Diagnóstico com Inventariação de Gases com Efeito de Estufa e seu enquadramento no Protocolo de
Quioto
Referência Técnica
Diagnóstico com Inventariação de Gases com Efeito de Estufa e seu enquadramento no Protocolo de Quioto – IEM Carbono Social
Junho 2011 Diana Barbosa Luís Macedo
Protocolo de Quioto, Emissões GEE‟s, Alterações Climáticas
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Palavras Chave:
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 33
ÍNDICE
NOMENCLATURA ............................................................................................................... 7
RESUMO .............................................................................................................................. 8
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 9
1.1 Enquadramento ........................................................................................................ 9
1.1.1 As Alterações Climáticas - Enquadramento política ....................................... 9
1.1.2 UNFCCC .......................................................................................................... 10
1.1.3 Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas .............................. 11
1.1.4 Protocolo de Quioto ......................................................................................... 12
2. INVENTÁRIO DE EMISSÕES ...................................................................................... 15
2.1 Mercados Voluntários ............................................................................................. 16
2.2 GHG Protocol .......................................................................................................... 17
2.3 ISO 14064 – Gases de Efeito Estufa ...................................................................... 18
3. OBJETIVOS ................................................................................................................... 20
4. ÂMBITO TERRITORIAL ................................................................................................ 21
5. CARACTERIZAÇÃO -SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA ................................................. 22
5.1 Caracterização Biofísica .......................................................................................... 22
5.1.1 Geomorfologia e Geologia ............................................................................. 22
5.1.2 Ocupação do Solo .......................................................................................... 22
5.2 Caracterização Socioeconómica ............................................................................ 23
5.2.1 Demografia ..................................................................................................... 23
5.2.2 Estrutura do povoamento ............................................................................... 23
6. METODOLOGIA ............................................................................................................ 24
6.1 Fontes Emissoras ................................................................................................... 25
6.2 Resultados .............................................................................................................. 25
6.2.1 Cálculos por fonte de emissão ........................................................................ 26
6.2.1.1 Consumos de energia por concelho .......................................................... 26 6.2.1.2 Emissões de CO2 – Energia Elétrica ....................................................... 33
6.2.1.3 Emissões de CO2 – Combustíveis ........................................................... 34
6.2.2 Emissões de CO2 ............................................................................................ 41
6.2.2.1 Resultados por Fonte de Emissão e Concelho ........................................ 41 6.2.2.2 Resultados Gerais .................................................................................... 43
6.3 Floresta ................................................................................................................... 44
6.3.1 Área Florestal ................................................................................................... 45
6.3.2 Quantidade de CO2 absorvido pela área Florestal ......................................... 45
6.3.3 Emissões por Km² ............................................................................................ 46
6.3.4 Emissões por Habitante ................................................................................... 46
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 44
7. CONCLUSÃO ................................................................................................................ 47
BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................. 49
ANEXOS ............................................................................................................................. 50
Anexo I – Parâmetros Técnicos .................................................................................... 51
Anexo II – Consumo de Energia Eléctrica por Sector de Actividade, 2009.................. 52
Anexo III – Consumo de Energia Eléctrica por Tipo, 2009 ........................................... 63
Anexo IV –Vendas de Produtos do Petróleo no Mercado Interno, 2009 ...................... 65
Anexo V – Área do Uso de Solos .................................................................................. 66
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 55
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1.1 | Países componentes do Anexo I ................................................................... 12
Tabela 6.2.1 | Consumo de Energia Elétrica para o concelho de Amares ..................... 26
Tabela 6.2.2 | Consumo de Energia Elétrica para o concelho de Barcelos ..................... 27
Tabela 6.2.3 | Consumo de Energia Elétrica para o concelho de Braga .......................... 28
Tabela 6.2.4 | Consumo de Energia Elétrica para o concelho de Esposende ................ 29
Tabela 6.2.5 | Consumo de Energia Elétrica para o concelho de Vila Verde ................... 30
Tabela 6.2.6 | Consumo de Energia Elétrica para o concelho de Vila Verde ................... 31
Tabela 6.2.7 | Consumo de energia elétrica para os concelhos que constituem a região
do Cávado .......................................................................................................................... 32
Tabela 6.2.8 | Resultados de Emissões por Concelho ..................................................... 33
Tabela 6.2.9 | Cálculo das emissões referente ao consumo de combústiveis para o
concelho de Amares ........................................................................................................... 34
Tabela 6.2.10 | Cálculo das emissões referente ao consumo de combústiveis para o
concelho de Barcelos ......................................................................................................... 35
Tabela 6.2.11 | Cálculo das emissões referente ao consumo de combústiveis para o
concelho de Braga .............................................................................................................. 36
Tabela 6.2.12 | Cálculo das emissões referente ao consumo de combústiveis para o
concelho de Esposende ..................................................................................................... 37
Tabela 6.2.13 | Cálculo das emissões referente ao consumo de combústiveis para o
concelho de Terras de Bouro ............................................................................................. 38
Tabela 6.2.14 | Cálculo das emissões referente ao consumo de combústiveis para o
concelho de Vila Verde ...................................................................................................... 39
Tabela 6.2.15 | Resultados de Emissões por Concelho - combustíveis ........................... 40
Tabela 6.2.16 | Resultados de Emissões para o Concelho de Amares ............................ 41
Tabela 6.2.17 | Resultados de Emissões para o Concelho de Barcelos .......................... 41
Tabela 6.2.18 | Resultados de Emissões para o Concelho de Braga............................... 41
Tabela 6.2.19 | Resultados de Emissões para o Concelho de Esposende ...................... 42
Tabela 6.2.20 | Resultados de Emissões para o Concelho de Terras de Bouro .............. 42
Tabela 6.2.21 | Resultados de Emissões para o Concelho de Vila Verde ....................... 42
Tabela 6.2.22 | Resultados de Emissões para o Concelho de Vila Verde ....................... 43
Tabela 6.3.1 | Área florestal ocupada na região do Cávado ............................................ 45
Tabela 6.3.2 | CO2 sequestrado pela área florestal .......................................................... 45
Tabela 6.3.3 | Ton CO2eq/km² .......................................................................................... 46
Tabela 6.3.4 | Ton CO2eq/habitante ................................................................................. 46
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 66
ÍNDICE DE FIGURAS Figura 4.1 | Âmbito territorial do projeto) ........................................................................... 21
Figura 5.1 | População residente na Região do Cávado por grupos etários(2006-2009)23
Figura 6.2.1| Representação gráfica dos consumos de energia elétrica para o concelho
de Amares .......................................................................................................................... 26
Figura 6.2.2| Representação gráfica dos consumos de energia elétrica para o concelho
de Barcelos ......................................................................................................................... 27
Figura 6.2.3| Representação gráfica dos consumos de energia elétrica para o concelho
de Braga ............................................................................................................................. 28
Figura 6.2.4| Representação gráfica dos consumos de energia elétrica para o concelho
de Esposende ..................................................................................................................... 29
Gráfico 6.2.5| Representação gráfica dos consumos de energia elétrica para o concelho
de Terras de Bouro ............................................................................................................. 30
Figura 6.2.6 | Representação gráfica dos consumos de energia elétrica para o concelho
de Vila Verde ...................................................................................................................... 31
Figura 6.2.7 | Representação gráfica dos consumos de energia elétrica por concelho... 32
Figura 6.2.8 | Representação gráfica dos diferentes tipos de consumos ......................... 33
Figura 6.2.9 | Representação gráfica das emissões referentes ao consumo de energia 33
Figura 6.2.10| Representação gráfica das emissões para os diferentes tipos de
combústiveis ....................................................................................................................... 34
Figura 6.2.11 | Representação gráfica das emissões para os diferentes tipos de
combústiveis ....................................................................................................................... 35
Figura 6.2.12 | Representação gráfica das emissões para os diferentes tipos de
combústiveis ....................................................................................................................... 37
Figura 6.2.13 | Representação gráfica das emissões para os diferentes tipos de
combústiveis ....................................................................................................................... 37
Figura 6.2.14 | Representação gráfica das emissões para os diferentes tipos de
combústiveis ....................................................................................................................... 38
Figura 6.2.15 | Representação gráfica das emissões para os diferentes tipos de
combústiveis ....................................................................................................................... 39
Figura 6.2.16 | Representação gráfica das emissões deradas pelos combústiveis por
concelho ............................................................................................................................. 40
Figura 6.2.17 | Representação gráfica das emissões por concelho ................................ 43
Figura 6.2.18 | Representação gráfica das emissões - resultados gerais ....................... 44
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 77
NOMENCLATURA AAU | Assigned Amount Units
CE | Comércio de Emissões
CO2 | Dióxido de Carbono
CH4 | Metano
COP‟s | Conferância das Partes
CQNUMC | Convenção-Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas
CRE‟s | Certificados de Reduções de Emissões
GEE | Gases Efeito Estufa
GHG Protocol | The Greenhouse Gas Protocol
HFCs | Hidrofluorocarbonos
IC | Implementação Conjunta
IEM | Instituto Empresarial do Minho
IPCC | Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas
MDL | Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
N2O | Óxido Nitroso
PFCs | Perfluorocarbonos
PQ | Protocolo de Quioto
SF6 | Hexafluoreto de enxofre
t CO2eq | Toneladas de CO2 equivalente
UE | União Europeia
UNFCCC | United Nations Framework Convention on Climate Change
URE‟s | Unidades de Reduções de Emissões
WBCSD | World Business Council for Sustainable Development
WRI | World Resources Institute
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 88
RESUMO
As mudanças climáticas têm sido nos últimos anos, um dos maiores desafios
encontrado pela comunidade ciêntifica e é um problema que afeta a maioria dos
cidadãos.
O Diagnóstico com Inventariação de Gases com Efeito de Estufa e seu
enquadramento no Protocolo de Quioto é um documento que permite quantificar as
Emissões de Gases de Efeito de Estufa na região do Minho.
Este documento é uma contribuição para a sociedade, desenvolvida pelo Instituto
Empresarial do Minho (IEM) através do Projeto IEM Carbono Social e espera-se que
sirva de ferramenta à sociedade na promoção e adoção de medidas para a
diminuição das Emissões de Gases Efeito de Estufa contribuindo para um
desenvolvimento sustentável e consequentemente para o combate às alterações
climáticas.
O combate às alterações climáticas, apesar de complicado, pode ser contornado
com a união de esforços, recursos, conhecimentos e sobretudo, boa vontade em prol
da melhoria da qualidade de vida das atuais e futuras gerações.
Espera-se que Portugal (governos, empresas, cidadãos, e sociedade civil) cumpra
com as suas metas nas reduções das suas emissões de GEEs, demonstrando
seriedade no ataque ao maior problema que ameaça o planeta.
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 99
1. INTRODUÇÃO
1.1 Enquadramento
1.1.1 As Alterações Climáticas - Enquadramento política
As alterações climáticas são uma das maiores ameaças a nível ambiental,
económico e social que a humanidade enfrenta atualmente, sendo a sua resolução
um desafio para a mesma. As evidências científicas apontam que as alterações
climáticas são causadas pelas atividades antropogénicas que alteram o equilíbrio da
composição dos gases com efeito de estufa. Sendo um assunto claramente de raiz
ambiental, não se pode deixar de alertar para a abrangência e complexidade que
envolve.
Quase todos os cientistas concordam que a principal causa destas alterações é o
fenómeno chamado efeito de estufa, e que este resulta da acumulação em excesso
na atmosfera de seis tipos de gases, sobretudo do célebre CO2. O CO2 é um
resíduo tóxico resultante da exploração, transformação e utilização de combustíveis
fósseis. Importa, no entanto, também referir que tem um papel fundamental na
preservação do equilíbrio necessário à existência de toda e qualquer forma de vida.
