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Desastres Naturais no Brasil: vulnerabilidades sociais e econômicas e adaptação às mudanças climáticas
Geólogo Agostinho Tadashi OguraInstituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT
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DESASTRE NATURAL (DN) = AMEAÇAS (A)
DESASTRE NATURAL = VULNERABILIDADES (V)
DN = f(A) X (V)
No contexto das mudanças climáticas há que se reduzir as vulnerabilidades sociais, econômicas e
ambientais.
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ConceitoConceito: Grau de perda ou dano de : Grau de perda ou dano de elemento(s) sob risco de ocorrência de uma elemento(s) sob risco de ocorrência de uma ameaameaçça cujo evento apresenta uma dada a cujo evento apresenta uma dada severidade. severidade.
Vulnerabilidade
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MODELO DE ABORDAGEM DA UNDRO - UNITED NATIONS DISASTER RELIEF COORDINATOR
1.1. Identificar as AmeaIdentificar as Ameaççasas2.2. Identificar e Analisar os diferentes cenIdentificar e Analisar os diferentes cenáários de rios de
riscorisco3.3. Definir, Planejar e Executar aDefinir, Planejar e Executar açções de prevenões de prevençção ão
de desastresde desastres4.4. Planejamento para situaPlanejamento para situaçções de emergênciaões de emergência5.5. InformaInformaçções pões púúblicas e treinamentoblicas e treinamento
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1.1. Identificar as AmeaIdentificar as Ameaçças as (Terremotos, Erup(Terremotos, Erupçções vulcânicas, ões vulcânicas, InundaInundaççõesões, ,
EscorregamentosEscorregamentos,, SecaSeca, , Tornados e FuracõesTornados e Furacões, , Incêndios FlorestaisIncêndios Florestais...) ...)
2.2. Identificar e Analisar os diferentes cenIdentificar e Analisar os diferentes cenáários de rios de risco quanto a severidade dos processos e risco quanto a severidade dos processos e vulnerabilidades existentes.vulnerabilidades existentes.
Gestão de Riscos – Gestão de Conhecimento
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Pressupostos de atuaPressupostos de atuaçção na gestão de desastres ão na gestão de desastres naturais:naturais:
•• Previsão (onde? como? quando?)Previsão (onde? como? quando?)
•• PrevenPrevençção (o que fazer?)ão (o que fazer?)
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Brazil
Escorregamentos no Brasil
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Caraguatatuba 1967
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Caraguatatuba 1967
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Petrópolis 1988
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Campos do Jordão, 2000
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Santa Catarina 2008
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Santa Catarina 2008
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Vulnerabilidade social – áreas de riscos
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ConceitoConceito: Grau de perda ou dano de : Grau de perda ou dano de elemento(s) sob risco de ocorrência de uma elemento(s) sob risco de ocorrência de uma ameaameaçça cujo evento apresenta uma dada a cujo evento apresenta uma dada severidade. severidade.
Vulnerabilidade
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CenCenáário de Risco 1 rio de Risco 1 -- Escorregamentos na Serra do Escorregamentos na Serra do Mar/Cubatão/Via Anchieta/KM 42Mar/Cubatão/Via Anchieta/KM 42
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Vulnerabilidade econômica Vulnerabilidade econômica -- Escorregamentos na Escorregamentos na Serra do Mar/Cubatão/Via Anchieta/KM 42Serra do Mar/Cubatão/Via Anchieta/KM 42
AmeaAmeaçça: escorregamentosa: escorregamentosSeveridade do evento: escorregamento Severidade do evento: escorregamento de grande portede grande porteElementos sob risco: trecho da rodovia Elementos sob risco: trecho da rodovia AnchietaAnchietaPerdas e Danos:Perdas e Danos:-- Diretos: Diretos: a) destruia) destruiçção da pistaão da pistab) destruib) destruiçção da estaão da estaçção de captaão de captaçção ão de de ááguas da Sabespguas da Sabesp--Indiretos: Indiretos: 1) interrup1) interrupçção do trão do trááfegofego2) custo da reconstru2) custo da reconstruççãoão3) paralisa3) paralisaçção da captaão da captaçção e ão e tratamento das tratamento das ááguas no rio Pilõesguas no rio Pilões4) Perda de arrecada4) Perda de arrecadaçção ão SituaSituaçção atual: alta vulnerabilidadeão atual: alta vulnerabilidade
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1.1. Identificar as AmeaIdentificar as Ameaçças as (Terremotos, Erup(Terremotos, Erupçções vulcânicas, ões vulcânicas, InundaInundaççõesões, ,
EscorregamentosEscorregamentos,, SecaSeca, , Tornados e FuracõesTornados e Furacões, , Incêndios FlorestaisIncêndios Florestais...) ...)
2.2. Identificar e Analisar os diferentes cenIdentificar e Analisar os diferentes cenáários de rios de risco quanto a severidade dos processos e risco quanto a severidade dos processos e vulnerabilidades existentes.vulnerabilidades existentes.
