UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO
DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO
PEDAGÓGICO DE CURSO/ PPC
Ouro Preto
Junho/2016
Diretrizes para elaboração de Projeto Pedagógico de Curso UFOP
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 4
1. APRESENTAÇÃO................................................................................................................. 5
1.1 Contextualização .............................................................................................................. 5
1.2 Realidade Regional .......................................................................................................... 5
1.3 Justificativa ....................................................................................................................... 6
1.4 Histórico do curso............................................................................................................. 6
2. CONCEPÇÃO DO CURSO ................................................................................................... 6
2.1 Dados de identificação do curso ....................................................................................... 6
2.2 Objetivos .......................................................................................................................... 7
2.3 Perfil e competência profissional do egresso ................................................................... 7
3. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA.......................................................................................8
4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ........................................................................................ 8
4.1 Matriz e proposta curricular ............................................................................................. 9
4.1.1 Matriz curricular ............................................................................................................ 9
4.1.2 Proposta curricular ....................................................................................................... 11
4.2 Plano de integralização da carga horária ........................................................................ 14
4.3 Integração entre ensino, pesquisa e extensão ................................................................. 14
5. METODOLOGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM ........................................................ 14
6. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ............................................................................... 14
7. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-
APRENDIZAGEM ................................................................................................................... 15
8. OUTRAS AVALIAÇÕES .................................................................................................... 15
10. INFRAESTRUTURA ......................................................................................................... 17
11. REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 17
12. ANEXOS ............................................................................................................................ 17
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 18
ANEXO 1. Organização Curricular ......................................................................................... 19
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ANEXO 2 . Tabela Matriz Curricular ...................................................................................... 20
ANEXO 3. Modelo de Programa de Disciplina ...................................................................... 22
ANEXO 4. Tabela de Plano de integralização da carga horária do curso.................................23
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INTRODUÇÃO
O termo “projeto” tem origem no latim e faz referência ao ato de projetar, lançar para
frente. O Projeto Pedagógico de Curso (PPC) se constitui assim em documento
importante para o desenvolvimento dos cursos e das práticas em seu interior. Abarca
um diagnóstico do contexto atual, traz projeções de melhoria, aponta as finalidades,
tipo de cidadão que pretende formar, bem como as formas de construção dos saberes
profissionais.
Nessa perspectiva, o projeto político-pedagógico vai além de um simples
agrupamento de planos de ensino e de atividades diversas. O projeto não é
algo que é construído e em seguida arquivado ou encaminhado às
autoridades educacionais como prova do cumprimento de tarefas
burocráticas (VEIGA, 2001, p2).
O PPC é um documento público que tem por finalidade apresentar os cursos da
Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) para a comunidade acadêmica. Deve ser
elaborado de forma participativa e incluir representantes de todos os segmentos
envolvidos com o curso, tendo como base o Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI) e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), evidenciando os seguintes
princípios:
1 Indissociabilidade entre pesquisa, ensino e extensão;
2 Interdisciplinaridade e articulação entre as diversas atividades desenvolvidas;
3 Flexibilização curricular;
4 Contextualização e criticidade dos conhecimentos;
5 Ética como orientação das ações educativas;
6 Prática de avaliação qualitativa, sistemática e processual do PPC.
O PPC fundamenta o desenvolvimento dos cursos e segundo Veiga (2004)
é uma reflexão sobre a educação superior, sobre o ensino, a pesquisa e a
extensão, a produção e a socialização dos conhecimentos, sobre o aluno e o
professor e a prática pedagógica que se realiza na universidade. O projeto
político-pedagógico é uma aproximação maior entre o que se institui e o
que se transforma em instituinte. Assim, a articulação do instituído com o
instituinte possibilita a ampliação dos saberes.
Diante disso, apresentamos as diretrizes para a elaboração de PPC de graduação da
UFOP. Todos os itens a seguir devem ser contemplados.
