DECRETO Nº 44.113, DE 21 DE SETEMBRO DE 2005.
(Texto Consolidado)
Dispõe sobre a estrutura orgânica da
Advocacia-Geral do Estado – AGE – e dá
outras providências.
O GOVERNADOR ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de atribuição que lhe
confere o inciso VII do art. 90, da Constituição do Estado, e tendo em vista o disposto nas Leis
Complementares nº 30, de 10 de agosto de 1993, nº 35, de 29 de dezembro de 1994, nº 75, de 13 de
janeiro de 2004, nº 81, de 10 de agosto de 2004 e nº 83, de 28 de janeiro de 2005,
DECRETA:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º A Advocacia-Geral do Estado - AGE, subordinada ao Governador do Estado,
representa o Estado judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da legislação em vigor,
as atividades de consultoria e assessoramento jurídico.
§ 1º A AGE tem por chefe o Advogado-Geral do Estado, de livre nomeação, pelo
Governador do Estado, entre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e
reputação ilibada.
§ 2º Subordinam-se técnica e juridicamente ao Advogado-Geral do Estado as
consultorias, as assessorias, as procuradorias das autarquias e das fundações e os demais órgãos e
unidades jurídicas integrantes da Administração Direta e Indireta.
CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA ORGÂNICA
Art. 2º Integram a estrutura orgânica da AGE:
I - a administração superior:
a) Advogado-Geral do Estado;
b) dois Advogados-Gerais Adjuntos do Estado;
II - as unidades colegiadas:
a) Conselho Superior;
b) Conselho de Administração de Pessoal - CAP;
III – as unidades de assessoramento direto;
a) (revogada pelo Decreto nº 44.988, de 22/12/2008);
b) Assessoria do Advogado-Geral do Estado;
c) Corregedoria;
d) Auditoria Setorial;
IV - as unidades de execução na área judicial e extrajudicial:
a) Consultoria Jurídica, à qual se reportam as unidades jurídicas das Secretarias de
Estado e de órgãos das administrações direta e indireta que exerçam a advocacia consultiva do
Estado;
b) Procuradorias Especializadas: (nr)
(alínea “b” do inciso IV com redação dada pelo art. 1º do Decreto nº 45.289, de 14 de janeiro de
2010)
c) Advocacias Regionais do Estado;
((alínea “c” do inciso IV acrescentado pelo art. 1º do Decreto nº 45.289, de 14 de janeiro de 2010)
V - as unidades de execução na área de apoio administrativo:
a) Diretoria-Geral; e
b) Superintendências e Diretorias responsáveis pelas atividades-meio.
Art. 2º-A. Integra a estrutura orgânica da AGE a Câmara de Coordenação.
§ 1º À Câmara de Coordenação são atribuídas funções afetas ao acompanhamento, ao
monitoramento e à verificação da atividade-fim da AGE.
§ 2º Integram a Câmara de Coordenação:
I - o Advogado-Geral do Estado, que é seu Presidente;
II - os dois Advogados-Gerais Adjuntos do Estado;
III - (revogado pelo art. 9º do Decreto nº 45.289, de 14 de janeiro de 2010).
IV - Procurador-Chefe da Consultoria Jurídica; (nr)
(inciso IV do art. 2º-A. com redação dada pelo art. 2º do Decreto nº 45.289, de 14 de janeiro de
2010).
V – os Advogados Regionais do Estado; e
VI - os Procuradores-Chefes das Procuradorias especializadas.
§ 3º O Advogado-Geral do Estado poderá designar o Secretário da Câmara de
Coordenação.
§ 4º Outras autoridades poderão participar das reuniões da Câmara de Coordenação
por convite do Advogado-Geral do Estado. (nr)
(art. 2º-A. acresentado pelo Decreto nº 44.640, de 17 de outubro de 2007).
Art. 2º-B. Integra a estrutura orgânica da AGE a Câmara de Coordenação de
Consultoria Jurídica.
Parágrafo único. À Câmara de Coordenação de Consultoria Jurídica são atribuídas
funções afetas ao acompanhamento, a discussão e à coordenação das atividades de consultoria
jurídica das unidades de execução da AGE.
Art. 2º-C. A Câmara de Coordenação de Consultoria Jurídica é composta por um
Grupo de Assessoramento da Administração Direta e por um Grupo de Assessoramento da
Administração Indireta.
§ 1º Integram a Câmara de Coordenação de Consultoria Jurídica:
I - o Advogado-Geral do Estado, que é seu Presidente;
II - os dois Advogados-Gerais Adjuntos do Estado;
III - Procurador-Chefe da Consultoria Jurídica; (nr)
(inciso III do § 1º com redação dada pelo art. 3º do Decreto nº 45.289, de 14 de janeiro de 2010).
IV - os Coordenadores de Área da Consultora Jurídica da AGE.
§ 2º Integram o Grupo de Assessoramento da Administração Direta os Assessores-
Chefes das Assessorias Jurídicas das Secretarias de Estado e dos órgãos autônomos.
