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A S PRIMEIRAS COISAS CRIADAS
No princípio, dois mil anos antes do céu e da terra,sete coisas foram criadas: a Torá, escrita com fogonegro sobre fogo branco e repousando sobre o colode Deus; o Trono Divino, erguido no céu e que maistarde estaria sobre as cabeças dos Haot; o !araíso" direita de Deus, o #nferno " sua esquerda; o$antuário %elestial diretamente " frente de Deus,tendo em seu altar uma &'ia gravada com o Nome do
(essias, e a )o* que clama: +)oltai, l-os dos-omens./
0uando decidiu a respeito da criaç1o do mundo, Deustomou consel-o com a Torá/ 2 recomendaç1o dela foi:
3 4-, $en-or, um rei sem um e5ército e sem cortes1ose atendentes n1o merece o nome de rei, poisninguém -á perto para prestar6l-e a -omenagemdevida/
2 resposta agradou a Deus sobremaneira/ Dessaforma ele ensinou todas as coisas terrenas, atravésdo seu divino e5emplo, a nada empreender antes deprimeiro consultar os seus consel-eiros/
4 consel-o da Torá foi dado com algumas reservas/
7la duvidava do valor de um mundo terreno por causado pecado do -omem, que iria por certo negligenciaros seus preceitos/ !orém Deus dissipou as suasd8vidas, di*endo a ela que o arrependimento -aviasido criado muito antes, e que os pecadores teriamoportunidade de corrigir sua conduta/ 2lém disso, oserviço do templo seria investido de poder deremiss1o, e o !araíso e o inferno destinavam6se afa*erem sua obrigaç1o como recompensa e puniç1o/
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9inalmente, o (essias era designado a tra*ersalvaç1o, que poria um m a toda a pecaminosidade/
!4( N7( (7$(4 7$T7 (4 $4A 4 !#N%B!#4 D2 C
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temerosos, e seus atos tornam6se menos fero*es doque seriam por nature*a/ Novamente, no mFs deTisri, por ocasi1o do equin'cio do outono, o grandepássaro *i* bate suas asas e dá o seu grito, para quetodas as aves de rapina, águias e abutres, recuem demedo, e passem a temer lançaram6se sobre os outrose aniquilá6los em sua cobiça/ 2lém disso, n1o fosse amiseric'rdia de Deus, o vasto n8mero de pei5esgrandes teria rapidamente colocado um m nospequenos/ !orém por ocasi1o do solstício do inverno,no mFs de Tebet, o mar torna6se agitado, pois o
leviat1 espirra água, e os grandes pei5es caminquietos; eles refream seu apetite, e os pequenosescapam da sua rapacidade/
9inalmente, a bondade de Deus se manifesta napreservaç1o de seu povo, #srael/ 7le n1o poderia tersobrevivido " inimi*ade dos gentios, se Deus n1otivesse designado para ele protetores, os arcan&os
(iguel e ?abriel/ 0uando acontece de #sraeldesobedecer a Deus, e é acusado de maucomportamento pelos an&os de outras naçEes, ele édefendido pelos seus guardiEes designados, comresultado t1o positivo que os outros an&os passam atemF6los/
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O ALFABETO
0uando Deus estava para criar o mundo pela suapalavra, as vinte e duas letras do alfabeto desceramda terrível e augusta coroa de Deus onde -aviam sidogravadas com uma pena de fogo Game&ante,posicionaram6se em pé ao redor de Deus, e uma ap'sa outra falou e pediu:
3 %rie o mundo através de mim
2 primeira a vir " frente foi a letra Tav/ 7la disse:
3 I, $en-or do mundo $e&a da sua vontade criar omundo através de mim, visto que é através de mimque o sen-or dará a Torá a #srael pela m1o de (oisés,como está escrito: +(oisés ordenou6nos a Torá/.
4 $anto, bendito se&a ele, respondeu e disse:
3 N1o/
3 !or que n1oJ 3 perguntou Tav/
7 Deus respondeu:
3 !orque nos dias que vir1o deverei colocar vocFcomo sinal de morte sobre as frontes dos -omens/
2ssim que Tav ouviu essas palavras da boca do $anto,bendito se&a ele, retirou6se da sua presençadesapontada/
2 letra $-in deu um passo a frente e pediu:
3 I, $en-or do mundo, crie o mundo através de mim,visto que o seu pr'prio nome, $-addai, começacomigo/
http://www.baciadasalmas.com/2006/o-alfabeto/http://www.baciadasalmas.com/2006/o-alfabeto/
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#nfeli*mente $-in é também a primeira letra de $-av,mentira, e de $-eKer, falsidade, e foi por issodesclassicada/ es- n1o teve mel-or sorte: foiobservado que ela era a letra inicial de aL, perverso,e de as-aL, maligno, e diante disso a distinç1o deque ela desfruta por ser a primeira letra no Nome deDeus, a-um, o misericordioso, em nada contava/ Mof foi re&eitada porque Melala-, maldiç1o, pesa mais doque o fato de ser a primeira letra em Mados-, o$anto/ 7m v1o T*ade c-amou a atenç1o para apalavra addiK, o Custo: -avia arot, os infort8nios de
#srael, testemun-ando contra ela/ 2 letra !e tin-a!ode-, redentor, em seu favor, mas !es-a,transgress1o, reGetia desonra sobre ela/ 2in foideclarada inadequada, porque embora comeceO2naPa-, -umildade, fa* a mesma coisa por O7rPa-,imoralidade/
$ameK disse;
3 I, $en-or, se&a da sua vontade começar a criaç1oatravés de mim, pois o sen-or é c-amado como eu de$ameK, o $ustentador de todas as coisas que tendema cair/
(as Deus disse:
3 )ocF é necessária no lugar em que está, e deve
continuar a sustentar todas as coisas que tendem acair/
Nun é a primeira letra de Ner, +a lQmpada do$en-or., que é +o espírito dos -omens., mas tambémde Ner, +a lQmpada dos ímpios., que será apagadapor Deus/ (em começa a palavra (eleK, rei, um dostítulos de Deus, mas como é também a primeira letra
de (e-uma-, confus1o, n1o teve c-ance de reali*ar o
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seu dese&o/ 2 reivindicaç1o de >amed tra*ia suapr'pria refutaç1o/ 7la apresentou o argumento deque era a primeira letra em >u-ot, as tábuascelestiais dos De* (andamentos, esquecendo que astábuas eram feitas em pedaços por (oisés/ Mafestava certa da vit'ria: tanto Misse-, o trono de Deus,quanto Mabod, sua -onra, e Meter, sua coroa,começam com ela/ Deus teve de lembrá6la de que iriabater uma contra a outra as suas m1os, Maf, emdesespero pelos infort8nios de #srael/ R primeira vista
Sod parecia ser a letra apropriada para o princípio da
criaç1o, devido " sua associaç1o com Sa-, Deus,porém Se*er -a6aL, a inclinaç1o para o mal, tambémacontecia de começar com ela/ Tet identicava6secom Tob, o bem, porém o verdadeiro bem n1o é destemundo; pertence ao mundo que está por vir/ Het é aprimeira letra de Hanun, o ?racioso; porém essavantagem é vencida por seu lugar na palavra parapecado, Hattat/ ain sugere aKor, lembrança, mas é
ela mesma a palavra para arma, aquela que fere/ ave He compEem o #nefável Nome de Deus, e s1oportanto e5altados demais para prestarem serviço nomundo terreno/ $e Dalet representasse apenas Dabar,a !alavra Divina, teria sido usada, mas representatambém Din, &ustiça, e sob o governo da lei sem oamor o mundo teria caído em ruína/ 9inalmente, adespeito de lembrar ?adol, grande, ?imel n1o foi
escol-ida, porque ?emul, retribuiç1o, começa comela/
Depois que as revindicaçEes de todas essas -aviasido negadas, a letra Aet apro5imou6se do santo,bendito se&a ele, e pediu diante dele:
3 I, $en-or do (undo $e&a sua vontade criar o
mundo através de mim, levando6se em conta que osmoradores do mundo d1o louvor ao sen-or através de
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mim, como é dito: +Aendito se&a o $en-or parasempre/ 2mém e amém./
4 $anto, bendito se&a ele, atendeu imediatamente ao
pedido de Aet/
3 Aendito o que vem em nome do $en-or 3 disse ele/
7 criou o seu mundo através de Aet, como é dito:+Aeres-it UNo princípioV Deus criou os céus e a terra./
2 8nica letra que absteve6se de fa*er qualquer pedido
foi a modesta 2lef, e Deus mais tarde recompensousua -umildade concedendo a ela o primeiro lugar nosDe* (andamentos/
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O PRIMEIRO DIA
No primeiro dia da criaç1o Deus produ*iu de* coisas:
os céus e a terra, To-u e Ao-u, a lu* e as trevas, ovento e a água, a duraç1o do dia e a duraç1o danoite/
7mbora o céu e a terra consistam de elementosinteiramente diferentes, eles foram criados comouma unidade, +como um panela e sua tampa./ 4scéus foram formados da lu* dos tra&es de Deus, e a
terra da neve de debai5o do trono divino/ To-u é umafai5a verde que engloba o mundo inteiro, e produ* aescurid1o, e Ao-u consiste nas pedras do abismo, queprodu*em a água/ 2 lu* criada no princípio n1o é amesma lu* do sol, da lua e das estrelas, queapareceram somente no quarto dia/ 2 lu* do primeirodia era de tal nature*a que teria permitido que o-omem en5ergasse num s' relance o mundo inteirode uma ponta a outra/ 2ntecipando a perversidadedas geraçEes pecaminosas do dil8vio e da Torre deAabel, que eram indignas de desfrutar da bençaodessa lu*, Deus a ocultou, mas no mundo que estápor vir ela aparecerá aos piedosos em sua gl'riaoriginal/
>7)26$7 0
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lu* durante a noite, e por isso desaparece a cadaman-1/ 4s planetas est1o presos ao segundo céu; noterceiro o maná é fabricado para os piedosos noporvir; o quarto contem a Cerusalém celestial
&untamente com o Templo, no qual (iguel ministracomo sumo sacerdote e oferece as almas dospiedosos como sacrifício/ No quinto céu residem as-ostes de an&os, e cantam louvor a Deus, emboraapenas durante a noite, pois durante o dia a tarefa dedar gl'ria a Deus nas alturas é de #srael, na terra/ 4se5to céu é um lugar sinistro; ali originam6se a maior
parte das provaçEes e visitaçEes ordenadas para aterra e seus -abitantes/ 7mpil-ados naquele lugarest1o neve e grani*o; -á s't1os c-eios de orval-onocivo, arma*éns abarrotados de tempestades eporEes que comportam reservas de fumaça/ !ortas defogo separam essas cQmaras celestiais, que est1o soba supervis1o do arcan&o (etraton/ $eu conte8dopernicioso maculou os céus até o tempo de Davi/ 4
piedoso rei orou que Deus e5purgasse de suae5altada morada qualquer coisa que estivesse pren-ede maldade; n1o era pr'prio que tais coisase5istissem t1o pr'5imas ao (isericordioso/ 2penasent1o elas foram transferidas para a terra/