Gestão de Riscos – Gestão de Conhecimento
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Severidade x Vulnerabilidade
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Severidade x Vulnerabilidade
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Severidade x Vulnerabilidade
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Severidade x Vulnerabilidade
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Severidade x vulnerabilidade
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Cenário de risco 2 – Enchentes e inundações no Vale do rio Ribeira de Iguape
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Cenário de risco 2 – Enchentes e inundações no Vale do rio Ribeira de Iguape
AmeaAmeaçça: enchentes e inundaa: enchentes e inundaççõesõesSeveridade do evento: inundaSeveridade do evento: inundaçções de ões de extensas extensas ááreas de planreas de planíície cie Elementos sob risco: diversas comunidades Elementos sob risco: diversas comunidades ribeirinhasribeirinhas-- Danos diretos: Danos diretos: a) morte de pessoasa) morte de pessoasb) destruib) destruiçção de moradiasão de moradiasc) destruic) destruiçção de obras de infraestruturaão de obras de infraestruturad) destruid) destruiçção de culturasão de culturase) Perdas econômicas diversase) Perdas econômicas diversas-- Danos indiretos: Danos indiretos: 1) aumento de doen1) aumento de doençças de veiculaas de veiculaçção ão hhíídricadrica2) custo da reconstru2) custo da reconstruççãoão-- SituaSituaçção atual: muito alta vulnerabilidadeão atual: muito alta vulnerabilidade
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Aumento da vulnerabilidade
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Gestão de Riscos – Redução de riscos
- reconhecer de forma ampla e mais detalhada possível as situações de vulnerabilidade e
respectivos cenários de risco ou cenários de futuros acidentes
- adaptação a mudanças climáticas: reduzir vulnerabilidades a eventos cada vez mais severos
- políticas para a construção de cidades mais seguras
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ESTRUTURAISObras de engenharia mais seguras ReurbanizaçãoRemoção de moradias e população
NÃO ESTRUTURAISPlanejamento urbanoPlanos Preventivos de Defesa Civil
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Construção de cidades menos vulneráveis, mais seguras
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MODELO DE ABORDAGEM DA UNDRO - UNITED NATIONS DISASTER RELIEF COORDINATOR
4. Planejamento para situa4. Planejamento para situaçções de emergênciaões de emergência
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MODELO DE ABORDAGEM DA UNDRO - UNITED NATIONS DISASTER RELIEF COORDINATOR
5. Informa5. Informaçções pões púúblicas e treinamentoblicas e treinamento
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escorregamentode solo
área desmatadasuscetível à erosãoe escorregamentos
área com cobertura vegetal
DESMATAMENTO E ESCORREGAMENTO
DE SOLO
remoção das bananeiras;
implantação de cobertura vegetal apropriada, associada, quandonecessário, a barreiras vegetais para proteção contra possíveismassas escorregadas.
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zonas saturadas
rupturas
lançamento deágua servida
canaleta subdimensionadae/ou obstruída
chuva
SOLUÇÃOimplantação de rede de coleta e condução das águas servidas,de preferência separada do sistema de drenagem das águas pluviais.
INFILTRAÇÃO DE ÁGUA
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solo
alturaexcessiva
rupturainclinaçãoexcessiva
estruturaresidual
solo de alteração
superficial
execução de obras de contenção.
retaludamento;
ALTURA E INCLINAÇÃO EXCESSIVAS
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ruptura docorte
chuva
ruptura doaterroSOLUÇÃO
implantação de sistemas adequados de coleta e condução daságuas pluviais, juntamente com o tamponamento das trincas comsolo argiloso compactado e execução de proteção superficial.
ESCORREGAMENTO EM
CORTE / ATERRO
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MODELO DE ABORDAGEM DA UNDROMODELO DE ABORDAGEM DA UNDROUNDRO - (Office of the United Nations Disasters Relief Co-Ordinator)
5. 5. INFORMAÇÕES PÚBLICAS E TREINAMENTO
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MODELO DE ABORDAGEM DA UNDROMODELO DE ABORDAGEM DA UNDROUNDRO - (Office of the United Nations Disasters Relief Co-Ordinator)
5. 5. INFORMAÇÕES PÚBLICAS E TREINAMENTO
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Considerações Finais:- Há capacitação técnica e programas de prevenção de desastres- Dificuldade de difusão e aplicação do conhecimento técnico-científico em políticas públicas de prevenção de desastres naturais - Necessidade de registro e monitoramento contínuo de dados sobre riscos para gestão de desastres naturais no Brasil- Necessidade de melhorar o conhecimento sobre vulnerabilidades e cenários de risco no Brasil.
Desastres Naturais e Mudanças Climáticas
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AGOSTINHO TADASHI OGURAInstituto de Pesquisas Tecnológicas - IPTLABORATÓRIO DE RISCOS AMBIENTAIS TEL. (11) 3767- 4352 FAX (11) 3767- 4767Email [email protected]
Obrigado!