Diversas ações e fatores contribuíram para que este fenómeno natural se
transformasse em algo monstruoso e dificilmente controlável.
Atualmente, os efeitos do aquecimento global são uma realidade e já desestabilizam
tanto micro quanto macroclimas através do aumento da temperatura nos grandes
centros urbanos, seca na Amazónia, incremento do número de intensidade de
furacões e o aumento do nível do mar.
A atenção dedicada a este problema e a urgência na adoção de medidas levaram a
que, pela primeira vez a nível internacional, se tivesse verificado uma resposta
organizada e conjunta, não apenas ao nível dos acordos de boas intenções, mas
também através da atribuição de responsabilidades e da implementação de
mecanismos de cariz económico para fazer face a este problema.
Esta atitude foi inovadora, e abriu espaço para que outras importantes temáticas
ambientais pudessem ser alvo de intervenções similares, apesar de ser reconhecido
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 1100
que a dinâmica gerada em torno do problema das alterações climáticas vai muito
para além da sua dimensão ambiental.
1.1.2 UNFCCC
A escala global dos impactos das alterações climáticas induziu uma resposta política
à escala global que se consubstanciou na entrada em vigor da Convenção-Quadro
das Nações Unidas para as Alterações Climáticas (UNFCCC-United Nations
Framework Convention on Climate Change) a 21 de março de 1994.
O objetivo da Convenção é o de “estabilização das concentrações na atmosfera de
gases com efeito de estufa a um nível que evite uma interferência antropogénica
perigosa no sistema climático” (UN, 1992) pretendendo para tal a estabilização das
emissões de gases com efeito de estufa (GEE) dos países desenvolvidos aos níveis
de 1990. Para gerenciamento e implementação das ações relacionadas a CQNUMC
foram previstas reuniões, que deveriam ocorrer pelo menos uma vez ao ano, entre
os países participantes da Convenção-Quadro, denominadas Conferências das
Partes (COPs).
As COPs são fóruns de debates das questões climáticas e até o momento já foram
realizados 16 encontros:
1995 COP 1 – Berlim
A adoção dos Mandatos de Berlim (Berlin Mandates, decisão 1/CP.1) permitiu estipular limites de emissão de GEE
1996 COP 2 – Genebra
1997 COP 3 – Quioto
Adotado o Protocolo de Quioto (decisão 1/CP.3)
1998 COP 4 – Buenos Aires
Criação do Plano de Ação de Buenos Aires (Buenos Aires Plan of Action, decisões de 1 a 8/CP.4)
1999 COP 5 – Bonn
2000 COP 6 – Haia
2001 COP 6 reconvocada – Bonn – acordo político sobre as modalidades do Protocolo de Quioto
COP 7 – Marraqueche – finalização da regulamentação do Protocolo de Quioto (“Acordos de Marraqueche”)
2002 COP 8 – Nova Delhi – Declaração de Nova Delhi – Regulamentação de Projetos de MDL de Pequena Escala
2003 COP 9 – Milão – Regulamentação de Projetos MDL de Florestamento e Reflorestamento
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 1111
2004 COP 10 – Buenos Aires – Regulamentação de Projetos Pequena Escala de Florestamento e Reflorestamento
2005 COP 11 e COP/MOP 1 – Montreal
Primeira COP com o Protocolo de Quioto já em vigor
2006 COP 12 e COP/MOP 2 – Nairobi, Quénia
2007 COP 13 e COP/MOP 3 – Bali, Indonésia
2008 COP 14 e COP/MOP 4 – Poznan, Polónia
2009 COP 15 - Copenhague, Dinamarca
2010 COP 16 - Cancun, México
Criação Fundo Verde Climático (GCF)
1.1.3 Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas
Em 1988, a Organização Meteorológica Mundial e o Programa das Nações Unidas
para o Ambiente criaram o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas
(IPCC), que congrega mais de 2500 especialistas de todo o mundo e cujo propósito
consiste na avaliação da informação científica e técnica relacionada com todos os
aspetos relevantes para a questão das alterações climáticas.
O papel do IPCC é avaliar de modo fundamentado, objetivo, aberto e transparente a
informação científica, técnica e socioeconómica relevante para a compreensão dos
riscos associados às alterações climáticas induzidas pelo Homem. Pretende ainda
avaliar os impactes potenciais e medidas de adaptação e mitigação. Este órgão não
desenvolve pesquisa, nem sequer monitoriza dados ou parâmetros relacionados com
o clima. A sua função é compilar e avaliar a informação técnica e científica publicada,
produzindo relatórios de divulgação com o estado do conhecimento nesta matéria.
O IPCC engloba três Grupos de Trabalho e um Grupo Especial:
Grupo de trabalho I: responsável pela avaliação dos aspetos científicos do
sistema climático e fatores subjacentes às alterações climáticas;
Grupo de trabalho II: dedica-se à avaliação da vulnerabilidade
socioeconómica e dos sistemas naturais às alterações climáticas, suas
consequências negativas e positivas, e medidas de adaptação;
Grupo de trabalho III: avalia as opções para limitação das emissões de GEE e
de mitigação das alterações climáticas;
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 1122
Grupo de Ação em inventários nacionais de GEE: é responsável pelo
Programa do IPCC para desenvolvimento de metodologias de harmonização
e análise dos Inventários Nacionais de GEE.
1.1.4 Protocolo de Quioto
Enquadrado no âmbito da UNFCCC surge o Protocolo de Quioto (PQ) que
estabelece como objetivo a redução de 5,2% das emissões de GEE relativamente ao
ano base (1990). Este protocolo já foi ratificado por 187 países (UNFCCC), o que
demonstra a crescente preocupação com a temática das alterações climáticas a nível
mundial.
Para a divisão de responsabilidades, os países foram divididos em diferentes blocos:
Anexo I (países industrializados), Países não Anexo I (países em desenvolvimento).
Tabela 1.1 | Países componentes do Anexo I
Os países do Anexo I assumiram o compromisso de reduzir em 5% as respetivas
emissões, relativamente aos valores de 1990, para o período entre 2008-2012, tendo
sido estipulados objetivos diferenciados para cada país ou conjunto de países. Para
tal é esperado que implementem um conjunto de políticas nacionais que promovam a
mudança da sua economia em direção à descarbonização, aumentando a sua
Alemanha Eslovénia Itália Portugal
Austrália Espanha Japão Reino Unido
Áustria Estónia Letónia Rep.Checa
Bielorrússia Finlândia Lituânia Roménia
Bélgica França Liechtenstein Rússia
Bulgária Grécia Luxemburgo Suécia
Canadá Holanda Mónaco Suíça
Comunidade Europeia Hungria Noruega Turquia
Croácia Irlanda Nova Zelândia Ucrânia
Dinamarca Irlanda do Norte Polónia U.S.A.
Eslováquia Islândia
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 1133
eficiência e sustentabilidade. (Nações Unidas,1997). A União Europeia (UE)
comprometeu-se com uma redução de 8%.
Os restantes países signatários assumiram o compromisso de desenvolver os
esforços possíveis no sentido de implementar um sistema de monitorização das
emissões de GEE, assim como planos de ação para as mitigar. (Nações Unidas,
1997).
No âmbito do protocolo, institui-se o princípio de colaboração entre os diversos
países, nomeadamente no que concerne: à partilha de informação e experiências; ao
apoio na criação de mecanismos de transferência de tecnologia, financeiro e outro; à
cooperação ao nível de investigação e desenvolvimento, de forma a permitir uma
melhor monitorização; e ao incentivo ao amadurecimento da capacidade de
participação nos fóruns de debate internacionais, através da criação de bases
científicas e técnicas. Foram criados três mecanismos de flexibilização do Protocolo
de forma a diminuir os custos totais de cumprimento das metas de redução
estabelecidas. Estes permitem que as partes implementem medidas de redução ou
remoção de GEE que são economicamente mais eficientes noutros países.
Visto que apesar do custo da limitação de emissões variar consideravelmente entre
regiões do globo o efeito na atmosfera é igual independentemente do local onde a
ação tenha ocorrido. Os mecanismos de flexibilidade ou Quioto são:
Mecanismo de Implementação Conjunta (IC)
Este mecanismo permite a implementação entre países do Anexo I de projetos que
reduzam as emissões ou aumentem a capacidade de remoção dos sumidouros. As
“unidades de redução de emissões” (URE‟s) geradas pelo projeto são depois
utilizadas pela parte investidora para atingir a sua quota de emissões e deduzidas à
quota de emissões do país beneficiado pelo projeto. É de esperar que este tipo de
projetos surja nos países das economias em transição onde podem ainda ser
implementadas uma vasta gama de medidas de redução de emissões a baixo custo.
A redução ou remoção de emissões de GEE gerada têm que ser adicional àquelas
que iriam ocorrer sem o projeto;
Mecanismo de Desenvolvimento Llimpo (MDL)
Com este mecanismo os países do Anexo I podem investir em projetos de redução
de emissões ou aflorestação nos países em desenvolvimento e receber as licenças
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 1144
de emissão correspondentes às emissões reduzidas ou removidas. Estes projetos
visam contribuir para o desenvolvimento sustentável no país de acolhimento e as
licenças geradas pelos mesmos são denominadas por “certificados de reduções de
emissões “ (CRE‟s). Os projetos são certificados por entidades acreditadas para o
efeito pela COP, que é responsável também pela supervisão das mesmas.
Comercio de Emissões (CE)
Os países do anexo I assumiram o compromisso de emitirem uma determinada
quantidade máxima de CO2, entre 2008-2012, que se traduz por „unidades de
quantidade atribuída‟ (AAU, do inglês assigned amount units). O comércio de
emissões permite a troca entre países de AAUs, isto é, países que diminuam as suas
emissões para além do que era o seu objetivo, podem vender as AAUs a outros
países que estejam a emitir para além do estipulado. O carbono transformou-se num
bem de mercado - transacionável.
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 1155
2. INVENTÁRIO DE EMISSÕES
A exposição dos problemas climáticos nos “media” e os sinais do aquecimento
global, ainda que discretos, levaram diversas entidades políticas do planeta,
cientistas, empresas, além de parte da sociedade civil a mobilizarem-se com o intuito
de implementarem medidas para a contenção do aquecimento global, por meio da
estabilização da concentração dos gases do efeito estufa (GEE).
Neste cenário, as medidas de incentivo para o desenvolvimento de práticas
ambientalmente responsáveis não só aumentaram, como também a sociedade
(nacional e internacional) passou a exigir, tanto das entidades públicas como das
privadas, o efetivo desenvolvimento de projetos e de práticas que contribuam,
especialmente com a redução de GEE.
Para suprir as necessidades deste novo mercado, surgiram diversas normas,
entidades e organizações, criando bases confiáveis de informação e estabelecendo
parâmetros mundiais para a resolução de problemas relacionados com o tema.
Exemplos delas são o GHG Protocol, a série de normas ISO 14064 e a UNFCCC.