4 sétimo céu, por outro lado, nada contém que n1ose&a bom e belo: o direito, a &ustiça e a miseric'rdia,
os arma*éns da vida, da pa* e da benç1o, as almasdos piedosos, as almas e espíritos das geraçEes n1o6nascidas, o orval-o com o qual Deus reviverá osmortos no dia da ressurreiç1o e, acima de tudo, oTrono Divino, cercado por serans, pelos ofanins,pelos santos Haot e pelos an&os ministrantes/
%orrespondendo aos sete céus, Deus criou sete
terras, cada uma separada da seguinte por cincocamadas/ 2cima da terra mais inferior, 7re*, &a*em em
http://www.baciadasalmas.com/2005/o-purgatorio-e-aquihttp://www.baciadasalmas.com/2005/o-purgatorio-e-aquihttp://www.baciadasalmas.com/2005/o-purgatorio-e-aquihttp://www.baciadasalmas.com/2005/o-purgatorio-e-aqui
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sucess1o o abismo, To-u, Ao-u, o mar e as águas/%-ega6se ent1o " se5ta terra, 2dama-, cena damagnicFncia de Deus/ Do mesmo modo, 2dama- éseparada da quinta terra, 2rKa, que contém o?e-enna e $-aaLre (aPet e $-aLare almaPet e Aeer$-a-at e Tit -a6SaPen e o 2badon e o $eol e onde asalmas dos perversos s1o guardadas pelos 2n&os daDestruiç1o/ $emel-antemente, a 2rKa segue6seHaraba-, +a seca., lugar de riac-os e ribeirEes,apesar de seu nome; a terra seguinte, Sabbas-a-, +ocontinente., contém os rios e nascentes/
Tebel, a segunda terra, é a primeira -abitada porcriaturas vivas, tre*entas e sessenta e cinco espécies,todas essencialmente diferentes das da nossa terra/2lgumas tFm cabeças -umanas presas a um corpo dele1o, serpente ou boi; outras tFm corpos -umanosencimados pela cabeça de algum desses animais/2lém disso, Tebel é -abitada por seres -umanos com
duas cabeças e quatro m1os e pés 3 na verdade, tFmtodos os org1os duplicados e5ceto o tronco/ 2contecede ve* em quando que as partes dessas pessoasduplas disputam umas com as outras, especialmentequando comem e bebem, ocasi1o em que cada umae5ige para si a porç1o maior/ 7ssa espécie de-umanidade é notável por sua grande piedade, outradiferença entre ela e os -abitantes da terra/
2 nossa pr'pria terra c-ama6se Heled e, como asoutras, está separada de Tebel por um abismo, porTo-u, por Ao-u, pelo mar e pelas águas/
H4$T7$ D7 2NC4$ %2NT2( >4
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Dessa forma uma terra ergue6se acima da outra, daprimeira " sétima, e acima da sétima est1o dipostosos céus, do primeiro ao sétimo, sendo que o 8ltimodeles está preso ao braço de Deus/ 4s sete céusformam uma unidade, os sete tipos de terra formamuma unidade, e os céus e a terra &untos formamtambém uma unidade/
0uando Deus fe* o presente céu e a presente terra,+o novo céu e a nova terra. também foram gerados,bem como as cento e noventa e seis mil palavras queDeus criou para sua pr'pria ?l'ria/
>eva6se quin-entos anos para se camin-ar da terraao céu, e de uma e5tremidade do céu " outra, etambém de um céu ao seguinte, e é necessário omesmo tempo para se via&ar do oeste ao leste, ou dosul ao norte/ 2penas um terço deste vasto mundo é-abitado, sendo que os outros dois terços s1odivididos igualmente entre água e terras desertas/
2lém das porçEes -abitadas a leste está o !araísocom suas sete divisEes, cada uma designada aospiedosos de determinada categoria/ 4 oceano estásituado a oeste, e é salpicado de il-as que s1o-abitadas por muitos povos diferentes/ 2lém dele,por sua ve*, está a estepe sem m c-eia de serpentese escorpiEes e destituída de qualquer espécie devegetaç1o, quer se&am gramíneas ou árvores/ 2onorte est1o os suprimentos de fogo6do6inferno, deneve, grani*o, fumaça, gelo, escurid1o etempestades, e naquela vi*in-ança toda sorte dediabos, demWnios e espíritos malignos/ $ua -abitaç1oé uma grande e5tens1o de terra que levariaquin-entos anos para atravessar/ 2lém dela &a* o
inferno/ 2o sul locali*a6se a cQmara contendoreservas de fogo, a caverna da fumaça e a for&a dos
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ventos e furacEes/ 2contece ent1o que o vento quesopra do sul tra* calor e mormaço sobre a terra/ N1ofosse pelo an&o Aen Ne*, o 2lado, que retém o ventosul com suas plumas, o mundo seria consumido/ 2lémdisso, a f8ria de suas ra&adas é temperada pelo ventonorte, que aparece sempre como moderador,qualquer que se&a o outro vento que estiversoprando/
2 leste, oeste e sul, céu e a terra tocam um ao outro,mas o norte Deus dei5ou por terminar, para que aqualquer -omem que armasse ser deus fosseoferecida a tarefa de suprir a deciFncia, de modo aser condenado como impostor/
2 terra começou a ser construída pelo centro, com apedra fundamental do Templo, a 7ben $-etia-, poisa Terra $anta é o ponto central da superfície da terra,
Cerusalém é o ponto central da !alestina e o Temploestá situado no centro da %idade $anta/ No santuárioem si o HeKal é o centro, e a 2rca santa ocupa ocentro do HeKal, erigido sobre a pedra fundamental,que é dessa forma o centro da terra/ Dali lançou6se oprimeiro raio de lu*, cortando a Terra $anta, e a partirdali iluminando toda a terra/ 2 criaç1o do mundo, noentanto, n1o poderia ter tomado lugar até que Deusbanisse o sen-or da escurid1o/ +etire6se., Deus
disse a ele, +pois dese&o criar o mundo através dalu*./ 2penas depois que a lu* -avia sido formadasurgiram as trevas, a lu* governando o céu, as trevasa terra/ 4 poder de Deus manifestou6se n1o apenasna criaç1o do mundo de coisas, mas igualmente naslimitaçEes que ele impWs sobre cada uma/ 4s céus e aterra estenderam6se em comprimento e largura comose aspirassem " innitude, e foi preciso a palavra de
Deus para colocar um limite no alcance deles/
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4 segundo dia
No segundo dia Deus criou quatro coisas: ormamento, o inferno, o fogo e os an&os/ 4
rmamento n1o é o mesmo que o céu do primeiro dia/Trata6se do cristal que se estende sobre as cabeçasdos Haot, do qual o céu deriva a sua lu*, da mesmaforma que a terra deriva do sol a sua lu*/ 7ssermamento protege a terra de ser inundada pelaságuas do céu; ele forma a divis1o entre as águas decima e as águas de bai5o/ 9oi cristali*ado na formas'lida pelo fogo celeste, que ultrapassou os seuslimites e condensou a superfície do rmamento/Desta forma o fogo fe* a divis1o entre o celestial e oterrestre por ocasi1o da criaç1o, da mesma forma quefe* por ocasi1o da revelaç1o no $inai/ 4 rmamenton1o tem mais de trFs dedos de espessura, e apesardisso fa* separaç1o entre dois corpos t1o pesadosquanto as águas inferiores, que s1o as fundaçEes do
mundo inferior, e as águas superiores, que s1o asfundaçEes dos sete céus, do Trono Divino e daresidFncia dos an&os/
2 separaç1o das águas entre águas superiores einferiores foi o 8nico ato dessa nature*a reali*ado porDeus em cone51o com a obra da criaç1o/ Todos osoutros foram atos unicadores/ 7ste causou,
portanto, algumas diculdades/ 0uando Deusordenou: +0ue as águas se a&untem num s' lugar, demodo que apareça a terra seca., certas porçEesrecusaram6se a obedecer, e abraçaram6se umas "soutras ainda mais rmemente/ 7m sua indignaç1ocontra as águas, Deus determinou que toda a criaç1ose dissolvesse novamente no caos/ 7le c-amou o 2n&oda 9ace e ordenou que destruisse o mundo/ 4 an&o
http://www.baciadasalmas.com/2006/o-segundo-dia/http://www.baciadasalmas.com/2006/o-segundo-dia/
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arregalou os ol-os e fogos abrasadores e espessasnuvens pro&etaram6se deles, enquanto ele gritava:
3 2quele que divide em duas metades o (ar
)ermel-o 3 e as águas revoltosas n1o se moveram/
Todas as coisas estavam ainda sob perigo dedestruiç1o/ 7nt1o aquele que canta os louvores deDeus começou:
Tende piedade do teu mundo, não o destruas; pois se o
destruirdes, quem cumprirá a tua vontade?
3 I $en-or do mundo, nos dias que vir1o tuascriaturas cantar1o sem interrupç1o louvores a ti;bendi*er6te61o irrestritamente, e gloricar6te61o semmedida/ Tu tomarás 2bra1o " parte de toda a-umanidade para ser teu; um de seus l-os tuc-amarás de +meu primogFnito; e seus descendentestomar1o sobre si o &ugo do teu reino/ 7m santidade e
pure*a tu l-es conferirás a Torá, com as seguintepalavras: +7u sou o $en-or seu Deus.; a que elesresponder1o: +Tudo que Deus tem falado faremos./ 7agora suplico6te, tende piedade do teu mundo, n1o odestruas; pois se o destruirdes, quem cumprirá a tuavontadeJ
Deus assim apa*igou6se/ etirou a ordem que
determinava a destruiç1o do mundo, mas as águasele colocou sob as montan-as, para permaneceremali para sempre/
2 ob&eç1o das águas inferiores contra a divis1o e aseparaç1o n1o foi o 8nico motivo para a sua rebeli1o/2s águas -aviam sido as primeiras a dar louvor ao$en-or, e quando foi decretada a sua separaç1o em
superiores e inferiores, as águas superioresrego*i&aram6se, di*endo:
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3 Aem6aventuradas somos n's, que temos o privilégiode -abitar &unto ao nosso %riador e &unto ao seuTrono $anto/
2ssim celebrando elas lançaram6se para o alto, eproferiram canç1o de louvor ao %riador do mundo/Triste*a recaiu sobre as águas inferiores/ 7laslamentaram:
3 2i de n's, que n1o fomos ac-adas dignas de -abitarna presença de Deus, e de louvá6lo &untamente comnossas compan-eiras/
7las tentaram portanto alçar6se para o céu, até queDeus as repeliu, pressionando6as contra a terra/2pesar disso elas n1o dei5aram de receberrecompensa pela sua lealdade: quando dese&am darlouvores a Deus, as águas superiores precisam pedirantes permiss1o "s águas inferiores/
4 segundo dia foi um dia desfavorável n1o apenas nosentido de que introdu*iu uma separaç1o no queantes -avia sido apenas unidade: foi também o diaque contemplou a criaç1o do inferno/ Deus n1o pWdeportanto di*er desse dia como disse dos outros, +eviu que era bom./
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Há em cada caverna sete mil fendas, e em cada fenda sete
mil escorpiões.
