nº 45 - Novembro - 2015Boletim Informativo
- Editorial- Dia Mundial da Alimentação- Certificação do SFTR da CSE- 1ª Reunião Metodológica da CSE-Ilha e suas Participadas- Entrevista: Dr Jorge Ramos da Clínica Lubmed- Vêm aí as festas. Sim, e depois?- Acordo para Internatos Médicos- Dúvidas de Português: Discriminar ou Descriminar?- Equipa da CSE Vence Campeonato Nacional de Futsal
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12
pág.ÍNDICE
2
EDITORIAL
O ano de 2015 está prestes a terminar. Repetidamente,
fomos referindo que as nossas próprias vidas, muito
dependentes e vinculadas às actividades da Clínica Sagrada
Esperança, foram fortemente condicionadas pela situação
económica e financeira vivida a nível nacional e internacional,
uma vez que grande parte dos nossos clientes, de forma
directa ou indirecta, continuam a depender muito da evolução
da indústria petrolífera.
No entanto, o ano de 2015 pôs à prova as nossas
capacidades de raciocínio para a correcta tomada de decisão,
humilde, ponderada, serena, prudente, decerto marcada pela
angústia de não podermos fazer mais e melhor. Apesar deste
ambiente de grande incerteza e de profundas alterações,
conseguimos terminar o ano cumprindo uma parte significativa
das obrigações e responsabilidades para com os nossos
doentes, trabalhadores, prestadores de cuidados e de serviços,
professores, fornecedores e Estado.
É devida uma palavra de gratidão muito especial a todos
aqueles que confiaram em nós e, assim, tanto nos motivaram
para encarar os diversos desafios e constrangimentos que
foram surgindo.
Sabemos que 2016 não será ainda aquele que gostaríamos
de viver, isto é, o ano em que as grandes dificuldades
pudessem, em definitivo, ser ultrapassadas. Acreditamos que,
com a mesma determinação e com o mesmo bom senso, todos
alcançaremos um futuro próximo melhor.
É neste momento de reflexão – que em conjunto temos
vindo a fazer sobre o que de bom realizámos e o muito que falta
construir para o bem dos nossos doentes – que, em nome de
todos os responsáveis da Clínica, desejamos a todos os nossos
colaboradores e amigos
FESTAS FELIZES E UM PRÓSPERO ANO DE 2016.FESTAS FELIZES E UM PRÓSPERO ANO DE 2016.FESTAS FELIZES E UM PRÓSPERO ANO DE 2016.
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DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO
CSE – Ilha de Luanda – Angola (Sede): Av. Murtala Mohammed, nº 298 TEL.: +244 923 167 950 | SITE: www.cse-ao.com E-MAIL Geral: [email protected]
[email protected] [email protected] TLM.: +244 949 621 682 05
97_D
R_CF
Sessão de Esclarecimento
19 Outubro 2015 14.30 hora
Palestrantes: Susana Guilherme – Nutricionista – CSE
Local:
Centro de Formação da Clínica Sagrada Esperança Entrada Livre
Alimentação Infantil
Sessão de Esclarecimento
CSE – Ilha de Luanda – Angola (Sede): Av. Murtala Mohammed, nº 298 TEL.: +244 923 167 950 | SITE: www.cse-ao.com E-MAIL Geral: [email protected]
[email protected] [email protected] TLM.: +244 949 621 682 05
97_D
R_CF
Sessão de Esclarecimento
19 Outubro 2015 14.30 hora
Palestrantes: Susana Guilherme – Nutricionista – CSE
Local:
Centro de Formação da Clínica Sagrada Esperança Entrada Livre
Alimentação Infantil
Sessão de Esclarecimento
B.I. nº45 - Novembro 2015
No passado dia 16 de Outubro
comemorou-se o Dia Mundial da
Alimentação e, para tal, o Gabinete de Apoio
Social organizou várias actividades alusivas a
este dia.
O tema principal desenvolvido pela CSE
neste ano de 2015 foi a Alimentação Infantil,
com o objectivo de sensibilizar para uma
alimentação saudável desde os primeiros
anos de vida, assim como para alertar para
as consequências de uma alimentação
desequilibrada.
Assim sendo, foi realizada uma Sessão
de Esclarecimento no Serviço de Pediatria
para pais e acompanhantes das crianças
internadas na CSE, pela Dra. Suzana Guilherme
(Nutricionista da CSE) e outra sessão,
para funcionários da CSE pela Dra. Suzana
Guilherme (Nutricionista da CSE) e Dra. Nidia
Madeira (Médica Responsável do CMT-CSE).
A primeira sessão contou com a
participação de 12 Pais e acompanhantes das
crianças internadas neste serviço e serviu para
tirar aos participantes as mais variadas dúvidas
referentes à alimentação infantil e confecção
dos alimentos.
