
5º ANO
OBJETIVOS
Utilizar a linguagem oral com clareza, conferindo significado aos
textos, participando de situações de intercambio oral,
manifestando experiências, sentimentos, ideias e opiniões de
forma clara e ordenada;
Reconhecer a leitura como instrumento de comunicação e
compreensão, empregando dados para confirmar sentido e
recursos para resolução de duvidas, utilizando diferentes
objetivos;
Produzir texto considerando o destinatário, a finalidade e o
gênero, introduzindo progressivamente seu conhecimento sobre
o sistema da escrita, realizando por escrito, resumos de textos
lidos e/ou ouvidos, preservando as ideias principais,
demonstrando compreensão global do texto;
Utilizar a estratégia da escrita com a finalidade de produzir
textos coerentes, coesos e eficazes, interpretando as ideias
básicas contidas no mesmo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ORALIDADE
Relatos oralidade.
LEITURA
Prática de leitura.
ESCRITA
Produção de textos;
Narrativas;
Dissertativos;
Descritivos;
Interpretação de textos;
Estudo do vocabulário;
Reestruturação de textos;
Aspectos gramaticais.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
ORALIDADE: É essencial promover reflexões sobre a
multiculturalidade e a eliminação de preconceitos, inclusive do preconceito
linguístico, uma pedagogia culturalmente sensível aos saberes do educando
está atenta as diferenças entre a cultura que os alunos representam e a da
escola, e mostra ao professor como encontrar formas efetivas de conscientizar
os educando sobre essas diferenças.
A escola é o lugar de explicitar aos alunos diferenças, além de, sem
dúvida, favorecer as condições para que eles se apropriem das regras usadas
pela variedade padrão, uma vez que nas instancias publicas de linguagem é a
ela que a sociedade confere prestigio.
LEITURA: O ato de ler é uma atividade cognitiva envolvendo processos
como percepção, memória, inferência e dedução no texto como na mente do
leitor. A atividade de leitura envolve desvelamento e produção de sentidos para
se chegar à compreensão.
Tornar-se um leitor competente depende assim de um percurso longo
que demanda o exercício frequente de leituras de gêneros de diferentes
suportes, envolvendo a linguagem verbal e também a não verbal, com
propósitos variados: ler par buscar informações, estudar, revisar texto, por lazer
e fruição, seguir instruções.
PRODUÇÃO: Produção de texto envolvendo toda tipologia textual
gradativamente, somando as dificuldades na unidade temática e estrutural:
Exploração de elementos coesivos;
Uso adequado de discurso direto e indireto, da concordância
nominal e verbal e das informações básicas que tornam o texto
coerente;
Construção de textos a partir do estimulo de temas, vídeos,
gravuras, entrevistas, visitas, continuação de textos introduzidos;
Rescrita de textos lidos em literatura infantil, filmes assistidos,
textos lidos pelo professor;
Interpretação de textos que envolvam toda a tipologia textual;
Utilização de dicionário, e outras fontes escritas para resolver
dúvidas ortográficas;
Reestruturação de textos produzidos pelos alunos e da
necessidade de sanar as dificuldades dos mesmos, aprimorando
e considerando as questões de adequação ao gênero, coerência
e coesão textual, pontuação, acentuação, ortografia,
concordância nominal e verbal.
AVALIAÇÃO
A avaliação vem sendo entendida como um processo de diagnose da
dinâmica de ensino aprendizagem.
De esse modo avaliar é uma estratégia que serve para acompanhar o
desenvolvimento linguístico da criança, bem como os avanços e os retrocessos
fazem parte desse processo.
Portanto a escola possui uma avaliação contínua e somativa. Porque
essa forma de avaliar proporciona ao aluno a consciência de seu
desenvolvimento, no qual propicia ao professor acompanhar a eficácia de seu
encaminhamento pedagógico e diagnosticar a necessidade ou não de
redirecioná-lo.
A avaliação na área de ensino da língua, para ser coerente com seu
objeto de estudo, deve focar gêneros textuais trabalhados – orais e escritos –
permitindo ao docente acompanhar o desenvolvimento de cada aluno na
apreensão gradativa das competências propostas, no âmbito da oralidade, da
leitura e escrita.