%ada uma das sete divisEes tem por sua ve* sete
subdivisEes, e em cada compartimento -á sete riosde fogo e sete de grani*o/ 2 largura de cada um é demil varas, sua profundidade mil, seu comprimentotre*entos, e eles Guem um para dentro do outro,sendo supervisionados por noventa mil an&os dedestruiç1o/ Há, além disso, em cada compartimentosete mil cavernas, em cada caverna sete mil fendas, eem cada fenda sete mil escorpiEes/ %ada escorpi1o
tem tre*entos anéis, e em cada anel sete mil bolsasde veneno, dos quais Guem sete rios de venenomortal/ 4 -omem que o toca e5plode imediatamente:cada membro é separado do corpo, suas entran-as seesfacelam e ele cai de rosto no c-1o/
Há também cinco tipos diferentes de fogo no inferno/
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fa*erem a vontade de Deus aqui embai5o, s1o outransformados em vento ou assumem a aparFncia de-omens/ Há de* escalEes -ierárquicos, ou graus,entre os an&os/
4s de nível -ierárquico mais e5altado s1o os quecercam o Trono Divino por todos os lados: " direita, "esquerda, na frente e atrás, sob a liderança dosarcan&os (iguel, ?abriel,
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ascendem das sinagogas e casas de saber, e quantoterminam, ele anuncia o seu m aos an&os de todo océu/ 4s an&os ministrantes, aqueles que tFm contatocom o mundo sublunar, dirigem6se agora a suascQmaras para seu ban-o de puricaç1o/ 7lesmergul-am num riac-o de fogo e c-ama por seteve*es, e por tre*entas e sessenta e cinco ve*ese5aminam6se cuidadosamente, para certicar6se quenen-uma manc-a permanece aderida a seus corpos/$' ent1o sentem6se dispensados para galgar suaescada de fogo e &untar6se aos an&os do sétimo céu, e
cercar o trono de Deus &untamente com Has-mal etodos os santos Haot/ 2dornados de mil-Ees decoroas c-ame&antes, tra&ando vestes de fogo, todosos an&os em uníssono, com as mesmas palavras e amesma melodia, entoam cançEes de louvor a Deus/
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O terceiro dia
2té esta altura a terra era plana e totalmente cobertade água/ (al -aviam se ouvido as palavras de Deus:
+2&untem6se as águas., e surgiram as montan-as ecolinas, e a água acumulou6se em bacias profundas/(as a água era rebelde e recusava6se a ocupar oslugares mais bai5os, e ameaçou inundar a terra, atéque Deus forçou6a de volta ao mar e circundou o marde areia/ 2gora, sempre que a água sente6se tentadaa transgredir ela contempla a areia e recol-e6se/ 2ságuas estavam apenas imitando seu c-efe a-abe, o2n&o do (ar, que rebelou6se contra a criaç1o domundo/ Deus -avia ordenado a a-abe queassumisse também a água/ 7le recusou6se, di*endo:+Cá ten-o o que basta./ 2 puniç1o pela suadesobediFncia foi a morte/ $eu cadáver &a* nasprofunde*as do oceano, e a água dispersa o mauc-eiro que emana dele/
%&ora, sempre que a á&ua sente'se tentada a trans&redir
ela contempla a areia e recol!e'se.
2 principal criaç1o do terceiro dia foi o reino dasplantas, tanto as plantas terrestres quanto as do!araíso/ !rimeiro foram feitos os cedros do >íbano eas outras grandes árvores/ 7m seu orgul-o por teremsido colocadas em primeiro lugar, elas pro&etaram6se
alto ar acima, considerando6se as mais privilegiadasdas plantas/ 7nt1o Deus disse:
3 7u abomino a arrogQncia e o orgul-o, porqueapenas eu sou e5altado, e ninguém mais/
7le ent1o criou no mesmo dia o ferro, substQncia pelaqual as árvores caíam/ 2s árvores começaram a
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c-orar, e quando Deus perguntou a ra*1o das suaslágrimas elas disseram:
3 %-oramos porque criaste o ferro a m de nos
derrubar com ele/ 4 tempo todo nos -avíamos cridoas mais elevadas da terra, e agora o ferro, nossodestruidor, foi c-amado " e5istFncia/
Deus respondeu:
3 )ocFs mesmas prover1o um cabo ao mac-ado/ $ema sua assistFncia o ferro n1o será capa* de fa*er
coisa alguma contra vocFs/
2 ordem de gerar semente segundo a sua espécie foidada apenas "s árvores/ (as as diversas espécies deerva rasteira pensaram consigo mesmas que se Deusn1o tivesse dese&ado divisEes segundo as espéciesn1o teria instruído as árvores a darem fruto segundoa sua espécie, cu&a semente estivesse nele 3
especialmente &á que as árvores estavam inclinadaspor sua pr'pria iniciativa a se dividirem em espécies/!or essa ra*1o as ervas rasteiras também sereprodu*iram segundo as suas espécies/ #ssoocasionou uma e5clamaç1o do !ríncipe do (undo:+Dure para sempre a gl'ria do $en-or; rego*i&e6se o$en-or nas suas obras./
2 obra mais importante reali*ada no terceiro dia foi acriaç1o do !araíso/ Dois portEes de carb8nculoformam a entrada do !araíso, e seis miríades dean&os ministrantes o guardam/ %ada um desses an&osbril-a com o esplendor do céu/ 0uando o &ustoaparece diante dos portEes, as roupas com que foienterrado s1o tiradas dele, e os an&os o vestem comsete vestimentas de nuvens de gl'ria, colocam sobre
sua cabeça duas coroas, uma de pedras preciosas e
http://www.bibliaonline.net/scripts/bol.cgi?livro=Gene&capitulo=1&verso=11&lingua=portugues_ra&lingua_2=concordancia&lingua_3=original&cab=1&link=bol&lang=BRhttp://www.bibliaonline.net/scripts/bol.cgi?livro=Gene&capitulo=1&verso=11&lingua=portugues_ra&lingua_2=concordancia&lingua_3=original&cab=1&link=bol&lang=BR
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pérolas, a outra de ouro de !arvaim, depositam oitomurtas na sua m1o, e proferem louvores diante dele edi*em: +$iga seu camin-o, e coma o seu p1o comalegria./ 7m seguida eles o condu*em a um lugarrepleto de rios, cercado por oitocentas espécies derosas e murtas/ %ada U&ustoV tem um dossel segundoseus méritos, e sob ele Guem quatro rios, um de leite,o outro de bálsamo, o terceiro de vin-o e o quarto demel/ %ada dossel é coberto de uma vin-a de ouro, edela pendem trinta pérolas, cada uma bril-ante como)Fnus/ $ob cada dossel -á uma mesa de pedras
preciosas e pérolas, e sessenta an&os postam6se &untode cada -omem &usto, di*endo a ele: +)á e coma comalegria o mel, porque vocF ocupou6se com a Torá, queé mais doce do que o mel, e beba o vin-o reservadona uva desde os seis dias da criaç1o, pois vocF seocupou da Torá, que é comparável ao vin-o./
Deus assenta'se no meio deles e e(põe'l!es a Torá.
4 menos belo dos &ustos é bonito como Cosé e o abi Co-anan, como os gr1os de uma rom1 de prata sobrea qual descem os raios do sol/ N1o -á lu*, pois +a lu*dos &ustos bril-a intensamente./ 7les e5perimentamquatro transformaçEes por dia, passando por quatroestágios/ No primeiro o &usto é transformado emcriança/ 7le entra na divis1o das crianças, e desfrutadas alegrias da infQncia/ 7le é ent1o transformadonum &ovem, e entra na divis1o dos &ovens, com osquais ele desfruta dos deleites da &uventude/ 7le emseguida transforma6se em adulto, no auge do vigor, eadentra a divis1o dos -omens, e e5perimenta ospra*eres da idade adulta/ 9inalmente ele étransformado em vel-o/ 7le entra na divis1o dosvel-os, e desfruta dos pra*eres da vel-ice/
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Há oitenta miríades de árvores em cada canto do!araíso, sendo a mais inferior delas mais e5celentedo que todas as árvores de especiaria/ 7m cada canto-á sessenta miríades de an&os cantando com vo*esmelodiosas, e a árvore da vida ergue6se no meio e dásombra a todo o !araíso/ 7la tem quin*e mil sabores,cada um distinto do outro, e os perfumes variam damesma forma/ $obre ela pendem sete nuvens degl'ria, e ventos sopram sobre ela dos quatro lados,de modo que seu aroma é bafe&ado de uma ponta domundo " outra/ $ob ela assentam6se os eruditos e
e5plicam a Torá/ $obre cada um deles estendem6sedois dosséis, um de estrelas, o outro de sol e lua, euma cortina de nuvens de gl'ria separa um dossel dooutro/
2lém do !araíso começa o den, contendo tre*entos ede* mundos e sete compartimentos para setediferentes classes de piedosos/ No primeiro est1o os
+mártires vítimas do governo. como abi 2Kiba eseus compan-eiros; no segundo est1o os que foramafogados; no terceiro abi Co-anan ben aKKai e seusdiscípulos; no quarto aqueles que foram arrebatadosna nuvem de gl'ria; no quinto os penitentes, queocupam um lugar que mesmo um -omemperfeitamente piedoso n1o pode obter; no se5toest1o os &ovens que n1o e5perimentaram o pecado
em suas vidas; no sétimo est1o os pobres queestudaram a Aíblia e a (is-na-, e condu*iram umavida de decFncia auto6respeitosa/ 7 Deus assenta6seno meio deles e e5pEe6l-es a Torá/
0uanto "s sete divisEes do !araíso, cada uma temdo*e miríades de mil-as de largura e do*e miríadesde mil-as de e5tens1o/ Na primeira divis1o -abitam
os prosélitos que abraçaram o &udaísmo por suapr'prio arbítrio, n1o por press1o/ 2s paredes s1o de
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vidro e os lambris de cedro/ 4 profeta 4badias, elemesmo um prosélito, é o supervisor dessa primeiradivis1o/ 2 segunda divis1o é construída de prata, eseus lambris s1o de cedro/ 2qui vivem os que searrependeram, e (anassés, o l-o penitente de7*equias, preside sobre eles/ 2 terceira divis1o éconstruída de ouro e prata/ 2qui -abitam 2bra1o,#saque e Cac', todos os israelitas que saíram do 7gitoe toda a geraç1o que viveu no deserto/ Também Daviestá ali, &unto com todos os seus l-os e5ceto2bsal1o, sendo que um deles, 0uileabe, ainda vivo/ 7
todos os reis de Cudá est1o ali, com e5ceç1o de(anassés, l-o de 7*equias, que preside sobre asegunda divis1o, a dos penitentes/ (oisés e 2r1opresidem sobre a terceira divis1o/ 2qui -á preciososvasos de ouro e prata e &'ias e dosséis e camas etronos e lQmpadas, de ouro, de pedras preciosas e depérolas, o mel-or de tudo que -á no céu/ 2 quartadivis1o é construída de belíssimos rubis, e seus
lambris s1o de madeira de oliva/ 2qui -abitam osperfeitos e constantes na fé, e os lambris s1o deoliveira porque suas vidas foram para eles amargascomo a*eitonas/
)lias toma a ca*e"a do +essias, coloca'a no colo e di:
“%quiete'se, porque o -m está pr(imo$.