A elaboração deste inventário de emissões de GEE baseia-se nas diretrizes e
recomendações das normas supracitadas e que são fundamentais na determinação
de diversos parâmetros, sendo estes:
Avaliação e quantificação das fontes de emissão de GEE;
Delimitação dos limites de contabilização (project boundary);
Escolha fatores de emissão sectoriais;
Avaliação das fontes de dados e intervalos de confiança;
Análise fontes de emissão diretas e indiretas;
Aplicação das Metodologias de Linha de Base;
Análise de elegibilidade dos modelos de cálculo de emissões de GEEs;
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 1166
A Elaboração de inventários é o primeiro passo que uma empresa ou instituição
possa contribuir para o combate ás mudanças climáticas, fenómeno critico que aflige
a humanidade . Conhecendo o perfil das emissões, a partir do diagnóstico garantido
pelo inventário qualquer organização pode dar o passo seguinte: o de estabelecer
estratégias, planos e metas para a redução e gestão das emissões de gases de
efeito estufa, elançando-se na solução deste enorme desafio para a sustentabilidade
global.
A realização de inventários de gases de efeito estufa (GEE) também permite às
organizações visualizar oportunidades de novos negócios no mercado de carbono,
atrair novos investimentos, ou ainda planear processos que garantam eficiência
económica, energética ou operacional. Trata-se, portanto, de um primeiro passo para
a organização beneficiar dessas oportunidades e colaborar para a resolução de
problemas na direção de uma nova economia de baixo carbono, em respeito às
futuras gerações.
2.1 Mercados Voluntários
Em todo o mundo, empresas e outras organizações estão a assumir voluntariamente
a sua responsabilidade na proteção do clima e a transformar essa ação num
poderoso instrumento de comunicação.
Num momento em que:
• investidores preocupam-se com o impacte de futuras restrições às
emissões de carbono no valor das empresas;
• consumidores exigem práticas corporativas cada vez mais
responsáveis;
• comunicação social está particularmente atenta.
A redução e a compensação de emissões representam uma oportunidade única
para:
• reduzir a fatura energética;
• envolver stakeholders;
• diferenciar a oferta;
• evidenciar responsabilidade corporativa.
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 1177
2.2 GHG Protocol
Entre as diferentes metodologias existentes para a realização de inventários de
gases de efeito estufa, o The Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol) – A
Corporate Accounting and Reporting Standard (O Protocolo de Gases de Efeito
Estufa – Um Padrão Corporativo de Contabilização e Reporte), ou simplesmente
GHG Protocol, lançado em 1998 e revisado em 2004, é hoje a ferramenta mais
utilizada mundialmente pelas empresas e governos para entender, quantificar e
gerenciar suas emissões
O Greenhouse Gas Protocol (ou GHG Protocol) é um protocolo desenvolvido pelo
World Business Council for Sustainable Development1 (WBCSD) e pelo World
Resources Institute2 (WRI) mundialmente reconhecido, respeitado e o mais utilizado
para a preparação de inventários de emissões de gases de efeito estufa (GEEs).
Este protocolo caminha em conjunto com o Protocolo de Quioto e com a UNFCCC,
utilizando as metodologias da UNFCCC para a redução das emissões e abrangendo
nas suas bases de cálculos os seis gases de efeito estufa identificados por Quioto:
dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O),
hidrofluorocarbonos(HFCs), perfluorocarbonos (PFCs) e hexafluoreto de enxofre
(SF6).
Para a aplicação do Protocolo, é necessário em primeiro lugar definir os limites
organizacionais do projeto em questão, onde deverá ter-se em consideração as
estruturas da organização, os limites operacionais e o contexto de negócio do projeto
candidato.
É necessária uma análise profunda das atividades do projeto, pois dentro dos limites
devem constar não apenas as principais atividades da Organização, mas sim todas
as atividades que emitam quantidades significativas de gases de efeito estufa e que
sejam necessárias para o funcionamento da atividade em questão. Da mesma
maneira, o limite permite a exclusão de outras atividades menos significativas do
objetivo do projeto. São analisadas as emissões diretas e indiretas de GEEs, sendo
que, denomina-se emissão direta de GEE toda emissão proveniente de fontes
pertencentes ou em poder da empresa/organização; e emissão indireta de GEE toda
1 World Business Council for Sustainable Development – WBCSD (Conselho Econômico Mundial de
Desenvolvimento Sustentável) 2 World Resources Institute- WRI (Instituto Mundial de Pesquisas)
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 1188
emissão que é consequência das atividades da empresa/organização (mas que vem
de fontes controladas por outras empresas).
Uma vez identificados os limites do projeto, é necessário analisar e selecionar as
metodologias que serão aplicadas para o cálculo e análise das emissões.
Diversas metodologias foram desenvolvidas pelo GHG Protocol Foundation, mas
podem ser usadas outras, como as metodologias aprovadas pela UNFCCC.
Independentemente da escolha, o uso da mesma deve ser justificado e estar de
acordo com o tipo de projeto, os limites e as emissões de cada objetivo.
Somente após a determinação da metodologia a ser utilizada, é que as emissões
serão efetivamente calculadas. A recolha dos dados necessários deve ser feita, de
preferência, diretamente no local de aplicação do projeto. Caso seja necessário, será
feita a monitorização de alguns dados e somente depois, o cálculo das emissões.
As emissões de GEEs calculadas são transformadas para a unidade de toneladas de
CO2 equivalente (tCO2eq) e após a conclusão do inventário de emissões é que são
propostos e definidos os mecanismos para a redução ou neutralização do projeto.
2.3 ISO 14064 – Gases de Efeito Estufa
A ISO 14064 – Gases de Efeito Estufa é uma norma internacional aprovada pelo
comité da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e está em vigor no
Brasil e em diversos países do mundo que adotam as ISOs como referência. A
Norma apresenta-se dividida em 3 partes: 14064-1, 14064-2 e 14064-3. Juntas,
estas partes compõem um guia para os gases de efeito estufa (GEEs), apresentando
normas para a quantificação, monitorização e verificação/validação de emissões de
GEEs, ou seja, estabelece procedimentos para a redução dos GEEs.
As partes 1, 2 e 3 são sequenciais e complementares, sendo que, cada uma
apresenta detalhadamente os passos para: a elaboração e desenvolvimento dos
inventários de emissões (ISO 14064-1), desenvolvimento e implementação dos
projetos de redução/neutralização de GEEs (ISO 14064-2) e processos de
verificação e validação (ISO 14064-3). Esta norma pode ser aplicada tanto para o
mercado de créditos do Protocolo de Quioto, como também para o “mercado
voluntário” (non-kyoto compliance).
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 1199
A adesão aos critérios da norma é voluntária e permite ao participante determinar
qual a melhor metodologia a ser aplicada no seu projeto, estimulando assim, a
criação de novos modelos de cálculo.
ISO 14064-1
Gases de efeito estufa – parte 1: Especificação e orientação a organizações para
quantificação e elaboração de relatórios de emissões e remoções de gases de
efeito estufa
A primeira parte da ISO 14064 foca o nível organizacional para a quantificação e
relato das emissões e remoções dos GEEs, orientando na elaboração dos
relatórios/inventários de emissões de instituições ou organizações.
A sua primeira versão é de 2006, registada através do número ISO 14064-
1:2006. Esta é a versão aplicada a este inventário de emissões.
As diretrizes da ISO 14064-1 são muito semelhantes ao GHG Protocol, sendo
que também apresenta a mesma linha de análise das emissões, dividindo-as em
emissões diretas e indiretas de GEEs. A Norma também ajuda a definir os limites
organizacionais e operacionais de um projeto e a quantificar as emissões
identificadas.
ISO 14064-2
Gases de efeito estufa – parte 2: Especificação e orientação a projetos para
quantificação, monitorização e elaboração de relatórios das reduções de
emissões ou da melhoria das remoções de gases de efeito estufa
A segunda parte da ISO 14064 estabelece regras e princípios para projetos de
quantificação, monitorização e elaboração de relatórios de emissões de GEEs.
Também estão incluídas diretrizes para o planeamento e melhoria da remoção de
gases de efeito estufa.
Como identificar e selecionar as fontes relevantes de GEEs do projeto e como
lidar com os documentos e dados provenientes da monitorização são os
principais objetivos da aplicação desta parte da Norma.
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 2200
3. OBJETIVOS
O objetivo deste estudo, é quantificar as Emissões de Gases de Efeito Estufa
(GEEs), para a região do Minho, mais propriamente a Região do Cávado, e
relacionadas com suas atividades e seus habitantes. Pretende-se que este inventário
sirva de apoio e orientação ao controlo das emissões de gases de efeito de estufa,
de forma a garantir uma informação confiável , visando a redução das emissões.
.
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 2211
4. ÂMBITO TERRITORIAL
Em termos de âmbito territorial a área de estudo inside na região do Minho, mais
concretamente na amostragem selecionada pelo IEMinho – Sub Região do Cávado
que compreende 6 concelhos: Concelho de Amares, Braga, Barcelos, Esposende,
Terras de Bouro e Vila Verde.
O Cávado é uma subregião estatística portuguesa, parte da Região Norte e do
Distrito de Braga. Limita a norte com o Minho-Lima, a leste com o Alto-Trás-os-
Montes, a sul com o Ave e com o grande Porto e a oeste com o Oceano Atlântico
(Concelho de Amares, Braga, Barcelos, Esposende, Terras de Bouro e Vila Verde).
Têm uma área de 1198Km² e uma população de 414182 habitantes3.
Figura 4.1 | Âmbito territorial do projeto (Fonte: IGEO e Informação fornecida pela AMVC)
3 Instituto Nacional de Estatística: Estimativas de População referente ao ano 2009
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 2222
5. CARACTERIZAÇÃO-SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA
O presente capítulo pretende sintetizar as principais características biofísicas e
socioeconómicas da Região do Vale do Cávado .
5.1 Caracterização Biofísica
5.1.1 Geomorfologia e Geologia
A área do Vale do Cávado apresenta, em praticamente toda a sua extensão,
formações geológicas correspondentes aos afloramentos graníticos das montanhas
doNoroeste de Portugal.
Os relevos montanhosos que caracterizam a região do Vale do Cávado são
sobretudoanteriores ao Pliocénico. Esses dados sugerem a existência de uma
morfologia elevada acima do nível médio do mar anteriormente àquele período,
resultante de levantamentos tectónicos terciários importantes, responsáveis pelo
escalonamento de três ou quatro níveis de aplanação acima dos quais se ergueram
as superfícies das Serras da Peneda-Gerês e da Cabreira.
5.1.2 Ocupação do Solo
De acordo com a Carta Corine Land Cover, verifica-se uma significativa presença de
espaços urbanos nas margens dos rios (na ordem dos 30% da área total) no Vale do
Cávado. Neste contexto, os espaços urbanizados apresentam grande incidência em
Esposende, Barcelos e, sobretudo, em Braga, representando significativos aumentos
potenciais de solo urbano.
Os espaços industriais são pouco significativos, distribuindo-se ao longo da metade
jusante do rio Cávado. A maior incidência ocorre em Braga (tanto em área total como
na dimensão dos espaços) e em Barcelos (com maior número de áreas industriais,
mas menor dimensão dos respetivos perímetros). A maioria dos espaços industriais é
contígua ou localiza-se no seio de espaços urbanos.
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 2233
5.2 Caracterização Socioeconómica
5.2.1 Demografia
A população residente no Vale do Cávado é de 414182 habitantes, segundo os
dados do INE para o ano de 2009. De acordo com os dados desponíveis, constata-
se que no periodo de 2006 a 2009 a população do Cávado registou um pequeno
envelhecimento e um aumento do número de residentes.
Fonte: INE, 2009
Figura 5.1 | População residente na Região do Cávado por grupos etários(2006-2009)
5.2.2 Estrutura do povoamento
Continua a verificar-se o processo de litoralização na concentração dos aglomerados
populacionais e o aumento dos espaços industriais e aglomerados urbanos
acompanham esta tendência.
