CURSO DE ANÁLISE DE VIBRAÇÕES MECÂNICAS
Programa de transferência de tecnologia
Técnico: Damião
Análise espectral
FORÇA DE DESBALANCEAMENTO
A força de desbalanceamento estará estável e em fase. A amplitude do desbalanceamento ganhará um incremento igual ao quadrado da rotação (3X a rotação = 9X a amplitude de vibração). A frequência de rotação do eixo estará sempre presente e normalmente dominará o espectro. Pode ser corrigido pela colocação de apenas uma massa de correção em apenas um plano do centro de gravidade do rotor.
RADIAL
1X rpm do rotor
mm
/s
DESBALANCEAMENTO ACOPLADO
RADIAL
1X rpm do rotor
O desbalanceamento acoplado tende a estar 180° fora de fase ao longo do eixo. 1x rpm sempre presente e normalmente dominando o espectro. A amplitude do desbalanceamento ganhará um incremento igual ao quadrado da rotação (3X a rotação = 9X a amplitude de vibração). Pode causar grandes vibrações tanto radiais como axiais. A correção requer balanceamento em dois planos de correção. Note que existirá uma diferença de fase de aproximadamente 180° nos mancais tanto na direção horizontal quanto na vertical.
mm
/s
DESBALANCEAMENTO DE ROTOR EM BALANÇO
1X rpm do rotor
O desbalanceamento de rotores em balanço causa altas amplitudes na rotação do eixo do rotor tanto na direção axial como na direção radial. As leituras axiais tendem a estar em fase enquanto que as radiais tendem a estar instáveis. Rotores em balanço podem apresentar desbalanceamento forçado e acoplado. A correção se fará de acordo com o tipo de desbalanceamento.
RADIAL & AXIAL
mm
/s
ROTOR EXCÊNTRICO
1X rpm do rotor
A excentricidade ocorre quando o centro de rotação está deslocado do centro geométrico de rotores, polias, engrenagens, mancais, etc. Grandes amplitudes de vibração ocorrem em 1X rpm do componente excentrico na direção entre os centros dos dois rotores pertencentes ao sistema. A leitura comparativa das fases nas direções horizontal e vertical usualmente diferem de 0° ou 180° (ambas indicarão a linha de centro do movimento). A tentativa de balanceamento de rotores excêntricos resultará em uma diminuição das amplitudes de vibração em uma direção, porém aumentará em outra (depende da dimensão da excentricidade).
1X rpm do motor
e
RADIALmm
/s
EIXO EMPENADO
1X rpm do rotor
O empenamento do eixo causa grandes vibrações na direção axial com diferença de fase de 180° ao longo do eixo da máquina. 1X rpm dominará o espectro se o empenamento estiver próximo ao centro do eixo e 2X rpm aparecerá se o empenamento estiver próximo aos acoplamentos (tome cuidado para que a orientação do transdutor não esteja na direção invertida no momento da medição).
2X rpm do rotor
AXIALmm
/s
DESALINHAMENTO ANGULAR
1X rpm
O desalinhamento angular causa grandes vibrações na direção axial com diferença de fase de 180° ao longo do acoplamento. 1X rpm e 2X rpm dominará o espectro, contudo 3X rpm poderá aparecer. Estes sistemas podem também indicar problemas no acoplamento.
2X rpm
AXIAL
3X rpm
mm
/s
DESALINHAMENTO PARALELO
1X rpm
O desalinhamento paralelo causa sintomas similares ao angular mas mostra grandes amplitudes de vibração na direção radial com aproximadamente 180° de defasagem ao longo do acoplamento. Dependendo do tipo de acoplamento 2X rpm se apresenta com maior amplitude do que 1X rpm. Quando o desalinhamento é severo e composto (angular + paralelo) aparecerão grandes amplitudes de vibração em harmônicos mais altos (4X, 8X) ou vários harmônicos com características de folgas mecânicas. O tipo de acoplamento influencia sobremaneira o espectro quando o desalinhamento é severo.
2X rpm
RADIAL
3X rpm
mm
/s
DESALINHAMENTO ENTRE ROLAMENTO E EIXO
1X rpm
O desalinhamento entre rolamento e eixo geralmente causa grandes vibrações na direção axial. Causará torção com fase aproximada de 180° entre o lado de cima do eixo e o assento do rolamento ou em medições axiais defasadas de 90° ao redor do eixo. Alinhar ou balancear o equipamento não resolverá o problema, o rolamento deverá ser retirado e montado novamente.