2 quinta divis1o é construída de prata, ouro e ourorenado, e do ouro mais puro e bdélio, e no meio delapassa o rio ?ion/ $eus lambris s1o de prata e ouro, ee5ala dele um perfume mais requintado do que operfume do >íbano/ 2s colc-as das camas de prata ede ouro s1o feitas de p8rpura e a*ul, tecidas por 7va,e de escarlata e pelo de bode, tecido por an&os/ 2qui-abita o (essias num palanquim feito de cedro do
>íbano, +senso seus pilares de prata, o fundo de ouro,o assento de p8rpura./ %om ele está 7lias/ 7le toma a
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cabeça do (essias, coloca6a no colo e di*: +2quiete6se, porque o m está pr'5imo./ 7m todas assegundas6feiras e quintas e sábados e dias santos ospatriarcas vem até ele, bem como os do*e l-os de
Cac', e (oisés, 2r1o, Davi e $alom1o, e todos os reisde #srael e de Cudá, e c-oram com ele e confortam6no,e di*em a ele: +2quiete6se e coloque sua conança no%riador, pois o m está pr'5imo./ Também %orá e seugrupo, e Dat1 e 2biram e 2bsal1o vFm até ele todaquarta6feira e perguntam: +0uanto falta até que o mven-a c-eio de maravil-asJ 0uando nos trarás
novamente " vida, e dos abismos da terra nosalçarásJ. 4 (essias l-es responde: +)1o até seuspais e perguntem a eles./ 0uando ouvem isso elescam com vergon-a e n1o v1o perguntar aos seuspais/
Na se5ta divis1o -abitam os que morreram reali*andoalgum ato piedoso, e na sétima divis1o os que
morreram de uma enfermidade inGigida comoe5piaç1o pelos pecados de #srael/
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4 quarto dia
4 quarto dia da criaç1o produ*iu o sol, a lua e asestrelas/ 7ssas esferas celestes n1o foram na verdade
formadas neste dia; foram criadas no primeiro dia, emeramente colocadas nos seus lugares no céu noquarto dia/
No princípio o sol e a lua desfrutavam de poderes eprivilégios iguais/ 2 lua falou com Deus e disse:
3 I, $en-or, por que criaste o mundo com a letra AetJ
Deus respondeu:
3 !ara que casse con-ecido das min-as criaturasque e5istem doisX mundos/
2 lua:
3 I, $en-or, qual dos mundos é maior, este mundo ou
mundo que está por virJ
Deus:
3 4 mundo que está por vir é maior/
2 lua:
3 I, $en-or, tu criaste dois mundos, um maior e ummenor; criaste o céu e a terra, sendo que o céusupera a terra; criaste o fogo e a água, sendo a águamais forte do que o fogo, porque pode apagá6lo/2gora criaste o sol é a lua, e é apropriado que umse&a maior do que o outro/
7nt1o disse Deus " lua:
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6 $ei bem que sua intenç1o é que eu l-e faça maior doque o sol/ %omo puniç1o decreto que vocF que comapenas um se5to da sua lu*/
2 lua suplicou:
3 Devo ser punida t1o severamente por ter dito uma8nica palavraJ
Deus cedeu:
3 No mundo futuro a sua lu* l-e será restaurada, de
modo que sua lu* será novamente como a lu* do sol/2 lua n1o estava ainda satisfeita/
3 I, $en-or 3 ela disse, 3 e a lu* do sol, qu1o grandeserá naquele diaJ
2 ira do $en-or acendeu6se ent1o mais uma ve*/
3 0uFJ )ocF está conspirando contra o solJ T1o certoquanto vocF vive, no mundo que está por vir a lu*dele será sete ve*es mais forte do que a lu* que ele-o&e irradia/
4 sol percorre o seu curso como um noivo, sentadosobre um trono com uma guirlanda ao redor dacabeça/ Noventa e seis an&os acompan-am6no em sua
&ornada diária, em turnos de oito a cada -ora: dois "sua esquerda, dois " sua direita, dois " frente e doisatrás/ 9orte como é, o sol poderia completar o seucurso do sul ao norte num 8nico instante, mastre*entos e sessenta e cinco an&os restringem6noatravés de in8meros ganc-os de ferro/ %ada dia umdos an&os solta o seu ganc-o, de modo que o sol éobrigado a gastar tre*entos e sessenta e cinco dias
no seu curso/ 4 progresso do sol em seu circuito é
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uma canç1o ininterrupta de louvor a Deus/ 7 é apenasessa canç1o que torna o seu movimento possível/ !oressa ra*1o, quando quis ordenar que o sol sedetivesse no seu curso Cosué ordenou que ele secalasse/ Tendo calado sua canç1o de louvor, o solcou im'vel/
4 sol tem duas faces: uma, de fogo, voltada para aterra, e outra de grani*o, voltada para o céu, cu&afunç1o é aplacar o prodigioso calor que irradia daoura face 3 de outro modo a terra pegaria fogo/ Noinverno o sol volta sua face de fogo para cima, edessa forma o frio é produ*ido/ 0uando se pEe nooeste ao entardecer o sol mergul-a no oceano e tomaum ban-o, sendo seu fogo e5tinguido, e por essara*1o ele n1o dispensa fogo nem calor durante anoite/ !orém logo que alcança o leste na man-1seguinte ele mergul-a numa corrente de fogo, queacende6o e concede6l-e calor, os quais o sol derrama
sobre a terra/ Da mesma forma a lua e as estelastomam ban-o numa corrente de grani*o antes deassumirem os seus postos " noite/
0uando o sol e a lua est1o prontos para dar início aoseu ciclo de tarefas eles aparecem diante de Deus eimploram que ele os dispense de cumprir a suaobrigaç1o, a m de serem poupados de contemplar a
-umanidade pecaminosa/ somente medianteconstrangimento que eles procedem com seu cursodiário/ etornando da presença de Deus sol e luaencontram6se cegados pela radiQncia do céu, e n1oconseguem encontrar o camin-o/ Deus, por essara*1o, lança Gec-as, por cu&a lu* cintilante eles s1oguiados/ devido " pecaminosidade do -omem, aqual o sol é forçado a contemplar em seus cursos
diários, que ele enfraquece " medida que se apro5ima
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a -ora do seu declínio, pois os pecados tFm um efeitocorruptor e delibitante, e ele se pEe no -ori*ontecomo uma esfera de sangue, porque o sangue é osinal de corrupç1o/
De man-1, ao lançar6se no seu curso, as asas do soltocam as fol-as das árvores do paraíso, e suavibraç1o é transmitida aos an&os e aos santos Haot,"s outras plantas e também "s árvores e plantas daterra, bem como a todos os seres da terra e do céu/ sinal para que eles voltem seus ol-os para o céu/>ogo que contemplam o Nome #nefável, que estágravado no sol, eles erguem suas vo*es em cançEesde louvor a Deus/ No mesmo momento é ouvida umavo* celestial que di*: +2i dos l-os dos -omens, quen1o atentam em -onrar a Deus como essas criaturasque erguem agora suas vo*es em adoraç1o./ 7ssaspalavras, naturalmente, n1o s1o ouvidas pelos-omens, da mesma forma que eles n1o escutam o
rangido do sol contra a roda na qual est1o presostodos os corpos celestes, embora o som se&ae5traordinariamente alto/ 7ssa fricç1o entre o sol e aroda produ* as partículas cintilantes que dançam nosraios de sol/ 7ssas s1o portadoras de cura aosdoentes, as 8nicas criaçEes doadores de sa8de doquarto dia, no todo um dia desafortunado,especialmente para as crianças, sendo nele aGigidas
por doenças/
0uando Deus puniu a ciumenta lua, diminuindo sualu* e esplendor de modo que ela dei5asse de seequiparar ao sol como -avia sido originalmente, a luacaiu, e min8sculos fragmentos soltaram6se do seucorpo/ 7sses s1o as estrelas/
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4 quinto dia
No quinto dia da criaç1o Deus tomou fogo e água, edesses elementos fe* os pei5es do mar/ 4s animais da
água s1o muito mais numerosos do que os da terra/!ara cada espécie na terra, com e5ceç1o da fuin-a,-á uma espécie correspondente na água e, alémdisso, muitas outras encontradas apenas na água/
4 regente sobre as criaturas do mar é o leviat1/ Cuntamente com os outros pei5es, ele foi feito noquinto dia/ 4riginalmente ele foi criado mac-o e
fFmea como todos os outros animais/ !orém quandocou evidente que um par desses monstros poderiaaniquilar toda a terra com a sua força, Deus matou afFmea/ T1o imenso é o leviat1 que para saciar suasede ele requer toda a água que Gue do Cord1o maradentro/ $ua comida consiste de pei5es que entramespontaneamente entre suas mandíbulas/ 0uando eleestá com fome um -álito quente sopra de suasnarinas, que torna as águas do grande mar quentesao ponto da ebuliç1o/ !or mais formidável que se&a obe-emot-, o outro monstro, ele sente6se inseguro atéque o leviat1 ten-a saciado a sua sede/ 2 8nica coisaque pode mantF6lo sob controle é o esgana6gato, umpequeno pei5e que foi criado com esse prop'sito, ediante do qual o monstro queda em assombro/ !orém
o leviat1 n1o é apenas grande e forte; é além dissomaravil-osamente formado/ $uas barbatanasirradiam ofuscante lu*, sendo o pr'prio solobscurecido por ela, e também seus ol-os pro&etamtaman-o esplendor que o mar é com freqYFnciarepentinamente iluminado por ele/ N1o é de admirarque essa fera maravil-osa se&a o brinquedo de Deus,com o qual ele passa seu tempo/
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2penas uma coisa torna o leviat1 repulsivo: seuodioso c-eiro, que é t1o forte que se penetrasse opr'prio !araíso torna6lo6ia inabitável/
4 verdadeiro prop'sito do leviat1 é servir de iguariaaos &ustos no mundo do porvir/ 2 fFmea foi colocadaem salmoura t1o logo morta, para ser preservada atéo momento em que sua carne será necessária/ 4mac-o está destinado a prover uma vis1oe5traordinária a todos os espectadores antes de serconsumido/ 0uando sua 8ltima -ora c-egar Deusconvocará os an&os para que entrem em combatecontra o monstro/ (as t1o logo o leviat1 lance o seuol-ar sobre eles os an&os fugir1o, desfalecidos demedo, do campo de batal-a/ 7les retornar1o " cargacom espadas, porém em v1o, porque suas escamaspodem repelir o ferro como se fosse pal-a/ 7les n1oter1o mais sucesso quando tentarem matá6loarremessando pedras e lanças; tais mísseis
ricoc-etear1o sem causar a menor impress1o nocorpo do monstro/ Desanimados, os an&os desistir1odo combate, e Deus ordenará que o leviat1 e obe-emot- entrem em duelo um contra o outro/ %omoresultado ambos cair1o mortos, o be-emot-esmagado por um golpe das barbatanas do leviat1, oleviatá morto por um açoite da cauda do be-emot-/Da pele do leviat1 Deus construirá tendas para
abrigar as multidEes dos piedosos enquanto elesdesfrutam dos pratos feitos da sua carne/ 2quantidade designada a cada &usto será proporcionala seus merecimentos, e ninguém inve&ará ou seressentirá da porç1o maior de outro/ 4 que sobrar dapele do leviat1 será esticado como toldo sobre
Cerusalém, e a lu* que se pro&etará dela iluminará omundo inteiro, e o que restar da sua carne, depois
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que os &ustos tiverem saciado seu apetite, serádistribuído entre o restante dos -omens/
No mesmo dia em que os pei5es foram criados os
pássaros, pois essas duas espécies de animais s1ointimamente relacionadas uma " outra/ 4s pei5es s1oformados de água, os pássaros de terreno pantanososaturado de água/