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CAPA
FOLHA DE ROSTO
SUMÁRIO
LISTA DE ABREVIAÇÕES
LISTA DE TABELAS
1. APRESENTAÇÃO
A apresentação deve conter uma breve introdução do que o leitor irá encontrar no
PPC, contextualizando o curso no âmbito da Instituição, incluindo obrigatoriamente as
seguintes informações:
1.1 Contextualização
a. Nome da IES;
b. Base legal da IES (endereço, atos legais e data da publicação no Diário Oficial da
União);
c. Perfil e missão da IES;
d. Dados socioeconômicos da região;
e. Breve histórico da IES (criação, trajetória, áreas oferecidas no âmbito da graduação
e da pós-graduação, áreas de atuação na extensão. Áreas de pesquisa, se for o caso);
f. Objetivos e metas institucionais;
g. Estrutura organizacional;
h. Políticas de ensino, extensão e pesquisa;
i. Campus; cursos e número de professores, técnicos-administrativos em educação e
alunos.
j. Identificação do número de Polos de Apoio Presencial e número de alunos
atendidos.
1.2 Realidade Regional
a. Contextualização da realidade econômica e social da região de abrangência dos
polos de oferta do curso.
b. Características específicas das instituições públicas da região, dados estatísticos,
potencial de demanda e empregabilidade dos egressos do curso. Contexto educacional
de forma geral, inclusive a relação com o ensino médio.
c. Explicitação da forma como o curso contempla a realidade econômica e social no
contexto regional e educacional em que se desenvolve.
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Fontes para consulta: documentos da Superintendência Regional de Ensino, IPEA,
MEC, IDEB, PISA, IBGE, dentre outros.
1.3 Justificativa
Argumentação que justifique a oferta do curso, evidenciando:
a. o contexto de criação do Projeto Pedagógico (Por que criar um PPC? Qual o motivo
de o PPC ter sido construído nesse momento?);
b. as circunstâncias de sua proposição, considerando o universo e o contexto
educacional em que o curso está inserido;
c. as características da sociedade, a relação universidade-trabalho e universidade-
sociedade, ressaltando importância, relevância social e acadêmica, bem como as
políticas institucionais;
d. a importância da oferta/existência do curso a partir da realidade nacional, regional e
local. Destacar necessidades e demandas da região relacionadas ao curso.
e. Ressaltar os aspectos econômicos, educacionais, sociais e profissionais da região; a
demanda por profissionais e a inserção dos egressos nos planos local, regional e
nacional.
f. as potencialidades do curso, os problemas a serem enfrentados e as metas a serem
alcançadas;
g. o papel do curso no desenvolvimento sustentável da região e de acordo com
demandas do setor relacionado ao mercado de trabalho.
1.4 Histórico do curso
Breve histórico, recuperando a memória, os antecedentes que ajudem a entender o seu
processo de construção, implementação e atual realidade. Em caso de curso novo,
elaborar um histórico da área, campo de atuação no Estado de Minas Gerais e no
Brasil para justificar a demanda por profissionais na área.
2. CONCEPÇÃO DO CURSO
2.1 Dados de identificação do curso
De acordo com o Inep, o PPC deve conter, obrigatoriamente, as informações:
a. Nome do curso;
b. Modalidade;
c. Endereço de funcionamento;
d. Atos legais de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de
curso, quando existirem, parecer(es) e resolução(ões) do Conselho Nacional de
Educação (CNE) que aprovaram as Diretrizes Curriculares do curso em questão,
ou outra legislação pertinente;
e. Conceito Preliminar de Curso (CPC), quando houver;
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f. Turnos de funcionamento;
g. Titulação conferida aos egressos;
h. Calendário acadêmico incluindo eventos próprios do curso (nos anexos);
i. Descrição das formas de ingresso, observando que o preenchimento das vagas
atenderá aos critérios estabelecidos pela Universidade, e também as políticas de
ações afirmativas indígenas, afrodescendentes, etc.;
j. Tempo mínimo e máximo de integralização (anos e semestres letivos);
k. Número de vagas oferecidas.
2.2 Objetivos
Descrever em linhas gerais os objetivos do curso: Que profissional se pretende
formar? Que conhecimentos e competências o aluno precisa adquirir para
alcançar tal intento?
Elencar os objetivos do curso não somente em termos de formação, mas
também ressaltando o seu impacto na realidade em que se insere: Que
contribuições ele oferece para o desenvolvimento socioeconômico da região?
Qual a importância e a relevância profissional dos egressos para o contexto
social? Qual a intencionalidade das propostas e ações?
Apontar objetivos profissionais, sociais, econômicos que orientam o curso nas
dimensões de ensino, pesquisa e extensão (compreendidos de forma
indissociável) e que tomam como base a missão institucional prevista no PPI.
