DESLOCAMENTO DE CATIONS NO PERFIL DE SOLOS DE DIFE
RENTES CLASSES TEXTURAIS SOB EFEITO DE CALAGEM E
ADUBAÇÃO
Fábio Teotônio T e i x e i r a de O l i v e i r a
Homologada p~r:
Orientador
~~c-=;L~ Profo Otto Carlos Koller
Coordenador do Curso de P6s-Gradua~ao
Pr
Diretor da Faculdade de Agronomia
II
AGRADEClMENTOS
Ao Professor Jose Germano Stammel, pela orienta~ao e e~
timulo dado para a elabora~ao desta disserta~ao.
Ao Professor Sergio Jorge Volkweiss, pela colabora~ao
com as sugestoes e interesse demonstrado no decorrer do cur-
SOo
Aos professores, pelos ensinamentos e examplo de dedic~
~ao ao trabalhoo
Aos colegas, pelo espirito de colabora~ao e amizadeo
1 EMBRAPA, pela oportunidade de realiza~ao deste curso
e tambem pelo suporte financeiro concedidoo
Ao Curso de P6s-Gradua~ao em Agronomia, p~r ter me rec~
bido e pelo muito que representam em teoria e experiencias
profissionais.
Aos meus pais e irmaos pelo que hoje sOUo
1 minha esposa Maria do Rosario de Oliveira e a meu fi
Iho Fabio Jro, por seus sacrificios, compreensao e auxilio
durante esta caminhadao
III
DESLOCAMENTO DE CATIONS NO PERFIL DE SOLOS DE DIFE
RENTES CLASSES TEXTURAIS SOB EFEITO DE CALAGEM E
ADUBAÇÃO
Autor: Fábio Teotônio Teixeira de OliveiraOrientador: Prof. Jose Germano Stammel
SINOPSE
Os trabalhos desenvolvidos nesta pesquisa constaram deduas etapas. A primeira foi conduzida em condições de laboratório, com colunas de solos tratados com calcário e adubaçãoNPK determinando-se Ca, Mg, K, Al, Mn e pH na água de percolação de chuvas simuladas. Na segunda parte foram determina-dos, em condições de campo, os teores de Ca, Mg, Al e Mn noperfil dos solos, depois de oito anos e meio da aplicação decalcário e adubo fosfatado. Nos dois trabalhos foram utilizados os mesmos solos: Vacaria (Latossol húmico, tex. argilosa), Sao Jerônimo (Lateritico bruno avermelhado, tex. francoargilo arenoso) e Tupanciretã (Podzólico VA latossólico, tex. arenosa).
A lixiviacao de Ca e Mg foi mais intensa nos solos detextura mais arenosa. 0 calcário e a adubação aumentaram osteores de Ca, M, K, Al, Mn e reduziram o valor de pH na á-gua de percolação. Nos experimentos de campo a textura maisargilosa favoreceu o aumento de Ca no perfil e em profundidade. A adubação fosfatada reduziu o teor de Ca e Mg nas ca-madas superficiais dos solos Vacaria e Sao Jerônimo e aumen-tou o Al nas camadas subsuperficiais do solo Vacaria no qualaumentou também os teores de Mn na ausência de calcário. Nosolo Vacaria e Sao Jeronimo houve redução de Al em todo per-fil estudado (80 cm) com aplicação do calcário, ocorrendo,maiores reduções corn o aumento das doses. No solo Tupanciretã a dose máxima de calcário reduziu o Al apenas de 5 a 25cm de profundidade.
CATIONS MOVEMENT IN THE PROFILE OF SOILS WITH
DIFFERENT TEXTURES AS AFFECTED BY LIMING AND
FERTILIZATION
Author: Fábio Teotônio Teixeira de OliveiraAdviser: Prof. Jose Germano Stammel
SUMMARY
Research carried out in two parts. The first one, con-ducted in laboratory conditions, where soil columns were treated with lime and NPK fertilizers. Ca, Mg, K, Al, Mn andpH were determined in the percolation water. In the secondone, conducted under field conditions, exchangeable Ca, Mg,Al and Mn was determined in the soils profiles after eightand a half years of lime and phosphate fertilizer applica-tions. The same soils were used in both, laboratory and field, experiments: Vacaria (Haplohumox, clay), Sao Jerônimo(Paleudult, sandy clay loam) and Tupanciretã (Paleudult, sand).
-Leaching of Ca and Mg was higher in the soils with higher sand content. Lime and fertilization increased Ca,Mg, K, Al and Mn content and decreased the pH in the perco-lation water. The increase of exchangeable Ca in the soilprofile, observed in the field experiments, was directly re-lated with the clay content of the soils. Phosphate fertili-zation decreased Ca and Mg content in the surface layer ofVacaria and Sao Jerônimo soils and decreased Al concentra-tion in the subsurface layer of Vacaria soil, where Mn con-centration, without lime applications, also decreased. Limeapplication in Vacaria and Sao Jerônimo soils caused a de-creasing in Al content in the whole studied profiles (80 cm), that decreased with increased lime rates. The highestlime rate applied in the Tupanciretã soil only decreased Alcontent in the 5-20 cm layer.
SUM!RIO
Pagina
10 Introdugao • • • 0 • • • • • • • • • • • • • • • • • • .00 • • 0 • • • • • • • • • • • 0 1
2 R 0 - BObl' 'f' o ev~sao ~ ~ogra ~ca 0 ••••••••••••• 0 • 0 •••••••••••• 3
3 4 6 8
2.3.
Perdas Perdas 2.201. 202020
de Ca e l~Ig nos solos 0 •••••••••••••••••
por lixi viagao ••••• 0 ••• 0 ••••••••••••••
Infiltragao e percolagao da agua 00.00.
Concentragao de cations na aoluQao ."0
20202.1. Capacidade de adsorQao de ca-tions na solugao •••••••••••••
2.2.2.2. Natureza das superficies de troca .0 ..................... . 202.2.2.10 Argila •••• 1 ••••••• 202.2.2.2 0 Materia organica o.
2.202 02030 6xidos 000 ••••••••• 2020203. Concentra9ao e tipos de anions
Consideragoes gerais sobre toxidez de Al e equilibrio entre cations ••••.•••••••••••••••••
8
12 13 14 15 16
21
30 11aterial e Metodos •••••••••••• v u ••••••••••••••• 00. 24
3010 Experimentos de laboratorio •.•.••.•• 0 •••••••• 24 301010 Caracteristicas dos solos 0 ••• 0 •••••••• 25 301020 Coleta e preparo dos solos 00 •••••••••• 25 3.1030 Delineamento experimental e tratamentos 25 301 040 Manejo do experimento 00.0 •••• 0 •••••••• 28 301050 Duragao dos experimen tos .0000. 0.. • • • •• 29 30106. Coleta e analise oUlillica das amostras 0 29
3020 Experimentos de campo ".: ••.•• 0 ••••••••••••••• 30 302010 Hist6rico e 10caliz~9ao dos experimen-
to So •••••• 0 0 ;;, •••••• n _ •• 0 ••• 0 • • • • • • • • •• 30 302020 Caracteristicas dos uolos 00.0 •••••••• 0 31 302030 Clima 0 ••••••••••••••••••••• 0 •••••••••• 32 302040 Delineamento experimental 00 ••••••••••• 33 3. 205. Tra tamen to s •••••••.•• 0 0 •• 0 •••• " • 0 0 • • •• 34 302060 Manejo dos solos 0 ••• 00 ••••••••••••••• 0 35 302070 Coleta e prepar~ da s amostras de solo 0 36 3.2 080 AnAlise quimica das amostras de solo 00 37
4 0 Resultados e Discussao o. 0 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •• 38
VI
VII
Pagina
4010 Experimento I - Lixiviagao de cations em solos de diferentes classes texturais em condigoes de laborat6rio •• 0 •••••••• 0 ••••••• 0 ••••• 0 •• 0 .0 39
4.20 Experirr.ento II - Efei to da calugem e adubagao fosfatada nos teores de Ca, l\):g, Al e tIn, no perfil dos solos 0 ••• 0 •••••••••••• 00 ••••••••• 0 51 4 0 2010 Efeito da classe textural no aumento de
Ca e Mg no perfil dos ~olos 0 •• 0 ••••••• 52 402020 Efeito de superfosfdto triplo nos teo-
5. Conc1usoes
res de Ca, Mg, Al e LIn no perfil dos s.Q. los .00 •••••••• 0 ••••••• 0 •••••••••••••• 0
Efeito de niveis de calcario nos teores de Ca, Mg, Al e Mn no perfil dos solos Consideragoes sobre a pratica da ca1agem nos solos Vacariu, Tupanciretu e Sao Jeronimo 0 •••• 0 0 •• 0 ••••• 0 0 •••••••••
•••••••• 0.0 •••••••••• 0 ••••••••••••••••• 0
63
70
84
88
5010 Experimento I, de laborat6rio •.•••••..•••• 0 •• 88 5.2. Expel'imento II, de campo .• uo ••••••••••••• o ••• 89
60 Bibliografia citada •.••...•...•...•....••.•..•••• (I 91
7 0 A pen die e c...... 0 " • • • • • • • • • 0 • • • U • 0 •• 0 0 • • • • • • • • • • •••
1.
2.
30
4.
5.
RELAQAO DE TABELAS
Pagina
Algumas caracterlsticas flsicas e qu{micas das umidades de mapeamento Vacaria, Sao Jer,3nimo e Tu-. ~
pane ~r et a ............... 0 •••••••••••• ' •• 0 ••••••••
Val~res medios, de 1 repetigoes, de cations e pH na agua de percolagao em colunas de solos de 50 , -cm de alt~a.num per12do de 4 meses em condi9oes de laboratorlo, em tres solos tratados com ~veis de calcaria e adubagao NPK nos 20 cm superficiais das colunas, sob chuvas simuladas equivalentes a 70% da media estadual distribu{das semanalamente.
Valores medios das ~edias de oito determinagoesde Ca, Mg, K e pH, na agua percolada em colunas de , solos de 50 cm de altura, num perlodo de quatro meses, em tres solos de texturas diferentes, tratados com doses de calcario e adubagao NPK nos 20 cm superiores das,colunas, que foram submetidas a chuvas simuladas equivalentes a 70% da precipita gao media estadual, distribuidas semanalmente •• -:
Perdas de Ca e Mg, expressos em carbonatos, em co lunas de solos de 50 em de altura, em condigoes ere , e' A laboratorlo, num perlodo de 4 meses, em tres so-los de cl8.sses texturais diferentes, tratados com doses de calcario e adubagao NPK nos primeiros 20 cm superficiais, submetidos a chuvas simuladas equivalentes a 70% da preCipitagao media do Estado, distribuidas semanalmente .••................
Resultados dos teores de Ca no perfil do solo Vacaria sob efeito de nlveis de calcario e superfosfato triplo e suas respecti vas analis 'JS esta-tl' ~t';ca _, -L • • • • • • • • • • • • • • • • • • ~ • • e • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
VIII
26
39
40
41
54
6.
8.
9.
10.
11.
Resultados dos teores de Ca no perfil do solo Sao Jeronimo com sua rcspectivn analise estat1stica da interaQao entre doses de calcario e pro-
IX
Pagina
fundidades ••.••••••••••••••••••••.••••••••••••. 55
Resultados dos teores de Ca no ~erfil do solo Tupancireta com sua respectiva analise estat1sti ca da interaQao entre doses de calcario e profun didades •••.•• 0 ••••• 0 •••••••••••••••••••••••••• :- 56
Resultados dos teores de Ca no perfil do solo Sao Jeronimo com sua respectiva analise estat1stica da-interaQao entre doses de calcario e su-perfosfato triplo ••••••••.•....••••• 0.......... 57
Resultados dos teores de Mg no perfil do solo Vacaria sob efeito de ndveis de calcario e sua respectiva analise estat1stica 0................ 59
Resultados dos teores de Mg no perfil do solo Sao Jeronimo com sua respect iva analise estat1stica da interagao entre doses de calcario, super fosfato triplo e profundidades •••.....•.•.•••• :- 60
Resultados dos teores de Mg no ~erfil do solo Tupancireta com sua respectiva analise estat1sti ca da interaQao entre doses de calcario e profun didades ••••.••••••••••.•••.•••.••••.•.•••••••• :- 61
12. Resultados dos teores de Al no perfil do solo Vacaria com sua respectiva analise estat1sticada interaQao entre doses de calcario e profundidades. 65
13. Resultados dos teores de Al no ~erfil do solo Sao Jeronimo com sua respecti va anal.ise estatistica da interaQao entre doses de calcario e pro-fund i ~l ad e s •••.••.••.•.••••........••••••••••••• 6 6
x
Pagina
14. Resultados dos teores de Al no perfil do solo Tupancireta. com sua 'respectiva analise estatlsti ca da interagao entre doses de calcario e profun di d ad e s ••••••••••• 0 •••••••••••••••• 0 •••••••••• :- 67
15. Resultados dos teores de Al no perfil do solo Vacaria e sua respectiva analise estatis tic a da interagao entre superfosfato triplo e profundida des ••••• 0 •••••••• 0 ••••• 0 •••••••••••••••••••••• :- 68
16. Resultados dos teores de Al no perfil do solo Tupancireta com suas respectivas analises estatlstica da interag8,o entre dose de calcario e superfosfato triplo •••••••••.•.... .•.•••.••.••• 69
17.
18.
19.
20.
Resultados dos teores de Mn do perfil do solo Vacaria com sua respectiva analise estatisticada interagao entre doses de calcarin e profundidades. 74
Resultados dos teo~es de Mn no perfil do solo Sao Jeronimo com sua respectiva analise estatistieD da·interag8,o entre doses de calcario e pro-fundi dad es •••••.•••••••••••••••••••••••••••••••
Resultados dos teores de Mn do perfil do solo Vacaria com sua respectiva analise estatlstica da interagao entre doses de calcario e superfos-fata triplo •••••.•.••.•.•..••..........•.......
Resultados dos teores de Mn no ~erfil do solo Tupancireta com sua respectiva analise estatisti ca da interagao entre doses de calcario e super= fosfato triplo. • •••••.•.•.•••.••••••••••••••••
75
76
77
..
10 INTRODUQaO
o pleno desenvolvimento do sistema radicular das plan
tas e um dos principais fatores na obten~ao de bons rendimell
toso Algumas propriedades qUlmicas e/ou flsicas dos solos PQ
dem inibir este desenvolvimentoo Dentre as primeiras destac~
se 0 teor de a1uminio, que pode facilmente atingir niveis to
xicos para as plantaso
Pe1a a~ao do intemperismo, os teores de sodio, potassio,
magnesio, calcio, etco diminuem nos solos, ocorrendo ao mes
mo tempo a libera~ao de alumlnio, ferro, manganes e titanio
dos minerais; estes elementos tendem a se acumu1ar na forma
de oxidoso 0 teor de Al aumenta nas camadas superficiais da
maioria dos solos provocando 0 desenvolvimento de plantas
com um sistema radicular definhado e pouco desenvolvido, 1i-
mitado a um pequeno volume de solo superficial. Nestas condi
90es; tuna deficiencia de umidade por um curto per:lodo afeta
negativamente os rendimentos devido a dificuldade de absor
~ao de agua e nutrientes pe1as ralzeso
A corre9ao do Al nas camadas superficiais e feita pela
ca1agem, incorporando-se 0 calc!rio com arado e grade onde
nao r~ limita~ao pe1a topografia acin1entada ou afloramento
de rochas.
o uso excessivo de lavra~oes e discagens ou a incorpora
1
2
~ao do calcario a maior profundidade utilizando maquinas de
grande potencia podem em alguns casos causar problemas de na . -
tureza flsica, como a compactagao do soloo
A maior parte dos minerais adicionados com os correti
vos e fertilizantes permanece no 8010, podendo se deslocar
no perfil. Este deslocamento depende do lon formado, das prQ
priedades flsicas e quimicas do solo e da precipita~ao plu
viometricao
No presente trabalho, conduzido em laboratorio e a cam
po, objetivou-se estudar: 1) a lixivia~ao de alguns cations
(Ca, Mg, K, Al e Wm) sob efeito de calcario e aduba~ao NPK,
em solos de diferentes classes texturais; 2) a possibilidade
de neutralizar e/ou minimizar os efeitos adversos do Al nas
camadas de solo inferiores a da aplica~ao do calcario; 3) al
guns fatores que a~etam 0 deslocamento de cations no perfil
dos solos.
20 REVISAO BIBLIOGRAFICA
Esta revisao bibliografica tern como objetivo principal
estudar alguns fatores que afetam 0 c1eslocamento de Ca e Ii1g
no perfil dos solos que pode resultar em lixiviagao e/ou au
mentos destes cations nas camadas abaixo das que foi aplica
do 0 calcarioo Os fatbres que afetxll a lixiviagao afetam de
a1guma maneira 0 teor destes cations no perfil do solo e por
tanto, serao estudados simultaneamente.
2.1. Perdas de Ca e Mg nos solos
Estes nutrientes poderao ser removidos dos solos por di
ferentes modalidades: 1) remogao I)(,:las culturas, 2) por ero
s~o e 3) por lixivia~~o.
Estas moda1idades de remogao ocorrem concomitantemente,
em condigoes naturais, e quase seDi.Jre a maior remogao par
uma delas implica na redu~'ao das ou.tras • .?ortanto, Ullia maior
eros~o e/ou remoguo pela~ culturas devera'diminuir as perdas
par lixiviagaoo Segurldo BRADY (1974), a remogao pelas cultu
ras seria de 25 e 15 kg/Wano de Ca e Mg respectivamente,
num nivel medio de explora~ao agricola de Missourio
As perdas de Ca e r,Ig por erosao, como acontece com os
demais nutrientes, estao relacionadas com as perdas de soloo
3
BARROWS e KILMER (1963) encontraram perdas de 42,5 kg de
Ca/ha/ano em solos descobertos enquanto em area coberta por
pastagens as perdas foram insignificanteso
4
BRADY (1974), cita perdas de 85 e 30 kg/ha/ano de Ca e
Mg, respectivamente, verificad: l s em "LJIl solo argilo-sil toso
de 4% de declividade. No sistema de exploragao agricola do
Rio Grande do Sul, principalmente no binomio trigo e soja,
observa-se com frequencia danos ocasionados pel0 arrastamen
to das camadas superficiais dos solos pela erosao. lsto cer
tamente provoca grandes perdaa de ea e Mg adicionados ao so
lo como calcario. 0 uso excessivo de maquinas e preparo dos
solos nessas lavouras alem de deixar as superficies muito ex
postas, compactam as camadas subsuperficiais impedindo a in
filtra~ao da agua e favorecendo 0 escorrimento superficial.
2020 Perdas por lixivia~ao
Lixiviac;8.o e definida como Sen(10 0 movimento do soluto
no perfil do solo com a agua de percolagao (TERRY e McCANTS,
1968)0
A ocorrencia deste fenomeno foi reconhecida h8. mais de
cern anos quando BOUSSlNGAULT (1856), citado por TERRY e
McCANTS (1968), relatou perdas de "BaIt petre" (nitrato) da
superficie do solo, provocadas pelas chuvaso
As perdas de cat:i.ons };:nr lixivia<;ao sao fungoes das
5
quantidades de agua percolada atraves do perfil do solo e a
percolac;a.o por sua vcz depende da intensidade da chuva e da
sua infiltrac;ao no solo que e determinada pela topografia e
estado da superficie (cobertura vegetal e presenga de cros
tas de baixa permeabilidade) e da condutibilidade hidraulica
do perfil que e muito dependente da textura e estado de agr~ ~ -',
gac;ao das partlculas do soloo ° movimento do soluto no per-
fil e ainda fungao do balango hidrico, podendo ser descendeg
te, quando 0 balanc;o hidrico e positivo ou ascendente quando
negativo.
A concentragao de cations na soluc;ao e fundamentalmente
dependente dos seguintes fatores: quantidade e tipo de ani
ons; capacidade de troca de cations do solo (eTC); forga de
adsorgao, que e dependente do cation, da natureza da superfi
cie (argila, materia organica, oxidos, etco) e da percenta-
gem de pontos de troca ocupados pelo cation em relagao ao tQ
tal de pontos de troca do soloo Convem ressaltar que a con
centragao final de cations na solU9ao do solo e determinada
pela quantidade de anions na sOlugao. Desta forma, praticas
que aumentam a produgao de anions no solo (NO) e S04;) aumell
tarao a lixiviagao, mesma tendencia sera observada pela adi
c;a.o de adubos sOluveiso •
6
A quantidade de agua que infiltra em um solo e determi
nada por diversas caracteristicas da chuva (dura~ao e inten
sidade), da superficie do solo (topografia, cobertura vege-.
tal, presen~a de selamento superficial, etc.) e da condutivi
dade hidraulica do solo (textura, estrutura, presen~a de ca
madas de adensamento e compacta9ao)0
.A rela~ao entre as caracterlsticas da chuva e infiltra
~ao num solo franco arenoso e mostrada por TEaRY e McCANTS
(1968). Eles verificaram que numa intensidade igual ou supe
rior a 75 mm/h/5 min, 33% escorreu; enquanto que com a intea
sidade igual ou inferior a 37 m~h/5 min, apenas 5% escorre~
Deduz-se disto que quantidades totais de precipita~ao eleva
das e chuvas de baixa intenoidade sao caracter1sticas que fa
vorecem a lixivia9ao.
Durante umu chuva com uma certe. intensidade e duragao
sobre um solo, este, qUCUldo seco, exiblra um maximo de infil
tragao no inlcio da chuva atingindo no final um valor cons
tante representado pela capacidade do 8010 em conduzir a agu.a para camadas mais profundas (conriutibilidade hidraulica).
Assim, 0 tempo requerido para um solo ir do valor maximo de
infiltra~ao ao valor constante, depende da condi~ao da supe~
ficie do solo no comego da chuva e 0 efeito da chuva sobre a
superf:lcie (AREND e HORTON, 1942)0 Por-tanto, a intensidade
7
da chuva pode tambem afetar a infiltragao e consequentemente
• l1xivia9ao, por afetar a estrutura da superf1cie do soloo
A camada superficial do solo que limita a infiltragao e de1-
gada e formada pela agao da gota d:l chuva a qual desagrega a
estrutura do soloo McINTYRE (1958) verificou que a gota da -
chuva pode transformar a superficie dos solos em crostas que
sao cerca de 100 vezes menos permeaveis a aguao
A cobertura vegetal pode aumentar a lixiviagao por red~
zir 0 efeito da compactagao da superf1cie do solo, e assim,
aumentar a infil tragao 0 Tam.bem pade aumentar a perco1agao em
conseqUencia da formagao de canais pelas raizes (DROVER,
1963; REYES et alii, 1961)0 Segundo ALLISON (l965) a veget~
9ao inf1uencia na 1ixiviagao por afetar a infiltragao e per
co1agao da agua e pela absorgao dos nutrienteso PRITCHETT e
NOLAN (1960) mediram atraves de lislmetro 0 efeito do tipo
de cobertura vegetal nas perdas de K por lixiviagaoo Verifi
caram que as cuI turas de milheto e (':.veia reduziram em 46% as
... " perdas de K em relagao as culturas de repolho e batata-doce,
e cerca de 90% em rela9ao ao solo uescobertoo Explicaram as
" diferengas apresentadas pelas culturas como sendo devido as
exigencias das plantas e ao sistema radicular mais amplo e
fibroso das gramineas que resulta na maior absorgao dos nu-
trienteso
8
2.2.20 Concentra~ao de cation~ na solu~ao
Conforme visto anteriormente a concentra~ao de cations
na solu~ao e determinada pela presen~a de anions em equill
brio com os cations adsorvidos na superflcie de troca. Sendo
afetada tambem pela quantidade de cada cation adsorvido e as
for~a~ de atra'gao entre 0 cation e a superf:!cie trocadorao
2.2 0 2.1. Capacidade de adsor~ao de cations pelo solo
o solo e constituido por tres fases distintas: a gaso
sa, uma fase 11quida e outra sOlidao A fase solida (superfi
cie trocadora) e composta pela fra~ao mineral e organica; a
liquida pela solu~ao do solo. A maioria dos solos do Rio
Gr'ande do Sul Ipossui cargas negativas na fase sOlidao Estas
cargaa sao neutralizadas por fons positivos. A esse tipo de
liga~ao entre a fase salida negativa e os fons positivos de
nomina-se adsor~ao de cationso Quanto maior a adsorgao de ci
tions em um solo maior sera sua capacidade de troca de ca-
tions (CTC)o
o conhecimento das propriedades eletroqu1micas dos con~
tituintes dos solos e da forma como ocorre a adsorgao de ca
tions por estes constituintes e de fundamental importancia
para compreender a distribuigao dos lons nas superf:!cies de
troca dos solos e na solugaoo
9
A presenga de uma part1.cula carregada negativamente Car.
gila, materia organica, oxidos) em uma solu<;ao eletrostatica -
deter.mina uma maior concentragao de cations nas suas proximl
dades. Este conjunto e denominado de dupla cama
constituida pela camada de cargas negativas das superficies
de troca e pela camade. de cargas positi.vas dos cations da S2,
lu~ao que se acumulam junto a superficie de troca neutrali-
zando suas cargaso
A proposigao mais simples para explicar 0 arranjo entre
cations e superficie de troca e a de Helmholtz (VOLKWEISS,
1978), na qual os cations atra1dos pele. superf1cie carregada
eletronegativamente ficariam distribu1dos junto as cargas da
superf1cie neutralizando-as. Esta proposigao nao e valida
por nao considerar a cinetica dos fonso
o modele de Guy-Chapman, duas forgas foram considera
das: a atragao eletrostatica e a difusaoo Assim, ao mesmo
'tempo que a atragao eletrpstatica tende a arrastar os cati
ons para a superflcie trocadora ocorre a difusao que tende a
repelir os cations acumulados proxlino da superficie para on
de sua concentragao e menoro Quando estas duas forgas se e
quilibram tem-se uma nuvem de cations com densidade crescen
te em diregao da superf1cie de trocao Ao mesmo tempo os ani
ons sao repelj.dos pela superf:lc ie de troca e as mesmas for-
9as citadas anteriormente atuam sobre eles, poreI!l, em senti
do contrario ao que exercem sobre os cationso A uma distan-
10
cia da superflcie onde as forgas de atragao e difusao se
igualam e a concentragao de cations e igual a de anions tem-
se de um lado a solugao do solo e do outro a camada difusa,
compreendida entre a solugao e a superficie de trocao
A distancia que vai da superflcie ate 0 centro de gravi
dade da camada difusa e denominada de "espessura" da camada
d1fuaa, ou camada de Guy. A "espessura" da camada de Guy e
d1retamente proporcional a constante dieletrica dos solven
tea e a temperatura, e inversamente proporcional a concentr~ ~ao do ion na solugao externa e ao quadrado da valencia dos
:lons adaorvidoso Estas propriedades sao de grande importan
cia no que se refere a floculagao e dispersao dos coloides
dos solos e tambem em relagao a adsorgao e concentragao de
:lons na solugaoo Nas superficies de p'otencial constante, co
mo os oxidos e hidroxidos, materia or8anica e algumas argi
las (caulinita), com cargas negativas, a quantidade de ions
positiv~s adsorvidos aumenta com 0 aumento de eletrolitos na
solu~aoo Nas superficies de cargas permanentes (montmoriloni
ta, vermiculita, etco) com 0 aumento de eletrolitos na solu--
~ao diminui a quantidade de ions positiv~s adsorvidoso
Nos oxidos e hidroxidos os ions determinantes de poten
cial sao If" e OIC e as cargas posi ti vas sao provenientes da
incorporagao de n+ a superf1cie e as cargas negativas prove
nientes da incorporagao de OH-o No ponto de carga zero (pcz)
o nu.mero de n+ na superficie e igual ao nu.mero de OH-. Por-•
11
tanto, a carga llquida e zero e 0 potencial tambem e zeroo 0
pcz e definido como sendo 0 pH da solU9ao em contato com a
superflcie trocadora, que tem carga llquida zeroo Ao aumen
tar a concentra9ao de lons nao determinantes de potencial na
solU9ao em contato com este tipo de superflcie trocadora (PQ
tencial constante), a carga da superflcie aumenta em valor
absolutoo 0 que vale dizer que ao adicionar eletrolitos (co
mo exemplo KCI) na solU9ao do solo, as cargas positivas ou
negativas serao aumentadas, estando 0 sistema abaixo ou aci-
ma do pcz, respectivamenteo
Este modelo tambem apresenta falhas como: os lons sao
considerados pontos sem dimensao; nao explica certos fenome-,
nos como 0 efeito diferente que apresentam os ~ons de mesma
valencia sobre Ci estabilidade dos coloides; nao explica por
que 0 Na e menos adsorvido que 0 K, e 0 Mg menos que 0 Ca,
alem de outroso
No modelo de Stern os ions adsorvidos estao dispostos
em duas camadas a saber: camada de Stern onde uma certa qu~
tidade de lons com cargas opostas a da superflcie se alojam,
junto a superflcie e fazem decrescer 0 potencial a um deter
minado valor, a uma distancia da ~uperf{cie, a partir da
qual inicia a camada difusa de Guyo
Outros modelos e melhoramentos tem sido propostoso As
sim, Grahme, propos que os anions (especialmente), podem ser
adsorvidos a superflcies negativas por for9as de Van der
12
,Wale ou por liga90es qUlmicas, fazendo aumentar 0 potencial
negativo da superf:lcieo SHAIMBERG e KEMPER (1966) traba1ha-. ram saturando a camada de Stern com cations monova1entes de
d1ferente energia e hidrata,;ao. Deste traba1ho resu1tou a
proposi9aO de que os cations com alta energia de hidrata9ao
devem. permanecer hidI'atados na camada difusa e consequente
mente na solugao, enquanto que os cations com menor energia
de hidratac;ao tendem a ser maie adsorvidos na camada de
Stern, pelo menos parcialmente desidratados. Portanto, este
achado ev1dencia Ulna maior adsor9ao de Ca em re1agao ao Mg
na camada de Sterno
20202020 Natnrez::l. <1a,s 8uperfi:;ies de troca
Segundo a maioria. dos autores, a rea<;,:ao dB troca se pro
cessa gragas a existencia de cargas eletricas na superf:lcie
dos coloides (partl~u1as menores que 0,002 mm)o Entretanto,
WHITTE e BAVER (1930), citados pOl' BLACK (1968) afirmam que
o silte tambem contribui para este tipo de rea9aoo
.A naturezEc da s'J.perf:lcie trocacJora inf1uencia na adsor
gao ionicae Esta influencia sera mostrada atraves da caract~
rizagao dos principais componentes da superf1cie de troca,
como as argilas, materia organica e oxidos e hidroxidos de
'ferro e a1uminioc
13
2.2.20201. Argilas
A fraQao argila de um solo conteID diversos minerais
cuja capacidade de troca ionica varia de mane ira considera
vel. Segundo GRIM (1953) a CTC de 100 g de argila e cerca
de 3 a 5 me/IOO g de caulinita; 10 a 40 me/IOO g de ilita e
clorita; 80 a 150 me/IOO g de montmorilonita e de 100 a 150
me/100 g de vermiculitao
A origem das cargas eletricas pode ser dividida em dois
grupos a saber: 1) substituiQao isomorfica nas laminas tetr~
edrais e octaedrais, que resulta em cargas negativas perma
nentes e 2) fenomenos de faces quebradas e dissocia~ao dos
grupos AlOH e SiOH, que dao origem as cergas dependentes de
pH.
Sabendo-se que a natureza e origem das cargas sao dife
rentes pode-se inferir que existem pontos de adsorQuo com d!
f'erelltes forQas de atraQao por 10n80 BECKETT (1965) traba--
lhando com solos com predominancia de montmori10nita, na fr~
Qao argila, encontrou uma capacidade maior de retenQao de Ca
comparativamente ao Mg. Ja. na bentonita e i1ita 0 Ca e Mg f.Q.
ram igualmente adsorvidos, como mostrou SALMON (1964). Se~
do BARSHAD (1960) e relaQao CalMg possui uma tendencia de dl -
minuir apenas em casos de concentraQao male e1evada de Mg em
solos ricos em vermiculita, biotitn, clorita e crisolita, e
uma tendencia para aumentar em solos com altos teores de
14
montmori10nita, caulinita e lmloisitao Em solos tropicais de
c1ima Umido, onde a caulinita e 0 mineral de argila predomi
nante, tem-se verificado tambem ad~30r<;ao preferencial do Ca
em rela<;ao ao 111e (VASCOnCELOS, 1976) o·
20202.202. Materia organica
A CTC da MoO. e muito variavel, dependendo principa1-
mente da origem do material e grau de decomposigaoo Assim,
podepdo variar desde 60 ate 400 me/100 g de material (BROAD
BENT, 1953; VAN RAIJ, 1969)0 Para as condi<;oes do estado de
Sao Paulo, a CTC da M.O. varia de 190 a 400 me/IOO g, repre
eentando uma contribui<;ao media de 74% da CTC nas camadas s~
perficiais (VAN RAIJ, 1969)0 PRATT (1961) verificou que a
contribui<;ao da M.O. na CTC dependente de pH era em media,
para varios solos, 24 vezes maior que a contribui<;ao das ar-
gilaso ,
A origem das cargas de MoOo provem predominantemente
da ionizagao de grupos carboxilicos, fenolicos, enolicos e
amidas dos compostos hUmicos, e suas cargas sao dependentes
de pH.
