especial
A carga é o que justifi ca o trabalho do motorista de caminhão. Se não fosse ela, o trabalho na estrada
não teria razão de ser. Por isso ela é um bem precioso, que tem que estar entre as preocupações do
motorista o todo tempo.
Quando se fala de carga, o motorista tem um aliado. É o operador de carregamento. No pátio de madei-
ra, esse profi ssional faz o carregamento e a descarga do material. Motoristas e operadores trabalhando
em conjunto é algo fundamental para que o trabalho de ambos seja feito da melhor maneira possível,
com efi ciência e segurança para todos.
Carga, descarga e amarraçãoAmarração e outras atividades relacionadas à carga são fundamentais para o seu trabalho
CarregamentoQuando o motorista inicia o
traslado do caminhão para a
fazenda, mesmo antes de sair
da fábrica, ele recebe uma nota fi scal
que contém o nome da fazenda, a grua
que irá carregar o caminhão e o nível
de carga. Após chegar na fazenda o
motorista acompanha a carga até que
todas as composições sejam carrega-
das dentro dos padrões estabelecidos
na nota.
O procedimento de carregamento tem etapas muito importantes para garantir a segurança do transporte da carga. O motorista deve estar
atento a todas elas, como descrito a seguir.
ReapertoO motorista tem que
reapertar a carga no
meio do caminho toda
vez que percorrer um
longo trecho em estrada
de terra. Para isso, basta
desprender o cabo de aço
ou cinta, apertar o botão
do sistema de pistão, abrir
a carga e depois fazer o
procedimento de amarração
novamente. Ele deve
verifi car se não há madeiras
soltas ou para fora da
carga.
Aceite de carga Em Três Lagoas e em
Aracruz, o motorista tem
que assinar a carta de aceite, acei-
tando a carga que foi amarrada. A
partir do momento em que ele vai
para a estrada, a responsabilidade
pela carga é dele. Em Jacareí, o
motorista recebe uma nota fi scal.
DesamarrarQuando chega o
momento de de-
samarrar o cami-
nhão, o motoris-
ta tem que fi car
ao lado das com-
posições – nunca
na frente. Assim
diminui o risco
de ser atingido
por um pedaço
de madeira.
Amarração Nesse momento, há diferenças entre as unidades. Em Três Lagoas, somente o
motorista é responsável por essa etapa do processo. Em Jacareí e Aracruz, ela é feita
pela dupla formada por motorista e operador de carregamento. Para amarrar a carga no cami-
nhão, eles têm que jogar a cinta ou o cabo de aço por cima do veículo, pegar a ponta do outro
lado e prendê-la no gancho de segurança. Depois disso, é necessário apertar o pistão da catraca
pneumática. O sistema pneumático fará com que a carga seja acomodada da melhor maneira.
Descarregamento“O operador é respon-
sável por transportar as
toras de madeira até a
mesa de tora. A mesa,
por sua vez, leva a ma-
deira para o picador ou
para ser estocada. Para
realizar essa tarefa, o
operador fi ca na grua
fi xa”, explica João Lemes,
operador da empresa Ex-
presso Nepomuceno
de Jacareí (SP).
Amarração seguraParece algo bem simples, mas a amarração de carga está diretamente ligada à segurança
de todos os motoristas na estrada. “Em Três Lagoas tivemos um acidente com afastamento
esse ano, relacionado a uma amarração mal executada”, conta Pascoal da Silva Jr, técnico
de Segurança da Fibria, em Três Lagoas (MS). Fora isso, há o risco de machucar outros mo-
toristas na estrada. “Uma tora de madeira mal amarrada pode cair sobre o veículo de uma
família, por exemplo”, alerta.
O motorista Eduardo Antoniolli Ayolphi, da JSL de Aracruz, é um profi ssional que leva a sério a
amarração. “Já aconteceu comigo de a carga não estar 100% segura e cair um pedaço de madei-
ra na estrada. A sorte é que não vinha ninguém atrás”, conta. Essa experiência fez com que ele
tomasse ainda mais cuidado com a amarração da carga.
Dicas importantes para uma amarração segura• Use as ferramentas adequadas (catraca pneumática ou manual, cinta ou cabo de aço).
• Use os pontos que a Fibria indica no rotograma para fazer a amarração e para apertar a
carga na estrada.
• Fique atento ao check-list, ali estão todas as etapas que devem ser cumpridas. Ele te ajuda
a não se esquecer de nada.