Os concelhos com maior densidade populacional localizam-se na parte jusante do rio
Cávado (Braga, Barcelos e Esposende) e os que têm uma menor densidade
populacional são os concelhos de Terras de Bouro, Vila verde e Amares.
Esta situação é facilmente compreensível tendo em conta o desenvolvimento da rede
viária, concentração de serviços, urbanização e indústria.
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 2244
6. METODOLOGIA
Para a elaboração do inventário de Emissões de GEE foram consideradas diversas
fontes de emissões de gases de efeito estufa, determinadas pela Equipa técnica da
Ambieco, procurando ter em conta as fontes mais significativas de emissões.
Para cada tipo de fonte emissora identificada, foi aplicada uma determinada
metodologia de cálculos, sendo que todos os gases de efeito estufa considerados
foram transformados para a unidade de tonelada de CO2 equivalente, de acordo com
os padrões estabelecidos pela Convenção Quadro das Nações Unidas para as
Alterações Climáticas (UNFCCC).
Para o cálculo efetivo das emissões de GEEs deste projeto, foram utilizadas diversas
metodologias e ferramentas de cálculos, dentre as quais podemos citar aquelas
propostas pelo GHG Protocol (IPCC6 2006 – Guidelines for GHG Inventories), as
recomendações da série ISO 14064 e as metodologias aprovadas pelaUNFCCC:
• ACM0001 – versão 10 “Metodologia consolidada de linha de base e
monitorização para atividades de projeto de gás de aterro” (“Consolidated
baseline and monitoring methodology for landfill gas project activities”) usada
para o cálculo relacionado com geração e queima do bio-gás dos aterros;
• AR-AMS0001 – ”Metodologias simplificadas de linha de base e monitorização
para atividades de projeto de pequena escala de florestação e reflorestação”
(“Simplified baseline and monitoring methodologies for small-scale
afforestation and reforestation project activities”) e o Relatório Especial do
IPCC para uso do solo, mudança de uso do solo e reflorestação (IPCC
Special Report on Land Use, Land-Use Change and Forestry) para o
cálculo referente às emissões das áreas de florestas;
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 2255
6.1 Fontes Emissoras
Foram consideradas as seguintes fontes (diretas e indiretas) de emissões
relacionadas à Região do Cávado para a contabilização de GEEs:
Eletricidade
As emissões referentes ao consumo de eletricidade da Região do Cávado
contabilizadas a partir de toda a eletricidade consumida durante o ano de 2009. Para
os cálculos, utilizou-se os valores de consumo de energia das contas de eletricidade.
Para saber a quantidade de CO2 emitido, o consumo de energia foi multiplicado por
um fator de emissão da rede elétrica (0,51 tCO2/MWh), que corresponde às
emissões de GEEs provenientes de diversas fontes de energia (renováveis e não-
renováveis) que compõe o sistema nacional.
Combustíveis
Neste item, foram considerados todos os tipos de combustíveis comercializados na
Sub Região do Cávado referente ao ano de 2009, sendo que foram identificados os
seguintes tipos: gasolina, gasóleo (normal, agrícola e para aquecimento), butanos,
propanos. Para cada tipo de combustível calculou-se as emissões de GEEs
considerando a quantidade total vendida a sua densidade (em kg por litro) e o seu
fator de emissão correspondente que equivale à quantidade (em kg) de CO2 emitido
para cada quilograma de combustível. O total foi convertido para toneladas de CO2
equivalentes (t CO2eq).
6.2 Resultados
Após a definição das fontes de emissões inseridas no projeto, foram selecionadas as
metodologias aplicáveis e também as bases para o cálculo de emissões de cada tipo
de fonte (conforme Anexo 1). Juntamente com os dados fornecidos (DGEG),
relativamente aos consumos de energia e combustíveis, foram calculadas as
emissões referentes a cada uma das fontes determinadas e os resultados foram
convertidos para toneladas de CO2 equivalentes (tCO2eq), estando os resultados
obtidos por fonte de emissão e devidamente separados por Concelho (Braga,
Barcelos, Amares, Esposende, Vila Verde e Terras de Bouro). Estes encontram-se
demonstrados seguidamente.
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 2266
6.2.1 Cálculos por fonte de emissão
6.2.1.1 Consumos de energia por concelho
Concelho de Amares
Tabela 6.2.1 | Consumo de Energia Elétrica para o concelho de Amares - Fonte: DGEG 2009
Figura 6.2.1| Representação gráfica dos consumos de energia elétrica para o concelho de Amares
Localização Geográfica
Consumo de Energia Elétrica (kWh)
2009
Tipo de Consumo
Total Doméstico Não
Doméstico Indústria Agricultura
Iluminação das vias públicas
Iluminação interior de edifícios
do estado
Amares 46.041.425 19.404.997 9.834.941 8.257.983 3.406.023 3.308.789 1.828.258
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 2277
Concelho de Barcelos
Tabela 6.2.2 | Consumo de Energia Elétrica para o concelho de Barcelos - Fonte: DGEG 2009
Figura 6.2.2| Representação gráfica dos consumos de energia elétrica para o concelho de Barcelos
Localização Geográfica
Consumo de Energia Elétrica(kWh)
2009
Tipo de Consumo
Total Doméstico Não
Doméstico Indústria Agricultura
Iluminação das vias públicas
Iluminação interior de
edifícios do estado
kWh kWh kWh kWh kWh kWh kWh
Barcelos 436.104.990 144.778.436 70.462.841 179.545.903 10.965.898 16.106.043 14.245.130
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 2288
Concelho de Braga
Tabela 6.2.3 | Consumo de Energia Elétrica para o concelho de Braga - Fonte: DGEG 2009
Figura 6.2.3| Representação gráfica dos consumos de energia elétrica para o concelho de Braga
Localização Geográfica
Consumo de Energia Elétrica(kWh)
2009
Tipo de Consumo
Total Doméstico Não
Doméstico Indústria Agricultura
Iluminação das vias públicas
Iluminação interior de
edifícios do estado
kWh kWh kWh kWh kWh kWh kWh
Braga 634.576.751 223.735.037 188.620.139 151.410.443 2.761.816 20.481.427 47.401.709
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 2299
Concelho de Esposende
Tabela 6.2.4 | Consumo de Energia Elétrica para o concelho de Esposende - Fonte: DGEG 2009
Figura 6.2.4| Representação gráfica dos consumos de energia elétrica para o concelho de Esposende
Localização Geográfica
Consumo de Energia Elétrica(kWh)
2009
Tipo de Consumo
Total Doméstico Não
Doméstico Indústria Agricultura
Iluminação das vias públicas
Iluminação interior de
edifícios do estado
kWh kWh kWh kWh kWh kWh kWh
Esposende 115.096.423 47.616.428 24.986.797 30.618.753 1.602.620 5.240.157 5.031.668
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 3300
Concelho Terras de Bouro
Tabela 6.2.5 | Consumo de Energia Elétrica para o concelho de Vila Verde - Fonte: DGEG 2009
Gráfico 6.2.5| Representação gráfica dos consumos de energia elétrica para o concelho de Terras de Bouro
Localização Geográfica
Consumo de Energia Elétrica(kWh)
2009
Tipo de Consumo
Total Doméstico Não
Doméstico Indústria Agricultura
Iluminação das vias públicas
Iluminação interior de
edifícios do estado
kWh kWh kWh kWh kWh kWh kWh
Terras de Bouro 21.703.086 7.578.284 5.679.421 5.679.421 154.788 1.590.818 1.020.821
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 3311
Concelho Vila Verde
Tabela 6.2.6 | Consumo de Energia Elétrica para o concelho de Vila Verde - Fonte: DGEG 2009
Figura 6.2.6 | Representação gráfica dos consumos de energia elétrica para o concelho de Vila Verde
Localização Geográfica
Consumo de Energia Elétrica(kWh)
2009
Tipo de Consumo
Total Doméstico Não
Doméstico Indústria Agricultura
Iluminação das vias públicas
Iluminação interior de
edifícios do estado
Vila Verde 110.143.465 48.313.056 19.959.393 27.361.029 1.299.714 7.996.197 5.214.076
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 3322
Região do Cávado
Tabela 6.2.7 | Consumo de energia elétrica para os concelhos que constituem a região do Cávado. Fonte: DGEG 2009
Figura 6.2.7| Representação gráfica dos consumos de energia elétrica por concelho
Consumo de Energia Elétrica
(kWh) Localização Geográfica
2009 Amares Barcelos Braga Esposende Terras de
Bouro Vila Verde
Total 46.041.425 436.104.990 634.576.751 115.096.423 21.703.086 110.143.465
3%
32%
47%
8%2%
8%
Consumo de Energia Elétrica (kWh) 2009
Amares Barcelos Braga Esposende Terras de Bouro Vila Verde
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 3333
Figura 6.2.8| Representação gráfica dos diferentes tipos de consumos
6.2.1.2 Emissões de CO2 – Energia Elétrica
Tabela 6.2.8 | Resultados de Emissões por Concelho
Figura 6.2.9| Representação gráfica das emissões referentes ao consumo de energia
Concelho Consumo (KWh) Emissão tCO2
Amares 46.041.425 23.481
Barcelos 436.104.990 222.414
Braga 634.576.751 323.634
Esposende 115.096.423 58.699
Terras de bouro 21.703.086 11.069
Vila Verde 110.143.465 56.173
Emissão Total (tCO2): 695.470
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 3344
6.2.1.3 Emissões de CO2 – Combustíveis
Concelho Amares
Tabela 6.2.9 | Cálculo das emissões referente ao consumo de combústiveis para o concelho de Amares Fonte: DGEG, 2009
Tipo de Combustível
Consumo de Combustíveis (ton)
Amares Emissão (tCO2)
Butano 194 554
Propano 537 1.495
Gasolina s/ Chumbo 95 942 3.485
Gasolina s/ Chumbo 98 170 522
Gasolina s/ Chumbo 98 Especial 22 68
Petroleo Iluminante 2 6
Gasóleo 2.941 9.371
Gasóleo Especial 85 271
Gasóleo Colorido 1.568 4.997
Gasóleo Colorido p/ aquecimento 355 1.131
Emissão Total (tCO2): 21.900
Figura 6.2.10| Representação gráfica das emissões para os diferentes tipos de combústiveis
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 3355
Concelho Barcelos
Tabela 6.2.10 | Cálculo das emissões referente ao consumo de combústiveis para o concelho de Barcelos Fonte: DGEG, 2009
Tipo de Combustível
Consumo de Combustíveis (ton)
Barcelos Emissão (tCO2)
Butano 609 1.741
Propano 3.635 10.121
Gás auto 266 794
Gasolina s/ Chumbo 95 11.118 3.432
Gasolina s/ Chumbo 95 Especial 72 221
Gasolina s/ Chumbo 98 907 2.784
Gasolina s/ Chumbo 98 Especial 449 1.378
Petroleo Iluminante 1 3
Petroleo Carborante 1 3
Gasóleo 44.073 140
Gasóleo Especial 946 19.946
Gasóleo Colorido 2.648 8.437
Gasóleo Colorido p/ aquecimento 3324 10.591
Thick fuel oil 1% 5.486 17.154
Emissão Total (tCO2): 76.745
Figura 6.2.11| Representação gráfica das emissões para os diferentes tipos de combústiveis
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 3366
Concelho Braga
Tabela 6.2.11 | Cálculo das emissões referente ao consumo de combústiveis para o concelho de Braga Fonte: DGEG, 2009