A seletividade apresentada pela 110 0., diante de diferea
tes cations tem sido bem evidenciadao SALMON (1964), encon-. .
trou em solos organicos ma-:or prefel'encia pelos :(ons divalea,
tes comparados aos monovalentes. Entre 0 Ca e Idg 0 autor mea,
•
15
ciona que 0 Ca e mais faci1..mente adsorvidoo PRATT e BAIR
(1962), trabalharam com .31 solos acidos da California e con§.
tataram que a razao NaiCa adsorvid08 aumentava com 0 decres
cimo do pH, sugcrindo que as cargao dependentes de pH aumen
tam a preferencia pelo calcioo
2.20202.30 6xidos
Nos solos que se desenvolvem sob clima de alta precipi
ta~ao e apresentam boa drenagem, a sllica, Na, K, Mg, Ca e
outros tendem a se mobilizar lixiviando mais rapidamente que
Al, Fe, Ti e Mho ° resultado deste processo e um acUmulo de
coloides enriquecidos com oxidos destes elementoso Estes ox!
dos sao encontrados em qwultidades variaveis do estado amor
fo ao cristalino (JACKSON, 1964)0 No estado amorfo encontram,
se as alofanas, no estado gel os silicatos de alumlnio e
quantidades variaveis de outrop constituintes, incluindo 0
F82030 Este oxido e outros ocorrem em estado amorfo e crist~
lizam formando os minerais: hematita, goetita e gibbsitao
Segundo MITCHELL et alii (1964) as cargas dos oxidos
originam-se da dissocia9ao de grupos SiOH, AlOH. Estas car
gas sao dependentes de pH, portanto em um pH fixo, a superfi
cie apresenta um potencial constante (VOLKWEISS, 1978).
A lixivia9ao de nutrientes provavelmente e menor em so
los com elevada CTC. Segundo WIKLAlillER (1955) uma quantidade
16
maior de cations pode ser adsorvid,'1 a fase salida (camada di
fusa) devido a atra~ao entre a superflcie e 0 cation sendo
pequena a quantidade que permanece na solu~ao e pode ser pe£
dida com a agua de percola~ao.
20202.30 Concentra9ao e tipos de anions
A lei da eletroneutralidade requer um nUmero equivalen
te de anions e cations na solu~ao ionicao Assim, 0 desloca
mento de uma certa quantidade de cations nos solos deve ser
acompanhada por uma quantidade equivalente de anionso Tia evi
dencia que 0 nitrato e provavelmente 0 cloreto sao os anions
dominantes no solo e sao os que se deslocam com 0 K, Ca e Mg
(RANEY, 1960; VOLK e BELL, 1947)0 Alem destas pesquisas, tr~ -
balhos ci tados por AllAMS (1974) mostram que a so~na dos ca-
tions (Ca, Mg e K) do extrato de dois solos era um pouco su
perior a soma dos anions, nitratos e cloretos, com os segu~
tes resultados: 5,26 e 4,83 me/100 e, para cations e anions,
respectivamente, sugerindo a presenga de outros aniona impo~
tantes, possivelmente 304=; em outro solo a soma de K, Ca,
Mg foi semelhante a soma de Cl- e N0 3-, (3,66 e 3,50 me/IOO
g). ABRON! et alii (1964) determinai'am os teores de Ca, Mg e
S04= lixiviados de amostras tomadas em varias profundidades,
em um solo tratado com altas doses de fertilizantes e calca
rioo Encontraram. que a quantidade de Ca + Mg lixiviados foi
17
3,9 me/100 g e 3,7 para 0 S04=' media de 0-12 cm de profundi
dade. BROWN et alii (1956) estudando 0 efeito da calagem no -
perfil de um solo de textura franco-arenosa, apes vinte e
tree anoe da aplica~ao do calcario, observaram influencia no
pH do solo ate 75 cm de profundidade, dando como explica~ao
a provavel dissocia~ao do calcario em agua carbonatada, sen
do os bicarbonatos lixiviados atraves do perfilo SOUZA (19
(1977), trabalhando com alguns solos do Rio Grande do SuI,
encontrou um maior deslocamento de Ca no solo com maior teor
, II> E ' de materia organicao xplicou 0 fato como sendo devido a
maior nitrifica~ao neste solo, sendo portanto 0 ion N03- 0
lon acompanhante na lixivia~ao do Cao Bste fato evidenc,ia a
importancia da atividade microbiana que por sua vez depende
dos fertilizantes e do cultivo, dentre outros fatores que di
reta ou indiretamente devem interferir no deslocamento dos
ions nos solos.
A concentra~ao da solu~ao do solo e consequentemente 0
deslocamento de cations e significativamente afetada pela a
di~ao de adubos sOluveiso Os fertilizantes mais soluveis que
permanecem na solU9ao ao serem aplicados nos solos, sao as
de maior importancia no deslocamento no perfilo Assim, TERRY
e t~cCANTS (1968) levando em consideragao as materiais ferti--
lizantes mais usados, apontam as seguintes lons como sendo
as de maior importancia agronomicamente: N03-, Cl-, ~,
NH4
+, S04-' Mg++o
18
PRATT e HARDING (1957) observaram decrescimo significa
tivo de Mg no perfil de um solo, sob cultivo de laranjeiras,
em conseqftencia de aplica90es continuas de nitrato de s6dio
e sulfato de amenio. Resultados semelhantes foram encontra-
dos por McINTIRE et alii (1952) e PEARSON et alii (1962), oQ
servando alta lixivia9ao de Ca e ~lg mediante aplica90es de
sulfato de amenio e cloreto de amonio. Estes fertilizantes
alem de contribu!rem com anions facilmente lixiviaveis, aci
dificam os solos pela nitrifica9ao do amonio. Consequenteme~
te aumentam a competi9ao do HeAl sobre os demais cations
favorecendo 0 deslocamento no soloo
A maioria dos autores tem sido unanime em apontar os
anions que sao fixados pelo solo, como os fosfatos e sulfa
tos em certos solos, como retardadores da lixivia9ao.dos ca
t~ons acompanhantes (JACOBSON et alii, 1948; LUTRICK, 1963).
Entretanto, os fertilizantes fosfatados podem apresentar um
efeito contrario pelo aumento de nitratos no solo provenien
te da mineraliza9ao da materia organica. 0 P, por ser 0 ele~
mento mais deficiente na maioria d08 8010s do Brasil, quando
adicionado ao solo associado a corre9ao da acidez, alem de
favorecer a atividade microbiana e fator preponderante no a~
mento dos residuos organicos dos solos. Alem disto, os fosf~
tos podem aumentar 0 teor de anions na solU9ao do solo pela
competi9ao pelos sitios de troca. Segundo CHAO (1962) os so--
los que apresentam alto teor de caulinita, aluminio trocavel
19
e oxidos de ferro livres devem adsorver grandes quantidades
de sulfatos, que poderao ser deslocados pelos fosfatos
Matodos de aplica90es dos fertilizantes tem efeito na
concentra9ao da solU9ao do solo e sobre 'as perdas p~r lixivl
a9aoo Este efeito tem sido intensamente estudado, principal
mente ~ara K quando se compara a aplica9ao em faixa com a a
plica9ao a lan90 (McINTIRE et alii, 1943; PEARSON, 1952)0
Quando 0 fertilizante e aplicado em faixa, os cations ficam
mais concentrados na solugao por entrarem em contato com me
nos sitios de troca do solo. Assim, a influencia da CTC em
retardar a lixivia9ao fica reduzidao
A dose de calcario e 0 tempo decorrido apos sua aplica-
9ao sao de relevante importancia, sobretu~o no deslocamento
de Ca e Mgo PATilMON et alii (1968) estudando efeito residual
de calcario em um solo "Leon" areia fina, na F10rida, com
pastagens de trevo (Trifolium repens), ajustaram uma regres
saO para determinar as perdas de calcio com 0 passar do tem
po (anos)o Concluiram que apos 10 anos a dose de 8960 kg/ha
de calcario havia sido reuuzida para 2000 kg/ha, enquanto
que na dose de 2200 kg/ha as perdas foram insignificantes.
Alem destas, a dose de 5600 kg/ha manteve seu efeito residu
al mais ou menos constante por 6 a 7 anos, efeito este con
firmado mediante a produtividade da forrageirao BROWN et
alii (1956), encontraram que para um determinado solo· e cli
ma a taxa de deslocamento do efeito do calcario no solo de-
20
pendia da quantidade aplicada e do tempo decorrido apas a a
p1ica~aoo Obtiveram um aumento de pH ate 60 cm de profundid~
de com ap1ica~ao de 16 t/ha, depois de 9 anos. Passados 23
anos 0 aumento de pH foi ate 20, 25, 60 e 75 cm de profundi
dade para as respectivas doses de calcario: 2, 4, 8 e 16 t/
ha.
a ca1cario alem de influir na produ~ao de nitratos no
8010, afetando tambem a CTC, e portanto a distribui~ao de
cations entre a fase salida e a solugaoo Os dados obtidos
por MIELNICZUK (1973) mostram uma elevagao do teor de K tro
cave1 com consequente diminuigao deste elemento na solugao
do solo tratado com CaC030 Destes dados pode-se deduzir que
acalagem reduz a perda de K por lixiviagao devido ao aumen
to de cargas dependentes de pH que adsorvem 0 K. No entanto
a medida que isto ocorre nn camada que recebeu calcario pode
ocorrer 0 contrario na camada subsuperficial que nao recebeu
calcarioo A adigao de calcario ao solo se acompanhada pela
aumento da produgao de N03- pode amnentar a concentragao de
Ca e, Mg na solugaoo Este aumento c1a concentragao se refleti
raem maior lixiviagao destes elementos para a camada subsu
perficialo Como nesta camada a GTC nao foi alterada, 0 Ca e
Mg tenderao a deslocar algUns cations da fase salida para s!,
rem adsorvidos no seu lugaro 0 pot:iscio pode ser deslocado
desta forma para a solugao sendo mais facilmente lixiviadoo
21
203. Considerag6es gerais sabre toxidez de Al e equil{
b~io entre c~tions
A toxidez do Al e urn dos fatores limitantes da produgao
das cuI turas em solos ac idos. Vclrios sao os fa tores do solo
que interferem na toxides do Al as plantas, sendo os mais 1m.
portantes:Al troc8.vel, % de satura9ao de AI, pH, Al na sol1!
gao, atividade do Al, mineralogia do solo, N amoniacal e ou
troe sais que deslocam 0 Al para a solU9ao do soloo
A toxidez causada pelo Al afeta principalmente 0 siste
ma radicular das plantaso Reduz 0 seu desenvolvimento e pro
voca deforma90es, pela inibigao da divisao celular e outras
aberragoes metab61icas com consequente prejuizo no desenvol
vimento normal de toda a planta (JACKSON, 1967)0
Estes efeitos taxicos do Al tornam-se mais cr:!ticos pe
la limitagao do desenvolvimento radicular as camadas superf!,
ciais, sendo frequente 0 aumento na concentragao deste ele
menta nas camadas subsuperficiais dos SOl08, como exemplo
os tres solos objeto deste trabalhoo Assim, 0 solo Vacaria
apresenta 4,2 me de Al/IOO g de solo na camada superficial
que passa para 5,2 me/IOO g na subsuperficial; a 8010 Sao Jj!
ronimo de 1,0 me/IOO g para 2,5 me/IOO g; a solo Tupancireta
de 0,9 me/IOO g para 1,9 me/IOO g de solo (BRASIL, 1973)0 0
sistema radicular definl~do com desenvolvimento limitado a
um pequeno volume de solo fica com sua capacidade de absor-
22
<;ao de nutrientes reduzicla, principulrnente nos per{oclos de
escassez de umidade.
Os cations, segundo TISDALE e NELSON (1971), desempe
nham papel importante nas relac;oes Eolo-planta nao apenas c£
mo elementos essenciais para a co::r:.plexidade bioqu:Unica do
desenvolvimento das plantas, mas tambem, por estarem pre~en
tas no solo em quantidades e propor<;oes adequadas, tendo em
vista que 0 solo deve ser consiclerado como um maio apropria
do para 0 pleno desenvolvimento radicular das plantas.
o desequillbrio de alguns destes cations no solo tem s1
do apontado como uma consequencia da lixivia<;ao devido a maior ou menor for<;a de adsor<;ao pelos sitios de troca que
cada um representa (AYRES, 1943; LAROCHE, 1966); outras ve
zes e apontado como causa 0 usa inadequado dos fertilizantes
(PEARSON et alii, 1962; PRATT e F.ARJJING, 1957); ou mesmo, 0 .
uso de calcario calcitico enquanto cleveria ser usado 0 dolo-
mitico CMARTINI, 1968) 0 SANIK et alii (1952) observaram em
sorgo, que alta absor<;ao de K ocorrou quando Ca;ilg foi menor
que 3 e 0 maximo de rendimento da cultura ocorreu quando a
rela<;ao foi igual a 4. Resultados semelhantes forrum encontr~
dos p~r MEHLICH e COLEMAN (1952)0 Entretanto, SOARES (1975),
trabalhando com dois solos do estado de Sao Paulo, usando 0
centeio como planta indicadora, verificou que a absor<;ao ma
xima de K ocorreu quando a rela<;ao Ca/Mg foi igual a 1,25 e
a produ<;ao de materia seca aumentou com 0 aumento desta rel~
,.., ~ao.
Estes traba1hos sugerem que 11a tun comportamento qife
rente na rela9ao Ca/Mg para diferentes solos e diferentes
plantas 0
23
VAN RAIJ (1973) estudando :.i influencia de bases troca-
veis na lixivia~ao de K em co1unas de solos, submetidas a
varias lavagens, encontrou alta correla~ao entre K/Ca + Mg
lixiviados e K/Ca + Mg trocaveis (r = 0,93)0 Mostrando qua
solos com alto teor de K em rela~ao aO Ca e Mg a lixivia~ao
do primeiro elemento e elevada e tambem que a adi~ao de Ca a
Mg aos solos como calcario reduz as perdas de K por lixivia-
-<:tao.
30 MATERIAL E !lrtTODOS
Esta pesquisa foi realizada em duas partes, constando
de experimentos conduzidos em condi90es de laboratorio e em
condi<;oes de campoo Os experimentos de laboratorio objetiva
ram estudar 0 efeito de n:!veis de cu..lcario e aduba<;ao NPK no
dealocamento descendente de Ca, Mg e 0 efeito destes trata
mentos nos teores de Al trocavel, como tambem as perdas de
alguns cations, por lixivia<;ao, em colunas de solos de dife
rentes classes texturais. Nos experimentos de campo procuro~
se verificar 0 aumento de Ca e Mg no perfil dos solos, deoo~
rente da aplica<;ao de calcario e aduba<;ao fosfatada e suas
consequencias sobre os teores de Al e 1mo
3010 Experimentos de laboratorio
. Foram conduzidos tres experimentos de Laboratorio de
Fertilidade do Departamento de Solos da Faculdade de Agrono
mia da Universidade Federal do Rio Grande do Sulo Em cada e~
perimento foi utilizado um solo de classe textural distinta,
com 0 mesmo delineamento experimental. Estes experimentos f£.
ram montados em colunas de 8010s, usando como envoltorio tu
bos de PVC de 7,5 cm de diametroo
24
25
3.1.10 Caracter!sticas dos solos
Utilizaram-se as mesmas unidades de solos das areas ex-
perimentais de campo, a saber: Solo Vacaria, Sao Jeronimo e
Tupancireta.. Algumas das caract(~rlsticas qUllnicas e f:lsicas
destes solos encontram-se na Tabela 10
30102. Coleta e preparo dos solos
A coleta dos solos foi feita junto aos experimentos de
campo a duas profundidades distintas de 0-20 cm e de 20-50
cm. Para a formagao das cQlunas em laboratorio, foi obedeci
da a mesma sequenciao Estes solos apos coletados foram des
torroados e peneirados para uma melhor uniformizagaoo
301030 Delineamento experimental e tratamentos
o delineamento experimental utilizado foi 0 inteiramen-
te casualizado num arranjo em fatorial dos tratamentos igual
a 3 x 2 com quatro repeti<;oes e oito determinagoes dos ele
mentos lixiviados (Ca, Mg, K, Al, Mn e valor pH)o Sendo os -
dois fatores calcario (tres niveis) e adubaguo (dois niveis).
Para determinaga.o de Ca, Mg e Al trocaveis utilizou-se 0 de
parcelas subsubdivididas com tres repeti90es, eliminando-se
a repeti<;a.o que apresentou maior variagao nos teores dos li-
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~~1:e:a5.-::ico ~,t ~\.re::c zo .~:-:.-:--: .~.'~
~o ;.ver::.elh"ldo 1'3 -42 29 23 48 1,6 4,5 2,4 1,3 1,0 o,n A:;-bila .:::"~:':: :-,~- ... -.... --
J: s~:"c!'i co TIn -70 34 19 47 1,7 4,8 2,5 1,2 0,8 0,}8 : .. rbi:l a .. - '-._- _ .... ::.~!":.:::::--:-
." -130 38 19 43 0,8 4,5 2,4 0,8 0,29 Ari:ilz. \ (:. e ~:.i ~c, ~22
{*~)
..... _- ~c' ~e·a (v>:' • 0-17 ee 6 5 :..,0 4,7 0,4 0,7 0,4 0,2 A.::eia C&uli~ ~o. __ : __ .:." I", 4. _, ~"':;>
Fc~zc}~co V~ ~12 -cO 82 6 12 0,2 4,5 1,4- 0,3 0,2 0,1 :.:-eia Fr::.:lca Latossolieo A -100 78 8 16 0,2 4,6 1,5 0,3 0,3 0,1 :'raneo Are::o-
3 so
(x) - BR.'SIL (1973 (* ) peTrE:'!. (1977)
(xx) - DR~S (1977) (**) L~O at alii (1965)
f\)
0\
27
xiviadoso Assiln, as parcelas princi.;,)ais foram constituidas
de n:tveis de calcario as subparcelas niveis de adubagao e
subsubparcelas as varias prvfundidndes nas ~uais os elemen-
tos foram determinadoso
Os tratamentos foram tres niveis de calcario a saber:
zero, uma vez e duas vezes a ~uantia recomendada pelo metodo
SMP (MlELNICZUK, 1969), para elevar 0 pH dos solos a 6,00 Os
niveis de adubagao for am dois, zero e NPK descrito abaixoo
A ~uantidade de calcario ap1icado nos tratamentos para
elevar 0 pH a 6,0 foi: 12,5, 4,0 e 4,0 t/ha, respectivamen
te,para 0 solo Vacaria, Sao JeroniIno e Tupancireta. A adub~
~ao nitrogenada e fosfatada foi igua1 para os tres solos,
sendo 90 kg de N na forma de ureia e 160 kg de P205 na forma
de superfosfato triploo A adubagao potassica foi igual a 150,
10 e 110 kg de K20/ha para os respectivos solos: Vacaria,
Sao Jeronilno e Tupancireta, na forma de c10reto de potassio.
As diferengas de fertilidade na ttu'a1 de K nestes solos podem
ser observadas na Tabela 10 ° calcario foi colocado na forma
de carbonato de calcio e carbonato de magnesio, na propor~ao
de e~uiva1entes de Ca/Mg igual a 2/10
° corretivo e a adubagao foram aplicados apenas nos pri
meiros 20 cm super~iciais das co1unas que ficaram separados
dos outros 20 a 50 cm de profundidade por uma tela plastica
para evitar a mistura das amostras dentro dos tuboso
28
301040 Manejo do experimento
Ap6s 0 prepar~ das colunas, estas foram colocadas den
tro de sacos plasticos, mantida~ no sentido vertical, contea
do uma quantidade de agua necessaria para que os solos atin
gissem a capacidade de campoo As colunas foram montadas so
bre suportes permitindo 0 recolhimento dos elementos lixivi~
doso No decorrer dos experimentos, foram feitas, semanalmen
te, chuvas simuladas equivalentes a 70% da precipitagao me
dia do Estado (que e de 1536 rom, segundo MOTA et alii (1970),
com uma duragao aproximada de 20 mino Entretanto, as quatro
primeiras chuvas foram equivalentes a 100%, reduzidas para
70% porque foi observado uma elevagao do pH na agua de per
cola~ao em todos os tratamentos, manifestando um comporta
mento de solo alagadoo Este comportamento foi mais evidente
no solo Vacaria. Para obter esta duragao, numa tentativa de
padronizagao da intensidade destas chuvas, foram usados fra!!
cos de vidro de capacidade igual a 120 ml, de boca larga,
nos quais foi colocada a quantidade de agua calculada (90
ml) para cada chuvao Os frascos contendo a agua foram coloc~
dos em sacos plasticos de mane ira que as bocas dos recipien
tes ficassem nos fundos dos sacoso Nas areas correspondentes
as bocas dos respectivos frascos os sacos for am perfurados
em quatro oriflcios, com auxl1io de uma agulha e colocados
de boca para baixo, sobre a superficie dos solos de cada co-
luna 0
301050 Duragao dc!::' experimentos
Os experimentos foram instalados em 15/04/78 e tiveram
duragao de 19 semanas entre 0 per10do da prime ira ehuva sim~
lada e a U1.timao
301.60 Coleta e analise das amostras
A agua pereolada foi medida semanalmente efetuando-se
oito vezes as determinagoes qU1mieas dos elementos lixivia
dos (Ca, Mg, K e pH), sendo 0 Mn determinado apenas uma vez
no solo Vaearia e Tupaneireta e 0 Al uma vez no solo Vaearia
porque estes solos sao os que apresentam maiores valores de~
tee elementos nas eamadas subsuperfieiais, podendo assim a
presentarem valores maiores nos resultados que diminuem os
erros nas determinag5eso
As amostras para determinar Ca, Mg e Al troeaveis nas
colunas foram tomadas de 5 em 5 em, eliminando entre elas
uma seegao de 2,5 em.
As determinagoes de Ca, :Mg, !.Tn e Al foram feitas no es
pectrofotometro de absorgao atomicao 0 K foi determinado no
fotometro de ehamao
30
3.2. Experimentos de campo
Nos experimentos de campo apos um perlodo de 8 anos e
maio de aplica~ao do calcario e superfosfato triplo foram
coletadas amostras de solos de 5 em 5 cm ate 50 cm de pro~
didade e de 10 em 10 cm de 50 a 80 cm de profundidade. rres
tas amostras foram determinados os teores de Ca, Mg, Al e
Mn trocaveiso
302010 Hist6rico e localiza~ao dos experimentos
As amostras de solos foram coletadas em tres experimen-
. tos instalados em 1969 que tiveram como primeiro objeti~o a
tender um projeto de pesquisa que foi executado em um deli
neamento de tratamentos em fatorial para doses de calcario e
aduba~ao fosfatadao
Estes experimentos encontram-se nas seguintes 10calida
des, no estado do Rio Grande do SuI: Esta~ao Experimental A
gronomica da Universidade Federal do Rio Grande do SuI, muni
clpio de Guafba e Esta~oes ~xperimentais Zootecnicas da Se
cretaria da Agricultura nos municipios de Vacaria e Tupanci
retao
Na area experimental de Vacaria foi cultivado inicial
mente trigo (Triticum aestivum), depois alfafa (Medicago ~
tiva Lo) que em 1974 foi substitulda pelo trevo branco (~-
31
folium pratense)0 Em Guaiba cultivou-se, inicialmente, soja
(Glycine ~ Merr.), no ano seguinte alfafa que em 1972 foi .
substitu{da por uma mistura de forrageiras tropicais a sa-
ber: Capim Rhodes (Chloris gayana Kunth) e as leguminosas,
siratro (Macroptilium atropurpureum Urb,) e desmodio (Des!:lo
dium intortum Millo Urbc)o Na area de Tu.pg,ncireta plantou-se
inicialmente a alfafa que em 1973 foi substitu{da pelo capim
Rhodeso Em todas as tres areas atualmente predominam as esp,!
cies de gram!neas nativas.
3.2.2. Caracteristicas dos solos
Sao tres solos distintos quanto a textura, teor de Al
trocavel, materia organica e necessidade de calcario. Estas
caracteristicas e outras encontram-se na Tabela 1.
Os solos destas areas experimentais pertencem as seguin
tes unidades de mapeamento do Levantamento de Reconhecimento
dos Solos do Rio Grande do SuI (BRASIL, 1973): Vacaria, loc~ -
lizado no municipio de mesmo nome; Sao Jeronimo, em Gua!ba;
" , e Tupancireta, em Tupanciretao Seeundo POTTER (1977), a n1--
vel de serie a area de Vacaria esta denominada Intergradien-
te Vacaria-Durox, e assim classificado: La tossol Hu.mico 'Dis
trofico textura argilosa, relevo suave ondulado a ondulado
(BENNEMA. e CAMARGO, 1964); Kaolinitic, clayey, thermic Typic
Haplohumox (ESTADOS m~IDOS, 1975)0 Os solos desta serie sao
32 , .
profundos, acentuadamente drenados, permeavels, relevo suave
ondulado, desenvolvidos a partir de rochas eruptivas basi-
cas, predominando a caulinita e haloisita nos argilos mine
raise A de Gua{ba, pertence a unidade de mapeamento Sao Jer[
nimo: Lateritico Bruno Avermelhado distrofico textura argi
losa relevo ondulado substrato granito e na classifica9aO a
mericana urn Paleudult, segundo BRASIL (1973)0 Estes solos
sao desenvolvidos a partir. do granito, profundos, bem drena
dos, relevo ondulado e nas areas de cotas mais altas da pai
sagemo Segundo MELLO et alii (1966) 0 argilo mineral predomi
nante e a caulinita podendo encontrar ilita e camada de i11-
ta-montmorilonita. A unidade de solos da area de Tupancireta,
conforme DREWS (1977), foi denominada serie Tupanc1reta I f~
se de relevo 0-3%, e assim classificada: Podzolico Vermelho
Amarelo Latossolico textura media, relevo plano a suavemen
te ondulado, pela classifica9ao brasileira e na americana:
Arenoso, silicoso, aCido, termico, suave ondulado Arenic Rho
dult. Os solos desta serie sao profundos, arenosos, permea-
veis, bem drenados e apresentam na mineralogia da fra9ao ~
gila predominancia de caulinita.
Na regiao de Vacaria a precipita9ao media anual e em
torno de 1700 mm, distribu1da durante todo 0 ano, com fre-
33
quentes ocorrenc ias de geadas podencio nevar nos meses ue ju
nho, julho e agosto, verificando-se as vezes, excesso de ch~
vas nesta ocasiao devide a baiNl evapotranspira9aoo Estas
ocorrencias sao resultante9 das grandes massas de ar polar e
devido a altitude elevada da regiao (MOTA et alii, 1970)0 -
Na Esta~ao Experimental do municipio de Guaiba, onde e~
ta localizada a area experimental no solo Sao Jeronimo a pr~
cipita9aO m~dia anual de 1968 a 1977 foi de 1398 mmo Nesta
regiao sao frequentes as deficiencias hidricas no verao devi
do a elevada evapotranspira9ao e menores precipita90es, con
forme os dados de MOTA et alii (1970), para os municipios
circunvizinhos: Porto Alegre, Taquari e Cachoeira do SuI,
que dao uma boa ideia do clima da regiao. Em Tupancireta nao
se dispoe de dados climaticos oficiais, portanto, sao apre
sentados dados de Cruz Alta (BRASIL, 1972), que apresenta e~
raeter!sticas regionais bem semelhantes o Apresenta uma preei
pita9ao media anual de 1780 mm nos anos normais, sendo que
em 46 anos de observa9ao apenas em dois anos ocorreu pluvio
metria insuficienteo Mas, e de se esperar um maior "deficit"
de umidade em Tupancireta, nos anos mais secos, devido seus
solos serem bem mais arenosos que as de Cruz Altao
3 0 2040 Delineamento experimental
Em todos os tres experimentos uti1izou-se 0 mesmo deli-
34
neamento estatisticoo 0 delinec@ento seguido foi 0 de parce-
las subsubdivididas em blocos aO acaso, com quatro repeti
~oes. Assim, constituldo: nas parcelas, n1veis de calcario;
nas subparcelas, niveis de aduba9ao fosfatada e subsubparce
las, profundidades de coleta das amostras de soloo
o tamanho das subparcelas foi 4 ill x 7 m para os experi
mentos de Vacaria e Guaiba e 2,8 m x 6,0 m em Tupanciretao A
area util foi igual para todos tres experimentos, sendo i
gual a 1,5 m x 3,0 mo As subsubparcelas foram constituldas
das amostras do solo nas diferentes profundidadeso Estas a
mostras foram compostas de nove amostras coletadas aleatori~
mente dentro das subparcelas.
30205. Tratamentos
Os tratamentos foram constituldos par tres nfv~is de
calcario: zero, uma vez e duns vezes a quantia recomendada
pelo metoda SMP (1ITELNICZUK, 1969), para elevar 0 pH a 6,50
Resultando nas seguintes quantidades de calcario: 20,0, 4,0
e 2,4 t/ha para as respectivos solos: Vacaria, Sao Jeronimo
e Tupanciretao Os niveis de adubagao fosfatada foram ° e 450
kg de P205/ha para 0 solo VC).c:alia e Tupancireta, e ° e 400
kg de P205/ha no solo Sao Jeronimo par este ser a nivel mals
elevado que havia sido adicionado a este ~erimento. As pro
fundidades das amostras for am de 5 em 5 cm ate 50 cm e de 10
35
em 10 cm de 50 a 80 cm de profundidadeo
o calcario utilizado nestes experimentos foi 0 dolomlti
co que nao sofreu corregao para PRNT igual a 100%, como tam
bem nao foi feita a analise quimica deste material para sa
ber a relagao Ca/Mgo A fonte da adubagao fosfatada foi 0 su
perfosfato triploo
Nos experimentos de Vacaria e TUpancireta a ca1agem foi
efetuada em junho de 1969 e no de Gua!ba (solo Sao Jeronimo)
em setembro do mesmo anoo 0 calcaria foi aplicado a lango e
incorporado mediante uma aragao e duas gradagens, numa pro
fundidade de aproximidamente 15 cm. A adubugao fosfatada foi
aplicada no mesmo ano (1969), seguindo a seguinte ordem cro
n01ogica: agosto, setembro e novembro, nas respectivas loca
lidades: Vacaria, Tupancireta e Guaiba. A incorporagao foi
feita mediante uma gradagemo
3.2060 1~nejo dos solos
Em Vacaria ap6s 0 primeiro cultivo de trigo 0 solo foi
lavrado con arado de discos de tra~ao mecanica, seguido de
uma gradagemo Apos 0 segundo cultivo do trigo foi novamente
lavrado e gradeado com grade tipo "off-eet" para proporcio
nar um bom prepar~ do solo para implantagao da alfafa. Em
09/74, quando foi semeado 0 trevo branco a area foi novamen
te arada e gradeadao
36
No experimento conduzido em Gualba, apos a colheita da
soja, a area experimental foi lavrada com arado de aiveca
com tragao animal e uma gradagem com grade tipo "off-set",
semeando-se a alfafa logo em scguida. Em novembro de 1972,
foi novamente arado com mais tres gradagens visando eliminar
a alfafa, quando entao foi feita a semeadura da mistura de
forrageiras tropicaiso
A area de Tupancireta, apos a cultura da alfafa, foi 1~
vrada com arado de tra~ao animal e gradeada com grade "off
set", sendo feita a semeadura do capim Rhodes (outubro de
1973).
