DESAFIOS DA ENERGIA EÓLICA NO BRASIL
Renato Volponi | Presidente do CAD da ABEEólica
Agosto, 2018
INTERMITÊNCIA
• Armazenamento
• Sistema Interligado Nacional
• Sistemas Tecnológicos
Fontes intermitentes: bloquear ou dominar?
• Um dos melhores ventos do mundo está
no Brasil
− Vento constante (sem grandes rajadas)
− Vento forte e permanente
− Vento unidirecional (nordeste)
• Temos abundância de vários recurso
e complementariedade entre eles
− Hidrelétricas (Sazonalidade Inversa)
− Solar Fotovoltaica
− Biomassa
− Eólica (agregação)
Fonte: ONS | MRTS | ABEEólica 3
COORDENAÇÃO ENTRE
GERAÇÃO E TRANSMISSÃO
O que se sabe? O que se pretende?
NÃO serão implantadas eólicas onde não há vento. Instalar parques onde há bons ventos.
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EXPANSÃO PROATIVA
Unificação dos critérios de risco:
Parecer de acesso – critério “N”
Cálculo de margem – critério “N-1”
OTIMIZAÇÃOdo montante
de uso da transmissão
Sinal de risco reduzido
Melhor QUALIDADE
de aproveitamento
Outro desafio
Investidores
podem
subsidiar as
instituições
com
fornecimento
de dados.
PREVISÃO PARA MELHOR
GESTÃO
Aprimorar as ferramentas de previsão de vento e geração para...
... melhor gerenciar os recursos naturais.
... prever com precisão uma produção de energia.
... calcular e precificar riscos conhecidos e não incertezas descontroladas.
... performar adequadamente em qualquer contrato, livre ou regulado (quantidade).
... beneficiar outras ferramentas de predição como, por exemplo, modelo de preço.
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ISONOMIA ENTRE MERCADOS
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Leilões Regulados X Mercado Livre
Outorga
- Conjunta com REIDI
- Conjunta com Prioritário
Outorga
- Sem REIDI
- Sem Prioritário
- Processo não aproveitável
em caso de alteração
do ambiente de contratação
Conexão
- Garantida no leilão
Conexão
- Risco não gerenciável
Garantia Física
- Obrigatória via certificação
Garantia Física
- Opcional ou média da geração
Homo PROINFA Homo ACR Homo ACR + ACL Homo ACL
Financiamento
Estrutura dos contratos
Inadimplência do MCP
Credibilidade do PLD
Outro desafios
Viveremos o ANTROPOCENO?
Agenda Climática
• 2015 – COP2: Assinatura do Acordo de Paris
• 2016 – Congresso Nacional brasileiro ratifica o acordo – NDC brasileira, algumas
metas para 2030:
− reduzir em 43% as emissões (com base em 2005)
− participação de 45% das energias renováveis na matriz energética brasileira
− expandir as renováveis não hídricas para uma participação de 28 a 33%
− aumentar o uso doméstico de renováveis para ao menos 23%
− alcançar 10% de ganhos de eficiência no setor elétrico
Fonte: MMA | CEBDS | UNFCCC | EPE | ABEEólica
FonteCapacidade
Instalada Atual%
Capacidade
Instalada PDE 2026%
Hidrelétrica 97,1 61% 103,5 50%
Renováveis não hidro 29,3 18% 55,1 27%
Outras 33,8 21% 47,0 23%
Total 160,2 100% 205,5 100%
Meta Acordo de Paris 48,1 GW 61,7 GW
Nova Potência Necessária 18,7 GW 6,6 GW
Garantia de Energia ou Papel?
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Outros desafios (OPORTUNIDADES) da eólica
• Restrição de Geração Eólica (Constrained-Off)
• Contratos por Quantidade A-6 de 2018
• Novo Modelo do Setor Elétrico
• Separação Lastro e Energia
• Preço Horário
• Aprimoramento do cálculo da TUST
• Logística e Evolução Tecnológica
• Escolta Polícia Rodoviária Federal
• Condições das estradas
• Mercado Livre de Energia
• Variação da Geração
• Projeto Híbridos
• Armazenamento
• Bateria
• Tributação
• Regularização Fundiária
• Cadeia Produtiva
• Custos e Benefícios das Fontes de Geração
• Royalties de Vento
• Aquisição de Terras por Empresas Estrangeira
• Liquidez do Mercado e GSF
• Governança
• Meio Ambiente
• Pesquisa & Desenvolvimento
• Estabilidade Regulatória
• Qualidade de Rede e Harmônicos
• Economia
• Política
• Outros
Obrigado!
Renato Volponi | Presidente do CAD da ABEEólica