DECivil
GESTEC
11/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
ilPATOLOGIA DE PATOLOGIA DE
ALVENARIA DE TIJOLOALVENARIA DE TIJOLO
DECivil
GESTEC
22/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
ilEQUIPA TÉCNICAEQUIPA TÉCNICA
Coordenação: • Prof. Fernando Branco ([email protected])• Prof. Jorge de Brito ([email protected])
Conteúdos:• Prof.ª Inês Flores • Arq.ª Natasha Redin• Arq.º Pedro Dias• Arq.º Vítor Ferreira• Profº. João Correia• Prof. Jorge de Brito• Profº. Pedro Paulo
DECivil
GESTEC
33/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
ilPROGRAMAPROGRAMA
1. INTRODUÇÃO1.1. A construção em alvenaria de tijolo1.2. Campo de aplicação1.3. Vantagens1.4. Desvantagens1.5. Tipologias e definições1.6. Conclusões do capítulo
2. ANOMALIAS E RESPECTIVAS CAUSAS 2.1. Introdução2.2. Anomalias (origem física / mecânica)2.3. Anomalias (origem química)2.4. Anomalias (origem biológica)2.5. Conclusões do capítulo
DECivil
GESTEC
44/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
ilCAPÍTULO 1CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
DECivil
GESTEC
55/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
ALVENARIA DE TIJOLO
Sub-capítulos:
1.1 A construção em alvenaria de tijolo
1.2 Campo de aplicação
1.3 Vantagens
1.4 Desvantagens
1.5 Tipologias e definições
1.6 Conclusões do capítulo
DECivil
GESTEC
66/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
1.1 A construção em alvenaria1.1 A construção em alvenariade tijolode tijolo
DECivil
GESTEC
77/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
O tijolo manteve-se ao longo dos séculos como um dos principais materiais na construção. No século XX, verificou-se uma substituição das paredes de alvenaria de pedra pelas paredes de tijolo, evoluindo da parede simples de pedra e de tijolo até às recentes paredes duplas incorporando vários componentes (isolamento, barreiras pára-vapor, meia cana, ventilação da caixa-de-ar, escoamento da água e correcção da ponte térmica).
1.1 A construção em alvenaria de tijolo1.1 A construção em alvenaria de tijolo
As paredes actuais estão ligadas a sistemas estruturais mais eficientes, delgados e leves do que no passado
DECivil
GESTEC
88/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
Conjunto de pedras, tijolos ou outros materiais que, dispostos convenientemente e travados em sobreposição por meio de argamassas, servem para a execução das paredes dos edifícios.
Alvenaria:
1.1 A construção em alvenaria de tijolo1.1 A construção em alvenaria de tijolo
“Estima-se, para o nosso país, que os trabalhos de alvenaria, incluindo os respectivos rebocos, correspondam a cerca de 13 a 17% do valor total da construção.” - in Regulamentação e Normalização da Construção de Alvenaria - Planeamento de Estudos, do LNEC
DECivil
GESTEC
99/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
As alvenarias de tijolo cerâmico são constituídas pelos tijolos (maciços ou vazados) e pelas argamassas de assentamento e / ou de revestimento.
Desempenham funçõesresistentes (alvenaria estrutural)ou de enchimento (simples panosde enchimento).
Os tijolos de barro vermelho sãoos elementos para alvenaria demaior produção no nosso país,existindo muitas empresascerâmicas espalhadas por todo oterritório nacional.
1.1 A construção em alvenaria de tijolo1.1 A construção em alvenaria de tijolo
Produção em Portugal
DECivil
GESTEC
1010/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
1.1 A construção em alvenaria de tijolo1.1 A construção em alvenaria de tijolo
A NP 834 define os critérios de aceitação dostijolos cerâmicos quanto à sua aparência, toque, resistência mecânica, eflorescências, sais solúveis e durabilidade.
Formatos dos tijolos:
A NP 80 define os formatos normalizados dos tijolos e as suas tolerâncias dimensionais.
Características e ensaios:
Tipos de tijolosDimensões de tijolos
DECivil
GESTEC
1111/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
1.2 Campo de aplicação1.2 Campo de aplicação
DECivil
GESTEC
1212/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
As primeiras civilizações da Ásia Ocidental, em especial as dos vales do Tigre e do Eufrates (Suméria, Babilónia e Assíria), encontraram reservas muito escassas de madeira e pedra para a construção, mas dispunham de grandes quantidades de barro aluvial para a produção de tijolos, tanto cozidos, quanto crus.
1.2 Campo de aplicação1.2 Campo de aplicação
Minarete da Grande Mesquita de Samarra (in Arquitectura
Universal - Islão)
DECivil
GESTEC
1313/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
A aplicação de tijolos foi corrente no tempo dos Gregos e dos Romanos. Estes últimos usaram-no de várias maneiras, sendo particularmente adequados para a construção de arcos e abóbadas.
No século V, a destruição da civilizaçãoromana pelos bárbaros implicoua perda da arte de manufacturartijolo.
Na Europa Central, duranteséculos, a construção em tijolo foipraticamente nula. As poucas obrasrealizadas utilizaram tijolos pilhadosàs ruínas romanas.
1.2 Campo de aplicação1.2 Campo de aplicação
Construção Romana
DECivil
GESTEC
1414/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
Na Idade Média, por volta do século XII, recomeçou a manufactura de tijolos na Holanda e em certas zonas da Alemanha, onde a quantidade de pedra e madeira para construção era escassa. Daqui expandiu-se para as Ilhas Britânicas e o Norte da Europa através dos comerciantes da Flandres.
Em Itália, os barros aluvionaresda planície Lombarda forneceramos tijolos para alguns dos maisdecorativos edifícios dosperíodos gótico e renascentista.
