Download - Doenças em ovinos
![Page 1: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/1.jpg)
MANEJO SANITÁRIO DE OVINOS
Prof. Paulo Francisco DominguesFaculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – UNESP – Botucatu
Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública
I ENCONTRO DE CRIADORES DE OVINOS DA REGIÃO DE ARARAQUARA
I SEMINÁRIO DE OVINOCULTURA- FEPAGRI -
2006
![Page 2: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/2.jpg)
Alimentação Saúde AnimalGenética
Produção animal
![Page 3: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/3.jpg)
PRODUÇÃO ANIMAL
SAÚDE ANIMAL
ALIMENTAÇÃO
MANEJO
RAÇA
INSTALAÇÃO
A saúde animal é a
base
![Page 4: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/4.jpg)
HOMEM
RATOS E INSETOS
MICRORGANISMOS E PARASITOS
OUTROS ANIMAIS
SOLO E PASTAGENS
ALIMENTOS
ÁGUA
TEMPERATURA E UMIDADE
O ANIMAL E O MEIO AMBIENTE
![Page 5: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/5.jpg)
Registro e identificação
Inspeção diária dos animais
Rev. Globo Rural
![Page 6: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/6.jpg)
Procedimentos preventivos
Procedimentos curativos
Calendário zoosanitário
Manejo Sanitário(Manejo de Saúde Animal)
![Page 7: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/7.jpg)
Manejo Sanitário
• OVELHAS GESTANTES/PARTO
• CUIDADOS COM OS RECÉM-NASCIDOS
• INSTALAÇÕES
• PRINCIPAIS ENFERMIDADES
![Page 8: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/8.jpg)
Vacina contra clostridioses
Ovelhas lanadas: cascarreio e desolhe
OVELHAS GESTANTES
Gestação: 155 dias
![Page 9: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/9.jpg)
CLOSTRIDIOSES
Clostrídeos invasores de tecidos:1. Manqueira (Carbúnculo Sintomático)-C.chauvoei2. Edema Malígno – C.sordelli, C.septicum3. Gangrena Gasosa – C.septicum4. Hepatite Necrótica Infecciosa – C.novyi Tipo B5. Hemoglobinúria Bacilar – C.haemolyticum
Clostrídeos produtores de toxinas:1. Enterotoxemia – C.perfringens Tipo D2. Tétano – C.tetani3. Botulismo – C.botulinum
(Clostridium sp)
![Page 10: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/10.jpg)
OVELHAS GESTANTES/PARTO
PIQUETE/PASTO MATERNIDADE
CUIDADOS NA PARIÇÃO
piquete ou instalação de fácil vigilância
![Page 11: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/11.jpg)
Fase de Expulsão: 1 a 4 horas (intervalo de 30 minutos entre cordeiros)
Fonte: University of Cornell
![Page 12: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/12.jpg)
Eliminação da placenta: até 8 horas.
Fonte: University of Cornell
![Page 13: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/13.jpg)
COLOSTRO
CUIDADOS COM OS RECÉM-NASCIDOS
IMPORTÂNCIA: Nutricional e ImunológicaMORTALIDADE DE CORDEIROS
CRÍTICO: 3 PRIMEIROS DIAS DE VIDA
Foto: Prof. Paulo Francisco Domingues
![Page 14: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/14.jpg)
Acondicionado em frascos plásticos.
Antes de oferecer ao cordeiro, aquecer a temperatura de 50°C.
Oferecer cerca de 150ml, três vezes ao dia.
Armazenamento do colostro:7 dias: 4°C (temperatura de geladeira)6 meses: –10°C a -20°C (congelado)
Foto: Prof. Paulo Francisco Domingues
![Page 15: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/15.jpg)
DESINFECÇÃO DO UMBIGO
Álcool iodado a 5%
Solução de iodo (tintura de iodo) a 10%:
Iodo ressublimado – 100 g
Iodeto de potássio - 60 g
Água destilada (ou água potável) – 50 mL
Álcool absoluto – 950 mL
Solução de álcool iodado a 5%:
Tintura de iodo a 10% – 500 mL
Álcool comum – 500 mL
![Page 16: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/16.jpg)
INSTALAÇÕES
Foto: Prof. Paulo Francisco Domingues
Foto: Prof. Paulo Francisco DominguesFoto: Prof. Paulo Francisco Domingues
![Page 17: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/17.jpg)
CENTRO DE MANEJO
Altura: 90 cm
30 cm
6 a 12 m
60 cm
Tronco de contenção
Foto: Prof. Paulo Francisco Domingues
Foto: Prof. Paulo Francisco Domingues
![Page 18: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/18.jpg)
PRINCIPAIS DOENÇAS DOS OVINOSDoenças causadas por vírus
Febre aftosa
Raiva
Maedi-Visna
Ectima contagioso
Doenças causadas por bactérias
Linfadenite caseosa
Ceratoconjuntivite infecciosa
Tétano
Salmonelose
Mastite
Pododermatite (Foot-rot, Podridão dos cascos)
Colibacilose
Enterotoxemia
Brucelose (Epididimite ovina)
Pasteurelose
Manqueira (Carbúnculo sintomático) – “Clostridioses”
![Page 19: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/19.jpg)
Doenças causadas por endoparasitasVerminoseCoccidiose (Eimeriose)
Doenças causadas por ectoparasitasSarnaPiolhosMiíases (bicheira)
PRINCIPAIS DOENÇAS DOS OVINOS
![Page 20: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/20.jpg)
Linfadenite CaseosaDoença contagiosa crônica de ovinos e caprinos
caracterizada por abscessos nos linfonodos superficiais uni e bilateral (órgãos internos).