Tipo de Combustível
Consumo de Combustíveis (ton)
Braga Emissão (tCO2)
Butano 4.193 11.984
Propano 6.301 17.544
Gás auto 527 74.042
Gasolina s/ Chumbo 95 24.118 74.042
Gasolina s/ Chumbo 95 Especial 49 150
Gasolina s/ Chumbo 98 1.593 4.891
Gasolina s/ Chumbo 98 Especial 989 3.036
Petroleo Iluminante 15 42
Petroleo Carborante 11 31
Gasóleo 86.973 277.122
Gasóleo Especial 2.877 9.167
Gasóleo Colorido 2.457 7.829
Gasóleo Colorido p/ aquecimento 6.507 20.733
Thick fuel oil 1% 1.483 4.637
Emissão Total (tCO2): 505.250
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 3377
Figura 6.2.12| Representação gráfica das emissões para os diferentes tipos de combústiveis
Concelho Esposende
Tabela 6.2.12 | Cálculo das emissões referente ao consumo de combústiveis para o concelho de Esposende Fonte: DGEG, 2009
Tipo de Combustível
Consumo de Combustíveis (ton)
Esposende Emissão (tCO2)
Butano 158 452
Propano 710 1.977
Gás auto 2 6
Gasolina s/ Chumbo 95 2.771 8.507
Gasolina s/ Chumbo 95 Especial 27 83
Gasolina s/ Chumbo 98 99 304
Gasolina s/ Chumbo 98 Especial 121 371
Petroleo Iluminante 1 3
Petroleo Carborante 0
Gasóleo 6.108 19.462
Gasóleo Especial 185 589
Gasóleo Colorido 335 1.067
Gasóleo Colorido p/ aquecimento 795 2.533
Emissão Total (tCO2): 35.355
Figura 6.2.13| Representação gráfica das emissões para os diferentes tipos de combústiveis
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 3388
Concelho Terras de Bouro
Tabela 6.2.13 | Cálculo das emissões referente ao consumo de combústiveis para o concelho de Terras de Bouro. Fonte: DGEG, 2009
Tipo de Combustível
Consumo de Combustíveis (ton)
Terras de Bouro
Emissão (tCO2)
Butano 98 280
Propano 176 490
Gasolina s/ Chumbo 95 491 1.507
Gasolina s/ Chumbo 98 Especial 78 239
Gasóleo 1.207 3.846
Gasóleo Especial 66 210
Gasóleo Colorido 67 213
Emissão Total (tCO2): 6.787
Figura 6.2.14| Representação gráfica das emissões para os diferentes tipos de combústiveis
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 3399
Concelho Vila Verde
Tabela 6.2.14 | Cálculo das emissões referente ao consumo de combústiveis para o concelho de Vila Verde. Fonte: DGEG, 2009
Tipo de Combustível
Consumo de Combustíveis (ton)
Vila Verde Emissão (tCO2)
Butano 388 1.109
Propano 737 2.052
Gasolina s/ Chumbo 95 5.050 15.504
Gasolina s/ Chumbo 95 Especial 8 25
Gasolina s/ Chumbo 98 1.036 3.181
Gasolina s/ Chumbo 98 Especial 135 414
Gasóleo 13.644 43.474
Gasóleo Especial 151 481
Gasóleo Colorido 825 2.629
Gasóleo Colorido p/ aquecimento 6.312 20.112
Emissão Total (tCO2): 88.980
Figura 6.2.15| Representação gráfica das emissões para os diferentes tipos de combústiveis
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 4400
Tabela 6.2.15 | Resultados de Emissões por Concelho - combustíveis
Figura 6.2.16| Representação gráfica das emissões deradas pelos combústiveis por concelho
Emissão tCO2 Combustívei
Localização Geográfica
Amares Barcelos Braga Esposende Terras de
Bouro Vila Verde
21.900 76.745 505.250 35.355 6.787 88.980
Emissão Total (tCO2)
735.017
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 4411
6.2.2 Emissões de CO2
6.2.2.1 Resultados por Fonte de Emissão e Concelho
Concelho Amares
Tabela 6.2.16 | Resultados de Emissões para o Concelho de Amares
Resultados Gerais (tonCO2eq)
Fonte de Emissão Emissão
Energia 23.481
Combustíveis 21.900
Emissão total 45.381
Concelho Barcelos
Tabela 6.2.17 | Resultados de Emissões para o Concelho de Barcelos
Resultados Gerais (tonCO2eq)
Fonte de Emissão Emissão
Energia 222.414
Combustíveis 76.745
Emissão total 299.159
Concelho Braga
Tabela 6.2.18 | Resultados de Emissões para o Concelho de Braga Resultados Gerais (tonCO2eq)
Fonte de Emissão Emissão
Energia 323.634
Combustíveis 505.250
Emissão total 828.884
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 4422
Concelho Esposende
Tabela 6.2.19 | Resultados de Emissões para o Concelho de Esposende
Resultados Gerais (tonCO2eq)
Fonte de Emissão Emissão
Energia 58.699
Combustíveis 35.355
Emissão total 94.054
Concelho Terras de Bouro
Tabela 6.2.20 | Resultados de Emissões para o Concelho de Terras de Bouro Resultados Gerais (tonCO2eq)
Fonte de Emissão Emissão
Energia 11.069
Combustíveis 6.787
Emissão total 17.856
Concelho Vila Verde
Tabela 6.2.21 | Resultados de Emissões para o Concelho de Vila Verde Resultados Gerais (tonCO2eq)
Fonte de Emissão Emissão
Energia 56.173
Combustíveis 88.980
Emissão total 145.153
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 4433
Figura 6.2.17| Representação gráfica das emissões por concelho
6.2.2.2 Resultados Gerais
Tabela 6.2.22 | Resultados Gerais das Emissões Resultados Gerais (tonCO2eq)
Fonte de Emissão Emissão
Energia 695.470
Combustíveis 735.017
Emissão total 1.430.487
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 4444
Figura 6.2.18| Representação gráfica das emissões - resultados gerais
Analisando os resultados apresentados em termos gerais para a região do Cávado,
conclui-se que a maior fonte emissora provém do consumo de combustíveis fósseis,
sendo o concelho de Braga o que regista as maiores emissões.
6.3 Floresta
Para a contabilização de absorção de carbono realizado pelas áreas florestais, foi
considerada a quantidade total de CO2 já sequestrada pela área florestal existente
actualmente no Cávado e o incremento médio anual de absorção de carbono pela
estrutura vegetal. Os cálculos tiveram em consideração a espécie de árvores
identificadas na região, o tamanho da área ocupada pelas florestas (em hectares –
ha), o Índice Médio de Incremento Anual (IMA) e a taxa de crescimento médio de
cada espécie.
A floresta é um importante sumidouro com uma capacidade de sequestro de carbono
que na região tem uma dimensão considerável. apesar da forte diminuição da área
florestada que tem vindo a ocorrer por culpa dos incêndios florestais da última
década.
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 4455
Ainda assim, e apesar de estarmos a falar de estimativas de sequestro florestal
inferido dos dados parciais do Inventário Florestal Nacional estimativa essa
elaborada num cenário conservador de biomassa florestal potencial, chegamos à
conclusão que os sumidouro florestal da região em apreço representa um terço das
emissões globais ou seja em termos de balanço reduz as emissões em 306.188 ton
de CO2 eq. Se as emissões globais são 835.658 ton de CO2eq. Podemos comprovar
a importância da floresta no balanço global das emissões da região.
6.3.1 Área Florestal
Tabela 6.3.1 | Área florestal ocupada na região do Cávado. Fonte: INF
6.3.2 Quantidade de CO2 absorvido pela área Florestal
Tabela 6.3.2 | CO2 sequestrado pela área florestal.
Concelho Uso do solo Área (ha)
Amares floresta 3.053
Barcelos floresta 15.572
Braga floresta 5.291
Esposende floresta 2.794
Terras de Bouro floresta 7.432
Vila Verde floresta 6.683
Cávado floresta 40.825
Concelho Área (ha) Biomassa (ton/ha) TonCO2eq
Amares 3.053 45.795 22.898
Barcelos 15.572 233.580 116.790
Braga 5.291 79.365 39.683
Esposende 2.794 41.910 20.955
Terras de Bouro 7.432 111.480 55.740
Vila Verde 6.683 100.245 50.123
Cávado 40.825 612.375 306.188
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 4466
6.3.3 Emissões por Km²
Tabela 6.3.3 | Ton CO2eq/km²
6.3.4 Emissões por Habitante
Tabela 6.3.4 | Ton CO2eq/habitante
Concelho Superficie
(Km²) tonCO2eq tonCO2eq/Km²
Amares 82,0 45.381 553
Barcelos 378,9 98.986 261
Braga 183,4 537.613 2.931
Esposende 95,4 41.225 432
Terras de Bouro 277,5 17.856 64
Vila Verde 228,7 94.597 414
Cávado 1.245,8 835.656 671
Concelho habitante tonCO2eq tonCO2eq/hab.
Amares 19.963 45.381 2,3
Barcelos 124.576 98.986 0,8
Braga 177.183 537.613 3,0
Esposende 35.716 41.225 1,2
Terras de Bouro 7.365 17.856 2,4
Vila Verde 49.379 94.597 1,9
Cávado 414.182 835.656 2.0
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 4477
7. CONCLUSÃO
Claramente se pode constatar deste estudo de avaliação de emissões de GEE‟s que
a grande fonte destas emissões provém da queima de combustíveis associados aos
transportes.
Das 835.658 ton de CO2eq emitido na região estudada apenas 100.641 ton têm
origem nos consumos de eletricidade. Se fizermos uma análise por Concelho,
percebemos que o peso dos combustíveis é maior nos concelhos que são mais
industrializados e desenvolvidos economicamente. De fato, este peso aparece mais
esbatido em Amares e Terras de Bouro, devido a serem concelhos mais rurais e
menos desenvolvidos da região. Ao contrário e nada surpreendente, é o fato de ser o
Concelho de Braga o que se verifica mais claramente a responsabilidade dos
combustíveis nas emissões de GGE‟s.
Por outro lado, a análise dos dados referentes à floresta permitem constatar que a
região na sua globalidade tem um potencial significativo de absorver as suas
emissões nas áreas florestais. Apesar de este estudo não ter sido exaustivo neste
aspeto, já que utilizou indicadores médios de biomassa presente na floresta inferindo
desta forma o sequestro de CO2eq, podemos concluir que esta é uma das mais
valias da região. De fato, para além do valor intrínseco da floresta, ela tem na região
um peso significativo na redução das emissões de CO2eq que chega numa primeira
análise a mais de 30% de redução das emissões avaliadas. Neste particular, o
Concelho de Barcelos apresenta um comportamento misto já que apesar de ser
industrializado tem também uma vasta área rural com forte presença florestal, assim
sendo, é o Concelho que mais contribui para o sequestro de GEE´s na componente
florestal. No entanto, podemos concluir que é natural que sejam os Concelhos mais
rurais que detêm o maior potencial de absorção, compensando desta forma os
Concelhos mais urbanos e industrializados. Este é um aspeto que deve ser
valorizado pela região numa lógica de equilíbrios e de compensações.
Finalmente este estudo permite constatar que a região na sua globalidade está muito
aquém da média nacional das emissões de GEE´s por habitante. De facto pelas
últimas estatísticas conhecidas a média nacional é de 5,7 ton por habitante enquanto
a região apresenta 2,0 ton por habitante. Como nota, fica ainda o valor na EU que é
de 8,5 ton por habitante. Este indicador deve merecer a devida reflexão já que tem
um significado aparentemente positivo, não permitindo responsabilizar a região por
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 4488
eventuais incumprimentos de Portugal quanto a metas de emissões de GEE‟s, mas é
claramente um indício do nível de desenvolvimento económico reduzido.
