Download - Cromatografia Em Camada Fina (CCF)
Cromatografia em camada fina Cromatografia em camada fina (CCF/TLC)(CCF/TLC)
Faculdade de Farmácia da Universidade de CoimbraMestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas
Química Orgânica I 2010/2011
Ana Rita Sequeira; Elma Corveira; Simonetta BorsiniPL 3
CromatografiaCromatografia Processo físico que permite a separação dos componentes de uma mistura, permitindo uma análise qualitativa e quantitativa de uma amostra;Está fundamentada na migração diferencial dos componentes, que ocorre devido a diferentes interacções entre a fase estacionária e a fase móvel, nomeadamente, a diferença de adsortividades na primeira e a diferença de solubilidades na fase móvel.
Tipos de cromatografia
Kroma + graphia = registo da corKroma + graphia = registo da cor
Cromatografia em Camada FinaCromatografia em Camada Fina É uma técnica simples e de grande importância para a separação
rápida e análise quantitativa de pequenas quantidades de material. É usada para:
◦ Determinar o número de compostos de uma mistura
◦ Determinar a pureza do composto
◦ Identificar componentes de uma dada mistura comparando-os com padrões
◦ Acompanhar o curso de uma reacção pelo aparecimento dos produtos e desaparecimento dos reagentes
◦ Isolar compostos de uma mistura.• Compreende duas fases: a fase estacionária e a fase móvel.
Fase estacionária: remete para a forma física do sistema onde será aplicada a mistura que se pretende separar. Consistem, normalmente, em placas de vidro, metal ou de plástico revestidas por gel de sílica, óxido de alumínio ou celulose.
Fase móvel: remete para o solvente ou mistura de solventes escolhidos. Revelação: a visualização dos compostos pode ser feita de diversas
formas, dependendo das características dos mesmos:
◦ Directamente, no caso de compostos corados;
◦ Soluções com reagentes que reagem com os compostos a separar formando compostos corados (ex: ácido fosfomolibdíco)
◦ Luz UV 254 nm
◦ Vapores de iodo
Procedimento:◦ Dissolver a amostra num solvente orgânico volátil (1-2%)◦ Aplicar a amostra com um tubo capilar a cerca de 1 cm da base
da placa (linha de base) – a mancha não deve ter mais do que 2 -3 mm de diâmetro.
◦ Secar amostra Aplicação da amostra
◦ Desenvolvimento do cromatograma (em câmara saturada, sendo que o solvente deve estar abaixo da linha de base)
◦ Retirar a placa assim que a frente de solvente atingir cerca de 0,5 - 1 cm da parte superior da placa e marcar a linha de solvente a lápis.
◦ Secagem e revelação, pelo método mais adequado, do cromatograma
Determinação do valor de Rf (Factor de Retenção)
- Tipo de adsorvente- Solvente de desenvolvimento- Tipo de câmara de desenvolvimento- Método de revelação- Espessura da placa TLC- Quantidade de material aplicado na placa TLC
No caso de duas substancias terem o mesmo Rf, pode não tratar-se da mesma substância. O valor de Rf deve apenas ser tomado como guia, visto que existem vários compostos com o mesmo Rf. Deste modo, outras análises devem ser efectuadas (como IV) para confirmar a natureza do composto.
Condições experimentais que podem interferir com o Rf:
ATENÇÃO!!!
BibliografiaBibliografia http://pessoal.utfpr.edu.br/poliveira/arquivos/
auladecromatografiapapelecamadafina.pdf http://pt.wikipedia.org/wiki/Cromatografia http://www.ff.ul.pt/paginas/constant/tl/tecnicas/tlc.htm Pombeiro, A. J. L. O., Técnicas e Operações Unitárias em
Química Laboratorial, Fundação Calouste Gulbenkian, 4ª Ed., 2003
http://www.qmc.ufsc.br/qmc5230/aula02/destsimples.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cromatografia Slides das aulas laboratoriais