2X rpm
AXIAL
3X rpm
mm
/s
RESSONÂNCIA
Ressonância ocorre quando a frequência da força de excitação é muito próxima ou igual a frequência natural do sistema. Causa dramáticos ganhos de amplitude que podem causar danos prematuros ou mesmo levar o sistema ao colapso total. As forças de excitação em máquinas normalmente são provenientes do motor de acionamento, porém podem advir de bases, fundações, engrenamentos, correias de transmissão, etc. Se um rotor está em ou próximo da ressonância, será “quase” impossível balanceá-lo devido a grande variação de fase (90° na ressonância e perto de 180° quando passar por ela), Normalmente necessita mudanças na localização da frequência natural. A frequência natural de um sistema não muda com a rotação, o que facilita sua localização.
180°
FASE
AMPLITUDE
90°
2ª CRÍTICA
mm
/s
FOLGAS MECÂNICAS FALTA DE RIGIDEZ
1X rpm
Folgas mecânicas por falta de rigidez são causadas por folgas estruturais, fragilidade dos pés da máquina, torção da base metálica ou problemas estruturais da base de concreto. Haverá inversão de fase de 180° entre as medições verticais do pé e da base metálica em comparação com as medições da base de concreto.
RADIAL
PÉBASE METÁLICA
BASE DE CONCRETO
mm
/s
FOLGAS MECÂNICAS FALHA DE FIXAÇÃO
1X
Folgas mecânicas por falha de fixação geralmente são ocasionadas por parafuso de fixação solto, folgas nos chumbadores, trincas no pé, mancal ou em uma das bases. É usualmente chamado de pé manco.
RADIALBASE METÁLICA
BASE DE CONCRETO
PARAFUSO DE FIXAÇÃO SOLTO
0,5X
1,5X2X
mm
/s
FOLGAS MECÂNICAS ENTRE COMPONENTES
1X
São causadas por ajuste impróprio entre componentes. Causarão vários harmônicos devido a não linearidade entre os componentes com folga e as forças dinâmicas do eixo. Sua forma de onda no tempo será truncada. Geralmente reflete ajuste impróprio entre anel externo do rolamento e caixa do mancal ou anel interno e eixo. A fase é geralmente instável e pode variar bastante de uma medição para outra. As folgas são freqüentemente dimensionais e causam grande diferença de leitura se comparados os níveis com acréscimo de 30° na direção radial ao redor da caixa do mancal. Em geral causam sub-harmônicos de múltiplos exatos de 1/2 e 1/3 rpm (0,5, 1,5, 2,5, etc.)
RADIAL0,5X1,5X
2X
2,5X
3X 4X 5X 6X 7X 8X
Forma de onda truncada
mm
/s
ROÇAMENTO DE ROTOR1X
O roçamento de rotor produz espectro similar ao de folgas mecânicas onde as partes rotativas entram em contato com as estacionárias. O roçamento pode ser parcial ou em toda a revolução. Normalmente gera uma série de frequências que excitam uma ou mais ressonâncias. Freqüentemente excitam sub-harmônicos da frequência de rotação de frações inteiras (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, ... 1/n) dependendo das frequências naturais do rotor. Roçamento do rotor pode excitar várias altas frequências. Isto pode ser muito sério e de curta duração se causada pelo contato do eixo com o metal patente do mancal, mas é menos sério quando o eixo roça com a selagem, uma pá de agitador com a parede do tanque, ou a capa de um acoplamento pressionando o eixo.
RADIAL0,5X1,5X
2X
2,5X
3X 4X4,5X
5X
Res
sonâ
ncia
7X
Forma de onda truncada
3,5X
mm
/s
MANCAL DE ESCORREGAMENTODESGASTE / FOLGAS
1X
No último estágio de desgaste de mancais de escorregamento normalmente aparecem evidências de presença de uma série de harmônicos da frequência de rotação (acima de 10 ou 20). Mancais desgastados normalmente tem predominância de vibrações na direção vertical em relação a horizontal. Mancais de deslizamento com folga excessiva podem permitir um menor desbalanceamento e/ou desalinhamento causando altas vibrações em relação as das folgas nominais dos mancais.