Da mesma forma que o leviat1 é o rei dos pei5es, o*i* foi apontado para governar sobre os pássaros/$eu nome vem da variedade de sabores que sua
carne tem; tem gosto disso, zeh, e daquilo, zeh. 4 *i*é t1o monstruosamente grande quanto o pr'prioleviat1/ $eus torno*elos repousam sobre a terra, esua cabeça c-ega ao pr'prio céu/
2conteceu certa ve* que via&antes num navioperceberam uma ave: ela estava em pé sobre água,que meramente cobria6l-e os pés, e sua cabeça
c-ocava6se contra o céu/ 4s observadores concluíramque a água n1o podia ser nada profunda naqueleponto, e prepararam6se para tomar ban-o ali/
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infort8nio ocorreu devido ao fato de que aquele ovoestava podre, e o pássaro &ogou6o foradescuidadamente/
4 *i* tem outro nomem, enanin, porque é o cantorcelestial/ Devido " sua relaç1o com as regiEescelestiais ele é também c-amado de $eqPi, o vidente,e é além disso c-amado de +l-o do nin-o., porqueao nascer seus l-otes desembaraçam6se de seusovos sem o au5ílio da m1e; nascem, por assim di*er,diretamente do nin-o/ %omo o leviat1, o *i* é umadas iguarias que será servida aos piedosos no naldos tempos, para compensar as restriçEesalimentares impostas sobre eles, que proíbem6nos deconsumir aves imundas/
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4 se5to dia
Da mesma forma que os pei5es foram formados daágua e os pássaros de argila misturada com água, os
mamíferos foram formados da terra s'lida; da mesmaforma que o leviat1 é o representante mais notáveldos pei5es e o *i* dos pássaros, o be-emot- é o maisnotável representante dos mamíferos/ 2 força dobe-emot- se equipara " do leviat1, tendo sido eletambém impedido, como o leviat1, de crescer emultiplicar6se, do contrário o mundo n1o poderiacontinuar a e5istir/ Depois de tF6lo criado mac-o efFmea, Deus privou6o imediatamente do dese&o depropagar sua espécie/ 7le é t1o monstruoso querequer a vegetaç1o de mil-ares de montan-as parasua alimentaç1o diária/ Toda a água que Gui pelo leitodo Cord1o num ano inteiro basta6l-e paraprecisamente um 8nico gole/ 9oi por essa ra*1onecessário conceder6l-e um corrente dedicada a seu
uso e5clusivo, corrente que Gui do !araíso e c-ama6se Subal/ Também o be-emot- está destinado a serservido aos bem6aventurados como apetitosa iguaria,mas antes de desfrutarem da sua carne ser6l-es6ápermitido assistir ao combate mortal entre o leviat1 eo be-emot-, como recompensa por terem se privadodos pra*eres do circo e das disputas dos gladiadores/
4 leviat1, o *i* e o be-emot- n1o s1o os 8nicosmonstros; -á in8meros outros, e fabulosos, como ore’em, animal de proporçEes gigantescas do qual um8nico casal, mac-o e fFmea, e5istem/ $e fossem maisnumerosos o mundo mal teria como manter6se dianteeles/ 2 c'pula dos reLem ocorre apenas a cadasetenta anos, pois Deus ordenou que o mac-o e afFmea residissem em cantos opostos da terra, um a
leste, outro a oeste/ 2 c'pula resulta na morte do
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mac-o, que é mordido pela fFmea e morre com amordida/ 2 fFmea empren-a e permanece nesseestado por n1o menos que do*e anos/ 2o nal desselongo período ela dá a lu* gFmeos, um mac-o e umafFmea/ No ano que precede ao parto ela é incapa* dese mover e morreria de fome, n1o fosse pela salivaque brota copiosamente da sua boca, que rega e fa*fruticar a terra &unto a ela, levando6a a produ*ir oque basta para o seu sustento/ !or um ano inteirotudo que o animal consegue fa*er é rolar de uma ladopara o outro, até que seu ventre nalmente se rompe
e saem os gFmeos/ $ua apariç1o é portanto o sinalpara a morte da m1e reLem/ 7la abre espaço para anova geraç1o, que está por sua ve* destinada a sofrero mesmo destino da geraç1o anterior/ #mediatamenteap's o nascimento um dos gFmeos parte para leste eoutro para leste oeste, para reencontrarem6se apenasap's a passagem de setenta anos, reprodu*irem6se emorrerem/
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ser rompido " distQncia com um dardo, sendo que elemorre em seguida entre gemidos e lamentos/
%erta ve* aconteceu de um via&ante encontrar6se
-ospedado dentro da regi1o em que esse animal éencontrado/ 7le ouviu, sem ser percebido, seuantri1o conversando com a esposa sobre o quedeveriam fa*er para -onrar seu -'spede, eresolvendo servir a ele +o nosso -omem., nas suaspalavras/ !ensando que -avia caído entre canibais, oestran-o correu o mais rápido que pWde para longede seu -'spede, que tentava em v1o impedi6lo/ 7lemais tarde descobriu que n1o -avia e5istido nen-umaintenç1o de recreá6lo com carne -umana, mas apenascom a carne de um estran-o animal c-amado+-omem./
Da mesma forma que o +-omem da montan-a.permanece 5ado ao c-1o pelo seu cord1o umbilical,o barnacle cresce de uma árvore pelo seu bico/ difícil di*er se ele é um animal que deve ser abatidoantes de ser consumido propriamente, ou se é umaplanta e pode ser comida sem nen-um cerimonial/
Dentre os pássaros a fFni5 é o mais fabuloso/ 0uando7va deu a todos animais um pouco da fruta da árvoredo con-ecimento, a fFni5 foi o 8nico pássaro que serecusou a comer, tendo sido ent1o recompensadocom vida eterna/ Depois de viver mil anos o seu corpose encol-e e as penas caem, até car pequeno comoum ovo/ 7sse é o n8cleo do novo pássaro/
2 fFni5 é também c-amada de +guardi1 da esferaterrestre./ 7la acompan-a o percurso do sol em seucircuito, estendendo as asas e capturando os raiosinGamados do sol/ N1o fosse a fFni5 a interceptá6los,nem o -omem nem outro ser inanimado teria como
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sobreviver/ 7m sua asa direita est1o inscritas emcaracteres imensos, com cerca de quatrocentosestádios de altura, as seguintes palavras: +n1o é aterra que me dá origem, nem o céu, mas somente asasas do fogo./ $eu alimento consiste em maná do céue orval-o da terra/ $eu e5cremento é um verme, cu&oe5cremento é por sua ve* a canela usada por reis epríncipes/ 7noque, que viu as fFnices quando foitrasladado, descreve6as como criaturas voadoras,fabulosas e de aparFncia estran-a, com pés e caudasde le1o e cabeças de crocodilo; seu aspecto é de cor
p8rpura semel-ante ao arco6íris; seu taman-o,novecentas medidas/ $uas asas s1o como as dosan&os, sendo que cada uma tem do*e; as fFnicesassistem a carruagem do sol e acompan-am6no,levando calor e orval-o onde s1o ordenados porDeus/ De man-1, quando o sol dá início a sua &ornadadiária, as fFnices e os c-aldriKi cantam, e todos ospássaros batem suas asas, rego*i&ando o Doador de
lu*, e cantam uma canç1o ao comando do $en-or/
Dentre os répteis a salamandra e o shamir s1o osmais fabulosos/ 2 salamandra origina6se de umafogueira de madeira de murta mantida ardendocontinuamente por sete anos através de artesmágicas/ N1o maior do que um camundongo, asalamandra é ainda assim investida de propriedades
peculiares/ 2 pessoa que se manc-a com o seusangue torna6se invulnerável, e a teia tecida por ela éum talism1 contra o fogo/ 2s pessoas que viviam porocas1o do dil8vio se vangloriavam de que, casoviesse um dil8vio de fogo, protegeriam a si mesmascom o sangue da salamandra/
4 rei 7*equias deve sua vida " salamandra/ $eu
perverso pai, o rei 2cabe, -avia6o entregue aos fogosde (oloque, e ele teria sido queimado vivo n1o
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tivesse sua m1e pintado o l-o com sangue desalamandra, de modo que o fogo n1o l-e causassemal/
4 s-amir foi criado no crep8sculo do se5to dia dacriaç1o &untamente com outras coisase5traordinárias/ 7le tem o taman-o de um gr1o decevada, e possui a notável propriedade de cortar omais duro dos diamantes/ !or essa ra*1o ele foiutili*ado para as pedras do peitoral vestido pelosumo sacerdote/ !rimeiro os nomes das do*e tribosforam traçados com tinta nas pedras a seremengastadas no peitoral, e em seguida o s-amirpassou por sobre as lin-as, gravando6as/
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Dentre os pei5es -á também criaturas fabulosas,como os cabritos6do6mar e os goln-os, para n1omencionar o leviat1/
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4 se5to dia, continuaç1o
4 ?2T4 7 4 2T4
7mbora todas as espécies do mundo animal ten-amsido criadas durante os dois 8ltimos dias da criaç1o,muitas características de certos animais s' surgirammais tarde/
?atos e camundongos, -o&e inimigos, eramoriginalmente amigos/ $ua inimi*ade atual teve umaorigem especíca/ %erta ocasi1o o camundongo
apareceu diante de Deus e disse:
3 7u e o gato somos parceiros, mas agora n1o temos oque comer/
4 $en-or respondeu:
3 )ocF está conspirando contra o seu compan-eiro s'para poder devorá6lo/ %omo puniç1o ele é que vaidevorar vocF/
Disse o camundongo:
3 I, $en-or do mundo, o que eu * de erradoJ
Deus replicou:
3 2-, verme impuro, vocF deveria ter aprendido com oe5emplo da lua, que perdeu parte da sua lu* por terfalado mal do sol, e o que ela perdeu foi dado a seuoponente/ 2s más intençEes que vocF nutre contra oseu compan-eiro ser1o punidas da mesma maneira/2o invés de devorar o gato, ele é que irá devorarvocF/
4 camundongo:
http://www.baciadasalmas.com/2006/o-sexto-dia-continuacao/http://www.baciadasalmas.com/2006/o-quarto-diahttp://www.baciadasalmas.com/2006/o-quarto-diahttp://www.baciadasalmas.com/2006/o-sexto-dia-continuacao/http://www.baciadasalmas.com/2006/o-quarto-diahttp://www.baciadasalmas.com/2006/o-quarto-dia
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3 I, $en-or do mundo Toda min-a espécie seráe5terminadaJ
Deus:
3 )ou cuidar para que um remanescente seu se&apoupado/
7m sua indignaç1o o camundongo mordeu o gato, e ogato por sua ve* atirou6se sobre o camundongo,perfurando6o com os dentes até matá6lo/ Desdeaquele momento o camundongo tem taman-o pavor
do gato que n1o tenta nem mesmo se defender dosataques do inimigo, e vive escondido/
%_7$ 7 ?2T4$
Do mesmo modo, c1es e gatos desfrutavam de umarelaç1o amigável, e s' mais tarde tornaram6seinimigos/ %1o e gato eram parceiros, e
compartil-avam um com o outro do que quer quetivessem/ 2conteceu certa ve* que nen-um dos doisfoi capa* de encontrar coisa alguma para comer portrFs dias/ 4 cac-orro ent1o propWs que encerrassem aparceria/ 4 gato iria até 2d1o, cu&a casa teria porcerto o bastante para ele comer, enquanto o cac-orrotentaria a sorte em outro lugar/ 2ntes de sesepararem os dois &uraram &amais recorrer ao mesmo
mestre/ 4 gato foi -abitar com 2d1o, e encontroucamundongos em n8mero suciente para satisfa*er oseu apetite/ )endo o quanto era 8til para espantar ee5terminar os camundongos, 2d1o passou a tratar ogato com toda gentile*a/
4 cac-orro, por sua ve*, passou maus bocados/ Naprimeira noite depois da separaç1o ele dormiu na