No experimento de Vacaria foram efetuados 8 cortes da
a1fafa, sendo 5 avalia~oes. 0 trevo foi cortado periodicame~
te, mas apenas um corte foi avaliado, em 19760 No experimen
to de Guaiba alem da colheita da soja foram feitos 7 cortes
de ava1iagao na cultura da alfafa e 12 avaliagoes da mistura
de forrageiraso Na area de Tupancireta foram feitos 13 cor
tes de avaliagao da a1fafa e vari08 do capiro Rhodes, mas ap~
nas dois cortes foram avaliadoso
3.2070 Coleta e prepar~ das amostras de solo
As amostras para analise foram compostas de nove amos
tras simples, coletadas com 0 uso de um calador hidraulieo,
usando 0 tubo calador de 5 em de diametroo Estas amostras f£.
37 ram coletadas no perlodo de janeiro a mar90 de 1978
0
As amostras foram secas em estufa a 550C destorroadas . , em moinho apropriado e tamisadas em peneiras de 5,7 malhas/
cm.
Nas amostras devidamente preparadas foram feitas as se
guintes determinaQoes: Ca, Mg, Al e 1m trocaveis.
As determinaQoes seguiram os seguintes procedimentos:
Tomou-se amostras de 2,50 g, adicionando-se 50 ml de KCI 1 N
a cada uma. Ap6s sofrerem agita9ao durante uma hora, foram
deixadas em repouso por 24 horaso Da suspensao limpida, to
mou-se uma aliquota para determinar Ca e Mg e outra para Al
e Mno As determinaQoes destee elementos foram feitas no es
pectrofotometro de absor9ao atomica.
40 RESULTADOS E nrSCUSSAO
401. Experimento r - Lixivia9ao de cations em solos de
diferentes classes texturais em condiQoes de labo-
ratorio
o presente trabalho objetivou verificar 0 efeito da
classe textural dos solos, nfveis de calcario e aduba9ao, na
lixiviaQijo de cations (Ca, Mg, K, Al e Mn) e valor de pH, em
condi90es de laboratorioo
Os resultados observados neste trabalho servem de sub-
s!dio para 0 estudo que foi realizado em condi90es de campo
e que sera discutido posteriormente. Entretanto, a transfe
rencia destes resultados para as conai90es de campo merece
cautela devido 0 rompimento de uma serie de fatores que oco~
rem em condi90es naturaiso Os principais fatores em questao
sao: quantidade, intensidade e distribui9ao das chuvas, eva
potranspira9ao, condi90es de cobertura dos solos, forma9ao
de canais pelas ra1zes, arranjo estrutural dos solos, alem
de outros de grande importancia na 1ixivia9ao, conforme At-
LISON (1965), DROVER (1963), LEMOS e MUNIZ (1957), nIcINTYRE ~
(1958), REYES et alii (1961) e TERRY e McCANTS (1968).
Os resultados obtidos encontram-se nas Tabelas 2, 3 e 4
e Apendices de 1 a 100 Todavia, so serao discutidos nesta a-
38
39
TabeJa 2. Valoree medj 00, de 4 1"f.'pet1 ~oel:, de en tjon:l e pH nn nr;un. de percol :t9ii.o C~\ co}:! nas de 00109 de :'0 C,fi de r.1L""rr. l11Ull Tlel'folio do 4 r.l.~.Jeu (;10 condi!'i0Gti de -Leuo-ratorio, C!ll trctJ flolo:] trnta<103 e(m n{v(C-i,.\ ue cnlcario e ndubu98.0 NPK nop 20 OIU stlpcriol'r.o un;'! ~oluJl:ls, flOU chuvns uirluJndus equivnlcnto n 70% da media cDtadual distrlbu{<ia3 uomnnallllcnte
III Cn~- Acu 10 Detel'mirll3 ... :o Maxima 1 i xi vi ar,:no th timn d ete:·minll .. n.:> 0 eu ba= (26/04/78) 23/C8/78) .... r-0 r:1C,
90.0 I/) t/ha pH Oa Mg J( pH en Me: ]( AI J4n :pH Ca Mg J(
- - - ppn - -- - - ppm - - - - - - - ppn - - -
71 Det el'miIll.\<;o.o (18/07/78)
0,0 S/A 5,3 0,7 0,1 0,5 5,4 3,0 o,~ 0,2 2 1 5,2 3,5 0,5 0,3 CiA -5,1 0,7 0,1 0,4- 4,4 21,5 3,6 0,6 6 2 4,3 46,8 8,1 0,8
cd
~ 12,5 SIA 5,4 0,8 0,1 0,5 4,0 22,4 3,1 0,7 5 2 4,5 39,0 6,5 0,8 0 CiA 5,3 0,7 0,1 0,3 4,0 86,5 33,8 1,4 27 12 4,3 54,0 26,3 1,6 ~
25,0 SIA 5,4 0,7 0,1 0,3 4,4 ]7,3 7,) 0,7 10 3 4,) ~4,O 12,7 0,7 CiA 4,4 0,8 0,1 0,4- 4,4 75,0 29,2 2,9 22 2l 4,7 53,2 25,3 3,3
43 Detcrwinayao (04/0G/'18)
0,0 SIA 5.5 1.1 0,5 2,3 6,) 1,9 2,0 ),1 6,7 2,1 0,8 l,·f 0 CiA 5,6 1,2 0,5 2,4- 5,0 63,9 37,1 IJ,2 6,6 2,0 l,O 2,3
~ 'S/A 5,8 1,1 0,5 2,4- 5,3 29,5 18,1 9,4 6,6 2,6 1,2 2,9 '0 4,0 ~ CiA 5,5 1,3 0,5 2,6 4,7 117,8 67,9 17,4 6,5 7,5 3,6 4,2 ~
0 s/A 5.8 1,2 0,5 2,5 5,0 40,4 24,3 n.o 5.6 24-,2 12,3 8,6 .• 01 8,0 I/) CiA 6,0 1,3 0,5 2,4- 4,4 124,2 71,0 15,) 5,6 25,0 1),3 9.? )1 Detcrminaltao
(28/05/78)
0,0 SIA 5,0 5,4 2,4- 1,9 5,2 34,1 16,5 2,4- 1+ 5,9 8,7 4,4 1,4 .cd CiA 5,0 6,1 2,8 2.0 4,5 143,4- 72,8 6,1 7 4,9 14,9 5.2 6,2 ... • ... SIA 4,6 :13,6 6,0 2,9 4,8 90,4- <lB,o 4,1 7 5,6 28,5 14,5 2,6 .. , 4,0 () CiA 5,0 ~tO 3,8 2,1 4,5 168,8 84,1 6,7 8 5,5 23,0 12,7 2,7 § Po
~ 8,0 s/A 4,5 13,4 ~,9 J,O 4,::; 82,5 4'),2 4,0 8 5,2 33,4- 18,9 3.0 CiA 4,5 11;8 ~,~ 2,8 4.4- 15),1 76,') 6,1 15 4,9 27,5 2),3 4,1
• S/A: Som udub~9ao .... C/A: CI)l'[ nduhn9ao, con'10 (; udubnr.Qo nitl'or,ena1v. !; foafatadn n m8.:2 ma rUTIl on trcH HoloH, COLTC:Jpo11.10nJo n 90 kg de Il/llIi, (CO(NII2)6) i 1(;0 kg de ~05I'fl:I' (Cu. 1!2P04)21120) c n adubac,:a:J }>orasdca foi e(1)iplcntc 1\ 150, 1 ~ 110 de K20 It, (Ke1); respoct! vnmor.te parD 0. Ulrtriad (' V'lcnrln, Guo IT u1'o1::\mo c Tup'lncil'ota.
+ Hefere-Dc a ultima dotcrminrl\iuo
40
Tabe1a 3. Va10res medios das ~edias de oito determinagoes de Ca, Mg, K e pH, na agua percolada em co1unas de so los de 50 em de altura, num perlodo de quatro me-ses, em tres solos de texturas diferentes, trata-dos com doses de calcario e adubagao NPK nos 20 cm superiores das colunas, que foram submetidas a chu vas simuladas equivalentes a 70% da precipi tag 8:0 me dia estadual, distribuldas semanalmente -
Solos Calcario Adubagao pH Ca Mg K t/ha
ppn - - -* S/A 5,6 2,1 0,3 0,3 ... 0,0 ** CiA 5,1 10,3 1,8 0,4
Vacaria 12,5 S/A 5,3 7,1 1,6 0,5>-CiA 4,8 27,3 11,4 0,8
25,0 S/A 5,2 14,2 3,0 0, 4 ~ CiA 5,0 27,2 9,6 1,3
0,0 S/A 6,3 7,1 3,5 2,6 ... CiA 5,6 3O,,) 18,1 8,2
Sao Jeronimo 4,0 S/A 6,0 15,3 7,9 5,0~
CiA 5,5 46,5 25,8 9,5
8,0 S/A 5,6 27,4 14,6 8,0" CiA 5,2 53,8 30,0 25,2
0,0 S/A 5,5 29,4 10,1 1,9-CiA 4,8 68,2 34,1 7,5
Tupancireta 4,0 S/A 5,2 53,2 26,4 3,4" CiA 4,8 90,8 46,5 6,6
8,0 S/A 4,9 54,7 27,7 3,5-1 CiA 4,6 87,3 49,3 6,7
* SjA: sem adubagao. ** ·C/A: com adubagao, ~endo a adubagao nitrogenada e fosfatada a mesma para os tres solos, corres pondentes a 90 kg de N/ha, (CO( NH ) ); 160 kg de P 0s/ha,(Ca(H2POa)2H20) e a aduba~ao ~ota~sfca foi equival€nte a 150, IO e IIO d2 K20/~a, (KCI); respect~vamente para a uni dade Vacaria, Sao Jeronimo e Tupancireta.
Tabe1a 4.
Calcar.io
0 S!.:P
., S"G ..... ...
2 S;.-:p
Perdas de Ca e l.!g~ express os em carbo~~tos, em co1unas de solos de 50 C1:). de altura, em con di~oes de laboratoriO, n~ per{od~de 4 meses, em tres solos de classes texturais difsren tes, tratadoo com doses de calcario e ~dub~9ao NFK nos pr~eiros 20 em superficiels, su~e tidos a c~uvas simuladas equivalentes ~ 70% do. precipitagao media do Estado, di3tribuidass eno.na.1t:lcn t e
s 0 1 0 9
Vacarie. Sao Jeronimo Tu.pancireta Adu0l!
CaCC) !JgC03 ~ao CaC:O) .Me;C03 CaC03 :'gC°3
kg % kg % kg % kg " kg % xg ,.{
i' ...--
s/;. * 18 0,2 4 0,1 53 2,4 37 2,7 215 9,6 102 7,6 C/A .. 86 1,1 21 0,5 226 10,1 189 14,2 498 22,3 345 26,0
Sill-. 60 0,7 19 0,5 113 5,1 83 6,2 388 17,4 267 20,1 CiA 229 2,9 133 3,2 349 15,5 269 20.3 663 29.7 471 3:;,5
s/;,. 119 1,5 35 0,8 203 9,1 153 11,3 399 17,9 281 21,2
CiA 228 2,9 112 2,7 406 18,2 313 23,6 637 28,5 4S:J 37,6 ...,
~~.tid3de adicicr~- 7980 100 4140 100 ;:1234 100 1328 100 2234 100 1323 10J da igual 1 SMJ?
* - s~ adu'bagao. ** - Com adubo.cno, sendo a nitrogenada e fosfataa~ a mesmo. para os tres solos, oorrespondendo a 90 kg
de N/ha, (CO(llli2)2), e 160 kg da'P20~a, (O~(H2PC4)2H20); e a aduba9ao potas3ica equivalente a 150, 10 e 110 kS de X20/he, {KCl), respecti~~en'~e, ?ara as unidades de solos Vacaria, S~o Jcro~ ~o e Tupar.cireta.
*** - 3q~va1e~~e a 12,5 t/ha de calcario para 0 ~~10 Vacaria e 4 t/ha para os sol09 Sao Jeronimo e Tup~cireta.
.flo. J-I
42
presenta<;;ao os resultados dos lixiviaclos porque estes compl,2,
mentam os resultados obtidos nos experimentos de campo 0
Estes resultados deixam evidente 0 efeito da textura na
1ixivia<;;aoo Na Tabela 2, primeira determina<;;ao, onde os efei
tos dos tratamentos podem ser desprezados, e facil de se ob
servar uma maior concentra<;;ao de elementos do solo Tupancir~
ta (textura arenosa) que decresce para 0 Sao Jeronimo (fran
co-arenosa) e uma menor concentra<;;ao do solo Vacaria (textu
ra-argilosa) 0 as resultados das colunas de maxima lixiviacao
(Tabela 2), alem de manter as mesmas tendencias nas concen
tra<;;oes dos lixiviados, evidenciam tambem 0 fator tempo. En
quanto 0 solo Vacaria apresentou sua maxima lixivia~ao na u1 tima e penUltima determina~ao (86 e 7~), 0 solo Sao Jeronimo
apresentou na 4 3 , e 0 Tupancireta na 23 e 3~ determinaqoeso
Os resultados dos teores medios dos lixiviados durante
todo periodo experimental cncontram-sc na Tabela 30 A partir
destes resultados os valores de Cu e Mg foram transformados
"em equivalentes de carbonato que se encontram na Tabela 4 em
Ig/hao A transforma<;;ao dos dados em kg/ha foi poss1vel conh,2,
cendo-se a area superficial de cada coluna (44,2 cm2) e as -
quantidades de agua percolada durante 0 per{odo do experime~
to (19 chuvas simuladas) que somaram as seguintes quantias:
1480, 1330 e 1290 ml, para os respectivos solos: Vacaria,
Sao Jeronimo e Tupanciretao Esta apresenta<;;ao objetivou uma
melhor compara<;;ao entre as quantidades lixiviadas com as adi
43
cionadas nestes solos~
Os dados da Tabela 4, refol'9am ainda maia 0 efeito da
textura. Assim, tomando-se os valores de 1/IgC03 corresponden
tes ao tratamento com a quantidade de calcario recomendada
pelo metodo SNP, para cada solo, em presen9a de aduba9ao tem
se os seguintes valores: 133, 269 e 471 kg MgC03/ha lixivia
.dos dos respectivos solos: Vacaria, Sao Jeronimo e Tupancire . -tao Comportamento semelhante e apresentado pelo calcioo
o efeito da textura esta relacionado com a porosidade e
a CTCo Assim, um solo de textura arenOSa apresenta maior vo-
lume de poros grandes e menor CTC, que proporcionam maior v~
locidade na agua de percolaQao e deixam os cations livres p~
la menor forQa de adsorQao, favorecendo portanto suas per
das, como tem sido demonstrado por LUTZ (1960), TERRYe
McCANTS (1968) e VffiNSTER e GASSER (1959)0
o aumento relativamente grande de cations lixiviados
ocorrido no tratamento testemunha do solo Tupancireta, comp~
ramo a primeira detel'minaQao com a terceira, na qual ocor
reu a maxima lixivia9aO, sugere uma alta taxa de mineraliza
~ao da materia organica deste solo, principalmente na camada
de 0-20 cmo Provavelmente houve urn aumento no teor de nitra-
tos que deve ter favorecido a lixiviagaoo 0 manuseio dos so
los que precede a instala9ao de experimentos em laboratorio,
segundo BARTHOL01~V (1965), aumentu a exposi9ao de novas p~
t{culas que sao atacadas pelos microorganismos, resultando
44
na sua mineraliza9aoo
° aumento nas quantidades de calcario (CaC03 e MgC03)
nao s6 aumentou a lixivia9ao do calcio e magnesio, mas tam
bem, dos demais cations determinados (potassio, aluminio e
manganes), alem de reduzir 0 valor de pH (Tabelas 2, 3 e 4).
° Ca foi 0 elemento mais lixiviado entre 08 demais ca-
tionso Esta maior perda do calcio deve estar relacionada com
a sua predominancia em condi90es naturais nestes solos, e
principalmente, a maior quantidade adicionada como calcario.
o aumento de perdas de Ca com 0 aumento das quantidades de
calcario pode ~er observado comparando os tratamentos sem a
duba9ao. Com isto concordam PEARSON (1952) e VOLK (1940),
que tem demonstrado ser 0 aumento das quantidades de calca
rio responsavel pelo maior teor de Ca na solu9ao do solo e
consequentemente pela maior lixivia~aoo Entretanto 0 solo Tu
pancireta nao apresentou 0 mesmo comportamento dos outros
dois soloso Os resultados, na Tabela 4, mostram uma diferen
ga muito pequena entre 4 t/ha e 8 t/ha, ou seja de 388 para
399 kg de CaC03/hao E possivel que a dose de 8 t/ha nao te
nha reagido com 0 solo alem da quantidade de 4 t/hao Portan-
to, ambas as doses mantiveram teores semelhantes de Ca na s£
lugao do soloo Este fato deve estar relacionado com a baixa
CTC deste solo que reflete na baixa reatividade do correti
vo, comparando-o com os demaiso Alem disto, 0 aumento de anions na solugao deste solo, principalmente pela mineraliza-
45
gao da materia organica, pode ter atingido ao maximo na pri
meira dose de calcarioo
As perdas de Mg seguiram as mesmas tendencias do Ca eVi
denciando maior lixiviagao conforme percentual indicado na
Tabela 40 Estes percentuais foram calculados tendo como 100%
a quantidade adicionada equivalente a necessidade recomenda
da para cada solo (1 SMP)o As maiores perdas do Mg em rela--
gao ao Ca, evidenciadas principalmente nos solos Sao Jeroni-
mo e Tupancireta, corroboram diversos trabalhos que relatam
maior adsorgao do calcio em relagao ao Mg nas superficies de
troca (BAR SHAD , 1960; SALMON, 1964; VASCONCELLOS, 1976)0 0
comportamento diferente do solo Vacaria que apresentou uma
ligeira predominancia na taxa (%) de perdas de Ca em relagao
ao Mg deve estar relacionado a uma provavel redugao no valor
da CTC nas camadas abaixo da que recebeu 0 calcarioo 0 calc~
rio deve apresentar urn duplo efeito nas camadas subsuperfici
aiso Um refere-se ao aumento de eletrolitos na solugao que
deve resultar numa elevagao da CTC dependente de pH, por ser
urn solo que apresenta alto teor de materia organica no seu
complexo coloidal. 0 segundo efeito, que provavelmente domi
nou no equilibrio do valor da CTC, se deve a redugao do va
lor do pH, resultando assim numa menor CTC durante 0 pequeno
periodo experimental 0 Estes principios apoiam-se no trabalho
apresentado por VOLIDVEISS (1978)0 Uma redugao na CTC depen
dente de pH resulta numa menor adsorgao de Ca em relagao aos
46
outros cations, principalm.ente ao I.Ig, conforme PRJ.TT e BAlR
(1962) e VASCONCELLOS (1976). Um outro fator que pode ter ia
f1uenciado, e 0 alto teor de 1.1.0 0 deste solo que deve ter
comp1exado grande parte do Mg que resu1tou em menor 1ixivia
~ao em rela~ao ao Cao
As perdas de K por 1ixivia~ao sao evidentes nos tres s£
los, principalm.ente comparando 0 nlve1 zero com a quantia e
quiva1ente a necessidade de calcario (1 SMP) (Tabe1a 2). Es
tas perdas sao reais significantes e aumentam com 0 aumento
das quantidades de calcario no solo Sao Jeronimoo Este solo
apresenta alto teor deste elemento (K), em rela~ao ao Ca e
Mg, em condigpes naturais, que segundo VAN RAIJ (1973), esta
relagao e a lixiviagao de K apresentam uma correlagao signi
ficativa e positiva (r = 0,69) e uma correlagao a1tamente
significativa entre K+/Ca++ +-Mg++ e K/Ca + Mg lixiviados
(r = 0,93) 0
Trabalho de MIEL~ICZUK (1973) mostra que solos trata-
dos com calcario aumentam os teores de K trocavel com urna r!it
dugao deste elemento na solugaoo Portanto, pode-se concluir
que a porgao do solo que recebe 0 calcario apresenta menor
1ixiviagao de potassio. Assim sendo, parece claro que 0 K
1ixiviado neste trabalho que aumenta com 0 aumento da quanti
dade de calcario seja proveniente de. camada abaixo da que
foi fei ta a calagem. Os resultados sugerem que 0 Ca e r.Tg que
foram adicionados como calcario nas camadas superficiais (0-
47
20 cm), apenas parte se movimentou descendente a lentamente
no solo domo carbonato e/ou outros radicais de reagao neutr~
lizante da acidezo Grande parte deve ter deslocado com ou-
tros anions de sais mais soluveis e mais livres no solo, co-
mo Cl-, NO) e SO; 0 0 aumento dos sais de Ca e Mg na C8JI18.da ~
baixo da que recebeu 0 calcario deslocou 0 K para a solugao,
resultando maior lixiviagao, como mostram as Tabelas 2 e 30
Alem do K outros cations foram deslocados, como AI, rfu1 e co~
sequentemente houve urrla redugao no valor do pHo
o aumento de AI, Mn e redugao do pH, inverso do que se
espera com a calagem, observado no periodo de realizaQao de~
te trabalho, deve ser temporarioo Os resultados na Tabela 2,
referentes a ultima determinaQao, principalmente no solo Sao
Jeronimo e Tupancireta mostram valores de pH menos contras
tantes do que nas determinagoes anterioreso Este fato indica
que com 0 passar do tempo aetas diferengas devem se anular e
o valor de pH passara a aumentar com as quantidades de calci
rio adicionado .. BROVlN et alii (1956) observaram efeito do fa
tor tempo e quantidade de calcario no valor do pH no perfil
de um solo franco arenosoo Encontraram que decorridos apenas
dois anos apos a aplicagao do calcario,nao houve aumento de
pH abaixo da camada na qual foi feita a calagem, mesmo para
a maior quantidade empregada (16 t/ha). Verificaram porem
que decorridos 23 anos houve aumento nos valores de pH ate
25, 60 e 75 em de profundidade no perfil do solo com as res-
48
pectivas quantidades de calcario: 4, 8 e 16 t/l~o
o efeito da adubagao foi evidente em todos elementos d~
terminados, aumentando as perdas por lixiviagao dos cations
(Ca, Mg, K, Al e Mn) e reduzindo 0 valor do pHo A adubagao
contribuiu com anions facilmente lixiviaveis (Cl- e NO)) e
cations complementares que favorecem as perdas por lixivia
~aoo Este fato tem sido demonstrado por varios pesquisadores
dentre eles PEARSON et alii (1962), PRATT e IDL~ING (1957) e
VAN RAlJ (1973)0
Os resultados, mesmo sem a analise estatistica, sugerem
uma intera~ao positiva entre adubagao e a quantidade de cal
cario necessaria para elevar 0 pH do solo a 6,0 no aumento
de Ca e Mg lixiviadoso Entretanto 0 mesmo nao acontece com 0
dobro (2 SMP) desta quantidade de calcarioo. 0 n!vel maximo
de calcario (2 SMP) na presen~a de adubagao, em certos casos,
reduziu 0 teor de Ca e Mg lixiviadoso lsto pode eer explica
do apoiando-se na teoria de Grahme, citado por VOL~:mISS
(1978), que mostra a possibilidade de haver aumentos na CTC -
em superficies carregadas negativamente pela adsorgao da a-nions, como pode ter acontecido qU~ldo se adicionou os ferti
lizantes sobre a quantidade maxima de calcario (2 SMP). Os
resultados de analise de Ca + Tl1g nas camadas de 0 - 20 cm de
profundidade no solo Vacaria, ao nlvel maximo de calcario
(25,0 t/ha) , evidenciam 0 fato apresentando os seguintes re--
sultados: 14,56 e 15,12 me Ca + Me/IOO g de solo, para os
49
tratamentos sem e com adubagao, respectivamente. Alem disto,
o que pode ter ocorrido e que os teores maximos de anions
nestes solos, principalmente, devido a nitrificagao, verifi
cou-se com a primeira dose de calcario mais a1ubagao NPKo
A lixiviagao de K toma papel relevante nos solos que a
presentam seu valor natural elevado, como e 0 caso do solo
Sao Jeronimoo Assim, na Tabela 3, resultados das medias das
medias das determina~oes referente ao solo Sao Jeronimo com
aduba~ao, mostraram uma eleva~ao de 8,2 ppm de K na testemu
nha para 25,2 ppm no tratamento que recebeu calagem (8 t/ha).
Estes resultados concordam com os obtidos por VAN RAIJ
(1973)0 ~ importante salientar que este aumento nao e devido
ao elemento adicionado com aduba~ao, que foi insignificante
(10 kg de K20/ha).
Na lixiviagao do Al 0 calcario e a adubagao tambem apr~
sentaram efeito marcante, passando de 2 ppm na testemunha p~
ra 27 ppm no tratamento correspondente a necessidade de cal
cario recomendada para pH do solo 6,0 (12,5 t/ha) e adubagao,
no solo Vacariao A determinagao apenas neste solo foi pore&
te apresentar maior teor de Al podendo obter resultados com
menores erros nas suas determina90es. A magnitude destes va
lores pode ser observada analizando-se os dados obtidos por
CRUZ et alii (1967)0 Encontraram que 0 trigo crescido em so
lugao nutritiva, a partir do setimo dia manifestou toxidez
de Al em concentragoes de 4 a 60 ppm na solugao e que ate
50 0,25 ppm foi capaz de afetar 0 desenvolvimento do sistema ra
dicular, reduzindo significativamente 0 peso seco das raizes.
° manganes normalmente apresenta valores baixos nas ca
madas subsuperficiais destes soloso Entretanto apresentou r~
sultados semelhantes aos demais cationso Os resultados sao
apresentados na Tabela 2D
Observou-se um elevado grau de eluvia~ao de argila no
tratamento sem calagem e sem adubaQao, no solo Sao Jeronimo 0
Enquanto~.a agua percoladu se apresentou limpida, nos trata
mentos com calcario e/ou adubac;ao, na testemunha foi necessa
rio fazer centrifugaC;ao nas amostras antes de efetuar as ani lises quimicaso A calagem e adubugao parece ter papel re1e
vante na floculaC;aoo 0 calcio na presenc;a de materia organi
ca e outros materiais cimentantes favorece a forma~ao de gra
nulos estaveis, de grande importancia na melhoria da estrutu
ra dos soloso BRADY (1974) apresenta a capacidade de flocul~
C;ao de alguns cations em ordem decrescente: Ca e H.> Mg ~. K
>Nao A floculac;ao provavelmente ocorreu na camada eubsupe£
ficial, por ser importante na floculac;ao 0 aumento de eletr£
litos na soluc;ao e nao da elevac;ao do valor de plIo
51
4.2. Experimento II - Efeito da calagem e adubagao fos
fatada nos teores de Ca, Mg, Al e Mn, no perfil
dos solos
II> o presente trabalho propos verificar 0 deslocamento de
Ca e Mg no perfil dos solos, provenientes da calagem e suas
eonsequencias na minimizagao dos efeitos adversos da acidez
nas eamadas subsuperficiaiso
Foram utilizados tres solos de classes texturais disti~
tas, nos quais se aplicou calcario e superfosfato triplo e
oito anos e meio depois foram coletudas as amostras de solo
ate profundidade de 80 em.
As classes texturais destes solos estao intimamente re-
lacionadas com a CTC e outros fatores determinantes da aci-
dez, como valor de pH, teor de T:roOo, Al e Mn, of!3 quais por
sua vez, sao responsaveis pela quantidade de calcario neces
sario para elevar 0 pHo Sendo estas caracteristicas distin
tas para cada solo, consequentemente as quantidades de caleIi
rio recomendadas e aplicadas, para urn mesmo n1vel de calca
rio foram tambem diferenteso Entretanto, na discussao dos r~
sultados sera dada maior enfase a nlveis de calcario do que
quantidadeso Os niveis apresentam maior interesse agronomico,
tendo em vista que 0 metodo 3MI' e largamente empregado no
sul do pais e tem proporcionado bons resultados.
Dentre alguns fatores que podem interferir no aumento
52
de Ca e Mg nas carnadas subsuperficiais, procurou-se neste
trabalho verifiear 0 efeito da classe textural dos solos, dQ.
ses de calcario e superfosfato triplo, aplicados na eamada
superficial dos solos (0 - 15 em), apos um periodo de oito ~
nos e meio.a
No corpo do trabalho somente serao apresentados os re
sultados que mostraram efeito signifieat~vo, mediante as ani lises estatisticas e de interesse na discussaoo As analises
de variancia e demais resultados sao apresentados nos Apen
dices de 11 a 37.
402010 Efeito da classe textural no aumento de Ca e Mg
no perfil dos solos
As diferengas dos resultados entre os tres solos serao,
na maioria das vezes, atribuidas a textura, direta ou indire
tam.ente, porque a granulometria e u.ma propriedade que permi
tiu separar estes solos em classes texturais bem distintas e
os fatores dos solos que mais interferem no deslocamento ef
ou aumento dos eli tions no perfil ef3tiio estrei tamen te rela
cionados com a texturao
Nas Tabelas 5, 6 e 7 os resultados de Ca mostram que
houve um aumento deste elemento no perfil e em profundidade
nos solos de textura mais finao Tomando-se 0 nivel correspoa
dente ao dobro da neeessidade de calcario recomendada para
53 pH 6,5 (2 S1ITP) para es;tes solo~3, pone-se observar que oeor-
reu um aumento significativo de Ca ate 45, 35 e 30 cm de pr£
fundidade, nos respectivos solos: Vacaria (texo argilosa),
Sao Jeronimo (texo franco arenosa) e Tupaneireta (texo aren£
sa). Verificando os aumentos do Ca em rela~ao a testemunha
nestas profundidades maximas onde houve aumentos signifieat!
vos destes cations, os valores dao uma melhor ideia da eapa
eidade que cada solo apresenta em aumentar este elemento em
profundidade no perfil. Estes aumentos foram: 1,23, 0,26 e
0,20 me/IOO g de solo para as respectivas profundidades 45,
35 e 30 em, ja mencionadas anteriormenteo Pode-se observar
melhor 0 fato, eomparando-se os av~entos verificados a mesma
profundidade para os tres solos. Por exemplo com 30 em de
profundidade para os solos Vaearia, Sao Jeronimo e Tupaneir~
ta os aumentos foram, respeetivamente, 5,84, 0,51 e 0,20
me/IOO g de soloo Segundo ~mNSON c NELSON (1963), solos de
textura mais arenosa apresentam maior volume de poros gran
des que proporcionam maior velocidade na agua de pereola~ao
resultando maiores perdas de elementos lixiviadoso Este fato
esta ligado a menor reten~ao de umidade e menor CTC dos so
los como e 0 caso do solo Tupanciretao 0 inverso aeontece no
solo Vacaria que apresenta alta reten~ao de umidade e eleva
da CTCo Apresenta maior capacidade em aumentar 0 Ca no per
fil por estar a maior quantidade deste elemento localizada
na eamada dif'usa, devido a. grande atra~ao entre 0 cation e a
54
Tabela 5. Resultados dos teores de Ca no perfil do solo Vacaria sob efeito de niveis de calcario e. BU-perfosfato triplo e sua respectiva analise es-tat1.stica
Calcario t/ha Pr 0 fun didade 0,0 20,0 40,0
(cm) - - - - - - P205 kg/ha - - - - - - - - - -0· 450 ° 450 ° 450
- - - - - - - - me/lOO g de solo - - - - - - - - -00-05 *" a2,00b a2,07c a10,89a alO,13a a11,74a al1,31a 05-10 al,69c al,44c a11,39b blO,17b a12,73a all,7la 10-15 al,24c al,29c all,47b b 9,4Bb a13,5la bll,76a 15-20 al,07c al,15c a 9,23b b 5,31b al2,50a b 9,40a 20-25 a1,14c aO,94c a 5,25b b3,04b a10,24a b 6,35a
25-30 al,06c aO,87b a 2,45b a 1,BOb" a 6,90a b 3,3la 30-35 aO,B1c aO,BOb a 1,B1b a 1,4Bab a 3,84a b 1,B9a 35-40 aO,BOb aO,73a a 1,40b a 1, 15a / a 2,7la b 1,45a 40-45 aO,75b aO,71a abO,91b a O,9la a 1,9Ba a 1,15a 45-50 aO,75a aO,73a a 0,92a a 0,B4a a 1,31a a 0,B2a
50-60 aO,66a aO,66a a 0,68a a 0,64a a 0, Bga a 0,61a 60-70 aO,71a aO,61a a 0,54a a 0,52a a 0'i5a a 0,53a 70-BO aO,6Ba aO,60a a 0,43a a 0,43a a 0, 9a a 0,50a
* As diferengas entre medias acompanhadas de letras iguais nao sao siglJi,ficativas ao nive1 de 5% pelo teste de Tukey,
As letras a esquerda comparam medias dentro de uma mesma dose de calcario e as da direita comparam as medias nas di ferentes doses de calcario em urna mesma dose de P205' numa dada profundidade.