RADIAL2X
3X 4X5X
mm
/s
MANCAL DE ESCORREGAMENTO“OIL WHIRL” - INSTABILIDADE
0,42 ~ 0,48 x rpm
A instabilidade (oil-whirl) ocorre a 0,42 ~ 0,48 x rpm) e é normalmente muito severa quando as amplitudes ultrapassam 50% das folgas nominais do mancal. “Oil -Whirl” é uma excitação do filme de óleo, onde um desvio da condição normal de trabalho (ângulo de atitude e relação de excentricidade) gerada pela cunha de óleo empurrando o eixo ao redor do mancal. A força desestabilizadora na direção de rotação resulta em uma precessão (whirl). Pode ser causada pela coincidência entre a frequência de precessão e a frequência natural do eixo. Mudanças na viscosidade do óleo, pressão do lubrificante e pré cargas externas podem causar “Oil-Whirl”
RADIAL
1X
mm
/s
MANCAL DE ESCORREGAMENTO“OIL WHIP” - INSTABILIDADE
A instabilidade (oil-whip) ocorre quando a máquina opera acima de 2x a frequência critica do rotor. Quando o rotor ultrapassa 2x sua velocidade critica a precessão ou instabilidade pode estar muito próxima da critica do rotor e causar grandes vibrações que o filme de óleo pode não suportar. A frequência da instabilidade irá sintonizar com a velocidade critica gerando um pico que não desaparecerá mesmo com o aumento da velocidade de rotação.
Velocidade críticaVelo
cida
de d
o ro
tor
Frequência
Oil-Whirl Oil-Whip Desbalanceamento
FORÇAS HIDRÁULICAS E AERODINÂMICASPASSAGEM DE PÁS OU PALHETAS
1X
Frequência de passagem de pás (ou palhetas) é igual ao n° de pás (ou palhetas) vezes a rotação do eixo. Está presente em bombas, ventiladores, sopradores e normalmente não representam problemas, porém grandes amplitudes da BPF e seus harmônicos podem ser gerados se a folga entre as pás e o corpo do difusor estacionário não estiverem iguais em seu contorno. Também BPF (ou harmônicos) podem coincidir com alguma frequência natural do sistema e causar grandes amplitudes de vibração. Uma alta BPF pode ser gerada se o impelidor está desgastado pelos anéis laterais ou por soldas rápidas em difusores quebrados, mudanças abruptas de direção em tubulações, distúrbios de fluxo ou se o rotor da bomba ou ventilador estiver excêntrico em relação ao seu alojamento.
2X
BPF
2x BPFBPF = Blade Pass Freqüente
Frequência de passagem das pásm
m/s
FORÇAS HIDRÁULICAS E AERODINÂMICASTURBULÊNCIA DE FLUXO
Turbulência de fluxo ocorre freqüentemente em sopradores devido a variação de pressão ou velocidade do ar passando através do ventilador ou junta de expansão conectada. Esta ruptura do fluxo causa turbulência que gera ruído aleatório (randônica) de baixa frequência na faixa de 50 a 2KHz.
1x rpm
BPF
Randônica
BPF = Blade Pass Freqüente
Frequência de passagem das pásm
m/s
FORÇAS HIDRÁULICAS E AERODINÂMICASCAVITAÇÃO
Normalmente cavitação gera ruído aleatório, energia em larga faixa de alta frequência que as vezes superpõe com harmônicos da frequência de passagem das pás. Normalmente indica pressão insuficiente na sucção. A cavitação pode rapidamente destruir as partes internas da bomba se não for corrigida. Isto pode principalmente causar a erosão das pás do impelidor. Quando presente é freqüente haver ruído como pedras passando pela bomba.
1x rpm
BPF
Vibração randônica de alta frequência
BPF = Blade Pass Freqüente
Frequência de passagem das pásm
m/s
TRANSMISSÃO POR CORREIACORREIA GASTA OU FROUXA
1X r
pm m
ovid
a
Sempre a frequência fundamental da correia é menor que a frequência de rotação da polia mais lenta. Correias gastas ou frouxas normalmente causam 3 a 4 múltiplos de sua fundamental. Normalmente dominam o espectro picos nas frequências fundamentais tanto da polia movida como da polia motora. As amplitudes são normalmente variáveis pulsando ora na rotação da polia movida ora na motora. Na maioria dos casos os altos níveis são na frequência fundamental vezes o nº de polias que a correia passa.
1X r
pm m
otor
aRADIAL EM LINHA C/
AS CORREIASTensão da correia
Perpendicular a tensãoVert.Horz.
Paralelo a tensão
Horz.
Vert.