Os objetivos dividem-se em gerais e específicos.
Objetivos gerais: apontam para alcance a longo prazo. Apresentam a
intencionalidade das propostas e ações nas dimensões profissional, social e econômica,
tomando como base a educação superior e a missão da Universidade.
Objetivos específicos: originam-se do objetivo geral, focando de forma mais direta
o perfil profissional em relação às peculiaridades do curso.
2.3 Perfil e competência profissional do egresso
Uma competência caracteriza-se por selecionar, organizar e mobilizar, na ação,
diferentes recursos (como conhecimentos, saberes, processos cognitivos, afetos,
habilidades, posturas) para o enfrentamento de uma situação-problema específica.
Uma competência se desenvolverá na possibilidade de ampliação, integração e
complementação desses recursos, considerando sua transversalidade em diferentes
situações (BRASIL Inep, 2011, p. 22).
Nesse item, deve-se contemplar o perfil do egresso em termos de saberes,
competências e habilidades necessárias à formação profissional, observando o
conhecimento da realidade regional, o compromisso social, o respeito à diversidade, à
ética, à solidariedade, à liberdade, à justiça e à democracia como valores; a autonomia
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intelectual; a postura crítica, reflexiva e transformadora; a competência profissional
para o mundo contemporâneo.
Perguntas que podem auxiliar na construção do texto: Qual a formação condizente
com a justificativa, com o perfil e com os objetivos do curso? Que problemas o
egresso estará apto a resolver?
O perfil do egresso deve se pautar nas diretrizes curriculares do curso e se articular
com o PPI da Ufop, bem como especificar as áreas de atuação.
3. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
a. Registrar o suporte administrativo do campus.
b. Informar a composição e o funcionamento de colegiados de curso, departamentos,
comissões, comitês, câmaras, dentre outros.
c. Citar titulação, formação, perfil e atuação do presidente do colegiado.
d. Identificar a coordenação de estágio e a forma de orientação do Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC).
e. Informar composição, papel e atribuições de cada instância da administração
acadêmica citada.
f. Comunicar a composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso e o ato
de criação/definição dos seus integrantes.
g. Destacar a atuação do NDE quanto ao desenvolvimento do curso, a autoavaliação e
a concretização das propostas do PPC.
h. Apresentar tabela nominal do quadro de docentes, incluindo titulação, situação
funcional, carga-horária e e-mail.
i. Indicar tabela nominal do quadro de técnicos-administrativos que atendem ao curso.
4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A organização curricular mostra o conjunto de componentes curriculares oferecidos
pelo curso bem como o das demais atividades acadêmicas necessárias para a formação
do profissional desejado. Cada curso deverá apresentar a sua organização curricular
em representação gráfica, informando: (Sugestão no ANEXO 1)
a. A conformação dos conteúdos do currículo, considerando as recomendações das
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) que orientam quanto aos tipos de
conhecimentos a serem contemplados em cada curso;
b. O tipo de estrutura para a oferta do curso semestral, a sua duração ideal em
semestres e anos letivos e a carga horária total.
c. Se o curso ministrará disciplinas a distância, especificando de que forma serão
oferecidas.
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Observação: De acordo com a Portaria MEC nº 4.059/2004, os cursos de graduação
podem realizar até 20% da carga horária de suas disciplinas a distância. Cursos
presenciais não reconhecidos não podem ter disciplinas a distância.
ATENÇÃO
Incluir TODOS os itens elencados a seguir.
4.1 Matriz e proposta curricular
A matriz curricular substitui a grade curricular. Grade curricular é apenas a
“soma das partes”, enquanto que matriz curricular constituiu-se na
“articulação das antigas disciplinas em componentes curriculares, áreas ou
módulos, em torno de eixos [...]. Com isso, a matriz curricular, na
perspectiva da sinergia, é maior do que a soma das partes (ANASTASIOU,
2007, p. 56).
A matriz curricular deverá ser coerente com os objetivos do curso e com o perfil
profissional do egresso. Nela, devem constar todos os componentes curriculares
previstos nos pareceres e nas resoluções específicas que tratam sobre as diretrizes
curriculares do curso.