§ 3º Integram o Grupo de Assessoramento da Administração Indireta os
Procuradores-Chefes das Procuradorias ou os chefes da subunidades de consultoria das autarquias e
fundações.
§ 4º Outras autoridades poderão participar das reuniões da Câmara de Coordenação
de Consultoria Jurídica por convite do Advogado-Geral do Estado.”
(arts. 2º-B. e 2º-C. com redação dada pelo Decreto nº 44.684, de 20 de dezembro de 2007).
CAPÍTULO III
DAS COMPETÊNCIAS
Seção I
Da Advocacia-Geral do Estado
Art. 3º A Advocacia-Geral do Estado - AGE, órgão autônomo, é instituição
diretamente subordinada ao Governador do Estado e exerce funções essenciais à Justiça nos termos
da Constituição Federal, competindo-lhe privativamente:
I - representar o Estado, dentro ou fora de seu território, em qualquer instância, juízo
ou tribunal, ou por determinação do Governador do Estado, em qualquer ato;
II - defender, judicial e extrajudicialmente, ativa ou passivamente, os atos, direitos,
interesses e prerrogativas do Estado;
III - prestar assessoria técnico-legislativa, consultoria e assessoramento jurídico aos
órgãos e entidades do Estado;
IV - elaborar informações a serem prestadas ao Poder Judiciário em mandado de
segurança impetrado contra ato do Governador do Estado ou de autoridade do Poder Executivo a ele
diretamente subordinada;
V - representar ao Governador do Estado para propositura de ação direta de
inconstitucionalidade de quaisquer normas, ou decorrente da omissão delas, minutar a
correspondente petição, bem como as informações a serem prestadas, na forma da legislação
específica;
VI - suscitar, por determinação do Governador do Estado, iniciativa do Procurador-
Geral da República, para que o Supremo Tribunal Federal estabeleça a interpretação de lei ou ato
normativo federal ou estadual;
VII - opinar, previamente, em pedido de extensão de julgado, relacionados com a
administração;
VIII - promover a expropriação amigável ou judicial de bens declarados de utilidade
pública;
IX - emitir parecer sobre consulta formulada pelo Governador do Estado, por
Secretário de Estado ou por dirigente de órgão autônomo;
X - propor ação civil pública ou nela intervir, representando o Estado;
XI - intervir, como assistente ou litisconsorte, em ação popular que envolva interesse
do Estado, por determinação do Advogado-Geral do Estado;
XII - sugerir modificação de lei ou de ato normativo estadual, quando julgar
necessário ou conveniente ao interesse do Estado;
XIII - exercer a defesa de interesse do Estado perante os órgãos de fiscalização
financeira e orçamentária ou conselho administrativo de recursos;
XIV - examinar, previamente, as minutas de edital de licitação, bem como as de
contrato, acordo ou ajuste de interesse de órgãos da administração;
XV - defender os interesses do Estado em contencioso administrativo;
XVI - orientar as Secretarias de Estado sobre interpretação e aplicação da legislação;
XVII - preparar a redação de decreto e de projeto de lei de iniciativa do Governador
do Estado e respectiva mensagem, a serem enviados ao Poder Legislativo, bem como a
fundamentação de razões de veto;
XVIII - realizar, por solicitação do Governador do Estado, estudo técnico sobre
matéria objeto de projeto de lei, de decreto ou de despacho;
XIX - promover a realização de concurso público para ingresso na carreira da
Advocacia Pública do Estado;
XX - inscrever e cobrar a dívida ativa do Estado e de suas autarquias e fundações
públicas e exercer o controle de legalidade do seu lançamento;
XXI - manter intercâmbio com as Procuradorias-Gerais dos Estados; e
XXII - desempenhar outras atribuições que lhe forem expressamente cometidas por
lei ou pelo Governador do Estado.
Seção II
Do Advogado-Geral do Estado
Art. 4º O Advogado-Geral do Estado é o titular da AGE e tem os direitos, as
prerrogativas e o tratamento de Secretário de Estado.
Art. 5º O Advogado-Geral do Estado será substituído, nos seus impedimentos, pelo
Advogado-Geral Adjunto do Estado mais antigo no cargo, ressalvada a hipótese de designação de
substituto pelo Governador do Estado.