Os resultados agora avaliados podem e devem servir, reivindicar para a região de
compensação pelo baixo nível de emissão de GEE‟s e pelo fato de acrescentar a
esta realidade o fato de ainda assim deter um forte potencial de absorção de carbono
florestal, o que torna este indicador regional ainda mais favorável no contexto
nacional e europeu.
Importa agora saber como tirar partido desta realidade tornando-a uma mais valia
para a região.
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 4499
BIBLIOGRAFIA
Direcção Geral de Energia e Geologia, Divisão de Planeamento e Estatística, Dados
referentes a 2009 http://www.dgge.pt
Estudo de Valorização e Desenvolvimento Estratégico dos Rios Cávado e Homem,
Junho 2008;
IFN-Inventário Nacional Florestal, Autoridade Florestal Nacional, 5º Inventário Nacional
Florestal http://www.afn.min-agricultura.pt/portal/ifn;
INE - Instituto Nacional de Estatística, Dados Estatísticos referentes a 2009, www.ine.pt;
NAÇÕES UNIDAS (1992) United Nations Framework Convention on Climate Change.
Nova Iorque;
NAÇÕES UNIDAS (1997) Kyoto Protocol to the United Nations Framework Convention
on Climate Change. Quioto;
2006 IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories (IPCC, 2006);
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 5500
ANEXOS
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 5511
Anexo I – Parâmetros Técnicos
Parâmetro Descrição Unidade Valor Fonte
Electricidade
FE
electricidade Factor de emissão de CO2 ton CO2e/MWh 0,51 Portugal National Allocation Plan – UNFCCC/COP
Combustíveis
FE gasolina Factor de emissão de CO2 kg CO2/kg
combustível 3,0700 IPCC 2006 - GHG Protocol Guidelines
FE gasóleo Factor de emissão de CO2 kg CO2/kg
combustível 3,1863 IPCC 2006 - GHG Protocol Guidelines
FE butano Factor de emissão de CO2 kg CO2/kg
combustível 2,8582 IPCC 2006 - GHG Protocol Guidelines
FE propano Factor de emissão de CO2 kg CO2/kg
combustível 2,7843 IPCC 2006 - GHG Protocol Guidelines
FE gás natural Factor de emissão de CO2 kg CO2/kg
combustível 2,6928 IPCC 2006 - GHG Protocol Guidelines
FE BPF Factor de emissão de CO2 kg CO2/kg
combustível 3,1270 IPCC 2006 - GHG Protocol Guidelines
FE GLP Factor de emissão de CO2 kg CO2/kg
combustível 2,9846 IPCC 2006 - GHG Protocol Guidelines
Potencial de Aquecimento Global
GWP – CO2 Global Warming Potential
para o gás CO2 - 1 UNFCCC
GWP - CH4 Global Warming Potential
para o gás CH4 - 21 UNFCCC
GWP – N2O Global Warming Potential
para o gás CH4 - 310 UNFCCC
Florestas
IMA Incremento médio anual % / ha 1,223
AR/AMS-0001 - Simplified baseline and
monitoring methodologies for small-scale
afforestation and reforestation project activities
φ cresc. Crescimento médio anos 10 IPCC Special Report on Land Use, Land-Use
Change and Forestry
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 5522
Anexo II – Consumo de Energia Eléctrica por Sector de Actividade, 2009
Concelho de Amares
Consumo de energia eléctrica Tensão
Sector Alta Baixa Total
01 - Agricultura, produção animal 2.346.236 1.059.787 3.406.023
08 - Outras indútrias extractivas 342.839 38.894 381.733
09 - Actividades relac. com as ind. extractivas 103.219 103.219
10 - Indústrias alimentares 14.635 634.754 649.389
11 - Indústria das bebidas 25.906 25.906
13 - Fabricação de têxteis 1.541.212 -15.443 1.525.769
14 - Indústria do vestuário 55.186 55.186
16 - Indústrias da madeira e cortiça 13.697 288.620 302.317
18 - Impressão e reprodução de suportes gravados 32.224 32.224
23 - Fabricação de outros produtos minerais não metálicos 183.095 8.060 191.155
25 - Fabricação de produtos metálicos 1.369.738 40.202 1.409.940
26 - Fabricação de equipamentos informáticos 5.750 5.750
28 - Fabricação de máquinas e de equipamentos, n.e. 29.170 29.170
31 - Fabrico de mobiliário e de colchões 1.380.889 86.773 1.467.662
36 - Captação, tratamento e distribuição de água 605.265 309.641 914.906
38 - Recolha, tratamento e eliminação de resíduos 26.251 26.251
41 - Promoção imobiliária ; construção 172.838 825.475 998.313
42 - Engenharia civil 26.312 26.312
43 - Actividades especializadas de construção 112.746 112.746
45 - Comércio, manutenção e reparação de automóveis e motociclos 123.262 123.262
46 - Comércio por grosso, excepto automóveis e motociclos 299.444 80.737 380.181
47 - Comércio a retalho, excepto automóveis e motociclos 1.312.008 2.935.048 4.247.056
49 - Transportes terrestres e por oleodutos ou gasodutos 10.355 10.355
52 - Armazenagem e actividades auxiliares dos transportes 130.090 130.090
55 - Alojamento 346.817 216.134 562.951
56 - Restauração e similares 177.315 1.819.523 1.996.838
58 - Actividades de edição 1.089.802 1.089.802
60 - Actividades de rádio e de televisão 19.987 19.987
61 - Telecomunicações 401.123 401.123
62 - Consultoria e programação informática 147.579 147.579
64 - Actividades de serviços financeiros 306.881 306.881 65 - Seguros, fundos de pensões, excepto segurança social obrigatória 1.224 1.224
66 - Actividades auxiliares de serviços financeiros e seguros 7.175 7.175
68 - Actividades imobiliárias 10.763 10.763
79 - Agências de viagem, operadores turísticos 370 370
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 5533
81 - Manutenção de edifícios e jardins 48.734 48.734
82 - Serviços administrativos e de apoio às empresas 434 434
84 - Administração pública e defesa; segurança social obrigatória 319.402 319.402
85 - Educação 111.497 716.097 827.594
86 - Actividades de saúde humana 370.971 370.971
87 - Apoio social com alojamento 284.191 284.191
93 - Actividades desportivas, de diversão e recreativas 226.190 226.190
94 - Organizações associativas 99.276 99.276
96 - Outras actividades de serviços pessoais 51.204 51.204
98 - Consumo doméstico 26.709 19.378.288 19.404.997
991 - Consumo próprio 35 35
993 - Iluminação vias públicas e sinalização semafórica 3.308.789 3.308.789
Total 10.244.234 35.797.191 46.041.425
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 5544
Concelho de Barcelos
Consumo de energia eléctrica Tensão
Sector Alta Baixa Total
01 - Agricultura, produção animal 1.368.556 9.588.537 10.957.093
02 - Silvicultura 7.025 7.025
03 - Pesca 1.780 1.780
06 - Extracção de petróleo bruto e gás natural 34.083 34.083
07 - Extracção e preparação de minérios metálicos -1.611 -1.611
08 - Outras indútrias extractivas 692.982 28.661 721.643
09 - Actividades relac. com as ind. extractivas 79.324 79.324
10 - Indústrias alimentares 2.227.064 2.366.117 4.593.181
11 - Indústria das bebidas 626.376 3.222 629.598
13 - Fabricação de têxteis 78.738.793 9.960.459 89.671.970
14 - Indústria do vestuário 5.516.951 4.026.284 10.694.750
15 - Indústria do couro 3.409.426 346.089 3.755.515
16 - Indústrias da madeira e cortiça 2.080.326 1.190.892 3.271.218
17 - Fabricação de pasta, papel e cartão 1.700.775 279.813 1.980.588
18 - Impressão e reprodução de suportes gravados 1.296.669 123.413 1.420.082
20 - Fabricação de produtos quimicos 559.670 559.670
22 - Fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas 15.083.457 25.245 15.108.702
23 - Fabricação de outros produtos minerais não metálicos 3.332.617 1.406.361 4.738.978
24 - Indústrias metalúrgicas de base 147.501 8.641 156.142
25 - Fabricação de produtos metálicos 725.674 794.433 1.520.107
26 - Fabricação de equipamentos informáticos 826.333 12.494 838.827
27 - Fabricação de equipamento eléctrico 75.721 17.934 93.655
28 - Fabricação de máquinas e de equipamentos, n.e. 117.929 102.721 220.650
29 - Fabricação de veículos automóveis 34.424 34.424
30 - Fabricação de outro equipamento de transporte 2.904 2.904
31 - Fabrico de mobiliário e de colchões 101.386 285.243 386.629
32 - Outras indústrias transformadoras 1.428 1.428
33 - Reparação, manutenção e instalação de máquinas 3.220 3.220
35 - Electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio 10.936.893 6.862 10.943.755
36 - Captação, tratamento e distribuição de água 21.571.030 333.441 21.904.471
38 - Recolha, tratamento e eliminação de resíduos 455.425 126.211 581.636
41 - Promoção imobiliária ; construção 993.250 3.980.206 4.973.456
42 - Engenharia civil 29.975 29.975
43 - Actividades especializadas de construção 595.064 595.064
45 - Comércio, manutenção e reparação de automóveis e motociclos 491.844 1.307.795 1.799.639
46 - Comércio por grosso, excepto automóveis e motociclos 2.944.284 2.496.046 5.440.330
47 - Comércio a retalho, excepto automóveis e motociclos 5.156.053 16.607.867 21.763.920
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 5555
49 - Transportes terrestres e por oleodutos ou gasodutos 183.570 50.461 234.031
52 - Armazenagem e actividades auxiliares dos transportes 2.090.865 3.499.021 5.589.886
53 - Actividades postais e de courier 13.961 13.961
55 - Alojamento 618.422 810.587 1.429.009
56 - Restauração e similares 542.865 8.689.213 9.232.078
58 - Actividades de edição 15.972.849 15.972.849
59 - Actividades cinematográficas, de vídeo 37.117 37.117
60 - Actividades de rádio e de televisão 65.399 65.399
61 - Telecomunicações 177.162 2.087.268 2.264.430
62 - Consultoria e programação informática 165.615 165.615
64 - Actividades de serviços financeiros 1.808.427 1.808.427 65 - Seguros, fundos de pensões, excepto segurança social obrigatória 118.486 118.486
66 - Actividades auxiliares de serviços financeiros e seguros 129.189 129.189
68 - Actividades imobiliárias 338.831 563.019 901.850
69 - Actividades jurídicas e de contabilidade 6.685 6.685
71 - Actividades de arquitectura, engenharia e técnicas afins 30.315 30.315
72 - Actividades de investigação científica e de desenvolvimento 52.071 63.229 115.300
74 - Outras actividades de consultoria, científicas e técnicas 83 83
75 - Actividades veterinárias 55 55
77 - Actividades de aluguer 46 46
79 - Agências de viagem, operadores turísticos 20.017 20.017
81 - Manutenção de edifícios e jardins 568.328 568.328
82 - Serviços administrativos e de apoio às empresas 739 739
84 - Administração pública e defesa; segurança social obrigatória 508.117 2.157.067 2.665.184