4.1.1 Matriz curricular
A matriz curricular deve ser organizada em forma de tabela ou quadro por
semestres, contendo: (Ver modelo UFOP, ANEXO 2)
a. Nome dos componentes curriculares (disciplinas), códigos (quando o
componente curricular já existir), carga horária e pré-requisitos, se houver.
b. Carga horária mínima em componentes curriculares obrigatórios, componentes
curriculares eletivos, estágios curriculares, Atividades Acadêmicas Científico-
Culturais (AACC), Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), projetos
integrados, práticas profissionais, atividades de extensão, pesquisa e outras.
Componentes curriculares obrigatórios: são aqueles que integram a matriz
curricular de um curso, como os conteúdos curriculares, as práticas
profissionais, os estágios e o TCC;
Componentes curriculares complementares: são os eletivos, e têm como
objetivo integralizar a formação profissional do aluno.
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c. Libras: De acordo com o Artigo 3º e seus incisos, Decreto nº 5.626, de 22 de
dezembro de 2005, o componente curricular Libras é obrigatório nas
licenciaturas e no curso de Pedagogia. Nos demais cursos de graduação, é
opcional, devendo constar na lista dos componentes curriculares
complementares.
d. Estudos referentes à temática das relações etnorraciais e ao tratamento dessas
questões devem estar inclusos nos componentes e atividades curriculares dos
cursos nos termos explicitados no Parecer CNE/CP nº 03, de 10 de março de
2004, e na Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de junho de 2004. É requisito legal
e normativo a ser cumprido, conforme Instrumento de Avaliação de Cursos de
Graduação – Bacharelados, Licenciaturas e Cursos Superiores de Tecnologia.
e. Políticas de educação ambiental: devem apresentar a forma como o curso
pretende atender à regulamentação sobre o tema. Por exemplo: disciplinas,
atividades ou algum projeto que trabalhe a educação ambiental no curso.
Consultar regulamentação na Resolução CNE/CP nº 02/2012
f. Educação em direitos humanos (para licenciaturas, componente curricular
obrigatório): demonstrar a forma como o curso pretende atender à
regulamentação sobre o tema. A inserção dos conhecimentos concernentes à
educação em direitos humanos na organização dos currículos da educação
superior poderá ocorrer das seguintes formas: I pela transversalidade, por meio
de temas relacionados aos Direitos Humanos e tratados interdisciplinarmente;
II como um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes no
currículo escolar; III de maneira mista, ou seja, combinando transversalidade e
disciplinaridade. Consultar regulamentação: Resolução CNE/CP nº 1/2012.
g. Estágio curricular deve constar da matriz curricular, e a carga horária destinada
à sua realização é computada para a integralização da carga horária total do
curso.
h. Previsão de 200 horas para outras formas de AACC, conforme Resolução Cepe
nº 4.122.
i. Para os cursos de licenciatura e o de Pedagogia, prever o desenvolvimento de
práticas como componentes curriculares, conforme orientações da Resolução
CNE/CP n° 01, de 18 de fevereiro de 2002, e demais aspectos normativos
relativos às DCNs. Os cursos de licenciatura devem apresentar um tópico
específico sobre a Prática como componente curricular. Nesse tópico, o PPC
deverá informar em que consiste essa prática, o seu objetivo ao longo do curso,
de que formas ela será desenvolvida (metodologicamente e na prática) e em
quais disciplinas e/ou atividades e respectivos semestres ela será realizada.
j. Licenciaturas devem adequar a carga horária total do curso de modo a
contemplar a carga horária mínima para as atividades complementares, em
consonância com a Resolução CNE / CP nº 02, de 1º de julho de 2015, que
define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível
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superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para
graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada.
k. Cursos da área da saúde devem respeitar o limite da carga horária e da duração
do curso em anos determinado pela Resolução CNE/CES nº 04/2009.
4.1.2 Proposta curricular
A proposta curricular, além da matriz curricular, deve conter:
a. Descrição sobre a articulação entre teoria e prática; ensino, pesquisa e extensão.
b. Descrição da avaliação do curso pelo Enade - Exame Nacional de Avaliação de
Desempenho de Estudante - é considerado componente curricular obrigatório para
integralização curricular, conforme Lei 10.861/2004, quando for o caso de curso já
reconhecido. O Enade entra no Conceito Preliminar do Curso (CPC) e vai
influenciar na renovação de reconhecimento desse curso. Deve-se apresentar ações
de incentivo e preparação dos alunos para o exame.
c. Programa de disciplina (ANEXO 3) com as seguintes informações:
Identificação da disciplina em português e em inglês, indicando nome, código,
unidade acadêmica, departamento, duração, carga horária prática e teórica,
carga horária semestral.
