Ano letivo 2017/2018
Critérios Gerais de Avaliação
Aprovado em reunião do Conselho Pedagógico
realizada a 23/11/2017
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Introdução
Na aferição de critérios de avaliação foram consideradas as deliberações previstas na Portaria nº
102/2016, de 18 de outubro, na Portaria n.º 243/2012, de 10 de agosto e nas orientações emanadas pelos
departamentos curriculares e nas previstas no Projeto Curricular de Escola.
Princípios da avaliação
A avaliação das aprendizagens assenta nos seguintes princípios:
Coerência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e competências desenvolvidas de
acordo com os contextos em que ocorrem;
Utilização de técnicas e instrumentos de avaliação diversificados;
Primazia na avaliação formativa, com valorização dos processos de autoavaliação regulada e a sua
articulação com os momentos de avaliação sumativa;
Valorização da evolução do aluno e do compromisso com o seu percurso educativo
Transparência do processo de avaliação, nomeadamente através da clarificação e da explicitação dos
critérios adotados;
Diversificação dos intervenientes no processo de avaliação.
Intervenientes no processo de avaliação
A avaliação é da responsabilidade do professor, do conselho de turma, dos órgãos de gestão da
unidade orgânica, assim como dos serviços ou entidades designadas para o efeito e da direção regional
competente em matéria de educação.
A participação dos alunos assenta em mecanismos de auto e heteroavaliação.
A participação dos encarregados de educação resulta dos contactos formais e informais com o diretor
de turma, e do acompanhamento regular das atividades desenvolvidas pelo seu educando.
1) Critérios gerais de avaliação
O êxito no processo de avaliação é certamente a preocupação central da atividade pedagógica. Esse
êxito significará, antes de mais, que foram atingidos os objetivos fundamentais a que qualquer responsável pelo
processo de ensino e aprendizagem deverá ser sensível. Ao aluno, razão de ser da existência da escola,
deverão ser disponibilizados todos os mecanismos para atingir as aprendizagens e competências definidas nos
currículos nacional e regional necessárias para a sua formação, progressão e futura integração social.
A avaliação deverá ser compreendida como um instrumento indispensável e regulador da
atividade pedagógica, processo que permita, para além de classificar - tarefa já de si tão complexa -,
motivar, melhorar e potenciar a capacidade dos alunos em questão.
A avaliação deverá ter em conta a diversidade dos alunos a que se aplica. Esta deve assim resultar
num instrumento fundamental da motivação daqueles que apresentam maiores dificuldades de integração e que,
por isso, mais necessitam de um reforço positivo para a sua autoestima.
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O processo de avaliação deverá ser o mais abrangente possível: o docente deverá, de forma natural,
estar igualmente disponível para se autoavaliar continuamente para que os métodos que utiliza se adaptem
aos alunos em questão, procurando assim implementar estratégias que, através de uma atitude
empenhada, conduzam a resultados desejáveis.
A avaliação dos alunos realiza-se nos domínios do SABER SABER, e do SABER FAZER e do SABER
SER.
Saber Saber Domínio Cognitivo
O conhecimento de regras e conceitos do programa das várias áreas disciplinares (repetindo, escrevendo,
reconhecendo, identificando, inferindo), bem como realizando a sua articulação na aquisição, compreensão e
utilização de dados, conceitos, modelos e teorias, isto é, do domínio do Saber Saber;
.
Saber Fazer Domínio processual
Desenvolvimento de destrezas cognitivas na resolução das propostas de trabalho apresentadas nas várias
disciplinas (utilizando regras, técnicas, fórmulas ou métodos de trabalho que foram treinados nas várias áreas e
na vivência do dia a dia), ou seja, no domínio do Saber Fazer;
Saber Ser Domínio das atitudes
Adoção de atitudes e de valores relacionados com a consciencialização pessoal e social e de decisões
fundamentadas, visando uma educação para a cidadania, a participação/empenho, autonomia/métodos de
trabalho, responsabilidade e respeito., ou seja, no domínio do Saber Ser.
Neste sentido, a avaliação não deve ser apenas sobre os conhecimentos que os alunos adquiriram,
mas também sobre as competências e as capacidades que desenvolveram e as atitudes e valores que
demonstram.