85 - Educação 652.259 4.885.014 5.537.273
86 - Actividades de saúde humana 3.395.632 1.337.650 4.733.282
87 - Apoio social com alojamento 33.576 299.788 333.364
90 - Teatro, música e dança 80.705 80.705
91 - Bibliotecas, arquivos e museus 155.991 155.991
93 - Actividades desportivas, de diversão e recreativas 256.255 1.463.260 1.719.515
94 - Organizações associativas 1.143.368 1.143.368
96 - Outras actividades de serviços pessoais 632.155 632.155
98 - Consumo doméstico 149.971 144.628.465 144.778.436
99 - Actividades dos org. internacionais 89 89
991 - Consumo próprio 1.869 1.869
993 - Iluminação vias públicas e sinalização semafórica 16.106.043 16.106.043
Total 169.616.911 264.363.846 436.104.990
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 5566
Concelho de Braga
Consumo de energia eléctrica Tensão
Sector Alta Baixa Total
01 - Agricultura, produção animal 370.403 2.361.900 2.732.303
02 - Silvicultura 29.513 29.513
07 - Extracção e preparação de minérios metálicos 221 221
08 - Outras indútrias extractivas 2.234.228 105.222 2.339.450
09 - Actividades relac. com as ind. extractivas 153.833 153.833
10 - Indústrias alimentares 536.926 7.396.624 7.933.550
11 - Indústria das bebidas 48.232
48.232
13 - Fabricação de têxteis 21.041.813 1.546.650 23.127.722
14 - Indústria do vestuário 4.415.909 1.251.696 5.667.605
15 - Indústria do couro 587.606 381.024 968.630
16 - Indústrias da madeira e cortiça 1.564.444 669.836 2.234.280
17 - Fabricação de pasta, papel e cartão 149.479 55.987 205.466
18 - Impressão e reprodução de suportes gravados 217.261 623.874 841.135
20 - Fabricação de produtos quimicos 186.383 186.383
21 - Fabricação de produtos farmacêuticos 971 971
22 - Fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas 3.279.946 835.489 4.115.435
23 - Fabricação de outros produtos minerais não metálicos 2.484.828 312.980 2.797.808
24 - Indústrias metalúrgicas de base 10.545.474 715.743 11.261.217
25 - Fabricação de produtos metálicos 15.339.187 2.269.926 17.609.113
26 - Fabricação de equipamentos informáticos 25.771.942 659.889 26.431.831
27 - Fabricação de equipamento eléctrico 396.274 135.906 532.180
28 - Fabricação de máquinas e de equipamentos, n.e. 1.411.729 1.421.785 2.833.514
29 - Fabricação de veículos automóveis 1.747.913 165.931 1.913.844
30 - Fabricação de outro equipamento de transporte 86.612 86.612
31 - Fabrico de mobiliário e de colchões 1.163.469 1.943.818 3.107.287
35 - Electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio 305.130 235.161 540.291
36 - Captação, tratamento e distribuição de água 12.346.514 584.509 12.931.023
38 - Recolha, tratamento e eliminação de resíduos 4.201.929 521.548 4.723.477
41 - Promoção imobiliária ; construção 8.164.913 8.743.571 16.908.484
42 - Engenharia civil 248.375 248.375
43 - Actividades especializadas de construção 409.753 1.153.996 1.563.749
45 - Comércio, manutenção e reparação de automóveis e motociclos 2.667.912 3.186.231 5.854.143
46 - Comércio por grosso, excepto automóveis e motociclos 9.962.750 7.593.770 17.556.520
47 - Comércio a retalho, excepto automóveis e motociclos 28.121.959 44.183.420 72.305.379
49 - Transportes terrestres e por oleodutos ou gasodutos 859.388 776.202 1.635.590
52 - Armazenagem e actividades auxiliares dos transportes 361.650 3.640.788 4.002.438
55 - Alojamento 2.882.250 3.714.798 6.597.048
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 5577
56 - Restauração e similares 892.351 20.425.586 21.317.937
58 - Actividades de edição 590.708 17.944.849 18.535.557
59 - Actividades cinematográficas, de vídeo 427.821 427.821
60 - Actividades de rádio e de televisão 714.213 714.213
61 - Telecomunicações 1.613.760 5.398.781 7.012.541
62 - Consultoria e programação informática 414.358 199.833 614.191
63 - Actividades dos serviços de informação 487.763
487.763
64 - Actividades de serviços financeiros 4.160.058 4.160.058 65 - Seguros, fundos de pensões, excepto segurança social obrigatória 187.735 187.735
66 - Actividades auxiliares de serviços financeiros e seguros 366.538 366.538
68 - Actividades imobiliárias 10.041.060 3.438.805 13.479.865
72 - Actividades de investigação científica e de desenvolvimento 110.854 110.674 221.528
75 - Actividades veterinárias 17.188 17.188
77 - Actividades de aluguer 101.914 101.914
79 - Agências de viagem, operadores turísticos 236.800 236.800
81 - Manutenção de edifícios e jardins 1.166.103 1.969.385 3.135.488
82 - Serviços administrativos e de apoio às empresas 83.654 83.654
84 - Administração pública e defesa; segurança social obrigatória 2.277.847 4.134.180 6.412.027
85 - Educação 14.159.687 8.008.109 22.167.796
86 - Actividades de saúde humana 7.241.494 3.324.227 10.565.721
87 - Apoio social com alojamento 1.599.105 2.212.900 3.812.005
90 - Teatro, música e dança 486.457 486.457
91 - Bibliotecas, arquivos e museus 392.816 35.653 428.469
93 - Actividades desportivas, de diversão e recreativas 3.118.922 2.300.950 5.419.872
94 - Organizações associativas 2.261.216 2.863.045 5.124.261
96 - Outras actividades de serviços pessoais 836.503 1.882.545 2.719.048
98 - Consumo doméstico 223.735.037 223.735.037
99 - Actividades dos org. internacionais 463 463
991 - Consumo próprio 98.725 98.725
993 - Iluminação vias públicas e sinalização semafórica 20.481.427 20.481.427
Total 210.795.758 423.241.734 634.576.751
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 5588
Concelho de Esposende
Consumo de energia eléctrica Tensão
Sector Alta Baixa Total
01 - Agricultura, produção animal 14.896 1.496.258 1.511.154
02 - Silvicultura 91.466 91.466
06 - Extracção de petróleo bruto e gás natural 6.144 6.144
08 - Outras indútrias extractivas 2.265.252 414 2.265.666
09 - Actividades relac. com as ind. extractivas 19.802 19.802
10 - Indústrias alimentares 634.076 708.592 1.342.668
13 - Fabricação de têxteis 4.138.133 430.263 4.568.396
14 - Indústria do vestuário 712.146 648.130 1.360.276
16 - Indústrias da madeira e cortiça 1.468.411 361.613 1.830.024
17 - Fabricação de pasta, papel e cartão 1.761 1.761
18 - Impressão e reprodução de suportes gravados 7.216 7.216
20 - Fabricação de produtos quimicos 169.182 169.182
23 - Fabricação de outros produtos minerais não metálicos 1.271.367 238.349 1.509.716
24 - Indústrias metalúrgicas de base 37.136 37.136
25 - Fabricação de produtos metálicos 980.846 75.410 1.056.256
26 - Fabricação de equipamentos informáticos 7.440 7.440
27 - Fabricação de equipamento eléctrico 12.292.410
12.292.410
28 - Fabricação de máquinas e de equipamentos, n.e. 185.612 21.624 207.236
29 - Fabricação de veículos automóveis 643.547
643.547
30 - Fabricação de outro equipamento de transporte 5.287 5.287
31 - Fabrico de mobiliário e de colchões 11.473 12.038 23.511
36 - Captação, tratamento e distribuição de água 1.036.374 248.758 1.285.132
38 - Recolha, tratamento e eliminação de resíduos 348.452 43.971 392.423
41 - Promoção imobiliária ; construção 168.411 1.233.429 1.401.840
42 - Engenharia civil 60.165 60.165
43 - Actividades especializadas de construção 125.519 125.519
45 - Comércio, manutenção e reparação de automóveis e motociclos 515.776 515.776
46 - Comércio por grosso, excepto automóveis e motociclos 712.470 525.831 1.238.301
47 - Comércio a retalho, excepto automóveis e motociclos 3.107.032 4.373.235 7.480.267
49 - Transportes terrestres e por oleodutos ou gasodutos 5.486 5.486
52 - Armazenagem e actividades auxiliares dos transportes 456.540 456.540
55 - Alojamento 538.706 773.835 1.312.541
56 - Restauração e similares 243.553 4.167.845 4.411.398
58 - Actividades de edição 5.999.498 5.999.498
59 - Actividades cinematográficas, de vídeo 9.803 9.803
60 - Actividades de rádio e de televisão 11.102 11.102
61 - Telecomunicações 19.296 875.467 894.763
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 5599
62 - Consultoria e programação informática 4.547 4.547
64 - Actividades de serviços financeiros 437.045 437.045 65 - Seguros, fundos de pensões, excepto segurança social obrigatória 10.178 10.178
66 - Actividades auxiliares de serviços financeiros e seguros 7.593 7.593
68 - Actividades imobiliárias 178.730 204.990 383.720
79 - Agências de viagem, operadores turísticos 1.106.629 23.913 1.130.542
81 - Manutenção de edifícios e jardins 111.565 111.565
84 - Administração pública e defesa; segurança social obrigatória 1.909.068 1.909.068
85 - Educação 1.139.796 1.139.796
86 - Actividades de saúde humana 301.253 186.770 488.023
87 - Apoio social com alojamento 765.798 765.798
91 - Bibliotecas, arquivos e museus 90.401 90.401
93 - Actividades desportivas, de diversão e recreativas 201.088 294.938 496.026
94 - Organizações associativas 546.272 546.272
96 - Outras actividades de serviços pessoais 56.269 106.147 162.416
98 - Consumo doméstico 18.245 47.598.183 47.616.428
993 - Iluminação vias públicas e sinalização semafórica 5.240.157 5.240.157
Total 32.654.677 82.441.746 115.096.423
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 6600
Concelho de Terras de Bouro
Consumo de energia eléctrica Tensão
Sector Alta Baixa Total
01 - Agricultura, produção animal 154.789 154.789
03 - Pesca -1 -1
10 - Indústrias alimentares 29.699 29.699
11 - Indústria das bebidas 3.162.368 101 3.162.469
16 - Indústrias da madeira e cortiça 17.421 74.451 91.872
31 - Fabrico de mobiliário e de colchões 2.185 2.185
35 - Electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio 1.667.910 144.191 1.812.101
36 - Captação, tratamento e distribuição de água 297.837 297.837
41 - Promoção imobiliária ; construção 246.323 246.323
42 - Engenharia civil 9.375 9.375
43 - Actividades especializadas de construção 27.560 27.560
45 - Comércio, manutenção e reparação de automóveis e motociclos 41.160 41.160
46 - Comércio por grosso, excepto automóveis e motociclos 1.394 1.394
47 - Comércio a retalho, excepto automóveis e motociclos 900.846 900.846
49 - Transportes terrestres e por oleodutos ou gasodutos 328.694 10.292 338.986
52 - Armazenagem e actividades auxiliares dos transportes 19.252 19.252