Art. 6º Compete ao Advogado-Geral do Estado:
I - receber a citação inicial ou a comunicação referente a qualquer ação ou processo
ajuizado contra o Estado ou sujeito à intervenção da AGE;
II - delegar competência a Procurador do Estado para receber a citação inicial em
nome do Estado, suas autarquias e fundações;
III - dirigir, coordenar, orientar e supervisionar as atividades da AGE;
IV - determinar a propositura de ação necessária à defesa e ao resguardo do interesse
do Estado;
V - avocar a defesa do Estado, suas autarquias e fundações em qualquer ação ou
processo;
VI - desistir, transigir, firmar compromisso, receber e dar quitação, autorizar a
suspensão do processo e deixar de interpor recurso;
VII - definir o pólo processual nas ações populares, civis públicas ou de improbidade;
VIII - designar assistente técnico em processo judicial, arbitrando os respectivos
honorários;
IX - autorizar o parcelamento de créditos decorrentes de decisão judicial ou objeto de
ação em curso ou a ser proposta;
X - autorizar a adjudicação ao Estado de bens penhorados bem como o recebimento
de bens em dação em pagamento;
XI - celebrar convênio com vistas ao intercâmbio jurídico, cumprimento de
precatória e execução de serviço jurídico;
XII - requisitar de órgão da administração pública documento, exame, diligência e
esclarecimento necessários à atuação da AGE;
XIII - aprovar parecer emitido por Procurador do Estado;
XIV - propor ao Governador do Estado a adoção de parecer normativo;
XV - aprovar minuta-padrão de escritura, contrato, convênio e outros instrumentos
jurídicos;
XVI - representar o Estado nas assembléias de sociedade de que participe;
XVII - delegar competência aos Procuradores do Estado;
XVIII - receber anteprojeto de lei ou minuta de decreto para os efeitos previstos no
inciso III do art. 3º;
XIX - orientar o preparo de razões de veto à proposição de lei;
XX - convocar eleição para o Conselho Superior da AGE;
XXI - convocar e presidir reunião do Conselho Superior da AGE;
XXII - determinar ao Corregedor-Geral a instauração de sindicância, inquérito ou
processo administrativo que envolva Procurador do Estado;
XXIII - fixar, ouvido o Conselho Superior da AGE, a área de atuação de cada
Advocacia Regional, salvo ato normativo de hierarquia superior;
XXIV - propor a abertura de concurso para provimento de cargos de Procurador do
Estado e indicar os integrantes da comissão examinadora;
XXV - fazer publicar, semestralmente, até 31 de janeiro e 31 de julho, a lista de
antigüidade dos Procuradores do Estado;
XXVI - decidir processo relativo ao interesse da AGE e aos direitos e deveres do
Procurador do Estado, do Consultor-Técnico e do Assistente do Advogado-Geral do Estado e
conceder vantagens ao pessoal administrativo, na forma da legislação aplicável ao servidor público
estadual;
XXVII - encaminhar ao Governador do Estado o expediente de cumprimento ou de
extensão de decisão judicial;
XXVIII - orientar a elaboração da proposta orçamentária da AGE, autorizar despesa e
ordenar empenho;
XXIX - baixar resoluções, expedir instruções, ordens de serviços e atos congêneres;
XXX - dirimir as controvérsias entre os órgãos de consultoria e assessoramento
jurídicos do Estado;
XXXI - fazer a remoção e designar a Unidade de exercício de Procurador do Estado;
XXXII - fixar critério de distribuição de processos e dos trabalhos da atividade fim;
XXXIII - designar Procurador do Estado para atuar em processo específico; e
XXXIV - delegar atribuição.
Art. 7º O parecer do Advogado-Geral do Estado, aprovado pelo Governador do
Estado:
I - quando publicado, obriga toda a administração; e
II - quando não publicado, obriga as autoridades que dele devam tomar
conhecimento.
§ 1º Consideram-se, igualmente, pareceres do Advogado-Geral do Estado aqueles
que, emitidos pelas Assessorias Jurídicas, sejam por ele aprovados e submetidos ao Governador do
Estado.
§ 2º Os pareceres aprovados pelo Advogado-Geral do Estado inserem-se em
coletânea denominada “Pareceres do Advogado-Geral do Estado”, a ser editada pelo Órgão Oficial
dos Poderes do Estado.
Art. 8º A Súmula Administrativa do Advogado-Geral do Estado, resultante de
jurisprudência iterativa dos Tribunais Superiores da União ou, nos casos do direito local, do
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, editada pelo Advogado-Geral do Estado vincula os
órgãos e entidades da Administração direta e indireta do Estado, será publicada no órgão oficial de
imprensa do Estado por três vezes consecutivas.
Seção III
Do Gabinete do Advogado-Geral do Estado
Art. 9º O Gabinete do Advogado-Geral do Estado tem a seguinte a estrutura:
I - Advogado-Geral do Estado;
II - Chefe de Gabinete do Advogado-Geral do Estado;
III - Advogados-Gerais Adjuntos do Estado.
Seção IV
Dos Advogados-Gerais Adjuntos do Estado
Art. 10. Os dois Advogados-Gerais Adjuntos do Estado, nomeados em comissão
entre advogados, mediante recrutamento amplo, tem os direitos, as prerrogativas e o
tratamento de Secretário de Estado Adjunto.
Parágrafo único. Cabe aos Advogados-Gerais Adjuntos, a critério e mediante
determinação ou delegação do Advogado-Geral do Estado:
I - exercer a coordenação e a supervisão dos órgãos das áreas judicial e extrajudicial,
de consultoria e assessoramento jurídico e técnico-legislativo da AGE;
II - assessorar o Advogado-Geral do Estado no exercício de suas atribuições;
III - coordenar e supervisionar as unidades administrativas da AGE;
IV - coordenar as atividades de apoio técnico de perícias e cálculos de liqüidação de
valores; e
V - requisitar de órgão da administração pública documento, exame, diligência e
esclarecimento necessários à atuação da AGE.