1.2 Campo de aplicação1.2 Campo de aplicação
Construção em Reggio Emília (Itália)
DECivil
GESTEC
1515/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
Até ao princípio do século XIX o processo de fabrico do tijolo era manual. Em meados desse século, com o aumento populacional e o início da revolução industrial, surge o tijolo cerâmico de furação horizontal como produto industrializado para a construção, iniciando-se uma produção em larga escala.
Desde então, assistiu-se a uma notável expansão da alvenaria de tijolo, devido à aptidão daquele elemento na garantia do conforto da construção.
1.2 Campo de aplicação1.2 Campo de aplicação
DECivil
GESTEC
1616/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
No início do século XX, as paredes resistentes em alvenaria foram relegadas para segundo plano em detrimento de outras soluções construtivas.
Com a evolução das construções de aço e de betão armado, a utilização do tijolo não caiu em desuso e, embora já tenha desempenhado funções estruturais mais importantes, continua a ser de grande utilidade, não se prevendo a sua substituição num futuro próximo.
Na realização de paredes exteriores, as alvenarias passaram essencialmente a ter um papel secundário de enchimento de panos. O aparecimento do Eurocódigo 6 relativo a estruturas de alvenaria poderá originar uma maior utilização futura da alvenaria resistente.
1.2 Campo de aplicação1.2 Campo de aplicação
DECivil
GESTEC
1717/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
1.2 Campo de aplicação1.2 Campo de aplicação
Igreja Santo António, Pádua, Itália
Edifícios / monumentos: Praça de touros, Lisboa
DECivil
GESTEC
1818/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
1.2 Campo de aplicação1.2 Campo de aplicaçãoChaminés:
Pontes:
DECivil
GESTEC
1919/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
1.3 Vantagens1.3 Vantagens
DECivil
GESTEC
2020/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
As alvenarias de tijolo, desde que concebidas e executadas de acordo com os códigos e regras construtivas adequados, são capazes de desempenhar um papel resistente e higrotérmico apropriado, mesmo em condições adversas de funcionamento.
1.3 Vantagens1.3 Vantagens
Em relação às outras paredes tradicionais:• economia de execução;• facilidade de assentamento;• facilidade na abertura de roços;• espessuras e peso próprio razoáveis;• materiais constituintes incombustíveis;• bom comportamento higrotérmico;• satisfaz as exigências mínimas de isolamento acústico;• futuro para reutilização racional.
DECivil
GESTEC
2121/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
1.4 Desvantagens1.4 Desvantagens
DECivil
GESTEC
2222/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO1.4 Desvantagens1.4 Desvantagens
• maior complexidade da execução no caso da parede dupla; • exigência de mão-de-obra qualificada; • dificuldade de integração e compatibilização dos vários elementos construtivos (zona corrente da parede, revestimento exterior e pontos singulares).
A ausência de sistematização de produção nacional de acessórios e elementos para a resolução de pontos singulares das paredes origina situações de improviso e deficiente qualidade construtiva.
Correcção térmica na caixa de estore
DECivil
GESTEC
2323/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
1.5 Tipologias e 1.5 Tipologias e definiçõesdefinições
DECivil
GESTEC
2424/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
Do ponto de vista estrutural: alvenaria de enchimento ou alvenaria estrutural (ou resistente).
a) Classificação do ponto de vista estrutural:
1.5 Tipologias e definições1.5 Tipologias e definições
Alvenaria de enchimento ou estrutural?
DECivil
GESTEC
2525/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
1.5 Tipologias e definições1.5 Tipologias e definições
Em Portugal, “as alvenarias são predominantemente usadas nopreenchimento de malhas estruturais de paredes exteriores e na execução de divisórias interiores” - in Regulamentaçãoe Normalização da Construção de Alvenaria - Planeamento deEstudos, do LNEC.
Alvenaria de enchimento:
Parede dupla
DECivil
GESTEC
2626/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
A utilização de alvenarias estruturais tem importância diferente em vários países europeus.
Hotel com doze pisos, em alvenaria armada com parede dupla em tijolos cerâmicos, EUA
1.5 Tipologias e definições1.5 Tipologias e definiçõesAlvenaria estrutural:
Estrutura duplex com três pisos realizada com blocos cerâmicos, Suíça
DECivil
GESTEC
2727/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
Em Portugal, embora as alvenarias resistentes tenham tido uma expressão dominante no passado, na actualidade o seu emprego é pouco relevante. As poucas realizações em alvenaria resistente correspondem em geral a pequenos edifícios, praticamente sem dimensionamento.
Estudos recentes têm evidenciado que esta solução pode ser económica e funcionalmente interessante para edifícios de porte moderado.
Esquadra da GNR, em Ourique
1.5 Tipologias e definições1.5 Tipologias e definições
DECivil
GESTEC
2828/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
As alvenarias estruturais diferem das alvenarias correntes, não só pelo método de cálculo e planificação, mas também pelos métodos e pormenores de construção e, naturalmente, pelos materiais utilizados.
Para melhorar a resistência ao corte e à flexão e aumentar a ductilidade das paredes, é frequente recorrer a armaduras de aço a colocar nas juntas horizontais e em montantes verticais de confinamento.
1.5 Tipologias e definições1.5 Tipologias e definições
Alvenaria estrutural (forma não paralelipipédica)!
DECivil
GESTEC
2929/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
Do ponto de vista da sua constituição: paredes simples, duplas ou mistas.
Internacionalmente, verifica-se, emdiversos países, a tendência parao desenvolvimento de soluções defachadas em panos simples emalternativa à execução das paredesduplas. Em Portugal, já secomeçaram a fazer alguns estudosno âmbito de novos formatos esistemas construtivos queassegurem as diversas exigênciasfuncionais.
b) Classificação do ponto de vista da sua constituição:
1.5 Tipologias e definições1.5 Tipologias e definições
Isolamento na caixa de ar da parede
DECivil
GESTEC
3030/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
Paredes mistas
Paredes que conjugam vários tipos deconstituintes: paredes de alvenaria depedra e tijolo.