A outra Sessão de Esclarecimento,
dirigida a funcionários da CSE, contou com
a participação de 29 funcionários de vários
serviços e foram desenvolvidos os seguintes
temas:
• A diversificação alimentar nas diversas
fases do desenvolvimento da criança
• A higiene e cuidados na preparação
dos alimentos
• A organização do dia alimentar
• A Roda dos Alimentos Angolana
• Quando se deve permitir os doces e
guloseimas?
• Sugestões sobre quantidade e
variedade das refeições (pequeno almoço,
almoço/jantar, lanches e ceia)
• Consequências de uma alimentação
desequilibrada
• A Alimentação e a Diabetes Mellitus;
• Os Principais Erros
• Orientações Gerais para a Alimentação
Infantil
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SERVIÇO DE FISIOTERAPIA E TERAPIAS DE REABILITAÇÃO DA CSE CONSEGUE A CERTIFICAÇÃO DO SEU SISTEMA DE GESTÃO
DA QUALIDADE, SEGUNDO AS NORMAS ISSO 9001:2008
No período de 23 a 27 de Novembro de 2015, realizaram-se
na CSE duas auditorias levadas à cabo pela Dra. Carla Gomes,
Auditora da AENOR, no âmbito da Certificação de Sistemas de
Gestão da Qualidade (SGQ) de serviços da CSE, a saber:
1- Auditoria prévia ao Sector de Higienização e Cuidados
(23 e 24/11/2015)
2- Auditoria de Concessão do SGQ do Serviço de Fisioterapia
e Terapias de Reabilitação (SFTR) (25-27/11/2015)
Auditoria prévia aos Serviços de Higienização e Cuidados
(23 e 24/11/2015)
Objectivo: Verificar o grau de maturidade do planeamento
relativamente ao SGQ.
Conclusão: SGQ está bem planeado e programado,
mas precisa de ajustes, nomeadamente entre o que está
documentado e a evolução real dos procedimentos.
Recomendação: Poderão avançar para a auditoria de
Concessão em 3 meses.
Auditoria de Concessão do SGQ do serviço de Fisioterapia e
Terapias de Reabilitação (25-27/11/2015)
Âmbito da auditoria:
Prestação de cuidados de Fisioterapia e Terapias de
Reabilitação do Adulto e na Criança, em regime de ambulatório
e internamento, nomeadamente nas valências de:
- Fisioterapia musculoesquelética, ortotraumatológica,
neuromuscular, cardiorrespiratória, dermatofuncional,
neurodesenvolvimento, comportamento e cognição,
disfunções do pavimento pélvico, desportiva e preparação
para o parto.
- Terapia da fala: disfonia, fala, escrita e leitura,
comportamento, disfagia e alimentação, linguaguem e
comunicação, raciocínio.
- Terapia ocupacional: musculoesquelética e
ortotraumatológica, neurodesenvolvimento, comportamento
e cognição, neuromuscular.
Pontos fortes:
- Empenho, colaboração e envolvimento da equipa no
decurso da auditoria.
- Constante preocupação na disponibilização de mais
e melhores serviços aos seus utentes com incremento de
qualidade pela solicitação e aquisição de novos equipamentos,
de formação em novas técnicas (ex. estava em curso uma
formação com vista a incrementar os padrões dos serviços
existentes e os níveis de satisfação dos utentes que, por si só,
já são bastante elevados).
- Elevado Know-how e competência da equipa,
comprovados pelos resultados obtidos nos seus utentes e a
notoriedade que a clínica tem relativamente a este serviço.
- Bons resultados obtidos pelos diferentes indicadores,
para os níveis dos serviços determinados, que tiveram
resultados bastante elevados.
- Planeamento e ampliação do âmbito do SGQ para as
restantes unidades de fisioterapia ainda não certificadas.
- Perspectiva da melhoria contínua do SFTR (reconhecido
um grande esforço do serviço para melhorar o SGQ, com
identificação prévia, pela equipa do serviço, de mais de
92 situações, todas bem tratadas, com causas muito bem
analisadas e corrigidas).
CERTIFICAÇÃO DO SFTR DA CSE
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NÃO FORAM IDENTIFICADAS NÃO-CONFORMIDADES.
Oportunidades de melhoria: Deixadas sugestões para:
- Optimização do registo documental,
- Gestão do kit de primeiros socorros do serviço,
- Gestão do Controlo de saída dos equipamentos.
Conclusões fundamentais:
- O SGQ cumpre, na generalidade, os requisitos da
certificação, em especial, os requisitos normativos e legais
aplicados para o âmbito expresso no relatório da auditora.