1º ciclo do ensino Básico
Domínio cognitivo e processual – 80%
Domínio das atitudes – 20%
2º ciclo do ensino básico
Domínio cognitivo e processual – 80%
Domínio das atitudes – 20%
3º ciclo do ensino básico
7º ano
Domínio cognitivo e processual – 80%
Domínio das atitudes – 20%
8º ano
Domínio cognitivo e processual – 85%
Domínio das atitudes – 15%
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9º ano
Domínio cognitivo e processual – 90%
Domínio das atitudes – 10%
Ensino secundário
Domínio cognitivo e processual – 95%
Domínio das atitudes – 5%
São obrigatórios momentos formais de avaliação da oralidade ou da dimensão prática ou experimental,
integrados no processo de ensino, de acordo com as alíneas seguintes:
a) Na disciplina de Português, a componente de oralidade tem um peso de 25 % no cálculo da classificação
a atribuir em cada momento formal de avaliação, nos termos da Portaria nº 304-B/2015, de 22 de setembro
(primeira alteração à Portaria n.º 243/2012, de 10 de agosto)
b) Nas disciplinas de Língua Estrangeira e Português Língua Não Materna (PLNM) a componente de
oralidade tem um peso de 30 % no cálculo da classificação a atribuir em cada momento formal de avaliação, nos
termos da alínea b) do n.º 5 do artigo 7.º da Portaria n.º 243/2012, de 10 de agosto .
;
c) Nas disciplinas bienais de Física e Química A e de Biologia e Geologia, nas disciplinas anuais de
Biologia, de Física, de Geologia e de Química, a componente prática e ou experimental têm um peso mínimo
de 30 % no cálculo da classificação a atribuir em cada momento formal de avaliação, nos termos da alínea c) do
n.º 7 do artigo 9.º da Portaria n.º 243/2012, de 10 de agosto .
2) Procedimentos a adotar nos momentos de avaliação
a) Ao longo do ano letivo devem ser promovidos, com os alunos, momentos de autoavaliação regulada e de
reflexão, a fim de consciencializar os alunos das suas dificuldades e/ou capacidades, orientar a prática
educativa do docente e remediar possíveis situações de insucesso escolar.
b) Deverá ser realizada uma avaliação intercalar por período, através do preenchimento de uma grelha de
avaliação intercalar por parte de todos os professores da turma, que deverá ser entregue ao diretor de turma.
c) A avaliação no final de cada período letivo deverá traduzir o trabalho do aluno, desde o início do ano até
esse momento específico de avaliação, tendo por finalidade informar o aluno, o encarregado de educação e o
próprio professor, sobre o desenvolvimento das competências e a aquisição das aprendizagens definidas para
cada disciplina/área disciplinar e áreas curriculares não disciplinares.
d)“ A avaliação sumativa no final de cada período letivo deve traduzir uma apreciação globalizante sobre o desenvolvimento das competências e a aquisição das aprendizagens, a qual não se esgota na média aritmética da classificação obtida nos instrumentos de avaliação, de modo a valorizar a evolução do aluno e a responsabilidade com que assume o seu processo educativo”.
e) Nas reuniões de avaliação sumativa, cada docente deverá entregar a grelha de avaliação contínua dos
alunos, devidamente preenchida, ao diretor de turma. A mesma deve obedecer aos critérios de avaliação
aprovados em CP.
f) No final de cada ano letivo, os alunos deverão proceder ao preenchimento da sua ficha de autoavaliação final
que integrará os processos individuais dos mesmos, salvo o 1ºe 2º anos.
3) Registos informativos da avaliação dos alunos
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Sendo a avaliação um processo contínuo, resulta necessariamente de uma multiplicidade de registos
informativos ao longo do ano letivo pelo docente e pelos alunos.
Cada área curricular disciplinar deve selecionar os diversos registos informativos a utilizar ao longo do
ano. Como instrumentos de avaliação consideram-se intervenções orais e escritas dos alunos durante as aulas,
registos de observação, trabalhos individuais ou de grupo, trabalhos de casa, testes escritos e portefólios de
evidências de aprendizagem individual, entre outros.