Freq
uênc
ia d
a co
rrei
a e
harm
ônic
os
mm
/s
TRANSMISSÃO POR CORREIAPOLIA EXCÊNTRICA
1X r
pm d
a po
lia e
xcên
tric
a
Polias excêntricas ou desbalanceadas causam grandes vibrações em 1 X a sua rotação. A amplitude é normalmente grande e varia de um mancal p/ outro, sendo maior no mancal da polia com problemas. Normalmente polias são balanceadas com a retirada de massa através de perfurações.
RADIAL EXCÊNTRICIDADE
mm
/s
TRANSMISSÃO POR CORREIARESSONÂNCIA
1X rpm
Ressonância de correia pode causar grandes amplitudes se a frequência natural da correia se aproximar ou igualar a frequência da polia motora ou movida. A frequência natural da correia pode ser alterada pela tensão ou comprimento da correia. Pode ser detectada soltando-se a correia e observando-se a resposta da medição.
RADIAL
Ressonância da correia
mm
/s
TRANSMISSÃO POR CORREIADESALINHAMENTO / ROÇAMENTO
1x r
pm m
otor
a ou
mov
ida
O desalinhamento entre polias produz grandes vibrações em 1 X rpm da polia motora ou movida e predominantemente na direção axial. O aparecimento das frequências das polias motora ou movida dependerá do ponto em que as medições forem tomadas. Após o alinhamento das polias é comum a rotação do eixo acionado dominar o espectro.
AXIAL
Ang
ular
Para
lelo
Pont
as p
/ den
tro
mm
/s
PROBLEMAS ELÉTRICOSESTATOR EXCÊNTRICO, LAMINAS QUEBRADAS E
FOLGAS NO PACOTE DE CHAPAS
1x r
pm
Problemas de estator geram grandes amplitudes em 2 X a frequência da rede de alimentação (2 FL). Excentricidade do estator causa desbalanceamento no campo magnético entre rotor e estator por variação do air-gap, o que produz vibração bastante direcional. A diferença no entreferro não pode exceder 5% em motores de indução e 10% em motores síncronos. Folga no pacote de chapas é devido a suporte do estator fraco ou folgado. Curtos nas lâminas do estator podem causar aquecimento desigual e localizado que podem causar o empenamento do eixo do motor. Produz vibração termicamente induzida com aumento significativo com o tempo de operação.
2 x
rpm
2 x
FL
mm
/s
PROBLEMAS ELÉTRICOSEXCÊNTRICIDADE DO ROTOR
(ENTREFERRO VARIÁVEL)
FP
A excentricidade do rotor produz um entreferro rotativo variável entre o rotor e o estator que induz vibração (normalmente o 2FL é próxima do harmônico da frequência de rotação). Em geral requer “zoom” no espectro para separar 2FL do harmônico da frequência de rotação. A excentricidade do rotor gera 2FL rodeada por bandas laterais da frequência de passagem dos pólos (FP), bem como, FP rodeia a frequência de rotação. A componente FP aparece em baixa frequência. (Frequência de passagem dos pólos = Frequência de escorregamento X número de pólos). Normalmente os valores de FP estão na faixa de 20 a 120 COM (0,30 - 2.0 Hz).
1 x
rpm
2 x
FL
Bandas laterais de FP ao
redor de 2 FL
mm
/s
PROBLEMAS ELÉTRICOSPROBLEMAS DE FASE (CONECTOR SOLTO)
O problema de fase devido a folga ou quebra de conectores pode causar vibração elevada com componente de 2x a frequência da rede de alimentação (2FL) com bandas laterais de 1/3 da frequência da rede (1/3FL). A amplitude de 2FL pode ultrapassar 25mm/s. Esse problema em particular pode ser esporádico.
1 x
rpm
2 x
FL
Bandas laterais de 1/3 de FL ao redor de 2 FL
1/3 FL
mm
/s
PROBLEMAS ELÉTRICOSMOTOR SÍNCRONO (FOLGAS NAS BOBINAS DO ESTATOR)
Folgas nas bobinas do estator em motores síncronos geram vibração na frequência de passagem das bobinas (CPF) que é igual ao nº de bobinas X rpm. A frequência de passagem das bobinas terão bandas laterais da frequência de rotação.
