Download - Curiosidades dos séculos xvi, xvii, xviii
CURIOSIDADES DOS
SÉCULOS XVI, XVII, XVIII
Matheus G, Gabriel A & Victor H
TRANSPORTES
As carruagens surgiram, inicialmente no século 13a.C, inventado
pelos Hititas com uso militar e não civil, posteriormente as
carruagens apareceram na Roma Antiga, no séc I a.C.. No entanto
não circulavam na sua maioria dentro das cidades, pois o movimento
era tanto que iriam gerar muitos problemas. Estas podiam apenas
circular durante a noite dentro das cidades para transporte de
mercadorias. Após a Queda do Império Romano do Ocidente a
técnica de fazer carruagens desapareceu.
Só já no séc.XVI as carruagens começaram a ser utilizadas. As
classes mais ricas eram as únicas que se podiam dar ao luxo de possuir
um veículo destes. No séc. XVII as suspensões melhoraram e por
conseguinte as carruagens também. Eram mais rápidas, leves e
variadas. Os construtores começaram a competir entre si para fazer a
melhor carruagem. Estes juntavam carpinteiros, pintores,
entalhadores, douradores, envernizadores e vidraceiros que juntos
faziam não só carruagens cerimoniais, como também carruagens para
passeios.
No final do séc.XIX as
carruagens quase deixaram de
existir com o aparecimento dos
automóveis. Contudo, a
aristocracia não deixou de utilizá-
las para continuar a aparentar um
estatuto social elevado.
LITEIRA
Uma liteira é uma cadeira portátil, aberta ou fechada, suportada
por duas varas laterais. É transportada por dois liteireiros ou dois
animais, um à frente e outro atrás. As liteiras eram muito utilizadas
como meio de transporte de personalidades abastadas na Roma
Antiga; funcionavam como hoje em dia trabalham os táxis.
Normalmente eram escravos e não animais que a suportavam para
minorar a confusão das vias de comunicação da metrópole romana
na Antiguidade.
BAROUCHE
A Barouche, do latim, birotus - duas rodas, é
uma carruagem semelhante à caleche, mas com duas rodas. Era
puxada normalmente por quatro cavalos e levava no máximo seis
passageiros. Tinha uma cobertura removível que cobria apenas a
metade traseira do veículo. Era utilizada em ocasiões menos formais
como por exemplo um passeio no parque ou no campo.
SOCIEDADE DO
ANTIGO REGIME
A Sociedade do Antigo Regime caracteriza-se por ser fortemente
hierarquizada e estratificada em ordens. Esta divisão organiza-se de
acordo com o prestígio, poder ou riqueza de cada grupo. A categoria
social é definida pelo nascimento e pelas funções sociais
desempenhadas.
As três ordens são o Clero, Nobreza e Povo/Terceiro Estado,
subdivididos em subcategorias.
O Clero gozava de imunidades e privilégios, cobrava a dízima e
desempenhava altos cargos. A Nobreza era a ordem de maior
prestígio e destacava-se pelo grande poder fundiário, pela função
militar e pelos altos cargos administrativos que desempenhava.
Podemos distinguir a nobreza de sangue ou espada e a nobreza de
toga. O Terceiro Estado é a ordem não privilegiada, tributária e muito
heterogénea, cujas diferenças residem na atividade profissional e
modo de vida. Neste contexto salienta-se a burguesia (mercadores,
financeiros, letrados) e camponeses.
A sociedade de ordens é uma sociedade de símbolos, cuja distinção
se faz pelos trajes, tratamento e forma de saudação (Sua Eminência,
Vossa Mercê, etc...). Apesar desta estrutura verifica-se uma
mobilidade social, que conduziu à ascensão da burguesia, que eleva a
sua dignidade pela postura no trabalho e mérito pessoal.
C A R A C T E R Í S T I C A S S O C I A L
E C O N Ô M I C A S E P O L Í T I C A S N O
A N T I G O R E G I M E
1º sistema econômico: transição do feudalismo ao capitalismo
comercial; a propriedade da terra, principal fator de produção, estava
submetida a vinculações que incluíam os morgados, no poder da
nobreza, as mãos-mortas, em poder do clero, e as terras comunitárias
dos ajuntamentos.
2º relações sociais: determinadas pela oposição entre a sociedade
estamental e uma burguesia que não pode assumir o papel da classe
dominante, reservado aos estamentos privilegiados;
3º sistema político: monarquia absolutista ou, pelo menos,
autoritária. A tensão fundamental se produz entre a centralização do
poder e o respeito aos privilégios de todo tipo (pessoais, estamental e
territoriais), que mantinham uma grande multiplicidade de jurisdições
e foros.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A Revolução industrial foi um conjunto de mudanças que
aconteceram na Europa nos séculos XVIII e XIX. A principal
particularidade dessa revolução foi a substituição do trabalho
artesanal pelo assalariado e com o uso das máquinas.
Até o final do século XVIII a maioria da população europeia vivia no
campo e produzia o que consumia. De maneira artesanal o produtor
dominava todo o processo produtivo.
PIONEIRISMO INGLÊS
Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução
Industrial do século XVIII. Este fato pode ser explicado por diversos
fatores. A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em
seu subsolo, ou seja, a principal fonte de energia para movimentar as
máquinas e as locomotivas à vapor.
O século XVIII foi marcado pelo grande salto tecnológico nos
transportes e máquinas. As máquinas a vapor, principalmente os
gigantes teares, revolucionou o modo de produzir. Se por um lado a
máquina substituiu o homem, gerando milhares de desempregados,
por outro baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de
produção.
Os fiandeiros de uma fábrica próxima de Manchester trabalhavam
14 horas por dia numa temperatura de 26 a29°C, sem terem
permissão de mandar buscar água para beber.
Surgiu uma nova classe social: a classe operária.
Marcou também a exploração do trabalho infantil.
Consolidou o capitalismo como sistema econômico dominante.