1.5 Tipologias e definições1.5 Tipologias e definições
Técnica mista: tijolo maciço na execução da
abóbada, enchimento com alvenaria ordinária
e secção do arco em alvenaria aparelhada -
Mosteiro de S. Martinho de Tibães
DECivil
GESTEC
3131/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
1.5 Tipologias e definições1.5 Tipologias e definições
Gaiola tridimensional com 3 vãos
Gaiola Pombalina:• alvenaria constituída por blocos de pedra e tijolo cerâmico maciço, com armação de madeira;• paredes com importante papel no travamento geral das estruturas, decisivo para o comportamento às acções horizontais;• espessuras da ordem dos 0.90 m ao nível do rés-do-chão, sucessivamente aligeiradas na sua espessura até ao piso mais elevado.
A armação de madeira, embebida no maciço dealvenaria, resiste ao sismo
DECivil
GESTEC
3232/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
1.5 Tipologias e definições1.5 Tipologias e definiçõesClassifique a alvenaria utilizada nas paredes exteriores em Portugal do ponto de vista estrutural e da sua constituição
DECivil
GESTEC
3333/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
Em Portugal, as alvenarias exteriores são de simples preenchimento, duplas, realizadas com tijolo cerâmico de elevada furação horizontal e mecanicamente pouco resistente, com utilização muito frequente de isolantes na caixa de ar, sobretudo nas zonas mais frias.
1.5 Tipologias e definições1.5 Tipologias e definiçõesAlvenaria dupla de enchimento
DECivil
GESTEC
3434/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
Existem outros factores que influenciam o comportamento das paredes:• tipo de argamassa de assentamento;• aparelho de assentamento da parede;• nº de panos da parede e suas ligações, entre si e à estrutura;• tipo de revestimento da parede;• existência de elementos complementares de isolamento térmico, estanqueidade e controlo da difusão de vapor;• localização da parede;• posição da parede em relação ao solo.
c) Outras classificações:1.5 Tipologias e definições1.5 Tipologias e definições
A argamassa deve poder acomodar as variações dimensionais e as propriedades físicas do tijolo quando assente.
DECivil
GESTEC
3535/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
O EC6, dedicado às paredesde alvenaria com funçãoestrutural, classifica-as deacordo com o tipo de materiaisconstituintes e,complementarmente, deacordo com o tipo de panos edas suas ligações.
d) Classificação segundo o EC6:
1.5 Tipologias e definições1.5 Tipologias e definições
Tipos de paredes de alvenaria de acordo
com o EC6, utilizando diversos tipos de tijolo
DECivil
GESTEC
3636/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
Em função das acções a que podem estar sujeitas e da função estrutural que lhes é atribuída, o EC6 classifica-as como:• paredes resistentes;• paredes de travamento ou contraventamento;• paredes sujeitas a acções de corte;• paredes divisórias; • paredes sujeitas a cargas laterais.
Numa perspectiva marcadamente estrutural, o EC6 e o EC8 fazem ainda a distinção entre alvenarias simples, armadas, pré-esforçadas e confinadas.
1.5 Tipologias e definições1.5 Tipologias e definições
Alvenaria armada - prevenção da
fissuração
DECivil
GESTEC
3737/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
1.6 Conclusões do capítulo1.6 Conclusões do capítulo
DECivil
GESTEC
3838/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
1.6 Conclusões do capítulo1.6 Conclusões do capítulo. Desde que o ser humano começou a construir abrigos que o barro foi um material bastante utilizado. O emprego dos tijolos remonta a épocas longínquas.
. Estima-se, para o nosso país, que os trabalhos de alvenaria, incluindo rebocos, correspondam a cerca de 13 a 17% do valor total da construção.
. As alvenarias, desde que concebidas e executadas de acordo com as regras técnicas, são capazes de desempenhar um papel resistente e higrotérmico apropriado, mesmo em condições adversas de funcionamento.
. De uma geral, as alvenarias podem ser classificadas do ponto de vista estrutural (preenchimento ou estrutural) ou da sua constituição (paredes duplas, simples ou mistas).
DECivil
GESTEC
3939/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
ALVENARIA DE TIJOLO MACIÇO
RESISTENTE NÃO RESISTENTE
EXTERIOR / INTERIOR EXTERIOR / INTERIOR
TÉRREAS
ELEVADAS TÉRREAS
ELEVADAS
FACHADA EMPENA SEPARAÇÃO
DIVISÓRIAS
DUPLAS
SIMPLES DUPLAS
SIMPLES
c/ CAIXA AR
s/ ISOL. c/ ISOL.
1.6 Conclusões do capítulo1.6 Conclusões do capítuloConjugação de vários tipos de classificação:
ALVENARIA DE TIJOLO VAZADO
NÃO RESISTENTE
EXTERIOR INTERIOR
TÉRREAS
ELEVADAS TÉRREAS
ELEVADAS
FACHADA EMPENA SEPARAÇÃO
DIVISÓRIAS
DUPLAS
SIMPLES
c/ CAIXA AR
s/ ISOL. c/ ISOL.
DECivil
GESTEC
4040/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO
1.6 Conclusões do capítulo1.6 Conclusões do capítulo. A industrialização da construção, os prazos curtos de construção e o crescente porte dos edifícios, relegaram definitivamente para segundo plano o desenvolvimento das alvenarias resistentes (precisamente na proporção inversa do desenvolvimento do betão armado).
. O recente aparecimento do Eurocódigo 6 e a sua futura total aplicação, permitirão uma nova “aposta” na utilização da alvenaria com funções estruturais.