- Salientado o esforço demonstrado pela equipa do SFTR
ao assegurar e melhorar o serviço prestado aos utentes
com os desenvolvimentos implementados pelo processo
de auditorias internas do serviço, trimestrais.
- Verificado um elevado grau de conformidade
documental.
- A equipa auditora RECOMENDOU A CERTIFICAÇÃO DO
SFTR DA CSE.
A cerimónia de encerramento da Auditoria de Concessão
foi realizada às 17h do dia 27 de Novembro de 2015, na sala de
reuniões da Direcção, Presidida pelo Presidente do Conselho de
Gerência, na presença dos membros do Conselho de Gerência,
Directores e Chefes de Departamento da Clínica Sagrada
Esperança.
A auditora sugeriu ao Conselho de Gerência o início de
uma fase de organização da documentação dos serviços
já certificados e definição dos documentos que podem ser
transversais, para evitar a duplicação de informação, à medida
que os diferentes serviços forem sendo certificados.
Finalmente, o Presidente do Conselho de Gerência deixou o
desafio aos restantes serviços da CSE para nos próximos anos
estarem todos certificados.
A Equipa do Boletim Informativo cumprimenta o grupo do
SFTR pela conquista, porque reconhece o enorme esforço,
empenho e rigor que cada um dos elementos teve para atingir
este resultado. Parabéns para vocês, parabéns pelo vosso
esforço.
B.I. nº45 - Novembro 2015
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Nos dias 3, 4, 5 e 6 de Novembro de
2016 realizou-se, no Auditório da CSE,
uma reunião metodológica da CSE-Ilha e suas
Participadas em que foram desenvolvidas várias
e importantes actividades.
Assim, no dia 3 de Novembro, teve lugar a
abertura dos Trabalhos, feita pelo Presidente
do Conselho de Gerência, Dr. Rui Pinto, que
após uma breve apresentação dos responsáveis
da CSE e das suas Participadas, agradeceu a
presença dos diversos responsáveis. Seguiu-se
a explicação de que esta reunião metodológica
se destinava à proposta de um programa
indicativo a ser reflectido durante os quatro
dias de trabalho, valorizando as experiências e
aprendizagens, num espírito de partilha sobre
aspectos de organização, funcionamento e
gestão, a partir de documentação que iria
ser distribuída e das apresentações que se
seguiriam.
Seguiram-se os seguintes pontos:
1. O Dr. Paulo Salgado distribuiu e
apresentou documentos-tipo, (Estatuto
orgânico-tipo, Estrutura orgânica-tipo,
Regulamento-tipo, Caracterização Geral-tipo,
Plano de Actividades-tipo), e o seu objectivo:
desenvolver a ideia e marca CSE.
2. O Dr. João Martins, Vice-Presidente para
a Área de Produção, apresentou o Relatório
de Gestão e o de Contas e suas envolventes.
3. A este propósito, o Presidente do
Conselho de Gerência reforçou a necessidade
de o Relatório de Gestão e Contas ser
apresentado até ao dia 31 de Março. Realçou
especialmente ainda as ideias Contributo,
Construendo, Correcções, Comunicação,
Compromisso, Conhecimento, Clientes,
Controlo, Compras, Contas, Cultura.
4. Em Trabalho de Grupo, foram discutidos
o Estatuto orgânico e a estrutura orgânica-
tipo, que foram aprovados na generalidade,
com algumas alterações a introduzir. Estes
documentos serão aplicados nas diversas
parcerias, com as necessárias adaptações, de
forma gradual e progressiva.
5. Foi aprovada a natureza e competências
do Departamento Clínico, com a sugestão
geral de que o Director pode acumular a chefia
deste departamento e que cada Participada
deve desenvolver processos adaptados à sua
dimensão.
6. Apresentação dos relatórios das
Participadas CSE-Lobito e Associados,
Lda., CSE-Benguela, pelos seus gestores
(Sr. Abel Costa e Dr. Joaquim Magalhães,
respectivamente)
No dia 4 de Novembro foram apresentados
os seguintes temas:
1. Gestão de Competências (Dra. Elisabete
Pinto)
2. Tabela Salarial CSE – Salários –
Honorários; Câmbios (Dr. Rui Pinto)
3. Ética das instituições de Saúde (Dr.
Jorge Lima)
4. Análise do Regulamento Interno Geral e
o Departamento de Enfermagem
5. Relatórios das Participadas CSE-Soyo
e CSE-Porto Amboim (gestores Dr. João
Blasques e Eng.º Rui Lopes, respectivamente)
Assuntos tratados no dia 5 de Novembro:
1. Experiência da Equipa de Qualidade,
apresentada pela Dra. Alice Martins, e
estrutura orgânica, evolução e situação do
processo de certificação, apresentada pela
Enf.ª Paula Coelho.