caverna do lobo, que -avia6l-e oferecido abrigo poruma noite/ Durante a noite o c1o ouviu passos e foi
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contar a seu -ospedeiro, que disse que ele fossee5pulsar os intrusos/ 7ram animais selvagens, e ocac-orro por pouco n1o perdeu a vida/ Desconsolado,o cac-orro fugiu da casa do lobo e foi buscar ref8giocom o macaco/ 7ste recusou6se a conceder a eleabrigo por uma noite que fosse, e o fugitivo foiforçado a apelar para a -ospitalidade da ovel-a/Novamente o c1o ouviu passos no meio da noite/4bedecendo ao comando de sua -ospedeira ele saiuem perseguiç1o dos ladrEes, que revelou6se no mdas contas serem lobos/ 4 latido do cac-orro
informou os lobos da presença da ovel-a, de modoque ele causou inocentemente a morte dela/
4 c1o -avia agora perdido seu 8ltimo amigo/ Noiteap's noite ele saía pedindo abrigo, sem &amaisencontrar um lar/ 7le nalmente decidiu retornar "casa de 2d1o, que também concedeu6l-e abrigo poruma noite/ 0uando os animais selvagens
apro5imaram6se da casa, sob o manto da escurid1o, oc1o começou a latir e 2d1o acordou, e5pulsando6osem seguida com seu arco e Gec-a/ econ-ecendo autilidade do cac-orro, 2d1o pediu que elepermanecesse para sempre/ !orém logo que viu ocac-orro na casa de 2d1o o gato começou a discutircom ele, repreendendo6o por ter violado seu
&uramento/ 2d1o fe* o mel-or que pWde para
apa*iguar o gato: disse que ele mesmo tin-aconvidado o c1o a fa*er dali a sua casa, e assegurouque o gato n1o perderia nen-um privilégio com apresença do cac-orro; ele queria que os dois cassemcom ele/ (as foi impossível aplacar o gato/ 4 c1oprometeu n1o tocar nem o gato nem qualquer coisadestinada a ele, mas o gato disse que n1o podia viverna mesma casa com um ladr1o como o cac-orro/ 2s
disputas entre c1o e gato tornaram6se a ordem do
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dia/ 9inalmente o c1o disse que n1o agYentava mais edei5ou a casa de 2d1o, dirigindo6se á de $ete/ 7le foiacol-ido com carin-o por $ete e, da casa de $ete,continuou seus esforços de reconciliaç1o com o gato/7m v1o/ $im, a inimi*ade entre o primeiro c1o e oprimeiro gato s1o até -o&e transmitidas a seusdescendentes/
2 A4%2 D4 %2(
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3 I, -omem piedoso, costure por gentil*a a min-aboc-ec-a onde abriu6a meu inimigo, o gato/
Noé mandou que ele trou5esse um cabelo do rabo do
porco, e com este ele reparou o dano/ Daí originou6sea lin-a com marca de costura na boca de todocamundongo, até os nossos dias/
4 %4)44 corvo é outro animal que mudou sua aparFnciadurante sua estada na arca/ 0uando Noé pensou emenviá6lo para averigYar o estado das águas, o corvoescondeu6se sob as asas da águia/ !orém Noéencontrou6o e disse:
3 )á ver se as águas bai5aram/
4 corvo implorou:
3 N1o tem outro pássaro que vocF possa enviar nessamiss1oJ
Noé:
3 (eu poder estende6se apenas sobre vocF e sobre apomba/
(as o corvo n1o estava satisfeito, e disse a Noé comgrande insolFncia:
3 )ocF está me enviando apenas para que euencontre a morte, e dese&a a min-a morte para quemin-a esposa este&a a seu serviço/
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acaba perdendo o pouco que tem na luta por coisasmel-ores e mais vultosas/
4 N4)#>H4
4 novil-o é outro animal que sofreu mudanças com opassar do tempo/ 4riginalmente sua cabeça eracompletamente coberta de pelos, mas -o&e em dia elen1o tem pelos no focin-o, porque Cosué bei&ou6o nofocin-o durante o cerco de Ceric'/ Cosué era um
-omem e5traordinariamente pesado/ %avalos, &umentos e mulas n1o podiam com ele, partindo6setodos sob seu peso/ Do que eles n1o conseguiramfa*er o novil-o mostrou6se capa*/ 7m seu lombo Cosuécavalgou durante o cerco de Ceric', e em gratid1oconcedeu6l-e um bei&o no focin-o/
2 $7!7NT7, 2 T4
2 serpente também é diferente do que era noprincípio/ 2ntes da queda do -omem ela era o maissaga* dos animais criados, e em aparFncia lembravade perto o -omem/ 2ndava em pé, e tin-a taman-oe5traordinário/ Depois da queda a serpente perdeutodas as vantagens intelectuais que possuía emrelaç1o aos outros animais, e degenerou também
sicamente: foi privada de pés, de modo a n1o poderperseguir outros animais e matá6los/ 2 toupeira e osapo também tiveram de ser feitos inofensivos demodo similar; o primeiro n1o tem ol-os, do contrárioseria invencível, e o sapo n1o tem dentes, docontrário nen-um animal aquático poderia sobreviver/
2 2!4$2
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7nquanto a sagacidade da serpente causou sua ruína,a sagacidade da raposa manteve6a em posiç1ovanta&osa numa situaç1o difícil/ Depois que 2d1ocometeu o pecado da desobediFncia Deus entregoutodo o reino animal ao poder do 2n&o da (orte, eordenou que ele &ogasse um par de cada espécie naágua/ 7le e o leviat1 teriam &untos, dessa forma,domínio sobre tudo que tem vida/ 0uando o 2n&o da(orte estava para e5ecutar a ordem divina sobre araposa, esta começou a c-orar amargamente/ 4 2n&oda (orte perguntou a ra*1o para as lágrimas, e a
raposa respondeu que estava lamentando o tristedestino de seu amigo/ Neste ponto ela apontou para aimagem de uma raposa no mar, que nada mais eraque seu pr'prio reGe5o na água/ 4 2n&o da (orte,persuadido de que um representante da família daraposa &á -avia sido atirado na água, dei5ou6a ir/ 2raposa contou esse truque ao gato, que usou6otambém contra o 2n&o da (orte/ 2ssim acontece que
nem gatos nem raposas est1o representados no mar,embora todos os outros animais este&am/
0uando passava os animais em revista o leviat1notou a ausFncia da raposa, e foi informado do modoastuto pelo qual ela -avia se esquivado de suaautoridade/ 7le enviou pei5es grandes e poderosos namiss1o de atraírem o ausente para dentro da água/
2ndando na beira da água, a raposa notou o granden8mero de pei5es, e e5clamou:
3 9eli* de quem pode quando quiser satisfa*er suafome com pei5es como esses/
4 pei5e disse6l-e que bastava que ele os seguisse eseu apetite seria satisfeito com facilidade/ No mesmomomento informaram a raposa da grande -onra que a
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aguardava/ 4 leviat1, disseram eles, estava "s portasda morte, e ele os -avia enviado a m de designarema raposa como seu sucessor/ 4s pei5es estavamprontos para carregar a raposa nos dorsos, de modoque ela n1o precisava temer a água, e assimcondu*iriam6na até o trono, que cava sobre umenorme roc-edo/ 2 raposa cedeu a essas persuasEes,e desceu até a água/ No mesmo momento umsentimento de incomodaç1o tomou posse dela/ 2raposa começou a suspeitar que as mesas -aviamsido viradas, e que ela estava sendo feita de caça, ao
invés de fa*er os outros de caça como costumavaacontecer/ 7la insistiu que os pei5es l-e contassem averdade, e eles admitiram quem -aviam sidomandados para prendF6la para o leviat1, que queriaseu coraç1o a m de se tornar t1o sábio quanto araposa, cu&a sabedoria ele tin-a visto muitoslouvarem/ 2 raposa disse em tom de repreens1o:
3 !or que n1o me disseram a verdade de uma ve*J 7upoderia ter tra*ido meu coraç1o comigo para o rei>eviat1, que teria me coberto de -onras/ 2gora vocFssofrer1o por certo grave puniç1o por n1o teremtra*ido comigo meu coraç1o/ 2s raposas, ve&am, n1ocarregam seus coraçEes consigo, mas mantém6nosnum lugar seguro, e s' quando precisam deleretiram6no dali/
4s pei5es nadaram depressa até a praia, ondedei5aram a raposa, para que ela pudesse ir buscarseu coraç1o/ (al -avia colocado os pés em terra rmea raposa começou a saltitar e a bramir/ 0uandomandaram6na ir em busca do seu coraç1o e segui6los,ela disse:
3 Tolos, como eu poderia tF6los seguido água adentro,se meu coraç1o n1o estivesse comigoJ 4u e5iste
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ent1o alguma criatura que possa sair por aí sem seucoraç1oJ
4s pei5es responderam:
3 )en-a, ven-a de uma ve*, isso é brincadeira sua/
etrucou a raposa:
3 Tolos, se fui capa* de passar a perna no 2n&o da(orte, quanto mais em vocFsJ
4s pei5es tiveram ent1o de voltar, fracassada suamiss1o, e o leviat1 n1o teve escol-a a n1o serconrmar o &ulgamento provocador da raposa:
3 De fato, a raposa é sábia de coraç1o, e vocFs, tolos/
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Todas as coisas louvam ao $en-or
+Tudo que Deus criou tem valor/. 2té mesmo osanimais e insetos que parecem " primeira vista
in8teis e nocivos tem uma vocaç1o a cumprir/ 2lesma, que dei5a atrás de si uma tril-a pega&osa,consumindo dessa forma a sua vitalidade, serve deremédio para o fur8nculo/ 2 picada do marimbondo écurada aplicando6se " ferida uma mosca domésticaesmagada/ 4 mosquito, débil criatura, que captaalimento mas &amais o secreta, é especíco contra oveneno da víbora, e esse réptil venenoso cura por suave* erupçEes, enquanto que o lagarto é o antídoto aoescorpi1o/
N1o apenas todas as criaturas servem o -omem econtribuem para o seu conforto, mas Deus também+ensina6nos através dos animais da terra, e concede6nos sabedoria através das aves do céu./ 7le concedeua diversos animais admiráveis qualidades moraiscomo padr1o para o -omem/ $e a Torá n1o nostivesse sido revelada poderíamos ter aprendido ocuidado para com as decFncias da vida com o gato,que cobre seu e5cremento com terra; o respeito "propriedade com as formigas, que &amais avançamsobre as reservas umas das outras; e o cuidado paracom uma conduta decorosa com o galo, que quando
dese&a unir6se " galin-a promete comprar para elaum manto longo o bastante para c-egar até o c-1o, equando a galin-a lembra6o da promessa ele sacodesua crista e di*: +que a min-a crista se&a tirada demim se eu n1o comprá6lo assim que tiver condiçEes./
4 gafan-oto também tem uma liç1o a ensinar ao-omem/ 7le canta durante todo o ver1o, até que seu
ventre se rompe e a morte o leva para si/ 7mbora n1odescon-eça o destino que o espera, ele permanece
http://www.baciadasalmas.com/2006/todas-as-coisas-louvam-ao-senhor/http://www.baciadasalmas.com/2006/todas-as-coisas-louvam-ao-senhor/
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cantando/ Da mesma forma o -omem deve cumprirseu dever para com Deus, n1o importando asconseqYFncias/ 2 cegon-a deve ser adotada comomodelo em dois sentidos/ 7la guarda *elosamente apure*a de sua vida familiar, e para com seussemel-antes é compassiva e misericordiosa/ (esmo osapo tem o que ensinar ao -omem/ Cunto " água viveuma espécie de animal que subsiste apenas decriaturas aquáticas/ 0uando percebe que um dessesestá com fome o sapo vai até ele espontaneamente eoferece6se como comida, cumprindo dessa forma a
prescriç1o: +se teu inimigo tem fome, dF6l-e decomer; se tiver sede, dF6l-e de beber./
“0e teu inimi&o tem fome, d1'l!e de comer; se tiver sede,
d1'l!e de *e*er$.