Para cada área curricular e para cada turma deverá existir um registo informativo com a avaliação
dos alunos, sendo que o mesmo deve ir ao encontro dos critérios de avaliação aprovados em Conselho
Pedagógico. Os registos serão entregues aquando das avaliações sumativas e verificados por uma
comissão de certificação, constituída pelos membros do Conselho Executivo, pela presidente do
Conselho Pedagógico, pelo coordenador dos diretores de turma ou outros docentes a designar pelo CE.
4) Operacionalização da avaliação
a) Realização de um número mínimo de duas fichas de verificação de conhecimentos e/ou outras práticas de
avaliação, em cada período letivo, tendo em conta a especificidade de cada área disciplinar, a sugerir pela área
curricular disciplinar. Será dada prioridade à marcação de testes nas áreas curriculares lecionadas apenas uma
vez por semana.
b) Os alunos não devem realizar mais do que uma prova escrita e/ou prática no mesmo dia.
c) No início de cada período letivo, os alunos serão informados pelo professor de cada área curricular disciplinar
sobre as datas de realização das provas escritas e/ou práticas de avaliação, assim como respetivos
instrumentos e critérios de avaliação, sendo as datas registadas pelo professor em folha própria existente no
livro de ponto. Só deverá ser realizada prova escrita e/ou prática até ao limite máximo de 3 em dias
consecutivos.
d) As fichas de avaliação de conhecimentos e/ou outras práticas de avaliação têm de ser rubricadas pelo
encarregado de educação do aluno, sendo desejável a verificação da respetiva rubrica pelo docente da
disciplina.
e) Os resultados das fichas de avaliação de conhecimentos e/ou outras práticas de avaliação são dadas a
conhecer ao aluno e ao encarregado de educação, a fim de os responsabilizar no processo de avaliação. Essa
informação deve ser transmitida ao longo de cada período letivo.
f) Os instrumentos de avaliação, qualquer que seja a sua natureza, e a respetiva classificação devem ser
entregues aos alunos no prazo máximo de uma semana, salvo situações plausíveis e devidamente justificadas.
g) Os professores procederão à apresentação, perante os alunos, da correção das provas escritas de avaliação,
de forma oral ou por escrito. O professor deverá ainda orientar os alunos, com vista à realização de atividades
de remediação.
h) Os enunciados escritos das provas do ensino secundário devem conter as cotações de cada item de resposta,
os testes são realizados em modelo próprio (folha timbrada da escola). As classificações das respetivas
respostas devem constar na folha de teste e apresentados aos alunos aquando da sua correção.
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5- Dispositivos da avaliação
Perante os dispositivos de avaliação, elaborados pelos departamentos curriculares, os professores das
diversas áreas procuraram cruzar esses mesmos dispositivos para assim poderem uniformizar, dentro do
possível, os critérios de avaliação.
Desta uniformização o Conselho Pedagógico aprovou os seguintes critérios de avaliação:
6- Elementos de avaliação
Fichas de verificação de conhecimentos;
Fichas de trabalho;
Produção de textos, sínteses, relatórios ou outros trabalhos, quer oralmente, quer em formato papel
quer em formato digital;
Grelhas de avaliação;
Grelhas de observação direta.
Menções qualitativas da Avaliação Formativa
Insuficiente– 0% a 49%
Suficiente - 50% a 69%
Bom – 70% a 89%
Muito Bom 90% a 100%
Avaliação Sumativa
1.º Ciclo
No 1.º ciclo do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa expressa-se de forma descritiva e qualitativa em todas as áreas curriculares, de acordo com as menções de Muito Bom, Bom, Suficiente e Insuficiente
A avaliação da área curricular disciplinar de Língua Estrangeira no 1.º ciclo do ensino básico é descritiva e formalmente comunicada aos encarregados de educação no final de cada período letivo, nos termos fixados para as restantes áreas disciplinares. 2.º e 3.º Ciclos
A informação resultante da avaliação sumativa nos 2.º e 3.º ciclos expressa-se:
Numa escala de 1 a 5, em todas as disciplinas, podendo ser acompanhada, sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno;
Numa menção qualitativa de Muito Bom, Bom, Suficiente e Insuficiente nas áreas curriculares não disciplinares, a qual pode ser acompanhada, sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.