Tabela
5,5
6. Resultados dos teores de Ca no perfil do solo Sao Jeronimo com sua respectiva analise estat2stica,da interagao entre doses de calcario e profundidades
Pro fundidade
(em) 0,0
Caleario t/ha
4,0 8,0
00-05 05-10 10-15 15-20 20-25
25-30 30-35 35-40 40-45 45-50
50-60 60-70 70.:..80
- - -* 1,92 e
1,69 e 1,65 c 1,58 c 1,55 b
1,43 b 1,44 b 1,49 a 1,51 a 1,52 a
1,51 a 1,45 a 1,42 a
me/l00 g do 2,52b 2,41 b 2,37 b 1,97 b 1,63 b
1,50 b 1,41 b 1,38 a 1,36 a 1,41 a
1,38 a 1,32 a 1,35 a
solo - - - -3,07 a 3,20 a 3,16 a 2,76 a 2,31 a
1,94 a 1,77 a 1,60 a 1,56 a
l 1,53 a
1,47 a 1,40 a 1,33 a
* As diferen9as entre medias acompanhadas de letras iguais nao sao significativas pel0 teste de Tukey a 5%. As letraa a direita das colunas eomparam medias dentro de uma mesma profundidade.
56
Tabela· 7. Resultados dos teores de Ca no ~erfil do solo Tupancireta com sua respectiva analise estatlstica da intera9ao entre doses de calcario e pro fundidades -
Pro fun-didade
(cm)
00-05 05-10 10-15 15-20 20-25
25-30 30-35 35-40 40-45 45-50
50-60 60-70 70-80
0,0
- - - - -* 0,90 c
0,68 c 0,60 c 0,62 c 0,64 b
0,57 b 0,62 a 0,64 a 0,65 a 0,59 a
0,53 a 0,64 a 0,71 a
Calcario t/ha
2,4
me/100 g do solo
1,13 b 0,98 b 0,95 b 0,89 b 0,71 b
0,59 b 0,51 a 0,49 a 0,46 a 0,46 a
0,48 a 0,56 a 0,68 a
4,8
- - -1,36 a 1,25 a 1,41 a 1,20 a 0,99 a
0,77 a 0,64 a 0,58 a 0,59 a 0,50 a
0,54 a 0,55 a 0,70 a
* As diferen9as entre medias acompanhadas de letras iguais nao sao significativas pelo teste de Tukey a 5%. As 1etras a direita das co1unas comparam medias dentro de uma mesma profundidade.
57_
Tabela 8. Resultados dos teores de Ca no perfil do solo Sao Jeronimo com sua respectiva anali se estatfstica da intera9ao entre doses/de
__ calcario~superfosfato_~riPlo
-0,0
° --* al,55b
400
al,55a
Calcario t/ha
20,0
P205 kg/ha -0-400
me/100 g do solo -
al,66b al,72b
40,0
° 400
a2,22a bl,93a
-' * As diferen9as entre medias acompanhadas de letras iguais nao ,s~o significativas p~lo teste de Tukey 5%. As letras a esquerda comparam medias dentro de umames ma dose de-calcario e as da direita comparam as me~ dias dentro de uma mesma dose de P205 0
58
superficie de troca, com pequenas quantidades livres na sol~
gao de maior velocidade. de percola9ao, conforme e citado por
WIKLANDER (1955)0
Os resultados de Mg sao apresentados nas Tabelas 9, 10
ell. 0 Mg apresentou aumento significativ~ ate 30, 40 e 40
cm de profundidade, respectivamente, no solo Vacaria, Sao J~
ronimo e Tupancireta, para a dose ue calcario igual a duas
vezes a necessidade recomendada para pH 6,5 (2 SMP)o 0 com
portamento diferente deste cation em relagao ao Ca e os seus
valores baixos em todos os tratamentos, impossibilitam qual
~uer conclusao relacionada com a textura, sobretudo, por fal
ta de dados de analise quimica do material usado como corre
ticoo Os baixos teores de ~~ no solo sugerem a principio d~
ficiencia do elemento no calcarioo Uma segunda hipotese se
riam as grandes perdas deste elemento por lixiviagao, const~
tadas em condigoes de laboratorio (Tabelas 2, 3 e 4) e disc~
tidas anteriormenteo Alem destas hipoteses ja levantadas, a
nalisando cada solo verifica-se algumas caracter:lsticas par
ticulares que podem explicar, em parte 0 comportamento dif~
rente apresentado pelo Iiig em rela9ao ao Cao Assim, no solo
Vacaria 0 Mg aumentou com doses cre~;centes de calcario apli
cado ate uma profwldidade de 30 Cillo Contudo este aumento foi
pequeno em rela9ao as sltas quantidades de calcario aplicado,
. sugerindo que 0 Mg pode ter sido c OllllJIexado pela M. O. A ele
va9ao do pH neste solo, com alto teor de M.O. (5 a 6%) ate
Tabela
59
9. Resultados dos teores de Mg no perfil do solo Yacaria sob efeito de nlveis de calcario e sua respectiva. analise estatlstica
Calcario t/ha Pro fun-didade
(cm) 0,0 20,0 40,0
- - - -*
me/100 g de solo - - -00-05 0,52 c 1,~9 b 1,25 a 05-10 0,22 c I 0, 5 b 0,86 a 10-15 0,16 b 0,65 a 0,65 a 15-20 0,13 b 0,44 a 0,46 a 20-25 0,11 b 0,26 a 0,30 a
25-30 0,10 b 0,16 a 0,19 a 30-35 0,10 a 0,12 a 0,12 a 35-40 0,10 a 0,10 a 0,10 a 40-45 0,10 a 0,09 a 0,09 a 45-50 0,10 a 0,07 a 0,07 a
50-60 0,10 a 0,06 a 0,05 a 60~70 0,10 a 0,05 a 0,04 a 70-80 0,10 a 0,04 a 0,03 a
* As diferen9as entre medias acompanhadas de 1etras iguais nao sao significativas pelo teste de Tukey a 5%. As letras a direita das colunas comparam medias dentro de urna mesma profundidade. I
60
Tabela 10. ,
Resultados dos teores de Mg no perfil do solo Sao Jeronimo com sua respectiva analise estat!s tic? da·interac;;ao entre doses de calcario, superfosfato triplo e profundidades
Pro fun didade
( cm)
00-05 05-10 10-15 15-20 20-25
25-30 30-35 35-40 40-45 45-50
50-60 60-70 70-BO
*
Calcario t/ha
0,0 20,0
- - - - - - P205 kg/ha
° 450 ° 450
aI, 20c al,03c al,02c aO,97b aO,93b
aO,BBb aO,B7b aO,B4b aO,B6a aO,BBa
aO,B9a aO,91a aO,96a
al,05b aO,B6b aO,B2b aO,B2c aO,B2c
aO,81b aO,B3b aO,B5b aO,85b aO,90a
aO,90a aO,93a aO,97a
me/100 g de solo
al,47b al,40b al~34b al,16b al,02b
aO,93b aO,84b aO,86b aO,B5a aO;B7a
aO,90a aO,91a aO,94a
al,41a al,32a al,37a al,29b al,07b
aO,92b aO,91b aO,B3b aO,Blb aO,B3a
aO,B2a aO,B4a aO,B9a
40,0
'0 450
al,89a al,91a al,95a al,B7a al,66a
al,44a al,20a al/OBa al,02a al,OOa
aO,9Ba aO,95a aO,9Ba
bl,43a bl,4Ba bl,56a al,72a al,65a
al,51a al,33a al,lBa al,05Ei aO,99a
aO,76a aO,93a aO,94a
* As diferenc;;as entre medias acompanhadas de letras iguais nao sao significativas pelo teste de Tukey a 5%. As letras a esquerda das colunas comparam medias dentro de uma mesma dose de calcario e as da direita as diferentes doses de calcario dentro de uma mesma dose de P205' numa dada profundidade.
61
Tabela 11. Resultados dos teores de Mg no ~erfil do solo Tupancireta com sua respectiva analise estat{stica da interagao entre doses de calcario e pro fundidades -
Pro fun-didade
(cm)
00-05 05-10 10-15 15-20 20-25
25-30 30-35 35-40 40-45 45-50
50-60 60-70 70-80
0,0
- - -0,35 c 0,18 c 0,15 c 0,15 c 0,15 c
0,14 b 0,13 b 0,15 b 0,15 a 0,16 a
*
0,18 a 0,22 a 0,30 b
Calcario t/ha
2,4
me/10O g do
0,57 b 0,41 b 0,38 b 0,34 b 0,27 b
0,24 a 0,20 a 0,21 ab 0,19 a 0,21 a
0,23 a 0,24 a 0,37 a
solo - -
4,8
0,70 a 0,52 a 0,46 a 0,41 a 0,35 a
0,27 a 0,21 a 0,20 a 0,18 a 0,16 a
0,18 a 0,22 a 0,30 b
* As diferengas entre medias acompanhadas de letras iguais nao sao significativas pel0 teste de Tukey a 5%. As letras a direita da3 colunas comparam medias den.tro de uma mesma profundidade.
62
25 em de profundidade (SOUZA, 1977), pode ter liberado ear
gas negativas nos radieais organieos havendo a complexagao
de parte do !.Ig. Esta eomplexagao ocorre atraves de ligagoes
covalentes e 0 extrator utilizado para deslocar 0 Mg foi 0
Kelt que nao apresenta este tipo de ligagaoo Resultados sem~
1hantes sao encontrados no trabalho de MIELNICZUK (1973),
que mostram que ha uma redugao tanto do Mg trocavel como na
solugao do solo com aumento das quantidades de CaC03 aplic~
das no solo Vacaria e outros solos semelhantes em teor de
MoOo e CTC o 0 baixo teor de MoOo no solo Tupancireta (0,5%),
reflete uma alta reciclagem deste material, portanto, sem
formagao de compostos organicos estaveis, devido as condi
goes favoraveis de arejamento e altas temperaturas no per10-
do estivalo Esta alta reeiclagem dn MoO. neste solo e prinei
palmente 0 teor de argila que aumenta na camada mais profun~
da (DREWS, 1977), podem ser os fatores que proporcionaram um
aumento do Mg em maior profundidade (40 cm) em relagao ao s2
10 Vacariao 0 solo Sao Jeronimo apresenta n1veis medios de
CTC e t!o 00 em relagao aos outros dois solos, e Ulna alta taxa
de lixiviaga.o de Mg comparada ao solo Vaearia, em condig5es
de 1aboratorioo Portanto, uma alta concentraga.o de Mg na agua de percolagao e 0 teor medio de eTC devem ser os fatores
que favoreceram 0 aumento do !OIg ate a maior profundidade ve
rificada, 40cm sem 0 superfosfato trip10 e 45 cm na presen
ga deste fosfato, conforme Tabela 100
63
402.2. Efeito de superfosfato triplo nos teores de Ca,
Mg, Al e TlIn no perfil dos solon
o superfosfato triplo (450 ke ue P205/V..a), ,apresentou ~
feito significativo no teor de Ca numa intera9ao com calca
rio e profundid.ade no solo Vacaria. Os resultados, na Tabela
5, mostram uma reduQao do Ca no perfil deste solo na presen-
9R do fosfato nas profundidades de 5 a 25 em e 5 a 40 em,
respectivamente, para a quantidade de calcario reeomendada
para este solo para pH 6,5 (1 S1~) e 0 dobro desta quantia
(40,0 t/ha)o No solQ Sao Jeronimo a aduba9ao fosfatada (400
kg de P205/ha) apresentou intera9ao com os niveis de calca-~
rio, porem reduziu significativamente 0 valor de Ca apenas
no tratamento com a quantia maxima de ealcario (8,0 t/ha) ,
como consta da Tabela 80 Os resultados de Mg, neste mesmo s2,
10, mostram uma redu9ao deste cation nas profundidades de
o -15 cm com 8,0 t de calcario/ha (2 SMP) numa intera9ao ea
tre niveis de calcario, superfosfato triplo e profundidade
(Tabe1a 10) 0
o efeito do superfosfato triplo na redu9ao dos teores
de Ca e Mg nas camadas superficiais destes solos sugere
maior eficiencia das culturas crescidas e colhidas nestes s£
los, em absorverem estes cations e/ou um aumento no desloca
mento destes elementos resultando em maiores perdas por lix1
via9aoo .A maior absor9ao de Ca e Mg pelas culturas pode ser
64
explicada pela interagao positiva do calcario e adubagao fo~
fatada na produtividade destes solos, conforme foi constata
do por SCHOLES (1975) e STA1ITI',:EL (1968) 0 A hipotese de aumen
to nas perda.s por lixi viagao e clecorrente da importancia do
fosforo na atividade microbiana dos solos, resultando maior
mineralizagao:.la MoOo e conseQuentE!illente maior nitrificagaoo
Alem dieto, 0 fosfato pode deslocar outros anions para solu
Qao do solo pela competigao pelos sltios de troca, como e 0
caso do sulfatoo Segundo CHAO et alii (1962), solos com al
tos teores de caulinita, alum1nio trocavel e oxidos de ferro
livres adsorvem grandes quantidades de sulfatoo 0 aumento
destes anions na solugao do solo pode favorecer 0 deslocamea
to de Ca e Mg resultando maior lixiviagao, conforme ja disc1!
tido no experimento conduzido em laboratorio"
Os resultados de Al do solo Vacaria na Tabela 15, mos
tram a interagao fosfato e profundidade, com aumentos signi
ficativos do Al na profundidade de 20 a 45 cm quando foi adi
cionado 0 superfosfato triplo,evidenciando men or deslocamenw
do Ca e Mg com radicais de reagao alcalina, como HC0"j,que d~
ve ter sofrido maior demanda nas camadas superficiais para
neutralizar a acidez oriwlda de reugoes como a de nitrifica
gao.
Os valores de ~~nganes apenas foram afetados pelo ~upe~
fosfato triplo no solo Vacaria e Tipancireta (Tabelas 19 e
20)0 Na interagao fosfato e niveis de calcario no solo Vaca-
65 Tabela 12. Resultados dos teores de Al no perfil doso-
10 Vacaria com sua respectiva analise estatisti ca da interagao entre doses de calcario e profundi dade .
Pro fun-didade
(cm)
00-05 05-10 10-15 15-20 20-25
25-30 30-35 35-40 40-45 45-50
50-60 60-70 70-80
0,0
- - -3,1 b 3,9 b 4,1 b 4,0 b 4,2 c
4,1 c 4,2 c 4,3 c 4,1 b 4,1 b
4,0 b 3,4 b 3,0 b
*
Calcario t/ha
20,0
me/IOO g do
0,0 a 0,0 a 0,0 a 0,3 a 0,1 b
2,3 b 2,8 b 3,1 b 3,2 a 3,3 a
3,2 a 2,8 a 2,2 a
solo - -
40,0
0,0 a 0,0 a 0,0 a 0,0 a 0,1 a ,
0,6 a 1,7 a 2,4 a 3,8 a 3,0 a
3,1 a 2,7 a 2,2 a
* As diferengas' entre medias' acompanllada9 de . 'letras iguais hao sao 'Sigliificativaspelo teste de Tukeya 5%. As 1etras a. direitadas colunas comparam medias dentro de uma mesma profundidade.
Tabela 13.
Pro fundidade
(cm)
00-05 05-10 10-15 15-20 20-25
; , 25-30 30-35 35-40 45-50
50-60 60-70 70-80
66
Resultados dos teores de Al no perfil do solo Sao Jeronimo com sua respectiva analise estatlstica da intera9ao entre doses de calcario e profundidades
Calcario t/ha
0,0 4,0 8,0
- - - - - me/100 g do solo - - -0,4 b* 0,0 a 0,0 a 0,5 b 0,0 a 0,0 a 0,7 b 0,1 a 0,0 a 1,1 b 0,3 a 0,1 a 1,3 c 0,6 b 0,2 a
1,4 c 1,1 b 0,6 a 1,7 c 1,4 b 1,0 a 18 c 1,5 b 1,2 a 1;9 b 1,6 a 1,5 a
2,1 b 1,8 a 1,7 a 2,0 b 1,6 a 1,7 a 2,0 b 1,6 a 1,7 a
* As diferengas entre medias acompanhadas de letras iguais nao sao significativas pelo teste de Tukey a 5%. As letras
l a direita das colunas comparam medias dentro de uma mesma pro fundi dad e •
67 Tabela 14. Resultados dos teores de Al no perfil do so-
lo Tupancireta com sua respectiva analise estatlstica da interagao entre doses de ca1cario e profundidades
Pro fundidade
(em)
00-05 05-10 10-15 15-20 20-25
25-30 30-35 35-40 40-45 45-50
50-60 60-70 70-80
0,0
- - -* 0,5 a
0,8 b 1,0 b 1,0 b 1,0 b
1,1 a 1,2 a 1,3 a 1,3 a 1,3 a
1,5 a 1,5 a 1,4 a
Ca1cario t/ha
me/10O
2,4
g do solo - -
0,4 a 0,6 b 0,6 a 0,7 a 0,9 ab
1,1 a 1,2 a 1,3 a 1,4 a 1,5 ab
1,6 a 1,6 ab 1,6 ab
4,8
0,3 a 0,3 a 0,4 a 0,5 a 0,7 a
1,0 a 1,2 a 1,3 a 1,6 b 1,7 b
1,7 a 1,8 b 1,7 b
* As diferengas entre medias acompanhadas de letras iguais nao sao significativas pelo teste de Tukey a 5%- As letras a direita das colunas comparam medias dentro de uma mesma profundidadeo
Tabela 15.
Pro'fun didade
(em)
00-05 05-10 10-15 15-20 20-25
25-30 30-35 35-40 40-45 45-50
50-60 60-70 70-80
Resultados dos teores deAl no per fil do solo Vacaria e sua respeetiva arialiseestat::Lstiea da interag8,O en:"" tre superfosfato triplo e profundidk des -
Superfosfato triplo
- - P205 kg/ha -o 450
me/IOO g do solo - - -
1;1 'b 1;4 a 1;:4 'b 1;3a 1,5 a
2~0 a 2;5 a 3;0 a
*
3;2 a 3,3 a
3,4 a 3;0 a 2,4 a
0;9 a 1;3 a: 1;3 a 1;5 a 2,0 b
2,7 b 3;3 b 3~5 b 3;6 b 3,6 a
3;5a 2;9 a 2,5 a
* As' 'diferengas entre medias acompanhadas de 1etras iguaisnao sao significativas pelo·teste de Tukey a 5%0 -As letras a direita'das eol'Wlas 'comparam medias dentro de uma mesma profundida die -
68
69
Tabela 16. Resultados dos t eores de Al . 'no perfil do
solo Tupancireta com sua respectiva ah8lise estat{stica da intera9ao entre dose de calcario,e superfosfato triplo
o
* al,2a
0,0
450
al,Oa
.. Calcario t/ha
2,4
me/100 g do solo
al,2a al,Oa
4,8
° 450
al,Oa al,2a
* As diferengas entre medias acompanhadas de letras iguais nao sao significativas pelo teste de Tukey 5%. As letras a esquerda comparam medias dentro de uma mesma dose ·de calcario e as da direi ta comparam as me dias dentro de uma mesma dose de P2050
• 70
ria, somente houve aumentos significativos de liIn devido ao
superfosfato triplo na ausencia de calagem. ° aumento de Mn
deve estar relacionado com uma provavel reduQao do pH no tr~
tamento com 0 superfosfato triploo Entretanto os resultados
do solo Tupancireta, na Tabela 20, lllostram efeito, ate certo
ponto inverso ao verificado no solo Vacariac Diante da gr~
de complexidade de reagoes deste elemento nos solos, os re
sultados nao evidenciam uma explica9ao convincenteo Entret~
to, e duvidoso que ainda haja efeito residual do superfosfa
to neste solo em rela9ao ao Mno Esta duvida apoia-se nos da
dos da Tabela 20 que mostram que nem mesmo 0 nivel maximo de
calcario apresentou efeito residual em rela9aO a este eleme~
to na presen9a da adubaQao fosfatadao
40203. Efeito de niveis de calcario nos teores de Ca,
Mg, Al e I'iIn no perfil dos solos
As quantidades de calcario apresentaram efeito signifi
cativo no aumento do Ca no perfil dos tres solos estudados.
Os resultados de Ca no solo Vacaria, na Tabela 5, para 0 tr~
tamento sem aduba9ao fosfatada, mostram que a quantidade de
calcario recomendada para este solo para pH 6,5 (20,0 t/ha)
e duas vezes esta quantidade (2 S1.TP) aumentou 0 Ca ate 35 e
45 cm de profundidade, respectivamenteo No solo Sao Jeroni
mo os aumentos foram ate 20 e 35 cm para as respectivas q~
7J.
tidades de calcario: 4,0 t/h'3. (1 m.lE) e 8,0 t/ha, como mos-
tram os dados na Tabela 60 Resultados semelhantes foram en
contrados para 0 solo Tupancireta (Tabela 7), com aumentos
de Ca ate 20 e 30 cm de profundidade, respectivamente para
2,4 t/ha de calcario e 0 dobro desta quantiao
Os resultados de Mg sao mostrados nas Tabelas 2, 10 e
11. ° ldg seguiu a mesma tendencia apresentada pelo Ca aumen
tando em profundidade com 0 aumento dos niveis de calcarioo
Todavia, cada solo apresentou um comportamento diferente com
parando os niveis de calcarioo 0 solo Vacaria nao apresentou
diferenc;a entre a quantidade de calcario recomendada (20,0
t/ha) e 0 dobro (40,0 t/ha) alem da camada superficial de
° - 10 cmo 0 solo Sao Jeronimo nao apresentou d1ferenc;a sig
nificativa entre a testemunha e a quantidade de calcario re
comendada (1 SMP), a1em da camada de incorporac;ao do corretl
vo (0 - 15 cm)o No solo Tupancireta tanto a quantidade de -
calcario recomendada para pH 6,5 (2,4 t/ha) como 0 dobro de~
ta (4,8 t/ha) apresentaram aumentos ate uma mesma profundid~ -
de (40 cm). A discussao destes resultados fica prejudicada
diante de uma serie de considerac;oes ja levantadas anterior
mente quando foi discutido 0 efeito da textura sobre este ci
tion (~~)o As exp1icac;oes para estes fatos tambem ficam res--
tritas as hipoteses apresentadas naquela oportunidadeo
Estes aumentos de Ca e Mg no perfil dos solos e em pro
fundidade decorrentes de quantidades de calcario com 0 tempo,
72
concordam com resultados obtidos por BROWN et alii (1956) e
MORELLI (1971). BROVm et alii (1956), trabalhando em um solo
franco-arenoso, verificaram que os aumentos do pH com a pro
fundidade estavam diretamente relacionados com as quantida
des aplicadas de calcario. A dose maxima (16 t/ha) aumentou
o valor de pH ate uma profundidade de 60 cm, 9 anos apos a ~
pliea~ao do calcario na camada superficial do 80100 Observa
ram ainda que os aumentos do valor de pH estavam relacio~
dos com os aumentos de Ca e Mg que for-am analisados em um n!!
mero limitado de amostraso MORELLI (1971), estudando efeito
de calcario aplicado em suleos, em um solo derivado de cin
zas vulcanicas, cultivado com cana de agucar, apos um perio
do de 4 anos, encontrou aumentos consideraveis de Ca e Mg no
perfil do solo e em profundidade com 0 aumento das quantida
des de calcario aplicadoo Verificou aumentos de Ca e Mg ate
80 - 100 cm de profundidade, mesmo com a menor dOGe aplieada
(3,78 t/ha) , que foi relativamente grande porque a distaneia
entre sulcos de plantio da cana foi igual a 1,5 m.
Os resultados de 1m na Tabela 17, mostram que a quantia
de calcario recomendada pelo metodo STlIP para pH 6,5 (20,0
t/ha) , aplicada no solo Vacaria, apl'esentou efeito signific~
tivo na redugao do !.In em to do 0 perfil estudado (ate 80 em),
causando uma redugao de 42 para 6 ppm na camada de 5 a 10 cm
de profundidadeo ° dobro desta quantia (40,0 t/ha) causou 0
mesmo efeito nao apresentando diferengas significativas en-
73
tre ei. ° solo Sao Jeronimo apreDentou redugao do Un COlIl 0
aumento das quantidauesue calcarioo Os resultados, na Tabe
Ia 18 para a profundidade de 5 a 10 cm foram 31, 23 e 15 ppm
para as respectivas quantj.dadelJ de calcario: 0,0,4,0 e 8,0
t/hao Os dados tornados de 5 e 10 cm parecem dar 1..Ul1a melhor
ideia do teor deste elemento em relagao ao sistema radicular.
Alem disto, a amostragem feita superfi.cialmente (0 - 5 em),
via de regra, tem mui tos detri toe organicos que podem masca
rar os resultadoso 0 !lIn no solo Tu.pancireta (Tabela 20), a--
presentou interagao entre niveis de calcario e superfosfato
triplo, havendo redu<;ao do 1m apenas para a q,uantia maxima
de calcario (4,8 t/ha) na ausencia da aduba9ao fosfatadao
Os valores de Mn nao apresentam a mesma tendencia do'Al
que aumenta com a profundidade no solo, fic~~do seu efeito
restrito as camadas superficiais, evidenciando estar ligado
aO teor de MoOo e ao pH do soloo
o manganes e urn elemento essencial para as plantas, po
rem exigido em quantidades muito pequenas. Segundo COREY, ci
tado por VOLKWEISS (1970), os solos arenosos apresentamtox1.
dez de Mn acima de 8 ppm e solos fre.nco siltosos mais de 15
ppm e niveis deficientes abaixo de 3 ppm, usando como extra
tor I/1g(N03) 2 1 IL Os resultados obtidos nesse trabalho a ri-~
gor nao podem ser comparados com os mencionadoa acima devido
a. metodologia empregada na extragao do Mn ser diferenteo . Os resultados de Al encontram-se nas Tabelaa 12, 13 e
.,
Tabela 17.
Pro fun-didade
(cm)
00-05 05-10 10-15 15-,20 20-25
25-30 30-35 35-40 40-45 45r 50
50-60 60-70 70-80
74
Resultados dos teores de Mn do perfil do solo Yacaria com sua respectiva analise estatlstica da intera9ao entre doses de calcario e profundi dades . -
CalcariO t/ha
0,0 20,0 40,0
- - - - - - - ppn '- - - - - - - -* 51 b 9 a 6 a
42 b 6 a 3 a 37 b 5 a 2 a 24 b 4 a 1 a 13 b 4 a 1 a
12 b 5 a 3 a 11 b 6 a 5 a 12 b 7 a 6 a 12 b 6 a 7 a 13 b 7 a 7 a
12 b 7 a 5 a 12 b 6 a 6 a 16 b 9 a 9 a
* As diferen9as entre medias acompanhadas de 1etras iguais nao sao significativas pelo teste de Tukey a 5%- As 1etras a direita das colunas comparam medias dentro de uma mesma profundidade.
75
Tabela 18. Resultados dos teores de Mn no perfil do solo Sao Jeronimo com sua respectiva analise estatls tica da·intera98.0 entre doses de calcario e pr£ fundidades·
Pro fun-didade
(cm)
00-05 05-10 10-15 15-20 20-25
25-30 3Q-35 35-40 40-45 45-50
50-60 60-70 70-80
Calcaria
0,0 4,0
- - - - - - - - - pPD;
41 c 31 c 23 c 13 b
7 a
3 a 2 a 2 a 1 a 2 a
*
2 a 2 a 3 a
30 b 23 b 16 b
7 'a 4 a
2 a 2 a 1 a 1 a 1 a
1 a 1 a 1 a
t/ha
- - - - -
8,0
21 a 15 a 12 a
6 a 4 a
3 a 2 a 2 a 2 a 1 a
1 a 2 a 3 a
* As diferen9as entre medias acompanhadas de letras iguais nao sao significativas pelo teste de Tukey a 5%0 As letras a direita das colunas comparam medias dentro de uma mesma profundidade.
T~bela 19. Resultados dos teores de Mn , , do perfil do solo Yacaria com sua respectiva analise e~ tatlstica da intera9ao entre doses de cal-
, . CS+10 e superfosfato triplo
Calcario t/ha
0,0 20,0 40,0
P205 kg/ha - - - -
° 450 ° ' 450 ° 450
- - - - - - - - - - - ppm - - - - - - - - -
* a 18b b 24 b a6a a 7 a a 4 a a 5 a
* As diferen9as entre medias acompanhadas de letras iguais nao sao significativas pelo teste de Tukey 5%. As letras a esquerda comparam medias dentro de umames ma dose de ·calcario e as da direita comparam as me~ dias dentro de urna mesma dose de P205.
76
77
Tabela 20. Resultados dos teores de Mn no perfil do solo Tupancireta com sua respectiva anali
se estat!stica da intera9ao entre doses de calcario~_superfosfato triplo
Calcario t/ha
-0,0- 2,4 4,8
- - - - - - P205 kg/ha - - - - - - --0450 0 450 0 450
- - - - - - - - ppm - - -
* b22b a18a b23b a19a a16a b2la
* As diferenqas entre medias acompanhadas de letras iguais nao sao significativas pelo teste de T~ey 5%. As letras a esquerda comparam medias dentro de uma mesma dose-de calcario e as da direita comparam as me dia~ dentro de uma mesma dose de P205.
78
14. No solo Vacaria (Tabela 12), houve redw;ao do Al em todo -
o perfil estudado (ate 80 cm de profundidade), mesmo com a -
menor dose de calcario aplicada (20,0 t/ha)o Havendo maior
redu~ao com a maior ~uantidade de calcario. Resultados seme
lhantes foram verificados no solo Sao Jeronimo (Tabela 13). -
No solo Tupancireta 0 efeito residual do calcario foi menor
(Tabela 14), reduzindo 0 AI apenas nas profundidades de 10 a
25 cm e 5 a 25 cm para as respectivas ~uant1dades de calca-
rio aplicadas 2,4 e 4,8 t/hao
° AI, alem de ser uma das fontes de acidez, e um compo
nente muito ativo nos soloso Presente na maioria dos solos i cid'os e sem duvida 0 fator mais limi tante ao pleno desenvol
vimento das culturaso Solos com alto teor de Al a presentam
danos irrevers1veis no desenvolvimento radicularo Alem de
~ serie de fatores, principalmente f{sicos, ~ue impedem 0
desenvolvimento radicular em profundidade, ~uimicamente 0
alum{nio parece ser 0 principalo 0 aumento deste elemento
com a profundidade na maioria dos solos, forma uma barreira
~uimica, limitando 0 desenvolvimento radicular, numa estrei
ta camada superficial dos solos acarretando serios problema~
A absor~ao dos nutrientes pelas pla."1tas fica limitada pelo
pe~ueno volume de solo no qual desenvolvem um sistema radi
cular definhadoo Estes problemas sao agravados nos per{odoa
de eacasaez de umidade do aolo. Alem da deficiencia da agua na planta ~ue e vital nos processos metabolicos e fisiologi-
cos com grande demanda para atender a transpira~ao, 0 baixo
teor de agua no solo limita tambem. 'J. absor~ao de outros nu
trientes como P e K que dependem quase totalmente da difusao.