55 - Alojamento 657.712 1.158.750 1.816.462
56 - Restauração e similares 1.245.529 1.245.529
58 - Actividades de edição 219.962 219.962
61 - Telecomunicações 181.915 181.915
62 - Consultoria e programação informática 6.741 6.741
64 - Actividades de serviços financeiros 127.795 127.795 65 - Seguros, fundos de pensões, excepto segurança social obrigatória 406 406
68 - Actividades imobiliárias 1.209 1.209
79 - Agências de viagem, operadores turísticos 31.889 31.889
81 - Manutenção de edifícios e jardins 19.543 19.543
84 - Administração pública e defesa; segurança social obrigatória 315.330 315.330
85 - Educação 411.463 411.463
86 - Actividades de saúde humana 95.582 53.965 149.547
87 - Apoio social com alojamento 118.675 118.675
90 - Teatro, música e dança 310.556 177.456 488.012
91 - Bibliotecas, arquivos e museus 25.992 25.992
93 - Actividades desportivas, de diversão e recreativas 62.600 62.600
94 - Organizações associativas 154.350 154.350
96 - Outras actividades de serviços pessoais 20.717 20.717
98 - Consumo doméstico 7.578.284 7.578.284
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 6611
993 - Iluminação vias públicas e sinalização semafórica 1.590.818 1.590.818
Total 6.240.243 15.462.843 21.703.086
Concelho de Vila Verde
Consumo de energia eléctrica Tensão
Sector Alta Baixa Total
01 - Agricultura, produção animal 99.622 1.318.981 1.418.603
02 - Silvicultura 35.900 35.900
03 - Pesca -1 -1
06 - Extracção de petróleo bruto e gás natural 22.009 22.009
07 - Extracção e preparação de minérios metálicos 35.559 35.559
08 - Outras indútrias extractivas 2.471.794 19.448 2.491.242
09 - Actividades relac. com as ind. extractivas 1.144.862 1.144.862
10 - Indústrias alimentares 388.104 1.613.162 2.001.266
11 - Indústria das bebidas 3.162.368 101 3.162.469
13 - Fabricação de têxteis 9.298.907 776.950 10.075.857
14 - Indústria do vestuário 641.578 363.242 1.004.820
16 - Indústrias da madeira e cortiça 1.570.158 394.695 1.964.853
18 - Impressão e reprodução de suportes gravados 356.782 10.061 366.843
20 - Fabricação de produtos quimicos 163.461 163.461
22 - Fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas 5.962 5.962
23 - Fabricação de outros produtos minerais não metálicos 2.764.084 177.676 2.941.760
24 - Indústrias metalúrgicas de base 377.861 905 378.766
25 - Fabricação de produtos metálicos 28.984 161.848 190.832
26 - Fabricação de equipamentos informáticos 279.097 23.204 302.301
28 - Fabricação de máquinas e de equipamentos, n.e. 12.016 12.016
31 - Fabrico de mobiliário e de colchões 11.496 17.631 29.127
35 - Electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio 1.667.910 299.037 1.966.947
36 - Captação, tratamento e distribuição de água 1.170.231 753.031 1.923.262
38 - Recolha, tratamento e eliminação de resíduos 18.863 18.863
41 - Promoção imobiliária ; construção 339.416 2.047.659 2.387.075
42 - Engenharia civil 26.300 26.300
43 - Actividades especializadas de construção 416.471 416.471
45 - Comércio, manutenção e reparação de automóveis e motociclos 81.340 310.298 391.638
46 - Comércio por grosso, excepto automóveis e motociclos 650.750 341.781 992.531
47 - Comércio a retalho, excepto automóveis e motociclos 3.082.688 6.999.966 10.082.654
49 - Transportes terrestres e por oleodutos ou gasodutos 328.694 21.638 350.332
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 6622
50 - Transportes por água 751 751
52 - Armazenagem e actividades auxiliares dos transportes 314.234 314.234
55 - Alojamento 657.712 1.377.665 2.035.377
56 - Restauração e similares 4.753.081 4.753.081
58 - Actividades de edição 2.502.070 2.502.070
60 - Actividades de rádio e de televisão 143.664 25.547 169.211
61 - Telecomunicações 843.250 843.250
62 - Consultoria e programação informática 46.961 46.961
64 - Actividades de serviços financeiros 756.855 756.855 65 - Seguros, fundos de pensões, excepto segurança social obrigatória 6.861 6.861
66 - Actividades auxiliares de serviços financeiros e seguros 90.592 90.592
68 - Actividades imobiliárias 283.209 283.209
79 - Agências de viagem, operadores turísticos 36.175 36.175
81 - Manutenção de edifícios e jardins 183.159 183.159
84 - Administração pública e defesa; segurança social obrigatória 2.518 1.449.427 1.451.945
85 - Educação 2.536.384 2.536.384
86 - Actividades de saúde humana 95.582 583.767 679.349
87 - Apoio social com alojamento 1.078.556 558.274 1.636.830
90 - Teatro, música e dança 310.556 177.549 488.105
91 - Bibliotecas, arquivos e museus 25.992 25.992
93 - Actividades desportivas, de diversão e recreativas 466.661 466.661
94 - Organizações associativas 81.790 464.123 545.913
96 - Outras actividades de serviços pessoais 203.124 203.124
98 - Consumo doméstico 55.891.340 55.891.340
991 - Consumo próprio 7.527 7.527
993 - Iluminação vias públicas e sinalização semafórica 9.587.015 9.587.015
Total 31.142.242 100.704.309 131.846.551
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 6633
Anexo III – Consumo de Energia Eléctrica por Tipo, 2009 Concelho de Amares
Consumo de En. Eléctrica Tensão
TipoConsumo Alta Baixa Autoconsumo Total
Agricultura (Normal) 2.346.236 1.059.787 0 3.406.023
Aquecimento c/ Contador Pp 0 434 0 434
Doméstico Normais 26.709 19.378.288 0 19.404.997
Iluminação Int. Ed. Estado 111.498 1.716.760 0 1.828.258
Iluminação Vias Públicas 0 3.308.789 0 3.308.789
Indústria (Normal) 5.624.208 2.633.775 0 8.257.983
Não Doméstico 2.135.583 7.699.358 0 9.834.941
Total 10.244.234 35.797.191 0 46.041.425
Concelho de Barcelos
Consumo de En. Eléctrica Tensão
TipoConsumo Alta Baixa Autoconsumo Total
Agricultura (Normal) 1.368.556 9.276.827 0 10.645.383
Agricultura (Sazonal) 0 320.515 0 320.515
Aquecimento c/ Contador Pp 0 739 0 739
Doméstico Normais 149.971 144.628.465 0 144.778.436
Iluminação Int. Ed. Estado 5.731.009 8.514.121 0 14.245.130
Iluminação Vias Públicas 0 16.106.043 0 16.106.043
Indústria (Normal) 150.656.578 26.765.092 2.124.233 179.545.903
Não Doméstico 11.710.797 58.752.044 0 70.462.841
Total 169.616.911 264.363.846 2.124.233 436.104.990
Concelho de Braga
Consumo de En. Eléctrica Tensão
TipoConsumo Alta Baixa Autoconsumo Total
Agricultura (Normal) 370.403 2.391.413 0 2.761.816
Aquecimento c/ Contador Pp 0 83.653 0 83.653
Doméstico Normais 0 223.735.037 0 223.735.037
Iluminação Int. Ed. Estado 29.154.205 18.247.504 0 47.401.709
Iluminação Vias Públicas 0 20.481.427 0 20.481.427
Indústria (Normal) 118.364.899 32.290.237 539.259 151.194.395
Indústria (Sazonal) 0 216.048 0 216.048
Não Doméstico 62.823.724 125.796.415 0 188.620.139
Tracção 82.527 0 0 82.527
Total 210.795.758 423.241.734 539.259 634.576.751
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 6644
Concelho de Esposende
Consumo de En. Eléctrica Tensão
TipoConsumo Alta Baixa Autoconsumo Total
Agricultura (Normal) 14.896 1.587.724 0 1.602.620
Doméstico Normais 18.245 47.598.183 0 47.616.428
Iluminação Int. Ed. Estado 895.863 4.135.805 0 5.031.668
Iluminação Vias Públicas 0 5.240.157 0 5.240.157
Indústria (Normal) 26.156.510 4.462.243 0 30.618.753
Não Doméstico 5.569.163 19.417.634 0 24.986.797
Total 32.654.677 82.441.746 0 115.096.423
Concelho de Terras de Bouro
Consumo de En. Eléctrica Tensão
TipoConsumo Alta Baixa Autoconsumo Total
Agricultura (Normal) 0 154.788 0 154.788
Doméstico Normais 0 7.578.284 0 7.578.284
Iluminação Int. Ed. Estado 95.583 925.238 0 1.020.821
Iluminação Vias Públicas 0 1.590.818 0 1.590.818
Indústria (Normal) 4.847.699 831.722 0 5.679.421
Não Doméstico 1.296.961 4.381.993 0 5.678.954
Total 6.240.243 15.462.843 0 21.703.086
Concelho de Vila Verde
Consumo de En. Eléctrica Tensão
TipoConsumo Alta Baixa Autoconsumo Total
Agricultura (Normal) 99.622 1.200.092 0 1.299.714
Doméstico Normais 0 48.313.056 0 48.313.056
Iluminação Int. Ed. Estado 1.081.076 4.133.000 0 5.214.076
Iluminação Vias Públicas 0 7.996.197 0 7.996.197
Indústria (Normal) 19.681.071 7.527.458 0 27.208.529
Indústria (Sazonal) 0 152.500 0 152.500
Não Doméstico 4.040.230 15.919.163 0 19.959.393
Total 24.901.999 85.241.466 0 110.143.465
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 6655
Anexo IV –Vendas de Produtos do Petróleo no Mercado Interno, 2009
Tipo de Combustível
Venda de Combústiveis (ton)
2009
Localização Geográfica
Amares Barcelos Braga Esposende Terras de
Bouro Vila Verde
Butano 194 609 4.193 158 98 388
Propano 537 3.635 6.301 710 176 737
Gás auto 266 527 2
Gasolina s/ Chumbo 95 942 11.118 24.118 2.771 491 5.050
Gasolina s/ Chumbo 95 Especial 72 49 27 8
Gasolina s/ Chumbo 98 170 907 1.593 99 1.036
Gasolina s/ Chumbo 98 Especial 22 449 989 121 78 135
Petroleo Iluminante 2 1 15 1 0
Petroleo Carborante 1 11
Gasóleo 2.941 44.073 86.973 6.108 1.207 13.644
Gasóleo Especial 85 946 2.877 185 66 151
Gasóleo Colorido 1.568 2.648 2.457 335 67 825
Gasóleo Colorido p/ aquecimento 355 3324 6.507 795 6.312
Biodisel 2 481
Biodisel 15
Thick fuel oil 1% 5.486 1.483
Lubrificantes 22 313 1506 15 8 376
Asfaltos 3.494 10404 759
Perafinas 113
Total 6.837 77.456 150.484 11.325 2.192 29.419
DIAGNÓSTICO COM INVENTARIAÇÃO DE GASES EFEITO DE ESTUFA E SEU ENQUADRAMENTO NO PROTOCOLO DE QUIOTO 6666
Anexo V –Área do Uso de Solos
Região do Cávado
Concelho Uso do solo Área (ha)
Amares floresta 3.053
Amares matos 1.263
Amares águas
interiores 123
Amares agricultura 2.933
Amares outros usos 823
Barcelos floresta 15.572
Barcelos matos 2.030
Barcelos águas
interiores 274
Barcelos agricultura 15.969
Barcelos outros usos 4.044
Braga floresta 5.291
Braga matos 2.954
Braga águas
interiores 75
Braga agricultura 5.649
Braga outros usos 4.371
Esposende floresta 2.794
Esposende matos 1.038
Esposende águas
interiores 301
Esposende agricultura 4.018
Esposende outros usos 1.389
Terras de Bouro floresta 7.432
Terras de Bouro matos 16.800
Terras de Bouro águas
interiores 625
Terras de Bouro agricultura 2.135
Terras de Bouro outros usos 754
Vila Verde floresta 6.683
Vila Verde matos 5.429
Vila Verde águas
interiores 101
Vila Verde agricultura 9.080
Vila Verde outros usos 1.574