Ementa da disciplina devidamente aprovada pelo Cepe com redação em
português e em inglês.
Ementa da disciplina que consiste numa breve apresentação do conteúdo a ser
ministrado. A ementa deve ser feita de forma clara e concisa. Os tópicos
essenciais da matéria a ser estudada devem ser apresentados sob a forma de
frases nominais, e a redação deve ser feita de forma contínua.
Número da resolução Cepe que aprovou a ementa da disciplina.
Bibliografia a ser utilizada na consecução do curso:
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A bibliografia deve ser dividida em bibliografia básica e bibliografia complementar
As obras devem ser indicadas em acordo com as normas da ABNT.
A bibliografia deve privilegiar o acervo disponível na biblioteca da Unidade
Acadêmica em que o curso é ministrado.
A bibliografia básica deve ter abrangência compatível com a carga horária da
disciplina e nela devem costar apenas as obras efetivamente estudadas durante
o curso, podendo ser indicadas entre 3 (três) e 10 (dez) obras.
A bibliografia que for utilizada apenas de forma auxiliar ou para consulta
esporádica deve constar na bibliografia complementar.
A bibliografia complementar deve conter no mínimo 5 (cinco) e não ultrapassar
15 (quinze) obras.
A literatura estrangeira não poderá ultrapassar o total de 1 (uma) obra na
bibliografia básica e 2 (duas) na complementar.
Modificações na bibliografia básica ou complementar devidamente aprovadas
pelo Colegiado de curso não implicarão a criação de um novo código para
efeito de seu registro no Sistema de Controle Acadêmico. Essas alterações
deverão ser identificadas pela data de sua aprovação de modo a também
permitir a identificação do período de sua validade.
Recomenda-se a revisão da bibliografia das disciplinas a cada quatro anos.
d. Atividades Acadêmicas Científico-Culturais: Informar as normas para
integralização de AACC. A carga horária destinada à realização dessas atividades
conta para a integralização da carga horária total do curso, devendo ser respeitados
os limites previstos em regulamentação própria. Cada colegiado deve normatizar as
AACCs de forma a atender ao perfil generalista esperado pelo curso.
e. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): é um componente curricular dos cursos de
graduação da Universidade, devendo estar em consonância com as Diretrizes
Curriculares Nacionais. Deve estar regulamentado no Projeto Pedagógico de Curso.
O TCC deve detalhar número de alunos envolvidos na elaboração, se coletiva ou
individual; objetivos; critérios; procedimentos; mecanismos de avaliação e
diretrizes. A carga horária destinada à realização dessas atividades conta para a
integralização da carga horária total do curso, devendo ser respeitados os limites
previstos em regulamentação própria.
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f. Flexibilização curricular:
A flexibilização curricular tem que ser entendida claramente nos seus
porquês, nos seus conteúdos científicos-culturais, nos seus
modos/caminhos de concretização, nas subjetividades dos sujeitos que
fazem parte dos processos pedagógicos nas mais diversas instâncias do
currículo, e na sua perspectiva de materializar o princípio da
indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão (FORGRAD, 2003).
O princípio maior da flexibilização, evidenciado no PDI da UFOP, é desatar os nós
que promovem a estrutura rígida da condução do curso, permitindo que o aluno
tenha participação no ritmo e na direção desse curso, utilizando da melhor forma os
mecanismos que a Universidade oferece em termos de atividades acadêmicas na
composição de seu currículo.
A interdisciplinaridade e a flexibilização curricular podem se desenvolver a partir
de atividades, projetos de ensino-aprendizagem ou eixos que integram os
componentes curriculares.
Os conteúdos dos componentes curriculares devem estar compatíveis com o perfil
definido para o egresso. As iniciativas de capacitação prática complementar à
teoria, como visitas técnicas, eventos de capacitação promovidos intra e
extracampus, atividades de pesquisas aplicadas em instituições públicas locais,
dentre outras, devem ser citadas.