Estes problemas sao parcialmente eliminados com a calagemo
Entretanto os implementos tradicional!!l.ente utilizados nao
sao capazes de incorporar 0 calcario alem de 15 a 20 cm de
profundidadeo Alem disto,muitas vezes ta circunstancias 'que
impossibilitam 0 uso destes implementos, como topografia aci
dentada, afloramento de rochas, ou mesmo culturas perenes i~
plantadas sem 0 previo preparo do soloo Assim, 0 deslocamen
to co~ aumentos significativos de Ca e/ou Mg no perfil e em
profundidades com redu~ao do Al por precipita~ao e/ou lixi
via~ao·verificado neste trabalho evidencia 0 papel benefico
do calcaria alem da camada na qual ele foi adicionadoo A tea
tativa de incorpora~ao do calcario alem de 15 em de profundl
dade, necessita de implementos especializados tracionados
por maquinas de grande potencia e peso que acabam apenas
transferindo 0 problema que e qUlmico a problemas mais serios de ordem flsica pela compacta~ao das camadas subsuperfi
ciaiso
A neutraliza~ao do Al abaixo da camada que recebeu 0
calcario provavelmente deve estar ligada a por~ao de Ca e Mg
que se deslocam na forma de RCO) a medida que vai neutrali
zando as camadas superficiaiso BRATIY (1974), mostra que de
vido a pressao parcial do CO 2 no solo, que via de regra e vi
80
rias centenas de vezes maior do que no ar, quando 0 calcio e
adicionado como calcario, seja na forma de oxido, hidroxido
ou carbonato tendem a se transformarem em bicarbonatos, que
podem ser representados pelns seguintes rea<,toes:
CaO + H20 -:::= Ca (OH) 2
Ca(OH)2 + 2H2C03 ~~ Ca(HC03)2 + 2H20
CaC03 + H2C03 .:;;: Ca(HC03) 2
A lixivia<,tao do Ll se verifica pela competiQao pelos s1
tios de troca pela elevada concentrac;ao de Ca e Mg na solu
QUo do solo, provenientes da calaeemo ° aumento destes ca
tions na soluQao com concomitante aumento de NO), Cl- e 504 sao condi<,toes favoraveis para 0 deslocamento descendente de~
tes elementos no perfil dos soloso ° Cl-, e mesmo 0 NO) e
S04' normalmente sao adicionados aos solos como adubagao. ° S04.dentre estes parece eer 0 que menos se desloca no perfil
por apresentar tendencia de se adsorver nas superficies de
troca, principalmente em solos com alto teor de caulinita, 2
lumlnio trocavel e 6xidos de ferro livre, conforme citado
por CHAO (1962)0 Entretanto, outros anions como fosfatos, p£ -
dem desloca-lo da troca favorecendo 0 seu movimento no solo.
° NO) pode resultar da mineraliza9ao da materia organica,
fixaQao bio16gica e adiQao como fertilizantes, condiQoes ne
cessarias para altas produQoes de eramineaso ADAMS e PEARSON
(1969), trabalhando com diferentes fontes de adubaQao nitro-
81
genada, em solos franco arenosos, cultivados com grama Cosa
tal Bermuda (Cynodon dactylon Lo Pers.), no Alabama, encon
traram resultados surpreendentes na aplica9ao de Ca(N03)200£
tiveram aumentos significativos de Ca ate, profundidade de 75
cm e consideraveis aumentos no valor de pH com quantidades !!
quivalentes a 448 kg de N/ha num periodo de 4 anoso Alem di~
to, concluiram que 1 kg de N na forma de,Ca(N03)2 era equiv~
lente a 2,5 kg de CaCO) em valor neutralizante da acidezo E~
ta rea9ao alcalina do Ca(N03)2 em pequena parte pode estar
relacionada com a planta que tem tendencia de eliminar HCO)
em favor do NO) que e absorvidoo Portanto 0 grande efeito do
Ca(N03)2 deve estar no deslocamento do Al do perfil do solo,
que se perde por lixivia9ao, como foi mostrado em condi90es
de laboratorio, no solo Vacaria (Tabela 2), pas sando de
2 ppm na testemunha para 27 ppm no tratamento que recebeu c~
lagem (1 SMJ?) e aduba9ao.
Os resUltados do solo Tupancireta parecem evidenciar es -te fato. Observando os dados de Ca, !.Ig e Al no tratamento
sem calagem (Tabelas 7, 11 e 14) eles evidenciam um aumento
na CTC ate 50 cm de profunaidadeo Era de se esperar urn acen
tuado aumento de Ca e Hg nesta prof'unclidade nos tratamentos
que receberam calagem, entretanto, 0 que se verifica e uma
ligeira redu9ao no teor de Ca com aumento do teor de AI. Es
te fato pode ser explicado com apoio no experimento conduzi
do no laborat6rio, que mostrou ter ocorrido uma predominan-
82
cia de Ca e IvIg em t odo perfil deste solo, num pequeno espac;o
de tempo apos a calagem, mediante as grandes concentrac;oes
de Ca e Mg na agua de percolac;ao que concomitantemente deve
ter deslocado 0 AI. Hoje este solo encontra-se num pro'Cesso
. de reacidificagao, mais intensa nas camadas mais profundas
onde provavelmente houve aumento do Al pelo seu deslocamento
e mais rapidamente comec;ou a competir com Ca e Mgo lsto se
verifica porque os cations de maior valencia tam preferencia
pelos s{tios de troca.
Estes grandes aumentos de Ca verificados no perfil e em
profundidade no solo Vacaria, comparados ao Sao Jeronimo e
Tupancireta, devem estar relacion~dos com a quantidade de
calcario aplicado, maior nUmero de prepar~ (arac;ao e grada
gem), alto teor de MoOo, textura mais fina, melhor distribui
gao das chuvas e menor evapotranspiragao desta regiaoo
Uma maior quantidade de calcario aplicado deve aumentar
o deslocamento do Ca descendentemente no solo resultando
maior lixiviac;ao e/ou aumento deste cation no perfil. 0 au
mento nas perdas pOI' lixiviagao com as maiores quantidades
aplicadas foram evidentes em condic;oes de laborat6rio. Em
condic;5es de campo estas relagoes foram mostradas pOI' PAMMON
et alii (1968), que estudaram efeito residual de calcario em
um solo "Leon" areia fina, na Florida, sob pastagens de tre
vOo Estes autores ajustaram uma recressao para detectar as
perdas com 0 passar do tempo (anoo). Verificaram que apcs 10
anos a aplica<;ao de 8960 kg de calcario/ha ficou reduzida a
2000 kg/ha, enquanto que as perdas com a dose de 2200 kg/ha
foram insignificantes e a dose de 5600 kg/ha manteve urn efei
to residual mais ou menos constante por 6 a 7 anos, que foi
confirmado mediante os rendimentoso
o elevado teor de LIoOo, 5 a 6% nas camadas superficiais
e 3,5% ate os 45 cm de profundidade no solo Vacaria (pBTTER,
1977; SOUZA, 1977) parece ter papel relevante no deslocamen
to do Ca no perfil deste soloo A importancia da M.O. esta r~
lacionada com a CTC, reten<;ao de umid.ade e a ni trificac;;:ao r~
sultante da mineralizac;;:ao da MoOo Segundo PRATT (1961), a
contribuic;;:io da M.O. na CTC dependente de pH ~ em m~dia, pa
ra varios solos, 24 vezes maior que a contribuic;;:ao das argi
laso A importancia da mineraliza<;ao da M.O. pode ser repre
sentada pelas reagoes seguintes:
Ca(OH)2 + R - (COOH)2 ::::... R - (COO)2Ca + 2H2O (1) -=::--
2NH4 + 40 2 microorg.
2 NO] + 4nt + 2H2O (2) :::a... .......
R (COO)2 Ca + 2H+ ::::.
--==--R - (COOH)2 + Ca++ ( 3)
A reagao (1) representa a adi<;ao de calcario, a reagao
(2) a acidifica<;ao proveniente da mineralizagao da M.Oo pela ~
nitrificagao e a (3) mostra uma reacidificagao do solo com 0
deslocamento do Ca para a solugao do solo que juntamente com
o NO) pode se deslocar descendentementeo As chuvas melhor
distribu:ldas, junto a menor evapotrCl.llspirat;ao nesta regiao
84
(MOTA, 1970) sao condigoes favorolvcis ao deslocamento dos ca -
tions no solo, portanto favoraveis as perdas por lixivia~ao,
conforme constataram TERRY e McCANTS (1968).
4.2040 Considera<;oes sabre a pratica da calagem nos so
los Vacaria, Tupancireta e Sao Jeronimo
As quantidades de calcaria aplicadas no solo Vacaria,
aparentemente grandes, sao tecnic~nente viaveis mediante as
altas produtividades ocorridas, conforme foi mostrado par
SOUZA (1977) que estudou a efeito residual do calcaria neste
solo, alem da grande melhoria nas condi~oes qU1micas no per
fil do solo verificado neste trabaDloo Entretanto, a alta r~
la~ao Ca/Mg, maior que 10, aprosentada par este solo sugere
problemas em relagao a uma boa nutri~ao das plantaso Segundo
MEHLICH e COLEUAN (1952), SANIK et alii (1952) a melhos rel~
~ao Ca/Mg e em torno de 4,0 que e bern diferente dos valores
apresentados pelo solo Vacaria (Tabelas 5 e 9)0 Este fato m~
rece aten~ao. Em solos que apresen tam baixos teores de r.1g cQ.
mo 0 solo Vacaria, e importante a escolha de um calcaria com
alto teor deste elementoo Nas regioes onde a calc'rio calci
tico e dispon1vel e consequentemente, 0 mais barato, torna
se imperativ~ a adi<;ao de uma fonte de 'Mg para nao haver um
desbalan~o entre estes cationso Alem disto, se esta alta re
la~ao estiver ligada as perdas por lixivia9ao, uma decisao
tecnica mais viavel parece ser Il aili<;ao cleste elemento em P!t
riodos mais freCluenteso Efeitos c1~sta alta rela<;ao (Ca/Mg) -
nao foram observados nas culturas 0 Clue seria facil de cons-
tatar pelos sintomas de deficiencia do lag 'e/ou K que sao re
lativamente bem conhecidoso Supondo que 0 baixo teor de ~~
esteja ligado ao alto teor de 1<1.0 0 , 0 elevado poder tampao
deste solo pode manter uma concentra<;ao mais ou menos cons
tante deste elemento na solu<;ao do solo sem trazer complica
gao. para uma boa nutri<;ao das plantaso rsto parece ser possi
vel diante dos resultados obtidos por SOARES (1975) Clue tra
balhando com dois solos do estado de Sao Paulo verificou Clue
o rendimento de materia seca do centeio cresceu com 0 aumen-
to da relagao Ca/Mgo
a solo Tupancireta encontra-oe em condi<;oes extremas e
opostas ao solo Vacaria. t de class8 textural arenosa, com 0
horizonte A profundo (ate 80 - 100 cm), muito arejado, com
condi<;oes climaticas favoraveis a rapida mineraliza<;ao da m~
teria orgwlica que e muito baixa (~ 0,5%), resultando solo -
de baixa CTC (± 2 me/IOO g de s010)0 0 Al chega a ser maior
que a soma de Ca e Idg no tratamento sem calagem, como pode
ser observado nas Tabelas 7, 11 e JA, alem do elevado teor
de 1fu (Apendice 17)0 Estas caracteristicas evidenciam alguns
problemas deste solo. Estes problemas sao agravados quando
estes solos sao usados in(levidamente, como tem sido utiliza
dos, na tentativa de incorporar novas areas na exploragao da
86
soja, diante de suas condi90es fF;.voraveis a motomecani~a9ao. o uso de calcario e outros fertilizantes em solos areno-
sos deveria receber urn tratamento especial, num sistema ade
quado de produ9aoo A recomenda9ao de calcario pelo metodo
S~~ para elevar 0 pH do solo a 6,0-6,5, nao parece ser uma
boa tecnica. Dever-se-ia optar por urn criterio de corre9ao
da toxidez do Al e IJn elevando ao ill1:nimo 0 valor de pH e com
aplica90es mais frequentes. Ao se elevar 0 pH do solo adici£
na-se mais urn fator favoravel a ra1?ida mineralizaQ8.o da MoO.
As quantidades menores e mais frequentes minimizar.Um as gr~
des perdas que podem ocorrem por lixiviaQao, como foi mostr~
do em condi90es de laboratorio. Alem disto, reduziria 0 ris
co de deficiencia de micronutrientes. ~ um solo pobre de bai
xa fertilidade (origi.ll<lrio de areiaD quartzosas), ficando os -
elementos essenciais as plantas dependentes, quase exclusiva
mente, da materia organica que e pouca, facilmente destruida
e diflcil de ser aumentada. 0 menor revolvimento deste solo
parece ser outro fator de grande importancia no seu bom man§.
jOe
o solo Sao Jeronimo, por apresentar naturalmente uma ca
mada subsuperficial endurecida e urn efeito t6xico do Al, no~
malmente limita 0 desenvolvimento do Gistema radicular em
profundidade. 0 usc do calcario pode favorecer urn melhor
desenvolvimento radicular rompendo a camada endurecida do s£
10 e permitindo melhor infiltra~ao de atSUa. Em consequencia
disto diminui a erosao e 0 aCUmulo da agua nas camadas de
maior desenvolvimento radicularo
Nas condi~oes que vem sendo conduzidas as lavouras,
principalmente no binomio soja e trigo, com uso excessivo de
maquinas que resulta na compacta~ao das camadas subsuperfi
ciais destes solos, e a inaiatente queima da resteva do tri
go dificilmente acontecera nestas 1avo~as 0 que foi obser
vado neste trabalhoo Provavelmente estao ocorrendo grandes
perdas de ca1cario e outros fertilizantes com a camada mais
ferti1 destes solos que estao sendo arrastados pe1a erosao.
5. CONCLUSOES
TIos resultados obtidos neste trabalho pode-se tirar as
seguintes conclusoes que sao apresentadas em duas partes:
1) Experimento I, de laboratorio
a) 0 Ca e Mg sao mais facilmente 1ixiviados nos solos
de textura arenosa do que nos argi10sos;
b) 0 Ca foi 0 elemento mais 1ixiviado dentre os demais
cations determinados (r.Ig, K, Al e Mn);
c) A lixi viac;ao de Ca e Mg au.-rnen tou com 0 aumento das
doses de calcario, na ausencia de adubac;ao, com ex
cessao no solo TUpancireta que nao apresentou dife
renga entre 4,0 e 8,0 t/ha;
d) 0 calcario aumentou a lixiviac;ao de K que, provavel
mente, foi deslocado das camadas abaixo da que rece
beu 0 calcario;
e) ° calcario aumentou a lixiviac;ao de Al e ~m no solo
Vacaria, porem nao pode ser afirmado 0 mesmo para 0
Al no TUpancireta e para Al e Mn no solo Sao Jeroni
mo por falta de determinagoes;
f) A adubagao aumentou Ca, Illg, K, AI, 1m e reduziu 0 v~
lor de pH na agua de percolagao, apresentando maior
88
89
efeito na pre8en9a de calcario, principalmente com
a dose recomendada pelo metodo SMP para elevar 0 pH.
do solo a 6,0.
2) Experimento II, de campo
a) Os teores de Ca foram mais elevados em quantidades e
em profundidade no perfil do solo mais argiloso, de
crescendo na seguinte ordem: Vacaria (ta~o argila),
Sao Jeronimo (franco arcilo-arenoso) e Tupancireta
(texo arenosa);
b) ° superfosfato triplo diminuiu os teores de Ca e Mg
nas camadas superficiais dos solos, exceto no solo
Tupancireta e aumentou os teores de Al nas camadas
subsuperficiais do solo Vacaria e aumentando tambem
o teor de Mn deste solo, na ausencia de calagem;
c) Os teores de Ca aumentaram q1.1antitativamente no per
fil e em profundidade com 0 aumento das doses de cal
cario aplicadas nos tres solos estudados;
d) A quantidade ae calcario equivalente a recomendada
pelo metodo SMP (20,0 t/hn.) para pH 6,5, no solo Va
caria, reduziu 0. Un em todo 0 perfil (80 cm), porem
nao apresentou diferenga sienificativa em relagao ao
dobro desta quantia (40,0 t/ha)o No solo Sao Jeron~
mo 0 teor de Un no perfil o.irn.inuiu com 0 aumen to das
90
quantidades de calcario u~licadoo No solo Tupancire
ta apenas a dose maxima de calcario (4,4 t/ha) apre
sentou efeito significativo na redugao do teor de
Mn, na ausencia da adubag8.o fosfatada;
e) 0 calcario diminuiu 0 teor de Al em todo perfil estu
dade, (80 cm) do solo Vo.caria e 3ao Jeronimo, verifi
cando-se maior redugao com 0 aumento das doses de
calcarioo No solo Tupancireta apenas ocorreu redugao
de 10 a 25 cm e 5 a 25 cm de profundidade com as re&
pectivas doses de calcario: 2,4 e 4,8 t/hao
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e Fac.
A}Jondtcc 1. Tf'nl'CD IT'()rliOfJ de ~ l'epetJ ';0"), <10') tcrJf't'" .1(' Ga, MI~. I:, () va1<:' I' tlu pTl, IIIl Or-Ull l'''rr.()~ ·tela J"H rion tl'<~" uolos estudarjeD, eorr 6111lD COl11!ULJ,
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:>- Dotnrm:na<;iio 2' Dot cri:!"i na(i ao 21 Dctol'Ininc.r;ao * (21/05/78) (21/05/78) (21/05/78)
0 SM.'£> S/A 6,0 2,9 0,6 0,4 6,3 9,1 2,8 3,9 3,2 )4,1 16,5 2,4 C/AH 5,9 2,7 0,5 0,4 6,2 1~;,9 5,8 6,1 4,2 152,8 79,0 5,9
1 ~+ SIA 6,0 2,8 0,5 0,4 6,2 11,7 3,6 4,6 4,4 129,8 4'),1 L,8 CiA 5,6 2,8 0,5 0,) 5,9 19,7 8,) 6,8 4,3 154,4 56,9 5,8
2 SMP SIA 6,0 2,7 0,6 0,3 6,1 12,0 ),8 4,8 4,4 102,0 31,5 .~, 4 CiA 6,0 3,0 o,~ 0,4 5,8 22,9 9,9 7,4 4,3 168,7 72,1 5,2
31 Determinaqao 31 Determinll9ao 4t Determinft.9aO (28/05/7fJ) (28/C5/7~) (04/06/'(8)
o SMP SIA 6,2 1,4 0,2 0,2 6,3 37,2 17,4 ),0 5,8 16,7 10,9 1,7 CiA 6,2 1,4 0,2 0,2 5,8 48,4 26,3 8,8 4,7 128,1 67,9 9,6
1 SMP S/A 6,1 1,7 0,3 0,2 5,2 50,9 25,9 6,6 4,9 76,2 43,3 3,7 CiA 6,0 1,7 0,3 0,2 5,3 91,8 49,3 12,3 4,~ 167,3 90,9 9,9 SIA 6,2 1,6 ° ., 0,2 6,0 54,1 215,8 7,5 4,.6 91,6 53,7 4,1 2 &IP ,'-CiA 6,2 2,0 0,4 0,2 5,0 98,2 ')3,1 128,0 4,4 164,8 87,7 8,7
41 :nete:rmina~iiQ 51 Dl}te1'!:'.i 1"?t;'aQ 5' De:t ern~.~!'c;;a('
s/A (01/06/78) (otV06/78) (C8/06/78)
o SMP 1,4 0,2 0,2 6,2 1,3 2,4 3,0 5,8 6,3 4,7 1,3 CiA 1,4 0,) 0,2 4,) 77,3 46,) 16, :i. 4,5 56,0 2G,2 12,2
1 8M!' SIA 1,6 0,3 0,2 5,6 16,5 11,4 8,2 5,3 42,5 25,2 j,4 CiA 2,3 0,4 0,3 4,) 99,1 58,2 17,3 4,5 105,3 5G,3 1l,9
2 ~'tlP SIA 1,7 0,3 0,2 4,8 44,5 27.6 12,7 4,8 61,0 34,1 3,8 CiA 2,6 0,,> 0,4 4,1 106,] 61,0 17,0 4,4 92,5 59,0 11,9
5' Detlll'IDinoc;;ao 6. D'ltcrminl\t;RO 6e Dett'rL1ina9flo (08/06/78 ) (02/07/78) (02/07/78)
0 SMI' SIA 5,7 1,8 0,) 0,3 6,2 2,0 1,2 2,2 6,5 4,0 2,6 0,9 CiA ;,2 2,5 0,5 0,4 .~, 9 36,8 21,3 10,7 5,2 28,5 12,) 10,0
1 SilJP fl/A 5,G '?-,7 0,5 0,4 6,3 4,1 1,7 ),0 6,4 24,5 14,0 2,6 CiA 4,2 2,7 5,6 0,8 5,0 26,3 15, :! 9,5 5,1 61,) 31;,1 '1,8
2 ZMP S/A 5,5 ),3 0,6 0,1, 5,4 22,') 11 ,8 8,e 5,6 30,3 17,6 2,7 CiA 4,5 H>,9 3, :~ o,e 4,8 3.i,'.i :'0,3 ] 0,1 4,7 53,8 H,8 0,7
6e Dot ermi 11-'1.7&0 71 Dctcro1lil1'.l<;ilO 7. Determina"ao (02/07/78) (18/07/"([' ) (18/07/72)
° 3MP sll.. 5,6 1,9 0,3 0,1 6,5 1,8 1,0 1.6 6,1 5,4 3,0 1,1 CiA 4,8 5,6 0,9 0,5 6,) 1;>,0 /,0 6,3 5,5 16,5 6,6 '1,4
1 S~;P 3/1. 5,:> ),5 0,9 0,5 G,3 2,-i 1, (l 2,5 5,8 20,t. ]·1,4 ,','I CiA 4.0 f/l,6 24, ) i,) 6,2 7, ~ ),8 5,(; 5,) 3'),9 ~;>,6 5,1
~ SMP VA 4,6 8,9 ;>,) O,G ;,0 16,'( <1,') 7, ,\ 5,7 ;,~, 6 J 4, ~ 2,6 U/I. 4 " 6·1,3 17,) J,6 6,9 19,] 11 ,0 B,l 4,8 JC·,3 ;>0,e (.,0 ,'-
--_._._----------------_. .--- ---------+ 18M? c ir."'ll Il ].~,5, 4,0 c 4.0 t/ha de ca1c':r'~0, re:J]J':cti'lfUlL'ntc 1"'1'a 0:] nOIO::.l
VncBriB, 3~0 Jcr~~jmo c ~1~L1cjr~t~.
99
S/A: ~cm (l.luhlLr:n,). 1. ",,~/J\'~. ~O'il n'l'lhrll;i;.:), ~:t'n(!o n W1H1·1.':';:~ ni ~.t~O/·.f~~l~ylrJ. ~ ro;:r'~lf;'turi U ffiuf1ra:l pal'a ell) tr'f'D :Jol0.J, Cv-rJ'''!lJHj!,d(~!~dC; :~ C)O ~", r;"'J Nih:" (GOt::!I,.,).,); 1:,/',1<1': do 1,.,0,/,,,,, (C"(II;'I'O~);,j[~.i) " a rl.Jullar;;';., T")t'''·,,,j('~, r,,'j !:'1'l1 .... al'~'.\1:c " '::}), l~'l eN ]10 ~(: K;)O/ll'L, )'1:·~·'Pf!C~,.iV:I?(' :t(,: J.'~JT"I' O~1 '.',;.dO:i l/:ll':U"j'J.t :~: ... 0 .JPf")TlIII:O f! 'J'IJIJ'l;~"::ircL~''''
100
Aplmd10e 2. Raeu1 tadou do MalitIa de Ca no solo Vncllr11l, oom tree rapet1~oall, umoetrado nils diverDae prof~~didada8 das co1unas de solo11 qua raoebarnm tratamant08 (oalagem .• aduba~ao NPK} noD pr1~cir08 20 om 8uper!ic1ais e su~ metidas as chuvuo simuladas, semnnalmente, durant. quatro moses
Profundidllde Ca1cario
(em)
2,5 - 5,0 7,5 - 10,0
12,5 - 15,0 17,5 - 20,0
20,0 - 22,5 25,0 - 27,5 30,0 - 32,5 35,0 - 37,S 40,0 - 42,S 45,0 - 47,S
:2,5 - 5,0 7,5 - 10,0
12,5 - 15,0 17,5 - 20,0
. 20,0 - 22,S 25,0 - 27,S 30,0 - 32,S 35,0 - 37,S 40,0 - 42,5 45,0 - 47,5
2,5 - 5,0 7,5 - 10,0
12,5 - 15,Q 17,5 - 20,0
20,0 - 22,5 25,0 - 27,S 30,0 - 32,S 35,0 - 37,S 40,0 - 42,5 45,0 - 47,S
(t/ha)
0,0
12,5
25,0
RepeUIWoes
I II III
s/e.1l s/a o/a B/a cia s/a o/a
---------------------- ma 100/e de solo ---------------------
1,01 0,95 0,93 0,91
0,70 0,58 0,54 0,54 0,54 0,52
6,67 7,23 7,07 7,15
3,01 1,02 0,49 0,49 0,53 0,64
10,52
10,79 10,76 10,37
4,79 l,ll
0,47 0,47 0,57 0,64
0,90 0,88 0,84 0,81
0,81 0,65 0,59 0,65 0,75 0,79
6,52 6,68 6,52 6,56
2,80' 1,23 0;55
0,53 0,55 0,64
0,93 0,93 0,93 0,89
0,70 0,56 0,54 0,54 0,54 0,52
7,03 6,91 6,83 6,91
2,61 .0,87 0,47 0,49 0,57 0,55
10,88 9,98 11,2410,56 1l,43 10,72 10,64 . 10,25
5,56 1,41' 0,61 0,50
0,50 0,71
5;16 1,17 0,51 0,47 0,53 0,62
0,88 0,86 0,83 0,79
0,77 0,63 0,57 0,65 0,71 0,81
6,60 6,60 6,76 6,52
2,72 1,25 0,64 0,55 0,59 0,70
10,64 11,24 11,04 11,12
5,56 1,43 0,61 0,52 0,63 0,88
0,98 0,98 0,96 0,96
0,71 0,61 0,57 0,59 0,57 0,55
6,83 7,39 7,15 7,15
2,89 1,06 0,49 0,53 0,55 0,59
10,72 11,12 11,51 10,84
5,60 1,24 0,50 0,50
0,59 0,69
0,88 0,88 0,81 0,79
0,79 0,67 0,57 0,63 0,71 0,77
6,79 6,76 6,79 6,72
2,87 1,20 0,57 0,55 0,62 0,82
11,00
11,91 11,35 10,72
5,52 1,49 0,61 0,52 0,61 0,82
0,97 0,95 0,94 0,92
0,70 0,58 0,55
. 0,56 0,55 0,53
6,84 7,18 7,02 7,07