Etiologia: Corynebacterium pseudotuberculosisComo adoece?
contato com pus de animais doentes, alimento, água ou instalações contaminados.
Foto: Prof. Paulo Francisco Domingues
![Page 21: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/21.jpg)
Localização dos linfonodos
(submaxilares, pré-escapulares, pré-femorais, supramamários, mesentéricos, mediastínicos)
Sintomas: aumento dos linfonodos (caroços).
![Page 22: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/22.jpg)
Linfadenite Caseosa
![Page 23: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/23.jpg)
Condenação de carcaças
Fígado
Linklater & Smith (1993) – Diseases and disorders of the sheep and goat.
Prejuízos
Rim
![Page 24: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/24.jpg)
Drenagem do pus - abscesso
Tratamento (Tópico):
1. Tirar os pêlos da região com uma lâmina de barbear;
2. Anti-sepsia: álcool iodado a 5% (1 parte de tintura de iodo a 10% e 1 parte de álcool 70%);
3. Fazer o corte na parte mais baixa do abscesso;
4. Pressionar o abscesso com o uso de luvas ou saco plástico;
5. Limpar internamente com uma gaze ou algodão enrolado em uma pinça ou pedaço de madeira;
6. Aplicar solução de iodo a 10% interna e externamente;
7. Queimar e enterrar o material purulento (pus);
8. Desinfetar os instrumentos utilizados (álcool iodado).
![Page 25: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/25.jpg)
Drenagem do pus - abscesso
1 2 3
4 5Fonte: Rev. O Berro
![Page 26: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/26.jpg)
Fonte: Rev. O Berro
![Page 27: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/27.jpg)
Vacinação
Higiene/DesinfecçãoIsolamento e tratamento dos animais doentesDescarteFômitesTrânsito de animais (exposição, feiras, coberturas)
Controle:
![Page 28: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/28.jpg)
CERATOCONJUNTIVITE INFECCIOSACERATOCONJUNTIVITE INFECCIOSA
DefiniDefiniçção:ão:enfermidade infecto-contagiosa
bovinos, ovinos e caprinos
reação inflamatória de caráter agudo, subagudo ou crônico da conjuntiva
uni ou bilateral
lacrimejamento intenso (epífora)
ceratite
![Page 29: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/29.jpg)
CeratoconjuntiviteCeratoconjuntivite
![Page 30: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/30.jpg)
CERATOCONJUNTIVITE INFECCIOSA
Córnea edematosa e opacaInchaço da conjuntiva
Linklater & Smith (1993) – Diseases and disorders of the sheep and goat.
![Page 31: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/31.jpg)
Etiologia: Branhamella ovis (Moraxella ovis)Mycoplasma spp, Chlamydophila spp, Moraxella bovis, Staphylococcus aureus.
CERATOCONJUNTIVITE INFECCIOSA
Mycoplasma conjunctivaeFonte de infecção
Linklater & Smith (1993) – Diseases and disorders of the sheep and goat.
Secreção
![Page 32: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/32.jpg)
FATORES PREDISPONENTESFATORES PREDISPONENTES
Traumatismos ocularesTraumatismos oculares
ProliferaProliferaçção de moscasão de moscas
Raios solaresRaios solares
GenGenééticos (pigmentaticos (pigmentaçção ocular)ão ocular)
Pastos altosPastos altos
VentoVento
Poeira (estradas, estPoeira (estradas, estáábulos, bulos, trituradorestrituradores de capim)de capim)
Hipovitaminose AHipovitaminose A
Confinamento / ambientes fechadosConfinamento / ambientes fechados
Mão (tosquia) / cordaMão (tosquia) / corda
![Page 33: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/33.jpg)
Foto: Prof. Paulo Francisco Domingues
![Page 34: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/34.jpg)
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
Animais sadios podem albergar os agentes na secreção ocular e conjuntiva
TRANSMISSÃO:TRANSMISSÃO:
Contato direto
Moscas
Contaminação ambiental / aerossóis: poeira, feno, rações, sementes, cama dos animais.