1 2
3
4
5 6estrada segura
O bloquinho que está no seu bolso garante segurança para todos
Fique alerta!
Direito de recusa O motorista que se deparar com uma
condição que coloque a sua vida em
risco tem que exercer o direito de recusa.
Condições de risco à vida incluem veículo
sem freio, motorista com sono ou doente,
muita chuva, risco de raio etc. Elas devem
ser apontadas no Fique Alerta e o profi ssional
deve deixar de fazer o seu trabalho até que a
situação melhore.
O motorista da Gafor de Aracruz, Adriano
Carlos Fracalossi, se viu em uma situação
dessas, em junho deste ano. Depois do car-
regamento da carga, ele teria que passar por
um trecho de estrada que não estava con-
cluído. Havia chovido muito e o trecho fi cou
cheio de lama, de forma que o caminhão es-
corregava. “Percebi que havia um risco muito
grande ali. Era perigoso para mim, para o veí-
culo e também para a carga”, lembra. “Liguei
para os técnicos de Segurança da Gafor e da
Fibria e eles logo apareceram para resolver o
problema. Descarregamos o caminhão e eu
segui viagem sem a carga”.
DataHora Célula/processoTimeOcorrência está relacionada com: FIBRIA CONTRATADA VISITANTE
DESCRIÇÃO
LOCAL
OBSERVADOR
Nº REGISTRO
AÇÕES OU PROVIDÊNCIAS TOMADAS
Anote no verso sugestões ou recomendações adicionais. VIREACIDENTES SÓ ACONTECEM PARA QUEM PASSA DOS LIMITES.
Potencial de acidente: ALTO MÉDIO BAIXO
Incidente
Prática abaixo do padrão
Condição abaixo do padrão
Direito de recusa
Todos os motoristas a serviço da Fibria já
conhecem esse bloquinho. É o bloco Fique
Alerta, criado para deixar todos os empregados
ainda mais seguros.
Os motoristas têm que emitir um Fique Aler-
ta todas as vezes que encontrarem práticas
abaixo do padrão e ainda quando usarem o seu
direito de recusa. “Condições abaixo do padrão
podem ser buracos nas estradas, animais na
rodovia, pontes danificadas, entre outros”,
explica Pascoal da Silva Jr, técnico de Segu-
rança da Fibria, em Três Lagoas (MS). Nesses
casos, basta o motorista anotar o que viu no
bloquinho e entregar ao técnico de segurança
da sua transportadora.
“Os registros de Fique Alerta vêm trazendo óti-
mos resultados, pois com eles podemos identi-
fi car pontos de melhorias e atuar para resolver
ou minimizar um problema. Muitos motoristas
realizam observações de pontos críticos nas es-
tradas, o que nos dá condição para atuar nesses
locais”, conta Pascoal.
O bloquinho que está no seu bolso garante segurança para todos
Todos os motoristas a serviço da Fibria já
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bem-estar
Bicicleta é mais saúde para todosAs bicicletas estão em alta. Cada vez mais pessoas estão adotando as bikes como meio de transporte ou como uma alternativa saudável de lazer. Grandes centros urbanos percebe-ram isso e investem em ciclovias para estimular a prática e oferecer segurança aos ciclistas.
O ciclismo faz muito bem para a
saúde. Gera perda de peso, com-
bate o colesterol alto e a hiperten-
são, além de diminuir o estresse.
E ele faz bem não só para quem
pedala. Segundo a Cetesb (Com-
panhia de Saneamento Ambiental
do Estado de São Paulo), 90% da
poluição da cidade de São Paulo
é causada por carros. Já a bici-
cleta emite zero poluentes. Usar
a força das pernas faz bem para
a saúde do seu corpo e do ar que
todos respiramos. Não por acaso,
a ONU (Organização das Nações
Unidas) elegeu a “magrela” como
o transporte ecologicamente mais
sustentável do planeta.
PEDAL EM FAMÍLIA
Há muitos adeptos do ciclismo
entre os prestado-
res de serviço
da Fibria.
Joel Elias
Tersi, su-
pervisor de
Operação
da Expresso
Nepomuceno,
de Aracruz (ES),
encontrou no “pedal”, como são
chamados os grupos de ciclistas
que passeiam juntos, uma opção
de atividade física para praticar
com a mulher.