2,84 0,98 0,48 0,48 0,55 0,59
10,41 10,82 11,00
10,49
5,24 1,17 0,49 0,48 0,56 0,65
O,e9 0,87 0,83 0,80
0,79 0,55 0,58 0,64 0,72 0,79
6,54 6,68 6,69 6,60
2,80 1,23 . 0,59 0,54 0,59 0,72
10,84-11,46 11,27 10,83
5,55 1,44 0,61 0,51 0,58 o,eo
• - s/u: Sem adubaIWao. 5~ - ~/a: Com aduba9ao NPK, sando N • 90 kg/ha; P205 Q 160 kc!ha; K20 .. 150 kc;/ha.J nus reepectivao fo::.tcc;; 1...r~b, ~U£}erfoDfato tripl0 0 oloreto de pot~soio
101
A.pondlce 3 • Re~ultndoo do anol1se de ~g no 0010 Vacar1a, com tree re'pet1~oee, amoe-trado nao dlvernus prof~~u1dados due colunae de uol03 que receberam tra-tamentos (c~lagem' e aduba930 NPK) nos ~ri~eiroe 20 cm superf1c1ala e ~ met1dae ~8 chuvas simuladas, Be~~alreente, durante quatro meses
Profund1dado Calcar10 Repetl~:oeD
l.ledia I II III
~ (c!:!) (t/ha) . s/a" c/a·· a/a cia s/a cia s/a cia
---------------------- me 100/g de solo ---------------------
2,5 - 5,0 0,)0 0,22 0,29 0,22 0,29 0,23 0,29 0,22 7,5 - 10,0 0,)0 0,21 0,)0 0,21 P,30 0,21 0,)0 0,21
12,5 - 15,0 0,)0 0,19 0,)0 0,20 0,29 0,20 0,)0 0,20
17,5 - 20,0 0,28 0,19 0,28 0,19 0,29 0,19 0,28 0,19
20,0 - 22,5 0,0 0,21 _0,18 0,21 0,18 0,20 0,19 0,21 0,18 25,0 - 27,5 0,14 0,14 0,13 0,14 0,1) 0,17 0,13 0,15 30,0 - )2,5 0,11 0,13 0,11 0,12 0,10 0,13 0,11 0,1)
35,0 - 37,5 0,11 0,1) 0,10 0,14 0,10 0,14 0,10 0,14 40,0 - 42,5 0,10 0,16 0,10 0,16 0,10 0,16 0,10 0,16
45,0 - 47,5 0,10 0,17 0,09 0,18 0,09 0,18 0,09 0,18
2,5 - 5,0 3,50 ),42 3,57 3,38 ),58 3,43 3,55 3,41 7,5 - 10,0 3,79 ),54 3,70 3,49 3,79 3,49 3,76 3,51
12,5 - 15,0 3,88 3,46 3,72 3,55 3,90 3,50 3,83 3,50 17,5 - 20,0 3,81 3,50 3,79 3,45 ),91 3,46 3,84- 3,47
20,0 - 22,5 12,5 1,95 1,79 1,71 1,73 1,91 1,80 1,86 1,77 25,0 - 27,5 0,75 0,86 0,63 0,86 0,77 0,72 0,86
30,0 - 32,5 0,34 0,35 0,31 0,37 0,32 0,)4 0,32 0,35 )5,0 - 37,5 0,28 0,29 0,26 0,29 0,26 0,29 0,27 0,29 40;0 - 42,5 0,2) 0,31 0,20 0,30 0,22 O,3i 0,22 0,31 45,0 - 47,5 0,19 0,34 0,16 0,33 0,19 0,42 0,18 0,36
2,5 - 5,0 3,57 3,72 3,54 3,81 3,58 ),69 ),56 ),74 7,5 - 10,0 3,8:; 4,03 3,76 3,99 3,91 4,16 3,83 4,06
12,5 - 15,0 ),93 4,09 3,92 4,01 4,09 4,23 3,98 4,11
17,5 - 20,0 4,20 4,12 4,10 4,11 4,19 4,13 4,16 4,12
20,0 - 22,5 25,0 4,60 4,34 4,57 4,25 4,61 , 4,)0 4,59 4,)0
25,0 - 27, 'j 1,49 1,56 1,54 1,54 1,46 1,60 1,50 1,57 30,0 - 32,5 0,57 0,66 0,56 0,(;4 0,53 0,65 0,54 0,65
35,0 - 37,5 0,39 0,52 0,41 ° ,49 0,40 0,50 0,40 0,50
40,0 - 42,5 0,32 0,47 0,34 0,54 0,32 0,54 0,33 0,52
45,0 - 47,5 0,25 0,61 0,28 0,63 0,21: 0,6) 0,26 0,62
l[ - s/a: Sem aduba9ao. •• - cia: Co~ adub~9QO !~K, se~do N'" 90 kg/t~; ~205 .. 160 ke!ha; ','
K20 .. 150 kg/ha, nns rnspectiv23 fontes; uroiu, CJu,?"l'foufato tr1,1l10 e cloreto de pot;ras10
102
Apend1co 4 • Resultados de ana11se de A1 no solo Vacar1a, com trea repet1~oes, amoatrado naa d1vorsas profundid~de9 dan co1unaa de eo10a ~ue receberam trataJllentos (ca1l1eem 0 Ilduba~io HPK) nos primoiroa 20 Cl!1 8uperficials e .u~ motldaa ~s chuva6 oiDu1adl18, scn::!.'1ulmente, durante qWltro moeea
Prof'Wldidade
( cm)
2,5 - 5,0 7,5 - 10,0
12,5 - 15,0 17,5 - 20,0
20,0 - 22,5 25,0 - 27,5 30,0- 32,5 35,0 - 37,5 40,0 - 42,5 45,0 - 47,5
2,5 - 5,0 7,5 - 10.0
12.5 - 15.0 17,5 - 20,0
20,0 - 22,5 25,0 - 27,5 30.0 - 32,5 35,0 - 37,5 40,0 - 42,5 45,0 - 47,5
2,5 - 5.0 .7,5 - 10,0
12,5 - 15,0 17,5 - 20,0
20,0 - 22,5 25,0 - 27,,5 30,0 - 32,5 35,0 - 37,5 40,0 - 42.5 45,0 - 47,5
Ca1cario
(t/ha)
0,0
12,5
25,0
Repeti<;oea
I II In
s/a cia a/a cia 8/a cia
---------------------- l!1e lOO/g de solo ---------------------
2,8 2,8 2,4 2,4
3,0 3,0 3,3 3,3
1,6 3,0 2,0 - 3,0 2,4 3,3 2,4 3,3 2,6 3,5 2,6 3,5
0,0 0.0 0,0 0,0
0.4 2,3 2,8 2.8 3,0 2,3
0,0 0.0 0,0 0.0
0,0
2.5 3,0 3,2 3.2 3,2
0,0 0,0 0,0 0,0
1.0 2,5 3.0 3.2 3,2 3.0
0,0 0.0 0.0 0,0
1.6 2,6 3,2 3.2 2.9 2.9
2.5 2,5 2.8 2.8
2.6 3.0 2.6 3,0 2,8 2,8
0.0 0.0 0,0 0.0
0.6 2.5 3,0 3,2 2,5 3.2
0.0 0,0 0.0 0.0
0,0
2,5 3,2 3.2 3,0 3.2
3,3 3,3 3,5 3,5
3,0 3,3 3,5 3,5 3,5 3,5
0,0 0,0 0,0 0,0
0,7 2,5 3,0 3,5 3,5 3.5
0,0 0,0 0,0 0,0
2,8 2,8 3,0 2,8
3,0 3,0 3,3 3,0 3,3 3,0
0,0 0,0 0,0 0,0
0,6 '1,7 2,8 2,5 3,0 3,0
0,0 0,0
0,0 0,0
0.0 2,1 2,9 2,6 3,1 3,1
3,0
3,5 3,0 3,3
3,3 3,3 3,8 3,0 3,5 3,3
0,0 0,0 0,0 0,0
1,0 2,0 3,2 3.2 )-,2
3,2
0,0 0,0 0,0
0,0
0,0 1,8 2.9 2,9 2,7 2,7
2,8 2,8 2,8 2,6
2,5 2,7 2,8 2,8 2,9 2,8
0,0 0,0 0,0 0,0
0,6 2,2 2,8 2,8 2,8 2,8
0,0 0,0 0,0 0,0
0,0 2,3 3,0 3.0 3,1 3,2
3,1 3,3 3,3 3,4
3,1 3,2 3,5 3,3 3,5 3,4
0,0 0,0 0,0 0,0
0,9
2,3 3,0 3,3 3,3 3,3
0,0 0,0 0,0 0,0
0,5 2,2 2 , 8 3,0 2,8 2,5
• - sial Sem adub::t<;iio. il" - cia: COQ adub~'9:;o :;?K, Genuo ~ = 90 kg/h'll P205 .. 160 kg/ha; KzO .. 150 kg/ha, LaB reopectivas rontes; \.t!,eh, 8uperfotlfato triplo c .:loreto de potasol0
103
Apend1ce 5 . Resultados do rull1ise de ea no solo Sio Jeronloo, com tree repet1~oe., a moutrado llJ1e divel'o:}s l'rofuntlilbdcn das colunae de aoloe que receberlUll tratnmentos (ca1agem • aduba~iio /lPK) noe primeiroa 20 cm supert1c1a1s e aubmctid;)s as ChUVilS simuladus, se~analmente, durante quatro mese3
Calcario Repeti~o(!8
l!edia Protund1dade I II III
(em) (t/ha) s/a" e/aK« s/a cia a/a cia sla .' cia
---------------------- me lOO/g de solo ---------------------2,5 - 5,0 1,69 1,51 1,49 1,55 1,55 1,49 1,58 1,52 7,5 - 10,0 1,63 1,43 1,39 1,43 1,55 1,49 1,53 1,42
12,5 - 15,0 1,53 1,45 1,53 1,45 1,53 1,39 1,53 1,43 17,5 - 20,0 1,51 1,45 1,51 1,43 1,53 1,39 1,52 1,42
20,0 - 22,5 0,0 1,2? 1,02 1,12 1,14 1,12 1,10 1,15 1,09 25,0 - 27,5 1,20 1,00 1,10 1,04 1,08 1,00 I,ll 1,01 30,0 - 32,5 1,14 1,02 1,06 1,02 1,05 1,00 1,09 1,01 35,0 - 37,5 1,18 1,08 1,08 1,02 1,00 1,02 1,09 1,04 40,0 - 42,5 1,16 1,14 1,04 1,10 1,08 1,00 1,09 1,08 45,0 - 47,5 1,08 1,35 1,97 1,37 1,02 1,33 1,35 1,35
2,5 - 5,0 3,21 3.33 3,25 3,25 3,41 3,31 3,29 3,30 7,5 - 10,0 3,05 3,53 3,29 3,25 3,37 3,45 3,24 3,41
12,5 - 15,0 3,13 3,41 3,33 3,17 3,29 ),52 3,25 3,40 17,5 - 20,0 3,25 3,33 3,13 2,97 ),13 3,58 3,17 3,29
20,0 - 22,5 4,0 1,89 2,13 1,61 1,73 .1,69 2,43 1,73 2,10
25,0 - 27,5 1,08 1,00 1,04 0,96 1,00 1,10 1,04 1,02 30,0 - 32,5 1,08 0,96 1,08 1,00 1,20 1,02 1,12 0,99 35,0 - 37,5 1,04 1,04 1,04 1,00 1,04 1,06 1,04 1,03 40,0 - 42,5 1,04 1,00 1,04 1,00 1,00 i,05 1,03 1,02 45,0 - 47,5 1,20 1,20 1,12 1,)3 1,24 1,72 1,19 1,42
.-. 2,5 - 5,0 4,59 4,6.~ 4,69 4,42 4,51 4,42 4,60 4,49 7,5 - 10,0 4,64 4,77 4,51 4,62 4,86 4,50 4,67 4,63
12,5 - 15,0 4,85 4,86 4,81 4,82 5,52 4,66 5,05 4,18 17,5 - 20,0 4,42 4,64 4,68 4,14 5,21 4,62 4,71 4,67
20,0 - 22,5 8,0 3,09 3,62 3,89 3,61 3,14. 3,33 ),37 3,52 25,0 - 21,5 1,19 1,28 1,24 1,06 1,15 1,17 1,19 1,17 30,0 - 32,5 1,15 1,06 1,06 1,02 1,10 0,95 1,10 1,01
35,0 - 37,5 1,24 1,10 1,'.0 1,10 1,19 1,08 1,18 1,09 40,0 - 42,5 1,19 1,15 1,2t 1,oR 1,15 1,08 1,19 1,10
45,0 - 47,5 1,37 1,55 1,37 1, :10 1,28 1,32 1,34 1,42
I: - s/a.: Scm adubat;':lo. iLl! - cia: Co:n aduba .. :io ::PK, [;cndo N = 90 kg/hai P205 .. 160 kg/ha K20 • 10 kg/ho, n~a respectivae fontes: urtSia, UU1)cl'foof:J.to tr1910 e c10reto de potassio
104
Apendice 6. Reeultados de analise de '1g no eol0 s~o Jeronimo, com tres repeti~oes, A :l!03trado nas diver~tl!) profun:iid:l(1e::; d;~9 colunas de solos que receberam tratamentoe (c~la&~m e aduba~ao r~K) nos primqiros 20 cm auperfici~is e eubmetidas as chuvas eimuladas, 8ec~tllL~cnte, durcnte quatro meses
Pro!und1dade Culcar10
2,5 - 5,0 7,5 - 10,0
12,5 - 15,0 17,5 - 20,0
20,0 - 22,5 25,0 - 27,5 30,0 - 32,5 35,0 - 37,5 40,0 - 42,5 45,0 - 47,5
2,5 - 5,0 7,5 - 10,0
12,5 - 15,0 17,5 - 20,0
20,0 - 22,5 25,0 - 27,5 30,0 - 32,5 35,0 - 37,5 40,0 - 42,5 45,0 - 47,5
2,5 - 5,0 7,5 - 10,0
12,5 - 15,0 17,5 - 20,0
20,0 - 22,5 25,0 - 27",5 30,0 - 32,5 35,0 - 37,5 40,0 - 42,5 45,0 - 47,5
(t/ha)
0,0
4,0
8,0
~:ec1ia I II III
cia"· sla elf!. sla cia sla cia
---------------------- me l00/g de solo ---------------------1,16 1,15 1,08 1,05
1,02 0,96 0,98 0,96
0,78 _ 0,72 0,68 0,65 0,67 0,62 0,69 0,68 0,67 0,71 0,60 0,89
2,13 2,07 2,14 2,19
1,54 0,81 0,72 0,70 0,69 0,83
2,52 2,,,8 2,51 2,83
3,08 1,42' 0,93 0,84 0,78 0,87
2,02 2,13 2,09 2,13
1,16 0,83 0,76 0,72 0,70 0,84
2,45 2,34 2,45 2,67
2,89 2,65 1,09 0,86 0,79 1,06
1,07 1,07 1,15 1,13
0,77 0,73 0,68 0,69 0,64 0,57
2,08 2,08 2,1'] 2,18
1,41 0,81 0,73 0,72 0,74 0,79
2,51 2,46 2,61 2,84
2,86 1,43 0,91 0,74 0,77 O,8e
1,05 0,97 0,98 0,96
0,76 0,69 0,64 0,65 0,69 0,91
2,06 2,0)
2,01 1,91
1,35 O,eo 0,72 0,65 0,64 0,86
2,42 2,36 2,H 2,66
),02 1,35 0,95 0,81 0,74 0,59
1,1) 1,15 1,16 1,15
0,80 0,71 0,68 0,66 0,69 0,62
2,15 2,17 2,12 2,13
1,41 1,)9 0,85 0,73 0,70 0,87
2,43 2,51 2,65 2,83
3,08 1,48 0,95 0,82 0,75 0,83
1,03 1,01 0,95 0,95
0,78 0,69 0,65 0,65 0,65 0,89
1,92 2,00 2,10 2,20
1,75 0,88 0,75 0,69 0,70 0,85
2,39 2,44 2,39 2,60
2,68 1,39 0,93 0,61 0,75 0,93
1,12 1,12 1,13 I,ll
0,75 0,71 0,68 0,68 0,67 0,60
2,12 2,10 2,15 2,17
1,45 1,00 0,77 0,72 0,71 0,8)
2,49 2,48 2,59 2,83
3,01 1,44 0,93 0,80 0,77 0,86
1,0) 0,98
,0,97 0,96
0,75 0,66 0,64 0,66 0,68 0,90
2,00 2,05 2,07 2,08
1,42 . 0,84 0,74 0,69 0,68 0,85
2,42 2,38 2,43 2,64
2,68 2,46 0,99 0,8) 0,76 0,99
• - s/a: Sen aduba~a:o. U - cia: CO::l uduba,,5:o j;,?K, ocnilo N • 90 k&!hD.; P205 • 160 Icg/h.'l:
K20 • 150 kvha, r.~1;j res,peetiv(ls fO:lteSi ureill, onlerfosfato triplo c cloreto de :;:>ot:lDIl1t
105
Apendice 7. ResultadoB de analioe de Al no solo ~~o Jeronino, eom tree repeti_oeo, ~ moetrado nac diveraae profundid~de3 das colunne de 00108 que receb8r~ trat~ont09 (cala3e~ e a1uba~ao !~~) nos prineiroe 20 cm uupe~ficiai6 e eUbmetidas as c!iuvas B:Unuladas, eemal1almente, durante qll.:1tro meS8e
Prorundidade Ca1cario
(em)
2,5 - 5,0 7,5 - 10,0
l2,5 - l5,O 17,5 - 20,0
20,0 - 22,5 25,0 - 27,5 30,0 - 32,5 35,0 - 37,5 40,0 - 42,S 45,0 - 47,5
2,5 - 5,0 7,5 - 10,0
12,5 - 15,0 17,5 - 20,0
20,0 - 22,5 25,0 - 27,S 30,0 - 32,S 35,0 - 37,5 40,0 - 42,S 45,0 - 47,S
2,5 - 5,0
7,5 - 10,0 12,5 - 15,0 17,5 - 20,0
20,0 - 22,5 25,0 - 27,S 30,0 - 32,S 35,0 - 37,5 40,0 - 42,5 45,0 - 47,5
(t/ha)
0,0
4,0 .
8,0
t!6dla I II III
s/a cia a/a c/o. e/a c/o.
---------------------- me 100/C de solo ---------------------
0,5 0,5 0,6 0,6
0,5 0,5 0,7 0,7
1,0 0,9 1,1 - 1,1 1,0 1,3 1,2 1,3 1,0 1,3 1,0 1,1
0,0 0,0 0,0 0,0
0,1 1,0 1,0 1,1 0,9 0,7
0,0
0,0 0,0 0,0
0,0 0,7 0,9 1,2 1,2 0,7
0,0 0,0
0,0
0,0
0,1 0,9 0,9 1,0 1,0 0,7
0,0 0,0 0,0 0,0
0,0 0,9 1,4 1,4 1,2 0,9
0,5 0,5 0,6 0,6
0,9 0,9 1,3 1,3 0,9 0,9
0,0 0,0 0,0 0,0
0,3 0,9 1,1 1,0 0,7 0,6
0,0 0,0
0,0 0,0
0,0 0,7 0,9 0,9 1,2 0,9
0,7 0,6 0,7 0,9
0,9 1,3 1,3 1,3 1,3 1,1
0,0 0,0 0,0 0,0
0,2 0,9 1,0 1,0 0,9 0,6
0,0 0,0 0,0
0,0
0,0 0,6 1,1 1,1 1,1 0,6
0,5 0,5 0,6 0,6
0,9 1,1 0,9 1,3 1,1 1,1
0,0 0,0 0,0 0,0
0,1 0,7 0,7 0,8 O,B 0,7
0,0 0,0 0,0 0,0
0,0
0,7 1,2 1,2 1,2 0,9
0,5 0,5
0,7 0,7
0,9 1,1 1,6 1,3 1,3 0,9
0,0 0,0 0,0 0,0
0,2 0,9 1,2 1,4 1,2 0,9
0,0 0,0 0,0 0,0
0,0 0,6 0,9 1,1 1,1 0,6
0,5 0,5 0,6 0,6
0,9 1,1 1,1 1,3 1,1 1,0
0,0 0,0 0,0 0,0
0,2 0,9 0,9 1,0 0,8
0,6
0,0 0,0 0,0 0,0
0,0 0,7 1,0 i,l 1,1 0,9
0,6 0,6 0,7 0,8
0,9 1,2 1,4 1,3 1,3 1,0
0,0 0,0 0,0 0,0
0,2 0,9 1,0 1,1 1,0 0,7
0,0
0,0 0,0 0,0
0,0 0,7 1,1 1,2 1,1 0,7
\-----------------------------------------------------------------------------• - 0/0.: Sem aduba_no. .& - c/u: Com aduba~iio NPK, cendo n • 90 kg/hal P205 • 160 kslhlll K20 a 150 kg/ha, nae respeetivaB ronteo; ur'i~, superfosfato triplo e cloreto de potaesio
106
J.pend1oe 8 • Resultados de ana11se de Ca no eolo Tupancireta, com tree repet1~oes, a-mostradas nus d1versas prof~~uidaJeQ das colunno de solos que receberam tratamentoe (calag~ 0 aduba~no ~~K) nOB pr1meiros 20 cm superf1c1ais e Bub~etidas us chuvua a1muladuli, aen!:lr.al!nen te, dur:J..llte q1l.:ltro mesee
Calcario Repeti<;oes
Media Profundidnde I II III
(cm) (t/ba) s/a" c/a"" B/a cia s/a cia s/a c/a
---------------------- me 100/g de Bolo ---------------------2,5 - 5,0 0,55 0,45 0,45 0,45 0,41 0,48 0,47 0,45 7,5 - 10,0 0,51 0,43 0,46 0,38 0,45 0,51 0,50 0,44
12,5 - 15,0 0,46 0,39 0,41 0,36 0,43 0,46 ° ,43 0,40 17,5 - 20,0 0,55 0,48 0,48 0,34 0,43 0,47 0,49 0,43
20,0 - 22,5 0,0 0,45- 0,43 ·0,38 0,34 0,39 0,39 0,41 0,39 25,0 - 27,5 0,38 0,36 0,36 0,33 0,34 0,33 0,36 0,34 30,0 - 32,5 0,34 0,23 0,43 0,29 0,33 0,25 0,37 0,26 35,0 - 37,5 0,41 0,24 0,)3 0,22 0,34 0,25 0,36 0,24 40,0 - 42,5 0,36 0,24 0,38 0,24 0,38 0,27 0,37 0,25 45,0 - 47,5 0,58 0,39 0,58 0,51 0,70 0,61 0,62 0,50
2,5 - 5,0 2,02 2,02 2,19 2,32 2,09 2,26 2,10 2,20 7,5 - 10,0 2,15 2,09 2,23 2,34 2,11 2,17 2,16 2,20
12,5 - 15,0 2,19 2,13 2,23 2,36 2,19 2,34 2,20 2,28 17,5 - 20,0 2,15 2,12 2,09 2,42 2,15 2,34 2,13 2,29
20,0 - 22,5 4,0 1,21 1,07 1,20 1,21 1,33 1,13 1,26 1,14 . 25,0 - 27,5 0,38 0,46 0,40 0,53 0,46 0,55 0,41 0,51 30,0 - 32,5 0,38 0,36 0,38 0,41 0,35 0,47 0.37 0,41 35,0 - 37,5 0,37 0,37 0,40 0,45 0,35 0,41 0,37 0,41 40,0 - 42,5 0,36 0,)) 0,36 0.45 0,36 0,47 0,36 0,42 45,0 - 47,5 0,52 0,60 0,46 0,70 0,54 0,64 0,51 0,65
2,5 - 5,0 3,61 3,38 3,49 3,36 3,36 3,46 3,49 3,40 7,5 - 10,0 3,69 3,62 3,57 3,54 3,38 2,62 3,55 3,59
12,5 - 15,0 3,79 3,79 4,00 3,56 3,71 3,64 3,83 3,66 17,5 - 20,0 3,59 3,50 3,98 3,46 3,57 3,54 3,71 3,50
20,0 - 22,5 8,0 1,91 2,08 1,78 2,04 2,05 2,00 1,91 2,04 25,0 - 27,5 0,49 0,7tl 0,53 0,52 0,43 0,52 0,48 0,61 30,0 - 32,5 0,35 0,43 0,37 0,43 0,37 0,43 0,36 0,43 35,0 - 37,5 0,37 0,41 0,39 0,41 0,39 0,39 0,38 0,40 40,0 - 42,5 0,41 0,39 0,43 0,41 0,41 0,39 0,42 0,40 45,0 - 47,5 0,72 0,54- 0,64 C,58 O,G6 0,60 0,67 0,57
" - s/a: Sem aduba~5o. jltE - cia: Com udubo.<;::iv j;?;:, sen,lo :~ .. 90 kg/ha; P2C5 • 160 k~~;
K20 D 110 k&l}~1 nas reepectivaa fontes: urtH", :)ll!?~rfoGfato triplo e clcreto de potassic
Apendlce 9 • Resultados de ana1lse 4. v.g no Bolo Tupancireta, com tree repeti~oes, amostrado nns d1vorsa8 protundldndes das colunus de solos que receberam tratamentos (ca1agem • adubac;ao llPK) nos primeiros 20 cm supertic1a1s • 8ubmet1das as chuvas simuladas, Bc~~~a~ente, durante quatro meses
Protund1dade Ca1car10
(cm)
2,5 - 5,0 7,5 - 10,0
12,5 - 15,0 17,5 - 20,0
20,0 - 22,5 25,0 - 27,5 )0.0 - 32,5 35.0 - 37.5 40,0 - 42,S 45,0 - 47.5
2,5 - 5,0 7,5 - 10.0
12,5 - 15,0 11,5 - 20,0
20,0 - 22,5 25,0 - 27.5 30,0 - )2.5 35,0- 37.5 40,0 - 42,S 45,0 - 47,S
2,5 - 5,0 7,5 - 10,0
12,5 - 15,0 17.5 - 20,0
20.0 - 22,5 25,0 - 27,S, 30,0 - 32.5 35,0 - 37.5 40,0 - 42.5 45,0 - 47.5
(t/ha)
0,0
4,0
6.0
Repet1;;oes 1.!&d1a
I II III
. s/a" s/a cia s/a cia s/a cia
---------------------- me 100/g de solo ---------------------
0.25 0.23 0.2) 0,27
0.22 0,20 0.19 0,22 0,22 0,38
1,04 1,16 1,20 1,19
0,73 0,27 0,24 0.24 0,23 0,35
1.22 1,51 1,48 1,48
1,54 0,48 0,34 0,35 0.33 0,49
0,19 0.19 0,17 0,19
0,19 0,16 0.13 0,13 0,12 0,20
0,95 1,05 1,07 1,06
0,63 0,30 0.22 0,23 0,22 0,19
1,21 1,40 1,52 1,49
1,48 0,66 0,36 0,31 0,31 0,51
0.23 0,25 0,23 0,24
0,21 0,20 0,22 0,20
0.23 0,39
1,07 1,17 1,20 I,ll
0,70 0,26 0,24 0,24 0,23 0,30
1,16 1,32
1,52 1,55
1,47 0,56 0,38 O,3~
0,33 0,46
0,20 0,17 0,15 0,14
0,14 0,15 0,14 0,12 0,13 0,26
1,09 1,03 1,12 1,14
0,63 0,28 0,21 0,22
0,22
0,41
1,26 1,40 1,42 1,45
1,49 0,45 0,31 0,28 0,28 0,49
0,22 0,24 0.23 0,24
0,22 0.20 0,19 0,20 0.21 0,37
0.99 1,10 1,18 1,15
0,80 0,32 0,24 0.22 0.24 0,39
1,12 1,45 1,47 1,4-7
1,67 0,42 0.35 0,34-0,34 0,49
0,18 0,21 0,18 0,18
0.15 0,13 0,12 0,11 0.11 0,25
1,02 1,03 1,10 1,09
0,56 0,28 0,22 0,20 0,24 0,36
1,34 1,45 1,42 1,45
1,40 0,45 0,32 0,29 0.27 0,50
0.23 0,24-0,25 0.25
0,22 0,20 0,20 0,21 0,22 0,38
1,03 1,14 1,19 1,15
0,74 0,28 0,24 0.23 0,23 0,35
1,17 1,46 1,49 1,50
1,56 0,49 0,36 0,34 0,33 0,48
0.19 0,19 0,17 0,17
0,16 0.15 0,1) 0,12 0,12 0,24
1.02 1,05 1.10 1,10
0.61 0,29 0,22 0,22 0,2) 0.33
1,27 1,42 1,45 1,46
1,46 0,52 0,33 0,29 0.29 0,50
• - o/a: Sem odubnc;ao. •• - c/o: Co~ aduba~50 I~K, 8cnno N m 90 kg/h~; P205 m 160 kc!ha; X20 • 150 kg/ha, nns respectlv:1B fontes i ur61n , [luper'fosfuto trip10 e cloreto de pot:los10
108
Allend1ce 10. Resultados de an~llse de 1.1 no solo Tupnncireta, com tres repet1~oes, amostrsdo nos divero~s llrotunuldade3 das colunas de Bolos que reo.berea tratamentos (ca1agem • adubu9ao NPK) nOB primeiros 20 em superticiais • subcetidas as ehuvas Bimuladus, semUnslmente, durante quatro me~es
Profundldade
(em)
2,5 - 5,0 7,5 - 10,0
12,5 - 15,0 17,5 - 20,0
20,0 - 22,S 25,0 - 27,S 30,0 - 32,5 35,0 - 37,5 40,0 - 42,5 45,0 - 47,5
2,5 - 5,0 7,5 - 10,0
12,5 - 15,0 17,5 - 20,0
20,0 - 22,5 25~0 - 27,5 30,0 - 32,5 35,0 - 37,5 40,0 - 42,5 45,0 - 41,5
2,5 - 5,0 7,5 - 10,0
12,5 - 15,0 17,5 - 20,0
20,0 - 22,5 25,0 - 27,5· 30,0 - 32,5 35,0 - 37,5 40,0 - 42,5 45,0 - 47,5
Calcario
(t/ha)
0,0
4,0
8,0
I
s/s" /t(J!
c a
Repeti90es
II
s/o. cia
III
s/a cia s/a cia
---------------------- mc 100/g de solo ---------------------
0,5 0,4 0,5 0,7
0,7 0,5 0,7 0,5 0,7 0,7
0,0
0,0 0,0 0,0
0,0
0,5 0,7 0,7 0,7 0,3
0,0
0,0 0,0 0,0
0,0
0,4 0,6 0,6 0,8 0,6
0,7 0,9 0,9 1,1
0,9 1,1 1,1 1,2 1,2 1,1
0,0 0,0 0,0
0,0
0,2
0,9 1,0
1,0
0,9 0,5
0,0
0,0 0,0 0,0
0,0
0,0
0,4 0,6 0,8 0,4
0,5 0,5 0,9 0,9
0,9
0,9 0,9 1,0
1,1
0,7
0,0 0 , 0 0,.0 0,0
0,7
0,1
0,9 0,7 0,3
0,0 0,0 0,0 0,0
0,0
0,4 0,6 0,6 0,4
0,5 0,5 0,7 0,7
0,9 0,9
0,9 0,9 0,7
0,4
0,0 0,0 0,0 0,0
0,0
0,4 0,6 0,6 0,6 0,6
0,0 0,0 0,0
0,0
0,0 0,2
0,4 0,4 0,6 0,4
0,9 0,9
. 0,9
0,9
1,0 1,1 1,1 1,1 1,1 0,9
0,0 0,0 0,0
0,0
0.,0 0,1
0,9 0,9 0,9 0,3
0,0 0,0
0,0 0,0
0,0 0,2
0,6 0,6 0,6 0,6
0,3
0,3 0,2
0,5
0,5 0,5 0,8 0,9 0,1 0,2
0,0 0,0 0,0 0,0
0,0
0,6 0,6 0,6 0,6 0,6
0,0
0,0
0,0 0,0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,6 0,4
0,7 0,6 0,8 0,8
0,9 0,6 0,9 0,9 0,9 0,6
0,0 0 , 0
0,0 0,0
0,0 0,6 0,7 0,6 0,7 0,3
0,0 0,0
0,0 0,0
0,0
0,3 0,5 0,6 0,6 0,6
0,5 0,6 0,8 0,8
0,8 0,8 0,9 1,0 1,0
0,5
0,0 0,0 0,0 0,0
0,1 0,6 0,8 0,8 0,7 0,6
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0 0,1
0,4 0,5 0,7 0,4
• - s/a: Sem adubac;iio. •• - cia: COl:! aduba9ao XPK , sendo ;, • 90 Jr-c!ha; .P20 5 .. 160 kg/OOi K20 • 150 kg/ha, n;J.o rcr;pectlv;J.s fO:J.teoi 'ureL" f;ui.JQ;,fouLlto triplo e c1oreto de potassio
Apendice llo Resultados da analise de variancia para os efeitos das doses de calcario, superfosfato tripl0 e profun didades nos teores de cSlcio trocave1, no perfi~ do solo Vacaria
Causa da variagao GL
Parce1as principais Repetigoes 3 Calcario (A) 2 Erro (a) 6
Subparcelas Fosfato (B) 1 Interagao AB 2 Erro (b) 9
Subsubparce1as Profundidade (C) 12 Interag8.o AC 24
BC 12 ABC 24
Erro (c) 216
Total 311
NS - Nao significativo * Significativo ao nive1 de 5% CV(c) = 18,0%
SQ QM F
3,20 1,07 0,32 NS 1046,36 523,18 157,87 *
19,88 3,31
49,85 49,85 14,96 * 24,76 12,38 3,72 NS 29,99 3,33
2866,14 238,85 620,17 * 1216,19 50,67 131,58 *
42,19 3,52 9,13 * 30,05 1,42 3,68 * 83,19 0,39
5415,80
J-J o \.0
Apendice 12 Resultados da ana~ise de variancia para os efeitos das doses de ca1cario ,sliperfOsfatcY trip10 e profun didades nos teores de magnesio trocavel do solo Vn-caria .
Causa da variagao GL
Parce1as principais Repetigoes 3 Ca1cario (A) 2 Erro (a) 6
Suoparcelas Fosfato (B) 1 Interagao AB 2 Erro (0) 9
Subsuoparce1as Profundi1ade (C) 12 Interagoes AC 24
BC 12 ABC 24
Erro (c) 216· I
Total 311
NS - Nao significativ~ * - Significativ~ ao nivel de 5~ CV(c) = 21,3%
. ·SQ·· . .(JW F
0,03 0,010 0,30 NS 1,87 0,935 29,10 * 0,19· 0,032
0,06 0,060 3,52 NS 0,05 0,025 l,47 NS 0,15
I 0,017
21,82 1,819 603,10 * 4,49 0,187 62,05 * 0,03 0,002 0,73 ~s 0,08 0,003 1,04 NS 0,65 0,003
29,42
I-' I-' o
Apendice 13 Resultados da analise de variancia para os efeitos , . das doses de calcario, superfosfato tr1pl0 e profun didades nos teores de aluminio trocave1, ho perfi~ do solo Vacaria -
Causa da variag8.o
Parce1as principais Repetigoes Calcario (A) Erro (a)
Subparce1as Fosfato (B) Interag8.o AB 'E:rro (b)
Subsubparce1as Profundidade (c) Interagoes AC
Erro (c)
Total
BC ABC
GL
3 2 6
1 2 9
12 24 12 24 216
311
NS - Nao significativo * Significativo ao nlve1 de 5% CV(c) = 24,7%
SQ- -
10,42 362,39 11,05
4,48 0,46 3,62
238,88 129,8J
7,23 3,88
30,67
802,93
(JI!