. Em Portugal, a situação actual corresponde a paredes de simples preenchimento, duplas, realizadas com tijolo cerâmico de elevada furação horizontal e mecanicamente pouco resistente, com utilização muito frequente de isolantes na caixa de ar.
. Registam-se vários estudos de investigação desenvolvidos no seio das universidades portuguesas relacionados com a utilização de alvenarias estruturais e simples.
DECivil
GESTEC
4141/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
ilCAPÍTULO 2CAPÍTULO 2
ANOMALIAS E CAUSASANOMALIAS E CAUSAS
DECivil
GESTEC
4242/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il
Sub-capítulos:
2.1 Introdução
2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
2.3 Anomalias (origem química)
2.4 Anomalias (origem biológica)
2.5 Conclusões do capítulo
2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSASANOMALIAS
DECivil
GESTEC
4343/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.1 Introdução2.1 Introdução
DECivil
GESTEC
4444/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.1 Introdução2.1 IntroduçãoAs características dos materiais (projecto), a execução e as acções de manutenção são factores decisivos para o bom funcionamento das alvenarias durante o tempo da vida útil, minimizando a ocorrência de anomalias.
As principais anomalias que se desenvolvem em alvenarias de tijolo estão relacionados com fenómenos de fissuração ou associados à acção da água. É importante notar que estes dois fenómenos não são independentes, podendo cada um deles originar ou agravar o outro.
Neste capítulo, as anomalias encontram-se divididas em três grupos principais: anomalias com origem física-mecânica, química e biológica.
DECivil
GESTEC
4545/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.1 Introdução2.1 IntroduçãoClassificação de anomalias:
Anomalias de origem física / mecânica
Anomalias de origem química
Anomalias de origem biológica
Fissuração/ fendilhação
Esmagamento
Desagregação
Descasque
Erosão
Humidades
Eflorescências / criptoflorescências
Empolamento
Manchas
Perda de tonalidade
Bolores e fungos
Desintegração das juntas
Presença de vegetação
Bolores / fungos
Outros agentes biológicos
DECivil
GESTEC
4646/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.1 Introdução2.1 IntroduçãoAcções que podem provocar anomalias:
• excesso de peso;• assentamento das fundações;• sismos;• variações de temperatura;• gelo / degelo;• criptoflorescências;• temperatura;• absorção de água;• poluição;• raios UV.As acções dão origem às causas que provocam determinadas consequências, as anomalias (acção - causa - efeito).
DECivil
GESTEC
4747/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.1 Introdução2.1 Introdução
Armazenamento incorrecto dos tijolos em obra
Erros no projecto e execução:
O desempenho das alvenarias de tijolo é fortemente influenciado pela qualidade do projecto (pormenorização e características dos materiais) e da execução (mão de obra especializada).
Aberturas de roços
DECivil
GESTEC
4848/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.1 Introdução2.1 Introdução
0 tijolo é um material poroso com grande capacidade de absorção de água.
Tijolo:
A absorção de humidade provoca a expansão da alvenaria (3 a 4
vezes maior que a dilatação devida à temperatura).
DECivil
GESTEC
4949/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.1 Introdução2.1 IntroduçãoPrincipal agente causador deanomalias⇩- precipitação;- humidade do terreno;- condensação;- infiltrações;- …
desagregação a longo prazo; redução do isolamento térmico.
Fendilhação
Acção da água
Desagregação
Acção da água:
DECivil
GESTEC
5050/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.1 Introdução2.1 IntroduçãoEnvelhecimento natural:
A falta de manutenção associada à avançada idade dos edifícios agravam a generalidade das situações anómalas, contribuindo de forma decisiva para o estado de degradação dos materiais e muitas vezes para o próprio colapso da construção.
Várias formas de manifestação:• escorrência de águas;• materiais destacados dos
paramentos;• zonas em que as alvenarias se
encontram à vista (degradação dos revestimentos e / ou acabamentos do exterior);
• fendilhação dispersa nos paramentos;
• degradação dos caixilhos dos vãos exteriores;
• corrosão de elementos metálicos.
DECivil
GESTEC
5151/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.2 Anomalias (origem física / 2.2 Anomalias (origem física / mecânica)mecânica)
DECivil
GESTEC
5252/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.2 Anomalias (origem física / mecânica)2.2 Anomalias (origem física / mecânica)A) Fissuração / fendilhação:
As fissuras resultam da incapacidade das paredes de alvenaria de tijolo resistirem a esforços de flexão, corte ou tracção devidas a causas externas ou internas. Pode dividir-se as fissurasconforme sejam referentes a paredes resistentes (com problemasdo ponto de vista estrutural) ou paredes de enchimento.
A causa das fissuras são tensões actuantes nas secções da alvenaria, provocadas por acções externas ou internas. As fissuras têm a mesma causa, quer em paredes resistentes quer não resistentes.
DECivil
GESTEC
5353/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.2 Anomalias (origem física / mecânica)2.2 Anomalias (origem física / mecânica)A) Fissuração / fendilhação (cont.):
CAUSAS EXTERNAS:(acções externas)
• deformação da estrutura;• acção de cargas;• deformada;• humidade.
CAUSAS INTERNAS:(acções internas)
• criptoflorescências;• gelo / degelo;• dilatação térmica;• oxidação de elementos metálicos.
Fendilhação provocada por
causas internas
Fendilhação provocada por causas externas
DECivil
GESTEC
5454/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.2 Anomalias (origem física / mecânica)2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
Em estruturas reticuladas,principalmente em edifícioscom estrutura de betão, afluência e a consequenteretracção dos elementosestruturais pode imporelevados esforços à alvenaria, principalmente nas vergas das janelas, ângulos em consola e outros pontos onde as tensões se concentram.