1 x
rpm
Frequência de passagem da bobina do estator
Bandas laterais em 1 x rpm
1 x rpm
mm
/s
PROBLEMAS ELÉTRICOSMOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA
Os problemas em motores de corrente contínua podem ser detectados pela alta amplitude da frequência de disparo SCR (6 x FL) e seus harmônicos. Esses problemas incluem SCRs danificados, folgas nos conectores e indutor de campo quebrado. Outros problemas incluem folgas ou cartão de controle em curto e podem causar altas amplitudes de 1 a 5x FL (60 a 300 Hz)
1 x
rpm
6FL = SCR = Frequência de disparo
2 x
rpm
mm
/s
PROBLEMAS ELÉTRICOSPROBLEMAS DE ROTOR
FP
1 x
rpm
Bandas laterais de FP ao redor de
1x, 2x, 3x...2
x rp
m
3 x
rpm
Estator
Barras do rotor
Rotor
Air-Gap
Condutores
Campo magnético
Barras do rotor ou anel de curto circuito quebrados ou trincados, contato danificado entre barras do rotor e anéis de curto circuito, ou curto nas lâminas do rotor, produzem vibrações com altas componentes em 1 x rpm com bandas laterais da frequência de passagem dos pólos (FP). Além disso, barras do rotor quebradas freqüentemente geram bandas laterais ao redor do terceiro, quarto e quinto harmônicos da frequência de rotação.
mm
/s
PROBLEMAS ELÉTRICOSFOLGAS NAS BARRAS
1 x
rpm
Bandas laterais de FP ao redor de
RBPF
2 x
rpm RB
PF
Estator
Barras do rotor
Rotor
Air-Gap
Condutores
Campo magnético
Folga nas barras do rotor são indicadas por 2 x a frequência da linha de alimentação (2xFL) com bandas laterais da frequência de passagem das barras (RBPF) e/ou seus harmônicos (RBPF = nº de barras X rpm). Normalmente causam altos níveis na componente 2xRBPF e baixos níveis em 1xRBPF.
mm
/s
ENGRENAMENTOSESPECTRO NORMAL
1 x
rpm
da
engr
enag
em
Radial a engrenagem
2 x
rpm
GM
F
Um espectro normal mostra 1x e 2x rpm, juntamente com a frequência de engrenamento (GMF). GMF normalmente tem bandas laterais na frequência de rotação. Todos os picos são de baixa amplitude e nenhuma frequência natural das engrenagens são excitadas.
1 x
Pinh
ão1 x rpm
RedutorPinhão c/ 20 dentes
Coroa c/ 72 dentes
30 Hz
8,33 Hz
GMF = 600 Hz
mm
/s²
ENGRENAMENTOSDESGASTE DOS DENTES
2 x
rpm
GM
F
A indicação chave de desgaste nos dentes é a excitação da frequência natural da engrenagem juntamente com bandas laterais espaçadas com a frequência de rotação da engrenagem danificada. A frequência de engrenamento (GMF) pode ou não mudar em amplitude, porém altas amplitudes das bandas laterais ao redor da GMF acorrem normalmente quando o desgaste é visível. Bandas laterais podem ser um melhor indicador de desgaste do que a própria GMF.
Freq
. Nat
ural
da
engr
enag
em
1 x rpm
RedutorPinhão c/ 20 dentes
Coroa c/ 72 dentes
30 Hz
8,33 Hz
GMF = 600 Hz1 x
rpm
da
engr
enag
em
mm
/s²
ENGRENAMENTOSSOBRECARGA NOS DENTES
2 x
rpm
GM
F
A GMF é freqüentemente muito sensível a carga. Altas amplitudes de GMF não indicam necessariamente problemas, particularmente se as frequências das bandas laterais ficarem em níveis baixos e não excitarem as frequências naturais das engrenagens. Cada análise deve ser executada com o sistema operando em sua máxima carga de trabalho.
1 x rpm
RedutorPinhão c/ 20 dentes
Coroa c/ 72 dentes
30 Hz
8,33 Hz
GMF = 600 Hz1 x
rpm
da
engr
enag
em
mm
/s²
ENGRENAMENTOSEXCENTRICIDADE DA ENGRENAGEM E FOLGA (Backlash)
2 x
rpm
GM
F
Altas amplitudes de bandas laterais ao redor da GMF freqüentemente sugerem excentricidade, folgas ou eixos não paralelos que admitem a rotação de uma engrenagem modular na frequência de rotação da outra. A engrenagem com problemas é indicada por espaçamento das frequências de bandas laterais. “Backlash” incorreto normalmente excita a |GMF e a frequência natural da engrenagem, ambas com bandas laterais de 1 x rpm. A amplitude da GMF decairá com o aumento da carga se o “backlash” estiver com problemas.