Tabela de conversão:
0 a 19% Nível 1
20 a 49 % Nível 2
50 a 69 % Nível 3
70 a 89% Nível 4
90 a 100% Nível 5
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A informação resultante da avaliação sumativa dos alunos do ensino básico com currículo específico individual ou similar, nas disciplinas e áreas disciplinares específicas, expressa-se numa menção qualitativa de Muito Bom, Bom, Suficiente e Insuficiente, acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.
Nos 7.º e 8.º anos de escolaridade, a avaliação sumativa das disciplinas de Educação Tecnológica e da área de Educação Artística, caso sejam organizadas em regime semestral, processa -se do seguinte modo: a) O professor da disciplina entrega as propostas de avaliação do 1.º semestre ao diretor de turma e ao conselho executivo, sendo as avaliações registadas em ata na reunião do 2.º período. b) As propostas de avaliação referidas na alínea anterior estão sujeitas a aprovação do conselho de turma de avaliação no final do 3.º período.
Ensino secundário
Os instrumentos de avaliação serão classificados de acordo com uma escala de zero a vinte.
Modalidades de avaliação
A avaliação interna das aprendizagens da responsabilidade dos professores e dos órgãos de administração e gestão e de coordenação e supervisão pedagógica da escola, compreende as seguintes modalidades: a) Diagnóstica b) Formativa c) Sumativa
Avaliação diagnóstica 1 – A avaliação diagnóstica conduz à adoção de estratégias de diferenciação pedagógica e contribui para facilitar a integração escolar do aluno, apoiando a orientação escolar e vocacional. 2 – A avaliação diagnóstica pode ocorrer em qualquer momento do ano letivo quando articulada com a avaliação formativa.
Avaliação formativa
1 – A avaliação formativa é a principal modalidade de avaliação no ensino básico, assume caráter contínuo e sistemático e visa a regulação do ensino e da aprendizagem, recorrendo a uma variedade de instrumentos de recolha de informação, de acordo com a natureza das aprendizagens e dos contextos em que ocorrem. 2 – A avaliação formativa fornece ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e aos restantes intervenientes, informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências de modo a permitir rever e melhorar os processos de trabalho. 3 – A avaliação formativa é da responsabilidade de cada professor, em diálogo com os alunos e em colaboração com os outros professores, designadamente no âmbito dos órgãos colegiais que concebem e gerem o projeto educativo de escola, e ainda, sempre que necessário, com os serviços especializados de apoio educativo e os encarregados de educação, devendo recorrer, quando tal se justifique, a registos estruturados. 4 – Os procedimentos a adotar no âmbito desta modalidade de avaliação devem privilegiar: a) A regulação do ensino e das aprendizagens, através da recolha de informação que permita conhecer a forma como se ensina e como se aprende, fundamentando a adoção e o ajustamento de medidas e estratégias pedagógicas; b) O caráter contínuo e sistemático dos processos avaliativos e a sua adaptação aos contextos em que ocorrem; c) A diversidade das formas de recolha de informação, através da utilização de diferentes técnicas e instrumentos de avaliação, adequando-os às finalidades que lhes presidem. Avaliação sumativa 1 – A avaliação sumativa ocorre no final de cada período e ano letivos.
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2 – A avaliação sumativa realiza-se através de um dos seguintes processos: a) Avaliação pelos professores, no 1.º ciclo do ensino básico e pelo conselho de turma, nos restantes ciclos no final de cada período letivo; b) Provas de equivalência à frequência. 3 – A avaliação sumativa tem como finalidades: a) Informar o aluno e o seu encarregado de educação sobre o desenvolvimento das competências e a aquisição das aprendizagens definidas para cada disciplina/área disciplinar e áreas curriculares não disciplinares; b) Tomar decisões sobre o percurso escolar do aluno. 4 – A avaliação sumativa no final de cada período letivo deve traduzir uma apreciação globalizante sobre o desenvolvimento das competências e a aquisição das aprendizagens, a qual não se esgota na média aritmética da classificação obtida nos instrumentos de avaliação, de modo a valorizar a evolução do aluno e a responsabilidade com que assume o seu processo educativo. 5 – Sempre que se realize uma avaliação sumativa, compete ao professor titular da turma, no 1.º ciclo, em articulação com os restantes professores do conselho de núcleo que lecionam o mesmo ano de escolaridade e ao conselho de turma, nos restantes ciclos, redefinir as estratégias implementadas com vista à introdução de eventuais reajustamentos ou apresentação de propostas para o ano letivo seguinte.