Fissuras mais frequentes em paredes divisóriasA) Fissuração / fendilhação (cont.):
DECivil
GESTEC
5555/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.2 Anomalias (origem física / mecânica)2.2 Anomalias (origem física / mecânica)a) Fendilhação devido às deformações excessivas do suporte:
As paredes de alvenaria de tijolo têm umacapacidade de deformação elásticarelativamente baixa.
Principais causas:• flechas (deformadas) dos elementos de betão armado, cada vez mais flexíveis com secções mais esbeltas;• características da alvenaria (dimensões dos tijolos, tipo de junta, características da argamassa de assentamento e dimensões dos vãos).
DECivil
GESTEC
5656/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.2 Anomalias (origem física / mecânica)2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
Exemplos de fendas:
DECivil
GESTEC
5757/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.2 Anomalias (origem física / mecânica)2.2 Anomalias (origem física / mecânica)a) Fendilhação devido às deformações excessivas do suporte:Exemplos de fendas:
Pavimento inferior mais deformável que o superior
Pavimento inferior menos deformável que o superior
Pavimentos superior e inferior com deformações
idênticas
DECivil
GESTEC
5858/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.2 Anomalias (origem física / mecânica)2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
DECivil
GESTEC
5959/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.2 Anomalias (origem física / mecânica)2.2 Anomalias (origem física / mecânica)b) Fendilhação devido aos assentamentos diferenciais:As anomalias mais gravosas ocorremquando os assentamentos sãodiferenciais, provocando distorções quepodem danificar tanto os elementosestruturais, como as paredes deenchimento.
É frequente com este tipo de anomalia o aparecimento de fendas inclinadas a
partir de abertura de vãos dada a concentração de esforços que se gera
nessas zonas
DECivil
GESTEC
6060/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.2 Anomalias (origem física / mecânica)2.2 Anomalias (origem física / mecânica)b) Fendilhação devido aos assentamentos diferenciais (cont.):
Principais causas:• consolidação do terreno;• heterogeneidade do solo de fundação;• fundações sobre aterros;• construção de diferentes tipos de fundações;• deficiente dimensionamento dos elementos da fundação, etc..
Edifício assente sobre terreno não consolidado
Edifício assente sobre um talude instável
As fendas por assentamento vão evoluindo gradualmente.
DECivil
GESTEC
6161/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il4. ANOMALIAS E CAUSAS4. ANOMALIAS E CAUSAS
4.2 Anomalias (origem física / mecânica)4.2 Anomalias (origem física / mecânica)
c) Fissuração/fendilhação devido à aplicação de cargas:
A parede de alvenaria de tijolo, por si só, tem uma capacidade limitada para absorver cargas que lhe sejam directamente aplicadas.Ultrapassada a resistência à tracção dos tijolos, começam a surgir as fissuras ao longo da parede.
Parede de tijolo maciço
Devido à maior resistência do tijolo maciço, a fissura tende a propagar-se pela argamassa contornando o tijolo (para tensões baixas).
Parede de tijolo furado
Fisionomia das fissuras/fendas
DECivil
GESTEC
6262/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.2 Anomalias (origem física / mecânica)2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
DECivil
GESTEC
6363/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.2 Anomalias (origem física / mecânica)2.2 Anomalias (origem física / mecânica)c) Fissuração devido à aplicação de cargas (cont.):
Principais causas:• cargas verticais;• binário de cargas;• cargas concentradas;• cargas excêntricas;• etc..
Ao nível do projecto, este aspecto deveria ser considerado, impedindo as vigas de descarregar directamente sobre paredes de alvenaria ou impedindo pormenores como sejam acessórios fixos às paredes (estendais).
DECivil
GESTEC
6464/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.2 Anomalias (origem física / mecânica)2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
c) Fissuração devido à aplicação de cargas (cont.):
Exemplos de fissuras desenvolvidas pela aplicação de cargas nas alvenarias:
Fissuras provocadas por cargas verticais no mesmo sentido
Fissura na alvenaria provocada pela aplicação de carga excêntrica
DECivil
GESTEC
6565/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.2 Anomalias (origem física / mecânica)2.2 Anomalias (origem física / mecânica)d) Fissuração devido ao apoio insuficiente das alvenarias:
Anomalia frequente nos panos exteriores (normalmente materializados por paredes duplas) devido ao apoio insuficiente em cada piso.
Principais causas:• correcção exterior de pontes térmicas na estrutura de betão;• execução de grandes panos de tijolo face-à-vista.
É recomendável apoiar o tijolo em pelo menos 2/3 da sua largura, aumentar a espessura do pano exterior e grampeá-lo ao pano interior.
DECivil
GESTEC
6666/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.2 Anomalias (origem física / mecânica)2.2 Anomalias (origem física / mecânica)e) Fissuração devido a variações de temperatura:
As variações de temperatura, sazonais e diárias, provocam variações dimensionais (dilatações ou retracções), podendo originar a dilatação das alvenarias e movimentos da estrutura.
Principais causas:• propriedades físicas dos materiais (diferentes coeficientes de dilatação térmica);• intensidade da variação de temperatura (amplitude e rapidez do fenómeno térmico);• tipo de estrutura (graus de restrição);• ausência de juntas de dilatação.
Fissuras nas alvenarias devido à compressão causada pela
dilatação térmica da laje
DECivil
GESTEC
6767/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.2 Anomalias (origem física / mecânica)2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
e) Fissuração devido a variações de temperatura (cont.):
As paredes exteriores estão mais sujeitas a este fenómeno (sobretudo as orientadas a Sul e Poente), por existir um maior gradiente térmico. Por outro lado, se a cobertura for desprovida de uma adequada protecção que minimize os respectivos movimentos de origem térmica, é relativamente frequente as paredes do último piso serem mais afectadas.