2. Saúde Ocupacional, Saúde dos
Trabalhadores, Plano de Emergência Interno,
apresentado pela Senhora D. Lucinda Catalão.
3. Vigilância Epidemiológica, apresentada
pelo Dr. Roygue Alfredo.
4. Comissão de Controlo de Infecção,
apresentada pela Prof.ª Dra.ª Maria Helena
Agostinho.
5. Serviço de Fisioterapia, apresentado
pela Dra. Bárbara Mesquita.
6. Departamento de Contabilidade e
Finanças, apresentado pelo Dr. João Martins.
7. Relatórios das Participadas CSE-
Cabinda, CSE-Moxico, CSE-Lucala (gestores Dr.
Artur Cruz, Dr. Tiago Mário, Dr. Jaime Chahua,
respectivamente)
Trabalhos do dia 6 de Novembro:
1. Comissão de Saúde, Cultura, Desporto e
Lazer dos Trabalhadores, apresentada pelo Dr.
Silvério Ceita.
2. Direcção de Formação, Pós-Graduação
e Investigação Científica, apresentada pelo Dr.
Esmael Tomás
3. Actividades com a Seguradoras,
apresentadas pelos Drs. Hipólito Calulu e
Ernesto Conda.
4. Call centre, apresentado pelo Dr. Mário
Almeida.
5. Relatório de Gestão da CSE-Ilha,
apresentado pelo Dr. Rui Pinto.
6. Relatórios das Participadas CSE-Huambo
e CSE-Cunene (gestoras Dra. Kátia Almeida e
Dra. Georgina Nunes, respectivamente)
7. Departamento de Manutenção foi
apresentado pelo Eng.º Miguel Costa.
De referir que todos os relatórios incluíam
o histórico das respectivas instituições,
funcionamento, recursos humanos, capacidade
instalada e análise SWOT, a que acrescia ainda
o relato de alguns problemas ou dificuldades
locais, com predomínio na área dos recursos
humanos, meios informáticos e formação.
Todos os trabalhos foram largamente
participados, tendo-se recenseado as seguintes
CONCLUSÕES:
1. Empenhamento global das Participadas
da CSE-Ilha, demonstrado pelo nível das
apresentações.
2. Aspiração em manter viva e fazer
crescer a imagem CSE, fazendo desenvolver a
rede em saúde.
3. Interesse em dinamizar processos de
desenvolvimento estratégico a nível local.
4. Níveis diferentes de desenvolvimento,
considerando a data de entrada em
funcionamento de cada um.
1ª REUNIÃO METODOLÓGICA DA CSE-ILHA E SUAS PARTICIPADAS
7
5. Falta de pessoal e deficiente formação
em algumas áreas.
6. Infra-estruturas em fase de recuperação
ou de conclusão.
7. Dificuldades na logística de
abastecimento na maioria das Participadas.
8. Preocupação dos dirigentes
relativamente a infra-estruturas, recursos
humanos e capacidade de mobilizar e
aproveitar os recursos locais.
9. Frágil dinamização do mercado de
saúde local, incluindo o mercado de trabalho.
10. Carência de empenhamento
em registos clínicos e administrativos,
especialmente protocolos, procedimentos e
rotinas.
11. Subaproveitamento de competências
da CSE-Ilha, para reforço de proximidade,
como entidade que deve operar em rede.
12. Necessidade do envolvimento de
equipas para criar compromissos fortes.
13. Colocação do cliente no centro das
decisões.
Após o levantamento das conclusões foram
apresentadas as seguintes RECOMENDAÇÕES:
1. Respeito pelo conceito de saúde em
rede, com ênfase na articulação forte da
empresa-mãe e Participadas.
2. Imperativo de implementar uma
melhor e mais actuante proximidade com a
empresa-mãe, dela colhendo a experiência e
conhecimento de vários anos, promovendo a
marca e utilizando-a com respeito e dignidade.
3. Aproveitamento das competências
das direcções da CSE-Ilha consagradas no seu
Regulamento Interno.
4. Maior entrosamento da direcção de
extensões e parcerias com as Participadas.
5. Maior dinamismo interno, valorizando
os quadros.
6. Intervenção próxima do director nas
questões quotidianas.
7. Desafio na conquista de mercado que as
oportunidades parecem propiciar.
8. Necessidade de investimentos
estratégicos adequados às prioridades de
cada Participada.
9. Respeito pela legislação fiscal,
comercial e de trabalho.