1 x rpm
RedutorPinhão c/ 20 dentes
Coroa c/ 72 dentes
30 Hz
8,33 HzFr
eq. N
atur
al d
a en
gren
agem
GMF = 600 Hz1 x
rpm
da
engr
enag
em
mm
/s²
ENGRENAMENTOSDESALINHAMENTO DAS ENGRENAGENS
2 x
rpm
2 x
GM
F
O desalinhamento das engrenagens quase sempre excita a segunda ordem ou altos harmônicos da GMF com bandas laterais da freqüência de rotação. Freqüentemente apresentará somente amplitude 1 x GMF, mas altos níveis a 2x ou 3x GMF. É importante determinar a Fmax para registrar pelo menos o segundo harmônico da GMF se o transdutor e o sistema tiverem capacidade.
1 x rpm
RedutorPinhão c/ 20 dentes
Coroa c/ 72 dentes
30 Hz
8,33 Hz1
x G
MF
GMF = 600 Hz1 x
rpm
da
engr
enag
em
mm
/s²
ENGRENAMENTOSTRINCA OU QUEBRA DO DENTE
Uma trinca ou quebra do dente irá gerar uma amplitude a 1Xrpm da engrenagem além de excitar a frequência natural da engrenagem com bandas laterais na frequência de rotação. Isto é melhor detectado na forma de onda que irá apresentar um pronunciado pico toda vez que o dente quebrado tenta engrenar. O tempo entre impactos “” corresponderá a 1/rpm da engrenagem com problema. A amplitude dos picos na forma de onda normalmente será muito maior que a frequência 1Xrpm na FFT.
RedutorPinhão c/ 20 dentes
Coroa c/ 72 dentes
30 Hz
8,33 Hz
GMF = 600 Hz
1x e
ngre
nage
m
Forma de onda no tempo
mm
/s²
ROLAMENTOSFrequências dos componentes
GaiolaFTF = fr/2(1-BD/PD Cos
Elemento rolanteBSF = PD/BD fr [1-(BD/PD Cos)²]
Pista externaBPFO = n/2 fr (1-BD/PD Cos)
Pista internaBPFI = n/2 fr (1+BD/PD Cos)
= Ângulo de contato
BD = da esfera/rolo
PD = entre esferas/rolos
n = nº de esferas/ rolos
fr = nº relativo de revoluções entreanel interno e externo
ROLAMENTOS1º estágio de falha
Zona A Zona B Zona C
1 x
rpm
2 x
rpm
3 x
rpm
5KHz 20KHz
A primeira indicação de falha em um rolamento aparece em frequências ultra-sônicas (20KHz ~ 60KHz), portanto fora do range de frequência do coletor analisador de dados (20KHz). O espectro será dominado pela frequência de rotação do eixo e harmônicos e não é necessário sugerir uma intervenção.
mm
/s²
ROLAMENTOS2º estágio de falha
Zona A Zona B Zona C
1 x
2 x
3 x
5KHz 10KHzPequeno defeito no rolamento começa excitando as frequências naturais dos componentes do rolamento (Fn) que predominantemente ocorre na faixa de 1 a 5KHz. Frequências de bandas laterais aparecem acima e abaixo do pico de frequência natural no fim do 2º estágio de falha.
Fn
1KHz
mm
/s²
ROLAMENTOS3º estágio de falha
Zona A Zona B Zona C
1 x
2 x
3 x
5KHz
Frequências de defeitos do rolamento e seus harmônicos começam a aparecer. Quando o desgaste progride, aparecem mais harmônicos das frequências de defeito e o nº de bandas laterais também aumenta, tanto ao redor destas frequências quanto das frequências naturais do rolamento. O desgaste agora é visível e pode se estender na periferia do rolamento, particularmente quando as bandas laterais estão bem formadas e acompanhadas pelas frequências de defeito e seus harmônicos. É recomendável a intervenção para troca do rolamento.
Fn
500Hz
BPF
O
BPF
I 2 B
PFOm
m/s
²
ROLAMENTOS4º estágio de falha
Zona A Zona B Zona C
1 x
2 x
3 x
10KHzPróximo do final da vida a componente 1 x rpm é evidente. A piora normalmente causa o aumento dos harmônicos da frequência de rotação. As frequências de defeito do rolamento e frequências naturais desaparecem e em lugar fica um ruído de banda larga em alta frequência (tapete ou carpete de ruído). Os níveis de vibração tendem a diminuir pouco antes da falha.
Fn
mm
/s²