Seção V
Do Conselho Superior
Art. 11. O Conselho Superior da AGE é integrado pelos seguintes membros:
I - o Advogado-Geral do Estado, que é seu Presidente;
II - os dois Advogados-Gerais Adjuntos, que são seus Vice-Presidentes;
III - um representante eleito dentre os Procuradores-Chefes;
IV - um representante eleito dentre os Advogados Regionais do Estado;
V - cinco representantes dos Procuradores do Estado;
VI - um membro indicado pelo Advogado-Geral do Estado, vedada a indicação de membro da Corregedoria.
§ 1º Os representantes dos Advogados Regionais, dos Procuradores-Chefes e dos Procuradores do Estado serão eleitos por seus pares, no mês de fevereiro de cada ano, para mandato de um ano, permitida uma recondução.
§ 2º Os representantes dos Procuradores do Estado a que se refere o inciso V serão eleitos por seus pares, observada a representatividade de cada nível da carreira, sendo que o nível
mais numeroso terá direito a duas vagas no Conselho." (nr)
(art. 11. com redação dada pelo art. 1º do Decreto nº 45.337, de 25 de março de 2010).
Art. 12. Ao Conselho Superior da AGE compete:
I - elaborar e votar o seu regimento interno;
II - deliberar sobre matéria de interesse da AGE quando solicitado seu
pronunciamento pelo Advogado-Geral do Estado;
III - sugerir ao Advogado-Geral do Estado alterações na estrutura da AGE;
IV - representar ao Advogado-Geral do Estado sobre providências reclamadas pelo
interesse público ou pela conveniência de serviço da AGE;
V - indicar candidatos a promoção por antigüidade e organizar, pelo voto da maioria
absoluta de seus membros, lista tríplice para promoção por merecimento, na carreira da Advocacia
Pública do Estado;
VI - deliberar sobre prorrogação do prazo de validade de concurso para ingresso na
carreira, até o limite permitido pela Constituição Federal, na forma do edital;
VII - recusar, motivadamente, pelo voto de dois terços de seus membros, a indicação
para promoção por antigüidade;
VIII - aprovar as listas de antigüidade a serem publicadas anualmente pelo
Advogado-Geral do Estado;
IX - decidir recurso contra a lista de antigüidade;
X - homologar o resultado do concurso de remoção realizado pelo Advogado-Geral
do Estado;
XI - deliberar sobre a forma de rateio dos honorários advocatícios de sucumbência
devidos aos integrantes da AGE;
XII - deliberar ou manifestar-se sobre qualquer matéria ou assunto que o Advogado-
Geral do Estado submeter especificamente à sua apreciação;
XIII - autorizar a indicação do Procurador do Estado que esteja afastado do efetivo
exercício das atribuições do cargo para concorrer a promoção por merecimento; e
XIV - designar comissão de três membros, presidida pelo Corregedor da AGE, para
avaliação especial de desempenho dos Procuradores do Estado que se encontrem em estágio
probatório, para fins de aquisição de estabilidade.
§ 1º O Corregedor da AGE atuará como auxiliar do Conselho.
§ 2º O Conselho Superior da AGE reunir-se-á, ordinariamente, como estabelecido em
seu Regimento Interno, e extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente ou, pelo
menos, por três quintos de seus membros.
§ 3º O Conselho Superior da AGE instalar-se-á com a presença da maioria absoluta
de seus membros.
§ 4º As decisões do Conselho Superior da AGE serão tomadas sob a forma de
deliberação por maioria simples, salvo nos casos expressos em lei.
§ 5º O Presidente do Conselho Superior da AGE tem o voto ordinário e o de
desempate.
§ 6º Não se considera remoção a designação de Procurador do Estado para ter
exercício em unidades de execução situadas no mesmo município em que esteja lotado ou de um
para outro município pertencentes à Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Seção VI
Do Conselho de Administração de Pessoal - CAP
Art. 13. O Conselho de Administração do Pessoal - CAP, unidade colegiada da
AGE, rege-se pelo Decreto nº 43.697, de 11 de dezembro de 2003, que contém o Regimento Interno
do órgão.
Art. 14. Incumbe ao CAP acolher, analisar e decidir reclamações e pleitos dos
servidores, na ativa e aposentados, das Secretarias de Estado, das autarquias e das fundações
públicas, em relação a atos que afetem seus direitos funcionais.
Seção VII
Da Assessoria Técnico-Legislativa
Art. 15. (revogado pelo Decreto nº 44.988, de 22/12/2008).
Art. 16. (revogado pelo Decreto nº 44.988, de 22/12/2008).