Mais de uma vez por semana ele
participa de um grupo que circu-
la na área rural – principalmente
nas fazendas da Fibria. “O pedal
proporciona a socialização. Você
O Código Brasileiro de Trânsito (CBT) considera as bicicletas veículos similares à motocicleta. As
regras são as mesmas: assim como os motoqueiros, os ciclistas devem seguir as normas de trânsito e
também precisam ser respeitados por motoristas de carros e caminhões. Veja algumas regras do CBT e
dicas recomendadas por especialistas.Respeite os ciclistas! Veja algumas dicas para uma boa convivência.
faz uma higiene mental, elimina
o estresse”, recomenda Joel. A
Fibria de Aracruz, inclusive, apoia
o ciclismo, promovendo passeios
ciclísticos abertos para emprega-
dos e comunidade.
A auxiliar administrativa Juliana
Barbosa, também da Expres-
so Nepomuceno, da unidade de
Jacareí (SP), até tem um carro, mas
nunca dirige. Vai de bike ao traba-
lho. “É pertinho. De bicicleta é mais
prático, vou em sete minutos e faz
bem”, diz Juliana, que também pe-
dala para visitar amigos no bairro.
Mas Juliana e Joel estão cien-
tes de que
nem tudo é
maravilha na
prática. Na
convivência
diária entre
os diferen-
tes tipos de
veículos, a bicicleta leva desvan-
tagem. “Os motoristas não res-
peitam o ciclista. Não diminuem
a velocidade, nos espremem
contra a guia...”, diz Juliana. Por
isso, ela veste faixa reflexiva para
chamar atenção dos motoristas.
Em seus passeios noturnos, Joel
vai com o kit completo de segu-
Proteção• Use sempre capacete bem preso à cabeça.• Regule com frequência os freios da bicicleta e
mantenha os pneus bem calibrados.• Não se distraia: não use celular nem fones de
ouvido ao pedalar.• Chame atenção: use roupas claras (de preferên-
cia com faixas reflexivas) e iluminação traseira e dianteira.
• Evite levar objetos pendurados no guidão.
Circulação• Ande na ciclovia. Só circule nas calçadas em
casos excepcionais.• Respeite os semáforos e sinalizações de
trânsito.• Não ande na contramão.• Sinalize suas intenções usando gestos.• Dê preferência ao pedestre.• Desça da bicicleta ao atravessar a faixa de
pedestres ou subir na calçada.
rança: capacete, luva, óculos e
lanterna dianteira e traseira.
Mas a relação bicicleta versus car-
ros/caminhões ainda tem muito
que amadurecer. É preciso encon-
trar respeito mútuo. E isso deve
partir de ambas as partes. Veja a
seguir como ajudar.
• Ao notar um ciclista adiante (na sua faixa ou no acostamento), reduza a velocidade.
• Fique atento e procure prever as intenções dos ciclistas nas vias.
• Não tire fina: ao passar por um ciclista, mante-nha distância lateral de ao menos 1,5 m.
• Colar na traseira do ciclista ou apertá-lo contra a calçada é infração grave.
• Não “feche” o ciclista. O CBT determina que, antes de entrar à direita ou à esquerda o con-
dutor deverá dar passagem a ciclistas.• Nas estradas, nunca ande pelo acostamento,
que é por onde os ciclistas devem circular.• Ao se deparar com um grupo à sua frente, só
ultrapasse quando tiver espaço para isso.• Nunca ande ou estacione o carro ou caminhão
numa ciclovia ou ciclofaixa. Além de desres-peitoso, é falta gravíssima.
• Antes de abrir a porta do seu veículo, observe se nenhuma bicicleta se aproxima.
As leis da bike
A lei é para todos
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Você tem que fi car sempre ligado na sua própria
segurança. Isso você já sabe. Mas hoje vamos
falar sobre a segurança dos outros usuários da
estrada e como você pode ajudar nisso.
A formação de comboios de caminhões é muito pe-
rigosa para os outros motoristas. Isso porque ao ten-
tar ultrapassar uma série de caminhões enfi leirados,
o motorista pode se envolver em um acidente com
outro veículo que esteja vindo na direção oposta.
Uma das práticas que a Fibria adota para evi-
tar esse problema é a obrigação de manter uma
distância de segurança de 200 metros de um
caminhão para o outro. Além de essa distância ser
sufi ciente para uma parada de emergência (sem
que um veículo bata na traseira do outro), facili-
ta a ultrapassagem do caminhão por veículos de
menor porte, pois terá espaço para que ele volte à
pista de uma maneira segura.