Nesse aspecto, as atividades complementares de graduação, semipresenciais,
projetos de ensino-aprendizagem, estágios, aproveitamentos de estudo, de extensão,
e pesquisa, práticas, além de proporcionarem a relação teoria e prática, devem
conferir ao currículo a flexibilidade necessária para garantir a formação do perfil de
um egresso generalista e humanista.
g. Estágios: Conforme Diretrizes Curriculares Nacionais, informar as normas e/ou o
regulamento para realização dos estágios e requisitos para que a carga horária
despendida na sua realização integre a carga horária total do curso, devendo ser
respeitados os limites previstos em regulamentação própria.
O estágio curricular deve constar da matriz curricular e a carga horária destinada à
sua realização ser computada para a integralização da carga horária total do curso.
Deve haver uma explicitação do entendimento do estágio como forma de atender ao
perfil generalista e ao comprometimento regional, social, etc.
Também deve considerar a garantia de estágio aos alunos com deficiências ou
necessidades específicas.
Para consulta: Lei 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes.
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Atenção à regulamentação para os cursos de licenciatura:
400 horas para o estágio, a partir da segunda metade do curso.
Nos cursos de licenciaturas e de Pedagogia, acadêmicos que exercem atividade
docente regular na educação básica poderão ter redução da carga horária de
estágio curricular supervisionado até, no máximo, 200 horas, conforme
Resolução CNE/CP nº 02/2002, Art. 1º, Parágrafo único.
4.2 Plano de integralização da carga horária
Representação gráfica da possibilidade formativa do curso, conforme modelo sugerido
no ANEXO 4. Essa informação é valiosa para a análise do currículo do curso e para o
discente.
4.3 Integração entre ensino, pesquisa e extensão
Descrever as atividades que integrem ensino, pesquisa e extensão;
5. METODOLOGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM
a. Considerar as metodologias de trabalho que serão adotadas nos processos
de ensino-aprendizagem.
b. Descrever objetivamente como as atividades didáticas serão desenvolvidas
no curso, valorizando metodologias inovadoras, e que, efetivamente,
permitam o desenvolvimento das competências e habilidades delineadas
para a formação bem como promovam a interdisciplinaridade, a articulação
teórico-prática e a flexibilidade curricular.
c. Informar de que forma as tecnologias da informação e da comunicação
estarão integradas ao processo de ensino-aprendizagem.
d. Indicar as estratégias de apoio e acompanhamento aos discentes (tutorias,
monitorias, e outras).
e. Evidenciar o desenvolvimento do espírito científico e a formação de
sujeitos autônomos e cidadãos.
f. Citar os atendimentos educacionais especializados aos alunos com
deficiência e/ou necessidades específicas: tradução e interpretação em
Libras, descrição, materiais didáticos especializados, dentre outros.
6. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Importa observar, em primeiro lugar, que a questão central da prática da
avaliação na escola não está nos instrumentos, mas sim na postura
pedagógica e consequentemente na prática da avaliação. Por exemplo, é
impossível praticar avaliação dentro de um projeto pedagógico tradicional,
que espera que o educando “esteja sempre pronto”, daí as provas serem
Diretrizes para elaboração de Projeto Pedagógico de Curso UFOP
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pontuais (...). Um projeto pedagógico que sustente uma prática de avaliação
tem na sua base a crença de que o ser humano é um ser em
desenvolvimento, um ser em construção permanente. A avaliação é um ato
subsidiário da obtenção de resultados os mais satisfatórios possíveis,
portanto subsidiária de um processo, de um movimento construtivo.
Portanto, é um instrumento de busca de construção, por isso funciona
articulado com um projeto pedagógico que se assume, que se crê e se efetua
construtivamente. (LUCKESI, 2005. p4).
A avaliação da aprendizagem deve ser compreendida como uma reflexão crítica sobre
a prática para ter como ponto de partida a possibilidade de novas estratégias de
planejamento. Portanto, é um processo contínuo e democrático. Não deve visar
exclusivamente ao resultado final e nunca ter caráter punitivo.
a. Descrever a concepção de avaliação do curso e o papel a ser desempenhado por
docentes e discentes no processo avaliador da aprendizagem e do ensino.
b. Explicitar metodologias que possam ser adotadas pelos docentes, como, por
exemplo, metodologia da problematização/aprendizagem baseada em
questões/problemas (partindo da realidade, do estudo de casos/problemas);
pesquisa como princípio educativo; seminários; debates; aula expositiva
dialogada; aulas semipresenciais com suporte das Tecnologias de Informação e
Comunicação (TIC) e da Educação à Distância (EaD); uso da Plataforma
Moodle, tendo em vista o caráter processual da avaliação.
c. Deixar evidente como as metodologias utilizadas contribuem para a formação
do perfil desejado para o egresso.
7. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-
APRENDIZAGEM
a. Informar os critérios de avaliação usados: De que forma e a partir de quais
instrumentos e procedimentos os alunos serão avaliados?
b. Apresentar a nota mínima exigida para aprovação e o que será feito em
caso de reprovação, se por nota ou frequência, nos termos do que se
encontra estabelecido pelo Regimento da UFOP.
c. Incluir previsão de apoio ao discente, explicitando modos de
acompanhamento de estudos daqueles que precisem de atenção
especializada, combate à evasão, nivelamento, além de destacar os
programas institucionais previstos para formação e apoio ao discente.
8. OUTRAS AVALIAÇÕES
a. Avaliação institucional: informa a existência da Comissão Própria de
Avaliação (CPA) e os procedimentos utilizados para avaliar o projeto de
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curso, conforme disposto na Lei nº 10.861/2004 (Lei do Sinaes). O curso
deve prever processos que possibilitem a autoavaliação, como reuniões
periódicas, questionários, debates, ouvidorias e utilização dos resultados
obtidos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes.
b. Avaliação dos egressos: avalia e acompanha os egressos dos cursos por
meio de questionários ou entrevistas que possibilitem saber a área de
atuação, as percepções sobre a formação recebida, divulgando possíveis
atividades de formação continuada, dentre outros.
c. Pesquisa de desenvolvimento de disciplinas da graduação: apresenta o
modelo de Avaliação Institucional dos cursos/disciplinas (Pesquisa de
Desenvolvimento de Disciplinas da Graduação) e as formas de discussão
utilizadas para refletir e agir sobre os resultados.
Os relatórios, por departamento, encontram-se na página da
UFOP/PROGRAD/NAP/PESQUISA.
d. Avaliação do PPC: tem como objetivo a autoavaliação do processo,
gerando dados para elaboração/reelaboração ou implementação do PPC e,
ainda, a previsão de ações que implicam melhorias para o curso, que
podem gerar dados para o Plano de Ação Pedagógica (PAP) do curso. A
gestão do projeto político-pedagógico requer um acompanhamento
sistemático, realizado de forma contínua por uma equipe designada pelo
colegiado de curso e pelo NDE. Esta é uma condição para a concretização
dos objetivos propostos. O processo deverá envolver professores, alunos,
funcionários e, quando possível, profissionais interessados na realização de
reuniões, encontros e oficinas, visando analisar o seu desempenho, fazer os
ajustes necessários e o planejamento de ações que favoreçam o
aperfeiçoamento da proposta.
Também tem como objetivo ressaltar os modos de atuação do NDE nesse
processo de acompanhamento, informando as ações e as metas decorrentes
dos processos de avaliação do curso.
9. APOIO AOS DISCENTES
a) Acadêmico: Descrição de ações/projetos/atividades institucionais e
docentes quanto ao apoio estudantil Programa de Educação Tutorial
(PET); Programa de Iniciação à Docência (PIBID/PED), Programa de
Monitoria, Programa de Tutoria, Jovens Talentos, dentre outros.
Citar as possibilidades de atendimento educacional especializado,
conforme determina o Decreto 7611/2011. Explicitar o tipo de apoio a
alunos com deficiências e/ou necessidades específicas; critérios de
avaliação; preparação e confecção de material didático; adequação das
linguagens; dentre outros.
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17
Apresentar as formas de articulação com o Núcleo de Educação
Inclusiva (NEI) da UFOP.
b) Assistência estudantil: Descrição de ações/projetos/atividades
institucionais quanto à preocupação com a promoção da permanência
dos alunos nos cursos da Universidade, alavancados pela Prace - Pró-
Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis - destacando alguns
programas existentes como Programa Bolsas de Permanência (PBP),
etc.