![Page 35: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/35.jpg)
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
DistribuiDistribuiçção:ão: mundial
Ocorrência:Ocorrência: maior nos meses mais secos do ano e em períodos de alta proliferação de moscas.
Musca domestica
Musca autumnalis
![Page 36: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/36.jpg)
SINAIS CLSINAIS CLÍÍNICOSNICOS (uni ou bilaterais)(uni ou bilaterais)
Hiperemia e congestão de conjuntiva
Lacrimejamento
Fotofobia
Opacidade corneana (parcial ou completa)
Úlceras
Cegueira
Hiperemia e Hiperemia e congestão de congestão de conjuntivaconjuntiva
Lacrimejamento
Fotofobia
Opacidade corneana (parcial ou completa)
Úlceras
Cegueira
![Page 37: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/37.jpg)
Diagnóstico• Sinais clínicos• Exame microbiológico
CERATOCONJUNTIVITE INFECCIOSA
Foto: Prof. Paulo Francisco Domingues
![Page 38: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/38.jpg)
TRATAMENTOTRATAMENTOParenteral
Oxitetraciclina (20 mg/Kg) – IM (LA)
Brasil:
Tetraciclina (10 mg/Kg, 12 horas, IV, 10 dias)
Outros:
Cloxacilina benzatina, estreptomicina, gentamicina, tilosina, eritromicina, cefalosporinas
(região subconjuntival)
Tópico (pomadas)
Neomicina
Cirúrgico (graves): sutura de terceira pálpebra
![Page 39: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/39.jpg)
CONTROLE/PROFILAXIACONTROLE/PROFILAXIA
Controle de moscas;
Diminuir poeira em estábulos;
Isolar e tratar animais doentes;
Sombreamento;
Evitar ambientes excessivamente fechados;
Evitar pastos altos;
Evitar presença de aves (silvestres) e gatos.
![Page 40: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/40.jpg)
![Page 41: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/41.jpg)
Vacinação: Bacterina comercial
Moraxella bovis (15 fímbrias)
IndicaIndicaçção (ovinos/caprinos):ão (ovinos/caprinos):
2 ml
Animais acima de 4 meses. Reforço com 21 a 30 dias. Revacinações semestrais ou anuais.
Auto-vacina (autógena)
CONTROLE/PROFILAXIACONTROLE/PROFILAXIA
![Page 42: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/42.jpg)
PODODERMATITE
(Foot-rot, Podridão dos cascos)
• Contagiosa
• Crônica
• Necrosante
• Afeta a epiderme interdigital e matriz do casco
• Manqueira
Foto: Prof. Paulo Francisco Domingues
![Page 43: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/43.jpg)
Anatomia
![Page 44: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/44.jpg)
Etiologia:• Dichelobacter nodosus (Bacteroides nodosus)
• Fusobacterium necrophorum – invasão inicial e superficial – lesão leve da epiderme.
Maior ocorrência: período das chuvas.
![Page 45: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/45.jpg)
Pastos em baixadas úmidas favorecem o aparecimento de “podridão dos cascos”.
Foto: Bayer
![Page 46: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/46.jpg)
PODODERMATITE
Sinais clínicos:• Manqueira• Perda de peso
• Casos graves: lesões nos cascos dos membros anteriores – pastejo ajoelhado.
Fonte: Rodrigues et al. (2001) - Rev. Educação Continuada, v.4, p.12-18.
Fonte: Linklater & Smith (1993) – Diseases and disorders of the sheep and goat.
![Page 47: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/47.jpg)
Foto: Prof. Paulo Francisco Domingues
![Page 48: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/48.jpg)
Fonte: Linklater & Smith (1993) – Diseases and disorders of the sheep and goat.
Necrose
Casco: caindo, perda
![Page 49: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/49.jpg)
Controle da Podridão dos Cascos:• Exame minucioso e apara de cascos
(casqueamento)• Após o exame – dividir em dois grupos:a) Grupo infectadob) Grupo não infectado (sadio)
Foto: Prof. Paulo Francisco DominguesFoto: Prof. Paulo Francisco Domingues
![Page 50: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/50.jpg)
Grupo sadio:pedilúvio –pastagem livre de ovinos por 14 dias ou mais.