Formar comboios não é uma prática segura
Um bem longe do outro
comportamento seguro
Três Lagoas e Aracruz Cuidado! Nas estradas de Mato Grosso do Sul e do Espírito Santo, os motoristas de-vem fi car atentos: como a maioria das vias não tem pista dupla, as chances de com-boio são maiores.
Evitando os comboios• Mantenha a distância de, pelo menos, 200 metros
do caminhão da frente.
• Se estiver se aproximando de um caminhão
a serviço da Fibria:
• não ultrapasse;
• diminua a velocidade.
• Faça as paradas de descanso.
• Lembre sempre de que os outros veículos precisam
de espaço sufi ciente para ultrapassar com segurança.
Distância seguraPara ter certeza de que a distância entre o seu caminhão e o veículo da frente é segura, marque
um ponto de referência (pode ser uma árvore ou uma placa, por exemplo). Quando o veículo a
sua frente passar por esse ponto, começe a contar “mil e um, mil e dois, mil e três, mil e qua-
tro”. Quando chegar ao “mil e quatro”, você deve passar pelo ponto de referência. Se passar
pelo ponto antes disso, reduza a velocidade.
Pete
ri /
Sh
utt
erst
ock
.co
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Você trabalhou o ano todo, dirigindo diariamente e seguindo todos os cuidados com a segurança.
Agora, chegou a hora de tirar as tão sonhadas férias com a família, e os cuidados continuam. Dê uma
olhada nas dicas abaixo e viaje com segurança.
conduta responsável
Fibria na Estrada com Segurança é uma publicação da Logística Florestal da Fibria, sob coordenação da equipe de Comunicação ■ Coorde-nação Geral: Nanci Contarini e Amélia Lopes ■ Coordenação Editorial e edição de arte: Scriba Comunicação Corporativa – Tel. 11 3874-1111. ■ Fotos: Acervo Fibria, empresas parceiras e Shutterstock ■ Impressão: Resolução Grá� ca ■ Tiragem: 2.000 exemplares. Esta edição foi impressa em papel offset Printmax 150 g/m², produzido com florestas plantadas de eucalipto. Preservando matas nativas, em harmonia com o meio ambiente.
Na estrada, só que de fériasConfi ra dicas para seguir viagem com segurança nessas férias de verão
PNEUS - Verifi que se os pneus estão em boas con-
dições (e não carecas), se estão calibrados e alinha-
dos corretamente.
SUSPENSÃO - O peso adicional das bagagens
acaba exigindo mais da suspensão do carro. Por
isso, cheque o estado de amortecedores, molas,
buchas, batentes etc.
FREIOS - Verifi que como está o sistema de freios, o
estado das pastilhas, lonas, discos, fl uído etc.
CORREIAS - Confi ra as correias (dentada, alterna-
dor e ar-condicionado), que podem estar resseca-
das ou trincadas, aumentando o risco de arrebentar
durante a viagem.
VISIBILIDADE - Lave os faróis e, quando julgar ne-
cessário, regule-os. Veja se as palhetas dos limpado-
res do para-brisa e vidro traseiro estão funcionando
e se há água e limpa para-brisa no reservatório de
água dos vidros.
DOCUMENTOS DO VEÍCULO - Leve com você
a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) ou PPD
(Permissão para Dirigir) e o CRLV (Certifi cado de
Registro Licenciamento do Veículo). O IPVA deve
estar em dia!
O QUE LEVAR - No carro, leve com você um GPS,
óculos escuros, água, lanches leves (como frutas),
remédios (os prescritos pelo médico) e medicamento
que possa usar durante a viagem (como para enjoo
e dor de cabeça),
celular carregado,
dinheiro para os
pedágios, além de
um kit de primei-
ros socorros (não
é mais obrigatório,
mas pode ajudar no
caso de pequenos
incidentes).
ATENÇÃONa edição 31, vamos mostrar
alguns dos destinos que vocês
conheceram. Mande suas
fotos! Os locais mais bonitos
e as dicas mais interessantes
serão publicadas na
próxima edição.
FSC
especial
A carga é o que justifi ca o trabalho do motorista de caminhão. Se não fosse ela, o trabalho na estrada
não teria razão de ser. Por isso ela é um bem precioso, que tem que estar entre as preocupações do
motorista o todo tempo.
Quando se fala de carga, o motorista tem um aliado. É o operador de carregamento. No pátio de madei-
ra, esse profi ssional faz o carregamento e a descarga do material. Motoristas e operadores trabalhando
em conjunto é algo fundamental para que o trabalho de ambos seja feito da melhor maneira possível,
com efi ciência e segurança para todos.