10. Utilização da documentação já
existente na CSE-Ilha, adaptada localmente,
designadamente nos recursos humanos:
(I) Aplicação dos instrumentos de
recrutamento e selecção de pessoal;
(II) Celebração de contratos de acordo
com a legislação;
(III) Aplicação de rácios de pessoal/
actividade;
(IV) Marcação de férias
antecipadamente para o ano seguinte;
(V) Cumprimento das obrigações
fiscais quanto ao IRT;
(VI) Cumprimento de normas de
conduta dos diversos grupos profissionais;
(VII) Elaboração de processos
disciplinares;
(VIII) Respeito pela LGT.
(IX) Procura e utilização de mecanismo
de contratação de médicos já formados e
que tenham regressado às províncias, para
iniciar um processo mais consistente das
actividades;
(X) Criação de fundo social como
potencial resposta ao pagamento de actos
médicos realizados aos trabalhadores.
11. Utilização das ferramentas informáticas
através do seu domínio, o que exige empenho
e perseverança dos directores.
12. Articulação das Participadas com
o Centro de Formação quanto às acções
formativas dos quadros locais, após análise
das necessidades expressas e sentidas, com
base em planos consistentes e prioridades,
tendo presente que é preciso definir regras
claras de co-participação nas despesas pela
empresa e pelos trabalhadores.
13. Investimento na formação de médicos
locais em conhecimentos de psiquiatria e
saúde ocupacional.
14. Estabelecimento de preçários, tendo
como ponto de partida o que se pratica na
sede, com adaptações.
15. Divulgação da biblioteca para
aproveitamento por parte dos trabalhadores.
16. Melhoria dos registos clínicos e
administrativos, sua guarda e conservação
em arquivos.
17. Melhoria da comunicação interna e
entre as Participadas e a CSE-Ilha.
18. Melhoria sistemática da comunicação
interna e com a CSE-Ilha, no sentido de
harmonizar procedimentos quanto a:
(I) Seguros e relacionamento
articulado com as seguradoras ao nível;
(II) Criação e desenvolvimento de
indicadores de produção e de qualidade;
(III) Uso obrigatório de registos
epidemiológicos e sua notificação;
(IV) Utilização de documentos
facultados pelas aplicações informáticas
para melhorar o desempenho e o controlo
das actividades (mapas diários);
(V) Qualidade e segurança no trabalho
e registos de acidentes de trabalho;
(VI) Necessidade de elaboração de um
Plano de Emergência Interno;
(VII) Análise das potencialidades de
processos de certificação consistentes.
B.I. nº45 - Novembro 2015
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SABER MAIS DAS PARCERIAS
Entrevista ao Dr. Jorge Miguel Afonso dos Anjos Ramos, Director Geral da
Clínica Lubmed – Clínica Sagrada Esperança em Cabinda, de 47 anos.
Boletim Informativo (BI): Bom dia, Dr. Jorge Ramos, queremos ficar a saber
um pouco mais de si e, como tal, nada como começar “pelo início”. Onde e
quando nasceu?
Jorge Ramos (JR): Nasci em Portugal, na cidade de Lisboa, em 1968.
BI: Sabemos que é gestor, mas gostaríamos de saber qual é a sua formação
de base.
JR: A minha formação de base é Direito, apesar de nunca ter trabalhado
directamente nessa área, já que até chegar à área da Saúde, em 2006, estive
sempre ligado à área da Formação e Consultoria, complementando este percurso
formativo e profissional com diversas formações e certificações nesta área.
Em 2010 senti necessidade de melhorar e actualizar a minha formação na
área da Gestão, tendo para o efeito frequentado um curso de pós-graduação na
Universidade Nova de Lisboa, com vista a actualizar e alargar as competências na
área da gestão e direcção.
BI: Onde fez a sua formação?
JR: O Curso de Direito foi realizado em Lisboa, na Universidade Internacional e
a Pós-Graduação em Gestão, fi-la na Universidade Nova de Lisboa.
BI: Desde quando integra a Clínica Sagrada Esperança e como foi o seu
percurso nesse processo?
JR: Desde Julho de 2011, a convite da Unidade de Cabinda, onde desempenho
funções até à data. A função para a qual fui convidado (director geral, que ainda
desempenho), carrega consigo o processo bastante gratificante de assistir ao
crescimento desta unidade, tanto ao nível das infra-estruturas, como do leque de
serviços, sem esquecer os seus recursos humanos.
BI: Como encarou o desafio de ser o gestor de uma unidade de saúde?
JR: Como todos os desafios, com optimismo e motivação, no sentido de ajudar
tanto a instituição como as equipas que nela trabalham a superarem-se, em prol de
um objectivo comum de crescimento e melhoria contínua.
BI: Teve receios? Quais as principais dificuldades que sentiu/sente?