Grupo infectado:pedilúvio 1 vez/semana, durante 4 semanas + isolamento
Fonte: Rodrigues et al. (2001) - Rev. Educação Continuada, v.4, p.12-18.
Manter os animais em local seco por
2 horas após passagem no
pedilúvio.Preventivo: 1 a 2 vezes ao ano.
![Page 51: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/51.jpg)
Soluções indicadas para pedilúvio:• Formol a 5%• Sulfato de zinco a 10%• Sulfato de cobre a 5%
Antibiótico (Florfenicol ou tetraciclina + pedilúvio aumenta a eficácia do tratamento para 90%).
Vacinação
![Page 52: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/52.jpg)
CONTROLE DE VERMINOSES
![Page 53: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/53.jpg)
VERMINOSE
•Ação hematófaga: anemia e hipoproteinemiaUm parasita: consome 0,05ml de sangue/dia – L4 e adultosInfecções graves: 6% a 25% de perda de hemácias/dia• Contaminação das pastagens: fêmea=5.000 ovos/dia
Haemonchus spp
Haemonchus
![Page 54: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/54.jpg)
VERMINOSE
7-10 dias
20-30 dias
Ciclo biológico dos nematóides
L3
Larva na pastagem
L3
![Page 55: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/55.jpg)
VERMINOSESinais clínicos:
edema submandibular – “papeira”
Anemia
![Page 56: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/56.jpg)
VERMINOSEControle:• Anti-helmínticos (exclusivamente)• Anti-helmínticos + manejo = redução do no de larvas nas pastagens• Método Famacha: exame da mucosa ocular
Aplicação de anti-helmínticos:• Dosificações estratégicas• Dosificações táticas: fatores climáticos• Dosificações curativas: sinais clínicos
![Page 57: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/57.jpg)
Dosificações estratégicas
Cordeiros: no desmame:• Largo espectro ou closantel ou disofenol• Avermectinas, milbemicinas.Dosificar 60 dias após o desmame.• Monitoramento mensal OPG: 10% dos animais do rebanho.
• Ovelhas: no desmame + no Pré-acasalamento + no pré-parto (30/40 dias antes do parto).
![Page 58: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/58.jpg)
Fonte: Cornell University
Método Famacha
![Page 59: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/59.jpg)
ROTAÇÃO PASTO/CULTURA
Área formada em Aruana, manejada com lotação rotacionada
![Page 60: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/60.jpg)
VERMINOSE• Ovelhas no pré-parto e cordeiros desmamados –colocar em pastagens livres de vermes – pastejadas por bovinos adultos – por 4 meses ou restevas.
Avaliar: resistência aos anti-helmínticos.
Pastejo consorciado
Fonte: Rev. Globo Rural
![Page 61: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/61.jpg)
ConfinamentoFoto: Prof. Paulo Francisco Domingues
![Page 62: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/62.jpg)
Serviços J F M A M J J A S O N D Observações
Vacina/clostridioses (enterotoxemia, manqueira e gangrena gasosa)
X X X X X X X X Fêmeas gestantes: 1 mês antes do parto.Cordeiros: 15 dias pré e 15 dias pós-desmame.
Parição X X X X X X X X
Tosquia (tosa ou esquila) X X X Todo o rebanho
Banho/ectoparasitas Todo o rebanho, 1 mês após a tosquia.
Controle de verminose (OPG ou vermifugação/desverminação)
X X X X X X X X X X X X Exame de fezes (OPG) e/ou controle estratégico
Aparar cascos e tratamento contra foot-rot X X X X X X X Pedilúvio: formol a 5% ou sulfato de zinco a 10%.
Tosquia da lã do úbere, olhos e entrepernas(cascarreio e desolhe)
Antes do parto, para facilitar o aleitamento.
Desmame No máximo aos 4 meses de idade.
Vacinas: Febre aftosa, Raiva, Linfadenite caseosa, Foot-rot, Ceratoconjuntivite.
Seguir a recomendação oficial (MAPA) e/ou de acordo com a necessidade.
CALENDÁRIO ZOOSANITÁRIO
![Page 63: Doenças em ovinos](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022050622/5571fa0c4979599169911bfb/html5/thumbnails/63.jpg)
Prof. Paulo Francisco DominguesProf. Paulo Francisco DominguesFMVZFMVZ--UNESP/BotucatuUNESP/Botucatu--SPSP
www.fmvz.unesp.br/paulodomingueswww.fmvz.unesp.br/paulodominguesEE--mail: mail: [email protected]@fmvz.unesp.br
Obrigado!