Carga, descarga e amarraçãoAmarração e outras atividades relacionadas à carga são fundamentais para o seu trabalho
CarregamentoQuando o motorista inicia o traslado
do caminhão para a fazenda, mesmo
antes de sair da fábrica, ele recebe
uma nota fi scal que contém o nome da
fazenda, a grua que irá carregar o ca-
minhão e o nível de carga. Após chegar
na fazenda o motorista acompanha a
carga até que todas as composições
sejam carregadas dentro dos padrões
estabelecidos na nota.
O procedimento de carregamento tem etapas muito importantes para garantir a segurança do transporte da carga. O motorista deve estar
atento a todas elas, como descrito a seguir.
ReapertoO motorista tem
que reapertar a
carga no meio do caminho
toda vez que percorrer um
longo trecho em estrada
de terra. Para isso, basta
desprender o cabo de aço
ou cinta, apertar o botão
do sistema de pistão,
abrir a carga e depois
fazer o procedimento de
amarração novamente. Ele
deve verifi car se não há
madeiras soltas ou para
fora da carga.
DesamarrarQuando chega
o momento de
desamarrar o
caminhão, o mo-
torista tem que
fi car ao lado das
composições –
nunca na frente.
Assim diminui
o risco de ser
atingido por um
pedaço de ma-
deira.
Descarregamento“O operador é respon-
sável por transportar as
toras de madeira até a
mesa de tora. A mesa,
por sua vez, leva a ma-
deira para o picador ou
para ser estocada. Para
realizar essa tarefa, o
operador fi ca na grua
fi xa”, explica João Lemes,
operador da empresa Ex-
presso Nepomuceno
de Jacareí (SP).
Amarração seguraParece algo bem simples, mas a amarração de carga está diretamente ligada à segurança
de todos os motoristas na estrada. “Em Três Lagoas tivemos um acidente com afastamento
esse ano, relacionado a uma amarração mal executada”, conta Pascoal da Silva Jr, técnico
de Segurança da Fibria, em Três Lagoas (MS). Fora isso, há o risco de machucar outros mo-
toristas na estrada. “Uma tora de madeira mal amarrada pode cair sobre o veículo de uma
família, por exemplo”, alerta.
O motorista Eduardo Antoniolli Ayolphi, da JSL de Aracruz, é um profi ssional
que leva a sério a amarração. “Já aconteceu comigo de a carga não estar 100% segura
e cair um pedaço de madeira na estrada. A sorte é que não vinha nin- guém atrás”,
conta. Essa experiência fez com que ele tomasse ainda mais cuidado com a amarração
da carga.
Dicas importantes para uma amarração segura• Use as ferramentas adequadas (catraca pneumática ou manual, cinta ou cabo de aço).
• Use os pontos que a Fibria indica no rotograma para fazer a amarração e para apertar a
carga na estrada.
• Fique atento ao check-list, ali estão todas as etapas que devem ser cumpridas. Ele te ajuda
a não se esquecer de nada.
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nacom segurança
estrada
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■ Conheça as atividades da Unidade Florestal Rio Grande do Sul.
Página 8
■ Vai sair de férias dirigindo? Confira nossas dicas e boa viagem!
Página 2
■ Saiba porque não é seguro formar comboios na estrada.
destaques para ler e usar
De bikeEmpregados da Fibria e motoristas das transportadoras dão o exemplo de sustentabilidade aliada ao bem-estar. Eles vão e voltam do trabalho de bicicleta e dão um show de saúde, cidadania e ainda contribuem com a melhoria da qualidade do ar. Páginas 4 e 5.
nº 30 - outubro, novembro e dezembro de 2015
Sempre alerta! A oportunidade de melhorar a sua
Segurança está no seu bolso! Com
o Fique Alerta, o motorista pode
sinalizar para a Fibria qualquer
condição que considere inadequada
para o trabalho sem riscos. Saiba
mais sobre o programa e o direito
de recusa na página 3.
nossa empresadireção defensiva
A Fibria estabelece limites de velocidade para os
seus veículos de acordo com o tipo de estrada, do
tipo de caminhão, da carga, além de uma série de
outros fatores. Esses limites são defi nidos e adota-
dos depois de vários estudos.
A velocidade excessiva é um dos maiores cau-
sadores de acidentes no mundo. É por isso que
a Fibria é tão rigorosa com a questão. Manter
os veículos trafegando na velocidade permitida
signifi ca trazer mais segurança para todos.