Seção VIII
Da Assessoria do Advogado-Geral do Estado
Art. 17. À Assessoria do Advogado-Geral do Estado, como órgão de assessoramento
direto do mesmo, compete:
I - exercer a representação judicial e extrajudicial do Estado em processos
específicos, conforme determinação do Advogado-Geral do Estado;
II - assessorar o Advogado-Geral do Estado prestando-lhe colaboração necessária
para o exercício das suas funções;
III - colaborar, a critério e por delegação do Advogado-Geral do Estado, com as
diversas áreas de representação judicial e extrajudicial da AGE, inclusive Procuradorias, em
processos específicos que demandem tal acompanhamento; e
IV - outras atribuições correlatas por determinação do Advogado-Geral do Estado.
Seção IX
Da Corregedoria
Art. 18. O Corregedor e o Corregedor Auxiliar serão nomeados pelo Governador do
Estado entre Procuradores do Estado do último nível da carreira.
Parágrafo único. Compete ao Corregedor Auxiliar assistir o Corregedor em suas
atribuições e substituí-lo em ausências e impedimentos.
Art. 19. Ao Corregedor incumbe:
I - exercer o poder disciplinar em conformidade com orientação do Advogado-Geral;
II - presidir a comissão para avaliação especial de desempenho dos Procuradores que
se encontrem em estágio probatório, para fins de aquisição de estabilidade;
III - dar ciência ao Conselho Superior da AGE dos relatórios de correição ordinária e
extraordinária nos órgãos de execução da AGE e nas Procuradorias das autarquias e fundações;
IV - instaurar sindicância e, se for o caso, propor ao Advogado-Geral do Estado a
abertura de processo administrativo disciplinar;
V - acompanhar a atuação do Procurador do Estado durante o estágio probatório,
opinando, motivadamente, por sua confirmação ou desligamento até cento e vinte dias antes do
término do estágio;
VI - prestar informações para a organização de lista de promoção;
VII - promover correição nos órgãos de execução da AGE e nas Procuradorias das
autarquias e fundações;
VIII - sugerir, motivadamente em razão de excepcional atuação, anotação de elogio
na pasta funcional do Procurador do Estado; e
IX - propor medida de aprimoramento dos serviços.
Seção X
Da Auditoria Setorial
Art. 20. A Auditoria Setorial tem por finalidade assistir ao Advogado-Geral do
Estado no controle interno da legalidade dos atos a serem por ele praticados, assim como orientar e
assistir às demais unidades da AGE, competindo-lhe:
I - implementar ações preventivas que assegurem a correta utilização dos recursos
públicos e assessorar as unidades no cumprimento da legislação vigente;
II - exercer a fiscalização e o controle dos atos praticados pelas unidades
administrativas da AGE no que se refere à legalidade e oportunidade dos atos da despesa;
III - controlar e acompanhar a execução dos convênios, contratos e outros
instrumentos legais firmados com organizações de direito público e privado;
IV - analisar e conferir os processos de prestação de contas;
V - atender às diligências dos órgãos públicos fiscalizadores e das organizações
financiadoras e acompanhar o cumprimento das recomendações decorrentes;
VI - cumprir e fazer cumprir as normas legais que disciplinam a realização da
despesa pública;
VII - cumprir a orientação normativa emanada de unidade central a que esteja
subordinada tecnicamente como unidade setorial de sistema estadual;
VIII - exercer outras atividades correlatas.
Seção XI
Da Consultoria Jurídica
Art. 21. Compete à Consultoria Jurídica:
I - prestar assessoramento jurídico e advocacia consultiva aos órgãos da
Administração direta;
II - emitir parecer em consulta dirigida à AGE; e
III - supervisionar, coordenar e orientar as atividades de consultoria e assessoramento
jurídico nas Secretarias de Estado e órgãos autônomos.
Art. 22. Reportam-se à Consultoria Jurídica:
I - Centro de Documentação e Jurisprudência; e
II - assessorias jurídicas dos órgãos da Administração direta.
Art. 23. As Assessorias Jurídicas são unidades setoriais de execução da AGE, à qual
se subordinam tecnicamente, e integram a estrutura dos órgãos da Administração direta do Poder
Executivo.
Parágrafo único. Reportam-se à Consultoria Jurídica as unidades jurídicas das
Secretarias de Estado e órgãos das administrações direta e indireta que exerçam a advocacia
consultiva do Estado.
Art. 24. Às Assessorias Jurídicas compete:
I - prestação de assessoria e consultoria jurídicas ao titular do órgão;
II - coordenação das atividades de natureza jurídica;
III - interpretação dos atos normativos a serem cumpridos pelo órgão ou por entidade
a ele vinculada;
IV - elaboração de estudos e preparação de informações por solicitação do titular do
órgão;
V - assessoramento ao titular do órgão no controle interno da legalidade
administrativa dos atos a serem praticados pelo órgão ou por entidade a ele vinculada;
VI - exame prévio de:
a) edital de licitação, convênio, contrato ou instrumentos congêneres, a serem
celebrados e publicados;
b) ato pelo qual se reconhece a inexigibilidade ou se decide pela dispensa ou
retardamento de processo de licitação;
VII - fornecimento à AGE de subsídios e elementos que possibilitem a defesa do
Estado em juízo, bem como a defesa dos atos do titular e de outras autoridades do órgão.