,],47 181,19
1,84
4,48 0,23 0,40
19;91 5,41 0~60 0~16 0,14
F
1,89 NS 98,35 *
ll,15 * 0,57 NS
140,18 * 38,09 * 4,24 * 1,14 NS
~ ~ ~
Apendice 14 Resultados da analise de variancia para os efeitos de doses de calcario, superfosfato tripl0 e profundidade nos teores de manganes trocavel, no perfil do solo Vacaria
Causa da varia98.0
Parcelas principais
Repeti90es Calcario (A) Erro (a)
Subparcelas Fosforo (B) Intera98.0 AB Erro (b)
Subsubparcelas Profundidade (C) Intera9ao AC
BC ABC
Erro te)
Total
GL
3 2 6
1 2 9
12 24 12 24
216
311
SQ
99,92 16636,97
209,21
438,78 552,20 250,86
6133,45 12942,78
4)-,72 132,05
1450,00
38887,95
NS - Nao significativo * Significativ~ ao Divel de 5% av(c) = 24,7%
QM
33,31 8318,48
34,89
438,78 276,10 27,87
511,12 532,28
3,47 5,50 6,71
F
0,96 NS 238,57 *
15,74 * 9,91 *
76,14 * 80,34 * 0,52 NS 0,82 NS
f-' f-' I\)
Apendice l5 Resultados de ar~lise davariancia para os efeitos de doses de, caIcio trocave1, no perfil do solo Sao Jeronimo
CausR da variagao GL
?arce1as principais Repetigoes 3 Calcario (A) 2 Erro (z) 6
Subparcelas Fosforo (B) 1 Interagao AB 2 Erro (b) 9
Subsubparcelas Profundidade (C) 12 Interagao AC 24
BC 12 ABC 24
Erro (c) 216
-Total 311
NS - Nao significativo * - Significativo ao n{ve1 de 5% CV (c) = 8,4%
SQ- QM F
4;99 1,67 2,58 NS l5,55 7;78 12,06 *
3,87 0,65
0;47 0,47 2,42 NS 1,79 0,89 4,64 * l,74 0,19
53,18 4,43 199,85 * 18,68 0,78 35,09 *
0,)8 0,03 1,44 NS 0,61 0;02 1,14 NS 4,79 0,02
106,05
f-' f-' w
Apendice J.6. Resultados da analise de variancia para os efeitos das doses de calcario, superfosfato tripl0 e profun didad.es nQs teo;:es de magnesio trocavel, . no perfil' do solo Sao Jeronimo
Causas da variagao
Parcelas principais Repetigoes Calcario (A) Erro (a)
Subparcelas Fasforo (B) Interagao AB Erro (b)
Subsubparcelas Profundidade (C) Intera~a.o AC
BC ABC
Erro (c)
Total
GL
3 2 6
1 2 9
12 24 12 24
216
311
NS - Nao significativo * Significativo ao nivel de 5% av(c) = 11,6%
SQ
1,24 9,89 0,73
0,25 0,08 0,36
11,08 5,87 0,61 0,62 3,45
34,19
.(JlI
·0,41 4,95 0,12
0,25 0,04 0,04
0,92 0,24 0,05 0,03 0,02
F
3,41 NS 40,64 *
6,27 * 1,Ol *
57,84 * 15,31 *
3,19 * 1,63 *
!-J !-J
.0{::10
Apendice 17. Resultados da ar~lise de variancia para os efeitos das doses de calcario, superfosfato tripl0 e profun didades nos teores de aluminio trocavel, 'no perfiI do solo Sao Jeronimo
Causas da variagao ·GL ... SQ
Parcelas principais Repetigoes Calcari 0 (A) Erro (a)
Subparcelas Fosfato (B) Interac;ao AB Erro (b)
Subsubparcelas Profundidade (C) Interac;ao AC
BC ABC
Erro (c)
Total
3 2 6
1 2 9
12 24 12 24
216
311
NS - Nao significativo * - ,Significativo ao navel de 5% CV(c) = 19,1%
3,91 19,23
2,92
0,85 0,06 1,68
132,94 3,96 0,38 1,03 9,76
176,70
QM
1,30 9,62 0,49
0,85 0,03 0,19
11,08 0,16 0,03 0,04 0,05
F
2,68 NS 19,77 *
4,57 NS 0,16 NS
24·5,12 * 3,65 * 0,66 NS 0,95 NS
t-' t-' \J'1
Apendice 18. Resultados da analise de variancia para os efeitos das doses de calcario, superfosfato tripl0 e profun didades nos teores de manganes trocavel, . no perfil do solo Sao Jeronimo
Causas da variagao GL SQ QM F
Parcelas principais
Repe~igoes 3 393,46 131,15 6,84 * Calcario (A) 2 1117,17 558,59 29,11 * Erro (a) 6 115,13 19,19
Subparcelas
Fosfato (B) 1 237,13 237,13 5,88 * Interagao AB 2 104,04 52,02 1,29 NS Erro (b) 9 362,90 40,32
SUbsubparcelas Profundidade (C) 12 27406,60 2283,88 293,64 * Intera9ao AC 24 2234,32 93,10 11,97 *
BC 12 187,46 15,62 2,01 NS ABC 24 71,62 2,98 0,38 NS
Erro (c) 216 1680,00 7,78
Total .311 33909,84
NS - Nao significativo .* - Significativo ao nivel de 5% CV ( c) = 36, 6%
I-' I-' 0\
Apendice 19. Resultados da analise de variancia para os efeitos das doses de calcario, superfosfato triplo e profundidades nos teores de caIcio trocavel, no perfil do solo Tupancireta
Causas da variagao
Parcelas principais Repetigoes Calcario (A) Erro (a)
Subparcelas Fosfato (B) Interag8,o AB Erro (b)
Subsubparcelas Profundidade (C) Interagao AC
BC ABC
Rrro (c)
Total
GL
3 2 6
1 2 9
12 24 12 24
216
311
NS - Nao significativ~ * Significativ~ ao nivel de 5~ CV(c) = 16,8~
SQ
0,19 2,55 0,37
0,04 0,05 0,41
12,20 4,82 0,80 0,24 3,24
24,20
QM
0,06 1,28 0,06
0,04 0,02 0,05
1,02 0,20 0,01 0,01 0,92
F
1,01 NS 20,46 *
0,97 NS 0,50 NS
67,83 * 13,40 *
0,44 NS 0,68 NS
f-J f-J -.:J
Apendice 20. Resultados da analise de variancia para os efeitos das doses de calcario, superfosfato triplo e profun didades nos teores de magnesio trocavel, ho perfiI do solo Tupancireta
Causa da varia9ao
Parcelas principais Repeti90es Calcario (A) Erro (a)
Subparcelas Fosfato (B) Intera9ao AB RITo (b)
Subsubparce1as Profundidade (C) Interag8.o AC
BC ABC
Erro (c)
Total
GL
3 2 6
1 2 9
12 24 12 24
216
311
NS - Nao significativo * Significativ~ ao nlvel de 5% CV(c) = 15,5%
SQ
0,14 1,08 0,08
0,03 0,01 0,08
3,21 0,95 0,01 0,02 0,38
6,01
QM
0,047 0,542 0,014
0,029 0,006 0,009
0,268 0,040 0,001 0,001 0,002
F
3,37 NS 38,98 *
3,17 NS 0,62 NS
154,02 * 22,84 * 0,65 NS 0,58 NS
~ H OJ
Apendice 21. Resultados da analise de variancia para os efeitos das doses de ca1cario, superfosfato trip10 e profun didades nos teores de aluminio trocave1, no perfi~ do solo Tupancireta
Causas da variagao GL SQ QM F
Parce1as principais Repetigoes 3 0,51 0,17 0,68 NS Calcario (A) 2 0,15 .0,08 0,30 NS Erro (a) 6 1,49 0,25
Subparcelas Fosfato (B) 1 0,15 0,15 0,74 NS Interagao AB 2 2,88 1,44 7,00 * Erro (b) 9 1,85 0,21
Subsubparce1as Profundidade (C) 12 51,71 4,31 241,81 * Interagao AC 24 6,48 0,27 15,14 *
BC 12 0,09 0,01 0,43 NS . ABC 24 0,36 0,01 0,84 NS
Erro (c) 216 3,85 0,92
Total 311 .. ... 69,52
NS - Nao significativ~ * Significativo ao n{ve1 de 5% CV(c) = 12,0%
.....
..... \.D
Apendice 22. Resultados fia analise de variancia para os efeitos das doses de calcario, superfosfatotripl0 e profun didades nos teores de manganes trocavel, no perfil do solo Tupancireta
Causas da varia9ao GL SQ QM F
Parcelas principais
Repeti90es 3 1028,42 342,81 2,71 NS Calcario (A) 2 300,89 150,45 1,19 NS Erro (a) 6 757,98 126,33
Subparcelas Fosfato (B) 1 62,82 62,82 1,82 NS Int era98,O AB 2 1483,08 741,54 21,50 * Erro (b) 9 310,48 34,50
Subsubparcelas Profundidade (c) 12 7972,07 664,34 44,30 * Intera9aO AC 24 365,03 15,21 1,01 NS
BC 12 101,26 8,44 0,56 NS ABC 24 364,83 15,20 1,01 NS
Erro (c) 216 3239,11 14,99
Total 311 15985,99.
NS - Nao significativ~ * - Significativo ao nivel de 5% CV(c) = 19,7%
...... I\)
0
121
Apondice 23 - R28ul tlldo::J dRS uli/rlines de calcio _ trocav1l, com quatr~ repeti-Cloco no perfil do nolo Tup:mcirct!:1 nob n1 veiD de calcario e BU-perfosfnto triplo, com su~s respectivns media3
Pro-C~-
I II III IV Media fun-dida ca- r205 kg/ha
de- rio
~. t!h~ 0 4-50 0 450 0 1.50 0 450 a 450 -- --- - - - - - - - - - - - -.mc/100 g do solo - - - - - - - - - - - - -
0-5 0.65 1.00 0.81 1.48 0.85 0.96 0.78 0.64 0.77 1.02 -10 0.54 0.67 0.48 0.59 0.68 0.73 1.11 0.55 0.72 0.64 -15 0.49 0.75 0.39 0.49 0.62 0.72 0.62 0.65 0.53 0.66 -20 0.57 0.57 0.34 0.51 0.72 0.65 0.88 0.68 0.63 0.62 -25 0.50 0.60 0.44 0.57 0.84 0.6"t 0.81 0.68 0.65 0.62 -30 0.46 0.53 0.46 0.59 0.52 0.72 0.63 0.61 0.52 0.61 -35 0,0 0.50 0.59 0.58 0.60 0.82 0.84 0.54 0.48 0.61 0.48 -40 0.47 0.51 0.39 0.62 0.93 0.89 0.67 0.64 0.62 0.67 -45 0.87 0.50 0.44 0.63 0.72 0.81 0.41 0.84 0.61 0.70 -50 0.52 0.52 0.43 0.73 0.58 0.68 0.81 0.47 0.59 0.60 -60 0.46 0.51 0.43 0.70 0.52 0.G2 0.50 0.46' 0.,1,8 0.51 -70 0.58 0.53 0.42 0.82 0.69 0.78 0.73 0.53 0.61 0.67 -80 0.65 0.69 0.73 0.73 0.70 C.G5 0.71 0.86 0.70 0.73
0-5 1.02 1.08 loll 1.32 1.16 1.05 1.18 1.12 1.12 1.14 -10 0.95 1.03 0.86 1.10 0.9S 0.87 0.86 1.16 0.92 1.04 -15 1.00 1.01 0.?3 1.!.0 0.93 0.l\7 0.90 0.88 0.94 0.97 -20 0.98 0.92 0.90 1.0:' 0.90 0.71 0.90 0.79 0.92 0.86 -25 0.71 0.66 0.83 0.86 u.62 0.49 0.78 0.74 0.74 0.69 -30 0.55 0.53 0.64 0.69 0.~,8 0.51 0.65 0.64 0.58 0.59 -35 2,4 0.45 0.45 0.57 0.55 0.43 0.45 0.58 0.5e 0.51 0.51 -40 0.55 0.42 0.50 0.51 0.41 0.45 0.49 0.57 0.49 0.49 -45 0.40 0.42 0.47 0.47 0.45 0.4-7 0.51 0.50 0.48 0.47 -50 0.38 0.39 0.45 0.15 0.43 0.59· 0.47 0.48 0.43 0.59 -60 0.38 0.39 1).45 0.46 0.59 0.55 0.50 0.50 0.t,8 0.4-8 -70 0.41 0.37 0.55 0.46 0.93 0.71 0.51 0.54- 0.60 0.52 -80 0.55 0.50 0.74 0.50 1.02 0.97 0.60 0.57 0.73 0.64
0-5 1.53 1.40 1.37 1. 38 1.29 1. 51 1.22 1.J.8 1.35 1.37 -10 1.35 1.25 1.13 1.20 1.39 1.13 1.11 1.10 1.25 1.25 -15 1.46 1. 39 1.22 1.36 1.85 1.·15 1.38 1.20 1.38 1.35 -20 1.37 1.22 1.1~, 1.37 l.lO 1.12 0.99 1.25 1.15 1.24
- -25 1.19 1.07 0.92 C.rl3 1.13 0.34 0.83 1.10 1.02 0.96 -30 0.87 0.78 0.75 0.64 0.72 0.(,7 0.71 1.00 0.76 0.77 -35 4,8 0.67 0.'(0 O.Gl 0.57 0.(,2 0.58 0.63 0.75 0.63 0.65 -40 0.56 0.53 0.53 0.82 0.55 0.47 0.58 0.60 0.56 0.61 -45 0.51 0.55 0.47 0.79 0.69 0.52 0.59 0.56 0.57 0.61 -50 O.5C 0.47 0.43 0.51 0.50 0.58 0.56 0.48 0.50 0.51 -(,0 0.55 0.74 0.43 0.50 0.50 0.62 0.49 0.49 0.49 0.59 -70 0.58 0.59 0.45 0.,1 0.54 0.58 0.55 0.62 0.53 0.58 -30 O.CO 0.67 0.55 0.63 0.71 0.R7 0.64 0.76 0.68 0.73
122
Apendice 24 .. , R~3ultR~Ol'J dRS ana1ises de mGf,ncs!o troc~vel, com qua~ro repet1-9,oes no perfil do 0010 TupancirJta sob n~~eis de calcario e su-perfosfo.to trilll0, com suas rcnpecl;ivas medi!ls
Pro- C¥- I II III IV Media fun- -----dido. co.- - - - - - - - - - - - - - - P20S kg/ha - - - - - - -rio -------de-~ t/ha 0 450 0 450 0 450 0 450 0 450
-- -- -- -- -- -- -- -- -- --- - - - - - - - - - - - - me/IOO e do solo - - - - - - - - - - - - -
0-5 0.35 0.36 0.34 0.41 0.38 0.37 0.33 0.24 0.35 0.35 -10 0.17 0.21 O.lS 0.17 0.20 0.20 0.20 0.15 0.18 0.18 -15 0.15 0.18 0.12 0.13 0.18 0.15 0.18 0.12 0.16 0.15 -20 0.14 0.14 0.17 0.13 0.18 0.14 0.20 0.10 0.17 0.13 -25 0.14 0.17 0.11 0.14 0.17 0.14 0.19 0.11 0.15 0.14
-30 0.13 0.13 0.12 0.14 0.20 ·0.12 0.15 0.10 0.15 0.12 -35 0,0 0.14 0.12 0.13 0.15 0.11 0.12 0.15 0.09 O.ll 0.12 -40 0.14 0.13 0.14 0.18 0.21 0.12 0.15 0.09 0.16 0.10 -45 0.15 0.14 0.15 0~20 0.21 0.13 0.14 0.09 0.16 0.14 -50 0.16 0.15 0.16 0.23 0.18 0.14 0.18 0.09 0.17 0.16 -60 0.19 0.17 0.17 0.24 o.n 0.15 0.18 0.09 0.19 0.16 -70 0.23 0.22 0.22 0.30 0.25 0.18 0.23 0.15 0.23 0.21 -80 0.33 0.31 0.30 0.33 0.32 0.26 0.28 0.25 0.31 0.29
0-5 0.49 0.56 0.59 0.60 0.67 0.52 0.60 0.53 0.59 0.55 -10 0.46 0.43 0.41 0.45 0.44 0.40 0.39 0.28 0.43 0.39 -15 0.44 0.3'1 0.40 0.44 1) ... 1,1 0.3(') 0.)4 0.24 0.40 0.35 -20 0.36 0.34· 0.~8 0.0 0.37 0.28 O. 3~ 0.22 0.36 0.32 -25 0.31 0.24 0.26 0.36 0.26 0.23 0.28 0.19 ·0.28 0.26
-)0 0.25 0.22 0.30 0.31 0.19 0.21 0.23 0.17 0.24 0.23 -35 2,4 0.21 0.17 0.27 0.25 0.18 0.19 0.20 0.16 0.22 0.19 -40 0.30 0.16 0.25 0.24 0.17 0.21 0.18 0.16 0.23 0.19 -45 0.18 0.15 0.23 0.22 0.17 0.23 0.18 0.18 0.19 0.20 -50 0.18 0.15 0.23 0.22 0.35 0.23 0.18 0.16 0.24 0.19
-50 0.17 0.16 0.26 0.23 0.35 0.28 0.20 0.16 0.25 0.21 -70 0.19 0.15 0.33 0.23 0.19 0.38 0.23 0.18 0.19 0.24 -80 0.29 0.24 0.47 0.27 0.60 0.49 0.33 0.24 0.42 0.31
0-5 0.80 0.81 0.68 0.79 0.65 0.71 0.56 0.57 0.67 0.72 -10 0.61 0.52 0.53 0.56 0.51 0.54 0.47 0.42 0.53 0.51 -15 0.56 0.4'7 0.50 0.49 0.48 0.53 0.?8 0.40 0.46 0.47 ··20 0.48 0.39 0.4G 0.39 0.40 0.44 0.37 0.38 0.43 0.40 -25 0.44 0.33 0.44 0.30 0.32 0.34 0.30 0.32 0.38 0.~2
-30 0.35 0.26 0.28 0.21 0.24 0.28 0.23 0.27 0.28 0.26 -35 4,8 0.27 0.21 0.2? 0.18 0.20 0.22 0.19 0.22 0.22 0.21 -40 0.24 0.19 0.20 0.18 0.16 0.19 0.18 0.17 0.20 0.18 -45 0.22 0.19 0.15 0.17 0.18 0.18 0.15 0.16 0.18 0.18 -50 0.20 0.17 0.16 0.16 O.lG 0.18 0.13 0.14- 0.16 0.16
-60 , 0.23 0.19 0.16 0.19 0.15 0.20 0.15 0.15 0.17 0.18 -70 0.28 0.26 0.19 0.2if 0.20 C.21 0.19 c.n 0.22 0.23 -80 0.39 0.31 0,'27 0.30 0.31 0.31 0.25 0.28 0.31 0.30
123
Apendice 25 R~sultadolJ das aru~lises de alwn{~o troc~vel, com qua~ro repeti-qocs no perHl do solo Tup[1.ncircta sob nlveis de culcario e su-pcrfosfnto triplo, com UU'l8 rcspectiV8.fl medias
Pro- Cal- I II II! IV tfedia fun- I
dida. CE\-- - - - - - - P205 k{'Jha - - - - - - - - - - - - - -rio - - - - -
de-~ t!ha 0 450 0 450 0 450 0 450 0 450 -- -- -- --- -- -- -- -- -- --- - - - - - - me/100 g do solo - - - - - - - - - - - - -0-5 0.7 0.2 0.5 0.6 0.5 0.6 0.5 0.6 0.4 -10 1.0 0.6 0.9 0.3 0.9 1.3 0.8 0.8 0.9 0.8 -15 1.2 0.8 1.1 0.6 1.1 1.2 1.1 0.8 1.1 0.9 -20 1.3 0.8 0.8 0.7 1.0 1.2 1.1 0.8 1.0 0.9 -25 1.3 0.8 1.1 0.7 1.0 1.1 1.2 1.0 1.1 0.9 -30 1.4 1.0 1.2 0.8 1.0 1.2 1.3 1.0 1.2 1.0 -35 0,0 1.5 1.0 1.3 0.8 1.0 1.2 1.2 1.2 1.2 1.1 -40 1.4 1.1 1.4 1~0 1.1 1.3 1.6 1.3 1.4 1.2 -45 1.4 1.1 1.4 1.0 1.2 1.3 1.5 1.3 1.4 1.2 -50 1.5 1.1 1.4 1.0 1.0 1.4 1.5 1.4 1.3 1.2 -50 1.6 1.2 1.5 0.9 1.5 1.6 1.8 1.5 1.6 1.3 -70 1.5 1.2 1.5 1.0 1.5 1.7 1.7 1.5 1.6 1.4 -80 1.5 1.2 1.4 1.2 1.4 1.7 1.4 i.2 1.4 1.3
0-5 0.3 0.2 0.6 0.4 0.5 0.4- 0.3 0.3 0.5 0.3 -10 0.5 0.4 0.8 0.6 0.7 0.6 0.5 0.5 0.6 0.5
.-15 0.6 0.4 0.9 0.5 0.8 0.5 0.5 0.6 0.7 0.5 -20 0.8 0.7 0.9 0.5 0.9 0.8 0.5 0.6 0.7 0.7 -25 1.0 0.9 1.1 0.8 1.1 1.3 0.7 0.6 1.0 0.9 -30 1.2' 1.1 1.2 0.9 1.3 1.1 1.0 0.9 1.2 1.0 -35 2,4 1.5 -, 1.3 1.3 1.1 1.4 1.1 1.0 1.0 1.3 1.1 ··40 1.6 1.4 1.3 1.2 1.5 1.2 1.3 1.1 1.4 1.2 -45 1.6 1.4 1.5 1.3 1.6 1.3 1.4 1.3 1.5 1.3 -50 1.6 1.5 1.6 1.4 1.6 1.1- 1.7 1.4 1.6 1.3 -60 1.7 1.5 1.5 1.5 1.7 1.4 1.6 1.6 1.5 -~o 1.7 1.2 1.6 1.6 1.8 1.5 1.7 1.6 1.7 1.5 - 0 1.8 1.5 1.6 1.7 1.6 1.4 1.5 1.6 1.7 1.5
0-5 0.2 0.2 0.2 0.5 0.3 0.2 0.1 0.3 0.2 0.3 -10 0.5 0.4 0.3 0.6 0.2 0.3 0.2 0.3 0.3 0.4 -15 0.5 0.4 0.4 0.4 0.2 0.4 0.1 0.4 0.3 0.4 -20 0.2 0.6 0.5 0.6 O.~ 0.7 0.2 0.4 0.4 0.6 -25 0.4 0.7 0.7 0.9 0.7 1.1 0.3 0.5 0.6 0.8 -30 0.9 1.1 1.1 1.3 1.0 1.3 0.6 0.9 0.9 1.2 ··35 1.1 1.2 1.3 1.5 1.2 1.6 0.8 1.0 1.1 1.3 -40 1.3 1.3 1.4 1.4 1.2 1.7 1.0 1.1 1.2 1.4 -45 1.5 1.9 1.6 1.7 1.2 1.8 1.2 1.5 1.4 1.8 -50 1.7 1.9 1.8 1.8 1.3 1.0 1.2 2.1 1.5 1.9 -60 1.6 2.0 1.7 1.8 :1.3 2.0 1.4 1.9 1.r.i 1.9 -70 1.8 2.0 l.e L8 1.6 1.9 1.4 1.7 1.7 1.9 -80 1.8 2.0 1.9 1.6 1.G 1.9 1.3 1.6 1.7 1.8
,------
124
Apendice 26 H;?~3Ul t::ldcs dn3 Cl.r.~li$e3 d (: ;n[\!1Gan~8 troc9ve1 t com qua~ro repeti-90es no perfil do ~w10 'rupancireta Boh lUvej.9 de calcario e 8U-perfoofuto trir]o, CO;:J sunD ~'e,~pectivas medias
Pro- C:}I- I II Ilr IV l,redia fun- -didn ca- - - - - - - - - - - - - - - P205 kG/ha - - - - - - - - - - - - - -de- l'!':'
( cm). t/ha 0 450 0 450 0 450 0 450 0 450 --- --- -- -- -- -- -- -- -- -- - - - - - - - - - - - - - - ppm - - - - - - - - - - - - - - - -
0-5 39 34 38 27 38 38 25 16 40 29 -10 37 50 35 26 43 13 25 16 35 27 -15 33 27 29 20 38 29 20 14 )0 23 -20 23 22 18 18 26 21 15 13 21 19 -25 18 19 22 19 21 18 14 9 19 16 -30 17 15 19 19 19 15 12 8 17 14--35 0,0 16 16 19 17 22 15 14 8 18 14--40 22 16 15 16 16 14 13 7 17 13 -45 26 23 16 17 16 13 10 8 17 15 -50 23 29 20 19 13 12 12 18 18 -60 19 14 20 16 15 12 16 12 18 14 -70 25 19 20 21 13 14 17 14 19 17 -80 18 23 24 15 12 14 22 13 19 16
0-5 29 29 36 29 34 29 34 )0 33 29 -10 33 33 36 27 32 28 26 26 32 29 -15 27 36 31 19 21 20 20 24 26 25 -20 24 24 23 16 23 16 26 18 24 19 -25 33 17 23 13 18 13 18 16 23 15 -30 33 Hi 20 16 19 13 11 14 22 15 -35 2,4 21 16 21 16 19 14 11 16 20 16 -40 22 16 18 14 17 13 16 15 18 15 -45 19 15 18 13 18 12 18 17 18 14 -50 19 24 18 13 18 16. 19 17 19 18 -60 19 16 19 16 17 12 21 18 19 16 -70 20 12 21 16 17 13 22 19 20 15 -80 21 27 20 20 20 12 21 21 21 20
0-5 29 35 26 36 32 35 21 29 27 34 -10 25 29 22 24 25 31 18 25 23 27 -15 19 30 19 20 19 25 8 20 19 24 -20 15 21 16 15 15 22 11 15 14 18 -25 12 20 12 15 15 21 13 14 13 18 -30 12 13 12 18 J.3 21 10 15 12 17 -35 4,8 12 22 13 20 12 27 12 14 12 21 -40 12 15 12 20 11 27 10 15 11 19 -45 12 22 13 24 13 21 13 13 13 20 -50 12 20 14 22 1) 16 15 14 14 18 -60 12 20 13 23 13 17 17 16 14 19 -70 11\- 20 14 23 12 17 19 18 I!) 20 -80 15 19 17 22 16 19 23 15 18 19
1~5
Apendice 27 • Resultados das analises de pH, das amostras do perfil" do solo Tupancireta, com quatro re-peti~oes, nas doses de zero e 2 S1~ (pH 6,5), na presen~a de superfosfato triplo (450 kg de P205/ha )
-
Pro fundi Calcario (t/ha) dade (cm)
0,0 4,8
I II III IV X I II III IV X
0-5 4,8 5,0 4,6 4,9 4,8 5,3 5,3 5,0 4,9 5,1 -10 4,6 4,5 4,5 4,5 4,5 4,9 5,1 5,0 4,7 4,9 -15 4,4 4,4 4,3 4,6 4 , i~ 5,0 5,0 5,0 4,9 5,0 -20 4,5 4,4 4,3 4,5 1},4 4,8 4,9 4,8 4,9 4,9 -25 4,5 4,4 4,3 4,5 4,4 It,7 4,7 4,6 4, 8 4,7
-30 4,5 4,3 4,4 4,5 4,; 4,6 4,4 4,5 4,7 4,6 -35 4,5 4,4 4,3 4,4 4 , (~ 4,4 4,4 4,4 4,5 4,4 -40 4,4 4,4 4,3 4,4 4,4 4,3 4,4 4,3 4,3 4,3 -45 4,4 4,4 4,3 4,4 4,4 4,4 4,3 4,2 4,3 4,3 -50 4,4 4,4 4,3 4,3 4,4 4,3 4,3 4,2 4,3 4,3
-60 4,4 4,4 4,3 4,3 4 , I~ 4,3 4,4 4,3 4,4 4,3 -70 4,5 4,4 4,4 4,4 4,3 4,4 4,3 4,3 4,3 -80 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,4 4,5 4,4 4,5 4,5
126
Apendieo 28 Resultad03 dna an'liscB de ca.] cio trod.vel, com quntro rcpctlc;oes no perfil do solo Va.caria sob n{veis de calcaria e supcl'fesfato triplo, com suas rcspcctiv8S medias
Pro- Cal- I II lIT IV rrcdi~ fun- cu- ----did a - - - - - - - - - - - - - - P205 krv'ha - - - - - - - - - - - - - -de- rio
.( em). Y-ha 0 450 0 450 ° 450 0 450 0 450 -- --- --- -- --- -- -- -- -- -------- - - - - - - me/l00 g de 3010 - - - - - - - - - - - - -
0-5 2,40 2.05 2.05 1.30 2,00 2,91 1,50 2,01 2,00 2,07 -10 1.64 1,13 1.72 0.83 2.16 2.22 ~.22 1.56 1.69 1.44 -15 1.35 0.87 1.15 0.78 1.24 ?OO 1.22 1.50 1.24- 1.29 -20 1.09 0.92 1.05 0.84 1.02 1.45 1.11 1.39 1.07 1.15 -25 1.12 0.87 1.l4 0.76 1.14 1.11 1.15 1.01 1.14 0.94 -30 1.05 0.87 0.87 0.75 1.06 0.96 1.25 0.89 1.06 0.07 -35 0,0 0.89 0.73 0.68 0.80 0.81 0.85 0.85 0.80 0.81 0.80 -40 0.78 0.68 0.79 0.65 0.80 0.79 0.83 0.80 0.80 0.73 -45 0.68 0.75 0.67 0.62 0.75 0.76 0.90 0.71 0.75 0.71 -50 0.99 0.74 0.58 0.68 0.76 0.77 0.91 0.71 0.75 0.73 -60 0.75 0.63 0.49 0.61 0.65 0.68 0.74 0.70 0.66 0.66 -70 0.72 0.63 0.73 0.53 0.66 0.62 0.72 0.65 0.71 0.61 -80 0.72 0.59 0.68 0.55 0.60 0.61 0.72 0.65 . 0.68 - 0.60 ...