10. INFRAESTRUTURA
a. Apresentar a infraestrutura do curso, laboratórios de informática, salas,
laboratórios específicos, biblioteca, gabinetes de trabalho dos docentes, sala de
professores, salas de aula, etc. (Observar exigências contidas nas DCNs dos
cursos).
b. Apontar as condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade
reduzida em todos os ambientes da UFOP, conforme a Constituição Federal de
1988, que assegura o direito de todos à educação (art. 205), tendo como
princípio de ensino a igualdade de condições para acesso e permanência na
UFOP e também a Norma Técnica de Acessibilidade ABNT NBR 9.050/2004.
Consultar o Decreto 5296/2004.
11. REFERÊNCIAS
12. ANEXOS
Programas de curso; Ementário e Bibliografia Básica e Complementar dos
Componentes Curriculares; toda regulamentação utilizada (normas,pareceres,
resoluções, etc); Calendário Acadêmico e outros, pertinentes.
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REFERÊNCIAS
ANASTASIOU, L. G. C. Propostas curriculares em questão: saberes e docentes e
trajetórias da educação. In: CUNHA, Maria Isabel da (Org.). Reflexões e Práticas em
Pedagogia Universitária. Campinas, SP: Papirus, 2007.
BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira – INEP. Instrumento de Avaliação de Cursos de
Graduação – Bacharelados, Licenciaturas e Cursos Superiores de Tecnologia.
Brasília, março, 2011.
ForGRADE,2003. XVI Encontro Nacional de Pró-Reitores de Graduação das
Universidades Brasileiras/FORGRAD. Concepções e Implementação da
Flexibilização Curricular. Maio, 2003.
VEIGA, I. P. A. Educação Básica e Ensino Superior: projeto-político-pedagógico.
Campinas, SP: Papirus, 2004.
____________ (Org.) Projeto político-pedagógico da escola: uma construção
possível. 23. ed. Campinas: Papirus, 2001.
Luckesi, C.C. Avaliação da aprendizagem; visão geral: Entrevista. [8 de outubro de
2005]. São Paulo: Caderno do Colégio Uirapuru. Entrevista concedida ao Jornalista
Paulo Camargo. Disponível em:
http://www.luckesi.com.br/textos/art_avaliacao/art_avaliacao_entrev_paulo_camargo2
005.pdf . Acesso em 08/09/2014.
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ANEXOS
ANEXO 1 - Organização Curricular
Tabela de Estrutura das Licenciaturas
Tabela de Estrutura dos Bacharelados
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ANEXO 2 - Tabela Matriz Curricular CURSO – Matriz Curricular ano/semestre
Campus – Unidade Acadêmica
CÓDIGO DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS PRÉ-REQUISITO CHS
horas
CHSh/a AULAS PER
1º
1º
1º
1º
1º
1º
2º
2º
2º
2º
2º
3º
3º
3º
3º
3º
4º
4º
4º
4º
4º
5º
5º
5º
5º
5º
6º
6º
6º
6º
6º
6º
7º
7º
7º
7º
7º
8º
8º
8º
8º
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COMPONENTES CURRICULARES QUANTIDADE CARGA HORÁRIA/horas
Disciplinas Obrigatórias
Disciplinas Eletivas
Estágios
Trabalho de Conclusão de Curso
Atividade Acadêmico-Científico-Cultural
TOTAL
OBSERVAÇÃO: Para integralização do currículo, além dos componentes curriculares obrigatórios, o
aluno deverá cursar xx horas em disciplinas eletivas e realizar xx horas em Atividade Acadêmico-
Científico-Cultural.
Conforme Resolução Cepe 3.454, de 24/11/2008, o semestre letivo tem 18 semanas e a duração da
hora/aula (h/a) é de 50 minutos.
CÓDIGO DISCIPLINAS ELETIVAS PRÉ-REQUISITO CHS
horas
CHSh/a AULAS
T P
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ANEXO 3. Modelo de Programa de Disciplina
Disciplina
NOME DA DISCIPLINA EM PORTUGUES
NOME DA DISCIPLINA EM INGLES
Código
CODXXX
Departamento – CODIGO
Unidade Acadêmica
Duração/Semana
18
Carga Horária
Semanal
Teórica
Prática
Carga Horária
Semestral
Hora/aula Horas
EMENTA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
BIBLIOGRAFIA
Básica
Bibliografia Complementar