Fissuras nas paredes do último piso devidas à dilatação da laje
DECivil
GESTEC
6868/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.2 Anomalias (origem física / mecânica)2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
B) Esmagamento:
Os esmagamentos estão associados a situações de compressões excessivas. São anomalias pontuais, normalmente associadas às fissurações.
Principais causas:• aumento de cargas concentradas;• diminuição da resistência da parede.
Esmagamento e fissuras na alvenaria provocados pela
aplicação de uma carga concentrada
DECivil
GESTEC
6969/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.2 Anomalias (origem física / mecânica)2.2 Anomalias (origem física / mecânica)C) Abaulamentos / deformações:Todos os terrenos sofrem deformações elásticas e plásticas (assentamentos) sob a acção de cargas. Os abaulamentos/empenos manifestam-se pela falta de verticalidade, desnivelamento ou distorção angular dos paramentos. Estão normalmente associados a fissurações.
Principais causas:• características insuficientes das fundações;• incapacidade do terreno de absorver as cargas.
Possíveis situações de assentamento
DECivil
GESTEC
7070/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.2 Anomalias (origem física / mecânica)2.2 Anomalias (origem física / mecânica)D) Desagregação:
Corresponde à perda de coesão que se traduz pelo fácil destaque de partículas mesmo com esforços mecânicos de fraca intensidade. Esta anomalia ocorre mais explicitamente em paredes de alvenaria à vista.
Principais causas:• agravamento das fendilhações;• acções climatéricas (ex. vento);• humidificação dos materiais;• acções sísmicas.
Desagregação provocada pela humidificação dos materiais
DECivil
GESTEC
7171/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.2 Anomalias (origem física / mecânica)2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
DECivil
GESTEC
7272/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.2 Anomalias (origem física / mecânica)2.2 Anomalias (origem física / mecânica)E) Descasque:
Anomalias resultante dodesenvolvimento de fissuras internasgeradas no tijolo (desagregação pelointerior). São mais frequentes emalvenarias de tijolo maciço aparente(não possuem revestimento protector).
Principais causas:• variações de temperatura;• gelo / degelo;• criptoflorescências.
Descaque do tijolo
DECivil
GESTEC
7373/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.2 Anomalias (origem física / mecânica)2.2 Anomalias (origem física / mecânica)F) Erosão:
Anomalia resultante do desgaste dotijolo devido aos agentes climatéricose atmosféricos que desenvolvem umaacção transformadora sobre todos osmateriais que a eles estão expostos.
Desgaste da parede durante o tempo de vida útil
DECivil
GESTEC
7474/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.2 Anomalias (origem física / mecânica)2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
1 - Identifique as anomalias e respectivas causas
DECivil
GESTEC
7575/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2 - Identifique as anomalias e respectivas causas
2.2 Anomalias (origem física / mecânica)2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
DECivil
GESTEC
7676/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.2 Anomalias (origem física / mecânica)2.2 Anomalias (origem física / mecânica)
Fissurações
Assentamentos diferenciais
Deformações da estrutura (pavimentos)
DECivil
GESTEC
7777/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.2 Anomalias (origem física / mecânica)2.2 Anomalias (origem física / mecânica)Desagregação
Fissuração
Erosão
Descasque
Aplicação decargas (bináriode cargas)
Acção dosagentesatmosféricos
Criptoflorescências
DECivil
GESTEC
7878/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.3 Anomalias (origem química)2.3 Anomalias (origem química)
DECivil
GESTEC
7979/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
A) Humidades:
As anomalias em paredes dealvenaria de tijolo devido à acção dahumidade são normalmenteclassificadas em função da origem dahumidade.
A humidade manifesta-se de diversasformas:• humidade de construção;• humidade de condensação (vapor);• humidade de precipitação (chuva);• humidade ascendente (freática).
2.3 Anomalias (origem química)2.3 Anomalias (origem química)
DECivil
GESTEC
8080/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
a) Humidade de construção:
Este tipo de humidade decorre da construção dos edifícios e, normalmente, diminui gradualmente até desaparecer, manifesta-se pelo aparecimento de manchas, fungos ou eflorescências, diminuindo o isolamento térmico.
Principais causas:• elevado teor de água utilizado na construção da alvenaria;• água que atinge os materiais durante a construção (chuva ou outras causas fortuitas).
2.3 Anomalias (origem química)2.3 Anomalias (origem química)
DECivil
GESTEC
8181/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
b) Humidade de condensação:
Provém do vapor de água que se condensa nos paramentos expostos ou no interior dos elementos de construção. Ocorre quando o ar quente e húmido de um local entra em contacto com uma zona fria (ponte térmica). Esta anomalia pode ser permanente ou temporária.
2.3 Anomalias (origem química)2.3 Anomalias (origem química)
Principais causas:• deficiente isolamento térmico;• temperatura ambiente reduzida;• deficiente ventilação.
Condensações
DECivil
GESTEC
8282/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
c) Humidade de precipitação:
Humidade exterior (água da chuva batida pelo vento) que se infiltra pelos elementos da alvenaria, poros e eventuais fissuras. Manifesta-se a qualquer nível da alvenaria, depois de períodos de chuva intensa.
2.3 Anomalias (origem química)2.3 Anomalias (origem química)
Zonas críticas:• juntas de assentamento;• parte inferior das paredes;• fissuras variadas;• ligação alvenaria / estrutura;• ligação alvenaria / vãos.
DECivil
GESTEC
8383/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
d) Humidade devido a causas fortuitas:
Os problemas de humidade podem-se ficar a dever a causas fortuitas, de que são exemplo:• danificação dos sistemas de drenagem de águas pluviais;• esquecimento de uma torneira aberta;• a própria natureza (por exemplo, a humidade provocada pelas plantas trepadeiras).