Provas de avaliação externa
Ensino Básico
1 – A avaliação externa das aprendizagens no ensino básico, da responsabilidade dos serviços ou organismos do Ministério da Educação, compreende: a) Provas de aferição; b) Provas finais de ciclo. 2 – Sem prejuízo das especificidades de índole regional, as condições de realização da avaliação externa e os seus efeitos na avaliação sumativa final dos alunos são objeto de regulamentação própria da competência das entidades referidas no número anterior. 3 – As provas de aferição não integram a avaliação interna, pelo que os seus resultados não são considerados na classificação final da disciplina. 4 – As provas finais de ciclo complementam o processo da avaliação sumativa de final do 3.º ciclo, sendo os resultados das mesmas considerados para o cálculo da classificação final da disciplina. 5 – As normas e procedimentos relativos à realização das provas de avaliação externa, bem como a sua identificação e duração, são objeto de regulamento a aprovar pelos serviços ou organismos do Ministério da Educação. 6 – As provas identificadas no número anterior realizam-se nas datas previstas no despacho que determina, a nível nacional, o calendário de provas e exames.
Ensino secundário
Exames nacionais a Português (12º ano);
Disciplina trienal de Formação específica (12º ano);
Nas duas disciplinas bienais da formação específica e na disciplina de filosofia da componente de formação
geral;
Exames de equivalência à frequência.
A elaboração e agendamento dos exames nacionais, bem como as normas e procedimentos relativos à
sua realização, são da responsabilidade dos serviços centrais do Ministério da Educação e da Direção Regional
da Educação
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Critérios de Progressão/Retenção no ensino básico
Nos termos do artigo 15º e 16º da Portaria nº 102/2016/A, de 18 de outubro, as decisões de transição e de
progressão do aluno para o ano de escolaridade seguinte e para o ciclo subsequente revestem caráter
pedagógico, devem respeitar o estabelecido no n.º 4 e 5 do art.º 10.º
A avaliação sumativa no final de cada período letivo deve traduzir uma apreciação globalizante sobre o
desenvolvimento das competências e a aquisição das aprendizagens, a qual não se esgota na média
aritmética da classificação obtida nos instrumentos de avaliação, de modo a valorizar a evolução do
aluno e a responsabilidade com que assume o seu processo educativo
Sempre que se realize uma avaliação sumativa, compete ao professor titular da turma, no 1.º ciclo, em
articulação com os restantes professores do conselho de núcleo que lecionam o mesmo ano de
escolaridade e ao conselho de turma, nos restantes ciclos, redefinir as estratégias implementadas com
vista à introdução de eventuais reajustamentos ou apresentação de propostas para o ano letivo seguinte.