Art. 25. À Assessoria Jurídica é vedada a representação judicial e extrajudicial do
Estado.
Art. 26. A AGE, a critério do Advogado-Geral do Estado, poderá assumir a
representação judicial e extrajudicial e o assessoramento jurídico de autarquia ou fundação do
Estado.
Seção XII
Da Subadvocacia-Geral do Contencioso
Art. 27. (revogado pelo art. 9º do Decreto nº 45.289, de 14 de janeiro de 2010).
Art. 28. (revogado pelo art. 9º do Decreto nº 45.289, de 14 de janeiro de 2010).
Art. 29. (revogado pelo art. 9º do Decreto nº 45.289, de 14 de janeiro de 2010).
Seção XIII
Das Advocacias Regionais
Art. 30. Compete às Advocacias Regionais representar o Estado, no âmbito de sua
área territorial de atuação, em todas as causas cujo objeto seja da competência da Advocacia-Geral
do Estado.
Art. 31. As Advocacias Regionais têm sede e área de atuação fixadas pelo
Advogado-Geral do Estado e uma tem sede e área de atuação no Distrito Federal.
§ 1º A Advocacia Regional do Estado no Distrito Federal compete atuar nos Fóruns e
Tribunais sediados no Distrito Federal, na Região de seu entorno e na Região Metropolitana de
Goiânia.
§ 2º As Advocacias Regionais podem ser subdivididas em Escritórios Seccionais.
§ 3º As competências e atribuições das unidades constantes deste artigo serão exercidas na forma estabelecida em resolução do Advogado-Geral do Estado." (nr)
(§ 3º do art. 31. acrescentado pelo art. 4º do Decreto nº 45.289, de 14 de janeiro de 2010).
Seção XIV
Das Procuradorias
Art. 32. São as seguintes as Procuradorias sediadas da Região Metropolitana de Belo
Horizonte - RMBH, as quais compete:
I - Procuradoria Administrativa e de Pessoal - PA: executar os serviços de
representação e atuar na defesa do Estado nas causas de interesse dos servidores públicos estaduais;
II - Procuradoria de Obrigações - PO: executar os serviços de representação e atuar
na defesa do Estado em juízo, em especial obrigações e responsabilidade civil do Estado,
ressalvadas as competências das demais Procuradorias;
III - Procuradoria do Patrimônio Imobiliário e de Apoio ao Interior - PPI: executar os
serviços de representação e atuar na defesa do Estado em juízo, em ações e processos relacionados
com direitos reais, patrimônio imobiliário, artístico, ambiental e histórico, terras devolutas,
desapropriações e executar os serviços de apoio às Advocacias Regionais, na forma estabelecida
pelo Advogado-Geral do Estado; (nr)
(inciso III do art. 32. com redação dada pelo Decreto nº 44.828, de 10 de junho de 2008).
IV - Procuradoria do Tesouro, Precatórios e Trabalho - PT: executar os serviços de
representação e atuar na defesa do Estado junto aos Juízos da Justiça do Trabalho e órgãos da
Previdência Social;
V - Procuradoria de Tributos e Assuntos Fiscais - PTF: executar, em matéria tributária e assuntos fiscais, os serviços de representação e defesa do Estado em juízo nos procedimentos contenciosos administrativos, bem como o assessoramento aos órgãos e entidades da Administração Estadual; (nr)
(inciso V do art. 32. com redação dada pelo art. 5º do Decreto nº 45.289, de 14 de janeiro de
2010).
VI - 1ª e 2ª Procuradorias da Dívida Ativa: executar os serviços de representação e defesa do Estado em juízo, em tudo o que disser respeito à matéria tributária e fiscal.
§ 1º As competências e atribuições das unidades constantes deste artigo serão
exercidas na forma estabelecida em resolução do Advogado-Geral do Estado.
(inciso VI e § 1º do art. 32. acrescentado pelo art. 5º do Decreto nº 45.289, de 14 de janeiro de
2010).
§ 2º A cada Procuradoria que de tratam os incisos I a VI vincula-se uma Diretoria de Documentação e Controle de Ações. (nr)
(parágrafo único do art. 32. passa a vigorar como § 2º com redação dada pelo art. 5º do Decreto
nº 45.289, de 14 de janeiro de 2010).
Seção XV
Das Coordenações
Art. 33. Funcionam no âmbito da Advocacia-Geral do Estado as seguintes
Coordenações:
I - Procuradoria Administrativa e de Pessoal - PA:
a) 1ª Coordenação de Contencioso;
b) 2ª Coordenação de Contencioso;
c) 3ª Coordenação de Contencioso;
d) 4ª Coordenação de Contencioso;
e) 5ª Coordenação de Contencioso; e
f) (revogado pelo Decreto nº 44.828, de 10 de junho de 2008).