2.3 Anomalias (origem química)2.3 Anomalias (origem química)
Entupimento do sistema de drenagem (tubos de
queda)
DECivil
GESTEC
8484/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
e) Humidade do terreno:
A humidade ascendente é o tipo mais vulgar de humidade e provém do terreno, pela capilaridade dos materiais. Manifesta-se pelo aparecimento de manchas, eflorescências, criptoflorescências ou bolores na base da construção (paredes térreas).
2.3 Anomalias (origem química)2.3 Anomalias (origem química)
Principais causas:• ascensão capilar, através das fundações e/ou paredes, da água existente no solo;• pressão hidrostática em paredes enterradas, quando o nível do terreno for superior à cota do elemento.
DECivil
GESTEC
8585/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il4. ANOMALIAS E CAUSAS4. ANOMALIAS E CAUSAS
B) Eflorescências:
Depósito cristalino de sais solúveis (sulfatos, carbonatos de sódio, potássio, cálcio, magnésio, alumínio, cloretos) em água sobre a superfície da alvenaria de tijolo. Manifestam-se através de manchas de cor clara / branca. São anti-estéticas, difíceis de ser removidas e usualmente inofensivas.
Se a formação ocorrer abaixoda superfície, provocando fissuras,empolamentos ou destaques,designa-se por criptoflorescência.
4.3 Anomalias (origem química)4.3 Anomalias (origem química)
Empolamento do reboco devido a
criptoflorescências
DECivil
GESTEC
8686/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
B) Eflorescências (cont.):
2.3 Anomalias (origem química)2.3 Anomalias (origem química)
Mecanismo de formação:• dissolução de sais existentes na alvenaria ou no terreno;• migração da água, arrastando os sais até à superfície;• evaporação superficial da água, cristalizando os sais que tinha dissolvidos (cristalização).
DECivil
GESTEC
8787/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.3 Anomalias (origem química)2.3 Anomalias (origem química)
Existência de camada superficial não aderente ao substrato; em geral, antecede a queda do material. O termo empolamento é usado em particular para superfícies de reboco ou azulejo. Por vezes, é também utilizada a designação de destaque.
Principal causa: processos químicos despoletados pela humidade.
C) Empolamento:
Empolamento do rebocoEmpolamento do
azulejo
DECivil
GESTEC
8888/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.3 Anomalias (origem química)2.3 Anomalias (origem química)
Esta anomalia manifesta-se pela diminuição da cor avermelhada do tijolo da alvenaria de tijolo aparente, causada pela exposição aos agentes atmosféricos donde se destaca a incidência dos raios UV.
E) Perda de tonalidade:
DECivil
GESTEC
8989/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.3 Anomalias (origem química)2.3 Anomalias (origem química)
Alterações cromáticas (variação de um ou mais parâmetros definidores da cor) numa zona circunscrita e contrastante com as zonas vizinhas.
Além das eflorescências, podem aparecer:• depósitos de carbonato de cálcio;• depósitos de silicatos;• manchas de ferrugem;• manchas de poluição;• manchas de humidade;• manchas de microorganismos.
D) Manchas:
Manchas de ferrugem
DECivil
GESTEC
9090/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.3 Anomalias (origem química)2.3 Anomalias (origem química)
A ocorrência desta anomalia é poucofrequente, excepto em zonas altamenteindustrializadas. Manifesta-se peladesintegração da argamassa das juntas,com eventual ataque do tijolo, causadapor ácidos (ex.: ácidos sulfurososatacam a matriz cimentícia).
F) Desintegração das juntas:
Desintegração das juntas
DECivil
GESTEC
9191/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
1 - Identifique as anomalias e respectivas causas
2.3 Anomalias (origem química)2.3 Anomalias (origem química)
DECivil
GESTEC
9292/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2 - Identifique as anomalias e respectivas causas
2.3 Anomalias (origem química)2.3 Anomalias (origem química)
DECivil
GESTEC
9393/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.3 Anomalias (origem química)2.3 Anomalias (origem química)Empolamento Humidades ascendentes
Manchas
Depósitos de carbonato de cálcio
Humidades de infiltração
DECivil
GESTEC
9494/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.3 Anomalias (origem química)2.3 Anomalias (origem química)
ManchasEflorescências Eflorescências
Sujidade
DECivil
GESTEC
9595/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.4 Anomalias (origem biológica)2.4 Anomalias (origem biológica)
DECivil
GESTEC
9696/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.4 Anomalias (origem biológica)2.4 Anomalias (origem biológica)
Presença de manifestações biológicas do tipo dos musgos e plantas de ordem superior.
Principais causas:• processos biofísicos - plantas e árvores alimentam-se de nutrientes contidos na alvenaria; as suas raízes originam ataque mecânico.
a) Presença de vegetação:
DECivil
GESTEC
9797/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.4 Anomalias (origem biológica)2.4 Anomalias (origem biológica)
Desenvolvimento de microorganismos (algas, bactérias e líquenes), formadores de terreno fértil para o desenvolvimento de fungos.
Constituem ataques químicos,principalmente em paramentos demateriais porosos, húmidos e poucoventilados.
Provocam alterações de coloração ede aspecto, aparecimento de bolorese libertação de substâncias químicas.
b) Bolores / fungos:
Mau remate de tubo de queda que causou o aparecimento de manchas e bolores
DECivil
GESTEC
9898/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.4 Anomalias (origem biológica)2.4 Anomalias (origem biológica)c) Outros agentes biológicos:
As aves (pombos) exercem uma acção física sobre as superfícies da alvenaria (em particular nas superfícies pétreas), através de bicadas, unhadas e instalações de ninhos (os grãos de areia constituintes da pedra auxiliam a sua digestão). Os excrementos dos seres vivos, com a formação do ácido fosfórico e enxofre, corroem as superfícies.
DECivil
GESTEC
9999/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.4 Anomalias (origem biológica)2.4 Anomalias (origem biológica)
Anomalias por acção dos agentes biológicos, em paredes com elementos de madeira.