- e são tomadas sempre que o professor titular de turma, no 1.º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2.º e
3.ºciclos, considerem:
a) Nos anos terminais de ciclo, que o aluno adquiriu os conhecimentos e desenvolveu as competências necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo subsequente, sem prejuízo do estabelecido para as condições de aprovação dos alunos que realizam provas de equivalência à frequência e do disposto no artigo 16º da Portaria nº 102/2016, de 18 de outubro; b) Nos anos não terminais de ciclo, que o progresso no desenvolvimento das aprendizagens demonstrado pelo aluno permite perspetivar que os conhecimentos e as competências essenciais definidas para o final do ciclo serão atingidos. No 1.º ano de escolaridade não há lugar a retenção, exceto nas situações previstas nos n.ºs 10 e 11 do art.º 11.º da Portaria nº 102/2016, de 18 de outubro e, após cumpridos os procedimentos previstos no Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário, o professor titular da turma, em articulação com o conselho de núcleo, decida pela retenção do aluno. (Incumprimento reiterado do dever de assiduidade). Em anos não terminais de ciclo a retenção é uma medida de exceção, não havendo lugar à mesma nas situações em que os alunos tenham apenas dois níveis inferiores a 3. Nos1.º e 2.ºciclos, a retenção traduz-se na repetição de todas as áreas curriculares ou disciplinas do ano em que o aluno ficou retido. No 3.º ciclo, tanto em anos terminais como em anos não terminais, por decisão do conselho de turma, a retenção pode traduzir-se: a) Na repetição de todas as áreas curriculares ou disciplinas do ano em que o aluno ficou retido; b) Na repetição apenas das áreas curriculares ou disciplinas a que o aluno com idade igual ou superior a 15 anos não obteve sucesso, mediante a anuência do encarregado de educação ou do aluno quando maior de idade. Os alunos que se encontrem a frequentar o 3.º ciclo, com frequência das áreas curriculares ou disciplinas em que não obtiveram sucesso, sem prejuízo do estabelecido para as condições de aprovação dos alunos que realizam provas de equivalência à frequência, estão sujeitos ao cumprimento do estabelecido no art.º 13.º (provas de avaliação externa) e às condições de transição e aprovação previstas no artigo 16º da Portaria nº 102/2016, de 18 de outubro.
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Condições de transição e aprovação
A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou a retenção do aluno, expressa através das menções, respetivamente, de Transitou ou de Não Transitou, no final de cada ano de escolaridade, e de Aprovado ou de Não Aprovado, no final de cada ciclo. No final de cada um dos ciclos do ensino básico, após a formalização da avaliação sumativa, incluindo, sempre
que aplicável, a realização de provas de equivalência à frequência, e, no 9.º ano, das provas finais de ciclo, o
aluno não progride e obtém a menção Não Aprovado, se estiver numa das seguintes condições:
a) No 1.º ciclo, tiver obtido: i) Menção Insuficiente nas disciplinas de Português ou PLNM ou PL2 e de Matemática; ii) Menção Insuficiente nas disciplinas de Português ou Matemática e, cumulativamente, menção Insuficiente em duas das restantes disciplinas. b) Nos 2.º e 3.º ciclos, tiver obtido: i) Classificação inferior a nível 3 nas disciplinas de Português ou PLNM ou PL2 e de Matemática; ii) Classificação inferior a nível 3 em três ou mais disciplinas. 3 – Os alunos autopropostos do ensino básico não progridem e obtêm a menção de Não Aprovado se estiverem nas condições referidas no número anterior. 4 – Nos anos não terminais de ciclo deve ser cumprido o previsto na alínea b) do n.º 2 e n.º 4 do art.º 15º.
“Nos anos não terminais de ciclo, que o progresso no desenvolvimento das aprendizagens demonstrado pelo aluno permite perspetivar que os conhecimentos e as competências essenciais definidas para o final do ciclo serão atingidos”.
“(…), em anos não terminais de ciclo a retenção é uma medida de exceção, não havendo lugar à mesma nas situações em que os alunos tenham apenas dois níveis inferiores a 3.”
A disciplina de Educação Moral e Religiosa, nos três ciclos do ensino básico, as áreas de Formação Pessoal e Social, curriculares de enriquecimento e curriculares não disciplinares não são consideradas para efeitos de progressão dos alunos. As áreas curriculares disciplinares de caráter facultativo e as do ensino vocacional artístico que tenham substituído áreas curriculares disciplinares do currículo educativo comum não são consideradas para efeitos de progressão dos alunos. No final do 3.º ciclo do ensino básico, a não realização das provas finais por alunos do ensino básico regular implica a sua não aprovação neste ciclo
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Classificação final das áreas curriculares disciplinares do Ensino Básico
Avaliação Sumativa (1º , 2º ciclo e 7º ano)
Classificação Final da Disciplina
CFD= (DCP+ DCP + DCP ……. X80%) +(DA x20%)
N.º de avaliações
Legenda – CFD= Classificação final da disciplina; DCP - Domínio cognitivo e processual; DA – Domínio das
atitudes.