0-5 9.39 10.47 11.27 11.47 11.:31 9019 11.58 9.37 10.89 10.13 -10 9.75 10.66 11.34 10.70 1l.66 g.65 12.80 9 .. 67 11.39 10.17 -15 9.50 9.89 11.88 11.60 12.30 8.34- 12.20 8.09 11.47 9.48 -20 7.57 5.08 10.47 9.38 8.09 3.70 10.50 3.07 9.23 5.31 -25 3.50 2.67 6.36 5.8:.!. 3.98 1.90 7.17 1.79 5.25 3.04--30 1.80 1.51 2.99 2.79 1.99 1.41 3.02 1.49 2.45 1.80 -)5 20,0 1.)6 1.38 2.12 1.83 1.54 1.15 2.21 1.57 1.81 1.48 -40 1.25 1.16 1.61 1.28 1.16 1.01 '1.58 1.15 1.40 1.15 -45 0.92 0.57 1.38 1.08 0.93 0.82 0.36 0.85 1.15 0.91 -50 0.81 0.80 1.06 0.92 0.'11 0.82 1.10 0.80 0.92 0.84-:"60 0.66 0.61 0.67 0.69 0.55 0.56 0.85 0.70 0.68 0.64 -70 0.52 0.51 0.58 0.56 0.39 0.46 0.66 0.53 0.54 0.52 -80 0.33 0.42 0.39 0.tr3 0.29 0.39 0.70 0.48 0.43 0.43
0-5 ll.35 10.43 12.92 10.07 12.27 12.05 11.62 12.70 12.04 11.31 -10 12.90 11.16 13.22 9.51 12.69 1?.78 12.09 13.40 12.73 11.71 -15 13.15 10.93 14.40 10.91 13.68 12.38 12.61 12.81 13.46 11.76 -20 11.97 8.75 11.78 7.76 14.53 ').94 11.70 11.15 12.50 9.40 -25 10.31 6.34 9.91 3.83 11.16 7.60 9.57 7.62 10.24- 6.35 -30 7.88 3.24 7.20 3.07 6.24 3.30 6.18 3.64 6.90 3.31 -35 40,0 4.65 2.28 3.73 1.59 ).47 1.62 3.50 2.06 3.84 1.89 -40 2.72 1.49 3.34 1.19 2.48 1.?'J 2.28 1.84 2.71 1.45 -45 2.00 1.16 2.32 0.99 1.132 0.92 1.'77 1.51 1.98 1.15 -50 r 1.3J. 0.83 1.37 0.66 1.25 0.69 1.29 1.10 1.31" 0.82 -60 0.89 0.69 0.95 0.40 0.76 0.,t6 0.96 0.88 0.89 0.61 -70 0.56 0.63 0.65 0.33 0.30 0.40 0 • .,0 0.77 0.55 0.53 -80 0.59 0.36 0.62 0.59 0.30 0.40 0.4", 0.63 O./~9 0.50
127
Apendica 29 Resultados das unLQiscs de ~~enc8io trocRvcl, eo~ quatro repeti-c;cC's no p'?rfiJ. do solo Vncrcri2. "ob :;.1vein d.e calcario e superfo! fato triIJlo, com Guns respective,s mediae
Fro- Cal I II III IV !l1edia fun- - -dido. cu
- P205 kp/ha - - - - - -,- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -de- r~o
~ tffi~ 0 450 0 450 0 450 0 450 0 450
-- --- --- -- -- -- -- -- - --- - - - - - - - - - - - - me/IOO g de solo - - - - _ - - - - - - - -
0-5 0.61 0.52 0.63 0.45 0.42 0.62 0.37 0.56 0.51 0.55 -10 0.24 0.17 0.22 0.101 0.15 0.37 0.21 0.27 0.21 0.24 -.15 0.19 0.11 0.13 0.09 0.10 0.31 0.11 0.20 0.13 0.18 -20 0.15 0.10 0.12 0.10 0.10 0.20 0.12 0.15 0.12 0.14 -25 0.13 0.10 0.11 0.09 0.10 0.15 0.11 0.12 0.11 0.12
-30 °iO 0.12 0.09 0.09 0.09 0.10 0.11 0.12 0.11 0.11 0.10
-35 0.11 0.10 0.09 0.09 0.09 0.11 0.11 0.10 0.10 0.10 -40 .. 0.10 0.09 0.09 0.09 0.10 0.10 0.11 0.10 0.10 0.10 -45 0.10 0.09 0.09 0.09 0.09 0.10 0.12 0.10 0.10 0.10 -50 0.11 0.09 0.08 0.08 0.09 0.09 0.13 0.10 0.10 0.09
-60 0.10 0.08 0.08 0.09 0.09 0.09 0.14 0.10 0.10 . 0.09 -70 0.10 0.08 0.08 0.08 0.08 0.09 0.15 0.10 0.10 0.09 -80 0.10· 0.08 0.08 0.09 0.08 0.10 0.16 0.11 0.11 0.10
0-5 1.24 1.03 1.08 1.07 1.10 0.91 1.20 1.09 1.15 1.03 -10 0.91 0.71 0.82 0.66 0.75 0.66 0.65 0.83 0.78 0.72 -15 0.90 0.58 0.77 0.64 0.69 0.51 0.42 0.69 0.70 0.61 -20 0.73 0.32 0.67 0.49 0.46 0.27 0.27 0.30 0.53 0·.35 -25 0.40 0.19 0.41 0.31 0.25 0.14 0.18 0.18 0.31 0.21
-30 20,0 0.22 0.12 0.21 0.17 0.13 0.15 0.14- 0.16 0.18 0.15 -35 0.15 0.11 0.15 0.10 0.13 0.09 0.12 0.12 0.14 0.11 -40 0.15 0.10 0.11 0.07 0.09 0.09 0.07 0.09 0.11 0.09 -45 0.12 0.08 0.10 0.06 0.07 0.07 0.:1..0 0.07 0.10 0.07 -50 0.11 0.08 0.08 0.06 0.07 0.04 0.07 0.07 0.07 0.07 -60 0.07 0.05 0.05 0.04 0.05 0.04- 0.10 0.04 0.07 0.04--70 0.09 0.05 0.05 0.03 0.04 0.04 0.07 0.04- 0.06 0.04 -80 0.06 0.05 0.03 0.02 0.03 0.03 0.07 0.04 0.05 0.04
0-5 1.12 1.25 1.33 1.28 1.21 1.34 1.42 1.18 1.27 1.26 -10 0.75 0.84 0.86 ().84 0.90 0.73 1.02 0.93 0.88 0.84 -15 0.65 0.59 0.59 0.67 0.82 0.43 0.69 0.78 0.69 0.62 -20 0.43 0.37 0.36 0.47 0.5tl 0.30 0.55 0.58 0.4·8 0.43 -25 C.27 0.19 0.24 0.30 0.37 0.23 0.40 0.40 0.32 0.28
-30 40,0 0.18 0.10 0.19 0.17 0.26 0.12 0.27 0.22 0.23 0.15 -35 0.12 O.oB 0.13 0.09 0.16 0.07 0.19 0.15 0.15 0.10 -40 0.09 0.05 0.10 0.09 O.l? 0.06 0.14 0.15 0.11 0.09 -45 0.08 0.05 0.08 0.07 0.10 0.06 0.12 0.13 0.10 0.08 -50 0.06 0.0] 0.06 C.05 0.0'7 0.05 0.09 0.12 0.07 0.06
-60 0.06 0.02 0.04 0.03 0.05 0.03 0.08 0.10 0.06 0.05 -70 0.02 0.02 0.03 0.02 0.02 0.03 0.06 0.08 0.03 0.04 -80 0.02 0.01 0.03 0.05 0.02 0.02 0.05 0.07 0.03 0.04
128
Apenc1cc 30 R03ultc.doa dus fIllClliscs de nlu:ll{nio tl:oco.vel, COM ql.lntro repcti-Cloes no perfil do aolo Vnce.ria nob ry{vcis de calcario e superfo! fato triplo, com sua a ranpcctiv~s medias
Pro- Cal- I II III IV lfedia fun- , -----dide. ca- - P205 k~/ha - - - - - - - - -rio - - - - - - - - - -dc-
~ ~ha 0 450 0 450 0 450 0 450 0 450
-- -- -- -- --- -- --- -- -- --- - - _ - - - - - - - - - me/IOO g de colo ------- ------
0-5 2.3 3.1 3.1 4.1 4.2 1.5 4.1 2.5 3.4 2.8' -10 3.3 4.2 3.8 4.7 4.6 2.4 4.6 3.7 4.1 ---r.r--15 3.5 3.9 4.2 4.9 4.8 2.4 4.6 4.2 4.3 3.8 -20 3.3 4.1 3.9 4.3 4.3 3.6 4.4 4.3 4.0 4 .. 1, -25 3.2 4.2 4.3 4.1 4.4 4.4- 4.7 3.9 4.4 -30 3.2 3.7 3.9 4.3 3.9 4.4 4.6 5.1 3.9 4.4--35 0,0 3.2 4.1 3.8 4.4 3.8 4.8 4.7 5.1 3.9 4.6 -40 3.3 4.1 4.2 4.4 3.9 4.7 4.9 4.9 4.1 4.5 -45 3.3 3.8 3.4 4.8 3.7 4.4- 4.6 4.7 3.8 4.5 -50 3.3 3.7 3.4 3.9 3.8 4.7 4.8 5.2 3.9 4.4 -60 3.0 3.4 3.8 3.7 3.7 4.6 4.8 5.3 3.9- 4.3--70 2.5 2.3 3.6 3.4 2.9 3.8 4.3 4.2 3.3 cth -80 2.1 2.7 2.8 2.4 2.2 3.4 4.7 3.8 3.3
0-5 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 -10 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 -15 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.1 0.0 0.0 0.0 0.0 -20 0.0 0.5 0.0 0.0 0.0 0.8 0.0 0.8 0.0 0.5 -25 0.3 0.9 0.3 0.5 1.3 2.4 0.3 1.5 0.5 1.3 -30 1.7 2.8 1.9 2.1 2.8 2.9 1.5 2.9 2.0 2.7 -35 20,0 2.2 2.9 2.4 2.6 3.2 3.0 2.5 3.2 2.6 2.9 -40 2.3 3.1 2.8 3.1 3.6 3.2 '3.3 3.2 3.0 3.2 -45 3.1 3.2 2.8 2.9 3.6 3.4 3.3 3.6 3.2 3.3 -50 3.1 "3.2 3.0 3.1 3.7 3.2 3.2 3.6 3.2 3.3 -60 3.1 3.2 .3.6 2.9 3.6 2.9 2.9 3.1 3.3 3.0 -70 3.2 2.6 2.7 2.5 3.1 2.6 2.9 2.9 3.0 2.7 -80 2.3 2.2 2.1 2.3 1.9 2.0 2.2 2.2 2.1 2.2
0-5 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 -10 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 -15 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 -20 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 -25 0.0 0.2 0.0 0.2 0.0 0.0 0.0 0.3 0.0 0.2 -30 0.0 1.3 0.0 1.1 0.0 0.4 0.3 1.3 0.1 1.0 -35 40,0 0.7 2.3 1.2 2.5 1.3 1.5 1.3 2.5 1.1 2.2 -40 1.8 2.7 1.4 3.0 2.1 3.0 2.3 2.7 1.9 2.9 -45 . 2.2 2.7 2.2 2.8 2.8 3.4 2.8 3.1 2.5 3.0 -50 2.6 2.8 2.6 3.2 3.2 3.6 2.9 3.2 2.9 3.2 -60 3.0 2.7 2.8 3.2 3.~ 3.8 2.9 3.2 3.0 3.2--70 2.6 2.1 2.3 2.8 3.2 3.6 2.8 2.5 2.7. 2.8 -80 1.8 2.1 1.9 2.1 2.3 3.2 2.3 1.8 2.1 ~
129
Apcndioe 31 TIesultados UU8,l1no.l:i.Elco de mnnganes troc8.vel, co:n quntro repeti-90C3 110 rerfil do solo Vftcflriu Dob n1veis de ca.lc:l.rio e ~upcTfos feto triplCJ, com suns respectiv.::l0 mediua -
l'ro- Cal- I II III IV Media fun- , dida ca- - - - - - - - - - P205 kg/hn - - - - - - - - -rio - - - - - - - - - -de-~ t!ha 0 450 0 450 0 450 0 450 0 450
-- -- -- -- -- -- -- -- -- --------- - - - - - ppm - - - - - - - - - - - - - - -
'0-5 55 63 35 50 48 53 50 59 47 56 -10 41 44 39 43 36 46 44 44 40 44 -15 36 41 19 34 36 48 ·41 41 33 41 -20 16 31 14 28 24 31 24 26 20 29 -25 9 13 16 13 16 14 13 12 15
, -30 11 14 7 15 14 15 10 12 11 14 -35 0,0 12 13 7 16 9 15 6 13 9 14 -40 13 13 6 14 10 16 9 15 10 15 -45 14 16 7 13 10 16 9 14 10 15 -50 13 15 7 19 11 19 8 14 10 17 -60 9 16 7 18 10 15 9 ·14 9 16 -70 7 14 8 16 13 15 8 18 9 16 -80 8 20 14 26 19 10 9 20 13 19
0-5 7 15 11 10 7 8 5 7 8 10 -10 7 8 7 8 3 6 2 5 5 7 -15 7 9 6 5 3 7 2 2 5 G -20 4- 10 6 5 3 4 1 2 4- 5 -25 3 7 5 5 4 4 2 2 4- 5
-30 3 6 6 5 4- 5 4- 5 4- 5 -35 20,0 3 8 10 5 8 6 4 5 6 6 -40 9 9 4 6 6 5 6 7 6 -45 3 8 10 5 6 6 7 6 7 6 -50 8 10 10 6 5 6 7 6 8 7 -60 11 11 6 5 5 6 7 4 7 7 -70 7 8 7 5 6 7 6 4 7 6 -80 15 10 8 6 8 15 7 6 10 9
0-5 5 4 7 7 8 2 7 5 7 5 -10 2 1 4- 4- 4 0 2 2 3 2 -15 2 2 1 2 1 0 1 1 1 1 -20 1 0 0 0 0 2 0 2 0 1 -25 0 1 1 0 1 2 0 1 1 1 -30 2 4- 3 3 1 3 2 4 2 4--35 40,0 5 7 6 4- 2 6 5 6 4 6 -40 7 8 9 4 3 7 4- 7 6 6 -45 8 9 9 6 3 6 6 7 7 7 -50 '( 10 6 4 2 8 7 8 6 8 -60 8 8 0 2 7 6 6 5 5 -70 5 8 8 2 3 6 6 7 6 6 -80 7 11 9 7 7 10 8 12 8 10
A;pi;ncl.1ce )2. R/)oult::.io~, dCl9 Il."lalio(!::; de pE, naG uc:c,,':rc.B
do perf11 do solo "'11ca,1n, ('0::1 [!Ucltro r~.npti
~oea, eob n!vcis do e','.c:::,10 e :Juperfo::f;l.to triplo, ~o~ UU~B rcnp0~tiv::'D ~~Ji~D
?ro-1'undida de
(em)
0-5 -10 -15 -20 -25
-30 -35 -40
-45 -50
-60
-70 -60
0-5
-10 -15 -20
-25
-)0
-)5 -40 -45 -50
-60 -70 -60
0-5 -10 -15 -20 -25
-30 -35 -~o
-45 -50
-60 -70 -eo
c:qC:l
rio
tim
I II III IV 1:6d1n
------------------ P20S kg/ha
o 450 o 450 0 o 450 0 450
4,1 4.9 . 4,6 4,5
4.4 4,4 4.5 4.4 4.5 4,6
4,4 4,3 4,8 4,3 4,2 4,2 4,7 4,3 4,5 4,2 4,6 4,4 4,4 4,3 4,6 4,4 4,5 4,3 4,5 4,5
4,8 4,5 4,7 4,8 4,4 4,6 4,1 4,4 4,6 4,5 ~,4 ~_
4,6 4,4. 4,6
0,0 4,5 4,5 4,4 4,6 4,2 4,4 4.7 4,4 4.6 4,3 4,4 4,7 4,5 4,6 4,4 4,5 4,6 4,6 4.6 4,5
4,4 4,5 4,4 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5
4,6 4,4 4,5 4,6 4,4 4.6 4,6 4,' 4,6 4,1 4,5 4.6
20,0
40,0
4,5 4,6 4,5 4,6 4.5 4,6 4,6 4,8 4,5 4,7
4,5 4.6 4,5
5,4 5.5 4.3 4.6 4.5
4,5 4,8 5,0
5,5 5,6 5,1 5.1 4,1
4,5 4,6 4,7 4,6
4,5 4,6 4,5 4,6 4,5
4,5 4.7 4,5 4,5 4,8 4,6 4.5 4,9 4,1
5,9 5,5 6,3 6,0 5,8 6,3 6,2 6,1 6.5 C,2 5,9 6,0 5,S. 5.2 5.2
4,9 4,9 5,0 4.6 4.7 4,8 4,1 4,8 4,8 4,6 4.1 4,6 4,6 4,8 4,8
4,6 4,7 4,8
5,6 5,8 5,1 5,2 4,9
4,6 4,7 4,5 4,6 4,7 4,6 4,6 4,1 4,7 4,1 4,6 4,9
6,3 5,4 6,4 5,7 6,0 5,6 5,8 5,0 5,3 4,6
6,0 5,6 6,1 5,7 5,8 5,6 5,1 5,3 5,"l: 4,9
4,8 4,6 4,7 4,8 4,8 4,7 4,7 4,8 4,1 4,7 4.8 4,6 4,1 4,7 .4,1 4,8 4,6 4,6 4.1 4,7 4,8 4,6 4.6 4,7 4,1
4.5 4,5 4.5 4,5 4,6 4,5
4,1 4,7 4,9 4,1 4,6 4,7 4,6 4,6 4,1 4,5 5.~ 4,6 4,8 4,6 4.5
4,1 4,7 4,1 4,5 4,6 4.6 4,5 4.8 4.6
6,2 6,3 6,9 0.9 6.8
5,c 5,C 4,9 4,g 4.9
4,6 • 0 "I, )
6,1 6.4 6,7 G.8 6.1
6,3 6,9 7,1 7,1 (;,7
G,l 6.2 6,3 6,3
5.7
6.0 6.3 6,9 7,1 6,9
5,6 5.7 5.2 5,8 5,4 5,0 4,9 5,0 4.6 4,9 4,8 4,8 ·1 ,8 4 .8 4 ,9 ·1, C
4.7 4,8 4.8 4.9
'I,U .: ,7 ·1,7 t,,;)
·1,7 ;,6
5,1
: ,0
6,5 6,8 6,9 1,0 6.6
6.5 1.4 7,4 7,0 6,.3
5,6 5,2 5,0 ~Je
4,8 -1,9
;;,9 1, E
4,7 4,8
4,7 4,7 1, S' 4,8
... ~, I
6,6 6,3 1,2 6.7 7,3 7,1 6.6 7,0 5.6 6;7
6,3 6,7 6,/)
6,7 5,0-
·l,S ·1,7
1,7 4,G
5,6 5,3 5,0 5,0 .~. 9 4, S 4,8 4,8 4.9 4,1
. .. ,')
4,9 4,8 ·1,7
4,7 1,6 I ~ , , .
130
131
Apelldice 33 Resul tlldoo dn~ analises de calcio trocnvc1, com quatro repotlqoea no perfil do (1010 silo <Tcrollimo sob n5.V(l;iB de calcario e superfoo fato triplo, com suus reop()ctlv(la medina -
Pro- Cal- I II III . IV l~edia fu.n- , ----- . dida ca- - - - - - - - - - - - - - - P205 kg/ha - - - - - - - - - - - - - -de- rio
1£cl j;l~ 0 400 0 400 0 400 0 400 0 400 -- -- --- --- -- -- -- -- -- --------- - - - - - me/IOO g de 8010 - - - - - - - - - - - - -
0-5 1.97 1.98 1.66 1.89 1.·'39 2.23 1.94 1.81 1.87 1.98 -10 1.70 1.77 1.52 1.68 1.73 1.86 1.77 1.49 1.68 1.70 -15 1.61 1.82 1.58 1.70 1.66 1.72 1.63 1.49 1.62 1.68 -20 1.50 1.75 1.52 1.68 1.63 1.63 1.52 1.44 1.54 1.63 -25 1.38 1.73 1.44 1.68 1.54 1.39 1.40 1.81 1.44 1.65 -30 1.40 1.73 1.35 1.39 1.54 1.39 1.42 1.21 1.43 1.43 -35 0,0 1.43 1.68 1.40 1.39 1.59 1.39 1.42 1.21 1.~6 1.42 -40 1.52 1.63 1.63 1.49 1.52 1.49 1.42 1.21 1.52 1.46 -45 1.59 1.66 1.63 1.49 1.49 1.49 1.45 1.26 1.54 1.46 -50 1.63 1.70 1.63 1.49 1.47 1.58 1.42 1.26 1.54 1.51 -60 1.66 1.68 1.)9 1.49 1.42 1.58 1.52 1.16 1.55 1.48 -70 1.64 1.63 1.54 1.39 1.40 1.49 1.40 1.12 1.50 1.41 -80 1.49 1.54 1.47 1.39 1.42 1.44 1.52 1.07 1.48 1.36
0-5 2.70 2.63 2.23 2.26 2.22 2.10 2.63 3.38 2.45 2.59 -10 2.65 2.40 2.28 2.26 2.22 2.10 2.49 2.86 2.41 2.41 -15 2.74 2.49 2.09 2.44 1.99 2.29 2.04 2.86 2.22 2.52 -20 2.28 2.26 1.77 2.14 1.68 1.88 1.63 2.14 1.84 2.11 -25 1.95 1.86 1.49 1.62 1.45 1.47 1.45 1.73 1.59 1.67 -30 1.65 1.68 1.45 1.50 1.36 1.17 1.36 1.50 1.46 1.5", -35 4,0 1.49 1.49 1.45 1.50 1.27 J..2t1- 1.36 1.47 1.39 1.43 -40 1.53 1.45 1.49 1.47 1.22 0.98 1.45 1.43 1.41 1.33 -45 1.53 1.49 1.49 1.43 1.18 0.98 . 1.45 1.35 1.41 1.31 -50 1.58 1.49 1.4·0 1.4'1 1.18 1.24 1.45 1.43 1.40 1.41 -60 1.54 1.45 1.40 1.35 1.18 1.20 1.45 1.43 1.39 1.)6 -70 1.53 1.49 1.36 1.20 1.09 1.13 1.40 1.39 1.35 1.30 -80 1.44 1.45 1.31 1.43 1.09 1.20 1.40 1.47 1.31 1.39
0-5 3.50 3.01 3.13 2.91 3.61 2.75 3.13 2.51 3.34 2.80 -10 3.87 3.41 3.05 3.18 3.53 2.79 3.33 2.43 3.45 2.95 -15 3.98 3.25 2.93 3.14- 3.25 2.91 3.25 ?.55 3.35 ?.96 -20 3.87 2.81 2.61 2.79 2.57 2.67 2.53 2.20 2.90 2.62 -2·5 3.38 2.41 2.01 2.47 2.05 2.24 1.97 1.92 2.35 2.26 -30 2.89 2.09 1.73 1.96 1.73 1.85 1.65 1.61 2.00 1.88 -35 8,0 2.52 1.89 1.52 1.69 1.73 1.53 1.41 1.33 1.80 1.61 -40 2.18 1.85 1.49 1.45 1.81 1.41 1.37 1.22 1.71 1.48 -45 2.10 1.77 1.49 1.37 1.81 1.37 1.37 1.22 1.69 1.43 -50 2.07 1.73 1.49 1.22 1.85 1.37 1.32 1.22 1.68 1.39 -60 1.95 1.45 1.45 1.26 1.85 1.33 1.28 1.22 1.63 1.32 -70 1.77 1.41 1.31 1.14 1.81 1.22 1.24- 1.22 1.55 1.25 -80 1.65 1.37 1.24 J..06 1.69 1.18 1.24 1.22 1.46 1.10
132
Apendice 34 R£cultados das fUlrllisen ~e m8f:;~c,3io troca~el, com qU'it:r;O repeti-90es no perfil do colo Sao JcroniJ:lo sob nl;vcis de ca1csrio e su-pcrfo3fnto trip10, com Buns rcnpcctiv~s medias
Pro-C~l-
I II III IV Media fun-dida ca- - - - - - - - - P205 l:r/ha - - - - - - - - - - - - - -rio ------de-
~ t/ha 0 400 0 400 • 0 400 0 400 0 400 -- -- -- -- -- -- -- -- -- ---- - - - - - - - - - - - - me/IOO do solo - - - - - - - - - - - - - -
0-5 1.43 1.03 1.14 0.73 1.07 1.34 1.15 1.10 1.20 1.05 -10 1.22 0.75 0.9,4. 0.76 0.91 1.11 1.04 0.80 1.03 0.86 -15 1.12 0.77 1.15 0.77 0.90 1.02 0.89 0.73 1.02 0.82 -20 1.01 0.82 1.14 0.77 0.89 0.97 0.52 0.73 0.97 0.82 -25 0.93 0.89 1.10 0.82 0.87 0.87 0.81 0.70 0.93 0.82 -30 0.89 0.93 1.04 0.80 1.84 0.84 0.75 0.68 0.88 0.81 -35 0,0 0.88 0.96 1.09 0.84 0.76 0.83 0.74 0.68 0.87 0.83 -40 0.94 0.96 0.84 0.90 0.83 0.84 0.75 0.68 0.84 0.85 -,45 0.98 0.90 0.84 0.91 0.83 0.88 0.78 0.72 0.86 0.85 -50 1.05 .0.94 0.84 0.96 0.82 0.96 0.81 0.73 0.88 0.90 -60 1.07 0.91 0.82 0.97 0.81 0.98 0.87 0.72 0.89 0.90 -70 1.09 0.95 0.82 0.97 0.84 1.04 0.89 0.74 0.91 0.93 -80 1.12 1.01 0.82 1.04 0.91 1.05 0.98 0.77 0.-96 0.97
0-5 1.59 1.50 1.27 1.26 1.40 1.ll 1.61 1.76 1.47 1.41 -10 1.53 1.38 1.24 1.33 1.38 1.06 1.45 1.49 1.40 1.32 -15 1.61 1.42 1.19 1.43 1.2'1 1.19 1.27 1.45 1.34 1.37 -20 1.38 1.38 ],04 1.42 1.14 1.07 0.09 1.30 1.16 1.29 -25 1.18 1.19 0.96 1.16 0.98 0.88 0.96 1.05 1.02 1.07 -30 1.04 0.93 0.89 1.05 0.93 0.83 0.87 0.86 0.93 0.92 -35 4,0 0.57 1.10 0.89 0.98 0.81 0.75 0.80 0.81 0.84 0.91 -40 0.84 0.89 0.93 0.90 0.79 0.76 0.89 0.76 0.86 0.83 -45 0.81 0.89 0.93 0.87 0.76 0.76 0.90 0.73 0.85 0.81 -50 0.84 0.93 0.93 0.90 0.75 0.74 0.95 0.76 0.87 0.83 -60 O'fiO 0.89 0.92 0.86 0.78 0.73 0.99 0.80 0.90 0.82 -70 O. 7 0.94 0.91 0.36 0.83 0.76 1.03 0.80 0.91 0.84 -80 0.87 0.93 1.00 0.86 0.88 0.83 1.02 0.92 0.94 0.89
0-5 1.73 1.65 1.90 1.00 2.16 1.50 1.76 1.55 1.89 1.43 -10 1.91 1.93 1.83 1.03 2.13 1.52 1.76 1.44 1.91 1.48 -15 2.04 1.98 1.81 1.01 2.04 1.69 1.89 1.56 1.95 1.56 -20 2.17 1.94 1.8~· 1.73 1. 7/~ 1.74 1.74 1.47 1.87 1.72 -25 2.06 1.80 1.58 1.76 1.H 1.62 1.57 1.40 1.66 1.65 -30 1.90 1.63 1.38 1.G7 1.13 1.48 1.36 1.27 1.44 1.51 -35 8,0 1.62 1.38 1.14 J .59 0.96 1.26 1.07 1.09 1.20 1.33 -40 1.25 1.38 1.02 1.28 LOG 1.08 0.99 0.97 1.08 1.18 -45 1.16 I.H 0.99 1.09 1.02 1.02 0.91 0.94 1.02 1.05 -50 1.07 1.10 0.99 1.01 1.05 J .01 0.87 0.84 1.00 0.99 ":'60 0.99 1.03 0.?9 0.96 1.10 1.01 0.83 0.84 0.9$ 0.96 -70 0.90 1.01 0.95 C.91 1.] 4 0.96 0.80 0.83 0 0 95 0. ~)9 -80 1.02 1.05 0.95 0.90 1.1) 0.94 0.81 0.86 0.98 0.94
>-- ---
Profundida de-
~
0-5 -10 -15 ;..20 -25 -30 -35 -40 -45 -50
-60 -70 -80
0-5 -10 -15 -20 -25 -30 -35 -40 -45 -50 -60 -70 -80
0-5 -10 -15 -20 -25 -30 -35 -40 -45 -50 -60 -70 -80
Ca1-, cario t/ha
0,0
4,0
8,0
133
Res".)l tudos dan nn31i sas dp. nhl':,.inio trocav~l, com quatro repett-90en no 'Perfil do solo Sao Jeronimo :lob n1v~is de ca1cario e su.perfosfnto triplo, com SUJlS reopectiva8 medin8
I II III
- - - - - - - - P205 kg/ha - - -o 400 o 400 0 400 0
- - - - - - - - - - - - - mC/I00 g do 8010
0.5 0.6 0.7 1.1 1.3 1.6 1.9 1.9 2 0 0 2.5 2.4 2.3 2.0
0.0 0.0 0,0 0.0 0.3 1.1 1.1 1.6 1.6 1.6
1.6 1.8
0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.4· 0.8 1.2 1.4 1.4 1.2 1.4
0.4 0.6 0.6 0.9 1.3 1.3 1.5 1.7 1.5 1.7 1.9 1.7 1.9
0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.5 0.3 1.0 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2
0.0 0.0 0.0 0.0 0.2 0.6 1.0 1.2 1.2 1.2 1.2 1.0 1.0
0.5 0.7 1.1 1.3 1.3 1.4 1.4 1.5 1.5 1.7 1.9 1.9 1.9
0.0 0.0 0.0 0.5 0.5
1.0 1.5 1.5 1.7 1.5 1.7 1.5 1.5
0.0 0.0 0.0 0.0 0.2 0.8 1.2 1.6 1.6 1.7 1.9 2.1 2.0
0.4 0.6 0.6 1.1 1.3 1.3 1.6 1.6 1.8 1.8 1.9 1.9 1.9
0.0 0.0 0.2 0.4 0.8 1.0 1.4 1.3 1.4 1.6 1.7 1.7 1.7
0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
0.0 0.3 0.8 1.5 1.7 1.5 J.7 1.5
0.4 0.4 0.9 1.1 1.1 1.5 1.7 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 1.9
0.0 0.0 0.0 0.3 1.0
1.5 2.0 2.2 2.2 2.5 2.7 2.0 1.7
0.0 0.0 0.2 0.4 0.8 1.4 1.4 1.2 1.4-1.6 1.7 1.9 1.9
0.2 0.5 0.6 1.0 1.1
1.3 1.4 1.8 1.9 2.1 2.1 2.1 1.9
0.2 0.2 0.2 0.6 1.2
1.4-1.7 1.9 1.9 1.9 1.9 1.7 1.7
0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
0.5 1.5 1.5 1.7 1.7 2.0 1.7 2.0
0.2 0.4 0.6 1.1 1.5 1.7 1.9 2.1 2.3 2.1 2.3 2.1 2.3
0.0 0.0 0.0 0.3 0.5
1.0 1.7 1.5 1.2 1.5 1.5 1.5 1.7
0.0 0.0 0.0 0.0 0.4 0.6 1.0 1.4 1.6 1.6 1.7 1.9 1.9
IV
400
0.2 0.5 0.6 0.8 1.1 1.4 1.8 1.9 1.9 2.4 2.4 2.2 2.4
0.0 0.0 C.2 0.4 0.8
1.0 1.2 1.2 1.2 1.4 1.6 1.6 1.6
0.0 0.0 0.0 0.0 0.2
0.7 1.0 1.5 1.7 2.0
2.2 2.2 2.0
Media
o
0.4 0.5 0.8 0.9 1.3 1.5 1.7 1.9 2.0 2.1 2.2 2.1 2'.0
0.0 0.0 0.0 0.3 0.6 1.1 1.3 1.7 1.7 1.8 2.0 1.6 1.7
0.0 0.0 0.0 0.1 0.3
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400
0.3 0.4 0.6 0.9 1.2 1.3 1.6 1.7 1.8 2.0 2.1 2.0 2.0
0.0 0.0 C.l 0.3 0.7 1.0 1.1 1.1 1.4 1.5 1.6 1.7 1.6
0.0 0.0 0.0 0.0 0.1
0.5 0.9 1.2 1.5 1.8 1.7 1.7 1.7
134
Apen:Hee . , """,
}6 Ro;:;ul tEldo~ dRS f\n~li:Jc'3 de m2.n,r;rmCD troel.lv'~l, Com Qua"trc r<lpeti-..., - 1'\ , ...,
l)oe3 no perfil do solo So.o J(,r0!1imo cob nl.vcis de calcario e su-perfosfato triplo, COm 3U'.W renpecti'TA.3 medias
-----!'ro- Cal- I II III IV HCdia f".ln- , ------ ------ ----- -----c!ida ca-
- - - - - - - - - J'20::; kGlha - - - - - - - - - :. - - - -J'io - - - - -da-
.< em) j;!ha 0 I~OO 0 400 0 400 0 400 0 400 -- -- --- -- --- --- -- -- -- -------- - - - - - - - - - - ppm - - - - - - - - - - - - - - -
0-5 48 41 52 37 36 34 45 33 45 36 -10 42 32 37 30 26 23 32 28 34 28 -15 35 26 26 26 22 14 19 17 26 21 -20 18 13 20 17 13 10 6 9 14 12 -25 11 6 8 12 4 5 3 4 7 7 -30 6 3 5 2 3 3 1 1 4 2 -35 0,0 6 1 6 0 3 2 1 ° 4 1 -40 6 ° 0 0 3 7 0 0 2 1 -45 4 3 0 0 4 0 0 0 2 1 :"50 4 1 3 0 4 0 1 0 3 1 -60 3 3 1 0 4- 0 3 0 3 1 -70 4 4 3 0 5 0 3 0 4 1 -80 6 5 4 0 5 0 4 0 5 1
0-5 31 38 35 32 27 19 33 23 32 28 -10 23 25 24 27 21 17 29 18 2l1. 22 -15 28 21 15 15 15 15 9 11 IE 16 -20 10 10 15 10 7 5 6 5 7 8 -25 5 5 5 6 4 2 5 3 4 4--30 1 3 2 4 2 2 2 3 1 3 -35 4,0 0 4 0 3 1 1 1 2 1 3 -40 1 1 0 2 0 1 2 3 1 2 -45 2 0 0 2 0 2 1 2 1 1 -50 3 0 0 2 0 0 2 1 1 1
-50 0 0 2 3 0 1 0 1 1 -70 3 0 0 3 1 1 2 0 2 1 -80 1 0 0 3 2 1 1 1 1 1
0-5 18 28 26 25 25 8 27 12 24 18 -10 16 17 15 24 15 7 19 11 16 15 -15 8 14 14 17 12 6 15 9 12 11 -20 7 7 6 7 9 2 8 5 8 5 -25 3 7 4 3 6 1 7 3 5 4 -30 3 6 1 2 4 0 G 2 3 3 -35 8,0 1 5 2 1 4 0 4- 0 3 2 -40 0 4 3 0 3 0 4 0 3 1 -45 0 4 2 0 3 0 3 0 2 1 -50 0 4 1 0 3 0 3 0 2 1 -60 0 1 2 0 2 0 3 0 2 0 -70 3 0 4 0 3 0 3 0 3 0 -80 7 2 3 0 4 0 5 0 5 1
.. --.--.. ~
135
Apendiee 37 0 Resultados das anflises de pH, das amostras do perfil' do solo S:;:o Jeronimo, com (uatro re petigoes, nas doses de zero e 2 SMP pH 6,5)7 na presenga de superi'oofato tripl0 (400 kg de P20 5/ha)
Calci..1rio (t/ha) Pro fundi
dade 0,0 0,.8 (em) I II III IV X I II III IV X
0-5 5,0 4,9 5,0 5,1 5,0 5,1 5,2 5,2 5,3 5,2 -10 4,9 4,8 4,9 4,8 4,9 5,5 5,6 5,4 5,4- 5,5 -15 4,8 4,8 4,9 4,8 4,8 5,8 5,8 5,7 5,5 5,7 -20 4,8 4,7 4,8 4,8 4,8 5,6 5,7 5,7 5,3 5,6 -25 4,8 4,7 4,7 4,8 4,8 5,3 5,5 5,3 5,2 5,3
-30 4,8 4,7 4,7 4,7 1).,7 5,2 5,3 5,1 4,9 5,1 -35 4,8 4,6 4,7 4,7 4,7 5,0 5,2 4,8 5,0 5,0 -40 4,8 4,7 4,7 ,1- , 7 4- ,8 4,8 4,8 5,0 4,9 -45 4,8 4,6 4,7 4,7 4,8 4,7 4,8 4,9 4,8 -50 4,8 4,7 4,7 4,1 4,8 4,6 4,7 4,8 4,7
-60 4,8 4;8 4,7 4- ,0 4,7 4,6 4,8 4,7 4,1 -70 4,7 4,1 4,7 4,8 4,7 4,8 4,6 4,7 4,6 4,7 -80 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8 If,7 4,7 4,8 4,7 4,7