Controle de plantas espontâneas
Mecânico ou físico
• Arranquio (monda),
• Capina manual ou mecânica,
• Roçada,
• Inundação,
• Cobertura morta.
Cultural
Favorecimento do desenvolvimento da cultura
• Adubações,
• Variedades adaptadas,
• Variação no espaçamento da cultura,
• Rotação de culturas,
• Plantas de cobertura.
Preventivo
Prevenir a introdução, estabelecimento e/ou disseminação em áreas livres
•Depende do agricultor e trabalhadores,
•Uso de sementes de áreas livres de espontâneas,
•Limpeza de equipamentos (sementes e/ou propágulos que não existiam na área),
•Cuidado com a introdução de animais (quarentena),
•Eliminação de espontâneas de canais de irrigação, estradas de acesso,
•Eliminação dos primeiros focos de infestação, não deixar produzir sementes,
•Evitar pousio de inverno: disseminação e multiplicação de espontâneas (trocar monocultura por rotação).
•Legislação de sementes (nacional e estadual):
Nível de tolerância e espécies proibidas em amostragens,
Determinação da qualidade do lote de sementes por cultura agrícola.
Biológico
Alelopatia: efeito direto ou indireto, nocivo (ou “benéfico?”); produção de compostos químicos
liberados ao ambiente
• Interações biológicas entre plantas (microrganismos)
• Autoxicidade e Heterotoxicida
• Aleloquímicos: produtos secundários (sobras) de rotas metabólicas principais
•Plantas vivas (lixiviação, exsudação radicular, volatilização), decomposição de resíduos, sementes, moléculas grandes e complexas (decomposição MO microrganismos)
• Substâncias: ác. clorogêncio, glicosídeos, ác. vanílico, ác. p cumárico, ác. Ferúcico, compostos fenólicos
• Concentrações: suficientes para causar efeito; outro processo inibitório é a competição (luz, água, nutrientes e CO2)
Dificuldades dos estudos
• Identificar e quantificar sintomas específicos da interferência,
• Isolar, identificar e sintetizar a toxina (ensaios),
• Simular a interferência pela aplicação de doses mínimas,
• Quantificar taxa de toxina liberada ao ambiente e absorvida pela planta,
• Provar que a substância tóxica é produzida, se acumula ou persiste em concentrações o suficiente para causar inibição.
Estudos com alelopatia (analogia com microrganismos)
• Aplicação do aleloquímico contínua e em concentração semelhante àquela da planta,
• Produtos podem ser degradados: outra substância + ou – tóxica,
• Interações: aplicação da toxina requer conhecimentos complexos de química, da concentração de cada componente e do mecanismo de liberação
• Trigo mourisco: supressão total do crescimento de Chenopodium album e ⇓ NPK; aveia preta tem apenas efeito de supressão,
• Mostarda preta: invade pastagens (Costa da Califórnia) e forma monocultura; em áreas circundantes gramíneas emergem em grande densidade (pH, T, água e nutrientes adequados),
• Sorgo: cobertura antes da alfafa ⇓ 8 X a população de plantas espontâneas (comparado a milheto);
⇓ germinação e crescimento várias espontâneas
Inibidores: folhas (durin: glicosídeo cianogênico), raízes (sorgoleone: hidroquinona de cadeia longa)
Exsudação por raízes vivas : níveis ⇑ 1% MS
• Início do PD com aveia preta (controle de espontâneas, não favorece doenças no trigo e ⇑ de rendimento da cultura subseqüente)
• Palhada da aveia preta: em 90% da área com resteva não se usou herbicidas antes da soja ou milho; áreas com trigo comportamento inverso (Cruz Alta, RS)
Influência da dessecação e do manejo mecânico da aveia sobre o estabelecimento de plantas espontâneas na
cultura da soja no SPD (FUNDACEP, Cruz Alta, RS, 1995) [20 dias após os manejos químico e mecânico]
MÉDIAsem dessecação
com dessecação
NÚMERO DE ESPONTÂNEAS/m2
42,0
79,0
5,0
86,0
165,7
6,3
MÉDIA
122,4sem rolagem
5,7com rolagem
MANEJO MECÂNICO
PD de tomate PD de melancia
PD de fumo
Cobertura verde
PD milho