Avaliação Sumativa (8º ano)
Classificação Final da Disciplina
CFD= (DCP+ DCP + DCP ……. X85%) +(DA x15%)
N.º de avaliações
Legenda – CFD= Classificação final da disciplina; DCP - Domínio cognitivo e processual; DA – Domínio das
atitudes.
Avaliação Sumativa (9º ano)
Classificação Final da Disciplina
CFD= (DCP+ DCP + DCP ……. X90%) +(DA x10%)
N.º de avaliações
Legenda – CFD= Classificação final da disciplina; DCP - Domínio cognitivo e processual; DA – Domínio das
atitudes.
Avaliação Externa
Sem prejuízo das especificidades de índole regional, as condições de realização da avaliação externa e os seus efeitos na avaliação sumativa final dos alunos são objeto de regulamentação própria da competência dos serviços ou organismos do Ministério da Educação. As provas de aferição não integram a avaliação interna, pelo que os seus resultados não são considerados na classificação final da disciplina.
Provas de equivalência à frequência
De acordo com o ponto nº 1, do artigo 12º, da Portaria nº 102/2016, de 18 de outubro: “Sem prejuízo das especificidades de carácter regional, as condições de realização das provas de equivalência à frequência e os seus efeitos na avaliação dos alunos são objeto de regulamentação própria da competência dos serviços do Ministério da Educação ou de entidades designadas para o efeito”.
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Ensino Secundário
Portaria n.º 243/2012, de 10 de agosto
CFD = Classificação Final da Disciplina
DCP = Domínio Cognitivo e processual
DA = Domínio das atitudes
AI = Avaliação interna
CIF= Classificação interna final, obtida pela média aritmética simples, com arredondamento às unidades, das
classificações obtidas na frequência dos anos em que a disciplina foi ministrada;
CE = classificação em exame final.
A classificação final em qualquer disciplina pode também obter -se pelo recurso à realização exclusiva
de provas de equivalência à frequência ou exames finais nacionais, conforme os casos, nos termos definidos na
Portaria n.º 243/2012, de 10 de agosto, sendo a classificação final, em caso de aprovação, a obtida na prova ou
no exame.
A classificação na disciplina de Educação Física é considerada para efeitos de conclusão do nível
secundário de educação mas não entra no apuramento da média final, exceto quando o aluno pretenda
prosseguir estudos nessa área.
Avaliação Sumativa Interna
Avaliação Sumativa Externa
(disciplinas sujeitas a exame
final nacional no plano de
estudo dos alunos)
Disciplinas Anuais não sujeitas
a exame final nacional no plano
de estudo do aluno
CFD = (DCP1+DCP2+...x 95%)+ (DA x 5%)
N.º de AI
Disciplinas Plurianuais
não sujeitas a exame final
nacional no plano de estudo do
aluno
CFD* = (DCP1+DCP2+...x 95%)+ (DA x 5%)
N.º de AI
*Nas disciplinas plurianuais, a classificação final das
disciplinas é obtida pela média aritmética simples das
classificações obtidas na frequência dos anos em que
foram ministradas, com arredondamento às
unidades.
Disciplinas sujeitas a exame
final nacional no plano de
estudo do aluno
CFD* = (DCP1+DCP2+...x 95%)+ (DA x 5%)
N.º de AI
A classificação final das disciplinas sujeitas a exame
final nacional no plano de estudo do aluno é o
resultado da média ponderada, com arredondamento
às unidades, da classificação obtida na avaliação
interna final da disciplina e da classificação obtida em
exame final nacional, de acordo com a seguinte
fórmula:
CFD = (7 CIF + 3 CE)/10
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O resultado da avaliação sumativa interna e externa é expresso, em cada disciplina, de forma
quantitativa, na escala de 0 a 20 valores.