II - 1ª Procuradoria da Dívida Ativa – 1ª PDA:
a) Coordenação de Inscrição da Dívida Ativa e de Controle dos Processos Tributários
Administrativos;
b) Coordenação de Controle de Arrecadação;
c) 1ª Coordenação de Execuções Fiscais;
d) 2ª Coordenação de Execuções Fiscais.
(inciso II com redação dada pelo Decreto nº 44.492, de 22 de março de 2007).
III - 2ª Procuradoria da Dívida Ativa – 2ª PDA, com atribuição de proceder a
execução fiscal contra grandes devedores e outros feitos na forma estabelecida pelo Advogado-
Geral do Estado;
a) 3ª Coordenação de Execuções Fiscais;
b) 4ª Coordenação de Execuções Fiscais. (nr)
(inciso III com redação dada pelo Decreto nº 44.544, de 14 de junho de 2007).
IV - na Procuradoria do Patrimônio Imobiliário e do Meio Ambiente - PPIMA:
a) Coordenação de Meio Ambiente;
b) Coordenação de Ações de Desapropriação, Possessórias e Reivindicatórias;
c) Coordenação de Ações de Usucapião, Discriminatórias e Retificação de Registros
Públicos; e
d) Coordenação de Ações Constitucionais e Questões Estratégicas;
(inciso IV com redação dada pelo Decreto nº 44.492, de 22 de março de 2007).
V - Procuradoria de Obrigações – PO:
a) 1ª Coordenação de Contencioso;
b) 2ª Coordenação de Contencioso;
c) Coordenação de Direito Sanitário;
d) Coordenação de Cobrança Cível; (nr)
(inciso V com redação dada pelo Decreto nº 45.164, de 04 de setembro de 2009).
VI - na Procuradoria do Tesouro, Precatórios e Trabalho – PT:
a) Coordenação de Precatórios;
b) Coordenação de Contencioso Trabalhista;
c) Coordenação de Contencioso de Ações Especiais; e
d) Coordenação de Contencioso Trabalhista do Interior.
(inciso VI com redação dada pelo Decreto nº 44.527, de 22 de maio de 2007).
VII - na Consultoria Jurídica:
a) Coordenação de Participações Societárias, com a atribuição de prestar
assessoramento em assuntos relativos à participação societária do Estado em companhias e
empresas públicas abertas ou fechadas;
b) Coordenação de Direito Administrativo, com a atribuição de prestar
assessoramento em Direito Administrativo;
c) Coordenação de Legislação de Pessoal e Assuntos Jurídicos Diversos, com a
atribuição de prestar assessoramento em legislação de pessoal e outros assuntos jurídicos;
VIII - Coordenação-Geral de Sucessão de Entidades e Estatais - CGSE, com a
atribuição de promover a defesa dos interesses do Estado enquanto sucessor de Empresas Públicas,
Sociedades de Economia Mista, Autarquias e Fundações.
IX - (revogado pelo Decreto nº 44.527, de 22 de maio de 2007).
X - Procuradoria de Tributos e Assuntos Fiscais - PTF: (nr)
a) 1ª Coordenação de Contencioso;
b) 2ª Coordenação de Contencioso;
c) 3ª Coordenação de Contencioso;
d) 4ª Coordenação de Contencioso; e
e) 5ª Coordenação de Contencioso. (nr)
(inciso X com redação dada pelo Decreto nº 45.000, de 05 de janeiro de 2009 e pelo art. 6º do
Decreto nº 45.289, de 14 de janeiro de 2010).
XI - Coordenação de Contencioso Trabalhista da Advocacia Regional do Estado em
Juiz de Fora." (nr)
(Inciso XI com redação dada pelo Decreto nº 45.164, de 04 de setembro de 2009).
(art. 33. com redação dada pelos Decretos nº 44.492, de22 de março de 2007, nº 44.527, de 22 de
maio de 2007, nº 44.544, de 14 de junho de 2007, nº 44.828, de 10 de junho de 2008, nº 45.000, de
05 de janeiro de 2009, nº 45.164, de 04 de setembro de 2009 e Decreto nº 45.289, de 14 de janeiro
de 2010).
Seção XVI
Das unidades de execução nas áreas de apoio administrativo
Art. 34. Compete ao Diretor-Geral, subordinado diretamente ao Advogado-Geral do
Estado:
I - exercer a direção geral, planejar, coordenar e supervisionar os trabalhos das
seguintes unidades:
a) Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças:
1. Diretoria de Pessoal;
2. Diretoria de Administração Financeira e Contábil;
3. Diretoria de Material e Patrimônio;
4. Diretoria de Serviços Gerais e Transporte;
5. Diretoria de Informática;
6. Diretoria de Planejamento e Orçamento;
b) Superintendência de Documentação, Informação e Divulgação:
1. Diretoria de Biblioteca e Referências Técnicas;
2. (revogado pelo Decreto nº 44.988, de 22/12/2008);
3. Diretoria de Arquivo e Microfilmagem;
c) Superintendência de Cálculos e Assistência Técnica:
1. Diretoria de Cálculo;
2. Diretoria de Assistência Técnica;
II - representar institucionalmente a AGE junto aos órgãos e entidades públicas ou
privadas, quando designado;
III - coordenar as atividades de elaboração e acompanhamento orçamentário, de
contratos e convênios e dos serviços prestados por terceiros, nos termos de delegação de
competência;
IV - pronunciar-se quanto às questões administrativas dos servidores sujeitos à sua
subordinação, após manifestação da respectiva Superintendência; e
V - propor a adoção de novos métodos e processos operativos para as unidades
subordinadas.