Estão relacionadas com a presença da humidade (humidade sazonal, roturas de tubos, queda de algerozes, telhas partidas, etc.) e correspondem ao apodrecimento da madeira incluída nas paredes resistentes devido aos fungos de podridão (líquenes, algas, raízes - ataque biológico) ou a ataques de insectos (térmitas e carunchos), afectando a sua resistência mecânica.
c) Outros agentes biológicos:
DECivil
GESTEC
100100/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il4. ANOMALIAS E CAUSAS4. ANOMALIAS E CAUSAS
2.5 Conclusões do capítulo2.5 Conclusões do capítulo
DECivil
GESTEC
101101/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
. A maioria das anomalias afecta o aspecto visual das alvenarias, as propriedades mecânicas da alvenaria, as propriedades físicas dos materiais e as condições de habitabilidade e a durabilidade dos edifícios.
. No levantamento das anomalias, deve ser feita distinção entre as anomalias de tijolos, de argamassas de assentamento e de revestimento (rebocos).
. De forma a simplificar a classificação das anomalias, o critério utilizado foi a aproximação segundo a origem do seu elemento agressor principal.
. Classificaram-se as anomalias de acordo com três origens distintas: física ou mecânica (acção das cargas), química (acção da água) e biológica.
2.5 Conclusões do capítulo2.5 Conclusões do capítulo
DECivil
GESTEC
102102/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
. Conclui-se que a relação entre as anomalias e as suas origens é uma questão complexa, devido à diversidade de origens e à inter-relação dos diversos elementos agressores.
. Nos quadros seguintes, estabelece-se uma relação entre as anomalias mais frequentes, suas causas prováveis e respectiva correlação.
. A ausência de manutenção e reparação agrava as anomalias existentes, originando inevitavelmente o aparecimento de outras.
2.5 Conclusões do capítulo2.5 Conclusões do capítulo
DECivil
GESTEC
103103/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.5 Conclusões do capítulo2.5 Conclusões do capítulo
ACÇÕES EXTERNAS
ACÇÕES INTERNAS
ANOMALIA CAUSA
DESINTEGRAÇÃO DAS JUNTAS ÁCIDOS
EMPOLAMENTO TENSÕES NAS INTERFACES
EROSÃO ACÇÕES EXTERNAS
DESCASQUE FISSURAS INTERNAS
ABAULAMENTOS DEFORMADA
FISSURAS/FENDAS DEFORMAÇÕES
ASSENTAMENTOS
CRIPTOFLORESCÊNCIAS
FISSURAS INTERNAS
AGENTES CLIMATÉRICOS
POLUIÇÃO INDUSTRIAL
Resumo de algumas anomalias e causas:
DECivil
GESTEC
104104/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.5 Conclusões do capítulo2.5 Conclusões do capítulo
ANOMALIA CAUSAHUMIDADES ÁGUA
EFLORESCÊNCIAS SAIS
SUPERIORLATERALINFERIOR
TERRENOARGAMASSA
ÁGUA
PERDA DE TONALIDADE RAIOS UV
MANCHAS
RAIOS UV
DEPÓSITOS DE CARBONATODEPÓSITOS DE SILICATOSMANCHAS DE HUMIDADE
MANCHAS DE MICROORGANISMOS MANCHAS DE FERRUGEM
MANCHAS DA POLUIÇÃO
Resumo de algumas anomalias e causas (cont.):
DECivil
GESTEC
105105/105/105
Pato
logi
a e
Reab
ilita
ção
da C
onst
ruçã
oM
estra
do e
m E
ngen
haria
Civ
il2. ANOMALIAS E CAUSAS2. ANOMALIAS E CAUSAS
2.5 Conclusões do capítulo2.5 Conclusões do capítuloCorrelação causas / anomalias:
NÃO MECÂNICAMECÂNICA NÃO MECÂNICAMECÂNICA
CAUSAS
ANOMALIAS
CAUSAS
ANOMALIAS
DESINTEGRAÇÃO DAS JUNTAS
ESMAGAM
ENTO
ABAULAMENTOS
EROSÃO
DESCASQUE
EMPOLAM
ENTO
FISSURAS
DESINTEGRAÇÃO DAS JUNTAS
ESMAGAM
ENTO
ABAULAMENTOS
EROSÃO
DESCASQUE
EMPOLAM
ENTO
FISSURAS
PERDA DE TONALIDADE
MANCHAS
EFLORESCÊNCIAS
HUMIDADES
PERDA DE TONALIDADE
MANCHAS
EFLORESCÊNCIAS
HUMIDADES
Águavapores
Raios UV
Poluição, etc .
Dilatação térmicaOxidação
Águaterreno
Sais solúveis
Gelo / degelo
Deformada (fundações)
Ácidos
Água chuva + vento
Acção de cargas
Deformação da estrutura
Águavapores
Raios UV
Poluição, etc .
Dilatação térmicaOxidação
Águaterreno
Sais solúveis
Gelo / degelo
Deformada (fundações)
Ácidos
Água chuva + vento
Acção de cargas
Deformação da estrutura
U
U
U
U
C/U
CC
P/C
U
P/C/U
U
P/C
U
U
U
U
U
C/U
CC
P/C
U
P/C/U
U
P/C
U
ORIG
EM
TM TV
TMTM TV
TM TV
TM TV
TM TV
TM TV
TMTM TV
TM TV
TM TV
TM TV
TM
TMTM TVTMTVTM TVTMTM TV
TM
TM
TM TVTM TV
TMTM TV
TM TV
TM
TMTM TVTMTVTM TVTMTM TV
TM
TM
TM TVTM TV
TMTM TV
TM TV
P- projectoC- construçãoU- utilização
TM- tijolo maciçoTV- tijolo vazado