Critérios de Progressão/Retenção no ensino secundário
As normas encontram-se estabelecidas na Portaria 243/2012, de 10 de agosto
Procedimentos a adotar no que concerne à realização do TPC
Atendendo ao reduzido número de alunos por turma e ao ensino individualizado praticado dever-se-ão realizar as tarefas de consolidação, preferencialmente, na sala de aula sob a supervisão do docente. Quando tal não seja possível deverão ser tidos em consideração os seguintes aspetos:
1. Articular com as famílias, nomeadamente com os encarregados de educação, as tarefas a serem realizadas em casa. Garantir que estas são atribuídas na certeza de que os alunos serão capazes de as realizar autonomamente;
2. Os trabalhos de casa devem servir para consolidar conteúdos lecionados na sala de aula, devendo ser
de fácil execução e de curta duração;
3. Os TPC`s deverão permitir ao aluno desenvolver hábitos e métodos de trabalho. Os mesmos deverão
ser sempre corrigidos na sala de aula;
4. Evitar solicitar trabalhos de casa de um dia para o outro;
5. Atentar ao volume de trabalhos solicitados e ao tempo que se prevê que os discentes despenderão a fazê-los;
6. Verificar a grelha de registo semanal de trabalhos de casa antes de solicitar os ditos trabalhos;
7. Evitar solicitar trabalhos de casa nas semanas em que se encontrem marcados elementos de avaliação;
8. Evitar solicitar trabalhos de casa demasiado extensos por ocasião das interrupções letivas e férias de forma a respeitar o período de descanso dos discentes;
9. Orientar os alunos para as salas de estudo como espaço privilegiado de resolução do trabalho de casa.
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Critérios de Avaliação das Áreas Curriculares Não Disciplinares
- Menções qualitativas da avaliação formativa e sumativa
Nas áreas curriculares não disciplinares a avaliação formativa e sumativa é expressa de forma qualitativa,
segundo as menções:
Insuficiente (0% a 49%)
Suficiente (50% a 69%)
Bom (70% a 89%)
Muito Bom (90% a 100%)
Cidadania (1º Ciclo)
Nota: Todos os instrumentos de avaliação serão registados em grelhas de observação da disciplina.
Domínios a avaliar Ponderação
Par
tici
paç
ão C
ívic
a
Ouve e respeita a opinião dos outros;
Dá a sua opinião sobre assuntos em debate;
Participa de forma democrática;
Gere conflitos;
Cumpre as regras estabelecidas;
Coopera com os outros na construção de valores;
Conhece e aplica os valores de compreensão, tolerância e
amizade;
Participa de forma crítica e criativa na realidade social.
100%
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Cidadania (2º e 3º ciclos)
Domínios a avaliar Ponderação
Co
nce
ber
pro
jeto
s
Usa a língua portuguesa de forma adequada aos objetivos
Define os objetivos
Prevê os instrumentos e processos necessários
Define papéis e tarefas dos elementos do grupo
Calendariza as fases do trabalho
Define processos de acompanhamento e avaliação do trabalho
desenvolvido
50%
Rea
lizar
pro
jeto
s
Define critérios de pesquisa de informação
Domina as técnicas de pesquisa com base na internet
Seleciona informação adequada
Realiza tratamento de informação
Completa as tarefas definidas
É criativo e original
Demonstra sentido de responsabilidade
Utiliza as novas tecnologias da informação e comunicação
Mét
od
os
de
Org
aniz
ação
/
trab
alh
o
Organiza o seu material.
Identifica as suas dúvidas.
Verifica o desenvolvimento dos seus trabalhos.
Faz uma leitura global de textos.
Ordena ideias principais.
Elabora esquemas.
Faz sínteses e resumos
Gere o tempo atribuído para a realização das tarefas.
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Nota: Todos os instrumentos de avaliação serão registados em grelhas de observação da disciplina.
Ati
tud
es e
Val
ore
s (p
arti
cip
ação
cív
ica
e re
laçõ
es in
terp
esso
ais)
É pontual e assíduo;
É responsável e organizado;
Participa nas atividades curriculares e extracurriculares desenvolvidas na
turma e na escola, demonstrando interesse e empenho;
Desenvolve a consciência cívica e moral;
Valoriza e concretiza atitudes de solidariedade/ cooperação;
Demonstra uma atitude crítica;
Revela iniciativa/ voluntariedade;
Demonstra uma boa relação com os colegas, professores e funcionários;
Respeita os outros e as suas opiniões;
Compreende e respeita as normas básicas de convivência que regulam a
vida em sociedade;
Tem uma participação ativa na comunidade;
Respeita as instalações escolares;
Respeita o meio ambiente.
Conhece os seus direitos e deveres.
50%