JR: Foi um regresso natural a Cabinda, onde já tinha trabalhado de 1992 a 2001,
sem receios de alguma espécie. As dificuldades que senti e sinto prendem-se desde
logo com a Logística, sobretudo no que toca à Gestão dos Stocks, designadamente
de materiais e fármacos, devido à especificidade da província em questão e à sua
separação física do território de Angola, bem como a dificuldade de encontrar
recursos humanos com a formação e experiência necessárias para o nível de
operação que pretendemos implementar, o que se transforma num desafio para
identificar jovens com potencial para podermos formar à nossa imagem.
BI: Quais os desafios mais motivadores que vive na sua experiência de
gestor de uma Unidade de Saúde/parceria da CSE?
JR: No âmbito do ambicioso processo de ampliação de estruturas e
alargamento do leque de serviços, a adequação e capacitação dos recursos, tanto
materiais como, sobretudo, humanos, para dar resposta ao previsível aumento
de procura e de utentes tem sido um desafio constante e motivador, cujo retorno
esperamos se concretize em 2016, com a abertura das novas áreas.
BI: Descreva, resumidamente, as actividades e serviços prestados na
unidade da sua responsabilidade.
JR: Consultas de clínica geral e especialidade, numa estrutura aberta 24h
por dia, 365 dias por ano. Laboratório Clínico, Imagiologia e Internamento (10
camas), sem esquecer a Medicina Ocupacional e a gestão de outros espaços,
designadamente em projectos externos à CSE-Lubmed.
BI: Sente que existem dificuldades específicas pelo facto de a sua parceria
estar na província em questão? Quais? O que faz para as ultrapassar?
JR: Conforme já referido, a separação do território de Cabinda do demais
território Angolano, formando um enclave entre os dois Congos, impossibilita a
maioria do transporte terrestre e obriga a um maior cuidado na gestão logística e
de stocks, para evitar eventuais rupturas, para não falar dos encargos financeiros
que tal operação gera, pela utilização alternativa de transporte áereo e/ou
marítimo.
BI: Quem são os principais clientes da unidade em questão? O que esperam
eles de nós?
JR: Maioritariamente empresas que operam no sector dos Petróleos,
designadamente no terminal petrolífero do Malongo, operado pela CABGOC
/ Chevron, quer directamente, quer através de seguradoras, como a ENSA e a
MEDIplus.
Estes clientes esperam um nível de serviço e resposta conforme o que tem
vindo a ser prestado desde 2002, acompanhado por uma grande flexibilidade e
espírito de interajuda com os seus departamentos médicos e de RH, no sentido de
garantir que a Saúde dos seus recursos humanos está ao mais alto nível.
ENTREVISTA: DR. JORGE RAMOS DA CLÍNICA LUBMED
9
BI: Considera que os nossos clientes estão satisfeitos?
JR: Os números assim o mostram, com crescimento de facturação e actos
médicos consistente, bem como a procura constante por parte de novos clientes,
mas tal não pode constituir razão para nos acomodarmos, mas antes uma
motivação para nos convidar a encontrar mais soluções e alargar as nossas áreas
de actuação, procurando sempre superar as melhores expectativas dos nossos
clientes actuais, já que tem sido principalmente a sua publicidade que nos trouxe
aonde estamos hoje.
BI: O que tem sido feito para garantir a satisfação dos clientes ou melhorá-la?
JR: Procurar ir sempre ao encontro e, se possível, mais além da expectativa
dos nossos clientes.
BI: Pode falar-nos um pouco da sua equipa? Trabalha com mais alguém na
gestão do centro/clínica? Quais são os pontos fortes desta equipa e quais são as
principais perspectivas estratégicas da mesma?
JR: A dedicação de todos os membros à empresa e a procura constante de
ser parte das soluções e nunca dos problemas, tem sido o vector mais importante
desta equipa, cuja estratégia tem sido procurar distribuir as competências de cada
membro, de acordo com os desafios e projectos em mãos.
BI: Quais as especialidades médicas de que dispõe o Centro/Clínica?
JR: Cardiologia, Cirurgia Geral, Clinica Geral, Dermatologia, Estomatologia,
Gastroenterologia, Ginecologia, Infecciologia, Medicina Ocupacional, Oftalmologia,
Ortopedia, Otorrinolaringologia e Pediatria
BI: Considera importante introduzir alguma outra especialidade? Porquê?
JR: Tendo em conta as necessidades da província, a Fisioterapia é uma
possibilidade, sem esquecer, nas fases posteriores, a necessidade de um pequeno
bloco para pequenas cirurgias e essencialmente para partos, uma vez que não
existe qualquer unidade privada a fazê-lo em Cabinda, apesar de existir cobertura
e procura para os mesmos.
BI: Quem são os principais fornecedores internos e externos?
JR: Internamente, é a CSE, e os fornecedores externos são diversos, desde
estrangeiros a locais e nacionais, dada a diversidade de produtos de que
necessitamos.