Toda a criaç1o foi c-amada " e5istFncia por Deus parasua gl'ria, e cada criatura tem seu pr'prio -ino delouvor através do qual e5alta o criador/ 4 céu e a
terra, o paraíso e o inferno, o deserto e os prados,rios e mares 3 todos tFm seu modo pr'prio de prestar-omenagem a Deus/ 4 -ino de louvor da terra é: +dosconns da terra ouvimos cantar: gl'ria ao Custo./ 4mar e5clama: +o $7NH4 nas alturas é mais poderosodo que o bramido das grandes águas, do que ospoderosos vagal-Ees do mar./
Também os corpos celestes e os elementosproclamam o louvor de seu criador: o sol, a lua, asestrelas, as nuvens e os ventos, o relQmpago e oorval-o/ 4 sol di*: +o sol e a lua param nas suasmoradas, ao resplandecer a lu* das tuas Gec-assibilantes, ao fulgor do relQmpago da tua lança.; e asestrelas cantam: +s' tu és $en-or, tu *este o céu, océu dos céus e todo o seu e5ército, a terra e tudoquanto nela -á, os mares e tudo quanto -á neles; tu
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os preservas a todos com vida, e o e5ército dos céuste adora./
%ada planta, além disso, tem uma canç1o de louvor/ 2
árvore frutífera canta: +ent1o cantar1o de alegriatodas as árvores do bosque, na presença do $en-or,pois ele vem; pois vem &ulgar a terra.; e as espigasdo campo cantam: +os campos cobrem6se dereban-os, e os vales vestem6se de espigas; e5ultamde alegria e cantam./
Notável entre os que cantam louvores s1o os
pássaros, e dentre eles o maior é o galo/ 0uandoDeus visita " meia6noite os piedosos no !araíso, asárvores dali irrompem em adoraç1o, e suas cançEesacordam o galo, que começa por sua ve* a dar louvor/!or sete ve*es ele canta, e cada uma das ve*es recitaum verso/ 4 primeiro verso é: +levantai, ' portas, asvossas cabeças; levantai6vos, ' portais eternos, paraque entre o ei da ?l'ria/ 0uem é o ei da ?l'riaJ 4$en-or, forte e poderoso, o $en-or, poderoso nasbatal-as./ 4 segundo verso: +levantai, ' portas, asvossas cabeças; levantai6vos, ' portais eternos, paraque entre o ei da ?l'ria/ 0uem é esse ei da ?l'riaJ4 $en-or dos 75ércitos, ele é o ei da ?l'ria./ 4terceiro: +levantai6vos, v's &ustos, e ocupai6vos daTorá, para que se&a grande a vossa recompensa no
mundo vindouro./ 4 quarto: +ten-o aguardado pelatua salvaç1o, ' $en-or. 4 quinto: +' preguiçoso, atéquando carás deitadoJ 0uando te levantarás do teusonoJ. 4 se5to: +n1o ames o sono, para que n1oempobreças; abre os ol-os e te fartarás do teupr'prio p1o./ 7 o sétimo verso cantado pelo galo di*:+&á é tempo de trabal-ar para o $7NH4, pois a tualei está sendo violada./
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2 canç1o do abutre é: +eu l-es assobiarei e osa&untarei, porque os ten-o remido; multiplicar6se61ocomo antes se tin-am multiplicado. 3 o mesmo versocom o qual o pássaro anunciará, no devido tempo, oadvento do (essias/ 2 8nica diferença será quequando anunciar o (essias ele cantará esse versopousado no c-1o, sendo que ele o canta sempresentado em outro lugar/
Tampouco os outros animais louvam menos do que ospássaros/ (esmo as feras predadoras entoamadoraç1o/ 4 le1o di*: +o $en-or sairá como valente,despertará o seu *elo como -omem de guerra;clamará, lançará forte grito de guerra e mostrará suaforça contra os seus inimigos./ 7 a raposa e5orta "
&ustiça com as seguintes palavras: +ai daquele queedica a sua casa com in&ustiça e os seus aposentos,sem direito 0ue se vale do serviço do seu pr'5imo,sem paga, e n1o l-e dá o salário./
$im, os pei5es mudos do mar sabem proclamar olouvor de seu $en-or/ +4uve6se a vo* do $7NH4sobre as águas,. di*em eles, +trove&a o Deus dagl'ria; o $en-or está sobre as muitas águas.,enquanto o sapo e5clama: +bendito se&a o nome dagl'ria do seu reino, para todo o sempre./Despre*íveis como s1o, mesmo os animais
raste&antes d1o louvor a seu criador/ 4 camundongoe5alta a Deus com as seguintes palavras: +porque tués &usto em tudo quanto tem vindo sobre n's; pois tuelmente procedeste, e n's, perversamente./ 7 ogato canta: +todo ser que respira louve ao $en-or/>ouvai ao $en-or.
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4 -omem e o mundo
%om de* frases Deus criou o mundo, embora uma8nica frase tivesse bastado/ Deus queria dei5ar claro
qu1o severa será a puniç1o aplicada sobre osperversos, que destr'em o mundo criado através deaté de* frases, e qu1o agradável a recompensadestinada aos &ustos, que preservam o mundo atravésde até de* frases/
4 mundo foi feito para o -omem, embora ten-a sido a8ltima de suas criaturas a c-egar/ #sso foi proposital,
porque o -omem deveria encontrar todas as coisasprontas para si/ Deus foi o antri1o que preparoupratos nos, pWs a mesa e em seguida condu*iu oconvidado ao seu lugar/ 2o mesmo tempo, a apariç1otardia do -omem sobre a terra deve ser vista comouma admoestaç1o " -umildade/ 0ue o -omem seguarde do orgul-o, para n1o ter de ouvir aprovocaç1o de que o pernilongo é mais vel-o do queele/
2 superioridade do -omem sobre as outras criaturasca evidente no pr'prio modo da sua criaç1o,completamente diferente do delas/ 7le foi o 8nicocriado pela m1o de Deus: o restante surgiu da palavrade Deus/ 4 corpo do -omem é um microcosmo, ummundo completo em miniatura, e o mundo, por suave*, é um reGe5o do -omem/ 4 cabelo da cabeçacorresponde "s Gorestas da terra, suas lágrimas aomar, sua boca ao oceano/ 4 mundo, além disso, ésemel-ante " 'rbita do ol-o do -omem: o oceano queengloba a terra é como o branco do ol-o, a terra secaé a íris, Cerusalém a pupila e o Templo a imagemreGetida na pupila/
“2or causa de #srael, criarei o mundo$.
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!orém o -omem é mais do que mera imagem domundo/ 7le alia em si mesmo qualidades do céu e daterra/ De quatro ele fa* lembrar os an&os, de quatrofa* lembrar os animais/ $ua capacidade de see5pressar, seu intelecto &udicioso, sua postura ereta,o fulgor do seu ol-ar 3 tudo isso fa* dele um an&o/ !oroutro lado ele come e bebe, e5pele de&etos do corpo,reprodu*6se e morre, como as feras do campo/ 9oi porisso que Deus disse antes da criaç1o do -omem:
3 4s seres celestiais n1o se reprodu*em, mas s1oimortais; os seres da terra se reprodu*em, masmorrem/ %riarei o -omem a m de unir os dois, demodo a que quando ele pecar, quando comportar6secomo animal, a morte o acometerá; mas se abster6sede pecar, viverá para sempre/
Deus convocou todos os seres do céu e da terra paracontribuírem na criaç1o do -omem, e ele mesmotomou parte nela/ !or essa ra*1o todos esses amam o-omem, e se ele viesse a pecar mostrar6se6iaminteressados na sua preservaç1o/
4 mundo inteiro, naturalmente, foi criado para o-omem piedoso, temente a Deus, que #srael produ*com a oportuna conduç1o da lei de Deus revelada aela/ !ortanto #srael é que foi levado em consideraç1oquando o -omem foi feito/ Todas as outras criaturasforam instruídas a alterarem sua nature*a se emalgum momento do curso da -ist'ria #srael precisassede a&uda/ 2o mar foi ordenado que se dividisse diantede (oisés, e ao céu que desse ouvidos "s palavras dolíder; o sol e a lua foram instados a pararem sob ocomando de Cosué, os corvos a alimentarem 7lias, ofogo a poupar os trFs &ovens na fornal-a, o le1o a n1o
causar dano a Daniel, o pei5e a cuspir Conas e o céu aabrir6se para 7*equiel/
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7m sua -umildade, Deus consultou os an&os, antes dacriaç1o do mundo, a respeito de sua intenç1o de criaro -omem/ 7le disse:
3 !or causa de #srael, criarei o mundo/ 9arei divis1oentre lu* e trevas, da mesma forma que no futurofarei por #srael no 7gito: densas trevas cobrir1o aterra, e os l-os de #srael ter1o lu* em suas-abitaçEes; farei separaç1o entre as águas abai5o dormamento e as águas acima do rmamento, damesma forma que farei por #srael: dividirei as águaspara ele na travessia do (ar )ermel-o; no terceirodia criarei as plantas, e farei da mesma forma por#srael: produ*irei para ele o maná no deserto; criareios grandes luminares para dividirem o dia e a noite, efarei o mesmo por #srael: irei diante dele como umacoluna de nuvem durante o dia e como uma coluna defogo durante a noite; criarei as aves do céu e ospei5es do mar, e farei o mesmo por #srael: trarei para
ele codorni*es do mar; da mesma forma que soprareio fWlego da vida nas narinas do -omem, farei por#srael: darei a ele a Torá, a árvore da vida/
Toda a cria"ão foi condicional.