Até no extremo sul do Brasil,
quase fronteira com o Uruguai,
a Fibria possui caminhões cir-
culando com toras de eucalip-
to. Essa operação fl orestal teve
a colheita iniciada em janeiro
de 2015, envolvendo mais de
50 caminhões.
A Unidade Florestal Rio Grande
do Sul abrange fl orestas loca-
lizadas em uma área entre os
municípios de Bagé, Pelotas, Pi-
nheiro Machado e Jaguarão. Ao
todo, são 269 fazendas espalha-
das em 27 municípios gaúchos
– os caminhões cobrem uma
área com raio médio de 290 km.
As toras são transportadas até
o porto de Rio Grande e de lá
seguem de navio até a fábrica
de Aracruz (ES).
Primeira e única
“Essa atividade é o que restou
do projeto Losango, um plano
de expansão da companhia
iniciado em 2003, mas can-
celado em 2009, por razões
estratégicas”, esclarece Mar-
celo Luis Claus, gerente da
operação. O projeto incluía
a construção de uma fábrica
de celulose e a plantação de
60 mil hectares de floresta de
eucalipto em uma área que, no
mapa, tinha a forma de losan-
go – daí o nome.
As florestas foram plantadas
em 47 mil hectares próprios
e em 13,6 mil cultivados por
meio do Poupança Florestal,
projeto em que a Fibria planta
em fazendas de terceiros. Com
a suspensão do Losango, as
florestas próprias foram ven-
didas em 2011 para a CMPC.
“Honramos com o compromis-
so de compra do eucalipto dos
pequenos fazendeiros e, em
janeiro iniciamos a colheita”,
conta Claus.
Até 2018
“Estamos colhendo 80 mil
metros cúbicos de madeira por
mês. A ideia é entregar 1 mi-
lhão de metros cúbicos para a
fábrica de Aracruz”, contabiliza
o gerente. Quando a madeira
acabar, encerramos a operação
no Sul do País. Isso deve acon-
tecer no fi nal de 2018.
Dentro do limite Operação gaúchaO limite de velocidade estabelecido pela Fibria deve ser respeitado em todos os momentos
Fibria começou neste ano a colheita nas fl orestas no Rio Grande do Sul
Um profi ssional importante nesse
processo é o instrutor, motorista mais
experiente que orienta os demais sobre
os perigos do excesso de velocidade nas
estradas. Oseias Martinez é instrutor
da BRA Logística em Três Lagoas (MS).
“Parte do meu trabalho é conscientizar
os motoristas sobre os perigos nas es-
tradas. Eu reforço sempre a importância
da direção defensiva e do controle de
velocidade no desempenho das ativida-
des no dia a dia”, conta.
Vem aí tecnologia de Fórmula 1Em breve os caminhões a
serviço da Fibria terão uma
tecnologia de ponta que vai
ajudar a manter a velocidade
nas estradas. Quem acompa-
nha a Fórmula 1 já ouviu falar
em telemetria. Por meio dela,
pode-se verifi car, à distância,
alguns itens de segurança do
veículo, incluindo a velocidade.
Saiba mais sobre a telemetria e
o projeto que está implantando
essa tecnologia na Fibria nas
próximas edições do Fibria na
Estrada com Segurança!
Antes de iniciar a
viagem, verifi que o
rotograma. Ele mostra
quais os trechos com
velocidade reduzida.
VELOCIDADE MÁXIMA
DOS CAMINHÕES
Cargas gerais
• Condições normais (pista seca) = 80 km/h
• Pista molhada = 60 km/h
• Trechos serranos / subida / carregado = 45 km/h
• Trechos serranos / subida / vazio = 60 km/h
• Trechos serranos / descida / carregado = 40 km/h
• Trechos serranos / descida / vazio = 55 km/h
Transporte de madeira
• Pista seca em rodovias asfaltadas = 80 km/h
• Pista molhada em rodovias asfaltadas = 60 km/h
• Estradas não asfaltadas = 30 km/h
• Carregamento no campo = 30 km/h
Transporte marítimo: 4 viagens/mês, com dois navios com capacidade de 25 mil m³
NÚMEROS DA OPERAÇÃO
Caminhões:
Transportadoras: 3
Viagens por caminhão:
1,5 por dia (média) até o porto de Rio Grande
Raio médio de transporte
rodoviário: 290 km
Florestas: 13,6 mil hectares, 269 propriedades,
27 municípios
55 bi-trens
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