BI: Uma vez que a relação com os fornecedores deve ser de benefício
mútuo, quais são para si os pontos fortes dos seus fornecedores internos e
externos, e quais os aspectos que precisam de ser melhorados?
JR: Consideramos e valorizamos os fornecedores capazes de responder a
pedidos de última hora e que estão disponíveis e focados na solução de alguns dos
problemas que aparecem no dia-a-dia da clínica. Todos os fornecedores que têm
este espírito têm lugar assegurado na nossa lista de fornecedores preferenciais,
sem nunca esquecer o factor-preço.
BI: Que grandes desafios/mudanças perspectiva para 2016?
JR: Essencialmente aproveitar o investimento feito em infra-estruturas e cuja
1ª fase termina ainda em 2015 para, apesar de estarmos em contraciclo, melhorar o
nível de serviços e valências de que dispomos actualmente, bem como alargar este
mesmo leque, tanto junto da carteira actual de clientes e utentes, como na procura
de mais clientes, pela diferenciação crescente que a abertura de novas áreas terá
face à demais concorrência na Província, bem como a inclusão de valências que não
existem junto da dita concorrência.
A equipa do Boletim agradece a sua disponibilidade e sinceridade. Desejamos o maior sucesso à Unidade Lubmed e ao Dr. Jorge Ramos.
B.I. nº45 - Novembro 2015
10
Se você é uma das pessoas felizes
que podem festejar o Natal e o Ano
Novo, parabéns! Mas para que tudo corra
bem e entre em 2016 com os dois pés bem
assentes na terra, temos muito gosto em
partilhar consigo algumas ideias que muitos já
experimentaram com sucesso. Vamos a isto:
1. Viva esta quadra com alegria e
partilhe-a com os seus colegas, amigos e
familiares.
2. Se puder, partilhe também alguma
coisa com alguém que precise: dê tempo,
um presente, uma refeição, uma boleia. Dê
sem humilhar!
3. Todos os dias deveriam ser Dia da
Criança, mas não deixe de o comemorar mais
efusivamente nesta quadra: brinque com os
seus filhos, sobrinhos, com as crianças perto
de si e ensine-as a ser solidárias.
4. Já agora, não lhes dê muitos
brinquedos. Diz quem sabe que as crianças
nunca deveriam receber mais do que três
presentes e que um deles deve ser uma coisa
mais utilitária: um livro, uns sapatos, uma
peça de roupa, por que não?
5. Organize-se e estabeleça quanto
pode e quer gastar. Vai sentir-se muito
mais seguro(a) e não terá surpresas
desagradáveis.
6. Faça as suas compras,
sejam elas o que forem,
atempadamente. Vai
poder escolher melhor,
comprar o que quer, e
talvez por melhor preço.
7. Há, nesta altura, uma certa tendência
a comprar demasiado. Veja se vale a pena.
Por exemplo, será que vale a pena cozinhar
para guardar? Não desperdice!
8. Se vai passar alguma das festas com
a família do seu cônjuge, vá cheio(a) de boa
vontade. Participe nas actividades, ajude
na cozinha, tome conta das crianças, tenha
muita paciência. As sogras, quando são
mesmo sogras, são sogras todo o ano…
9. Se vai viajar, para estar com a
família ou amigos ou para férias, trate do
necessário a tempo e horas: prepare o carro,
ou compre os bilhetes de comboio ou avião
a tempo, tenha as malas feitas a horas, não
se esqueça dos documentos necessários.
10. E se vai conduzir, não beba bebidas
alcoólicas! Os acidentes na nossa terra
matam mais do que a malária. Não queira
ser um mero número para as estatísticas dos
mortos e feridos em acidentes de viação.
11. Goze a quadra como ela se apresenta:
se vive em Angola, não se ponha a sonhar
com neve nem lareiras… Aproveite a praia,
enfie um barrete de Pai Natal mesmo em
fato de banho, faça um churrasco! Afinal,
é aqui que tem a sua vida. Usufrua, pois há
muita gente que gostaria de estar no seu
lugar…
12. Faça uma lista de coisas que quer
fazer em 2016. Mas seja realista! Não marque
muitos objectivos porque depois, se não
concretizar a maioria deles, vai sentir-se
frustrado(a). Pense em continuar a estudar,
aprender uma língua, tocar um instrumento,
aprender costura ou culinária, por exemplo.
13. Também é bom pensar em perder
um mau hábito (fumar, beber demais,
dormir poucas horas, etc.) e ganhar um
bom hábito: ler, praticar exercício físico,
ajudar os seus filhos a preparar os trabalhos
de casa, etc.
14. Simplifique, não complique: organize
melhor a sua vida, não pretenda fazer coisas
de mais. Olhe, há um ditado que diz:” Quem
muitos bois toca, algum há-de deixar para
trás”.