4s an&os maravil-aram6se de que tanto amor fossedispensado ao povo de #srael, e Deus disse a eles:
3 No primeiro dia da criaç1o farei o céu e oestenderei; da mesma forma #srael erguerá oTabernáculo como -abitaç1o da min-a gl'ria/ Nosegundo dia estabelecerei uma divis1o entre aságuas da terra e as águas do céu; da mesma forma#srael pendurará no Tabernáculo um véu para separaro lugar $anto do $anto dos $antos/ No terceiro diafarei com que a terra produ*a ervas e vegetaç1o; da
mesma forma #srael, em obediFncia aos meus
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mandamentos, comerá ervas na primeira noite da!áscoa, e preparará para mim os p1es da proposiç1o/No quarto dia farei os luminares; da mesma forma#srael fará para mim o candelabro de ouro/ No quintodia criarei os pássaros; da mesma forma ele moldaráUsobre a 2rcaV os querubins de asas estendidas/ Nose5to dia criarei o -omem; da mesma forma #sraelseparará um -omem dos l-os de 2r1o para sumo6sacerdote a meu serviço/
%onseqYentemente, toda a criaç1o foi condicional/Deus disse "s coisas que fe* nos seis primeiros dias:
3 $e #srael aceitar a Torá, vocFs permanecer1o e seperpetuar1o; de outro modo farei com que tudoretorne ao caos/
4 mundo inteiro viveu portanto em suspense e temoraté o dia da revelaç1o do $inai, quando #srael recebeue aceitou a Torá, cumprindo assim a condiç1o
estabelecida por Deus no momento em que criara ouniverso/
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4s an&os e a criaç1o do -omem
Deus em sua sabedoria, tendo decidido criar o-omem, pediu o consel-o de todos a seu redor antes
de levar a cabo seu prop'sito 3 e5emplo para que o-omem, n1o importa qu1o grande e notável se&a, n1odespre*e o consel-o dos -umildes e fracos/ !rimeiroDeus c-amou o céu e a terra, depois todas as coisascriadas, e por 8ltimo os an&os/
4s an&os n1o estavam todos de acordo/ 4 an&o do2mor era a favor da criaç1o do -omem, porque ele
seria afetuoso e amoroso, mas o an&o da )erdade seopun-a, porque ele seria c-eio de mentiras/ 7,embora o an&o da Custiça fosse a favor, porque elepraticaria a &ustiça, o an&o da !a* se opun-a, porqueele seria contencioso/
2 m de invalidar o seu protesto, Deus atirou o an&oda )erdade do céu contra a terra, e quando os outros
bradaram em protesto contra tratamento t1oin&urioso, Deus disse: +2 verdade brotará da terraX./
2s ob&eçEes dos an&os teriam sido muito maisveementes se eles tivessem con-ecido a verdade arespeito do -omem/ Deus -avia l-es contado apenassobre os piedosos, ocultando deles que -averia nogFnero -umano gente reprovável/ 2inda assim,
embora con-ecessem apenas metade da verdade, osan&os puseram6se a clamar:
3 0ue é o -omem, que dele te lembresJ 7 o l-o do-omem, que o visites^J
Deus respondeu:
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3 2s aves do céu e os pei5es do mar, para que foramcriadosJ De que serve uma dispensa c-eia de delíciasnas, se n1o -á convidado para desfrutar delasJ
7 os an&os s' puderam e5clamar:
3 I $en-or, nosso $en-or, qu1o admirável é teu nomeem toda a terra 9a*e como é agradável a teus ol-os/
!ara um n8mero n1o insiginicante de an&os suaoposiç1o trou5e conseqYFncias fatais/ 0uando Deusconvocou o grupo sob a liderança do arcan&o (iguel e
perguntou6l-es sua opini1o sobre o -omem, elesresponderam com desdém:
3 0ue é o -omem, que dele te lembresJ 7 o l-o do-omem, que o visitesJ
Deus estendeu imediatamente o seu dedo mínimo, etodos foram consumidos pelo fogo e5ceto seu líder,
(iguel/ 4 mesmo destino sobreveio ao grupo sob aliderança do arcan&o ?abriel; apenas ele foi salvo dadestruiç1o/
4 terceiro grupo consultado era comandado peloarcan&o >abiel/ 7nsinado pela terrível sina de seuspredecessores, ele advertiu sua tropa:
3 )ocFs viram que infort8nio recaiu sobre os an&osque disseram +que é o -omem, que dele te lembresJ.%uidemos para n1o fa*ermos o mesmo, para que n1osoframos a mesma dura puniç1o/ !ois Deus n1odei5ará de fa*er no m o que plane&ou/ aconsel-ável portanto que cedamos a seus dese&os/
2ssim advertidos, os an&os disseram:
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3 $en-or do mundo, é bom que pensaste em criar o-omem/ %ria6o deveras de acordo com a tua vontade/0uanto a n's, seremos assistentes e ministros dele/
!or causa disso Deus mudou o nome de >abiel paraafael, o esgatador, porque sua -oste de an&os foiresgatada pelo sábio consel-o/ 7le foi designadocomo an&o da %ura, que tem sob seu cuidado todos osremédios celestiais, arquétipos dos remédiosutili*ados na terra/
/ / /
X $almo `Z:XX
^ $almo `:
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2 criaç1o de 2d1o
0uando nalmente o assentimento dos an&os foi dado" criaç1o do -omem, Deus disse a ?abriel:
3 )á e me traga poeira dos quatro cantos da terra/%riarei o -omem a partir dela/
?abriel foi cumprir a ordem do $en-or, mas a terra orepeliu, recusando6se a dei5ar que ele &untasse poeiradela/ ?abriel repreendeu:
3 !or quF, Terra, vocF n1o cede " vo* do $en-or, quefundou6a sobre as águas sem recorrer a escoras oupilaresJ
2 terra respondeu:
3 7stou destinada a ser amaldiçoada, e amaldiçoadapor causa do -omemX/ $e o pr'prio Deus n1o viertirar a poeira de mim, n1o será qualquer outro a fa*F6lo/
0uando ouviu isso Deus estendeu sua m1o, pegoupoeira do c-1o e criou o primeiro -omem a partirdela/ !ropositalmente esse p' foi tirado dos quatrocantos da terra, para que se um -omem do orientemorresse no ocidente, ou um -omem do ocidentemorresse no oriente, a terra n1o se recusasse areceber o morto, di*endo para que voltasse ao lugarde onde -avia sido tirado/ 0uando acontece de um-omem morrer, e no local em que é enterrado, aliretorna ele " terra da qual foi gerado/ 2 poeira eraalém disso de várias cores: vermel-a, negra, branca everde 3 vermel-a para o sangue, negra para asentran-as, branca para os ossos e veias e verde para
a pele pálida/
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Neste momento a Torá interferiu, dirigindo6se a Deus:
3 I, $en-or do mundo 4 mundo é teu, e podes fa*erdele o que parecer bom a teus ol-os/ !orém o -omem
que estás agora criando será parco em dias e plenode conGito e de pecado/ $e n1o é teu prop'sito terlonganimidade e paciFncia para com ele, mel-or serian1o c-amá6lo á e5istFncia/
Deus respondeu:
3 por acaso que sou c-amado de longQnimo e
misericordioso^J
2 graça e a ternura de Deus revelaram6se de formaparticular no fato dele ter retirado um pun-ado depoeira do lugar onde mais tarde se ergueria um altar,di*endo:
3 9arei o -omem a partir deste lugar de reconciliaç1o,
para que ele possa perdurar/X ?Fnesis :X
^ ]5odo :Z,
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2 alma do -omem
4 cuidado com que Deus moldou cada detal-e docorpo do -omem nada é em comparaç1o com sua
solicitude na criaç1o da alma -umana/ 2 alma do-omem foi criada no primeiro dia, pois é o espírito deDeus movendo6se sobre a face das águas/ 2ssim, aoinvés de ser o 8ltimo, o -omem é na verdade aprimeira obra da criaç1o/
4 espírito, ou, para c-amá6lo pelo seu nome usual, aalma do -omem, possui cinco poderes diferentes/
2través de um deles ela escapa do corpo todas asnoites, sobe até o céu e ali busca nova vida para o-omem/
% alma do !omem foi criada no primeiro dia, pois o
esp3rito de Deus movendo'se so*re a face das á&uas.
%om a alma de 2d1o foram criadas as almas de todas
geraçEes de -omens/ 7st1o elas arma*enadas numprontuário no sétimo dos céus, de onde s1o retiradas" medida em que s1o necessárias para cada corpo-umano/
2 alma e o corpo do -omem s1o unidas da seguinteforma: quando uma mul-er concebe, o 2n&o da Noite,>aila-, carrega o esperma até a presença de Deus, e
Deus decreta que sorte de ser -umano sairá dali 3 seserá -omem ou mul-er, forte ou fraco, rico ou pobre,bonito ou feio, alto ou bai5o, magro ou gordo, e quaisser1o todas as suas outras qualidades/ 2penas apiedade e a impiedade s1o dei5adas sob adeterminaç1o do pr'prio -omem/ Deus est1o fa* umsinal para o an&o responsável pelas almas e di*:
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3 Traga6me aquela alma assim6e6assim, que estáescondida no !araíso, cu&o nome é assim6e6assim, ecu&a forma é assim6e6assim/
4 an&o tra* a alma designada, que fa* uma reverFnciaquando entra na presença de Deus, e prostra6sediante dele/ Naquele momento Deus dá a ordem:
3 7ntre nesse esperma/
2 alma abre sua boca e implora:
3 2-, $en-or do mundo, estou muito satisfeita com omundo em que ten-o vivido desde o dia em que mec-amaste " e5istFncia/ !or que dese&as agora que euentre nesse esperma impuro, eu que sou santa epura, e parte da tua gl'riaJ
Deus a consola:
3 4 mundo em que farei vocF entrar é mel-or do queo mundo em que vocF tem vivido; quando criei vocF,foi apenas com esse prop'sito/
2 alma é ent1o forçada a entrar contra " vontade noesperma, e o an&o carrega6a de volta para o 8tero dam1e/ Dois an&os s1o especicados para cuidarem quea alma n1o saia dele, nem caia fora dele, e uma lu* écolocada acima dela, através da qual a alma pode verde uma e5tremidade " outra do mundo/
De man-1 um an&o a carrega ao !araíso e mostra aela os &ustos, ali assentados em sua gl'ria, comcoroas sobre suas cabeças/ 4 an&o ent1o di* " alma:
3 $abe quem s1o essesJ
7la responde que n1o, e o an&o prossegue:
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3 7sses que vocF contempla foram formados, comovocF, no 8tero da m1e deles/ 0uando entraram nomundo esses guardaram a Torá de Deus e seusmandamentos, e foram por isso tornadosparticipantes da bem6aventurança de que vocF os vFagora desfrutar/ $aiba que vocF irá também um diadei5ar o mundo lá embai5o, e que se guardar a Toráde Deus será ac-ada digna de sentar6se com essespiedosos/ $e n1o, estará condenada ao outro lugar/
De noite o an&o leva a alma ao inferno, e mostra ospecadores a quem os 2n&os da Destruiç1o est1ocastigando com açoites de fogo/ 4s pecadores est1otodos bradando: +2i de n's 2i de n's., masnen-uma miseric'rdia é concedida a eles/ 4 an&opergunta como antes:
3 $abe quem s1o essesJ
%omo antes a resposta é negativa, e o an&o continua:
3 7sses que s1o consumidos pelo fogo foram criadoscomo vocF/ 0uando colocados no mundo eles n1oguardaram a Torá de Deus e seus mandamentos, evieram por isso para esta desgraça que vocF os vFsofrer/ $aiba que seu destino também é dei5ar omundo/ $e&a &usta, portanto, e n1o perversa, para quepossa gan-ar o mundo futuro/
Do mesmo modo que foi formada contra a vontade, voc1
a&ora nascerá contra a vontade.
7ntre a man-1 e a noite o an&o carrega a alma de umlugar a outro, mostrando onde ela vai viver e onde vaimorrer, o lugar em que será enterrada, e leva6a pelomundo todo, apontando os &ustos e os pecadores e
todas as coisas/ De noite ele a recoloca no 8tero dam1e, onde ela permanece por nove meses/
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0uando c-ega a -ora de emergir do 8tero para omundo, o mesmo an&o dirige6se " alma:
3 %-egou a -ora de vocF sair para o mundo/
2 alma ob&eta:
3 !or que vocF me quer fa*er sair para o m