Art. 35. Compete à Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças:
I - coordenar a elaboração de planos, programas e projetos e acompanhar a política de
ação global da AGE, definindo a implementação de ações setoriais de planejamento, orçamento,
modernização administrativa e informática;
II - elaborar diagnóstico, análise e avaliação do quadro institucional, visando indicar
as mudanças necessárias ao desenvolvimento das atividades da AGE;
III - elaborar proposta ao anteprojeto de lei de diretrizes orçamentárias e ao Plano
Plurianual de Ação Governamental;
IV - programar, negociar, acompanhar e avaliar a execução orçamentária e financeira;
V - estabelecer e implementar a política de informática, bem como coordenar,
acompanhar e controlar o desenvolvimento e a operacionalização dos sistemas;
VI - coordenar a prestação de serviços de apoio administrativo a todas as unidades da
AGE, exercer vigilância patrimonial, bem como a guarda e manutenção de veículos, máquinas e
equipamentos;
VII - coordenar a execução de atividades de zeladoria e vigilância das instalações;
VIII - planejar, orientar e coordenar as atividades de administração de serviços gerais
e transportes, material e patrimônio, bem como sugerir normas e instruções para o seu ordenamento;
IX - coordenar as atividades de recebimento e expedição de correspondência,
controle, movimentação e arquivamento de processos e papéis;
X - coordenar os serviços de reprografia, comunicação e mensageiros;
XI - planejar, coordenar e acompanhar as atividades de administração de pessoal
administrativo e de pessoal da AGE;
XII - promover licitação para aquisição de material e contratação de serviços;
XIII - cumprir as normas legais que disciplinam a realização da despesa pública;
XIV - dirigir a execução financeira;
XV - identificar e gerir os elementos necessários ao acompanhamento da execução
contábil e da prestação de contas do exercício financeiro, a serem encaminhados aos órgãos
competentes;
XVI - propor e coordenar a implantação de normas que complementem e disciplinem
as atividades de administração financeira e contábil ou que sejam requeridas para atender às
condições específicas da AGE;
XVII - coordenar e controlar a movimentação das contas bancárias da AGE;
XVIII - exercer outras atividades correlatas que lhe forem delegadas;
XIX - manter intercâmbio permanente com órgãos e entidades na sua área de
competência; e
XX - exercer outras atividades correlatas que lhe forem delegadas.
Art. 36. Compete à Superintendência de Documentação, Informação e Divulgação:
I - organizar e manter serviço de documentação, registrando e colecionando
autógrafos de leis e decretos;
II - providenciar a divulgação dos atos legislativos, preparar índices remissivos das
leis e decretos do Estado, classificando-os por sua natureza, e encarregar-se da elaboração de
anteprojetos de consolidação das disposições legais vigentes;
III - promover a publicação, semestralmente, das leis e decretos do Estado, em
volumes numerados em série, para distribuição gratuita, quando solicitada, aos membros do
Legislativo e do Judiciário, do Ministério Público, bem como às repartições públicas estaduais;
IV - organizar e manter serviço de documentação e acompanhamento dos processos
administrativos e judiciais representados pela AGE ou de interesse do Estado de Minas Gerais; e
V - organizar e manter serviço público de biblioteca jurídica de interesse da AGE.
Art. 37. Compete à Superintendência de Cálculos e Assistência Técnica:
I - supervisionar, coordenar, realizar, rever e acompanhar os trabalhos técnicos, de
cálculo e periciais, referentes aos feitos de interesse do Estado às liquidações de sentença e aos
processos de execução; e
II - examinar os cálculos constantes dos precatórios judiciários de responsabilidade
do Estado antes do pagamento dos respectivos débitos.
§ 1º As unidades, das autarquias e fundações públicas, que tenham a seu cargo as
matérias de competência da Superintendência de Cálculos e Assistência Técnica, atuarão sob a
supervisão técnica desta.
§ 2º Os órgãos e entidades da Administração Estadual prestarão, à Superintendência
de Cálculos e Assistência Técnica, o apoio que se faça necessário ao desempenho de suas
atividades, inclusive colocando à sua disposição pessoal especializado.
Art. 38. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 21 de setembro de 2005; 217º da
Inconfidência Mineira e 184º da Independência do Brasil.
AÉCIO NEVES
Danilo de Castro
Antonio Augusto Junho Anastasia
José Bonifácio Borges de Andrada
OBS: Este texto não substitui o publicado no “Minas Gerais” em 22/09/2005 e
alterações posteriores.