15. Cante, dance, brinque, descontraia
– mas tente lembrar-se de que esse é um
programa para o ano inteiro.
16. Coma e beba com moderação. O
mundo não vai acabar já… Bem, como
estamos no Natal e no Ano Novo, pode
abusar um bocadinho dos doces e dos
petiscos. E, mais uma vez, se conduzir, não
beba!
17. Além disso, quanto mais consciente,
inteiro e presente você estiver, mais vai
aproveitar da festa. E de si próprio!
18. A terminar, prometa: “Em 2016, vou
viver, trabalhar, apoiar o meu país, Angola,
e vou fazer tudo com Entusiasmo e Paixão!”
Terminemos com um poema para o
Ano Novo. É do poeta, tradutor e jornalista
brasileiro Mário Quintana, (1906-1994), muito
conceituado no Brasil. Porque o que realmente
interessa é manter sempre a ESPERANÇA:
Lá bem no alto do décimo segundo andar do
Ano
Vive uma louca chamada Esperança.
E ela pensa que quando todas as sirenes,
Todas as buzinas,
Todos os reco-recos tocarem,
- Ó delicioso voo!
Ela será encontrada miraculosamente
incólume na calçada,
Outra vez criança…
E em torno dela indagará o povo:
- Como é teu nome, meninazinha de olhos
verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não
esqueçam:
- O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA…
BOAS FESTAS! MUITA SAÚDE! MUITA PAZ! MUITA ALEGRIA!
MUITA ESPERANÇA!
VÊM AI AS FESTAS. SIM, E DEPOIS?
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ACORDO PARA INTERNATOS MÉDICOS
Foi assinado, no dia 28 de Novembro de 2015, pelos
Bastonários da Ordem dos Médicos de Angola e da
Ordem dos Médicos de Portugal, Professor Doutor Carlos
Alberto Pinto de Sousa e Professor Doutor José Manuel
Silva, respectivamente, um Protocolo de Colaboração que vai
permitir a realização de estágios de formação profissional aos
profissionais angolanos em Portugal.
Este Protocolo de Colaboração pretende responder à
necessidade de prestar cuidados de saúde de qualidade às
populações, o que só é possível se os médicos desenvolverem
as suas aptidões e competências em centros de formação
devidamente credenciados.
Como sabemos, tínhamos um problema complexo entre
mãos, relacionado com a realização dos estágios de internato
médico, que fica agora definitivamente resolvido.
É, pois, hora de nos congratularmos por este acordo
memorável, cumprimentando as duas Ordens nas pessoas
dos seus Bastonários e todos aqueles que podem agora
ver a complementação da sua formação médica com mais
proximidade e menos burocracia.
ASSINADO ACORDO ENTRE AS ORDENS DOS MÉDICOS DE ANGOLA E DE PORTUGAL NO ÂMBITO DO INTERNATO MÉDICO
LIÇÕES DE PORTUGUÊS - Discriminar ou descriminar?
Muitas vezes, infelizmente, o
poder e o preconceito andam ligados
à discriminação. Que é uma coisa que,
na verdade, deve ser condenada e não
admitir descriminação… Isto é uma
brincadeira com as palavras mas o
assunto é sério! Senão, vejamos:
Discriminar, de onde deriva
discriminação, significa “separar,
afastar, distinguir (quase sempre
negativamente), diferenciar, segregar,
marginalizar, organizar em lista”.
Descriminar, de onde deriva
descriminação, significa “retirar a
culpa, absolver, inocentar, isentar”. É o
oposto de “incriminar” e é relativamente
pouco usado, preferindo-se o sinónimo
“descriminalizar”.
Vejamos exemplos da sua utilização:
A Constituição proíbe a discriminação
de género, isto é, ninguém pode ser
prejudicado, preterido, afastado,
subalternizado, por ser Mulher.
Discriminar as pessoas por causa da
cor, género, religião ou posição social
é prova de muito egoismo e muita
arrogância.
Como pode ver, as mercadorias vão
totalmente discriminadas na factura.
Eles prometem descriminar o uso
de drogas leves mas tenho dúvidas em
concordar.
Também prometem a descriminação
do aborto. Sobre isso reservo a minha
opinião.
Já agora…
As palavras discriminar e descriminar,
como vemos, são escritas de forma
parecida e pronunciam-se também de
forma parecida, mas os seus significados
são diferentes. Por isso são classificadas
como palavras parónimas. Como
iminente e eminente, imergir e emergir,
perfeito e prefeito, entre muitas outras.
Discriminar ou Descriminar? Discriminação ou descriminação
B.I. nº45 - Novembro 2015
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EQUIPA DA CSE VENCE CAMPEONATO NACIONAL DE FUTSAL
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